DECLARAÇÕES DE UM EX-SEMINARISTA DO IBP SOBRE A MONTFORT.

Não quero tocar em feridas antigas, e muito menos perturbar os mortos, mas como estive entre aqueles que participaram do êxodo da Montfort, este testemunho do Padre Renato Leite merece alguns esclarecimentos.

Desde que a casa de formação do “IBP” foi inaugurada em São Paulo (novembro de 2006, e o IBP foi erigido em setembro de 2006), a influência do senhor Orlando Fedeli era evidente, tanto que os candidatos só eram aprovados depois que passassem por uma entrevista com ele (tanto que em março de 2007 já eram quatro os moradores da casa, e o Pe. Renato só mudou-se para lá em maio).

Depois de algum tempo de convivência, algumas “cartas” foram postas à mesa, e ficou claro que o verdadeiro objetivo da Montfort (entenda como “OF”, “Orlando Fedeli e CIA”, sua esposa e alguns militantes conhecidos como ‘os mais velhos’) era ter os seus padres para formar um instituto próprio, que se chamaria Instituto Santa Catarina de Sena (para quem conhece a correspondência ou a história desta santa, já sabe porque foi escolhida como padroeira de um instituto NADA SANTO).

Este instituto teria como superior eclesiástico o Pe. Renato (outros padres foram cogitados, mas ou não aceitaram ou não aceitariam), e seria formado por ele e os padres da Montfort “formados” no IBP (por isso, antes de viajar à França e se entender com o Pe. Laguerie, o prof. dr. OF fez uma pequena paradinha em Roma. Até permitiu-se fotografar com o Mons. Ranjith, mesmo ele sendo UM MODERNISTA BANDIDO, assim como todos os Bispos da Igreja [sic!]).

Mons. Ranjith, E Orlando Fedeli - Fonte: Montfort

Depois de visitar a casa no Brasil em jun/jul de 2007, o Pe Laguerie enviou naquele mesmo ano duas pessoas de sua confiança para levantar alguns esclarecimentos, e suas suspeitas foram confirmadas: quando estas pessoas chegaram à casa não estava presente nenhum responsável pelos candidatos (o Pe Renato estava viajando, e ainda não havia outro padre residente); não havia um regulamento, a convivência era muito difícil (partidários da Montfort x candidatos da Igreja COMUM); não havia horário (estava sujeito ao humor do superior da casa); enfim, tudo ao contrário do que foi apresentado ao Pe Laguerie quando esteve aqui.

Os “missi dominici” ficaram alguns dias em São Paulo, mas depois foram para o Chile e colocaram os problemas encontrados para o Pe Navas, que estava alheio a tudo. Desta reunião com o Pe Navas surgiu um horário e regulamento para a casa (ago/2007), que nunca foi cumprido, e que só se tornou conhecido em out/2007 quando em visita à casa de São Paulo para conversar com três candidatos que foram expulsos pelo OF, questionou sobre o cumprimento do horário e regulamento que ele tinha escrito. Não sei o que se deu com estes rapazes, mas eles sempre foram honestos em não aderir à Montfort, mesmo morando na casa, e sempre questionaram ao Pe Renato o porquê dele não fazer nada para mudar a situação. As respostas mais comuns eram: “Meu filho, são eles que pagam nossas contas!”, ou em um de seus chiliques ordinários quando ficava revoltado por algum motivo com a Montfort: “Essa gente não sabe quanto custa um padre. Estou aqui fazendo um favor! Qualquer outro padre iria pedir salário, plano de saúde, carro…”.

A grande confusão começou quando o Pe Perrel viria para o Brasil: nervos a flor da pele, reuniões e cochichos para todos os lados, ataques e chiliques. Quando o Pe Perrel chegou, Pe Renato não era mais um dos habitantes da casa, pois tinha se transferido para o Colégio São Mauro, junto com o seu protegido.


O desfecho da história os senhores já conhecem, exceto o que aconteceu com alguns candidatos: os que tem maior aptidão (submissão à Montfort e aptidão intelectual) foram encaminhados para o seminário do IBP ou dos Oratorianos na Holanda (com a colaboração de um padre oratoriano que já foi monge no Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo-RJ), e aqueles que não tem tanta aptidão, ficaram nos oratorianos de São Paulo (sob “tutela” deste mesmo padre, que aliás permite ao prof. dr OF lecionar aos seus vocacionados), ou ficaram perdidos, sem saber se tinham ou não vocação, e há um caso de ex-seminarista que não foi readmitido no seu antigo seminário.


Desculpem-me por ter feito este comentário tão longo, e principalmente por tê-lo tornado em um desabafo, mas a verdade precisava ser dita, e o Pe Renato não é uma vítima inocente que “se deu conta da encrenca na qual havia se metido”. Desde o princípio ele soube e foi conivente com o verdadeiro objetivo da associação IBP-Montfort, associação esta que ainda hoje está em vigor, pois há alunos do OF no IBP, e a Montfort contribui financeiramente com o IBP (só em 2006 na ereção doaram 30mil euros, além de pagarem a hospedagem de cinco seminaristas brasileiros), mas a matemágica financeira da Montfort e de suas outras associações não é assunto deste comentário.

Não queria torná-lo demasiado pessoal, mas esta revolta e desequilíbrio são alguns dos efeitos que a Montfort causa naqueles que fazem parte ou já estiveram, de alguma forma, envolvidos com eles.

Ao Pe Renato, para sua questão “quanto custa um padre”, tenho a resposta: para os homens não sei, mas para Deus custa muitas almas.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

horsemansp@—–.com

Comentário 1752 Anônimo em  20/01/2010 at 2:38

Enfim os Olhos se Abriram.


Em Honra de Dom Marcel

François Lefebvre

click e Leia Mais


MINHA JORNADA DE SAÍDA DO CISMA DE LEFEBVRE.

Por Pete Vere


Intrigas e Fofocas ?

Recebi um comentário  de “Maria de Fátima” ela não deixou e_mail de contato, mas disse que seu marido havia recebido um e_mail da Montfort induzindo seus seguidores a praticarem um culto a seu Professor.

Tentei fazer alguns contatos com algumas pessoas que seguem o Professor, mas nenhum deles quis fazer nenhuma declaração, pensei assim, quem cala consente, deve ser mesmo verdade!   mas apesar da forte denúncia, apenas respondi o e_mail para a pessoa que me havia mandado  sem saber na verdade em que time ela estaria jogando e esqueci o assunto.

No entanto, recebi outro comentário, de um tal “Pedro” também sem e_mail válido dizendo que  os seguidores do tal Professor estão divulgando por aí que eu “Sizenando” foi quem criou tal texto.

LEIA A RETRATAÇÃO DE

GUILHERME

NO FINAL DO POST…

Vamos então conhecer a verdade, encontrei o tal texto Blogado desde 18/02/08 neste site citado aqui logo abaixo:

Relembrando a todos que, este Blog aqui em questão “PRESENTEPRAVOCÊ” foi criado após esta data acima citada e nunca postei ou copiei tal texto.

Veja a postagem em:

Um ex discípulo do Fedeli esta divulgando na internet “orações” feitas ao chefe da seita.

http://luterofedeli.wordpress.com/

Ps. nada tenho a ver com este Blog, não conheço o responsável por ele e o mesmo já existia no Blogpost antes de ter sido copiado para o Wordpres, o responsável por este blog já o mantém a muitos anos, se bem que só apareceu com o incidente ocorrido em nossa cidade que foi integralmente copiado para lá diretamente da Montfort e não de mim.

.

A minha primeira publicação feita neste Blog se deu no dia 25/02/2008, portanto após a data que o referido texto já estava publicado na Net.

Este seria o meu primeiro texto:

Apresentação.

Confesso que criei meu Blog inspirado pelo blog do Andre Vieira Rocha e com um objetivo semelhante, porém eu jamais dediquei o meu trabalho me limitando a atacar quem quer que seja.

Podemos observar que quando iniciei este Blog o luterofedeli de Andre já tinha 2.000 entradas, meu blog o alcançou quando tinha 12.000 entradas, sendo que hoje tenho 800.000 entradas e ele tem apenas 48.000, porque seu objetivo é única e exclusivamente copiar as coisas de Fedeli, e não são tantas as pessoas assim que se interessam por tal assunto.

Não copio textos da Montfort e ainda  tenho que ficar apagando as copias que o Sr. Renato Lima coloca aqui como  SPAM.

Acho que a Montfort não precisa de indicações minhas ou de meu Blog para manter sua hegemonia sobre os Católicos Tradicionalistas no Brasil, uma porque este não é o meu objetivo e nunca foi, outra porque meu objetivo aqui é mesmo o nome de meu Blog, revelar a todos que aqui chegam por acaso ou em busca da Palavra de Deus que; nosso Pai nos deu um presente muito valioso que muitas vezes fica no fundo do armário, as vezes até mesmo esquecido, não estou falando da Bíblia não, estou falando do Espírito Santo que recebemos dentro de nosso coração no dia de nosso Batismo e lamentavelmente muitos tradicionalistas negam esta verdade dizendo bem alto e bom tom que; “O Espírito Santo não está no meio de nós” e não habita em nosso coração, contrariando uma verdade Bíblica escrita por São Paulo e para menosprezar São Paulo ainda repetem um texto de São Pedro  o Primeiro Papa desaconselhando a leitura das cartas de São Paulo porque seriam difíceis de entender.

SERIAM MESMO ASSIM TÃO DIFÍCEIS DE ENTENDER OU SERÁ QUE ELES PRETENDEM É QUE NÓS CATÓLICOS CONTINUEMOS TOTALMENTE CEGOS E IGNORANDO AS VERDADES SOBRE A PROMESSA DA NOVA ALIANÇA ?

Não combato o Professor Orlando Fedeli, mas certamente irei combater todos aqueles que continuarem a ensinar mentiras sobre o Espírito Santo de Deus, menosprezando seu poder e sua participação efetiva em nossas vidas com o objetivo de nos Santificar e Salvar.

Conheci o Professor Orlando Fedeli no dia 05/02/2008 quando ele divulgou meu nome em seu site “MONTFORT” vinculado ao nome de meu Bispo local e o Padre de nossa Paróquia que me havia enviado um e_mail desaconselhando a participação nas aulas de Fedeli em minha cidade sem o conhecimento do Bispo local, evento para o qual eu havia sido convidado via e_mail em particular como um verdadeiro Amigo Secreto da Montfort, porém eu não participaria dele de qualquer forma, já que se realizaria nos dias de carnaval e a RCC em minha cidade faz um encontro intitulado XXI Festival de Jesus – Anápolis – Goiás nos dias de Carnaval do qual participo desde o primeiro dia e jamais faltei um deles, porque enfim, também tinha um trabalho a executar no evento.

A partir desta data, tentei por diversos meios retirar aquele texto de onde ele estava, mas hoje ele já está em cinco sites diferentes, porque se tornou um exemplo de honra e coragem de alguém que enfrentou o poderoso e temível REI E SENHOR DOS TRIDENTINOS NO BRASIL.

Sei que esse poder e essa fama tem diminuído muito de lá para cá, porque temos ajudado o Brasil a ver certas verdades que permaneciam ocultas dentro da Montfort e entre seus membros secretos.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME, é um ditado popular que todos conhecem, logo eu não tenho medo de falsas acusações que os fedelistas dirigem à minha pessoa e nem as palavras de baixo calão que escrevem em seus Blog’s ou em Blog’s de terceiros, diversas vezes recebo e_mail’s anônimos de pessoas ligadas ao tradicionalismo consciente e não à Montfort me contando o que outros disseram a meu respeito.

Por exemplo: Frederico Aleixo escreveu mentiras a meu respeito no Blog do Márcio, mentiras que ele sabe muito bem que são mentiras, logo é um falso testemunho criado por ele, um tradicionalista fidelíssimo.

O Márcio se recusou a apagar o texto dizendo que não é responsável pelo que outras pessoas escrevem em seu Blog e portanto o somente o Frederico seria responsável pelo texto.  Porém, Renato Lima, outro tradicionalista fidelíssimo copiou o texto em vários outros lugares, inclusive no blog de Padre Joãozinho, foi quando alguém me alertou sobre o que lá estava escrito, ao tentar me defender, vários outros se unirão contra mim a fim de me desacreditar, lá era outro contexto e outro assunto, mas nem sequer levaram em consideração as minhas defesas e continuam espalhando aquela mentira por todo lado.

Agora, uma pessoa anônima escreveu  um comentário neste Blog e recebo acusações lá de Portugal por estar divulgando aquele texto como se fosse meu, na verdade o texto é um comentário normal  que aprovei com as minhas devidas considerações, sendo que o tal texto já não era novidade para ninguém.

Realmente, 10% dos meus Leitores são Portugueses, até aproveito esta oportunidade para saudar nossos irmãos de Portugal que juntamente conosco caminham nesta estrada de Jesus e em comparação com a quantidade de habitantes lá em Portugal eles estão bem mais interessados pela palavra de Deus que nós aqui no Brasil e normalmente confirmam a veracidade de cada texto que estão lendo, já que não podemos confiar no que se lê em muitos blog’s Brasileiros totalmente irresponsáveis que mantém mentiras divulgadas mesmo depois de ter sido  comprovado que não eram verdade.

Por isso, me vejo mais uma vez na obrigação de postar esta defesa em relação à resposta dada por Guilherme em seu Blog “LEGADO MONTFORT” a uma pessoa chamada “Maria Teixeira” dizendo ser de Portugal, Que um irmão amigo Montfort me fez o favor de alertar sobre esta falsa acusação pesando sobre minha pessoa.

Evidentemente já escrevi lá a minha defesa como comentário, que consta também aqui como resposta ao Pedro me defendendo de tal acusação.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME,

MAS DEVE SE DEFENDER

CONVENIENTEMENTE.

Quando pedi uma defesa a respeito das acusações à Montfort sobre o tal comentário recebido, apenas me enviaram notas de desprezo como resposta e outro que ainda fez o favor de me dirigir vários elogios de baixo nível.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME E…

QUEM SE CALA, CONSENTE.

RETRATAÇÃO

ENQUANTO EU ESCREVIA ESTE TEXTO, APÓS TER ENVIADO MINHA DEFESA AO GUILHERME SOBRE O ASSUNTO DESCRITO ACIMA ELE REESCREVEU O SEU POST APAGANDO MEUS COMENTÁRIOS,  MAS DECLARANDO O SEGUINTE:

RETIROU A ACUSAÇÃO À MINHA PESSOA, APENAS INDICANDO MEU NOME COMO ESTAVA EM SEU COMENTÁRIO E DECLAROU PARA OS DEVIDOS FINS QUE NA MONTFORT NÃO SE PRATICA AQUELA LADAINHA DIVULGADA ANTERIORMENTE NO SITE LUTEROFEDELI ACIMA CITADO.

AGRADEÇO E PARABELIZO AO GUILHERME POR SUA HOMBRIDADE EM DESFAZER UM EQUIVOCO PROVOCADO POR FOFOQUEIROS DA NET QUE ENVIAM COMENTÁRIOS ANÔNIMOS A TITULO DE PROVOCAÇÃO BARATA.

COPIA DO BLOG “LEGADO MONTFORT”

http://blog.legadomontfort.com.br/?p=413

Depois de receber uma série de comentários do Sizenando aqui no blog, gostaria de esclarecer alguns pontos:

  1. Segundo me disse o próprio Sizenando, ele não anda a espalhar a famigerada ladainha por aí. Ele apenas enviou “o texto a auguns fedelistas pedindo uma retratação”, bem como ao Prof. Orlando;
  2. A Maria Teixeira, como me convenceu o Sizenando, não passa de um covarde fake;

Assunto encerrado.

Sendo só para o Momento, me despeço desejando lhes que Deus vos abençoe a todos.

Também por mim este assunto já está encerrado.

Sizenando:

Textos divulgados sobre o assunto em questão:

Pedro, em Novembro 21st, 2009 às 9:53 am Diz: Edit Comment

Acusação sem comprovação:

http://blog.legadomontfort.com.br/?p=413

Comentário com a prova de autoria do texto:

Maria de Fatima
e-mail@nao.tenho

Olá Sizenando,
O que achar destas orações? O meu marido recebeu no e-mail dele.
Foi falado na celebração.
Nota 10 pelo blog. Te achei pelo blog do Pe. Joãozinho.
Parabéns!!!
Beijus,
Maria de Fatima


Maria de Fatima,

em Novembro 13th, 2009 às 9:05 pm Diz: Edit Comment

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SEDE-VACANTISTAS, ELES EXISTEM MESMO?

Sede + Vacante ou Vaga, vazia.

É o período que ocorre após a morte de um Papa até a posse do próximo Papa eleito, ou seja o curto período que a Igreja fica sem um líder até que o escolhido assuma seu lugar.

0 TEXTO A SEGUIR FOI ESCRITO E DIVULGADO PELA FSSPX, PARA SE JUSTIFICAR QUE NÃO SÃO SEDE-VACANTISTAS, MAS …

Mas o que diz sobre o sede-vacantismo é correto.

Dom Lourenço Fleichman OSB – Permanência http://permanencia.org.br/sedevacantistas.htm

Para os que nunca ouviram esta expressão eu explico: são aqueles que afirmam que o papa não é papa. Não tem papa. A sede está vacante, ou seja, vazia. Esta tese baseia-se no fato de que a teologia católica não exclui a possibilidade de um papa perder o papado por pecado formal de heresia. Porém, isto que é uma possibilidade teológica, não pode ser afirmado categoricamente por ninguém neste mundo, pois também é doutrina católica que o papa só pode ser julgado pela Igreja, o que exige um outro papa legitimamente eleito, devidamente escolhido pelo Divino Espírito Santo.

Aqui aparece o erro contrário, afirmado pelos legalistas: se o papa só pode ser julgado por outro futuro papa, porque vocês julgam o que o papa afirma e ensina? [em amarelo a defesa de seus erros que não concordamos e não fazem parte do tema sedevacantistas …]

Ora, o que nós fazemos não é julgar o papa, mas sim as afirmações e ensinamentos dele. O que ele diz é certo ou errado? Julgar o papa seria afirmar que determinada ação ou ensinamento mostra que ele perdeu a fé, tornou-se um herege formal. Mas dizer que o ecumenismo ou a liberdade religiosa, ou qualquer outro erro ensinado pelos papas depois de Vaticano II é heresia, não significa dizer que a alma do papa esteja formalmente em pecado de heresia.

Só Deus sabe. Daí a necessidade de se abster de afirmar que o papa não é mais papa ou nunca o foi. Alguém pode desconfiar disso, por causa dos escândalos contrários à fé.,

mas não se tem meios de saber, na fase atual do combate.
Quando Lutero quis casar com a freira, inventou uma nova religião sem sacerdócio, e disse que a religião católica romana era obra de satanás. Saiu e bateu a porta. Declarou sua heresia publicamente. Mas os papas de Vaticano II continuam usando a autoridade dos papas, afirmando ser o Vigário de Cristo, sendo reconhecidos como bispos de Roma. Daí a dificuldade de se saber se aderem formalmente aos erros de Vaticano II ou se são fantoches nas mãos dos inimigos de Cristo, cegos, imprudentes, desobedientes, mas ainda católicos.

Os sede-vacantistas são a gente mais orgulhosa que eu conheço, pois são movidos pela cegueira espiritual. Herdeiros daquele primeiro orgulho que elevou o espírito de Eva a ouvir uma palavrinha mágica, e querer mudar o mundo! Sereis como deuses! Quiseram ser mais do que eram na realidade e sairam empurrando a tudo e a todos que estavam na frente, ou seja, precipitaram simplesmente toda a humanidade no pecado! Pois os sede-vacantistas são assim. Cegos para a realidade, empurram todos que se encontram à frente e saem por aí, aos bandos, dizendo que só eles são verdadeiros católicos, só eles encontraram a solução da crise da Igreja.

Querem ver alguns exemplos do que são capazes? Nos Estados Unidos, nos anos oitenta, um grupo de nove seminaristas da Fraternidade S. Pio X, no dia seguinte da ordenação sacerdotal, traíram a Mons. Lefebvre, deixando a Fraternidade. Eram sede-vacantistas escondidos que só esperaram a ordenação sacerdotal para tirar a máscara. Pensam que formaram um clero sólido e coerente? Ao contrário. Como toda obra fundada na opinião e movida pelo amor-próprio, foram brigando uns com os outros, em puro espírito sectário, dividindo-se em pequenos grupos. No meio do turbilhão, o demônio suscitou um bispo vietnamita, que saiu pelo mundo sagrando bispos, inclusive nas seitas com falsos papas, como Palmar de Tróia. A falta de vergonha na cara é tamanha que alguns destes bispos, hoje, alegam o estado de necessidade para chamar leigos casados para serem ordenados e sagrados.

Dirão as más linguas: Mons. Lefebvre e a Fraternidade S. Pio X também se fundamentam neste estado de necessidade. É verdade, e por uma razão simples. Ele existe, pois não temos acesso à autoridade para a recepção dos sacramentos

isentos dos erros de Vaticano II.

Mas a diferença entre a nossa posição e a dos sede-vacantistas é enorme. Mons. Lefebvre sempre agiu dentro da norma católica, baseado na doutrina e na lei canônica. O estado de necessidade, para a Fraternidade, é razão para ela agir de modo forte,

mas segundo o Direito: ordenação de jovens em plena condição de serem ordenados, segundo o Direito canônico. A própria sagração dos bispos, em 1988, para quatro padres já experimentados na doutrina e sabedoria, e após esgotar todos os meios para obter de Roma as autorizações necessárias.

Do lado dos sede-vacantistas, vendo que conseguem mais adeptos entre leigos imprudentes e exagerados, não hesitam em subverter as bases do direito para alcançar seus objetivos. Querem agora formar um clero de velhos avôs de báculo e mitra. É patético.

Pois é a essa gente que alguns dos nossos resolveram se ligar. Jovens guiados por velhos inescrupulosos, cegos e imprudentes. Jovens que agem hoje como aqueles seminaristas traidores, que ferem compromissos assumidos diante do padre, que tentam aliciar pessoas à sua volta, arrogantes e orgulhosos. Que fique aqui a denúncia: se nossos leitores, fiéis, amigos, receberem propostas de listas de e-mails, blogs, orkut etc. para discutir a matéria, não aceitem. Eles não querem discutir, mas tão somente manipular as consciências com textos antigos dos papas que, lidos de modo isolado, parecem lhes dar razão. Fogem da linha segura e constante que Mons. Lefebvre sempre seguiu, no profunda catolicidade do seu combate pela fé. Rezemos por esse pobres rapazes.

Não abaixem a guarda, não deixemos de denuncia com todo o rigor, os erros perversos deste diabólico concílio que tantos males trouxe à Igreja; mas tenhamos prudência e humildade, para que a luz da fé não seja a nossa própria luz, mas a daquele Verbo que veio a esse mundo e habitou entre nós.


Vejam meus caros leitores, Dom Lourenço escreveu este texto, para se defender dos ataques da Associação Montfort, “antigos Companheiros e defensores de Lefebvre” que os acusava de não aceitarem os Papas após o Concílio Vaticano II, para assim ganharem seus seguidores. Olhe bem, quando lemos os textos advindos de Lefebvre e seus seguidores inclusive a Montfort, nunca compreendemos bem se eles afinal aceitam o Papa ou não, porque mesmo dizendo que o aceitam sempre contrariam tudo que o Papa diz, em total insubmissão, dizendo que tudo ele le faz ou diz está errado, o que daria no mesmo, porque não o seguem e nem o obedecem de uma forma ou de outra. Este texto nada mais é que uma justificativa defendendo Dom Lefebvre de ter desobedecido o Papa por uma extrema necessidade, por necessidade ou não, o fato é que ele foi excomungado por esta desobediência. Quanto ao fato de que ele não conseguiu autorização para ordenar seus bispos, isto se deve ao fato de que ele jamais quis se dobrar e obedecer ao Papa, nem ceder um milimetro sequer em suas prerrogativas cismáticas.

Dom Lourenço citou um fato ocorrido dentro da FSSPX, onde vários padres ordenados por Lefebvre se viraram contra ele desobedecendo o seu próprio formador, isto porque seu formador os formou dentro do erro da desobediência e foi o que eles aprenderam de melhor, não obedecem nem a seu próprio mestre e tutor. Veja que isto é semelhante ao que Jesus se refere quando retrata a pessoa de seu inimigo maior, quando diz “Todo Reino dividido sobre si mesmo desaparecerá”, por isso o inimigo jamais conseguirá vencer a Igreja, porque ele é incapaz de fazer o que é bom, “O Amor e a União são dons de Deus”, um dos principais dons do inimigo é justamente a divisão e a desobediência, por isso sentem tanto prazer em atacar aquele que lhes é mais semelhante “Martinho Lutero”, porque jamais pretendem estar juntos em um mesmo lugar compartilahando a mesma graça Divina como Irmãos e ovelhas do único Pastor que é Jesus, seguem o exemplo do Irmão mais velho do filho pródigo, exemplo este que Jesus contou a Parábola justamente para aprendermos que não deveriamos tomar aquela atitude jamais.

Dialogando com um Tradicionalista de Portugal, discutiamos o fato de que eles falam mal de todos os seminários formadores de padres no mundo, mesmo aqueles que nem conhecem, e dizia ele que todos seguem o modernismo que contaminou a Igreja atual, sendo assim jamais teremos bons Padres. Por outro lado faz questão de demonstrar um modelo de Padre que segundo eles seriam o ideal, “Na Visão de um leigo Tradicionalista o Padre deve ser um Santo irrepreenssível”, logo qualquer seminário seria incapaz de executar este feito, uma vez que um Santo é formado por Deus e é fruto da mais profunda fé e Amor do homem a seu Criador, não é, e nem jamais será um fruto da capacidade humana de aprender alguma coisa na teoria de letras que estão escritas em um livro ou na sabedoria de seu formador. É a vida, a obra, a pregação, a missão, o trabalho, as dificuldades e as perseguições que levam o perseverante na fé a se tornar um verdadeiro Santo, mesmo que seja um Santo esquecido ou desconhecido jamais reconhecido pela Igreja ou por quem quer que seja.

coração

Vendo que realmente estava errado denegrindo a imagem dos seminários, incluido o da FSSPX “que dizia ele: era o melhorzinho de todos, sem nem ao menos conhecê-lo de perto”, desabafou e me disse tanta coisa, dizendo que eu não sabia nada de nada, e que deveriamos aprender o que é certo, “APRENDER DE QUEM ? JÁ QUE, QUEM SABE NÃO FORMA QUEM NÃO SABE, e quem sabe nem sequer indica um formador capaz de ensinar a sua verdade”, certamente ele jamais conseguirá seus objetivos, porque são estéreis e morrerão com ele, e todos irão para o cemitério, Dom Lefebvre, a FSSPX, os Tradicionalistas e a Igreja que eles tanto defendem, porque não formam vocações maldizendo tudo com pessimismo exagerado.

Dito isto ele declarou ter se decidido ir para um seminário da FSSPX, porque era a única opção a fazer, dar um exemplo e um testemunho de que tudo quando defendia valia a pena ser vivído, primeiramente por ele mesmo e depois por aqueles que dele aprenderem a verdade em seus testemunhos de vida.

Dizia ele não ser sedevancantista, mais em seu desabafo, afirmou que para seguir até o fim a sua decisão, até isto ele faria, vejo que ser tradicionalista é sinônimo de ser desobediente, e desobediência não é sinônimo de Santidade nem de verdadeira união com o corpo de Cristo, logo ele terá que fazer escolhas difíceis quando descobrir que suas teorias e preconceitos não fazem parte da verdade de Jesus.

Espero que nossos amigos Tradicionalistas que declaram não ser Sede-vacantistas e se defendem quando acusados, voltem a estar ligados à Igreja com Sede em Roma, conduzida pelo Papa Bento XVI, acabando de vez com este tal de Cisma, que nada mais é que o sedevacantivismo disfarçado de desobediência, com obediência não haverá sedevacantivismo nenhum e a Igreja será Una Católica e Apostólica Romana em Plenitude para sempre até a volta de Jesus.

Situação das religiões na França, 2001.

Prof. Orlando Fedeli Os franceses ainda seriam católicos?

Uma interrogação que nos leva a pensar por qual motivo algo tão grave aconteceu na França.

Análises e reflexões

Situação das religiões na França
por
Danièle Hervieu-Léger* agosto de 2001

http://www.france.org.br/abr/imagesdelafrance/religiao.htm

A principal característica do cenário religioso francês é indiscutivelmente a presença dominante do catolicismo na história e na cultura nacionais. Mas esta primeira observação é imediatamente seguida de uma outra: a França é também um dos países menos religiosos numa Europa por sua vez mais secularizada que qualquer outra região do mundo. Mais recentemente, essa descrição veio a ser enriquecida por um novo elemento: a França abriga a maior população muçulmana da Europa, cerca de 5 milhões de pessoas que hoje reivindicam sua plena integração no espaço nacional. À parte essas “tendências gerais” delineia-se uma paisagem religiosa em plena recomposição: uma recomposição que transforma profundamente os termos do compromisso laico que há um século enquadra a gestão da religião nos limites da República.

Os franceses ainda seriam católicos? A pergunta se justifica, ante a contínua erosão das práticas, o definhamento demográfico do clero e a desestabilização de uma civilização paroquial que modelou nossas paisagens, nosso patrimônio arquitetônico e nossa cultura. Após as fissuras reveladas pela Primeira Guerra Mundial, o nítido declínio esboçado no período de 1945-1950 acelerou-se bruscamente a partir da década de 70. Em 1981, 71% dos franceses declaravam-se católicos. Em 1999, são 53% os que o fazem. A prática mensal do culto era de 18% em 1981; hoje, ela é de 12%, caindo para menos de 8% no caso da prática semanal, o que equivale a uma queda de 35%. Esta queda chega a 53% entre os franceses de 18 a 29 anos, apenas 2% dos quais vão à igreja toda semana. Em 1965 havia 41.000 padres; em 1975, 35.000. Em 2000 eles eram 20.000, um terço dos quais com menos de 66 anos. Acredita-se que em 2020 a França terá, no máximo, 6.000 a 7.000 padres. Em 1983, contavam-se 37.500 paróquias, das quais 14.200 tinham um padre residente. Já em 1996 elas eram 30.700, das quais apenas 8.800 com um padre residente. Desde o início dos anos 80 o número de batismos e casamentos na igreja, que por muito tempo manteve-se estável, sofre uma nítida retração: no fim da década de 60, 4 crianças em 5 eram batizadas durante seu primeiro ano de vida; já em 2000 é o caso de uma criança em duas, proporção que em 2020 será apenas de uma em três.

Diante desses números, o catolicismo francês parece sem forças. Mas há indícios de que não perdeu sua vitalidade, parecendo inclusive capaz, nesse contexto de extrema secularização, de suscitar formas originais de mobilização. Amplas operações de reestruturação do tecido comunitário estão em andamento em todas as dioceses. O envolvimento ativo dos leigos, que se tornou indispensável ante o déficit do clero, é notável. 600.000 leigos, dos quais a esmagadora maioria é de mulheres, incumbem-se da catequese, animam a vida litúrgica e preparam os fiéis para receber os sacramentos. Uma parte deles está oficialmente encarregada das esmolarias (hospitais, estabelecimentos escolares, prisões) e mesmo de paróquias (845 em 2001, contra 28 em 1983). O número de diáconos aumenta rapidamente: de 1.500 atualmente, passará a 3.500 em 2020, mantendo-se o ritmo atual das ordenações. Finalmente, o sucesso de fórmulas pastorais novas ou renovadas, como os grandes encontros de jovens e as peregrinações, parece demonstrar que a Igreja continua dispondo, independentemente do definhamento das observâncias, de uma capacidade ainda respeitável de mobilização.

Mas esse dinamismo é frágil. Considerando-se a atual pirâmide etária e o escasso envolvimento das gerações mais jovens, o número de leigos que mantêm viva a instituição deverá inevitavelmente estagnar. A diminuição do número de clérigos acentua seu confinamento a tarefas rituais de que só eles podem desincumbir-se: à frustração que experimentam faz eco o mal-estar dos leigos freqüentemente em situação precária no exercício das responsabilidades pastorais que lhes são confiadas. E a capacidade de mobilização da Igreja em relação à juventude mantém-se limitada basicamente às camadas sociais que constituem seu viveiro tradicional: à parte a minoria de jovens que ainda desfrutam de uma socialização católica em família, “o efeito JMJ” (a mobilização associada às Jornadas Mundiais da Juventude lideradas pelo papa, que sempre têm ampla repercussão nos meios de comunicação) é extremamente precário e volátil, ou pelo menos pouco capaz de renovar, a curto ou médio prazo, formas estáveis de envolvimento católico.




http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/frutos-do-espirito.jpg?w=130





MINHA JORNADA DE SAÍDA DO CISMA DE LEFEBVRE.

Se você é um católico fiel ao Magistério da Igreja, você provavelmente já se encontrou com alguns seguidores do arcebispo Marcel Lefebvre que, em 1988, criou o cisma conhecido como a Fraternidade Sacerdotal S. Pio X (FSSPX).

Por Pete Vere , J.C.L. Veja rodapé Post

Tradução: Emerson de Oliveira e Maite Tosta Fonte: The Catholic Legate.

Eles são cheios de devoção para com a Santa Mãe Igreja, extremamente conservadores com respeito à maioria dos assuntos morais que afligem o mundo Ocidental atual, e bastante reverentes diante do Santíssimo Sacramento durante a antiga liturgia latina. Em resumo, na superfície, os partidários do cisma do arcebispo Lefebvre parecem ser católicos devotos.

É fácil simpatizar com este pessoal, já que a maioria deles se uniu à FSSPX depois de se escandalizarem com abusos atuais na doutrina e liturgia em algumas de nossas igrejas católicas na América do Norte. De fato, foi justamente por causa dessas afinidades, como também pela beleza da Missa Tridentina, que eu me vi freqüentando capelas da FSSPX há cerca de oito anos. Na época, como a maioria dos partidários da FSSPX, eu pensava que minha separação de Roma era meramente temporária.

Eu não percebia, porém, que na raiz de todo cisma, como o Código atual da Lei Canônica explica está “a recusa de sujeição ao Sumo Pontífice ou de comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos.” (Can. 751). Este rompimento de comunhão com a Igreja, como mostra o Catecismo da Igreja católica, “fere a unidade do Corpo de Cristo” (CCC 817). Por isso, no centro de minha jornada de retorno à comunhão completa com Roma, existem muitas questões sobre a unidade da Igreja como uma instituição fundada por Cristo.

O que se segue é uma reflexão prática sobre questões relativas à Tradição Católica que preocupou minha consciência durante minha curta estada no cisma da FSSPX. As respostas para estas perguntas me levaram a concluir que a Tradição Sagrada só pode ser completamente atualizada em comunhão com Roma. Minhas conclusões tiradas em oito anos de experiência pessoal dentro do Movimento Tradicionalista – os últimos cinco após minha reconciliação com Roma. Além disso, durante os últimos dois anos fiz curso de licenciatura em lei canônica da Igreja, estudos que culminaram na publicação de um artigo de pesquisa chamado “Uma história canônica do cisma do arcebispo Lefebvre”. A seguir mostrarei um breve relato do que eu aprendi e como isto me conduziu à minha reconciliação com Roma.

Quem foi o arcebispo Lefebvre?


O arcebispo Marcel Lefebvre foi ordenado missionário espiritano e depois se tornou o primeiro Arcebispo de Dakar, África. Neste cargo ele fundou muitas dioceses missionárias na África e, de fato, sob o Papa Pio XII, ele foi designado o legado papal para a África de língua francesa.

Antes de se aposentar em Roma logo após o Segundo Concílio Vaticano, ele também serviu como superior geral dos missionários espiritanos.

Porém, certos problemas começaram a surgir nos seminários franceses durante este tempo, e muitos jovens seminaristas foram desencorajados pela confusão que havia surgido dentro de seu programa de formação. Assim eles se aproximaram do arcebispo Lefebvre em 1970 e o persuadiram a deixar a aposentadoria em Roma. Preocupado com a falta de disciplina que havia em muitos seminários franceses e as muitas fraquezas doutrinais no programa de formação dos seminaristas, em 1969 Lefebvre fundou uma Casa de Estudos que logo evoluiu para um seminário e sua Fraternidade Sacerdotal S. Pio X (FSSPX).

Estas instituições receberam aprovação canônica em uma base experimental perto de Econe, Suíça. Porém, o uso continuado da Missa Tridentina por Lefebvre se tornou um ponto de atrito com o Vaticano. Por volta de 1974, a controvérsia tinha ficado tão aquecida que Lefebvre fez uma famosa declaração dentro do círculo Tradicionalista questionando a validez e ortodoxia do Concílio Vaticano II.

Vendo que esta declaração era problemática, o Papa Paulo VI suprimiu canonicamente a FSSPX e seu seminário em 1975. Ainda assim Lefebvre ignorou a supressão canônica e começou a ilicitamente ordenar seus seminaristas ao sacerdócio, uma ação que levou mais tarde à suspensão de suas faculdades no mesmo ano. Durante os próximos treze anos, Lefebvre continuou a operar ilicitamente e ampliar a FSSPX, enquanto negociações eram realizadas de vez em quando com Roma.

As relações entre Roma e a FSSPX na verdade permaneceram estáticas até 5 de maio de 1988. Neste dia, foi finalmente realizado um acordo entre a FSSPX e Roma, reconciliando a FSSPX com a Igreja. O acordo protocolar foi assinado pelo cardeal Joseph Ratzinger e o arcebispo Lefebvre. Todavia, alguns dias depois, o arcebispo Lefebvre retratou sua assinatura e anunciou sua intenção de consagrar bispos sem a permissão de Roma.

Em 30 de junho de 1988, o arcebispo Lefebvre procedeu com esta intenção em violação da lei canônica, incorrendo em excomunhão automática sob a lei. No dia seguinte, o cardeal Bernadin Gantin, da Congregação dos Bispos, declarou a excomunhão de Lefebvre. Em um motu próprio de 2 de julho de 1988, o Santo Papa João Paulo II também confirmou a excomunhão de Lefebvre por cisma e por ter consagrado bispos, apesar das advertências da Santa Sé para não o fazer.

Infelizmente Lefebvre faleceu em Econe em março de 1991, sem ter se reconciliado formalmente com a Igreja. Hoje, a FSSPX inclui aproximadamente quatrocentos padres em mais de vinte e sete países que representam todos os cinco continentes. A maioria das estimativas coloca o número de partidários do cisma do arcebispo Lefebvre na marca de um milhão.

O texto continua…

Apologética>Ultra-tradicionalismo

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Recentemente foi fundado

O Instituto Bom Pastor

Decreto de Fundação do Instituto do Bom Pastor

Oficialmente nomeados pela Igreja como responsáveis

E difusores da celebração tradicional no Mundo.

Comissão Pontifícia « Ecclesia Dei »


Decreto N° 118/2006

Nosso Senhor Jesus Cristo é realmente o Pastor e bispo de nossas almas; o apóstolo Pedro assim o ensina na sua primeira epístola (I p 2, 25). Sob o mesmo título, exorta os fiéis a seguir as pegadas do Pastor. Esta exortação do apóstolo, evidentemente, deve ser seguida por todos os cristãos. Porém ela incumbe em primeiro lugar aqueles que foram chamados para exercer na Igreja um cargo de pastor, ou seja, aos bispos e seus colaboradores sacerdotes e diáconos, para quem Cristo Bom Pastor, o que dá a vida por suas ovelhas, é o exemplo manifesto da vida e do ministério apostólico.

Em um certo número de dioceses da França, os fiéis ligados às formas litúrgicas precedentes do rito romano carecem de pastores disponíveis para proporcionar aos bispos uma ajuda eficaz no cuidado pastoral destes fiéis.

Recentemente, na arquidiocese de Bordeaux, apareceu um grupo de alguns sacerdotes sob o Patronato do Bom Pastor; os membros deste grupo esforçam-se para ajudar Sua Eminência Reverendíssima Jean-Pierre Cardeal Ricard no trabalho paroquial, a princípio destinados aos fiéis decididos a celebrar a antiga liturgia romana. O próprio Arcebispo, convencido da grande utilidade de tais colaboradores, recebe em sua diocese esta comunidade, confiando-lhe a Igreja de Santo Eloi, situada em sua cidade episcopal, com o encargo pastoral destes fiéis.

E como este novo Instituto quer oferecer também a outros bispos que assim o desejem seu serviço pastoral, esta comunidade, nas circunstâncias particulares do tempo presente, humildemente solicitou ajuda e sustento à Sede Apostólica.

Tendo considerado bem todos estes elementos, a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, recebendo com beneplácito esta petição e com a ajuda do socorro divino, em virtude das faculdades que lhe foram atribuídas pelo Soberano Pontífice Bento XVI, depois de ter informado o Prefeito da Sagrada Congregação para os institutos de vida consagrada e das sociedades de vida apostólica, institui como sociedade de vida apostólica de direito pontifício, na cidade de Bordeaux e mais precisamente na igreja de Santo Eloi:

O Instituto do Bom Pastor

Assim, a Comissão aprova por 5 anos, ad experimentum, as constituições do dito instituto tais como se encontram no texto posto anexo a este decreto.

Confere aos membros deste instituto o direito de celebrar a sagrada liturgia utilizando, como seu rito próprio, os livros litúrgicos em vigor em 1962, a saber: o missal romano, o ritual romano e o pontifical romano para conceder as ordens, e também o direito de recitar o ofício divino segundo o breviário romano editado no mesmo ano.

Por último, ela nomeia o Reverendo Padre Philippe Laguérie como primeiro superior deste Instituto.

Não havendo nada em contrário que constitua obstáculo.

Na Sede da Pontifica Comissão “Ecclesia Dei”, na festa da Natividade da Virgem Maria, em 8 de setembro de 2006.

Darío Cardeal Castrilon Hoyos,

Presidente
Camille Perl
Secretário.

Fonte: http://www.ibp-la.org/ibp/?ss=decreto&l=pt

Pete Vere é um advogado canônico , um autor, e um comentador político e social do Norte de Ontário, Canadá. onde ele estudou francês em escolas católicas. Ele é uma reversão da FSSPX advindo do cisma de Dom Lefebvre, um dos mais jovens advogados canônico da América do Norte, e um doutorado com a Faculdade de Direito Canônico na Universidade Saint Paul. Tal como um escritor católico, apologista e canonista, Seu trabalho tem aparecido em inúmeras publicações católicas, incluindo livros como: “Surpreendido pela Verdade” 3. Ele é o co-autor de “Surpreendido pelo Direito Canônico” 150 Perguntas Sobre o Catolicismo, Peça Direito Canônico e “Mais Católico do que o Papa“. Além disso, ele está atualmente desenvolvendo um curso de direito canónico à Distância e na  niversidade Católica. Pete Vere é casado com uma colega de colégio sweetheart Sonya, e têm dois filhos (mas estão esperando que Deus lhes envie outros!) Quando não esta engajado no direito canónico ou apologética, Pete e Sonya são voluntários com o decreto de “Alhambra Internacional” – uma organização Fraternidade Católica dedicada a auxiliar os deficientes mentais. Sonya ama este trabalho, pois lhe permite passar mais tempo de qualidade com Pete longe do computador, Pete também gosta deste trabalho, pois o ajuda ser um bom e autentico Catolico firme na fé!

Artigo original publicado em:

http://www.envoymagazine.com/envoyencore/AuthorBio.asp?Author=Pete%20Vere&Action=Bio

leiam:

Papa Bento XVI fala aos Bispos de todo Mundo.