Via Sacra – 14 Estações – Semana Santa.



VIA SACRA – VIA LUCIS.


SEMANA SANTA


 


Via Lucis da alegria (Páscoa 2021).


1ª Estação.;Ele está ressuscitado.



Estávamos derrotados em nosso caminho. Estávamos procurando um túmulo. Todas as esperanças se desvaneceram … E Você apareceu com um gostinho de primavera e alegria.


2ª Estação. Maria Madalena e o Ressuscitado.



Ainda não amanheceu. De repente, vi que a pedra foi rolada. Eu chorei sem consolo e Você me chamou pelo meu nome.


3ª estação. Mulheres e o Ressuscitado.



Todos estávamos com medo de achar uma laje muito pesada. De repente, vimos que todas as nossas preocupações haviam desaparecido …


4ª estação. Os soldados e o Ressuscitado.



É a única tumba que permanece vazia. Nós nos perguntamos com os soldados, onde está o corpo de Cristo. Curiosamente, é solto para a preocupação dos poderosos.


5ª Estação. Pedro e João e o Ressuscitado.



Corra com a Igreja para anunciar o Ressuscitado. Do contemplativo João e do primeiro Papa Pedro, corramos para a Vida para contar ao mundo inteiro.


6ª Estação. Jesus ressuscitado e o cenáculo.



As feridas do coração são curadas uma a uma pelo Coração aberto do Ressuscitado. Tomas tocando o coração do Senhor Vivo repete continuamente meu Senhor e meu Deus.


7ª Estação. O Ressuscitado e os de Emaús.



Todas as nossas decepções no caminho da vida se evaporam quando encontramos o Ressuscitado na Eucaristia e a luz explode em nossos olhos, incapaz de reconhecê-lo.


8ª Estação. O ressuscitado e os apóstolos.



O Senhor os envia para perdoar pecados, para semear a fonte da reconciliação e para dizer a todos com suas vidas o que Deus quer que eles façam.


9ª estação. O homem ressuscitado e Tomas.



Não é possível viver de costas para a comunidade eclesial, sentiríamos falta de muitas graças comunitárias, como não encontrar o Ressuscitado no meio, animando a esperança.


10ª Estação. Jesus ressuscitado e o lago.



Não podíamos acreditar. Ele nos encontrou na Galiléia. Esse amanhecer estava lá. Depois de tantas noites, nós o vimos e o reconhecemos novamente.


11ª Estação. O ressuscitado e Pedro.



Aquele coração ferido, purificado pelas lágrimas e por um galo que canta à noite, tem agora a alegria de contar-lhe para que amanheça no seu coração, tu sabes tudo, tu sabes que te amo.


12ª Estação. O ressuscitado e a missão dos apóstolos.



Percorra o mundo inteiro e semeie os caminhos da água viva batismal e diga ao mundo inteiro que Jesus ainda está solto e que podemos encontrá-lo.


13ª Estação. Ascensão.



Ele vai embora, mas ficará conosco para sempre. Agora na Trindade está a humanidade de Cristo, com um coração aberto à misericórdia.


14ª Estação. O ressuscitado e o Pentecostes.


 


O fruto do ressuscitado é o Espírito Santo que, como Senhor e doador da vida, tem a missão de formar em nós, os crentes, os sentimentos do Coração de Cristo.


Oração final.


Pai, neste caminho de luz, com o teu Filho Ressuscitado, ajudamos com Maria a viver a alegria do Ressuscitado. Anuncie aos pobres, marginalizados, refugiados, imigrantes, desempregados, solitários … Para dizer a todos que você viverá para sempre. Um homem

+ Francisco Cerro Chaves Bispo de Coria-Cáceres


Algumas curiosidades sobre a Páscoa



Qual


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Semana Santa, meditada passo a passo com gravuras.

 


Gravuras da Semana Santa


A Igreja Católica celebra nestes dias a Semana Santa, período central da fé cristã, que tem seu ponto alto na Páscoa do Senhor: o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Todos os anos, as solenidades reúnem centenas de fiéis nas paróquias e ruas da cidade para participar, por exemplo, da procissão dos Ramos, da procissão do Cristo Morto, na Sexta-feira Santa, e da Vigília Pascal, no Sábado Santo.

Ainda Neste ano 2021, seguindo as determinações das autoridades de isolamento social para combate à pandemia do Covid-19, em muitas localidades as celebrações serão sem participação dos fiéis, com equipe de celebração reduzida e transmissão pela internet. Cada paróquia terá sua própria celebração e os fiéis acompanharão, se possível, as transmissões da sua comunidade.

Pelas orientações da Igreja, os padres devem celebrar todos os ritos da Semana Santa mesmo sem a presença imediata dos fiéis, comunicando previamente os horários para que eles possam orar em comunhão em suas casas. Entre os atos litúrgicos, neste ano não ocorrem o lava-pés nem as procissões, entre outras alterações.

Celebração da Semana Santa sem os fiéis é inédito na história recente


SEMANA SANTA


Semana Santa passo a passo em gravuras


A Semana Santa teve início no Domingo de Ramos, celebrado no dia 29 de março, e vai até o Sábado de Aleluia. De segunda a quarta-feira, foram realizadas apenas as celebrações rotineiras. De quinta a sábado, celebra-se o Tríduo Pascal:

Quinta-feira Santa

Celebra-se a Missa dos Santos Óleos, na qual se consagra o óleo da Crisma e se abençoa o óleo dos catecúmenos e dos enfermos que serão utilizados nos sacramentos ministrados durante o ano. Esta celebração é realizada em nível de Diocese. Também nesse dia é celebrado a Missa da Ceia do Senhor, em que Jesus institui a Eucaristia e o sacerdócio.

Sexta-feira Santa

Celebra-se a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano em que não se celebra missa e nem se consagra hóstias em nenhum lugar do mundo, por isso a cerimônia deste dia é chamada celebração, não missa.

Sábado Santo

O Sábado Santo é um dia de silêncio e recolhimento em que os cristãos aguardam a ressurreição de Jesus. Ao cair da noite, celebra-se o terceiro dia da morte de Jesus e a Sua ressurreição. Num costume judeu, o cair da tarde de um dia já corresponde ao dia seguinte. Assim, como Jesus morre na sexta-feira às 15h, ao cair da tarde da sexta é o segundo dia e o cair da tarde do sábado é o terceiro dia.

A Vigília Pascal é a celebração mais bonita do ano na Igreja Católica, cheia de significados e simbolismos, mostra a vitória da vida sobre a morte. Pela primeira vez as celebrações serão com as igrejas vazias, sem os fiéis. Os templos estão fechados ainda em algumas localidades e não haverá missas solenes, procissões, vias-sacras, encenação da Paixão de Cristo e outros atos externos com participação dos fiéis.

A orientação é que estes rezem com as famílias, no aconchego do lar.


Algumas curiosidades sobre a Páscoa



Qual é o verdadeiro sentido da Páscoa?

A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul).

Quando é celebrada a Páscoa?

Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive). Os cristãos orientais baseiam seus cálculos no calendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril no calendário gregoriano utilizado no ocidente.

O que é a Páscoa e como surgiu?

A palavra “páscoa” surgiu a partir do hebreu “pessach” (passagem), que segundo a história, marca a libertação do povo judeu escravizado no Egito para a Terra Prometida. Para os cristãos, a Páscoa significa a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida, ou seja, sua ressurreição.

Qual o verdadeiro sentido da Páscoa?

A Páscoa Cristã é comemorada todos os anos e relembra a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A celebração estende-se pela Semana Santa. A Páscoa é uma tradicional comemoração realizada nas religiões cristãs que relembram a crucificação e morte de Jesus Cristo e celebram sua ressurreição.

O que era a festa da Páscoa antes de Cristo?

Esse feriado também é lembrado como a celebração da ressurreição de Jesus Cristo e faz parte da tradição cristã. Mas… a Páscoa já existia antes de Jesus. Pois é, povos já faziam festa e trocavam ovos (de galinha) nessa época do ano muito antes mesmo de os judeus existirem.

Quanto tempo durava a festa da Páscoa?

A Páscoa cristã recebeu o nome da comemoração judaica porque a Paixão de Cristo aconteceu no início do Pessach – a festa judaica dura sete dias em Israel e oito em outros lugares.

Quando a Páscoa foi celebrada pela primeira vez?

A data da Páscoa foi instituída pela Igreja durante o Concílio de Niceia, em 325 d.C. A Igreja determinou que a primeira lua cheia após o equinócio de primavera seria a data para iniciar-se a comemoração da Páscoa. O equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte.

Porque a gente comemora a Páscoa?

Para os cristãos, Jesus morreu crucificado, na véspera da festa da Páscoa judaica, e ressuscitou dos mortos três dias depois. Essa é a maior festa para os fiéis porque marca a libertação da humanidade do pecado em troca do sacrifício de Jesus, o “cordeiro de Deus”.

Quem inventou a história do coelhinho da Páscoa?

A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. No sul do Brasil, nas regiões bilíngues, o Coelhinho da Páscoa também é chamado de Osterhoos no dialeto Riograndenser Hunsrückisch, e Osterhase no alemão padrão.

Porque a Páscoa é comemorada com ovos de chocolate?

O ovo de chocolate ou ovos de Páscoa, que são uma tradição milenar, passou a ser relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento.


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Estamos comungando Jesus ou comendo hóstias ?



Uma pergunta interessante feita pelo meu professor de Antigo Testamento GABRIEL VILA VERDE © Antoine Mekary / ALETEIA Certo dia, em sala de aula, meu professor de Antigo Testamento perguntou:

“ESTAMOS COMUNGANDO JESUS OU COMENDO HÓSTIAS ? ”

Parece uma brincadeira, mas o questionamento é sério. Eu fiquei pensando… meu Deus! Já comunguei tantas vezes, já participei de MILHARES de Missas, mas… o que mudou? Em que mudei?

Comungar é estar unido, intimamente ligado ao Cristo. É viver como Ele viveu, pensar como Ele pensa, agir como Ele age! Da sua primeira comunhão pra cá, em que você melhorou? Quais foram os passos significativos no processo de conversão? Em suma: quais os frutos de santidade que a Eucaristia realizou em nós?

Santa Teresa de Ávila dizia que bastava uma comunhão em estado de graça para se santificar. A Beata Imelda morreu no dia da sua Primeira Comunhão. Morreu de amor. Tantos santos que entravam em êxtase na hora da Missa, como Luís de Monfort, Inácio de Loyola e José de Cupertino…

Irmã Dulce e Madre Teresa que saíam da Missa para dar socorro aos necessitados, Santa Gema Galgani que tinha o seio queimado por causa de um fogo misterioso que lhe incendiava, Santo Antônio de Lisboa que fez um jumento se ajoelhar diante da Hóstia para converter um ateu, Maria Milza que nunca aceitou ser ministra da comunhão por se sentir indigna de tocar o Corpo de Deus, a Beata Alexandrina que viveu 13 anos apenas com uma Eucaristia diária, etc… etc… etc…

Santo Agostinho dizia que nós metabolizamos os alimentos que comemos, mas quanto a Eucaristia, é ela que nos metaboliza.

E eu? E você? E nós? Estamos comungando Jesus ou comendo hóstias? Aquela partícula branca transforma o nosso interior ou é como uma vela acesa mergulhada na água? Pense… repense… medite…

(Seminarista Gabriel Vila Verde)


Fonte: Estamos comungando Jesus ou comendo hóstias ?


Alimento_Espiritual_Autêntico

Tema Apresentado no Grupo de Oração

Emanuel em 02/03/2015


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120 Vazio_interior

Cinco_paes http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120

Efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo.



Quais são os efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo?

Extraído do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias.


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Os efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo são numerosos e multiformes. A primeira conseqüência da Efusão e do Repouso no Espírito é um crescimento na vida de oração. Graças a um melhor exercício das virtudes teologias da fé, da esperança e da caridade, faz-se a descoberta ou a redescoberta da presença de Deus e do Seu Amor. Isto provoca um estabelecimento ou um retomar da vida de oração pessoal que permite uma melhor percepção e compreensão do mistério Trinitário. A Efusão e o Repouso no Espírito Santo abrem o nosso coração de uma forma sublime para se ter uma relação forte e efetiva com Deus como Pai, com Jesus como Mestre e Senhor e com o Espírito Santo como condutor e guia. Por outras palavras, um crente experimenta a vida Trinitária de Deus nele próprio. Normalmente o que acontece é que o Espírito Santo dá à pessoa uma nova vida em Cristo. Com o poder do Espírito, Jesus torna se o centro de nossa vida e, em conseqüência disso, vivemos uma vida em Jesus, com Jesus e para Jesus. Uma vida Cristo-cêntrica permitir-nos-á crescer em Cristo e tornarmo-nos como Cristo, havendo uma verdadeira transformação pela ação do Espírito, que nos permitirá dizer que “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2:20). Além disso, num estado de pertença e de identificação maior com Jesus isso permite-nos ser verdadeiros filhos adotivos do Pai (Gl 4:6). Com a Efusão e Repouso no Espírito, dá-se uma autêntica conversão e tornamo-nos mais orantes. Nos testemunhos é freqüente as pessoas dizerem que passaram a ter “fome e sede” de Deus. O Espírito Santo faz elevar o nosso coração para Deus e permite-nos livrarmo-nos da nossa fraqueza na oração.

O Espírito dá Sabedoria para conhecer mais sobre Deus, nós próprios e os outros. O Espírito infunde em nós um grande desejo pela Palavra de Deus, a Sagrada Escritura. Ler a Bíblia passa a ter grande sentido na nossa vida, abrindo a nossa visão ao plano de Deus. Como resultado, encontramos razões, em abundância, para agradecer a Deus e para louvar sempre o Pai e o Filho por todos os acontecimentos na nossa vida. A Efusão do Espírito eleva-nos para um estado espiritual, em que sentimos a nossa vida cristã mais poderosamente, mais eficazmente, sem abdicarmos de nenhum dos seus princípios. O Espírito Santo impele-nos a viver uma vida santa. É a verdadeira vocação cristã. O Espírito, que reside em nós, permite-nos ultrapassar a carne, o mundo e Satanás, pois tendo experimentado a santidade profundamente em nós, irradiaremos para os outros através de palavras e ações. Num crente, o Espírito de Santidade dará poder e luz aos outros. Pela Efusão do Espírito, tornamo-nos mais conscientes da atuação de Satanás e como resistir-lhe. O poder do Espírito dar-nos-á resistência aos ataques dos poderes malignos. O poder do Espírito fortalece-nos para falar sobre Jesus aos outros, de uma forma que faz com que se tornem crentes. Haverá um entusiasmo genuíno pela evangelização. O Espírito, em nós, ajuda-nos a ajudar as obras de evangelização, não apenas dando ofertas monetárias, mas em muito mais.

Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é a descoberta do verdadeiro amor fraterno. Na verdade ao permitir que descubramos o Amor que é a própria vida da Trindade, o Espírito Santo ensina-nos a viver um verdadeiro amor fraterno que é, ao mesmo tempo, o testemunho e o teste de um autêntico amor de Deus. O exercício deste amor fraterno, na comunhão eclesial, ensinamos a amar como Jesus nos ama e concede-nos a alegria de sermos irmãos e irmãs n’Ele para formar o Seu corpo que é a Igreja. Este amor fraterno, dom de Deus, incute-nos o espírito de missão e coloca-nos generosamente ao serviço dos outros. Os grupos de oração tornam-se verdadeiras comunidades de oração, de fé, de esperança e de amor.


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As pessoas e as famílias reencontram a força para se perdoarem como Jesus nos perdoou, para se reconciliarem como Jesus nos reconciliou com Deus e para deixarem a graça de Deus curar as suas feridas do passado. Alguns grupos caminham por vezes até à vida em comunidade, para um compromisso ainda mais radical ao serviço de Deus e dos homens, experimentando assim uma nova forma de vida comunitária na igreja. Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é aproximar-nos da Igreja e termos uma melhor compreensão do seu mistério profundo. O Espírito Santo não é um espírito de divisão. Pelo contrário, é um espírito de comunhão. Ele suscita uma redescoberta da Igreja, como mistério da comunhão com Deus e como instituição hierarquicamente organizada. Com a Efusão do Espírito, começamos, mais e mais, a apreciar, o poder dos sacramentos e vivemos neles com uma experiência pessoal. Ao redescobrir que a Igreja é tanto carismática como institucional, conseguimos não voltar a julgá-la exteriormente e perceber que ela é, antes de mais, o Corpo de Cristo, sacramento da Sua presença no mundo, e que a hierarquia é um serviço para o seu crescimento no amor. O Espírito permitir-nos-á assim entrar num relacionamento com outros cristãos, tendo uma grande consideração e respeito pela Igreja e suas autoridades. Pela Efusão do Espírito Santo é-nos dado um maior amor filial pela Igreja, uma atenção e docilidade maiores aos seus ensinamentos, uma participação mais assídua à liturgia e aos sacramentos e uma devoção mais autêntica a Maria. Longe de nos afastar da Igreja, um dos frutos da Efusão do Espírito é aproximarmo-nos dela e uma melhor compreensão do seu mistério profundo.

Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é a cura e libertação. No seguimento da Efusão e Repouso no Espírito é possível fazer-se a experiência de uma cura e/ou libertação. Nos testemunhos apresentados (cf. Cap. 10 – Testemunhos de Efusão e do Repouso no Espírito Santo) existem relatos de curas e libertações. Vê-se que à medida que entramos em contacto com o Amor de Deus o Senhor pode operar em nós grandes curas espirituais e físicas. Deus não é apenas o autor do poder, Ele é o poder e por isso tudo pode. Na verdade, a tomada de consciência mais viva da presença de Deus e a entrega total do nosso ser à ação transformadora do Espírito Santo trazem consigo a libertação de certas formas de escravatura/pecado (vícios, violência, alcoolismo, droga, sexualidade desordenada, ciúme, egoísmo, superstição, obsessões de suicídio, etc.) e o desaparecimento progressivo de certos bloqueios (ansiedades, angústias, escrúpulos, inibições, complexos de inferioridade, etc.). Assim podem ocorrer verdadeiras curas interiores e por vezes físicas. E simultaneamente uma paz e uma alegria invadem progressivamente todo o nosso ser. Trata-se de um ponto importante que mostra que a Efusão e o Repouso no Espírito não é uma emoção sentimental ou uma evasão das realidades da vida. A Efusão ajuda-nos a mudar a nossa vida, a abandonar radical ou progressivamente atitudes e hábitos que não são conformes à vontade e ao projeto de Deus para cada um de nós. Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é o crescimento dos frutos, dons e carismas do Espírito. É pelo crescimento dos frutos de santidade que nós sabemos se uma pessoa foi de fato “batizada” pelo Espírito Santo. Aquela libertação das nossas escravidões e bloqueios é acompanhada pelo crescimento dos frutos espirituais: “mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra tais coisas não há lei.” (Gl 5:22-23). Da experiência dos frutos do Espírito, através da Efusão e Repouso no Espírito, tornamo-nos mais alegres, com paz e poder. Até nas alturas de sofrimento e de rejeições, seremos fortalecidos para seguir Jesus de uma forma mais próxima. Este crescimento dos frutos do Espírito em nós é a manifestação do crescimento da nova criatura, do homem novo. Pela ação do Espírito, pelo crescimento da nossa vida teologal, pelo encontro mais assíduo com o Senhor na oração pessoal e comunitária, na leitura das Escrituras e nos sacramentos, nós permanecemos em Deus e Deus permanece em nós e podemos assim dar muitos frutos e frutos duradouros: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e Eu nele produz muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer.” (Jo 15:5). Além de nos fortalecer o Espírito também nos dá vários dons e carismas. O Espírito ajuda-nos a formar grupos de oração, a participar nos grupos de oração, a visitar os doentes em casa ou no hospital e a rezar pela sua cura. Através do Espírito, faremos adequadamente o discernimento da nossa vocação na vida e abraçá-la-emos como a vontade de Deus e encontraremos nisso a felicidade.

Extraído do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias. Encomendas: mirjsd@gmail.com; Tel.: 00351.914137940

Testemunho de conversão: http://www.santidade.net/artigos/jsd_testemunho.pd




Batismo_Espírito_1 Fruto_do_Espirito


Efusão_no_Espirito_1

Queira Receber a Efusão do Espírito!



Vem_Espirito


Este texto foi desdobrado em duas Dinâmicas que estão em outros Post’s distintos e relacionados com o entendimento deste texto.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Recebendo_o_Espirito_Santo Batismo_Espírito
Sete_dons

Oração de São Bento.



11/07 Dia de São Bento
Oração de São Bento:


A Cruz Sagrada seja minha luz
Não seja o dragão o meu guia
Retira-te Satanás
Nunca me aconselhe coisas vãs
É mal o que tu me ofereces
Bebe tu mesmo o teu veneno
Amém.
São Bento, rogai por nós!


Dia de São Bento Imagem



Dia de São Bento Imagem


Milagres de São Bento

O Milagre da taça envenenada.



Havia um mosteiro cujo abade havia falecido, e a comunidade dirigiu-se ao venerável Bento, rogando-lhe todos os monges insistentemente que os dirigisse. Ele negou-se durante muito tempo, dizendo-lhes antemão que seu modo de proceder não se ajustaria ao daqueles irmãos, mas, vencido afinal por suas insistentes súplicas, acabou por consentir.

Impôs então àquele mosteiro a observância da vida regular, não permitindo a ninguém desviar-se ou viver como antes. Os irmãos daquele mosteiro, irritados com tanta severidade, começaram por se recriminar terem-lhe pedido que os governasse, pois sua vida “torta” estava em conflito com aquele modelo de retidão. Dando-se conta de que sob o governo de Bento não mais lhes seriam permitidas coisas ilícitas, e doendo-se por terem que renunciar a seus antigos costumes, pareceu-lhes duro, por outro lado, verem-se obrigados a adotar costumes novos com seu espírito envelhecido; por tudo isso, e também porque aos depravados a vida dos bons parece algo intolerável, tramaram matá-lo. E depois de decidi-lo em conselho, puseram veneno no seu vinho –  (isso é representado por uma taça de cristal quebrada com o sinal da Cruz apresentada nas costas da  medalha).

Quando foi apresentada ao abade, ao sentar-se à mesa, a taça de cristal que continha a bebida envenenada para que, segundo o costume do mosteiro, a abençoasse, Bento, levantando a mão, fez o sinal da Cruz e com ele se quebrou a taça que ainda estava a certa distância.

E de tal modo se rompeu aquela taça de morte que mais parecia que, em lugar da Cruz, fora uma pedra que a atingira. Compreendeu logo o homem de Deus que a taça continha uma bebida de morte, e que não podia suportar o sinal da vida. Depois disso, relembrou aos monges o que tinha dito a respeito de suas regras severas que não se adaptariam a eles, e deixou este mosteiro.


O milagre do pão envenenado e o corvo


Um presbítero conhecido de São Bento, obcecado pelas trevas a tal ponto que chegou a enviar de presente ao servo de Deus todo-poderoso um pão envenenado. O homem de Deus o recebeu agradecido, mas não lhe ficou oculta a peste que no pão se ocultava. Ora, acontecia que à hora da refeição costumava vir da floresta próxima um corvo, que recebia pão das mãos de Bento. O Corvo é representado nas costas da medalha.

Quando então chegou como de costume, o homem de Deus lançou diante do corvo o pão envenenado do presbítero, e deu-lhe esta ordem: “Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, toma esse pão e atira-o num lugar tal que não possa ser achado por ninguém”. O corvo, então, de bico e asas abertos, começou a esvoaçar e a crocitar em redor do pão como se dissesse claramente que queria obedecer, mas não podia. No entanto, o homem de Deus ordenava repetidas vezes: “Leva, leva sem medo, e vai jogá-lo onde não possa ser encontrado”. Finalmente, depois de hesitar por muito tempo, o corvo tomou o pão no bico e, levando-o, partiu. Ao cabo de três horas voltou sem o pão, que lançara fora, e recebeu das mãos do homem de Deus a ração costumeira.


O poder da Santa Cruz


Conta-se, por volta do ano 1647,  que feiticeiras da Baviera, acusadas de suas maldades contra o povo daquela região, confessaram ver seus feitiços inteiramente anulados pelo poder da Cruz; e que em todos os lugares, aonde estivesse a Santa Cruz, seus malefícios nunca tinham efeito.

Contaram ainda que, especialmente no Mosteiro de Metten, nunca conseguiram êxito em suas maldades e concluíam que isto se devia ao fato da existência de alguma Cruz naquele lugar.

Por causa disto, as autoridades locais foram consultar os monges da Abadia de Mette sobre o assunto. Depois de muito procurarem, localizaram de fato que o mosteiro era repleto de cruzes gravadas nas paredes e com uma inscrição acima. Era preciso descobrir o porquê e por quem as cruzes foram gravadas.

Suas investigações os levaram à biblioteca, a um antigo livro escrito por ordem do Abade Pedro, no ano de 1415. O livro transcrevia antiquíssimos, entre eles vários sobre a Cruz, com inúmeros desenhos a bico de pena realizados por um monge anônimo.

Um destes desenhos era justamente São Bento tendo na mão direita um bastão em forma de Cruz, e acima do bastão estava o texto: CRUX SACRA SIT MIHI LUX NO DRACO SIT MIHI DUX, e da outra mão sai uma flâmula com as frases: VADE RETRO SÁTANA NUMQUAM SUADE MIHI VANA, SUNT MALA QUAE LIBAS IPSE VENENA BIBAS (A cruz sagrada seja minha luz, não seja o dragão meu guia. Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs. É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos).

A medalha é eficaz no combate direto a satanás, às tentações, contra doenças e picadas de animais como cobras e na proteção de automóveis.


Dia de São Bento Imagem 1


Oração a São Bento


Ó glorioso Patriarca São Bento, que vos mostrastes sempre compassivo com os necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxílio em todas as nossas aflições; que nas famílias reine a paz e a tranqüilidade; que se afastem de nós todas as desgraças tanto corporais como espirituais, especialmente o mal do pecado. Alcançai do Senhor a graça… que vos suplicamos; finalmente, vos pedimos que ao término de nossa vida terrestre possamos ir louvar a Deus convosco no Paraíso.
Amém.



Prof. Felipe Aquino



Medalha de São Bento



O que significam aquelas inscrições na medalha?

Ao contrário do que muitos pensam a medalha de São Bento não é um “amuleto da sorte”. Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé.

Na parte frontal da medalha são apresentados uma cruz e entre seus braços estão gravadas as letras C S P B, cujo significado é, do latim: Cruz Sancti Patris Benedicti“Cruz do Santo Pai Bento”.



Na haste vertical da cruz leem-se as iniciais  C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux“A cruz sagrada seja minha luz”.

Na haste horizontal leem-se as iniciais  N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux – “Não seja o dragão meu guia”.

No alto da cruz está gravada a palavra PAX (“Paz”), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S.

A partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana – “Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!” e S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas – “É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.




Nas costas da medalha está São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz.

Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS – IN – OBITU – NRO – PRAESENTIA – MUNIAMUR – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”.

É representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso.



C S P B: Crux Sancti Patris Benedicti – Cruz Sagrada do Padre Bento

C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux – A Cruz Sagrada seja minha Luz

N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux – Não seja o dragão meu guia

V R S: Vade retro, satana! – Para trás, Satanás!

N S M V: Nunquam Suade Mihi Vana – Nunca seduzas minha alma

S M Q L: Sunt Mala Quae Libas – São coisas más as que brindas

I V B: Ipse Venena Bibas – Bebas do mesmo veneno



Essa oração, acrescida da jaculatória “Rogai por nós bem aventurado São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo”, se tornou uma fórmula de oração a São Bento.

Em 1742, o Papa Bento XIV aprovou a medalha, concedendo indulgências a quem a usar e estabelecendo a oração do verso da medalha como uma forma de exorcismo, que se tornou conhecida como Vade retro Satana. Atualmente, uma forma comum da medalha é a que vemos nessas ilustrações, conhecida como Medalha do Jubileu, pois foi cunhada em 1880 por ocasião do XIV Centenário do nascimento de São Bento, pelos monges de Beuron para a abadia de Monte Cassino. Essa medalha acrescenta a palavra pax – paz – no alto da cruz e aos pés de São Bento os dizeres Ex S.M. Casino MDCCCLXXX – Do Santo Monte Casino – 1880.


Leia mais: https://paroquiadarainha.webnode.page/news/a-cruz-medalha-de-sao-bento/


São Miguel Arcanjo
Batalha Tende_Misericordia_Senhor

Certificado mais um Milagre Eucarístico na Polônia.


Milagre_eucaristico_polonia_2016


Legnica – Polônia (Quarta-feira, 20-04-2016, Gaudium Press) O Bispo de Legnica, Polônia, Dom Zbigniew Kiernikowski, certificou no dia 17 de abril que um fato registrado no Santuário de San Jacek em Legnica “tem as características distintivas de um milagre eucarístico”. Depois de uma rigorosa investigação, o prelado afirma o caráter sobrenatural do fato que comunica novamente a doutrina da Presença Real de Jesus Cristo na Hóstia consagrada no Sacramento da Eucaristia.

Tecido de coração humano

O sucesso ocorreu no Natal de 2013, quando uma das Hóstias que se distribuía na comunhão caiu no chão e foi depositada em um recipiente com água para que se desfizesse naturalmente (um dos procedimentos habituais recomendados para esses casos). A Hóstia, ao invés de diluir-se, exibiu uma mancha vermelha com uma textura estranha, o que motivou a investigação do Bispo, que estabeleceu uma comissão para determinar a natureza do fato.


Bispo da Polônia certifica milagre eucarístico Hóstia contêm tecido humano.jpg

Em fevereiro de 2014 se permitiu levar um fragmentado da Hóstia a várias avaliações forenses, chegando-se à conclusão de que “na imagem histopatológica se encontrou que os fragmentos contêm partes fragmentadas do músculo estriado transversal, similar ao músculo do coração”, segundo informou Religión en Libertad. Os especialistas determinaram que o tecido analisado era humano e correspondia a uma pessoa submetida a um alto grau de tensão e sofrimento.

O caso ainda foi submetido a uma consulta realizada pelo Bispo à Congregação para a Doutrina da Fé na Santa Sé, instituição que estabeleceu a idoneidade da veneração pública do milagre com a exposição dos fatos ligados ao acontecimento. Após receber este parecer, o pároco do Santuário foi autorizado a expôr a Hóstia em uma Capela, junto à descrição do fato sobrenatural.

O Bispo pediu que se ofereça aos assistentes ao lugar “informação pertinente” e uma “catequese sistemática que forme adequadamente a consciência dos fiéis no culto eucarístico”. O Santo Padroeiro do Santuário, São Jacek, justamente foi um notável pregador da Eucaristia, pelo qual se representa com o Sacramento em suas mãos. “Espero que tudo isto sirva para aprofundar no culto da Eucaristia e tenha um inconfundível impacto na vida das pessoas que se aproximam da relíquia. O vemos como uma maravilhosa mostra, uma expressão particular da bondade e do amor de Deus”, afirmou o prelado. (GPE/EPC)



Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/78413-Bispo-da-Polonia-certifica-milagre-eucaristico–Hostia-contem-tecido-humano#ixzz4AFtPBXXs
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.




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Corpus Christi em Power Point.


Uma pequena apresentação sobre a história e o significado do dia de Corpus Christi.



2. Mistério que muito mais do que para ser entendido, é para ser vivido e celebrado como uma festa especial ao Sacramento da Eucaristia, Sacrifício e Refeição

3. “Isto é o meu corpo (apontando para o pão), e isto é o meu sangue (apontando para o vinho), fazei isto em memória de mim”.

4. Segundo Santo Agostinho, é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho.

5. Como na Semana Santa não vivemos grandes manifestações de alegria, – é tempo de silêncio e recolhimento – para prestar um ato público e solene de fé e adoração a Jesus na Eucaristia, a Igreja instituiu esta solenidade para se comemorar a Instituição da Eucaristia que foi na quinta-feira santa, a 60 dias após a Páscoa.

6. É um dia santo de guarda, isto é, para os católicos, é obrigatório participar da Santa Missa neste dia, pois é dia de preceito como são os Domingos…

7. A origem desta Solenidade remonta ao século XIII, destacando e/ou fortalecendo a devoção ao Santíssimo Sacramento, diante da necessidade de levar os fiéis a sentirem melhor a presença de Cristo.

8. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo de 11 de agosto de 1264,

9. para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes, sendo decretada em 1269 e aderida plenamente ao longo do tempo…

10. Observe que depois de é o tempo mais propício para estarmos abastecidos das graças e do júbilo do Espírito Santo, e assim podermos celebrar melhor e com mais alegria a Festa do Esposo divino que habita entre nós!

11. Conta a história, que existia um sacerdote chamado Pedro de Praga, que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia.

12. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.

13. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida.

14. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando seu corpo, os sanguíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da hóstia que estava entre seus dedos, conservou as mesmas características.

15. O Papa Urbano IV, pediu que os objetos fossem levado para Orviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.

16. A instituição desta festa tem também fundamento no segredo das visões da freira belga agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve revelações do céu, demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com mais destaque.

17. Sendo desta forma, entre heresias e também uma certa devoção popular, somado com revelações, acabou sendo celebrado pela primeira vez em Liége, na Bélgica, como resposta de fé e de culto às doutrinas heréticas e também como coroação de um movimento de grande devoção ao augusto sacramento do altar… Escultura Anjo Dourado em Liège – Bélgica

18. Os tapetes de rua são uma tradição e manifestação artística popular realizada por fiéis da Igreja Católica, confeccionados para a passagem da procissão de Corpus Christi.

19. A tradição da confecção do tapete surgiu em Portugal e veio para o Brasil com os colonizadores, começando pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais.

20. Os desenhos utilizados são variados, mas enfocam principalmente o tema Eucaristia.

21. No Brasil essa tradição está sendo ampliada, atingindo inclusive comunidades, bairros e até colégios, e são utilizados diversos tipos de materiais, tais como papel, serragem colorida, isopor, pó de café, farinha, areia, flores, folhas, tampinhas de garrafas, e outros acessórios.

22. Algumas cidades são famosas, como por exemplo Ouro Preto-MG, onde teve seu início, também Matão-SP, São José do Rio Preto-SP, ainda Castelo-ES, Rodeio-SC, Cabo Frio-RJ, entre outras.

23. De qualquer forma, podemos dizer que é um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e beleza, mas não podemos perder de vista que ao participar da Eucaristia neste dia, enfeitar ruas e praças, e ao acompanhar a procissão,

24. estamos mostrando com este gesto que cremos de fato que JESUS ESTÁ PARA SEMPRE PRESENTE NO NOSSO MEIO, E SENDO ASSIM, SOMOS MISSIONÁRIOS, POIS DAMOS UM GRANDE TESTEMUNHO PÚBLICO DE FÉ…

25. Daí, nunca criticar, muito menos é para se avaliar os enfeites, porque para Deus o que interessa é o amor que se coloca em cada gesto, por isso, se puder seria bom ajudar, e ainda, lembrar que Jesus vai passar pelas ruas da nossa cidade, pelas nossas casas, pela nossa vida, pelo nosso serviço, e quer abençoar a todos(as)…

26. Com a Instituição da Eucaristia o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo!

27. Eucaristia é o alimento que sacia toda a nossa fome e sede de amor, felicidade, segurança, esperança e vida eterna, e principalmente é o alívio, ou melhor, o repouso para todos os nossos cansaços, durezas e sofrimentos da vida…

28. Quem comer deste pão viverá eternamente – Jo 6, 51. Receber Jesus na Eucaristia não se resume em “apenas” comungar… Mas em uma manifestação e demonstração concreta de Fé e Amor a Deus.

29. Sendo assim, não esquecer de sempre agradecer, e muito mais neste dia, pelo infinito amor de Jesus pelo dom inefável da Eucaristia!

30. OBRIGADO, SENHOR Autor: jose antonio http://www.powermensagens.com/power-point-religiosas/corpus_christi

Resumo e reformatação: Presentepravoce 06/2015

Musica = Tema JMJ – Jesus Cristo – Tu és a minha vida

– Jesus Christi – You are my life .

31. quarta-feira, 27 de maio de 2015 9:32:11

Link’s para outras Mensagens


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Curso para Pais e Padrinhos.



Preparação para receber o Sagrado Sacramento do Batismo.

Principais requisitos e conteúdo básico para a preparação de um curso de Pais e Padrinhos para sua equipe Paroquial.

Devido à grande procura, estamos disponibilizando em nosso blog este texto que foi retirado da pagina Catequistas em Formação podendo ser adequado às suas necessidades locais.


http://www.catequistasemformacao.com/2014/06/encontro-com-pais-e-padrinhos-em.html

curso_pais_e_padrinhos_catolico

Batismo Sacramento

O SACRAMENTO DO BATISMO

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O BATISMO DE JESUS



EQUIPE RESPONSÁVEL: Pastoral Catequética


PÚBLICO-ALVO: Pais e padrinhos das crianças que frequentam a catequese Paroquial e ainda não são batizadas.


TEMPO PREVISTO: 02 horas a 2h e meia. (Este tempo não prevê intervalo mas deixa os presentes livres para saírem caso necessário: ir ao banheiro, tomar água, atender ás crianças).


 

 AMBIENTAÇÃO:


 – À frente, preparar uma mesa para a acolhida da Bíblia. Um vaso de flores, um suporte (a vela será trazida na entronização).


Simbologia do Batismo:


– Expor os símbolos numa mesa, logo á entrada, arrumando-os com placas indicativas e convidar aos presentes que examinem os símbolos. (Fundo musical)
CRUZ É a identidade do Cristão. Traçada no peito e na testa significa que o batizando, pelo batismo, participa da morte libertadora de Jesus Cristo. Lembra a graça da redenção que Cristo nos proporcionou na Cruz.
O ÓLEO Assim como o óleo penetra na pele da criança, Cristo penetra na vida da pessoa, em especial no seu coração (a unção é feita no peito), fortalecendo o ungido na luta contra o mal.
A VELA e CÍRIO PASCAL Acesa no círio pascal, significa que Cristo iluminou o batizado, que deverá ser “luz do mundo”. Simboliza a presença do Espírito na vida do batizando e a fé em Jesus ressuscitado. Acende-se uma nova luz, luz da graça, da fé, que deve ser conservada até o fim da vida pela vivência em Cristo.
A VESTE BRANCA Expressa a pureza, a VIDA NOVA que recebemos no Batismo e que agora vamos viver. Sinaliza que o batizado “vestiu-se de Cristo”, o que equivale a dizer que ressuscitou com Cristo.
A ÁGUA Simboliza purificação e vida nova. A água batismal nos lava do pecado original e nos torna filhos de Deus e membros da Igreja. A água é sinal da graça de Deus, que nos purifica totalmente.
A PALAVRA È pela leitura constante da Palavra de Deus que renovamos diariamente a nossa fé pelo testemunho de nossos antepassados.

– Preparar uma mesa na recepção com água, chá, suco e bolachinhas. (Oferecer aos convidados enquanto fazem as inscrições).


01 – ACOLHIDA – Coordenação


02 – APRESENTAÇÃO DA EQUIPE E DOS PARTICIPANTES


Apresentar os catequistas presentes e dizer por qual turma são responsáveis. Pedir aos participantes que cada um que se identifique com o nome e, se pai/mãe ou padrinho/madrinha. Aos pais, pedir que digam o nome do filho que será batizado. Caso haja crianças presentes e se houver condições, pedir que se apresentem também, criando um clima de intimidade e aconchego.
Texto de apoio:

Cada ser humano é único, insubstituível. Somos pensados e amados por Deus, desde a eternidade e para toda a eternidade nesta individualidade singular, e assim devemos ser vistos e acolhidos pelos outros. Podemos possuir coisas e delas dispor a nosso bel-prazer, usando-as, subordinando-as a nossos interesses, trocando-as. Com as pessoas, não podemos fazer o mesmo. A pessoa deve ser aceita com suas próprias idéias, com seus sentimentos e sua maneira de ser. A pessoa não pode ser meio para atingirmos nossos objetivos. O outro é distinto de nós, com direito a ser quem realmente ele é, a ver reconhecida sua própria autonomia, sem precisar renunciar à sua personalidade para viver e conviver. O nome exprime esta identidade pessoal a ser reconhecida pelos outros, chamada a colocar-se a serviço de todos.


03 – OBJETIVO


– Apresentação do cronograma: Dizer aos presentes o que vai acontecer no encontro e se possível o tempo que vai durar cada etapa.

– Informar a localização dos banheiros, água e oferecer o “chá” (lanche), a ser compartilhado no final do encontro.


04 – ORAÇÃO INICIAL


Sejam bem-vindos. Nossa comunidade estava ansiosa por recebê-los.

Estamos aqui reunidos em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo. No dia do nosso batismo o padre acolheu a todos, pais, padrinhos e familiares, dando-lhes as boas vindas, vamos hoje nos acolher desejando, uns aos outros, que Deus esteja conosco durante este encontro e que continue a habitar nosso espírito de uma forma diferente depois aprendermos um pouco mais sobre o batismo.
Rezemos juntos a oração que Jesus nos ensinou e que devemos ensinar aos nossos filhos:
Pai- Nosso…
Quero convidar agora, a …………. para nos apresentar um pequeno panorama da História da Salvação e das Alianças que Deus fez com seu povo.

05 – HISTÓRIA DA SALVAÇÃO


Material: – GRAVURAS com a história da salvação.
Atenção: Cantar a cada mudança de quadro-gravura o refrão:

“Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada,

Somente a Tua graça me basta e mais nada.”


O Povo de Deus – Padre Zezinho => Cifra Club



O PLANO Salvífico de DEUS com ênfase em Jesus Cristo (Querigma)

Objetivo: Apresentar de onde vem o Batismo, a origem do sacramento é a Páscoa de Jesus.

Apresentação em quadros: Caminhada do Povo de Deus

— Deus Pai Criador (apresentar a gravura do Paraíso): Homem e Mulher criados à imagem e semelhança de Deus / desejado e sonhado por Ele para ser feliz./com Liberdade/ Adão e Eva dizem Não ao plano de Deus. Pecado/ruptura da ALIANÇA entre Deus e o Homem./ Deus não desiste,Fiel à sua Promessa / propõe novas ALIANÇAS. E assim podemos cantar:

Canto: Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada, Somente a Tua graça me basta e mais nada.

As quatro grandes Alianças na Bíblia são:

– 1ª Aliança: Foi feita com Noé depois do dilúvio e seu símbolo é o Arco-íris (Gn 6ss). Pelas águas do dilúvio prefigura-se o nascimento da nova humanidade. Arco-íris liga o céu com a terra (Mostrar a gravura com a arca de Noé).

Canto:Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada Somente a Tua graça me basta e mais nada

– 2ª Aliança: Foi celebrada entre Deus e Abraão (Gn15ss). Seu símbolo é a circuncisão. Dá origem ao Povo de DEUS (apresentar a gravura com Abraão).

Canto:Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada Somente a Tua graça me basta e mais nada

– 3ª Aliança: Foi instituída com Moisés e com o povo no deserto na marcha para a Terra Prometida. Seu símbolo é a Lei (os 10 Mandamentos). As águas do mar Vermelho que atravessaram muda Morte versus Vida (Ex19ss) – (Mostrar gravura de Moisés no Mar Vermelho)

Canto:Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada Somente a Tua graça me basta e mais nada

– 4ª Aliança: A Nova e Eterna Aliança, feita por Jesus Cristo na Ceia. Seu símbolo é a Eucaristia (Mostrar gravura).

Canto:Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada Somente a Tua graça me basta e mais nada

A morte de Jesus na cruz Deus, não esgota sua DOAÇÃO, o Mistério Pascal permanecerá atual até o fim dos tempos através dos SACRAMENTOS. Do coração de Jesus transpassado por uma lança, correu sangue e água, surgindo do sangue a Eucaristia e da água o Batismo. Da Páscoa de Cristo nasce o Batismo!

Jesus Sacramento do Pai para o mundo, cria a Igreja, sacramento de Jesus!

E toda essa caminhada do Povo de Deus está narrada num “Manual de Instruções”, na Carta de Amor que Deus escreve para nós, vamos recebê-la cantando:

06 – ENTRONIZAÇÃO DA BÍBLIA – (Catequistas entram com a Bíblia e uma vela acesa)

Canto: A sua Palavra Senhor é sinal de interesse por nós.

Como o Pai ao redor de sua mesa,/revelando seus planos de amor.

É feliz quem escuta a Palavra/ e a guarda no seu coração.

Leitura Bíblica: Mateus 28, 18-29 – (Uma catequista)

Após a leitura, induzir os presentes a fechar os olhos e em silêncio, refletir sobre a palavra proclamada.

07 – VISÃO PANORÂMICA DOS SACRAMENTOS

Convidar os presentes a assistir um vídeo que foi preparado especialmente para os encontros de batismo.

Material: Vídeo das Paulinas – Série Sacramentos. Utilizar o Tema Batismo, nos capítulos:

– Batismo na tradição – Cap. 03

– A Teologia do batismo – Cap. 05

08 – PALESTRA – (Angela)

Teologia, compromissos do Batismo e envolvimento na comunidade.

Material:

– Apresentação em PowerPoint (projetor multimídia).

– Um vaso de cactos

PALESTRA – SACRAMENTO DO BATISMO (TEOLOGIA) – (Angela)

– Apresentação de slides – Com imagens

Slide 01 – Aconteceu naqueles dias, que Jesus veio de Nazaré da Galiléia e foi batizado por João no rio Jordão, e logo ao subir da água Ele viu os céus rasgando e o Espírito, como uma pomba, descer até Ele e uma voz veio dos céus: Tu és o meu Filho amado, em Ti me comprazo. (Mc 1,9-11)

Slide 02 – Antes de Jesus, já havia no antigo Egito e na Babilônia, banhos sagrados com a finalidade de purificar a pessoa mergulhada na água. João Batista realizava essa mesma prática, mas seu objetivo era a conversão para o perdão dos pecados. Jesus se faz batizar por João no Jordão, não porque precisava de conversão ou purificação, mas para mostrar que, a partir dali, estava sendo inaugurado um novo Batismo (o da graça) e uma nova religião (a do Espírito). E, ainda, para que Deus pudesse manifestar publicamente aos homens o seu Filho amado.

Slide 03 – O batismo (mergulho) é um gesto litúrgico realizado com água e contém em sua realidade simbólica dois momentos: a imersão (a adesão a Jesus, à missão) e a emersão (a vida nova em Jesus).

Esse mergulho nos exorta à purificação, à conversão e a um novo nascimento (o da água e do espírito).

Nele recebemos as Virtudes que vêm de Deus e nele têm seu objeto imediato:

São a Fé, a Esperança e a Caridade.

Recebemo-las com a graça do Batismo, e, em maior abundância, com a da Confirmação.

Slide 04 – Nosso batismo foi instituído por Jesus. Ele ordenou aos seus discípulos :

Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo quanto Vos ordenei. E eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mt 28,19-20).

Slide 05 – O Evangelho mostra Jesus sendo batizado junto com o povo. Isso mostra que Ele veio para se solidarizar com a humanidade. É assim que realizará seu projeto de vida. Cabe a cada um de nós, batizados, aderirmos a essa missão: estar à disposição da comunidade, ajudar aos nossos irmãos a defender os seus direitos e a denunciar toda e qualquer injustiça contra o projeto de vida de Deus.

Slide 06 – O Batismo impõe responsabilidades:

1 – Para com Deus – fé, aliança, culto e oração;

2 – Para com a Igreja – fidelidade, respeito e colaboração,

3 – Para com o próximo – caridade, justiça e serviço.

Slide 07 – Assim como o Batismo é a fonte de responsabilidades e deveres, é também:

Graça, porque é dado até aos culpados;

Dom, porque é conferido àqueles que nada trazem;

Unção, porque é sagrado e régio;

Iluminação, porque é luz resplandecente;

Veste, porque cobre nossa vergonha;

Banho, porque lava;

Selo, porque nos guarda e é sinal do Senhorio de Deus.

Slide 08 – O Batismo é um Sacramento que nos reconduz à comunhão com o Deus Pai que nos proclama Seus filhos muito amados aos nos tornar membros de Seu filho Jesus. Isso nos faz ser Igreja (assim como Jesus o é), pois nos infunde a fé, a esperança e a caridade.

Slide 09 – É um nascer de novo, da água e do Espírito (Jo 3,1-8). É a porta de entrada na Igreja. A partir do Batismo somos inseridos numa comunidade eclesial. Somos Corpo de Cristo, que é cabeça da Igreja. Temos a mesma missão de Jesus Cristo – enviados para falar em nome Dele, ser sal, luz e fermento. Evangelizar levando a Boa Nova a toda a criatura.

Slide 10 – Batizar quer dizer mergulhar. Todos os homens e mulheres estão mergulhados no acontecimento de salvação, todos estão mergulhados em Jesus Cristo – Ele veio para dar vida ao mundo. Veio salvar e não condenar.

Slide 11 – Imagens dos símbolos do batismo.

Sinal da Cruz – Água – Pai nosso – Creio – Veste branca – Vela – Óleo – Palavra de Deus

Slide 12 e 13 – Sinal da Cruz: Sinal do cristão – penetra no mistério do amor, família: Pai, Filho, Espírito Santo.

Água: dom de Deus. Fonte de vida e purificação. Simboliza a vida nova, do nascimento da água e do Espírito. Morte e vida, morte do homem/mulher velho (egoísta) e vida do homem/mulher novo (vida no amor).

Óleo: simboliza agilidade e força. Antigamente quando um lutador ia para a arena era besuntado de óleo. Atribuía-se ao óleo a propriedade de enrijecer e adestrar os músculos para o combate, ou ao menos tornar o lutador escorregadio e difícil de ser pego. Esta primeira unção feita no peito do batizando significa que o cristão deverá lutar na vida para conservar a fé.

Vela: a vela é o Círio Pascal, símbolo do Cristo ressuscitado, que vence as trevas do pecado, do egoísmo, do ódio, da maldade e de todo o mal. A chama da vela nos lembra que Cristo é a luz do mundo, e nós como cristãos (de Cristo) devemos iluminar o mundo também. A cera que se consome, lembra que Jesus consumiu sua vida na cruz por nosso amor, assim como também a vida do cristão deverá estar a serviço da comunidade.

Veste branca: simboliza se revestir de homem novo. Simboliza a pureza da fé e da vida. Simboliza a graça: a vida divina é a comunhão permanente com Deus.

Palavra de Deus (Bíblia): O próprio Cristo nos falando. Ele vem junto com a Palavra. Ele o Verbo dando orientações para a nossa vida. Ensinando a observar tudo que ordenou.

Creio: profissão de fé – condensado tudo o que o cristão deve crer. (convidar á oração).

Pai nosso: Oração dos filhos ensinada por Jesus, deve estar presente em todos os momentos da vida do cristão.

Slide 14 – Onde ficamos nós, pais e padrinhos, em tudo isso?

Slide 15 – A Educação pela fé: A conseqüência, para os pais que pedem o batismo para seus filhos, é o compromisso, já assumido na celebração do casamento, de educá-los na fé, dentro da comunidade eclesial. Pelo Batismo as crianças se tornam parte da Igreja. E naquele dia seus pais disseram que iam ajudá-las a crescer na fé, observando os Mandamentos e vivendo na comunidade dos seguidores de Jesus.

Slide 16 – A colaboração dos padrinhos: No cumprimento deste compromisso de educar seus filhos na fé, os pais são ajudados pelos padrinhos. Depois dos pais, padrinho e madrinha representam a Igreja, nossa Mãe, “que, pela pregação e pelo batismo, gera, para uma vida nova e imortal, os filhos concebidos do Espírito Santo e nascidos de Deus” (LG 64). Representam a Comunidade que, ao enriquecer-se com a entrada de um novo membro, vê sua responsabilidade também acrescida.

Os padrinhos, assim como os pais, são responsáveis pela formação religiosa de seus afilhados. Devem acompanhá-los em sua caminhada na Igreja e garantir-lhes uma vida cristã, dando-lhes o exemplo e o testemunho de fé.

(Fazer ligação sempre com a catequese dos filhos, chamando também à responsabilidade do acompanhamento das crianças nos encontros e nas missas dominicais, na participação da família e dos padrinhos na comunidade).

Explanação sobre o tema : “Enxertados em Cristo e na Igreja”. – (Helena)

Com um pequeno vaso de cactos, daqueles que possuem enxerto de duas ou mais espécies, fazer uma breve explicação do tema e da importância de “incorporar-se” à Igreja com o batismo.

– Abertura para questionamentos – (Caso alguma dúvida não consiga ser sanada, anotar nome e telefone e entrar em contato depois).

09 – MENSAGEM FINAL:

– Distribuir a oração a todos os presentes.

Texto de apoio: (um catequista)

Muitas vezes buscamos o sacramento querendo apenas seu efeito.

Porém, o sacramento não produz mágica.

Toda criança batizada é marcada com o selo do batismo para sempre.

Deus concede sua graça sem depender da resposta humana.

No entanto, o sacramento somente produzirá seus frutos, será eficaz, se a criança se abrir à Graça divina ao longo de sua existência segundo o caminho do Evangelho.

E isso requer uma família com princípios de fé, respeitosa do outro, bem como, padrinhos atuantes e comprometidos com a missão de ajudar na educação da fé de seus afilhados.

Para que vocês consigam cumprir a meta que é a iniciação completa da criança, com a Eucaristia e a Confirmação num processo permanente de conversão, vamos encerrar nosso encontro, pedindo que a graça do nosso batismo se faça presente, sempre, em nossas vidas, rezando juntos a oração do compromisso:

Oração do Compromisso

Senhor Deus,  Que pela graça do Batismo, saibamos dar aos nossos filhos e afilhados a condução necessária no caminho da fé,  Dá-nos sabedoria e discernimento para levá-los na fé até que possam assumir livre e pessoalmente a graça da fé e do batismo.

Que o Batismo lhes traga uma vida nova, nascida da água e do Espírito Santo. Que ao receber esta “Vida nova”, sejam lavadas de todo pecado.

Que nossas crianças sejam, real e verdadeiramente, enxertadas em Cristo e na Igreja. Que o óleo da bênção os revista da couraça de Cristo contra todo mal do mundo, Que a fé que lhes é infundida seja colocada a serviço do Reino de Deus, tornando-as templo do Espírito e co-herdeiras da vida eterna.

Que saibamos, por força do batismo, oferecer nossa vida a Deus e a educação de nossos filhos e afilhados, no serviço de cada dia, Que saibamos, como profetas, professar diante deles a fé que recebemos pela Igreja, com exemplo de vida e testemunho da palavra, Assim como fomos consagrados para formar um povo de sacerdotes e reis, que nossos filhos, batizados e herdeiros desse Reino aceitem e amem a Cristo Senhor, sobre a nossa proteção e nosso exemplo.

Amém.

– Utilizar a água benta para uma bênção a todos no final.

 Despedir-se de todos e agradecer a presença.

Bibliografia Consultada:

CIC – Catecismo da Igreja Católica. O sacramento do Batismo. Pgs. 340-355. Edições Loyola: 2000. CNBB. Batismo de Crianças – Documento 19. Itaici: 14/02/1980. Frei Ildo Peroni. Me verás pelas costas. Editora Oikos: 2008.

NUCAP. Batismo de crianças. Livro do catequista. Paulinas: 2008.

UNISAL. Teologia dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Revista de Catequese nº130. Abril-junho 2010, pg.6-17.

Organização: Helena Okano – Angela Rocha

OBSERVAÇÕES:

O sucesso de qualquer encontro ou palestra, depende do carisma e da objetividade dos assessores. Os textos aqui colocados são sugestivos, podendo o palestrante enriquecer com experiências e incentivando a platéia à participação. Interessante incentivar testemunhos e na apresentação já ir colocando algumas coisas sobre o batismo: por exemplo, o NOME das pessoas… “Você sabe por que seus pais escolheram este nome?”

O encontro na paróquia durou duas horas e meia, sem intervalo. Observamos que não houve muitas saídas ou cansaço por parte dos presentes. Muito pelo contrário, via-se no semblante das pessoas o interesse pelo assunto abordado.

Acreditamos que a utilização de variados métodos didáticos colaborou para isso.

Ângela Rocha: Outras opções:  veja Link:

https://sites.google.com/site/obatismo/preparacao-para-o-batismo

Apostila: Subsídio pastoral elaborado pelo Pe. Antonio de Assis Ribeiro, implantado na Paróquia N. S. das Dores na Diocese de Humaitá/AM

http://www.youblisher.com/p/531081-Curso-de-preparacao-ao-Batismo/

Pastoral do Batismo

http://www.igrejasaopedro.org.br/index.php/apostolado-da-oraca/pastoral-do-batismo

 


Power Point com conteúdo básico e resumido.

Paróquia Divino Espírito Santo



Fruto_Espírito Efusão_no_Espirito_2 Batismo_Espírito
Sete_dons

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É mesmo necessária uma nova Efusão do Espírito Santo?



Porque razão há necessidade de uma Efusão do Espírito Santo se já somos batizados ou crismados?

Muitos cristãos, especialmente os católicos, pensam que o Espírito Santo foi, sobretudo dado nos Sacramentos, especialmente no Batismo e no Crisma ou Confirmação e, por isso, questionam-se muitas vezes, sobre qual é a necessidade da Efusão do Espírito Santo se o mesmo Espírito Santo já nos foi dado.



Derramarei_o_Espirito_Santo


Na verdade pelo Batismo, morrendo e ressuscitando com Cristo, nós nos tornamos filhos de Deus, somos marcados com o selo do Espírito Santo e chamados a partilhar a vida divina. Pela Confirmação nós recebemos os dons do Espírito Santo para crescermos nesta vida divina, para nos tornarmos conformes à imagem de Cristo, sermos missionários ao serviço do Evangelho, na Igreja.

O que acontece é que há uma diferença entre esta Infusão do Espírito e a Efusão do Espírito. Pelos sacramentos é-nos garantida a graça do Espírito. Mas o Espírito é livre e não opera apenas naquele momento que recebemos os sacramentos pela primeira vez.

A Efusão é uma manifestação do Espírito que está dentro de nós. O Espírito entra em nós através da infusão, do Batismo e também do Crisma, da Eucaristia, da Confissão, e dos outros sacramentos. Isto é através dos sacramentos há uma infusão do Espírito Santo. O Espírito entra dentro de nós e quando impomos as mãos a uma pessoa para a Efusão do Espírito, o Espírito já está dentro dela e manifesta-se. Ele cria dentro dela uma nova efusão do Seu poder, que se irradia no seu espírito e vai lavando, purificando, curando, transformando e renovando totalmente a vida dessa pessoa.


Corasao_Templo_do_Espírito


Quando Preparamos pessoas adultas para o receber o Sacramento do batismo elas entendem bem e compreendem o verdadeiro valor do Sacramento do Batismo, mas, de um modo geral o Batismo é ministrado em crianças na faixa etária de um mês a dois anos de idade. Nessa altura as crianças não sabiam quem era o Espírito Santo nem possuíam a necessária compreensão sobre o valor e utilidade do Batismo na sua vida. Por essa razão são os pais e os padrinhos que fazem a profissão de fé e assumem, perante Deus e a Igreja, a responsabilidade de transmitirem aos filhos e afilhados ao longo dos anos, em união com a catequese paroquial, os ensinamentos, deveres e obrigações oriundos dos Sacramentos. Embora se espere que lhes seja dada a experiência do Espírito no seu crescimento cristão, muitos não são educados nesta experiência do Espírito Santo. Depois quando alguns deles fazem o Crisma na sua adolescência e quando se espera que o sacramento da confirmação seja uma experiência de Efusão do Espírito Santo, tornando os crentes verdadeiros soldados de Cristo, tal como é prática hoje, também permanece muitas vezes como apenas um ritual, sem qualquer preparação e experiência profunda do Espírito Santo. E assim muitos cristãos prosseguem as suas orações e práticas religiosas, através de rituais e símbolos, sem conhecer a verdadeira unção e ação do Espírito Santo que recebem. A Efusão do Espírito vem “acordar” o nosso Batismo, o nosso Crisma. Em muitos batizados a Graça quase se extinguiu. “Deus estava lá e eu não sabia” (Gn 28,16). A Efusão vem realizar a promessa: “Se alguém Me ama, revelar-Me-ei a ele, Meu Pai amá-lo-á, Nós viremos a ele e faremos nele a Nossa morada” (S. Jo 14,21-23). O Espírito foi-nos dado no nosso Batismo, mas, ao longo do tempo, a fonte das Águas Vivas tornou-se salobra e deixou de jorrar, ou o poço ficou fundo e nós deixamos de saber tirar a água, ou a corda ficou demasiado curta para que o nosso balde possa descer até à água (S. Jo 4,11). No deserto do nosso coração está uma nascente escondida (S. João 7,38), mas nós esquecemos o caminho até ela. É então que a Efusão do Espírito Santo intervém para aqueles que sentem esse apelo e recebem essa graça. E com a Efusão um fogo nasceu das brasas que julgávamos apagadas. A mecha estava lá mas coberta por uma boa camada de cinza. O Espírito na Efusão liberta o Seu poder, vem derramar o Amor no nosso coração e revelar-nos Jesus como único Senhor e Salvador.

Nos encontros carismáticos de preparação para a Efusão do Espírito Santo (SVE I) os participantes são conduzidos, através de catequeses e ensinamentos simples (O Querigma), a um compromisso adulto e consciente para aceitar Jesus Cristo como o seu único Senhor e Salvador, após um arrependimento contrito e completo dos seus pecados. Depois, no dia da Efusão, após uma fervorosa oração de súplica, numa atmosfera impregnada de oração, e pela imposição das mãos, o Espírito Santo, que neles está adormecido, é despertado:

“Por isso recomendo-te que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos, pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de autodomínio” (2 Tm 1,6-7).

O que se verifica é que antes da Efusão a pessoa estava a fazia uma resistência enorme às manifestações do Espírito Santo. Tinha o Espírito como que amarrado, fechado, sem poder soltar-se.


Libertando_Espírito


Com a Efusão e naquele ambiente de oração profunda, a pessoa pode abrir-se e deixar-se conduzir pelo Espírito Santo, ou seja, deixar que Ele se manifeste e liberte o Seu poder. A partir daquela altura a pessoa, se liberta inteiramente ao conseguir se abandonar e entregar completamente ao Senhor, já não oferece resistência à manifestação do Espírito e por isso começa a manifestar-se nela aquilo que o Espírito vai operando dentro de si. Daí que uma Efusão do Espírito seja uma renovação de todos os compromissos que se fizeram quando se receberam os vários sacramentos e a libertação da totalidade do Espírito Santo e graça recebidos. É por esta razão que, embora não seja outro sacramento, muitas pessoas têm experiências maiores com a recepção da Efusão do Espírito Santo do que com a recepção dos Sacramentos. Por incrível que pareça a sua experiência de Deus, durante a Efusão do Espírito é, em geral, maior que a experiência que tiveram na sua primeira comunhão, na profissão de fé ou mesmo no Crisma.

É verdade que todo o cristão batizado tem o Espírito Santo mas nem todos estão cheios do Espírito, daí que devamos ser “batizados” no Espírito Santo periodicamente. Todo o Católico deve portanto ter esta experiência da Efusão do Espírito Santo. Em resumo, uma pessoa primeiro deve-se preparar e desejar encher-se do Espírito Santo a fim de ter o Espírito dentro dela, para que no momento da Efusão, a pessoa se abra completamente e deixe que o Espírito, que já no seu interior, se manifeste e liberte o Seu poder. Penso que se no dia do Crisma houvesse também este ambiente forte de oração haveria também muitas Efusões nesse sacramento à semelhança do que acontece nos grupos carismáticos.



Extração do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias. Encomendas: mirjsd@gmail.com; Portugal: Tel.: 00351.914137940



Fruto_Espírito Efusão_no_Espirito_2 Batismo_Espírito
Sete_dons


Papa Francisco na Solenidade de Corpus Christi.


“O Senhor, vosso Deus, vos nutriu com o maná, que vós não conhecíeis” (Dt 8,2)


corpus-christi-01[1]


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https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/03/eucaristia.jpg?w=130&h=120

Homilia do Papa na Solenidade de Corpus Christi

Brasão do Papa
HOMILIA
Solenidade de 
Corpus Christi
Basílica São João de Latrão

Quinta-feira, 19 de junho de 2014

Tradução: Liliane Borges


“O Senhor, vosso Deus, vos nutriu com o maná, que vós não conhecíeis” (Dt 8,2)


Estas palavras de Moisés referem-se a história de Israel, que Deus tirou do Egito, da condição de escravidão, e por quarenta anos guiou no deserto em direção à  terra prometida. Uma vez estabelecido na terra, o povo eleito chega a uma certa autonomia, um certo bem-estar, e corre o risco de esquecer os tristes acontecimentos do passado, superados pela intervenção de Deus e Sua infinita bondade. Por isso,  as Escrituras os exortam a recordar, fazer memória de todo o caminho feito no deserto, no tempo de fome e desconforto. O convite de Moisés é o do retorno ao essencial, à experiência da total dependência de Deus, quando a sobrevivência foi confiada em suas mãos, para que o homem compreendesse que “ele não vive somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca do Senhor “(Dt 8, 3).

Além da fome física que homem traz dentro de si, há uma outra fome, uma fome que não pode ser satisfeita com alimentação normal. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade. E o sinal do maná – como toda a experiência do Êxodo – continha em si também esta dimensão: era a figura de um alimento que satisfaz esta fome profunda que há no homem. Jesus nos dá esse alimento, mais do que isso, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo (cf. Jo 6,51). Seu corpo é verdadeira comida sob as espécies do pão; o Seu sangue é verdadeiramente bebida sob as espécies do vinho. Não se trata apenas de um alimento com o qual saciar os nossos corpos, como o maná; o Corpo de Cristo é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substância deste pão é o Amor.

Na Eucaristia se comunica o amor de Deus por nós: um amor tão grande que nos alimenta com o Seu próprio ser; amor gratuito, sempre disponível a cada pessoa com fome e necessitada de revigorar suas forças. Viver a experiência da fé significa deixar-se nutrir pelo Senhor e construir a própria existência não sobre bens materiais, mas sobre a realidade que não perece: os dons de Deus, a Sua Palavra e Seu Corpo.

Se olharmos à nossa volta, percebemos que há tantas ofertas de alimentos que não são do Senhor e que, aparentemente, satisfazem mais. Alguns são nutridos pelo dinheiro, outros com sucesso e a vaidade, outros com poder e orgulho. Mas a comida que nos alimenta e que realmente nos satisfaz é apenas aquela que o Senhor nos dá! O alimento que o Senhor nos oferece é diferente dos outros, e talvez ele não pareça tão saboroso como os alimentos que nos oferece o mundo. Por isso, sonhamos com outras refeições, como os judeus no deserto, que lamentavam pela  carne e as cebolas que comiam no Egito, mas eles esqueceram que as refeições eram feitas na mesa da escravidão. Eles, nos momentos de tentação,  tinham memória, mas uma memória doente, uma memória seletiva.

Cada um de nós, hoje em dia, pode perguntar-se: e eu? Onde gostaria de comer? Em qual mesa eu quero me alimentar? Na  mesa do Senhor? Ou sonho em comer alimentos saborosos, mas na escravidão? Qual é a minha memória? Aquela que o Senhor me salva, ou aquela do o alho e das cebolas da escravidão? Com qual  memória  sacio a minha alma?

O Pai nos diz: “Eu te alimentei com o maná que você não conhecia”.  Recuperamos a memória e aprendamos a reconhecer o pão falso que ilude e corrompe, porque é fruto do egoísmo, da autossuficiência e do pecado.

Daqui a pouco, na procissão, nós seguiremos Jesus realmente presente na Eucaristia. A  Hóstia é o nosso maná, mediante a qual o Senhor no dá a Si mesmo. A Ele nos dirijamos com confiança: Jesus, defenda-nos das tentações do alimento mundano que nos torna escravos; purifica a nossa memória, para que não permaneça prisioneira na seletividade egoísta e mundana, mas seja memória viva de tua presença na história de seu povo, memória que se faz “memorial” do teu gesto de amor redentor. Amém.



Pentecostes_2015
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Alimento_Espiritual_Autêntico

Orasao_Dedos_Papa_Francisco


Queira receber a Efusão do Espírito Santo.


“Aspirai aos dons espirituais”

monsenhor Jonas Abib


Aspirais_aos_Dons_Espirituais


Ser instrumento do Espírito Santo não é resultado da nossa perfeição nem da nossa santidade. Pelo contrário! Nosso caminho de santificação, de perfeição, passa, necessariamente, pela efusão do Espírito Santo, pois não é possível apenas com nosso esforço. Certamente, podemos colaborar, cooperar, deixar-nos trabalhar pelo Senhor, mas é Ele quem faz tudo.

Nossa conversão verdadeira acontece quando somos recriados no Espírito Santo. A partir daí, tomamos gosto pela oração, pela escuta da Palavra de Deus, e começamos a participar realmente da Missa e dos sacramentos, a trabalhar na Igreja, cooperando com o Senhor.

Desse modo, não podemos, por nós mesmos, conceder nem privar os outros da graça que recebemos gratuitamente. “Quem crê em mim, do seu seio, do seu interior, jorrarão rios de água viva.” Basta isso.

Quando recebi a efusão do Espírito Santo, tudo durou um dia só. Padre Haroldo J. Rahm, SJ, passou pelo nosso seminário e concedeu um dia de retiro aos seminaristas. Ele falou sobre os dons, os carismas do Espírito Santo, sobre a Renovação Carismática. Na época, não entendi o que significava efusão do Espírito, dons nem carismas na perspectiva da Renovação Carismática. Sabia o que eram os carismas, os dons, mas não da maneira como estava acontecendo: as pessoas sendo curadas, orando em línguas. A confusão tomou conta de minha cabeça. Não entendi nada.

“Tudo começa pela efusão do Espírito”, disse monsenhor Jonas Abib


Efusão_no_Espirito_2


No entanto, o Senhor semeou, no meu coração, um desejo muito grande. Nem sabia que graça era aquela que receberia, mas a queria muito. Quando o padre Haroldo impôs as mãos sobre mim e fez uma oração breve, não senti nada, pareceu-me que nada havia acontecido. Mas, à noite, sozinho no pátio do seminário, comecei a orar como nunca havia orado na minha vida.

Tudo começou a mudar, foi o surgimento do olho-d’água. Era aquela a efusão no Espírito Santo, do jeito que Jesus falou: “Do seu interior correrão rios de água viva”. Sabemos que um rio de água viva nasce de um olho-d’água, não há outra forma. Foi assim na minha vida; será assim na sua.

Depois de três meses, fui fazer uma experiência de oração com padre Haroldo e levei três jovens comigo; foi então que, ouvindo as palestras sobre efusão do Espírito e os dons, comecei a entender o que estava acontecendo comigo. Nos três meses anteriores, Deus me deu a graça de experimentar muitas coisas novas. Meu sacramento e minha vida mudaram e tornou-se mais verdadeiro o arrependimento dos meus pecados.

Ali, na experiência de oração, fui encontrar a explicação daquilo que, pela graça de Deus, estava vivendo.

Você quer ou não ser transformado pelo Espírito Santo? Não sei o grau de sua aridez, de suas dificuldades espirituais, só sei que chegou a hora: o Senhor quer que você mergulhe na graça da efusão do Espírito Santo.

Vamos dizer ao Senhor: Senhor Jesus, quero receber a efusão do Espírito Santo, como diz a Tua Palavra: “Sereis batizados”. Quero ver-me banhado no Teu Espírito, possuído, até as últimas fibras do meu ser, pelo Espírito Santo de Deus. Vem, Espírito!

“Sim, Jesus, dá-me Teu Espírito. Plenifica-me, Senhor. Derrama sobre mim o Teu Consolador. Senhor, concede-me a graça. Peço que manem de mim rios de água viva, que se realize em mim a promessa: ‘Vós sereis batizados no Espírito Santo’. Realiza a Palavra, Senhor Jesus:

‘Do seu interior correrão rios de água viva’. Realiza a Palavra: ‘Descerá sobre vós o Espírito Santo. Recebereis força, poder e sereis minhas testemunhas até os confins da terra.’”

Vem, Espírito Santo, porque eu preciso de Ti agora. Cobre cada um dos meus (nomeie cada pessoa que você deseje abençoar) e o conduz a Tua Igreja. Vem, Espírito Santo, derrama-Te sobre nós. Jesus, Tu és o batizador; batiza-nos no Espírito Santo. Precisamos desta graça. Cumpra-se, Senhor, a Tua Palavra. Amém!


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Artigo do livro:

“Aspirai aos dons espirituais”,

monsenhor Jonas Abib.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Efusão_no_Espirito_2 Batismo_Espírito
Sete_dons

Efusão significa um novo Derramamento do Espírito.


EXPLICANDO O ACONTECIMENTO DE UMA FORMA MAIS DINÂMICA.


Derrama_Espirito


A palavra Batizar significa mergulhar.

A palavra Efusão significa Derramar.

Em ambos os casos configura-se a ação do Espírito Santo na pessoa como se fosse uma água viva que molha todo o corpo conforme a simbologia usada por Jesus em (São João 7,38).

“Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva. (Zc 14,8; Is 58,11).

O Batismo recebido por Jesus das mãos de São João Batista era um mergulho nas águas do Rio Jordão que molhava todo o corpo, a pessoa deveria ficar totalmente submersa por alguns instantes representando assim uma morte e um reviver imediato ao sair da água. Uma morte para o pecado do homem velho e o renascimento de um novo homem comprometido com a santidade.

A Igreja Católica hoje usa o método da “EFUSÃO” para o Sacramento do Batismo.   Ou seja, usa um derramamento de água sobre a fronte da pessoa, principalmente pelo fato de estarmos Batizando crianças que correriam riscos desnecessários ao serem mergulhadas em um rio como Jesus foi.  Também foi desta forma que Deus cumpriu a sua promessa em Pentecostes.  Ele derramou chamas de fogo que repousaram sobre cada um dos apóstolos que estavam presentes no Cenáculo, assim também usamos apenas um derramamento para efetuar o Batismo e para se referir ao Batismo no Espírito que foi na verdade um derramamento e não um mergulho propriamente dito.

De uma forma ou de outra o que importa mesmo é receber a água viva do Batismo como algo que nos molhando ou nos encharcando provoca um mesmo efeito espiritual tirando de nós toda sujeira da alma e do espírito como a equivalência de um banho e uma limpeza de tudo que poderia impedir a ação de Deus em nossas vidas, inclusive e principalmente o pecado que não é uma sujeira que está grudada na pele exterior do corpo e sim uma sujeira que gruda na nossa alma, sendo que o lavar desta água externa é apenas um reflexo da verdadeira “ÁGUA VIVA” que jorra internamente no ser humano dentro de seu coração lavando-o de toda sujeira do pecado.


Efusão_no_Espirito_1


A Efusão externa é visivelmente apenas um derramamento de água sobre a pessoa, mas a efusão interna é um derramamento espiritual que impregna toda sua alma de uma forma equivalente ao molhar do corpo externo.

A Palavra de Deus vai muito além de uma ação visível e exterior no corpo humano, pois Deus declara na profecia que vai penetrar e introduzir seu Espírito dentro de nossos corações.   Ele diz que “TODOS” o conhecerão porque este Espírito que nos penetra irá nos revelar a pessoa de CRISTO nos levando ao conhecimento do Deus verdadeiro.   Este “CONHECIMENTO DO SENHOR”, não se trata de “SABEDORIA humana”, história ou conteúdo de memórias e dados de aprendizado, mas se trata de uma “INTIMIDADE PESSOAL”,   Você tem muitos amigos e sempre terá um amigo que é mais chegado no qual você confia de forma a ser capaz de partilhar os seus segredos mais íntimos.   Se perguntamos o “POR QUE?” que somos capazes de partilhar segredos  com nosso melhor amigo e não somos capazes de contar nada sobre nós à uma pessoa desconhecida a resposta será simplesmente porque “CONFIAMOS NELE” e confiamos porque conhecemos.    Assim também acontece com o conhecimento do Senhor expresso na profecia de (Jeremias 31) “Porque todos me conhecerão…”, nada mais é que uma apresentação de Jesus à pessoa que recebe o Espírito Santo, assim, aquele Jesus que parecia tão distante de nós de repente num piscar de olhos se torna o nosso melhor amigo ao qual seremos capazes de “CONFIAR” ao ponto de lhe contar os nossos maiores segredos e depositar até mesmo as nossas vidas em suas mãos como São Pedro foi capaz de se lançar-se ao mar e caminhar em direção a Cristo.    Quando “CONHECEMOS” E “CONFIAMOS” em alguém a este ponto somos capazes de abrir as portas de nossa casa para que Ele entre, não só a porta da sala de visitas, mas também aquela porta que vive trancada do porão onde você esconde todas as suas coisas velhas e tranqueiras inúteis e os segredos que você esconde de todas as visitas “DESCONHECIDAS”.

Muitas vezes chamamos este acontecimento de uma “EXPERIÊNCIA PESSOAL COM JESUS”, ou seja, você “CONHECEU JESUS PESSOALMENTE” a ponto de lhe confiar todos os seus segredos e abrir-lhe todas as portas de sua casa, quem não “CONHECEU E NÃO CONFIA EM JESUS A ESTE PONTO” não sabe o que é verdadeiramente uma “EFUSÃO NO ESPÍRITO” e por isso dizemos que todos precisam ter esta experiência pessoal com Jesus, PORQUE ELA É PESSOAL E INTRANSFERÍVEL.

Em uma outra Profecia Deus nos diz que:

“A Terra se encherá do conhecimento do Senhor assim como as águas cobrem o fundo do mar…”   (Isaías 11,9) e (Habacuc, 2,14)

O Sentido e tradução desta Profecia é que o Pai declara que seu Amor é tão imenso que será capaz de abraçar a todos os homens de uma só vez e fazer com que eles permaneçam sobre suas asas como a galinha acolhe todos os seus pintinhos para protegê-los do mal.  Este amor é o Espírito Santo Derramado sobre nós “a Igreja viva”, “INFUNDIDO” sobre nós o que abrange todo nosso ser como se estivéssemos totalmente mergulhados neste “MAR” DE água viva e não apenas um rio ou um copo d’água que nos molha, pois as águas vivas que o Pai derrama sobre nós são comparadas ao oceano que ocupa todo o planeta (Como o dilúvio de Noé) e o mais importante disso é que no fundo do mar permaneceremos sempre cheios deste Espírito. Eternamente e não apenas nos molhando agora e nos secando logo em seguida com uma toalha.


Saindo_na_chuva_para_se_molhar_3


Existe um ditado popular que diz:

“Quem sai na chuva é porque quer se molhar…”

Também é correto afirmar o contrário:

“Quem não quer se molhar não deve sair na chuva e nem mergulhar em uma piscina…”

Queremos dizer que em comparação com a chuva que cai do céu, a GRAÇA do ESPÍRITO SANTO também está caindo como jamais caiu antes nesta terra.    Assim como o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos em Pentecostes assim também Ele está sendo derramado sobre todos nós hoje, a unica diferença é que os Apóstolos foram para a chuva para se molhar e não levaram nenhum guarda chuva porque queriam ficar totalmente encharcados do Espírito Santo, olharam para o céu e pediram com o peito aberto:

“Senhor Envia tua chuva agora, tua chuva de graças e a chuva da água viva do Teu Espírito…”

“Eu quero saciar a minha sede de Ti Senhor…”

“Senhor, Envia teu Espírito agora…”

“Senhor, cumpra tua promessa em meu coração…”

“Senhor, eu quero estar cheio do teu Espírito…”

“Senhor, eu quero te conhecer, crer e confiar em ti de todo meu coração…”

“Senhor, eu abro as portas da minha casa e do meu coração para que você possa entrar e fazer a tua morada em meu ser…”

Nós estamos acostumados a sair de casa e olhar para o céu, se estiver nublado já é o suficiente para levarmos o guarda chuva para não correr o risco de nos molharmos.   Conheço muitas pessoas que fazem o mesmo quando vão ao encontro de Jesus assim como Nicodemos, sim muitas pessoas resistem a participar de um encontro fechado e quando vão chegam lá bem protegidas com medo de se molhar e o nosso trabalho mais difícil é mesmo quebrar esta proteção para que eles molhem pelo menos um pouquinho.

“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.  Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á.”   (S. Mateus, 7,8)

Não pedimos e por isso não recebemos, não aguardamos e por isso não experimentamos, não cremos e por isso não vemos a glória de Deus brilhar como Moisés viu.


Nao_cai_no_pecado


É correto dizer que para não cair em pecado, basta se afastar das tentações e também é correto dizer que se nos afastarmos de Deus e não tivermos a coragem de rasgar os nossos corações e entrar nesta chuva de peito aberto certamente iremos permanecer bem enxutos, porém totalmente vazios da graça de Deus.

É preciso que tenhamos a coragem de fazer o mesmo que os Apóstolos fizeram:

Permaneceram em Jerusalém até que Jesus cumpriu a Promessa de enviar seu Espírito Santo, caso contrário jamais receberemos esta água viva em nossos corações e jamais conheceremos o Senhor como Ele realmente É.


Vem_Espirito


Este texto foi desdobrado em duas Dinâmicas que estão em outros Post’s distintos e relacionados com o entendimento deste texto.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Recebendo_o_Espirito_Santo Batismo_Espírito
Sete_dons

O Alimento Espiritual.



O Que é Alimento?


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Alimento é tudo aquilo que usamos para fortalecer o nosso corpo, na verdade o nosso corpo processa os alimentos que comemos e os transforma em combustível que move o nossos músculos, tudo aquilo que ingerimos irá passar pelo processo de digestão e será transformado para ser utilizado como energia e outra parte dele  será incorporado em células que farão parte do nosso corpo para o resto da vida. 

Nós não podemos sobreviver sem nos alimentar, faz parte do processo biológico natural do animal que é o ser humano, se você ficar 4 dias sem comer nada pode até morrer, há quem sobreviva mais tempo (limites 51 dias) e quem não resista muito tempo, mas uma coisa é certa, quem não se alimentar certamente morrerá mais cedo ou mais tarde.



“Durante a refeição, Jesus tomou em Suas Mãos O Pão, abençoou-O, partiu-O e O deu aos Seus discípulos, dizendo:

‘Tomai e comei, isto é o Meu Corpo’.

Tomou depois o cálice, rendeu graças e O deu, dizendo: ‘Bebei d’Ele todos, porque isto é o Meu Sangue, o Sangue da Nova Aliança, derramado por todos, em remissão dos pecados…” (Mt 26, 50b-52.)



CERTAMENTE MORREREMOS.


A história da criação diz que Deus criou todas as coisas e entregou aos homens para que lhes servisse como alimento.

  1. Deus disse: “Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.
  2. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento.” E assim se fez.

Isso não seria nenhuma novidade, mas é só para constatarmos o fato de que ninguém, ninguém mesmo pode sobreviver sem o alimento material e natural que Deus reservou para nós.

O Alimento Espiritual.

No texto de (Mt 26, 50b-52.) em destaque acima diz que Jesus pegou o PÃO, sim, o Pão que comemos todos os dias, feito pelo padeiro da padaria com água, sal, fermento e farinha de trigo, mas depois de abençoá-lo Jesus se refere a Ele como: “ISTO É O MEU CORPO” ?

O Que teria acontecido com o pão comum e normal depois de ter sido “ABENÇOADO” por Jesus?

Tornou-se agora não apenas um alimento para o corpo material e sim um alimento para a “VIDA ESPIRITUAL“.

O Lado invisível que não podemos ver com os olhos da carne e sim com os olhos da Fé.

Vamos falar agora deste outro TIPO DE ALIMENTO, o alimento espiritual.

Quando Deus entrega tudo por alimento ao homem no paraíso Ele faz uma pequena ressalva:  

  1. Deu-lhe este preceito: “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; 17 . mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, certamente morrerás.”

Podemos dizer que nem tudo que se pode comer é bom para o corpo e pode tirar-lhe a vida, assim também nem tudo que fazemos ou falamos é bom para o espírito e a alma humana e também podem causar-lhe até mesmo a morte espiritual que é o caso do pecado.

Porém a história nos diz que após comer o fruto proibido ninguém “MORREU”, Adão e Eva não morreram materialmente, permaneceram vivos como se não tivessem comido um veneno mortal assim percebemos que a morte a que Deus se referiu não seria uma morte física e sim a morte espiritual, por isso apesar de vivos a história de suas vidas foi totalmente alterada, entrou na jogada um outro tipo de morte, a morte espiritual que é a conseqüência do pecado original que cometeram e de todo e qualquer pecado que cometemos ainda hoje.

Precisamos entender esta comparação e a diferença entre esses dois alimentos bem distintos, assim como o corpo não sobreviverá sem o alimento material, a nossa alma também precisa e necessita do verdadeiro alimento espiritual que nos livrará da morte eterna conseqüência do pecado.

Levamos em consideração também que esse alimento espiritual que Deus nos oferece é muito mais do que apenas um alimento e serve também como remédio e antidoto contra o mal causado pelo pecado que cometemos.


Deus_Oração


O Pão da Oração:


Diz Santo Agostinho:

A oração é ainda o alimento da alma, porque assim como o corpo não se pode sustentar sem alimento, assim, sem a oração, não se pode conservar a vida da alma. Como o corpo e fortalecido pela comida, assim a alma do homem é conservada pela oração.

O diálogo entre Deus e o homem no paraíso (Gn 3,8) vem demonstrar que todos os homens precisam manter este contato diário com o Pai e sem ele nos sentiremos incompletos e vazios, com ele nos sentiremos amados e valorizados e sem Ela nos sentiremos longe e abandonados.

Quando eu comecei na Renovação Carismática Católica, existia uma coisa muito diferente dos outros grupos e da própria Santa Missa.    Na Santa Missa participamos de algo público e comunitário e mesmo que existam momentos individuais, as pessoas nem sempre experimentam um diálogo pessoal e particular com Deus, já os outros grupos na época raramente faziam orações e quando faziam sempre eram aquelas escritas em livretos e decoradas, rezava-se o terço, mas em nenhuma dessas orações poderíamos identificar como pessoal e particular, pois aquelas palavras foram proferias por uma outra pessoa e por melhores ou mais bonitas que fossem não proferidas por você. 

Por outro lado a Oração espontânea praticada pela RCC era algo novo, pois não era comum, na verdade não foi fácil abrir a minha boca no grupo de oração, pois eu era muito tímido, não falava em publico e muito menos tinha costume de fazer orações em particular, no entanto no dia em que fiz a minha primeira oração foi como o céu se abrisse e daí em diante sempre foi mais fácil esta comunicação com o Pai.   Hoje em nossos grupos de oração quase não se faz mais oração pessoal e vejo isso como um grande prejuízo irreparável em nossa intimidade com Deus, já que Jesus está nos chamando para estar sempre com Ele todos os dias e esse estar com Jesus não é para ficar em silêncio e sim para falar e expor aquilo que somos em sua presença.

PRECISAMOS RECUPERAR ESSES MOMENTOS DE ORAÇÃO, PORQUE FAZEM MUITA FALTA PARA NOSSO ESPÍRITO ESTAR NA PRESENÇA DE DEUS E OUVI-LO E SER OUVIDO POR ELE.

Leia mais sobre oração neste Blog, Click aqui:


Nem_so_de_pao_vivera_o_homem


O Pão da Palavra


O C.I.C nos diz:

10.2 Alimento da Palavra de Deus

  • 2835 Este pedido e a responsabilidade que ele implica valem também para outra fome da qual os homens padecem: “O homem não vive apenas de pão, mas de tudo aquilo que procede da boca de Deus” (Mt 4,4), isto é, sua Palavra e seu Sopro. Os cristãos devem envidar todos os seus esforços para “anunciar o Evangelho aos pobres”.

  1. Virão dias – oráculo do Senhor Javé – em que enviarei fome sobre a terra, não uma fome de pão, nem uma sede de água, mas (fome e sede) de ouvir a palavra do Senhor. 12. Andarão errantes de um mar a outro, vaguearão do norte ao oriente; correrão por toda parte buscando a palavra do Senhor, e não a encontrarão. (Profeta Amós 8, 11 e 12)

  • 104 Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra incessantemente seu alimento e sua força, pois nela não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela é realmente: a Palavra de Deus “Com efeito, nos Livros Sagrados o Pai que está nos céus vem carinhosamente ao encontro de seus filhos e com eles fala”.

P.10.12 Obras da Palavra de Deus

  • 131 “É tão grande o poder e a eficácia encerrados na Palavra de Deus, que ela constitui sustentáculo e vigor para a Igreja, e, para seus filhos, firmeza da fé, alimento da alma, pura e perene fonte da vida espiritual.” “É preciso que o acesso à Sagrada Escritura seja amplamente aberto aos fiéis.”

Este é um outro ponto bastante importante, porque a própria Bíblia se define como um importante alimento espiritual, São Paulo até diz aos Romanos que a Fé vem de ouvir a palavra de Deus e claramente se inclui também a leitura da palavra, já que os Coríntios e os Romanos não ouviram a voz de São Paulo quando receberam suas cartas e sim as suas cartas foram lidas na comunidade e hoje também podemos ler esta palavra e nos alimentar dela.

A RCC nasceu de uma busca por entender a palavra de Deus e daí se originou a busca pelo Espírito Santo que reavivou o Pentecostes na Igreja Católica, mas este fato não ficou no passado, porque é a vontade de Deus que todos cheguem ao pleno conhecimento de suas palavras.

(São Mateus 24,14). Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações, e então chegará o fim.

(Timóteo 2,4) O qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

Ler e conhecer a palavra de Deus é muito importante para nós, por isso ela se compara ao alimento já que sem o conhecimento da verdade não tem como acreditarmos em Deus e o buscarmos de todo coração.

Fast Food Espiritual

Você é do tipo que gosta de “fast food” espiritual?

Deixe-me explicar… Em outro post siga o link … (Aguarde)

Leia mais sobre A Palavra de Deus neste Blog, Click aqui:


Alimento_Espiritual_Autêntico


Jesus é o Pão da Vida:

“Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome.” (São João 6, 35). Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.     (São João 6,51)

Jesus disse certa vez que:

  1. Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: Deu-lhes de comer o pão vindo do céu (Sl 77,24). 32. Jesus respondeu-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; 33. porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo. 34. Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre deste pão! 35. Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. (São João 6, 31) 48.Eu sou o pão da vida. 49. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. 50. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.  51. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. 52. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?  53. Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.  54. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.  55. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.  56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

Com essas palavras muitos discípulos se afastaram de Jesus pois pensavam que Ele estava falando literalmente sobre comer seu corpo, o que resultou no convite para quem se escandalizasse podia ir embora e que São Pedro lhe dá a melhor resposta de todas, “Senhor, a quem iremos, pois só Tu tens as palavras de vida eterna…”

Jesus não falava literalmente para que seu corpo fosse dilacerado e repartido entre todos para que comessem sua carne, tanto porque, sua carne humana não seria suficiente para todos nós, mas falava de um milagre ainda maior, da multiplicação de sua carne para alimentar a todos os homens da terra e não somente naquela época, mas durantes todos os séculos.   Hoje podemos declarar que Jesus falava da eucaristia, o verdadeiro alimento que se multiplica sobre o altar para alimentar todos os filhos de Deus.

Não basta hoje acreditar nesta verdade, é necessário participar da Eucaristia, é necessário se alimentar deste corpo de Cristo para que possamos ser fortes espiritualmente.

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Tema Apresentado no Grupo de Oração Emanuel em 02/03/2015


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120 bRAÇOS DO pAI

Seminário de Vida no Espirito http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120


Uma Experiência com deus e com DEUS!


manzana[1]

Experimente você Mesmo!


Os Sete Dons do Espírito Santo.



Os Dons do Espírito Santo:


Os Sete Dons Ordinários

E os Dons Extraordinários


Sete_dons



(Para acessar os outros Dons click aqui)



O Dom do Espírito Santo.

Oração Pedindo os Dons do Espírito Santo.

Vem Espírito Santo, Vem !!!

Dons Ordinários

1 – Dom da Sabedoria.

2- O Dom do Entendimento.

3 – Dom da Ciência.

4 – Dom da Conselho.

5 – Dom da Fortaleza.

6 – Dom da Piedade.

7 -Dom do Temor de Deus.


Sete_dons Dom_da_Sabedoria
Dom_da_Ciencia Dom_do_conselho Dom Fortaleza
Dom_da_Piedade Dom_do_temor_do_senhor

Dons Extraordinários:

O Dom do Espírito Santo.

Glossolalia, Xenoglossia ou Dom de Línguas estranhas.

O Dom da Profecia.

O Dom de Ciência e Sabedoria.

Dom de Cura e Libertação.


Recebendo_o_Espirito_Santo Dom_Linguas_estranhas Interpretação_LÍNGUAS
Dom_profecia Dom_da_Ciencia
Dom_Cura_libertação
Repouso_no_Espírito_2 Dom_Fé_Milagres Dom_Discernimento

Frutos_do_Espírito


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TÍTULO AUTOR
Catequese com o Papa: o dom da Sabedoria Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Entendimento Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Conselho Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Fortaleza Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Ciência Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120
Sete_dons
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito


Eucaristia.


Jesus_Consagração


Real Presença



Sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo está realmente presente, em Corpo, Sangue, Alma  e Divindade, no Santíssimo Sacramento, sob a aparência de pão e vinho. Sabemos disso porque a Igreja nos ensina, e porque a Bíblia também o diz.

Vejamos:

No capítulo 6 do Evangelho de São João, vemos Nosso Senhor Jesus Cristo fazendo uma série de coisas preparatórias para o Seu discurso sobre a Eucaristia: primeiro Ele faz o milagre da multiplicação dos pães (Jo 6,5-13), mostrando assim Sua capacidade de modificar miraculosamente as coisas criadas, mais exatamente o pão. Em seguida, Ele caminha por sobre as água (Jo 6,19-20), mostrando Seu controle sobre o Seu próprio Corpo. Estando então demonstradas estas Suas capacidades, Ele faz o Seu discurso eucarístico (Jo 6,27-59).

Ele inicia este discurso afirmando que devemos buscar não a comida que perece (isto é, os alimentos do dia a dia), mas aquela que dura até a Vida Eterna, que Ele nos dará (Jo 6,27). Em seguida Ele trata do maná, prefiguração da Eucaristia, e afirma com todas as letras que o maná não era o verdadeiro Pão dos Céus; o verdadeiro Pão dos Céus é Ele (Jo 6,31-40).

Os judeus, porém, não acreditaram, e começaram a murmurar contra Ele. Ele então reafirma ser Sua Carne o verdadeiro pão dos Céus (Jo 6,41-51). Os judeus, então, ficam completamente escandalizados, e perguntam como Ele poderia dar a Sua Carne a comer. Note-se que o verbo que é usado na pergunta deles, no Evangelho segundo S. João, é o verbo “phagein” (comer, deglutir). Nosso Senhor então responde reafirmando o que já dissera, usando porém palavras ainda mais fortes. Ele diz que quem não comer a Sua Carne e não beber o Seu Sangue não terá a vida eterna, e afirma que Sua Carne é verdadeiramente uma comida e Seu Sangue verdadeiramente uma bebida (Jo 6, 52-59). O verbo que é usado nesta resposta não é mais o verbo “phagein”, mas o verbo “trogô”, que significa mastigar, dilacerar com os dentes. Ele está mostrando que não é uma parábola, não é um simbolismo. É, como Ele diz, “verdadeiramente uma comida” e “verdadeiramente uma bebida”(Jo 6,55), que deve ser mastigada, dilacerada com os dentes.

Muitos daqueles que O seguiam, então, não suportaram as palavras de Nosso Senhor. Ele, porém, não retirou o que dissera. Afirmou, ao contrário, que é o “espírito” (as palavras que dissera – Jo 6,60-65) que vivifica, não a “carne” (as opiniões das pessoas apegadas ao mundo). Muitos dos que antes O seguiam, então, se retiraram e não mais andaram com Ele, por não suportarem Seu ensinamento sobre a Eucaristia. Note-se, como curiosidade, que o versículo que conta isso (Jo 6,66) é o único versículo “666” de todo o Novo Testamento…

Os Apóstolos também receberam então de Nosso Senhor um ultimato: ou aceitavam Suas palavras ou iam embora também eles. São Pedro, o primeiro Papa, falando em nome de toda a Igreja, disse então que não se afastariam d’Ele.


Eucaristia_corpo_vivo_de_Cristo


O Evangelho segundo S. João, onde lemos este belo e forte discurso do Senhor, é o único Evangelho que não traz a narrativa da instituição da Eucaristia. Por que isso acontece? Porque S. João o escreveu muito depois dos outros Evangelhos (por volta do ano 90 d.C.); a narração da instituição da Eucaristia já era conhecida por todos os cristãos. Era, porém, necessário reafirmar a verdadeira Doutrina ensinada por Cristo acerca de Sua Carne e Seu Sangue, pois havia já naquele tempo hereges que negavam o valor da Eucaristia. A estes respondia S. João.

Nas narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu Corpo e Seu Sangue (“Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue). Teria sido perfeitamente possível, dada a riqueza da sofisticada língua grega em que foram escritos os Evangelhos, escrever “isto significa”, ou “isto representa”. Não é porém isto o que está escrito. Está escrito que “isto é” o Corpo e o Sangue de Cristo. Esta é também, evidentemente, a Fé pregada por São Paulo, quando escreve aos Coríntios que “todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, tornar-se culpado do corpo e do sangue do Senhor… Pois quem come e bebe sem fazer distinção de tal corpo, come e bebe a própria condenação” ( I Cor 11,27-29 ).

É evidente que o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo é um acontecimento único, que não precisa jamais ser repetido. Na Santa Missa, não há repetição do Sacrifício; Nosso Senhor não é imolado de novo. A Sua imolação única, porém, passa a estar novamente presente, por graça de Deus, para que possamos, nós também, receber seus frutos quase dois mil anos depois. Note-se que quando Deus mandou sacrificar o Cordeiro da Páscoa no Egito e marcar as portas com seu sangue, Ele também mandou comer da carne do Cordeiro (Ex 12). Ora, o Cordeiro era figura de Cristo, que é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). Não basta o Sacrifício do Cordeiro; temos também que comer Sua Carne.

Louvado seja sempre Nosso Senhor Jesus Cristo!

Carlos Ramalhete.

http://www.filhosdedeus.hpg.com.br/sacramentos/sacramentoeuc01.htm

outros

http://genesis.uag.mx/edmedia/material/disputatio04/euc.htm


https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/03/eucaristia.jpg?w=130&h=120
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120 http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120


911 – Resolva qualquer problema a qualquer hora.


Ligações de emergência e a qualquer hora


Seja lá qual for a sua necessidade, Deus estará sempre de braços e ouvidos abertos para te atender.



13. Quando eu cerrar os céus, e não houver mais chuva, quando ordenar aos gafanhotos que devorem a terra, ou quando enviar a peste contra meu povo, 14. se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto dos céus e sanarei sua terra. 15. Doravante meus olhos estarão abertos e meus ouvidos atentos às preces feitas neste lugar,     

(II Crônicas, 7, 13 a 16)



Agenda_bíblica


LIGUE AGORA MESMO !


Esses telefones de emergência podem ser discados diretamente. Nenhum operador de assistência faz-se necessário Todas as linhas do céu estão abertas 24 horas por dia!

Basta clicar nos links abaixo:


Quando estiver triste,

ligue João 14

Quando pessoas faltarem com você,

ligue Salmos 27

Se você quer ser frutífero,

ligue João 15 – A Videira Verdadeira

Quando você estiver nervoso,

ligue Salmo 50

Quando você estiver preocupado,

ligue Mateus 6:19-34

Quando você estiver em perigo,

ligue Salmo 90

Quando Deus parecer distante,

ligue Salmo 138

Quando sua fé divina precisar ser ativada,

ligue Hebreus 11 – Um teste de Fé.

Quando você está solitário e com medo,

ligue Salmos 22

Quando você for áspero e crítico,

ligue 1 Corintios 13

Para saber o segredo da felicidade de Paulo,

ligue Colosenses 3:12-17

Para ideia de Cristianismo,

ligue 2 Corintios 5:15-19

Quando você sentir-se triste e sozinho,

ligue Romanos 8:31-39 – Noites Traiçoeiras

Quando você quiser paz e descanso,

ligue Mateus 11:25-30

Quando o mundo parecer maior que Deus,

ligue Salmos 89

Quando você quiser a garantia de Cristo,

ligue Romanos 8:1-30

Quando você deixar a casa para trabalhar ou viajar,

ligue Salmo 120

Quando suas orações forem estreitas ou egoístas,

ligue Salmo 66

Para uma excelente oportunidade ou invenção,

ligue Isaias 55

Quando você quer coragem para fazer uma tarefa, um dever,

ligue Josué 1

Como ficar junto com companheiro,

ligue Romanos 12

Quando você pensa em investimentos / retornos,

ligue Marcos 10

Se seu livrinho de bolso está cheio,

ligue Salmos 37

Se você perdeu a confiança nas pessoas,

ligue 1 Corintios 13

Se as pessoas parecem indelicadas,

ligue João 15

Se você está desencorajado com o trabalho,

ligue Salmos 125

Se você acha que o mundo e você estão crescendo pouco,

ligue Salmos 18



Semeando a cultura de Pentecostes


Biblia_catolica_on_line Oração_abre_as_portas_para_a_presença_de_Deus


Dinâmica do Café com Leite:


(Exemplificando a indissolubilidade

do Sacramento do Matrimônio)


(Dinâmica do Café com Leite:)

Leite_café


(Opcional 1) *

Exemplo de indissolubilidade do Matrimônio.

Primeiro passo:

arroz-feijao-620x406[1]

Separe um prato de feijão e um de arroz, não precisa ser com muito arroz, no máximo uma colher cheia.

Para exemplificar melhor visivelmente, mostre um prato com arroz e outro com feijão em separado, depois misture um pouquinho de cada um em outro prato vazio, meio a meio e chame um casal voluntário para separar a mistura.

Por isso não precisa ser muito arroz, pois devemos gastar pouco tempo para obter resultado satisfatório.

Depois mostre ou apenas fale que mesmo misturando muito feijão com muito arroz a mesma pessoa seria capaz de separar com apenas um pouco mais de tempo, pergunte se todos concordam, é necessário a concordância para confirmar o aprendizado.

– Isto seria algo solúvel, ou seja, facilmente solucionável pelo homem.

Segundo passo:

caf%C3%A9+com+leite[1]

Pegue agora um copo de leite, mais ou menos pela metade e um copo de café com a mesma quantidade e mostre para os casais em separado.

Despeje o café no copo do leite na frente dos participantes e dê uma misturada.

Agora faça um desafio:

Quem é capaz de separar a mistura.  Ofereça um prêmio e etc.

Certamente não aparecerão voluntários para a tarefa…

Insista no desafio até que todos digam que é impossível…

Desafie o homem mais forte do grupo a realizar a tarefa e quando ele confirmar que não pode executar a tarefa então reflita a frase:

A mistura não pode mais ser separada,

O Matrimônio da mesma forma é “Indissolúvel”, uma vez feita a união por Deus, ela se torna para sempre, por isso a Igreja não anula e nem desfaz o Matrimônio, apenas declara em certos casos específicos que ele nunca existiu.

“Não separe o homem aquilo que Deus uniu”

(A família verdadeiramente cristã é capaz de mudar o mundo em que vivemos da água para o vinho).


Amalgama



Harmonia Conjugal

A Vivência do Sacramento

do Matrimônio


Parábolas

& Reflexões


O Dom do Espírito Santo.


Recebendo_o_Espirito_Santo



O Espírito Santo, sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui a graça a cada um conforme lhe apraz. E assim como a árvore ressequida, ao receber água, produz novos rebentos, assim também a alma pecadora, ao receber do Espírito Santo o dom do arrependimento, produz frutos de justiça. O Espírito tem um só e o mesmo modo de ser; mas, por vontade de Deus e pelos méritos de Cristo, produz efeitos diversos. Serve-se da língua de uns para comunicar o dom da sabedoria; ilumina a inteligência de outros com o dom da profecia. A este dá o poder de expulsar os demônios; àquele concede o dom de interpretar as Sagradas Escrituras.

A uns fortalece na temperança, a outros ensina a misericórdia; a estes inspira a prática do jejum e como suportar as austeridades da vida ascética; e àqueles o domínio das tendências carnais; a outros ainda prepara para o martírio. Enfim, manifesta-se de modo diferente em cada um, mas permanece sempre igual a si mesmo, como está escrito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum”(I Cor 12,5).O ensinamento de São Cirilo de Jerusalém abre nosso coração para acolher o dom do Espírito Santo na Solenidade de Pentecostes, com a qual se celebra o grande dom do Cristo Ressuscitado.

A Igreja de Cristo nasceu do Seu mistério de Morte e Ressurreição e foi ungida com o dom do alto, Espírito da Verdade, que a conduz pelos caminhos da história. Em todas as épocas da história, o mesmo Espírito Santo a faz descobrir o modo adequado para evangelizar, levando a Boa Nova até os confins da terra. E Ele a sustenta por meio da grande diversidade de dons e ministérios, concedidos em abundância segundo a medida do próprio amor de Deus. Na Solenidade de Pentecostes, somos todos convidados a reconhecer em todas as pessoas, como fruto dos sacramentos da iniciação cristã, Batismo, Crisma e Eucaristia, a beleza do jardim de Deus, que são as Comunidades Cristãs. Há muita santidade, há muito bem plantado bem perto de nós e é urgente abrir os olhos. Olhar com benevolência a própria história, a Igreja e o Mundo, dá muito mais trabalho do que apontar os erros. O Espírito nos revele o bem! Mas nada existe de bom e de puro, de inspirado ou verdadeiro que não proceda da ação do Espírito Santo. Olhando ao nosso redor, descobriremos o bem que é feito, inclusive por pessoas de quem humanamente pouco se poderia esperar. É Ele que espalha o bem, suscita o perdão, incentiva a busca da verdade, mesmo quando nos sentimos esmagados pelo mal.

O Espírito é dado, mas a recepção da graça depende da abertura de quem a acolhe. Por isso pedimos a abertura do coração e da mente. “Vem, Espírito Santo! Visita a alma dos teus!” Ele é o doce hóspede da alma, discreto e silencioso, que só entra quando Lhe são dadas as boas-vindas! Nenhuma casa e nenhum coração rejeitem Sua visita! A Ele suplicamos: “Enche o coração dos vossos fiéis!” Só o Espírito Santo pode preencher o vazio dos corações e fazer transbordar o amor, para com este amor comunicarmos o Evangelho aos outros.

A Solenidade de Pentecostes é, com frequência, chamada de “inauguração da Igreja”. Com o mesmo ardor dos Apóstolos, nossa Igreja de Belém pede hoje a renovação das disposições missionárias. Estamos em tempo de “Igreja de Belém em missão” e os sucessivos retiros paroquiais serão o envio de homens e mulheres aos quais se confia a nova Evangelização, especialmente nas visitas às casas. Cada homem e cada mulher, ao professarem a fé em Cristo, sintam a certeza da presença d’Aquele que prometeu estar conosco até o fim dos tempos. Sintam-se enviados pelo Pastor visível da Igreja de Belém. A todas as pessoas e famílias que forem visitadas, o convite é que abram, mais ainda: escancarem as portas para Cristo. Não tenham medo d’Ele!

Das comunidades cristãs se espalhe o fermento de uma sociedade diferente, num período em que muitas pessoas estão sofrendo na pele e inclusive pagando com a vida um novo relacionamento com a terra. Foram cinco as mortes recentes por questões fundiárias. O Espírito Santo suscite perdão no coração das pessoas que sofrem pela morte de seus familiares e amigos. Ele mesmo mude pela raiz a cabeça e o coração dos que cometeram tais crimes. É ainda ao Espírito Santo que suplicamos as luzes para que as autoridades encarregadas de apurar e punir tais crimes estejam mais atentas aos fatos. O Espírito dê de novo entranhas de misericórdia a todos, para a cura do tecido social.

Que cada cristão e cada presbítero, revestido do amor decidido e irreversível, deixe que este mesmo Espírito abra portas dos corações. Aos criminosos de todos os lados chegue o convite à reconciliação. “Vem, Espírito Santo”!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém – PA


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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém – PA

Apóstolos da Efusão do espírito Santo



Jesus Jesus

Oração ao Espírito Santo


Jesus Jesus

Um Novo Pentecostes.



  • 1. Permaneçam Em Jerusalém Porque dentro de poucos dias Eu vos enviarei O Espírito Santo. Cumprindo assim … Atos 1, 4
  • 2. Atos, 1, 14 Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele. Ao todo eram umas 120 pessoas …
  • 3. Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.
  • 4. Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: O que significam estas coisas? Outros, porém, escarnecendo, diziam: Estão todos embriagados de vinho doce.
  • 5. Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: Estes homens não estão embriagados, como vós pensais. Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel:, Acontecerá nos últimos dias – É Deus quem fala -, Que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo:
  • 6. Naquele Dia se cumpriu a promessa do Pai feita através dos Profetas no passado. Nenhuma daquelas 120 pessoas havia previsto o que lhes aconteceria naquele momento,
  • 7. mas aceitaram o PRESENTE de Deus como crianças com o coração totalmente aberto
  • 8. São Pedro declarou a todos que as promessas de Deus e de Jesus acabaram de ser totalmente cumpridas naquele momento. Disse Mais: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o DOM do Espírito Santo. Pois a promessa também é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus.
  • 9. O que teríamos mais a dizer sobre estes acontecimentos que já não teriam sido narrados por varias testemunhas que lá estavam, apenas que com o passar dos anos este verdadeiro Pentecostes foi ficando tão esquecido que as pessoas nem conheciam este anúncio básico feito por São Pedro… Pois a promessa é para vós … Para Vossos filhos e filhas … Convertei-vos e sejais Batizados em nome de Jesus e Recebereis o Dom do Espírito Santo. Eu vos Batizo com água para Remissão dos pecados, mas JESUS vos batizará com o Fogo e o Poder do Espírito Santo de Deus conforme Deus nos prometeu nas Sagradas Escrituras.
  • 10. Saulo não foi discípulo de Jesus, não esteve presente em Pentecostes e não foi Batizado no Espírito Santo naquele dia… Como um bom Fariseu ele foi o primeiro que se colocou a serviço dos Romanos para dizimar com o Cristianismo que se espalhava por todo o Israel.
  • 11. Paulo escreve aos Coríntios … A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que vivais na ignorância. Capítulo 12, 1 Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Capítulo 3, 16 Estas cartas confirmam exatamente que os fatos narrados sobre Pentecostes e as palavras proclamadas por São Pedro aconteceram de forma permanente e eterno, mas no entanto nem todos possuem o conhecimento pleno sobre esta verdade.
  • 12. O século XX foi considerado o século do “ESPÍRITO SANTO”, quando a Igreja redescobriu a força e o poder do Espírito Santo em seu interior. Será que neste século XXI ainda existirá alguém que não conheça estas verdades ? Acontecerá nos últimos dias – é Deus quem fala -, que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão. …?
  • 13. Estes fatos comprovam que Jesus Cumpriu sua Palavra, Ele enviou mesmo o Espírito Santo e todos o receberam. Quem não recebeu porque não estava lá iria receber assim que se entregasse a Jesus de todo coração como Saulo. Este foi o primeiro passo Da Igreja, mas não foi o último e como antes continuamos necessitados do Espírito Santo em nós…
  • 14. Presentepravoce.wordpress.com.br quinta-feira, 22 de maio de 2014quinta-feira, 22 de maio de 2014 07:51:29 PM07:51:29 PM


Jesus Jesus


Pentecostes_Banner


Jesus Jesus


As duas Faces do Amor.


A Dualidade na percepção deste sentimento tão intrigante em todos nós tem se tronado o assunto preferido, mais comentado e mais estudado nos últimos anos e podemos dizer que quanto mais se estuda este assunto mais se afastam do verdadeiro amor que traz a mais profunda felicidade e a satisfação plena do nosso coração. Isto porque os meios de comunicação e veiculação de propaganda fazem questão de confundir AMOR com SEXO e todos nós sabemos que não são a mesma coisa, por isso trouxe para cá este texto que diferencia a sexualidade e a afetividade de maneira que possamos aprender o caminho da verdadeira felicidade.


Psyche Revived by Cupid's Kiss Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.

Psyche Revived by Cupid’s Kiss
Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.


Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado