Uma estória de Padre Léo que ele contava sempre em seus encontros para casais a fim de mostrar o valor da dedicação ao conjuge e os demais familiares, pois muitas preocupações secundárias tomam frente ao que é indispensável e por isso muitos matrimônios fracassam.
O Papagaio na Gaiola de luxo:
Certa vez uma senhora ficou viúva e seus filhos já casados moravam longe e ela ficava praticamente sozinha o dia todo e como já estava habituada a conversar começou a se sentir deprimida assistindo TV o dia todo.
Um dia quando assistia um documentário sobre animais de estimação teve uma ideia e procurou um Pet shop para adquirir um animal de estimação:
– Boa tarde cumprimentou-lhe o dono da loja de animais. O que a Senhora deseja.
– Caro Sr, eu procuro um animal para me fazer companhia, pois fiquei viúva a pouco tempo e estou me sentindo muito sozinha, o que o Sr, sugere.
– Tenho aqui um cãozinho da raça Shih Tzu que é muito dócil, mansinho, não solta pelo e etc.
– Não, disse ela, não quero um cachorrinho, pois faz chichi pra todo lado e já tive um e não gostei.
– Sugiro então um gatinho…. angorá…
– Não, interrompeu ela ainda no meio da frase, não suporto gatos, solta muito pelo e uma prima minha ficou até doente por causa de um gato … e etc.
– Tenho também um passarinho, Curió. – Não, não quero um passarinho, esse bicho faz muito barulho …
– Sendo assim tenho aqui este “Ferreti” um tipo de lagarto, ele é quetinho e dorme o dia todo,
– Não!… que dorme o dia todo? Não, eu quero um que me faça companhia, pois um assim já tive um a vida toda.
Dizendo isso ia saindo da loja quando viu na vitrine de saída um Papagaio muito bonito, voltou-se para o vendedor e perguntou: E este Papagaio aqui está a venda? Ele fala alguma coisa?
– Esta a venda sim e ele fala não só o português como, francês, inglês e algumas palavrinhas em alemão, é uma raça muito nobre de Papagaios faladores e foi importado recentemente. e etc.
– Gostei do bichinho, acho que irá me servir, quanto custa?
– Por ser muito raro seria muito caro, mas estamos vendendo este na promoção por apenas R$ 2000,00.
– O que? Muito caro, se eu comprar por esse preço é capaz do falecido revirar dentro do caixão e foi-se embora, mas ficou pensando naquela possibilidade, pensou, pensou e dois dias depois retornou até a loja para buscar aquela ave.
Bom dia – Bom dia:
– Vim buscar o meu Papagaio.
– Entusiasmada com a nova aquisição, levou-o para casa arrumou um local para que ele ficasse e no dia seguinte acordou cedinho e puxou conversa com o Papagaio, mas notou que ele estava um pouquinho triste e não disse nenhuma palavra.
– Ela ligou para o Pet shop e narrou o episódio, onde o vendedor lhe disse que era preciso que ele se ambientasse em seu novo lar primeiro para depois começar a falar.
2º dia – Achando que o Papagaio já estava acostumado com o novo lar a Sra. chegou e disse:
Bom dia Papagaio… e não ouviu resposta.
Bonjour… Good Morning … e ele permanecia com a cabeça baixa e não dizia nada.
– Ela ligou de novo para o Pet shop e informou o ocorrido dizendo que falou português, Francês e Inglês e o Papagaio não respondeu, Por Que seria isso?
– Ele respondeu perguntando se o Papagaio estava bem colocado no receptáculo “papagaiolístico”?
– Como? O que? ? Papagaiolístico? O que é isso meu filho!
– É um ambiente apropriado para um papagaio desta nobre raça, com barras de titânio que não enferrujam, um poleiro de mogno que não contamina a ave e etc. fez a maior propaganda do objeto.
– E a mulher então perguntou, onde eu consigo um negócio deste?
– Temos um aqui em nossa loja, podemos lhe entregar e instalar por apenas R$ 800,00 .
– Ela relutou um pouco, regateou o preço e por fim concordou e pediu que a levassem imediatamente.
3º dia, o Papagaio não falo e ela recorreu mais uma vez à loja que o vendeu.
Desta vez ele lhe vendeu um balanço.
4º dia – Agora a causa do problema era a falta de uma escada para que o papagaio subisse imitando os galhos de uma árvore.
5º Dia – Desta vez ela precisava de um espelho para se sentir acompanhado e desinibisse a sua fala.
– A Senhora foi seguindo as instruções do vendedor e foi comprando tudo de bom para o Papagaio e até aquele momento não ouvira uma só palavra.
6º ao amanhecer do dia a mulher ouviu uma vozinha fraca vindo do palácio Papagaiolístico e correu lá para falar com o bichinho no que ouviu suas ultimas palavras e morreu sem explicação.
Ela foi na loja muito nervosa, pois havia gasto muito dinheiro sem obter nenhum resultado e no final das contas o bichinho ainda morreu sem motivo, pois vivia com todo aquele luxo.
– O vendedor então perguntou, mas ele morreu mesmo sem dizer nenhuma palavra?
– Não! ele falou assim bem baixinho…
– Não tinha nenhum tipo de comida para papagaio naquela loja? e foi ficando fraquinho e morreu!
MORAL DA HISTÓRIA
Aquele vendedor ofereceu tudo de bom para a Senhora comprar para o Papagaio e se esqueceu do principal, de oferecer a comida de papagaio para a ave e que a Senhora nem sequer sabia o que oferecer.
De que adianta uma enorme e espaçosa Gaiola de Titânio luxuosa que não enferruja, um balanço para descansar, uma escada para se ambientar um espelho para se apreciar e não ter nem sequer um grão de alpiste para se alimentar? A morte viria mais cedo ou mais tarde e apesar dos sinais de tristeza, mudez, fraqueza ninguém notou do que realmente lhe fazia falta para viver!
DISCURSO Papa Francisco fala aos participantes do 37ª Convocação Nacional da Renovação Carismática Católica Domingo, 1º de junho de 2014
Boletim da Santa Sé Tradução: Liliane Borges
Papa Francisco Fala no 37º Congresso RCC em Roma.
Queridos irmãos e irmãs !
Eu os agradeço pela acolhida. Certamente alguém falou para os organizadores que eu gosto muito dessa música, “Vive Jesus, o Senhor”. Quando eu celebrava na catedral de Buenos Aires a Missa com a Renovação Carismática, após a consagração, e depois de alguns segundos de adoração em línguas, cantávamos esta canção com tanta alegria e com força, como vocês cantaram hoje. Obrigado! Senti-me em casa!
Agradeço a Renovação no Espírito, o I’CCRS e a Fraternidade Católica, por este encontro com vocês, que me dá tanta alegria. Agradeço também a presença dos primeiros que tiveram uma forte experiência do poder do Espírito Santo, creio que a Paty esteja aqui… Vocês, Renovação Carismática, receberam um grande presente do Senhor. Vocês nasceram de um desejo do Espírito Santo como “uma corrente de graça” na Igreja e para a Igreja. É isto que os define: “uma corrente de graça”.
O primeiro dom do Espírito Santo, qual é? O dom de si mesmo, que é amor e te faz apaixonar-se por Jesus. E este amor muda a vida. Por esta razão, se diz “nascer de novo para a vida no Espírito”. Como Jesus disse a Nicodemos. Vocês receberam o grande dom da diversidade dos carismas, a diversidade que leva à harmonia do Espírito Santo, ao serviço da Igreja.
Quando penso em vocês carismáticos, me vem a mesma imagem da Igreja, mas de um modo particular: penso em uma grande orquestra, na qual, cada instrumento é diferente do outro, e também as vozes são diferentes, mas todos são necessários para a harmonia da música. São Paulo nos diz, no capítulo 12 da Primeira Carta aos Coríntios.
Portanto, como é uma orquestra, ninguém na Renovação pode pensar em ser mais importante ou maior que o outro, por favor ! Porque, quando alguém de vocês pensa que é mais importante que o outro, maior que o outro, começa a peste! Ninguém pode dizer: “Eu sou o chefe”. Vocês, como toda a Igreja, tem um só chefe, um só Senhor: o Senhor Jesus. Repitam comigo: Quem é o chefe da Renovação? O Senhor Jesus! Quem é o chefe da Renovação? (Os participantes repetem) O Senhor Jesus! E podemos dizer isso com a potência que nos dá o Espírito Santo, porque ninguém pode dizer: “Jesus é o Senhor”, sem o Espírito Santo.
Como vocês devem saber – porque as notícias correm – nos primeiros anos da Renovação Carismática, em Buenos Aires, eu não amava muito esses carismáticos. E eu dizia a eles: “Parecem uma escola de samba!”. Eu não partilhava da maneira deles rezarem e tantas coisas novas que estavam acontecendo na Igreja. Depois disso, eu comecei a conhecê-los e eu finalmente entendi o bem que a Renovação Carismática faz a Igreja. E essa história, que vai desde “escola de samba” para a frente, termina de uma forma especial: alguns meses antes de participar no Conclave, fui nomeado pela Conferência Episcopal, o assistente espiritual da Renovação Carismática na Argentina.
A Renovação Carismática é uma grande força no serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo.Vocês receberam o Espírito Santo que os fez descobrir o amor de Deus por todos os seus filhos e o amor pela Palavra.
Nos primeiros tempos diziam que vocês carismáticos estavam sempre com uma Bíblia, o Novo Testamento … Vocês ainda fazem isso? [A multidão] Sim! Eu não tenho tanta certeza! Se não, voltem a este primeiro amor, sempre levar no bolso, na bolsa, a Palavra de Deus! E ler um trecho. Sempre com a Palavra de Deus.
Vocês, o povo de Deus, o povo da Renovação Carismática, tenham cuidado para não perder a liberdade que o Espírito Santo vos deu!
O perigo para a Renovação, como costuma dizer sempre, o nosso querido padre Raniero Cantalamessa, é a organização excessiva: o perigo de organização excessiva.
Sim, vocês precisam de organização, mas não percam a graça de deixar Deus ser Deus! “No entanto, não há maior liberdade do que deixar-se guiar pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo, e permitir que Ele nos ilumine, nos guie, nos oriente, nos impulsione para onde Ele quer. Ele sabe o que é necessário em todas as épocas e em todos os momentos. Isso significa ser misteriosamente fecundo!” (Exortação Evangelii Gaudium, 280).
Um outro perigo é o de tornarem-se “controladores” da graça de Deus. Muitas vezes, os responsáveis (eu gosto mais do nome de “servos”) de algum grupo ou algumas comunidades tornam-se, talvez inconscientemente, os administradores da graça, decidindo quem pode receber o oração da efusão no Espírito e quem não pode. Se alguém faz assim, por favor, não façam mais isso, não faça mais isso! Vocês são dispensadores da graça de Deus, e não controladores! Não imponham uma alfândega ao Espírito Santo!
Nos Documentos de Malines, vocês têm um guia, um percurso seguro para não errar o caminho. O primeiro documento é: Orientação teológica e pastoral (1). O segundo é: Renovação Carismática e Ecumenismo, escrito pelo Cardeal Suenes, grande protagonista do Concílio Vaticano II. O terceiro é: Renovação Carismática e serviço ao homem, escrito pelo Cardeal Suenes e por Dom Helder Câmara.
Este é o percurso de vocês: evangelização, ecumenismo espiritual, cuidado com os pobres e necessitados e acolhida dos marginalizados. E tudo isso tendo como base a adoração! O fundamento da Renovação é adorar a Deus!
Me pediram para dizer o que o Papa espera da Renovação.
A primeira coisa é a conversão ao amor de Jesus que muda a vida e faz do cristão uma testemunha do Amor de Deus. A Igreja espera esse testemunho de vida cristã e o Espírito nos ajuda a viver a coerência do Evangelho para a nossa santidade.
Espero de vocês que partilhem com todos, na Igreja, a graça do Batismo no Espírito Santo (expressão que se lê nos Atos dos Apóstolos).
Espero de vocês uma evangelização com a Palavra de Deus que anuncia que Jesus é vivo e ama a todos os homens.
Que vocês deem um testemunho de ecumenismo espiritual com todos os irmãos e irmãs de outras Igrejas e comunidades cristãs que creem em Jesus como Senhor e Salvador.
Que vocês permaneçam unidos no amor que o Senhor Jesus pede a nós e a todos os homens, na oração ao Espírito Santo para chegar a esta unidade, que é necessária para a evangelização, em nome de Jesus. Lembrem-se que a “Renovação Carismática é por sua própria natureza ecumênica … a Renovação Católica se alegra com aquilo que o Espírito Santo realiza em outras Igrejas” (1 Malines 5,3 ).
Aproximem-se dos pobres, dos necessitados, para tocar neles, nas feridas de Jesus. Aproximem-se, por favor! Procurem a unidade na Renovação, porque a unidade vem do Espírito Santo e nasce da unidade da Trindade. A divisão, vem de quem? Do demônio! A divisão vem do demônio. Fujam das lutas internas, por favor! Entre vocês, elas não devem existir!
Quero agradecer ao I’CCRS e a Fraternidade Católica, os dois organismos de Direito Pontifício do Pontifício Conselho para os Leigos, a serviço da Renovação mundial, empenhados em preparar a reunião mundial de padres e bispos, a ser realizada em junho do próximo ano. Eu sei que decidiram compartilhar também o mesmo escritório e trabalhar em conjunto, como um sinal de unidade e para gerenciar melhor os seus recursos. Estou muito satisfeito. Eu também quero agradecer-lhes, porque já estão organizando o Grande Jubileu do 2017.
Irmãos e irmãs, recordem: adorar a Deus, o Senhor! Este é o fundamento! Adorar a Deus. Busquem a santidade na nova vida do Espírito Santo. Sejam dispensadores da graça de Deus. Evitem o perigo da excessiva organização.
Saiam pelas ruas para evangelizar, anunciando o Evangelho. Recordem que a Igreja nasceu “em saída”, naquela manhã de Pentecostes. Aproximem-se dos pobres e toquem neles, nas feridas de Jesus. Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo, com liberdade; e por favor, não engaiolem o Espírito Santo! Com liberdade!
Busquem a unidade da Renovação, unidade que vem da Trindade!
E espero todos vocês, carismáticos de todo o mundo, para celebrar, junto com o Papa, o vosso grande jubileu, em Pentecostes de 2017, na Praça São Pedro! Obrigado!
(1) SUENENS, Cardeal e outros – “Orientações teológicas e Pastorais da Renovação Carismática Católica”, Edições Loyola, 1975 (documento de Malines)
Muitos são os Títulos que identificam a Virgem que foi a escolhida de Deus para ser a Mãe de seu filho Jesus e como verdadeira Mãe do céu e da terra, também é a nossa grande protetora e intercessora junto de Jesus.
(Dinâmica Opcional 1) *
Eis ai a tua Mãe, Eis aí o teu Filho.
“Maria é mãe e modelo da Igreja, que acolhe na fé a Palavra divina e se oferece a Deus como ‘terra fecunda’ onde Ele pode continuar a cumprir o seu mistério de salvação”
(Papa Bento XVI. Homilia de 1° de Janeiro de 2012. Solenidade da Santíssima Mãe de Deus).
Porta do Céu, Estrela da Manhã, Nova Eva, Virgem Puríssima, Rainha da Paz, Senhora de Pentecostes, Arca da Aliança… Muitos sãos os nomes com os quais podemos chamar a Mãe de Jesus. Por isso ela é, também, a Senhora dos mil nomes. Particularmente, gosto de repetir algo que ouvi certa vez e chamá-la de “a primeira carismática”, pois ela, mais que todos, experimentou plenamente o Espírito Santo em sua vida, que a cumulou de dons e a fez “Cheia de Graça” (Lc 1,28).
Maria é para nós o modelo do cristão. Recorda-nos aquilo para o que fomos feitos. O plano original de Deus para a humanidade. E, ao nos recordarmo-nos nela, ela intercede por nós a fim de que também possamos dizer o nosso “Sim” constante e diário à Vontade do Pai. A propósito, escutamos com muita frequência sobre o Fiat de Maria pronunciado quando da anunciação do anjo e que lemos no Magnificat. Como disse, certa vez, o pregador da Casa Pontifícia, Pe. Raniero Cantalamessa: “Na verdade, Maria nunca disse ‘Fiat’, porque não falava latim, nem sequer grego. O que com toda probabilidade saiu de seus lábios é uma palavra que todos conhecemos e repetimos frequentemente. Disse ‘Amém!’. Esta era a palavra com a qual um hebreu expressava seu consentimento a Deus, a plena adesão a seu plano”¹.
Maria é o Amém do Pai, o puro e incondicional “Sim” à Sua Santa Vontade. E é nesta escola mariana que precisamos aprender como fazer da nossa vida um sim cotidiano. Desde que Jesus deu Maria por mãe a João: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26), fazendo dela a Mãe da Igreja, esta, por sua vez, vem aprendendo e ensinando tal realidade a todos os fiéis, pois deste dia em diante, Nossa Senhora passaria não apenas a olhar por João, mas a partir deste Apóstolo, ela deveria proteger e ensinar a todos os discípulos de Jesus, dentre os quais estamos você e eu.
Não há porque ter restrições a Maria. Uma vez que Deus a constituiu a mãe de Nosso Senhor, é impossível separá-la de Jesus. A vida de Maria só pode ser entendida a partir da vida de Jesus. Do mesmo modo, não se pode separar Maria do Espírito Santo, pois sua vida foi toda repleta e preenchida por Ele. Por tamanha união, ela é a esposa do Espírito Santo. A própria existência do Filho implica uma união da esposa e do esposo para gerá-Lo. Esta união é Maria e o Espírito Santo. União que não há como separar mais um do outro, pois é eterna. O que o Espírito operou em Maria, assim o faz com a Igreja, da qual Nossa Senhora é “espelho”.
Se quisermos ser cheios do Espírito Santo, devemos aprender na escola de Maria. A escola de Pentecostes onde ela é a Mestra e, ademais, juntos com os primeiros discípulos aprendemos a chamá-la de Mãe e Mestra. Se quisermos chegar ao Pai e experimentar o seu amor, devemos nos achegar à Maria. Ela, sobre quem o Pai manifestou o seu amor à humanidade fazendo sair de um ser humano o seu Divino Filho. Finalmente, se quisermos ir a Jesus, precisamos passar por Maria. Assim como ninguém vai ao Pai senão pelo Filho, o meio mais rápido e eficaz de chegar ao Filho é pela Mãe. Isto é uma realidade inegociável: precisamos passar por Maria! Por isso ela é a Porta do Céu. E para irmos ao céu, podemos atravessar pela porta que é a Mãe.
Por ela passam todas as graças do Filho, por ela passaremos todos também quando findar nossa vida. Vemos em tudo isso o poder de sua intercessão e por esta razão intensificamos nossas orações ao pedir para ela rogar por nós: agora e na hora de nossa morte. Amém.
___
Nota:
1 – Pe. Raniero Cantalamessa. Conferência Nacional de Teologia – Pastoral “O Espírito Santo, o Senhor e doador da vida”. 11 de fevereiro de 1998. Acesso emhttp://www.cantalamessa.org/?p=1953.
Em entrevista dentro do avião no retorno para Roma, Papa Francisco respondeu e esclareceu diversas questões pendentes aos repórteres, uma delas foi sobre a aceitação da Renovação Carismática Católica e neste caso ele mesmo esclareceu que sua primeira opinião antes de conhecer o movimento não foi nada boa, mas ao observar seu crescimento e amadurecimento hoje ele não só aceita como reconhece que é um instrumento essencial na renovação de toda a Igreja.
Papa Francisco Fala sobre a RCC.
Texto Parcial da Entrevista:
A Igreja no Brasil está perdendo fiéis. A Renovação Carismática é uma possibilidade para evitar que eles sigam para as igrejas pentecostais?
Papa Francisco – É verdade, as estatísticas mostram. Falamos sobre isso ontem com os bispos brasileiros. E isso é um problema que incomoda os bispos brasileiros. Eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los. Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de samba. Eu me arrependi. Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho. Agora, vejo que esse movimento faz muito bem à Igreja em geral. Em Buenos Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o bem que eles faziam. Neste momento da Igreja, creio que os movimentos são necessários. Esses movimentos são uma graça para a Igreja. A Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os pentecostais. Eles são importantes para a própria Igreja, a Igreja que se renova.
Uma grande alegria para a família carismática do Brasil! O ganhador do concurso que escolheu a Logo da Jornada Mundial da Juventude 2013, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro, é membro da Renovação Carismática Católica. O lançamento foi feito na noite dessa terça-feira (07), na capital carioca.
Gustavo Curty Huguenin mora na cidade de Cantagalo/RJ e pertence ao Grupo de Oração Bem Aventurados de Maria. Ele atua no Ministério de Comunicação Social e foi um dos responsáveis pela remodelação da Marca da RCCBRASIL e pela elaboração do Manual da Identidade Visual do Movimento.
Ao falar sobre a conquista para o Site Oficial da JMJ Rio 2013, Gustavo se referiu à alegria por poder servir a Igreja através da RCC: “Fui conhecendo e podendo amar mais a Igreja através da Renovação. Posso servir ao Senhor através deste movimento e das equipes pastorais da Igreja”, afirmou.
O matrimônio e a família nunca foram tão atacados quanto em nossos dias. A Igreja, porém, tem gritado aos ouvidos do mundo a necessidade do resgate da família e dos valores familiares.
Não por acaso, o Papa João Paulo II ensinava em seu pontificado que a Família é a base e a esperança da sociedade, onde todo ser humano recebe os valores que a acompanharão durante toda sua vida. Sem medo de errar, podemos afirmar que a família é o tesouro da sociedade.
Resta-nos perguntar qual tem sido o tesouro das nossas famílias? Quais têm sido nossos objetivos? Para onde queremos conduzir os nossos filhos? Quais valores queremos transmitir para eles?
Muitas das mazelas sociais que enfrentamos hoje derivam do afastamento destes valores, e do desprezo da família como entidade projetada por Deus para o bem da humanidade. A explosão da violência, exploração sexual da mulher, aumento dos índices de suicídio entre os jovens, pedofilia etc. impõem medo e insegurança. E sabemos que isto é obra do maligno.
Família palestina em meio aos escombros de sua casa em Gaza após ataques israelenses, em janeiro.
Mas Jesus vem nos dizer:
“ 32. Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33. Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34. Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lc 12,32-34).
Em nossos dias, as pessoas são medidas pelo que elas têm. O dinheiro e a posição social são muito importantes em nossa sociedade. Isto se reflete no ambiente familiar.
Exemplos:
– Os pais querem que seus filhos estudem muito, para no futuro terem bons empregos e boas colocações na vida. Morrem de medo que seus filhos não sejam “alguém”;
– Alguns pais se matam de trabalhar mais do que seria suficiente para a manutenção da família, para juntar fortuna a fim de deixar “algo” para os filhos;
– Alguns casais adiam o nascimento dos filhos, a ponto de depois terem dificuldade de concebê-los, por julgar que é necessário primeiro ter bens, para depois ter filhos, etc.
A razão simples. O tesouro do modelo de família que nossa sociedade impõe é o dinheiro, o acúmulo de bens. Esta perspectiva sempre gera prejuízos de toda sorte: pais longe dos filhos, filhos cobrados e estressados, filhos que brigam entre si pela herança dos pais, afastamento dos valores católicos, fertilidade vista como maldição e não como bênção, o desprezo total à vida humana, a mercantilização da sexualidade, etc.
O Senhor vem fazer uma proposta de vida familiar que está completamente fora desta mentalidade:
“ 32. Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33. Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34. Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lc 12,32-34).
a) Nos chama de pequeno rebanho e diz para não TERMOS MEDO, pois foi do agrado do Pai nos dar o Reino. Deus é pai amoroso. Sabe de suas necessidades espirituais e materiais. Se buscarmos primeiro o Reino, o resto é acréscimo (Mt 6,33). Somos um rebanho que tem pastor. Somos dele.
b) O acréscimo é reservado para a família que mesmo diante do cenário social de hoje combate para viver sob o senhorio de Jesus, que consegue viver o desapego dos bens materiais e um coração disposto à partilha – partilha de bens, de vida, de valores cristãos.
c) Nos propõe o cultivo do tesouro inesgotável, ou seja, a vida eterna, que para ser obtida exige atitude interior e exterior de conversão e coerência de fé – vida em comunidade, Sacramentos, Palavra, Oração.
“Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Mc 8,36)
E o cultivo deste tesouro começa com nossa abertura à ação do Espírito Santo.
Não é que o Senhor não deseje que seus filhos e você tenham bens materiais. Não é o ter bens que o Senhor questiona, mas o MODO COMO NOS RELACIONAMOS COM ELES, OU COMO ENSINAMOS A NOSSOS FILHOS A RELACIONAR-SE.
Jesus é bem claro:
“Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (Lc 16,13)
SE JESUS É O TESOURO DA MINHA FAMÍLIA, MEUS FILHOS NÃO CORREM RISCOS. OS FILHOS DOS MEUS FILHOS NÃO CORREM RISCOS.
Hoje, um dos maiores problemas de nossos catequistas e que as crianças chegam para a catequese sem que seus pais lhe tenham cetequisado. Como querer que meus filhos leiam a Bíblia se eu não ler a Bíblia? Como querer que se relacionem com Jesus se eles não me vêem relacionando com Jesus?
O mesmo João Paulo II ensinou: “A familia está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração (João Paulo II)”.
Gostaria de dar meu testemunho:
Planejamos nossa família através do Planejamento Natural da Família, como a Igreja nos recomenda. Como católicos jamais pensamos em outra opção de planejamento familiar pois temos que ser coerentes com o que cantamos e pregamos.
Sonhamos em espaçar nossos filhos com uma diferença de dois anos apenas, e embora ainda estejamos em débito com o terceiro filho, conseguimos seguir nossa idéia. Em nove anos de casados, Deus nos presenteou com Maria Sophia (7) e Miguel Antônio (5).
Confesso que nunca tivemos dinheiro sobrando e se fossemos esperar isto não teríamos engravidado nem mesmo de Maria Sophia, concebida quando morávamos de aluguel num apartamento com quarto, sala e cozinha…
Miguel foi concebido no Corpus Christi de 2004. Meu esposo trabalhava há uns dois anos num emprego considerado bom para os parâmetros de nossa cidade. Não sobrava nada, mas não faltava nada. E quando estava grávida de três meses, ele foi mandado embora do emprego.
Meus pais residiam conosco nesta época e não eram aposentados. Mamãe não trabalhava. Pouco tempo depois, durante a gravidez, papai também perdeu o emprego. Somente eu estava trabalhando. Aos olhos do mundo, era um péssimo momento para ter mais um filho. E agora? Na lógica do mundo, Miguel não deveria nascer neste momento.
Foi uma bênção! Experimentamos o amor e o cuidado de Deus como nunca, através dos irmãos, através dos milagres diários da Providência. A presença de meu esposo em casa neste tempo foi determinante para a educação da Maria Sophia, para sua percepção da chegada do irmão, e para mim.
As bênçãos que colhemos neste tempo frutificam até hoje. Aprendi a dar mais valor à sua presença como pai. Ele aprendeu a dar mais valor ao trabalho doméstico. Quem ganhou com isso? Nossos filhos. Miguel nasceu num momento financeiro complicado, mas num momento familiar privilegiado! Não poderia ter momento melhor.
Aprendemos que não devemos querer simplesmente que nosso filho seja “alguém”, neste conceito que nossa sociedade impõe. Nosso filhos já são “alguém”, e eles sabem disso. Já são objeto do amor e do cuidado do Pai, que os confiou a nós para que os ajudemos a crescer.
Nossos filhos já estão recebendo algo como herança – o próprio Senhor, quem será determinante em suas vidas e escolhas futuras.
O que queremos que eles sejam quando crescer? Queremos que sejam bons.
Que a “Espiritualidade de Pentecostes” se propague pela Igreja para uma nova “Cultura de Pentecostes”
Durante o Pontificado de João Paulo II (maio de 2004) e de Bento XVI (setembro 2005), tem havido um forte encorajamento para que a Igreja propague a Cultura de Pentecostes. Obviamente este é um conceito amplo, com várias dimensões, mas, sem dúvida, este chamado encontra eco na Renovação Carismática. Por ocasião do 40º aniversário da RCC, o Cardeal Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, falou sobre a experiência do batismo no Espírito ou efusão do Espírito. Ele disse que esta experiência, que é central para a Renovação Carismática e que tem envolvido milhões de católicos em todos os continentes, poderia ser o ponto de partida para a Cultura de Pentecostes.
A Graça de Pentecostes é uma Graça Missionária
É, portanto, importante que abracemos o nosso mandato. Não fomos chamados apenas a ser pessoas que experimentaram um “Pentecostes pessoal”, que é obviamente muito importante, mas junto com essa experiência vem uma responsabilidade. Somos chamados a ser canais para as graças de Pentecostes na Igreja e no mundo. Quando o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos no Cenáculo, todos ficaram cheios do Espírito Santo. Eles experimentaram não apenas uma renovação pessoal, mas foram também capacitados com dons tais como a oração em línguas / glossolália e com coragem, o que lhes permitiu modificar poderosamente a cultura ao seu redor. Eles foram transformados e Pedro, que era um leigo sem instrução, foi capaz de convencer de tal forma as multidões que elas aceitaram sua mensagem e foram batizadas. Naquele primeiro dia, cerca de 3.000 novos convertidos foram acrescentados em número. Em todo o Livro dos Atos dos Apóstolos, Lucas registra muitos casos em que os apóstolos agiram no poder do Espírito Santo e, consequentemente, a Igreja começou a crescer em número (por exemplo, Atos 2, 47; 4, 4; 5, 14; 6, 1; 7; 11, 21 e 24). Portanto, a graça de Pentecostes é essencialmente uma graça missionária. Embora reconhecendo que na Renovação Carismática não temos um monopólio do Espírito Santo, parece que temos uma vocação especial para sermos embaixadores do Espírito Santo e difundir a Cultura de Pentecostes. Isto foi enfatizado pelo Papa João Paulo II em 2002, quando ele disse: “No nosso tempo, que é tão ávido de esperança, faça que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Ajude a trazer para a vida aquela “Cultura de Pentecostes”, que só ela pode tornar fecunda a civilização do amor e da co-existência amigável entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar “Vinde Espírito Santo! Vinde! Vinde! “(Discurso aos delegados da Renovação no Espírito Santo).
Saindo da Espiritualidade de Pentecostes para a Cultura de Pentecostes
O desafio para a RCC não é manter a espiritualidade de Pentecostes limitada ao Grupo de Oração, ou mesmo restringi-la apenas à Renovação Carismática. A evangelização deve ser uma prioridade para nós, como foi para os apóstolos, quando deixaram o Cenáculo. Já em 1992, o Papa Bento (então Cardeal Ratzinger) escreveu:
“Será que vamos descobrir o segredo do primeiro Pentecostes na Igreja? Será que vamos oferecer-nos humildemente ao poder renovador do Espírito Santo para que Ele possa nos libertar da nossa pobreza e da nossa total incapacidade de realizar a tarefa de anunciar Jesus Cristo aos nossos semelhantes?… O Cenáculo é o lugar onde os cristãos se deixam, ao acolher o Espírito Santo, ser transformados pela oração. Mas é também o lugar de onde saimos para levar o fogo de Pentecostes aos irmãos e irmãs “(Revista New Covenant).
Claramente, o Pentecostes é para o mundo. Trata-se de transformar a sociedade através do poder do Espírito Santo. A Cultura de Pentecostes cria uma sociedade que respeita a dignidade humana através do reconhecimento de que a humanidade é feita à imagem e semelhança de Deus.
É uma sociedade na qual a esperança reina de forma suprema e a luz brilha mais forte do que qualquer escuridão. É exatamente o oposto do relativismo cultural que permeia grande parte do nosso mundo. Em uma conferência em Lucca, Itália, em 2005, Salvatore Martinez definiu a Cultura de Pentecostes como “o antídoto para o mal obscuro do mundo”. Em resposta, o Cardeal Rylko disse: “Temos que aprender o método do Espírito Santo que opera na história e renova a face da terra, para não sermos vencidos pelo mal”.
Nós todos temos uma responsabilidade, como indivíduos e como Grupos, de discernir as formas pelas quais o Senhor nos chama a sermos os promotores da Cultura de Pentecostes. Uma maneira em que isso vai acontecer é intensificando a Espiritualidade de Pentecostes na Igreja. Talvez você possa fazer isso incentivando o maior número de pessoas a participar da Novena de Pentecostes, e, assim, juntarem-se ao testemunho mundial do Pentecostes das Nações. A partir deste local de intercessão, estaremos habilitados a estender a mão para o mundo, promovendo a Cultura de Pentecostes através do testemunho de nossas vidas e através das obras de misericórdia e justiça.
“Essa é a hora da colheita, da chuva da primavera. Temos que ser um povo de coragem, que crê no Senhor como nunca acreditou antes”. Foi essa a mensagem trazida pela Presidente do ICRRS, Michelle Moran, à Renovação Carismática do Brasil.
Michelle Moran iniciou sua pregação nesta sexta-feira (16) mencionando o tempo presente da Igreja e a necessidade de constante intercessão da RCC pelo Papa e pela Igreja. ”Se tornem guerreiros na oração”, disse.
Enfatizou que, por ocasião dos 40 anos da RCC no mundo, foi a muitos países e sentiu que o Senhor dava à Renovação a graça de avançar de uma maneira nova. “É um processo que estamos vivendo agora. João Paulo II falou de uma primavera na Igreja e estamos entrando nesta época. Precisamos ficar atentos ao que o Espírito Santo está falando neste tempo. É uma época de avançarmos porque o Senhor nos diz para avançar’, exortou.
Para partilhar sobre a moção de Deus neste tempo da RCC, a presidente do ICRRS convidou os membros do Movimento a olhar para os três momentos da vida de Jesus: a unção do Espírito, após o Seu Batismo no Jordão; Jesus no deserto conduzido pelo Espírito e a missão de Jesus sob a ação do Espírito.
Michelle Moran explicou que esses três momentos também ocorrem na vida cristã. Quando há o Batismo no Espírito, há uma explosão, um fogo. Em seguida vem o tempo de deserto, onde Deus purifica-nos e conduz-nos à conversão, à total dependência dele. E , finalmente, vem o tempo de missão.
A graça de Deus vem sobre nós como a chuva da primavera que prepara a planta para a colheita. Em posse dessa graça e com o coração cheio de coragem, Deus nos conduz a um tempo de evangelização que o mundo ainda não viu.
Em primeiro lugar gostaria de relembrar que Nicodemos não era uma pessoa má, ele julgava estar fazendo o bem e defendendo a sua Fé.
Podemos dizer que não apenas Nicodemos como os Judeus em geral foram bem sucedidos em seu propósito de anular os efeitos da presença de Jesus para com seu povo, tanto é que hoje em dia só existem em Jerusalém apenas 2.000 cristãos Judeus, sendo que este numero já havia atingido números bem mais expressivos num passado bem recente, isto significa que os Judeus “no caso em nome (de que) Nicodemos fez o que fez” continuam trabalhando eficientemente e retirando Jesus do coração e da mente das pessoas, principalmente se elas forem de nascimento Judeu legítimo.
Podemos dizer assim:
Nicodemos foi falar com Jesus durante a noite porque conhecia a verdade e reconheceu que Jesus falava em nome do Pai, a Palavra de Deus se refere que ele estava em trevas “preferiu as trevas à luz (Jo, 3, 17)”, ou seja, ele estava longe de Deus apesar de ser um Príncipe, Mestre e Judeu exemplar fazendo tudo de acordo com a lei de seus antepassados.
A comparação com “SAULO” nos leva a entender que ele tinha o mesmo objetivo de Nicodemos, que era defender sua Fé (Judaísmo) e seu Deus de um Cristianismo que se alastrava por Israel ameaçando destruir centenas de anos uma tradição sólida e Perfeita.
Como Nicodemos, Saulo também era um Judeu da alta classe e acreditava em seu pré-julgamento que o Cristianismo era uma ameaça à sua Fé e sua religião, tanto é que estava disposto a perseguir e matar aqueles que se declarassem Seguidores de Jesus Cristo.
A conversão de Saulo se dá exatamente quando ele estava a caminho de sua primeira missão para prender e debelar um forte foco do Cristianismo na cidade de Damasco, a simbologia da enorme luz vista por Saulo antes de cair por terra significa que ele não estava nas “trevas” (não era um filho do demônio e não vivia no pecado) e sim estava cego com o excesso de luz, excesso de zelo pela sua causa e Religião meramente humana julgando que estaria fazendo a vontade de Deus e defendendo a verdade Divina.
Portanto existem duas maneiras de estar cego e não ver a verdade:
Estar em trevas onde não se vê nada.
Exemplo – Nicodemos
Estar no excesso de luz também onde não se vê nada.
Exemplo – Saulo
Como nós Cristãos poderíamos distinguir estas duas situações ?
Como saberemos se o Jovem Rico estava cego no excesso de luz ou cego nas trevas ?
Gravuras do evangelho o novo testamento 244 Cristo e o Jovem Rico
Fato é que em ambos os casos ele perde a salvação se não abrir os olhos para ver a verdade e a vontade de Deus deixando de seguir a vontade humana que facilmente se confunde quando se faz o bem e não o mal.
O que eu digo é que existe uma maneira de ser bom e fiel e não ser salvo no dia final, este é o perfeito exemplo do filho mais velho irmão do filho pródigo.
Este rapaz era perfeito, amava seu Pai, trabalhava dia e noite para o servir, não esbanjava o seu dinheiro e não vivia no pecado. No entanto, não tinha amor em seu coração, cultivava o ódio por seu irmão e isto é uma característica de que não estaria sendo semelhante a seu Pai, implicando assim em não ser reconhecido como um verdadeiro filho deste Deus de AMOR, porque não seria como “Ele É” e não refletiria a sua imagem e sim a sua própria imagem de homem bom e perfeito, mas isto não significa que no último dia tomaria a decisão correta de abandonar tudo que lhe pertence e se agarraria unicamente em Jesus entrando para a vida eterna na presença do Pai e de todos aqueles pelos quais Ele morreu, o exemplo disso foi a decisão de Nicodemos e do jovem Rico que se afastaram de Jesus mesmo sendo pessoas exemplares na sua bondade e religiosidade humana.
A opção do Filho mais velho de não entrar na casa de seu Pai, (que poderíamos dizer ser também a sua própria casa, a salvação adquirida por direito de herança de seu Pai), é como se ele estivesse negando a entrar no Reino de Deus e na vida eterna pela qual tanto lutou na sua vida inteira só porque seu irmão que fora um pecador estava lá dentro, já que havia sido totalmente perdoado e readmitido (como filho e herdeiro da Salvação) por seu Pai de amor.
Fariseu no passado era aquele que vivia a sua religião ao pé da letra, fazia tudo de bom para ser visto e elogiado pelos demais, mas no seu íntimo não amava a Deus e o desprezava em suas orações pessoais, não seguia os conselhos de Deus e sim apenas os conselhos dos homens, se preocupava mais em fazer o que estava escrito em um pedaço de papel ou nas tábuas da lei escrita em pedra do que fazer a vontade de Deus que não estaria visivelmente escrita em lugar nenhum.
Fariseu hoje ainda é aquele que vai a Igreja todo dia, cumpre todos os preceitos, paga seu dízimo corretamente, estuda a palavra, mas faz tudo isso apenas para aparecer em público como um homem bom, justo e digno, quando no seu particular e consigo mesmo entre ele e Deus é como se Deus não existisse.
O Fariseu e o homem de Coração contrito
Sim, a resposta para a sua pergunta é exatamente esta, “SIM”:
Existem sim muitas pessoas como Nicodemos, existem muitos Fariseus hoje, existem muitos jovens ricos, existem muitos Saulos que perseguem a Fé ao invés de vive-la em suas vidas, o que falta nos dias de hoje são as Marias Madalenas, as Samaritanas, os Bons Samaritanos, as mulheres hemorroisas, os Zaqueus, os Jairos, os Lázaros, as Martas, os Bartimeus, os leprosos e acima de tudo os Paulos, nem me refiro aos outros onze apóstolos porque nós hoje estamos muito mais na condição de São Paulo já que este “Homem Santo” nunca foi discípulo de Jesus e não o conheceu pessoalmente assim como nenhum de nós o conheceu ou teria sido seu discípulo pessoal como os outros onze Apóstolos o foram e, no entanto ele se tornou o maior pregador do Cristianismo fora dos muros de Israel, pode até ser creditado a Ele, se é que existe hoje Cristianismo nesta terra, devemos ao seu bom trabalho que apesar de ter sido um dos mais exemplares Judeus, abandonou a sua luz maravilhosa e salvação garantida como seguidor da lei escrita na pedra para seguir Jesus que é a verdadeira LUZ dos homens até se tornando um Espelho quase perfeito que refletia a face de Jesus.
Eu não poderia lhe apontar os Fariseus de hoje e nem os Nicodemos, mas certamente você os reconhecerá, eu não poderia arrancar o Joio no meio do Trigo, mas devo obedecer a voz de Jesus que manda deixá-los crescer juntos até que venha a colheita final, eu não poderia apontar o cisco no olho de um irmão antes de retirar a trave do meu próprio olho e por isso eu prefiro dizer que muitas vezes todos nós nos comportamos como verdadeiros Fariseus quando não seguimos a vontade de Deus achando que seria bem melhor seguir apenas o que as leis humanas nos estabelecem como correto quando na verdade Deus nos pede uma adesão de 100% para realizar a sua vontade plena neste mundo.
Realmente é muito difícil ser um Cristão de verdade e por isso muitas vezes nos acomodamos e ficamos apenas com o nosso Farisaísmo que é muito mais fácil de ir levando, afinal todos os outros também são Fariseus como nós e não irão exigir de mim que eu seja um Cristão de verdade, exigirão sim que eu seja um perfeito Fariseu como todos os outros.
É neste ponto que relembramos de novo do primeiro ponto de nossa questão anterior.
Nicodemos vai falar com Jesus pessoalmente, porque reconhece que realmente Ele é o Messias e Filho de Deus, na verdade ele buscava um meio termo entre a sua situação de bom Fariseu e o Cristianismo autêntico pregado por Jesus para satisfazer a sua consciência, mas antes mesmo que ele dissesse alguma coisa Jesus já foi logo falando:
“Em verdade em verdade te digo, quem não nascer de novo, não poderá entrar no Reino de Deus …” se referindo claramente que muitas coisas que Nicodemos sabia, praticava e ensinava não estavam de acordo com a vontade de Deus e que ele deveria renunciar a tudo aquilo e assumir os novos ensinamentos de Jesus que seriam totalmente incompatíveis com o que ele estava acostumado a fazer em sua vida.
Enfim, a proposta de Jesus para os homens de hoje ainda é a mesma porque Jesus não se referia apenas ao Nicodemos daquela época e sim a todos nós Nicodemos de hoje …
Temos que nascer de novo, porque só se poderá entender e realizar a vontade de Deus para o mundo aquele que estiver cheio do ESPÍRITO SANTO DE DEUS e não cheio das propostas e preconceitos humanos para o mundo.
Esta é a diferença entre Nicodemos que continuou a ser o mesmo Nicodemos de sempre “um homem Rico e Bom” e Saulo que morreu para seu homem velho na estrada de Damasco e renasceu como Paulo o grande Apóstolo do Cristianismo.
Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei o maná escondido e lhe entregarei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, senão aquele que o receber.
Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo.
AMEM.
Obrigado pela pergunta, é sempre bom revisar o que Jesus fala em nossos corações.
«Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios de Espírito Santo» (At 2, 2-3).
3. Em Jerusalém, há quase dois mil anos, no dia de Pentecostes, diante de uma multidão estupefata e zombeteira por causa da inexplicável mudança notada nos Apóstolos, Pedro proclama com coragem: «Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós… a Este matastes, cravando-O na cruz pela mão de gente perversa. Mas Deus ressuscitou-O» (At 2, 22-24). Nas palavras de Pedro manifesta-se a autoconsciência da Igreja, fundada sobre a certeza de que Jesus Cristo está vivo, atua no presente e transforma a vida.
O Espírito Santo, já operante na criação do mundo e na Antiga Aliança, revela-Se na Encarnação e na Páscoa do Filho de Deus, e como que «explode» no Pentecostes para prolongar, no tempo e no espaço, a missão de Cristo Senhor. O Espírito constitui assim a Igreja como fluxo de vida nova, que circula dentro da história dos homens.
9. Jesus disse: «Vim lançar fogo sobre a terra; e que quero Eu senão que ele já se tenha ateado?» (Lc 12, 49); enquanto a Igreja se prepara para cruzar o limiar do terceiro milênio, acolhamos o convite do Senhor, para que o Seu fogo se propague no nosso coração e no dos irmãos.
Hoje, deste cenáculo da Praça de São Pedro, eleva-se uma grande oração: Vinde Espírito Santo, vinde e renovai a face da terra! Vinde com os vossos sete dons! Vinde Espírito de vida, Espírito de verdade, Espírito de comunhão e de amor! A Igreja e o mundo têm necessidade de Vós. Vinde Espírito Santo e tornai sempre mais fecundos os carismas que concedeis. Dai nova força e impulso missionário a estes vossos filhos e filhas aqui reunidos. Dilatai o coração deles, reavivai o seu empenho cristão no mundo. Tornai-os corajosos mensageiros do Evangelho, testemunhas de Jesus Cristo ressuscitado, Redentor e Salvador do homem. Fortalecei o seu amor e a sua fidelidade à Igreja.
Este ano teremos como tema: “Jovens sentinelas da manhã: Apóstolo da Efusão do Espírito Santo”.
E o Lema: “Jesus Cristo é o Senhor.” (Fl2,11)
O encontro acontecerá nos dias 30, 31 de outubro e 01 de novembro de 2009 no Pavilhão de Carapina – SERRA / E.S
Esse ano a estimativa de público é de 15.000 jovens, pela honra e glória do nosso senhor Jesus Cristo!!!!
Não perca tempo, traga sua galera para participar do encontro que vai marcar a história da juventude do Brasil.
.
Queridos sentinelas, estamos nos aproximando do ENJ 2009 e é uma alegria sentir que a hora de estarmos juntos está se aproximando.
Creio que estamos vivendo a primavera de Deus em nosso ministério e na RCC. Mas, quero pedir a Deus que este tempo se estenda às nossas vidas. Convido a todos a levantar um grande clamor ao Senhor pedindo esta graça as nossas vidas e sonhos.
Irmãos, passei este fim de semana em casa e foi providencial poder parar e rever algumas coisas, pessoais e também do ministério. Percebo a necessidade e a importância de, como discípulos, estarmos unidos. Mas para que esta unidade aconteça, temos que abrir mão muitas vezes de interesses pessoais. É o Amor de Deus que gera unidade em nós. Esse amor se esvazia de si mesmo. Para vivermos esta primavera de Deus em nossa vida, temos que nos esvaziar de nós mesmos.
A missão que Deus nos concedeu está em nosso coração. Não é tempo de descansarmos e deixarmos de lado. Clamemos ao Senhor Jesus a graça do verdadeiro amor, para que a unidade aconteça no Ministério Jovem!
Quero partilhar esse conteúdo abaixo com vocês e pedir que esse conteúdo sirva de reflexão, oração e estudo em preparação do ENJ 2009.
Temos muitos questionamentos quando falamos de juventude carismática, e uma delas é “Como um jovem vive a Cultura de Pentecostes?”. Creio que esse texto vai nos ajudar a entender o chamado de Deus para cada um de nós e, é claro, a dimensão de nosso sim, para que vivamos plenamente o Apostolado do Espírito Santo.
Toda semana, vamos enviar um texto em preparação ao Encontro Nacional de Jovens 2009. Também teremos algumas ações que, durante esta semana, vamos partilhar para nos prepararmos espiritualmente para o ENJ 2009.
Abraço fraterno!
Márcio Zolin
Coordenador nacional do Ministério Jovem
.
.Click Aqui e saiba mais.
.
.
// <![CDATA[
function MM_preloadImages() { //v3.0
var d=document; if(d.images){ if(!d.MM_p) d.MM_p=new Array();
var i,j=d.MM_p.length,a=MM_preloadImages.arguments; for(i=0; i
Padre Zezinho Foi um dos Pregadores do ultimo congresso da RCC no Brasil, de acordo com uma entrevista concedida por ele ao portal RCC Brasil, nos bastidores do encontro, A RCC já se consolidou como movimento e aprendeu a se abrir a outros movimentos da Igreja. “Eu não era chamado para Hallel, por exemplo.” A RCC hoje tem muitas obras sociais, e bastante evangelização, o que exige aprofundamento permanente, catecismo e doutrina”, afirma.
Padre Zezinho ressalta, o tema abordado no encontro, ou seja, a discussão em torno da família, é fundamental e oportuno. “O plano de Deus para a família é o perdão, a humildade, aprofundamento constante, reconhecimento amoroso e uma constante descoberta um do outro”.
Fábio Luporini – MCS Congresso Nacional – RCC Brasil.
Família católica precisa se embasar na fé, diz padre Zezinho
É preciso que a família se situe nos princípios sociais, afirmou o padre Zezinho na tarde de sexta-feira, a família católica precisa se embasar na fé, na Bíblia, como também conhecer o Catecismo e a doutrina da Igreja. “Para formar filhos agradecidos e obedientes com valores cristãos, além de uma sociedade digna, é preciso haver pais comprometidos com a espiritualidade da RCC e fiéis a Deus”, afirma.
Para padre Zezinho, é preciso que os carismáticos sigam além do carisma proprio do movimento, conhecer também a sociedade em que se vive. “Dessa forma, teremos mais condições de formar um país com consciência católica e enfrentar os problemas sociais que atingem a dignidade da família, como a legalização do aborto, por exemplo”.
Enquanto aguardamos a transcrição da pregação de Pe. Zezinho neste congresso, que possamos ler sua ultima entrevista antes do congresso.
Sou um acidente que deu certo. Na verdade a única coisa que eu não penso é ser padre cantor. Sou padre que conta. Eu não sou padre porque canto, eu canto porque sou padre. É um serviço que faço porque o povo quer. Sou um cantor político, canto a realidade, atualizo minhas canções dentro do contexto atual. Tenho 42 anos de padre, canto há 42 anos e componho há 43 anos. Sempre houve interferência e sempre vai haver. O projeto da igreja é diálogo permanente, mas sempre existe quem gosta e existe grupo que gosta de impor. Comecei cantando para os jovens, em escolas, mas os pais começaram a reclamar que não falava para eles, que eu só falava em colégio e o povo de Deus não estava no colégio. Foram os bispos que pediram que quisessem que eu cantasse para a diocese.
Minhas canções são atualizadas dentro do contexto atual, são canções sócio político e religioso. Só Deus sabe a repercussão, não fico imaginando o resultado, não fico preocupado com números, números não mexe comigo, preocupo sim em comunicar, se duas pessoas já se modificarem pela minha comunicação, já valeu a pena.
Realidade social
O mundo esta individualista de mais, as pessoas tem projetos particulares de mais. Tem muito eu e muito pouco nós. O pobre não tem quem o defende. O sujeito rouba milhões e tem juizes lutando e brigando para defendê-lo. Hoje o individuo rico tem mais valor que uma comunidade. Onde há o eu de mais há Deus e família de menos.
O mundo não foi criado para mim e sim para todos. É preciso aprender que o semáforo tem três cores e que a cor vermelha é para mostrar que agora é o direito do outro.
A realidade é que o povo não acredita mais em juizes, igrejas, padres, políticos, ricos e poderosos. O povo perdeu a confiança. Mas ainda bem que existem os teimosos e com eles a possibilidade que vai mudar. O teimoso lá do bairro que acredita que essa situação vai mudar.
São Francisco de Assis dizia: “vem ser simples para ser feliz”.
Os mártires estão aí, são modelos de vida. Precisa criar modelos que cria pessoas abertas para o outro. Essa é a proposta dos documentos da igreja, só que a prática é outra.
Quando um juiz corre e briga para defender o rico e não faz nada para defender o pobre é porque tem algo errado na estrutura. Tem que acontecer uma reforma total no código penal, na lei eleitoral, nas finanças do Brasil e nos partidos. O Brasil não foi bem pensado e se foi não foi levado a sério. O famoso e o rico podem e têm tudo. O Brasil não tem urgência para defender o pobre e o doente. A vida não esta sendo respeitada, veja em que ponto chega, estamos perdendo, é só olharmos as decisões com relação ao aborto e das células-tronco embrionárias. Digo novamente, ainda bem que lá nos bairros ainda existem os teimosos que acreditam que vai mudar e não se calam.
Igreja – missão – juventude – CEBs
A igreja precisa pregar mais e louvar menos. Qualquer religioso tem que repercutir o social. Dos salmos 120 são de política, de dor, de esperança. A pregação não pode levar apenas o povo a louvar. Mais que levar o povo a louvar é preciso levar o povo a chorar com o povo que chora. Os católicos têm que fazer ouvir sua voz e defender os pobres, defender a vida.
Também há muito eu dentro da igreja, muitos projetos pessoais dentro da igreja, inclusive projetos pessoais de padres. A igreja precisa resgatar o nós, os projetos coletivos. Se a igreja quer mudar o mundo precisa primeiro corrigir os mesmos erros que vem ocorrendo dentro da igreja.
Se a igreja quer ser missionária, quer formar leigos missionários precisa cuidar dos leigos e se a igreja quer enviar leigos em missão tem que fazer com que eles sejam primeiro discípulos por isso que é tão importante à formação permanente e tomar muito cuidado, nenhum pregador pode colocar ninguém numa redoma.
A igreja precisa ser aberta, acolhedora, praticar o ecumenismo e o dialogo inter-religiosos. Eu estudei nos Estados Unidos com professores judeus e até muçulmanos, me formei em escola com dialogo religioso a oração da família hoje você vê judeus e muçulmanos cantando.
Os jovens de hoje são diferente dos jovens do meu tempo. A sociedade mudou, a igreja mudou, tudo mudou, consequentemente a juventude também mudou. Os jovens é quase sempre produto da sociedade e claro que eles querem espaço. Se educado para convivência com a comunidade, com os vizinhos serão cidadãos felizes ao contrário serão infelizes. Se o meio é podre eles vão ser manchados. Os jovens vivem numa sociedade que tudo pode, sem semáforos que indique que agora você pode, agora você não pode. Os jovens nascem dentro de outras características . Tudo mudou. Uma geração com mais abrangência, com muitas informações. Os jovens recebem tantas informações e não sabem onde colocá-las, acabam se perdendo e muitos vão para o mundo das drogas, outros na violência e outros no niquilismo, porque se você não sabe organizar as informações que recebeu você não vai ter um pensamento. Com a linguagem de hoje não estamos ensinando os jovens a organizar as informações em pasta para quando precisar saber a onde encontrar. Hoje precisamos levar as pessoas a saber onde guardar as pastas dos conteúdos da catequese. Evangelizar é levar as pessoas a saber o que fazer com as informações. Os vários organismos da igreja são pastas que levam ao conhecimento que deve ser colocado na pasta que quero trabalhar. Aprender a dialogar é aprender com as riquezas de todos. Todo católico fechado ainda não conseguiu ser católico. A mensagem que deixo aos jovens é que sejam abertos e não deixem que nenhum pregador os coloque numa redoma. A família precisa recuperar seu valor. Os pais precisam por limites nos filhos.
As CEBs nunca deixaram de existir. Elas sempre mantiveram um papel importante na igreja, continuam sendo comunidades eclesiais de base, com uma diferença, hoje elas são mais eclesiais do que antes. Os bispos em Aparecida reconheceram sua importância. As CEBs resgata a palavra nós, ela insere dentro do nós o eu. O mundo ficou individualista demais, a pessoa tem propostas particulares demais, muitos juízes que defendem o eu rico, o eu famoso, o eu poder. As CEBs leva a igreja a defender o pobre, o nós e os projetos coletivos, uma igreja mais solidária.
Esta é a estória de trés filhos que competiam entre si para oferecer o melhor presente que podiam dedicar à sua querida mãezinha no seu octogésimo aniversário, você encontrará o texto do Pe. Léo em diversas palestras gravadas em CD’S e divulgados pela Canção Nova, aqui vou apresentá-la numa versão um pouco resumida e diferente, procure conhecer a original.
Padre Léo conta a estória de três filhos que ficaram multimilionários e queriam agradar sua octogenária mãezinha que faria aniversário no mês seguinte.
Após uma reunião de família para organizar uma festa, cada um dos filhos teve uma brilhante ideia, mas não quiseram compartilhar com os outros, pois cada um queria dar-lhe o melhor presente, valorizando o esforço e dedicação que sua Mãe teve para cria-los dando lhes condições de agora serem bem sucedidos na vida e na sociedade.
O primeiro decidiu comprar-lhe uma grande mansão, substituindo aquela casinha humilde que eles moravam desde criança, então buscou nas imobiliárias a melhor casa da cidade, a comprou e contratou um mordomo e empregados para cuidar da casa, porque afinal de contas sua mãe merecia muito mais.
O segundo, decidiu comprar-lhe uma limusine, com um motorista, para que pudesse levar sua mãe onde quer que ela quisesse ir.
O terceiro, foi um pouco mais além, não queria dar-lhe simplesmente um bem material, conhecendo bem a sua mãe, sabendo que ela era muito religiosa, rezava sempre, gostava muito de ler a palavra de Deus e com a idade avançada isto se tornara uma tarefa muito difícil para ela.
Ele havia ouvido falar que existia uma ave raríssima, “Um Papagaio Marrom”, que fora treinado por uns Monges Beneditinos que moravam num convento no alto de uma montanha e que esse famoso Papagaio Marrom sabia recitar a bíblia todinha de cor e salteado, era só dizer o capitulo que ele recitava versículo por versículo. Moveu mundos e fundos e se encheu de explicações e justificativas para convencer os monges a lhe vender a tal ave maravilhosa.
Lá chegando, se ofereceu para comprar o bichinho falador e estava disposto a pagar uma quantia generosa por ele, depois explicou seus grandes motivos dizendo que sua mãe já estava velhinha, amava muito a Deus, foi fiel sua vida toda, já estava quase morrendo e blá … blá… blá…, Os Monges não queriam vender o Papagaio, diziam eles ser uma ave raríssima, que o amavam muito, levara anos treinando-o para que decorasse toda a bíblia e que lhes faria muita falta agora que já se haviam apegado a ele, que era como uma pessoa que fazia parte da família, e blá… blá… blá…, realmente deu muito trabalho convencer aqueles monges, mas afinal, ele conseguiu.
Trouxe então o bichinho falador, experimentando seus dotes e já o treinando para dar uma linda mensagem para sua mãe.
No dia do aniversário, toda os parentes e amigos estiveram presentes, uma grande festa, com banquete, missa, orquestra, homenagens e etc… cada um ofereceu seu lindo presente, se encheram de orgulho com a alegria de sua Mãe, mais o dia foi cheio, muitas tarefas, muitos parentes e amigos para conversar e depois deixaram sua mãe descansar.
Na semana seguinte retornaram à casa de sua mãe para saber o que ela havia achado dos maravilhosos presentes que receberam, e lhe perguntaram.
E aí mãezinha, o que achou do meu presente ?
Milton, Meu Filho Você gastou muito dinheiro, comprando esta casa enorme, muitos quartos, muitos empregados, isto dá muito trabalho… Para uma velhinha que mal anda do quarto para a sala. Achei muito bom, mas vou preferir morar em minha casinha pequenina, estou voltando pra lá amanhã mesmo.
Marvim, Meu filho, para que aquele carrão, com aquele motorista paralisado, parece mais uma estátua de pedra. Já não tenho mais aonde ir, meus parentes e amigos já morreram quase todos e toda vez que preciso vocês me atendem com muito carinho, dispensei o motorista e não vou usar aquele carro que só dará despesas.
Melvim, meu filho, seu presente realmente foi maravilhoso, você me conhece bem e soube escolher exatamente o que eu mais gosto, já havia muito tempo que não ganhava um presente tão bom como este, nunca comi um caldinho de frango tão gostoso como o daquele franguinho marrom.
Moral da História:
A quem queriam agradar?
À sua Mãe ou a si mesmos?
Agradar alguém e fazê-la totalmente feliz pode ser bem mais simples do que pode parecer !
“É preciso ter uma meta, e a nossa meta é muito grande. Quem se acostuma com coisa pequena não pode ir para o céu. O céu é para quem sonha grande, pensa grande, ama grande e tem a coragem de viver pequeno. Isso é o céu.”
Autor: Padre Léo Ano: 2006
Editora: Canção Nova
..
Curiosidade sobre a Anacã
Deroptyus accipitrinus – O anacã é um papagaio dos mais vistosos e que destaca-se dos demais pelo grande cocar de penas nas cores azul e vermelho que levanta-se quando está irritado. Leia mais:=>
Neste documento a CNBB estudou profundamente todas a s atividades da RCC no Brasil, a maneira de agir dos diversos Grupos e num trabalho árduo, propós este documento, não apenas para os membros da RCC, mas também para os Bispos, os Padres e todos os demais leigos que participam dos outros diversos Movimentos da Igreja.
Tem por um objetivo primordial, principalmente manter a união da Igreja Católica, evitando desvios no sentido doutrinário e ou trabalhos paralelos em concorrência com a própria Igreja responsável por todas as ovelhas.
Podemos dizer que: É a maneira de ambas as partes se aceitarem mutuamente e compartilharem o que aprenderam em sua caminhada.O texto completo está em PDF diretamente no site oficial da CNBB. 2020
O Documento 53 propõe uma reflexão sobre a RenovaçãoCarismáticaCatólica (RCC). …. evangelização; a expansão e vitalidade das CEBs; movimentos de renovação espiritual …
Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus. (Atos 2, 39)
Querido amigo:
Breve será comemorado mais um domingo de Pentecostes, em minhas orações matinais, meditando sobre este inefável presente de Deus, por intercessão de Seu Filho (e nosso particular amigo) Jesus, concluí exatamente isto: O Espírito Santo de Deus foi um grande presente d’Ele para nós.Um presente de amigo, sinal de Sua amizade por todos nós: filhos e filhas de Deus e Seus irmãos! A partir daí comecei a refletir sobre a importância da amizade em nossas vidas, e, naturalmente, pensando na nossa amizade (que eu também considero um grande presente de Deus), querido Demerval, resolvi, mais uma vez, partilhar com você – que faz parte um grupo especial de amigos e amigas – estas minhas reflexões que, espero, possam também lhes serem úteis. ….. Que o Espírito Santo de Deus possa, cada vez mais, estreitar a nossa amizade, a qual eu considero também um dom de Deus.
Refletindo sobre o presente de Pentecostes, percebi que este foi um gesto profundo de amizade de Jesus para com os Seus discípulos e para todos que, por meio de seus testemunhos, viessem a acreditar n’Ele e no Seu Evangelho, grupo seleto do qual cada um de nós, cristãos, faz parte, portanto um presente especial para cada um de nós!
Um gesto natural de amizade do verdadeiro amigo, que nunca abandona os que nele confiam: “Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós”. Jo 14, 18. Jesus Ressuscitado voltou a conviver com eles por mais 40 dias e, após ter cumprido este período, voltou ao Pai, mas, por ação do Espírito Santo deixado – e pela Eucaristia – permanece vivo em seus corações.
Diante disso passei a refletir sobre a importância da amizade entre nós, concluindo que, infelizmente, à medida que a tecnologia e a informática, aliadas à inteligência humana, facilitam a aproximação das pessoas, permitindo, cada vez mais, a comunicação entre elas, paradoxalmente as criaturas humanas sentem-se cada vez mais sós e isoladas dentro de suas “ilhas virtuais”.
É preocupante percebemos como, até mesmo dentro de uma família estabilizada, a solidão se instala na vida das pessoas. Eu e minha esposa costumamos dizer – nos retiros que pregamos para casais por este Brasil – que hoje a sociedade constitui “familhas” com “ilh” no lugar de “i” porque, na prática, são agrupamentos de pessoas isoladas como verdadeiras ilhas.
Dizemos família arquipélago que, na vida real, é um conjunto de ilhas que, convenientemente, vivem sob um mesmo teto minimizando as despesas comuns, partilhando algumas dependências da casa, mas que na verdade têm, cada uma delas, a sua maneira particular de pensar, de agir e de viver, não se importando muito com o que as outras ilhas façam, desde que essas, por sua vez, também não interfiram em sua vida pessoal. Observo o mesmo comportamento em algumas congregações religiosas..
Ora, amigos e amigas, isto não é, em hipótese alguma, o modelo de família (nem de comunidade religiosa) que Deus propôs à humanidade: um ambiente de partilha, de interação, enfim de amizade entre os seus membros e nunca de isolamento. Este isolamento, voluntário ou não, gera o individualismo que rapidamente evolui para o egoísmo que, por sua vez, bloqueia o desenvolvimento natural da amizade entre as pessoas!
As criaturas, neste anônimo e codificado mundo informatizado de hoje, mais do que nunca, anseiam por amizades verdadeiras! Os papos nos chats, as organizações virtuais tipo Orkut e outros sites, tentam, mas, felizmente, não satisfazem a nossa necessidade de cultivarmos amizades sérias e comprometidas. Amizades onde, pela convivência, aprendemos a conhecer, respeitar e amar profundamente o outro!
Como é bom podermos contar com amigos verdadeiros ao nosso lado! Amigos não têm preço, pois uma amizade é inestimável! Assim a Palavra de Deus, descreve a amizade: “Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel, nem mesmo o ouro nem a prata podem a ele ser comparados”. (Eclo 6, 14 – 15).
Depois das denominações: Deus, pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos e filhas, as palavras amigos e amigas são as que mais têm um significado especial para todos nós, mesmo porque a amizade, em muitos momentos de nossas vidas, chega a valer mais do que a própria consanguinidade! Quantos de nós já não experimentou isso? idioma
Ora o que é um amigo? Amigo é aquela pessoa com quem nós podemos contar em qualquer circunstância, como dizem os noivos nas celebrações matrimoniais: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e por todos os dias de nossas vidas. Aliás, se na vida conjugal não for cultivada uma sólida amizade entre o casal, independentemente da atração física e sexual, o casamento correrá sérios riscos de naufragar durante o seu decurso…
Casais apaixonados, acima de tudo, necessitam ser casais amigos. A amizade antecede o amor conjugal, pois o amor sólido e verdadeiro nasce e cresce a partir de uma sincera e gostosa amizade entre um casal. A paixão meramente física, mais cedo ou mais tarde, arrefecerá na vida dos cônjuges, debalde haja, da parte de ambos, um esforço válido e necessário para manter viva a atração sexual no casamento.
Sabemos que a natureza tem o seu ciclo evolutivo e nós, simples mortais, por mais que nos esforcemos na tentativa de protelar a natural falência de nossos órgãos e sentidos, cuidando de nossa saúde, evitando abusos desnecessários, tomando medicamentos modernos, nos exercitando, acabamos nos rendendo à infalível e cruel senilidade que, muitas vezes, nos prostra e nos faz pessoas totalmente dependentes das outras…
É aí que entra a amizade que suplanta todas as barreiras e serve, incondicionalmente, a pessoa amiga que dela precisar. Atendendo a casais em crise, podemos perceber nitidamente, o descuido dos conjugues quanto ao cultivo de uma boa amizade desenvolvida paralelamente ao desabrochar da natural paixão física e carnal.
Detectamos uma deficiência nefasta, porém muito comum, nas relações modernas: a grande dificuldade dos cônjuges de renunciarem, em benefício do próprio casal, às suas vontades, aos seus caprichos, ao seu conforto, à sua realização profissional, às suas convicções, seus hobbies, seus vícios, suas manias, seus desejos, seus sonhos, enfim a tudo o que acreditam ser seus direitos.
Ainda há poucos dias vimos, noticiado pela mídia mundial, um “relacionamento” iniciado, e celebrado com luxo e pompas, por um famoso jogador de futebol e uma modelo, terminar antes mesmo de se completar três meses! A causa? Não precisaríamos indagar, certamente estará relacionada a fatores que apontamos no parágrafo anterior…
No fundo, no fundo mesmo, poderíamos dizer que faltou a eles – e também a tantos casais que se casam nos dias de hoje, sem tempo suficiente até mesmo para se conhecerem – o desenvolvimento de uma boa amizade, antes de haver uma conjunção física e carnal, e o compromisso de uma união duradoura, até que a morte os separe.
A alegação comum e freqüente, nestes casos, é de que estes “direitos” – os quais se recusam a renunciar – são inerentes à sua vida, ou seja – como afirmam – são a “sua própria vida” e, por isso, “deles não abrem mão em hipótese alguma”, mesmo sob o risco de destruírem os seus lares. Falta-lhes a amizade sincera que é capaz de renunciar a tudo em benefício da pessoa amiga. Aliás, amizade é sinônimo de amor!
Sinônimo do mais puro amor que possa brotar do coração humano; diríamos do amor que mais se assemelha ao infinito e inesgotável amor de Deus por nós, seus filhos e filhas. Do amor que, teologicamente, identificamos como o Amor Ágape, que quer dizer o amor incondicional, o amor sem limites, o amor sem censuras! O Amor que Deus espargiu nos corações humanos no dia de Pentecostes.
Este Amor – verdadeiro presente de amigo – que o Espírito Santo de Deus derramou sobre a humanidade se origina da videira Jesus, que, num sinal de amizade por todos aqueles que Deus Lhe confiou, não os abandonou, quando precisou voltar para a casa do Pai. Ao contrário, rogou e o Pai enviou, em seu lugar, o Espírito Santo que trouxe em seu bojo o mais puro amor que a humanidade, até então, jamais havia experimentado!
O amor existente entre amigos verdadeiros é o da melhor cepa, o mais puro amor, o amor que nada exige em troca, um amor que é pura gratuidade e que se regozija apenas ao ver a alegria e a felicidade do outro, pelo qual nutre a amizade. Se formos buscar na Bíblia referências para este amor, as encontraremos na primeira Carta aos Coríntios, onde São Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, decodifica, em 15 gestos concretos, o Amor Ágape.
Gestos, como poderemos verificar, comuns entre os amigos verdadeiros. Tão comuns que nos permitem substituir, no texto, o vocábulo amor pela palavra amizade e que diz:
“A amizade é paciente, a amizade é bondosa. Não sente inveja. A amizade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. A amizade jamais acabará”. I Cor 13, 4-8.
Diante deste sábio texto bíblico, diríamos até, deste belíssimo poema divino, penso ser desnecessário tecer maiores comentários sobre a amizade, sob o risco de nos tornarmos redundantes. Resta-nos apenas, neste dia de Pentecostes, relembrarmos que o envio do Espírito Santo sobre nós foi, acima de tudo, um gesto de amizade de Jesus por todos nós.
Esta Sua amizade por nós está registrada no Evangelho de João quando, em Sua despedida, Ele amorosamente disse aos discípulos presentes (extensivo a nós que os sucedemos na missão): “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais frutos e o vosso fruto permaneça”. Jo 15, 15-16.
Obrigado Amigo, que Deus continue abençoando você e me permitindo privar, por muito tempo ainda nesta vida, de sua amizade sincera, fiel e verdadeira. Você, a quem Jesus chama de amigo, e eu considero um amigo verdadeiro, está, todos os dias, em minhas orações!
O próprio Jesus deu uma explicação do que lhe aconteceu no batismo no Jordão. Ao voltar, na sinagoga de Nazaré aplicou a si mesmo as palavras de Isaías: «O Espírito do Senhor está sobre mim: me consagrou com a unção…». O mesmo termo de unção é utilizado por Pedro na segunda leitura, falando do batismo de Jesus: «Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder».
Trata-se de um conceito fundamental para a fé cristã. Basta dizer que o nome Messias em hebreu e Christos em grego significam exatamente isso: Ungido. Nós mesmos, diziam os antigos Padres, recebemos o nome de cristãos porque fomos ungidos à imitação de Cristo, o Ungido por excelência. A palavra «ungido», em nossa linguagem, tem muitos significados, não totalmente positivo. Na Antigüidade, a unção era um elemento importante da vida. Ungiam-se com óleo os atletas para estarem soltos e ágeis nas corridas, e se ungiam com óleo perfumado homens e mulheres para ter o rosto belo e resplandecente. Atualmente, com estes mesmos objetivos, existe à disposição uma infinidade de produtos e cremes em grande parte derivados de diferentes tipos de óleos.
Em Israel o rito tinha um significado religioso. Ungiam-se os reis, os sacerdotes e os profetas com um ungüento perfumado e este era o sinal de que estavam consagrados ao serviço divino. Em Cristo, todas estas unções simbólicas se tornam realidade. No batismo no Jordão, Ele é consagrado rei, profeta e sacerdote eterno por Deus Pai. Não com um óleo físico, mas com o óleo espiritual que é o Espírito Santo, «o óleo da alegria», como o define um salmo. Isso explica por que a Igreja dá tanta importância à unção com o santo crisma. Existe um rito de unção no batismo, na confirmação e na ordenação sacerdotal; existe uma unção dos enfermos (antigamente chamado de «extrema-unção»).
É porque através destes ritos se participa na unção de Cristo, isto é, em sua plenitude de Espírito Santo. Uma pessoa é literalmente «cristã», isto é, ungida, consagrada, pessoa chamada – diz Paulo –
«a difundir no mundo o bom odor de Cristo».
Procuremos ver o que tudo isso diz aos homens de hoje. Atualmente, está na moda falar de aromaterapia. Trata-se do emprego de óleos essenciais (ou seja, os que exalam perfume) para a manutenção da saúde ou para a terapia de alguns transtornos. A internet está cheia de anúncios de aromaterapia. Não se contenta em promover com eles o bem-estar físico. Existem também «perfumes da alma», por exemplo «o perfume da paz interior».
Não corresponde a mim emitir um juízo sobre esta medicina alternativa. Contudo, vejo que os médicos convidam a desconfiar desta prática que não está cientificamente provada e que inclusive implica, em alguns casos, contra-indicações. O que desejo expressar é que existe uma aromaterapia segura, infalível, que exclui toda contra-indicação: a que está feita à base do aroma especial, do ungüento perfumado, que é o Espírito Santo!
Esta aromaterapia feita de Espírito Santo cura as doenças da alma e às vezes, se Deus quer, também as do corpo. Há um canto spiritual afro-americano no qual não se faz mais que repetir continuamente estas poucas palavras: «Há um bálsamo em Gilead que cura as almas feridas» (There is a balm in Gilead / to make the wounded whole…). Gilead, ou Galaad, é uma localidade famosa no Antigo Testamento por seus perfumes e ungüentos (Jr 8, 22). O canto prossegue dizendo: «Às vezes me sinto desanimado e penso que tudo é em vão, mas então o Espírito Santo reaviva a minha alma» (Sometimes I feel discouraged and think my work’s in vain but then the Holy Spirit revives my soul again). Gilead é para nós a Igreja, e o bálsamo que cura é o Espírito Santo. Ele é o rastro de perfume que Jesus deixou ao passar por esta terra.
O Espírito Santo é especialista nas doenças do matrimônio. O matrimônio consiste em dar-se um ao outro: é o sacramento de tornar-se dom. E o Espírito Santo é o dom feito pessoa: a doação do Pai ao Filho e do Filho ao Pai. Onde Ele chega, renasce a capacidade de tornar-se dom e, com ela, a alegria e a beleza de viver juntos.
O filósofo Heidegger lançou um juízo alarmado sobre o futuro da sociedade humana: «Só um deus pode nos salvar», disse. Pois eu digo que este Deus que pode nos salvar existe: é o Espírito Santo. Nossa sociedade precisa de doses massivas de Espírito Santo.
Frei Raniero Cantalamessa, o pregador apostólico do Vaticano esteve em Goiânia nesta ultima semana de 09 a 14 de Setembro, Como Pregador do Encontro Regional de Servos de Goiás, trazendo um pouco de seus conhecimentos e experiências nos diversos encontros por ele presididos em todo o mundo.
Desde o final de 1980 Frei Raniero Cantalamessa, da Província das Marcas, é Pregador Apostólico. Como tal, todas as sextas-feiras do Advento e da Quaresma, ele propõe uma meditação na presença do Papa, dos cardeais, bispos, prelados e superiores gerais de ordens religiosas. O título e o serviço do Pregador Apostólico remontam a Paulo IV (1555-1559). Até aquele tempo os Procuradores Gerais das quatro ordens mendicantes (Pregadores ou Dominicanos, Menores ou Franciscanos, Eremitas de Santo Agostinho e Carmelitas) pregavam por turno nos domingos do Advento e da Quaresma. De Paulo IV em diante, os pregadores apostólicos foram estáveis, escolhidos das diversas ordens religiosas. E, em 1743, o Sumo Pontífice Bento XIV, com o breve Inclytum Fratrum Minorum, reservou esse encargo exclusivamente à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Atualmente as pregações acontecem na capela Redemptoris Mater. O Pregador Apostólico habita na Cúria Geral dos Frades Menores Capuchinhos.
“É necessário exercer os carismas dentro do grupo de oração, carismatizar a igreja”
A primeira pregação do XI Encontro de Servos da Renovação Carismática Católica de Goiás teve como rhema a passagem de Jeremias 33,3 ” Invoca-me e te responderei, revelando-te grandes coisas misteriosoas que ignoras”.
Ironi Spuldaro da RCC do Estado do Paraná exortou logo no inicio da sua pregação que cabe a cada um de nós ser “carismático” e não esperar só do coordenador do grupo, da liderança da RCC que ela seja carismática, que ela exerça os carismas.
“É necessário exercer os carismas dentro do grupo, levar a graça do Espírito Santo à toda igreja. Os carismas do Espírito Santo não é um privilégio somente da RCC mas de toda a igreja desde o seu ínicio com Pedro e os apóstolos como nos é relatado por São Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos. Invocar o Espírito Santo na igreja é pedir ao dono da graça que é Deus nosso Pai que nos capacite com seus dons é ele que dá a todos cristãos independente de movimento, pastoral ou igreja cristã.
Ironi também falou do “ser carismático” dentro da igreja e da responsabilidade de cada membro do grupo de oração para o exercício dos carismas dentro do grupo de oração e sobre tudo ter uma vida verdadeiramente carismática. Quando os membros da RCC se omitem no exercício dos carismas muitas pessoas perdem a oportunidade de também serem batizadas no Espírito Santo. Não falta dom algum aos cristãos o que falta é uma verdadeira vida carismática.
” Quando Deus nos dá esses dons não temos o direito de não usarmos os carismas em favor dos irmãos”. concluiu.
Raquel Mecenas _ Ministério de Comunicação da RCC Goiânia-Go
Jesus está vivo
Roberto Ricardo, coordenador Estadual de Formação, inicia a pregação pedindo a cada um para abrirem o coração à graça de Deus. E conta a boa nova: “Jesus está vivo e é o Senhor” E muitas vezes escuta-se pessoas reclamando sobre suas vidas, dificuldades e problemas. Muitas pessoas buscam apenas o mundo, esquecem de buscar quem está vivo. A maioria delas vivem do mundo como se Jesus ainda estivesse no sepulcro, como se Jesus estivesse morto, puramente por medo de toda transformação que Jesus é capaz de fazer ou siplesmente por não acreditar na transformação, na libertação que o Senhor pode fazer.
Quantas pessoas já falaram que o sepulcro está vazio, mas Jesus está vivo. É difícil acreditar sem ver. E o mundo vive em meio a muitas dificuldades, muitos momentos difíceis. Acredite que Jesus está vivo e isso deve sair do coração, não pode ter dúvidas, todos devem ser testemunhas vivas de Jesus.
E se sua vida está cheia de problemas, é porque está rezando pouco. O que falta em sua vida é oração, pois Jesus vive. Ele pode resolver todos os problemas. É importante entender que a Cruz não pode ser pessoas. A cruz são os problemas que as pessoas possuem, e as pessoas necessiam ser amadas. Pois só através do amor de Deus é que cada um conseguirá testemunhar esse Jesus Vivo que habita no meio do povo. “Tem que nascer da água e do Espírito de Deus, tem que nascer do Senhor.Tem que nascer do Amor”.
Carla Rodrigues – Ministério de Comunicação Social – GO
Sede Anunciadores da Palavra de Deus
Pregação Marcos Volcan
Anunciar a palavra de Deus é apoderar do poder do Espírito Santo dado por nós
A tarde deste sábado trouxe a presença viva de Deus Pai. Marcos Volcan, presidente do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica, fez o chamado de promover a cultura de Pentecostes no mundo. E como promover esta cultura? O mundo muitas vezes tenta tirar dos cristãos a unção dada pelo Espírito Santo.
Mas a palavra de Deu é alimento para a alma e fortifica o cristão. A cultura de Pentecostes é um modo de vida, em que homens e mulheres devem buscar sem cessar esse dom. Essa é a vontade de Deus; ser anunciador da palavra. E ser anunciador é apoderar-se do poder do Espírito Santo.
A partir do momento que todos tomarem posse dessa autoridade dada a cada cristão muitas bençãos serão derramadas, curas e milagres anunciados, porque esses são os sinais verdadeiros da presença do Espírito Santo. Portanto, sede santos, busquem a unção de Deus. Estejam sempre à frente, ungidos pelo poder do Espírito Santo, porque uma nova direção será dada a todos os servos.
E esta é a hora. Hora de ser Renovação Carismática Católica. Essa preciosidade que foi dada á Igreja de Cristo. Igreja que cresce em todos os lugares. Católicos, renovem seus dons. Tomem posse, tomem a decisão de falar de Deus pelo mundo, pois a expectativa é de que nos próximos anos a Renovação Carismática do Brasil acolha novos missionários para serem anuciadores da palavra de Deus.
Juliana Barros – Ministério de Comunicação Social – GO
MILAGRES EXISTEM, BASTA SOMENTE CRÊR
“Se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.” (Marcos 16,18)
O pregador Ironi Spuldaro – coordenador do Projeto Celebrando Pentecostes iniciou a pregação cantando: “Caminhando pela estrada eu vou, de prova em prova, vitória após vitória, caminhando pela estrada eu vou, orando pela estrada eu vou. Busquem através da oração, autoridade, nova unção e poder no Espírito Santo por meio da intimidade com Deus.
Ironi se apresenta como Ironi Spuldaro Carismático e diz que os servos devem ser reconhecidos por onde passarem como carismáticos, pois sendo todos carismáticos, todos serão irmãos. Todos os servos devem ser instrumentos de cura, de milagres e do poder de Deus. E o chamado que Deus faz é que cada servo seja discípulo do Senhor, pois Jesus deu a autoridade de expulsar demônios, da mesma forma, que todos recebem a graça do Senhor, cada um deve dar e passar aos outros a graça do Espírito Santo.
E se esse poder não está sendo passado é porque existem muitos irmãos que ainda não abandonaram o homem velho, e vivem apenas por fachada, como falsos carismáticos. Mas se cada um conhecer a verdade serão legítimos carismáticos, porque Jesus fala: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. E a verdade, a autoridade não está nas pessoas, mas sim em Deus e ela é conferida por Deus. Não dá pra ser carismático desanimado, que vive reclamando da vida. Por isso, busquem o entusiasmo para serem usados por Deus. O poder não está nas pessoas, mas ele é conferido pelo sangue de Jesus. E Deus não volta atrás em suas promessas.
Segundo Ironi quando Deus batiza, cada um recebe a unção do Senhor. Não é necessário que o anjo toque na água, mas é missão dos servos derrubar pessoas na água e acreditar que elas sairão de lá curadas. E se isso não aconteceu, nossos grupos estarão vazios, nossos grupos de orações não proclamarão a glória de Deus. E a palavra diz: “Á tarde, levaram a Jesus muitas pessoas que estavam possuídas pelo demônio. Jesus, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os doentes.” (Mateus 8,16) Não precisa de gritaria, não precisa de escândalo é preciso unção.
E o Senhor deu uma ordem e ela é irrevogável. A palvra de Deus fala que imporão as mãos sobre os doentes e estes, serão curados. E durante toda a oração muitas curas o Senhor concedeu, dentre elas: problemas de intestino, surdez, cegueira, câncer, paralisia. Impossível deescrever o imenso amor de Deus derramado nesse Encontro, porque o amor de Deus é infinito e ele alcança a todos.
Carla Rodrigues _ Ministério Estadual de Comunicação Social
A pregação do Ziad, coordenador estadual da RCC-GO, começou chamando todos os servos a escolherem um personagem do Novo Testamento e que colocasse cinco qualidades para este personagem. Essas qualidades no final da pregação foram destacadas sendo da própria pessoa que as escreveu. Além disso, proclamou com muita fé que a maior verdade que existe é de que a Igreja Católica não se perderá. Isso é promessa de Deus. E Deus chama cada um a trazer a Igreja de volta para o caminho. E como dizia Tereza: “prefiro errar com a Igreja do que errar sozinha”. E o que Deus escolheu para a Igreja é a RCC. A presença de Deus é o reeger de Jesus Cristo na vida de cada cristão.
Em Goiás há muito tempo Deus derrama fogo para a Renovação. Várias histórias e testemunhos de servos que hoje estão servindo a Deus. E o povo carismáticos é maluco, mas precisa de força, coragem e ousadia, porque quando isso acontece Deus faz milagres na vida dos cristãos. Muitas vezes os carismático deixam a graça passar. E só basta acreditar. E para pedir o Espírito é só ser sincero nas palavras: “Meu Deus eu não te conhecia eu quero sentir isso também. Eu quero estar lá”. Essa é a frase para começar a sentir o mover do Espírito Santo. E Jesus Cristo muda a vida para melhor, basta você pedir, porque assim a experiência do Espírito Santo vem para cada um de maneira diferente.
Nessa tarde estiveram presentes mais de 3000 pessoas e o Espírito Santo agiu em cada uma delas. E Deus vê muitas qualidades para ser um grande evangelizador. Cada servo é escolhido para ser um grande anunciador. E a época é agora, porque cada grupo de oração tem um ministério. Diversos dons são dados, e hoje a RCC lotou o auditório do Centro de Convenções. Hoje vários pregadores viajam pelo mundo todo. O futuro da RCC é de cada um dos servos.
A Igreja abre as portas e a RCC vem para evangelizar, já que o mundo precisa ouvir a palavra de Deus. Quando ela é proclamada tudo se transfoma. E os escolhidos têm autoridade para falar em nome de Deus. Portanto, proclamem a glória do Senhor. A graça de Deus é renovar o Pentecostes dia-a-dia. Sede evangelizador da palavra de Deus.
Juliana Barros – Ministério de Comunicação Social – GO
Todo Grupo de Oração tem o dever de inundar o coração das pessoas com o profundo amor de Deus.
São com essas palavras que Ironi Spuldaro inicia essa pregação que tem como tema os Grupos de Orações. E com muita unção e autoridade nos diz:“ Deus é Bom a todo momento, a todo o momento Deus é Bom”.Essa bondade de Deus deve ser expressa a todo momento, se você não for apaixonado pelo seu grupo de oração, você não passa de um “tranca rua”, expressão usada por ele para expressar que uma pessoa que recebe o Espírito Santo, se chama de carismático e não frequenta o grupo de oração está trancando a graça.
Muita gente discute religião, coisas que não tem o que discutir, porque ser cristão é ser outro Cristo! E o grupo de oração não é uma catequese, é batismo no Espírito Santo. Se no Grupo de Oração não estiver recebendo fogo do Espírito Santo descido do céu, tem muita gente descendo para o inferno.
As pessoas devem ir ao Grupo de Oração e sairem de lá com testemunhos sobre a presença, sobre o toque do Espírito Santo, mas para isso os servos devem ser fiéis ao grupo de oração, devem participar do núcleo, devem adorar a Jesus. “ Não se embriaguem com vinho, que leva para a libertagem, mas busquem a plenitude do Espírito.” (Efésios 5,18) Devemos estar cheios do Espírito Santo, devemos orar em conjunto, orar em unidade.
Ironi nos fala com muita clareza que não existe RCC sem Grupo de Oração.
Não devemos nos preocupar com os carismas, não devemos nos preocupar se o padre ou a comunidade não nos deixam exercitar os carismas, pois onde houver Grupo de Oração o Espírito Santo deve ser derramado, e se isso não está acontecendo, a culpa é toda nossa, nos exorta o pregador.
Devemos ser fiéis ao grupo de oração. Devemos ser fiéis à Igreja. Devemos ser fiéis onde quer que estivemos servindo, ser fiel até o fim, devemos ser fiéis, como Deus é fiel a nós! Devemos ser fiéis à vontade de Deus, não devemos mais fingir, mas servir com mais fidelidade.
Milagres não são só para congressos, milagres são para todos os momentos, milagres são para os Grupos de Orações.
Carla Rodrigues– Ministério de Comunicação Social – GO
Frei Raniero fala sobre a verdadeira unidade dos Cristãos em torno do unico Salvador e Verdadeiro Senhor de todos aqueles que anunciam o nome de Jesus. Salomão já dizia com sua sabedoria incomesurável, “Como podemos dividir o corpo de uma criança e repartir uma parte para cada mãe…”, assim também nos diz São Paulo, como poderemos dividir um corpo? mesmo sendo muitos membros todos nós fazemos parte do único corpo de Cristo, aquele que é Pastor de um único rebanho. Leia o discurso.
.
“A túnica era sem costura”
“Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados” (Jo 19, 23-24).
Aqui sempre se questiona o que o evangelista João queria dizer com a importância que dá a esse detalhe da Paixão. Uma explicação, relativamente recente, é que a túnica recorda o paramento do sumo sacerdote, e que João, então, queria afirmar que Jesus morreu não apenas como rei, mas também como sacerdote.
Da túnica do sumo sacerdote não se diz, na Bíblia, que deveria ser sem costura (Cf. Ex 28, 4; Lev 16, 4). Por isso, importantes exegetas preferem se ater à explicação tradicional, segundo a qual a túnica intacta simboliza a unidade dos discípulos [1]. Esta é a interpretação que São Cipriano já dava: “O mistério da unidade da Igreja, escreve, é expresso no Evangelho quando se diz que a túnica de Cristo não foi dividida nem rasgada” [2].
Qualquer que seja a explicação que se dá ao texto, uma coisa é certa: a unidade dos discípulos é, para João, o propósito pelo qual Cristo morre: “Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos” (Jo 11, 51-52). Na última ceia, ele próprio disse: “Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 20-21).
A feliz notícia a proclamar na Sexta-Feira Santa é que a unidade, antes que um objetivo a atingir, é um dom recebido. Que a túnica fosse tecida “de alto a baixo”, explica São Cipriano, significa que “a unidade trazida por Cristo provém do alto, do Pai celeste, e não pode, então, ser rasgada por quem a recebe, mas deve ser acolhida integralmente”.
Os soldados fizeram em quatro parte “as vestes”, ou “o manto” (ta imatia), isto é, a indumentária exterior de Jesus, não a túnica, o chiton, que era o indumento íntimo, usado em contato direto com o corpo. Um símbolo também isso. Nós, homens, podemos dividir a Igreja no seu elemento humano e visível, mas não a sua unidade profunda que se identifica com o Espírito Santo. A túnica de Cristo não foi e não poderá ser dividida. “Pode-se, acaso, dividir Cristo?”, dizia Paulo (cf. 1 Cor 1, 13). É a fé que professamos no Credo: “Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica”.
* * *
Mas se a unidade deve servir de sinal “para que o mundo creia”, essa deve ser uma unidade também visível, comunitária. É esta unidade que foi perdida e que devemos recuperar. Ela é bem mais que relações de boa vizinhança, é a própria unidade mística interior – “sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos” (Ef 4, 4-6) –, o quanto esta unidade objetiva é acolhida, visualizada e manifestada, de fato, pelos crentes.
“Senhor, é este o tempo em que ides instaurar o reino de Israel?”, questionam os apóstolos a Jesus depois da Páscoa. Hoje voltamos a fazer esta pergunta a Jesus: É este o tempo em que se instaurará a unidade visível da tua Igreja? A resposta também é a mesma de então: “Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas” (At 1, 6-8).
Recordava-o o Santo Padre na homilia de 25 de janeiro passado, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: «A unidade com Deus e com os nossos irmãos e irmãs é um dom que provém do Alto, que brota da comunhão do amor entre Pai, Filho e Espírito Santo e que nela se aumenta e se aperfeiçoa. Não está em nosso poder decidir quando ou como esta unidade se realizará plenamente. Só Deus o poderá fazer! Como São Paulo, também nós colocamos a nossa esperança e confiança “na graça de Deus que está conosco”».
Também hoje virá o Espírito Santo, se nos deixarmos guiar, para conduzir à unidade. Como fez o Espírito Santo para realizar a primeira fundamental unidade da Igreja: aquela entre judeus e pagãos? Vem sobre Cornélio e a sua casa do mesmo modo com que em Pentecostes veio aos apóstolos. Pedro tira a conclusão: “Pois, se Deus lhes deu a mesma graça que a nós, que cremos no Senhor Jesus Cristo, com que direito me oporia eu a Deus?” (At 11, 17).
Ora, de um século para cá, nós observamos repetir-se sob nossos olhos este mesmo prodígio, em escala mundial. Deus infundiu seu Espírito Santo, de modo novo e raro, sobre milhões de fiéis, aparentemente em quase todas as denominações cristãs e, a fim de que não houvesse dúvidas sobre suas intenções, o infundiu com as mesmas idênticas manifestações. Não é este um sinal de que o Espírito que impele a reconhecer o episódio como discípulos de Cristo e a tendermos juntos para a unidade?
Apenas esta unidade espiritual e carismática, é verdade, não basta. Observamos já ao início da Igreja. A unidade entre judeus e gentios é nova e já ameaçada pelo cisma. Ali houve uma “longa discussão”, no chamado concílio de Jerusalém, e, ao final, houve um acordo, anunciando para a Igreja com uma fórmula: “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15, 28). O Espírito Santo opera, então, também através de uma via diferente, que é o confronto paciente, o diálogo e o compromisso entre as partes, quando não está em jogo o essencial da fé. Opera através das “estruturas” humanas e dos “ministérios” estabelecidos por Jesus, sobretudo o ministério apostólico e petrino. É o que chamamos hoje de ecumenismo doutrinal e institucional.
A experiência nos está convencendo porém que também este ecumenismo doutrinal, ou de vértice, não é suficiente e não avança, se não for acompanhado por um ecumenismo espiritual, de base. Isto é repetido sempre com maior insistência justamente pelos máximos promotores do ecumenismo institucional. Aos pés da cruz, queremos meditar sobre este ecumenismo espiritual: em que consiste e como podemos avançar nisto.
O ecumenismo espiritual nasce do arrependimento e do perdão e se alimenta com a oração. Em 1977, participei de um congresso ecumênico carismático em Kansas City, Missouri. Estavam lá quarenta mil presentes, metade católicos (entre os quais o cardeal Suenens) e metade de outras denominações cristãs. Uma tarde, ao microfone, um dos animadores começou a falar de um modo, para mim, naquela época, estranho: «Vós, sacerdotes e pastores, chorai e lamentai, porque o corpo de meu Filho está em pedaços… Vós, leigos, homens e mulheres, chorai e lamentai porque o corpo de meu Filho está em pedaços».
Comecei a ver as pessoas caírem uma após outra de joelhos em torno a mim e muitos desses soluçavam de arrependimento pelas divisões no corpo de Cristo. E tudo isso enquanto uma frase ecoava de um lado a outro do estádio: «Jesus is Lord, Jesus é o Senhor». Eu era como um observador ainda assaz crítico e destacado, mas lembro que pensei comigo: Se um dia todos os crentes estivessem reunidos a formar uma só Igreja, seria assim: enquanto estivermos todos de joelhos, com o coração contrito e humilhado, sob o grande senhorio de Cristo.
Se a unidade dos discípulos deve ser reflexo da unidade entre o Pai e o Filho, essa deve ser, antes de tudo, uma unidade de amor, porque tal é a unidade que reina na Trindade. A Escritura nos exorta a «fazer a verdade na caridade» (veritatem facientes in caritate) (Ef 4, 15). E Santo Agostinho afirma que «não se entra na verdade senão através da caridade»: non intratur in veritatem nisi per caritatem [3].
A coisa extraordinária a respeito desse caminho à unidade baseado no amor é que esse já está agora escancarado diante de nós. Não podemos «queimar etapas» em relação à doutrina, porque as diferenças existem e serão resolvidas com paciência nas sedes apropriadas. Podemos, ao contrário, queimar etapas na caridade, e estar unidos, a partir de agora. A verdade, seguro sinal da vinda do Espírito, não é, escreve Santo Agostinho, o falar em línguas, mas é o amor pela unidade: «Sabeis que tendes o Espírito Santo quando permitis que vosso coração adira à unidade através de uma sincera caridade» 4].
Repensemos no hino da caridade de São Paulo. Cada frase sua adquire um significado atual e novo, se aplicada ao amor entre membros das diversas Igrejas cristãs, nas relações ecumênicas:
«A caridade é paciente…
A caridade não é invejosa…
Não busca só seu interesse…
Não leva em conta o mal recebido
(no caso do mal feito aos outros!)
Não se alegra com a injustiça, mas se compraz da verdade (não se alegra das dificuldades das outras Igrejas, mas se compraz de seus sucessos)
Tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (1 Cor 13, 4 ss.).
Esta semana acompanhamos à sua morada eterna uma mulher – Chiara Lubich – fundadora do Movimento dos Focolares – que foi uma pioneira e um modelo deste ecumenismo espiritual de amor. Ela demonstrou que a busca da unidade entre os cristãos não leva ao fechamento para o resto do mundo; é, ao contrário, o primeiro passo e a condição para um diálogo mais vasto com os crentes de outras religiões e com todos os homens que têm no coração os destinos da humanidade e da paz
* * *
«Amar-se, já foi dito, não significa olhar um para o outro, mas olharem juntos na mesma direção». Também entre cristãos, amar-se significa olharem juntos na mesma direção que é Cristo. «Ele é nossa paz» (Ef 2, 14). Acontece como para os raios de uma roda. Vejamos o que acontece aos raios quando do centro vão para o exterior: a medida que se distanciam do centro se distanciam também entre si, até terminar em pontos distantes da circunferência. Vejamos, ao contrário, o que acontece quando da circunferência movem-se até o centro: pouco a pouco aproximam-se do centro, se aproximam entre si, até formar um ponto só. Na medida na qual andemos juntos para Cristo, nos aproximaremos também entre nós, até ser verdadeiramente, como ele pediu, «uma só coisa com Ele e com o Pai».
O que poderá reunir os cristãos divididos será só a difusão entre eles de uma onda nova de amor por Cristo. É isto que está acontecendo por obra do Espírito Santo e que nos enche de estupor e de esperança. «O amor de Cristo nos constrange, ao pensamento que um morreu por todos» (2 Cor 5, 14). O irmão de outra Igreja – também cada ser humano – é «alguém pelo qual Cristo morreu» (Rom 14, 16), como morreu por mim.
Um motivo deve, sobretudo, impulsionar-nos adiante neste caminho. O que estava em jogo no início do terceiro milênio não é o mesmo que estava no início do segundo milênio, quando se produziu a separação entre oriente e ocidente, e nem mesmo é a mesma coisa que na metade do mesmo milênio, quando se produz a separação entre católicos e protestantes. Podemos dizer que a maneira exata de proceder do Espírito Santo do Pai e o problema da relação entre fé e obras são os problemas que apaixonam os homens de hoje e com o qual permanece ou cai a fé cristã?
O mundo caminhou adiante e nós estamos permanecemos presos a problemas e fórmulas que o mundo não conhece mais nem o significado. Discutamos ainda sobre como ocorre a justificação do pecador, em uma forma que perdeu o próprio sentido do pecado e o vê, cito, como «uma nefasta invenção judaica que o cristianismo propagou ao povo».
Nas batalhas medievais havia um momento no qual, superadas as infantarias, os arqueiros, a cavalaria e todo o resto, a multidão se concentrava em torno do rei. Ali se decidia o êxito final da batalha. Também para nós a batalha hoje está em torno do rei. Existem edifícios ou estruturas metálicas assim feitas que se se toca um certo ponto nevrálgico, ou se se tira uma certa pedra, tudo desaba. No edifício da fé cristã esta pedra angular é a divindade de Cristo. Removida esta, tudo se evapora e, antes de qualquer coisa, a fé da Trindade.
Daí se vê como existem hoje dois ecumenismos possíveis: um ecumenismo da fé e um ecumenismo da incredulidade; um que reúne todos aqueles que crêem que Jesus é o Filho de Deus, que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo, e que Cristo morreu para salvar a todos os homens, e um que reúne todos aqueles que, em reverência ao símbolo de Nicéia, continuam a proclamar esta fórmula, mas esvaziando-a de seu verdadeiro conteúdo. Um ecumenismo no qual, no limite, todos crêem nas mesmas coisas, porque ninguém crê mais em nada, no sentido que a palavra «crer» tem no Novo Testamento.
«Quem é que vence o mundo, escreve João na Primeira Carta, se não quem crê que Jesus é o Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). Permanecendo neste critério, a fundamental distinção entre os cristãos não é entre católicos, ortodoxos e protestantes,mas entre aqueles que crêem que Cristo é o Filho de Deus e aqueles que não crêem.
«No segundo ano do rei Dario, no primeiro dia do sexto mês, esta palavra do Senhor foi revelada por meio do profeta Ageu a Zorobabel, filho de Salatiel, governador da Judéia, e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote…: Parece-vos este o tempo de habitar tranqüilos em vossas casas bem cobertas, enquanto minha casa é ainda uma tenda?» (Ag 1, 1-4).
Esta palavra do profeta Ageu é voltada hoje a nós. É este o tempo de continuar a preocupar-nos só do que diz respeito a nossa ordem religiosa, nosso movimento, ou nossa Igreja? Não será justamente esta a razão pela qual também nós «semeamos muito, mas colhemos pouco» (Ag 1, 6)? Pregamos e agimos de todos os modos, mas convertemos poucas pessoas e o mundo se distancia, ao invés de aproximar-se de Cristo.
O povo de Israel escutou o apelo do profeta; cessou de ornamentar cada um a própria casa para reconstruírem juntos o templo de Deus. Deus então enviou de novo seu profeta com uma mensagem de consolação e de encorajamento: «Agora, coragem, Zorobabel – oráculo do Senhor – coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote; coragem, povo todo do país, diz o Senhor, e ao trabalho, porque eu estou convosco» (Ag 2, 4). Coragem, vós todos que tendes no coração a causa da unidade dos cristãos, e ao trabalho, porque eu estou convosco, diz o Senhor!
[1] Cf. R. E. Brown, The Death of the Messiah, vol. 2, Doubleday, New York 1994, pp. 955-958.
[2] S. Cipriano, De unitate Ecclesiae, 7 (CSEL 3, p. 215).
[3] S. Agostino, Contra Faustum, 32,18 (CCL 321, p. 779).
[4] S. Agostino, Discorsi 269,3-4 (PL38, 1236 s.).
«Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios de Espírito Santo» (At 2, 2-3).
3. Em Jerusalém, há quase dois mil anos, no dia de Pentecostes, diante de uma multidão estupefata e zombeteira por causa da inexplicável mudança notada nos Apóstolos, Pedro proclama com coragem: «Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós… a Este matastes, cravando-O na cruz pela mão de gente perversa. Mas Deus ressuscitou-O» (At 2, 22-24). Nas palavras de Pedro manifesta-se a autoconsciência da Igreja, fundada sobre a certeza de que Jesus Cristo está vivo, atua no presente e transforma a vida.
O Espírito Santo, já operante na criação do mundo e na Antiga Aliança, revela-Se na Encarnação e na Páscoa do Filho de Deus, e como que «explode» no Pentecostes para prolongar, no tempo e no espaço, a missão de Cristo Senhor. O Espírito constitui assim a Igreja como fluxo de vida nova, que circula dentro da história dos homens.
9. Jesus disse: «Vim lançar fogo sobre a terra; e que quero Eu senão que ele já se tenha ateado?» (Lc 12, 49); enquanto a Igreja se prepara para cruzar o limiar do terceiro milênio, acolhamos o convite do Senhor, para que o Seu fogo se propague no nosso coração e no dos irmãos.
Hoje, deste cenáculo da Praça de São Pedro, eleva-se uma grande oração: Vinde Espírito Santo, vinde e renovai a face da terra! Vinde com os vossos sete dons! Vinde Espírito de vida, Espírito de verdade, Espírito de comunhão e de amor! A Igreja e o mundo têm necessidade de Vós. Vinde Espírito Santo e tornai sempre mais fecundos os carismas que concedeis. Dai nova força e impulso missionário a estes vossos filhos e filhas aqui reunidos. Dilatai o coração deles, reavivai o seu empenho cristão no mundo. Tornai-os corajosos mensageiros do Evangelho, testemunhas de Jesus Cristo ressuscitado, Redentor e Salvador do homem. Fortalecei o seu amor e a sua fidelidade à Igreja.
�Unidos pela Tua Palavra, reconstruiremos as muralhas…�
Em outubro deste ano, o Conselho Nacional da RCC acolheu a moção profética, que coloca a Palavra de Deus no centro de todas as atividades do Movimento em 2010. O tema geral e do Congresso Nacional, inspirado em II Timóteo 4, 1-5, é: “Proclama a Palavra, anuncia a Boa Notícia!”.
Seguindo essa moção, o ENF tem seu tema específico inspirado no livro de Neemias: “Unidos pela Tua Palavra, reconstruiremos as muralhas…”.
A RCC não é apenas um mais movimento da Igreja Católica Apostólica Romana, ela é o mover do Espírito Santo através de seus Dons, Frutos, e Carismas em toda a Igreja e através de todos os movimentos.
A RCC não é um Movimento Pentecostal derivado da Influência de Martinho Lutero atravéz de suas numerosas denominações protestantes, o novo movimento do Pentecostalismo só reapareceu no século XX no mesmo dia que Leão XIII apresentou uma encíclica sobre o Espírito Santo.
A RCC não faz parte do movimento Modernista, antes pelo contrário, busca com rigor a valorização e a participação nos Sacramentos e na Santa Missa, buscando também mais compromisso Espiritual nas orações e o estudo da Palavra de Deus dando ênfase às coisas mais Santificantes.
A RCC Não criou novidades na Igreja Católica. Muito pelo contrário, ela é movida a ser um novo Pentecostes rumo à recuperação das primeiras atitudes dos Cristãos logo após o nascimento da Igreja em Pentecostes, Fatos largamente comprovados na Bíblia e Documentos da Igreja. Isto fazemos em obediência à palavra de Deus anunciada por São Paulo aos Gálatas no Capítulo 3 e por São João no livro de Apocalipse 2, 4.
A RCC não é Ignorante da Palavra de Deus e dos Documentos da Igreja, A RCC é subdividida em diversas Secretarias Ministeriais aperfeiçoando os diversos assuntos relacionados à fé; A Escola Paulo Apóstolo é responsável pelo estudo da Palavra de Deus, Kerigma, pregação, catequese, Documentos da Igreja e retransmitindo aos Lideres através de apostilas e livros com o objetivo de conduzir e ensinar a todos como crescer na vivência Cristã dentro da Igreja Católica Apostólica Romana.
A RCC não é Desestruturada, Temos um Conselho Nacional,Estadual,Diocesano, Municipal, Regional, Paroquial e enfim coordenadores em cada Grupo de Oração em particular ligados em uma corrente hierárquica inserida na Igreja e em obediência com nossos Sacerdotes, Bispos e o Papa Bento XVI.
A RCC não é um Braço desligado da CNBB, Possuímos Bispos no Brasil que nos representam dentro do conselho nos deixando ligados e atualizados com a Igreja no Brasil.
A RCC não é um Barco errante em alto mar, Ela tem Representantes Mundiais, como Cardeais e Bispos que nos representam diretamente junto ao Vaticano e ao Papa.
A RCC não é Alienada somente vivendo o Lado Espiritual, Trabalhamos em todo o Brasil em diversos Movimentos assistenciais principalmente acolhimento aos necessitados e marginalizados; Drogados, Alcoólatras, Prostitutas, Crianças Carentes Etc…
A RCC não é um grupinho isolado, Trabalhamos em Comunhão e entronizados sem Discriminações com todas as Pastorais da Igreja, Catequese com Crianças, Grupos de Jovens, Com Casais, Com Homens, Com Viúvas, Pastoral da Saúde, Pastoral da Sobriedade etc…
A RCC não é acomodada e preguiçosa, Temos trabalhado em todas as atividades Paroquiais, Festas, Promoções, Atividades internas, Catequese, Bingos, Evangelização nas casas, Ministros da Eucaristia, Secretarias, Construções etc…
A RCC não é uma comunidade NOVA, apesar das Comunidades Novas terem se originado na RCC e serem Renovadas, hoje seguem seus próprios caminhos e já possuem uma estrutura totalmente independente da RCC.