Molduras para montagem de convites para festas juninas.



Ocê tá convidado prá nossa grande festança de São João.


Crie seus próprios convites personalizados e caracterizados para festas juninas, barraquinhas, quermesses ou festinha em sua casa. Utilize suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional à foto original, mas ao clicar e abrir a imagem original ela abrirá nas suas dimensões originais.


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TURMA DA MÔNICA


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CRIANÇAS CARACTERIZADAS DE CAIPIRAS DANÇANDO


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Dom da Interpretação das Línguas


Interpretação


Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.

O que é a interpretação de Línguas?

Se a oração em línguas edifica a pessoa, a fala em línguas deve receber interpretação, que é dom do Espírito Santo. A expressão falar em línguas sugere, então, uma mensagem que chega para a comunidade ou para uma pessoa no dom de línguas, e para que os ouvintes compreendam a mensagem, esta precisa ser interpretada. Se na assembléia não tiver ninguém que a interprete, então, o transmissor da mensagem deve silenciar-se.

O dom da interpretação de línguas não é um dom de tradução. Trata-se de uma moção, uma unção do Espírito Santo para se tornar compreensível aos membros da comunidade aquela mensagem do Senhor que chega pelo dom de Línguas.

A interpretação como um dom permanente

Assim, orar em línguas é um dom permanente, podendo-se dispor dele a qualquer momento para a edificação pessoal; e o falar, emitir uma mensagem do Senhor em línguas pode ser considerado uma carisma transitório (temporário), usado em determinados momentos; contudo, são sempre dons de Deus e carismas diferentes. Estes carismas podem se manifestar em qualquer membro da comunidade, segundo a vontade de Deus com a unção do Espírito Santo para que suas mensagens sejam passadas ao seu povo.

Na fala em Línguas, Deus pode nos dar uma Revelação, Profecia ou Palavra de Ciência, Doutrina, ou discurso em línguas. E nesses casos deverá ter interpretação. Quando se FALA em línguas, se pressupõe dom de línguas e o da interpretação, para que assim, se torne conhecido o pensamento do Senhor. Paulo diz: “Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião” (v.28), por isso se indica que esse dom pode ser considerado permanente.

Como a interpretação se manifesta

A interpretação consiste “numa inspiração especial do Espírito Santo pela qual o agraciado é capacitado a dar sentido a uma mensagem vaga; este dom diz respeito ao conteúdo espiritual de uma mensagem; e quando uma mensagem em línguas recebe uma interpretação”.

Este dom se manifesta na mente da pessoa que recebe o significado da mensagem, e esta é movida a repassar com palavras inteligíveis a todos os presentes a mensagem que vem do Senhor. A mensagem em línguas pode ser curta ou longa, porém a interpretação dever ser concisa e clara, para que todos entendam. O Senhor não envia uma mensagem em partes, portanto, a interpretação deve trazer a mensagem em sua totalidade e não dividida em partes. Mais de uma pessoa pode receber a mesma interpretação de uma mensagem, nesse caso o comportamento deve ser o mesmo do utilizado nas profecias e dizer: Eu confirmo!

Há unção para a interpretação?

Sim, assim como há unção nas profecias e nas mensagens em línguas, vemos também, que há na interpretação. Podemos dizer que esta unção é uma espécie de um impulso para a interpretação, e quanto mais o intérprete se habitua a essa unção, mais fácil ficará de identificar o modo como o Senhor dita as palavras.

A interpretação deve ser correta e não contradizer as Escrituras, o magistério da Igreja ou o sesus fidei do povo de Deus. Caso contrário, a interpretação deve ser interrompida. O intérprete, ao proclamar uma mensagem, deve iniciar da seguinte forma: Eis o que o Senhor diz! Pois é em nome do Senhor que ele proclama a mensagem e não por si próprio.

Todo carisma, como o da interpretação, visa a edificação da Igreja; para isso deve ser pedido com humildade, abrindo-se sempre mais a ação do Senhor.  

Fonte: Os carismas do Espírito Santo

Autor: Pe Isac Isaías Valle – 2ª Edição





Dom do Conselho.


 

Dons do Espírito Santo:


O Dom do Conselho


Dom_do_conselho

Queridos irmãos e irmãs, bom dia! 2020

Ouvimos na leitura do trecho do livro dos Salmos “O Senhor me deu conselho, mesmo de noite o meu coração me exorta” (Sal 16, 7). E este é um outro dom do Espírito Santo: o dom do conselho. Sabemos quanto é importante, nos momentos mais delicados, poder contar com sugestões de pessoas sábias e que nos querem bem. Ora, através do dom do conselho, é o próprio Deus, com o seu Espírito, a iluminar o nosso coração, de forma a nos fazer compreender o modo correto de falar e de se comportar e o caminho a seguir. Mas como esse dom age em nós?

1. No momento em que o acolhemos e o hospedamos no nosso coração, o Espírito Santo logo começa a nos tornar sensíveis à sua voz e a orientar os nossos pensamentos, os nossos sentimentos e as nossas intenções segundo o coração de Deus. Ao mesmo tempo, leva-nos sempre mais a dirigir o olhar interior para Jesus, como modelo do nosso modo de agir e de nos relacionarmos com Deus Pai e com os irmãos. O conselho, então, é o dom com que o Espírito Santo torna a nossa consciência capaz de fazer uma escolha concreta em comunhão com Deus, segundo a lógica de Jesus e do seu Evangelho. Deste modo, o Espírito nos faz crescer interiormente, faz-nos crescer positivamente, faz-nos crescer na comunidade e nos ajuda a não ficar à mercê do egoísmo e do próprio modo de ver as coisas. Assim, o Espírito nos ajuda a crescer e também a viver em comunidade. A condição essencial para conservar este dom é a oração. Sempre voltamos ao mesmo tema: a oração! Mas é tão importante a oração. Rezar com as orações que todos nós sabemos desde criança, mas também rezar com as nossas palavras. Rezar ao Senhor: “Senhor, ajuda-me, aconselha-me, o que devo fazer agora?”. E com a oração abrimos espaço, a fim de que o Espírito venha e nos ajude naquele momento, aconselhe-nos sobre o que nós devemos fazer. A oração! Nunca esquecer a oração. Nunca! Ninguém, ninguém percebe quando nós rezamos no ônibus, na estrada: rezamos em silêncio com o coração. Aproveitemos esses momentos para rezar, rezar para que o Espírito nos dê o dom do conselho.

2. Na intimidade com Deus e na escuta da sua Palavra, gradualmente colocamos de lado a nossa lógica pessoal, ditada nas maiorias das vezes pelos nossos fechamentos, pelos nossos preconceitos e pelas nossas ambições, e aprendemos, em vez disso, a perguntar ao Senhor: qual é o teu desejo, qual é a tua vontade, o que te agrada? Deste modo amadurece em nós uma sintonia profunda, quase inata no Espírito e se experimenta quanto são verdadeiras as palavras de Jesus reportadas no Evangelho de Mateus: “Não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar nem com que haveis de dizer: naquele momento, ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós” (Mt 10, 19-20).  É o Espírito que nos aconselha, mas nós devemos abrir espaço ao Espírito, para que possa nos aconselhar. E abrir espaço é rezar, rezar para que Ele venha e nos ajude sempre.

3. Como todos os outros dons do Espírito, então, também o conselho constitui um tesouro para toda a comunidade cristã. O Senhor não nos fala somente na intimidade do coração, fala-nos sim, mas não somente ali, mas nos fala também através da voz e do testemunho dos irmãos. É realmente um grande dom poder encontrar homens e mulheres de fé, que, sobretudo nos momentos mais complicados e importantes da nossa vida, ajudam-nos a fazer luz no nosso coração, a reconhecer a vontade do Senhor!

Eu me lembro uma vez no santuário de Luján, estava no confessionário, diante o qual havia uma fila longa. Havia um rapaz todo moderno, com piercings e tatuagens, todas estas coisas… E veio para me dizer algo que acontecia com ele. Era um problema grande, difícil. E me disse: eu contei tudo isso à minha mãe e ela me disse: vá à Nossa Senhora e ela te dirá o que você deve fazer. Eis uma mulher que tinha o dom do conselho. Não sabia encontrar uma saída para o problema do filho, mas indicou o caminho justo: Vá a Nossa Senhora e ela lhe dirá. Este é o dom do conselho. Aquela mulher humilde, simples, deu ao filho o conselho mais verdadeiro. De fato, este rapaz me disse: olhei para Nossa Senhora e senti que devia fazer isto, isto e isto… Eu não precisei falar, já tinham dito tudo sua mãe e o próprio rapaz. Este é o dom do conselho. Vocês, mães, que têm este dom, peçam – no para os seus filhos. O dom de aconselhar os filhos é um dom de Deus.

Queridos amigos, o Salmo 16, que ouvimos, convida-nos a rezar com estas palavras: “Bendigo o Senhor porque me deu conselho, porque mesmo de noite o coração me exorta. Ponho sempre o Senhor diante dos olhos, pois ele está à minha direita, não vacilarei” (vv. 7-8). Que o Espírito possa sempre infundir no nosso coração esta certeza e nos encher assim com o seu consolo e a sua paz! Peçam sempre o dom do conselho.

Quarta-feira, 7 de maio de 2014

Papa Francisco

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Dom da Fortaleza.


Dons do Espírito Santo:


O Dom da Fortaleza


Dom Fortaleza

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Refletimos nas catequeses passadas sobre os primeiros três dons do Espírito Santo: a sabedoria, o entendimento e o conselho. Hoje pensemos naquilo que o Senhor faz: Ele vem sempre para nos apoiar na nossa fraqueza e faz isto com um dom especial: o dom da fortaleza.

1. Há uma parábola, contada por Jesus, que nos ajuda a acolher a importância deste dom. Um semeador sai para semear; nem toda a semente que espalha, porém, dá fruto. Aquilo que acaba pelo caminho é comido pelos pássaros; aquilo que cai em terreno rochoso ou em meio a espinhos semeia, mas logo é secado pelo sol ou sufocado pelos espinhos. Somente aquilo que termina em terreno bom pode crescer e dar fruto (cfr Mc 4, 3-9 // Mt 13, 3-9 // Lc 8, 4-8). Como o próprio Jesus explica aos seus discípulos, este semeador representa o Pai, que espalha abundantemente a semente da sua Palavra. A semente, porém, muitas vezes encontra a aridez do nosso coração e, mesmo quando é acolhida, corre o risco de permanecer estéril. Com o dom da fortaleza, em vez disso, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração, liberta-o do torpor, das incertezas e de todos os nossos medos que possam impedi-Lo, de modo que a Palavra do Senhor seja colocada em prática, de modo autêntico e alegre. É uma verdadeira ajuda este dom da fortaleza, dá-nos força, liberta-nos também de tantos impedimentos.

2. Há também momentos difíceis e situações extremas nas quais o dom da fortaleza se manifesta de modo extraordinário, exemplar. É o caso daqueles que se encontram diante de experiências particularmente duras e dolorosas, que perturbam suas vidas e de seus entes queridos. A Igreja resplandece com o testemunho de tantos irmãos e irmãs que não exitaram em dar a própria vida para permanecerem fiéis ao Senhor e ao seu Evangelho. Mesmo hoje não faltam cristãos que em tantas partes do mundo continuam a celebrar e a testemunhar a sua fé, com profunda convicção e serenidade, e resistem mesmo quando sabem que isso pode comportar um preço mais alto. Também nós, todos nós, conhecemos pessoas que viveram situações difíceis, tantas dores. Pensemos naqueles homens, naquelas mulheres que levam uma vida difícil, lutam para levar adiante a família e educar os filhos: fazem tudo isso porque há o espírito de fortaleza que os ajuda. Quantos homens e mulheres – nós não sabemos seus nomes – que honram nosso povo, nossa Igreja, porque são fortes: fortes em levar adiante sua vida, sua família, seu trabalho, sua fé. Estes nossos irmãos e irmãs são santos, santos no cotidiano, santos escondidos em meio a nós: têm justamente o dom da fortaleza para poder levar adiante o seu dever de pessoas, de pais, de mães, de irmãos, de irmãs, de cidadãos. Temos tantos! Agradeçamos ao Senhor por estes cristãos que são de uma santidade escondida: é o Espírito Santo que têm dentro que os leva adiante! E nos fará bem pensar nessas pessoas: se elas fazem tudo isso, se elas podem fazê-lo, por que não eu? E nos fará bem também pedir ao Senhor que nos dê o dom da fortaleza.

3. Não é preciso pensar que o dom da fortaleza seja necessário somente em algumas ocasiões, ou em situações particulares. Este dom deve constituir um pano de fundo do nosso ser cristão, na ordinariedade da nossa vida cotidiana. Como disse, em todos os dias da vida cotidiana devemos ser fortes, temos necessidade desta fortaleza, para levar adiante a nossa vida, a nossa família, a nossa fé. O apóstolo Paulo disse uma frase que nos fará bem ouvir: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4, 13). Quando enfrentamos a vida ordinária, quando vêm as dificuldades, recordemos isto: “Tudo posso naquele que me fortalece”. O Senhor nos dá a força, sempre, não a deixa faltar. O Senhor não nos dá uma prova maior do que podemos tolerar. Ele está sempre conosco. “Tudo posso naquele me fortalece”.

Queridos amigos, às vezes podemos ser tentados a nos deixar levar pela preguiça ou, pior, pelo desânimo, sobretudo diante dos cansaços e das provações da vida. Nestes casos, não vamos desanimar, invoquemos o Espírito Santo para que, com o dom da fortaleza, possa aliviar o nosso coração e comunicar nova força e entusiasmo na nossa vida e no nosso seguimento a Jesus.

Quarta-feira, 14 de Maio de 2014

Papa Francisco

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Frutos_do_Espírito


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Dom da Sabedoria.


Dons do Espírito Santo:


O Dom da Sabedoria


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Já aprendemos que os dons do Espírito Santo aperfeiçoam as virtudes. As virtudes abandonadas a si mesma não podem chegar a grandes alturas. A nossa razão, mesmo iluminada pela fé, é ainda imperfeita para perceber toda a realidade espiritual. Só os dons do Espírito Santo elevam o homem às alturas da própria dignidade.

O Dom do “Temor de Deus” aperfeiçoa a virtude da Esperança.

Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus e o temor filial a Deus. Destes, só o último é o Temor de Deus.

1) O temor humano é o medo que se sente com relação a criaturas ou situações mundanas. São temores humanos o medo de pessoas, como a mulher que teme o marido ou o marido que teme a esposa, os filhos que temem o pai ou a mãe, os alunos que temem os professores… São temores às situações mundanas, por exemplo, o medo de andar de elevador, o medo do escuro, o medo de tempestades, etc. Incluem-se ainda nesta classe os medos supersticiosos, como o medo de passar embaixo de uma escada, o medo de ver um gato preto cruzar o caminho, o medo do dia 13… Os temores ou medos mundanos originam-se de traumas. Podem desaparecer pela oração de cura interior ou por tratamentos psicológicos adequados.

2) O temor servil é principalmente o medo de ser castigado por Deus, de ir para o inferno. Esse temor é gerado pela ideia de um Deus que nos vigia constantemente, pronto a nos castigar pelas nossas faltas. E isso nos inquieta, agita, deprime. O temor servil pode afastar-nos do pecado, mas é um temor imperfeito, porque não se baseia no amor de Deus.

3) O temor de Deus é filial. É o temor de nos afastar do Pai que nos criou e que nos ama, de ofender a Deus que, por amor, sempre nos perdoa. O filho que ama o pai não quer ficar longe dele nem fazer algo que o possa magoar. É um temor nobre que brota do amor. Um temor filial, perfeito e amoroso.

O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais:

1 – O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade;

2 – Uma viva contrição das menores faltas cometidas, por haverem ofendido a um Deus infinito e infinitamente bom, do que nasce um desejo ardente e sincero de as reparar;

3 – Um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.


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O DOM DA PROFECIA.

Os Dons Extraordinários do Espírito Santo:


O DOM DA PROFECIA



Ensinamento sobre o dom da Profecia

Os grupos de oração carismáticos constituem pequenas comunidades de fé, alimentadas pela palavra, e ao mesmo tempo numa comunhão de amor fraterno, onde a oração brota espontaneamente, através do espírito de abertura; fruto do Espírito Santo.

A oração carismática é essencialmente guiada pelo Espírito Santo. É Ele quem deve agir, inspirar e mover.

Numa oração carismática sempre se manifestará a ação do Espírito Santo através dos seus dons.

Pela Efusão do Espírito Santo recebemos graças divinas, que fazem de nós um povo cristão, profético, ao qual são distribuídos dons e carismas, segundo a vontade de Deus .

Ao falarmos de profecia, vem-nos à ideia:

Os profetas do Antigo Testamento, mas não è disso que vamos falar propriamente. Falando da importância do dom de profecia na reunião de oração, S. Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, cap 12, 13 e 14, nos adverte quanto à importância dos dons do Espírito Santo, na vida do crente e na vida da comunidade.

PROCURAI O AMOR. Entretanto, aspirai aos dons do Espírito, principalmente à profecia -(I Corintios 14,1).

Aquele que tem o dom da profecia é alguém que tem intimidade com Deus, pois a profecia é um sinal do amor de Deus, e não um sinal de santidade.

O nosso profetizar é sempre imperfeito e devemos ser sempre ponderados.  A profecia é um dom do Senhor, uma ação de Deus; Deus é amor; O Senhor está mais ansioso para nos falar, do que nós para O ouvir, devemos cooperar o mais possível com o seu amor, o Espírito Santo é quem nos unge, e essa unção é a chave que nos permite  saber que o Senhor quer falar.

São Paulo exortava a comunidade de Coríntio a profetizar, mas com ordem. “A cada um è dada uma manifestação do Espírito, para o proveito comum. A uns è dada, pelo Espírito, a PROFECIA” – Cor 12, 7-10“A uns, Cristo constituiu apóstolos. A outros, PROFETAS. A outros, evangelistas…” – (Ef 4,11) “Temos dons diversos, conforme a graça que nos foi concedida . Aquele que tem o DOM DO PROFECIA, exerça-o conforme a Fé”. – Rom 12,6 A profecia é um dom carismático dado  pelo Espírito Santo a alguns fiéis que conhecem os dons e creem neles, e são sempre para enriquecimento da Comunidade, no nosso caso, o grupo de Oração.

A profecia ocorre em primeiro lugar, pela escuta das palavras do Senhor no nosso intimo e depois pela transmissão dessas palavras na fé, sob unção (Atos 2,14-18)O ideal é que a profecia aconteça de maneira adequada, em voz alta, e clara de modo compassado e humilde, pois é assim que o Espírito atua através de nós. O momento próprio para profetizar depende da estrutura do grupo de oração. O ciclo da oração na renovação carismática: CÂNTICOS – ORAÇÃO de LOUVOR – ORAÇÃO em LINGUÁS: E depois fazer silêncio para ouvir a profecia; a seguir á oração em línguas á o momento de escuta SILENCIO, e o Senhor vem consolar o seu povo; advertir, encorajar, dar a sua paz, dar esperança, força, orientar e curar.

Ninguém pode dizer Senhor a não ser pela ação do Espírito Santo, a ação de Deus está em que, através do seu Espírito, devemo-nos ajudar uns aos outros.

Pelo discernimento sabemos o que é verdadeiro:

A comunidade deve avaliar, discernir se a profecia é realmente do Senhor. A finalidade da profecia é levar as pessoas a uma mudança de vida, foi o que se passou no episódio de Jesus e Samaritana.  Outra regra para o discernimento da profecia é que ela seja julgada à luz dos ensinamentos cristãos e bíblicos.

Por vezes acontece a não PROFECIA.

Ela é composta de uma mensagem piedosa ou um recado que nós próprios queremos dar a alguém; é uma mensagem da nossa imaginação e não do Espirito Santo.  Não é que isso seja uma coisa má, mas devemos evitar; Quando não temos a certeza se é profecia devemos pedir esclarecimento ao Espirito Santo ou pedir ajuda ao irmão que esta ao nosso lado, e se não há certezas é preferível não falar. A verdadeira profecia vem sempre marcada com a luz do Espirito Santo, e onde Ele bate deixa marcas.  Para quem ela é dirigida, apercebem-se que aquelas palavras  foram destinadas para si, normalmente há sempre algum esclarecimento: alegria, esperança, fé conselho, orientação, sobretudo o Senhor fala-nos muito do Seu amor e do Seu perdão, e isso consola-nos muito.

PROFECIA EM LINGUÁS:

A profecia  é um carisma é uma manifestação do Espirito de Deus, O qual reside no nosso coração.  A profecia em línguas não acontece tão frequentemente, esta precisa de interpretação, pois é dirigida por Deus aos homens.

É necessário ouvir com atenção e devoção a profecia em línguas para poder ser interpretada; a interpretação é dada a alguém do grupo com esse carisma, e este com verdade e obediência diz a toda a assembleia as palavras que interpretou. Deus serve-se de nós como filhos, mas também como servos inúteis.

Aqueles que tem desenvolvido este dom, percebem de imediato quando se trata de oração ou de profecia.  Este assunto é um terreno espiritual muito delicado. Precisa, por isso, de um cuidado muito especial para evitar abusos e falhas.

Ensinamento de Emília Morais

http://www.nadateespante.com/products/o-dom-da-profecia/

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TÍTULO AUTOR
Catequese com o Papa: o dom da Sabedoria Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Entendimento Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Conselho Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Fortaleza Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Ciência Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia

http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120


Dom do Temor de Deus.


 

Dons do Espírito Santo:


O Temor ao Senhor



Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Já aprendemos que os dons do Espírito Santo aperfeiçoam as virtudes. As virtudes abandonadas a si mesma não podem chegar a grandes alturas. A nossa razão, mesmo iluminada pela fé, é ainda imperfeita para perceber toda a realidade espiritual. Só os dons do Espírito Santo elevam o homem às alturas da própria dignidade.

O Dom do “Temor de Deus” aperfeiçoa a virtude da Esperança.

Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus e o temor filial a Deus. Destes, só o último é o Temor de Deus.

1) O temor humano é o medo que se sente com relação a criaturas ou situações mundanas. São temores humanos o medo de pessoas, como a mulher que teme o marido ou o marido que teme a esposa, os filhos que temem o pai ou a mãe, os alunos que temem os professores… São temores às situações mundanas, por exemplo, o medo de andar de elevador, o medo do escuro, o medo de tempestades, etc. Incluem-se ainda nesta classe os medos supersticiosos, como o medo de passar embaixo de uma escada, o medo de ver um gato preto cruzar o caminho, o medo do dia 13… Os temores ou medos mundanos originam-se de traumas. Podem desaparecer pela oração de cura interior ou por tratamentos psicológicos adequados.

2) O temor servil é principalmente o medo de ser castigado por Deus, de ir para o inferno. Esse temor é gerado pela idéia de um Deus que nos vigia constantemente, pronto a nos castigar pelas nossas faltas. E isso nos inquieta, agita, deprime. O temor servil pode afastar-nos do pecado, mas é um temor imperfeito, porque não se baseia no amor de Deus.

3) O temor de Deus é filial. É o temor de nos afastar do Pai que nos criou e que nos ama, de ofender a Deus que, por amor, sempre nos perdoa. O filho que ama o pai não quer ficar longe dele nem fazer algo que o possa magoar. É um temor nobre que brota do amor. Um temor filial, perfeito e amoroso.

O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais:

1 – O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade;

2 – Uma viva contrição das menores faltas cometidas, por haverem ofendido a um Deus infinito e infinitamente bom, do que nasce um desejo ardente e sincero de as reparar;

3 – Um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.


Frutos_do_Espírito



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Botao_tema_anterior Botao_tema_abertura Botao_este_tema


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O Dom do Entendimento.


Dons do Espírito Santo:


O Entendimento


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O dom do entendimento, também chamado “dom da inteligência” ou “dom do discernimento” (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus.

Quanto ao Dom da Inteligência, ele é a relação mais íntima que Deus estabelece com a alma (sabemos que a alma é racional, logo, exerce inteligência). Dessa forma, uma vez humilhados (pelo Dom do Temor), buscando as nobres afeições (Dom da Piedade), sendo-nos revelada a verdade (Dom da Ciência), a alma adere com profundeza e intimidade com Aquele que é seu Criador (Dom da Inteligência). Ele é o primeiro favor do Espírito Santo ao fiel que se humilha, aspira afeições e adere à verdade. Tal Dom consiste na iluminação da alma esclarecida (inteligente) desde então por uma luz superior (inteligência suprema). Dom da Inteligência significa iluminação, Fé e Razão!

Frutos_do_Espírito

Pe. Senra Coelho
Revista “Família Cristã”
Edição de Portugal Fevereiro/2008

A Sagrada Escritura mostra-nos constantemente a solicitude com que Deus nos guia pelos Seus caminhos. Ele apresenta-se como a verdadeira Luz de Israel, sem a qual o povo se perde na escuridão. Por sua vez o Povo de Israel pede a Yahvé para que o conduza pelos Seus caminhos; “Dá-me a conhecer os Teus caminhos” (Ex 33, 13), é a oração de Moisés para guiar o povo até à Terra prometida, pois sem a Sua presença sente-se perdido; o rei David suplicava: “Dá-me entendimento para que guarde a Tua lei e a cumpra de todo coração” (Sl 119,34).

Nos Evangelhos, Jesus promete o Espírito da Verdade, o qual terá por missão iluminar toda a Igreja, “Quando Ele vier, o espírito da Verdade, há de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio mas há de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há de vir”. (Jo 16,13). O Concílio Vaticano II reafirma esta certeza: “Com o envio do Espírito da Verdade, Deus completa perfeitamente a revelação e confirma com o seu testemunho divino que verdadeiramente está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e nos ressuscitar para a vida eterna”. (Dei Verbum Nº4). De fato, só posteriormente, os Apóstolos compreenderam o sentido das Palavras do Senhor, que antes do Pentecostes lhes pareciam obscuras.

O Papa Paulo VI, ao referir-se ao Espírito Santo ensinou na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi que “Ele é a alma da Igreja. É Ele quem explica aos fiéis o sentido profundo dos ensinamentos de Jesus e dos seus mistérios” (8.XII/1975, nº75). Referindo-se ao Dom do Entendimento e relacionando-o com o Dom da Fé, o Concílio Vaticano II aprofunda a Sua presença em nós: “Para professar esta Fé, é necessária a graça de Deus que previne e ajuda, e os auxílios internos do Espírito Santo, o qual renova e converte para Deus os corações, abre os olhos da alma, e dê” a todos a suavidade no aderir e dar crédito à verdade”.” (Dei Verbum , nº5). Percebemos assim que mediante o Dom do Entendimento é dado ao fiel cristão um conhecimento mais profundo dos mistérios revelados, pois o Espírito Santo ilumina a inteligência com a Sua Luz e dá a conhecer com uma claridade nova o sentido profundo dos mistérios da Fé.



Vamos percorrer alguns ensinamentos dos Santos Padres para percebermos melhor a riqueza do Dom do Entendimento. São Basílio ensina que “Do Espírito Santo provém o conhecimento das coisas futuras, a inteligência dos mistérios, a compreensão das verdades ocultas, a distribuição dos Dons, a cidadania celeste, a conversação com os anjos. D’Ele provem a alegria que nunca termina, a perseverança em Deus e, o mais sublime que pode ser pensado, o fazer-se Deus. (…) Fonte de santificação, luz da nossa inteligência, Ele é quem dá, de si mesmo, uma espécie de claridade à nossa razão natural, para que conheça a verdade. “Inacessível por sua natureza faz-se acessível por sua bondade, Tudo preenche com o seu poder, porém só se comunica aos que são dignos d’Ele, e não a todos na mesma medida, mas distribui os seus dons em proporção à fé de cada um” (Sobre o Espírito Santo, 9, 22-23).

São Cirilo de Jerusalém afirma que “(…) do mesmo modo que aquilo que se encontrava nas trevas, ao surgir o sol, recebe a sua luz através dos olhos do corpo e assim pode contemplar com toda a claridade o que antes não via, assim também aquele que é considerado digno do Dom do Espírito Santo é-lhe iluminada a alma e levantando-se acima da sua razão natural vê o que anteriormente ignorava.” (Catequesis, 16, sobre o Espírito Santo, 1). Concluímos com São Gregório Magno, que exclama: “Oh, que artífice é este Espírito! “Rapidamente se aprende tudo aquilo que Ele quer; Imediatamente que toca a nossa mente, ensina, e só o ter tocado é ter já ensinado: ao mesmo tempo em que ilustra a alma, a transforma; oculta repentinamente o que era e manifesta o que não era.” (Homilia 30 sobre os Evangelhos). É graças ao Dom do Entendimento que “Deus é antevisto aqui em baixo”, afirma São Tomás de Aquino sobre os que são dóceis às moções do Espírito Santo, ainda que os mistérios da Fé continuem sempre envolvidos por certa nebulosidade, devido à sua infinita grandeza (1-2, q.62, a.2.).

Para chegar ao conhecimento íntimo de Deus não basta ter Fé, é necessário uma efusão específica do Espírito Santo, cuja recepção depende da nossa abertura de coração e correspondência à Graça, da nossa purificação interior e da verdade da nossa fome de Deus. O Dom do Entendimento permite que a alma participe do olhar de Deus, que penetra todas as coisas até ao âmago do seu ser, ajuda-nos a contemplar e a amar a grandeza de Deus entregando à Sua Paternidade o nosso afeto filial e a ver n’Ele adequadamente as coisas criadas, “Como alguém que sem ter aprendido nem trabalhado nada para saber ler e nem sequer tivesse estudado nada, achasse que já sabia toda a ciência, sem saber como, nem donde lhe tinha vindo, pois nunca tinha trabalhado, nem sequer para aprender o alfabeto. Esta última compreensão ensina algo sobre este dom celestial, porque a alma vê num momento o mistério da Santíssima Trindade e outras coisas muito elevadas com tal claridade, que não há teólogo com quem não se atravesse a discutir estas verdades tão grandes.” Assim partilha Sta. Teresa de Ávila o Dom do Entendimento (Vida, 27,8-9).

A nós cabe-nos merecer este Dom através da verdade das nossas vidas, da nossa oração; entendendo, sobretudo que a vida cristã se constrói através da nossa correspondência aos dons de Deus, pois “cada um dos Santos é uma obra-prima do Espírito Santo” (Beato João XXIII, Aloc. 5 – VI. 1960) e esse será também o nosso caminho, a abertura íntima ao Dom de Deus.

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Quarta-feira, 30 de abril de 2014

Queridos irmãos e irmãs,

Depois de ter falado da sabedoria, como primeiro dos sete dons do Espírito Santo, hoje gostaria de colocar a atenção sobre o segundo dom, isso é, oentendimento. Não se trata daquela inteligência humana, da capacidade intelectual de que podemos ser mais ou menos dotados.  É, em vez disso, uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que suscita no cristão a capacidade de ir além do aspecto externo da realidade e perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação.

O apóstolo Paulo, dirigindo-se à comunidade de Corinto, descreve bem os efeitos deste dom – isso é, o que faz o dom do entendimento em nós – e Paulo diz isso: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64, 4) tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito” (1 Cor 2,9-10). Isso obviamente não significa que um cristão possa compreender cada coisa e ter uma plena consciência dos planos de Deus: tudo isso permanece à espera de manifestar-se em toda a sua clareza quando nos encontrarmos diante dos olhos de Deus e formos realmente uma só coisa com Ele. Porém, como sugere a própria palavra, a inteligência permite “intus legere”, isso é, de “ler por dentro”: este dom nos faz entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. Porque uma pessoa pode entender uma situação com a inteligência humana, com prudência, e tudo bem. Mas entender uma situação em profundidade, como a entende Deus, é o efeito deste dom. E Jesus quis enviar-nos o Espírito Santo para que nós tenhamos este dom, para que todos nós possamos entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. É um belo presente que o Senhor deu a todos nós. É o dom com o qual o Espírito Santo nos introduz na intimidade com Deus e nos torna participantes do plano de amor que Ele tem conosco.

É claro, então, que o dom da inteligência está estreitamente conectado à fé. Quando o Espírito Santo habita o nosso coração e ilumina a nossa mente, faz-nos crescer dia após dia na compreensão daquilo que o Senhor disse e realizou. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: eu vos enviarei o Espírito Santo e Ele vos fará entender tudo aquilo que eu vos ensinei. Entender os ensinamentos de Jesus, entender a sua Palavra, entender o Evangelho, entender a Palavra de Deus. Alguém pode ler o Evangelho e entender alguma coisa, mas se nós lemos o Evangelho com este dom do Espírito Santo podemos entender a profundidade das palavras de Deus. E isto é um grande dom, um grande dom que todos nós devemos pedir e pedir juntos: Dai-nos, Senhor, o dom do entendimento.

Há um episódio do Evangelho de Lucas que exprime muito bem a profundidade e a força deste dom. Depois de ter visto a morte na cruz e o sepultamento de Jesus, dois de seus discípulos, desiludidos e tristes, vão a Jerusalém e retornam ao vilarejo de nome Emaús. Enquanto estão a caminho, Jesus ressuscitado se aproxima e começa a falar com eles, mas os seus olhos, velados pela tristeza e pelo desespero, não são capazes de reconhecê-Lo. Jesus caminha com eles, mas eles estão tão tristes, tão desesperados, que não O reconhecem. Quando, porém, o Senhor explica a eles as Escrituras, para que compreendessem que Ele deveria sofrer e morrer e depois ressuscitar, as suas mentes se abrem e nos seus corações se reacende a esperança (cfr Lc 24, 13-27). E isto é o que faz o Espírito Santo conosco: abre-nos a mente, abre-nos para entender melhor, para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações, todas as coisas. É importante o dom do entendimento para a nossa vida cristã. Peçamos esse dom ao Senhor, que nos dê, que dê a todos nós este dom para entender, como Ele entende, as coisas que acontecem e para entender, sobretudo, a Palavra de Deus no Evangelho. Obrigado!

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Sete_dons Dom_da_Ciencia
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Sete_dons

O Templo de Deus sois vós.



“Não sabeis que sois o templo de Deus,

e que o Espírito de Deus habita em vós?”

Parte II



2. Os dons do Espírito Santo



O Espírito Santo é Alguém que está continuamente na Igreja, que não intervém só nos momentos mais importantes da vida da Igreja ou das pessoas, que não se revela só em manifestações extraordinárias, mas que habita nas pessoas de forma permanente. A Igreja é como um templo onde mora o Espírito Santo: “Fomos baptizados num só Espírito para sermos um só corpo” (1 Cor. 12, 13). É Ele que constrói assim uma morada pelo Espírito: “Já não sois estrangeiros nem emigrantes, mas concidadãos dos santos, membros da casa de deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que toda construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós sois integrados na construção para formardes uma habitação de Deus pelo Espírito” (Ef. 2, 19-22). A comunidade é o templo do Espírito Santo: “Não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito Santo mora em vós?” (1 Cor. 3, 16; 6,19; 1 Cor. 6, 16). É aqui que entram os dons e os carismas de que fala S. Paulo e que são os elos por onde passa a comunhão ou seja, o Espírito Santo: o dom de governar, de ensinar, de anunciar o Reino, de discernir, de curar, de profetizar.

Quanto a estes dons do Espírito Santo, é preciso concentrar a nossa atenção não nos dons mas no Doador. O grande dom é o Espírito Santo. Os dons e carismas não são mais que o brilho do Espírito Santo, que é o dom por excelência, o dom que encerra todos os dons. Não podemos separar o Espírito Santo dos seus dons, como não podemos separar o carinho ou a ternura de um pai ou de uma mãe do próprio pai ou da própria mãe. Deus suscita não só a fé e os carismas, mas concede ainda o dom por excelência, o próprio Espírito Santo. O Espírito Santo não dá esmolas, dá-se a si mesmo. Os dons são fruto desta presença. Os dons do Espírito Santo são para o doador o que os raios do sol são para o sol: não se identificam com Ele, mas não existem sem Ele.

O valor de uma comunidade cristã não depende de quem a evangeliza mas do Espírito Santo que nela habita. Este Espírito é comunicado a todos os membros da comunidade, embora para uma missão diferente. Um semeia, outro, rega, outro monda e outro colhe. Mas todos são baptizados no mesmo Espírito. Este Espírito revela-se em cada um com serviços, carismas e actividades diferentes, pois é desta colaboração de todos que se faz a comunidade. Uns têm o dom de governar, outros de ensinar, outros de profetizar e outros de curar. É como num corpo vivo, onde cada membro tem uma função própria. Esta função é um dom do Espírito, que é o mesmo em todos. Por isso, esta diversidade em vez de dividir, une. Ela está unida pela raiz: dela nasce algo de novo, um corpo novo, que é a comunidade cristã. Num corpo vivo há membros para respirar, membros para alimentar, membros para mover, membros para pensar, membros para amar, etc. Quem é que pensa dispensar algum destes membros?

É por estes carismas e dons que se vê se o Espírito Santo está vivo nas comunidades. O Espírito Santo desperta em cada um os dons e as qualidades que são necessárias para edificar a comunidade cristã. Todos conhecemos pessoas, umas mais dotadas para dirigir a comunidade, outras para animar a liturgia, outros para colaboração missionaria ou para visitar doentes ou para acolher os que chegam de fora, outros para ajudar quem precisa. São dons que o Espírito Santo distribui por todos, pois todos são necessários para construir uma Igreja viva. É como na construção de uma casa: é preciso um arquitecto, um engenheiro, um mestre-deobras ou pedreiros, pintores, estucadores, electricistas, canalizadores, sem falar nos que fabricam o cimento, as tintas, os azulejos, etc. Na construção da Igreja é a mesma coisa. Os carismas em geral são qualidades que as pessoas têm e que o Espírito do Senhor consagra com a sua graça. Eles são sopros de Deus e esse sopro é a caridade que é a maneira de ser de Deus. Eles são ordenados para o crescimento da comunhão.


Pe. A. Torres Neiva C. S. Sp.

http://www.pneuma-rc.pt/


Leia Também os complementos:

1. Todo o cristão é chamado à perfeição da santidade!

2. Os dons do Espírito Santo

3. Os frutos do Espírito Santo

4. O grande dom é o próprio Espírito Santo

Outros temas relacionados


Semeando a cultura de Pentecostes


São Pedro e São Paulo.


A liturgia do próximo domingo contempla a solenidade dos santos Pedro e Paulo

São Pedro e São Paulo


“A liturgia romana sempre reuniu os dois apóstolos Pedro e Paulo numa só solenidade, por considerá-los os fundadores da Igreja de Roma. Tendo os dois padecido o martírio na perseguição de Nero, a tradição os identificou também no dia de sua morte: 29 de junho. Pedro e Paulo são de fato os pilares da Igreja primitiva. Unidos, representam um símbolo visível, tão necessário no dia de hoje, da colegialidade do episcopado na Igreja”.

Desde o início, Pedro é representado nos Evangelhos como o primeiro dos apóstolos. Em todas as listas ou catálogos dos nomes dos apóstolos, Pedro figura sempre em primeiro lugar. E, nos momentos decisivos, em que a missão de Cristo envolve crise, é sempre São Pedro o porta-voz dos apóstolos, o primeiro a proclamar a fé da Igreja primitiva. Seu nome de família era Simão, filho de Jonas, mas Jesus, no primeiro encontro, mudou-lhe o nome para Pedro, pedra-rocha, e mais tarde dá a razão disso (Mt 16,13-20). Pedro era irmão de André, nascido em Betsaida, era pescador de profissão, casado e morava em Cafarnaum, quando Jesus o chamou ao apostolado. No Evangelho, ele aparece como homem de temperamento impulsivo, mas leal, expansivo, generoso e, sobretudo, muito apegado ao Mestre.

As Lágrmas de São Pedro – Guercino il (Giovanni Francesco Barbieri)

Jesus, aos poucos, o coloca em evidência entre os apóstolos, marcando-o como seu futuro vigário na Igreja. Em Cesaréia de Filipe, Jesus diz solenemente a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado também no céu”. Nestas palavras Jesus anuncia, entre outras coisas, que Pedro é a rocha inabalável que serve de fundamento à Igreja, na mesma recebe o supremo poder, e a ele são entregues as chaves do Céu.

Depois da Ressurreição, na praia do lago de Genesaré, Jesus dirigiu-se novamente a Pedro, perguntando-lhe: “Simão, filho de Jonas, amas-me mais que estes?” Ele respondeu: “Sim, Senhor, sabeis que vos amo”. Jesus acrescentou: “Apascenta meus cordeiros”. Por três vezes Jesus fez esta pergunta e deu-lhe ordem de tomar conta de seu rebanho. Era a investidura oficial a Pedro de ser o Vigário de Cristo, Pastor Supremo no único rebanho do Mestre (Jo 21,1 5s).

Os primeiros dez capítulos dos Atos dos Apóstolos descrevem de modo especial a atuação marcante do apóstolo Pedro, que emerge como o grande líder, responsável pela comunidade cristã de Jerusalém. E ele que toma a iniciativa de integrar Matias ao Colégio dos Apóstolos, em lugar de Judas. E ele que faz o primeiro discurso no dia de Pentecostes, convertendo três mil pessoas. E ele que realiza o primeiro milagre, sarando o homem coxo. E ele que e preso como responsável pela nova religião que as autoridades judaicas queriam suprimir. Pedro naquela ocasião toma a defesa: “Temos que obedecer antes a Deus do que aos homens”. E Pedro que reprime a atitude falsa de Ananias e Safira. Pedro toma a iniciativa da eleição dos diáconos, para que atendam à administração material da comunidade cristã. E Pedro que oficialmente abre a porta da Igreja ao primeiro pagão, Cornélio e sua família, batizando-o em nome de Cristo. E Pedro que convoca o primeiro concílio dos apóstolos, tomando a palavra no conclave.

A tradição atesta que Pedro, saindo de Jerusalém, foi para Antioquia, dirigindo aquela Igreja por sete anos, depois rumou para Roma, onde ficou até a morte, que se deu aos 29 de junho de 67. Foi crucificado como o próprio Mestre, mas pediu que sua posição fosse de cabeça para baixo, como gesto de humildade. Há provas históricas irrefutáveis que seu corpo foi sepultado onde, atualmente, surge a maior igreja do mundo: a Basílica Vaticana.

Fonte:  Mundo Católico – Comentário à Liturgia Diária

Conversão de São Paulo

São Paulo

Paulo nasceu provavelmente nos primeiros anos da era cristã, em Tarso da Cilícia hoje ocupada pela Turquia. Embora judeu, a Paulo se atribui o título  de cidadão romano, talvez por privilégio anexo à cidade de Tarso. Usava um nome judeu, Saulo, e outro romano, Paulo, com o qual foi melhor conhecido. Aprendeu a língua grega que se falava em Tarso e a aramaica, usada na Palestina.

De Tarso foi para Jerusalém onde recebeu sólida formação nas Sagradas Escrituras e nos métodos da tradição dos rabinos. Ele se diz da tribo de Benjamim, pertencendo à seita fanática dos fariseus. Teve por mestre o célebre fariseu Gamaliel e tornou-se ele mesmo fervoroso e defensor da lei antiga e da tradição dos antepassados. Era fabricante de tendas.

Os Atos dos Apóstolos nos falam dele no fim do capítulo VII, por ocasião da morte do diácono Estevão, quando Paulo guardava as vestes dos que apedrejavam Estevão, concordando, portanto, com o crime. Depois do assassinato de Estevão, Paulo perseguiu com sanha os membros da comunidade cristã. Todo o capitulo IX dos Atos dos Apóstolos narra a milagrosa conversão de São Paulo. A caminho de Damasco, a para prender os cristãos, foi derrubado do cavalo e Jesus lhe falou: “Saulo, por que me persegues?” Conduzido cego à cidade de Damasco, Paulo foi levado para a casa do sacerdote Ananias que o preparou para o batismo. E uma narração empolgante, que prova a força de Cristo em dominar seu perseguidor. Depois do batismo, Paulo se dirigiu ao deserto da Arábia, onde ficou três anos, entregue à oração, penitência e onde o próprio Cristo se tornou seu preceptor.

De volta para Jerusalém, foi-lhe difícil achegar-se aos apóstolos que o temiam e não disfarçavam a desconfiança que lhes inspirava aquela conversão quase inacreditável. Apresentado aos apóstolos por ­Barnabé, iria assumir uma importantíssima missão no Cristianismo primitivo. A partir de Antioquia na Síria, inicialmente com Barnabé, Paulo realizou três grandes expedições missionárias que tiveram a duração de 25 anos.

Passou dois anos preso em Cesaréia, e de lá, por ter apelado ao ­tribunal de César, partiu para Roma, onde continuou preso, mas em relativa liberdade para receber os cristãos e dirigir sua palavra aos pagãos. Inocentado no processo que lhe armaram os judeus, viajou para a Espanha, visitou novamente suas comunidades no Oriente e, de volta a Roma, ano 67, foi preso sob o imperador Nero, condenado porque seguia uma religião ilegal. Foi morto por decapitação e não por crucificação, porque ele era cidadão romano.

Paulo, escrevendo aos Coríntios, deixou-nos um catálogo impressionante de seus trabalhos pela pregação do Evangelho: “Sofri muito pelos trabalhos, muito mais pelos cárceres, muitíssimo mais pelos açoites. Muitas vezes estive em perigo de morte; cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove golpes de açoites. Três vezes fui batido com varas, fui apedrejado, três vezes naufraguei passando uma noite e um ido em alto-mar” (2Cor 11,20-26).

Famosa Pregação de São Paulo em Atenas – Grécia – O Deus Desconhecido

A descrição dos sofrimentos suportados por causa do Evangelho continua de forma comovente. O papel de Paulo na Igreja foi de transcendental relevo. Além de ter fundado as melhores comunidades cristãs no mundo helênico, que foram o esteio da expansão do Cristianismo na Ásia Menor, Paulo, em suas 14 cartas escritas às comunidades cristãs por ele fundadas, foi o grande teólogo que tentou elaborar uma síntese doutrinária do mistério de Cristo para todos os séculos de valor inestimável. Este gigante inatingível de apóstolo e santo dizia com humildade e fraqueza: “Pela graça de Deus, sou o que sou, mas a graça dele em mim não ficou estéril”.

[O SANTO DO DIA, Dom Servilio Conti, ©1997 Vozes]


FRANCISCO E CLARA

Solenidade São Pedro e São Paulo.


SÃO PEDRO E SÃO PAULO



Dia 29 de Junho a Igreja Católica do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos”, por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Paulo não fazia parte do grupo dos doze, converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as Palavras de Jesus deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se de corpo e alma ao serviço da evangelização. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.


Solenidade São Pedro e São Paulo


A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de Junho, há: 25 de Janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de Fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de Novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes.

Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma.

São Pedro e São Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os “Pais de Roma”. Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue “fundaram” a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”.

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

(conf. Catolicanet)



Hoje a Igreja Celebra São Pedro e São Paulo – Anápolis – 2013.

Letra e música: Vilmar Barcelos – Entrada –  Interprete: Coral da Ig. São Pedro e São Paulo



Mesmo Cântico – Completo – 2015

Hoje a Igreja Celebra São Pedro e São Paulo



Como Pedro e Paulo eu quero me entregar.

Letra e música: Leonardo Junior – Ofertório – Interprete: Geice Brito – 2015




O segredo das Línguas estranhas.


Como a limitação humana pode conhecer toda linguagem que já exixtiu neste mundo ?


São Marcos

        15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17. Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18. manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados.  19. Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20. Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

(São Marcos, 16, 15 a 20)


E Jesus se elevando para o céu

à vista de todos disse:


7…..

        7. Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, 8.  mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo.

(Atos 2, 7-8)



ESTUDOS CIENTÍFICOS

Estas foram as últimas palavras pronunciadas por Jesus ao se despedir de seus Discípulos deixando em suas mãos estas recomendações para continuar a sua obra neste mundo.

Jesus já não estaria mais presente entre nós, mas enviaria o Espírito Santo dentro de poucos dias, para lhes dar poder e ousadia em tudo que deveriam realizar.

Jesus já não poderia mais realizar tudo aquilo que realizava, indo às multidões, curando, ressuscitando mortos, perdoando os pecados e levando o evangelho do Reino de Deus aos pequeninos, mas como antes, os discípulos sozinhos nem sempre alcançavam o objetivo proposto por Jesus e acabavam dormindo, barrados pela tempestade ou até mesmo fracassando, Jesus então usa da palavra para lhes confirmar que além daquelas coisas que Ele costumava fazer, outras coisas bem maiores do que aquelas eles deveriam realizar desde que realmente acreditassem n’Ele de todo coração. Claramente podemos entender que estas palavras foram ditas antes do dia de Pentecostes como uma previsão do que viria após o cumprimento da Promessa do Pai.

Gostaria de falar hoje apenas de uma destas coisas que aconteceriam e que não faziam o menor sentido para aqueles que estavam ouvindo Jesus naquele exato momento.

Falareis novas Línguas…

Você bem sabe o quanto é difícil estudar uma outra língua no mundo de hoje, imagine o quanto era mais difícil ainda falar uma outra língua diferente naquela época, já que não existiam escolas e nem profesores, poucos eram os mestres e muito tempo deveria ser dedicado para que alguém aprendesse falar outra língua com fluência. Se nos referissemos àqueles homens “rudes” que seguiam Jesus então, que na sua grande maioria eram apenas pescadores e não homens cultos e de boa formação acadêmica, se bem que Jesus também chamou pessoas deste nível, mas que não ouviram o seu chamado, logo, quem deveria falar aos estrangeiros seria mesmo os pescadores que mal sabiam falar sua própria língua.

A proposta do Pai era levar o evangelho a todo ser vivo, sair das fronteiras de Israel, já que a promessa da “NOVA ALIANÇA” se estenderia não somente aos Judeus, mas englobava como um enxerto à videira as outras nações que antes eram consideradas como “Excluídas” e como filhos pródigos sem direito aos Dons Divinos.

Para executar este plano, os discípulos de Jesus deveriam sair de Jerusalém e testemunhar às nações que não lhes entenderiam, já que falavam aramaico e não a linguagem natural de outros povos, isto seria uma grande barreira, pior do que a tempestade que Jesus acalmou, mas para este problema Jesus já tinha a solução e já comunicava aos Discípulos que eles iriam FALAR NOVAS LÍNGUAS.

Como ? e Por que ?

O Porque deve ter ficado claro nesta abertura acima, uma vez que era a vontade de Deus que a mensagem de Jesus se espalhasse pela Terra e a todas as nações e línguas sem acepção de nenhuma delas até alcançar a todo ser humano que vive sobre a Terra, certamente para se chegar a esse objetivo, deveríamos falar a língua daquelas nações para onde iríamos pregar e ensinar a palavra de Deus.

Nenhum deles, porém, poderia imaginar como isto iria acontecer, no entanto ninguém ousou interpelar Jesus com a pergunta duvidosa semelhante aquela de Nicodemos, “como pode um homem velho entrar no seio de sua mãe e nascer de novo?”, também ninguém ousou dizer o que São Tomé disse a São Pedro “Eu só acredito Vendo!”, ou talvés com uma nova indagação, “só quero saber como !”. Se eu nunca fui a uma escola, não sei ler, nem escrever, muito menos falarei uma língua diferente da minha! Até mesmo para este texto Deus já tinha dado uma resposta no passado, quando o Profeta Jeremias se justificou dizendo ser apenas uma criança que nem sabia falar, Deus lhe respondeu prontamente dizendo: “Não digas isto, porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar.”.

Podemos também incluir o Profeta Ezequiel como um bom exemplo, pois o mesmo ficou totalmente mudo logo após ouvir o chamado do Senhor, se você hoje conhece a mensagem de Ezequiel, foi porque contornando a sua mudez ele escrevia tudo que via e toda a vontade de Deus para o povo de Israel.

Em obediência a Jesus todos ficaram no Cenáculo em Jerusalém esperando o cumprimento das promessas Divinas, promessas que foram feitas mais de 500 anos antes, e sabe-se lá por quanto tempo ainda teriam que esperar ?

Lá estavam todos reunidos no Cenáculo, esperando algo que nem imaginavam, enquanto a cidade se enchia de Judeus provenientes de varias regiões proximas a Israel que vinham cumprir seus preceitos religiosos perante Deus no lugar onde se deveria adorar e fazer as suas ofertas como convinha a todos aqueles que amavam o Senhor.

Portanto eram pessoas fiéis e dispostas a observar a vontade de Deus que se achegavam das extremidades da terra para o centro onde estava o Senhor todo Poderoso.

Quando chegou o dia exato da principal festa dos Judeus, momento em que todos já estavam reunidos em torno do “CENTRO” veio o vento impetuoso e as chamas que repousaram sobre aqueles que estavam em oração esperando o cumprimento das promessas, o resultado foi um despertar e o aparecimento deste falar em Línguas diferentes e que todos movidos por um impulso interior começaram a pregar e anunciar o evangelho em diversas línguas diferentes que foram enumeradas por São Pedro nos Atos dos Apóstolos 2, 8 a 12.



Este foi o primeiro passo da Igreja após o retorno de Jesus para o céu, claramente um primeiro passo dado na direção de se alcançar pessoas que não estavam ali onde Jesus viveu, alcançar pessoas que Jesus não havia alcançado com seus milagres e levar enfim a palavra de Deus a todos os cantos da terra, já que o principal impecilho “a linguagem” não existia mais, porque Deus lhes deu um Dom que economizou anos de escola e em um só momento conquistou mais de cinco mil pessoas de diversas nações e lugares diferentes que já se tornaram uma “espécie” de semente lançada ao vento que iriam produzir fruto bem distante daquele lugar que até aquele dia era o centro do universo.

Passado aquele primeiro momento, porém, podemos perceber que estes mesmos discípulos não se afastaram muito deste centro e permaneciam ali mesmo pregando e ensinado os próprios Judeus, muitos dos quais haviam conhecido Jesus enquanto estava vivo. Alguns até achavam que só deveriam levar a salvação somente a seu próprio povo, mas mesmo assim a Igreja crescia e se desenvolvia se espalhando entre o povo, era uma nova maneira de se viver na presença de Deus.

Mas, e o Dom de Línguas ?

Me perdoem, mas eu não me esqueci deste detalhe, afinal é o tema que estamos falando, muitas pessoas defendem que este Dom só teria se manifestado no dia de Pentecostes, outros dizem que Deus usou este Dom somente nos primeiros dias e nunca mais Ele teria ocorrido na Igreja, mas a verdade é que de tão normal que ele se tornou no princípio, que não precisava ficar se referindo a algo que acontecia rotineiramente no meio do povo Cristão, podemos comprovar isto quando São Pedro visita Cornélio em Atos 10, 46 e lá acontece o mesmo que aconteceu em Pentecostes com um homem que não era Judeu, tanto é, que isto foi motivo de espanto entre os “CIRCUNCISOS” vendo que o Espírito Santo “TAMBÉM” havia se manifestado em não Judeus ou pagãos como se dizia, já que não faziam parte do povo escolhido de Deus como aquela mulher Samaritana.

Quando São Paulo chegou a Éfeso pela primeira véz, encontrou doze homens já batizados com o batismo de São João e indagou deles sobre o Espírito Santo, do qual responderam que nada sabiam, ao serem batizados por São Paulo começaram a falar em Línguas e profetizar como os outros anteriormente, e estes homens nunca tinham ouvido falar sobre este assunto antes.

São Paulo dedicou três capitulos de sua primeira carta aos Corítios 12, 13 e 14 esclarecendo diversos assuntos sobre o uso de um Dom chamado Línguas e claramente durante todos estes anos era mais do que normal pessoas serem batizadas e receberem imediatamente o Dom de Línguas.

No entanto, São Paulo deixa bem claro que falar em Línguas não significa nada se nós não amarmos o nosso irmão como Jesus nos amou, porque Dom é um instrumento de uso imediato e passageiro e que na verdade não passa de algo terreno para uso terreno em edificação de uma comunidade, fora desse objetivo não teria nenhum valor ou função para o ser humano ou para Deus.

Nossos irmãos em Corítios cometiam diversos erros em relação ao uso do Dom de Línguas, por isso São Paulo lhes escreveu para corrigir os desvios e abusos que lá aconteciam.

Hoje podemos dizer que estamos sujeitos aos mesmos problemas que os Coríntios estavam; duvidar da veracidade do Dom, desenvolver falsos dons imitando o Dom verdadeiro, deixar o inimigo nos enganar com falsos Dons de Línguas, valorizar um Dom acima de outro Dom, expor o Dom de Línguas em locais impróprios, usar o Dom de Línguas sem nenhum objetivo e etc.

São Paulo começa nos revelando que os Dons são reais e verdadeiros e que somente o Espírito Santo pode nos dar, não nos pertence e nem servirá para nossa glória pessoal a não ser para a edificação da Igreja que não nos pertence e ainda deixa bem claro que quando a Igreja já estiver edificada de nada mais servirão, logo, enquanto a Igreja estiver na sua caminhada neste mundo os Dons continuam mais que necessários até que venha o grande Dia do Senhor e Ele arrebate a sua Imaculada Esposa “A Santa Igreja” para os Céus.

Na teoria é isto, na prática as coisas mudam de figura, porque precisamos aperfeiçoar a nossa maneira de agir e usar os Dons do Espírito Santo, para isso é que existe o Magistério e nossos pastores para auxiliar a Igreja a vivenciar estas maravilhas de Deus.

Li a poucos dias alguém dizendo que; enquanto o Papa não proibir o uso do Dom de Línguas, a RCC pode achar que esta certo fazer o que faz, mas ele não é obrigado a aceitar este Dom em sua vida e nem manifestar algo que não acredita, sendo assim ele não poderia contestar algo que o Magistério não contesta oficialmente mas se reserva o direito de ter a sua opinião particular sobre o assunto.

Esclarecendo o que ele disse na verdade, apesar da Igreja não ter se manifestado oficialmente contra o uso dos Dons Espírituais ele se reserva no direito de não aceitar estes Dons em sua vida, mas por respeito à autoridade do Papa se limitará em dizer que esta é uma opinião particular.

Eu vejo que a resistência e a insistência de varias alas da Igreja contra os Dons Espírituais diminue a cada dia, pois como poderemos combater algo que esteja escrito nas escrituras sagradas e aprovadas pelo Magistério da Igreja no passado como verdadeiramente inspiradas pelo Espírito Santo, nos resta apenas corrigir os erros e atitudes improprias daqueles que abusam por falta de conhecimento e ou por orgulho próprio mesmo, cometendo um grande pecado contra o Espírito Santo.

Como poderia eu dizer que a RCC é perfeita, primeiro seria uma grande mentira, depois a RCC só tem 42 anos de existência em que se redescobriu estes Dons que sempre estiveram presentes na Igreja e sempre à nossa disposição, mas que, por ignorância foram ficando desconhecidos e quase esquecidos, salvo que O Magistério Santo, preservou este conhecimento bem guardado nas escrituras sagradas e hoje podemos voltar a ser como os primeiros Cristãos foram, quando estavam totalmente apaixonados por Jesus e cheios do Espírito de Deus.

Dom de Línguas é apenas um detalhe desta história, um detalhe muito evidente que desafia o nosso orgulho intelectual, nosso conhecimento e a nossa sabedoria humana, no entanto, revela a sabedoria Divina, o pensamento íntimo do Pai na sua simplicidade de estar falando com um filho totalmente dependente de sua vontade.

Quem gostaria de perder um jogo de xadrês, ou uma partida de futebol? ninguém, não é mesmo? Mas, é o que acontece quando deixamos o Dom de línguas agir em nossos lábios e nossos corações, já que nosso intelecto não dirigi as palavras apesar de poder controla-las quando quiser, porém só farão efeito na Igreja as palavras não controladas que fluem de nossos lábios com o nosso consentimento e sem a nossa interferência. É complicado dizer isto e não ter uma fórmula para dizer como isso acontece, já que cada pessoa deverá aprender que somente ela pode abrir ou fechar a porta do seu coração e da mesma forma deixar fluir de seus lâbios uma mensagem Divina sem incluir as suas próprias palavras misturadas com as do Pai.

Somente a prática pode purificar nossos erros e nos dar o discernimento daquilo que realmente vem do Pai e não do homem, se impedirmos os Dons de Deus de se manifestarem em nosso meio, porque não os entendemos bem ou porque é melhor ficar com o que é sólido do que com é suspeito, jamais iremos aperfeiçoar o nosso discernimento e jamais poderemos dizer que sabemos com certeza que o mal não esteja nos vendendo gato por lebre ou nos oferecendo a morte em nome da sabedoria.

Vou terminar este texto com um conselho de São Paulo:

Aspirai aos dons superiores. E agora, ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos.

(I Coríntios 12,31)

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

(I Coríntios 13,1)

Assim, pois, irmãos, aspirai ao dom de profetizar; porém, não impeçais falar em línguas.

(I Coríntios 14,39)

http://www.katolik.pl/index1.php?st=artykuly&id=1502 – POLONES – PADRE PIO

Atos 1, 5 a 9



http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120
//mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/pentecostes-ico.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

O Pai nos Presenteia com Seu Espírito Santo.


O grande Presente de Deus

É seu próprio Espírito Santo



Parte IV

Quanto aos dons do Espírito Santo, é preciso concentrar a nossa atenção não nos dons mas no doador. O grande dom é o Espírito Santo. Os dons e carismas não são mais que o brilho do Espírito Santo, que é o dom por excelência, o dom que encerra todos os dons. Não podemos separar o Espírito Santo dos seus dons como não podemos separar o carinho ou a ternura de um pai ou de uma mãe do próprio pai ou da própria mãe.

As manifestações do Espírito Santo são o Espírito Santo em ação.

Esta ação é infinitamente suave, discreta e livre. O Espírito Santo sopra onde quer, quando quer e como quer. Os dons do Espírito Santo são para o doador como os raios do sol são para o sol: não se identificam com Ele, mas não existem sem ele. Não podemos ter dons do Espírito Santo sem ter o próprio Espírito Santo. O Espírito Santo não dá esmolas: dá-se a si mesmo. O Espírito Santo é inseparável dos seus dons. Recebendo-o recebemos a fonte de todos os dons. Isto não implica que os dons sejam recebidos da mesma maneira e todos ao mesmo tempo. O Espírito Santo hoje anima-me em vista de tal missão, amanhã pode confiar-me outra. S. Paulo faz uma lista dos dons do Espírito Santo de maneira bastante livre: dá enumerações diversas. É sem dúvida mais uma amostra que um catálogo.

João Paulo II, na exortação que escreveu sobre os Fiéis Leigos, diz que se deve ao Espírito Santo todo um conjunto de coisas novas que acontecem hoje na Igreja: o novo estilo de colaboração entre sacerdotes, religiosos e leigos; a participação dos leigos na liturgia, o anúncio da Palavra de Deus, a catequese, a multiplicação dos serviços confiados aos leigos e por eles assumidos, o florescimento de grupos e associações de espiritualidade e empenhamento laical, a participação cada vez mais significativa das mulheres na vida da Igreja e o seu compromisso na sociedade.

A renovação pastoral missionária da Igreja exige valorizar e estruturar a grande variedade de dons e modos de servir a Missão da Igreja. Lembremos, por exemplo, os ministérios litúrgicos como o diaconado, o leitor, o acólito, o cantor, o monitor, os ministérios pastorais como o serviço da animação missionária, o animador vocacional, o serviço dos pobres. Há serviços seculares que se podem transformar em ministérios eclesiais como o ministério da saúde, da justiça e paz, reconciliação, solidariedade social, acolhimento aos marginalizados, visita aos doentes, acolhimento aos emigrantes, etc.

S. Paulo dá-nos uma amostra de ministérios necessários à Igreja de Corinto, mas cada Igreja pode ter necessidade de outros ministérios e serviços e o Espírito Santo sabe disso melhor que ninguém.

Pe. Adélio Torres Neiva, CSSp
In “S. Paulo e a Missão sem Fronteiras” – Ed. LIAM


Pe. A. Torres Neiva C. S. Sp.

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Leia Também os complementos:

1. Todo o cristão é chamado à perfeição da santidade!

2. Os dons do Espírito Santo

3. Os frutos do Espírito Santo

4. O grande dom é o próprio Espírito Santo

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Semeando a cultura de Pentecostes



Somos Templos do Espírito Santo.


Parte III

3. Os frutos do Espírito Santo



Quanto à presença do Espírito Santo em cada um, são os seus frutos que revelam na nossa vida o verdadeiro rosto do Espírito Santo. S. Paulo fala destes frutos várias vezes, ao longo das suas cartas. Ele multiplica os textos para mostrar que, de facto, o Espírito Santo tem a sua morada no coração de cada um. Temos efectivamente várias listas dos frutos do Espírito Santo. Nenhuma delas é conclusiva. S. Paulo semeia os frutos do Espírito Santo pelas diversas comunidades, conforme a situação em que cada uma vivia. Mas é claro, estas listas são listas abertas. As listas valem como exemplo e não pretendem ser exaustivas. O que os caracteriza a todos é que são o oposto ao espírito do mal.

Aos Gálatas, S. Paulo apresenta a lista mais completa. É quando fala da justificação pela fé que Paulo desenvolve a luta entre a carne e o espírito, mostrando os frutos tanto da carne como os do Espírito (Gal 5, 16-17 e 23,-25; Rom 7, 5-6). E entre os frutos do Espírito ocupa o primeiro lugar o amor.

O grande fruto do Espírito é o amor. O amor é mai s que s imples pr imei ro de uma enumeração: ele é o princípio gerador e englobante de todos os outros frutos: Porque Deus é amor e o amor de Deus chama-se Espírito Santo. Quem ama cumpre toda a Lei (Rom 13, 8). É o amor que faz a santidade do cristão. O amor de que se fala aqui é aquele que Deus espalhou nos nossos corações pelo Espírito que nos foi dado comunicação da santidade de Deus (Rom 5,5). É este Espírito que nos faz filhos de Deus: Ama e faz o que quiseres repetia Santo Agostinho.

Todos os outros frutos, a paz, a alegria, a paciência, a amabilidade, a bondade, a fidelidade, a modéstia, o domínio de si mesmo (Gal 5, 2) são frutos do amor. Estes frutos são resultado de uma colaboração entre a graça e a liberdade. Os frutos distinguem-se dos dons do Espírito Santo, pois os dons são diferentes segundo as pessoas, os frutos são idênticos para todos. Nem todos na Igreja podem ser apóstolos, profetas ou doutores, mas todos podem colher os frutos do Espírito Santo. Os frutos do Espírito Santo têm uma relação estreita com Cristo: O que permanece em mim terá muito fruto, diz o Senhor (Jo 15, 5). Ou seja, revelam o rosto de Cristo. A oração do cristão não é senão a incorporação na atitude orante de Cristo diante do Pai; quando um cristão sofre é Cristo que entra em agonia e quando se alegra é a manhã da Páscoa de Cristo Ressuscitado que vem ao seu encontro.

Estes frutos são certas qualidades que vemos nas pessoas e que nos fazem descobrir a presença do Espírito Santo nelas. A alegria, a paz, a bondade, de tal ou e tal pessoa são frutos do Espírito Santo. Quase podemos dizer que cada santo revela uma manifestação do Espírito Santo. O carisma dos fundadores dos institutos religiosos não é senão manifestações desse Espírito. S. Francisco e a bem-aventurança da pobreza, S. Luís de Gonzaga e a pureza do coração, Santa Teresa e a contemplação, S. Vicente de Paulo e a caridade, S. João de Deus e a hospitalidade, Teresa de Calcutá e os esquecidos das ruas, Cláudio Poullart des Places e os mais abandonados das sarjetas, Libermann e os escravos, etc. É nos santos que se revela o rosto do Espírito Santo. São eles que lavam a história. O Espírito Santo é, de facto, alguém que vive misturado connosco, que se confunde com os nossos irmãos.

A caridade e o amor – todos os gestos de caridade e amor, todas as provas de ternura e afecto, quando neles não há egoísmo nem interesse, são obra do Espírito Santo. A família é o primeiro cenáculo do Pentecostes.

A paz e todos os gestos de reconciliação, de perdão, de misericórdia e acolhimento, tudo o que é bem-aventurança do Reino de Deus acompanha a história dos homens. A história é, portanto, outro cenáculo do Pentecostes – a alegria e todos os gestos de partilha e de festa, de solidariedade e fraternidade, de unidade e comunhão, de louvor e acção de graças.

O Espírito Santo desperta nas pessoas o louvor da Santíssima Trindade, a bondade e tudo o que é dar as mãos, compreender, ajudar, acolher, servir, acudir, partilhar. A paciência e tudo o que é respeito pelo outro, dar-lhe o tempo a que ele tem direito, respeitar os seus valores e o seu ritmo, são sinais que o Espírito do Senhor está lá.

Vivemos hoje no mundo das novas tecnologias ; nas comuni cações , na informática, na genética, nas técnicas, .na robótica. Há hoje máquinas para tudo: para cozer, para lavar a roupa, para enviar mensagens, para marcar os itinerários, GPS, para fazer carros, etc.; só não há máquinas para amar, máquinas para consolar os tristes, máquinas para fazer companhia, máquinas para fazer justiça… senão o amor.

Não há “chips” que substituam o Espírito Santo. Constroem-se hoje pontes que unem todas as distâncias, todos os continentes, todos os espaços , que vencem todos os abismos. Só não há pontes para perdoar, para unir dois corações desavindos, para lavar as nossas faltas e fazer do homem velho uma pessoa nova… a não ser o amor. Somos capazes de ir à lua e saber tudo dos planetas, conhecer todos os segredos das células, mas não sabemos nada sobre o nosso vizinho, sobre quem encontramos todos os dias no autocarro, sobre a vida de quem nos estende a mão.

É o Espírito Santo que lava a história e faz dela o jardim onde Deus vem ter connosco todos os dias, pela brisa da tarde.


Pe. A. Torres Neiva C. S. Sp.

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3. Os frutos do Espírito Santo

4. O grande dom é o próprio Espírito Santo

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O Bom Fruto

Do Espírito Santo.



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O Templo do Espírito Santo.


Parte II

2. Os dons do Espírito Santo

O Espírito Santo é Alguém que está continuamente na Igreja, que não intervém só nos momentos mais importantes da vida da Igreja ou das pessoas, que não se revela só em manifestações extraordinárias, mas que habita nas pessoas de forma permanente. A Igreja é como um templo onde mora o Espírito Santo: “Fomos baptizados num só Espírito para sermos um só corpo” (1 Cor. 12, 13). É Ele que constrói assim uma morada pelo Espírito: “Já não sois estrangeiros nem emigrantes, mas concidadãos dos santos, membros da casa de deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que toda construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós sois integrados na construção para formardes uma habitação de Deus pelo Espírito” (Ef. 2, 19-22). A comunidade é o templo do Espírito Santo: “Não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito Santo mora em vós?” (1 Cor. 3, 16; 6,19; 1 Cor. 6, 16). É aqui que entram os dons e os carismas de que fala S. Paulo e que são os elos por onde passa a comunhão ou seja, o Espírito Santo: o dom de governar, de ensinar, de anunciar o Reino, de discernir, de curar, de profetizar.

Quanto a estes dons do Espírito Santo, é preciso concentrar a nossa atenção não nos dons mas no Doador. O grande dom é o Espírito Santo. Os dons e carismas não são mais que o brilho do Espírito Santo, que é o dom por excelência, o dom que encerra todos os dons. Não podemos separar o Espírito Santo dos seus dons, como não podemos separar o carinho ou a ternura de um pai ou de uma mãe do próprio pai ou da própria mãe. Deus suscita não só a fé e os carismas, mas concede ainda o dom por excelência, o próprio Espírito Santo. O Espírito Santo não dá esmolas, dá-se a si mesmo. Os dons são fruto desta presença. Os dons do Espírito Santo são para o doador o que os raios do sol são para o sol: não se identificam com Ele, mas não existem sem Ele.

O valor de uma comunidade cristã não depende de quem a evangeliza mas do Espírito Santo que nela habita. Este Espírito é comunicado a todos os membros da comunidade, embora para uma missão diferente. Um semeia, outro, rega, outro monda e outro colhe. Mas todos são baptizados no mesmo Espírito. Este Espírito revela-se em cada um com serviços, carismas e actividades diferentes, pois é desta colaboração de todos que se faz a comunidade. Uns têm o dom de governar, outros de ensinar, outros de profetizar e outros de curar. É como num corpo vivo, onde cada membro tem uma função própria. Esta função é um dom do Espírito, que é o mesmo em todos. Por isso, esta diversidade em vez de dividir, une. Ela está unida pela raiz: dela nasce algo de novo, um corpo novo, que é a comunidade cristã. Num corpo vivo há membros para respirar, membros para alimentar, membros para mover, membros para pensar, membros para amar, etc. Quem é que pensa dispensar algum destes membros?

É por estes carismas e dons que se vê se o Espírito Santo está vivo nas comunidades. O Espírito Santo desperta em cada um os dons e as qualidades que são necessárias para edificar a comunidade cristã. Todos conhecemos pessoas, umas mais dotadas para dirigir a comunidade, outras para animar a liturgia, outros para colaboração missionaria ou para visitar doentes ou para acolher os que chegam de fora, outros para ajudar quem precisa. São dons que o Espírito Santo distribui por todos, pois todos são necessários para construir uma Igreja viva. É como na construção de uma casa: é preciso um arquitecto, um engenheiro, um mestre-deobras ou pedreiros, pintores, estucadores, electricistas, canalizadores, sem falar nos que fabricam o cimento, as tintas, os azulejos, etc. Na construção da Igreja é a mesma coisa. Os carismas em geral são qualidades que as pessoas têm e que o Espírito do Senhor consagra com a sua graça. Eles são sopros de Deus e esse sopro é a caridade que é a maneira de ser de Deus. Eles são ordenados para o crescimento da comunhão. 


Pe. A. Torres Neiva C. S. Sp.

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3. Os frutos do Espírito Santo

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Semeando a cultura de Pentecostes


O vosso corpo é templo do Espírito Santo.




1. Todo o cristão é chamado à perfeição da santidade!


Parte I


Talvez que a maior novidade do Vaticano II tenha sido declarar que todo o cristão é chamado à perfeição da santidade: “Todos os fiéis, seja qual for o seu estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade”. E o Concílio recorre a S. Paulo para fundamentar esta afirmação:


16 – Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

(I Coríntios 3,16 e 17)

17 – Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado – e isto sois vós.

Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?                         (I Coríntios 6,19)



Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com todas as bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que Ele nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença no amor.” Já o próprio Cristo tinha levantado a fasquia até ao ponto mais alto: “Sede perfeitos como o vosso Pai do céu é perfeito”.

Antes do Concílio, os caminhos da perfeição eram em geral reservados aos consagrados: papas, bispos, padres, religiosos. Eram os chamados “estados de perfeição”. E, de fato, em geral os santos canonizados pertenciam a estas categorias de pessoas: ou eram papas, bispos, padres ou religiosos. Os leigos e leigas, que tinham sido canonizados, só o foram não tanto pelo matrimônio, mas apesar do matrimônio. Em geral, eram viúvos ou viúvas, portanto depois de terem deixado o casamento, ou então por terem entrado na vida religiosa: S. Nuno Álvares Pereira, a rainha Santa Isabel, a princesa Santa Joana, etc.

Ora aconteceu que Gianna Bareta Molla, que João Paulo II beatificou em 1994 e canonizou em 2004, era uma mulher casada, médica, mãe de quatro filhos, que tinha falecido por se ter recusado a provocar um aborto: se o não provocasse, morreria. E deixou que Deus decidisse. Esta foi a credencial para ser proclamada santa. Abriu-se assim um novo espaço para os santos, os santos leigos — ou seja, para a vocação de todos os cristãos à perfeição da santidade.

E isto porquê? Porque todos os cristãos recebem o Espírito Santo. O primeiro grande momento da presença do Espírito Santo na vida do cristão acontece no Batismo. O Batismo é o grande Pentecostes de cada cristão. Pelo Batismo, nós tornamo-nos da família da Santíssima Trindade, filhos de Deus; e como no seio de Maria, só o Espírito Santo pode fazer esta filiação. No Batismo, todos recebemos o Espírito Santo em plenitude, tanto o leigo, como o padre, o bispo ou o Papa. Todos são chamados à perfeição da santidade. Não se recebe o Espírito Santo mais ou menos, a conta gotas. Uma hóstia não está mais ou menos consagrada. Cristo não está mais numa partícula que noutra. Está todo em cada uma. Mas os efeitos da comunhão não são iguais em todos. O Espírito Santo está todo em cada cristão, como Cristo está todo em cada hóstia consagrada, seja ela grande ou pequena. Diz S. João no diálogo com Nicodemos: Deus não dá o seu Espírito por medida. O Pai ama o Filho e entregou-lhe tudo nas suas mãos. Quem acredita no Filho tem a vida eterna” (No 3, 33-36).

Por isso, como nos ensina o Cardeal Suenens, após o Batismo, o Espírito Santo não está mais para vir. Ele está radicalmente presente no ponto de partida da vida cristã, mesmo se a tomada de consciência desta presença só acontece mais tarde, quando a criança, tornada adulta, ratificar as exigências dessa presença. O Espírito já está nele; ele é efetivamente morada da Santíssima Trindade. Por isso, a santidade não é uma escalada em direção a um pólo longínquo, inacessível. A santidade cristã é nos dada inicialmente, na sua plenitude, no dia do nosso Batismo. O batizado torna-se o berço, o cenáculo da Santíssima Trindade. Segue-se daí que, rigorosamente falando, precisamos não de nos tornarmos santos, mas de deixarmos que a santidade de Deus nos envolva. Pelo Batismo, recebemos o Espírito de santidade; o que é preciso é desenvolver as suas riquezas latentes.

No decurso da nossa vida cristã, cada sacramento alargará o raio de ação do Espírito que já está em nós. Cada sacramento é um curso de água que brota da fonte batismal. É uma fonte com água sempre a nascer. O nosso batismo é uma fonte da Santíssima Trindade, sempre a jorrar. Nós dizemos que imprime “caráter”, quer dizer: é um sacramento permanente, sempre em atividade. Não é necessário nem tem sentido batizar-se uma segunda vez. Quando recebemos o sacramento da Confirmação, o bispo diz: “Vais receber o Espírito Santo”. Ele poderia acrescentar: “vais receber o Espírito Santo que já tens.” Trata-se, não de receber um suplemento do Espírito Santo, mas de uma confirmação desta presença, ou melhor, de confirmar e de assumir esta presença. Pelo batismo recebe-se o Espírito Santo todo. O Espírito Santo não se recebe aos bocadinhos, por esmola. O Espírito Santo entrega-se todo. Ele é o grande dom do Pai.

Na liturgia do Pentecostes, são numerosas as orações em que se pede ao Pai que envie o seu Espírito, como se ele ainda não tivesse sido enviado. Mas, na verdade, não se trata de pedir que o Espírito Santo venha, mas sim de pedir que o deixemos atuar na nossa vida. A fome faz sentir a necessidade do pão. Se não se tem fome, podemos morrer à míngua com a dispensa cheia. O Espírito permanece em nós: somos nós que, sob a ação conjugada da graça e da nossa liberdade, lhe damos uma nova possibilidade de ação.

Quando a ação do Espírito se intensifica em nós, não é o Espírito que acorda e volta, como um vulcão que de vez em quando entra em erupção depois de um longo sono; nós é que despertamos diante da sua presença e, sob o impulso da sua graça, por uma fé acrescida, nos abrimos a uma esperança renovada, uma caridade mais viva.

Diz-nos o Livro dos Reis que, habitualmente, o Espírito Santo entra na nossa vida como uma brisa suave, de que mal nos apercebemos, como aconteceu com Elias. Elias esperava a vinda do Senhor com grande alarido, como um terramoto ou como um incêndio, ou como um temporal como contavam as teofanias do Antigo Testamento. E Ele veio como uma brisa suave, de qual mal se dá conta. Libermann diz que devemos ser como uma leve pena ao sopro do Espírito. Esta presença do Espírito Santo manifesta-se na vida da comunidade e na vida pessoal de cada um. Na vida de comunidade pelos seus dons e carismas e na vida pessoal de cada um pelos seus frutos.


Pe. A. Torres Neiva C. S. Sp.

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Leia Também os complementos:

1. Todo o cristão é chamado à perfeição da santidade!

2. Os dons do Espírito Santo parte II

3. Os frutos do Espírito Santo Parte III

4. O grande dom é o próprio Espírito Santo



O ESPÍRITO SANTO ENTRE NÓS


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Semeando a cultura de Pentecostes



Vivenciar os Valores Cristãos.



Um dos maiores desafios do mundo moderno é viver os valores Cristãos, seja na Família ou fora dela.  Percebemos que a cada dia que passa os inimigos de Cristo se multiplicam e como não podem mais atacar e matar o Cristo Ressuscitado eles atacam aquilo que Jesus nos deixou como herança, que são suas palavras, seus ensinamentos e até mesmo suas ações pessoais que ficaram gravadas na memória daqueles que testemunharam os fatos históricos que estão narrados na Bíblia Sagrada.



São Paulo e Timóteo


primeros-cristianos[1]

6. Recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão.
7. Quanto às fábulas profanas, esses contos extravagantes de comadres, rejeita-as.
8. Exercita-te na piedade. Se o exercício corporal traz algum pequeno proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura.
9. Eis uma verdade absolutamente certa e digna de fé:
10. se nos afadigamos e sofremos ultrajes, é porque pusemos a nossa esperança em Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, sobretudo dos fiéis.
11. Seja este o objeto de tuas prescrições e dos teus ensinamentos.
12. Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.
13. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino.
14. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembléia dos anciãos te impôs as mãos.
15. Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento.
16. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem.

I Timóteo, 4






O texto acima que São Paulo escreveu a Timóteo, ainda quando ele era apenas um jovem demonstra que haviam muitos ensinamentos a se preservar e viver para sermos autênticos testemunhos da verdade Cristã e estes ensinamentos foram sendo divulgados entre os Cristãos e vivenciados durante XXI séculos, graças à estes valores o mundo adquiriu uma nova maneira de viver em sociedade e com estes valores foi possível construir um patrimônio de conhecimento e compartilhá-lo com o resto da humanidade, porque até o final do Império Romano o mundo vivia de conquistas e de ser conquistado e o que sempre valia era a lei do mais forte que destruía tudo que o Império anterior havia adquirido, construído ou armazenando como conhecimento, só isto já tornaria impossível a construção de uma civilização permanente e duradoura.

Hoje, a civilização que se formou pretende retroceder à idade da pedra, pretende abandonar os princípios Cristãos que a formaram e retornar ao barbarismo da época de Jesus, pouco a pouco vão abandonando o que temos de mais precioso, que são os nossos princípios Cristãos e os substituindo pelos famosos direitos humanos (PNDH 3) que são muito “DISCUTÍVEIS” que nada tem de direito e sim obrigações a serem seguidas pela maioria em benefício de uma minoria.

Na verdade a Igreja através de seus membros fez um imenso trabalho de evangelização no passado, disseminando a verdade Cristã entre os diversos povos pagãos que habitavam a Europa, Ásia e etc.

Os princípios religiosos se tornaram leis e normas de ensino nas escolas até que a civilização amadureceu e agora que deveria estar avançando mais profundamente rumo à perfeição, mas não, nós nos deparamos com uma tremenda apostasia e um abandono da Fé nos principais centros de formação do Cristianismo no mundo.

Na Carta de São Paulo a Timóteo já se previa esta apostasia e este afastamento da humanidade dos princípios do ensinamento Cristão, tanto é que ele exorta a Timóteo que jamais esmoreça e jamais desista de viver a sua fé Cristã, mesmo que as outras pessoas o desconsiderem ou o critiquem por ser fiel a Cristo.

Nosso desafio hoje é tentar reverter este processo de banalização dos princípios Cristãos, é reverter este processo que o mundo Laico nos impõe tentando mudar a nossa maneira de ser e de ensinar nossos filhos.

Até mesmo as leis que regiam os Países e os mantinham de pé estão sendo substituídas por outras que não se comprometem com o bem estar do homem ou sua dignidade de Filho de Deus, dando margem a todo tipo de atrocidades destruindo pouco a pouco a civilização que conhecemos.

Se diz em todos os casos que devemos redescobrir estes valores Cristãos, que devemos viver estes valores Cristãos e que devemos ensina-los a nossos filhos para preservarmos a nossa Família, a nossa sociedade e salvar assim o nosso mundo que padece nas mãos dos aproveitadores e sugadores das riquezas naturais sem se preocupar nenhum pouquinho com o que acontecerá amanhã com o planeta ou o homem que nele vive.

Que valores seriam estes?

Tudo o que Cristo ensinou e nos testemunhou com suas ações se tornaram VALORES “TESOUROS INESTIMÁVEIS” como Jesus mesmo identificou em seus ensinamentos, seriam coisas tão valiosas que superariam até mesmo a nossa vida e para preservar as suas palavras ele doou a sua própria vida, porque preferiu morrer que negar qualquer coisa que havia ensinado a todos nós.

Podemos enumerar muitos valores Cristãos e humanos, que praticamente são desprezados no mundo de hoje sem a menor dor na consciência:



Fidelidade, amabilidade, prudência, Lealdade, Temperança, Paciência, perdão, Sinceridade, Honradez, Justiça, Verdade, Caridade, Honestidade, afabilidade, bondade, alegria, paz, brandura, temperança, Serenidade, Concórdia, Unidade e muitas outras coisas como estas que estão sendo desqualificadas na sociedade moderna que se preocupa mais em apenas viver a vida cometendo muitos pecados que antes não cometeriam.


Gálatas 5, 22 e Apocalipse 22, 11.



Não é porque o mundo evoluiu que precisamos abandonar os nossos Valores, muito mais agora deveríamos nos agarrar a eles ou então a sociedade moderna se desmontará como se desmonta um castelo de cartas quando sopra apenas uma brisa mansa.



Você pode salvar o mundo, salvando a si mesmo e sua Família, porque a Família é o centro de tudo e é a ela que precisamos preservar em primeiro lugar custe o que custar.

“Ele te dirá as palavras pelas quais serás salvo tu e toda a tua casa.”

(Atos dos Apóstolos 11,14)


José do Egito, Filho de Jacó

Exemplo de Integridade

Link→

História Bíblica – Valor Cristão



Existem Fariseus ainda Hoje ?

Eu queria saber  se ainda existem pessoas como Nicodemos ?!

Ou …

Quem São os Fariseus de Hoje ?

Respondendo à pergunta de uma Leitora feita em um comentário:

Na Pagina

karolinne, em:

Comment-2333 – 2010/06/22 at 10:30 am

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Em primeiro lugar gostaria de relembrar que Nicodemos não era uma pessoa má, ele julgava estar fazendo o bem e defendendo a sua Fé.

Podemos dizer que não apenas Nicodemos como os Judeus em geral foram bem sucedidos em seu propósito de anular os efeitos da presença de Jesus para com seu povo, tanto é que hoje em dia só existem em Jerusalém apenas 2.000 cristãos Judeus, sendo que este numero já havia atingido números bem mais expressivos num passado bem recente, isto significa que os Judeus “no caso em nome (de que) Nicodemos fez o que fez” continuam trabalhando eficientemente e retirando Jesus do coração e da mente das pessoas, principalmente se elas forem de nascimento Judeu legítimo.

Podemos dizer assim:

Nicodemos foi falar com Jesus durante a noite porque conhecia a verdade e reconheceu que Jesus falava em nome do Pai, a Palavra de Deus se refere que ele estava em trevas “preferiu as trevas à luz (Jo, 3, 17)”, ou seja, ele estava longe de Deus apesar de ser um Príncipe, Mestre e Judeu exemplar fazendo tudo de acordo com a lei de seus antepassados.

A comparação com “SAULO” nos leva a entender que ele tinha o mesmo objetivo de Nicodemos, que era defender sua Fé (Judaísmo) e seu Deus de um Cristianismo que se alastrava por Israel ameaçando destruir centenas de anos uma tradição sólida e Perfeita.

Como Nicodemos, Saulo também era um Judeu da alta classe e acreditava em seu pré-julgamento que o Cristianismo era uma ameaça à sua Fé e sua religião, tanto é que estava disposto a perseguir e matar aqueles que se declarassem Seguidores de Jesus Cristo.

A conversão de Saulo se dá exatamente quando ele estava a caminho de sua primeira missão para prender e debelar um forte foco do Cristianismo na cidade de Damasco, a simbologia da enorme luz vista por Saulo antes de cair por terra significa que ele não estava nas “trevas” (não era um filho do demônio e não vivia no pecado) e sim estava cego com o excesso de luz, excesso de zelo pela sua causa e Religião meramente humana julgando que estaria fazendo a vontade de Deus e defendendo a verdade Divina.

Portanto existem duas maneiras de estar cego e não ver a verdade:

Estar em trevas onde não se vê nada.

Exemplo – Nicodemos

Estar no excesso de luz também onde não se vê nada.

Exemplo – Saulo

Como nós Cristãos poderíamos distinguir estas duas situações ?

Como saberemos se o Jovem Rico estava cego no excesso de luz ou cego nas trevas ?

Gravuras do evangelho o novo testamento 244 Cristo e o Jovem Rico

Fato é que em ambos os casos ele perde a salvação se não abrir os olhos para ver a verdade e a vontade de Deus deixando de seguir a vontade humana que facilmente se confunde quando se faz o bem e não o mal.

O que eu digo é que existe uma maneira de ser bom e fiel e não ser salvo no dia final, este é o perfeito exemplo do filho mais velho irmão do filho pródigo.

Este rapaz era perfeito, amava seu Pai, trabalhava dia e noite para o servir, não esbanjava o seu dinheiro e não vivia no pecado. No entanto, não tinha amor em seu coração, cultivava o ódio por seu irmão e isto é uma característica de que não estaria sendo semelhante a seu Pai, implicando assim  em não ser reconhecido como um verdadeiro filho deste Deus de AMOR, porque não seria como “Ele É” e não refletiria a sua imagem e sim a sua própria imagem de homem bom e perfeito, mas isto não significa que no último dia tomaria a decisão correta de abandonar tudo que lhe pertence e se agarraria unicamente em Jesus entrando para a vida eterna na presença do Pai e de todos aqueles pelos quais Ele morreu, o exemplo disso foi a decisão de Nicodemos e do jovem Rico que se afastaram de Jesus mesmo sendo pessoas exemplares na sua bondade e religiosidade humana.

A opção do Filho mais velho de não entrar na casa de seu Pai, (que poderíamos dizer ser também a sua própria casa, a salvação adquirida por direito de herança de seu Pai), é como se ele estivesse negando a entrar no Reino de Deus e na vida eterna pela qual tanto lutou na sua vida inteira só porque seu irmão que fora um pecador estava lá dentro, já que havia sido totalmente perdoado e readmitido (como filho e herdeiro da Salvação) por seu Pai de amor.

Fariseu no passado era aquele que vivia a sua religião ao pé da letra, fazia tudo de bom para ser visto e elogiado pelos demais, mas no seu íntimo não amava a Deus e o desprezava em suas orações pessoais, não seguia os conselhos de Deus e sim apenas os conselhos dos homens, se preocupava mais em fazer o que estava escrito em um pedaço de papel ou nas tábuas da lei escrita em pedra do que fazer a vontade de Deus que não estaria visivelmente escrita em lugar nenhum.

Fariseu hoje ainda é aquele que vai a Igreja todo dia, cumpre todos os preceitos, paga seu dízimo corretamente, estuda a palavra, mas faz tudo isso apenas para aparecer em público como um homem bom, justo e digno, quando no seu particular e consigo mesmo entre ele e Deus é como se Deus não existisse.

O Fariseu e o homem de Coração contrito

Sim, a resposta para a sua pergunta é exatamente esta, “SIM”:

Existem sim muitas pessoas como Nicodemos, existem muitos Fariseus hoje, existem muitos jovens ricos, existem muitos Saulos que perseguem a Fé ao invés de vive-la em suas vidas, o que falta nos dias de hoje são as Marias Madalenas, as Samaritanas, os Bons Samaritanos, as mulheres hemorroisas, os Zaqueus, os Jairos, os Lázaros, as Martas, os Bartimeus, os leprosos e acima de tudo os Paulos, nem me refiro aos outros onze apóstolos porque nós hoje estamos muito mais na condição de São Paulo já que este “Homem Santo” nunca foi discípulo de Jesus e não o conheceu pessoalmente assim como nenhum de nós o conheceu ou teria sido seu discípulo pessoal como os outros onze Apóstolos o foram e, no entanto ele se tornou o maior pregador do Cristianismo fora dos muros de Israel, pode até ser creditado a Ele, se é que existe hoje Cristianismo nesta terra, devemos ao seu bom trabalho que apesar de ter sido um dos mais exemplares Judeus, abandonou a sua luz maravilhosa e salvação garantida como seguidor da lei escrita na pedra para seguir Jesus que é a verdadeira LUZ dos homens até se tornando um Espelho quase perfeito que refletia a face de Jesus.

Eu não poderia lhe apontar os Fariseus de hoje e nem os Nicodemos, mas certamente você os reconhecerá, eu não poderia arrancar o Joio no meio do Trigo, mas devo obedecer a voz de Jesus que manda deixá-los crescer juntos até que venha a colheita final, eu não poderia apontar o cisco no olho de um irmão antes de retirar a trave do meu próprio olho e por isso eu prefiro dizer que muitas vezes todos nós nos comportamos como verdadeiros Fariseus quando não seguimos a vontade de Deus achando que seria bem melhor seguir apenas o que as leis humanas nos estabelecem como correto quando na verdade Deus nos pede uma adesão de 100% para realizar a sua vontade plena neste mundo.

Realmente é muito difícil ser um Cristão de verdade e por isso muitas vezes nos acomodamos e ficamos apenas com o nosso Farisaísmo que é muito mais fácil de ir levando, afinal todos os outros também são Fariseus como nós e não irão exigir de mim que eu seja um Cristão de verdade, exigirão sim que eu seja um perfeito Fariseu como todos os outros.

É neste ponto que relembramos de novo do primeiro ponto de nossa questão anterior.

Nicodemos vai falar com Jesus pessoalmente, porque reconhece que realmente Ele é o Messias e Filho de Deus, na verdade ele buscava um meio termo entre a sua situação de bom Fariseu e o Cristianismo autêntico pregado por Jesus para satisfazer a sua consciência, mas antes mesmo que ele dissesse alguma coisa Jesus já foi logo falando:

“Em verdade em verdade te digo, quem não nascer de novo, não poderá entrar no Reino de Deus …”  se referindo claramente que muitas coisas que Nicodemos sabia, praticava e ensinava não estavam de acordo com a vontade de Deus e que ele deveria renunciar a tudo aquilo e assumir os novos ensinamentos de Jesus que seriam totalmente incompatíveis com o que ele estava acostumado a fazer em sua vida.

Enfim, a proposta de Jesus para os homens de hoje ainda é a mesma porque Jesus não se referia apenas ao Nicodemos daquela época e sim a todos nós Nicodemos de hoje …

Temos que nascer de novo, porque só se poderá entender e realizar a vontade de Deus para o mundo aquele que estiver cheio do ESPÍRITO SANTO DE DEUS e não cheio das propostas e preconceitos humanos para o mundo.

Esta é a diferença entre Nicodemos que continuou a ser o mesmo Nicodemos de sempre “um homem Rico e Bom” e Saulo que morreu para seu homem velho na estrada de Damasco e renasceu como Paulo o grande Apóstolo do Cristianismo.

(Isaías 62,2) e (Isaías 65,15)

(Apocalipse 2,17)

Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei o maná escondido e lhe entregarei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, senão aquele que o receber.

(Apocalipse 3, 12)

Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo.

AMEM.

Obrigado pela pergunta, é sempre bom revisar o que Jesus fala em nossos corações.

Paz de Cristo.

Jesus te ama

Sizenando / presentepravoce


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XIV Manhã Eucarística.

“Não pode haver separação entre os dois Sacrifícios o da Cruz e o do Altar.  É um só e mesmo Sacrifício, a mesma Vítima e o mesmo Sacerdote.”

(Me. Maria Teresa, PMMI)

Você é o(a) nosso(a) convidado(a) para mais esta manhã de Oração, Adoração e Louvor!

Venha Participar no dia 21 de Março, Domingo Próximo, iniciando as 8:30 Hs da manhã e finalizando com a Santa Missa às 11:00 Hs.

Local:  Maria Imaculada

São José Dos Campos – São Paulo

Telefone para contato e Informações – 3797-7500

(O evento acontecerá na casa mãe da Congregação Sanatório Maria Imaculada.)

“TRAGA UM CRUCIFIXO”

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São Paulo 2000 anos.

Nós celebramos em 2009 o ano Paulino, para comemorar o 2000 º aniversário de nascimento deste grande apóstolo.

Estátua de Paulo Apóstolo

É ótimo para contemplar a vida deste homem e da grande diferença entre o que aconteceu antes e depois do seu encontro com Jesus na estrada para Damasco. Podemos dizer que houve uma transformação radical, ou colocá-lo como ele próprio, agora sou um novo homem.

Podemos dizer que no seu amor por Jesus, São Paulo supera o dos outros discípulos, que caminharam com ele.   São Paulo não conheceu Jesus pessoalmente, ele não estava presente durante os milagres que Jesus realizou. Mas, depois de ter conhecido Jesus, apenas através da luz, São Paulo não teve outro amor, senão o Senhor Jesus. Estas são as suas palavras: “Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo. Vou dizer mais: Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo “(Filipenses 3:7-8).

Paulo está certo de que é o próprio Jesus que escolheu para dar a sua palavra e seu amor aos corações de todos. E para isso, Paulo suporta todas as coisas, nunca ouvi se queixar, ele mesmo disse: “Pois eu Sei em quem pus minha confiança(2 Tim 1:12). E, em outra passagem: “Eu posso fazer todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:13). Como vemos, Paulo tem um incansável amor a Jesus, seu único desejo é o de evangelizar, para melhor conhecer e amar Jesus.

O Amor de Paulo por Jesus é tão grande que ele deu a sua vida como uma testemunha por causa do evangelho. Ele perdeu sua vida em Roma cerca de 67 dC, por ironia do destino São Paulo recebeu uma morte digna, ou seja, a morte de um soldado romano, “decapitado”.   Muitos escritores de todas as nacionalidades e de todos os tempos, já fizeram uma biografia recounting a vida deste grande missionário. Mas é sempre possível encontrar algo novo e diferente sobre Ele.

Nosso objetivo é seguir o exemplo de São Paulo, a sua fidelidade, seu zelo, a sua coragem e seu amor por Jesus. Acho que é bom para nós sabermos que Paulo não conheceu Jesus pessoalmente, porque assim ele nos coloca em pé de igualdade com ele próprio, ou seja, que vivemos sob o signo da Esperança que ele tão bem nos descreveu. E  nessa esperança Paulo nunca duvidou.

Pe. Julio Antonio Peixoto

La vie de l’apôtre saint Paul après la rencontre avec Jésus

Fonte:=http://pejulio767.wordpress.com/2009/06/03/la-vie-de-l%E2%80%99apotre-saint-paul-apres-la-rencontre-avec-jesus/