Você está em dúvida sobre qual é sua vocação?




Outro dia, meu filho de 5 anos me disse: “Mãe, quando eu crescer vou ser veterinário de zoológico, vou casar e ter 5 filhos”. Na hora dei risada e lhe respondi: “Filho, falta muito tempo ainda, você pode mudar de ideia”. Mas, ele foi categórico em afirmar seus planos já pré-estabelecidos.


Jaqueline Moreira
Consagrada da Comunidade Católica Pantokrator



Isto é Vocação ?



Fiquei pensando quantas dúvidas existem acerca da vocação! Quantas vezes nós, já adultos e formados, não temos certeza sobre qual caminho seguir ou se as escolhas que fizemos foram certas.

Por isso, gostaria de lhe propor a ir muito além de uma simples reflexão – caso ou compro uma bicicleta.

Proponho perguntar a Deus: “Quais são os teus planos para mim? O que tu sonhastes para mim?”.

Nesta pergunta, ou antes dela, cabe uma reflexão se alguma vez você perguntou a Deus qual é sua vocação, pois esse é o chamado mais profundo e íntimo que Ele designou para você antes mesmo de nascer.

Sim, Deus te projetou para algo que somente você pode realizar e a vocação é algo a ser decifrado, uma trilha a percorrer, um caminho que só é descoberto quando damos passos nessa direção.

Como uma mata fechada que espera o explorador, nesta exploração é possível perceber coisas jamais vistas, novidades e tesouros impensados, que só quando enveredar por essas matas vai ser capaz de descobrir.

Este é um mistério que somente você pode descobrir! Seu chamado de ser e agir é único e irrepetível.

Talvez você se questione nesse momento: “Que loucura isso, já estou vivido, já escolhi meu estado de vida (matrimônio, sacerdócio ou celibato) e profissão. O que mais preciso descobrir?”.

Alguns acham que o chamado a uma vocação é algo restrito aos padres e religiosos, mas isso é um engano porque cada homem foi criado por Deus a uma vocação específica. A um chamado à liberdade. A vocação cristã diz respeito a todo batizado que quer viver autenticamente e na radicalidade do seu batismo – como leigo, leigo consagrado, sacerdote ou celibatário.

A pergunta deve ser: “Como posso te amar mais, Senhor?”.

Eu, Jaqueline como leiga, esposa e mãe de 3 filhos, assim como os discípulos, perguntei a Jesus: “Onde vives?”. E a resposta foi a mesma que os discípulos receberam: “Vinde e vede!”.  (cf. Jo 1,38-39)

Senti-me impelida a dar a minha vida. Como toda decisão feita na juventude, ela precisou ser regada com uma dose de fé, cuidada e zelada. Como uma plantinha que cresce, precisou mudar de vaso e, muitas vezes, ser adubada.



Hoje vivo como leiga que deu sua vida e sua família pelo Reino, pela Igreja. E isso é possível porque já estava inscrito em minha vida, porque Deus pensou isso para mim e me capacitou a dizer “Sim!”. E, me capacita até hoje.

Deus não nos pede nada que não podemos suportar e, como São João Paulo II disse: “Deus não nos tira nada. Ele nos dá tudo”.

Encontrar a vocação é descobrir para que viemos ao mundo, para que Deus nos criou.  Se descobrirmos isso, descobriremos o sentido do nosso existir e o caminho da nossa mais plena realização.

Vivemos muito tempo frustrados e insatisfeitos, sem sentido para a vida, mas vivemos assim porque ainda não descobrimos nosso chamado mais profundo, onde de fato nos realizaremos plenamente.

Mas, a realização plena, a autorrealização se dá quando descobrimos que existe algo que Deus pensou para nós, uma missão pessoal, um chamado íntimo que Ele fez e pensou para cada um, individualmente. Somente nos realizamos quando o caminho que trilhamos coincide com o projeto de Deus e, aí, podemos nos comprometer com Ele, dando nosso melhor, alcançando a plenitude, um maior grau de santidade.

Como descobrir a vocação?

Na verdade, desde pequenos deveríamos ser estimulados a refletir sobre isso. Deveria fazer parte do desenvolvimento humano desde a infância aspirar a nossa vocação, e isso deveria ser amadurecido gradativamente para que, chegando a juventude, o momento das escolhas, pudéssemos nos questionar com maturidade.

Tendo plena consciência dos limites e fraquezas, também dos dons e capacitações, seria muito mais fácil dizer sim a algo radical, a uma vocação, a um chamado porque seríamos capazes de assumi-lo com responsabilidade e determinação.

A partir do momento que a pessoa faz o discernimento de sua vocação na fase adulta, ela pode definir seu estado de vida, que deve ser coerente com a própria vocação. Assumindo a vocação e o estado de vida, então, ela pode trilhar o caminho que Deus pensou para ela.

Mas, não é esse o caminho natural, não somos educados e nem educamos nossos filhos para se questionarem sobre tem um chamado, uma vocação. Na verdade, educamos para que eles decidam-se por algo que gostem, que lhes dê dinheiro e conforto.

Só que a descoberta da vocação, muitas vezes, não traz conforto. Ela desinstala, exige renúncia e cruz. Afinal, foi assim que Jesus nos ensinou: “Quem quiser me seguir, tome sua cruz e siga-me” (Mt. 16,24).

Exige, muitas vezes, que andemos na contramão dos planos predeterminados para nós; exige que os renunciemos, para que possamos descobrir e ouvir a voz de Deus que nos chama.

Vocação profissional um caminho de santidade

Mesmo dentro da profissão que você tem certeza que é sua vocação, você pode santificar e transformar a maneira de exercê-la, sendo santo no mundo.

Um grande exemplo dessa santidade através da profissão é São José Moscati, médico, que sentiu que seu chamado à medicina ia muito além de um atendimento às pessoas, mas era seu dever amar cada doente e dar a vida por eles.

Mas, isso só é possível descobrir, como disse acima, perguntando para Jesus e, a partir daí, fazer o discernimento vocacional junto com um diretor espiritual, um padre ou leigo amadurecido na fé, que possa lhe ajudar e direcionar.

Isso exige que você tenha fé e intimidade com Deus para escutá-lo. Exige muito mais decisão de seguir aquilo que o Senhor te aponta.

Talvez a pergunta que te inquiete nesse momento seja esta: “Mas, onde e como devo procurar a minha vocação?”. O primeiro passo é a oração e a intimidade com Deus: “Fala, Senhor, que teu Servo escuta”, como nos fala a palavra em 1 Samuel 3,10.

E depois, percebendo os movimentos e carismas que há na Igreja, inspirados pelo Espírito Santo, que são um socorro ao povo de Deus.

Existem inúmeras vocações na Igreja, manifestações, maneiras de dar-se mais a Deus e ao seu povo. Existe um lugar com o qual o teu coração se sentirá unido e perceberá que aquele povo é o teu povo, que aquele carisma, que a missão daquela comunidade te inspira te toca também.

Existe um carisma, movimento ou pastoral que vive daquela maneira que você sempre aspirou e desejou viver. Podemos dizer, de maneira bem simples, que existe um lugar na Igreja que combina com você.

Para a descoberta da vocação é necessário duas vozes: uma que Chama: “Samuel, Samuel” e outra que responde: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”.

Deus te chama, Ele tem te chamado a seguir uma vocação! Não tenha medo de escutá-lo, não adie sua felicidade plena, não tenha medo de dizer “sim”, de responder aos apelos do Senhor.



Jaqueline Moreira
Consagrada da Comunidade Católica Pantokrator


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Olha o que Deus fez comigo!

Respostas sobre Repouso no Espírito.



Recebemos diariamente muitas indagações sobre Repouso no Espírito, já temos divulgações sobre o assunto que é bastante amplo com muitas considerações a fazer, porém as respostas podem ser específicas para cada duvida específica.



Moises_na_presença_de_Deus_sarça_ardente Resposta a diversas perguntas sobre sintomas e sentimentos que ocorrem nos momentos de oração e louvor! click aqui ==>


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Pergunta:

Quem recebe o Espírito Santo é só quem repousa?

Não, porque!

Batismo no Espírito x Repouso no Espírito.

Podemos dizer sem sombra de dúvida que em ambos os casos são ações do Espírito Santo, logo onde está o Espírito Santo aí está presente todo o seu ser, sendo assim, quando o Espírito Santo age Ele necessariamente BATIZA a pessoa, pois considera-se que a pessoa precisa estar envolvida “plenamente Cheia” do Espírito Santo para sentir qualquer uma de suas manifestações, isto implica em afirmar que qualquer pessoa que estiver repousando no Espírito estará Batizada, cheia, mergulhada no Espírito, mas uma pessoa que estiver cheia, mergulhada e repleta do Espírito Santo não necessariamente ou obrigatoriamente deverá estar repousando no Espírito.

Existe um distinção entre uma coisa e outra:

Estar cheio do Espírito é ser Batismo no Espírito Santo.

Repousar no Espírito é apenas uma manifestação distinta de quem se enche do Espírito, Quem profetiza ou fala em línguas também está cheio do Espírito, quem faz milagres ou cura os enfermos também estará cheio do Espírito, porém quem se enche do Espírito não estará em repouso todas as vezes ou então não existiria nenhuma história que contasse os Milagres que Deus realizou através de seus Profetas e Santos no passado, isto porque, quem está em repouso, não está em ação e o repouso tem o objetivo de descansar e curar as pessoas, restabelecer as forças de cada um e não de agir, sendo assim podemos dizer que o Espírito nos enche para podermos agir, trabalhar em sua obra; pregar, anunciar, curar enfermos e etc.  Pois juntamente com o Batismo o Espírito nos enche com seus Dons de Trabalho em benefício do crescimento da Igreja, mas quando Ele nos dá o Repouso, simplesmente estaremos descansando e renovando as nossas forças nos preparando para uma ação futura.

Quando pregamos um SVE I temos o objetivo de realizar uma oração de Efusão no final do encontro para que as pessoas experimentem em seu coração o sabor da Presença do Espírito Santo, ou seja, se encham do Espírito ou com o termo mais conhecido, sejam “Batizadas no Espírito Santo”.

Este é o objetivo, porém dependendo do encontro, da abertura de cada pessoa que participa esta efusão pode atingir maior ou menor grau de eficiência, pois existem muitos fatores que ajudam ou atrapalham um bom resultado na Efusão.  

O que esperamos de uma boa Efusão é a verdadeira transformação e conversão dos corações, pois quando este coração se abre de verdade haverá sempre uma transformação interior que implicará em uma entrega total possibilitando a ação completa do Espírito Santo que se manifestará externamente através de louvor, lágrimas de conversão, dons de línguas, calor no corpo e outros diversos sintomas entre eles está também o repouso no Espírito, porém para quem auxilia uma Efusão não temos como observar o grau de ação do Espírito Santo em quem esteja apenas repousando, ou seja, esta ação é interior e somente a pessoa pode depois testemunhar o que sentiu, porém não manifestará exteriormente nenhum dos outros sintomas exteriores que possamos observar, sendo assim, esta efusão para ele pode se tornar apenas uma cura que é uma ação de libertação que é apenas um pré-requisito para a verdadeira transformação, isto porque, mesmo quando reservamos um momento para curar e libertar as pessoas antes da Efusão, são muitas as pessoas que chegam naquele momento sem estar plenamente curadas e assim a sensibilidade da pessoa em questão se limitara à uma cura, pois nem sempre se repete ou dá sequencia ao ato de oração após esta Efusão e que no caso deveria ser retornado para estas pessoas que apenas repousaram.   O que eu estranho neste fato que hoje ocorre é que no inicio das atividades da RCC este fato não ocorria, mas hoje quando oramos pela Efusão, a metade das pessoas caem em repouso, para mim nada mais é do que uma tendência de imitação, pois as pessoas aprendem que Repouso seria um SINÔNIMO de Batismo no Espírito e na verdade NÃO É, É SIM APENAS UM EFEITO.



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Pergunta:

O que de fato acontece quando repousamos no Espirito Santo?

Pode acontecer muita coisa, depende de cada pessoa em particular!

Como já foi descrito anteriormente com mais detalhes, seremos diretos nesta resposta.

Repouso é Repouso “*” a própria palavra e descrição da manifestação está dizendo do que se trata.  Analisando diversos testemunhos pessoais e comentários que foram descritos aqui neste Blog podemos dizer que se trata de um descanso e uma cura interior mais profunda.

  Deus não teria nenhum interesse em nos imobilizar sem nenhum motivo aparente, não teria motivo para nos por para dormir se não tiver uma razão para isso.  Sendo assim, quando repousamos entramos em um estado de descanso físico e mesmo que nossos sentidos permaneçam ligados acompanhando o que acontece em nossa volta podemos sentir também uma paz que nos invade o interior, sentimos alívio de problemas, mágoas mal perdoadas, dores de físicas etc.  

Podemos dizer que quando o Homem está bem acordado, ou totalmente consciente ele de certa forma coíbe com sua razão esta ação mais profunda de Deus, pois nós fazemos intervenções na vontade Divina e de certa forma direcionamos o que queremos que Ele faça e onde deva curar, mas nem sempre sabemos qual é a real razão de nossas dores.    Quando entramos em estado de repouso esta intervenção humana cessa por um instante e Deus começa a curar coisas que muitas vezes nem nos lembramos, cura traumas, pecados, mágoas, dores crônicas sem motivo causadas por Stress e preocupação, etc.

Em casos mais raros acontece também um Batismo no Espírito mais profundo atingindo áreas que anteriormente não foram atingidas.

A sensibilidade ao Repouso, a quantidade, o tempo e o grau de consciência durante o repouso pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente o Repouso não é muito longo a não ser em casos acompanhados de cura interior com pessoas com traumas mais profundos e reincidentes.

A queda: Não é um fator preponderante ou obrigatório, muitas vezes pensamos que todos somos obrigados a repousar, e que necessariamente seria preciso cair no chão de qualquer jeito e por isso muitas pessoas não se abrem ao Repouso, porém ninguém seria obrigado a Repousar no Espírito, principalmente porque via de regra a pessoa não precisa ser curada todos os dias, se bem que todos nós sempre precisamos de um bom descanso nos braços do Pai.   Ultimamente o Repouso no Espírito está mais conhecido e por este motivo está sendo mais utilizado se bem que existe uma restrição à promoção de Repouso no Espírito entre multidões, principalmente se não existir uma equipe preparada para o atendimento de cura interior no local.


Leia mais sobre Repouso no Espírito neste Blog: Click Aqui



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Pergunta:


Por que algumas pessoas choram e outras não quando recebem o Espírito Santo ?

Chorar ! Por que ?



Chorar é uma emoção humana muito comum!


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Mas por que as pessoas choram?

O texto ficou um pouco longo e foi transferido para um post particular.

Siga o Link Abaixo

Por que as pessoas choram ?




Extase_cume_da_oracao Alimento_Espiritual_Autêntico o-maior-tesouro-do-mundo
Experiência_com_Deus Aspirais_aos_Dons_Espirituais Vem_Espirito


Corpus Christi em Power Point.


Uma pequena apresentação sobre a história e o significado do dia de Corpus Christi.



2. Mistério que muito mais do que para ser entendido, é para ser vivido e celebrado como uma festa especial ao Sacramento da Eucaristia, Sacrifício e Refeição

3. “Isto é o meu corpo (apontando para o pão), e isto é o meu sangue (apontando para o vinho), fazei isto em memória de mim”.

4. Segundo Santo Agostinho, é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho.

5. Como na Semana Santa não vivemos grandes manifestações de alegria, – é tempo de silêncio e recolhimento – para prestar um ato público e solene de fé e adoração a Jesus na Eucaristia, a Igreja instituiu esta solenidade para se comemorar a Instituição da Eucaristia que foi na quinta-feira santa, a 60 dias após a Páscoa.

6. É um dia santo de guarda, isto é, para os católicos, é obrigatório participar da Santa Missa neste dia, pois é dia de preceito como são os Domingos…

7. A origem desta Solenidade remonta ao século XIII, destacando e/ou fortalecendo a devoção ao Santíssimo Sacramento, diante da necessidade de levar os fiéis a sentirem melhor a presença de Cristo.

8. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo de 11 de agosto de 1264,

9. para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes, sendo decretada em 1269 e aderida plenamente ao longo do tempo…

10. Observe que depois de é o tempo mais propício para estarmos abastecidos das graças e do júbilo do Espírito Santo, e assim podermos celebrar melhor e com mais alegria a Festa do Esposo divino que habita entre nós!

11. Conta a história, que existia um sacerdote chamado Pedro de Praga, que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia.

12. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.

13. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida.

14. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando seu corpo, os sanguíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da hóstia que estava entre seus dedos, conservou as mesmas características.

15. O Papa Urbano IV, pediu que os objetos fossem levado para Orviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

16. A instituição desta festa tem também fundamento no segredo das visões da freira belga agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve revelações do céu, demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com mais destaque.

17. Sendo desta forma, entre heresias e também uma certa devoção popular, somado com revelações, acabou sendo celebrado pela primeira vez em Liége, na Bélgica, como resposta de fé e de culto às doutrinas heréticas e também como coroação de um movimento de grande devoção ao augusto sacramento do altar… Escultura Anjo Dourado em Liège – Bélgica

18. Os tapetes de rua são uma tradição e manifestação artística popular realizada por fiéis da Igreja Católica, confeccionados para a passagem da procissão de Corpus Christi.

19. A tradição da confecção do tapete surgiu em Portugal e veio para o Brasil com os colonizadores, começando pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais.

20. Os desenhos utilizados são variados, mas enfocam principalmente o tema Eucaristia.

21. No Brasil essa tradição está sendo ampliada, atingindo inclusive comunidades, bairros e até colégios, e são utilizados diversos tipos de materiais, tais como papel, serragem colorida, isopor, pó de café, farinha, areia, flores, folhas, tampinhas de garrafas, e outros acessórios.

22. Algumas cidades são famosas, como por exemplo Ouro Preto-MG, onde teve seu início, também Matão-SP, São José do Rio Preto-SP, ainda Castelo-ES, Rodeio-SC, Cabo Frio-RJ, entre outras.

23. De qualquer forma, podemos dizer que é um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e beleza, mas não podemos perder de vista que ao participar da Eucaristia neste dia, enfeitar ruas e praças, e ao acompanhar a procissão,

24. estamos mostrando com este gesto que cremos de fato que JESUS ESTÁ PARA SEMPRE PRESENTE NO NOSSO MEIO, E SENDO ASSIM, SOMOS MISSIONÁRIOS, POIS DAMOS UM GRANDE TESTEMUNHO PÚBLICO DE FÉ…

25. Daí, nunca criticar, muito menos é para se avaliar os enfeites, porque para Deus o que interessa é o amor que se coloca em cada gesto, por isso, se puder seria bom ajudar, e ainda, lembrar que Jesus vai passar pelas ruas da nossa cidade, pelas nossas casas, pela nossa vida, pelo nosso serviço, e quer abençoar a todos(as)…

26. Com a Instituição da Eucaristia o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo!

27. Eucaristia é o alimento que sacia toda a nossa fome e sede de amor, felicidade, segurança, esperança e vida eterna, e principalmente é o alívio, ou melhor, o repouso para todos os nossos cansaços, durezas e sofrimentos da vida…

28. Quem comer deste pão viverá eternamente – Jo 6, 51. Receber Jesus na Eucaristia não se resume em “apenas” comungar… Mas em uma manifestação e demonstração concreta de Fé e Amor a Deus.

29. Sendo assim, não esquecer de sempre agradecer, e muito mais neste dia, pelo infinito amor de Jesus pelo dom inefável da Eucaristia!

30. OBRIGADO, SENHOR Autor: jose antonio http://www.powermensagens.com/power-point-religiosas/corpus_christi

Resumo e reformatação: Presentepravoce 06/2015

Musica = Tema JMJ – Jesus Cristo – Tu és a minha vida

– Jesus Christi – You are my life .

31. quarta-feira, 27 de maio de 2015 9:32:11

Link’s para outras Mensagens


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Papa Francisco na Solenidade de Corpus Christi.


“O Senhor, vosso Deus, vos nutriu com o maná, que vós não conhecíeis” (Dt 8,2)


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http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120 http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg
https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/03/eucaristia.jpg?w=130&h=120

Homilia do Papa na Solenidade de Corpus Christi

Brasão do Papa
HOMILIA
Solenidade de 
Corpus Christi
Basílica São João de Latrão

Quinta-feira, 19 de junho de 2014

Tradução: Liliane Borges


“O Senhor, vosso Deus, vos nutriu com o maná, que vós não conhecíeis” (Dt 8,2)


Estas palavras de Moisés referem-se a história de Israel, que Deus tirou do Egito, da condição de escravidão, e por quarenta anos guiou no deserto em direção à  terra prometida. Uma vez estabelecido na terra, o povo eleito chega a uma certa autonomia, um certo bem-estar, e corre o risco de esquecer os tristes acontecimentos do passado, superados pela intervenção de Deus e Sua infinita bondade. Por isso,  as Escrituras os exortam a recordar, fazer memória de todo o caminho feito no deserto, no tempo de fome e desconforto. O convite de Moisés é o do retorno ao essencial, à experiência da total dependência de Deus, quando a sobrevivência foi confiada em suas mãos, para que o homem compreendesse que “ele não vive somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca do Senhor “(Dt 8, 3).

Além da fome física que homem traz dentro de si, há uma outra fome, uma fome que não pode ser satisfeita com alimentação normal. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade. E o sinal do maná – como toda a experiência do Êxodo – continha em si também esta dimensão: era a figura de um alimento que satisfaz esta fome profunda que há no homem. Jesus nos dá esse alimento, mais do que isso, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo (cf. Jo 6,51). Seu corpo é verdadeira comida sob as espécies do pão; o Seu sangue é verdadeiramente bebida sob as espécies do vinho. Não se trata apenas de um alimento com o qual saciar os nossos corpos, como o maná; o Corpo de Cristo é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substância deste pão é o Amor.

Na Eucaristia se comunica o amor de Deus por nós: um amor tão grande que nos alimenta com o Seu próprio ser; amor gratuito, sempre disponível a cada pessoa com fome e necessitada de revigorar suas forças. Viver a experiência da fé significa deixar-se nutrir pelo Senhor e construir a própria existência não sobre bens materiais, mas sobre a realidade que não perece: os dons de Deus, a Sua Palavra e Seu Corpo.

Se olharmos à nossa volta, percebemos que há tantas ofertas de alimentos que não são do Senhor e que, aparentemente, satisfazem mais. Alguns são nutridos pelo dinheiro, outros com sucesso e a vaidade, outros com poder e orgulho. Mas a comida que nos alimenta e que realmente nos satisfaz é apenas aquela que o Senhor nos dá! O alimento que o Senhor nos oferece é diferente dos outros, e talvez ele não pareça tão saboroso como os alimentos que nos oferece o mundo. Por isso, sonhamos com outras refeições, como os judeus no deserto, que lamentavam pela  carne e as cebolas que comiam no Egito, mas eles esqueceram que as refeições eram feitas na mesa da escravidão. Eles, nos momentos de tentação,  tinham memória, mas uma memória doente, uma memória seletiva.

Cada um de nós, hoje em dia, pode perguntar-se: e eu? Onde gostaria de comer? Em qual mesa eu quero me alimentar? Na  mesa do Senhor? Ou sonho em comer alimentos saborosos, mas na escravidão? Qual é a minha memória? Aquela que o Senhor me salva, ou aquela do o alho e das cebolas da escravidão? Com qual  memória  sacio a minha alma?

O Pai nos diz: “Eu te alimentei com o maná que você não conhecia”.  Recuperamos a memória e aprendamos a reconhecer o pão falso que ilude e corrompe, porque é fruto do egoísmo, da autossuficiência e do pecado.

Daqui a pouco, na procissão, nós seguiremos Jesus realmente presente na Eucaristia. A  Hóstia é o nosso maná, mediante a qual o Senhor no dá a Si mesmo. A Ele nos dirijamos com confiança: Jesus, defenda-nos das tentações do alimento mundano que nos torna escravos; purifica a nossa memória, para que não permaneça prisioneira na seletividade egoísta e mundana, mas seja memória viva de tua presença na história de seu povo, memória que se faz “memorial” do teu gesto de amor redentor. Amém.



Pentecostes_2015
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg
Alimento_Espiritual_Autêntico

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Repouso no Espírito e Renovação Carismática.


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Na Renovação Carismática, encontram-se várias manifestações do poder do Espírito Santo, que de início espantaram grandemente, mas que são agora mais facilmente admitidas como autênticas; é assim com o dom das línguas, das curas, a Efusão do Espírito, a imposição das mãos.

Mas há um fenômeno sobrenatural menos conhecido, que se torna cada vez mais frequente na Renovação Carismática: é o repouso no Espírito. Depois de um estudo atento sobressai, sem equívoco possível, que esta experiência encontra o seu fundamento na teologia.

Com efeito, o repouso no Espírito reveste-se das características do arrebatamento (que é uma espécie de êxtase) salvo na sua causa imediata, que é o pedido feito a Deus, numa oração apropriada.

Convém lembrar que se encontra uma situação semelhante no Batismo do Espírito. Com efeito, este favor espiritual era normalmente concedido àqueles que faziam progressos notáveis na vida espiritual, enquanto que agora é recebido até pelos pecadores, por vezes de um modo instantâneo, na seqüência de uma oração feita por outros para esse fim. É assim, também, para o repouso no Espírito. Outrora, apenas se encontrava (pelo menos na maior parte das vezes) nas pessoas avançadas na vida espiritual; pelo contrário, nos nossos dias, a oração ao Espírito Santo obtém-no até para os pecadores.

Como é um arrebatamento, o repouso no Espírito é da mesma família da ordem extática, mas não arrasta consigo a santificação da pessoa nalguns instantes. Esta experiência mística é destinada a favorecer uma vida cristã mais fervorosa ou uma conversão do coração.

Habitualmente, o arrebatamento verifica-se em pessoas avançadas na vida espiritual, ou, como dizia Santa Teresa d’Ávila, que atingiram as sextas moradas do castelo interior. Não se chega, portanto, de um pulo, ao período do êxtase ou do arrebatamento; em geral este é precedido de uma série de etapas de contemplação infusa, das quais a menos elevada é chamada por Santa Teresa d’Ávila “oração de contemplação”.

Lembremo-nos de que há três graus no êxtase:
1) O êxtase simples, quando este se produz lentamente, ou se não é muito forte;
2) O deslumbramento, quando o êxtase é súbito e violento;
3) O voo do espírito, quando, como diz Santa Teresa d’Ávila, “age de tal maneira que o espírito parece verdadeiramente sair do corpo”.

Ora, as características do deslumbramento encontram-se no repouso no Espírito, salvo, evidentemente, o grau avançado de vida espiritual. Com efeito, acontece que Deus concede uma tal experiência espiritual a pessoas de virtude vulgar, ou a principiantes na vida espiritual, a fim de os atrair a Si.

O repouso no Espírito resulta, mais freqüentemente, da imposição das mãos, ou pelo menos de um toque da mão na cabeça, embora esse gesto não seja sempre necessário. A pessoa começa a vacilar, para finalmente cair devagarzinho para trás. Esta queda é causada por uma graça tão poderosa do Espírito Santo que o corpo já não pode suportá-la e, então, as suas forças abandonam-no. Contudo, é preciso esclarecer que a queda não é obrigatória e não condiciona, necessariamente, a recepção da graça. Por outro lado, aqueles que não “caem” são afetados por uma vertigem não desagradável, tremuras ou pernas debilitadas, mas estas manifestações físicas são impregnadas de doçura e de paz. A sensação interior de repouso no Espírito parece existir também nas pessoas que não caem.


Repouso no Espírito e Missão Divina


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O repouso no Espírito supõe uma nova efusão do Espírito Santo ou, mais precisamente, como se chama em teologia, uma nova missão deste Espírito Divino. Lembremos que as Missões Divinas, quer dizer, o envio das Pessoas do Filho e do Espírito Santo, podem ser visíveis ou invisíveis. Estas últimas constituem as principais modalidades da ação santificadora da Trindade Santa nas nossas almas.

Quanto ao repouso no Espírito, não é uma nova vinda da Pessoa do Espírito Santo, já recebida no Batismo; pelo contrário, consiste numa nova efusão das suas graças e das suas manifestações. Esta nova efusão do Espírito Santo realiza, então, uma renovação real da relação da pessoa com o Espírito Santo que já a habita e uma experiência de Deus mais íntima, que se abre num conhecimento amoroso mais ardente.

O repouso no Espírito é, portanto, o efeito de uma missão divina, porque comporta o progresso na vida espiritual e porque constitui um novo estado de graça santificante.


Repouso e Batismo no Espírito.


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O repouso no Espírito resulta, portanto, de uma nova efusão do Espírito Santo, mas de um gênero diferente da que o Batismo no Espírito provoca. Com efeito, a experiência espiritual do repouso no Espírito parece realizar-se, sobretudo, ao nível da inteligência. Pelo contrário, o Batismo no Espírito verifica-se, em especial, ao nível da afetividade.

O repouso no Espírito desenvolve consideravelmente a acuidade intelectual, no sentido em que a atenção é mais levada para a experiência atual da intimidade divina. A consciência é amplificada, mas é desviada das realidades exteriores e é mais centrada na realidade sobrenatural. Por outro lado, os limites pessoais podem, também, tornarem-se mais manifestos. Há, portanto, um engrandecimento da lucidez interior sobre Deus e sobre si próprio.

O repouso no Espírito é um arrebatamento que interrompe o conhecimento que se pode adquirir por si próprio. O Espírito Santo não faz, portanto, um vazio na inteligência, mas suspende temporariamente a sua atividade, fixando-a em Deus. É isto que se chama, em teologia mística, a “ligação das faculdades”.

Tudo o que a alma conhece pelas suas próprias forças não é nada, em comparação com os conhecimentos abundantes e rápidos que lhe são comunicados durante os arrebatamentos. O repouso no Espírito é freqüentemente acompanhado de luzes especiais e novas, que se dirigem para Deus, para o Cristo, para a sua misericórdia, para o valor da vida cristã, para os pecados, para os defeitos, os insucessos, etc. Estas luzes não acontecem sempre explicitamente durante o repouso no Espírito, mas a sua compreensão desenvolve-se ao longo das horas ou dos dias que se seguem à experiência.

Durante os arrebatamentos e, portanto, durante o repouso no Espírito, Deus revela segredos de ordem sobrenatural; habitualmente, sente-se que a inteligência cresce, que há um aumento das faculdades superiores. Acodem ao espírito idéias profundas, mas é impossível explicá-las com detalhe e com precisão. Isto advém do fato não de que a inteligência estivesse como que adormecida, mas de que foi elevada a verdades que ultrapassam a capacidade do espírito humano.

Enquanto a inteligência conhece uma dilatação prodigiosa, a atividade da imaginação está suspensa durante os períodos culminantes. Quanto mais a luz é forte, mais a alma se sente encandeada, cega. Por outro lado, se ficarmos somente pelas aparências, o repouso no Espírito pode apresentar algumas semelhanças com os estados parapsicológicos, como os estados hipnóticos, histéricos, mediúnicos, magnéticos, letárgicos, cataléticos… Contudo, a semelhança é apenas exterior; apresenta-se somente nos fenômenos corporais, que têm relativamente pouca importância no repouso no Espírito. Quanto à sugestibilidade, pode, por vezes, contribuir para provocar o repouso no Espírito; contudo, não se deve exagerar a sua importância. De qualquer maneira, é impossível que a sugestão, por si própria, possa provocar uma reação tão violenta e tão súbita como o repouso no Espírito.


Repouso no Espírito e incapacidade corporal


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O repouso no Espírito traduz-se, habitualmente, por uma incapacidade corporal. A pessoa começa por vacilar, para finalmente cair suavemente para trás; a energia física desvanece-se. A pessoa está como que ofuscada pela intensidade da presença interior do Espírito Santo. Há, então, incapacidade de adaptar o psiquismo e os sentidos a uma experiência espiritual tão intensa.

Em termos técnicos, pode dizer-se que, no decurso do repouso no Espírito, só o “Pneuma” se liberta para se “aquecer” no seio do Pai, enquanto que a “psique” está como que ligada desde que se deu a “invasão” do corpo pelo Espírito Santo. Enquanto a pessoa “repousa” no chão, parece estar num meio-sono, banhada numa grande paz. Terá, por vezes, a impressão de estar como num outro mundo, ou ainda, como do lado de fora do seu corpo. Saboreia uma grande alegria interior, um amor de Deus muito intenso, a que se junta por vezes uma cura física ou interior, ou opera-se uma conversão profunda. O repouso no Espírito dá, freqüentemente, forças novas ao corpo e ao espírito, tal como o sono natural regenera as forças corporais. O repouso no Espírito é uma inibição reparadora.

Quanto à duração, vai de alguns segundos até algumas horas. Quanto mais tempo dura, mais a influência divina é susceptível de ser profunda. A maior parte das pessoas deseja não ser incomodada, a fim de saborear esta presença invulgar de Deus.


Como recebê-lo


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De uma maneira geral, pode dizer-se que uma pessoa que está habitualmente aberta às inspirações do Espírito Santo, esteja ou não avançada na vida espiritual, está mais disposta ao repouso no Espírito. Pode notar-se, contudo, uma diferença: é que a pessoa avançada continuará tranquila e sossegada, enquanto que a outra estará sujeita à emoção.

Se o repouso no Espírito não se produz, a pessoa poderá, até mesmo, ser santa e habituada à influência do Espírito. De qualquer maneira, é preciso evitar fazer um julgamento geral sobre as pessoas que recebem o repouso no Espírito e as que não recebem. Mas, em poucas palavras, pode dizer-se que apenas não se recebe o repouso no Espírito porque se resiste, recusando-o, ou então porque se está habituado à ação do Espírito em si próprio.

Por outro lado, o repouso no Espírito sobrevém, a maior parte das vezes, na oração. Pode tratar-se de um grupo de pessoas, mais ou menos considerável, reunido para uma oração comum, seja litúrgica, seja carismática; mas uma ocasião muito favorável é a celebração eucarística, especialmente depois da santa comunhão. Quanto mais a atmosfera está impregnada de oração, mais o repouso no Espírito se manifesta, por vezes mesmo sem as que as pessoas sejam tocadas por outras. A oração de louvor é uma causa particularmente eficaz do repouso no Espírito. Este repouso também se produz, muitas vezes, a seguir a um ministério de pregação, confinante a orações de cura. Convém assegurar um clima tranqüilo na assembléia e evitar a exaltação da assistência e toda a procura de espetáculo.



Pe. O. Melançon, CSC


RCC Brasil

Repouso no Espírito e Renovação Carismática


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Eucaristia.


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Real Presença



Sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo está realmente presente, em Corpo, Sangue, Alma  e Divindade, no Santíssimo Sacramento, sob a aparência de pão e vinho. Sabemos disso porque a Igreja nos ensina, e porque a Bíblia também o diz.

Vejamos:

No capítulo 6 do Evangelho de São João, vemos Nosso Senhor Jesus Cristo fazendo uma série de coisas preparatórias para o Seu discurso sobre a Eucaristia: primeiro Ele faz o milagre da multiplicação dos pães (Jo 6,5-13), mostrando assim Sua capacidade de modificar miraculosamente as coisas criadas, mais exatamente o pão. Em seguida, Ele caminha por sobre as água (Jo 6,19-20), mostrando Seu controle sobre o Seu próprio Corpo. Estando então demonstradas estas Suas capacidades, Ele faz o Seu discurso eucarístico (Jo 6,27-59).

Ele inicia este discurso afirmando que devemos buscar não a comida que perece (isto é, os alimentos do dia a dia), mas aquela que dura até a Vida Eterna, que Ele nos dará (Jo 6,27). Em seguida Ele trata do maná, prefiguração da Eucaristia, e afirma com todas as letras que o maná não era o verdadeiro Pão dos Céus; o verdadeiro Pão dos Céus é Ele (Jo 6,31-40).

Os judeus, porém, não acreditaram, e começaram a murmurar contra Ele. Ele então reafirma ser Sua Carne o verdadeiro pão dos Céus (Jo 6,41-51). Os judeus, então, ficam completamente escandalizados, e perguntam como Ele poderia dar a Sua Carne a comer. Note-se que o verbo que é usado na pergunta deles, no Evangelho segundo S. João, é o verbo “phagein” (comer, deglutir). Nosso Senhor então responde reafirmando o que já dissera, usando porém palavras ainda mais fortes. Ele diz que quem não comer a Sua Carne e não beber o Seu Sangue não terá a vida eterna, e afirma que Sua Carne é verdadeiramente uma comida e Seu Sangue verdadeiramente uma bebida (Jo 6, 52-59). O verbo que é usado nesta resposta não é mais o verbo “phagein”, mas o verbo “trogô”, que significa mastigar, dilacerar com os dentes. Ele está mostrando que não é uma parábola, não é um simbolismo. É, como Ele diz, “verdadeiramente uma comida” e “verdadeiramente uma bebida”(Jo 6,55), que deve ser mastigada, dilacerada com os dentes.

Muitos daqueles que O seguiam, então, não suportaram as palavras de Nosso Senhor. Ele, porém, não retirou o que dissera. Afirmou, ao contrário, que é o “espírito” (as palavras que dissera – Jo 6,60-65) que vivifica, não a “carne” (as opiniões das pessoas apegadas ao mundo). Muitos dos que antes O seguiam, então, se retiraram e não mais andaram com Ele, por não suportarem Seu ensinamento sobre a Eucaristia. Note-se, como curiosidade, que o versículo que conta isso (Jo 6,66) é o único versículo “666” de todo o Novo Testamento…

Os Apóstolos também receberam então de Nosso Senhor um ultimato: ou aceitavam Suas palavras ou iam embora também eles. São Pedro, o primeiro Papa, falando em nome de toda a Igreja, disse então que não se afastariam d’Ele.


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O Evangelho segundo S. João, onde lemos este belo e forte discurso do Senhor, é o único Evangelho que não traz a narrativa da instituição da Eucaristia. Por que isso acontece? Porque S. João o escreveu muito depois dos outros Evangelhos (por volta do ano 90 d.C.); a narração da instituição da Eucaristia já era conhecida por todos os cristãos. Era, porém, necessário reafirmar a verdadeira Doutrina ensinada por Cristo acerca de Sua Carne e Seu Sangue, pois havia já naquele tempo hereges que negavam o valor da Eucaristia. A estes respondia S. João.

Nas narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu Corpo e Seu Sangue (“Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue). Teria sido perfeitamente possível, dada a riqueza da sofisticada língua grega em que foram escritos os Evangelhos, escrever “isto significa”, ou “isto representa”. Não é porém isto o que está escrito. Está escrito que “isto é” o Corpo e o Sangue de Cristo. Esta é também, evidentemente, a Fé pregada por São Paulo, quando escreve aos Coríntios que “todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, tornar-se culpado do corpo e do sangue do Senhor… Pois quem come e bebe sem fazer distinção de tal corpo, come e bebe a própria condenação” ( I Cor 11,27-29 ).

É evidente que o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo é um acontecimento único, que não precisa jamais ser repetido. Na Santa Missa, não há repetição do Sacrifício; Nosso Senhor não é imolado de novo. A Sua imolação única, porém, passa a estar novamente presente, por graça de Deus, para que possamos, nós também, receber seus frutos quase dois mil anos depois. Note-se que quando Deus mandou sacrificar o Cordeiro da Páscoa no Egito e marcar as portas com seu sangue, Ele também mandou comer da carne do Cordeiro (Ex 12). Ora, o Cordeiro era figura de Cristo, que é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). Não basta o Sacrifício do Cordeiro; temos também que comer Sua Carne.

Louvado seja sempre Nosso Senhor Jesus Cristo!

Carlos Ramalhete.

http://www.filhosdedeus.hpg.com.br/sacramentos/sacramentoeuc01.htm

outros

http://genesis.uag.mx/edmedia/material/disputatio04/euc.htm


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Solenidade do Corpo de Deus.



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Ao se aproximar as festividades de Corpus Christi, devemos lançar uma pergunta a todos os fiéis Católicos de todas as partes:

Por que existe esta comemoração?

A resposta é bem simples, mas pouco conhecida, a festa comemora A Presença Real de Cristo na Eucaristia, confirmada através das visões da freira Juliana de Mont Cornillon, introduzida na Igreja pelo Papa Urbano IV.

Um dos milagres mais belos que confirmam esta presença real é o aconteceu em Lânciano.



Ocorreu que em Lanciano, na Igreja de São Legoziano, anexa ao Mosteiro onde viviam monges da Ordem de São Basílio, durante a Celebração da Santa Missa, após a pronuncia das palavras da Consagração, as oferendas de pão e vinho, se tornaram verdadeiramente, Corpo e Sangue de Cristo.

Devemos entender bem, que em nossas missas atuais, quando Comungamos Corpo e Sangue, devemos ter um coração aberto e ignorar os sentidos da visão e do paladar pois continuamos a ver apenas pão e vinho. É exatamente por isto que nossos irmãos protestantes não tratam da consagração da mesma forma que nós, eles não conseguem enxergar Cristo, deixam-se enganar pelos próprios sentidos ao invés de se ater aos olhos da fé. Lembrem-se, eles não tem a autoridade para a verdadeira consagração, esta é dada somente os padres, bispos, cardeais, ao papa em fim ao Clero católico.

Deus Pai quis, com este milagre, atestar que Cristo se faz presente na Consagração, para que não restassem dúvidas. Quis também demonstrar a importância dos Sacerdotes e do grande Ministério que exercem, quis demonstrar a todos os sacerdotes, através daquele monge, que Ele estaria e estará sempre consagrando através de suas mãos, mesmo que eles próprios duvidem.

Para aqueles que ainda não conhecem o milagre ocorreu no seguinte contexto:

No monastério, dentre todos os monges estava um que notadamente era conhecedor do mundo. Verificava-se que ele conhecia mais a cultura secular que as coisas de Deus.

Pois bem, foi então que, em certa manhã, celebrando a Santa Missa e sentindo-se profundamente confuso com a dúvida a respeito da veracidade do ato da Consagração, ao proferir as palavras viu as espécies se converterem em real Carne e real Sangue, vivos!


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Confuso pelo Milagre e dominado pelo êxtase olhou para os presentes e disse: “Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos.

Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”

Cabe lembrar que o monge, mesmo parcialmente dominado pelas coisas mundanas nunca se afastou de Deus ou da vontade de procurar Deus, pedia sempre que fosse arrancada a dúvida de seu coração.

Foi neste clima que se proclamou verdadeira a Festa de Corpus Christi, Festa do Corpo e Sangue de Cristo que quis se aproximar ainda mais de nós. Claro que os céticos dirão que muitas dúvidas pairam, a uma conceituada sociedade de céticos tem em seu site algumas alegações como por exemplo, não retornaram a examinar, não se pode comprovar que ninguém adulterou o material ou que ele seja o mesmo por todos estes anos.

Para estes homens sem fé, devemos dizer que: não nos importa. Mesmo que este Milagre não tivesse ocorrido, nós já teríamos a certeza de que se trata de Cristo Vivo na Eucaristia. O Milagre só veio para retirar de nós o véu corpóreo que nos impedia de enxergar a realidade do Mistério, veio para que fosse possível fazer com que todos tivessem a certeza de que durante a Missa se faz presente e todos nós comungamos, consumimos Cristo Eucarístico.

É exatamente por isto que devemos manter nossos corações fiéis ao respeito à Eucaristia, ao Altar onde é celebrada, e as tradições. Durante a consagração Cristo se aproxima e assume, e repete as mesmas palavras que pronunciou durante a Santa Ceia, tornando pão e vinho em Seu Corpo e Seu Sangue.

Neste magnífico momento o que você faz? Você o trata com o devido respeito ou está conversando? Ajoelha-se ou recusa prostrar-se diante daquele que,de joelhos, suou sangue por você?!



Mais do que ruas enfeitadas para a passagem de Cristo, vamos fazer desta festa, não dá próxima, mas desta festa, o momento de nossa entrega. Sem vergonhas, sem impedimentos, sem barreiras, sem comodismos. Vamos nos entregar a Adoração à presença real de Cristo, já demonstrada em Lanciano, aos mistérios que Deus nos permitiu participar. Não sejamos enganados pelos nossos sentidos, vamos adorar ao Senhor com todas as nossas forças e com todo o nosso entendimento!

A Paz de Jesus e o Amor de Maria a todos.

Prof. Rubens Monteiro
Webmaster – www.pelafe.net


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Penúltimo parágrafo!

Considerações sobre a Carta dos Bispos

Aos Presbíteros de maio de 2010

13 a 16 de maio de 2010 foram dias de graça para Brasília e para o Brasil. O XVI Congresso Eucarístico Nacional realizado no coração do Brasil bombardeará o sangue bom para todo o nosso querido Brasil. A ante-sala do Congresso foi a 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que aconteceu também em Brasília. Um dos frutos daquela magna Assembléia foi a belíssima Carta dos Bispos aos Presbíteros. Eu, como sacerdote, gostaria de agradecer aos nossos bispos pela proximidade a todos nós, presbíteros, seus mais imediatos colaboradores, e também a orientação muito oportuna nesses tempos de desconcerto: muito obrigado, senhores bispos!

Efetivamente, os casos vergonhosos, já publicados, envolvendo os ministros do Senhor, têm causado sofrimento ao Povo de Deus. Nós, presbíteros, perdemos um pouco a credibilidade. Esses dias um irmão sacerdote comentava com tristeza que ao sair à rua, uma pessoa de uns 40 anos lhe insultou aos gritos: “–pederasta!”. Quanta indignação! Isso não é justo!

Ao mesmo tempo, paradoxalmente, aumentou a credibilidade dos sacerdotes. Quando as pessoas vêem nas suas paróquias os seus párocos tão entregues à missão evangelizadora; quando vêem que são homens que rezam, que visitam os doentes, que atendem as confissões e lhes celebram a Eucaristia piedosamente; quando o nosso povo vê que o sacerdote ama a sua vocação e promove novas vocações, percebe que essas notícias são exageradas e vendedoras de gato por lebre.

O mais importante é a glória de Deus e o bem das almas!

Nesse panorama, a Carta dos Bispos aos Presbíteros nos oferece um verdadeiro e maravilhoso horizonte de vida e espiritualidade sacerdotais. Trata-se de uma carta em continuidade com os documentos eclesiais sobre o sacerdócio mais conhecidos, como o Decreto Presbyterorum Ordinis do Concilio Vaticano II, a Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis do Papa João Paulo II e o Diretório para o Ministério e a Vida dos Presbíteros da Congregação para o Clero. Depois de ler essa carta, acolhendo-a de coração agradecido aos nossos bispos, chamou-me a atenção especialmente o penúltimo parágrafo por ser tão concreto e tocar, por assim dizer, as questões mais importantes e mais urgentes.

O texto reza assim: “Pedimos que zelem pela comunhão eclesial, alimentando-a com a celebração cotidiana da Eucaristia, com a oração fiel e generosa, de modo especial a Liturgia das Horas, com a busca freqüente do Sacramento da Penitência e a orientação espiritual, com um estilo de vida sóbrio, que tome distância dos apelos do consumismo, da cultura da banalidade, da invasão do secularismo. Recomendamos, também, que tenham um zelo especial na administração dos bens que lhes são confiados, destinados, sobretudo, para o serviço dos mais pobres”.

Gostaria de partilhar com os irmãos sacerdotes algumas das impressões que essas palavras causaram na minha alma sacerdotal. Os temas que saem nesse parágrafo são de tal densidade que valeria a pena estudar cada um deles, meditá-los, e fazer propósitos para pô-los em prática com maior amor:

– comunhão eclesial;

– celebração cotidiana da Eucaristia;

– oração fiel e generosa, de modo especial da Liturgia das Horas;

– confissão freqüente e direção espiritual;

– virtude da pobreza e sobriedade;

– virtude da obediência e responsabilidade pessoal;

– serviço aos pobres.

1 – Comunhão eclesial

Há, efetivamente, muitas palestras sobre fraternidade e sobre comunhão; há muitas reuniões. E isso é bom, mas… O que é, concretamente, essa realidade que chamamos “comunhão eclesial” que é alimentada pela celebração da Eucaristia, da Liturgia das Horas, pelo serviço aos pobres, etc.? Em primeiro lugar, a comunhão é um dom que vem de Deus-comunhão – a Trindade Santíssima. Essa comunhão se deixa participar na terra na communio que é a Igreja. A maneira de cada presbítero viver a comunhão é variada e gradativa: comunhão com Deus, com o Papa, com os bispos em comunhão com o Papa, com os irmãos no presbitério, com todos os demais fiéis, especialmente aqueles que lhe foram confiados.

O sacerdote é um homem que ama Igreja: o presbítero, configurado a Cristo Cabeça, é, em Cristo, esposo da Igreja. O normal é que o esposo ame a sua esposa! Desse amor pela Igreja deve brotar uma união efetiva e afetiva para com o Santo Padre e com os Bispos em comunhão com ele. Outro fruto desse amor por Cristo e pela Igreja é a fraternidade no próprio presbitério e a caridade pastoral que nos leva a cuidar do povo que nos foi confiado. Essa união tem que traduzir-se numa disposição para aceitar com uma obediência amorosa tudo o que a Igreja ensina. Significa formar uma muralha de unidade doutrinal forte, de tal maneira que não fique nenhuma só brecha para o assalto do inimigo nessa cidade de Deus, que é a Igreja. Precisamos estudar, ler, conhecer a fundo o Magistério eclesiástico. Livre-nos Deus de “ser do contra”. Não permitamos nenhuma fissura em questões de fé e de moral. Caso isso acontecesse, teríamos fundadas razões para duvidar das nossas muitas reuniões “cheias de fraternidade”.

Comunhão eclesial significa também obediência ao próprio bispo. Obedecer de verdade! Logicamente, o plano de pastoral pode ser melhorado. Nós somos colaboradores e podemos, e devemos em algumas ocasiões, manifestar as nossas opiniões para melhorar as coisas na Diocese. Façamo-lo com discrição, sem fazer guerra, conversando franca e amigavelmente com o nosso bispo. Caso o bispo ache melhor fazer de outra maneira, contanto que não seja ofensa de Deus, bendita seja o Senhor. Obedeçamos!

Comunhão eclesial é procurar que as nossas comunidades paroquiais sejam presença viva da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, com as características próprias da Igreja particular da qual faz parte. Tudo isso sem nenhuma reserva e em todas as suas expressões: Missas bem celebradas, horários de confissões adaptados às necessidades reais das pessoas (horário de confissão só durante o dia não é adaptado às necessidades daquelas pessoas que trabalham pela manhã e pela tarde!), estudo da Bíblia e do Magistério, reza duma parte do rosário, direção espiritual das pessoas. É preciso acreditar, de verdade, que Deus chama a todas as mulheres e a todos os homens a serem santas e santos e que nós, sacerdotes, chamados também à santidade, somos instrumentos nas mãos de Deus para que ele faça verdadeiras obras de arte das pessoas que estão encomendadas à nossa caridade pastoral. Entre outras coisas, comunhão eclesial é pensar com um coração grande, universal, com um interesse por toda a Igreja. Interessemos-nos também pela Igreja gloriosa, para contarmos com a sua intercessão, e pela Igreja padecente, para ajudá-la em sua purificação. Também nós, Igreja militante, precisamos purificar-nos!

2 – Celebração cotidiana da Eucaristia.

Desde o Concilio Vaticano II, pelo menos, já é comum afirmar que a Eucaristia é a fonte, o centro e a cima da vida espiritual de cada cristão e de cada assembléia que se reúne para louvar ao Pai por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Procuremos celebrar a Santa Missa sempre com a alegria da primeira: dignamente, atenciosamente, devotamente! Celebrar a Santa Missa todos os dias não é um dever para nós, é simplesmente o nosso tesouro, o nosso bem, o nosso centro, o nosso tudo. Se não a celebrarmos, acabaremos descentrados.

Com amor generoso e total, não tenhamos reparos em oferecer o melhor que temos ao culto divino, também no que se refere ao exterior, reflexo do interior: igreja e sacristia limpas; paramentos sacerdotais belos e dignos na estética e na limpeza, com a nobre simplicidade que o Concilio pede na liturgia (cfr. SC 34); não nos esqueçamos que “a não ser que se disponha de outro modo, a veste própria do sacerdote celebrante, tanto na Missa como em outras ações sagradas em conexão direta com ela, é a casula ou planeta sobre a alva e a estola” (IGMR, 337). Mais ainda: que os cálices, as patenas, as galhetas, os corporais, os sanguíneos, os manustérgios e tudo o que se refere ao culto eucarístico esteja bem cuidado! Não tenhamos medo: esses detalhes de amor para com o nosso Deus não escandalizam as pessoas mais pobres, que são – geralmente – as mais generosas para com Deus.

A melhor catequese sobre a Missa é própria Missa bem celebrada: as rubricas, os cantos, a concentração, tudo isso transmite uma esfera sagrada que expressa que estamos diante de um mistério transcendente e próximo ao mesmo tempo. Que bom seria se um dos livros da nossa biblioteca sacerdotal fosse a Instrução Geral do Missal Romano lida e relida várias vezes; de fato, o texto oficial da CNBB saiu em 2008.

Um dos frutos do Congresso Eucarístico poderia ser exatamente esse: que as nossas celebrações eucarísticas sejam expressivas, verdadeiramente expressivas, do Mistério de Deus. Como a Eucaristia é o coração da vida espiritual dos fiéis, não nos esqueçamos que nós, sacerdotes, temos certa semelhança com aqueles bons médicos que em cada intervenção nesse órgão tão central vão com cuidado. É melhor seguir a experiência da Igreja e não inventar nem experimentar por nossa conta. Poderia ser fatal!

Não se trata de defender princípios “tradicionalistas”. Tampouco se trata de ser rubricistas e pouco pastorais. A Tradição da Igreja admite progresso no entendimento e na vivência. A tradição litúrgica, salvo o substancial, admite mudança. No século passado, Pio X, Pio XII, João XXIII e Paulo VI foram bem conhecidos por introduzir oportunas reformas na liturgia e, sem dúvida, podem ser introduzidas outras no futuro (nenhum problema!). Graças a Deus, queridos irmãos sacerdotes, na Igreja há quem faz mudanças, os Papas e os bispos juntos com o Papa. Nós, simplesmente, não recebemos esse encargo.

3 – Oração fiel e generosa.

Todos nós recordamos daquelas imagens tão edificantes do queridíssimo João Paulo II na sua capela privada em oração. Uma oração fiel e generosa, principalmente da Liturgia das Horas, mas não só da Liturgia das Horas, é imprescindível. Já sabemos que temos que celebrar todos os dias, integralmente, a Liturgia das Horas: Oficio de Leituras, Laudes, uma Hora Média, Vésperas e Completas. No entanto, precisamos alimentar diariamente a nossa vida espiritual: oração de meditação, uma parte do Rosário, leitura espiritual, exames de consciência, visitas ao Santíssimo, etc. Por quê? Por que Deus nos ama, ele nos chamou e nós o amamos apaixonadamente.

Rezar é fácil! Rezar não é fácil! É fácil porque se trata de falar, dialogar, conversar com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo. Não é fácil por vários motivos. Depois de um dia cheio de tarefas pastorais, estamos cansados; daí a importância de não deixarmos a oração para as últimas horas, mas encher o nosso dia com a oração. Numa sociedade barulhenta, o silêncio resulta incômodo, também para nós; não tenhamos medo ao silêncio da oração no dia-a-dia, nos dias de recolhimento e nos retiros espirituais. Nós não rezamos porque gostamos ou deixamos de gostar, mas porque Deus gosta, porque queremos ser fiéis e sabemos que sozinhos é-nos simplesmente impossível.

Que edificante para o povo ver o seu pároco de joelhos diante do Santíssimo em oração pessoal, não por dois minutinhos, mais por um tempo razoável. O sacerdote é, em Cristo, mediador, não somente durante a celebração eucarística, mas em todos os momentos. Como é importante rezar, ser piedosos e orar muito pelo povo que nos foi confiado. Lembremo-nos do Cura d’Ars rezando durante horas e horas diante de Jesus Sacramentado pela conversão do seu povoado. A graça operou maravilhas em Ars! E pode fazer maravilhas nas nossas paróquias!

4 – Confissão freqüente e direção espiritual

É comum escutarmos que um bom confessor é sempre um bom penitente. E isso é verdade! O fato de um sacerdote confessar-se semanalmente ou quinzenalmente não é nenhum exagero. De fato, o sacerdote, ministro de Cristo, deseja parecer-se cada vez mais com aquele que representa: Jesus Cristo. Com esses vivos desejos, o presbítero percebe a necessidade de contínuas purificações para que todas as suas ações sejam cada vez mais atuações de Jesus Cristo através dele.

O pecado sempre é feio, Deus sempre é belo. Há uma oposição radical entre Deus e o pecado, entre a beleza e a feiúra. Sem dúvida, Deus é Uno, bom, verdadeiro e belo. Todo o nosso ser, templo do Espírito Santo, deve ser cada vez mais à semelhança do Senhor. Deus sempre atua através dos seus sacerdotes, e infalivelmente nos Sacramentos. Mas, é verdade, Deus atua mais através dos sacerdotes mais santos. Quem é “santo santifique-se ainda mais” (Ap 22,11), nos diz o Espírito Santo.

Direção espiritual! Não é coisa só do tempo do Seminário. Não! Como é bom poder contar com outro irmão sacerdote com quem partilhar – com toda sinceridade – o próprio caminho espiritual, os nossos êxitos e fracassos! O diretor espiritual nos dará conselhos, idéias, sugestões, que nos ajudarão a ver aquelas coisas que nós mesmos não conseguimos ver em nós, que nos farão estar sempre na presença de Deus, que nos mostrarão metas a alcançar na vida espiritual. A direção espiritual é uma ajuda eficaz na pastoral e é, simplesmente, uma garantia de fidelidade.

5 – A virtude da pobreza e a sobriedade

Os sacerdotes seculares não fazem votos de pobreza, castidade e obediência, como os religiosos-sacerdotes. Isso não quer dizer que não tenhamos que viver as virtudes da pobreza, da obediência e da castidade, não como votos, mas como virtudes, como qualquer cristão. Ao mesmo tempo, a causa de um novo título, o da ordenação sacerdotal, o presbítero tem que ir adiante nessas virtudes mostrando o caminho ao Povo de Deus. Recordemo-nos que essas virtudes foram vividas perfeitamente por Cristo e que os Apóstolos o imitaram. Portanto, a nossa pobreza sempre é cristológica e apostólica!

O desprendimento, também dos bens materiais, é essencial para que tenhamos um coração realmente entregue a Deus e aos irmãos. Que pena se depois de renunciarmos tantas coisas, ficássemos apegados a uns míseros reais… Que bobagem!

Tenhamos sempre consciência de que nós entregamos tudo a Deus e de que o nosso tesouro é seguir o Cristo pobre, desapegado dos bens dessa terra. Nós somos Cristo que passa pelas ruas das nossas cidade e que vai curando, pregando, expulsando demônios, chamando as pessoas para viver bem perto de Deus. Os bens dessa terra têm que estar ao serviço de Deus. Daí a importância de levar em sério a administração da paróquia de uma maneira bastante profissional, de evitar os gastos desnecessários, de sermos também nós generosos com os mais pobres (nós que tanto falamos do dízimo aos nossos fiéis!). Uma coisinha: a roupa clerical também ajuda a viver a virtude da pobreza, pois dessa maneira evitaremos, por exemplo, a preocupação da moda: um sacerdote que se veste segundo o seu estado sempre está na moda!

6 – A virtude da obediência e a responsabilidade pessoal.

“Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?” Essa foi uma das perguntas que o bispo nos fez no dia da nossa ordenação. E nós respondemos cheios de convicção: “Prometo”. Realmente, seria muito interessante repassar de vez em quanto esses momentos que tanto marcaram a nossa vida. De fato, é exatamente isso que fazemos na quinta-feira santa ao renovar as promessas sacerdotais.

Nós amamos a liberdade, que é “irmã” da responsabilidade. A liberdade é aquela capacidade que Deus nos deu para que façamos o bem de maneira inteligente e sem nenhuma coação. Infelizmente, é possível que também nós, sacerdotes, funcionemos com um conceito de liberdade mundano. A liberdade de eleição é somente um sinal de que há liberdade, mas não é a essência da liberdade, muito menos da liberdade cristã, que leva consigo, necessariamente, a identificação da nossa vontade com a Vontade de Deus. Cristo, totalmente livre, submeteu-se em tudo ao Pai. Esse é o nosso modelo de liberdade, e de obediência!

Uma liberdade concebida dessa maneira nos faz mais verdadeiros, nos faz mais nós mesmos. Anteriormente, falávamos de liberdade como capacidade de fazer o bem de maneira inteligente. Logicamente, liberdade e obediência, na vida do cristão, e em conseqüência do presbítero, precisam estar sempre unidas. Como é importante aprender a obedecer livremente e ser livre obedecendo. Não é um mero jogo de palavras: quando se recebe uma ordem, é mais obediente e mais livre aquela pessoa que é capaz de obedecer da maneira mais perfeita possível. Nesse desejo de obedecer bem, entra em jogo a nossa inteligência e vontade, e a graça de Deus.

Obediência cadavérica? Nem pensar! Obediência de seres vivos, dotados de uma capacidade intelectual e volitiva e elevados pela graça de Deus. Concretamente, obedecer ao Papa e ao bispo diocesano é, para cada um de nós, identificação com Cristo que obedeceu em tudo. Além do mais, é garantia de eficácia apostólica. Se cada um quisesse fazer a sua própria “diocese paroquial”, a pastoral iria a menos e se mostraria – mais cedo ou mais tarde – a deterioração que isso implica para a unidade católica.

7 – Serviço aos pobres.

Pode-se afirmar com toda segurança que nós – Igreja no Brasil – fizemos a opção preferencial pelos pobres. Graças a Deus, pode-se observar nas paróquias diversas atividades em favor dos mais necessitados. É muito edificante ver o sacrifício de muitos sacerdotes para levar adiante tantas iniciativas nesse campo. Em todo o Brasil há uma sensibilidade geral para esse tema. Sem dúvida, tudo isso está profundamente enraizado no Evangelho.

O Papa Bento XVI, no seu Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, afirmou: “A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos leva à comunhão: o encontro com Deus é, em si mesmo e como tal, encontro com os irmãos, um ato de convocação, de unificação, de responsabilidade para o outro e para com os demais. Neste sentido, a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza (Cf. 2 Cor 8,9)” (DE, nº. 3).

Nós, presbíteros, não podem esquecer-nos, no entanto, que o nosso trabalho a favor dos mais pobres nas suas mais diversas manifestações (há também uma pobreza espiritual que não é boa: pecado, ignorância, falta de educação, etc.) tem que estar banhada dessa característica: pastoral. Explico-me: nós não somos agentes sociais, nós somos pastores do rebanho do Senhor e como tais devemos cuidar das ovelhas. Como bons pastores procuraremos, em primeiro lugar, rezar por todas essas pessoas confiadas ao nosso cuidado, pois, por mais que façamos, sempre há um campo imenso aonde nós não chegamos, mas que a oração abarca. Em segundo lugar, a nossa atividade em favor dos irmãos, não pode se converter em ativismo. Seja a nossa ação fruto da contemplação dos mistérios de Deus. A oração deve ocupar o primeiro lugar!

É importante saber organizar as coisas, para que não estejamos sempre à frente. Como é bonito passar despercebidos! Por outro lado, há tantos leigos que sabem fazer coisas tão bem feitas e que nós não temos nem idéia. É importante que sejamos conscientes dos nossos próprios limites e deixemos que os outros trabalhem na vinha do Senhor, impulsionando-os e apoiando-os, coisa que sempre se agradece ao padre.

Muito obrigado, senhores bispos, por que essa Carta que nos fez pensar, refletir e fazer propósitos para melhorar a nossa vida e ministério sacerdotais santificando-nos nesse trabalho tão santo e divino ao santificar os outros com ele.

Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa

(da Diocese de Anápolis-GO)


Outros temas com

Pe. Françoá Costa.





O que é Repouso no Espírito ?


Repouso2

Jesus Repousa tranquilamente enquanto os anjos o assistem.



Repousar no Espírito é

Descansar nos Braços do Pai.


 “Só em Deus repousa minha alma, só dele me vem a salvação.”

(Salmos 61,2)

“Por isso meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro,”

(Salmos 15,9)


O Encontro:

Renovação Carismática:



Resposta sobre um comentário repetitivo que algumas pessoas insistem em copiar aqui neste Blog, provenientes de outros Blog’s ligados ao tradicionalismo que não aceitam a RCC como ela é, mesmo sendo totalmente aceita e recomendada pelo Santo Papa Bento XVI e seus antecessores ultimamente também sendo totalmente aceita pelo Papa Francisco, usam de acusações sem fundamento e adjetivos que não cabem ao que foi proposto.

O texto completo recebido em um comentário será dividido, porque se tratam de assuntos diferentes, sob aspectos diferentes e serão subdivididos em Post’s separados.


Moises_na_presença_de_Deus_sarça_ardente Resposta a diversas perguntas sobre sintomas e sentimentos que ocorrem nos momentos de oração e louvor! click aqui ==>


Jesus_Madalena

Repouso no Espírito Repouso no Espírito Ordenação Sacerdotal

Repouso no Espírito.

I Parte.

A fotografia (foto-1) & (foto-2) foram divulgadas por um outro Blog e usadas como exemplo de Repouso no Espírito, afirmando que isto seria uma manifestação Espiritual inventada pela RCC ou simplesmente um fator psicológico refletindo uma variação de acontecimentos advindos de outras religiões.

Devemos analisar os fatos cuidadosamente de acordo com a palavra de Deus e o Magistério oficial da Igreja Católica. (Obs.1).

Click nos Link’s e comprove diretamente na

Bíblia Católica Ave Maria on Line:

Estas fotos foram tiradas em um certo momento de um encontro Carismático em que se realizava louvor, cura interior e libertação conduzida por um Sacerdote, provavelmente na presença do Santíssimo Sacramento exposto (*1).

Todo o poder pertence a Jesus e d’Ele emana irradiando sobre todos nós, curando, libertando e transformando nossos corações.  Esta sempre foi a vontade de Deus, curar e libertar os cativos, este ministério ocupou a maior parte do tempo de Jesus quando esteve presente entre nós, ao enviar os 72 discípulos para preparar o seu caminho, instruiu-os como deveriam curar os enfermos e expulsar os demônios em seu nome (Lucas 9), vimos também que assim aconteceu conforme a sua palavra, depois ao se elevar para o céu reafirmou esta ordem a todos aqueles que creem no seu nome, deveríamos continuar a sua missão, de acolher e curar os oprimidos, tanto no corpo como na alma. (Marcos. 16, 15).

Podemos experimentar a sua presença e as suas graças sendo derramadas sobre nossos corações, cada pessoa pode ter seu próprio momento individual com Deus, mesmo que estejamos em comunidade ou em um grande Ginásio de esportes. Este poder se manifesta  das mais diferentes formas possíveis, depende da necessidade e da abertura interior de cada um.

Nós ainda mal conhecemos todas as maneiras que Jesus utiliza para curar os corações.   A RCC reconhece que estamos aprendendo conforme vamos caminhando, mas não podemos impedir o Espírito de agir só porque alguma coisa que esteja acontecendo pareça incomum aos nossos olhos.

Neste momento em particular, podemos ver pessoas de joelhos em adoração, algumas de pé meditando em seus problemas interiores e outras repousando no Espírito, demonstrando sua confiança e entrega total nas mãos de Jesus, sendo que em relação à maneira correta de se “Repousar no Espírito” ninguém pode garantir como seria, isto pode ocorrer de diversas formas diferentes, até mesmo em público e inesperadamente, tanto pela pessoa que ministra o evento como pela pessoa que recebe a manifestação, por outro lado, outras pessoas acabam imitando o verdadeiro Repouso no Espírito, pensando ser uma prova exterior de que Deus esteja manifestando em si mesma e por isso seria obrigatório deitar-se no chão, como uma prova de que Deus está agindo, quando na verdade isto não é necessário, já que Deus também pode nos curar sem ser preciso acontecer o “Repousar no Espírito”.


Jesus_Madalena Jesus_Madalena Aos Pés do Mestre

Na cura interior:

É normal ocorrer algum Repouso no Espírito, principalmente quando fazemos uma oração particular e individual visando a cura de traumas mais profundos, se bem que isso não é uma regra geral, muito menos obrigatório, mas não podemos impedir que alguém sinta um toque especial de Jesus em seu coração e venha a repousar em nossa presença, “em particular ou em público”, mesmo quando não a induzimos à esta manifestação, já que pode ser esta a maneira que Cristo deseje usar para tocar em seu coração curando-a e libertando-a de todas as suas dores e traumas interiores.

Salientamos que, a fotografia retrata um exato momento no tempo e no espaço, nem um minuto antes e nem um minuto após, isto implica que “00:01 mm”, um minuto em um encontro Carismático não pode caracterizar três dias de evento repleto de outras ATIVIDADES, onde sempre se coloca em primeiro lugar a Santa Missa e a pregação da Palavra de Deus através de testemunhos e ensinamentos Querigmáticos e Catequéticos.

Os momentos de louvor, cura interior e oração com músicas são complementos necessários preparando o terreno para ouvir e acolher a palavra de Deus no profundo de seus corações (ex. O Semeador). Geralmente em um encontro da RCC existe um momento reservado para que todos adorem o Santíssimo Sacramento, devidamente acompanhado por um sacerdote que personifica a pessoa de Cristo na terra sem se referir à exposição do Santíssimo em uma capela reservada que durante todo o encontro os “lideres ou servos” permanecem no CERCO DE JERICÓ em revezamento e interseção a Deus pelo evento em si, pelos pregadores, pela ação de Deus nos corações e famílias ali representadas e por todos os pecadores deste mundo.


MISSA CARISMÁTICA Missa Carismática MISSA CARISMÁTICA

Encontro Aberto:

Em um encontro Carismático aberto “padrão” recebemos pessoas dos diversos níveis da sociedade e diversos níveis de participação na Igreja, desde os mais atuantes como os que nunca entraram em uma Igreja. 

Direcionamos o encontro especialmente para as pessoas mais afastadas que necessitam de mais conhecimento, que são como ovelhas feridas ser Pastor, com o objetivo de atingir e restaurar a vida dos filhos  de Deus afastados da Igreja, ou seja, “Evangelizar os Batizados”, neste caso recebemos pessoas feridas pelo pecado, pela droga, pelas mágoas, pelas enfermidades, pelo desprezo, pelo ressentimento, pela discriminação, em fim, o rebanho está cheio de OVELHAS feridas a serem curadas antes de efetivamente receberem um bom alimento sólido para suas almas. De que adianta alimentar uma ovelha que está morrendo, sangrando ou envenenada por uma serpente maligna, antes de tudo precisamos tratar suas feridas e curar suas dores, este era o método de Jesus, foi assim que Ele nos ensinou, foi assim que Ele nos mandou fazer quando fossemos evangelizar o mundo que não o conhecia.

Isto é arar a terra e preparar o terreno para receber a boa semente,  isto é abrir os corações para receber Jesus no Sacramento da Eucaristia e o alimento da Palavra de Deus na “Santa Missa” ponto central e máximo de um encontro da RCC, nós apenas preparamos o caminho para que Ele “JESUS” receba todos os méritos, e será Ele mesmo quem realizará a sua obra perfeita em cada um de nós.

Críticas mais Frequentes:

1 – Repouso no Espírito.

Dizem que as pessoas ficam aparentemente fora de si descontroladas se estrebuchando no chão:

Não é verdade, as pessoas ficam como que dormindo por um curto espaço de tempo, mas mantendo o completo domínio de si mesmas  sem perder os sentidos e não só podem como devem controlar esta manifestação, podendo se levantar quando bem entenderem ou se forem chamadas a se levantar.

2 – Grau de Consciência:

É comum ouvirmos testemunhos que confirmam o fato de que continuamos ouvindo e sentindo as coisas que acontecem em volta de nós, semelhante quando estamos sonhando e o sono termina e começamos a perceber os acontecimentos em volta porém ainda permanecemos dormindo e tentando se levantar ou se mover, mas o corpo não responde por isso o repouso no Espírito não se assemelha em nada à um desmaio, sendo mais semelhante a um cochilo no sofá enquanto assistimos tv.

3 – Entrega incondicional:

Só repousa no Espírito quem se permite e tem coragem de se entregar de corpo e alma a Jesus.  O repouso é uma entrega total aos braços do Pai onde até mesmo seríamos capazes de saltar de um prédio em chamas na direção e guiados pelo som de sua voz.

4 – Queda no chão:

Há quem coloque como uma característica padrão uma queda instantânea como um desligamento pontual, mas podemos perceber que na grande maioria das vezes as pessoas dão sinais de que estão prestes a repousar, pois começam a perder as forças e vão desfalecendo aos poucos dando tempo para que as pessoas ao seu redor percebam a iminência do acontecimento e a auxiliem em uma queda suave ou até mesmo sentando a em uma cadeira para que não caia com insegurança no chão ou em cima de outra pessoa ou seja, deitar as pessoas no chão não pode ser seguido como uma regra ou obrigatoriedade já que este tipo de ação já acontecia a muito tempo antes mesmo do termo Repouso se tornar mais conhecido.

É comum ouvirmos testemunhos de que pessoas caíram de repente e não se machucaram, porém este não seria um testemunho comum ou de regra geral, pois aqueles que não caem de repente também estão repousando no Espírito e se beneficiam com os mesmos efeitos de cura interior e alívio que o Pai propõe para todos.

Portanto, Repouso no Espírito não implica em cair no chão ou sobre qualquer coisa como se fosse um fruto maduro despencando de uma árvore “ISTO NÃO É UMA REGRA GERAL MUITO MENOS OBRIGATÓRIO” que deve acontecer a qualquer custo para provar que Jesus tocou em mim:


Repouso2

SVE I – Encontro de Jovens – Diocese Santo André.


“EU SENTI JESUS EM MEU CORAÇÃO”

“VEJAM COMO JESUS ME TOCOU”.

Mas se por acaso alguma pessoa não for capaz de se controlar e começar realmente a demonstrar reações de descontrole físico e emocional, isto não será um “Repouso no Espírito” e sim uma manifestação de possessão ou ainda uma crise epilética.(*2)

Esta pessoa deverá ser retirada do ambiente para não causar transtorno aos demais e ser atendida por uma equipe preparada em um ambiente reservado, salientamos que isto pode ocorrer e que devemos estar preparados para tal acontecimento, porém geralmente não ocorre com freqüência  principalmente quando o encontro é voltado à um nível de participantes mais crescidos na fé, por outro lado quando o evento é voltado para a cura e libertação e aberto para pessoas enfermas e problemáticas, podemos estar preparados que isto poderá acontecer com muitas pessoas.

A Própria Igreja mantém um Sacerdote preparado para o “Exorcismo”, reservado para esse tipo de atendimento quando necessário, mostrando que nada disso é anormal em nosso meio, porque o próprio Jesus assim sempre atuou além de mandar que seus discípulos fizessem o mesmo que Ele.

Leia sobre “Cura e Libertação“.

Uma crítica referente à manifestações demoníacas não pode ser imputada ao movimento Carismático, uma vez que a Bíblia e a história dos Santos está repleta de relatos mostrando que possessão demoníaca existe independentemente da existência de Carismáticos e que os Cristãos deveriam expulsar os demônios seguindo os conselhos e exemplos de Jesus.


Ordenação Sacerdotal Aos pés de Jesus Ordenação Sacerdotal

2 – O fato de estar deitado no chão:

E outros sintomas: a desenvolver

Que problema existe no fato de se deitar no chão quando se está sendo curado por Jesus,?

Qual é problema em descansar no colo do Pai.?

Qual é o problema de se confiar em Deus despojando-se completamente em suas mãos e confiando inteiramente na sua Misericórdia eterna ?

Vejam estas fotos acima, várias pessoas deitadas no chão, você saberia me dizer o que significa isso ?

E se eu lhe dissesse que estão todos loucos de amor por Jesus a ponto de se prostrarem a seus pés entregando toda sua vida a Ele ?

Talvez há quem considere apenas como parte de um ritual na ordenação Sacerdotal !

Sei que você não está pensando nenhum mal destes jovens deitados no chão, porque sabes que este é um ato de entrega total a Jesus e de consagração ao Sacerdócio no serviço da evangelização do mundo, então porque estranhar o fato de alguém que não é Sacerdote, mas neste ato de entrega total de confiança a Deus se coloca na mesma posição destes Jovens que visivelmente praticam um ato consciente na presença de Deus e da comunidade ?

Hoje estamos bem acostumados a nos colocar de joelhos na presença do Santíssimo Sacramento, quando entramos numa Igreja fazemos a nossa reverência a Ele e quando entramos em oração nos colocamos nesta condição para expressar nosso respeito e nossa total submissão, se bem que a maioria das pessoas não sabe nada sobre isso, mas podemos relembrar que no passado do povo Judeu a expressão física externa de respeito ao Senhor Deus era um pouco mais do que apenas se colocar de joelhos e sim era um ato de total prostração e como diz os mais entendidos, “Colocar a boca no pó da terra” para demonstrar que não somos nada a não ser pó.  Um ato de total humildade, é este ato observado nas fotos de Ordenação Sacerdotal onde o Jovem candidato se doa a Jesus demonstrando o sentimento de seu coração neste ato externo de seu corpo físico, portanto a fato de alguém estar prostrado na presença de Deus nada mais é do que uma entrega total a Deus, que pode ser de maneira voluntária e consciente e as vezes acontece de maneira involuntária guiada e conduzida pela ação do Divino Espírito Santo de Deus.

Enfim, Repouso no Espírito Nada mais é do que um momento em que uma pessoa cheia de problemas interiores se entrega totalmente e incondicionalmente nas mãos de Jesus para que Ele trabalhe em seu interior livremente, arrancando todas as dores e enfermidades e assim ela descansa em Deus como se escreve no (Salmo 15,9):

“Por isso meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro,”

(Salmos 15,9)

“Só em Deus repousa minha alma, só dele me vem a salvação.”

(Salmos 61,2)




Pergunta:

Quem recebe o Espírito Santo é só quem repousa?

Não, porque!



Respostas sobre Repouso no Espírito.

Transferido para outro post.




Pergunta:

O que de fato acontece quando repousamos no Espirito Santo?

Pode acontecer muita coisa, depende de cada pessoa em particular!



Respostas sobre Repouso no Espírito.

Transferido para outro post.




Pergunta:


Por que algumas pessoas choram e outras não quando recebem o Espírito Santo ?

Chorar ! Por que ?



Chorar é uma emoção humana muito comum!


jesus_consala_mulher_chorando


Mas por que as pessoas choram?

O texto ficou um pouco longo e foi transferido para um post particular.

Siga o Link Abaixo

Por que as pessoas choram ?


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Leia mais sobre Repouso no Espírito neste Blog: Click Aqui




Armadura_do_Cristão_Efe_6

Oração_portas_abertas_para_a_presença_de_Deus

Muitas pessoas estão procurando aqui respostas sobre alguns sintomas que normalmente ocorrem nos momentos de oração e louvor intensos, tais como, arrepios, queimor nas mãos e no peito, mãos e pernas trêmulas, língua presa, Dom de Línguas e outros.   Procuramos dar algumas respostas simples a estes sintomas em outro Post:  click aqui ==>


Extase_cume_da_oracao


Santidade é Felicidade !


O quadrante:



QUAL O VALOR AUTÊNTICO DESTA MOEDINHA ROMANA ?



38.

Ele lhes dizia em sua doutrina: Guardai-vos dos escribas que gostam de andar com roupas compridas, de ser cumprimentados nas praças públicas

39.

e de sentar-se nas primeiras cadeiras nas sinagogas e nos primeiros lugares nos banquetes.

40.

Eles devoram os bens das viúvas e dão aparência de longas orações. Estes terão um juízo mais rigoroso.

41.

Jesus sentou-se defronte do cofre de esmola e observava como o povo deitava dinheiro nele; muitos ricos depositavam grandes quantias.

42.

Chegando uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas “dois Leptos”, no valor de apenas um quadrante.

43.

E ele chamou os seus discípulos e disse-lhes: Em verdade vos digo: esta pobre viúva deitou mais do que todos os que lançaram no cofre,

44.

porque todos deitaram do que tinham em abundância; esta, porém, pôs, da sua indigência, tudo o que tinha para o seu sustento.                            (São Marcos 12, 38 A 44)



Quando eu li o evangelho deste domingo, fixei-me imediatamente na palavra “quadrante” e li na nota de rodapé da Bíblia que costumo ler sempre, a seguinte observação:

“Quadrante” é a quarta parte do “Asse”; na verdade ela dou duas moedinhas de um “Lepto” o menor valor entre todas as moedas romanas.

Depois dessa explicação não pôde deixar de impressionar-me o fato de que Cristo observou o “quadrante” daquela pobre viúva e declarou que ela havia doado mais do que todos os possíveis ricaços que depositaram muito dinheiro no cofre das esmolas naquele dia.


Viúva_pobre_Quadrante


E Jesus explica; “porque todos depositaram do que tinham em abundância; esta, porém, pôs da sua indigência, tudo o que tinha para seu sustento” (Marcos 12, 44).  Materialmente falando, aquela viúva deu pouca coisa, mas ela deu tudo o que tinha!  É isso que Deus quer: TUDO ! 100% Santidade de vida total e entrega de todo o seu ser.

De acordo: Sabemos que esta atitude não é fácil para ninguém, e quem disse que seria assim tão fácil …  Será que foi fácil para aquela viúva dar a sua última moedinha para Deus e aguardar a morte que viria com certeza ?  é claro que não foi.

Entrega exige luta, desapego, generosidade e, acima de tudo, graça de Deus.

Não enche o coração de alegria de um Pai, mãe e familiares ver um filho dedicado aos estudos se formando na faculdade e recebendo o seu diploma no dia da colação de grau, seria também motivo de maior alegria ver um filho que vive uma vida digna e reta em Deus andando nos caminhos de Jesus, longe do mal e do pecado, sem correr risco de vida na droga, na prostituição e nos becos escuros das cidades civilizadas.

Não é bonito ver um jovem inteligente, belo, esportista, empreendedor e alegre dedicar-se totalmente a Deus seja no celibato apostólico ou no sacerdócio ou ainda numa dedicada à vivência religiosa?

Não seria nenhum desperdício, é a beleza da entrega, do amor que toma conta da vida de uma pessoa.   Todos nós, casados, solteiros ou celibatários somos chamados à uma entrega total a Deus num ideal nobre e elevado como é servir a Deus de todo coração.


Viúva_moedas


Chega a ser comovedora a cena da viúva entregando as suas duas moedinhas e sendo tida como exemplo nas palavras do Mestre.    Para chegar a esta cena pacífica exterior é preciso passar antes pelo conflito interior, vencer a dúvida e as vozes do não que as vezes fala mais alto do que o sim, é preciso passar pela luta de entregar-se totalmente.

Si vis pacem, para bellum! – diziam os antigos – “Se queres a paz, prepare-se para a guerra!”  Trata-se daquela guerra que se trava dentro de cada um de nós.   Somos pouca coisa, de acordo, mas somos tão egoístas: como é difícil entregar este tão pouco que somos e temos para Deus que pode nos dar muito mais ….


Mas isto seria uma outra história ….


Padre Françoá Rodrigues Costa

Diocese de Anápolis – Goiás

Reflexão no Semanário Litúrgico Dominical


 

HISTÓRIAS DO PADRE LEO
PRESENTEPRAVOCE http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=140&h=130

Fabio de Melo na Hebe.

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Padre Fábio de Melo,

Gianne Albertoni,

Luana Piovani no

Programa da HEBE – SBT

09 Fev 2009Parte 1

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Padre Fábio de Melo no

Programa HEBE – SBT

09 Fev 2009 – Parte 2

O que é Vocação ?



As Vocações Específicas


1. Origem:


Há uma só vocação, que vem de Cristo, convocado e convocante. A vocação especifica-se em vários graus correspondentes aos diversos momentos existenciais da experiência cristã. E estas experiências têm em Cristo sua fonte, seu sentido, sua referência e unidade.



Jesus convida a segui-lo, cada um da própria situação em que se encontra. Vinde comigo (Mc 1,17). Pede confiança nele (Mc 2,14). Confiança plena em sua pessoa e não a uma causa. A resposta obediente deve ser vivida no abandono do lugar do trabalho, do status, da casa, da família. Não se trata só de adesão interna, mas de unir-se a ele em seu projeto de vida. Chama Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar. O centro da eleição é para que estivessem com ele. Não é pura adesão intelectual, mas adesão ao seu modo de viver. Os discípulos prolongam a presença e a obra de Jesus.

A escolha de um estado de vida na Igreja é a encarnação concreta da vocação fundamental.Deus chama através de mediações, não se trata de uma vocação nova, mas o desenvolvimento da vocação fundamental. O chamado é algo original.


2. O motivo da vocação particular:


Cada vocação é original, é fruto da liberdade, é um acontecimento pessoal, único e incomunicável. Tem como finalidade primeira a humanização da pessoa e o serviço do Reino. Quando uma pessoa se diz chamada é preciso acreditar nela. A experiência vocacional é pessoal, pode acontecer mesmo em quem não se espera.

A certeza não vem de imediato, a vocação está submetida a tentações e inquietudes. Uma pessoa pode se sentir atraída por um sistema de valores, mas isto não quer dizer que não se sinta atraído por outros valores. Existe a dúvida.

A eleição é dolorosa, a escolha custa: ser padre; religioso(a); casar. Dói rejeitar aquilo que não escolhi. Não porque não é bom, mas, porque eu não escolhi.

A entrega a um valor envolve um sacrifício. SACRIFÍCIO E SEDUÇÃO. Sacrifício: deixar para trás tudo aquilo que eu não escolhi. Sedução: atração divina.

A pessoa é convidada a escutar e receber, colaborar com docilidade. Iniciar-se em Cristo é descobri-lo, é deixar que ele nos encontre, nos agarre incondicionalmente, é recebê-lo. É um estado de permanente conversão. A pessoa é como ovelha extraviada, dracma perdida, filho fugido (Lc 15) que entrega nas mãos do Pai e se deixa encontrar qual tesouro no campo ou pérola preciosa. Vai vende tudo, renuncia sua vida e recebe um novo ser. É sair de si mesmo, distanciar-se daquilo que até agora era segurança, o bem estar, o poder, o consumo e, ao mesmo tempo, é entrega total e incondicional a Cristo.


3. As várias Vocações


3.1 Vocação leiga
(A identidade de vocação laical na Igreja)

O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, define a Igreja para o mundo. Outra vocações não têm essa centralidade. Através desse carisma a Igreja se faz presente no mundo.

O mundo e não a Igreja é a meta dos caminhos de Deus. A Igreja precisa se abrir para o mundo, por isso precisa de leigos. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo. Fazer com que o mundo tenha autonomia. O leigo tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa (Reino de Deus).

A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou
num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo.

Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor.

Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.

Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade.

Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.

Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.

Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características: estar inserido no meios da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.

Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e – combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.

Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade.

Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades.

Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo.

Os cristãos leigos vivem o Evangelho que leem, que rezam e que celebram, não apenas entre paredes de uma igreja, mas em todos os lugares. São aqueles que fazem do seu trabalho a liturgia diária e prolongam a Missa Dominical em todos os dias da semana.



LG 31 – Leigo que não é ministro ordenado, nem religioso. A índole secular caracteriza o leigo. É específico para ele procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais (em suas atividades), vivem na secularidade, e devem fazer-se presentes nos ofícios e trabalhos do mundo. O leigo na Igreja faz presente o mundo, e no mundo faz presente a Igreja. Todo leigo tem uma função na Igreja, o leigo manifesta o dinamismo extrovertido da Igreja.

3.2 Vocação consagrada
(Identidade da Vocação consagrada e religiosa na Igreja)

O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. É por causa do mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso.

A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem: como testemunha radical de Jesus Cristo, como sinal visível de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade, assumem uma missão específica.

Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por vocação e necessidade da Igreja, se ordena padre.

3.3 Vocação Presbiteral O carisma da Vocação Presbiteral.

Vamos falar aqui do sacerdócio ministerial específico. O Sacerdócio fundamental é comum a todo cristão leigo. Cristo fez do novo povo um reino de Sacerdotes para Deus-Pai (cf. Ap 1,6).

Pelo Batismo todos participam da dimensão sacerdotal de Cristo (LG 27).

O sacerdócio ministerial pelo poder conferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo (LG 28).

O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é uma vocação carismática particular.

O Espírito Santo – concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função.

Um carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo.

O presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos. É convocado a fazer parte do presbitério (clero de uma diocese chefiado por um Epíscopo).

A Pastoral Vocacional deve trabalhar incansavelmente pela diocesaneidade de uma Igreja. Uma Igreja diocesana sem clero diocesano não pode existir. Toda Igreja deve ter um corpo presbiteral.

Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das comunidades. Assim como não poderia existir comunidade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem padre.

O texto base para o oitavo encontro nacional de Presbíteros apresenta aquilo que é essencial de seu ministério pastoral:

1. A ordenação episcopal ou presbiteral confere um carisma para guiar a Igreja. A ordenação não é um mero reconhecimento de um carisma pré-existente ou a mera instalação num cargo. A ordenação confere sacramentalmente um carisma e um cargo: não há carisma sem cargo e nem cargo sem carisma! Evidentemente, no processo formativo e nos escrutínios, haverá de verificar-se as aptidões prévias para a recepção plena e frutuosa de ambos.

2. Os pastores – pela ordenação – tornam-se vínculos da Igreja, cabendo-lhes operar pela comunhão dentro da comunidade eclesial sob sua responsabilidade, entre ela e as demais, entre a Igreja e a humanidade. Sua função de guias desenvolve-se em três direções fundamentais: a evangelização (dentro e fora da comunidade), a comunhão recíproca das Igrejas, a unidade interna de cada comunidade.

3. Os pastores presidem à edificação da Igreja numa sociedade e numa cultura determinada (cf. At 2,1-11; 1 Tm 3,7). Essa formulação ajuda a evitar as concepções unilaterais do ministério pastoral, que o definiam ou pela Eucaristia (tradição medieval) ou pelos sacramentos (tradição pós-tridentina) ou pela palavra (K. Rahner) ou pela missão. Na verdade, o presbítero preside à edificação da comunidade cristã, que se faz pela missão (envio), pela palavra, pela ação pastoral, pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Naturalmente, quem preside não assume todas as funções; pelo contrário, anima e coordena uma comunidade dotada de inúmeros outros carismas, serviços e ministérios.

4. Sua posição à frente da Igreja identifica os pastores, porém a Igreja também necessita dessa presidência para sua própria identidade. Com efeito, a Igreja precisa perceber-se como “convocação” por uma palavra que não vem dela, mas do Outro; precisa perceber-se como “enviada em missão” nos apóstolos, por Cristo, pelo Pai; precisa fazer a experiência do “ministério de Cristo”, na palavra revelada e nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, cuja presidência cabe a quem preside à comunidade e, para isso, foi devidamente ordenado; precisa perceber sua dimensão “escatológica” antecipada nos múltiplos sinais do Reino, mormente na palavra e nos sacramentos.

5. O ministério ordenado tem uma tríplice dimensão: profética, sacerdotal e régia. Para a Tradição Apostólica>, de Hipólito Romano, a tarefa pastoral (real-régia) é a primeira: “Concede a teu servo, a quem escolheste para o episcopado, que apascente teu santo rebanho” (TA 3). O conteúdo desta tarefa está explicitado pelo dom do “pneuma heghemonikón”/”spiritus principalis”, que tem uma dupla dimensão: espírito de profecia e espírito para conduzir a Igreja em virtude deste carisma. Segundo a Tradição Apostólica, esta tarefa pastoral e profética implica o exercício do sumo sacerdócio (archihierateuein). Nesta perspectiva, a presidência da Eucaristia e dos outros sacramentos apresenta-se como uma dimensão da tarefa pastoral!

6. O cargo de bispo e de presbítero é sempre colegial: ninguém é bispo sozinho, mas num colégio episcopal; ninguém é presbítero sozinho, mas num presbitério!

Numa eclesiologia de comunhão, podemos concluir, os cristãos e seus pastores são irmãos iguais em dignidade (cf. Mt 23,8-12; Mc 3,31-35; LG 32); diferentes quanto aos carismas, serviços e ministérios, entre os quais e à frente dos quais está o ministério pastoral, responsável pela unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja; solidários na responsabilidade de evangelizar o mundo e de edificar a Igreja sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (cf. 1 Cor 3,11).



Fonte: Past. Vocacional – http://www.sav.org.br/

http://www.abeas.org/sav_ago2007.php





Corpus Cristhi – Eu sou o Pao da Vida.


“Eu Sou o Pão da Vida”


Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.     (São João 6,51)


Podemos até considerar que; este foi o dia mais crítico do relacionamento entre Cristo e seus Discípulos. No momento em que Jesus Declara que seu Corpo é a verdadeira Comida e seu Sangue a Verdadeira Bebida, muitos de seus discípulos o abandonaram e foram embora. Jesus então se vira para aqueles que ficaram paralizados e atônitos, sem saber o que pensar e muito menos o que fazer, e disse, ” Vós também quereis ir embora ?…”  Pedro então respondeu em nome dos demais; ” A Quem iremos nós, só Tu tens as palavras de vida eterna…”, e assim ficou instituída a Eucaristia na Igreja Católica.



Você sabe o que é Eucaristia?

Segundo o Dicionário Aurélio a resposta é:

Um dos sete sacramentos da Igreja Católica, no qual Jesus Cristo se acha presente sob as aparências de pão e vinho, com o seu corpo, alma e divindade.

Você acredita Nisso?

Será isso Possível mesmo ?

Será apenas um ritual?

Será tudo isso uma grande Mentira ?


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Milagre de Lanciano



Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós…” E habita ainda, está verdadeiramente presente entre nós, não somente de uma maneira espiritual, mas com seu próprio Corpo – “Ave verum corpus, natum de Maria Virgine” canta a Igreja diante do SS. Sacramento: “Salve verdadeiro corpo, nascido da Virgem Maria, corpo que sofreu verdadeiramente e foi verdadeiramente imolado pela salvação dos homens”.

Esta presença real da carne de Cristo (é uma carne viva, unida à alma e a divindade do Verbo, pois Jesus esta hoje ressuscitado) é admiravelmente manifestada pelo Milagre de Lanciano. Um milagre que dura 12 séculos e que a ciência acaba de examinar, e diante do qual, ela teve que se inclinar.

Sim, um milagre, e bem destinado ao nosso tempo de incredulidade. Pois, como diz São Paulo, os milagres são feitos não para aqueles que crêem, mas para os que não crêem. Ora, hoje em dia, um certo número de cristãos da Presença Real, mesmo depois que o Papa Paulo VI, no documento “Mysterium Fidei”, recordou-lhes claramente este dogma. Querem admitir, a exemplo dos protestantes, apenas um presença espiritual do Cristo na alma daquele que comunga; mas os sinais sacramentais do pão e do vinho consagrados seriam puros símbolos, tal como a água do batismo, que não é e não permanece senão simples água, ainda que significando e realizando pela palavra que a acompanha – a purificação da alma. Depois da comunhão, as hóstias que não houvessem sido consumidas, dizem eles, não seriam mais, nesse caso, senão pão, podendo ser atiradas fora como coisas profanas… A própria discrição com que, em certas igrejas, cercam o sacrário, já manifesta esta falta de fé profunda na presença real, e portanto, na palavra onipotente do Cristo: “Isto é meu Corpo! Isto é meu sangue!” Eis porque Deus permitiu para todos que duvidam da presença eucarística do Cristo ou que a negam, que um milagre, que dura há mais de 12 séculos, fosse nos últimos anos, posto em evidência e verificado pela própria ciência.


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Por minha parte, eu ouvira falar do milagre de Lanciano, mas o fato me havia parecido tão forte, que desejei tomar conhecimento dele e julgá-lo por mim mesmo no próprio local. A pequena cidade Italiana de Lanciano nos Abrozzes encontra-se a 4 km da estrada de rodagem Pescara-Bari, que contorna o Adriático, um pouco ao sul da Pescara e de Chies. Em uma igrejinha desta cidade, igreja dedicada a S. Legoziano ( que se identifica com S. Longiano, o soldado que transpassou o coração de Cristo com a lança na cruz), no VIII século, um monge basiliano durante a celebração da Missa, depois de ter realizado a dupla consagração do pão e do vinho, começou a duvidar da presença na hóstia e no cálice, do Corpo e do Sangue do Salvador. Foi então que se realizou o milagre: diante dos olhos do Padre, a hóstia se tornou um pedaço de carne viva; e no cálice o vinho consagrado torna-se verdadeiro sangue, coagulando-se em cinco pedrinhas irregulares de formas e tamanhos diferentes. Conservaram se esta carne e este sangue milagrosos, e no correr dos séculos várias pesquisas eclesiásticas foram realizadas.


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OS ESTUDOS CONTINUAM

II PARTE



NINGUEM TE AMA COMO EU



Veja também:


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