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A Armadura de Deus.


Orar no Espírito


EF-6-Armadura-espada-fogo


Como estudamos na Carta de São Paulo aos Efésios e especificamente no capítulo 6,10-18, somos guiados e instruídos por alguns conselhos espirituais para que possamos resistir aos ataques do inimigo que procura destruir as almas eternas de todos os homens e mulheres. São Paulo, nesta passagem clara e sucinta das Sagradas Escrituras, que chegou até nós através dos tempos, apresenta um ensinamento claro e eficaz ao qual devemos aderir. Lembrando-nos de que devemos, em primeiro lugar, buscar nossa força no Senhor e em seu poder (EF 6,10), São Paulo passa a relacionar as peças da armadura que um soldado romano usava para defender-se e também para atacar o inimigo, e os usa simbolicamente para nos ensinar como devemos usar a armadura espiritual que Deus nos deu para nos defender e derrotar o inimigo.

São Paulo então conclui com uma exortação à oração: “Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos”. Através do derramamento do Espírito Santo em Pentecostes e da promessa de que “A promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” (Atos 2,39), podemos fortalecer-nos no Espírito Santo e usar os dons que Ele deu à Igreja, especialmente o dom da oração em línguas, como um meio para combater os ataques de Satanás e seus demônios, dos principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso” (Ef 6,12).

A oração é uma arma poderosa em nosso arsenal espiritual, mantendo-nos firmemente enraizados na única fonte de poder disponível para nós, ou seja, Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, nosso Salvador e Redentor; Aquele que derrotou Satanás e todos os seus domínios. Assim, São Paulo nos exorta a usar orações e petições de todo tipo.

Comecemos com este dom surpreendente de oração que flui para nós através da ação do Espírito Santo — o dom da oração no Espírito. Nele, ignoramos nossa própria inteligência e conhecimento, entrando em uma profunda união com o coração e a mente de Deus. Nesta forma de oração, estamos literalmente tocando na perfeição da oração que fortalece e edifica a alma daquele que está rezando. “Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo”. (1 Cor 14,4)

Todos nós, às vezes, sentimos dificuldade em orar. Nossa linguagem e intelecto humanos falham em expressar o gemido de nossas almas, especialmente em tempos de grande provação, dor, sofrimento ou ataques espirituais. O inimigo, procura confundir a alma para semear sementes de dúvida e até de desespero. Rapidamente ficamos sem palavras em nosso próprio idioma, mas ao usar o carisma de línguas, a alma abandona-se ao coração de Deus e o próprio Senhor forma os gemidos que saem de nossa boca como se fosse uma linguagem oculta expressando Sua oração mais perfeita nas situações que enfrentamos.

São Paulo nos exorta a “rezar constantemente”, a perseverar na oração. Mais uma vez, em nossa condição humana, desistimos facilmente de orar, muitas vezes orando no Espírito por apenas alguns minutos ou até menos, alguns poucos segundos.
Muitos de nós só usamos este carisma quando estamos em uma reunião de oração pública, raramente usando-o, se usamos, em nossa oração pessoal ou ao longo do dia. Deus nos deu esse dom, não apenas para nossa edificação pessoal, mas também como um meio de intercessão.


Armadura_do_Cristão_Efe_6 efesios-6_armadura[1] Revesti-vos_da_armadura_de_Deus

Deus, que conhece cada necessidade, nos convida a participar na obra da salvação. Perante as necessidades esmagadoras do mundo, seríamos esmagados pela enormidade da batalha que está ocorrendo à nossa volta.

No entanto, usando este dom de línguas, nossa oração no Espírito transcende o natural e une-se ao Deus Todo-Poderoso e Seu desejo pelo mundo.

Portanto, cultivemos novamente este dom de línguas, rezando no Espírito durante o dia, mantendo-nos sempre em união com o Espírito Santo e Sua obra de construir o corpo de Cristo, a Igreja.

Cada vez mais, até mesmo dentro da Renovação Carismática Católica, o uso dos carismas tem diminuído em algumas áreas ao ponto de não ouvir-se mais a manifestação do dom de línguas. Seria uma tragédia se, mais uma vez, permitíssemos que estes dons morressem na vida da Igreja. Eles nunca serão totalmente extintos, mas o Espírito Santo tem sido derramado sobre nós nesta grande renovação que tem se espalhado no mundo e que nos foi dada por Deus, especificamente para estes tempos graves e perigosos em que vivemos.

Não devemos considerá-los sem seriedade ou colocá-los de lado, como se fossem supérfluos, em nossos relacionamentos com Deus. Até São Timóteo foi chamado a “reavivar a chama do Dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2 Tim 1, 6). Nós também devemos reavivar a chama do dom de Deus, em um zelo e desejo ardente para que os dons de Deus sejam renovados em nós a fim de podermos cumprir os planos de Deus para nós e para Sua Igreja nesta era.
Alguns considerariam o dom de línguas como o menor entre os dons, mas São Paulo deseja que todos falemos em línguas (1Cor 14,5).

Ele afirma: “Graças a Deus que possuo o dom de línguas superior a todos vós” (1 Cor 14,18).

Se permitimos que este dom tenha diminuído em nossa vida de oração pessoal, arrependamo-nos e manifestemos este dom diariamente, usando-o como uma arma poderosa contra as táticas do inimigo.

Para aqueles que nunca usaram este dom ou sentem que Deus não lhes deus este dom, você poderia perguntar: “Como receber este dom da oração?” Basta pedir, conforme Cristo nos instruiu em Lucas 11,10-13.

Coloque seu coração nos dons espirituais, como Paulo nos instrui em 1 Cor 14,1. Lembre-se que, para a manifestação deste carisma, devemos fazer a parte natural e Deus faz o sobrenatural. Para orar no Espírito, temos que abrir nossas bocas e formar sons usando nossas cordas vocais.

O Espírito Santo formará então estes sons em línguas desconhecidas e conhecidas, formando uma oração perfeita à medida que colocamos nossa total confiança em Deus.

Um exemplo de Deus usando o natural sobrenaturalmente pode ser visto quando Pedro caminha sobre as águas. Jesus convida Pedro a ir até Ele sobre as águas. Pedro fisicamente sai da barca e caminha naturalmente. Cristo faz o sobrenatural, mantendo Pedro na superfície. Somente quando Pedro desvia seu olhar de Cristo é que ele começa a afundar.

Da mesma forma, nós também devemos manter nossos olhos em Jesus, formando os sons e permitindo que o Espírito Santo faça o sobrenatural.

São Paulo fala que devemos rezar usando orações e petições de todo o tipo. Concentramo-nos inicialmente no carisma de orar no Espírito. Isto não nega, absolutamente, as muitas outras formas de oração que Deus nos deu para lutar contra a ação do inimigo. A oração formal usada com atenção nós dá palavras em uma linguagem compreensível para nos ajudar a concentrar nossos pensamentos enquanto oramos.

A oração mais perfeita é o Pai Nosso, que nos dado pelo próprio Cristo Jesus em resposta a um pedido do Apóstolo: “Senhor, ensina-nos a rezar”.

O Pai Nosso inclui uma oração de libertação e proteção contra o inimigo. Satanás despreza essa oração, portanto, use-a com freqüência, pronunciando cada palavra e frase com atenção.

Naturalmente, dentro do Rosário, o Pai-Nosso precede cada dezena e Maria, que é a inimiga de Satanás, (Gen 3,15), consistentemente tem exortado seus filhos a usar o Rosário como uma arma poderosa nessa guerra espiritual. Em minha própria vida, nos momentos de grande tensão e crise, tenho me voltado para Maria, rezando o Rosário a fim de trazer paz e confiança para minha alma.

Até mesmo o ato físico, de passar conta por conta no terço, restaura a calma em nosso corpo, alma e espírito.

A Eucaristia é a fonte e o ápice da vida Cristã; a mais alta forma de oração que nos auxilia diariamente a nos mantermos fiéis e assim poder enfrentar cada ataque em nossas vidas. Jesus está verdadeiramente conosco no Corpo, Sangue, alma e Divindade. A Eucaristia é verdadeiramente um vislumbre do céu aqui na terra (Ecclesia de Eucharistia, 19). A Missa e comunhão diárias são a própria fonte de nosso pão de cada dia, o corpo de Cristo. Podemos diariamente nos aproximar de Jesus, presente no Tabernáculo ou exposto no Santíssimo Sacramento, usando a oração no Espírito para nos unir a Cristo.

Existem muitas outras orações que podemos usar nesta batalha espiritual aproveitando a riqueza da nossa herança católica: A oração para São Miguel, Lembrai-vos (Memorate), Via Sacra, Ladainhas especialmente ao Sagrado Coração de Jesus.
Deus, em seu amor por nós, equipou-nos para esta hora e lugar. Nós, assim como aqueles que vieram antes de nós, devemos continuar a lutar esta guerra pelas almas da humanidade até que Cristo retorne em glória.

Perseveremos até o final, como São Paulo fez e nos deu o exemplo: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo”. (1 Cor 11,1)

 Fonte: RCC Ibicaraí


Revesti-vos da Armadura de Deus
O Alpinista Como_Orar

Papa Proibe Bater Palmas na Santa Missa.


Iremos assistir agora a um vídeo que é parte integrante de uma Missa Celebrada por Bento XVI em visita pastoral a Aquileia e Veneza na Itália para uma multidão de fieis pertencentes a varias nacionalidades que lá estavam para acompanhar a posse de algumas Autoridades Eclesiásticas.   Durante a celebração enquanto os Bispos se apresentavam e beijavam a mão do Papa para receber a sua benção ouviam se aplausos e manifestações de apoio dos representantes de cada País ali representado, mas no momento em que a Santa Missa iria dar prosseguimento os locutores responsáveis pela organização do evento local entraram no ar falando ao microfone em diversas línguas apelando aos fieis que se aquietassem para a continuação da Santa Missa e uma boa participação Litúrgica.

Para tanto eu vos peço que assistam o vídeo e prestem atenção em quem falou, a quem falou e o que foi dito para a multidão:



Eis a tradução do texto : “Em respeito destes Divinos Mistérios que estamos celebrando em comunhão com Sua Santidade o Papa Bento XVI, recolhamo-nos em silêncio orante. Portanto, não se aplauda mais, nem sequer durante a homilia, e não se usem bandeiras, nem cartazes.”


Que descoberta Extraordinária!


Mediante a descoberta deste vídeo, vários Blog’s Tradicionalistas o divulgaram dizendo que o Papa Bento XVI havia proibido terminantemente o uso de palmas durante a Liturgia da Santa Missa em todo o mundo.

Referindo-se evidentemente ao modo pelo qual a RCC tem se apresentado nestes últimos anos no Brasil utilizando-se deste artifício “Cultural Brasileiro” como acompanhamento ritmico nas musicas Litúrgicas que se permite uma demonstração maior de alegria, visando assim imprimir mais alegria e participação nas Santas Missas por parte dos fieis.   Fato que tem cada dia conquistado mais adeptos, não somente dentro da RCC como também em outros movimentos e até mesmo dentro do clero nacional e internacional, principalmente pelo fato de que os fieis em sua grande maioria tem freqüentado mais as Santas Missas e aprovado esta nova maneira de prestar louvor a Deus.

No entanto, temos encontrado uma forte oposição por parte de uma pequena minoria tradicionalista que nem ao menos aceitam o Concílio Vaticano Segundo e se acham donos da Igreja e até mesmo da voz do Papa Beto XVI, pois assim colocam palavras de ordem em sua boca com força de documentos Eclesiásticos quando na verdade Bento XVI nada proferiu e nada assinou e que muito pelo contrário a Igreja vê com bons olhos esta forma de cantar louvores a Deus que está perfeitamente dentro das regras Litúrgicas, salvo é claro alguns casos isolados de abuso que são corrigidos facilmente apenas com cursos Litúrgicos em cada Diocese.

O Brasil Carismático tem acrescido em muito o numero de fieis assíduos e o Numero de vocações e a Igreja Católica em outros Países já busca no Brasil uma forma de levar esta nova maneira de agir para suas Dioceses locais, principalmente para os países Europeus em que a freqüência na Santa Missa é muito baixa e até convém lembrar que na Europa a inculturação local não abre espaço para o uso das Palmas na liturgia.



Banner’s como este acima estão circulando na net, em Blog’s e até no facebook gerando debates aviltados, discórdia entre Católicos e até discussão entre tradicionalistas e Carismáticos, tudo pelo fato de uma falsa tradução proposital de um aviso dado ao publico misto em uma Missa campal específica Celebrada na Europa e sendo aplicado como  “DOCUMENTO ECLESIÁSTICO”  onde afirmam que o Papa Bento XVI ordenou a toda a Igreja Católica que deixasse de Bater Palmas nas Santas Missas em todo o mundo, veja que a verdade é bem outra, sendo que o aviso veiculado naquela Missa era referente a APLAUSOS à personalidades que se apresentavam ali e não às palmas utilizadas como acompanhamento Rítmico das musicas Litúrgicas, sendo assim Cai a Farsa deste Banner e ainda fica evidenciado uma outra farsa maior ainda.

Este Banner acima traz o nome e não a assinatura do Papa Bento XVI, mesmo não sendo uma assinatura real, dá a entender que a frase e a ordem partiram de sua Santidade o Papa para todos os Fieis Católicos.

A frase: “SANTA MISSA É SACRIFÍCIO! QUEM BATE PALMA NA SANTA MISSA ESTÁ APLAUDINDO OS ALGOZES!” não é uma ordem Papal e nem foi escrita pelo Papa em sua autoridade como Sumo Pontífice da Igreja, ela é na verdade uma frase retirada do contexto de um livro intitulado “Introdução ao Espírito da Liturgia” e que nem se refere ao assunto aqui sugerido.   Segundo informação do autor do Banner acima, esta frase pertenceria ao  então Cardeal Ratzinger na época que o livro foi escrito, porém, agora os tradicionalistas querem dar-lhe poder de Encíclica Papal citando textos deste livro como se fossem ordens e normas para a Igreja e principalmente para os Carismáticos.

Uma farsa como esta deve ser tratada como farsa “MENTIRA”, pois a frase foi retirada de seu texto original e aplicada em outro contexto diferente, é por este motivo que os Blog’s Tradicionalistas não tem o menor respaldo de credibilidade, vamos derrubar esta farsa de uma vez por todas, divulguem esta verdade de todas as maneiras possíveis.



Uma outra mentira também muito divulgada pelos tradicionalistas é que a “Santa Missa” é o “SACRIFÍCIO DE CRISTO NA CRUZ” o que NÃO é uma “MENTIRA TOTAL”, mas sim uma “MEIA VERDADE” e não totalmente verdade, porque a Santa Missa é uma atualização da VIDA, SACRIFÍCIO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO” e não somente o SACRIFÍCIO, pois de nada adiantaria o Sacrifício de Cristo se Ele não houvesse ressuscitado, toda a história de nossa Salvação é atualizada ali na Santa Missa, as vezes se evidência mais uma parte e as vezes mais outra parte, dependendo do tempo Litúrgico.

Veja uma frase que retirei do site Montfort o maior baluarte tradicionalista referente a este assunto:

“A Missa torna presente o sacrifício de Cristo, não se acrescenta a ele e não o multiplica” [20].

Fica claro aqui que os próprios Tradicionalistas conhecem muito bem a VERDADE, mas que porém, fazem questão de suprimi-la ou esconde-la falando apenas a parte da verdade que lhes convém, pois aqui nesta frase que defende exatamente o fato de que na missa se torna presente o Sacrifício de Jesus agora pretendem resumi-la apenas a este fato, esquecendo-se dos outros motivos pelos quais nos reunimos para louvar a Deus na Santa Missa.  O Sacrifício de Jesus está presente sim no ato da consagração, mas não no ato da aclamação da palavra e nem no hino de louvor, pois ali está o Cristo vivo sendo aclamado como Rei e Senhor do universo que chega a Jerusalém no domingo de Ramos uma semana antes de sua morte, sendo assim, quem quer uma Santa Missa pela metade?   Nós queremos é participar de uma Santa Missa por inteiro.

Jesus ressuscita para a Vida eterna frente aos nossos olhos durante a Santa Missa e assim se doa como um presente a nós para que também nos tornemos participantes de sua VIDA plena, não existe um momento para expressarmos a nossa alegria melhor do que este.  A Igreja celebra acima de tudo a alegria da Ressurreição e diante desta ressurreição não há como o homem se manter triste, pois é neste ato de Jesus que cada um de nós recebe a Salvação eterna.

Da mesma forma que seria impossível visualizarmos Maria aplaudindo a morte de Jesus na cruz também é correto dizer que seria impossível não visualizarmos Maria com o maior sorriso, pulando de alegria, batendo palmas, correndo ao encontro de Jesus gritando e pulando além de dar milhões de beijos em seu Filho querido assim que ela o avistou VIVO pela primeira vez no Domingo de Páscoa, lembrando uma frase bíblica que diz “A tristeza pode durar uma noite, mas a alegria vem pelo amanhecer” e neste caso em particular, as trevas reinaram na terra por exatamente 39 horas apenas, porque depois da ressurreição de Cristo foi decretada a Vitoria sobre a morte que era o único trunfo que o inimigo de Deus mantinha em suas mãos desde o pecado original, mas agora graças à ressurreição de Cristo nós temos o direito de receber a vida eterna ao lado do Pai.



PODEMOS SIM CONTINUAR A BATER PALMAS NA SANTA MISSA.

A CNBB Esclarece como se deve Utilizar as Palmas na Santa Missa.



Hoje Atingimos a Marca de:

1,500.000 visitantes neste Blog

Obrigado pela sua presença

e que Deus lhe abençõe.

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Natal

OUTROS TEMAS – NATAL


Natal


Um encontro com o Senhor !


O Encontro com Ele



Naquela noite fui dormir às 21 horas, pois havia marcado de encontrá-lo às 3 horas da madrugada. Mas não consegui fechar meus olhos. A grande expectativa de ser o primeiro a encontrá-lo tomava conta de todo o meu coração. Durante essas horas levantei-me, mais ou menos, seis vezes, para ter certeza que não me atrasaria para o encontro com Ele. Desejava estar a sós com Ele e desfrutar de sua Magnífica presença.

Quando levantei pela última vez o relógio indicava que eram 2:30 h da manhã. Percebi que os cachorros estavam inquietos, aparentemente, alguém já havia se encaminhado para o local do encontro. Então, às pressas, mas de forma silenciosa sai do lar que me acolhera com tanto amor, procurando não fazer qualquer barulho. Estava ansioso para estar naquele local, que visitara na noite anterior.

Com exceção do ladrar do cão, o silêncio era indescritivo em torno daquele lugar, que possuía umas vinte e cinco casas bem humilde. Lá havia apenas uma escolinha e uma caixa d’água. Todo o local era cercado por alguns postes com suas luzes amarelas que iluminavam a pequena vila, árvores altas e baixas cercavam todo esse ambiente.



Embora tenha sido tocado pela simplicidade daquele lugar, meu olhar estava fixo no local do nosso encontro, aproximando-me com passos calmos enquanto contemplo aquele lugar. Meu coração começa a acelerar as batidas, pois está chegando a hora que tanto esperava. Diante da porta ergo os meus olhos e lá está: Ele me esperando bem no cento daquele humilde local, em um pequeno espaço de destaque.

São 2h:50min da manhã. Impossível esquecer o silêncio que envolvia aquele ambiente. Fui tomado por uma paz interior que brotava do local de onde Ele estava. Já me sentia invadido por sua presença antes mesmo de entrar naquele local. Ainda com passos silenciosos foi adentrando, um local arrumado com muita simplicidade, mas bem aconchegante.

Para minha surpresa eu não era o primeiro chegar ali, já havia quatro pessoas com Ele. Pude observar que elas O olhavam de um jeito especial, pareciam estar encantadas. Da mesma forma comecei a contemplá-lo silenciosamente, pois o Seu olhar era fascinante e encantador. E no silêncio do meu coração, ressoava em mim: “Também quero ser amado por Ti”.



Aquelas quatro pessoas estavam prostradas aos seus pés. Percebi, então, que um deles era o dono da casa que me acolhera, ele estava atrás de uma pequena mesa. Sentei-me em um dos assentos, eram três horas da manhã. Naquele silêncio era possível perceber, claramente, passos lentos adentrando naquele local: homens, mulheres, jovens, idosos, uma criança. Para minha surpresa, um casal de idade avançada de mãos dadas como que namorados, entram também naquele ambiente.

Todos se dirigem ao mesmo local quando chegam e dobram seus joelhos “calejados” por meia hora diante do Senhor Jesus presente na Eucaristia, naquele simples sacrário no centro da capela: “O local do encontro de toda madrugada com O Amado”. Depois, cada um procura um dos bancos e fica em silencio com olhos vidrados em direção ao sacrário. Eu O olhava e ao mesmo tempo procurava observar a cada um, ninguém demonstrava sono ou cansaço, ninguém olhava o relógio ou dormia. Só O contemplavam, sem nenhuma palavra.

O único barulho era o cantar do galo e um cão que ladrava lá fora, pois até mesmo dois cães que estavam dentro da capela permaneciam em silêncio, assim com nós. Mesmo os grilos da noite faziam silencio para o Senhor. De repente às 5 horas da manhã uma grave voz rompe o silêncio: “Graças e louvores sejam dadas a cada momento”.

Eis que, silenciosamente, caio em prantos, enquanto todos respondem: “Ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento”. O dono daquela grave voz posiciona a pequena mesa que O guardava em um lado da capela e dá-se início a uma Celebração da Palavra, como de costume. Apenas um momento daquela Celebração diferenciava-se das demais: após a Proclamação do Evangelho, cada pessoa partilha sua experiência “pessoal com o Senhor naquela madrugada”, e o rito prossegue normalmente.

O dono daquela voz grave, meu anfitrião, foi quem deu início a esse “Milagre Eucarístico” há cinco anos. Nesta comunidade, denominada “Caraxiol”, situada a 9 km da cidade de Salinopólis, no município de São João de Pirabas sudoeste do Pará.

O personagem acima, que iniciou esta adoração, motivado por uma experiência com Jesus presente na eucaristia começou freqüentar a capela para adorar, às 3 horas da manhã. Ele saia em silêncio, para não desperta atenção daquela pequena comunidade. Sua esposa foi a primeira a perceber sua ausência ao seu lado nas madrugas fria daquela região. Preocupada, um dia o seguiu. Para sua surpresa percebeu que ele estava indo a capela. Ainda demonstrando preocupação avisa a família do ocorrido, com a intenção de desmotivar esta prática, até então, incomum para aquela região. Porém, não teve êxito, pois nada desmotiva o “adorador da madrugada”.



A esposa, então pede a um dos filhos para acompanhá-lo durante as madrugadas, para lugar do encontro. Outro filho motivado pela curiosidade também os segue, depois a própria a esposa e os outros filhos, a partir daí também seus parentes e vizinhos os acompanham. Desde então, todas às 3 horas da madrugada, enquanto dormimos em nossos lares, a humilde comunidade do “Caraxiol” está em silencio contemplando o amado Jesus presente na Eucaristia.

Testemunho, ainda, que é impressionante o olhar e as atitudes daquelas pessoas simples naquele “pequeno território eucarzístico”. Verdadeiros exemplos de Discípulos Eucarísticos: homens, mulheres, jovens, crianças e idosos, “Eucaristizados”. Eu vi e dou testemunho. Pois naquela noite do meu novo encontro pessoal com O Amado está marcado para todo o sempre em minha pobre existência.

Onde você estiver haverá uma Capela ou Igreja com Jesus presente na Eucaristia. O Amado que vai está “lá no silêncio” sempre te esperando. Marque também o seu encontro com Ele. Como diz a canção: “… Glória a Jesus, prisioneiro do nosso amor, a esperar. Lá no Sacrário, o dia inteiro, que o vamos todos procurar…”.


Um testemunho Eucarístico
Odair Souza
Coordenador Diocesano do Ministério de Pregação – RCC
Diocese de Castanhal – Pará

Comentário neste Blog em 16/09/2010:


 

Um Milagre Eucarístico

Que ficou oculto 12 anos!


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120

Existem Fariseus ainda Hoje ?

Eu queria saber  se ainda existem pessoas como Nicodemos ?!

Ou …

Quem São os Fariseus de Hoje ?

Respondendo à pergunta de uma Leitora feita em um comentário:

Na Pagina

karolinne, em:

Comment-2333 – 2010/06/22 at 10:30 am

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Em primeiro lugar gostaria de relembrar que Nicodemos não era uma pessoa má, ele julgava estar fazendo o bem e defendendo a sua Fé.

Podemos dizer que não apenas Nicodemos como os Judeus em geral foram bem sucedidos em seu propósito de anular os efeitos da presença de Jesus para com seu povo, tanto é que hoje em dia só existem em Jerusalém apenas 2.000 cristãos Judeus, sendo que este numero já havia atingido números bem mais expressivos num passado bem recente, isto significa que os Judeus “no caso em nome (de que) Nicodemos fez o que fez” continuam trabalhando eficientemente e retirando Jesus do coração e da mente das pessoas, principalmente se elas forem de nascimento Judeu legítimo.

Podemos dizer assim:

Nicodemos foi falar com Jesus durante a noite porque conhecia a verdade e reconheceu que Jesus falava em nome do Pai, a Palavra de Deus se refere que ele estava em trevas “preferiu as trevas à luz (Jo, 3, 17)”, ou seja, ele estava longe de Deus apesar de ser um Príncipe, Mestre e Judeu exemplar fazendo tudo de acordo com a lei de seus antepassados.

A comparação com “SAULO” nos leva a entender que ele tinha o mesmo objetivo de Nicodemos, que era defender sua Fé (Judaísmo) e seu Deus de um Cristianismo que se alastrava por Israel ameaçando destruir centenas de anos uma tradição sólida e Perfeita.

Como Nicodemos, Saulo também era um Judeu da alta classe e acreditava em seu pré-julgamento que o Cristianismo era uma ameaça à sua Fé e sua religião, tanto é que estava disposto a perseguir e matar aqueles que se declarassem Seguidores de Jesus Cristo.

A conversão de Saulo se dá exatamente quando ele estava a caminho de sua primeira missão para prender e debelar um forte foco do Cristianismo na cidade de Damasco, a simbologia da enorme luz vista por Saulo antes de cair por terra significa que ele não estava nas “trevas” (não era um filho do demônio e não vivia no pecado) e sim estava cego com o excesso de luz, excesso de zelo pela sua causa e Religião meramente humana julgando que estaria fazendo a vontade de Deus e defendendo a verdade Divina.

Portanto existem duas maneiras de estar cego e não ver a verdade:

Estar em trevas onde não se vê nada.

Exemplo – Nicodemos

Estar no excesso de luz também onde não se vê nada.

Exemplo – Saulo

Como nós Cristãos poderíamos distinguir estas duas situações ?

Como saberemos se o Jovem Rico estava cego no excesso de luz ou cego nas trevas ?

Gravuras do evangelho o novo testamento 244 Cristo e o Jovem Rico

Fato é que em ambos os casos ele perde a salvação se não abrir os olhos para ver a verdade e a vontade de Deus deixando de seguir a vontade humana que facilmente se confunde quando se faz o bem e não o mal.

O que eu digo é que existe uma maneira de ser bom e fiel e não ser salvo no dia final, este é o perfeito exemplo do filho mais velho irmão do filho pródigo.

Este rapaz era perfeito, amava seu Pai, trabalhava dia e noite para o servir, não esbanjava o seu dinheiro e não vivia no pecado. No entanto, não tinha amor em seu coração, cultivava o ódio por seu irmão e isto é uma característica de que não estaria sendo semelhante a seu Pai, implicando assim  em não ser reconhecido como um verdadeiro filho deste Deus de AMOR, porque não seria como “Ele É” e não refletiria a sua imagem e sim a sua própria imagem de homem bom e perfeito, mas isto não significa que no último dia tomaria a decisão correta de abandonar tudo que lhe pertence e se agarraria unicamente em Jesus entrando para a vida eterna na presença do Pai e de todos aqueles pelos quais Ele morreu, o exemplo disso foi a decisão de Nicodemos e do jovem Rico que se afastaram de Jesus mesmo sendo pessoas exemplares na sua bondade e religiosidade humana.

A opção do Filho mais velho de não entrar na casa de seu Pai, (que poderíamos dizer ser também a sua própria casa, a salvação adquirida por direito de herança de seu Pai), é como se ele estivesse negando a entrar no Reino de Deus e na vida eterna pela qual tanto lutou na sua vida inteira só porque seu irmão que fora um pecador estava lá dentro, já que havia sido totalmente perdoado e readmitido (como filho e herdeiro da Salvação) por seu Pai de amor.

Fariseu no passado era aquele que vivia a sua religião ao pé da letra, fazia tudo de bom para ser visto e elogiado pelos demais, mas no seu íntimo não amava a Deus e o desprezava em suas orações pessoais, não seguia os conselhos de Deus e sim apenas os conselhos dos homens, se preocupava mais em fazer o que estava escrito em um pedaço de papel ou nas tábuas da lei escrita em pedra do que fazer a vontade de Deus que não estaria visivelmente escrita em lugar nenhum.

Fariseu hoje ainda é aquele que vai a Igreja todo dia, cumpre todos os preceitos, paga seu dízimo corretamente, estuda a palavra, mas faz tudo isso apenas para aparecer em público como um homem bom, justo e digno, quando no seu particular e consigo mesmo entre ele e Deus é como se Deus não existisse.

O Fariseu e o homem de Coração contrito

Sim, a resposta para a sua pergunta é exatamente esta, “SIM”:

Existem sim muitas pessoas como Nicodemos, existem muitos Fariseus hoje, existem muitos jovens ricos, existem muitos Saulos que perseguem a Fé ao invés de vive-la em suas vidas, o que falta nos dias de hoje são as Marias Madalenas, as Samaritanas, os Bons Samaritanos, as mulheres hemorroisas, os Zaqueus, os Jairos, os Lázaros, as Martas, os Bartimeus, os leprosos e acima de tudo os Paulos, nem me refiro aos outros onze apóstolos porque nós hoje estamos muito mais na condição de São Paulo já que este “Homem Santo” nunca foi discípulo de Jesus e não o conheceu pessoalmente assim como nenhum de nós o conheceu ou teria sido seu discípulo pessoal como os outros onze Apóstolos o foram e, no entanto ele se tornou o maior pregador do Cristianismo fora dos muros de Israel, pode até ser creditado a Ele, se é que existe hoje Cristianismo nesta terra, devemos ao seu bom trabalho que apesar de ter sido um dos mais exemplares Judeus, abandonou a sua luz maravilhosa e salvação garantida como seguidor da lei escrita na pedra para seguir Jesus que é a verdadeira LUZ dos homens até se tornando um Espelho quase perfeito que refletia a face de Jesus.

Eu não poderia lhe apontar os Fariseus de hoje e nem os Nicodemos, mas certamente você os reconhecerá, eu não poderia arrancar o Joio no meio do Trigo, mas devo obedecer a voz de Jesus que manda deixá-los crescer juntos até que venha a colheita final, eu não poderia apontar o cisco no olho de um irmão antes de retirar a trave do meu próprio olho e por isso eu prefiro dizer que muitas vezes todos nós nos comportamos como verdadeiros Fariseus quando não seguimos a vontade de Deus achando que seria bem melhor seguir apenas o que as leis humanas nos estabelecem como correto quando na verdade Deus nos pede uma adesão de 100% para realizar a sua vontade plena neste mundo.

Realmente é muito difícil ser um Cristão de verdade e por isso muitas vezes nos acomodamos e ficamos apenas com o nosso Farisaísmo que é muito mais fácil de ir levando, afinal todos os outros também são Fariseus como nós e não irão exigir de mim que eu seja um Cristão de verdade, exigirão sim que eu seja um perfeito Fariseu como todos os outros.

É neste ponto que relembramos de novo do primeiro ponto de nossa questão anterior.

Nicodemos vai falar com Jesus pessoalmente, porque reconhece que realmente Ele é o Messias e Filho de Deus, na verdade ele buscava um meio termo entre a sua situação de bom Fariseu e o Cristianismo autêntico pregado por Jesus para satisfazer a sua consciência, mas antes mesmo que ele dissesse alguma coisa Jesus já foi logo falando:

“Em verdade em verdade te digo, quem não nascer de novo, não poderá entrar no Reino de Deus …”  se referindo claramente que muitas coisas que Nicodemos sabia, praticava e ensinava não estavam de acordo com a vontade de Deus e que ele deveria renunciar a tudo aquilo e assumir os novos ensinamentos de Jesus que seriam totalmente incompatíveis com o que ele estava acostumado a fazer em sua vida.

Enfim, a proposta de Jesus para os homens de hoje ainda é a mesma porque Jesus não se referia apenas ao Nicodemos daquela época e sim a todos nós Nicodemos de hoje …

Temos que nascer de novo, porque só se poderá entender e realizar a vontade de Deus para o mundo aquele que estiver cheio do ESPÍRITO SANTO DE DEUS e não cheio das propostas e preconceitos humanos para o mundo.

Esta é a diferença entre Nicodemos que continuou a ser o mesmo Nicodemos de sempre “um homem Rico e Bom” e Saulo que morreu para seu homem velho na estrada de Damasco e renasceu como Paulo o grande Apóstolo do Cristianismo.

(Isaías 62,2) e (Isaías 65,15)

(Apocalipse 2,17)

Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei o maná escondido e lhe entregarei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, senão aquele que o receber.

(Apocalipse 3, 12)

Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo.

AMEM.

Obrigado pela pergunta, é sempre bom revisar o que Jesus fala em nossos corações.

Paz de Cristo.

Jesus te ama

Sizenando / presentepravoce


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In Memorian – Orlando Fedeli.


O site Montfort divulgou neste último dia 9/6/2010 uma nota de falecimento de seu Fundador e diretor, O Professor Orlando Fedeli.

Ele foi vítima de um infarto e não foram divulgados maiores detalhes sobre o acontecimento, seu sepultamento ocorreu ontem à tarde às 16:00 Hs logo após uma Missa celebrada com corpo presente na Igreja Nossa Senhora das Dores.

Endereço: Rua Tabor, 283 – Ipiranga.

Cemitério Vila Mariana

Endereço: São Paulo/SP, Rua Lacerda Franco, 2012.

Mapaaqui.

.

Neste momento de dor, que possamos nos unir em oração, para que Deus derrame suas graças e console os corações, que possa acolher também este filho que tanto lutou pela Fé Católica.

.

Usando as palavras de São Paulo:

(II Timóteo 4,7)

“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.”


DECLARAÇÕES DE UM EX-SEMINARISTA DO IBP SOBRE A MONTFORT.

Não quero tocar em feridas antigas, e muito menos perturbar os mortos, mas como estive entre aqueles que participaram do êxodo da Montfort, este testemunho do Padre Renato Leite merece alguns esclarecimentos.

Desde que a casa de formação do “IBP” foi inaugurada em São Paulo (novembro de 2006, e o IBP foi erigido em setembro de 2006), a influência do senhor Orlando Fedeli era evidente, tanto que os candidatos só eram aprovados depois que passassem por uma entrevista com ele (tanto que em março de 2007 já eram quatro os moradores da casa, e o Pe. Renato só mudou-se para lá em maio).

Depois de algum tempo de convivência, algumas “cartas” foram postas à mesa, e ficou claro que o verdadeiro objetivo da Montfort (entenda como “OF”, “Orlando Fedeli e CIA”, sua esposa e alguns militantes conhecidos como ‘os mais velhos’) era ter os seus padres para formar um instituto próprio, que se chamaria Instituto Santa Catarina de Sena (para quem conhece a correspondência ou a história desta santa, já sabe porque foi escolhida como padroeira de um instituto NADA SANTO).

Este instituto teria como superior eclesiástico o Pe. Renato (outros padres foram cogitados, mas ou não aceitaram ou não aceitariam), e seria formado por ele e os padres da Montfort “formados” no IBP (por isso, antes de viajar à França e se entender com o Pe. Laguerie, o prof. dr. OF fez uma pequena paradinha em Roma. Até permitiu-se fotografar com o Mons. Ranjith, mesmo ele sendo UM MODERNISTA BANDIDO, assim como todos os Bispos da Igreja [sic!]).

Mons. Ranjith, E Orlando Fedeli - Fonte: Montfort

Depois de visitar a casa no Brasil em jun/jul de 2007, o Pe Laguerie enviou naquele mesmo ano duas pessoas de sua confiança para levantar alguns esclarecimentos, e suas suspeitas foram confirmadas: quando estas pessoas chegaram à casa não estava presente nenhum responsável pelos candidatos (o Pe Renato estava viajando, e ainda não havia outro padre residente); não havia um regulamento, a convivência era muito difícil (partidários da Montfort x candidatos da Igreja COMUM); não havia horário (estava sujeito ao humor do superior da casa); enfim, tudo ao contrário do que foi apresentado ao Pe Laguerie quando esteve aqui.

Os “missi dominici” ficaram alguns dias em São Paulo, mas depois foram para o Chile e colocaram os problemas encontrados para o Pe Navas, que estava alheio a tudo. Desta reunião com o Pe Navas surgiu um horário e regulamento para a casa (ago/2007), que nunca foi cumprido, e que só se tornou conhecido em out/2007 quando em visita à casa de São Paulo para conversar com três candidatos que foram expulsos pelo OF, questionou sobre o cumprimento do horário e regulamento que ele tinha escrito. Não sei o que se deu com estes rapazes, mas eles sempre foram honestos em não aderir à Montfort, mesmo morando na casa, e sempre questionaram ao Pe Renato o porquê dele não fazer nada para mudar a situação. As respostas mais comuns eram: “Meu filho, são eles que pagam nossas contas!”, ou em um de seus chiliques ordinários quando ficava revoltado por algum motivo com a Montfort: “Essa gente não sabe quanto custa um padre. Estou aqui fazendo um favor! Qualquer outro padre iria pedir salário, plano de saúde, carro…”.

A grande confusão começou quando o Pe Perrel viria para o Brasil: nervos a flor da pele, reuniões e cochichos para todos os lados, ataques e chiliques. Quando o Pe Perrel chegou, Pe Renato não era mais um dos habitantes da casa, pois tinha se transferido para o Colégio São Mauro, junto com o seu protegido.


O desfecho da história os senhores já conhecem, exceto o que aconteceu com alguns candidatos: os que tem maior aptidão (submissão à Montfort e aptidão intelectual) foram encaminhados para o seminário do IBP ou dos Oratorianos na Holanda (com a colaboração de um padre oratoriano que já foi monge no Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo-RJ), e aqueles que não tem tanta aptidão, ficaram nos oratorianos de São Paulo (sob “tutela” deste mesmo padre, que aliás permite ao prof. dr OF lecionar aos seus vocacionados), ou ficaram perdidos, sem saber se tinham ou não vocação, e há um caso de ex-seminarista que não foi readmitido no seu antigo seminário.


Desculpem-me por ter feito este comentário tão longo, e principalmente por tê-lo tornado em um desabafo, mas a verdade precisava ser dita, e o Pe Renato não é uma vítima inocente que “se deu conta da encrenca na qual havia se metido”. Desde o princípio ele soube e foi conivente com o verdadeiro objetivo da associação IBP-Montfort, associação esta que ainda hoje está em vigor, pois há alunos do OF no IBP, e a Montfort contribui financeiramente com o IBP (só em 2006 na ereção doaram 30mil euros, além de pagarem a hospedagem de cinco seminaristas brasileiros), mas a matemágica financeira da Montfort e de suas outras associações não é assunto deste comentário.

Não queria torná-lo demasiado pessoal, mas esta revolta e desequilíbrio são alguns dos efeitos que a Montfort causa naqueles que fazem parte ou já estiveram, de alguma forma, envolvidos com eles.

Ao Pe Renato, para sua questão “quanto custa um padre”, tenho a resposta: para os homens não sei, mas para Deus custa muitas almas.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

horsemansp@—–.com

Comentário 1752 Anônimo em  20/01/2010 at 2:38

Enfim os Olhos se Abriram.


Em Honra de Dom Marcel

François Lefebvre

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MINHA JORNADA DE SAÍDA DO CISMA DE LEFEBVRE.

Por Pete Vere


Feliz Ano Novo – 2017



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Que todos tenham um feliz

e próspero ano Novo.

Que Deus derrame suas graças

em todos os corações

Nos cobrindo com sua

Plenitude de Amor.


Uma pequena oração de agradecimento pelo ano que se foi.



Feliz Natal
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Bento XVI Fala sobre a RCC.


Bento XVI é o Grande promotor da Paz.

Bento XVI é o Grande promotor da Paz.


Caríssimos Irmãos e Irmãs!

«Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios de Espírito Santo» (At 2, 2-3).

3. Em Jerusalém, há quase dois mil anos, no dia de Pentecostes, diante de uma multidão estupefata e zombeteira por causa da inexplicável mudança notada nos Apóstolos, Pedro proclama com coragem: «Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós… a Este matastes, cravando-O na cruz pela mão de gente perversa. Mas Deus ressuscitou-O» (At 2, 22-24). Nas palavras de Pedro manifesta-se a autoconsciência da Igreja, fundada sobre a certeza de que Jesus Cristo está vivo, atua no presente e transforma a vida.

O Espírito Santo, já operante na criação do mundo e na Antiga Aliança, revela-Se na Encarnação e na Páscoa do Filho de Deus, e como que «explode» no Pentecostes para prolongar, no tempo e no espaço, a missão de Cristo Senhor. O Espírito constitui assim a Igreja como fluxo de vida nova, que circula dentro da história dos homens.

9. Jesus disse: «Vim lançar fogo sobre a terra; e que quero Eu senão que ele já se tenha ateado?» (Lc 12, 49); enquanto a Igreja se prepara para cruzar o limiar do terceiro milênio, acolhamos o convite do Senhor, para que o Seu fogo se propague no nosso coração e no dos irmãos.

Hoje, deste cenáculo da Praça de São Pedro, eleva-se uma grande oração: Vinde Espírito Santo, vinde e renovai a face da terra! Vinde com os vossos sete dons! Vinde Espírito de vida, Espírito de verdade, Espírito de comunhão e de amor! A Igreja e o mundo têm necessidade de Vós. Vinde Espírito Santo e tornai sempre mais fecundos os carismas que concedeis. Dai nova força e impulso missionário a estes vossos filhos e filhas aqui reunidos. Dilatai o coração deles, reavivai o seu empenho cristão no mundo. Tornai-os corajosos mensageiros do Evangelho, testemunhas de Jesus Cristo ressuscitado, Redentor e Salvador do homem. Fortalecei o seu amor e a sua fidelidade à Igreja.

Bento XVI: O Dom da Renovação Carismática.


Jesus Jesus


.

FONTE ORIGINAL: OU NO SITE RCC BRASIL = CLIK NA FOTO ACIMA. http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/laity/documents/rc_pc_laity_doc_
27051998_movements-speech-hf_po.html

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Intrigas e Fofocas ?

Recebi um comentário  de “Maria de Fátima” ela não deixou e_mail de contato, mas disse que seu marido havia recebido um e_mail da Montfort induzindo seus seguidores a praticarem um culto a seu Professor.

Tentei fazer alguns contatos com algumas pessoas que seguem o Professor, mas nenhum deles quis fazer nenhuma declaração, pensei assim, quem cala consente, deve ser mesmo verdade!   mas apesar da forte denúncia, apenas respondi o e_mail para a pessoa que me havia mandado  sem saber na verdade em que time ela estaria jogando e esqueci o assunto.

No entanto, recebi outro comentário, de um tal “Pedro” também sem e_mail válido dizendo que  os seguidores do tal Professor estão divulgando por aí que eu “Sizenando” foi quem criou tal texto.

LEIA A RETRATAÇÃO DE

GUILHERME

NO FINAL DO POST…

Vamos então conhecer a verdade, encontrei o tal texto Blogado desde 18/02/08 neste site citado aqui logo abaixo:

Relembrando a todos que, este Blog aqui em questão “PRESENTEPRAVOCÊ” foi criado após esta data acima citada e nunca postei ou copiei tal texto.

Veja a postagem em:

Um ex discípulo do Fedeli esta divulgando na internet “orações” feitas ao chefe da seita.

http://luterofedeli.wordpress.com/

Ps. nada tenho a ver com este Blog, não conheço o responsável por ele e o mesmo já existia no Blogpost antes de ter sido copiado para o Wordpres, o responsável por este blog já o mantém a muitos anos, se bem que só apareceu com o incidente ocorrido em nossa cidade que foi integralmente copiado para lá diretamente da Montfort e não de mim.

.

A minha primeira publicação feita neste Blog se deu no dia 25/02/2008, portanto após a data que o referido texto já estava publicado na Net.

Este seria o meu primeiro texto:

Apresentação.

Confesso que criei meu Blog inspirado pelo blog do Andre Vieira Rocha e com um objetivo semelhante, porém eu jamais dediquei o meu trabalho me limitando a atacar quem quer que seja.

Podemos observar que quando iniciei este Blog o luterofedeli de Andre já tinha 2.000 entradas, meu blog o alcançou quando tinha 12.000 entradas, sendo que hoje tenho 800.000 entradas e ele tem apenas 48.000, porque seu objetivo é única e exclusivamente copiar as coisas de Fedeli, e não são tantas as pessoas assim que se interessam por tal assunto.

Não copio textos da Montfort e ainda  tenho que ficar apagando as copias que o Sr. Renato Lima coloca aqui como  SPAM.

Acho que a Montfort não precisa de indicações minhas ou de meu Blog para manter sua hegemonia sobre os Católicos Tradicionalistas no Brasil, uma porque este não é o meu objetivo e nunca foi, outra porque meu objetivo aqui é mesmo o nome de meu Blog, revelar a todos que aqui chegam por acaso ou em busca da Palavra de Deus que; nosso Pai nos deu um presente muito valioso que muitas vezes fica no fundo do armário, as vezes até mesmo esquecido, não estou falando da Bíblia não, estou falando do Espírito Santo que recebemos dentro de nosso coração no dia de nosso Batismo e lamentavelmente muitos tradicionalistas negam esta verdade dizendo bem alto e bom tom que; “O Espírito Santo não está no meio de nós” e não habita em nosso coração, contrariando uma verdade Bíblica escrita por São Paulo e para menosprezar São Paulo ainda repetem um texto de São Pedro  o Primeiro Papa desaconselhando a leitura das cartas de São Paulo porque seriam difíceis de entender.

SERIAM MESMO ASSIM TÃO DIFÍCEIS DE ENTENDER OU SERÁ QUE ELES PRETENDEM É QUE NÓS CATÓLICOS CONTINUEMOS TOTALMENTE CEGOS E IGNORANDO AS VERDADES SOBRE A PROMESSA DA NOVA ALIANÇA ?

Não combato o Professor Orlando Fedeli, mas certamente irei combater todos aqueles que continuarem a ensinar mentiras sobre o Espírito Santo de Deus, menosprezando seu poder e sua participação efetiva em nossas vidas com o objetivo de nos Santificar e Salvar.

Conheci o Professor Orlando Fedeli no dia 05/02/2008 quando ele divulgou meu nome em seu site “MONTFORT” vinculado ao nome de meu Bispo local e o Padre de nossa Paróquia que me havia enviado um e_mail desaconselhando a participação nas aulas de Fedeli em minha cidade sem o conhecimento do Bispo local, evento para o qual eu havia sido convidado via e_mail em particular como um verdadeiro Amigo Secreto da Montfort, porém eu não participaria dele de qualquer forma, já que se realizaria nos dias de carnaval e a RCC em minha cidade faz um encontro intitulado XXI Festival de Jesus – Anápolis – Goiás nos dias de Carnaval do qual participo desde o primeiro dia e jamais faltei um deles, porque enfim, também tinha um trabalho a executar no evento.

A partir desta data, tentei por diversos meios retirar aquele texto de onde ele estava, mas hoje ele já está em cinco sites diferentes, porque se tornou um exemplo de honra e coragem de alguém que enfrentou o poderoso e temível REI E SENHOR DOS TRIDENTINOS NO BRASIL.

Sei que esse poder e essa fama tem diminuído muito de lá para cá, porque temos ajudado o Brasil a ver certas verdades que permaneciam ocultas dentro da Montfort e entre seus membros secretos.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME, é um ditado popular que todos conhecem, logo eu não tenho medo de falsas acusações que os fedelistas dirigem à minha pessoa e nem as palavras de baixo calão que escrevem em seus Blog’s ou em Blog’s de terceiros, diversas vezes recebo e_mail’s anônimos de pessoas ligadas ao tradicionalismo consciente e não à Montfort me contando o que outros disseram a meu respeito.

Por exemplo: Frederico Aleixo escreveu mentiras a meu respeito no Blog do Márcio, mentiras que ele sabe muito bem que são mentiras, logo é um falso testemunho criado por ele, um tradicionalista fidelíssimo.

O Márcio se recusou a apagar o texto dizendo que não é responsável pelo que outras pessoas escrevem em seu Blog e portanto o somente o Frederico seria responsável pelo texto.  Porém, Renato Lima, outro tradicionalista fidelíssimo copiou o texto em vários outros lugares, inclusive no blog de Padre Joãozinho, foi quando alguém me alertou sobre o que lá estava escrito, ao tentar me defender, vários outros se unirão contra mim a fim de me desacreditar, lá era outro contexto e outro assunto, mas nem sequer levaram em consideração as minhas defesas e continuam espalhando aquela mentira por todo lado.

Agora, uma pessoa anônima escreveu  um comentário neste Blog e recebo acusações lá de Portugal por estar divulgando aquele texto como se fosse meu, na verdade o texto é um comentário normal  que aprovei com as minhas devidas considerações, sendo que o tal texto já não era novidade para ninguém.

Realmente, 10% dos meus Leitores são Portugueses, até aproveito esta oportunidade para saudar nossos irmãos de Portugal que juntamente conosco caminham nesta estrada de Jesus e em comparação com a quantidade de habitantes lá em Portugal eles estão bem mais interessados pela palavra de Deus que nós aqui no Brasil e normalmente confirmam a veracidade de cada texto que estão lendo, já que não podemos confiar no que se lê em muitos blog’s Brasileiros totalmente irresponsáveis que mantém mentiras divulgadas mesmo depois de ter sido  comprovado que não eram verdade.

Por isso, me vejo mais uma vez na obrigação de postar esta defesa em relação à resposta dada por Guilherme em seu Blog “LEGADO MONTFORT” a uma pessoa chamada “Maria Teixeira” dizendo ser de Portugal, Que um irmão amigo Montfort me fez o favor de alertar sobre esta falsa acusação pesando sobre minha pessoa.

Evidentemente já escrevi lá a minha defesa como comentário, que consta também aqui como resposta ao Pedro me defendendo de tal acusação.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME,

MAS DEVE SE DEFENDER

CONVENIENTEMENTE.

Quando pedi uma defesa a respeito das acusações à Montfort sobre o tal comentário recebido, apenas me enviaram notas de desprezo como resposta e outro que ainda fez o favor de me dirigir vários elogios de baixo nível.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME E…

QUEM SE CALA, CONSENTE.

RETRATAÇÃO

ENQUANTO EU ESCREVIA ESTE TEXTO, APÓS TER ENVIADO MINHA DEFESA AO GUILHERME SOBRE O ASSUNTO DESCRITO ACIMA ELE REESCREVEU O SEU POST APAGANDO MEUS COMENTÁRIOS,  MAS DECLARANDO O SEGUINTE:

RETIROU A ACUSAÇÃO À MINHA PESSOA, APENAS INDICANDO MEU NOME COMO ESTAVA EM SEU COMENTÁRIO E DECLAROU PARA OS DEVIDOS FINS QUE NA MONTFORT NÃO SE PRATICA AQUELA LADAINHA DIVULGADA ANTERIORMENTE NO SITE LUTEROFEDELI ACIMA CITADO.

AGRADEÇO E PARABELIZO AO GUILHERME POR SUA HOMBRIDADE EM DESFAZER UM EQUIVOCO PROVOCADO POR FOFOQUEIROS DA NET QUE ENVIAM COMENTÁRIOS ANÔNIMOS A TITULO DE PROVOCAÇÃO BARATA.

COPIA DO BLOG “LEGADO MONTFORT”

http://blog.legadomontfort.com.br/?p=413

Depois de receber uma série de comentários do Sizenando aqui no blog, gostaria de esclarecer alguns pontos:

  1. Segundo me disse o próprio Sizenando, ele não anda a espalhar a famigerada ladainha por aí. Ele apenas enviou “o texto a auguns fedelistas pedindo uma retratação”, bem como ao Prof. Orlando;
  2. A Maria Teixeira, como me convenceu o Sizenando, não passa de um covarde fake;

Assunto encerrado.

Sendo só para o Momento, me despeço desejando lhes que Deus vos abençoe a todos.

Também por mim este assunto já está encerrado.

Sizenando:

Textos divulgados sobre o assunto em questão:

Pedro, em Novembro 21st, 2009 às 9:53 am Diz: Edit Comment

Acusação sem comprovação:

http://blog.legadomontfort.com.br/?p=413

Comentário com a prova de autoria do texto:

Maria de Fatima
e-mail@nao.tenho

Olá Sizenando,
O que achar destas orações? O meu marido recebeu no e-mail dele.
Foi falado na celebração.
Nota 10 pelo blog. Te achei pelo blog do Pe. Joãozinho.
Parabéns!!!
Beijus,
Maria de Fatima


Maria de Fatima,

em Novembro 13th, 2009 às 9:05 pm Diz: Edit Comment

——————–

Sábios Conselhos Sobre a Montfort.

Visão cristã.

Site Montfort…

Não é tão católico quanto gostaria de ser!

Caros Visitantes, várias pessoas têm perguntado sobre as idéias e opiniões do site Montfort. Trata-se de um site católico, de pessoas que, penso, sejam sinceras.

No entanto, as idéias expressas nesse site não são expressão do sentir da Igreja. Há nele alguns graves problemas teológicos, que podem levar a uma deturpação da fé católica e chegar mesmo a uma ruptura com a Igreja.

Eis alguns pontos, entre outros:

1. Uma triste confusão entre Tradição e tradicionalismo, que termina por motivar um apego a formas e expressões do catolicismo que não são normativas nem obrigatórias nos dias atuais.

2. Alguns documentos do Magistério da Igreja são lidos de modo fundamentalista, fora do contexto histórico que lhes deram origem. O resultado é uma teologia torta, fechada e que em muito pouco exprime a genuína fé católica.

3. Há uma clara tendência de desvalorizar e menosprezar o Concílio Vaticano II. Isto é absolutamente inadmissível! O Concílio tem tanta autoridade quanto os concílios anteriores. Não se pode responder aos exageros “progressistas” da interpretação conciliar com os exageros “tradicionalistas” e integristas! Não se deve ser mais papista que o Papa! Um bom católico estará sempre em sincera comunhão com o Papa – e os papas Beato João XXIII, Servo de Deus Paulo VI, Servo de Deus João Paulo I, Servo de Deus João Paulo II Magno e Bento XVI sempre defenderam o Vaticano II na sua integridade e procuram coibir os excessos que possam existir na interpretação do Concílio. Combater o Vaticano II é colocar-se em choque com o Magistério papal e com o Colégio Episcopal, que são assistidos pelo Espírito Santo. Eis aqui um perigoso caminho que peca por presunção de ter mais discernimento que os legítimos pastores da Igreja, a quem o prometeu sua assistência! Toda vez que isso aconteceu, terminou-se numa triste heresia e em doloroso cisma…

4. Há um endeusamento da Missa de São Pio V que é errado, fora de contexto e trai a grande tradição litúrgica da Igreja. A Igreja tem, teve e terá sempre o direito e o dever de modificar seus ritos, de acordo com as circunstâncias e o discernimento da legítima autoridade apostólica, desde que não fira a essência mesma da estrutura sacramental. Nunca passou pela cabeça do Papa São Pio V que o missal por ele aprovado fosse eterno, perpétuo e irretocável! Isso é totalmente descabido e contrário à grande Tradição da Igreja! Nem os ritos primitivos, praticados pelos Apóstolos, tiveram essa pretensão de irretocabilidade! Essa idéia vem deu ma leitura que peca gravemente no seu método hermenêutico… Aqui acontece o que acontece com os protestantes fundamentalistas quando lêem a Bíblia! É verdade que tem havido graves distorções na liturgia no Brasil e no mundo, mas não se corrige tais problemas com soluções erradas e artificiais. Notem os meus leitores que o Papa Bento XVI é um amigo da Missa de São Pio V, mas não cai nos exageros dos tradicionalistas nem em desautoriza em nada o Concílio Vaticano II e o Missal de Paulo VI, tão legítimo quanto o trindentino.

Não duvido da boa fé desse irmãos do site Montfort e admiro seu desejo de transmitir a fé católica, mas lamento muito que confundam a fé da Igreja com uma determinada mentalidade, estreitando o frescor do Evangelho e desconhecendo que a Igreja é o Povo de Deus reunido como Corpo de Cristo e feito Templo do Espírito Santo peregrinando na história “entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus” até a Pátria eterna. Não se pode confundir a sensibilidade da Igreja em determinada época com a sensibilidade que deve perdurar para sempre…

Sugiro, portanto, aos meus caros Visitantes, muita prudência ao visitar o referido site, sabendo que estão entrando em contato com opiniões de um grupo que não está em plena sintonia com o sentimento da Igreja e de seus pastores, correndo, assim, o risco de afastarem-se da plena comunhão com a Igreja… O que ali houver de bom, aproveitem; o que tiver gosto de um tradicionalismo que se afasta do sentir do Papa e do Colégio Episcopal, evitem e não sigam…

Escrito por Pe. Henrique às 19/04/2007 – 21h51

http://costa_hs.blog.uol.com.br/arch2007-04-15_2007-04-21.html

Ps. Estes conselhos resultaram em Criticas da Montfort, que resultaram em mais conselhos para nós.

Visão cristã

Apareceu no site Montfort uma forte reação ao que escrevi sobre o referido site e a respeito da Missa de São Pio V como ele apresenta e defende (procure aqui o meu texto)… Não o transcreverei aqui e não indicarei o local do artigo, pois penso, sinceramente, que não vale a pena. Somente, a quem interessar possa, digo quanto segue, como sacerdote católico que deseja estar em plena, sincera e filial comunhão com a Igreja e seus legítimos pastores:

1. Reitero tudo quanto afirmei. O site Montfort desautoriza o Papa Paulo VI e seus sucessores e, assim, põe-se em rota de colisão com a Igreja. A fidelidade à Igreja católica não é a uma Igreja idealizada, mas à Igreja de hoje, com seus pastores e seus desafios!

2. Apesar de desejar ser sinceramente católico, esse site tem feito mal a muita gente que, sem critérios suficientes, termina caindo numa visão estreita do que é o cristianismo, a Igreja e a liturgia católica, com a boa fé e o triste engano de ser fiel à Tradição. A Tradição aí é confundida com imobilismo e rigidez… É esta miopia no modo de compreendê-la que chamo de tradicionalismo. O cristianismo é tradicional, não tradicionalista ou reacionário!

3. De modo gravíssimo, o pessoal do site Montfort desautoriza e tenta esvaziar o Concílio Vaticano II. É o mesmo erro dos que tentam esvaziar o Concílio de Trento e o Concílio Vaticano I. Todo católico deve ter o Vaticano II em tanta estima e considerção quanto qualquer outro concílio ecumênico. Com os mesmos argumentos tortos do pessoal do Montfort, há aqueles que desejam reduzir os concílios pós 1054 a concílios gerais do Ocidente. Exagero vai, exagero vem – e quem periclita é a fé católica e a unidade da Igreja!

4. O site Montfort adota uma visão meio paranóica, vendo conspiração maçônica e modernista em toda parte! O modernismo foi um erro combatido a seu tempo. Ainda hoje influencia certa teologia. Mas, não tem o menor sentido viver numa cruzada paranoicamente anti-modernista! Acusam de modernismo grandes teólogos do século XX, como Henri de Lubac e Yves Congar e denigrem a memória do grande teólogo Hans Urs von Balthasar! Todos esses teólogos eminentes e santos, apesar de serem somente padres, foram feitos cardeais por João Paulo II Magno e são queridíssimos de Bento XVI. Quanto a de Lubac, Ratzinger o considera um de seus mestres! Será que João Paulo II e Bento XVI são hereges modernistas? Ou será que são ignorantes tolos, que nem percebem o perigo desses teólogos? O site Montfort e outros sites tradicionalistas alardeam fidelidade ao Papa e depois minam-lhe a autoridade; citam o que interessa dos livros de Ratzinger, mas ignoram solenemente que o mestre teológico de Ratzinger é de Lubac! O Papa, para eles, serve somente no que lhes convém! É o mesmo raciocínio do pessoal da Teologia da Libertação! Os extremos se tocam…

5. O articulista do site Montfort foi injusto e desleal para comigo ao afirmar que defendo a ressurreição imediatamente após a morte. Não é verdade! Sempre critiquei duramente tal impostação! A ressurreição é um processo que se inicia logo após a morte, com a glorificação da alma, e terá sua consumação com a ressurreição corporal, no final dos tempos. É isso que ensino; é isso que a Igreja crê e a Congregação para a Doutrina da Fé reafirmou há alguns anos. E só isso. Não se deveria impugnar um sacerdote por ” eu ouvi dizer que” e por suposições infndadas… Seria bom fazer um exame de consciência! No entanto, sei que o meu modo de fazer teologia não agradaria ao pessoal do Montfort. Sou de outra escola e sou plenamente católico, sem restrições a papas ou concílios. Até me criticam por chamar de “Magno” a João Paulo II, afirmando que a Igreja não lhe deu esse título. A verdade, é que não aceitam realmente o Papa João Paulo…  Quanto ao título “magno”, não é a Igreja quem o dá, mas a própria história pela boca das gerações. “Magno” não é título religioso! Por isso, Alexandre Magno, Pompeu Magno, Constantino Magno, Carlos Magno… Posso chamar João Paulo II de Magno (Grande), sim! Posso e devo, porque ele o foi: homem da Tradição, consciente do presente e aberto ao futuro! Nunca foi um tradicionalista enferrujado, peneumatômaco (= assassino do Espírito)! Assim, “Magno”, o chamou o Cardeal Sodano na homilia da Missa do dia seguinte à sua piedosa morte (“João Paulo, o Grande”); assim o chamou Bento XVI na sua primeira palavra após a eleição: “Depois do Grande Papa João Paulo II”; assim muitos o chamam na Europa… Estou bem acompanhado, portanto!

Escrito por Pe. Henrique 23/06/2007 – às 13h07

O site Montfort: doce veneno – II

6. Quanto à discussão sobre o poligenismo ou monogenismo, é questão absolutamente aberta (não adianta citar erroneamente a Humani Generis de Pio XII, que não se pronunciou de modo infalível). Qualquer teólogo católico dirá isso. Nenhum católico é obrigado a pensar que a humanidade veio de um só casal. Eu defendo claramente o poligenismo, mas respeito quem pensa diversamente, pois não é assunto fechado. O problema do pessoal do Montfort é que também não aceita outra leitura da Escritura a não ser a que despreza o estudo dos gêneros literários (recomendado vivamente deste o tempo de Pio XII!)… É triste quando a fé tem que enterrar a cabeça para não ver a realidade e já não leva a sério as descobertas sérias da ciência! Que ironia: o pessoal do Montfort, que tem tanta raiva dos protestantes, nisso, é igualzinho aos protestantes fundamentalistas pentecostais dos EUA, que desejam proibir que se ensine a evolução nas escolas!

7. O problema do pessoal do Montfort é muita vontade de conhecer a teologia católica, mas sem os pressupostos teológicos necessários. Por falta de uma  criteriologia no que diz respeito aos instrumentos hermenêuticos da ciência teológica, cai-se, então num fundamentalismo de dar pena – e me dá mesmo, sinceramente, porque esse pessoal, com seu zelo, poderia fazer um bem imenso à Igreja. Por outro lado, é doença intelectual mesmo dizer “odeio tudo que é moderno”. E é contraditório, pois se escreve isso com o teclado de um moderno computador, usando a internet, o meio mais moderno de comunicação! Pensem na esquizofrenia!

8. Não pretendo polemizar, mas repito: cuidado com o site Montfort, pois está se afastando do sentir com a Igreja… É o caminho que leva à heresia e ao cisma. É bom evitá-lo! Queira Deus que os jovens não se deixem levar por essas idéias obsessivas… É uma pena, porque a absolutização da própria Missa de São Pio V (em si, bela e legítima, mas chamada erroneamante de “Missa de Sempre” devido a um endeusamento, uma absolutização imprópria da liturgia de uma época determinada) terminará por fazer com que muitos Bispos neguem a permissão para celebrá-la, já que começa a se tornar uma bandeira do tradicionalismo (no sentido negativo mesmo) e do integrismo! Eu mesmo, que nada tenho contra esse belo rito, jamais o celebraria por quem me pedisse com essa mentalidade integrista; penso que nenhum Bispo de responsabilidade e senso eclesial fá-lo-ia!

Que pena! Repito: cuidado com o site Montfort: está fazendo mal; parece doce católico, mas é veneno! Descobri que aquele articulista lá não é tão sincero e honesto intelctualmente como eu pensava. Na verdade, é um bom sofista que adora arengar feito galo de briga, vendo heresia e perigo por todo lado! E só!

Escrito por Pe. Henrique às 23/06/2007 – 13h06

Robô que escreve a Bíblia !

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Esta é a parte da Ciência que muito colabora com a Fé, mesmo sem ter nenhuma Fé…

Kuka vem aí com tudo …

Ele é muito dedicado ao evangelho …

Já foi chamado até de um Santo Robô !

Ele sabe toda a Bíblia de cor, é muito eficiente e a escreve com letras clássicas usando somente pena e tinta.

Quem gostaria de ter uma Biblia todinha escrita a mão no estilo clássico ?

Para satisfazer o gosto por objetos de bom gosto e alto nível foi criado o Rôbo Kuka, que esta programado para reescrever as Sagradas escrituras como se fosse a mão de um artista incansável em letras clássicas como no passado, só que gastando muito menos tempo e sem borrar nenhuma pagina.

Este Robô já foi apelidado de “Santo Robô”, e pode ?

http://farm2.static.flickr.com/1326/1041327312_9eb72ba262.jpg

Bios Bible

www.flickr.com

fonte: http://www.gearfuse.com/holy-crap-its-a-holy-robot/

bios [Bíblia] = http://www.robotlab.de/bios/bible.htm

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Semeando a cultura de Pentecostes


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Debate sobre a RCC.

Texto do Blog de Padre Joãozinho.

Padre Joãozinho

Debate sobre a RCC:

A resposta de um aluno

Posto aqui a resposta do aluno  Lúcio Marcos Cesquin Ferreira sobre as críticas que a RCC ouve. Esta resposta foi postada no ambiente Moodle, interno da Faculdade Dehoniana. Como o debate foi público, via Twitter, posto ao menos uma resposta aqui:

Foi-nos dada, afortunadamente, a possibilidade de expressar nossa opinião particular a respeito da RCC. Lendo as 50 críticas do texto fornecido, e, mais que isso, tendo pertencido a ela antes de ingressar no Seminário (razão pela qual suponho ter experiência para discursar sobre, e não permanecer apenas no argumento especulativo), teço minhas seguintes considerações: é um movimento que deve ser tratado com caridade e coerência, já que, dele, fazem parte milhões de fieis no mundo inteiro. Não podemos ser reducionistas e só enxergar o que nos convém, simplesmente por “não irmos com a cara” do referido.

Há coisas boas. Trouxe a muitos católicos elementos de perseverança e conforto. É como uma parte de um corpo, que forma o todo. Esse todo, poderíamos dizer que é a Igreja, da qual pode participar qualquer ser humano, sem distinção de nacionalidade, cor e língua. Penso, ainda, que devemos acolher indistintamente, sem preconceitos ou exclusivismos. Todavia, e isso afirmo pelo que tenho visto no decorrer de anos de caminhada cristã, há abusos que não deveriam deixar de ser considerados em uma análise mais profunda. Se, por um lado, é nosso direito pertencermos a essa grande “família católica”, é preciso ter consciência de que tudo o que vá contra a Instituição, inclusive a terrível prática de excluir e condenar, sobretudo arbitrariamente (como ocorre, tantas vezes, contra a própria RCC), deva ser corrigido. Ora, se pertenço a uma Instituição, tenho a intenção de cooperar com Ela, e esse deve ser o intuito da RCC. O então Cardeal Ratzinger, na minha opinião, o maior teólogo dos séculos XX e XXI, afirma: “Certamente … trata-se de uma esperança, de um positivo sinal dos tempos, de um dom de Deus para a nossa época. É a redescoberta da alegria e da riqueza da oração contra a teoria e práxis sempre mais enrijecidas e ressecadas no tradicionalismo secularizado.

Eu mesmo constatei pessoalmente a sua eficácia: em Munique, algumas boas vocações ao sacerdócio vieram-me do movimento. Como em todas as realidades entregues ao homem, dizia eu, também esta é exposta a equívocos, a mal-entendidos e a exageros. O perigo, porém, seria ver apenas os riscos, e não o dom que nos é oferecido pelo Espírito. A necessária cautela não muda, portanto, o juízo positivo do conjunto.” (cf. em http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/07/26/palavras-do-papa-bento-xvi-sobre-a-sobre-a-renovacao carismatica-catolica, texto em itálico por mim).

Portanto, todo exagero que vá contra a Sagrada Escritura, a Tradição e o Magistério, deve ser caritativamente, penso, alertado e corrigido; mas, todos os benefícios que o Movimento traz à Igreja devem ser, igualmente, ressaltados e incentivados, buscando-se a Unidade e não a divisão, como parece que muitos querem e incentivam, propiciando um perigo condenável e, na minha opinião, repudiável de cisma, ao invés de trabalharmos em conjunto, respeitando-se uma opinião que, talvez, possa ser diversificada da nossa.

Fonte:

http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/2009/11/10/debate-sobre-a-rcc-a-resposta-de-um-aluno/#comment-189113


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O que é Repouso no Espírito ?


Repouso2

Jesus Repousa tranquilamente enquanto os anjos o assistem.



Repousar no Espírito é

Descansar nos Braços do Pai.


 “Só em Deus repousa minha alma, só dele me vem a salvação.”

(Salmos 61,2)

“Por isso meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro,”

(Salmos 15,9)


O Encontro:

Renovação Carismática:



Resposta sobre um comentário repetitivo que algumas pessoas insistem em copiar aqui neste Blog, provenientes de outros Blog’s ligados ao tradicionalismo que não aceitam a RCC como ela é, mesmo sendo totalmente aceita e recomendada pelo Santo Papa Bento XVI e seus antecessores ultimamente também sendo totalmente aceita pelo Papa Francisco, usam de acusações sem fundamento e adjetivos que não cabem ao que foi proposto.

O texto completo recebido em um comentário será dividido, porque se tratam de assuntos diferentes, sob aspectos diferentes e serão subdivididos em Post’s separados.


Moises_na_presença_de_Deus_sarça_ardente Resposta a diversas perguntas sobre sintomas e sentimentos que ocorrem nos momentos de oração e louvor! click aqui ==>


Jesus_Madalena

Repouso no Espírito Repouso no Espírito Ordenação Sacerdotal

Repouso no Espírito.

I Parte.

A fotografia (foto-1) & (foto-2) foram divulgadas por um outro Blog e usadas como exemplo de Repouso no Espírito, afirmando que isto seria uma manifestação Espiritual inventada pela RCC ou simplesmente um fator psicológico refletindo uma variação de acontecimentos advindos de outras religiões.

Devemos analisar os fatos cuidadosamente de acordo com a palavra de Deus e o Magistério oficial da Igreja Católica. (Obs.1).

Click nos Link’s e comprove diretamente na

Bíblia Católica Ave Maria on Line:

Estas fotos foram tiradas em um certo momento de um encontro Carismático em que se realizava louvor, cura interior e libertação conduzida por um Sacerdote, provavelmente na presença do Santíssimo Sacramento exposto (*1).

Todo o poder pertence a Jesus e d’Ele emana irradiando sobre todos nós, curando, libertando e transformando nossos corações.  Esta sempre foi a vontade de Deus, curar e libertar os cativos, este ministério ocupou a maior parte do tempo de Jesus quando esteve presente entre nós, ao enviar os 72 discípulos para preparar o seu caminho, instruiu-os como deveriam curar os enfermos e expulsar os demônios em seu nome (Lucas 9), vimos também que assim aconteceu conforme a sua palavra, depois ao se elevar para o céu reafirmou esta ordem a todos aqueles que creem no seu nome, deveríamos continuar a sua missão, de acolher e curar os oprimidos, tanto no corpo como na alma. (Marcos. 16, 15).

Podemos experimentar a sua presença e as suas graças sendo derramadas sobre nossos corações, cada pessoa pode ter seu próprio momento individual com Deus, mesmo que estejamos em comunidade ou em um grande Ginásio de esportes. Este poder se manifesta  das mais diferentes formas possíveis, depende da necessidade e da abertura interior de cada um.

Nós ainda mal conhecemos todas as maneiras que Jesus utiliza para curar os corações.   A RCC reconhece que estamos aprendendo conforme vamos caminhando, mas não podemos impedir o Espírito de agir só porque alguma coisa que esteja acontecendo pareça incomum aos nossos olhos.

Neste momento em particular, podemos ver pessoas de joelhos em adoração, algumas de pé meditando em seus problemas interiores e outras repousando no Espírito, demonstrando sua confiança e entrega total nas mãos de Jesus, sendo que em relação à maneira correta de se “Repousar no Espírito” ninguém pode garantir como seria, isto pode ocorrer de diversas formas diferentes, até mesmo em público e inesperadamente, tanto pela pessoa que ministra o evento como pela pessoa que recebe a manifestação, por outro lado, outras pessoas acabam imitando o verdadeiro Repouso no Espírito, pensando ser uma prova exterior de que Deus esteja manifestando em si mesma e por isso seria obrigatório deitar-se no chão, como uma prova de que Deus está agindo, quando na verdade isto não é necessário, já que Deus também pode nos curar sem ser preciso acontecer o “Repousar no Espírito”.


Jesus_Madalena Jesus_Madalena Aos Pés do Mestre

Na cura interior:

É normal ocorrer algum Repouso no Espírito, principalmente quando fazemos uma oração particular e individual visando a cura de traumas mais profundos, se bem que isso não é uma regra geral, muito menos obrigatório, mas não podemos impedir que alguém sinta um toque especial de Jesus em seu coração e venha a repousar em nossa presença, “em particular ou em público”, mesmo quando não a induzimos à esta manifestação, já que pode ser esta a maneira que Cristo deseje usar para tocar em seu coração curando-a e libertando-a de todas as suas dores e traumas interiores.

Salientamos que, a fotografia retrata um exato momento no tempo e no espaço, nem um minuto antes e nem um minuto após, isto implica que “00:01 mm”, um minuto em um encontro Carismático não pode caracterizar três dias de evento repleto de outras ATIVIDADES, onde sempre se coloca em primeiro lugar a Santa Missa e a pregação da Palavra de Deus através de testemunhos e ensinamentos Querigmáticos e Catequéticos.

Os momentos de louvor, cura interior e oração com músicas são complementos necessários preparando o terreno para ouvir e acolher a palavra de Deus no profundo de seus corações (ex. O Semeador). Geralmente em um encontro da RCC existe um momento reservado para que todos adorem o Santíssimo Sacramento, devidamente acompanhado por um sacerdote que personifica a pessoa de Cristo na terra sem se referir à exposição do Santíssimo em uma capela reservada que durante todo o encontro os “lideres ou servos” permanecem no CERCO DE JERICÓ em revezamento e interseção a Deus pelo evento em si, pelos pregadores, pela ação de Deus nos corações e famílias ali representadas e por todos os pecadores deste mundo.


MISSA CARISMÁTICA Missa Carismática MISSA CARISMÁTICA

Encontro Aberto:

Em um encontro Carismático aberto “padrão” recebemos pessoas dos diversos níveis da sociedade e diversos níveis de participação na Igreja, desde os mais atuantes como os que nunca entraram em uma Igreja. 

Direcionamos o encontro especialmente para as pessoas mais afastadas que necessitam de mais conhecimento, que são como ovelhas feridas ser Pastor, com o objetivo de atingir e restaurar a vida dos filhos  de Deus afastados da Igreja, ou seja, “Evangelizar os Batizados”, neste caso recebemos pessoas feridas pelo pecado, pela droga, pelas mágoas, pelas enfermidades, pelo desprezo, pelo ressentimento, pela discriminação, em fim, o rebanho está cheio de OVELHAS feridas a serem curadas antes de efetivamente receberem um bom alimento sólido para suas almas. De que adianta alimentar uma ovelha que está morrendo, sangrando ou envenenada por uma serpente maligna, antes de tudo precisamos tratar suas feridas e curar suas dores, este era o método de Jesus, foi assim que Ele nos ensinou, foi assim que Ele nos mandou fazer quando fossemos evangelizar o mundo que não o conhecia.

Isto é arar a terra e preparar o terreno para receber a boa semente,  isto é abrir os corações para receber Jesus no Sacramento da Eucaristia e o alimento da Palavra de Deus na “Santa Missa” ponto central e máximo de um encontro da RCC, nós apenas preparamos o caminho para que Ele “JESUS” receba todos os méritos, e será Ele mesmo quem realizará a sua obra perfeita em cada um de nós.

Críticas mais Frequentes:

1 – Repouso no Espírito.

Dizem que as pessoas ficam aparentemente fora de si descontroladas se estrebuchando no chão:

Não é verdade, as pessoas ficam como que dormindo por um curto espaço de tempo, mas mantendo o completo domínio de si mesmas  sem perder os sentidos e não só podem como devem controlar esta manifestação, podendo se levantar quando bem entenderem ou se forem chamadas a se levantar.

2 – Grau de Consciência:

É comum ouvirmos testemunhos que confirmam o fato de que continuamos ouvindo e sentindo as coisas que acontecem em volta de nós, semelhante quando estamos sonhando e o sono termina e começamos a perceber os acontecimentos em volta porém ainda permanecemos dormindo e tentando se levantar ou se mover, mas o corpo não responde por isso o repouso no Espírito não se assemelha em nada à um desmaio, sendo mais semelhante a um cochilo no sofá enquanto assistimos tv.

3 – Entrega incondicional:

Só repousa no Espírito quem se permite e tem coragem de se entregar de corpo e alma a Jesus.  O repouso é uma entrega total aos braços do Pai onde até mesmo seríamos capazes de saltar de um prédio em chamas na direção e guiados pelo som de sua voz.

4 – Queda no chão:

Há quem coloque como uma característica padrão uma queda instantânea como um desligamento pontual, mas podemos perceber que na grande maioria das vezes as pessoas dão sinais de que estão prestes a repousar, pois começam a perder as forças e vão desfalecendo aos poucos dando tempo para que as pessoas ao seu redor percebam a iminência do acontecimento e a auxiliem em uma queda suave ou até mesmo sentando a em uma cadeira para que não caia com insegurança no chão ou em cima de outra pessoa ou seja, deitar as pessoas no chão não pode ser seguido como uma regra ou obrigatoriedade já que este tipo de ação já acontecia a muito tempo antes mesmo do termo Repouso se tornar mais conhecido.

É comum ouvirmos testemunhos de que pessoas caíram de repente e não se machucaram, porém este não seria um testemunho comum ou de regra geral, pois aqueles que não caem de repente também estão repousando no Espírito e se beneficiam com os mesmos efeitos de cura interior e alívio que o Pai propõe para todos.

Portanto, Repouso no Espírito não implica em cair no chão ou sobre qualquer coisa como se fosse um fruto maduro despencando de uma árvore “ISTO NÃO É UMA REGRA GERAL MUITO MENOS OBRIGATÓRIO” que deve acontecer a qualquer custo para provar que Jesus tocou em mim:


Repouso2

SVE I – Encontro de Jovens – Diocese Santo André.


“EU SENTI JESUS EM MEU CORAÇÃO”

“VEJAM COMO JESUS ME TOCOU”.

Mas se por acaso alguma pessoa não for capaz de se controlar e começar realmente a demonstrar reações de descontrole físico e emocional, isto não será um “Repouso no Espírito” e sim uma manifestação de possessão ou ainda uma crise epilética.(*2)

Esta pessoa deverá ser retirada do ambiente para não causar transtorno aos demais e ser atendida por uma equipe preparada em um ambiente reservado, salientamos que isto pode ocorrer e que devemos estar preparados para tal acontecimento, porém geralmente não ocorre com freqüência  principalmente quando o encontro é voltado à um nível de participantes mais crescidos na fé, por outro lado quando o evento é voltado para a cura e libertação e aberto para pessoas enfermas e problemáticas, podemos estar preparados que isto poderá acontecer com muitas pessoas.

A Própria Igreja mantém um Sacerdote preparado para o “Exorcismo”, reservado para esse tipo de atendimento quando necessário, mostrando que nada disso é anormal em nosso meio, porque o próprio Jesus assim sempre atuou além de mandar que seus discípulos fizessem o mesmo que Ele.

Leia sobre “Cura e Libertação“.

Uma crítica referente à manifestações demoníacas não pode ser imputada ao movimento Carismático, uma vez que a Bíblia e a história dos Santos está repleta de relatos mostrando que possessão demoníaca existe independentemente da existência de Carismáticos e que os Cristãos deveriam expulsar os demônios seguindo os conselhos e exemplos de Jesus.


Ordenação Sacerdotal Aos pés de Jesus Ordenação Sacerdotal

2 – O fato de estar deitado no chão:

E outros sintomas: a desenvolver

Que problema existe no fato de se deitar no chão quando se está sendo curado por Jesus,?

Qual é problema em descansar no colo do Pai.?

Qual é o problema de se confiar em Deus despojando-se completamente em suas mãos e confiando inteiramente na sua Misericórdia eterna ?

Vejam estas fotos acima, várias pessoas deitadas no chão, você saberia me dizer o que significa isso ?

E se eu lhe dissesse que estão todos loucos de amor por Jesus a ponto de se prostrarem a seus pés entregando toda sua vida a Ele ?

Talvez há quem considere apenas como parte de um ritual na ordenação Sacerdotal !

Sei que você não está pensando nenhum mal destes jovens deitados no chão, porque sabes que este é um ato de entrega total a Jesus e de consagração ao Sacerdócio no serviço da evangelização do mundo, então porque estranhar o fato de alguém que não é Sacerdote, mas neste ato de entrega total de confiança a Deus se coloca na mesma posição destes Jovens que visivelmente praticam um ato consciente na presença de Deus e da comunidade ?

Hoje estamos bem acostumados a nos colocar de joelhos na presença do Santíssimo Sacramento, quando entramos numa Igreja fazemos a nossa reverência a Ele e quando entramos em oração nos colocamos nesta condição para expressar nosso respeito e nossa total submissão, se bem que a maioria das pessoas não sabe nada sobre isso, mas podemos relembrar que no passado do povo Judeu a expressão física externa de respeito ao Senhor Deus era um pouco mais do que apenas se colocar de joelhos e sim era um ato de total prostração e como diz os mais entendidos, “Colocar a boca no pó da terra” para demonstrar que não somos nada a não ser pó.  Um ato de total humildade, é este ato observado nas fotos de Ordenação Sacerdotal onde o Jovem candidato se doa a Jesus demonstrando o sentimento de seu coração neste ato externo de seu corpo físico, portanto a fato de alguém estar prostrado na presença de Deus nada mais é do que uma entrega total a Deus, que pode ser de maneira voluntária e consciente e as vezes acontece de maneira involuntária guiada e conduzida pela ação do Divino Espírito Santo de Deus.

Enfim, Repouso no Espírito Nada mais é do que um momento em que uma pessoa cheia de problemas interiores se entrega totalmente e incondicionalmente nas mãos de Jesus para que Ele trabalhe em seu interior livremente, arrancando todas as dores e enfermidades e assim ela descansa em Deus como se escreve no (Salmo 15,9):

“Por isso meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro,”

(Salmos 15,9)

“Só em Deus repousa minha alma, só dele me vem a salvação.”

(Salmos 61,2)




Pergunta:

Quem recebe o Espírito Santo é só quem repousa?

Não, porque!



Respostas sobre Repouso no Espírito.

Transferido para outro post.




Pergunta:

O que de fato acontece quando repousamos no Espirito Santo?

Pode acontecer muita coisa, depende de cada pessoa em particular!



Respostas sobre Repouso no Espírito.

Transferido para outro post.




Pergunta:


Por que algumas pessoas choram e outras não quando recebem o Espírito Santo ?

Chorar ! Por que ?



Chorar é uma emoção humana muito comum!


jesus_consala_mulher_chorando


Mas por que as pessoas choram?

O texto ficou um pouco longo e foi transferido para um post particular.

Siga o Link Abaixo

Por que as pessoas choram ?


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Leia mais sobre Repouso no Espírito neste Blog: Click Aqui




Armadura_do_Cristão_Efe_6

Oração_portas_abertas_para_a_presença_de_Deus

Muitas pessoas estão procurando aqui respostas sobre alguns sintomas que normalmente ocorrem nos momentos de oração e louvor intensos, tais como, arrepios, queimor nas mãos e no peito, mãos e pernas trêmulas, língua presa, Dom de Línguas e outros.   Procuramos dar algumas respostas simples a estes sintomas em outro Post:  click aqui ==>


Extase_cume_da_oracao


Santidade é Felicidade !


O quadrante:



QUAL O VALOR AUTÊNTICO DESTA MOEDINHA ROMANA ?



38.

Ele lhes dizia em sua doutrina: Guardai-vos dos escribas que gostam de andar com roupas compridas, de ser cumprimentados nas praças públicas

39.

e de sentar-se nas primeiras cadeiras nas sinagogas e nos primeiros lugares nos banquetes.

40.

Eles devoram os bens das viúvas e dão aparência de longas orações. Estes terão um juízo mais rigoroso.

41.

Jesus sentou-se defronte do cofre de esmola e observava como o povo deitava dinheiro nele; muitos ricos depositavam grandes quantias.

42.

Chegando uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas “dois Leptos”, no valor de apenas um quadrante.

43.

E ele chamou os seus discípulos e disse-lhes: Em verdade vos digo: esta pobre viúva deitou mais do que todos os que lançaram no cofre,

44.

porque todos deitaram do que tinham em abundância; esta, porém, pôs, da sua indigência, tudo o que tinha para o seu sustento.                            (São Marcos 12, 38 A 44)



Quando eu li o evangelho deste domingo, fixei-me imediatamente na palavra “quadrante” e li na nota de rodapé da Bíblia que costumo ler sempre, a seguinte observação:

“Quadrante” é a quarta parte do “Asse”; na verdade ela dou duas moedinhas de um “Lepto” o menor valor entre todas as moedas romanas.

Depois dessa explicação não pôde deixar de impressionar-me o fato de que Cristo observou o “quadrante” daquela pobre viúva e declarou que ela havia doado mais do que todos os possíveis ricaços que depositaram muito dinheiro no cofre das esmolas naquele dia.


Viúva_pobre_Quadrante


E Jesus explica; “porque todos depositaram do que tinham em abundância; esta, porém, pôs da sua indigência, tudo o que tinha para seu sustento” (Marcos 12, 44).  Materialmente falando, aquela viúva deu pouca coisa, mas ela deu tudo o que tinha!  É isso que Deus quer: TUDO ! 100% Santidade de vida total e entrega de todo o seu ser.

De acordo: Sabemos que esta atitude não é fácil para ninguém, e quem disse que seria assim tão fácil …  Será que foi fácil para aquela viúva dar a sua última moedinha para Deus e aguardar a morte que viria com certeza ?  é claro que não foi.

Entrega exige luta, desapego, generosidade e, acima de tudo, graça de Deus.

Não enche o coração de alegria de um Pai, mãe e familiares ver um filho dedicado aos estudos se formando na faculdade e recebendo o seu diploma no dia da colação de grau, seria também motivo de maior alegria ver um filho que vive uma vida digna e reta em Deus andando nos caminhos de Jesus, longe do mal e do pecado, sem correr risco de vida na droga, na prostituição e nos becos escuros das cidades civilizadas.

Não é bonito ver um jovem inteligente, belo, esportista, empreendedor e alegre dedicar-se totalmente a Deus seja no celibato apostólico ou no sacerdócio ou ainda numa dedicada à vivência religiosa?

Não seria nenhum desperdício, é a beleza da entrega, do amor que toma conta da vida de uma pessoa.   Todos nós, casados, solteiros ou celibatários somos chamados à uma entrega total a Deus num ideal nobre e elevado como é servir a Deus de todo coração.


Viúva_moedas


Chega a ser comovedora a cena da viúva entregando as suas duas moedinhas e sendo tida como exemplo nas palavras do Mestre.    Para chegar a esta cena pacífica exterior é preciso passar antes pelo conflito interior, vencer a dúvida e as vozes do não que as vezes fala mais alto do que o sim, é preciso passar pela luta de entregar-se totalmente.

Si vis pacem, para bellum! – diziam os antigos – “Se queres a paz, prepare-se para a guerra!”  Trata-se daquela guerra que se trava dentro de cada um de nós.   Somos pouca coisa, de acordo, mas somos tão egoístas: como é difícil entregar este tão pouco que somos e temos para Deus que pode nos dar muito mais ….


Mas isto seria uma outra história ….


Padre Françoá Rodrigues Costa

Diocese de Anápolis – Goiás

Reflexão no Semanário Litúrgico Dominical


 

HISTÓRIAS DO PADRE LEO
PRESENTEPRAVOCE http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=140&h=130

CARITAS IN VERITATE.



Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem é.



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Perante os enormes problemas do desenvolvimento dos povos que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado fundamental: « Sem Mim, nada podeis fazer » (Jo 15, 5), e encoraja: « Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » [Mt 28, 20]. Diante da vastidão do trabalho a realizar, somos apoiados pela fé na presença de Deus junto daqueles que se unem no seu nome e trabalham pela justiça. Paulo VI recordou-nos, na Populorum progressio, que o homem não é capaz de gerir sozinho o próprio progresso, porque não pode por si mesmo fundar um verdadeiro humanismo. Somente se pensarmos que somos chamados, enquanto indivíduos e comunidade, a fazer parte da família de Deus como seus filhos, é que seremos capazes de produzir um novo pensamento e exprimir novas energias ao serviço de um verdadeiro humanismo integral. Por isso, a maior força ao serviço do desenvolvimento é um humanismo cristão [157] que reavive a caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra como dom permanente de Deus. A disponibilidade para Deus abre à disponibilidade para os irmãos e para uma vida entendida como tarefa solidária e jubilosa. Pelo contrário, a reclusão ideológica a Deus e o ateísmo da indiferença, que esquecem o Criador e correm o risco de esquecer também os valores humanos, contam-se hoje entre os maiores obstáculos ao desenvolvimento. O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano. Só um humanismo aberto ao Absoluto pode guiar-nos na promoção e realização de formas de vida social e civil — no âmbito das estruturas, das instituições, da cultura, do ethos — preservando-nos do risco de cairmos prisioneiros das modas do momento. É a consciência do Amor indestrutível de Deus que nos sustenta no fadigoso e exaltante compromisso a favor da justiça, do desenvolvimento dos povos, por entre êxitos e fracassos, na busca incessante de ordenamentos rectos para as realidades humanas. O amor de Deus chama-nos a sair daquilo que é limitado e não definitivo, dá-nos coragem de agir continuando a procurar o bem de todos, ainda que não se realize imediatamente e aquilo que conseguimos actuar — nós e as autoridades políticas e os operadores económicos — seja sempre menos de quanto anelamos[158]. Deus dá-nos a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior.

79. O desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de oração, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade — caritas in veritate –, do qual procede o desenvolvimento autêntico, não o produzimos nós, mas é-nos dado. Por isso, inclusive nos momentos mais difíceis e complexos, além de reagir conscientemente devemos sobretudo referir-nos ao seu amor. O desenvolvimento implica atenção à vida espiritual, uma séria consideração das experiências de confiança em Deus, de fraternidade espiritual em Cristo, de entrega à providência e à misericórdia divina, de amor e de perdão, de renúncia a si mesmo, de acolhimento do próximo, de justiça e de paz. Tudo isto é indispensável para transformar os « corações de pedra » em « corações de carne » (Ez 36, 26), para tornar « divina » e consequentemente mais digna do homem a vida sobre a terra. Tudo isto é do homem, porque o homem é sujeito da própria existência; e ao mesmo tempo é de Deus, porque Deus está no princípio e no fim de tudo aquilo que tem valor e redime: « quer o mundo, quer a vida, quer a morte, quer o presente, quer o futuro, tudo é vosso; mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus » (1 Cor 3, 22-23). A ânsia do cristão é que toda a família humana possa invocar a Deus como o « Pai nosso ». Juntamente com o Filho unigénito, possam todos os homens aprender a rezar ao Pai e a pedir-Lhe, com as palavras que o próprio Jesus nos ensinou, para O saber santificar vivendo segundo a sua vontade, e depois ter o pão necessário para cada dia, a compreensão e a generosidade com quem nos ofendeu, não ser postos à prova além das suas forças e ver-se livres do mal (cf. Mt 6, 9-13).

No final do Ano Paulino, apraz-me formular os seguintes votos com palavras do Apóstolo tiradas da sua Carta aos Romanos: « Que a vossa caridade seja sincera, aborrecendo o mal e aderindo ao bem. Amai-vos uns aos outros com amor fraternal, adiantando-vos em honrar uns aos outros» (12, 9-10). Que a Virgem Maria, proclamada por Paulo VI Mater Ecclesiæ e honrada pelo povo cristão como Speculum Iustitiæ e Regina Pacis, nos proteja e obtenha, com a sua intercessão celeste, a força, a esperança e a alegria necessárias para continuarmos a dedicar-nos com generosidade ao compromisso de realizar o « desenvolvimento integral do homem todo e de todos os homens »[159].

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 29 de Junho — Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo — do ano de 2009, quinto do meu Pontificado.

BENEDICTUS PP. XVI

[157] Cf. n. 42: AAS 59 (1967), 278.

[158] Cf. Bento XVI, Carta enc. Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 35: AAS 99 (2007), 1013-1014.

[159] Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 42: AAS 59 (1967), 278.

Fonte:

VATICANO.

CARTA ENCÍCLICA
CARITAS IN VERITATE
DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
AOS FIÉIS LEIGOS
E A TODOS OS HOMENS
DE BOA VONTADE
SOBRE O DESENVOLVIMENTO
HUMANO INTEGRAL
NA CARIDADE E NA VERDADE

Bento XVI: O Dom da Renovação Carismática


Jesus Jesus


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Resposta de Padre Fábio de Melo.

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Logo após à polêmica entrevista de Padre Fabio de Melo no Jô Soares, houve uma enchurrada de comentários maldosos sobre a conduta de Pe. Fábio em vários Blog’s deste País, principalmente nos intitulados defensores da Fé Católica ligados ao Ultra-conservadorismo, os mesmos que na sua maioria nem sequer aceitaram até hoje o Concílio Vaticano II.

O artigo mais grave que encontrei foi escrito por Gustavo Souza e foi copiado em diversos outros Blog’s com comentários ainda mais ofensívos à pessoa de um Sacerdote da Igreja Católica.

Fiquei muito feliz ao encontrar esta Resposta à Carta Aberta – Pe. Fábio de Melo no blog Deus Lo Vult  e sei que também deve estar agora em vários outros Blog’s.

Link da fonte:

http://exsurge.wordpress.com/2009/07/20/resposta-a-carta-aberta-pe-fabio-de-melo/

Porém, Fiquei um pouco triste, exatamente porque foi destacado frases sem nada comentar e ao mesmo tempo ressaltando de que as resposta de Padre Fábio continuam sendo um erro de seus ensinamentos, principalmente afirmando indiretamente que estão em desacordo com os ensinamentos da Santa e amada Igreja Católica, que eu acho cinceramente não ser verdade.

Link da Fonte:http://www.deuslovult.org/2009/07/20/resposta-do-pe-fabio-de-melo/

NESTE CASO, TAMBÉM NÃO EMITIREI MINHA OPINIÃO PESSOAL SOBRE O ASSUNTO, ME ATENHO APENAS ÀS RESPOSTAS DE PADRE FÁBIO DE MELO.

http://exsurge.wordpress.com/2009/07/20/resposta-a-carta-aberta-pe-fabio-de-melo/

Segue o texto com fonte no Blog de Gustavo Souza.

………

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Querido Gustavo,

Respondo, finalmente, as questões que me foram apresentadas por você.  Se puder, publique a resposta em seu blog.  Resolvi recortar as questões e respondê-las uma a uma.

“Uma das suas primeiras assertivas, que a mim causou muito espanto e preocupação, foi a de que “precisamos nos despir dessa arrogância de que nós somos proprietários da verdade suprema”. De fato, “donos” da verdade nós não somos. Mas nós a conhecemos! A Verdade é Cristo, e não há outra”.

Gustavo, a Teologia nos ensina que a Plenitude da Revelação é Cristo, mas esta plenitude não significa esgotamento da verdade.  Os desdobramentos desta verdade estão em todos os lugares do mundo. Deus continua se revelando. Plenitude não significa finalização.
O que sabemos do Cristo é processual. É assim que o Espírito Santo trabalha na vida da Igreja. A Teologia está a caminho. A grandeza da Revelação não cabe nos documentos que temos, nem tampouco na Teologia que já sistematizamos. O dogma evolui, pois é verdade santa. Tudo o que é santo, movimenta, porque é vivo. O que alimentou o passado precisa continuar alimentando o presente, e o futuro. Não significa modificar a verdade, mas sim, à luz do Espírito e da autoridade da Igreja, buscar a interpretação que favoreça o conhecimento da verdade que o dogma resguarda. Este exercício eclesial manifesta ao mundo o zelo pela verdade que nos foi confiado cuidar e administrar.
Deus continua se revelando ao mundo. O limite da Revelação é a inteligência humana. Nós o vitimamos constantemente com nossas reflexões, mas mesmo assim, Ele não deixa de se manifestar. Onde houver uma brecha, lá Deus acontecerá. Não podemos nos esquecer que a salvação é oferecida a todos. É interesse amoroso de Deus que a humanidade o conheça.
Nós, enquanto proprietários desta verdade que é Jesus, cuidamos do que recebemos. O cuidado da verdade recebida está sustentado sobre dois pilares. Anúncio e Reconhecimento. Nós anunciamos o Cristo. Nisso consiste a ação evangelizadora da Igreja. Mas nós também reconhecemos a sua presença, indícios do sagrado, em outras religiões. Como reconhecemos? Através dos frutos que produzem.
O amor que temos ao Cristo deve ser suficiente para que saibamos respeitar tudo o que é cristão, mesmo que as pessoas não se reconheçam cristãs. É dialética, meu caro.  É a tensão escatológica que também esbarra na hermenêutica cristã. Já, mas ainda não. É neste ainda não que nos abrimos com humildade para compreender que outras religiões também vivem e perseguem os rastros do sagrado, e que mesmo oculto, lá o Cristo já está sendo vivido. É uma questão de tempo.
Recordo-me de uma frase muito sábia, que um grande professor jesuíta costumava repetir em nossas aulas de mestrado. Ele dizia: “todo mundo tem o direito de viver o seu antigo testamento.” A administração desta verdade só pode ser responsável, à medida que reconhecemos que ela já ultrapassou os limites dos muros, que estão sob nossa custódia.

“E como explicar que, ao falar da condição adâmica do homem, o senhor tenha adotado a interpretação modernista segundo a qual a historicidade das escrituras fica reduzida ao nível das histórias da carochinha?! Dizer que Adão é uma imagem simbólica, metafórica, “fabulesca”, não faz parte da Doutrina Católica! O fato de a linguagem empregada no livro de Gênesis ser recheada de simbolismo não elimina o fato de que os acontecimentos nele narrados tenham se dado no tempo e no espaço tal como foram escritos. A interpretação literal complementa e enriquece a hermenêutica que se pode fazer a partir dos símbolos. Não é assim que ensina a Igreja?”

Não, não é isso que ensina a Igreja. Se você freqüentasse os meios teológicos saberia muito bem que a linguagem metafórica nem sempre está a serviço de um fato concreto, pontuado no tempo e no espaço. Por isso é metáfora.

A linguagem metafórica não é mentirosa. Sou professor universitário e ensinei Antropologia Teológica. É uma clareza que não posso perder de vista. Ao falar da condição adâmica nós precisamos pensar na humanidade como um todo. Não temos a certidão de nascimento de Adão. O que temos é a fé de que Deus criou a humanidade. Não posso pontuar a existência do primeiro homem. A sagrada escritura só que nos ensinar que somos filhos Dele.

Gustavo, toda a Antropologia teológica é construída na perspectiva da Cristologia. A narração das origens está diretamente ligada ao evento crístico. A Teologia da Criação não é uma ciência exata. O que precisa ser assegurado é o fato de que Deus é o criador do Universo. A maneira como tudo isso se deu é metáfora. Isso não significa meia verdade, nem tampouco conto da carochinha. O que não pode ser relativizado é a entrada de Jesus na história.

Há um destino Crístico que nos foi oferecido (Soteriologia).  Jesus é histórico. Está situado no tempo e no espaço. Isso sim é fundamental para a fé. Quando a Sagrada Escritura narra o nascimento do primeiro homem, o grande objetivo não é pontuar o início da vida humana, mesmo porque o escritor sagrado não escrevia com essa finalidade. Volto a dizer. A exegese nos ensina que o escrito tem como principal objetivo salvaguardar que o princípio de todas as realidades criadas está em Deus (Criacionismo). É por isso que a fé não se opõe à ciência no que diz respeito à evolução (Evolucionismo). É simples. O primeiro homem criado não pode ter tido a experiência que a sagrada escritura relata. Ou você pode desconsiderar todos os conhecimentos a respeito da origem do ser humano?

Gustavo, a fé não é um conjunto de certezas, meu caro. Não temos provas concretas para muitos aspectos da fé que professamos. Se as tivéssemos não precisaríamos ter fé. Acreditamos no que não vemos. Nem por isso é “conto da carochinha”, como você sugere.

Não sei se você a conhece, mas se não conhecer, sugiro que tenha contato com a obra do americano Joseph Campbell, que de maneira brilhante e pertinente, fez uma análise da linguagem mitológica nas culturas. Na primeira parte da obra “O poder do mito”, ele fala justamente deste grande equívoco que costuma ser muito comum entre as pessoas que não transcendem a linguagem. Campbell é uma das maiores autoridades no campo da mitologia, pois faz uma abordagem semiótica destas narrações. O mito não é uma mentira, mas também não precisa ser verdade, diz ele. O importante é a fé que ele sugere. O importante é reconhecer que ele está a serviço de uma verdade superior, porque não cabe no tempo. Foi mais ou menos isso que desejou Guimarães Rosa, ao escrever o conto “ A terceira margem do rio”. Onde fica a terceira margem?

O mesmo não se dá com as nossas convicções religiosas? O discurso religioso é o discurso da terceira margem. Guimarães Rosa compreendeu bem esta linguagem. E nós precisamos compreendê-la também.“Depois o senhor falou que durante muito tempo “nós (subentenda-se: Igreja) fomos omissos”. Parece-me que essa omissão se referia às questões ecológicas. Pelo amor de Deus, padre! A missão da Igreja é salvar a Amazônia ou salvar as almas? Que conversa é essa de “cristificação do universo ”? Por que dar atenção a isso quando tantas almas se perdem na imoralidade, na heresia, na inércia espiritual?”

Gustavo, sua visão soteriológica é muito estreita. Salvar almas, somente? Essa visão compartimentada do ser humano é herética. Precisamos salvar a totalidade do humano, meu caro. Esqueceu o postulado fundamental da Antropologia cristã? Somos corpo e alma. Unidade. É só ler Tomás de Aquino, Santo Agostinho.

Fazer uma pregação desencarnada? A alma que quero salvar tem corpo, sente frio, tem fome, medo. A alma que quero salvar está num corpo que morre antes da hora, porque sofre as conseqüências de um meio ambiente marcado pelo pecado da omissão.

Se você fala da inércia espiritual, a Igreja fala da inércia espiritual e corporal. Cuidar do mundo é dar continuidade ao milagre da criação. Somos “co-criadores”. Deus continua criando, e nós correspondemos com a experiência do cuidado. Criar é atributo divino, mas cuidar é atributo humano. A horizontalidade da fé é real, concreta. Isso é Teologia da Criação. Está nos livros fundamentais, no catecismo da Igreja e também nos ensaios teológicos mais arrojados.

Quanto à  essa conversa de “Cristificação do universo”, que você pareceu banalizar, fazer menor, é apenas uma interpretação belíssima da presença de Cristo no mundo, tomando posse de todos os lugares, mediante o movimento sacramental que Igreja celebra e propaga.

Todos os sacramentos que a Igreja celebra nos cristificam. O nosso comprometimento com o Cristo, mediante o processo de conversão, nos cristifica. O gesto de caridade nos cristifica. A oração nos cristifica. Ser cristão é ao Cristo estar configurado. É boba essa conversa?

“Em seguida, veio aquela colocação, esdrúxula e totalmente non sense, de que a Igreja – que se considerava barca de Pedro – após o Concílio Vaticano II passou a se enxergar como Povo de Deus. Devo informar-lhe que a Igreja permanece sendo barca de Pedro, e o povo de Deus é – por assim dizer – a tripulação desta barca. Onde é que houve mudança na compreensão da eclesiologia”?

A colocação esdrúxula não tem outro objetivo senão ensinar a busca que a Igreja tem feito de ser “Católica”. Você bem sabe que o significado de ser católica é ser “universal”.  A expressão “barca de Pedro” não foi banida, Gustavo. Eu falei de superação conceitual. O problema não é a expressão, mas a interpretação que podemos fazer dela. É uma questão hermenêutica. A expressão “Povo de Deus” sugere a universalidade que a Igreja quer e precisa ter.  O concílio Vaticano II compreendeu assim. É orientação da Igreja. Eu não inventei isso. Toda essa aversão que você tem ao Ecumenismo expõe uma fragilidade na sua reflexão. Não é bla, bla, bla, como você costuma dizer. A Igreja trata com muito cuidado esta questão, pois sabe que as questões religiosas estão sendo causas de muito conflito no mundo. Banalizar a dimensão ecumênica da Igreja é, no mínimo, irresponsável.

Há uma vasta literatura na área da Eclesiologia refletindo sobre esse tema. Sugiro que você a conheça. Só vai lhe enriquecer.

Meu filho, o importante é a gente não esquecer, que mesmo estando na barca de Pedro, é sempre cordial e cristão, acenarmos com carinho e respeito aos que estão em barcas diferentes. As grandes guerras atuais são movidas por essa incapacidade de aceno.

“Entre as críticas feitas pelos blogueiros, salientava-se a sua posição – no mínimo, omissa – quando o apresentador Jô Soares comentou que achava um absurdo que a Igreja considerasse que o matrimônio servia apenas à procriação. Pergunto: por que o senhor não afirmou, como ensina a Igreja, que o matrimônio tem duas finalidades: a unitiva e a procriativa? Por que não disse que , sim, o amor dos esposos importa e ele é – ou, pelo menos, deve ser – expresso pela unidade (de pensamento e de vontade) que os cônjuges demonstram em todas e cada uma de suas ações? Era tão simples desfazer a argumentação errônea do entrevistador e, ao mesmo tempo, aproveitar para instruir as pessoas segundo a Sã Doutrina!”

Concordo com você. Eu errei ao não ter usado os termos técnicos. Quis levar a discussão através de outros recursos e acabei não sendo claro como deveria.

Pior que não ter ensinado no momento oportuno, foi o senhor afirmar que “o nosso discurso já mudou”! Diga-me, Pe. Fábio, acaso a doutrina imutável da Igreja perdeu a sua imutabilidade? O senhor crê, convictamente, que a Igreja está, dia após dia, se amoldando à mentalidade atual? Não seria missão da Esposa de Cristo formar na sociedade uma mentalidade cristã, isto é, fomentar um novo modo de pensar e de viver que esteja impregnado do perfume de Cristo? Ou é o contrário: o mundo é que deve catequizar a Igreja?”

Não, não é a Igreja que precisa ser moldada aos formatos do mundo. Em nenhum momento alguém me viu pregar sobre isso. Quando eu disse que o discurso já mudou, eu me referia justamente à visão antiga que ele tinha do “sexo no casamento”. O apresentador desconhecia a reflexão a dimensão unitiva do sexo na vida do casal.

“Em outro momento da entrevista o senhor afirmou que não “conseguia” celebrar a missa todos os dias? Não lhe parece estranho, e prejudicial, que a sua “agenda” não permita que o senhor celebre todos os dias a Eucaristia? Qual deve ser o centro da vida do sacerdote: o altar ou o palco? E quanto ao breviário? A sua “agenda” permite que o senhor o reze diariamente (considerando que não fazê-lo é pecado grave para o sacerdote)?”

Gustavo, quanto ao zelo que tenho pela minha vida de padre, gostaria de lhe tranqüilizar. Não sou um aventureiro. Sou um homem responsável, e se tem uma coisa que não perco de vista é a maturidade humana. Se me conhecesse, talvez não incorreria no julgamento velado de suas palavras.

Deus conhece a vida que tenho, e conhece também minha dedicação aos seus projetos. Se você gosta de quantificar o que faz, este não é o meu caso. Eu sou filho do Novo Testamento. Jesus é o Senhor da minha vida. Com Ele eu aprendi que a salvação não está na obrigação dos ritos, mas na qualidade do coração que temos. Busco cumprir todas as obrigações que a Igreja me pede, mas não coloco nisso a certeza da minha salvação. Não sou rubricista, nem pretendo me tornar. A Igreja nos recomenda muitas coisas. Lutamos para cumprir tudo. O que não conseguimos, deixamos nas mãos de Deus. Só Ele poderá nos julgar.

“Depois veio a pergunta: “o senhor teve experiências sexuais antes de ser padre?” Creio um homem que consagrou (frise-se o termo: consagrou) sua sexualidade a Deus não deveria expor sua intimidade diante do público. Mas, já que a pergunta indecorosa foi feita, a resposta que esperei foi algo no sentido de fazer o interlocutor entender que aquela questão era de ordem privada; que não convinha ser tratada em público. Em resumo: algo como “não é da sua conta!”. Porém, que fez o senhor? Respondeu que teve, sim, experiências sexuais precedentes, mas “às escondidas”! Caro Pe. Fábio, o senhor acha que convém dar uma resposta deste tipo? Isso não induziria as pessoas a pensar que não existem padres castos (considerando que muitos confundem castidade com virgindade)? Isso não estimularia as pessoas a crer na falácia segundo a qual todo jovem já teve, tem ou deve ter experiências sexuais que precedam a sua decisão vocacional?”

Gustavo, a vida é o testemunho que temos.  Não tenho dificuldade alguma de responder às perguntas que me expõem como homem. Não fiquei padre por acaso. Tenho uma história e dela não fujo.  São Paulo não fez o mesmo? Leia as cartas que ele escreveu. Ele sempre fez referência à vida vivida. Em nenhum momento se esquivou de contar sua história, mas fez dela um instrumental para orientar e sugerir vida nova em Cristo. Não gosto da expressão “não é da sua conta”. Se eu me disponho a ser entrevistado por alguém, tenho que saber que a minha vida será a pauta. Só não admitiria o desrespeito, mas isso não ocorreu. Não vou mentir para o povo. Nas minhas pregações eu falo o tempo todo da minha vida.  Não quero bancar o santo. Eu quero é ser santo.

“O senhor comentou, ainda, que “para a gente ser padre, a gente tem que ter amado na vida. É impossível (grifos meus) fazer uma opção pelo celibato, pela vida consagrada, se eu não tiver tido uma experiência de amar alguém de verdade”. O senhor acha, realmente, que o homem que nunca amou uma mulher não sabe amar? Baseado em que o senhor diz isso? Que dizer então do meu pároco que, tendo ido para o seminário aos 11 anos, nunca namorou? Ele é menos feliz por causa disso? Menos decidido pelo sacerdócio? Não creio que isso proceda.”

Digo baseado no fato de ser padre, conviver com padres, morar em seminários desde os 16 anos de idade, ser diretor espiritual de inúmeros seminaristas, padres e freiras.  Digo isso porque vivo os bastidores da Igreja. Sou amigo pessoal de muitos bispos, religiosos, diretores de seminários. Tenho 38 anos e sou profundamente interessado pela vida sacerdotal. A minha experiência, e a de tantos que passaram pela minha vida, mostraram-me que o celibato é ESCOLHA. Para haver escolha é preciso que haja possibilidades. Quanto à felicidade de seu pároco, sobre ela não posso dizer, pois não o conheço.  Minha fala é fruto do que a vida me mostrou, e só.

O que se viu nessa malfadada entrevista à rede globo foi a apresentação de um comunicador, um cantor, um filósofo, um homem qualquer. Pudemos enxergar Fábio de Melo. E só. O padre passou desapercebidamente. De comunicadores, cantores e filósofos, já basta: nós os temos em número suficiente! Precisamos de padres! Padres que são, sim, homens por natureza; mas que tiveram sua dignidade elevada pelo caráter impresso no sacramento da Ordem. Homens que não são “como quaisquer outros” porque receberam a graça e a missão de agir in persona Christi. Temos carência de ver padres que ajam, falem e – até mesmo – se vistam, em conformidade com a sua dignidade sacerdotal.”

Gustavo, se os seus olhos me enxergaram como um “homem qualquer”,perdoe-me. Talvez eu não tenha conseguido revelar a você a sacralidade que move os meus objetivos. Talvez você esteja elevado demais em sua vida espiritual, e necessite de padres mais espiritualizados, menos humanos.  Tenho consciência que ninguém precisa ser unanimidade. O que sei é que na Igreja de Cristo há um lugar para um padre com o meu perfil. Eu vejo a obra que Deus tem realizado na minha vida e na vida de tantas pessoas que se identificam com meu trabalho.

Meu filho, eu tenho encontrado pela vida as dores do mundo, e com elas tenho me ocupado. Demorei responder a sua carta justamente por isso. Tenho gastado o meu sangue nesta proeza de ser e agir “ in persona Christi”. Não tenho outro objetivo senão tentar atualizar a presença de Jesus na vida das pessoas.  Eu o faço como posso. Evangelizo a partir da teologia que amo, mas também a partir da experiência que me guia. Conheci a Deus através do amor ágape. Fiquei fascinado quando me ensinaram que Deus é um pai amoroso que não despreza os filhos que tem, mesmo quando não correspondem ao que Ele espera.

O banquete em sua casa está sempre posto, pronto para receber o filho que tem fome. Adentrei a morada de Deus assim, na condição de homem qualquer, mas o surpreendente é que Ele não me recebeu como homem qualquer. Recebeu-me com festa, com carinho, com misericórdia, pois é capaz de me enxergar para além de minha aparência. É isso que tenho feito, meu caro. Tenho me esmerado para convencer as pessoas de que o mesmo pode acontecer com elas.
Quanto à minha dignidade sacerdotal, esta eu costumo preservar através das minhas atitudes. Minha roupa de padre não me garante muita coisa. O sacerdócio que o povo espera de mim não está no hábito que ostento, mas na sinceridade que preciso ter diante do meu compromisso assumido. Zelo para que Deus não seja transformado numa caricatura qualquer.

“Creio que muitos destes desdobramentos que eu estou expondo não foram sequer imaginados pelo senhor no momento em que concedeu a entrevista, e enquanto respondia às perguntas. Contudo, o ônus de quem se expõe à opinião pública é, exatamente, suportar os possíveis mal-entendidos que se geram quando as palavras são compreendidas de modo diverso da intenção e da mentalidade de quem as proferiu.  Espero que tudo que eu falei aqui tenha sido realmente um grande mal-entendido… Sempre cabe, contudo, esclarecer os desentendimentos mais graves que possam prejudicar não só a sua imagem, mas a da Igreja como um todo. Um ensino errado pode levar uma alma à perdição.”

Querido Gustavo, como professor de Hermenêutica eu não tenho dificuldade com os que pensam diferente de mim. Não é nenhum crime termos diferenças. O problema é quando nós fazemos da diferença um motivo de  pré julgamento e acusação.

“Perdoe-me, sinceramente, a franqueza e, talvez, a dureza em alguns momentos. Mas eu precisava lhe expor as minhas dúvidas, impressões e inquietudes com relação a essa entrevista. Se o senhor se dignar me responder esta carta, ainda que de modo breve, sucinto, ficaria imensamente grato. Despeço-me rogando mais uma vez a sua bênção e garantindo-lhe as minhas orações em favor de seu sacerdócio e de sua alma.
Gustavo Souza,
Indigno filho da Santa Igreja Católica”

Perdôo, é claro que perdôo, afinal, este o meu ofício. Como padre eu sou ministro da reconciliação. Confesso que a ira de seus seguidores, blogueiros que acompanham os seus escritos, me feriu muito mais que suas indignações. E é sobre isso gostaria de dizer, ao final desta resposta.  Não sei quem é você.  Vi a sua foto, aquela em que você diz estar embriagado de Coca Cola, e nada mais. O pouco que sei de você está revelado nos textos do seu blog.  Tenho acompanhado seus constantes combates, esforços para diminuir as heresias e afrontas à Igreja. Admiro o seu zelo. Ele expressa o amor que você tem a Deus. Mas confesso que sinto falta de “misericórdia” em suas falas, meu caro.

Gustavo, não faça do seu amor à Igreja um obstáculo ao seu amor pelos mais fracos, pelos diferentes. Defenda tudo o que quiser defender, mas não permita que o seu discurso seja causa de contenda e inimizades. Há sempre um jeito de discordar sem precisar ofender. A ofensa faz crescer o que é diabólico.

Cuidado com as generalizações. Você tem combatido as CEBS. Cuidado. Há muita gente honesta nestes movimentos. Eu as conheço. Vi de perto o trabalho frutuoso, espiritual, humano, salvação total acontecendo em muitos lugares deste grande Brasil. Vi nomes sendo citados de forma banal, irresponsável.   Irmã Dorothy Stang morreu defendendo o evangelho, meu filho. Gostando você, ou não, ela é foi uma mulher comprometida com as causas de Jesus. É muito triste ver o nome dela citado no seu espaço, como se fosse uma “mulher qualquer”. Chico Mendes foi um homem que defendeu questões nobres. Só por isso já merece o nosso respeito. Frei Beto é um homem fabuloso. Já fez muita gente se aproximar de Deus, por meio de sua inteligência e sabedoria aguçada.

Não limite o seu blog a um lugar de combates. Que seja um lugar de discussões, mas que sejam feitas à luz do princípio fundamental que o evangelho nos sugere: o amor ágape.

Gustavo, aproxime-se cada vez mais do Coração de Jesus. Ele é a interpretação da verdade que tanto buscamos compreender. Deus está inteiro em Jesus. O grande desafio da conversão é aproximar a nossa humanidade de sua divindade.

Do Adão que há em nós ao Cristo que nos foi oferecido.  Mesmo estando em estágios diferentes, uns mais à frente, outros mais atrasados, não importa. O importante é que saibamos ir juntos.  Nossa salvação depende disso. Uma coisa é certa, meu caro. Todos nós estamos desejosos de acertar. Sigamos juntos nesta busca.

Com meu carinho e benção,

Pe. Fabio de Melo.

Querido Gustavo,

Respondo, finalmente, as questões que me foram apresentadas por você.  Se puder, publique a resposta em seu blog.  Resolvi recortar as questões e respondê-las uma a uma.

“Uma das suas primeiras assertivas, que a mim causou muito espanto e preocupação, foi a de que “precisamos nos despir dessa arrogância de que nós somos proprietários da verdade suprema”. De fato, “donos” da verdade nós não somos. Mas nós a conhecemos! A Verdade é Cristo, e não há outra”.

Gustavo, a Teologia nos ensina que a Plenitude da Revelação é Cristo, mas esta plenitude não significa esgotamento da verdade.  Os desdobramentos desta verdade estão em todos os lugares do mundo. Deus continua se revelando. Plenitude não significa finalização.
O que sabemos do Cristo é processual. É assim que o Espírito Santo trabalha na vida da Igreja. A Teologia está a caminho. A grandeza da Revelação não cabe nos documentos que temos, nem tampouco na Teologia que já sistematizamos. O dogma evolui, pois é verdade santa. Tudo o que é santo, movimenta, porque é vivo. O que alimentou o passado precisa continuar alimentando o presente, e o futuro. Não significa modificar a verdade, mas sim, à luz do Espírito e da autoridade da Igreja, buscar a interpretação que favoreça o conhecimento da verdade que o dogma resguarda. Este exercício eclesial manifesta ao mundo o zelo pela verdade que nos foi confiado cuidar e administrar.
Deus continua se revelando ao mundo. O limite da Revelação é a inteligência humana. Nós o vitimamos constantemente com nossas reflexões, mas mesmo assim, Ele não deixa de se manifestar. Onde houver uma brecha, lá Deus acontecerá. Não podemos nos esquecer que a salvação é oferecida a todos. É interesse amoroso de Deus que a humanidade o conheça.
Nós, enquanto proprietários desta verdade que é Jesus, cuidamos do que recebemos. O cuidado da verdade recebida está sustentado sobre dois pilares. Anúncio e Reconhecimento. Nós anunciamos o Cristo. Nisso consiste a ação evangelizadora da Igreja. Mas nós também reconhecemos a sua presença, indícios do sagrado, em outras religiões. Como reconhecemos? Através dos frutos que produzem.
O amor que temos ao Cristo deve ser suficiente para que saibamos respeitar tudo o que é cristão, mesmo que as pessoas não se reconheçam cristãs. É dialética, meu caro.  É a tensão escatológica que também esbarra na hermenêutica cristã. Já, mas ainda não. É neste ainda não que nos abrimos com humildade para compreender que outras religiões também vivem e perseguem os rastros do sagrado, e que mesmo oculto, lá o Cristo já está sendo vivido. É uma questão de tempo.
Recordo-me de uma frase muito sábia, que um grande professor jesuíta costumava repetir em nossas aulas de mestrado. Ele dizia: “todo mundo tem o direito de viver o seu antigo testamento.” A administração desta verdade só pode ser responsável, à medida que reconhecemos que ela já ultrapassou os limites dos muros, que estão sob nossa custódia.

“E como explicar que, ao falar da condição adâmica do homem, o senhor tenha adotado a interpretação modernista segundo a qual a historicidade das escrituras fica reduzida ao nível das histórias da carochinha?! Dizer que Adão é uma imagem simbólica, metafórica, “fabulesca”, não faz parte da Doutrina Católica! O fato de a linguagem empregada no livro de Gênesis ser recheada de simbolismo não elimina o fato de que os acontecimentos nele narrados tenham se dado no tempo e no espaço tal como foram escritos. A interpretação literal complementa e enriquece a hermenêutica que se pode fazer a partir dos símbolos. Não é assim que ensina a Igreja?”

Não, não é isso que ensina a Igreja. Se você freqüentasse os meios teológicos saberia muito bem que a linguagem metafórica nem sempre está a serviço de um fato concreto, pontuado no tempo e no espaço. Por isso é metáfora.
A linguagem metafórica não é mentirosa. Sou professor universitário e ensinei Antropologia Teológica. É uma clareza que não posso perder de vista. Ao falar da condição adâmica nós precisamos pensar na humanidade como um todo. Não temos a certidão de nascimento de Adão. O que temos é a fé de que Deus criou a humanidade. Não posso pontuar a existência do primeiro homem. A sagrada escritura só que nos ensinar que somos filhos Dele.
Gustavo, toda a Antropologia teológica é construída na perspectiva da Cristologia. A narração das origens está diretamente ligada ao evento crístico. A Teologia da Criação não é uma ciência exata. O que precisa ser assegurado é o fato de que Deus é o criador do Universo. A maneira como tudo isso se deu é metáfora. Isso não significa meia verdade, nem tampouco conto da carochinha. O que não pode ser relativizado é a entrada de Jesus na história.
Há um destino Crístico que nos foi oferecido (Soteriologia).  Jesus é histórico. Está situado no tempo e no espaço. Isso sim é fundamental para a fé. Quando a Sagrada Escritura narra o nascimento do primeiro homem, o grande objetivo não é pontuar o início da vida humana, mesmo porque o escritor sagrado não escrevia com essa finalidade. Volto a dizer. A exegese nos ensina que o escrito tem como principal objetivo salvaguardar que o princípio de todas as realidades criadas está em Deus (Criacionismo). É por isso que a fé não se opõe à ciência no que diz respeito à evolução (Evolucionismo). É simples. O primeiro homem criado não pode ter tido a experiência que a sagrada escritura relata. Ou você pode desconsiderar todos os conhecimentos a respeito da origem do ser humano?
Gustavo, a fé não é um conjunto de certezas, meu caro. Não temos provas concretas para muitos aspectos da fé que professamos. Se as tivéssemos não precisaríamos ter fé. Acreditamos no que não vemos. Nem por isso é “conto da carochinha”, como você sugere.
Não sei se você a conhece, mas se não conhecer, sugiro que tenha contato com a obra do americano Joseph Campbell, que de maneira brilhante e pertinente, fez uma análise da linguagem mitológica nas culturas. Na primeira parte da obra “O poder do mito”, ele fala justamente deste grande equívoco que costuma ser muito comum entre as pessoas que não transcendem a linguagem. Campbell é uma das maiores autoridades no campo da mitologia, pois faz uma abordagem semiótica destas narrações. O mito não é uma mentira, mas também não precisa ser verdade, diz ele. O importante é a fé que ele sugere. O importante é reconhecer que ele está a serviço de uma verdade superior, porque não cabe no tempo. Foi mais ou menos isso que desejou Guimarães Rosa, ao escrever o conto “ A terceira margem do rio”. Onde fica a terceira margem?
O mesmo não se dá com as nossas convicções religiosas? O discurso religioso é o discurso da terceira margem. Guimarães Rosa compreendeu bem esta linguagem. E nós precisamos compreendê-la também.

“Depois o senhor falou que durante muito tempo “nós (subentenda-se: Igreja) fomos omissos”. Parece-me que essa omissão se referia às questões ecológicas. Pelo amor de Deus, padre! A missão da Igreja é salvar a Amazônia ou salvar as almas? Que conversa é essa de “cristificação do universo ”? Por que dar atenção a isso quando tantas almas se perdem na imoralidade, na heresia, na inércia espiritual?”

Gustavo, sua visão soteriológica é muito estreita. Salvar almas, somente? Essa visão compartimentada do ser humano é herética. Precisamos salvar a totalidade do humano, meu caro. Esqueceu o postulado fundamental da Antropologia cristã? Somos corpo e alma. Unidade. É só ler Tomás de Aquino, Santo Agostinho.
Fazer uma pregação desencarnada? A alma que quero salvar tem corpo, sente frio, tem fome, medo. A alma que quero salvar está num corpo que morre antes da hora, porque sofre as conseqüências de um meio ambiente marcado pelo pecado da omissão.
Se você fala da inércia espiritual, a Igreja fala da inércia espiritual e corporal. Cuidar do mundo é dar continuidade ao milagre da criação. Somos “co-criadores”. Deus continua criando, e nós correspondemos com a experiência do cuidado. Criar é atributo divino, mas cuidar é atributo humano. A horizontalidade da fé é real, concreta. Isso é Teologia da Criação. Está nos livros fundamentais, no catecismo da Igreja e também nos ensaios teológicos mais arrojados.
Quanto à  essa conversa de “Cristificação do universo”, que você pareceu banalizar, fazer menor, é apenas uma interpretação belíssima da presença de Cristo no mundo, tomando posse de todos os lugares, mediante o movimento sacramental que Igreja celebra e propaga.
Todos os sacramentos que a Igreja celebra nos cristificam. O nosso comprometimento com o Cristo, mediante o processo de conversão, nos cristifica. O gesto de caridade nos cristifica. A oração nos cristifica. Ser cristão é ao Cristo estar configurado. É boba essa conversa?

“Em seguida, veio aquela colocação, esdrúxula e totalmente “non sense”, de que a Igreja – que se considerava barca de Pedro – após o Concílio Vaticano II passou a se enxergar como Povo de Deus. Devo informar-lhe que a Igreja permanece sendo barca de Pedro, e o povo de Deus é – por assim dizer – a tripulação desta barca. Onde é que houve mudança na compreensão da eclesiologia”?

A colocação esdrúxula não tem outro objetivo senão ensinar a busca que a Igreja tem feito de ser “Católica”. Você bem sabe que o significado de ser católica é ser “universal”.  A expressão “barca de Pedro” não foi banida, Gustavo. Eu falei de superação conceitual. O problema não é a expressão, mas a interpretação que podemos fazer dela. É uma questão hermenêutica. A expressão “Povo de Deus” sugere a universalidade que a Igreja quer e precisa ter.  O concílio Vaticano II compreendeu assim. É orientação da Igreja. Eu não inventei isso. Toda essa aversão que você tem ao Ecumenismo expõe uma fragilidade na sua reflexão. Não é bla, bla, bla, como você costuma dizer. A Igreja trata com muito cuidado esta questão, pois sabe que as questões religiosas estão sendo causas de muito conflito no mundo. Banalizar a dimensão ecumênica da Igreja é, no mínimo, irresponsável.
Há uma vasta literatura na área da Eclesiologia refletindo sobre esse tema. Sugiro que você a conheça. Só vai lhe enriquecer.
Meu filho, o importante é a gente não esquecer, que mesmo estando na barca de Pedro, é sempre cordial e cristão, acenarmos com carinho e respeito aos que estão em barcas diferentes. As grandes guerras atuais são movidas por essa incapacidade de aceno.

“Entre as críticas feitas pelos blogueiros, salientava-se a sua posição – no mínimo, omissa – quando o apresentador Jô Soares comentou que achava um absurdo que a Igreja considerasse que o matrimônio servia apenas à procriação. Pergunto: por que o senhor não afirmou, como ensina a Igreja, que o matrimônio tem duas finalidades: a unitiva e a procriativa? Por que não disse que , sim, o amor dos esposos importa e ele é – ou, pelo menos, deve ser – expresso pela unidade (de pensamento e de vontade) que os cônjuges demonstram em todas e cada uma de suas ações? Era tão simples desfazer a argumentação errônea do entrevistador e, ao mesmo tempo, aproveitar para instruir as pessoas segundo a Sã Doutrina!”

Concordo com você. Eu errei ao não ter usado os termos técnicos. Quis levar a discussão através de outros recursos e acabei não sendo claro como deveria.

Pior que não ter ensinado no momento oportuno, foi o senhor afirmar que “o nosso discurso já mudou”! Diga-me, Pe. Fábio, acaso a doutrina imutável da Igreja perdeu a sua imutabilidade? O senhor crê, convictamente, que a Igreja está, dia após dia, se amoldando à mentalidade atual? Não seria missão da Esposa de Cristo formar na sociedade uma mentalidade cristã, isto é, fomentar um novo modo de pensar e de viver que esteja impregnado do perfume de Cristo? Ou é o contrário: o mundo é que deve catequizar a Igreja?”

Não, não é a Igreja que precisa ser moldada aos formatos do mundo. Em nenhum momento alguém me viu pregar sobre isso. Quando eu disse que o discurso já mudou, eu me referia justamente à visão antiga que ele tinha do “sexo no casamento”. O apresentador desconhecia a reflexão a dimensão unitiva do sexo na vida do casal.

“Em outro momento da entrevista o senhor afirmou que não “conseguia” celebrar a missa todos os dias? Não lhe parece estranho, e prejudicial, que a sua “agenda” não permita que o senhor celebre todos os dias a Eucaristia? Qual deve ser o centro da vida do sacerdote: o altar ou o palco? E quanto ao breviário? A sua “agenda” permite que o senhor o reze diariamente (considerando que não fazê-lo é pecado grave para o sacerdote)?”

Gustavo, quanto ao zelo que tenho pela minha vida de padre, gostaria de lhe tranqüilizar. Não sou um aventureiro. Sou um homem responsável, e se tem uma coisa que não perco de vista é a maturidade humana. Se me conhecesse, talvez não incorreria no julgamento velado de suas palavras.
Deus conhece a vida que tenho, e conhece também minha dedicação aos seus projetos. Se você gosta de quantificar o que faz, este não é o meu caso. Eu sou filho do Novo Testamento. Jesus é o Senhor da minha vida. Com Ele eu aprendi que a salvação não está na obrigação dos ritos, mas na qualidade do coração que temos. Busco cumprir todas as obrigações que a Igreja me pede, mas não coloco nisso a certeza da minha salvação. Não sou rubricista, nem pretendo me tornar. A Igreja nos recomenda muitas coisas. Lutamos para cumprir tudo. O que não conseguimos, deixamos nas mãos de Deus. Só Ele poderá nos julgar.

“Depois veio a pergunta: “o senhor teve experiências sexuais antes de ser padre?” Creio um homem que consagrou (frise-se o termo: consagrou) sua sexualidade a Deus não deveria expor sua intimidade diante do público. Mas, já que a pergunta indecorosa foi feita, a resposta que esperei foi algo no sentido de fazer o interlocutor entender que aquela questão era de ordem privada; que não convinha ser tratada em público. Em resumo: algo como “não é da sua conta!”. Porém, que fez o senhor? Respondeu que teve, sim, experiências sexuais precedentes, mas “às escondidas”! Caro Pe. Fábio, o senhor acha que convém dar uma resposta deste tipo? Isso não induziria as pessoas a pensar que não existem padres castos (considerando que muitos confundem castidade com virgindade)? Isso não estimularia as pessoas a crer na falácia segundo a qual todo jovem já teve, tem ou deve ter experiências sexuais que precedam a sua decisão vocacional?”

Gustavo, a vida é o testemunho que temos.  Não tenho dificuldade alguma de responder às perguntas que me expõem como homem. Não fiquei padre por acaso. Tenho uma história e dela não fujo.  São Paulo não fez o mesmo? Leia as cartas que ele escreveu. Ele sempre fez referência à vida vivida. Em nenhum momento se esquivou de contar sua história, mas fez dela um instrumental para orientar e sugerir vida nova em Cristo. Não gosto da expressão “não é da sua conta”. Se eu me disponho a ser entrevistado por alguém, tenho que saber que a minha vida será a pauta. Só não admitiria o desrespeito, mas isso não ocorreu. Não vou mentir para o povo. Nas minhas pregações eu falo o tempo todo da minha vida.  Não quero bancar o santo. Eu quero é ser santo.

“O senhor comentou, ainda, que “para a gente ser padre, a gente tem que ter amado na vida. É impossível (grifos meus) fazer uma opção pelo celibato, pela vida consagrada, se eu não tiver tido uma experiência de amar alguém de verdade”. O senhor acha, realmente, que o homem que nunca amou uma mulher não sabe amar? Baseado em que o senhor diz isso? Que dizer então do meu pároco que, tendo ido para o seminário aos 11 anos, nunca namorou? Ele é menos feliz por causa disso? Menos decidido pelo sacerdócio? Não creio que isso proceda.”

Digo baseado no fato de ser padre, conviver com padres, morar em seminários desde os 16 anos de idade, ser diretor espiritual de inúmeros seminaristas, padres e freiras.  Digo isso porque vivo os bastidores da Igreja. Sou amigo pessoal de muitos bispos, religiosos, diretores de seminários. Tenho 38 anos e sou profundamente interessado pela vida sacerdotal. A minha experiência, e a de tantos que passaram pela minha vida, mostraram-me que o celibato é ESCOLHA. Para haver escolha é preciso que haja possibilidades. Quanto à felicidade de seu pároco, sobre ela não posso dizer, pois não o conheço.  Minha fala é fruto do que a vida me mostrou, e só.

O que se viu nessa malfadada entrevista à rede globo foi a apresentação de um comunicador, um cantor, um filósofo, um homem qualquer. Pudemos enxergar Fábio de Melo. E só. O padre passou desapercebidamente. De comunicadores, cantores e filósofos, já basta: nós os temos em número suficiente! Precisamos de padres! Padres que são, sim, homens por natureza; mas que tiveram sua dignidade elevada pelo caráter impresso no sacramento da Ordem. Homens que não são “como quaisquer outros” porque receberam a graça e a missão de agir in persona Christi. Temos carência de ver padres que ajam, falem e – até mesmo – se vistam, em conformidade com a sua dignidade sacerdotal.”

Gustavo, se os seus olhos me enxergaram como um “homem qualquer”,perdoe-me. Talvez eu não tenha conseguido revelar a você a sacralidade que move os meus objetivos. Talvez você esteja elevado demais em sua vida espiritual, e necessite de padres mais espiritualizados, menos humanos.  Tenho consciência que ninguém precisa ser unanimidade. O que sei é que na Igreja de Cristo há um lugar para um padre com o meu perfil. Eu vejo a obra que Deus tem realizado na minha vida e na vida de tantas pessoas que se identificam com meu trabalho.
Meu filho, eu tenho encontrado pela vida as dores do mundo, e com elas tenho me ocupado. Demorei responder a sua carta justamente por isso. Tenho gastado o meu sangue nesta proeza de ser e agir “ in persona Christi”. Não tenho outro objetivo senão tentar atualizar a presença de Jesus na vida das pessoas.  Eu o faço como posso. Evangelizo a partir da teologia que amo, mas também a partir da experiência que me guia. Conheci a Deus através do amor ágape. Fiquei fascinado quando me ensinaram que Deus é um pai amoroso que não despreza os filhos que tem, mesmo quando não correspondem ao que Ele espera.
O banquete em sua casa está sempre posto, pronto para receber o filho que tem fome. Adentrei a morada de Deus assim, na condição de homem qualquer, mas o surpreendente é que Ele não me recebeu como homem qualquer. Recebeu-me com festa, com carinho, com misericórdia, pois é capaz de me enxergar para além de minha aparência. É isso que tenho feito, meu caro. Tenho me esmerado para convencer as pessoas de que o mesmo pode acontecer com elas.
Quanto à minha dignidade sacerdotal, esta eu costumo preservar através das minhas atitudes. Minha roupa de padre não me garante muita coisa. O sacerdócio que o povo espera de mim não está no hábito que ostento, mas na sinceridade que preciso ter diante do meu compromisso assumido. Zelo para que Deus não seja transformado numa caricatura qualquer.

“Creio que muitos destes desdobramentos que eu estou expondo não foram sequer imaginados pelo senhor no momento em que concedeu a entrevista, e enquanto respondia às perguntas. Contudo, o ônus de quem se expõe à opinião pública é, exatamente, suportar os possíveis mal-entendidos que se geram quando as palavras são compreendidas de modo diverso da intenção e da mentalidade de quem as proferiu.  Espero que tudo que eu falei aqui tenha sido realmente um grande mal-entendido… Sempre cabe, contudo, esclarecer os desentendimentos mais graves que possam prejudicar não só a sua imagem, mas a da Igreja como um todo. Um ensino errado pode levar uma alma à perdição.”

Querido Gustavo, como professor de Hermenêutica eu não tenho dificuldade com os que pensam diferente de mim. Não é nenhum crime termos diferenças. O problema é quando nós fazemos da diferença um motivo de  pré julgamento e acusação.

“Perdoe-me, sinceramente, a franqueza e, talvez, a dureza em alguns momentos. Mas eu precisava lhe expor as minhas dúvidas, impressões e inquietudes com relação a essa entrevista. Se o senhor se dignar me responder esta carta, ainda que de modo breve, sucinto, ficaria imensamente grato. Despeço-me rogando mais uma vez a sua bênção e garantindo-lhe as minhas orações em favor de seu sacerdócio e de sua alma.
Gustavo Souza,
Indigno filho da Santa Igreja Católica”

Perdôo, é claro que perdôo, afinal, este o meu ofício. Como padre eu sou ministro da reconciliação. Confesso que a ira de seus seguidores, blogueiros que acompanham os seus escritos, me feriu muito mais que suas indignações. E é sobre isso gostaria de dizer, ao final desta resposta.  Não sei quem é você.  Vi a sua foto, aquela em que você diz estar embriagado de Coca Cola, e nada mais. O pouco que sei de você está revelado nos textos do seu blog.  Tenho acompanhado seus constantes combates, esforços para diminuir as heresias e afrontas à Igreja. Admiro o seu zelo. Ele expressa o amor que você tem a Deus. Mas confesso que sinto falta de “misericórdia” em suas falas, meu caro.
Gustavo, não faça do seu amor à Igreja um obstáculo ao seu amor pelos mais fracos, pelos diferentes. Defenda tudo o que quiser defender, mas não permita que o seu discurso seja causa de contenda e inimizades. Há sempre um jeito de discordar sem precisar ofender. A ofensa faz crescer o que é diabólico.
Cuidado com as generalizações. Você tem combatido as CEBS. Cuidado. Há muita gente honesta nestes movimentos. Eu as conheço. Vi de perto o trabalho frutuoso, espiritual, humano, salvação total acontecendo em muitos lugares deste grande Brasil. Vi nomes sendo citados de forma banal, irresponsável. irmã Dorothy Stang morreu defendendo o evangelho, meu filho. Gostando você, ou não, ela é foi uma mulher comprometida com as causas de Jesus. É muito triste ver o nome dela citado no seu espaço, como se fosse uma “mulher qualquer”. Chico Mendes foi um homem que defendeu questões nobres. Só por isso já merece o nosso respeito. Frei Beto é um homem fabuloso. Já fez muita gente se aproximar de Deus, por meio de sua inteligência e sabedoria aguçada.
Não limite o seu blog a um lugar de combates. Que seja um lugar de discussões, mas que sejam feitas à luz do princípio fundamental que o evangelho nos sugere: o amor ágape.
Gustavo aproxime-se cada vez mais do Coração de Jesus. Ele é a interpretação da verdade que tanto buscamos compreender. Deus está inteiro em Jesus. O grande desafio da conversão é aproximar a nossa humanidade de sua divindade.
Do Adão que há em nós ao Cristo que nos foi oferecido.  Mesmo estando em estágios diferentes, uns mais à frente, outros mais atrasados, não importa. O importante é que saibamos ir juntos.  Nossa salvação depende disso. Uma coisa é certa, meu caro. Todos nós estamos desejosos de acertar. Sigamos juntos nesta busca.
Com meu carinho e benção,
Pe. Fabio de Melo.

Ano Sacerdotal.

annus_logo[1]

Carta para a proclamação

De um Ano Sacerdotal

so_joo_maria_vianney-2[1]São João Maria Vianey Patrono dos Sacerdotes.

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Amados irmãos no sacerdócio,

Na próxima solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, sexta-feira 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à oração pela santificação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um «Ano Sacerdotal» por ocasião do 150.º aniversário do «dies natalis» de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo.[1] Tal ano, que pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo, terminará na mesma solenidade de 2010. «O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus»: costumava dizer o Santo Cura d’Ars. […]

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