Arcebispo pede que os fiéis não batam palmas na missa!


Isto é verdade?

O arcebispo proibiu mesmo que se batesse palmas na Santa Missa?


Vejamos o texto original:


(AsiaNews) O prelado pede aos católicos que se abstenham de “aplausos inapropriados durante a missa”, lembrando que a Eucaristia é “um memorial do Calvário”. Se isso não for cortado o mais rápido possível, declara o bispo Villegas, o aplauso “pode ​​nos roubar o verdadeiro significado da liturgia e adoração cristã” .



E ele pergunta: “Alguém teria aplaudido enquanto Cristo subisse ao Calvário? Será que a Mãe Santíssima ou João, o favorito dela, teriam feito isso?


Claro!

Não existe novidade neste texto, é o mesmo que já foi divulgado anteriormente usando o nome do Papa Bento XVI.

O motivo também se trata do mesmo.

Ele se refere a APLAUSOS DURANTE a Santa Missa ou após apresentações ou pregações, isto porque, “TALVEZ” o povo esteja abusando deste dispositivo e atrapalhando a concentração no objetivo maior que é a Celebração em si, como não conhecemos o verdadeiro motivo LOCAL pelo qual o Arcebispo se motivou a fazer tal advertência, podemos dizer que, na verdade não se trata de “PALMAS” E SIM DE APLAUSOS que são duas coisas bem diferentes, mas os tradicionalistas usam a tradução errada propositalmente como “PALMAS” NO SENTIDO GENÉRICO para que fique subentendido que se trata de qualquer tipo de Palmas e não somente aplausos como o que teria sido a motivação do texto original.


A VERDADE É QUE SE TRATA DE UMA

MENTIRA DESLAVADA.


A Santa Igreja ou a Santa Sé, nem mesmo o Papa Francisco ou nenhum outro Papa anterior emitiu um documento que proibisse ou impedisse que se usasse palmas ou até mesmo aplausos durante uma celebração litúrgica, apenas se instrui que a usem de maneira moderada e em seu devido lugar.

Já que estamos iniciando mais uma quaresma, que fique bem claro que é de comum acordo que durante a quaresma não se usa nenhum tipo de APLAUSO e nem mesmo PALMAS durante uma celebração Litúrgica, porque é um tempo de PENITÊNCIA.

Gostaria de salientar que:  Se os tradicionalistas de plantão que emitem opiniões e ordens papais e as divulgam pela internet com o intuito de abafar o avanço do movimento de Renovação Carismática na Igreja, digo-lhes que estão perdendo o seu tempo.   Porque não são as palmas que motivam o movimento Carismático e sim é o próprio ESPÍRITO SANTO DE DEUS QUE NOS MOVE E QUER UMA RENOVAÇÃO PLENA NA SUA IGREJA antes que venham os dias do fim “Atos, 2,20”. e as palmas são apenas uma mera demonstração de nossa alegria de viver uma vida nova em Cristo.


As opiniões entre o clero se divergem a este respeito, há quem aceite as palmas e há quem as deteste.    Os leigos ficam cada vez mais confusos a este respeito, eu porém digo o seguinte, repetindo as palavras de “GAMALIEL”.

“38. Agora, pois, eu vos aconselho: não vos metais com estes homens. Deixai-os! Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; 39. mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus”. Aceitaram o seu conselho.”  Atos dos Apóstolos, 5, 38-39

Ou ainda usando as palavras de Jesus quando a população de Jerusalém o aclamou na descida do monte das Oliveiras:

“37. Quando já se ia aproximando da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, tomada de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes, por todas as maravilhas que tinha visto. 38. E dizia: “Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!”. 39. Nesse momento, alguns fariseus interpelaram a Jesus no meio da multidão: “Mestre, repreende os teus discípulos”. 40. Ele respondeu:

“Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras!”.”          São Lucas, 19,37-40

Para evitar discórdias e discussões eu digo a cada um que siga as instruções de seu Bispo Diocesano e o Sacerdote de sua Paróquia e não daqueles que se declaram doutores de Liturgia na internet.   Mesmo que as opiniões sejam diferentes tanto contra ou a favor das palmas e na medida do possível lute sempre para que a verdade prevaleça, já que o demônio usa das artimanhas da MENTIRA e do engano para iludir os fiéis até mesmo nas coisas mais simples e sem importância COMO ESTA QUESTÃO sobre o uso de palmas.

A Igreja não MENTE e faz parte de toda celebração Litúrgica Católica uma profunda meditação sobre os momentos do CALVÁRIO onde ninguém entre os seguidores de Cristo manifestou qualquer tipo de alegria, porém logo após o Rito da consagração se finaliza com a seguinte frase:


Pres.: Eis o mistério da Fé
Todos.: Anunciamos, Senhor a vossa morte
E proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus! Vinde, Senhor Jesus!


PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO:


Eu perguntaria o seguinte:

Qual a diferença que existe entre anunciar e PROCLAMAR?

Por que não PROCLAMAR a MORTE e anunciar a Ressurreição?

Quem dentre os filhos de Deus não estaria alegre com a Ressurreição de Cristo?

Qual destes dois fatos deixa o inimigo mais feliz?

Qual destes dois fatos deixam os Cristão mais alegres?

Quem não bateria PALMAS e APLAUDIRIA a chegada de Jesus como o povo simples de Jerusalém?

Quem não abriria a porta de sua casa para que Jesus entrasse como o pecador Zaqueu fez?

Quem não se alegraria com a notícia de que aquele Jesus que morreu na Cruz e que era a nossa esperança de Salvação na verdade não permaneceu morto mas está vivo ao nosso lado assim como os Discípulos de Emaus?

Jesus Disse:

“20. Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria. 21. Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo. 22. Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.”
São João, 16,20-22 – Bíblia Católica Online

Jesus quer. Sempre quis a nossa alegria, portanto não se deve jamais coibir as manifestações de alegria impondo apenas atitudes de tristeza, uma vez que a condição de morte foi transitória e já passou enquanto que a condição de vida de Jesus é PERMANENTE e todo aquele que sente esta presença de Jesus em seu coração será perfeitamente normal que manifeste esta alegria publicamente, pois esta é a vontade de Deus para todos nós seus filhos amados.

Não se esqueça que os verdadeiros responsáveis pela morte de Jesus não foram os pecadores do mundo e nem os Romanos que o pregaram na cruz e sim os traidores do evangelho como Judas e aqueles que o pagaram por esta traição pregando que assim estariam defendendo a tradição judaica e a verdade Divina quando na verdade defendiam sim as suas posições políticas na sociedade e na hierarquia da religião judaica.

A Bíblia não faz menção a nenhum aplauso ou palmas no CALVÁRIO e nem qualquer outro tipo de manifestação de alegria por parte dos fariseus e nem dos soldados Romanos a não ser insultos e injurias contra Jesus na Cruz, logo é incorreto dizer que os Algozes aplaudiram ou bateram palmas durante a crucificação de Cristo, pois apesar de matarem Jesus por interesse próprio e se beneficiarem com isso não trouxe alegria a ninguém nesta terra, nem mesmo ao pior dos pecadores.

A Morte de Jesus foi um fato transitório que durou apenas 39 horas enquanto a Ressurreição de Jesus é um fato permanente e eterno, seu corpo humano morreu sim naquela cruz, porém não se esqueça que o Verdadeiro filho de Deus “JESUS” que é Deus desde o princípio não morre, não morreu e não morrerá eternamente porque Ele é “DEUS” e Deus é eterno.  Hoje celebramos sim não a derrota de Jesus na cruz morto pelo pecado de todos nós, mas a vitória de Cristo sobre a morte e a sua Ressurreição que nos garante a VIDA eterna junto com Ele para sempre ao lado do Pai.   Este sim é o verdadeiro motivo de nossa CELEBRAÇÃO, já que sem a Ressurreição e sem o Pentecostes não existiria Igreja e nem mesmo Santa Missa nesta terra.


Aqui temos divulgado no Youtube uma opinião genérica e simplificada já que os documentos do Vaticano II abrem margem para a Inculturação local do Rito Litúrgico sem especificar para cada país ou língua o que se pode ou não fazer, já que para isso existe o Episcopado local que é dotado de autoridade na Igreja para definir tais procedimentos.



22.831



Canções ao Espírito Santo


Orações e Músicas mais belas dedicadas ao Espírito Santo


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Oração ao Espírito Santo

composta por S. Jose maria em abril de 1934:

Vem ó Espírito Santo!
Ilumina o meu entendimento, para conhecer os teus preceitos
Fortalece o meu coração contra as insídias do inimigo
Inflama a minha vontade…
Ouvi a tua voz e não quero endurecer-me e resistir, dizendo: depois…, amanhã.
Nunc coepi! Agora! Não suceda que o amanhã me venha a faltar.

Ó Espírito de verdade e sabedoria, Espírito de entendimento e de conselho, Espírito de alegria e de paz!: quero o que quiseres, quero porque queres, quero como quiseres, quero quando quiseres.

Sequência da Missa de Pentecostes
(O hino mais antigo ao Espírito Santo)

Vinde, ó Santo Espírito,
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições,
vinde encher de gozo nossos corações.

Benfeitor supremo em todo o momento,
habitando em nós sois o nosso alento.

Descanso na luta e na paz encanto,
no calor sois brisa, conforto no pranto.

Luz de santidade, que no Céu ardeis,
abrasai as almas dos vossos fiéis.

Sem a vossa força e favor clemente,
nada há no homem que seja inocente.

Lavai nossas manchas, a aridez regai,
sarai os enfermos e a todos salvai.

Abrandai durezas para os caminhantes,
animai os tristes, guiai os errantes.

Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia:

Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.

Amem.


VEM, ESPÍRITO CRIADOR


Hino de Vésperas na festa de Pentecostes
(Oração que João Paulo II rezava diariamente)

Vinde, Espírito Criador, Visitai as almas dos Vossos fiéis;
E enchei da graça divina os corações que criastes!

Vós sois o nosso Consolador, Dom do Deus Altíssimo,
Fonte viva, fogo, caridade, E unção espiritual.

Vós derramais sobre nós os sete dons;

Vós o dedo da mão de Deus; Vós o prometido do Pai;

Vós que pondes nos nossos lábios o tesouro da vossa palavra.

Acendei com a vossa luz a nossa inteligência;
Infundi o vosso amor nos nossos corações,
E com o vosso perpétuo auxílio
fortalecei a nossa débil carne.

Afastai de nós o inimigo; Dai-nos prontamente a paz,
Sede vós próprio o guia. Evitaremos todo o mal.

Por Vós conheçamos o Pai, e também o Filho;
dai-nos crer sempre em Vós, Espírito do Pai e do Filho.

Glória ao Pai, Senhor, e ao Filho que ressuscitou,
E ao Espírito Consolador. Por todos os séculos.

Amem.


Enviai, Senhor, o Vosso Espírito e renovareis a face da terra.

Oremos.

Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Ámen.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis, e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos

Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo este mesmo Espírito e gozemos sempre de Sua consolação.

Por Cristo, Senhor Nosso,

Amém.


Oraçoes_no_Espirito_Santo


Vem Espírito Santo

(Ministério Jovem)


Vem espírito santo, Com teu poder renovar
Eu quero ter a vitória, Vem me purificar
Vem guiar o teu povo E convencer corações
Pra consolar os cansados E libertar das prisões
Vem espírito santo Faz morada em mim
Traz mais vida pra vida E me batiza, enfim

Para eu testemunhar, Para usar os teus dons
E teus frutos fruírem de mim Plenitude de ti
É o que eu busco ter Outra vez vou rogar para ti
Vem espírito – Vem espírito

Vem espírito santo Com teu poder renovar
Eu quero ter a vitória, Vem me purificar
Vem guiar o teu povo E convencer corações
Pra consolar os cansados E libertar das prisões
Vem espírito santo Faz morada em mim
Traz mais vida pra vida E me batiza, enfim

Para eu testemunhar, Para usar os teus dons
E teus frutos fruírem de mim Plenitude de ti
É o que eu busco ter Outra vez vou rogar para ti
Vem espírito
Vem espírito
Vem espírito
Vem espírito


.


Jesus Jesus

Jesus Orações_espírito_Santo Jesus

Meu Corpo, Minhas Regras.



My Body, My Rules.


censura[1]

E AGORA QUE A CENSURA FOI CENSURADA SE PODE DIZER QUALQUER COISA, ATÉ MESMO FAZER APOLOGIA A UM CRIME HEDIONDO E FICAR TOTALMENTE IMPUNE.


Esta frase por si só deveria ser PROIBIDA, pois faz apologia contra a obediência à grande maioria das leis existentes, não somente às leis Divinas como e principalmente às leis que regem à sociedade, pois coloca o ser individual particular acima do bem da coletividade como um todo.



ESTE É O TÍTULO DE UM FILME A SER VEICULADO NO BRASIL E QUE ESTÁ SENDO DIVULGADO POR UM VÍDEO DE MESMO NOME ONDE DIVERSOS ARTISTAS GLOBAIS EXPRESSAM SUAS OPINIÕES, OPINIÕES ESTAS QUE FICA BEM EVIDENCIADO QUE NÃO LHES PERTENCE POIS DIVULGA MENTIRAS, JÁ QUE AQUELAS PESSOAS NÃO SABEM DO QUE ESTÃO FALANDO E SIM APENAS REPETINDO UM TEXTO PRÉ-ELABORADO POR OUTRA PESSOA E GRAVADO DE ACORDO COM A VONTADE DE UM DIRETOR, LOGO ENTÃO SE PERCEBE QUE SE TRATA MESMO DE UM COMERCIAL E QUE COMO TODO COMERCIAL SEMPRE SE DIVULGA MENTIRAS PARA VENDER UM PRODUTO, SE O COMERCIAL DAS CERVEJAS USASSEM AS PESSOAS QUE DÃO ENTRADA NO PROTO SOCORRO TODAS ENSANGUENTADAS, QUEBRADAS E SEQUELADAS CERTAMENTE NÃO VENDERIAM NEM UM POR CENTO DO QUE A ALINE RISCADO VENDE MOSTRANDO O SEU CORPÃO DE VERÃO BRONZEADO NA TV E OLHA QUE CERVEJA NÃO TEM NADA A VER COM SEXO, POIS GERALMENTE AQUELE QUE MAIS TOMA CERVEJA É AQUELE QUE MENOS PRATICA SEXO JÁ QUE ESTARÁ SEMPRE DORMINDO E INCAPAZ DE TER UMA BOA PERFORMANCE SEXUAL.



Meu corpo minhas regras


A verdade é que uma propaganda de divulgação nem sequer exprime a opinião própria da pessoa e sim do patrocinador onde apenas a pessoa se faz instrumento em troca de dinheiro.

Neste caso, todos nós também temos o mesmo direito de expressar a nossa opinião sem ser ridicularizado como fazem com a Igreja que não aceita o aborto e agora até ridicularizaram o nome da mãe de Jesus usando expressões de ensinamento Cristão e deturpando traduções Bíblicas, sendo que nenhuma daquelas pessoas jamais estudou Aramaico, Latim ou Grego e agora querem opinar sobre a tradução daqueles que não apenas estudaram, mas também testemunharam o que viram e ouviram e que ficou escrito não apenas em um pedaço de papel e sim em vários livros e cópias que se difundiram em todo o mundo.

A opinião de nosso Blog será sempre contra o Aborto e agora ficamos estupefatos de ver que se é permitido no Brasil fazer campanha a favor de crimes, pois se o Aborto é um crime, logo, fazer campanha a favor ou divulgar ideias que colaboram com o abortismo seria um crime maior ainda, pois incentiva o crime e que no caso se equivaleria a permitir que qualquer um a qualquer momento mate o seu próprio filho ou o filho de outra pessoa sem responder criminalmente por este fato.  Equivaleria também a permitir que as pessoas que são contra o aborto se manifestassem radicalmente contra aqueles que são a favor, já que a ideia veiculada é que eu posso e devo fazer o que bem entender com o meu corpo, mesmo que a minha vontade seja contra e prejudique outra pessoa.

SE ESTA MODA PEGAR, ONDE É QUE IREMOS PARAR?

Veja o vídeo e manifeste também a sua indignação através de comentário abaixo e na pagina do YOUTUBE.

pelo que vemos até o momento o numero de comentários contra o vídeo é muito maior do que aqueles que são a favor.



Marcação atual. em 05/11/2015 13:55

168.144 visualizações e 2,280 like’s  e 10.378 rejeições

Só para ter uma ideia a respeito da propaganda veiculada e vendida sem se preocupar com a opinião do espectador, se o conteúdo é bom ou nocivo, não importa, pois se trata mesmo de impor uma opinião acima das opiniões dos outros e assim já estão escondidos a quantidade de pessoas que desaprovam o vídeo que continua sendo veiculado de qualquer maneira como se fosse algo de bom para todos ou seria apenas bom para os vendedores e veiculadores.

Tire suas próprias conclusões.

Afinal de contas: Sua cabeça, suas regras …





Meu Corpo, Minhas Regras – Olmo e A Gaivota

My Body, My Rules – Olmo and The Seagull



A_ameaça_do_genero Aborto_não_façam_o_mesmo_Pque_eu
MILAGRE DE LANCIANO


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Dia dos Pais

Efusão no Espírito Santo.


Pentecostes Maria 2


“Ide, ensinai todas as nações, e batizai-as em

nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.


SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO

Efusão do Espírito Santo
Pe. Philippe, OSB

INTRODUÇÃO

Nos Atos dos Apóstolos as primeiras testemunhas anunciam Jesus Cristo; aqueles que aceitam Jesus Cristo se “voltam para”, se convertem; em seguida recebem o dom do Espírito. Eis-nos chegados a esta etapa de nosso caminho. Entramos assim no coração da Renovação que é uma graça do Senhor, a graça que nos faz “redescobrir” a realidade do Espírito e sua ação em nossa vida.

Falaremos inicialmente desta graça que é chamada muitas vezes de efusão do Espírito; em seguida vamos introduzi-los na Koinonia: a comunidade de cristãos reunida no Espírito em nome de Jesus e finalmente será dado um ensinamento sobre o caminhar no Espírito que nos conduz progressivamente a viver verdadeiramente segundo o Evangelho.

NOTAS PRELIMINARES

1º Relembrando a Promessa de Jesus

Será suficiente citar alguns textos fundamentais:
Jo 14, 15-19; 14-26. At 1, 8; 2, 14-21.33.

2º A questão da terminologia

A Renovação é um dom de Deus para seus filhos. Depois é que vêm as palavras para exprimir o que se recebeu. O que conta é a realidade. As palavras que vamos usar são ainda provisórias. Os teólogos procuram expressões e definições.

Aqui tentaremos nos expressar da melhor maneira com palavras imperfeitas e provisórias.

Fala-se freqüentemente de Batismo no Espirito: esta expressão é ambígua. É por isso que os teólogos católicos não gostam dela. Nós fomos batizados uma vez por todas.

Alguns preferem falar em Efusão do Espírito: está bem, mas ela é um tanto vaga. Com efeito temos com freqüência “efusões” do Espírito Santo. Vamos tê-las até nossa morte. Por exemplo, o novo ritual dos doentes pede uma efusão do Espírito para o membro do Cristo que sofre e deve talvez enfrentar a morte. Trata-se aqui de uma graça particular que nos faz tomar consciência de uma realidade que tínhamos perdido de vista: a do Espírito Santo; a Renovação nos introduz na experiência do Espírito.

Outros preferem “libertação do Espírito”: esta expressão aproxima-se mais da realidade. Em inglês diz-se “The Release of the Holy Spirit”; a palavra “libertação” não é muito feliz nas línguas latinas, mas, na falta de melhor, traduz o que se quer dizer: a renovação liberta em nós os dons do Espírito Santo que nós já recebemos.

Eis o plano que seguiremos para esta apresentação:

PLANO:
A) – O vinculo entre a Renovação e a iniciação cristã.
B) – O que é a libertação do Espírito Santo: tentativa de formulação.
C) – Os efeitos da libertação do Espírito.
D) – Condições para receber esta graça da Renovação.
E) – Como se recebe esta graça, como nos é dada?

A) O VINCULO ENTRE A RENOVAÇÃO E A INICIAÇÃO CRISTÃ

Para nós católicos o Dom de Pentecostes nos é transmitido pelos três sacramentos da iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia. O que o Espírito Santo e seus dons nos deram nestes três sacramentos:


Batismo Sacramento

O SACRAMENTO DO BATISMO


No Batismo

Tornando-nos participantes da própria vida de Deus, tornamo-nos filhos adotivos, irmãos de Jesus Cristo, somos habitados pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O Espírito Santo é o artesão deste Batismo.

Isto é expresso com muita felicidade durante a Vigília Pascal no momento da bênção da água: “Por teu poder invisível, Senhor, realizas maravilhas nos teus sacramentos, e ao longo da história da salvação tu te servistes da água, tua criatura, para nos fazer conhecer a graça do batismo.

Desde o começo do mundo foi teu Espírito que planava sobre as águas para que elas recebessem em germe a força que santifica. Pelas águas do dilúvio, anunciavas o batismo, que faz reviver, já que ali a água prefigurava tanto a morte do pecado como o nascimento de toda justiça. Fizestes os filhos de Abraão passar a seco o Mar Vermelho para que a raça liberada da servidão representasse o povo dos batizados.

Teu Filho bem-amado, batizado por João nas águas do Jordão, recebeu a unção do Espírito Santo. Quando estava na cruz, deixou sair de seu lado aberto sangue e água; e quando ressuscitado, disse a seus discípulos: “Ide, ensinai todas as nações, e batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Agora, Senhor, olha com amor tua Igreja e faz jorrar nela a fonte do batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o homem, criado à tua semelhança, nela seja lavado, pelo batismo, das manchas que deformam esta imagem e renasça da água e do Espírito para a vida nova de filho de Deus. Nós te pedimos, Senhor: pela graça de teu Filho, que o poder do Espírito Santo venha sobre esta água, a fim de que todo homem que seja batizado, sepultado na morte com o Cristo, ressuscite com ele para a vida”.

Na Confirmação

O Espírito Santo torna-se o princípio ativo da nova vida. É ele que nos faz descobrir esta adoção, é ele que nos modela segundo Jesus Cristo, é ele que nos faz chamar: Abba, Pai, como o Filho único.

Tudo isto ele realiza com uma multidão de dons espirituais, os carismas.


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O SACRAMENTO DA EUCARISTIA


Na Eucaristia

É o mesmo Espírito que opera. Ele torna Jesus presente: “Santificai estas ofertas por teu Espírito, para que elas se tornem o Corpo e o Sangue de teu Filho” (Oração Eucarística nº 3).

Ele faz de nós um só corpo em Jesus Cristo: “Quando estivermos alimentados de seu Corpo e de seu Sangue e cheios do Espírito, concede-nos ser um só corpo e um só espírito no Cristo” (Oração Eucarística nº 3).

Recebemos portanto tudo: imensas energias espirituais foram depositadas em nós como fermentos, como sementes. O grão de mostarda foi plantado em nós. Depois disto é só uma questão de crescimento. É nesta perspectiva de crescimento que podemos apreender o que é a graça da Renovação.

B) O QUE É A LIBERTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO: TENTATIVA DE FORMULAÇÃO

Após o que foi dito acima, será possível situar a Renovação e alcançarmos seu sentido e utilidade.

Retomemos a questão do crescimento.

Se olharmos o mundo cristão em seu conjunto, constataremos três graus nesse crescimento:

– Para um certo número, não há crescimento. Muitos cristãos estão completamente adormecidos. Não há frutos… São como ramos mortos.

– Para um grande número há poucos frutos. Muitos tornaram-se mornos: cristãos por tradição, cristãos só intelectualmente; cristãos que perdem o sentido do pecado.

– Para um pequeno número, há frutos autênticos do Espírito.

Dito isto, podemos tentar uma formulação da Renovação:

– É um dom de Deus ao mundo de hoje para uma retomada de consciência da realidade do Espírito, de sua ação insubstituível, de imensas riquezas que estão em nós.

– É uma graça que vem liberar uma fonte que se acha bloqueada em nós. O símbolo da água é sem dúvida o mais expressivo; é o que o próprio Jesus utiliza no dia da festa dos Tabernáculos, a festa da água: “No último dia da festa, que é o mais solene, Jesus, de pé, disse em voz alta: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, de seu seio jorrarão rios de água viva. Ele falava do Espírito que deviam receber os que nele cressem; pois não havia ainda Espírito, porque Jesus não fora ainda glorificado” (Jo 7, 37-39). Jesus é esta Água Viva, e o Espírito é o movimento, a corrente que a faz correr, que a faz jorrar.

– É uma graça que vem acordar uma força divina mais ou menos adormecida em nós: “Mas o Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força” (At 1,8).

– Esta graça que retira o bloqueio da Fonte, que liberta o Espírito, nos atinge a cada um no nível em que estamos.

Em alguns provocará uma verdadeira conversão: parte-se do zero, descobre-se Jesus Cristo.

A outros, ela faz sair do torpor, da mornidão.

A outros, enfim, ela fará entrar na plenitude do Espírito. Esta graça não é reservada a uma categoria de pessoas especiais; verificamos que ela se manifesta pelo mundo inteiro, não somente entre os católicos, mas também entre os protestantes e entre aqueles que ainda não encontraram o Cristo.


Experiência_com_Deus

Uma Experiência com deus e com DEUS!


C) OS EFEITOS DA LIBERTAÇÃO DO ESPIRITO

Quando constatamos os efeitos visíveis desta graça melhor podemos compreendê-la. Tentar formulá-la é uma coisa, experimentá-la é outra. O que descrevemos agora, nós o vimos não só uma vez, mas várias vezes e em pessoas das mais diversas idades, formação intelectual, origem social ou nacional e mesmo continental.

1. Jesus Cristo é o dom por excelência

Quando se descobre a realidade do Espírito, o primeiro efeito é sempre a descoberta ou a redescoberta ou o aprofundamento de uma relação vital com o Senhor Jesus Cristo. Jesus torna-se verdadeiramente o centro da vida e, aos poucos, tudo passa a ser vivido através dele: nossas ações, nossa visão das pessoas e dos acontecimentos. As palavras de Paulo entram em nossa vida: “viver com Jesus, por Jesus, para Jesus, em Jesus”.

Reencontra-se a vitalidade dos primeiros cristãos como depois de Pentecostes. E isto dentro de uma cristologia autêntica que ressoa como um cristal puro: é Jesus Cristo, o Filho de Deus, homem e Deus. Isto é muito importante. Com efeito, vários movimentos paralelos como “o movimento de Jesus”, “Jesus revolução”, “Jesus superstar” devem ser olhados com respeito e interesse, mas a sua cristologia é duvidosa e incompleta. A promessa de Jesus: o Espírito me revelará se realiza na Renovação: esta revelação faz Jesus se tornar a Vida de nossa vida. Nada disto é novo: trata-se de coisas reencontradas.

2. O gosto pela Santa Escritura

Isto é sempre uma conseqüência da libertação do Espírito em nós. Descobrimos a Palavra de Deus como uma palavra de Vida e penetramos no seu sentido pelos dons do Espirito Santo.

Aqui realiza-se outra vez a promessa de Jesus, e faz-se disso uma experiência pessoal: “Tenho ainda muito a vos dizer, mas não podeis agora compreender. Quando vier o Espirito da Verdade ele vos conduzirá para a verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará as coisas futuras” (Jo 16, 12-13). “Mas o Paráclito, o Espirito Santo que o Pai enviará em meu nome, é que vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse” (Jo 14, 26).

Isto não significa que devamos abandonar a exegese e não mais escutar a voz da Igreja, mas simplesmente que todo cristão que lê a Escritura abrindo-se à ação do Espirito descobrirá a Palavra de Deus como Palavra de Deus para ele hoje.

3. A comunhão fraterna

O Espirito continua aquilo que começou em Pentecostes. Aqueles que descobrem de verdade Jesus numa relação vital descobrem também que são irmãos e irmãs no Cristo. É uma experiência maravilhosa: vemos pessoas totalmente estranhas, mesmo opostas no plano humano, tornarem-se uma COMUNHÃO, realizarem a unidade com Jesus e entre elas, descobrirem um nível, uma profundidade de relacionamento que jamais haviam conhecido antes.

Numa mesma assembléia, vemos intelectuais, trabalhadores manuais, jovens e velhos, conservadores e progressistas, deficientes e saudáveis, negros e brancos. As divergências são ultrapassadas para dar lugar a esta comunhão que é o dom manifesto do Espírito Santo.

4. A liberdade espiritual

Tocamos aqui um ponto essencial que nos mostra que a Renovação não é uma espécie de emoção sentimental ou uma fuga às realidades da vida. Ela desperta em nós o dom da força que nos ajuda a mudar de vida, a abandonar progressivamente todas as atitudes que não estão de acordo com o Evangelho de Jesus Cristo. Foi assim que vi jovens abandonarem drogas ou abusos sexuais, casais que começaram a se amar de verdade, religiosas que deram uma arrancada em seu crescimento espiritual, padres que redescobriram o sacerdócio. Estes são todos fatos tangíveis, visíveis, da ação do Espírito Santo.


Fruto_Espírito

Os Frutos do Espírito Santo

O Bom Fruto Do Espírito Santo.


5. Crescimento dos frutos do Espírito

Esta liberdade espiritual, esta escapada de nossas servidões, são acompanhadas do crescimento dos frutos espirituais. Aqui apenas os mencionaremos: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra essas coisas não existe lei” (Gál 5, 22-23).

No final desta palestra falaremos mais desta ação do Espírito que muda nossas vidas.

6. Redescoberta da Igreja

Esta é também uma ação manifesta do Espírito. O Espírito não divide, ao contrário, unifica. Aqueles que entram para a Renovação redescobrem a Igreja com uma visão nova. Eles descobrem que a Igreja é ao mesmo tempo institucional e carismática.

A Igreja, quando se torna uma pura instituição, caminha para a morte; por outro lado, quando se torna só carismática, arrisca-se a ficar louca. A verdade total é a união do institucional com o carismático. Isto foi magnificamente demonstrado por ocasião da Reunião Internacional dos Líderes da Renovação realizada, em Roma, em outubro de 1973. Eles tinham um só desejo, o de encontrar o chefe visível da Igreja. Este encontro se realizou e foi confirmado numa imensa alegria em Pentecostes de 1975 que reuniu em Roma 10000 cristãos dos grupos da Renovação.

7. Reencontro de Maria

Desde o Vaticano II a devoção a Nossa Senhora se enfraqueceu bastante apesar do belo texto conciliar. Sob a ação do Espírito encontra-se Maria numa nova visão:

– Ela é aquela que recebeu a plenitude do Espírito e que nesta obediência ao Espírito nos deu Jesus Cristo.

– Ela é a carismática por excelência, ouvindo em seu coração a voz do Espírito e sempre respondendo a ela.

– Ela é aquela que jamais contristou o Espírito.

– Ela é aquela que estava presente ao nascimento da Igreja, orando com os Apóstolos e os discípulos na sala de cima e assistindo à realização da promessa de seu Filho.

8. Um caminho novo para o Ecumenismo

O que se passa conosco, católicos, passa-se também com nossos irmãos protestantes. Esta experiência comum é um caminho de reencontro, de aproximação. Não são poucas as reuniões de oração em que católicos e protestantes pelo mesmo Jesus, se dirigem ao mesmo Pai do Céu sob a ação do mesmo Espírito. São realmente redescobertas: os protestantes partilham sua experiência da Palavra de Deus, mas descobrem conosco a realidade da Eucaristia e se abrem ao lugar de Nossa Senhora na vida dos cristãos.

A respeito desses efeitos da Renovação poder-se-ia dizer: a Igreja redescobre que na realidade ela é carismática, isto é, que é normal que seus filhos recebam todos os dons espirituais para o crescimento do Reino de Deus. As vezes esses efeitos se manifestam como uma tempestade; mais freqüentemente, porém, como uma suave brisa, uma fonte de água viva que nos invade suavemente.

D) CONDIÇÕES PARA RECEBER ESTA GRAÇA DA RENOVAÇÃO

– Pobreza espiritual

Esta graça da Renovação é oferecida a todos que tomaram consciência de que nada absolutamente podem por si mesmos, de que estão na indigência, de que têm sede do Deus vivo; todos os que fizeram a experiência de sua fraqueza, de sua fragilidade.

– Ser como crianças

Em outras palavras, os sábios e prudentes deste mundo não podem descobrir o tesouro que carregam dentro de si. Temos de nos desfazer da crosta de intelectualismo e orgulho de espírito para podermos entrar no Reino Misterioso que nos foi prometido. Reler as palavras de Paulo aos Coríntios: Sabedoria do mundo, Sabedoria cristã (1 Cor 1, 17 e seguintes).

– Ter uma fé absoluta em Jesus: que prometeu o Espírito, em Jesus que envia, que dá o Espírito.

– É preciso desejar profundamente esta invasão do Espírito, esta plenitude do Espírito. Este desejo cresce em nós, insinua-se em nós, e se nos impõe. Desconfiemos, pois, de uma espécie de fantasia espiritual, de um desejo de seguir a moda, de fazer como os outros. Eis por que é preciso um certo tempo para que isto amadureça como um fruto e então nos seja dado.

E) COMO SE RECEBE ESTA GRAÇA, COMO NOS É DADA?

– É preciso aqui afirmar com ênfase que o Espírito age onde quer, como quer e quando quer.

Todo cristão é chamado a receber a plenitude do Espírito.

– O Espírito nos mostra hoje um caminho entre muitos outros. Tentemos mostrar este caminho sem excluir os outros:

1º Nós recebemos o poder de pedir. É preciso portanto, pedir, orar: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espirito Santo aos que o pedirem!” (Lc 11, 13).

2º É preciso pedir em conjunto. É uma atitude de humildade. Nós nos apoiamos na fé dos irmãos e irmãs no Cristo. Quando alguns estão reunidos em nome de Jesus, tornam-se muito fortes para pedir.

3º Pede-se com imposição de mãos. Aqui é preciso não se assustar. Não é um gesto mágico nem um gesto sacramental, é um gesto de oração que exprime o fato de que aqueles que oram estão verdadeiramente conscientes daquilo que fazem. E aquele que recebe a imposição de mãos toma também consciência de uma maneira bem forte de que se ora por ele, apenas isso. É um gesto que era normal entre os cristãos. Ainda é utilizado pelos padrinhos e madrinhas na confirmação.

4º As etapas da oração:

É um pouco como a renovação do Batismo e da Confirmação, como uma entrada nas profundidades do Batismo e da Confirmação.

Aquele que pede deve:

– exprimir sua fé em Jesus Cristo;

– exprimir de uma maneira global o arrependimento de suas faltas, retirando todo obstáculo à libertação do Espírito: sobretudo o perdão das ofensas; pedir a efusão do Espírito, o desbloqueio da fonte.

“Vem, Espírito Santo.”

“Jesus, realiza tua promessa, envia teu Espírito”;

– exprimir sua ação de graças.

É muito importante: é preciso agradecer porque a graça é concedida. Jesus prometeu, Jesus está cumprindo.

É isto; muito simples. Não procurem emoções extraordinárias. Mas de um modo ou de outro, cedo ou tarde constatarão que o Espírito que habita em vocês faz maravilhas.

Efusão do Espírito Santo
Pe. Philippe, OSB



Efusão_no_Espirito_1 Sete_dons
Aspirais_aos_Dons_Espirituais
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

Ajude nosso Ministério a se manter forte.


Ajude-nos_com_orações


Ore por este Ministério!


Nosso Blog já completou seus sete anos de idade e ultrapassou a marca dos 7.500.000 de visualizações por pagina até esta data.

Ultrapassou em muito as nossas expectativas do princípio, mas como todo trabalho e principalmente um Ministério executado mediante uma vocação e um chamado Divinos passamos por momentos difíceis, porém não insuperáveis para aquele que confia na Misericórdia de nosso Deus.


Pedimos as vossas orações, para que Deus derrame sua graça sobre nós e principalmente sobre este Ministério Presentepravoce.

ainda retornaremos, a bateria esgotou …


Glossolalia, Xenoglossia ou Dom de Línguas estranhas.


O que diz a ciência humana sobre o Dom de Línguas.

Usado pelos Carismáticos Católicos e Igrejas Pentecostais.


Ciência_linguas


Novos estudos científicos comprovam a veracidade

do Dom de Línguas.

A Ciência faz um estudo sobre o Dom de Línguas, mais conhecido como:


A GLOSSOLALIA E A XENOGLOSSIA.

CIÊNCIA

O dom de línguas

Por Enrique Coperías:


Os cientistas têm se interessado por séculos por um curioso fenômeno conhecido como glossolalia, termo religioso que designa o ato de falar em uma língua desconhecida, durante um êxtase místico. Uma equipe de pesquisadores descobriu as áreas do cérebro envolvidas na sua gênese.

O dom de línguas ou glossolalia (originado da palavra grega “glossa = língua”, e “lalin = falar”) é originalmente um termo religioso que é mencionado no Novo Testamento, e refere-se ao “DOM”-“presente” que os Apóstolos receberam através da descida do Espírito Santo em Pentecostes, e eles por sua vez, transmitiram a outros que também creram na promessa, por imposição das mãos “para assim falar fluentemente idiomas estrangeiros sem ter aprendido, como no Pentecostes.”

Wikipedia/Glossolalia_religiosa

Xenoglossia (do grego xen(o) = estranho, estrangeiro + gloss(o) = língua) consiste no falar, de forma espontânea, em língua ou línguas, que não foram previamente aprendidas.1

É também um suposto fenômeno metapsíquico no qual uma pessoa seria capaz de falar idiomas que nunca aprendeu, como, por exemplo, uma pessoa começar a falar alemão fluentemente sem nunca ter aprendido alemão, ser alemão ou conviver com alemães.

Wikipedia/Xenoglossia


A união de todos os povos e a evangelização de todos os seres humanos é o desejo mais íntimo do coração de Deus.

Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações,” (São Mateus 24, 14)

“E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo.”

(Jl 3,1-5).(Atos 2, 21)



O Livro dos Atos dos Apóstolos Cap. 2 narra os acontecimentos daquele dia de Pentecostes em que os apóstolos estavam reunidos no Cenáculo com outras 120 pessoas em Jerusalém, “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas” (2,4). Estas línguas foram reconhecidas como línguas fluentes na época, realmente faladas em alguns países da região, diferentes daquelas faladas pelos seguidores de Jesus, como os que estavam presentes os ouviam falando em sua própria língua natal e se admiravam deste fato porque eram todos eles apenas pescadores pobres da Galiléia (2:8-9). Este milagre poliglota é repetido no início da Igreja Cristã e também em outras religiões do mundo greco-romano.

Seitas não Cristãs mostram casos de glossolalia como o da sacerdotisa de Delfos e da Sibila de Cumas. Acreditava-se que esses oráculos vinham de um deus e, usando de suas vozes, ele se comunicava com os mortais em uma linguagem misteriosa, que deveria ser interpretadas por sacerdotes especializados. Atualmente, algumas seitas, notadamente os pentecostais, que têm muitos seguidores nas Américas, incentivam a presença do dom de línguas entre os seguidores. Para conseguir induzir estados de êxtase “Oração profunda”, durante o qual a pessoa em transe sente diretamente ligada a Deus para louvá-lo com exclamações desconexas e sem sentido, que são interpretadas como línguas estranhas e como sinal do Batismo no Espírito Santo.




ESTUDOS CIENTÍFICOS DA NEUROTEOLOGIA

Esta figura mostra duas fatias transaxial do estado cantando (a) eo estado glossolalia (b) com rCBF representado como>> vermelho amarelo verde> azul. Estas imagens demonstram diminuição FSCr durante a glossolalia nos lobos frontais bilateralmente. Além disso, há uma acentuada diminuição do fluxo sanguíneo no caudado esquerdo (como indicado pela seta) durante a glossolalia em comparação com o estado a cantar.


SPECTwvt[1]


O mundo da parapsicologia e ocultismo também são interessados neste fenômeno, que muitos preferiram diferenciar chamando de “xenoglossia” renomeado o dom de Deus e incluindo-o dentro das faculdades humanas inexploradas pela ciência (Subconsciente).   E, claro, o mundo do espiritismo, que atingiu um crescimento enorme nos últimos dois séculos, assumiu também o fenômeno. Os meios adquiridos pelo corpo docente da magia da glossolalia, e suas sessões eram capazes de falar pela boca dos mortos em línguas estranhas, por vezes, necessária a presença de um tradutor. charlatães insolente e encontraram apoio nos investigadores paranormais.



Do ponto de vista infinitamente mais graves, os grandes Laboratórios de medicamentos estão interessados na glossolalia patológica, os pacientes com distúrbio da linguagem que envolve a invenção de palavras, que conferem um sentido somente para si mesmos.

Você tem uma base neurológica para o dom de línguas?

Hoje, a ciência psiquiátrica tem ferramentas para explorar esse universo interior, ou seja, neste meio quilo de massa encefálica que é o nosso cérebro.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Pennsylvania School of Medicine usou a tomografia por emissão (SPECT) para analisar a atividade cerebral de cinco membros de uma congregação pentecostal praticante da glossolalia.

O Spect permite aos cientistas detectar com precisão as áreas do cérebro envolvidas em uma determinada atividade mental humana. O voluntário receberá injetado em sua veia um radiofármaco, que viaja para o cérebro e pode detectar os neurônios mais ativos.

Nas palavras dos autores do estudo, Dr. Steve Paulson e Andrew Newberg, o teste foi um sucesso. Sua pesquisa começou com a seleção de pessoas fluentes em glossolalia, cinco mulheres de uma congregação religiosa reconhecida por sua capacidade e naturalidade em usar o dom de línguas em suas orações”, a conexão através da oração profunda diretamente com Deus” e falar em línguas “estranhas”.

“O dom de línguas é uma forma muito rara de vocal. Aparece como se a pessoa falasse uma língua, mas incompreensível. Quando a glossolalia é submetida a análise linguística considera-se que o curso não corresponde claramente com qualquer estrutura linguística . O que vem da sua boca não parece ser uma língua”, diz o Dr. Newberg,”O Fenômeno”, acrescenta o pesquisador, é muito interessante porque nós não vemos nenhuma atividade em áreas do cérebro envolvidas na linguagem. Para uma pessoa que acredita firmemente na glossolalia, a origem da vocalização é muito clara. “Descartiano dualismo monismo contra a Idade do cérebro: os eventos mentais (psicológico, espiritual) e eventos cerebral (psychochemicals) são a mesma coisa?



A EXPERIÊNCIA SE RESUME ASSIM:


Paulson e Newberg escolheram cinco mulheres negras e determinaram que elas cantassem um canto gospel e depois falassem em linguagem cifrada ou “Cantando em Júbilo”. Para cada atividade, as mulheres receberam uma dose intravenosa de um marcador radioativo, um informante que mostra as áreas do cérebro com aumento do fluxo sanguíneo e, portanto, com mais atividade neuronal. Os cientistas na última edição da revista Psychiatry Research: Neuroimagem que a atividade dos lobos frontais dos cinco voluntários experimentaram uma queda significativa durante a glossolalia, em comparação com os momentos em que cantavam a música gospel. Esses lobos estão intimamente ligadas com o sentido de si mesmo.

Newberg admite que o achado é intrigante e explica o por que “As Pessoas realmente acreditam que é o Espírito de Deus se move em seu corpo e está controlando o que eles dizem.” Na verdade, as mulheres não controlaram os seus centros de línguas, enquanto experimentavam o dom de línguas. Por outro lado, O SPECT revelou um aumento na região parietal do cérebro que integra a informação sensorial de diferentes partes do corpo, que nos orienta no espaço e faz a distinção clara entre o eu e o mundo exterior. Este aumento de atividade parietal reforça o sentimento de “contato” por todo o corpo, e explica a sensação de estar imbuído do Espírito, de acordo com o psicólogo Michael Persinger, da Laurentian University.

Após esta descoberta, alguns especialistas se perguntam mais uma vez, se Deus está na sinapse cerebral, que separa um neurônio miniespacial de outro lugar onde ela ocorre e do movimento de neurotransmissores, os mensageiros de impulsos elétricos, a linguá franca da nossa cabeça para pensar.

FONTE: http://findesemana.libertaddigital.com/el-don-de-lenguas-1276232602.html

Referências:  tradução:  GOOGLE

Francis, L. (2003). Personalidade e Glossolalia: um estudo entre Evangélica Masculino Clero Psicologia Pastoral, 51 (5), 391-396 DOI: 10,1023 / A: 1023618715407

Goodman, Felicitas D. (1969). Análise fonética da glossolalia em quatro contextos culturais. Jornal para o estudo científico de Religião, 8 (2), 227-239.

Newberg, A., INVERNO, N., MORGAN, D., & WALDMAN, M. (2006). A medição do fluxo sanguíneo cerebral regional durante a glossolalia: Um estudo preliminar SPECT Psychiatry Research: Neuroimagem, 148 (1), 67-71 DOI: 10.1016/j.pscychresns.2006.07.001

Richardson, James T. (1973). Interpretações psicológicas de Glossolalia: um reexame da pesquisa. Jornal para o estudo científico de Religião, 12 (2), 199-207.

O dom de Línguas
 http://www.nytimes.com/2006/11/07/health/07brain.html?_r=0 – descreve a experiência

Fidelidade à Liturgia Católica.


Dom João Wilk ao assumir a Diocese de Anápolis Discursou dizendo:



“Tenho por prumo a fidelidade ao eterno e imutável depósito da fé, herdado dos apóstolos. Tenho por linha a fidelidade ao atual Magistério da Igreja. Com estas ferramentas, quero trabalhar e ajudar a Igreja a crescer.”



Acompanhe o Discurso Completo de Pose de Dom João Wilk.



SEREMOS FIEIS À LITURGIA QUANDO A CONHECERMOS BEM.


Fidelidade (do latim fidelitas pelo latim vulgar fidelitate é o atributo ou a qualidade de quem ou do que é fiel (do latim fide ou fido), para significar quem ou o que conserva, “mantém”, preserva mesmo as suas características originais, pode-se dizer quem ou o que mantém-se fiel à referência.
Fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação biunívoca aplica-se quer entre dois sujeitos (humanos), quer entre determinado sujeito e o objeto sob sua consideração, que, a seu turno, também pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlato confiança (<latim cum = “com, a significar em conjunto, ou também” + fidere, fide, fido = “fé, certeza previamente, mutuamente assentida”

ConjugalFidelidade conjugal

É a manifestação da fidelidade no domínio de uma relação conjugal — qualquer que seja a sua natureza em figuras e/ou em papéis de gênero —, que pode ser recíproca, mutuamente acordada e assentida, ou unilateral, acordada ou não. Implica necessariamente em mútua confiança, aceita esta e considerada como a base da estabilidade relacional. Sem dúvida, existe um equívoco generalizado no identificar fidelidade com sexualidade. Conquanto possa envolver também o aspecto sexualidade relacional — é o mais usual —, não se lhe prende exclusivamente, todavia, dado que há acordos de fidelidade que prescindem da vivência ou até da ideia de sexualidade, esta, per se, também ampla por demais em sua significação.

Liturgia

A palavra liturgia (do grego λειτουργία, “serviço” ou “trabalho público”) compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado (como a Missa Católica) ou uma atividade diária como as salats muçulmanas[1]

Significado da liturgia

Para os cristãos, Liturgia, é, pois, a atualização da entrega de Cristo para nossa salvação. Cristo entregou-se duma vez por todas, na Cruz. O que a liturgia faz é o memorial de Cristo e da nossa salvação, ou seja, torna presente, através da celebração, o acontecimento definitivo do Mistério Pascal. Através da celebração litúrgica, o crente é inserido nas realidades da sua salvação.

Liturgia é antes de tudo “serviço ao povo”, essa experiência é fruto de uma vivencia fraterna, ou seja é o culto é uma representação simbólica (que não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em “espírito e verdade”) da vida cotidiana do crente em comunhão com sua comunidade.

A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um “culto agradável a Deus”.


Qual é o Rito Litúrgico Atual da Igreja Católica?



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Rito Romano.


O rito romano é um dos ritos litúrgicos latinos, ou seja, um dos ritos litúrgicos ocidentais da Igreja Católica, que se desenvolveram numa zona da Europa ocidental e do norte da África, onde o latim era a língua da educação e da cultura, e que são distintos dos outros utilizados pelas Igrejas de rito oriental que se desenvolveram na Europa oriental e no Médio Oriente

Este rito litúrgico é aquele que predomina na Igreja Católica Latina, que conta com cerca de 98% dos fiéis católicos do Mundo.

Historicamente, a forma do Santo Sacrifício da Missa usada no Rito Romano de 1570 até 1970 (a “Missa Tridentina”) era conduzido, na maioria dos países, inteiramente em Latim eclesiástico, mas no Concílio Vaticano Segundo, no início dos anos 60, foi promulgada uma revisão da Missa, que agora é celebrada em todos os países na língua vernacular (local) além do Latim. Esta revisão, chamada também vulgarmente por movimento de reforma litúrgica, tem sido responsável nos últimos quarenta anos por uma convergência significativa das práticas predicamentais do Rito Latino com as das igrejas protestantes, afastando-as das dos outros ritos católicos, não-latinos.

Uma característica dos novos pontos de vista litúrgicos tem sido um “regresso às fontes”, que se diz que tem origem na redescoberta de antigos textos e práticas litúrgicas, bem como muitas práticas novas. As reformas litúrgicas pós-conciliares (pós-Vaticano II) incluem o uso da língua vernacular (local), uma maior ênfase na Liturgia da Palavra, e a clarificação do simbolismo. A característica mais visível das reformas é a postura do padre. No passado, o padre virava-se de frente para o altar, ficando, consequentemente, de costas para a congregação. As reformas fizeram com que o padre se voltasse para o povo, ficando entre eles o altar, já que este último é o centro da igreja. Isto simboliza, também, o desejo de que a missa se torne mais centrada nas pessoas. Há, todavia, críticos que não concordam com a natureza da missa pós-Vaticano II (conhecida por vezes como Novus Ordo Missae). Em 2003 foi revelado que a Missa Tridentina pré-Vaticano II estava de novo a ser celebrada na Basílica de S. Pedro (embora não no altar principal) e que o Papa João Paulo II começou a celebrar Missas Tridentinas na sua capela privada no Palácio Apostólico, no Vaticano.


Texto traduzido da Carta Apostólica em forma de “Motu Proprio” SUMMORUM PONTIFICUM


O QUE É ISSO?


È Uma Carta do Papa Bento XVI dirigida à toda Igreja Católica.

Tem por Objetivo Esclarecer o Uso dos diversos Ritos presentes na Igreja de Hoje.

: Confira o texto original diretamente do Vaticano em Latim

Sempre foi preocupação dos Sumos Pontífices até o tempo presente, que a Igreja de Cristo ofereça um culto digno à Divina Majestade “para louvor e glória de seu nome” e “para nosso bem e o de toda sua Santa Igreja”…

Art. 1. O Missal Romano promulgado por Paulo VI deve ser considerado como a expressão ordinária da lei da oração (lex orandi) da Igreja Católica de Rito Romano, enquanto que o Missal Romano promulgado por São Pio V e publicado novamente pelo Beato João XXIII como a expressão extraordinária da lei da oração (lex orandi) e em razão de seu venerável e antigo uso goze da devida honra. Estas duas expressões da lei da oração (lex orandi) da Igreja de maneira nenhuma levam a uma divisão na lei da oração (lex orandi) da Igreja, pois são dois usos do único Rito Romano.

O Papa Bento XVI Confirma as decisões do Concílio Vaticano II, apenas libera também o uso do Rito Tridentino “Em Latim” de uma forma extraordinária, sendo que de maneira nenhuma deverá substituir o Rito Romano atualmente em uso na lingua vernácula.

Portanto, é lícito celebrar o Sacrifício da Missa de acordo com a edição típica do Missal Romano promulgado pelo Beato João XXIII em 1962 e nunca anulado, como a forma extraordinária da Liturgia da Igreja. Estas condições estabelecidas pelos documentos prévios Quattuor abhinc annos e Ecclesia Dei para o uso deste Missal são substituídas pelas seguintes: …

Neste Caso, porém, no momento seria necessário um árduo trabalho de preparação com os Sacerdotes atuais, que estão desacostumados e pouco preparados para executarem de imediato este tipo de celebração, uma vez também que, não ficou como obrigatório esta preparação, somente para aqueles que desejarem. No entanto, já existe em Vários lugares, sacerdotes preparados e já celebrando a Missa de Sempre no Brasil.

Ser fiel à Liturgia de Sempre é portanto seguir as normas da Igreja, no Caso a norma atual. Estabelecida para que todos os Bispos a executem em suas Dioceses.

No Caso do Rito Tridentino Extraordinário, não será correto Celebrá-lo de maneira exclusiva em detrimento do Rito Romano, que deve ser o Rito ORDINÁRIO e aceitável, comumente celebrado nas missas dominicais com o povo.

Portanto quem ensina que o Rito Tridentino é o único correto e será exclusivo na Igreja Católica está cometendo um grande erro.

Devemos ser fieis ao nosso Papa, Ele é aquele que delimita o que cada um deve ou não fazer dentro da Liturgia da Missa e não certos professores de História ou padres isoladamente proclamando a sua própria disciplina de Fidelidade.

O caso de Marcel Lefebvre nos mostra claramente como não ser realmente fiel ao Papa ou à Igreja, como ele mesmo proclamava, estava defendendo a Igreja e até mesmo o próprio Papa dos erros do modernismo que perpetraram a mente dos Bispos Conciliares e acabaram realizando muitas mudanças no modo de ser Verdadeiramente Católico.

Ser Um Verdadeiro Católico implica em seguir a Comunhão da Igreja Militante, sendo fiel à sua Hierarquia, a partir do momento em que alguém se afasta desta Comunhão Plena e começa a Fomentar o seu próprio rebanho como fez Martinho Lutero na Alemanha, podemos considerá-lo como uma ovelha perdida, desorientada, nunca porém, como uma daquelas 99 que permanecem seguras juntas ao Pastor dentro do Aprisco Verdadeiro.

Há no Brasil grupos culturais, não eclesiásticos, Fundações meramente Históricas desligadas da hierarquia eclesial, sem nenhuma função dentro da Igreja, que divulgam e defendem o princípio das ideias Lefevristas, que ferem e dividem a Igreja provocando um Cisma de pensamento e mal estar dentro da Igreja, querendo afirmar com isso que existe uma crise dentro do Clero. Neste caso porém, se trata apenas de nuvens tempestuosas, com raios e trovões ameaçando chover do lado de fora do Aprisco Seguro de Cristo “A Verdadeira Igreja”, por mais forte que seja tal chuva, o maximo que pode ocorrer será algumas goteiras do lado de dentro, pois a Proprio Jesus Afirmou. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, NEM AS PORTAS DO INFERNO PREVALECERÃO CONTRA ELA… (São Mateus 16,18.).Última atualização em Qui, 10 de Março de 2011 17:52


CORPO DE DEUS MILAGRE DE LANCIANO

Esclarecimento de Pe. Fabio de Melo.



Padre Fábio de Melo divulga esclarecimento sobre polêmicas infundadas envolvendo seu nome depois de uma entrevista no programa de TV “De frente com Gabi.”


Outros titulos com Fabio de Melo

Queridos amigos,

Em virtude da polêmica que envolveu minha fidelidade à Ortodoxia Católica, venho esclarecer alguns pontos.

Em nenhum momento da minha vida atentei contra a sacralidade da Igreja Católica Apostólica Romana. Sou Mestre em Teologia Dogmática e zelo muito para que minha pregação esteja de acordo com os ensinamentos da Igreja. Este é o credo que professo: “Creio na Santa Igreja Católica Una, Santa, Católica e Apostólica.” Nunca inventei uma crença particular, ou um modo diferente de compreender esta profissão de fé.

A expressão que usei no programa de “De frente com Gabi”, “Jesus queria o Reino de Deus, mas nós demos a Ele a Igreja” é uma expressão muito usada nos bastidores acadêmicos que frequentei em minha vida, e está distante da proposta herética que ela já representou em outros tempos. O significado evoluiu.

Nossa Fundação é Santa, pois fomos instituídos pelo Cristo. “A Igreja é um corpo, em que nós somos os membros e Jesus Cristo é a cabeça (Col 1,18; I Cor 12,27). Na cabeça o Reino já está estabelecido. Em Cristo, o Reino já está plenamente manifestado. Mas os membros do corpo ainda estão no contexto da busca, pois continuamos arrastando as consequências adâmicas do nosso pecado. E por isto, mesmo que em Cristo o Reino já esteja plenamente manifestado, em nós, Igreja, povo de Deus, ele continua sendo a meta que nunca deixamos de buscar.

O Concílio Vaticano II, através de sua Constituição Dogmática Lumen Gentium, enfatizou que a Igreja é povo de Deus. O povo é errante, pois apesar de estar mergulhado nas graças do batismo, ainda sofre as consequências da fragilidade que o pecado lhe deixou. O mesmo Concílio declarou “O Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus…” (LG 3).

Presente em mistério. Isto é, cabe a nós, membros deste corpo, apressar a sua chegada. A Igreja é triunfante, mas também é peregrina, penitente, pois que carrega em sua carne a fragilidade de seus membros.

Sim, a Igreja é santa, mas comporta em seu seio os pecadores que somos nós. E por isso dizemos, também com o perigo da imprecisão teológica: “A Igreja é Santa e pecadora”. Bento XVI sugeriu modificar a expressão. “A Igreja é Santa, mas há pecado na Igreja”. Notem que ele salvaguarda a santidade na essência.

Mas o pecado existe na Igreja. Por isto rezamos nas liturgias diárias pelo Santo Padre, pelos bispos, pelo clero, pelo povo de Deus. Clamamos por purificação, luzes em nossas decisões, pois sabemos que é missão do Espírito encaminhar na terra a Igreja que ainda não é Reino de Deus (porque maculada pelos nossos pecados), e que ao Cristo damos diariamente. Mas nós caminhamos na esperança. Sabemos que um dia todas as partes do corpo estarão agindo em perfeita harmonia com a cabeça. Seremos a “Jerusalém Celeste”.

Eu assumo que errei ao usar a expressão. Eu não estava numa sala de aula, lugar onde a Ortodoxia convive bem com a dialética. Não considerei que muitos telespectadores poderiam não entender o contexto da comparação. E por isso peço desculpas. E junto às desculpas, faço minha retratação. Nunca tive problema em assumir meus equívocos. Usei uma expressão que carece ser contextualizada com outras explicações, para que não pareça irresponsável, nem tampouco herética.

Repito. Eu não nego nem neguei a definição dogmática expressa na Lumem Gentium, Número 5.

“O mistério da santa Igreja manifesta-se na sua fundação. O Senhor Jesus deu início à Sua Igreja pregando a boa nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras: «cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo» (Mc. 1,15; cfr. Mt. 4,17). Este Reino manifesta-se na palavra, nas obras e na presença de Cristo. A palavra do Senhor compara-se à semente lançada ao campo (Mc. 4,14): aqueles que a ouvem com fé e entram a fazer parte do pequeno rebanho de Cristo (Luc. 12,32), já receberam o Reino; depois, por força própria, a semente germina e cresce até ao tempo da messe (cfr. Mc. 4, 26-29). Também os milagres de Jesus comprovam que já chegou à terra o Reino: «Se lanço fora os demônios com o poder de Deus, é que chegou a vós o Reino de Deus» (Luc. 11,20; cfr. Mt. 12,28). Mas este Reino manifesta-se sobretudo na própria pessoa de Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, que veio «para servir e dar a sua vida em redenção por muitos» (Mt. 10,45).”

E quando Jesus, tendo sofrido pelos homens a morte da cruz, ressuscitou, apareceu como Senhor e Cristo e sacerdote eterno (cfr. Act. 2,36; Hebr. 5,6; 7, 17-21) e derramou sobre os discípulos o Espírito prometido pelo Pai (cfr. Act. 2,33). Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos, e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela consumação do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória.”

Agradeço pela prece dos que me acompanharam neste momento tão sofrido.

Com minha benção,

Padre Fábio de Melo.




Posições para violão

https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/11/cifra-club-lk.jpg?w=313&h=117


HISTÓRIAS DO PADRE LEO
Outros titulos com Fabio de Melo
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg
https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/12/sag-fam-lk.jpg?w=130&h=120&h=120

A Carroça Vazia.


MEDITAÇÃO SOBRE A CARROÇA VAZIA.

Carroça Vazia

1. A CARROÇA VAZIA

2. Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer- nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

3. Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas de interromper a conversa quando alguém estava falando.

4. Eu, especialmente, incidia muitas vezes nesse erro. Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.

5. Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros.

6. Aceitei com grande alegria e lá fomos nós, umidecendo nossos calçados com o orvalho da relva.

7. Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

8. Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?

9. Apurei o ouvido alguns segundos e respondi: -Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.

10. -Isso mesmo… -disse ele. -É uma carroça vazia…

11. De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:

12, Como pode o senhor saber que ela está vazia?

13. – Ora, é muito fácil saber que é uma carroça vazia. Sabe por que?

14. -Não! Respondi intrigado. Meu pai pôs-me a mão no ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando:

15. Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

16. Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar.

17. Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo,

18. ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando:

19. – Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz! É PARA O RESTO DA VIDA… – Wallace Leal Rodrigues.

20.  8. A língua, porém, nenhum homem a pode domar. É um mal irrequieto, cheia de veneno mortífero. 9. Com ela bendizemos o Senhor, nosso Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10. De uma mesma boca procede a bênção e a maldição. Não convém, meus irmãos, que seja assim. (S. Tiago, 3)


FOI DEUS
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120 Miguél Arcanjo


A Missa Parte por Parte.



Crer e compreender não são coisas opostas. Quando cremos, sentimos necessidade de dar razão à nossa fé, ou seja, dizer por que cremos. Quanto mais compreendermos os fundamentos de nossa fé, mais aptos estaremos para vivenciar, celebrar e testemunhar aquilo que cremos. Amamos mais aquilo que conhecemos mais. Sem conhecer não é possível amar. Aí está o objetivo deste livro: ajudar a conhecer para amar. É um texto para os que desejam entender o núcleo de nossa fé. 

A Igreja nos oferece diversos textos e livros que nos ajudam a entender as várias partes que compõem a Santa Missa, para que assim possamos participar melhor com nosso coração totalmente  voltado ao centro que é Jesus.


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RITOS INICIAIS 

Entrada do Celebrante

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.

Saudação

O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão “EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”, tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.

Ato penitencial

O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.

E quando recitamos o Rito Penitencial, ficamos inteiramente receptivos à sua graça curativa: o Senhor nos perdoa, nos abrimos em perdão e estendemos a mão para perdoar a nós mesmos e aos outros.

Ao perdoar e receber o perdão divino, ficamos impregnados de misericórdia: somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber da graça e do amor que estão à nossa espera. É quando os fiéis em uníssono dizem: “Senhor, tende piedade de nós!”

Hino de louvor

O Glória é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. No Glória (um dos primeiros cânticos de louvor da Igreja), entramos no louvor de Jesus diante do Pai, e a oração d’Ele torna-se nossa. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Seu contínuo envolvimento ativo em nossas vidas. Ele é o oleiro, nós somos a argila (Jer 18-6). Louvemos!

Nós temos a tendência a nos voltar para a súplica, ou seja, permanecemos no centro da oração. No louvor, ao contrário, Jesus é o centro de nossa oração. Louvemos o Senhor com todo o nosso ser, pois alguma coisa acontece quando nos esquecemos de nós mesmos. No louvor, servimos e adoramos o Senhor.

OREMOS

A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.

LITURGIA DA PALAVRA

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como “Povo de Deus”. A Palavra explicada, nosso compromisso com Deus, nossas súplicas e ofertas.

Primeira leitura

E quando se inicia a Liturgia da Palavra, peçamos ao Espírito Santo que nos fale por intermédio dos versículos bíblicos: que as leituras sejam para nós palavras de sabedoria, discernimento, compreensão e cura.

A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

Salmo responsorial

Salmo Responsorial antecede a segunda leitura, é a nossa resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

Segunda leitura

A Segunda Leitura é tirada das Cartas, Atos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade a todos nós.

Canto de aclamação ao Evangelho

Terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que via nos falar.

Evangelho

Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar “dividida” com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar.

A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

Homilia

É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos.

Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse “homem de Deus”. Na homilia ele “atualiza o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje”.

Então o sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.

Profissão de fé

Em seguida, os fiéis se levantam e recitam o Credo. Nessa oração professamos a fé do nosso Batismo.

A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

Oração da comunidade (Oração dos fiéis)

Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

E ainda de pé rogamos a Deus pelas necessidades da Igreja, da comunidade e de cada fiel em particular. Nesse momento fazemos também nossas ofertas a Deus.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.

Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.

Procissão das oferendas

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Santo

Prefácio é um hino “abertura” que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo Corações ao alto”! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.

O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo… é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho

O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras “TOMAI…

O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: “TOMAI…… “FAZEI ISTO” aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

“EIS O MISTÉRIO DA FÉ” Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê. 

Orações pela igreja 

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante.

Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como “povo santo e pecador”.

Por Cristo, com Cristo e em Cristo 

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.

RITO DA COMUNHÃO

Pai nosso 

Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Ao nos abrirmos ao Pai, uma profunda sensação de integridade e descanso toma conta de nós. Como cristãos, fazer a vontade do Pai é tão importante para nosso espírito quanto o alimento é para nosso corpo.

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos.

Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso estar em “comunhão” com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.

Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante.

Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação.

A paz

Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição.

Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas.

Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

Fração do pão 

O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

Cordeiro de Deus 

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o “cordeiro de Deus”. Os fIéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

Comunhão 

A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.

À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual

A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros.

Modo de comungar 

Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungaste imediatamente, pega a Hóstia com a direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca.

Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca.

Pós comunhão

Depois de comungar temos alguns preciosos minutos em que Nosso Senhor Jesus Cristo nos tem, poderíamos dizer, abraçados. Perguntemos corajosamente: Senhor, que queres que eu faça? E estejamos abertos para ouvirmos a resposta. Quantos milagres e quantas curas acontecem nesse momento em que Deus está vivo e presente em nós!

Rito final 

Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações.

Como receber a benção 

É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.

Qual a parte mais importante da Missa?

É justamente agora a parte mais importante da Missa, quando Ela se acaba, pois colocamos em prática tudo aquilo que ouvimos e aprendemos durante a celebração, enfim quando vivenciamos os ensinamentos de Deus Pai.


Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/missa/01.htm


Power Point explicativo:





Panfleto explicativo:

para ser impresso e distribuído para crianças e adultos.


A “RCC” Não é um Movimento.



A Renovação Carismática Católica é o Mover do Espírito Santo dentro da Igreja Católica, não é um movimento alienado ou alienante que copia o pentecostalismo evangélico  mas procura a vivência da fé como no princípio da Igreja em Pentecostes vivendo em Comunhão com a hierarquia Milenar da Igreja Católica Apostólica Romana na observância dos Mandamentos da Igreja e seus Documentos inclusive o Concílio Vaticano II, trabalha em conformidade com os interesses de cada paróquia em particular através de seus grupos inseridos nas comunidades em todo o Brasil.


Veja Também –

A RCC não É:

Como nasceu a RCC.

Debate sobre a RCC.

Conheça o Espírito Santo.

Os frutos do Espírito.

Testemunho de Libertação.

RCC. O que é Renovação Carismática.

O que é Grupo de Oração Carismático?

PENTECOSTES.

A Cultura de Pentecostes.

Semeando a cultura de Pentecostes !

Efusão no Espirito Santo.

A Igreja e os Carismas.

Seminário de Vida no Espírito – SVE I

Bento XVI Fala sobre a RCC.

“Falarão Novas Línguas…”

CNBB – Documento Oficial sobre o direcionamento Pastoral para a RCC no Brasil.

A Renovação Carismática é uma corrente de graça destinada a transformar toda a Igreja.






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Sinais de Pentecostes.


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No início, Adão era uma estátua de barro, porém Deus soprou sobre ele um espírito de vida e ele se tornou um ser vivo. Muito tempo depois, o Espírito de Deus veio sobre Maria e nela apareceu uma nova vida, a vida do novo Adão; a vida deu um grande salto de qualidade! Mais tarde, o Espírito de Deus veio ao sepulcro de Cristo e o reanimou e fez Jesus retornar à vida.

Mais uma vez, o Espírito veio sobre os apóstolos, em Pentecostes, e encontrou um punhado de homens temerosos, medrosos, inertes como Adão quando era uma estátua de barro e, com suas línguas de fogo, o Espírito fez aparecer a Igreja, corpo vivo de Cristo. Nós, que somos a Igreja, somos corpo vivo de Cristo pelo Espírito Santo.

A cada Eucaristia, o Espírito Santo desce sobre o altar e transforma o pão e o vinho em corpo e sangue vivo de Cristo. E um dia, no fim do mundo, o Espírito virá e dará vida aos nossos corpos mortais e nos fará ressurgir para a vida eterna.



De Saulo a Paulo

Agora vou lhes contar sobre a vida nova que o Espírito Santo me deu.

Até 1975, eu era um frade capuchinho que ensinava História das Origens Cristãs na Universidade de Milão, na Itália. Um dia, comecei a escutar pessoas que falavam de uma nova forma de rezar. Uma senhora, de quem eu era diretor espiritual, voltando de um retiro disse-me: “Encontrei pessoas que rezam de um modo estranho: levantam as mãos, batem palmas, são muito alegres e dizem que entre eles milagres acontecem”. Então eu lhe disse: “Nunca mais irás a essa casa de retiros”.

Esses dos quais aquela senhora falava eram carismáticos. Comecei a observá-los e via que algo daquilo que acontecia entre esses irmãos era exatamente aquilo que lemos nas primeiras comunidades cristãs.

Eu não podia negar que havia algo daqueles primórdios da Igreja, contudo havia fenômenos que me perturbavam, como falar em línguas, abraçar-se, profetizar…

Certo dia, fui quase forçado a um encontro carismático. Lá fui tomado de uma intensa e nova alegria, que não sabia explicar. Sentia-me sacudido. E, confessando as pessoas, percebia nelas um arrependimento novo, profundo. Eu podia ver e até tocar a graça de Deus. Mas continuava como um observador.

Em 1977, ganhei uma passagem para ir aos Estados Unidos, assistir à grande assembléia carismática ecumênica. Dentro de mim, dizia: “Isto vem de Deus, mas não me agrada”. E as 40 mil pessoas presentes ali cantavam: “Jericó deve cair”. Os meus colegas italianos me diziam: “Escuta bem, porque Jericó és tu”. Eles tinham razão, e Jericó caiu.

Depois do encontro fomos a uma comunidade carismática em New Jersey, onde aceitei receber a efusão do Espírito Santo, mas ainda com certa resistência. Um dos sinais do Pentecostes é Deus falar através dos humildes. Quando as pessoas rezavam por mim, todas as palavras proféticas pronunciadas falavam de evangelização, de Paulo que com Barnabé inicia suas viagens apostólicas, e um irmão proclamou: “Tu provarás de uma alegria nova em proclamar minha Palavra”.

Um detalhe importante é que enquanto se reza para que alguém receba a efusão do Espírito, se diz: “Escolhe Jesus como Senhor da tua vida” e, enquanto me diziam estas palavras, levantei os olhos e vi o crucifixo que estava sobre o altar da capela. Era como se Ele me esperasse para me dizer algo muito importante: “Atenção! Raniero, cuidado! Este é o Jesus que tu escolhes como teu Senhor, o Crucificado. Não é um Jesus fácil, sentimental”. Nesse momento, entendi que a RCC não é um fenômeno superficial, mas algo que nos leva diretamente ao coração do Evangelho, à cruz de Cristo.

Comecei a ler o breviário experimentando algo novo. Vocês sabem que um dos frutos mais evidentes do Espírito é abrir a nossa inteligência para entender as Escrituras. Outro sinal da transformação que o Espírito operara em mim era o novo desejo de rezar.

Três meses depois voltei à Itália e os meus irmãos diziam: “Que milagre! Mandamos à América Saulo e nos mandaram de volta Paulo”.

Pouco tempo depois, enquanto rezava com um grupo de oração em Milão, surpreendi-me fazendo a oração: “Senhor, não permita que eu morra como um professor universitário aposentado!” E o Senhor levou a sério minha oração.

Algumas semanas depois, rezando na cela de meu convento, tive a moção interior de visualizar Jesus que retornava do batismo no Jordão e começava a pregar o Reino de Deus, e ao passar por mim Ele dizia: “Se queres me ajudar a proclamar o Reino de Deus, deixa tudo e vem!”

Compreendi que Ele queria dizer: “Deixa tua cátedra na Universidade, tua direção de Departamento e te tornes um pregador itinerante da Palavra de Deus, no estilo de São Francisco de Assis”. E ao final daquela oração o Espírito havia colocado em meu coração um “sim”.

Fui ao meu superior geral dizer-lhe que me sentia chamado pelo Senhor. Ele me pediu para esperar um ano. Depois de um ano, ele disse: “Sim, é vontade de Deus, vá”. Assim, tornei-me pregador.

Foi o Espírito Santo e a experiência carismática que fizeram deste velho professor universitário um pregador do Evangelho.



A Casa Pontifícia


Três meses depois, recebi um telefonema de Roma, do meu superior geral que me dizia que o Santo Padre, João Paulo II, havia me escolhido como pregador da Casa Pontifícia. O Papa, com tudo o que tem para fazer, cada sexta-feira de manhã, durante a Quaresma e o Advento, deixa tudo e vem escutar a pregação de um frade capuchinho. Quantos de nós vão escutar pregações como o Papa? Ele não falta nunca. Certa vez, estando em viagem pela América Central, faltou a duas pregações; na sexta-feira seguinte, foi ao meu encontro e pediu desculpas por ter faltado a duas pregações.

Foi-me dada a oportunidade de fazer ressoar ali, no centro da Igreja, o que o Espírito Santo está fazendo na Igreja. O Senhor escolheu esse pobre frade capuchinho para fazer chegar ao coração da Igreja aquilo que vivemos aqui, esta força, esta esperança, esta certeza de que o Espírito Santo realizou um novo Pentecostes na Igreja.

Um dia, entendi que era hora de falar ao Papa, aos Cardeais, aos Bispos sobre a efusão no Espírito. Entre outras coisas, eu disse: “Alguns dizem que tendo recebido o Espírito Santo na Ordenação, no Batismo, não temos necessidade desta oração pedindo a efusão no Espírito, mas Jesus não poderia responder: “Eu também não estava cheio do Espírito desde o nascimento de Maria, e mesmo assim fui ao Jordão para ser batizado por um leigo que se chamava João Batista?”

No final da pregação, eu tinha um certo temor e veio ao meu encontro um Cardeal que me disse: “Hoje, nesta sala, ouvimos falar o Espírito Santo”.

O Santo Padre também sabe de minha experiência, pois lhe contei pessoalmente. Mesmo assim, já faz mais de 20 anos, e ele não me mandou embora. E aquilo que vocês encontram nos meus livros, quase tudo foi escutado antes pelo Papa.

Quero lhes contar um último detalhe que nos faz conhecer a grande paciência do Santo Padre e o seu imenso amor pela palavra de Deus. Uma vez por ano devo fazer a pregação, na Basílica de São Pedro, com o Papa que preside a celebração. É porém a única vez que não é ele quem prega. Lida a narração da Paixão, é o pregador da Casa Pontifícia quem deve subir ao altar do Papa e pregar. Na primeira vez, os degraus me pareciam mais altos que o monte Evereste. Falando na Basílica, dei-me conta de que deveria falar muito lentamente, porque há uma grande ressonância. Mas, falando lentamente, o tempo passava e ultrapassou em cerca de dez minutos o tempo previsto. Vocês sabem que imediatamente após essa pregação, toda sexta-feira da Paixão, o Papa vai ao Coliseu fazer a via-sacra, e o secretário, naturalmente, estava muito nervoso e olhava o relógio de vez em quando. No dia seguinte, disse às freiras que depois daquela função, o Papa o chamou e, com muita gentileza, disse: “Quando um homem de Deus fala, nunca devemos olhar o relógio”.



Coragem, e ao trabalho!


No dia em que meu superior me permitiu iniciar essa vida nova, no ofício das leituras havia um texto do profeta Ageu: “Coragem, Josué, sumo sacerdote, coragem Zorobabel, coragem todo o povo deste país, e ao trabalho. Coragem porque eu estou convosco, diz o Senhor” (Ag 2,4).

Lida essa passagem, fui à Praça de São Pedro e, olhando para a janela do Papa, comecei a gritar: “Coragem João Paulo II, mesmo se sabemos que és o homem mais corajoso do mundo; coragem Cardeais e Bispos, e ao trabalho, porque eu estou convosco, diz o Senhor”. Isso era fácil, pois não tinha ninguém lá, mas três meses depois eu me encontrava diante do Santo Padre e dos Cardeais e Bispos, e proclamei novamente aquela palavra de Ageu.

Hoje, anuncio estas palavras também a vocês: coragem, povo de Deus, e ao trabalho, à evangelização, à renovação da Igreja, porque eu estou convosco, diz o Senhor!

Frei Raniero Cantalamessa OFM Capuchinho

Goiânia sediará encontro com Frei Raniero Cantalamessa.

“A túnica era sem costura” Homilia da ultima Sexta Feira Santa.

Radicais Tradicionalis criticam a Pregação de Frei Raniero Cantalamessa em Roma.



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Seminário de Vida no Espirito
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Papa Bento XVI Renunciará dia 28/02/2013.


Bento XVI – 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013.


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A Renúncia de Bento XVI


Os noticiários estão comentando que o Papa Bento XVI, por razões de saúde e de idade, decidiu renunciar ao Papado, tendo em vista se sentir sem saúde necessária para cumprir sua árdua missão, que exige intenso trabalho diário, muitas viagens, audiências, discursos, etc.

O que é um Papa?

Toda a Igreja Católica, e também os não católicos, são testemunhas da grandeza deste homem que deu sua vida pela Igreja. Antes de tudo o nosso agradecimento a Deus por tão grande dádiva para a Igreja. Durante 25 anos ele foi Prefeito da Congregação da Fé da Santa Sé, auxiliar fiel e dedicado ao Papa João Paulo II. Deus seja louvado por Bento XVI!

A renúncia do Papa é algo legal, prevista no Código de Direito Canônico da Igreja, que diz no Cânon 187 – “Qualquer um, cônscio de si, pode renunciar a um ofício eclesiástico por justa causa”.

O pedido de renúncia deve ser feito à autoridade superior; mas, como na Igreja não há autoridade superior ao Papa, seu pedido de renúncia é suficiente para consumar sua decisão.

Veja o texto integral do anúncio

É uma decisão corajosa, lúcida e coerente do Papa Bento XVI, pois ele mesmo disse ao jornalista Peter Seewald, em uma entrevista, que poderia renunciar se um dia chegasse a conclusão que não tinha mais condições de governar a Igreja. Este gesto mostra a sua coerência e a certeza de que quem governa a Igreja é Jesus Cristo e que o Espírito Santo é quem guia e assiste o Papa, seja ele quem for, legitimamente eleito.

Na história da Igreja três papas já renunciaram. Ponciano (230-235), em porque foi exilado para a Sicília, juntamente com o antipapa Hipólito, pelo Imperador romano Magno, onde ambos morreram mártires. Durante o exílio o Papa Ponciano renunciou em 28/9/235 para que a Igreja pudesse eleger seu sucessor.

O Papa Celestino V (1294), que foi monge beneditino e eremita, renunciou porque estava em idade avançada, mais de oitenta anos. Gregório XII, em (13/12/1924) renunciou com mais de oitenta anos para que a Igreja chegasse ao fim do chamado Cisma do Ocidente, quando a Igreja tinha um Papa legítimo (Gregório XII), mas havia dois antipapas.

A Igreja vai continuar sua caminhada e missão na terra, levando o Evangelho a todas as nações. Teremos um novo Conclave, a eleição de um novo Papa, como dizia Santa Catarina de Sena, o “Doce Cristo na Terra”.

Professor Felipe Aquino

http://blog.cancaonova.com/redacao/a-renuncia-de-bento-xvi/


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Palavras Polêmicas, mas verdadeiras.


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EU NÃO ESTOU NA IGREJA POR CAUSA DO PAPA. EU NÃO ESTOU NA IGREJA POR CAUSA DOS CARDEAIS. EU NÃO ESTOU NA IGREJA POR CAUSA DOS PADRES. EU ESTOU NA IGREJA POR CAUSA DE JESUS CRISTO! E SE HOUVER ALGUMA FALHA DA PARTE DE QUALQUER UM DELES, ISSO NÃO SERÁ O SUFICIENTE PARA EU DESANIMAR EM MINHA FÉ”


Católicos, por Cristo, com Cristo e em Cristo

Cristo é o alicerce no qual Deus edificou a nossa vida(1Cor 3,11).   Nele o Criador escondeu a nossa humanidade.  Nele vivemos, nos movemos,  e existimos (Atos 17,28). Abandonamos-nos com humildade e com confiança, como uma criança bem tranquila no regaço acolhedor de sua mãe (Sl 130).

Ele é a escolha da nossa fé,  o centro.  Ele nos move, nos anima, nos da coragem, nos da energia, nos da vigor e vontade de ir além, até o fim.

Amparados por esta Verdade, nos lançamos felizes em tudo o que fazemos na liturgia. Um dado de fé que confirma a centralidade de Cristo nas celebrações dos católicos se faz visível de forma gloriosa, quando no Banquete da Santa Missa, momento da Doxologia (Glórias a Deus), o Sacerdote ergue o Cálice e a Patena com o Corpo e Sangue de Cristo e pronuncia: Per  ipsum, et cum  ipso, et in  ipso, est tibi Deo Patri  omnipotenti, in unitate  Spiritus Sancti, omnis honor et gloria. “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre”; e assembleia responde: Amém. O amém (assim seja ou concordo) é a confirmação de que tudo que na igreja fazemos, fazemos por Jesus Cristo. Quando participamos da missa, é por Cristo; quando cantamos, é por Cristo; quando louvamos, é por Cristo; quando servimos em um grupo da Igreja, é por Cristo; quando rezamos o terço, é por Cristo; quando traçamos o sinal da cruz, é por Cristo; quando fazemos procissões, é por Cristo; quando pedimos a intercessão dos santos, é por Cristo; quando lemos a Sagrada Escritura, é por Cristo; quando devolvemos o dízimo, é por Cristo; quando damos oferta, é por Cristo; quando assistimos aos necessitados, é por Cristo, com Cristo e em Cristo.

Cristo Centro é o espírito que anima o nosso louvor e a nossa gratidão a Deus  pelas inúmeras bênçãos que Ele tem derramado em nosso favor. Desde a fecundidade da Igreja nascente (Atos 3,42 s) tem sido assim, nos refugiamos nos braços do Senhor (Sl 118,8).

“Eu não estou na igreja por causa do Papa. Eu não estou na igreja por causa dos Bispos. Eu não estou na igreja por causa dos padres. Eu estou na igreja por causa de JESUS CRISTO. E se houver alguma falha da parte de qualquer um deles isso não será suficiente para eu desanimar da minha fé” (Pe. Fábio).

 Sabemos em quem colocamos a nossa fé. Não somos ingênuos (cf. 2Tm 1,12). Uma só  esperança é necessária para conquistarmos o céu: Jesus Salvador:  E parafraseando o Cardeal Van Thuan, escolher Deus e não as obras de Deus; é à base da vida cristã.

     Por Padre Roberivaldo  – http://wwwparoquiadesantainesesaosebastiao.blogspot.com.br/p/palavrado-pastor.html

Papa Proibe Bater Palmas na Santa Missa.


Iremos assistir agora a um vídeo que é parte integrante de uma Missa Celebrada por Bento XVI em visita pastoral a Aquileia e Veneza na Itália para uma multidão de fieis pertencentes a varias nacionalidades que lá estavam para acompanhar a posse de algumas Autoridades Eclesiásticas.   Durante a celebração enquanto os Bispos se apresentavam e beijavam a mão do Papa para receber a sua benção ouviam se aplausos e manifestações de apoio dos representantes de cada País ali representado, mas no momento em que a Santa Missa iria dar prosseguimento os locutores responsáveis pela organização do evento local entraram no ar falando ao microfone em diversas línguas apelando aos fieis que se aquietassem para a continuação da Santa Missa e uma boa participação Litúrgica.

Para tanto eu vos peço que assistam o vídeo e prestem atenção em quem falou, a quem falou e o que foi dito para a multidão:



Eis a tradução do texto : “Em respeito destes Divinos Mistérios que estamos celebrando em comunhão com Sua Santidade o Papa Bento XVI, recolhamo-nos em silêncio orante. Portanto, não se aplauda mais, nem sequer durante a homilia, e não se usem bandeiras, nem cartazes.”


Que descoberta Extraordinária!


Mediante a descoberta deste vídeo, vários Blog’s Tradicionalistas o divulgaram dizendo que o Papa Bento XVI havia proibido terminantemente o uso de palmas durante a Liturgia da Santa Missa em todo o mundo.

Referindo-se evidentemente ao modo pelo qual a RCC tem se apresentado nestes últimos anos no Brasil utilizando-se deste artifício “Cultural Brasileiro” como acompanhamento ritmico nas musicas Litúrgicas que se permite uma demonstração maior de alegria, visando assim imprimir mais alegria e participação nas Santas Missas por parte dos fieis.   Fato que tem cada dia conquistado mais adeptos, não somente dentro da RCC como também em outros movimentos e até mesmo dentro do clero nacional e internacional, principalmente pelo fato de que os fieis em sua grande maioria tem freqüentado mais as Santas Missas e aprovado esta nova maneira de prestar louvor a Deus.

No entanto, temos encontrado uma forte oposição por parte de uma pequena minoria tradicionalista que nem ao menos aceitam o Concílio Vaticano Segundo e se acham donos da Igreja e até mesmo da voz do Papa Beto XVI, pois assim colocam palavras de ordem em sua boca com força de documentos Eclesiásticos quando na verdade Bento XVI nada proferiu e nada assinou e que muito pelo contrário a Igreja vê com bons olhos esta forma de cantar louvores a Deus que está perfeitamente dentro das regras Litúrgicas, salvo é claro alguns casos isolados de abuso que são corrigidos facilmente apenas com cursos Litúrgicos em cada Diocese.

O Brasil Carismático tem acrescido em muito o numero de fieis assíduos e o Numero de vocações e a Igreja Católica em outros Países já busca no Brasil uma forma de levar esta nova maneira de agir para suas Dioceses locais, principalmente para os países Europeus em que a freqüência na Santa Missa é muito baixa e até convém lembrar que na Europa a inculturação local não abre espaço para o uso das Palmas na liturgia.



Banner’s como este acima estão circulando na net, em Blog’s e até no facebook gerando debates aviltados, discórdia entre Católicos e até discussão entre tradicionalistas e Carismáticos, tudo pelo fato de uma falsa tradução proposital de um aviso dado ao publico misto em uma Missa campal específica Celebrada na Europa e sendo aplicado como  “DOCUMENTO ECLESIÁSTICO”  onde afirmam que o Papa Bento XVI ordenou a toda a Igreja Católica que deixasse de Bater Palmas nas Santas Missas em todo o mundo, veja que a verdade é bem outra, sendo que o aviso veiculado naquela Missa era referente a APLAUSOS à personalidades que se apresentavam ali e não às palmas utilizadas como acompanhamento Rítmico das musicas Litúrgicas, sendo assim Cai a Farsa deste Banner e ainda fica evidenciado uma outra farsa maior ainda.

Este Banner acima traz o nome e não a assinatura do Papa Bento XVI, mesmo não sendo uma assinatura real, dá a entender que a frase e a ordem partiram de sua Santidade o Papa para todos os Fieis Católicos.

A frase: “SANTA MISSA É SACRIFÍCIO! QUEM BATE PALMA NA SANTA MISSA ESTÁ APLAUDINDO OS ALGOZES!” não é uma ordem Papal e nem foi escrita pelo Papa em sua autoridade como Sumo Pontífice da Igreja, ela é na verdade uma frase retirada do contexto de um livro intitulado “Introdução ao Espírito da Liturgia” e que nem se refere ao assunto aqui sugerido.   Segundo informação do autor do Banner acima, esta frase pertenceria ao  então Cardeal Ratzinger na época que o livro foi escrito, porém, agora os tradicionalistas querem dar-lhe poder de Encíclica Papal citando textos deste livro como se fossem ordens e normas para a Igreja e principalmente para os Carismáticos.

Uma farsa como esta deve ser tratada como farsa “MENTIRA”, pois a frase foi retirada de seu texto original e aplicada em outro contexto diferente, é por este motivo que os Blog’s Tradicionalistas não tem o menor respaldo de credibilidade, vamos derrubar esta farsa de uma vez por todas, divulguem esta verdade de todas as maneiras possíveis.



Uma outra mentira também muito divulgada pelos tradicionalistas é que a “Santa Missa” é o “SACRIFÍCIO DE CRISTO NA CRUZ” o que NÃO é uma “MENTIRA TOTAL”, mas sim uma “MEIA VERDADE” e não totalmente verdade, porque a Santa Missa é uma atualização da VIDA, SACRIFÍCIO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO” e não somente o SACRIFÍCIO, pois de nada adiantaria o Sacrifício de Cristo se Ele não houvesse ressuscitado, toda a história de nossa Salvação é atualizada ali na Santa Missa, as vezes se evidência mais uma parte e as vezes mais outra parte, dependendo do tempo Litúrgico.

Veja uma frase que retirei do site Montfort o maior baluarte tradicionalista referente a este assunto:

“A Missa torna presente o sacrifício de Cristo, não se acrescenta a ele e não o multiplica” [20].

Fica claro aqui que os próprios Tradicionalistas conhecem muito bem a VERDADE, mas que porém, fazem questão de suprimi-la ou esconde-la falando apenas a parte da verdade que lhes convém, pois aqui nesta frase que defende exatamente o fato de que na missa se torna presente o Sacrifício de Jesus agora pretendem resumi-la apenas a este fato, esquecendo-se dos outros motivos pelos quais nos reunimos para louvar a Deus na Santa Missa.  O Sacrifício de Jesus está presente sim no ato da consagração, mas não no ato da aclamação da palavra e nem no hino de louvor, pois ali está o Cristo vivo sendo aclamado como Rei e Senhor do universo que chega a Jerusalém no domingo de Ramos uma semana antes de sua morte, sendo assim, quem quer uma Santa Missa pela metade?   Nós queremos é participar de uma Santa Missa por inteiro.

Jesus ressuscita para a Vida eterna frente aos nossos olhos durante a Santa Missa e assim se doa como um presente a nós para que também nos tornemos participantes de sua VIDA plena, não existe um momento para expressarmos a nossa alegria melhor do que este.  A Igreja celebra acima de tudo a alegria da Ressurreição e diante desta ressurreição não há como o homem se manter triste, pois é neste ato de Jesus que cada um de nós recebe a Salvação eterna.

Da mesma forma que seria impossível visualizarmos Maria aplaudindo a morte de Jesus na cruz também é correto dizer que seria impossível não visualizarmos Maria com o maior sorriso, pulando de alegria, batendo palmas, correndo ao encontro de Jesus gritando e pulando além de dar milhões de beijos em seu Filho querido assim que ela o avistou VIVO pela primeira vez no Domingo de Páscoa, lembrando uma frase bíblica que diz “A tristeza pode durar uma noite, mas a alegria vem pelo amanhecer” e neste caso em particular, as trevas reinaram na terra por exatamente 39 horas apenas, porque depois da ressurreição de Cristo foi decretada a Vitoria sobre a morte que era o único trunfo que o inimigo de Deus mantinha em suas mãos desde o pecado original, mas agora graças à ressurreição de Cristo nós temos o direito de receber a vida eterna ao lado do Pai.



PODEMOS SIM CONTINUAR A BATER PALMAS NA SANTA MISSA.

A CNBB Esclarece como se deve Utilizar as Palmas na Santa Missa.



A CNBB Esclarece como se deve Utilizar as Palmas na Santa Missa.



Palmas na missa: sim ou não?

(Por Pe Rafael Fornasier – Julho de 2010)

Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida,  Bioética e a Família, da CNBB. 



Podemos Bater Palmas Na Missa ! < outro Post

A questão do respeito à liturgia da Igreja tem atualmente suscitado vários debates sobre temas como procissão, adoração ao Santíssimo Sacramento, cantos, missas tridentinas, manifestação de carismas extraordinários etc. Obviamente que tais temas não estão todos no mesmo nível ou no mesmo grau de valor, quando se refere a uma maior ou menor adequação às normas litúrgicas da Igreja. É o caso do questionamento que se pode levantar sobre BATER PALMAS durante a celebração da missa.

Antes de se tentar fazer brevemente aqui algumas considerações no tocante ao respeito da liturgia da Igreja, o que se pode dizer sobre as palmas em si?

Já há muito que, em tantas culturas – por que não dizer em todas, mesmo se com maior ou menor freqüência – se expressa os afetos com as palmas. Para manifestar entusiasmo e motivação ou para entusiasmar e motivar, as palmas são usadas de forma rítmica ou não.

Grandes aclamações de personalidades públicas, apresentações artísticas ou o simples fato de reconhecer algo bem feito, são acompanhados de palmas como sinal de ovação, reverência ou reconhecimento.

O ritmo de cantos e danças muitas vezes se inicia com palmas ou as gera. E até mesmo uma boa e sã gargalhada às vezes é completada com palmas, na exteriorização corporal das emoções. Este gesto que consiste em bater uma mão contra a outra, produzindo um som não é tão anódino quanto parece. Ademais, muito se poderia discorrer sobre quanto significado há as mãos. No contexto bíblico, deparar-se-á com um grande número de expressões que empreguem a “mão”, muitas vezes personificada, a fim de designar a intenção mais profunda do próprio sujeito agente. Assim as mãos são levantadas para exprimir a atitude de oração (cf. 2Mac 3,20; 1Tm 2,8) Encontrar-se-ão as palmas de aclamação a um rei (cf. 2R 11,11); o profeta bate palmas enquanto profetiza (cf. Ez 21,19); há também as palmas de censura e reprovação dos atos (cf. Ez 6,10; Lm 2,15); e até Deus bate palmas (cf. Ez 21,22)! Num hino de louvor, a natureza é convidada a exultar de alegria com as palmas (cf. Is 55,12; Sal 97,8), antropomorfismo que revela suas verossímeis raízes na liturgia do povo. Diz o salmo 46 (tradução da Bíblia Ave Maria): Ao mestre de canto. Salmo dos filhos de Coré. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. Ele submeteu a nós as nações, colocou os povos sob nossos pés, escolheu uma terra para nossa herança, a glória de Jacó, seu amado. Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas. Cantai à glória de Deus, cantai; cantai à glória de nosso rei, cantai. Porque Deus é o rei do universo; entoai-lhe, pois, um hino! Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado. Reuniram-se os príncipes dos povos ao povo do Deus de Abraão, pois a Deus pertencem os grandes da terra, a ele, o soberanamente grande. Portanto, isto deixa entrever uma liturgia celebrada alegremente pelo povo de Israel, com instrumentos, ritmos, aclamações, na qual o corpo também está bastante envolvido. Tal fato se confirma em outros textos bíblicos (cf. 1Cr 16, 42; 1Cr 23,5; 2 Cr 7, 6; 2Cr 30,21; ). Seria fastidioso citar aqui todos os textos que mencionam os músicos, os corais, os instrumentos e os cânticos, através dos quais a alegria da música hebraica se traduz, dando lugar também aos afetos e sentimentos de todos os tipos e assumindo os gestos corporais.

Significativo é o texto de 2S 6,5: “Davi e toda a casa de Israel dançavam com todo o entusiasmo diante do Senhor, e cantavam acompanhados de harpas e de cítaras, de tamborins, de sistros e de címbalos”.   Seria difícil não imaginar o uso das palmas em tais celebrações.

Certamente que a liturgia da Igreja não é a mesma da época de Davi e do povo de Israel. Contudo, a liturgia da Igreja assumiu muitos traços das celebrações hebraicas, mantendo com estas uma grande semelhança nos primeiros séculos. Na época apostólica, para a celebração litúrgica, “se fala também de louvor de Deus, e oração de intercessão. Aqui se vê a continuidade com a tradição sinagogal que, no culto sabatino, faz uso das berakot (= orações de bênçãos) no contexto da leitura da Palavra de Deus e da sua explicação; Jesus era habituado a frequentar esta liturgia na sinagoga em dia de sábado (Lc 4,16-21)”

1. O questionamento, que se fará necessário, concerne não somente a história da liturgia, mas também a história da música sacra. Pois assim como a liturgia cristã teve suas influências sinagogais e seu desenvolvimento no encontro com outras culturas, assim também a música se desenvolverá e passará por diferentes estilos ao longo da história do culto cristão. Talvez, em certos momentos da história, um determinado estilo musical tenha sido mais valorizado na liturgia do que outros. Porém, na Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium, percebe-se que, ainda que o canto gregoriano tenha uma grande estima, não há nenhum estilo musical concreto que possa ser mais sacro do que outros, aprovando e aceitando “no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas” (SC 112).

Ainda que haja palmas para diferentes situações, como já foi acima mostrado, é no âmbito da música litúrgica que justamente elas poderão assumir uma razão de ser e um sentido, os quais não ofendem a liturgia da Igreja em suas rubricas, e menos ainda o centro do mistério celebrado. Ademais isto também não significa que se estaria a forçar uma introdução das palmas no rito romano ou que se precisaria de uma autorização expressa, haja vista que os documentos da Igreja já dão uma margem para tanto.



Como se justificaria isto?

Já no início da parte da SC que trata da música (cf. 112) percebemos esta abertura a uma forma musical que, por seus aspectos culturais que englobam o ritmo e os gestos corporais, seria propensa a admitir as palmas em certas partes da celebração da missa, ato litúrgico por excelência. Quando o documento Musicam Sacram, de 1965, trata da participação do povo na liturgia ele diz o seguinte no n. 15: Esta participação:

a)     Deve ser antes de tudo interior; quer dizer que, por meio dela, os fiéis se unem em espírito ao que pronunciam ou escutam e cooperam com a graça divina.

b) Mas a participação deve ser também exterior; quer dizer que a participação interior deve expressar-se por meio de gestos e atitudes corporais, pelas respostas e pelo canto. Eduquem-se também os fiéis no sentido de se unirem

1 – GIGLIONI, Paolo, Introduzione alla liturgia, cap. 4, in Congregação para o Clero – Smart CD (BibliotecaLiturgia) 2001. Tradução nossa. interiormente ao que cantam os ministros ou o coro, de modo que elevem os seus espíritos para Deus, enquanto os escutam

2 .  Seria um erro pensar que dentre estes gestos corporais estariam as palmas, particularmente em certas culturas, nas quais os gestos assumem um papel relevante? Parece que a CNBB entende que não. Para uma cultura mestiça como a do povo brasileiro, repleta de elementos indígenas, europeus e africanos, o texto de um estudo da CNBB (n. 79) admite palmas como fazendo parte da liturgia. Por exemplo, para as aclamações, como participação do povo, devem ser incentivadas e mais variadas, através do canto, das palmas ou dos vivas

3 .  Ou ainda, para a acolhida inicial, “oportunamente, gestos da assembléia poderão intervir, por exemplo, acolher-se mutuamente através de saudações aos vizinhos, bater palmas, dar vivas em honra ao Cristo Ressuscitado, a Nossa Senhora, ao Padroeiro(a), em dia de festa etc.”

4 . Poder-se-ia objetar afirmando que os textos não tratam da música. Todavia, quando se procura interpretar o que o texto da SC diz nos números 118 e 119, deduz-se que haveria possibilidade de um acompanhamento do canto com as palmas. No n. 118, o Concílio afirma que se deve promover “muito o canto popular religioso, para que os fiéis possam cantar tanto nos exercícios piedosos e sagrados como nas próprias ações litúrgicas, segundo o que as rubricas determinam”. Entenda-se o canto popular religioso como aquele que assume os traços da música popular de um país, com seus ritmos, harmonias e melodias característicos.

Ora, em várias tradições populares da música brasileira e de tantos países, encontra-se o acompanhamento das palmas.

O número seguinte do documento acrescenta: “há povos com tradição musical própria, a qual tem excepcional importância na sua vida religiosa e social. Estime-se como se deve e dê-se-lhe o lugar que lhe compete, tanto na educação do sentido religioso desses povos como na adaptação do culto à sua índole, segundo os art. 39 e 40”. Portanto, o ensinamento conciliar já previa e incluía as diferentes tradições musicais – reconhecidas pelas autoridades eclesiásticas territoriais competentes – que certamente englobam variadas formas de expressões corporais. Por outro lado, há uma grande necessidade de formação litúrgica, a fim de evitar os excessos, como por exemplo, as palmas em momentos indevidos ou o incentivo exagerado às mesmas. Uma boa formação litúrgica atentará para o bom senso, à harmonia, à sobriedade e ao decoro, de tal forma que as manifestações exteriores na participação da celebração da missa não sobrepujem a adesão e a atenção interiores requeridas como primordiais.  Desde modo, conhecendo bem as características dos cantos que acompanham as distintas partes da celebração eucarística, evitar-se-á, por exemplo, palmas acompanhando o canto de comunhão, cuja índole é mais meditativa. Mesmo com a aprovação da CNBB, também as aclamações com palmas devem ser empregadas com parcimônia. Melhor seria reservá-las para os domingos “festivos”, solenidades ou nos momentos de grandes encontros de uma diocese. Assim como os músicos recebem uma formação musical no tangente à unidade e harmonia do conjunto, toda a assembléia também pode e deve estar atenta à este aspecto no tocante às palmas. Normalmente, um instrumento de ritmo tem seus momentos fortes e fracos,

2 Ver também n. 30 da SC.

3 Cf. CNBB, Animação Litúrgica no Brasil, estudos n. 79, 1984, n. 209.

4 Ibid., n. 244. assim como os outros instrumentos. Todos assumem uma justa medida de intensidade e volume que é prevista pela partitura. Isto também faz parte da harmonia e da estética musical.  Quando se trata de palmas, que compõem o conjunto celebrativo-musical, o discurso é  análogo. Portanto, será de grande proveito para a beleza da celebração litúrgica uma educação quanto ao emprego das palmas. Será, algumas vezes, uma situação de crescimento mútuo,  haja vista que se um irmão ou irmã está batendo palmas exageradamente, de modo descompassado ou em momentos inoportunos, uma gentil correção será oportuna.

Por fim, resta lembrar que as palmas não são obrigatórias e por isso nunca devem ser impostas a ninguém. O acolhimento de uma comunidade velará para que todos se sintam à  vontade e não em situações desconfortáveis durante as celebrações. A caridade manifestada no acolhimento e no desejo de fazer os outros participarem ativamente da celebração, deve caminhar junto com a necessidade de acolher o mistério vivido e celebrado através do culto oferto na e pela Igreja.

Pe Rafael C. Fornasier

Obs. do Blog. Padre Rafael finaliza este texto dizendo que as Palmas apesar de poderem fazer parte do culto litúrgico não devem ser impostas obrigatoriamente ao povo, isto porque quando este texto foi escrito não havia ainda o costume de se usarem palmas na Santa Missa, mas com o tempo o povo foi se acostumando e aceitando este fato sem nenhuma opressão e agora movimentos anti-vaticano II querem retroceder o espaço que a Liturgia avançou nestes anos todos pós Conciliar e atacam radicalmente a abertura que se deu à inculturação do canto litúrgico com o ato de cadenciar o rítimo com palmas, o que facilita em muito a participação do publico na execução de uma musica em louvou a Deus.  Eu aproveitaria aqui esta frase anterior de Pe. Rafael dizendo que: assim como não podemos obrigar os tradicionalistas a baterem palmas em suas celebrações, esperamos também que eles não imponham a sua vontade sobre os demais Católicos proibindo-os de se alegrarem nas celebrações e principalmente impedindo-os de baterem palmas com justificativas infundadas de que isto tornaria a Santa Missa um culto pagão ou simplesmente se assemelhariam à um culto evangélico.   Lamentavelmente eu gostaria de dizer ainda que:  Não é porque evangélicos batem palmas em seus cultos que nós Católicos estaríamos impedidos de bater palmas em nossas Missas e assim como existe esta diferenciação em nossas celebrações, no meio evangélico também existem cultos em que é expressamente proibido bater palmas e só é permitido que se toque um piano como acompanhamento musical, sendo assim, se bater palmas é ser protestante, aquele que não bate palma se assemelha aos protestantes tradicionais que proíbem o povo de bater palmas ou tocar qualquer instrumento musical no culto e o seu discurso é exatamente o mesmo que dos Tridentinos Católicos.

[1] Giglioni, Paolo, Introduzione alla liturgia, cap. 4, in Congregação para o Clero – Smart CD (Biblioteca-Liturgia) 2001. Tradução nossa.

[2] Ver também n. 30 da SC.

[3] Cf. CNBB, Animação Litúrgica no Brasil, estudos n. 79, 1984, n. 209.



O Espírito Santo Repousa sobre Mim.


É ou não presunção ter coragem de

Proclamar a frase acima no título?



Jesus ficou de pé na Sinagoga na presença de uma multidão de Judeus e proclamou estas palavras, naqueles dias, se falar do Espírito de Deus presente em sua vida seria até considerado uma blasfêmia, mas a respeito de Jesus este fato foi testemunhado por muitas pessoas que presenciaram o seu Batismo nas águas do Rio Jordão.



(São João 1,33)

Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo.


(São Lucas 4,18)

O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, […] 21. Ele começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir.


Porém, podemos dizer que esta ousadia não passou em branco e muitos Judeus começaram a perseguir Jesus pelo simples fato de que Ele pudesse realmente ser mesmo uma pessoa agraciada por Deus Pai, tanto é verdade que uma das acusações que levaram Jesus a morrer na cruz se tratava exatamente do fato de Jesus ser Filho de Deus, foi até um detalhe que os judeus tentaram modificar na inscrição feita por Pilatus que Dizia:


Jesus de Nazaré, Rei dos judeus.



O que traz espanto tanto para os Judeus como para os pagãos é exatamente o fato de que a placa escrita por Pilatos afirmava com certeza e sem sombra de duvida de que Realmente Jesus é o filho de Deus e verdadeiro herdeiro do trono de Israel, esta verdade foi confirmada e comprovada por todos aqueles que presenciaram os últimos momentos de Jesus na cruz.

João Batista disse: Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus. (São João 1,34)

Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo.

(São João 11,27)

Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! (São Mateus 16,16)

O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!

(São Mateus 27,54)


Sendo assim, é fato comprovado de que O Espírito Santo de Deus repousou sobre Jesus que era e continua sendo o Filho de Deus que deveria vir ao mundo cumprir todas as promessas do Pai feita pelos profetas do antigo testamento, mas a verdade é que Ele era o único Filho de Deus e uma de suas missões nesta terra era exatamente a adoção de uma multidão de Filhos para Deus, o interessante era que até então ninguém era filho de Deus a não ser Jesus, mas a sua morte nos deu o poder de nos tornarmos Filhos de Deus.

(São João 1,12)

Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,

(Romanos 8,14 – 16)

Pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.  15 – Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! 16 – O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. 17 – E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.



Não resta duvida, assim como afirma São Paulo de que somos Filhos de Deus e que pelos méritos da morte de Jesus na cruz recebemos o Espírito da Promessa que nos torna assim como Jesus “FILHO DE DEUS” e que assim como Ele também nos tornamos Herdeiros das riquezas de Deus, não apenas na vida futura mas também nesta vida podemos usufruir das graças Divinas.

(Romanos 8,29)

Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos.

A parábola do Filho Pródigo é uma prefiguração desta verdade, onde o Pai representa nosso Deus criador e os Filhos representam cada um de nós com nossas diferentes atitudes perante Deus, veja porém que em ambos os casos, tanto o filho pecador perdoado e o filho fiel e trabalhador recebem uma mensagem clara de que “TUDO QUE É DO PAI LHES PERTENCE”  e ainda mostra que estas graças são infinitas e indepreciáveis.

Após todas estas constatações, voltaremos à nossa primeira pergunta:

É ou não é presunção ter coragem de proclamar a frase: “O Espírito Santo Repousa sobre Mim!”?

É Lícito a nós pobres humanos mortais nos reconhecer como filhos de Deus ?

Seria verdade a proclamação de que o Espírito Santo de Deus Repousa sobre Mim ?

Bastaria dizer que: Segundo as promessas do antigo testamento (Jeremias, 31,31) (Ezequiel 36,26) e as confirmações de Jesus em (São João 14 e 16) o Espírito de Deus foi derramado sobre os homens que aceitaram as palavras de Jesus, fato narrado por São Lucas em (Atos 2,…) e que também seria derramado em todos aqueles que fossem Batizados no futuro porque a promessa é para todos nós (Atos 2, 39), sendo assim, proclamar esta frase nada mais é do que repetir tudo que está escrito na palavra de Deus, a menos que você não acredita nas palavras de Jesus ou que você ainda não foi Batizado na água e no Espírito de Deus!

Será que isto ainda é possível ?

Atos dos Apóstolos, 19, 1 a seguir:


1. Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as províncias superiores e chegou a Éfeso, onde achou alguns discípulos e indagou deles:

 2. Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? Responderam-lhe: Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo!

 3. Então em que batismo fostes batizados?, perguntou Paulo. Disseram: No batismo de João.

 4. Paulo então replicou: João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus.

 5. Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.

 6. E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam.

Nossos amigos acima neste pequeno texto haviam abraçado a fé em Jesus e foram Batizados na água como o Batismo de remissão dos pecados, mas não receberam o Espírito Santo da Promessa e nem sequer ouviram falar que existia um Espírito Santo, quiçá uma Promessa, isto mostra que muitos não conhecem toda a verdade sobre sua fé e por isso vivem apenas aquilo que aprenderam, mas isto não anula o fato de que Deus nos prometeu e cumpriu a promessa de colocar em nós seu Espírito Santo, quem sabe, a partir de agora você também possa proclamar com toda a alegria de seu coração que este espírito Santo de Deus também repousou sobre ti no dia de seu batismo e que permanece em seu Coração consolidado e enraizado na fé de Cristo.



Proclame você também a partir de agora …


O Espírito de Deus Repousa sobre mim…




https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/03/presente-verm.jpg?w=130&h=120

 


Bento XVI restaura a comunhão de joelhos.



Diante de 70 mil pessoas, o papa Bento XVI fez história domingo durante a celebração de uma missa em Brindisi, cidade situada na região sudoeste da Itália. No momento da comunhão, o pontífice restaurou o costume de entregar a hóstia consagrada aos fiéis ajoelhados. Apenas os diáconos puderam comungar de pé, diante do líder da Igreja. O gesto, de forte apelo simbólico, resgatou uma tradição abandonada havia 43 anos, quando a reforma litúrgica definida pelo Concílio Vaticano II determinou que os peregrinos receberiam a hóstia de pé e nas mãos. A partir de agora, todos os católicos escolhidos pela Santa Sé para a comunhão com o papa terão de se ajoelhar diante de um reclinatório e receber a eucaristia diretamente na boca.

Bento XVI já havia feito o mesmo na missa de 22 de maio, celebrada na Igreja de São João Latrão, em Roma. Como o número de fiéis presentes era menor, a atitude teve pouca ou quase nenhuma repercussão. ‘‘Nós, os cristãos, nos ajoelhamos diante do Santíssimo Sacramento (a hóstia) porque, nele, sabemos e acreditamos estar na presença do único e verdadeiro Deus’’, afirmou o papa, naquela ocasião. ‘‘Estou convencido da urgência de dar novamente a hóstia diretamente na boca aos fiéis, sem que a toquem, e de voltar à genuflexão no momento da comunhão como sinal de respeito’’, acrescentou.

A assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou ao Correio que ainda não recebeu qualquer comunicado do Vaticano sobre a inclusão dos 125 milhões de brasileiros católicos na mudança litúrgica. ‘‘Resta saber se essa é uma norma ou uma orientação do Santo Padre’’, declarou a entidade. Ainda que a determinação valha apenas para fiéis que comungarem diretamente das mãos do pontífice, ela reforça a tendência de Bento XVI em recuperar partes mais tradicionalistas do ritual, que caíram em desuso com o tempo.

Em três anos de pontificado, o papa manteve-se fiel ao antigo cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé: condenou o casamento homossexual e o aborto e exigiu que as pesquisas genéticas respeitem a vida. Mas a medida mais surpreendente até então foi o relançamento da missa em latim, com base no rito tridentino (em que o sacerdote fica de costas para os fiéis e faz a celebração no idioma milenar). Em vigor desde 14 de setembro, a norma foi bem recebida pela área mais conservadora da Igreja Católica.

Fonte: Biblia Católica On Line

18 junho 2008 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja

Fonte: Diário de Natal

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São Padre Pio de Pietrelcina.

Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no  vértice da sua vida  e do seu apostolado,  a Cruz do seu Senhor  como sua força, sabedoria  e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo.  Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito:

«Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 19). E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis  nasceu no dia 25  de Maio de 1887  em Pietrelcina, na arquidiocese  de Benevento, filho  de Grazio Forgione e  de Maria Giuseppa de  Nunzio. Foi batizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco.  Recebeu o sacramento da Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.

Aos 16 anos, no dia  6 de Janeiro de  1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em  Morcone, tendo aí vestido  o hábito franciscano  no dia 22 do mesmo  mês, e ficou a  chamar-se Frei Pio.  Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.

Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até a morte.

Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que  ele cumpriu através da direção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da  Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.

A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, vê-mo-la  no acolhimento prestado  por ele, durante mais  de 50 anos, às  inúmeras pessoas que  acorriam ao seu ministério  e ao seu confessionário,  ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial.

O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas.  A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito.

Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma.  Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas.

Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência.

Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano.  Era temperante na mentalidade e no modo de viver.

No  dia 20 de Fevereiro  de 1971, apenas três  anos depois da morte  do Padre Pio, Paulo  VI, dirigindo-se aos  Superiores da Ordem  dos Capuchinhos, disse  dele: «Olhai a fama  que alcançou, quantos  devotos do mundo inteiro  se reúnem ao seu  redor! Mas porquê?  Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição?  Não! Porque celebrava a Missa humildemente,  confessava de manhã  até à noite e  era – como dizê-lo?!  – a imagem impressa dos estigmas de Nosso  Senhor.

Era um  homem de oração e  de sofrimento».

No dia 18 de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Paulo  II foi promulgado o  Decreto sobre a heroicidade  das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da  senhora Consiglia de  Martino, de Salerno.

No dia 2 de Maio de  1999, durante uma solene  Celebração Eucarística  na Praça de São  Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou Beato o Venerável  Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de Setembro  a data da sua festa  litúrgica. No dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto sobre a sua canonização.

Texto  – Site do Vaticano


23 de Setembro – Festa de São Pio de Pietrelcina.


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PPS DO TEXTO ACIMA


Celina Borges

Oração de Padre Pio


Oração




Jesus, Que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a morte. Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-me concedido expirar contigo no Calvário, para subir contigo à glória eterna; Seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia digno de amar-Te na revelada glória do Céu; para cantar-Te um hino de agradecimento por todo o Teu sofrimento por mim. Jesus, Que eu também enfrente como Tu, com serena paz e tranqüilidade, todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra; uno tudo a Teus méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações, às Tuas lágrimas a fim de que colabore contigo para a minha salvação e para fugir de todo o pecado – causa que Te fez suar sangue e Te reduziu à morte. Destrói em mim tudo o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua santa caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores. Aperta-me fortemente a Ti, de maneira tão estreita e tão suave, que eu jamais Te abandone nas Tuas dores. Amém!”

(Padre Pio de Pietrelcina)

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