Quarta Feira de Cinzas.



O Significado da Quarta – feira de Cinzas

“Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás de tornar” (Gen. 3, 19).



As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos ( que não são incluídos na Quaresma); ela ocorre quarenta e seis dias antes da Sexta-feira Santa contando os domingos. Seu posicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa.

A data pode variar do começo de fevereiro até a segunda semana de março. Algumas pessoas consideram a quarta-feira de cinzas como um dia apropriado para se lembrar a mortalidade da própria mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são assinalados com cinza, na testa, pelo sacerdote, deixando uma marca que o cristão normalmente conserva até o pôr do sol.

Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Oriente Médio de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante a Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia).No Catolicismo Romano, é um dia de jejum e abstinência. Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia depois da “terça-feira gorda” ou Mardi Gras, o último dia da temporada de Carnaval.

E você sabe de onde vêm as cinzas que recebemos na Quarta-Feira de Cinzas? Você acha que é papel queimado? graveto queimado? carvão triturado? Se você não sabe, as cinza vêm dos ramos bentos do Domingo de Ramos do ano anterior.

Quando recebemos os ramos no Domingo de Ramos, os levamos para as nossas casas e as colocamos junto aos nossos crucifixos de parede e ou junto aos nossos oratórios, mas com o tempo eles secam. Quando secam, não devemos jogá-los fora, pois foram bentos pelo sacerdote. Por isso, devemos entregá-los na igreja para que sejam queimados e transformados em cinzas, a fim de serem usadas no dia de Quarta-Feira de Cinzas. No dia de Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis são marcados na testa com as cinzas em forma de cruz ou a recebem um pouco sobre as suas cabeças, quando o sacerdote pronuncia a seguinte frase, à sua escolha:

-“Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás!” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho!”

Bem, agora ofereceremos um belo artigo de um frade franciscano para que todos possam compreender melhor o significado deste dia:

“Um pouco mais de um mês, e vai chegar a festa mais importante do ano, a celebração do acontecimento central e máximo de toda a história da humanidade. Está se aproximando a Páscoa. E porque ela é tão grande, merece uma preparação à altura. Começa nesta quarta-feira a nossa preparação para a Páscoa. E como inauguramos esta preparação? Colocando cinza sobre a nossa cabeça, como sinal de penitência, isto é, como sinal de que estamos dispostos a seguir o verdadeiro caminho de Deus para obtermos justiça e paz para todos. Além disso, passamos esse dia fazendo jejum, também como sinal de penitência. Serão então quarenta dias de preparação: Quaresma…

Quarta-feira de cinzas! Celebramos neste dia o mistério do Deus misericordioso que aceita nossa penitência, nossa conversão, isto é, o reconhecimento de nossa condição de criaturas limitadas, mortais, pecadoras. Conversão consiste em crer no Evangelho, isto é, aderir a ele, viver segundo o ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Numa palavra, trata-se de entrar no caminho pascal de Jesus. “Convertei-vos, e crede no Evangelho”: é o convite que Jesus faz (cf. Mc 14,15). Esta palavra, a gente ouve, recebendo cinzas sobre a nossa cabeça. Por que cinzas? É para lembrar que, de fato somos pó! Mas não reduzidos a pó!…

A fé em Jesus ressuscitado faz com que a vida renasça das cinzas. Quando o homem reconhece sua condição de criatura realmente necessitada da ação de Deus, em Nosso Senhor Jesus Cristo e no Divino Espírito Santo, então Jesus Cristo faz brotar frutos de vida eterna de nossa condição mortal. Reconhecer-se assim, é entrar numa atitude pascal, isto é, de passagem com Cristo da morte para a vida.

Esta páscoa, a gente vive através dos exercícios da oração, do jejum e da esmola, no espírito do Sermão da Montanha. Páscoa que celebramos na Eucaristia, na qual recebemos Aquele que corrige nossos vícios, eleva nossos sentimentos, fortifica nossa alma e, assim nos garante uma eterna bem-aventurança. Por isso que o sacerdote canta na Oração Eucarística: “Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso…, vós acolheis nossa penitência como oferenda à vossa glória. O jejum e abstinência que praticamos, quebrando nosso orgulho, nos convidam a imitar vossa misericórdia. […] Pela penitência da Quaresma, vós corrigis nossos vícios, elevais nossos sentimentos, fortificais nosso espírito fraterno e nos garantis uma eterna recompensa”.

Fonte: http://www.adf.org.br/home/2010/02/o-significado-da-quarta-feira-de-cinzas/




Cura e Libertação não é exorcismo.



«Por isso, eu vos declaro: ninguém, falando sob a ação divina, pode dizer: Jesus seja maldito e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo.»                                                                       (I Corintios 12, 3).


Matéria apresentada no Fantástico deste domingo 27/07/14 fala sobre a dedicação de alguns Padres brasileiros no atendimento e libertação de pessoas acometidas por influências do maligno, esclarecendo que nem tudo é “demônio”, aliás o “Exorcismo” propriamente dito é a minoria dos casos, porém não podemos deixar de esclarecer que a possessão demoníaca existe sim e que para atender esses casos específicos é preciso muita preparação, oração e Jejum.   Como era de se esperar, médicos e psiquiatras não acreditam no demônio e nem em suas manifestações no ser humano ou fora dele, tratam tudo como enfermidade, mesmo quando o corpo coza de perfeita saúde entopem as pessoas com tranquilizantes e as abandonam em selas de hospitais psiquiátricos, pois não conseguem resolver ou explicar as manifestações que ocorrem com uma pessoa saudável, sendo assim não efetivam uma cura, pois manter pessoas dopadas com remédios tarja preta não equivale a cura.    A Bíblia é muita clara quando relata vários casos de manifestações do demônio e principalmente revelam o poder que o nome de Jesus tem sobre eles, pois está escrito:

“Que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e nos infernos…”   (Efésios 2, 9)


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Veja o texto da reportagem apresentada pelo Fantástico:


Link para o Vídeo: http://glo.bo/1oC9fUa disponível por tempo limitado.



O Fantástico deste domingo (27) fala de padres brasileiros que se dedicam a um ritual que parecia perdido na história da igreja: o exorcismo. Como explicar esses supostos casos de possessão demoníaca? O que a ciência tem a dizer sobre esse assunto? A reportagem é de Marcelo Canellas e Luiz Quilião.

Que mal acomete a mulher que se contorce, aos gritos, numa sala fechada? “Espíritos e demônios, vão embora!!”, diz um padre.

Crucifixos, terços, bíblias em punho.

Fantástico: O senhor é um padre exorcista?
Padre Vanilson: Hoje eu tenho autorização da Arquidiocese.
Fantástico: Para fazer exorcismo?
Padre Vanilson: Para fazer exorcismo.

Ainda existem mesmo padres especializados em enxotar o demônio?

Fantástico: O senhor lida com possessão demoníaca?
Padre Lauro Freire Alves Filho: Sim!

Padre Lauro, de Fortaleza, está sempre em alerta.

Fantástico: O senhor já foi tentado pelo demônio?
Padre Lauro: Sim. Todos nós somos tentados pelo demônio, né? Isso a fé da Igreja nos ensina. Jesus foi tentado pelo demônio.

Padre Vanilson, de Brasília, nunca se descuida: “Como a gente mexe com essas questões, a gente acaba também despertando a fúria do mal”, diz Padre Vanilson.

Padre Vanilson e Padre Lauro fazem parte de um pequeno grupo de sacerdotes. Eles se dedicam, em tempo integral, ao que a Igreja Católica chama de combate espiritual ao demônio.

Igreja do Perpétuo Socorro, no Lago Sul, o bairro mais chique de Brasília. No estacionamento, lotado de carros importados, não há vagas. Lá dentro, diante do altar, empresários, altos funcionários, profissionais liberais. “Sai, em nome de Jesus”, disse Padre Vanilson.

Na Zona rural de Planaltina, no Distrito Federal, em um galpão improvisado, operários, camponeses, empregadas domésticas. “Eu ordeno, que venha para fora. Sai! Sai! Sai! Em nome de Jesus!”, disse.

Seja na igreja abastada, ou no lugarejo pobre, quando a imagem de São Miguel Arcanjo subjugando Satanás aparece, as pessoas começam a tossir e a gritar. Parecendo em transe, vão se jogando ao chão e permanecem deitadas umas ao lado das outras.

“Tem muito exorcismo? Eu digo: não. Na verdade, nós trabalhamos com oração de libertação”, diz Padre Vanilson.

A diferença é que a oração de libertação é para pessoas supostamente oprimidas pelo mal diabólico, mas que não estão possuídas pelo demônio.

Padre Vanilson: Alguém já me disse assim que eu que provoco as pessoas vomitarem, tossirem, enfim, a gente ouve tanta coisa.
Fantástico: E o senhor responde o que a essas pessoas?
Padre Vanilson: A minha resposta é sempre isto: eu mostro os efeitos.

Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, esse é um comportamento descrito pela medicina.

“É o que nós chamamos de estado dissociativo, que antigamente era chamado de histeria coletiva. As características são exatamente as das pessoas repetirem ações ou comportarem-se de forma idêntica àquele que está comportando ao seu lado, na sua frente, junto daquele contexto vivencial que se tem naquele momento”, explica o presidente da associação, Antônio Geraldo da Silva.

É como se todos, sugestionados pelo padre, passassem a agir da mesma forma. “Em todas essas situações há um comandante, há uma pessoa em que as pessoas acreditam piamente que podem ajudar e que vai fazer e que algo está acontecendo”, disse o presidente da associação.

“Eu não trabalho com teoria. Eu trabalho com ser humano, que está doente, sofrido, oprimido”, destaca Padre Vanilson.

O Fantástico acompanhou dois atendimentos individuais feitos pelo Padre Vanilson, no subsolo da Igreja do Perpétuo Socorro. Uma mulher de 42 anos, e um homem de 35, que não querem se identificar.

“Nos dois casos não foi exorcismo, mas nos dois casos são ação do demônio”, disse o padre Vanilson.

O repórter cinematográfico Luiz Quilião foi autorizado a filmar de dentro da sala. A equipe ficou do lado de fora. O padre entrevista a mulher antes de rezar. Ela diz que o mal aparece num redemoinho, no quarto dela, sempre na hora de dormir.

“Saiu de dentro do colchão, aquela coisa. E enfiou um negócio na minha cabeça. E falou assim: eu gosto muito de você”, conta.

“Tudo indica que ela foi consagrada ao mundo espiritual diabólico”, disse Padre Vanilson.

“Toda ação maligna e toda a opressão, pesadelos, visões, tudo isso, Jesus, agora seja cancelado pelo poder e a autoridade do teu reino”, diz o padre.

Fantástico: O senhor estava falando uma outra língura?
Padre Vanilson: Ali seria uma linguagem impulsionada pelo Espírito Santo, uma oração suscitada pelo espírito.

Enquanto invoca ajuda divina, os auxiliares rezam com ele. A moça põe as mãos no estômago, onde estaria concentrado todo o mal. Logo ela se agita.

“Em nome de Jesus, que seja desfeito. Em nome de Jesus, vai obedecer agora”, diz o padre.

Se joga no chão. Depois tenta atacar o padre e é contida pelos auxiliares. Borrifa água benta. “Eu cancelo toda a bruxaria que foi feita. Eu sou a tua salvação! Eu sou a tua salvação!”, diz o padre.

Ela se debate. Solta o último grito e se contorce. Depois fica em silêncio, ao comando do padre. Ela se acalma, e recebe a última benção. O outro atendimento foi muito parecido. Um rapaz se dizendo atormentado.

Nos dois casos, os atendimentos vão continuar. O padre diz que será preciso fazer mais orações para afastar o mal.

Para a psiquiatra Elisabete Possidente, mestre em neuropsiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, esse comportamento nada tem a ver com o diabo. Trata-se de uma doença psíquica com manifestações físicas. “O nosso psíquico, ela pode mimetizar qualquer doença física ou mental”, destaca a psiquiatra.

Fantástico: Quer dizer, a pessoa sente fisicamente esse transtorno psicológico?
Psiquiatra: Sente. Ela sofre com isso, não é um fingimento, não é uma simulação. Elas realmente sofrem.

A suposta cura, ou expulsão do demônio, seria apenas um alívio oferecido pelo exorcista. “A vida dela está sendo em função dessas manifestações, desses sinais e sintomas. Então quando tem uma pessoa externa que fala: ‘eu vou te ajudar, eu vou te dar o apoio para você sair disso’. Isso é fundamental. O padre cumpre esse papel”, disse a psiquiatra.

O antropólogo Carlos Alberto Steil, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que o pastor também cumpre esse papel, porque há exorcismo em outras igrejas. “O exorcismo está mais identificado como uma prática cristã. Todo exorcismo na Igreja Católica, Evangélica, Protestante, está associado à ideia da autoridade da palavra”, destaca o antropólogo.

O Papa Francisco começou o seu pontificado reafirmando a existência do diabo. Um dia depois de ser eleito, ele citou o escritor e pensador católico Leon Bloy para dizer que quem não se confessa está sujeito ao demônio. “Quem não reza para Deus, reza para o diabo. Quando não se confessa para Cristo, se confessa à mundanidade do diabo”, disse o Papa.

Não é o Papa quem escolhe os exorcistas. Embora o padre só vire exorcista depois de fazer um curso no Vaticano, cada bispo tem autonomia para nomeá-los, caso ache necessário. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nunca fez um levantamento completo, mas o Fantástico apurou que existem pelo menos 30 padres exorcistas atuando no país, sem contar os que combatem o demônio fora do rito oficial da Igreja.

Padre Lauro, até pensou em fazer o curso do Vaticano. Mas um exorcista europeu o desaconselhou. “Você vai fazer o que lá? Vai ouvir o que já sabe? Só se for para treinar o italiano”, conta Padre Lauro Freire Alves Filho.

Ele recebeu autorização do arcebispo de Fortaleza para fazer atendimentos informais. “Formalmente, assim, nomeação de exorcistas na Arquidiocese de Fortaleza não há. Do ponto de vista prático é um verdadeiro exorcismo”, ele afirma.

Para ele, o importante é separar o que é ação do demônio e o que é superstição ou distúrbio. “Uma xícara caiu no chão é o demônio, né? A menina não arranja namorado porque é feia demais acha que é o demônio. Mas o demônio existe, ele tenta, é uma possibilidade e isso acontece”, destaca o padre Lauro.

Para ele, não são só pessoas que são possuídas. Objetos também, como no caso do piano da casa de um fiel. “Quando eu olhei, o piano estava tocando sozinho, né? Uma peça de Beethoven ou de Bach, não me lembro bem. E eu pensei comigo: ‘Nossa! Que demônio culto, né?’  Bem educado, né? Toca até piano, né?”, conta o padre.

O padre Geovane é pároco na favela Nova Holanda, no Rio de Janeiro. Fez curso em Roma, e é exorcista nomeado pelo arcebispo. Segue o rito romano e utiliza os objetos da liturgia oficial. “Ritual, a cruz, óleo, água benta e a estola”, explica Padre Giovane Ferreira.

Em um ano e meio de atividade, exorcizou uma única pessoa, que deixou, por escrito, o relato de seu drama. “Ofereci a Lúcifer a minha vida. Eu via como que um bicho de pele preta, chifres, olhos brancos envermelhados com rabos enormes. Eu invoquei as legiões do mal. E, aos poucos, fui me libertando”, diz o relato.

A Igreja considera muito raros os casos de exorcismo. O próprio padre Vanilson atendeu apenas dois casos.

Fantástico: Nesses dois o senhor foi bem sucedido? Conseguiu expulsar?
Padre Vanilson: Um eu digo que 100%.
Fantástico: Que é a dona Dercília?
Padre Vanilson: Dercília.

Foram 34 anos de sofrimento. “A força monstruosa que tinha. Os olhos virados”, conta o representante comercial Eurípedes Guedes dos Santos.

O marido acreditava que o demônio falava por Dercília, uma dona de casa de Goiânia. “E falava com uma voz muito estranha: ‘Ela é minha. Eu queria era a filha dela, mas não foi possível. Então ela é minha. Ela foi consagrada pra mim, ela foi consagrada pra mim’”, conta o marido de Dercília.

A filha, que seria o verdadeiro alvo do demônio, assiste à entrevista da mãe. “’Mãe! A voz diferente, no corpo dela, falava: não sou sua mãe. Não encosta em mim’”, conta a filha Luciana Guedes da Silva.

Fantástico: Quantos episódios desses você testemunhou?
Luciana: Quando criança, vários. Muitos. Eu não tenho contas, não. Mas foram muitos quando criança.
Fantástico: Dez? Vinte?
Luciana: Uns vinte, talvez.
Fantástico: Você lembra de quê?
Dercília Maria Guedes: Eu lembro só quando eles começavam a oração e ia me dando um mal estar, uma coisa ruim, assim, aí eu não lembro mais nada. Aí, no outro dia, quando eu chegava em casa, eu estava toda machucada, todinha. Boca, braço, tudo. Aí que eles me contavam.

O Padre Vanilson resolveu o caso em um único dia.

Fantástico: Isso de fato não aconteceu mais?
Eurípedes: Em novembro, fez um ano e um mês que acabou tudo.
Fantástico: Desde aquela vez, nunca mais aconteceu nada?
Eurípedes: Nunca mais aconteceu nada.

Eurípedes vai até o quarto para mostrar o kit exorcismo que montou por precaução. “É o sal exorcizado. Esse aqui é o azeite, também exorcizado”, disse Eurípedes.

E água benta, para borrifar na casa inteira.

Ronaldo Pilati, da Sociedade Brasileira de Psicologia, diz que a ciência explica o comportamento das pessoas supostamente possessas. “Na literatura de psicologia clínica, por exemplo, o que as pessoas muitas vezes atribuem a possessões são distúrbios dissociativos e distúrbios psicóticos que são muito frequentemente confundidos com possessões”, destaca.

“Os psiquiatras e psicólogos, e não só os psiquiatras e psicólogos, até mesmo certos sacerdotes que criticam veementemente o exorcismo, é porque nunca estiveram presente numa sessão de exorcismo”, avalia Padre Lauro.




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O Livro da Capa Preta

Power Point – PPT

A Sabedoria esatá acima da Inteligência – Post


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Uma Oração

em cada dedo.

Papa Francisco



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Jesus mora

disfarçado dentro

de sua casa (teatro) 


A Armadura de Deus.


Orar no Espírito


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Como estudamos na Carta de São Paulo aos Efésios e especificamente no capítulo 6,10-18, somos guiados e instruídos por alguns conselhos espirituais para que possamos resistir aos ataques do inimigo que procura destruir as almas eternas de todos os homens e mulheres. São Paulo, nesta passagem clara e sucinta das Sagradas Escrituras, que chegou até nós através dos tempos, apresenta um ensinamento claro e eficaz ao qual devemos aderir. Lembrando-nos de que devemos, em primeiro lugar, buscar nossa força no Senhor e em seu poder (EF 6,10), São Paulo passa a relacionar as peças da armadura que um soldado romano usava para defender-se e também para atacar o inimigo, e os usa simbolicamente para nos ensinar como devemos usar a armadura espiritual que Deus nos deu para nos defender e derrotar o inimigo.

São Paulo então conclui com uma exortação à oração: “Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos”. Através do derramamento do Espírito Santo em Pentecostes e da promessa de que “A promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” (Atos 2,39), podemos fortalecer-nos no Espírito Santo e usar os dons que Ele deu à Igreja, especialmente o dom da oração em línguas, como um meio para combater os ataques de Satanás e seus demônios, dos principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso” (Ef 6,12).

A oração é uma arma poderosa em nosso arsenal espiritual, mantendo-nos firmemente enraizados na única fonte de poder disponível para nós, ou seja, Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, nosso Salvador e Redentor; Aquele que derrotou Satanás e todos os seus domínios. Assim, São Paulo nos exorta a usar orações e petições de todo tipo.

Comecemos com este dom surpreendente de oração que flui para nós através da ação do Espírito Santo — o dom da oração no Espírito. Nele, ignoramos nossa própria inteligência e conhecimento, entrando em uma profunda união com o coração e a mente de Deus. Nesta forma de oração, estamos literalmente tocando na perfeição da oração que fortalece e edifica a alma daquele que está rezando. “Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo”. (1 Cor 14,4)

Todos nós, às vezes, sentimos dificuldade em orar. Nossa linguagem e intelecto humanos falham em expressar o gemido de nossas almas, especialmente em tempos de grande provação, dor, sofrimento ou ataques espirituais. O inimigo, procura confundir a alma para semear sementes de dúvida e até de desespero. Rapidamente ficamos sem palavras em nosso próprio idioma, mas ao usar o carisma de línguas, a alma abandona-se ao coração de Deus e o próprio Senhor forma os gemidos que saem de nossa boca como se fosse uma linguagem oculta expressando Sua oração mais perfeita nas situações que enfrentamos.

São Paulo nos exorta a “rezar constantemente”, a perseverar na oração. Mais uma vez, em nossa condição humana, desistimos facilmente de orar, muitas vezes orando no Espírito por apenas alguns minutos ou até menos, alguns poucos segundos.
Muitos de nós só usamos este carisma quando estamos em uma reunião de oração pública, raramente usando-o, se usamos, em nossa oração pessoal ou ao longo do dia. Deus nos deu esse dom, não apenas para nossa edificação pessoal, mas também como um meio de intercessão.


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Deus, que conhece cada necessidade, nos convida a participar na obra da salvação. Perante as necessidades esmagadoras do mundo, seríamos esmagados pela enormidade da batalha que está ocorrendo à nossa volta.

No entanto, usando este dom de línguas, nossa oração no Espírito transcende o natural e une-se ao Deus Todo-Poderoso e Seu desejo pelo mundo.

Portanto, cultivemos novamente este dom de línguas, rezando no Espírito durante o dia, mantendo-nos sempre em união com o Espírito Santo e Sua obra de construir o corpo de Cristo, a Igreja.

Cada vez mais, até mesmo dentro da Renovação Carismática Católica, o uso dos carismas tem diminuído em algumas áreas ao ponto de não ouvir-se mais a manifestação do dom de línguas. Seria uma tragédia se, mais uma vez, permitíssemos que estes dons morressem na vida da Igreja. Eles nunca serão totalmente extintos, mas o Espírito Santo tem sido derramado sobre nós nesta grande renovação que tem se espalhado no mundo e que nos foi dada por Deus, especificamente para estes tempos graves e perigosos em que vivemos.

Não devemos considerá-los sem seriedade ou colocá-los de lado, como se fossem supérfluos, em nossos relacionamentos com Deus. Até São Timóteo foi chamado a “reavivar a chama do Dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2 Tim 1, 6). Nós também devemos reavivar a chama do dom de Deus, em um zelo e desejo ardente para que os dons de Deus sejam renovados em nós a fim de podermos cumprir os planos de Deus para nós e para Sua Igreja nesta era.
Alguns considerariam o dom de línguas como o menor entre os dons, mas São Paulo deseja que todos falemos em línguas (1Cor 14,5).

Ele afirma: “Graças a Deus que possuo o dom de línguas superior a todos vós” (1 Cor 14,18).

Se permitimos que este dom tenha diminuído em nossa vida de oração pessoal, arrependamo-nos e manifestemos este dom diariamente, usando-o como uma arma poderosa contra as táticas do inimigo.

Para aqueles que nunca usaram este dom ou sentem que Deus não lhes deus este dom, você poderia perguntar: “Como receber este dom da oração?” Basta pedir, conforme Cristo nos instruiu em Lucas 11,10-13.

Coloque seu coração nos dons espirituais, como Paulo nos instrui em 1 Cor 14,1. Lembre-se que, para a manifestação deste carisma, devemos fazer a parte natural e Deus faz o sobrenatural. Para orar no Espírito, temos que abrir nossas bocas e formar sons usando nossas cordas vocais.

O Espírito Santo formará então estes sons em línguas desconhecidas e conhecidas, formando uma oração perfeita à medida que colocamos nossa total confiança em Deus.

Um exemplo de Deus usando o natural sobrenaturalmente pode ser visto quando Pedro caminha sobre as águas. Jesus convida Pedro a ir até Ele sobre as águas. Pedro fisicamente sai da barca e caminha naturalmente. Cristo faz o sobrenatural, mantendo Pedro na superfície. Somente quando Pedro desvia seu olhar de Cristo é que ele começa a afundar.

Da mesma forma, nós também devemos manter nossos olhos em Jesus, formando os sons e permitindo que o Espírito Santo faça o sobrenatural.

São Paulo fala que devemos rezar usando orações e petições de todo o tipo. Concentramo-nos inicialmente no carisma de orar no Espírito. Isto não nega, absolutamente, as muitas outras formas de oração que Deus nos deu para lutar contra a ação do inimigo. A oração formal usada com atenção nós dá palavras em uma linguagem compreensível para nos ajudar a concentrar nossos pensamentos enquanto oramos.

A oração mais perfeita é o Pai Nosso, que nos dado pelo próprio Cristo Jesus em resposta a um pedido do Apóstolo: “Senhor, ensina-nos a rezar”.

O Pai Nosso inclui uma oração de libertação e proteção contra o inimigo. Satanás despreza essa oração, portanto, use-a com freqüência, pronunciando cada palavra e frase com atenção.

Naturalmente, dentro do Rosário, o Pai-Nosso precede cada dezena e Maria, que é a inimiga de Satanás, (Gen 3,15), consistentemente tem exortado seus filhos a usar o Rosário como uma arma poderosa nessa guerra espiritual. Em minha própria vida, nos momentos de grande tensão e crise, tenho me voltado para Maria, rezando o Rosário a fim de trazer paz e confiança para minha alma.

Até mesmo o ato físico, de passar conta por conta no terço, restaura a calma em nosso corpo, alma e espírito.

A Eucaristia é a fonte e o ápice da vida Cristã; a mais alta forma de oração que nos auxilia diariamente a nos mantermos fiéis e assim poder enfrentar cada ataque em nossas vidas. Jesus está verdadeiramente conosco no Corpo, Sangue, alma e Divindade. A Eucaristia é verdadeiramente um vislumbre do céu aqui na terra (Ecclesia de Eucharistia, 19). A Missa e comunhão diárias são a própria fonte de nosso pão de cada dia, o corpo de Cristo. Podemos diariamente nos aproximar de Jesus, presente no Tabernáculo ou exposto no Santíssimo Sacramento, usando a oração no Espírito para nos unir a Cristo.

Existem muitas outras orações que podemos usar nesta batalha espiritual aproveitando a riqueza da nossa herança católica: A oração para São Miguel, Lembrai-vos (Memorate), Via Sacra, Ladainhas especialmente ao Sagrado Coração de Jesus.
Deus, em seu amor por nós, equipou-nos para esta hora e lugar. Nós, assim como aqueles que vieram antes de nós, devemos continuar a lutar esta guerra pelas almas da humanidade até que Cristo retorne em glória.

Perseveremos até o final, como São Paulo fez e nos deu o exemplo: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo”. (1 Cor 11,1)

 Fonte: RCC Ibicaraí


Revesti-vos da Armadura de Deus
O Alpinista Como_Orar

Neste Natal, Não Coma todo o Presépio de uma só vez.



Este é o lema de um Restaurante Vegetariano para atrair clientes durante as comemorações do Natal.



Nada mais original em uma época do ano em que os animais são as maiores vítimas para proporcionar a alimentação de milhares de pessoas que resolvem fazer suas comemorações comendo um cardápio mais elaborado, em contrapartida é uma tendência normal o esvaziamento de um restaurante que só oferece refeições a base de vegetais, que apesar de muito mais saudáveis não atrairiam os olhares daqueles que pretendem fazer grandes comemorações, fica aí uma boa opção de uma comemoração Natalina bem diferente e bem mais saudável.

Quer experimentar?




Observe o presépio:

Tem vaca, cabrito, cordeirinho, Burro – todos observavam o Menino Jesus.

Os Evangelhos dizem que até com seus hálitos, os animais ajudaram a aquecer o recém- nascido.

Agora pense na maneira como os Reis Magos celebraram a chegada do Deus Menino. Seus presentes foram ouro, incenso e mirra. Em nenhum momento, os magos, José ou Maria sugeriram fazer um churrasco da vaquinha, assar um peru ou um pernil para comemorar o nascimento de Jesus.

O Natal é o momento em que, no mundo inteiro, as pessoas que comungam da fé cristã se unem para relembrar o dia em que Jesus nasceu na humilde manjedoura de Belém.
Infelizmente, o sentido essencial desta data, que deveria ser prestar a uma reflexão coletiva sobre o modo como vivemos, perdeu-se por completo.

Poderíamos aproveitar o Natal para incluir em nossas vidas pelo menos o principal mandamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

Mas em vez disto nos acotovelamos nos shoppings, nos estressamos no trânsito, estouramos os limites do cartão de crédito…

O Natal deixou de ser a celebração da pureza e transformou-se no enaltecimento do consumo.

E nada está mais distante do sentimento cristão do que os cardápios natalinos. As pessoas se esquecem de que os primeiros adoradores de Jesus foram justamente os animais, e aquiescem na matança desenfreada que ocorre nesta época do ano. Quintuplica-se o abate de perus e outras aves; porcos, cabritos e carneiros também são mortos em proporções absurdas.

As pessoas desejam “paz” em suas mensagens natalinas e ao mesmo tempo se stressam correndo atrás de presentes e alimentos extravagantes, ficam muito tempo preparando refeições que dariam para comer em uma semana, mas consomem tudo em menos de uma hora, extrapolam todos os limites saudáveis e adiam todos os regimes para o ano novo, realmente é para se conscientizar que executamos o contrário daquilo que desejamos ou buscamos.

Jesus Veio nos trazer a Paz, O Amor e a Alegria, que possamos neste Natal nos abrir para receber estes presentes de Deus em nossa Vida e deixar para segundo plano as festas sem sentido, o barulho exagerado, a bebedeira desenfreada e principalmente não comer em um só dia a refeição de um ano inteiro. São Paulo sempre dizia, “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”, não que seja proibido fazer uma festa, tomar uma bebida diferente, ouvir uma musica ou fazer uma boa refeição, mas que possamos fazer tudo isso com moderação, porque assim se preserva o prazer e evita as conseqüências negativas e o desperdício preservando a alegria, a paz e a satisfação de ter vivido e participado de grandes momentos felizes com seus melhores amigos e sua família.


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Natal

O Significado da Quaresma.



Quaresma – Jesus no deserto



INCENSO


Papa Bento XVI


O incenso vem de “incendere”, “incender”, é uma das resinas que produz um agradável aroma ao arder. Esta palavra latina dá também origem ao termo “incensário” (instrumento metálico para incensar), enquanto a raíz grega “tus”, que também significa incenso, explica a palavra “turíbulo” (incensário) e “turiferário”(o que carrega o turíbulo).

Desde antigamente no Egito, antes de os israelitas chegarem, o incenso era usado em cerimônias religiosas, por seu fácil simbolismo de perfume e festa, de sinal de honra e respeito ou de sacrifício a Deus. Já antes, em torno da Arca da Aliança, mas sobretudo no templo de Jerusalém, era clássico o rito do incenso. A rainha de Sabá trouxe entre outros presentes grande quantidade de aromas a Salomão. Os cristãos no século IV introduziram o incenso na linguagem simbólica de suas celebrações, quando se considerou superado o perigo anterior de confusão com os ritos idolátricos do culto romano. E não podemos esquecer que um dos presentes que os reis magos trouxeram a Jesus-menino foi o incenso.

Atualmente, o incenso é usado na missa, quando se quer ressaltar a festividade do dia, o altar, as imagens da Cruz ou da Virgem, o livro do evangelho, as oferendas sobre o altar, os ministros e o povo cristão no ofertório, o Santíssimo depois da consagração ou nas celebrações de culto eucarístico. Com isso quer significar às vezes um gesto de honra (ao Santíssimo, ao corpo do defunto nas exéquias), ou símbolo de oferenda sacrificial (no ofertório, tanto o pão e o vinho como as pessoas).


JEJUM


“Este é o Meu copo que será entregue por vós, o verdadeiro Alimento”


Chamamos “jejum” (latim “ieunium”) à privação voluntária de comida durante algum tempo por motivo religioso, como ato de culto perante Deus.

Na Bíblia no jejum pode ser sinal de penitência, expiação dos pecados, oração intensa ou vontade firme de conseguir algo.

Outras vezes, como nos quarenta dias de Moisés no monte ou de Elias no deserto ou de Jesus antes de começar sua missão, marca a preparação intensa para um acontecimento importante.

O jejum Eucarístico tem uma tradição milenar; como preparação para este sacramento, o cristão se abstém antes de outros alimentos. E é na Quaresma que sempre teve mais sentido aos cristãos o jejum como privação voluntária.

O jejum junto com a oração e a caridade, tem sido desde muito tempo uma “prática quaresmal” como sinal de conversão interior aos valores fundamentais do evangelho de Cristo. Atualmente é costume abster-se de carne todas as sextas-feiras de Quaresma que não coincidem com alguma solenidade; fazer abstinência e jejum (uma só refeição ao dia) na quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa.


CÍRIO PASCAL


Acendendo o Círio Pascal


A palavra “círio” vem do latim “cereus”, de cera, o produto das abelhas. Ao falar das “candeias” , aludíamos ao uso humano e ao sentido simbólico da luz que os círios produzem.

O círio mais importante é o que se acende na Vigília Pascal como símbolo de Cristo – Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou candelabro adornado.

O Círio Pascal é já desde os primeiros séculos um dos símbolos mais expressivos da vigília. Em meio à escuridão (toda a celebração é feita à noite e começa com as luzes apagadas), de uma fogueira previamente preparada se acende o Círio, que tem uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras alfa e Ômega, a primeira e a última letra do alfabeto grego, para indicar que a posição de Cristo, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano concreto em que vivemos.

O Círio estará aceso em todas as celebrações durante cinqüenta dias, ao lado do ambão da Palavra, até a tarde do domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o Tempo Pascal, convém que o Círio seja conservado dignamente no batistério, e não no presbitério.


QUINTA-FEIRA SANTA


A quinta-feira santa é o último dia da Quaresma e por sua vez, a partir da missa vespertina, a inauguração do Tríduo Pascal. Em latim seu nome clássico é “feria V in Coena Domini”. É um dia íntimo para o povo cristão, certamente a quinta – feira mais importante do ano, principalmente desde que a da Ascensão e do Corpus Christi são celebrados no domingo.

É o dia em que Cristo, em sua ceia de despedida antes da morte, instituiu a Eucaristia, deu a grande lição de humilde serviço lavando os pés dos seus apóstolos, e os constituiu sacerdotes mediadores de sua Palavra, de seus sacramentos e de sua salvação.


CEIA DO SENHOR


Jesus Cristo Oferece a Santa Ceia a todos nós.


O nome que, junto ao de “fração do pão”, o dá por exemplo São Paulo em 1Cor 11,20 ao que logo se chamou “Eucaristia” ou “Missa”: “Kyriakon deipnon”, ceia senhoril, do Senhor Jesus. É também o nome que se dá a Missa atual: “Missa ou Ceia do Senhor”.

Na Quinta-feira Santa, a Eucaristia com que se dá início ao Tríduo Pascal é a “Missa in Coena Domini”, porque é a que mais intimamente recorda a instituição desde sacramento por Jesus em sua última ceia, adiantando assim sacramentalmente sua entrega na Cruz.





Meditações para a Quaresma e Semana Santa.


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Semeando a cultura de Pentecostes



Quaresma.



Quaresma (do latim quadragesima) é o período de quarenta dias.

Liturgia Quaresmal:

Sobre o número simbólico de quarenta dias, pode-se consultar aqui. “O Tempo da Quaresma vai de Quarta-feira de Cinzas até a Missa na Ceia do Senhor exclusive”, segundo dispõem as Normas Universais do Ano Litúrgico e Calendário Romano Geral (n. 28). Ou, em outras palavras, a Quaresma começa no dia 25 de fevereiro corrente, Quarta-feira de Cinzas, e na Quinta-feira da Semana Santa, no dia 9 de abril, até antes do início da celebração da Missa na Ceia do Senhor.

O sentido da espiritualidade quaresmal vem, de forma sintética, exposta no Prefácio da Quaresma, I, do Missal Romano, 2ª edição típica para o Brasil: “Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos.” Quarta-feira de Cinzas é dia de abstinência e jejum.

À abstinência estão obrigados aos que houverem completado catorze anos de idade e vai até o fim da vida. Ao jejum estão obrigados os maiores de idade (no Brasil, 18 anos completos) e vai até os sessenta anos começados (em outras palavras, até os 59 anos completos). A respeito, pode-se ler os canônes 1249 a 1253 do Código de Direito Canônico aqui.

A cor litúrgica é a roxa. No Quarto Domingo da Quaresma (22 de março), denominado Domingo Laetare, pode-se usar a cor rosa, ou róseo (Instrução Geral do Missal Romano – IGMR, n. 308, f; nova Instrução Geral do Missal Romano – IGMR, n. 346, f). Não se canta ou não se recita o Glória na Quaresma, conforme estabelece o n. 31 da IGMR ou o n. 53 da nova IGMR. E também não se canta o Aleluia, conforme prevê o n. 37, a, da IGMR ou n. 62, a, da nova IGMR. Continuando, na Quaresma, consoante a nova IGMR (n. 305), é proibido ornamentar com flores o altar, podendo, porém, fazê-lo no Domingo Laetare.

A ornamentação, segundo a mesma IGMR, deve, em qualquer tempo, ser moderada, não a colocando sobre o altar, mas, preferencialmente, junto a ele (altar). E ainda, conforme a nova IGMR (n. 313): “No Tempo da Quaresma o toque do órgão e dos outros instrumentos é permitido somente para sustentar o canto. Excetuam-se, porém, o domingo “Laetare” (IV na Quaresma), as solenidades e as festas.”



http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/paixao-de-jesus.jpg?w=130&h=120 Jesus é Misericordioso
Páscoa
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