Ela é bastante complexa e iremos trazer algumas revelações importantes:
E lemos nesta parábola:
⁶Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando; ⁷ele disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? ⁸E, respondendo o vinhateiro, disse-lhe: Senhor, deixa-a ficar aqui mais 1 ano, até que eu a escave e a esterque; ⁹e, se der fruto, ficará, se não, depois a mandarás cortar (Lucas 13:6-9).
4 lições contidas na Parábola da Figueira Estéril Sem frutos.
1. O vinhateiro garante que a figueira irá frutificar mesmo plantada em meio as vinhas.
Recentemente navegando pela Internet eu me deparei com uma pesquisa que dizia em todas palavras que você será o resultado e reflexo do ambiente em onde você foi plantado.
Ou seja, a pesquisa afirma que se você nasceu num bairro violento será violento, se esta numa escola bagunceira você será bagunceiro, a pesquisa insiste em dizer que se você nasceu numa casa pobre você sempre será pobre.
Mas isso é o que a pesquisa afirma, vejamos abaixo o que o Senhor diz a respeito:
Cristo afirma que você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia vestir, mora onde melhor Deus te proporcionou para que de muitos frutos!
Talvez você se identifique com essa figueira, que de acordo com o que diz o verso ⁶ foi plantada em meio a tantas vinhas…
Parece que você é a unica luz em meio a escuridão, mas entenda que quem lhe plantou garante com toda a certeza que este é o melhor lugar para que você venha a dar frutos.
Observe o exemplo de Enoque, este andou com Deus mesmo vivendo numa sociedade cruel e totalmente depravada.
Assim como em nosso tempo, os conterrâneos de Enoque não estavam muito preocupados em conhecer os caminhos da íntima comunhão com Deus.
Estavam ocupados demais com seus afazeres e cada um seguia seu próprio curso. Observe que Enoque foi como uma figueira que escolheu frutificar mesmo plantada em meio as vinhas.
2. O Senhor espera frutos de sua figueira
Lemos no verso ⁷ que há 3 anos o Senhor estava ansiosamente visitando e esperando os frutos daquela figueira. O Senhor certamente espera frutos de você.
A vida com Jesus é como uma árvore que cresce, amadurece e dá fruto. À medida que você cresce com Jesus, o Espírito Santo transforma sua vida, tornando você mais maduro. (Leia Gálatas 5,22-23)
Talvez você esteja se questionando: ‘Mas quais os frutos que Deus espera de mim?‘ E essa é uma excelente questão, vou citar abaixo os 9 principais frutos que o Senhor anseia ver sobre sua vida:
Amor: Quando você tem o amor de Deus em seu coração, você aprende a amar mais as pessoas à sua volta e a si mesmo! (Leia 1 João 4: 7)
Alegria: O crente sabe que a tristeza não dura para sempre. Mesmo nas dificuldades, você pode encontrar alegria na salvação. (Leia Salmos 71: 23)
Paz: Quando você confia em Deus, você aprende a largar o medo e encontra verdadeira tranquilidade. (Leia São João 14: 27)
Paciência: A paciência vem quando você entende que Deus sabe o tempo certo para tudo. Ele promete lhe ajudar, basta crer e esperar. (Leia Romanos 12: 12)
Amabilidade: Deus muda seu relacionamento com outras pessoas, ajudando você a ser menos insensível e mais amável. (Leia 2 Timóteo 2: 24)
Bondade: É bom fazer o bem! Quando você entende todo o bem que Deus fez por você, você vai querer fazer coisas boas para outras pessoas. (Leia Efésios 4: 32)
Fidelidade: Fidelidade é ser uma pessoa de confiança, que não volta atrás com sua palavra. Deus lhe ajuda a ser fiel a Ele e aos outros. (Leia Salmos 101:6)
Mansidão: Jesus era manso, tratando as pessoas com amor. Ele não procurava se vingar nem respondia com maldade a quem o tratava mal. (Leia Mateus 11:29)
Domínio próprio: Domínio próprio é sinal de força. Deus ajuda você a agir com sabedoria, mesmo em situações difíceis. (Leia Provérbios 29: 11)
Deixe o Vinhateiro através do Espírito transformar sua vida! Cresça nos frutos do Espírito Santo!
3. Jesus lhe da mais 1 chance
No versículo de número ⁸ lemos a demonstração do amor e da esperança de um vinhateiro que se apegou demais a figueira.
Ei Jesus acredita em você! Ele confia em ti, ele lhe ama demais para permitir que o Senhor corte-o, Jesus está lhe dando hoje uma nova oportunidade.
Porque o humano é totalmente diferente. Nós humanos não gostamos de dar oportunidade, de escavar, estercar e cuidar.
Basta que a outra pessoa de o 1º deslise que escolhemos arrancar a raiz… Mas com o reino é diferente, existe maior expressão de amor do que esta?
Já experimentou aplicar a atitude do reino sobre tua vida? Ou quando alguém pisa na bola contigo, ao invés de amar você opta por cortar? Reflita sobre isso!
A humanidade vive dias difíceis. Basta ler os jornais e os sites de notícias para vermos o quanto o homem tem perdido seus valores a troco de nada.
Não se respeita mais a vida, o semelhante, a natureza e, principalmente, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo.
As atrocidades ocorridas pelo mundo são tão grandes que há quem diga, inclusive, que certas pessoas não têm mais salvação e não merecem uma segunda chance de Deus (uma grande heresia).
Porque Deus não guarda rancor como nós. Ele enxerga as nossas falhas e, mesmo assim, tem misericórdia da nossa vida.
A figueira fornece um simbolismo único na Bíblia e entender esse simbolismo pode nos ajudar em nossa jornada espiritual. Do Gênesis ao Apocalipse, menções de seus frutos e folhas são tecidas por toda parte. Adão e Eva não apenas usaram suas folhas para se cobrir em Gênesis, como a figueira deixa cair seus frutos não amadurecidos em Apocalipse. Então, o que a figueira pode nos revelar? E como podemos entender melhor nosso lugar no universo de Deus desenvolvendo um pouco de compreensão da figueira?
Simbolismo Judaico:
Para começar, durante os tempos bíblicos, a figueira representava o nacionalismo judaico, prosperidade e segurança para o povo judeu. Uma pequena soneca sob a figueira prometia a melhor experiência de paz. É como descansar em sua rede favorita em uma tarde ensolarada e despreocupada – só que muito melhor! Os profetas maiores e menores do Antigo Testamento e o próprio Jesus usaram lindamente a imagem da figueira.
O povo judeu também sabia que a figueira demorava a crescer.
Cuidado e atenção significativos devem ser dados a esta árvore antes que os frutos sejam produzidos.
À luz disso, qualquer menção positiva de uma figueira, ou de seus bons frutos, evocava imagens de abundância e bondade divinas merecidas.
Vale a pena esperar por figos saborosos e receber as bênçãos de Deus.
O simbolismo da figueira é bastante edificante. A menção de seus bons e maus frutos em Jeremias dividiu as pessoas “boas” e “más”; aqueles que seguiram os mandamentos de Deus e aqueles que não. A menção de frutos ruins evocaria o distanciamento de Deus e a retirada de sua mão para as pessoas dos tempos bíblicos.
Talvez o jardineiro em Lucas 13:1-9 seja Jesus Cristo, que no final julgará nossas vidas. Mas os sacerdotes das nossas paróquias são também os trabalhadores da vinha do Senhor que nos trazem a palavra de Deus e nos trazem o amor de Jesus Cristo através do sacramento da comunhão e das suas homilias. Nossas comunidades paroquiais também trabalham para cultivar uma atmosfera acolhedora e encorajar a se envolver ativamente na vida da paróquia. No entanto, depois de muitos anos assistindo à missa, recebendo os sacramentos e participando da vida da paróquia, isso deve começar a aparecer na forma como tratamos uns aos outros.
Será? Notamos algum novo crescimento em nossa alma e como tratamos os outros? Como estamos indo? Espero que tenhamos feito algum progresso em ser mais gentis com os outros e em dar um pouco mais de cuidado e atenção aos que estão ao nosso redor, por causa das graças que estamos recebendo através do aumento de nossa vida de oração.
Sobre o autor:
Carolyn Berghuis MS, ND, CTN é autora de best-sellers, palestrante inspiradora, naturopata tradicional e escritora católica free-lance. Atualmente, Carolyn está cursando mestrado em Teologia Pastoral no Seminário e Escola de Teologia Saint Meinrad. Carolyn também possui bacharelado em matemática, mestrado em nutrição holística e doutorado em naturopatia. http://www.CarolynBerghuis.com
Mas todo homem deve sentar-se Debaixo de sua videira ou figueira Sem ninguém para incomodá-lo. Pois foi Deus, o Senhor dos Exércitos, quem falou. v’-ya-sh’-VU EESH TA-khat gaf-NO v’-TA-khat t’-ay-na-TO v’-AYN ma-kha-REED kee FEE a-do-NAI tz’-va -OT di-BAYR.
❝Todo homem deve sentar-se Debaixo de sua videira ou figueira
A figueira é única em comparação com outras árvores frutíferas em Israel. Suas folhas de formato característico facilitam sua identificação mesmo quando está sem seus deliciosos frutos. Na maioria das vezes, você encontrará essa árvore maravilhosa crescendo nas rachaduras nas paredes das muitas ruínas antigas de Israel. Ao contrário da maioria das outras árvores frutíferas, a figueira-comum tem poucos nutrientes
Escultura de folhas de figueira em calcário encontrada em Cafarnaum em Israel
necessidades e assim crescer nos lugares mais improváveis. Enquanto um fio de água puder ser encontrado por suas raízes, a figueira pode crescer em muitos solos diferentes em todo o país e tem feito isso por milhares de anos.
É notável o quão pouco a figueira mudou ao longo dos séculos. Suas folhas reveladoras mencionadas acima podem ser vistas em uma infinidade de artefatos antigos descobertos na Terra Santa. Uma das mais antigas dessas representações pode ser vista em esculturas de pedra de Cafarnaum, uma sinagoga da época dos asmoneus, na Galiléia de Israel.
A iconografia do figo, na cultura judaica, representa abundância, sabedoria e fertilidade. Está tão enraizado na psique desta terra que muitas vezes pode ser encontrado esculpido na arte da parede de muitas habitações antigas, como aqueles descobertos e guardados pela Autoridade de Antiguidades de Israel.
Uma decoração de figueira em alto relevo (Autoridade de Antiguidades de Israel)
Hoje, a figueira pode ser encontrada em toda a região do Mediterrâneo e a fruta é comumente consumida como parte de uma celebração de Tu B’Shvat pelos judeus em Israel.
Esta árvore frutífera tem bastante reputação, merecendo a primeira planta mencionada pelo nome na Bíblia. Foi também um dos frutos que os espias trouxeram de volta a Moisés. Antigamente, as bênçãos eram atribuídas a áreas que tinham abundância dessas árvores. Isso ainda pode ser visto em nomes antigos de várias cidades, como Te’enat Shiloh (a figueira de Shiloh), Beit Pag (casa dos figos verdes) e Beit Te’enah (casa da figueira).
Talvez o que a figueira melhor represente seja a paz. A tranquilidade espera por qualquer um que encontre tempo para sentar-se contra a casca lisa e cinza das figueiras e ouvir suas folhas únicas sussurrar suavemente na brisa. Um símbolo de paz desde os tempos dos Profetas, a figueira está verdadeiramente enraizada no coração e na alma da Terra de Israel.
Pergunta:
A figueira morreu por causa da palavra de Cristo ou já estava morta por um motivo oculto por isso não tinha nenhum fruto ?
Ela é bastante complexa e iremos trazer algumas revelações impactantes:
E lemos nesta parábola:
⁶Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando; ⁷ele disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? ⁸E, respondendo o vinhateiro, disse-lhe: Senhor, deixa-a ficar aqui mais 1 ano, até que eu a escave e a esterque; ⁹e, se der fruto, ficará, se não, depois a mandarás cortar (Lucas 13:6-9).
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4 lições contidas na Parábola da Figueira Estéril Sem frutos.
Este texto é definitivamente incrível e a partir de agora quero lhes deixar 4 lições contidas nesta parábola do Senhor Jesus Cristo:
1. O vinhateiro garante que a figueira irá frutificar mesmo plantada em meio as vinhas.
Recentemente navegando pela Internet eu me deparei com uma pesquisa que dizia em todas palavras que você será o resultado e reflexo do ambiente em onde você foi plantado.
Ou seja, a pesquisa afirma que se você nasceu num bairro violento será violento, se esta numa escola bagunceira você será bagunceiro, a pesquisa insiste em dizer que se você nasceu numa casa pobre você sempre será pobre.
Mas isso é o que a pesquisa afirma, vejamos abaixo o que o Senhor diz a respeito:
Cristo afirma que você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia vestir, mora onde melhor Deus te proporcionou para que de muitos frutos!
Talvez você se identifique com essa figueira, que de acordo com o que diz o verso ⁶ foi plantada em meio a tantas vinhas…
Parece que você é a unica luz em meio a escuridão, mas entenda que quem lhe plantou garante com toda a certeza que este é o melhor lugar para que você venha a dar frutos.
Observe o exemplo de Enoque, este andou com Deus mesmo vivendo numa sociedade cruel e totalmente depravada.
Assim como em nosso tempo, os conterrâneos de Enoque não estavam muito preocupados em conhecer os caminhos da íntima comunhão com Deus.
Estavam ocupados demais com seus afazeres e cada um seguia seu próprio curso. Observe que Enoque foi como uma figueira que escolheu frutificar mesmo plantada em meio as vinhas.
2. O Senhor espera frutos de sua figueira
Lemos no verso ⁷ que há 3 anos o Senhor estava ansiosamente visitando e esperando os frutos daquela figueira. O Senhor certamente espera frutos de você.
A vida com Jesus é como uma árvore que cresce, amadurece e dá fruto. À medida que você cresce com Jesus, o Espírito Santo transforma sua vida, tornando você mais maduro. (Leia Gálatas 5,22-23)
Talvez você esteja se questionando: ‘Mas quais os frutos que Deus espera de mim?‘ E essa é uma excelente questão, vou citar abaixo os 9 principais frutos que o Senhor anseia ver sobre sua vida:
Amor: Quando você tem o amor de Deus em seu coração, você aprende a amar mais as pessoas à sua volta e a si mesmo! (Leia 1 João 4: 7)
Alegria: O crente sabe que a tristeza não dura para sempre. Mesmo nas dificuldades, você pode encontrar alegria na salvação. (Leia Salmos 71: 23)
Paz: Quando você confia em Deus, você aprende a largar o medo e encontra verdadeira tranquilidade. (Leia São João 14: 27)
Paciência: A paciência vem quando você entende que Deus sabe o tempo certo para tudo. Ele promete lhe ajudar, basta crer e esperar. (Leia Romanos 12: 12)
Amabilidade: Deus muda seu relacionamento com outras pessoas, ajudando você a ser menos insensível e mais amável. (Leia 2 Timóteo 2: 24)
Bondade: É bom fazer o bem! Quando você entende todo o bem que Deus fez por você, você vai querer fazer coisas boas para outras pessoas. (Leia Efésios 4: 32)
Fidelidade: Fidelidade é ser uma pessoa de confiança, que não volta atrás com sua palavra. Deus lhe ajuda a ser fiel a Ele e aos outros. (Leia Salmos 101:6)
Mansidão: Jesus era manso, tratando as pessoas com amor. Ele não procurava se vingar nem respondia com maldade a quem o tratava mal. (Leia Mateus 11:29)
Domínio próprio: Domínio próprio é sinal de força. Deus ajuda você a agir com sabedoria, mesmo em situações difíceis. (Leia Provérbios 29: 11)
Deixe o Vinhateiro através do Espírito transformar sua vida! Cresça nos frutos do Espírito Santo!
3. Jesus lhe da mais 1 chance
No versículo de número ⁸ lemos a demonstração do amor e da esperança de um vinhateiro que se apegou demais a figueira.
Ei Jesus acredita em você! Ele confia em ti, ele lhe ama demais para permitir que o Senhor corte-o, Jesus está lhe dando hoje uma nova oportunidade.
Porque o humano é totalmente differente. Nós humanos não gostamos de dar oportunidade, de escavar, estercar e cuidar.
Basta que a outra pessoa de o 1º deslise que escolhemos arrancar a raiz… Mas com o reino é diferente, existe maior expressão de amor do que esta?
Já experimentou aplicar a atitude do reino sobre tua vida? Ou quando alguém pisa na bola contigo, ao invés de amar você opta por cortar? Reflita sobre isso!
A humanidade vive dias difíceis. Basta ler os jornais e os sites de notícias para vermos o quanto o homem tem perdido seus valores a troco de nada.
Não se respeita mais a vida, o semelhante, a natureza e, principalmente, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo.
As atrocidades ocorridas pelo mundo são tão grandes que há quem diga, inclusive, que certas pessoas não têm mais salvação e não merecem uma segunda chance de Deus (uma grande heresia).
Porque Deus não guarda rancor como nós. Ele enxerga as nossas falhas e, mesmo assim, tem misericórdia da nossa vida.
“1. A mão do Senhor desceu sobre mim. Ele me arrebatou em espírito e me colocou no meio de uma planície, que estava coberta de ossos. 2. Ele fez-me circular em todos os sentidos no meio desses ossos numerosos que jaziam na superfície. Vi que estavam inteiramente secos. 3. Disse-me o Senhor: “Filho do homem, poderiam esses ossos retornar à vida?”. “Senhor Javé” – respondi –,
Esse é o famoso texto do vale dos ossos ressequidos; esse vale basicamente é um campo de batalha onde os mortos ficaram expostos ao tempo por muitos anos sem ter sido sepultados ou queimados. Aprendemos que a desobediência a Deus, a vida no pecado, a idolatria acaba nos levando à morte que se compara a este vale de ossos ressequidos. Israel foi ficando enfraquecida, debilitada, justamente por consequência dos seus pecados, assim como nós também nos dias de hoje.
A quem pertencia aqueles ossos? Quem morreu ali? Quem perdeu aquela batalha?Não Importa esse detalhe, pois Deus os compara ao seu povo que vive em crise, em uma situação desesperadora, sem solução e com medo da morte o tempo todo.
Veja que esta característica se aplica também ao nosso tempo, ao nosso país, ao nosso povo e até à sua própria casa; Por que?
Porque!
Quem está em crise é você , não Deus – não tem crise para Deus tem crise para nós. Deus não entra em crise, Ele nos leva a superar a crise. O povo de Israel entra em crise, o seu país, a igreja entra em crise, mas Deus supera tudo.
Não existe tragédia, catástrofe que Deus não possa superar, não há barreira, empecilho para a ação de Deus. Nós necessitamos da intervenção divina no nosso meio o tempo todo.
RESTAURAÇÃO – nós vivemos em um mundo da descartabilidade, restaurar significa recuperar o que é original. Voltar à peça a originalidade inicial. Voltar à perfeição. Quando Deus nos restaura voltamos ao estado original, ao que Deus quer que sejamos. Sem a restauração nós nos perdemos e Deus não saberá mais quem somos nós.
Com o passar do tempo acabamos perdendo nossa originalidade. Com o passar das pessoas em nossas vidas, vamos nos distanciando de quem eramos, perdendo nossa originalidade.
Não se compare com ninguém, só com Jesus Cristo, com mais ninguém!
Você tem a cara de Jesus !!! “Filho de peixe, peixinho deve ser…” Não é assim que deveria ser?
Toda ação para levantar os ossos ressequidos vem da iniciativa de Deus. É Deus quem escolhe, que chama, que justifica, que liberta , que restaura.
Esse texto me diz através de metáfora, toda restauração que acontece em nossa vida parte da iniciativa de Deus. DEUS É BOM. Não é um jargão decorado, isso é uma verdade! Deus é tão bom que juntou seus ossinhos !!!
Se Deus levanta esqueleto, se levanta os mortos, imagine você e eu com nossos problemas que não são nada perante o poder do nosso Deus !!!!
As vezes queremos ver uma coisa e Deus quer que vejamos outra. Muitas vezes Deus me faz ver a tragédia para confiar mais em seu amor e seu poder. Deus não quer covarde, quer gente que encare a problemática.
Deus não me retira da provação. Nunca vai tirar. Mas passará comigo na provação.
Tem muita gente cética dentro da igreja, que não acredita em milagre, em mudança, em eucaristia… até duvida que Jesus existiu.
Deus pode tudo, Deus faz o que quer, Ele é Deus !!
Instrumentos necessários para que aconteça a restauração :
1- é preciso que tenhamos intimidade com a Palavra de Deus. Não abandonem a Palavra de Deus meus irmãos. A Palavra é instrumento indispensável para que aconteça a restauração.
2- precisamos do Espírito Santo na nossa vida, que nos traz o sopro de vida, que levanta o caído, que enche nosso pulmão de força para não desistir, intimidade com o Espírito Santo, precisamos de um avivamento para termos intimidade com Deus.
3- Só Deus tem o poder de colocar você de pé, mais ninguém !! Você não foi criado para ficar no meio da estrada na jornada, você foi criado para ser do exército do Senhor, mas para isso precisa do Espírito Santo de Deus.
A depressão é a doença do século mesmo, tem atingido todas as idades. Mas não se cura só com psiquiatra, remédios. É necessário também a força do Espírito Santo, clame o Espírito Santo sobre você irmão e Ele vai te levantar do vale dos ossos ressequidos.
Claro que tem dias que não estamos bem. Mas é nossa hora que você vê que chegou até aqui pela ação do Espírito Santo. Peça o Espírito Santo quando você acordar, durante o dia, quando for dormir. Permita-se se elogiar de vez em quando, querer-se bem, amar-se mais… você mesmo tem que gostar de você !! O Espírito Santo é o olhar correto de Deus sobre nós. Como você se vê??
4- Sem Espirito Santo não tem vida, não tem milagre, não tem experiência de Deus, sem Ele não sou ninguém !! SEM O ESPIRITO SANTO VOCÊ NUNCA SAIRÁ DO VALE TENEBROSO DOS OSSOS RESSEQUIDOS, MAS COM ELE VOCÊ VAI ATÉ O CÉU!!!
Nunca duvide de Deus !! Se teu pensamento quiser duvidar de Deus repreenda automaticamente!! Você pode duvidar do papa, do padre, de você mesmo, do seu marido, do seu filho, do patrão, mas nunca, jamais, duvide do seu Deus !!!!! NUNCA DUVIDE DE DEUS!!!! O maior pecado que cometemos contra Deus é o pecado da dúvida porque a dúvida gera murmuração e começa a minar não só a fé dela como a fé do irmão também…a pessoa vai esparramando o ceticismo dela…de Deus não se duvida !! Você pode até questionar Deus, mas duvidar não. Ele fala e faz. Se Ele não te prometeu também não cobre. Se não plantou não exija colheita. Se plantou algodão não vai colher feijão…
O nosso Deus é o Deus que fala e faz. Você nunca passará pela provação sozinho!!!
Independente de qualquer coisa que você tenha feito no seu passado, independente de qualquer bobagem:
VOCÊ É OBRA PRIMA DAS MÃOS DO CRIADOR , VOCÊ É IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS, UMA MÃE PODE ESQUECER DO SEU FILHO MAS DEUS JAMAIS ESQUECERÁ DE VOCÊ…ELE MORREU NA CRUZ POR VOCÊ !!!! Olhe o tanto de motivos que você tem para sair do vale dos ossos ressequidos !!!!
Que você tenha coragem de não deixar mais entrar na sua vida quem fez você se perder, diga : aqui não!! aqui tem o carimbo do Espírito Santo !!! O dia que você conhecer o amor de Deus você jamais mendigará qualquer pocinha de amor, jamais !!! Só o amor dele preenche as lacunas que existem dentro do seu coração. Se ame mais, se respeite mais, permita que o Espírito Santo te levante desse vale de ossos ressequidos e te leve para o cume da montanha!!
Por ocasião da festa da Exaltação da Santa Cruz de Cristo.
O Império Romano, depois do imperador Diocleciano, foi conduzido com grandes contendas e divisões, à medida que imperadores e vice-imperadores do Ocidente e do Oriente lutavam pelo poder.Entre eles estava Flavius Valerius Constantinus, conhecido também como Constantino, o Grande, que foi nomeado César ou vice-imperador do Ocidente pelo sucessor de Diocleciano, Galério.Constantino estava no controle da Grã-Bretanha e da Gália, enquanto seu cunhado Maxêncio, levantou-se e travou uma guerra contra Galério e fez incursões bem-sucedidas na Itália e em Roma.
Quando Galério morreu (311 dC), Constantino trouxe suas campanhas de guerra para a Itália e, conseqüentemente, venceu batalhas em Turim e Verona e avançou ainda mais para Roma, que estava militarmente sob o comando de Maxêncio.Maxêncio, sob forte desafio, saiu para combater Constantino, mas foi derrotado na ponte de Milvian.A batalha da ponte de Milvian foi produtiva de uma sucessão de vitórias que, por volta de 324 dC, Constantino passou a ser o mestre de todo o Império Romano.
Esta vitória de Constantino sobre Maxêncio na Ponte de Milvian foi rodeada com inúmeros detalhes históricos intrigantes, relacionados à CRUZ.Uma história do que aconteceu foi registrada por Eusébio de Cesaréia, um estudioso das escrituras e historiador que escreveu a primeira biografia detalhada de Constantino logo após sua morte.Obviamente, ele conhecia Constantino muito bem e mencionou que recebeu a história diretamente do imperador.Constantino era um imperador pagão e um devoto do deus do sol;Sol Invictus, o sol não conquistado.No entanto, antes da batalha da Ponte da Milvânia, ele e seu exército viram uma CRUZ de luz no céu acima do sol com palavras em grego que geralmente são traduzidas para o latim como ” In hoc signo vinces ” (‘Neste sinal se conquista’).Naquela noite, Constantino teve um sonho em que Cristo lhe disse para usar o sinal da cruz contra seus inimigos.Ele ficou tão impressionado que tinha o símbolo cristão marcado nos escudos de seus soldados e, quando a batalha da Ponte da Milvânia lhe deu uma vitória esmagadora, ele a atribuiu ao sinal da CRUZ que lhe foi revelada.
Alguns anos após a vitória na Ponte de Milvian, a mãe de Constantino, que se converteu ao cristianismo e que mais tarde se tornou Santa Helena, foi a Jerusalém em busca da cruz na qual Jesus Cristo foi crucificado.Escavações extensas foram feitas no local do enterro do Senhor até que três “cruzes” foram recuperadas.Havia confusão sobre qual era a Cruz de Cristo, pois havia dois ladrões crucificados em ambos os lados de Cristo no Calvário.Para determinar qual das três era a Cruz de Cristo, pedia-se a uma pessoa doente que tocasse nas três cruzes em intervalos diferentes e se a pessoa se recuperasse instantaneamente com o toque em uma delas, essa seria a CRUZ verdadeira. Essa cruz em particular também efetuou muitos outros milagres e foi assim confirmada, aclamada e exaltada como a Cruz de Cristo.No local da descoberta, uma igreja foi erguida e foi dedicada como uma basílica com o nome de Igreja do Santo Sepulcro em 14 de setembro de 335. Esta é a razão remota por trás da festa de hoje.
A Primeira Leitura de hoje (Números 21, 4b-9) forneceu um pano de fundo para a Cruz.Disseram-nos que quando o povo de Israel ficou impaciente no deserto e blasfemou contra Deus e Moisés, Deus enviou serpentes ardentes entre o povo que os morderam e muitos morreram.Diante desse flagelo, o povo veio a Moisés pedir perdão e Deus pediu a Moisés que fizesse uma serpente ardente e a colocasse em um estandarte, e qualquer um que olhasse para ele depois de ser mordido não morreria.
Qualquer pessoa atenta gostaria de saber por que Deus escolheu punir o povo por meio de picadas de cobra e também decidiu salvá-las por meio da imagem de uma serpente de fogo presa no alto de um poste.Na história bíblica, a primeira menção real de uma serpente foi no Jardim do Éden (Gênesis 3, 1 e seguintes) e foram as insinuações da serpente que fizeram Adão e Eva pecarem contra Deus, o que também aconteceu pela árvore no meio. do jardim.Aquela árvore estava alta como o estandarte de Moisés.
Significativamente, Deus permitiu que as serpentes as mordessem, lembrando-as da fonte original do fracasso humano;a serpente junto à árvore no meio do jardim.No momento em que ele queria salvá-los, ele usava a imagem de uma serpente que, ao contrário das outras, não mordia e estava presa em um poste ao contrário das outras que estavam pelo chão abaixo do poste. Agora a vida consistia em olhar para cima e para o alto na serpente presa no poste. É como dizer às pessoas “nisso reside a sua salvação”.Assim como foi dito a Constantino “neste sinal você conquistará”!
A expressão completa do poder da cruz pode ser encontrada na cruz de Cristo.Agora há um contraste entre a árvore do Éden e a cruz do Calvário.Pela árvore do Éden, falhamos e perdemos nossa amizade com Deus, mas pela árvore (cruz) do Calvário fomos levantados e recuperamos nossa amizade com Deus.Pela árvore do Éden fomos condenados, mas pela árvore (cruz) do Calvário fomos salvos.Assim como ninguém que fora mordido pelas serpentes poderiam se recuperar sem olhar para a serpente ardente no alto do poste, ninguém pode ser salvo sem a Cruz do Calvário.
Nosso Senhor na Leitura do Evangelho deste dia da festa da Santa Cruz (João 3, 13-17) disse a Nicodemos que, assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim DEVE ser levantado o Filho do homem e quem n’Ele crer não deve perecer, mas terá a vida eterna.A serpente foi levantada em um estandarte e nosso Senhor foi levantado na cruz.A cruz é, portanto, um sinal e símbolo da salvação.Na cruz há vida eterna para quem quer que acredite.
O ensaio de nossa compreensão do fenômeno da cruz será muito apropriado aqui.Para a maioria das pessoas, a cruz é simplesmente um fardo, mas isso não é verdade.Um olhar atento a uma cruz revela que é um sinal adicional (+).Portanto, há ganhos na cruz e não perdas (-) menos.Além disso, a cruz pode servir como uma escada para nos ajudar a escalar obstáculos quando a colocamos contra qualquer obstáculo.Mais ainda, a cruz também pode ser uma chave ou uma espada quando a colocamos na posição horizontal.
A cruz também é um instrumento de exaltação.Com sua posição de pé, ele nos aponta para o céu;isso nos aponta para uma altura maior.É sobre esse fundamento que São Paulo, na Segunda Leitura (Filipenses 2, 6-11), estabeleceu que nosso Senhor Jesus Cristo, além de ter igualdade com Deus, se humilhou para pegar a Cruz por nossa causa, sendo humilde até morte.Com base nisso, Deus o levantou (o exaltou) e lhe deu um nome que está acima de qualquer outro nome.A cruz, sem dúvida, fornece as estruturas para sermos elevados ou exaltados.Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu que, quando fosse levantado, atrairia todos para si mesmo (João 12,32).É bom notar que, sendo levantado, ele está levando todas as pessoas a uma posição exaltada.
Hoje não há mensagem maior do que a mensagem da cruz.São Paulo observaria que a mensagem da cruz é LOUCURA para os que estão perecendo, mas para nós que estamos sendo salvos é o poder de Deus (1 Cor. 1, 18).Portanto, para aqueles que estão sendo salvos, isso nos diz que pode haver lágrimas à noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmo 30, 5).Diz-nos para não nos preocuparmos que nosso Senhor tenha vencido o mundo (João 16,33) e nos diz para não permitir que nossos corações sejam perturbados.Que devemos confiar em Deus (João 14, 1).
Ao celebrarmos a exaltação da cruz, lembremo-nos de que nossa própria exaltação está na mesma cruz de Jesus Cristo.Portanto, devemos estar prontos para carregar e defender nossa cruz onde quer que nos encontremos, porque seremos exaltados pelas mãos atenciosas de Deus e pelo coração amoroso.
Conseguir realizar um antigo sonho será sempre uma grande alegria para qualquer um, mesmo que seja depois de se aposentar.
Cada um gosta de ter o seu próprio estilo de vida, o jovem “radical” aproveita a vida arriscando a própria pele enquanto que os idosos preferem um lugar calmo e tranquilo. Este era um sonho de um homem que morava em Paris, uma cidade muito agitada e estressada, queria sempre tirar umas férias, mas nunca conseguiu realizar este sonho até que se aposentou.
À esta altura de sua vida já não tinha mais muitos amigos próximos e os familiares não se importavam com um velho ranzinza e chato, então ele resolveu radicalizar sua solidão, fugiu de tudo e de todos e procurou o seu próprio paraíso de paz e tranquilidade. Esta atitude pode revelar algumas surpresas interessantes.
Aconteceu recentemente na França.
Esta é Uma Noticia Verídica:
Aconteceu Em – Saint Etienne – França
Em 2001 um homem se aposentou em Paris e decidiu mudar-se para uma cidade mais tranquila, foi para Santa Etiene, procurou um apartamento numa região menos movimentada e o alugou, efetuando pagando adiantado no primeiro més.
Era um bom inquilino e sempre comparecia pessoalmente na imobiliária para efetuar o pagamento, até que um dia, não compareceu. Deixou de pagar o aluguel e não se justificou.
A imobiliária, educadamente esperou por algum tempo, pois, afinal, ele era um bom inquilino e até então havia pago sempre em dia.
– Mas ele não compareceu.
– Então telefonaram e não o encontraram em casa.
– Mandaram carta de cobrança e ele não respondeu.
– Cortaram-lhe a luz, água e o telefone, e ele não se manifestou.
– Mandaram um cobrador no local e ninguém atendeu a porta.
– Mandaram uma intimação judicial e mesmo assim não adiantou nada.
– Depois de um ano de aluguel atrasado, o dono do imóvel resolveu tomar uma atitude mais drástica. Foi até o juiz e pediu um mandado de despejo, já que todas as outras opções tinham sido frustradas.
– Acompanhado da polícia e de um oficial de justiça, foram até o apartamento, dispostos a arrobar a porta se assim fosse necessário, já que ele tinha se negado a abrir a porta anteriormente.
– Lá chegando, bateram na porta e ninguém atendeu, insistiram e nada de resposta, então arrombaram a porta e entraram invadindo tudo com a maior brutalidade.
Óh ! Que surpresa,
lá estava Ele numa boa…
– Sentado na sua poltrona com sua bermudinha xadrez, tomando uma cervejinha, fumando seu charuto e com o controle remoto na mão assistindo bem tranqüilo a sua TV, e nem sequer se mexeu com toda aquela barulheira na porta.
Disse um soldado ao seu comandante:
-“O meu amigo não voltou do campo de batalha.
– Meu comandante, solicito autorização para ir lá buscá-lo.”
Respondeu o oficial:
-“Autorização negada!”
– “Não quero que você arrisque a sua vida por um homem que, provavelmente, já está morto!”
O soldado ignorando a proibição retornou ao campo de batalha para encontrar seu amigo.
Uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, carregando o cadáver do seu amigo.
O oficial ficou furioso:
-“Eu não lhe disse que ele estava morto?!”
-“Diga – me, valeu a pena ir até lá para trazer um cadáver?”
E o soldado, moribundo, respondeu:
-“Claro que sim, meu comandante!
Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me:
– Eu tinha a certeza que voltarias por mim!”
Autor: desconhecido
“Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram.“
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Um soldado sobrevivente pintou o retrato do herói que o salvou e entregou a seu pai como uma homenagem. Apesar de ser uma simples obra de um pintor amador desconhecido era a obra de maior valor de uma coleção preciosíssima.
Para compreendermos melhor este texto vamos acompanhar uma pequena metáfora que conta a estória de um matuto chamado Zé, creio até que você já conhece a figura ou alguém parecido.
A historia do Zé.
O Zé era uma dessas pessoas que vive fugindo das dificuldades. Procurava sempre o caminho mais cômodo. Era mestre em encontrar atalhos. Nem sempre suas soluções eram as melhores.
Mas sempre estavam de acordo com seus próprios interesses. Sofrimento era uma palavra que simplesmente não existia no dicionário do Zé. Tudo o que pudesse provocar algum tipo de desconforto era imediatamente descartado e ficava em segundo plano. Coisas como: solidariedade, amor desinteressado, humildade e perdão… Hummm!!! nem pensar…
Um dia… Zé morreu inesperadamente.
Apesar de tudo, o Zé não era um homem mal e seguiu o bom caminho, ao morrer, seguiu para o céu e encontrou São Pedro em frente à grande porta celestial com uma imensa cruz de mais ou menos cinco metros de altura.
Saudou o Santo com a intimidade de um velho conhecido, do jeito que costumava fazer com os amigos nos “bares da vida”, quando queria pedir algum favor.
Depois lhe perguntou discretamente:
Qual o caminho mais curto para chegar lá… no céu?
São Pedro respondeu:
– Seja bem vindo, Zé! A entrada é por aqui mesmo. Entre!
O Zé entrou e viu uma longa estrada, bastante estreita, ingrime, cheia de ondulações e pedregosa.
Perguntou imediatamente, como fazia nos velhos tempos:
– Não tem aí… um atalhinho mais fácil… e mais curto?
São Pedro respondeu com ternura e autoridade:
– Não Zé! O Único caminho é esse mesmo!
Todos os que vão para o céu passam por aqui.
E tem mais. Você deverá levar esta cruz até lá.
São apenas cinco quilômetros de caminhada.
O Zé olhou para a cruz e pensou com seus botões: “vou dar um jeitinho”. Agradeceu o Santo e seguiu com sua cruz em direção ao paraíso celestial. Caminhou um quilometro sem a menor dificuldade. Foi então que viu ali no chão um serrote esquecido.
Olhou ao redor. Não viu ninguém espiando. Não resistiu a tentação e… Cortou um pedacinho da cruz.
Continuou o seu caminho e levou junto o serrote é claro. Andou mais um quilometro e lá se foi menos um metro da Cruz. Mais um Km de caminhada e outro metro foi subtraído.
Quando faltavam apenas cem metros para chegar ao seu destino só restava um metro de cruz. E lá ia o Zé carregando seu pedaço de cruz sem a menor dificuldade, como fez durante toda a sua vida.
Aconteceu então o inesperado. O Zé deu de cara com um imenso precipício de uns 5 metros de largura, Para chegar ao outro lado, seria necessário atravessá-lo. Como? O Zé podia ver apenas lá no fundo do precipício um lago de fogo que borbulhava. Faltou lhe coragem. Ele não seria capaz de saltar tão longe assim.
Desanimado, então sentou-se no pedaço de cruz que ainda lhe restava. Lembrou então a oração do Anjo da Guarda que aprendera com sua avó. Começou a rezar.
Seu anjo da guarda lhe apareceu e perguntou:
– Ei, Zé… O que você esta esperando? A festa no céu esta um maravilha. Você não esta escutando a musica e as danças?
Por que você ainda esta aí sentado?
O Zé respondeu:
– Cheguei até aqui, mais tenho medo de pular este precipício.
O anjo, então, exclamou:
– Ora, Zé, use a ponte!
Que ponte? – perguntou o Zé…
– Aquela que São Pedro lhe deu lá na entrada! Onde está a sua ponte, Zé?
Ele compreendendo o seu grande erro respondeu:
– Eu cortei!
Moral da história
Nada nesta vida é por acaso ! Muitas vezes queremos nos livrar da “cruz” que nos é dada. Mas para tudo tem um ‘para quê‘ e um ‘por quê‘… Deus nunca nos manda algo que não possamos suportar… E se formos abreviar estes caminhos, certamente teremos problemas !
Ser cidadão do céu é uma conquista individual com identidade coletiva.
Alguém deixou um comentário em uma postagem anterior questionando o final da estória, no que diz respeito à solução da travessia do abismo dizendo que os outros poderiam ter lhe emprestado a cruz, ou que pudesse ter retornado até a entrada e buscado outra cruz inteira e etc.
Certamente existem diversas opções de solução para nosso candidato ao céu, mas para qualquer outra opção, primeiro é preciso constatar o pecado, “ERRO“, ou o fracasso para se buscar outra chance. “conversão sincera”
Você pode perceber que a metáfora não termina com um final e sim é interrompida para possibilitar que você crie em sua mente uma opção que solucione o impasse de nosso amigão Zé. Enquanto estamos a caminho do céu precisamos analisar bem essas opções porque afinal de contas também nós estamos nesta caminhada e não queremos nos atrasar para a grande festa como o irmão do filho pródigo, portanto é preciso ter cuidado com os atalhos e os desvios para que não escorreguemos caindo naquele precipício.
Cada um renuncie a si mesmo, pegue a sua Cruz e siga-me.
É comum vermos pessoas dizerem que são católicos e comunistas. Mas é possível ser cristão e comungar de uma ideologia que já causou milhões de mortes no mundo?!
Confira 5 razões para um católico não ser comunista.
1- As consequências do comunismo
Ao estudarmos a história das revoluções comunistas, é impossível não ficarmos estarrecidos com os horrores que os revolucionários praticaram buscando modificar o sistema econômico de seus países. O “Livro Negro do Comunismo” estima que em meio século 100 MILHÕES de pessoas tenham sido assassinadas pelas ditaduras totalitárias, muitos, entre eles, cristãos de várias denominações. O Museum on Communism (Museu Global do Comunismo) estimou as mortes e nós sintetizamos nesta tabela:
Ainda a guerra civil espanhola assassinou 12 bispos, 4.184 padres, 300 freiras, 2.363 monges, números estes estimados pelo historiador Hugh Thomas.
2- O comunismo se alimenta do ódio e promete um “paraíso” na Terra
O comunismo de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) tem como base de sua doutrina a luta de classes, a luta entre dois grupos antagônicos: os “oprimidos” e os “opressores” (ricos x pobres, negros x brancos, gays x héteros, homens x mulheres, etc.) e é essa luta de classes que move a história. O fim da opressão e então um mundo sem desigualdades, só virá quando os oprimidos destruírem subjugarem o opressor, destruindo toda cultura opressora. Independentemente de quantos precisem morrer para isso. “Para fazer uma omelete é preciso quebrar os ovos” – Decálogo de Lenin (1913)
3- O comunismo nega Deus e a religião
Marx propõe que os oprimidos façam uma revolução que acabaria com a luta de classes e criaria um paraíso terreno, sem Deus, para promover a igualdade, pois o mal do mundo é a desigualdade. Segundo Marx, a religião “é o ópio do povo”, ou seja, é um entorpecente, um meio de manter as massas sob o domínio dos poderosos, que deve ser destruída.
O papa Pio XI, na Encíclica Quadragesimo Anno, escreveu: “Socialismo e Catolicismo são termos contraditórios. Ninguém pode ser socialista e católico ao mesmo tempo”
4– A desigualdade é natural e fruto da sabedoria de Deus
Ao analisarmos o universo percebemos que ele é hierárquico e desigual, indo desde um mineral, passando pelos vegetais animais, homens e os anjos, há uma hierarquia que promove harmonia, cosmos. Se todo universo é regido pela ordem que atravessa a desigualdade dos seres, tal lei natural passa também pelos homens. Nos seres humanos também há desigualdades naturais dos quais não decorrem direitos (baixos, altos, gordos, magros, negros, brancos, carecas, cabeludos, fortes e fracos) e desigualdades dos quais decorrem direitos (virtuosos, pecadores, ladrões, honestos, professores, alunos, trabalhadores, vagabundos, pais e filhos). Isto quer dizer que um homem não tem direito sobre o outro por ser alto ou baixo, entretanto possui se é pai e o outro filho, ambos possuem direitos equivalente às suas prerrogativas.
O magistério da Santa Igreja já se manifestou diversas vezes sobre tal assunto, mas encontramos em Leão XIII (Quod Apostolici Muneris e Humanum Genus) algo mais direto, ele diz que no homem também há desigualdades naturais e acidentais, desta forma os homens são semelhantes e não iguais. Estes possuem a mesma natureza, logo os mesmos direitos naturais. Quando os homens se aperfeiçoam, isso gera desigualdade e querer impor a maior igualdade possível entre os homens é querer que eles não se aperfeiçoem, mas decaiam. A igualdade só se pode realizar pelo nível mais baixo.Com relação a isso, Deus criou tal desigualdade exatamente para fomentar a cooperação mutua entre os homens, lembremos: a lei de Deus é o amor.
5– A propriedade privada é um bem natural.
A propriedade privada, garante aos homens a liberdade e o direito ao seu trabalho para sobrevivência e o bem da família. Ela não pode ser retirada pelo Estado, pois é um bem natural dos homens. Quanto à isso o magistério diz através do Papa Pio IX: “para aqui (tende) essa doutrina nefanda do chamado comunismo, sumamente contrária ao próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade humana” (Encíclica Qui pluribus, 1846).
Não, esse não é mais um daqueles textos que relata frases de personalidades que “satirizaram” a Deus e logo após vieram a sofrer arduamente e/ou falecer depois das suas declarações polêmicas. Não, esse não é mais um daqueles textos que descreve o incrível caso que aconteceu aqui na RMC (Região Metropolitana de Campinas-SP) da menina que faleceu num acidente no qual o porta-malas do carro ficou inteiro com uma caixa de ovos intacta. Não, esse não é mais um daqueles textos que tem o intuito de aterrorizar as pessoas para que sigam a risca os mandamentos de Deus e para que jamais ousem a questionar o seu poder e autoridade.
Esse texto tem apenas um objetivo muito simples: refletir sobre os possíveis equívocos e más interpretações que são assimiladas em larga escala pelas pessoas que, em algum momento, mesmo sem querer, distorcem o real sentido de alguns trechos bíblicos baseadas em alguns versículos, vale lembrar que a Bíblia é muito mais complexa e que em muitos casos uma leitura meramente superficial não nos traz o real compreendimento da Palavra que nos é dita e desmistificar esse lance de que há assuntos intocáveis e que “com Deus não se brinca”.
Há muito tempo circula pela internet uma série de montagens com SUPOSTAS frases de personalidades que “desafiaram Deus” e logo vieram a sofrer com as consequências. Geralmente, no final dessas mensagens é utilizado um versículo bíblico do livro da Gálatas que é este aqui:
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá.”(Gal 6,7)
No primeiro momento ao isolarmos esse versículo do texto original podemos compreender que não se pode em hipótese alguma fazer “gracinhas” com a Palavra do Senhor, pois quem o fizer irá pagar com a própria boca. Porém, ao ler o Capítulo inteiro é fácil perceber que essa interpretação é errônea.
Na época em que Paulo escreveu essa carta aos Gálatas ele tinha o objetivo de transmitir uma mensagem de resistência aos cristãos que viviam numa sociedade judaica de valores falidos. Para aqueles judeus apenas os circuncisos obteriam a Salvação, entretanto, Paulo pregava que a verdadeira Salvação seria alcançada com a mudança de postura interior dos homens. Ele criticava fervorosamente a sociedade judaica por sua hipocrisia e falta de compromisso com aquilo que pregava, e, assim entendia que os judeus “zombavam” de Deus ao ter esse tipo de comportamento.
O “zombar” de Paulo tem a função de alertar os cristãos para que não caiam na armadilha de tentar enganar à Deus e acabar enganando a si próprios ao não honrar a cruz que Jesus havia carregado por eles mesmos. Ou seja, não tem nada relacionado com se referir a Deus ou a sua Palavra com sarcasmo, tem a ver com hipocrisia.
Talvez, em algum outro lugar da Bíblia haja algo que se refira ao modo como se deve dirigir a Deus, mas nesse trecho ficou claro para mim que essa interpretação popular está errada!
Por isso, antes de sairmos disseminando qualquer tipo de mensagem pela internet é interessante fazermos uma breve pesquisa do conteúdo que estamos oferecendo aos nossos amigos para evitarmos esse tipo de constrangimento. É sempre bom lembrar que em slide de Power Point pode se escrever qualquer coisa, mas cabe a nós ter o bom senso de acreditar, ou não.
Nota Presentepravoce: Considerei o texto acima bastante sóbrio e nos ajuda a afastar o fantasma do medo, afinal de contas temer a Deus não significa ter “MEDO” de Deus. Devemos sim amar a Deus e quem ama não tem medo daquele que ama.
“18. No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor.” (I São João, 4,18) – Bíblia Católica Online
Água, (CLORO) água sanitária e iodo (Vende nas drogarias).
Desenvolvimento:
Mostre o copo com água (meio copo) e fale que ali somos nós quando Deus nos criou , livre do pecado , puros..
– Misture o iodo com a água e diga:
– Ai um dia nos afastamos de Deus e ficamos cheios de pecado (a água ficará escura).
– Pegue um pouco de água sanitária e derrame sobre o recipiente com iodo ( que estará escuro) e depois de derramar o liquido voltará a ficar transparente como água !
(É MÁGICO) e diga que um dia a gente conhece alguém que nos leva para conhecer a Jesus e somos transformados e renovados por Deus e voltamos a ser como ele nos criou!
Moral:
Mostrar que Deus nos dá uma nova vida ( 2 Corintios 5,17 )
OUTRA OPÇÃO:
Coloque três copos em cima da mesa.
Copo 1 = [VOCÊ] = Meio copo de água PURA;
Copo 2: = [PECADO] = Meio copo de água com iodo “Farmácia”
Copo 3: = [CRISTO] = Meio copo de água sanitária comum “CLORO”
1ª CONDIÇÃO – O ser humano criado por Deus era puro, limpo como este como de água, mostre o copo com água limpa e fale sobre isso.
2ª CONDIÇÃO – O homem foi contaminado pelo pecado, pelo mal que contaminou sua pureza, mostre o copo com o PECADO e derrame um poco sobre o primeiro copo que também ficará sujo.
3ª CONDIÇÃO – Derrame o conteúdo do terceiro copo [CRISTO] e a água ficará limpa novamente, mostre que Jesus Cristo nos purifica com seu sangue e nos torna puros novamente. (Salmo 50)
4ª CONDIÇÃO – Derrame um pouco do 2º copo dentro do terceiro e demonstre que o pecado jamais pode vencer Jesus Cristo, pois Ele jamais cometeu pecado algum e permanece sempre fiel e puro.
5ª CONDIÇÃO – Por fim derrame o conteúdo do 3º copo sobre o [PECADO] e demostre o triunfo total de Cristo sobre todo o [PECADO] para sempre.
“Com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus,” (Romanos 3,23)
(Romanos 6,23). “Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Traumas emocionais tiram a energia das pessoas. Mas a Palavra diz: “Não se aflija ou deprima, pois a alegria do Senhor é sua força e fortaleza” (Neemias 8,10).
O diabo quer roubar sua alegria porque ele sabe que a alegria é sua força. Ele quer que você esteja fraco para que não resista aos ataques dele contra sua vida. Eis por que algumas vezes precisamos uns dos outros.
Alguns dias, Deus enviará mensageiros para edificar sua fé e renovar sua alegria. Em outros dias, Ele o enviará a alguém que está se sentindo fraco porque Satanás está atacando-o. Encoraje alguém hoje. Pode haver pessoas precisando de um amigo para estar ao lado delas, para encorajar-lhes, animar-lhes e orar por elas Para que recuperem a verdadeira alegria do Senhor.
Sois o meu refúgio, Senhor, dai-me a alegria da vossa salvação
“Estejam sempre alegres, rezem sem cessar.
Deem graças em todas as circunstâncias,
porque esta é a vontade de Deus
a respeito de vocês em Jesus Cristo!”
Amém!
Paz e todo o Bem!
Neemias 8,18 – E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembléia solene, segundo o rito.
Percebendo quão longe estava dos ideais das Escrituras, o povo israelita sentiu grande tristeza. Neemias e Esdras, porém, chamaram a atenção de todos: “Não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8,18).
Muitas são as aflições que chegam até nós para nos desmotivar e esmaecer a nossa alegria, principalmente nestes últimos dias (2020 e 2021) em que enfrentamos a “Pandemia do Coronavirus”, dias de muita luta, muita aflição, sem esperança de futuro em que muitas famílias perderam amigos, pais, irmãos, filhos e nem tiveram a chance de uma despedida digna, depois destes dias difíceis alguns nem esperam que o sol ainda volte a brilhar.
As circunstâncias nas quais, muitas vezes nos encontramos não nos propiciam expressar nossa alegria, mas isto não quer dizer que a perdemos definitivamente. Muitos confundem o estar alegres com o ser alegre, estar alegre pode ser apenas um momento que passa assim como a tristeza também é totalmente passageira, porém o ser alegre é um estado de espírito que deve ser permanente, pois leva uma promessa de vida futura apesar de todas as tristezas que aqui passamos no tempo presente.
O que vem a ser esta “ALEGRIA DO SENHOR!”
Neemias era homem como nós, pecador e sujeito aos mesmos erros e vivendo as mesmas circunstâncias que vivemos hoje, talvez até piores do que estas e acabara de receber a notícia que o seu povo estava muito mal politicamente, socialmente e religiosamente falando. Jerusalém estava em ruínas, sem direção, sem liderança e o povo sendo assolado por salteadores e várias outras coisas ruins acontecendo tudo ao mesmo tempo.
Neemias obteve pela graça de Deus a liberação para ir até Jerusalém ajudar na reconstrução dos muros da cidade, chegando lá, a primeira coisa que fez, foi animar o povo para o trabalho, relembrando como Deus fez maravilhas no passado por aquele povo, como agiu com ele pessoalmente e como poderia agir novamente com poder para resolver aquele problema, pois Deus jamais desistiu da Salvação daquele POVO! Precisamos sempre trazer a memória o que Deus já fez por nós, estas coisas nos mantêm esperançosos e animados. Somos chamados por Deus a sermos promotores desta alegria e levar o povo a um novo ânimo e atitude de VITÓRIA!
Promover a verdadeira alegria no coração daqueles que creem e uma inquietação no coração daqueles que não acreditam para que tenham a sede de conhecer e viver esta verdadeira alegria eterna. A igreja primitiva vivia em gozo, pois, vivia na dimensão de quem foi salva por Jesus.
Temos a certeza de que o Espírito Santo vive em nós, que somos o verdadeiro templo onde Deus habita, logo precisamos dar frutos desta alegria! Por que?
1 – Jesus ao confirmar a seus Discípulos que estaria voltando para o Pai muitos deles não aceitaram bem esta ideia, porque! Afinal de contas, quem que já estivesse acostumado com a presença de Deus em sua vida ficaria sem essa graça? Jesus relatou que realmente seria um momento difícil e muitos iriam se entristecer e chorar, porém seriam apenas alguns dias, pois Ele retornaria na presença de seu Espírito Santo que iria permanecer sempre conosco e que assim a nossa ALEGRIA, não seria apenas momentânea, mas seria UMA ETERNA ALEGRIA.
“Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria.”
“Mas, agora, vou para junto de ti. Dirijo-te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude da minha alegria.” “São João, 17,13”
2 – Porque a alegria nos mantém no foco: Temos que estar focados em Jesus, as adversidades do dia a dia e até mesmo as alegrias momentâneas que temos, não podem nos tirar o foco, nós vivemos na expectativa de ver Deus agir, por isso devemos manter o coração alegre.
O que nos mantém fortes é a alegria interior que habita em nós, é a vida de Cristo em nós!!! A vitória não consiste simplesmente em conquistas, mas sim, em não termos desistido, por isso, temos que trazer a memória os feitos de Deus em nossa vida: a salvação em Cristo Jesus, estávamos mortos, perdidos, mas Jesus nos deu uma vida nova!!!
3 – Porque a alegria é fonte de força e gera resultados práticos: Louvar mesmo em aflições – Ex: Paulo e Silas na prisão, embora presos, decidiram louvar e por conta disso, foram libertos!
Pessoas felizes são pessoas que caminham numa atitude de rendição. Verdadeiramente, o Senhor é a razão de suas vidas.
Famílias estruturadas e felizes são famílias que caminham juntas engajadas na obra do Senhor, pois sabem que ali há benção e comunhão.
Igreja abençoada e feliz: É uma igreja que atrai pessoas para Cristo pelo estilo alegre de vida que vive na comunidade. O que alegra o seu coração é ver Deus agir com conversões, comunhão e renovação.
Portanto, não vos entristeçais e dê o seu testemunho, porque:
O Júbilo advém da alegria que é um dos frutos do Espírito, Gl 5,22. Portanto, é algo que nasce de dentro para fora e não o contrário. Esta alegria do espírito deve ser a fonte de toda expressão interna e externa na vida da igreja no que diz respeito a louvor, exaltação, música, risos, danças, júbilo em qualquer intensidade, alegria esta que faz com que o povo de Deus, tenha identidade única neste mundo, que o difere da sociedade introspectiva, egoísta e triste, na qual vivem. Ao declararmos que o Espírito Santo de Deus, habita em nós, estamos declarando, que devemos dar frutos de alegria do Espírito em nossa vida.
Um conto de Paulo Coelho que reflete uma grande verdade, mesmo que não se trate de morte, entrar no céu ou ir para o inferno, a verdadeira amizade cria um laço incapaz de ser rompido mesmo nas maiores dificuldades, se com nossos amiguinhos animais é assim o que diria quando se trata de homens que foram criados à imagem e semelhança de Deus que é AMOR em sua essência e incapaz de virar as costas ao mais vil pecador, quanto mais ao seu melhor amigo que é VOCÊ com certeza. Jesus te ama
2. Um homem, o seu cavalo e o seu cão iam por um caminho…
3. Quando passavam perto de uma árvore enorme, caiu um raio 4. e os três morreram fulminados.
5. Mas o homem não se deu conta de que já tinha abandonado este mundo, e prosseguiu o seu caminho com os seus dois animais (às vezes os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consciência da sua nova condição…)
6. O caminho era muito comprido e, colina acima, o Sol estava muito intenso; eles estavam suados e sedentos.
7. Numa curva do caminho viram um magnífico portal de mármore, que conduzia a uma praça pavimentada com portais de ouro.
8. O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada e travou com ele, o seguinte diálogo: – Bons dias. – Como se chama este lugar tão bonito? – Céu
9. – Que bom termos chegado ao Céu, porque estamos sedentos! – Você pode entrar e beber quanta água queira. E o guardião apontou a fonte. – Mas o meu cavalo e o meu cão também têm sede… – Sinto muito – disse o guardião – mas aqui não é permitida a entrada de animais.
10. O homem levantou-se com grande desgosto, visto que tinha muitíssima sede, mas não pensava em beber sozinho. Agradeceu ao guardião e seguiu adiante.
11.Depois de caminhar um bom pedaço de tempo encosta acima, já exaustos os três, chegaram a um outro sítio, cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de terra ladeado por árvores…
12. À sombra de uma das árvores estava deitado um homem, com a cabeça tapada por um chapéu. Dormia, provavelmente. – Bons dias – disse o caminhante. O homem respondeu com um aceno. – Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e eu. – Há uma fonte no meio daquelas rochas – disse o homem apontando o lugar.
13. – Podeis beber toda a água que quiserdes. O homem, o cavalo e o cão foram até à fonte e mataram a sua sede. O caminhante voltou atrás, para agradecer ao homem. – Podeis voltar sempre que quiserdes – respondeu este.
14.– A propósito, como se chama este lugar ? – perguntou o caminhante.
– CÉU.
– O Céu? Mas, o guardião do portão de mármore disse-me que ali é que era o Céu!
E AGORA QUE A CENSURA FOI CENSURADA SE PODE DIZER QUALQUER COISA, ATÉ MESMO FAZER APOLOGIA A UM CRIME HEDIONDO E FICAR TOTALMENTE IMPUNE.
Esta frase por si só deveria ser PROIBIDA, pois faz apologia contra a obediência à grande maioria das leis existentes, não somente às leis Divinas como e principalmente às leis que regem à sociedade, pois coloca o ser individual particular acima do bem da coletividade como um todo.
ESTE É O TÍTULO DE UM FILME A SER VEICULADO NO BRASIL E QUE ESTÁ SENDO DIVULGADO POR UM VÍDEO DE MESMO NOME ONDE DIVERSOS ARTISTAS GLOBAIS EXPRESSAM SUAS OPINIÕES, OPINIÕES ESTAS QUE FICA BEM EVIDENCIADO QUE NÃO LHES PERTENCE POIS DIVULGA MENTIRAS, JÁ QUE AQUELAS PESSOAS NÃO SABEM DO QUE ESTÃO FALANDO E SIM APENAS REPETINDO UM TEXTO PRÉ-ELABORADO POR OUTRA PESSOA E GRAVADO DE ACORDO COM A VONTADE DE UM DIRETOR, LOGO ENTÃO SE PERCEBE QUE SE TRATA MESMO DE UM COMERCIAL E QUE COMO TODO COMERCIAL SEMPRE SE DIVULGA MENTIRAS PARA VENDER UM PRODUTO, SE O COMERCIAL DAS CERVEJAS USASSEM AS PESSOAS QUE DÃO ENTRADA NO PROTO SOCORRO TODAS ENSANGUENTADAS, QUEBRADAS E SEQUELADAS CERTAMENTE NÃO VENDERIAM NEM UM POR CENTO DO QUE A ALINE RISCADO VENDE MOSTRANDO O SEU CORPÃO DE VERÃO BRONZEADO NA TV E OLHA QUE CERVEJA NÃO TEM NADA A VER COM SEXO, POIS GERALMENTE AQUELE QUE MAIS TOMA CERVEJA É AQUELE QUE MENOS PRATICA SEXO JÁ QUE ESTARÁ SEMPRE DORMINDO E INCAPAZ DE TER UMA BOA PERFORMANCE SEXUAL.
A verdade é que uma propaganda de divulgação nem sequer exprime a opinião própria da pessoa e sim do patrocinador onde apenas a pessoa se faz instrumento em troca de dinheiro.
Neste caso, todos nós também temos o mesmo direito de expressar a nossa opinião sem ser ridicularizado como fazem com a Igreja que não aceita o aborto e agora até ridicularizaram o nome da mãe de Jesus usando expressões de ensinamento Cristão e deturpando traduções Bíblicas, sendo que nenhuma daquelas pessoas jamais estudou Aramaico, Latim ou Grego e agora querem opinar sobre a tradução daqueles que não apenas estudaram, mas também testemunharam o que viram e ouviram e que ficou escrito não apenas em um pedaço de papel e sim em vários livros e cópias que se difundiram em todo o mundo.
A opinião de nosso Blog será sempre contra o Aborto e agora ficamos estupefatos de ver que se é permitido no Brasil fazer campanha a favor de crimes, pois se o Aborto é um crime, logo, fazer campanha a favor ou divulgar ideias que colaboram com o abortismo seria um crime maior ainda, pois incentiva o crime e que no caso se equivaleria a permitir que qualquer um a qualquer momento mate o seu próprio filho ou o filho de outra pessoa sem responder criminalmente por este fato. Equivaleria também a permitir que as pessoas que são contra o aborto se manifestassem radicalmente contra aqueles que são a favor, já que a ideia veiculada é que eu posso e devo fazer o que bem entender com o meu corpo, mesmo que a minha vontade seja contra e prejudique outra pessoa.
SE ESTA MODA PEGAR, ONDE É QUE IREMOS PARAR?
Veja o vídeo e manifeste também a sua indignação através de comentário abaixo e na pagina do YOUTUBE.
pelo que vemos até o momento o numero de comentários contra o vídeo é muito maior do que aqueles que são a favor.
Marcação atual. em 05/11/2015 13:55
168.144 visualizações e 2,280 like’s e 10.378 rejeições
Só para ter uma ideia a respeito da propaganda veiculada e vendida sem se preocupar com a opinião do espectador, se o conteúdo é bom ou nocivo, não importa, pois se trata mesmo de impor uma opinião acima das opiniões dos outros e assim já estão escondidos a quantidade de pessoas que desaprovam o vídeo que continua sendo veiculado de qualquer maneira como se fosse algo de bom para todos ou seria apenas bom para os vendedores e veiculadores.
SALVAÇÃO: “Muitas pessoas criticam este termo, principalmente no que tange à Salvação proposta por Jesus na Cruz, sendo que: aqueles que vivem tranquilos e sem dificuldade sem conhecer Jesus e não acreditando em Deus, se referem à Salvação como algo desnecessário.”
KAIRÓS: É o tempo determinado, nem antes e nem depois, o tempo, a hora, o minuto e o segundo certo para a ação de Deus, podemos dizer que não seria antes e nem depois, pois é o exato momento reservado por Deus.
Este texto se trata de um testemunho pessoal de uma pessoa onde a ação de Deus aconteceu num instante determinado quando nosso personagem menos esperava, porém, esta ação fez a diferença entre sua vida e sua morte.
Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho.
Algum intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito.
O nadador sorriu respondeu: Há alguns anos eu era um simples professor de natação.
Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram a mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus.
Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto.
Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.
* Foto ilustrativa Link: abaixo
Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, … Sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes. Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar, ou retardar as coisas, pois, tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo Dele e não o nosso…
“De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (S. João, 3,16)
Já parou para pensar em como você trata as pessoas?
Se oferece carinho verdadeiro aos outros ou se a sua forma de tratamento com os que te cercam mesmo cruzam sua vida é fria e artificial. Cada vez mais nos deparamos com a necessidade de sermos calorosos nas relações. De nos doarmos e atendermos as pessoas com boa vontade e entrega. Construindo relacionamentos e não somente relações, nos despindo do egoísmo e do eu.
Neste conto, Claude Steiner, com muita sabedoria e ternura, sintetiza muitas idéias sobre Carícias, Relacionamentos, Carinhos e afeto.
Era uma vez, há muito tempo, um casal feliz, Antonio e Maria, com dois filhos chamados João e Lúcia. Para entender a felicidade deles, é preciso retroceder àquele tempo.
Cada pessoa, quando nascia, ganhava um saquinho de carinhos. Sempre que uma pessoa punha a mão no saquinho podia tirar um Carinho Quente. Os Carinhos Quentes faziam as pessoas sentirem-se quentes e aconchegantes, cheias de carinho. As pessoas que não recebiam Carinhos Quentes expunham-se ao perigo de pegar doença nas costas que as fazia murchar e morrer.
Era fácil receber Carinhos Quentes. Sempre que alguém os queria, bastava pedi-los. Colocando-se a mão na sacolinha surgia um Carinho do tamanho da mão de uma criança. Ao vir à luz o Carinho se expandia e se transformava num grande Carinho Quente que podia ser colocado no ombro, na cabeça, no colo da pessoa. Então, misturava-se com a pele e a pessoa se sentia toda bem.
As pessoas viviam pedindo Carinhos Quentes umas às outras e nunca havia problemas para consegui-los, pois eram dados de graça. Por isso todos eram felizes e cheios de carinhos, na maior parte do tempo.
Um dia uma bruxa má ficou brava porque as pessoas, sendo felizes, não compravam as poções e unguentos que ela vendia. Por ser muito esperta, a bruxa inventou um plano muito malvado. Certa manhã ela chegou perto de Antonio enquanto Maria brincava com a filha e cochichou em seu ouvido:
“olha Antonio, veja os carinhos que Maria está dando à Lúcia. Se ela continuar assim vai consumir todos os carinhos e não sobrará nenhum pra você”. Antonio ficou admirado e perguntou:
“Quer dizer então que não é sempre que existe um Carinho Quente na sacola?”
E a bruxa respondeu: “Eles podem se acabar e você não os ganhará mais”. Dizendo isso a bruxa foi embora, montada na vassoura, gargalhando muito. Antonio ficou preocupado e começou a reparar cada vez que Maria dava um Carinho Quente para outra pessoa, pois temia perdê-los. Então começou a se queixar que Maria, de quem gostava muito, e Antonio também parou de dar carinhos aos outros, reservando-os somente para ela. As crianças perceberam e passaram também a economizar carinhos, pois entenderam que era errado dá-los. Todos ficaram cada vez mais mesquinhos. As pessoas do lugar começaram a sentir-se menos quente e acarinhados e algumas chegaram a morrer por falta de Carinhos Quentes.
Cada vez mais gente ia à bruxa para adquirir unguentos e poções. Mas a bruxa não queria realmente que as pessoas morressem porque se isso ocorresse, deixariam de comprar poções e unguentos: inventou um novo plano. Todos ganhavam um saquinho que era muito parecido com o saquinho de Carinhos, porém era frio e continha Espinhos Frios. Os Espinhos Frios faziam as pessoas sentirem-se frias e espetadas, mas evitava que murchassem. Daí para frente, sempre que alguém dizia “Eu quero um Carinho Quente”, aqueles que tinham medo de perder um suprimento, respondiam: “Não posso lhe dar um Carinho Quente, mas, se você quiser, posso dar-lhe um Espinho Frio”. A situação ficou muito complicada porque, desde a vinda da bruxa havia cada vez menos Carinhos Quentes para se achar e estes se tornaram valiosíssimos. Isto fez com que as pessoas tentassem de tudo para consegui-los. Antes da bruxa chegar as pessoas costumavam se reunir em grupos de três, quatro, cinco sem se preocuparem com quem estava dando carinho para quem. Depois que a bruxa apareceu, as pessoas começaram a se juntar aos pares, e a reservar todos seus Carinhos Quentes exclusivamente para o parceiro. Quando se esqueciam e davam um Carinho Quente para outra pessoa, logo se sentiam culpadas.
As pessoas que não conseguiam encontrar parceiros generosos precisavam trabalhar muito para obter dinheiro para comprá-los. Outras pessoas se tornavam simpáticas e recebiam muitos Carinhos Quentes sem ter de retribuí-los. Então, passavam a vendê-los aos que precisavam deles para sobreviver. Outras pessoas, ainda, pegavam os Espinhos Frios, que eram ilimitados e de graça, cobriam-nos com cobertura branquinha e estufada, fazendo-os passar por Carinhos Quentes. Eram na verdade carinhos falsos, de plástico, que causavam novas dificuldades.
Por exemplo, duas pessoas se juntavam e trocavam entre si, livremente, os seu Carinhos Plásticos. Sentiam-se bem em alguns momentos mas, logo depois sentiam-se mal. Como pensavam que estavam trocando Carinhos Quentes, ficavam confusas. A situação, portanto, ficou muito grave.
Não faz muito tempo uma mulher especial chegou ao lugar. Ela nunca tinha ouvido falar na bruxa e não se preocupava que os Carinhos Quentes acabassem. Ela os dava de graça, mesmo quando não eram pedidos.
As pessoas do lugar desaprovavam sua atitude porque essa mulher dava às suas crianças a ideia de que não deviam se preocupar com que os Carinhos Quentes terminassem, e a chamavam de Pessoa Especial. As crianças gostavam muito da Pessoa Especial porque se sentiam bem em sua presença e passaram a dar Carinhos Quentes, sempre que tinham vontade. Os adultos ficavam muito preocupados e decidiram impor uma lei para proteger as crianças do desperdício de seus Carinhos Quentes. A lei dizia que era crime distribuir Carinhos Quentes sem uma licença. Muitas crianças, porém, apesar da lei, continuavam a trocar Carinhos Quentes sempre que tinham vontade ou que alguém os pedia. Como existiam muitas crianças parecia que elas prosseguiram seu caminho. Ainda não sabemos dizer o que acontecerá.
As forças da lei e da ordem dos adultos forçarão as crianças a parar com sua imprudência?
Os adultos se juntarão à Pessoa Especial e às crianças entenderão que sempre haverá Carinhos Quentes, tantos quantos forem necessários?
Lembrar-se-ão dos dias em que os Carinhos Quentes eram inesgotáveis porque eram distribuídos livremente?
Texto retirado de : Shinyashiki, Roberto. A carícia essencial, Uma Estória de carinhos, S.Paulo, Ed.Gente, 1988.
Não existe nenhuma novidade nesta estória:
Vemos muitos pontos em comum com a Bíblia, apenas foi escrito o que acontece realmente todos os dias de uma forma que as crianças compreendam mais facilmente, principalmente pelo fato das criança serem as protagonistas da estória, afinal se todos agissem como crianças e doassem seu amor e seu carinho sem reservas e sem medo de perder algo que jamais acaba, talvez teríamos muito menos tristeza, guerras e morte no mundo em que vivemos.
É nos momentos mais difíceis da vida que compreendemos melhor o valor das pequenas coisas, compreendemos também o significado de nossos bens espirituais e é principalmente nestes momentos que mais nos sentimos próximos daquele que nos ama com mais amor, pois é quando todos nos abandonam e se ocupam com outras coisas, Ele fica conosco até o Fim. Esta história nos ajuda a compreender algo que é tão fácil de realizar “A ORAÇÃO”, mas que muitas pessoas não conseguem orar como convém ou preferem dizer que não conseguem com medo de se comprometer com aquele que nos ama com eterno amor. A Oração é na sua essência um diálogo e como tal é impossível dizer que seríamos incapazes de o realizar, porém quando encontramos um testemunho como este, facilita muito para nós a encontrarmos também o nosso próprio caminho.
Reflexão sobre Oração, Diálogo com Deus, Confiança em Deus:
Veja o texto retirado do Power Point.
1. Um sacerdote foi chamado pela filha de um homem que se encontrava muito doente. E que necessitava de orações…
2. Quando o sacerdote entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça apoiada num par de almofadas.
3. Havia uma cadeira ao lado da cama, fato que levou o sacerdote a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.
4. -“Assim sendo, não tenho ideia de como rezar. Então… há muito tempo abandonei por completo a devoção. Assim eu vivia até alguns anos atrás, quando – conversando com meu melhor amigo – ele me disse:
5. – José, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus, e isto eu sugiro que você não deixe de fazer…
6. -você se senta numa cadeira e…” …coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado ali, bem diante de você. Afinal Jesus mesmo disse:
7. – “Eu estarei sempre com vocês”. – Portanto, você pode falar com Ele e escutá-lo, da mesma maneira como está fazendo comigo agora.
8. – Pois assim eu procedi e me adaptei à ideia. Desde então, tenho conversado com Jesus durante umas duas horas diárias. Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja… pois me internaria num manicômio imediatamente. O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo, e disse a José que era muito bom o que estava fazendo e que não deixasse nunca de fazê-lo.
10. Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou ao sacerdote que seu pai havia falecido. O sacerdote então perguntou: – Ele faleceu em paz?
11. – Sim, quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto. Ele disse que me amava muito e me deu um beijo. Quando eu voltei das compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.
12. Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente, antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama e encostou a cabeça nela. Foi assim que eu o encontrei. Porque será isto? – perguntou a filha.
13. O sacerdote, profundamente emocionado, enxugou as lágrimas e respondeu: – Ele partiu nos braços do seu melhor amigo…
14. Lembrem-se deste fato. Dependendo da sua fé, além de senti-lo, você poderá vê-lo e conversar com ele. Nós temos mais poder do que imaginamos, quando é utilizado para o bem.
15. Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis. (S. Mateus 21,22)
Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, Ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.
Disse-lhes ele, então: Quando orardes, dizei:
Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação.
(S Lucas 11,1)
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A Igreja Católica Apostólica Romana celebra todos os anos a Grandiosa Festa da Páscoa, que é considerada a mais importante de todas as Festas em seu calendário litúrgico. Temos na Igreja dois ciclos litúrgicos que nos orientam na caminhada de fé.
Os ciclos são os do Natal e Páscoa.
O Natal tem início no período do tempo do Advento e percorre também o Tempo do Natal.
A Páscoa é celebrada durante os Tempos Litúrgicos da Quaresma e da Páscoa. Este que estamos vivendo neste momento, o Ciclo Pascal, que celebra de modo particular, o itinerário da vida de Jesus nos aspectos de sua Paixão, Morte (quaresma) e Ressurreição (Páscoa). Pela Ressurreição, a Igreja celebra com muito júbilo a Vitória de Jesus Cristo sobre o pecado, que se fez presente em seu corpo, por meio da simbologia da pesada cruz no caminho do calvário, onde Ele, pela condenação e maldade dos algozes, experimentou a sua Paixão e Morte.
A Páscoa traz para nós uma grande oportunidade de vivermos a nossa história no linear dos passos de Jesus. Quando passamos pela experiência dos exercícios quaresmais, assumimos em nossas vidas, o compromisso da mudança e da conversão para alcançarmos a festa pascal com o coração mais abrandado. Agora é tempo de luz e não de trevas.
O nome Páscoa quer dizer passagem e vem do hebraico (pessach). Para o povo hebreu, páscoa significava o fim da Escravidão e o início da Libertação, marcada pela travessia do Mar Vermelho, que se abrira dando passagem para o povo de Deus que estava sob a orientação de Moisés caminhando pelo deserto a fora, em busca da chamada Terra Prometida. De igual modo para nós, a páscoa é sempre sinal de passagem de uma vida antiga ou velha, mergulhada na experiência das trevas que nos levam ao pecado, para uma realidade nova e restaurada, que nos convida a viver à luz do Cristo que ressuscitou e está no meio de nós.
A páscoa foi celebrada na noite do Sábado Santo, na celebração da Vigília Pascal, expressão maior desta solenidade. A festa da Páscoa não é celebrada em apenas um dia, ela é duradoura em nossas vidas. Nos Atos litúrgicos da Igreja, a páscoa possui um tempo próprio de celebração chamado Tempo Pascal. Por tempo Pascal no sentido estrito, entende-se o que vai da quinta-feira santa, início do Tríduo Pascal, até no domingo de Pentecostes, festa do Espírito Santo. Na celebração da Vigília Pascal abençoa-se o Fogo Novo e se acende o Círio, que permanecerá aceso durante todo este tempo em nossas igrejas, como expressão maior da Luz de Cristo, que ilumina as nossas vidas.
Portanto, celebrar a Páscoa de Jesus Cristo, é proclamar a Boa Nova da Salvação. O sepulcro está vazio, Ele não está lá, Ressuscitou. Abramos o coração para que nele Jesus possa entrar e fazer a sua morada em nossas vidas, nos levando sempre a observância e a prática de suas palavras e ações.
Desejo a todos os meus leitores um santo tempo pascal e que Cristo Ressuscitado nos encaminhe sempre para viver a santidade batismal que este tempo propício nos oferece.
DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
Mensagem de Páscoa e Bênção Urbi et Orbi
Papa Francisco no Balcão Central da Basílica de São Pedro
Domingo, 20 de abril de 2014
«Christus surrexit, venite et videte».
Amados irmãos e irmãs, boa Páscoa!
Ressoa na Igreja espalhada por todo o mundo o anúncio do anjo às mulheres: «Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou (…). Vinde, vede o lugar onde jazia» (Mt 28,5-6).
Este é o ponto culminante do Evangelho, é a Boa Nova por excelência: Jesus, o crucificado, ressuscitou!Este acontecimento está na base da nossa fé e da nossa esperança: se Cristo não tivesse ressuscitado, o cristianismo perderia o seu valor; toda a missão da Igreja via esgotar-se o seu ímpeto, porque dali partiu e sempre parte de novo. A mensagem que os cristãos levam ao mundo é esta: Jesus, o Amor encarnado, morreu na cruz pelos nossos pecados, mas Deus Pai ressuscitou-O e fê-Lo Senhor da vida e da morte. Em Jesus, o Amor triunfou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte.
Por isso, nós dizemos a todos: «Vinde e vede». Em cada situação humana, marcada pela fragilidade, o pecado e a morte, a Boa Nova não é apenas uma palavra, mas é um testemunho de amor gratuito e fiel:é sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente,é idoso ou excluído… «Vinde e vede»: o Amor é mais forte, o Amor dá vida, o Amor faz florescera esperança no deserto.
Com esta jubilosa certeza no coração, hoje voltamo-nos para Vós, Senhor ressuscitado!
Ajudai-nos a procurar-Vos para que todos possamos encontrar-Vos, saber que temos um Pai e não nos sentimos órfãos; que podemos amar-Vos e adorar-Vos.
Ajudai-nos a vencer a chaga da fome, agravada pelos conflitos e por um desperdício imenso de que muitas vezes somos cúmplices.
Tornai-nos capazes de proteger os indefesos??, sobretudo as crianças, as mulheres e os idosos, por vezes objeto de exploração e de abandono.
Fazei que possamos cuidar dos irmãos atingidos pela epidemia de ébola na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, e daqueles que são afetados por tantas outras doenças, que se difundem também pela negligência e a pobreza extrema.
Consolai quantos hoje não podem celebrar a Páscoa com os seus entes queridos porque foram arrancados injustamente dos seus carinhos, como as numerosas pessoas, sacerdotes e leigos, que foram sequestradas em diferentes partes do mundo.
Confortai aqueles que deixaram as suas terras e migrando para lugares onde possam esperar um futuro melhor, viver a própria vida com dignidade e, não raro, professar livremente a sua fé.
Pedimo-Vos, Jesus glorioso, que façais cessar toda a guerra, toda a hostilidade grande ou pequena, antiga ou recente!
Suplicamo-Vos, em particular, pela Síria, para que quantos sofrem as consequências do conflito possam receber a ajuda humanitária necessária e as partes em causa cessem de usar a força para semear morte, sobretudo contra a população inerme, mas tenham a audácia de negociar a paz, há tanto tempo esperada.
Pedimo-Vos que conforteis as vítimas das violências fratricidas no Iraque e sustenteis as esperanças suscitadas pela retomada das negociações entre israelitas e palestinianos.
Imploramo-Vos que se ponha fim aos combates na República Centro-Africana e que cessem os hediondos ataques terroristas em algumas zonas da Nigéria e as violências no Sudão do Sul.
Pedimos-Vos que os ânimos se inclinem para a reconciliação e a concórdia fraterna na Venezuela.
Pela vossa Ressurreição, que este ano celebramos juntamente com as Igrejas que seguem o calendário juliano, vos pedimos que ilumine e inspire as iniciativas de pacificação na Ucrânia, para que todas as partes interessadas, apoiadas pela Comunidade internacional, possam empreender todo esforço para impedir a violência e construir, num espírito de unidade e diálogo, o futuro do País.
Pedimo-Vos, Senhor, por todos os povos da terra:Vós que vencestes a morte, dai-nos a vossa vida, dai-nos a vossa paz!
“Enviou-os a pregar o Reino de Deus e curar os enfermos” (Lc 9, 2).
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA – BRASIL
SECRETARIA PAULO APÓSTOLO
Módulo Básico – Apostila 02 – 2ª Edição
Carisma da Cura
1. Introdução
Os carismas da cura, fé e milagres podem ser chamados “dons-sinais”, porque sinalizam algo de extraordinário realizado pelo poder de Deus. São dons que manifestam o poder de Deus no mundo; são obras do poder do Espírito, agindo nos cristãos e através deles, para confirmar a verdade da mensagem cristã.
Diante do poder de Deus que se manifestou em Jesus e nos apóstolos, muitos se converteram à fé, ao presenciarem uma cura, um milagre, um prodígio sobrenatural, uma ressurreição, etc.
Esses dons continuam sendo manifestos na Igreja. São necessários aos nossos dias, porque confirmam a palavra do Senhor. Não foram necessários somente no início do cristianismo, para sua expansão. É próprio da Igreja testemunhar pela manifestação dos dons carismáticos, a ação poderosa do Senhor em meio a seu povo. Pelos carismas, a evangelização é confirmada. “Os discípulos partiram e pregaram por toda a parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam” (Mc 16, 20).
2. As enfermidades e a cura.
“Enviou-os a pregar o Reino de Deus e curar os enfermos” (Lc 9, 2).
Antes de entrar propriamente no dom da cura convém tecer alguns comentários a respeito da questão das enfermidades e de sua relação com a vida cristã e o plano da salvação.
O entendimento da Igreja a respeito dessas realidades é de que a enfermidade e o
sofrimento sempre estiveram entre os problemas mais graves da vida humana: “Na doença o homem experimenta a sua impotência, seus limites e sua finitude”.
O Papa João Paulo II, em sua Carta Apostólica Salvifici Do!oris – “O sentido cristão do sofrimento humano” – procura responder ao sentido da dor e do sofrimento. Segundo ele, “poder-se-ia dizer que o homem sofre por causa de um bem do qual não participa, do qual é, num certo sentido excluído, ou do qual ele próprio se privou”. No plano inicial de Deus que previa todo o bem e toda a satisfação das necessidades do homem (físicas, emocionais e psíquicas), se interpôs o pecado, criando toda a espécie de dor e insatisfação dessas necessidades.
2.1. Conceito de saúde (equilíbrio) x doença (desequilíbrio)
Deus criou o homem em harmonia perfeita com todas as coisas. O Espírito de Deus governava o espírito do homem; este governava a alma e a alma governava o corpo. E o homem gozava de um dom chamado imortalidade corporal, além da imortalidade do espírito.
Havia harmonia – equilíbrio – entre o espírito, a alma e o corpo. Quando o homem
saiu, voluntariamente, do plano original de Deus, pelo pecado das origens, entraram no mundo o sofrimento, a doença (desequilíbrio, desarmonia) e a morte.
A doença (que é um desequilíbrio) pode ter início em um dos elementos constitutivos do ser humano e atingir os outros, secundariamente. Por exemplo: uma doença que comece no espírito (pneuma) pode se exprimir na mente (psiquê) e no corpo (soma). Então é uma doença pneumopsicossomática, uma doença do homem total. Exemplificando: um pecado, que é uma doença do espírito (ou do pneuma), pode gerar um sentimento de “remorso” (na alma ou psiquê), levando a doenças ósseas (no corpo ou no soma).
O homem em desequilíbrio (doente) precisa ser curado, restaurado, regenerado em todo o seu ser para voltar à harmonia inicial. A cura é isto: a restauração do equilíbrio, da harmonia do plano de Deus.
RESUMO DO TEXTO ABAIXO EM POWER POINT.
2.2. O exercício do dom da cura
Se a doença é no corpo, precisa-se de cura física; se na mente, é necessária uma cura psíquica; adoecem as emoções, a carência é de uma cura interior. Caso o problema seja espiritual, é preciso uma cura espiritual (libertação). Em qualquer hipótese, o dom de
cura geralmente se manifesta por meio da oração de cura.
Para orar por cura, a única prerrogativa é usar o nome de Jesus. É preciso deixar de lado o medo e os enganos e orar pelos enfermos, sabendo que Deus os cura pelos méritos de Jesus Cristo e não porque a pessoa sabe orar, tem experiência ou é santa. Todos podem exercitar o dom de curar as doenças.
O propósito de Deus é que os seus filhos sejam totalmente sadios, curados, restaurados, regenerados e libertos. Para isso Ele enviou o Seu Filho para morrer pela humanidade. Pelas suas pisaduras o Filho trouxe a cura total e a libertação (cf. Is 53, 4-5).
O Papa João Paulo II diz que “o homem é destinado à alegria, mas todos os dias experimenta variadíssimas formas de sofrimento e de dor”. E a Congregação para a Doutrina da Fé, em recente publicação, se manifesta dizendo que exatamente por que o homem é destinado à alegria, o Senhor, nas suas promessas de redenção, anuncia a alegria do coração ligada à libertação dos sofrimentos (cf. Is 30, 29; 35, 3-4; Br 4, 29). Por isso, há um anseio legítimo e profundo no homem de se libertar de todo mal, pois o Senhor é “aquele que liberta de todos os males” (Sb 16, 8).
2.3. Deus quer o homem saudável
Desde a criação do homem, Deus o chamou à felicidade, ao bem-estar, à saúde plena.
Este é o plano de Deus: a felicidade e o bem de suas criaturas. As palavras dos profetas, as intervenções divinas em favor do povo escolhido testemunham um afeto e uma ternura que expressam o grande amor de Deus. Se dúvidas ainda houvesse, o mistério da Encarnação de Jesus Cristo as dissiparia por completo. Um Deus que se dá de forma tão apaixonada não poderia ter pensado ou desejado a dor ou o sofrimento para os seus
amados.
No Diálogo encontram-se registros primorosos de como Deus vê a separação do homem e a sua necessária reconstrução:
“Ó filha bondosa e querida, a humanidade não foi leal e fiel para comigo.
Desobedeceu à minha ordem (Gn 2, 17) e , achou a morte. De minha parte mantive a
fidelidade, conservei a finalidade para a qual a criara, com a intenção de dar ao homem a felicidade. Uni a natureza divina, tão perfeita, à mísera natureza humana, resgatei a humanidade, restituí-lhe a graça pela morte de meu Filho. Os homens sabem de tudo isso mas não acreditam que sou poderoso para socorrê-los, forte para auxiliá-los e defendê-los dos inimigos, sábio para iluminar suas inteligências (…). A natureza divina uniu-se com poder meu (o Pai), com a sabedoria do Filho e com a clemência do Espírito Santo. Todo o abismo da Trindade, uniu-se à vossa humanidade”.
O ensinamento da Igreja aponta que de Deus vem a cura e a salvação. O desejo de Deus, conforme o testemunho do próprio Jesus Cristo, é a cura, a vida plena e abundante (cf. Jo 10, 10). A Escritura afirma que “Deus não é o autor da morte, e a perdição dos vivos não lhe dá nenhuma alegria. Ele criou tudo para existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas, nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, porque a Justiça é imortal” (Sl 115, 6; Sb 1, 13-15). Ora, Jesus veio ao mundo para dar ao homem vida em plenitude, manifestando o amor de Deus Pai (cf. Jo 3, 16) e torná-lo participante da natureza (cf. 2Pd 1, 4) e do amor divino (cf. 1 Jo 4, 9; 5,
11).
Se Jesus deu a vida pelo homem, se “fomos transladados da morte para a vida” (1 Jo 3, 14), Ele o quer cheio de vida, de saúde, de felicidade, pois Ele é o Deus da vida; Ele “é um Deus que nos cura” (Ex 15, 26), “que sara as nossas enfermidades” (Dt 32, 39; Sl 102, 3; 146, 3). As doenças encontram sua causa no próprio homem, no seu pecado, orgulho, ambição; em sua desarmonia consigo mesmo, com os outros, com a natureza e, por fim, com o próprio Criador. Mas esta é uma verdade bíblica: Deus quer o homem saudável!
2.4. Dom da cura e sofrimento humano
Através do Antigo Testamento percebe-se que o povo de Israel tinha o entendimento de que as enfermidades estavam misteriosamente ligadas ao pecado e ao mal; mas elas atingiam também os justos, o que levava o homem a interrogar-se o porquê. O Papa João Paulo II esclarece sobre isso: “Se é verdade que o sofrimento tem um sentido de castigo quando é ligado à culpa, já não é verdade que todo o sofrimento seja conseqüência da culpa e tenha um caráter de castigo. A figura de Jó é disso uma prova convincente no Antigo Testamento (…). Se o Senhor permite que Jó seja provado pelo sofrimento, fá-lo para demonstrar a sua justiça. O sofrimento tem caráter de prova”.
Conforme o entendimento expresso pela Congregação para a Doutrina da Fé, a doença pode ter aspectos positivos de demonstrar fidelidade ou mesmo de reparação, mas continua sendo sempre um mal e as promessas de Deus vão sempre no sentido de libertação e de cura e que, em tempos vindouros, não haverá mais desgraças e invalidez e o decurso da vida nunca mais será interrompido com enfermidades mortais ( cf. Is 35, 5-6; 65, 19-20).
A partir da vinda de Jesus Cristo é que se encontra uma resposta mais completa para a questão das enfermidades. Quando Jesus se depara com os enfermos, e isto é uma constante na narrativa de todos os evangelistas, a sua atitude é sempre de curar e de libertar de todos os males. A esse respeito diz a Congregação para a Doutrina da Fé: “As curas são sinais de sua ação messiânica (cf. Lc 7, 20-23). Manifestam a vitória do Reino de Deus sobre todas as espécies de mal (…), servem para mostrar que Jesus tem o poder de perdoar os pecados (cf. Mc 2, 1-12) e são sinais dos bens salvíficos”.
O mesmo sentido pode ser observado no início da evangelização ao longo dos Atos dos Apóstolos, conforme Jesus havia prometido. São freqüentes as curas e as libertações por meio dos apóstolos. São Paulo também confirma a continuidade dos sinais e prodígios em sua evangelização. A Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé acrescenta: “Eram prodígios que não estavam ligados exclusivamente à pessoa do Apóstolo, mas que se manifestavam também através dos fiéis”.
3. Enfermidades no Antigo Testamento
Ao longo do Antigo Testamento, após a narrativa do pecado e das conseqüências que ele trouxe para o homem, começa a surgir, especialmente nos salmos e através dos profetas, uma visão nova da doença diante de Deus: elas se tornam caminho de conversão (cf. Sl 38, 5 e 39, 9.12) e o perdão de Deus inaugura a cura. Chega-se a momentos de uma compreensão extraordinária da dor e da redenção a serem manifestadas plenamente no Cordeiro de Deus, o Justo, o Servo: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou com nossos sofrimentos… E ainda: “Por suas chagas, nós fomos curados” (Is 53, 4.5.11).
Foi assim que os profetas viram a chegada do Messias: “Ele mesmo vem salvar-nos; os olhos dos cegos se abrirão e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então, o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres” (Is 35, 4b-6a). Os tempos messiânicos foram vistos como tempos de plenitude espiritual, plenitude de vida física, como tempos nos quais o poder de Deus se manifestaria com esplendor em Jesus Cristo.
O Messias teria em si a plenitude do Espírito Santo; seria consagrado pela unção, e “enviado a levar a Boa Nova aos pobres, a curar os corações doloridos, a anunciar aos
cativos a redenção, aos prisioneiros a liberdade…” (Is 61, 1-2). Ele foi prenunciado como o “rebento justo brotado de Davi” (cf. Jr 23, 5; 33, 15); como “Gérmen”, segundo o profeta Zacarias (cf. Zc 3, 8; 6, 12); foi predito ser o Messias, a “Pedra Angular” na construção da Igreja (cf. Zc 10, 4; Is 8, 14; 28, 16; Sl 117, 22; At 4, 11 ); como alguém que viria “pensar a chaga de seu povo e curar as contusões dos golpes que recebeu” (Is 30, 26). Ele seria o “Emanuel, o Deus conosco, o príncipe da Paz (cf. Is 7, 14; 9, 5; Mt 1, 23); seria o “Sol da Justiça, que traz a Salvação em seus raios (Ml 3, 20).
4. O Novo Testamento: Jesus e os enfermos
No Novo Testamento, vê-se Jesus cumprindo as profecias. Um dos textos claros, neste sentido, é Lucas 7, 22: “Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e aos pobres é anunciado o evangelho” (E Jesus acabara de fazer muitas curas: cf. v. 21 ).
Fundamentalmente, os evangelistas se esforçam por transmitir aos seus leitores e ouvintes, a verdade que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo para realizar o plano do Pai: a salvação dos homens e a manifestação do Reino definitivo (cf. Mt 1, 21-22; 16, 16; Mc 1, 1-15; 15, 39; Lc 7, 18-23; Jo 4, 25-26; 11, 27, etc). Jesus anunciava o Reino de Deus (cf. Lc 9, 11) presente nEle e em sua obra (cf. Mt 12, 28; Lc 11, 20).
A Encarnação do Verbo, na plenitude dos tempos, quando “se fez carne, e habitou entre nós” (cf. Jo 1, 14), é salvífica, pois Ele veio ao mundo “para salvar o povo de seus pecados” (cf. Mt 1, 21); veio para “expiar os nossos pecados” (cf. 1 Jo 4, 10); veio “para salvar os pecadores” ( cf .1 Tim 1, 15) ; veio “para nos resgatar de toda a iniquidade e nos purificar” (cf. Tt 2, 14); veio, enfim, para que todos tivessem vida plena (cf. Jo 10,
10).
No início de seu ministério público, “Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo… e curava a todos” (Mt 4, 23-25). Não somente Jesus curava! Mas dava aos discípulos o poder de fazê-lo: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios…” (Mt 10, 8).
Uma palavra pode definir o relacionamento de Jesus com os enfermos: compaixão. Diversas vezes os evangelistas se referem à sua compaixão. O Catecismo da Igreja Católica diz que “sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que ele se identifica com eles: Estive doente e me visitastes”. Todos buscavam a Jesus, que a todos recebia. Todos o queriam tocar e Ele se deixava tocar.
As curas realizadas por Jesus suscitavam a fé em sua Pessoa Divina e levavam os ouvintes a se tornarem seus discípulos e suas testemunhas. Se Jesus curava, era porque não aceitava a enfermidade como algo querido normalmente por Deus; mas a cura, a saúde plena, estas sim, eram desejadas por Deus. Jesus curava porque via as pessoas doentes e porque manifestava, assim, o seu amor. E a ninguém que dele se aproximasse dizia: “volta para casa com tua enfermidade, porque Deus Pai assim o deseja, e te abençoa com a doença”. Ao contrário: curou a todos os que dele se aproximaram e lhe pediram com confiança e fé (cf. Mc 6, 56). Jesus quer dar a saúde. Ele é o divino médico e quer curar o homem totalmente (cf. Mt 8, 3; Mc 1, 41; Lc 13, 32).
Deus pode, é certo, permitir que uma doença permaneça em uma pessoa, sendo a mesma um meio de santificação e purificação para si e para os outros. De modo geral, a vontade de Deus é que o homem seja curado para poder louvá-lo com todo o ser. Jesus demonstrou isto em sua vida pública ao curar os doentes. Compadecia-se dos doentes e manifestava seu amor curando-os. Ele mesmo disse: “os sãos não precisam de médicos, mas os enfermos” (Mc 2, 17). E Jesus ali estava como o médico divino do corpo, da mente e da alma dos homens.
“Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes:
O Reino de Deus está próximo.” (S. Lc 10,9)
5. A Igreja e o poder de curar doenças
Após a ressurreição, Jesus apareceu aos apóstolos e lhes disse: “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio” (Jo 20, 21). A missão que Jesus recebeu do Pai, de tornar presente entre os homens o seu amor salvífico, Ele o transferiu à sua Igreja, A missão de Jesus e da Igreja é a salvação dos homens, e esta é a vontade do Pai (cf. 1Tim 2, 4). Ao se despedir dos apóstolos, Jesus ordenou: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Estes milagres acompanharão aos que tiverem crido: expulsarão os demônios em meu Nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes, e se beberem algum veneno mortal não lhes fará mal; imporão as nãos sobre os enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16, 16-18). A intenção de Jesus é bem clara: “Estes milagres acompanharão aos que tiverem crido”. Já mesmo durante a vida pública de Jesus, os apóstolos puderam testemunhar o poder curativo que Ele lhes dava: pregavam e curavam os doentes (cf. Mc 6, 13; Lc 9, 6).
Na vida dos apóstolos, as curas aconteciam pelo poder do nome de Jesus e do seu Espírito. Era o Senhor confirmando a pregação apostólica (cf. Mc 16, 20). Eis alguns atos da era apostólica:
a) Pedro cura um coxo de nascença, com mais de quarenta anos de idade (cf. At 3, 1; 4, 22);
b) A sombra de Pedro, passando por sobre os doentes os curava; Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo (cf. At 5, 12-16; 19, 11-12);
c) Na Samaria, com o Diácono Filipe, acontecem prodígios e curas (cf. At 8, 4-8);
d) Pedro, em Lida, cura o paralítico Enéias (cf. At 9, 32-35); este fato trouxe muitas pessoas à conversão para a fé;
e) Em Jope, Pedro ressuscita a Tabita, o que suscita a fé em muitos corações, que se voltam ao Senhor (cf. At 9, 36ss);
f) Em Icônio, o Senhor opera prodígios por meio de Paulo e Barnabé (cf. At 14, 1ss);
g) Em Listra, Paulo cura um homem aleijado das pernas, coxo de nascença (cf. At 14, 8);
h) Em Trôade, Paulo ressuscita um moço (cf. At 20, 7-10);
i) Em Malta, Paulo cura o pai de Públio, impondo as mãos; e cura os doentes da ilha (cf. At 28, 8-9).
Se Jesus associou a evangelização aos sinais visíveis de seu poder presente na Igreja, não se pode separar evangelização e sinais sem deturpar sua intenção. Após a era apostólica, a Igreja continuou a exercer estes dons de cura e milagres; é conhecida a fama dos santos, dos místicos, por seus milagres em favor do povo. Associou-se assim, com o passar do tempo, a santidade ao fato de se realizarem milagres e curas em benefício dos enfermos. Esta idéia da santidade unida a fatos prodigiosos, manteve-se firme por vários séculos na Igreja: ser santo era operar prodígios e curas.
Depois do Concílio do Vaticano II surgiram na Igreja Católica diversos grupos que retomaram o uso dos dons carismáticos. Consequentemente, o dom da cura começou a expressar-se com mais freqüência no meio do povo, como um aspecto da unção do pentecostes renovado. A Renovação Carismática Católica, especialmente, contribuiu para isso.
O Catecismo da Igreja Católica atesta essa vontade de Deus em curar o seu povo e reconhece: “O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para
manifestar a força da graça do ressuscitado”. Dessa fonte maravilhosa, os grupos de oração da Renovação Carismática Católica têm bebido e é possível testemunhar as maravilhas que o Senhor tem feito neles.
1a. Lázaro caiu doente em Betânia, … 3. Suas irmãs mandaram, pois, dizer a Jesus: Senhor, aquele que tu amas está enfermo. 4. A estas palavras, disse-lhes Jesus: Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus. (S. João 11, 1)
6. E quando as curas não acontecem?
Essa questão é intrigante e inquieta muitos dos que se dedicam a orar pelos enfermos. Existe sempre um mistério em torno da vontade de Deus. Por que uns são curados e outros não?
Embora seja da vontade de Deus curar o seu povo, é bom lembrar que “mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças”. São Paulo teve que aprender que “basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder” (2Cor 12, 9). Ele ensina que alguns sofrimentos devem ser suportados na vida e que eles fazem parte da caminhada: “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja” (Co1 1, 24).
Assim, pode-se sempre rezar pela cura, mas cabe ao Senhor curar segundo a Sua vontade.
7. A oração de cura
As orientações expressas a seguir têm um caráter introdutório e servem como um rumo geral a todos os cristãos. Quando o dom da cura começa a se manifestar com freqüência na vida do participante do grupo de oração, isto é um sinal que ajuda a caracterizar um serviço específico ou ministério. Nesse caso torna-se necessária uma formação mais aprofundada.
Jesus assegura que é possível obter o que se pede na oração (cf. Mc 11, 24). A oração de cura está intimamente unida à fé no poder de Deus, a quem nada é impossível. O dom da cura, ou a graça de curar as doenças no poder do Espírito Santo é tratado na Sagrada Escritura de uma forma bastante simples, no conjunto dos demais dons carismáticos: “…a outro, a graça de curar as doenças no mesmo Espírito” (1 Cor 12, 9b); mas “um mesmo Espírito distribui todos esses dons a cada um como lhe apraz” (1 Cor 12, 11).
É Deus quem cura sempre, servindo-se de instrumentos humanos. Por isso, todo cristão pode pedir o dom da cura e, na medida em que rezar pelos doentes, começará a constatar que as curas ocorrem.
Para rezar pela cura, outros dons podem ser usados. Por exemplo, a palavra de ciência, que fornece um “diagnóstico”, ou causa da doença. Também a orientação sobre como orar e o que dizer à pessoa por quem se ora, pode ser adquirida através de uma palavra de sabedoria ou do dom do discernimento.
O padre Dario Betancourt usa o texto do Eclesiástico 38, 9-12 para indicar os passos para a cura:
a) Orar pedindo a cura: v. 9 -“Meu filho, se estiveres doente não te descuides de ti, mas ora ao Senhor, que te curará”.
b) Arrepender-se e confessar os pecados (confissão sacramental): v.10 – “Afasta-te do pecado, reergue as mãos e purifica teu coração de todo o pecado”.
c) Ir à missa e oferecê-la pela cura: v. 11 – “Oferece um incenso suave e uma lembrança de flor de farinha; faze a oblação de uma vítima gorda”.
d) Procurar o médico e tratar-se: v. 12 – “Em seguida dá lugar ao médico, pois ele foi criado por Deus; que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária”.
13. Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre? Cante. 14. Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. 15. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados. (S. Tiago 5,13)
7.1. A oração de cura interior no grupo de oração
a) Considerações
Há, com toda certeza, também em seu Grupo, pessoas portadoras de problemas psicológicos, de feridas psíquicas. Pessoas que passaram por momentos dolorosos e ficaram marcadas, feridas, abaladas. São portadoras de traumas.
Os traumas podem ser de múltiplas espécies: traumas de rejeição de vida, de amor ou de sexo, traumas de medos compulsivos e inquietadores; traumas de sexualidade; de experiências marcantes em doenças graves, acidentes, cirurgias e mortes de entes queridos; traumas de separações matrimoniais, sempre tão dolorosas; escravidão e vícios; frustrações diversas; complexos nos relacionamentos humanos e tantos outros.
Coordenador, você não pode omitir-se no cuidado da cura do psiquismo dos
participantes! Ela é necessária e imprescindível para que as pessoas tenham
sua natureza interior sadia e estejam em boas condições psicoemocionais, afim de que o Espírito Santo de Deus possa nelas realizar a sua obra. A graça de Deus para a santificação supõe a natureza apta e preparada. Isto é, se a pessoa está ferida, marcada, escravizada, amortecida interiormente, o Espírito terá dificuldades de agir nela.
A oração de cura não deve ser programada para abranger todo o tempo do grupo de oração. Ela acontece no decorrer da oração e, conforme a necessidade dos participantes. É preciso discernimento para enfocar os pontos sensíveis no espírito para aquele momento. As reuniões específicas para cura física e cura interior em outros momentos poderão ser mais extensas e detalhadas. No grupo, se houver oração de cura, voltar logo ao louvor.
b) Quando orar para a cura interior
A necessidade de cura interior é evidente. O povo de Deus é ferido. Por isso, a partir da realidade de seu Grupo, você programa o processo necessário de cura dos seus irmãos. Você pode utilizar-se de diversas oportunidades como: o transcurso da própria reunião de oração; uma ou mais reuniões programadas para a oração de cura interior; um retiro de fim de semana todo dedicado à cura dos participantes; ou ainda um seminário de cinco, sete semanas, todo dedicado à cura dos participantes.
c) Como orar
Nas oportunidades surgidas durante a reunião de oração pode-se seguir esses passos:
1. Motivação à oração de cura interior
2. Criar clima da presença de Jesus, invocando-o e adorando-o
3. Apresentar e entregar o problema a Jesus
4. Se for necessário, realizar os passos do perdão
5. Orar pela cura interior, interceder, pedir a cura em nome de Jesus, pelo poder do seu sangue. Orar em línguas
6. Pedir os frutos do Espírito Santo de Deus para criar nova realidade psicológica e emocional
7. Agradecer e louvar pela cura.
Analise, cada um destes passos e perceba a seqüência lógica e necessária existente entre eles. Na oração de cura interior não seja imediatista. Não pule degraus. Não passe de imediato a realizar o passo número cinco, sem preparar os corações feridos. Faça bem feito, com fé viva, sabedoria e confiança, para que a cura possa acontecer.
d) Oração de cura interior por etapas
Você pode programar uma caminhada de cura interior realizando-a por etapas ou área de relacionamento. Você reserva vinte a trinta minutos da reunião de oração para fazer a graça acontecer. Em cada reunião, faz-se oração de cura interior por uma determinada área da vida das pessoas.
Você pode programar orações de cura interior dos problemas:
1. Da fase da vida intra-uterina, pré-natal,
2. Do nascimento até 3 ou 4 anos,
3. Da meninice, dos 5 aos 10 anos,
4. Da adolescência,
5. Da juventude até o casamento,
6. Da vida matrimonial,
7. Da fase escolar,
8. Do tempo de trabalho.
Nessas etapas, orar sobre todos os possíveis acontecimentos dolorosos ocorridos como: problemas de relacionamento em família, rejeições, desamores, enfermidade, mortes, traumas de acidentes, problemas de sexualidade, etc.
7.2. Oração de cura física no grupo de oração
a) Considerações
Dentre os participantes de seu Grupo de Oração há sempre portadores de problemas de saúde física, menores ou mais graves. Jesus ressuscitado continua amando e tendo compaixão dos enfermos e doentes que participam de seu Grupo de Oração. Ele pode curá-los. Faz parte de sua missão provocar encontros entre os portadores de problemas de saúde do seu Grupo de Oração e Jesus. Sua missão inclui a tarefa de ser mediador, intermediário e intercessor dos seus irmãos doentes com Jesus, para que os possa curar.
Nosso povo tão empobrecido, mal-alimentado, mal-cuidado, é muito doente. Quem é doente sofre. Quem sofre necessariamente procura solução para os seus males. É preciso compreender a realidade de quem sofre. É preciso sentir o que sentem e aliar-se a eles para a solução de suas doenças e sofrimentos.
Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre. Sabemos do número cada vez maior de pessoas que são curadas nos nossos grupos de oração. Como coordenador, você deve estar atento e aberto a fazer a graça da saúde acontecer nos participantes do seu Grupo de Oração.
b) Oportunidades de orar pelos doentes
São diversas as ocasiões e possibilidades de se interceder pelos necessitados de saúde:
– Criar um serviço carismático permanente de oração pelos doentes, um ministério de oração pelos enfermos, animado por algumas pessoas maduras, esclarecidas e acolhedoras dos carismas, que se disponham a rezar pelos necessitados de saúde física.
– Grande oração de cura física fora da reunião de oração: realize periodicamente, a cada mês ou dois meses, uma grande oração de cura física fora da reunião de oração. Nesta reunião programada, os cantos, a Palavra de Deus escolhida, os testemunhos, tudo seja direcionado para despertar a fé na presença e poder de Jesus vivo e preparar os corações para receberem as bênçãos da saúde.
– Oração de cura física nas reuniões de oração: outra oportunidade para rezar pedindo saúde é aproveitar as chances que se apresentam naturalmente, durante as reuniões de oração. Essa oportunidade pode ser percebida na oração de um participante que reza pedindo saúde, ou através de uma profecia na qual o Senhor fala que está a curar, através de palavra de ciência, ou de outro modo. Ao perceber a oportunidade, o coordenador assume a palavra e deve rezar pela saúde física, nas necessidades apresentadas.
Para a eficácia da oração pedindo cura física, é útil levar em consideração três passos: criar clima favorável à oração de cura física, orar ao Senhor pedindo a cura e agradecer e testemunhar a cura recebida.
8. Motivos que impedem ou dificultam a cura
Sabe-se que Deus quer a cura dos seus filhos; se ela acontece num momento ou noutro, ou mesmo se não acontece, cabe somente a Deus conhecer os últimos motivos ou razões. Contudo, observa-se que algumas razões ou motivos podem impedir ou dificultar a cura. Francis Macnutt chega a enumerar 11 dessas causas, admitindo ainda que outras devem existir. Algumas parecem mais fundamentais e comuns:
a) A falta de fé
Muitos procuram a cura como tal, sem um interesse maior em melhorar sua vida espiritual, em participar dos sacramentos, da vida comunitária eclesial. Procuram a cura em si, e não o Senhor que cura. Procuram a cura como um ato pelo qual se livrarão de suas enfermidades ou problemas emocionais. Buscam a cura nos grupos de oração, tanto quanto no espiritismo ou curandeirismo.
Jesus ensina que a fé em sua Pessoa, como Filho de Deus, revelador do amor do Pai, salvador do homem, é necessária para a vida em todos os momentos e não somente por ocasião das enfermidades. O Evangelho diz: “Estando Jesus em Nazaré, ali não fez milagre algum, por causa da desconfiança dos que com ele estavam” (Mc 6, 5-6; Mt 13, 58; Jo 12, 37); por vezes, “ele se contristava com a dureza de seus corações” (Mc 3, 5). Ao convidar Pedro para que este caminhasse sobre as águas, exigiu dele um ato de fé, e fé firme! E ao estender-lhe a mão e segurá-lo lhe disse: “homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 14, 31) .
Diante do menino epiléptico, não curado pelos discípulos, Jesus os censurou dizendo: “Foi por causa da vossa falta de fé!” (Mt 17, 20). Na travessia do lago de Tiberíades, após ter acalmado a tempestade, Jesus disse aos discípulos: “Como sois medrosos. Ainda não tendes fé? (Mc 4, 40). Ao falar da providência do Pai, repreendeu os discípulos: “homens de fé pequenina!” (Lc 12, 28).
Se por um lado, Jesus notava a falta de fé nos ouvintes, por outro lado, curava porque via a fé presente nos pedidos de cura: “Vai, seja feito conforme atua fé” (Mt 8, 13). Ele curou o paralítico, “vendo a fé daquela gente” (Mt 9, 2). À hemorroíssa Ele disse: “Filha, atua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal” (Mc 5, 34). À mulher pecadora, na casa de Simão, disse: “Tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 7, 50).
O cristão de hoje precisa, como sempre, se aproximar de Jesus com toda a fé do coração; se ainda não a tem, pode rezar pedindo, como fizeram os apóstolos: “Senhor, aumenta-nos a fé” (Lc 17, 5); pois Jesus é o “autor e consumador da nossa fé!” (Hb 12, 1).
Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.” (S. Mateus 5.21-24)
b) A falta de perdão
Jesus parece colocar um acento especial no perdão como condição para a cura; insiste para que se reze por aqueles que causaram mal a outrem e até que se ame os inimigos (cf. Mt 5, 43-48). A falta de perdão parece ser uma das causas mais constatáveis do porquê de muitos não receberem a cura. Constata-se que “o ódio e os maus relacionamentos provocam todas as espécies de enfermidades, e essa enfermidade
habitualmente permanece, até que a causa originária seja removida”. Quanto mais se perdoa de coração, mais facilmente acelera-se o processo curativo. Jesus deu o exemplo, estando pregado na cruz: pediu ao Pai que perdoasse os seus algozes (cf. Lc 23, 43).
O texto de Lucas 6, 37 (“perdoai e sereis perdoados”), pode também ser acomodado assim: “perdoai e sereis curados”. O perdão é decisão firme da vontade e não apenas um sentimento passageiro. Jesus abençoa a decisão do homem e faz fluir o amor, capacitando-o para o perdão. A falta de perdão poderá impedir a cura; o perdão oferecido de coração sincero acelerará a cura.
Perdoar não é fácil, humanamente falando. É preciso fé, decisão da vontade e confiança em Deus! “Orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mt 5, 44). Quando se reza por alguém se deseja todo o bem. E o perdão virá!
c) O pecado
O pecado bloqueia a comunhão de vida com o Senhor. Se o pecado é transgressão da lei de Deus (cf. 1Jo 3, 4), o amor a Deus é justamente cumprir seus mandamentos. Quem cumpre os mandamentos ama a Deus; e, se assim age, não peca e vive em sua graça (cf.
Jo 14, 21; 1Jo 5, 2-3).
Muitas enfermidades provêm da falta de observância da lei de Deus, da lei do evangelho, que é fundamentalmente amor a Deus e aos irmãos. Jesus, ao curar o paralítico, perdoou primeiro o seu pecado e a seguir o curou de sua paralisia (cf. Lc 5, 17-26). Para Jesus, nesse caso, a paralisia estaria de alguma forma relacionada com o pecado. Em Marcos 11, 25, Jesus recomenda o perdão antes da oração para que esta seja ouvida. Ele também recomenda a reconciliação antes da oferta sacrifical (cf. Mt 5, 23-24).
Jesus veio libertar e salvar o homem do pecado. O perdão pode ser adquirido pelo sacramento da reconciliação. Jesus se tornou “a expiação de nossos pecados” (cf 1Jo 3,5). Ele é justo e fiel para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniquidade”(1Jo 1,9). A experiência de orar pelos enfermos tem ensinado que muitas vezes as enfermidades físicas e emocionais têm causas espirituais, isto é, a transgressão de alguma lei de Deus, a inobservância de seus mandamentos. Certa ocasião, uma pessoa estava desesperada: não dormia, não se alimentava direito, vivendo sob calmantes. Ao conversar com o sacerdote constatou-se a violação de uma lei moral. A pessoa foi confortada e recebeu o sacramento da reconciliação. E ela se refez física, emocional e espiritualmente. O perdão de Deus traz calma, serenidade, equilíbrio, saúde e cura! O pecado é algo que destrói o equilíbrio da personalidade humana.
Ao rezar por alguém em favor de sua cura, é sempre aconselhável pedir a Jesus que perdoe seus pecados. E, sendo possível, levá-lo à confissão sacramental.
9. Conclusão
Algumas vezes o caso exige que se ore várias vezes, até que a cura total seja constatada. Pode acontecer que o empecilho para a cura esteja no ministro e não no “paciente”; por isso, antes de rezar por alguém, cada um deve verificar suas condições espirituais.
Ocorre também considerar que nem sempre a cura é imediata. O tempo exato em que a pessoa deve ser curada depende apenas de Deus. O necessário ao cristão é que faça a sua parte, mantendo-se “na brecha” para que Deus possa agir.
Crie seus próprios cartões personalizados utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas de Páscoa.
Para ampliar é só clicar na foto.
OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional à foto original, mas ao clicar e abrir a imagem original ela abrirá nas suas dimensões originais.
Esta é uma frase muito comum, todos nós mais cedo ou mais tarde acabaremos por pedir mais uma chance.
Seja uma chance de vida nova mais feliz ou seja uma nova oportunidade para salvar aquilo que se perdeu no tempo que não dá prá voltar atrás. Um dilema que sempre está presente em nossas vidas é a impossibilidade de retornar ao passado e mudar uma atitude mal dada ou uma decisão errada. O jeito é aceitar a ditadura do cronômetro irredutível e rezar para que no próximo segundo possamos ter novamente aquela oportunidade perdida.
12. Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo.
13. Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente,
14. persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo.
A Palavra de São Paulo nos leva à aceitação de uma verdade absoluta em relação ao tempo e espaço, mas nos abre uma nova perspectiva em relação ao plano espiritual, pois se o mundo nos negará mais uma chance, Deus jamais deixará de nos dar esta oportunidade, pois para Ele o passado não é definitivo e o futuro não será decisivo e sim o presente, o agora, este sim é o momento oportuno, este é o momento decisivo e definitivo, o momento da sua Salvação que definirá a sua eternidade, agarre esta oportunidade com suas mãos, agarre com suas unhas e dentes porque valerá a pena.
Leia o texto abaixo e tente sentir na pele o que este homem sentiu, quem sabe, este também seja o seu momento oportuno.
Não vou lhes dizer seu nome, mas sei que lhe será bastante semelhante à alguém que você conhece.
Bem nascido e criado em uma boa família não muito abastada, teve boas chances na vida e cresceu com boa saúde. Estudou e se formou. Um dia conheceu uma jovem e se apaixonou, casou-se e constituiu uma família que por assim dizer podia ser considerada exemplar.
Quando tudo parecia estar muito bem e estabilizado, de repente este homem resolveu a aceitar as ofertas que o mundo lhe oferecia e aproveitar a “vida”, a vida de devaneios e caminhos incertos que o mundo sempre nos oferece, mas que muitos de nós nem chegou a experimentar sem saber que nada daquilo nos faria a menor falta.
Abandonou sua casa, sua esposa e seus filhos. Sem entender o que havia acontecido, todos de sua família vieram em seu auxílio, mas ele insultou sua esposa e envergonhou seus filhos, a seu pai disse que sempre se envergonhou dele e sua posição sócio-educacional, desprezou os conselhos de sua mãe lhe dando as costas a deixando falar sozinha.
Assim ele começou seu caminho de farras, bebedeiras e nem se importava com o dia de amanhã, se mantinha afastado de seus familiares apesar de sentir um grande vazio interior se atirando cada vez mais às desilusões que o mundo lhe oferecia.
Certo dia ele acorda no meio da noite e se depara à sua frente com um ser magnífico e iluminado semelhante a um anjo.
– Ele então lhe pergunta.
– O que você faz aqui no meu quarto?
– O Anjo lhe responde: – Não, Não estou em seu quarto, é você que está em outro lugar…
– Chegou o seu dia, você morreu esta noite enquanto dormia.
– Como assim? Como morri? Não havia nada de errado comigo, como isso aconteceu?
Demonstrando estar muito apavorado com a situação inusitada e por estar em debito com seus familiares, disse ao anjo:
– Não! – Não posso morrer assim. – Não posso morrer agora, preciso antes falar com meu pai, lhe pedir perdão, tenho que dar explicações à minha mãe, preciso alertar meus filhos sobre a vida, preciso ainda cumprir alguns compromissos urgentes no trabalho e ainda tem a minha esposa que eu tanto decepcionei, preciso falar com ela e lhe pedir seu perdão.
– Você precisa pelo menos me dar mais um tempo e mais uma chance!
– Esta bom, eu concedo seu pedido. Você terá a sua chance.
– Há que bom… Quanto tempo eu terei? Mais um ano?
– Eu lhe concedo mais 24 Hs, um dia, amanhã à meia noite eu retornarei.
– Mediante seu pouco tempo, ele imediatamente começa a ligar para a casa de sua mãe, liga varias vezes sem que ninguém lhe atenda. Dirige-se até sua casa e não encontra ninguém lá.
Ninguém lhe atende até que amanhece o dia e ele descobre que seus pais viajaram, descobre então um telefone de contato de onde seus pais estão e liga imediatamente:
– Alo mãe? – Sim, quem fala? – Sou eu mãe! – O Que aconteceu? – Ofegante e inquieto ele diz: Você me perdoa? E insiste na pergunta… Perdoa-me ? – A mãe diz… calma meu filho… Precisamos conversar… – Não mãe, não dá tempo, mas diz que me perdoa… – Por que filho?… Precisamos conversar… – Sim, mãe… Estou indo até aí ou você virá até aqui? – Não meu filho… Estou muito longe, estou em outro estado e em trânsito. – Mas mãe, eu preciso resolver isso agora… – Filho, eu estou longe e quando eu chegar aí em casa nós nos falamos. – Está bom mãe, mas fala que me perdoa! Esta certo filho, eu te perdôo, mas precisamos conversar sério ouviu… Sim mãe, obrigado! Preciso também falar com meu pai agora, me chama ele aí… – Filho, seu pai saiu numa canoa e foi pescar com uns amigos, só retornará a noite… – Bem apavorado ele diz – Como assim mãe, eu preciso falar com ele agora… – Só retornará aqui à noite… – Mãe, tenta aí um jeito, é urgente… – Não dá meu filho, quando retornarmos, a gente se fala, está ok? – Mas mãe…. – Não adianta ficar ansioso, quando chegarmos aí em casa te procuramos.
Ele então liga para sua filha e diz:
– Filha, Preciso falar com você agora.
– Pai, não dá, não estou em casa, estou na casa de uma amiga…
-Não está em casa?… Como não? Por que isso agora?
– Estamos estudando para o vestibular pai, já estou dois anos nesta luta e aqui é bem perto do local da prova que teremos amanhã bem cedo e temos muito que estudar ainda hoje!
– Mas filha é só um instante…
– Pai, não vai dá… hoje não, depois das provas a gente se fala, segura a barra aí uns três dias pelo menos! E desliga!
– Mais ofegante e apressado ele liga para o filho e diz…
Filho preciso lhe falar agora, quero lhe pedir perdão…
– O filho lhe interrompe e diz…
Sim, pai, pode ser, mas agora não, primeiro você precisa mostrar que mudou mesmo…
Mostrar que você é outro cara, outro homem…
Até agora eu conheço aquele homem que sacaneou a todos nós, então eu preciso acreditar em sua mudança e conhecer este novo homem…
– Filho, mas eu mudei e por isso eu quero seu perdão…
– Não pai… Já ouvi isto antes e não foi verdade, você não se arrependeu e continuou errado, por isso dá um tempo e a gente conversa depois.
– Ele liga então para sua ex. esposa e diz, preciso falar com você agora…
– Para quê, para me xingar e humilhar de novo? Não, não vai dá não.
– Não, não é para isso não, preciso pedir o seu perdão, sua compreensão, quero ser um novo homem, me dê uma chance para explicar os meus motivos, eu errei muito e quero me redimir…
– Para por aí, não diga mais nada… Quando você melhorar mesmo… Quando seus Pais lhe aceitarem e seus filhos te perdoarem, aí sim, posso até pensar em rever o assunto e conversar com você.
Fim de conversa, o dia se passou e ele nada conseguiu, volta então para aquele quarto e o dia termina se aproximando o momento do encontro com o anjo do Senhor.
24 hs a mais ou 24 hs a menos não mudará coisas que precisam de tempo para serem compensadas e aprovadas. A nossa Salvação foi conquistada pela morte de Cristo na cruz, mas para que sejamos Salvos definitivamente é preciso estar lá no lugar e na hora certa onde a porta se abrirá. Para chegar lá e estar preparados temos à nossa disposição todo o tempo que nos resta, o tempo exato de uma decisão verdadeira e definitiva, o tempo favorável é agora, não deixe para a ultima hora o que você já poderia ter feito, pois quando a porta se abrir e as virgens entrarem com as suas lâmpadas acesas não haverá tempo para as outras virgens descuidadas correrem atrás de óleo para acender suas lâmpadas sem o risco de encontrarem as portas fechadas.
Todos os dias temos à nossa disposição estas 24 hs definitivas e o que fazemos com elas?
Deus nos tem dispensado as suas graças todos os dias, hoje, ontem, anteontem e o que temos aproveitado de bom, temos buscado o perdão por nossos erros? Temos buscado a nossa Salvação? Temos buscado uma vida nova?
Não seja como este homem que viveu despreocupadamente e deixou para se redimir no ultimo instante, pois pode ser que o mundo não nos ofereça um tempo hábil para corrigir muitos erros do passado, é bom estar sempre pronto vivendo uma vida reta e digna sem arestas a serem aparadas na ultima hora, nem digo que a morte seja o ultimo estágio, porque na verdade não é a morte o momento decisivo, pois este momento é agora e sempre será agora porque este é o momento da sua decisão, o momento da sua Salvação.
Não deixe para amanhã aquilo que você pode fazer agora, não deixe para depois a decisão que você pode tomar agora.
24 horas jamais serão suficientes para reparar uma vida inteira de erros, porém podemos sempre contar com a eterna Misericórdia do Pai que nos perdoa até mesmo no ultimo “Tic Tac” do cronometro.
Diga sim a Jesus agora mesmo!
Kairós: O Momento Oportuno:
“NÃO DEIXE PARA AMANHÃ AQUILO QUE VOCÊ PODE FAZER HOJE, NÃO DEIXE PARA DAQUI A POUCO AQUILO QUE VOCÊ PODE FAZER AGORA”