
Uma curiosidade sobre a execução da pintura da magnífica obra de Leonardo Da Vinci ” A Última ceia”.
A estória que se segue é muito utilizada em encontros e reuniões para jovens, pois leva o Jovem a meditar na formação de seu caráter pessoal no presente visando não distorcer a imagem criada por Deus e seus próprios ideais quando o mundo lhe oferecer outros caminhos mais fáceis, mas que porém o levarão ao precipício e ao mal.
Acompanhe uma pequena meditação após a leitura do texto.

Dom Rafael Cifuente conta em seu livro “Sacerdotes para o terceiro milênio”, que quando Leonardo da Vinci quis pintar a famosa “Última Ceia”, procurou um modelo vivo e belo que representasse Jesus. Procurou alguém em vários ambientes, até que encontrou um jovem belo, sensível, firme e viril, quando assistia um coral; viu em um dos cantores a imagem perfeita de Cristo. Convidou-o para ir ao seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços. O jovem ficou entusiasmado ao ver seu rosto estampado no rosto de Cristo.
Passaram-se quatro anos, e Leonardo já tinha pintado todos os Apóstolos, mas faltava ainda um, “Judas Iscariotes”. A “Última Ceia” estava quase pronta, mas, Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas.
Queria alguém que representasse a traição e a degeneração. Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta. O seu olhar tinha algo de duro, de falso, de ambíguo… Ofereceu-lhe uma boa importância para pousar como modelo. Da Vinci copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo que mal conseguia parar em pé.
Quando terminou a pintura, viu que o jovem mendigo derramava algumas lágrimas e o pintor lhe perguntou por que se emocionara desta forma.
Ele então respondeu: “O senhor não me conhece?”. Diante da negativa de Leonardo, o jovem disse, para assombro de Leonardo: “Pois eu mesmo servi de modelo para a figura de Jesus a quatro anos atras”.
Nestes quatro anos aquele jovem sofreu essa terrível mudança de vida. Essa personagem é real. A história recolheu seu nome. Chamava-se Pietro Bondinelli. Há quatro, antes de perder tudo o que tinha, quando cantava num coral, tinha uma vida cheia de sonhos e o artista o convidou para posar como modelo para a face de Jesus.
Há em todos nós um Judas e um Jesus escondidos no fundo de nossa alma. Estamos destinados a ser outros Cristos, mas trazemos em nós os germes do velho Adão, diz Dom Rafael. É preciso tomar muito cuidado, “o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Trazemos “o tesouro de Deus em vasos de argila” (2 Cor 4,7).

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Meditação:
Como bem nos lembrou Dom Rafael em seu livro, existe em cada um de nós a Imagem e semelhança de Cristo, pois assim fomos criados conforme a vontade de Deus. Quando preservamos essa imagem é como o jovem que foi reconhecido como um bom modelo para representar a imagem de Jesus, já que ele refletia aquela imagem criada por Deus com todos os seus traços originais, no entanto a vida nos lembra que somos descendentes de Adão e Eva e como eles pecaram se afastando do plano original de Deus repassou esta semente de erro a nós que somos seus descendentes que por obra do pecado acaba por distorcer a Imagem de Deus em nós, não só a imagem como também corrompe o nosso interior por completo se não lutarmos contra este pecado certamente encontraremos a morte eterna.
A verdade é que cada um de nós recebe grandes riquezas de Deus e recebemos também a influência do mal que está no mundo, cabe a cada um percorrer o bom caminho e se afastar do mal o que nem sempre acontece e o ser humano que no princípio era puro e Santo acaba por ficar parecido com o inimigo de Deus, o traidor e passa a refletir esta imagem negativa e corrompida.
Por isso o jovem que era bom foi usado como modelo para representar a Face de Cristo e o mesmo jovem depois de cair no pecado e se entregar ao mal acabou sendo ele mesmo o modelo para aquilo que de pior existe no mundo.
Na Verdade é bem isso que acontece em nossas vidas, temos um objetivo a ser alcançado e recebemos do Pai todas as riquezas necessárias para atingirmos este objetivo, no entanto a distração do mal, a desorientação do orgulho e ganância acaba levando o homem para o caminho errado que não o levará ao objetivo proposto pelo Pai que seria estar no céu eternamente com Ele, mas o levará ao inferno junto daquele que engana e trapaceia, que ao invés de nos dar amor e felicidade, nos dará apenas ódio e infelicidade, por isso é bom analisarmos os nossos planos e os nossos caminhos de hoje para analisar o seu futuro agora antes que seja tarde demais e sejamos confundidos com o inimigo traidor de Cristo.
Obs:
Ouvi esta mensagem em um encontro de jovens quando eu tinha 20 anos de idade, confesso que naquele dia fiquei muito tocado e foram muitos aqueles que choravam copiosamente dentro daquela capela, porém quando procurarmos verificar a veracidade dos fatos históricos na web relacionados à obra de Leonardo Da Vinci, descobriremos que tal fato pode não ter ocorrido como foi descrito, porém não deixa de ser uma grande VERDADE e mesmo que seja uma estória não verídica podemos usá-la como fonte de meditação e transformação de muitos corações. Escrevo este detalhe aqui, para que todos saibam que esta estória não é um fato histórico comprovado, mas como meditação este detalhe não tem a menor importância desde que todos tenham ciência da verdade.
Esta é uma estória que já é contada a muitos anos e em várias línguas, por este motivo existem variações desta estória que diferem muito em sua forma, porém mantém o principal fato que nos interessa.
O fato de um mesmo “JOVEM”, uma pessoa em formação hoje, pode se tornar no futuro um bom homem a ponto de ser identificado como o filho de Deus ou como uma má pessoa a ponto de ser confundida com o próprio inimigo de Deus, cabe ao “JOVEM” tomar decisões em sua vida a partir de AGORA para que sua vida não seja totalmente desperdiçada como a do filho pródigo ou a de Judas que traiu Jesus e perdeu não só a sua vida como também a sua alma.
Sendo assim, deixo com vocês outra versão desta mesma estória:

Leonardo Da Vinci levou sete anos para completar sua famosa obra entitulada “A Último Ceia”. As figuras que representam os 12 apóstolos e Jesus foram tomadas de pessoas reais e a pessoa que seria o modelo para ser Cristo foi a primeira em ser selecionada.
Quando souberam que Da Vinci pintaria esta obra, centenas de jovens se apresentaram ante o artista para serem selecionados. Ele buscava um rosto que mostrasse uma personalidade inocente, pacífica e ao mesmo tempo bela. Buscava um rosto livre das cicatrizes e os duros traços deixados pela vida intranqüila do pecado. Finalmente, após alguns meses de busca selecionou um jovem de 19 anos de idade como seu modelo para pintar a imagem de Jesus. Por 6 meses Leonardo trabalhou para pintar somente o personagem principal da magnânima obra.
Durante os 6 anos seguintes, Da Vinci continuou sua obra buscando às pessoas que representariam os 11 apóstolos; deixando para o final àquele que representaria Judas, o apóstolo “entregão” que traiu Cristo por 30 moedas de prata. Por semanas ele procurou um homem com uma expressão dura e fria. Um rosto marcado por cicatrizes de avareza, decepção, traição, hipocrisia e crime. Um rosto que pudesse identificar uma pessoa que sem dúvida alguma trairia seu melhor amigo. Após muitas frustradas tentativas na busca deste modelo chegou aos ouvidos de Leonardo que existia um homem com estas características no calabouço de Roma.
Este homem estava sentenciado a morte por ter levado uma vida de roubo e assassinatos. Leonardo viajou a Roma assim que soube isto e pediu para ver aquele homem sob a luz do sol. Ele se deparou com um homem sem vida, todo maltratado com os cabelos longo caindo sobre seu rosto e escondendo dois olhos cheios de rancor, ódio e ruína. Enfim Leonardo encontrara a face para modelar Judas em sua obra.
Por meio de uma permissão do rei, este prisioneiro foi transladado ao estúdio do artista em Milão e por vários meses o homem sentou-se silenciosamente em frente a Da Vinci enquanto ele continuava dando vida ao personagem na obra de arte.
Quando Leonardo deu a última pincelada de seu quadro, voltou-se aos guardas do prisioneiro e solicitou que levassem-no dali. Mas quando saíam do recinto o prisioneiro soltou-se e correu para Leonardo gritando:
– “Da Vinci! Olha para mim! Não reconheces quem sou?” Leonardo Dá Vinci estudou-o cuidadosamente e respondeu:
– “Nunca te vi em toda minha vida, até aquela tarde no calabouço de Roma.” O prisioneiro levantou seus olhos ao céu, caiu de joelhos ao solo e gritou desesperadamente:
– “Será que caí tão baixo assim!”, depois voltou novamente seu rosto ao artista e disse:
– “Leonardo! Olhe-me novamente, pois, eu sou aquele jovem cujo rosto escolheste para representar a Cristo há sete anos…”
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