A Adoração de Imagens.

“Oh Deus! Quem olha para o crucifixo e vê Deus morto em um mar de dores e de desprezos, como é possível, se O ama, não suportar de boa vontade, ou antes não desejar sofrer todos os males por Seu amor?”

(Sto. Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja).

Em março de 1961, Pelé marcou um “gol de placa” (gol que merece uma placa), contra o time do Fluminense, no estádio do Maracanã.

Após o gol, Pelé dirigiu-se à torcida e beijou sua camiseta, como sinal de amor e respeito pelo Santos Futebol Clube. O gol foi considerado tão espetacular que uma placa metálica foi produzida, como “uma homenagem pelo mais belo gol da história do Maracanã”.



Será que o Rei Pelé, ao beijar a camiseta de seu clube, pretendeu fazer uma homenagem a uma peça de roupa ou ao time por ela representado?

É evidente que ninguém homenagearia a camiseta em si! Do mesmo modo que, ao olharmos para uma fotografia de nossos pais ou avós não estamos venerando uma figura impressa em um papel fotográfico, mas os entes queridos cujas imagens ali aparecem.


veja a sequencia destas imagens:





[…] – Em 1969 aconteceram fatos ainda mais intrigantes, podemos ver nesta sequencia de fotos que o mesmo Rei Pelé beija varias vezes a bola que foi usada no seu miléssimo Gol, a qual é quardada como relíquea até o dia de hoje, os eventos que se sucederam também demonstram um excesso de atenção ao homem que é considerado até hoje como o melhor atleta de todos os tempos. 

Seriam essas ações atos de idolatria ao Rei Pelé ?

Seriam essas ações atos de idolatria ao Futebol ?   

Seriam essas ações atos de idolatria à Bola?

O que significa uma multidão frenética gritando em unisono o nome de uma só pessoa?

Seria isto um ato de adoração a alguém?

Neste País em que se abre o precedente de que no seu proprio Hino Nacional traz como parte integrante a palavra “IDOLATRADA”, é como uma confisão de “pecado grave” perante Deus que nos pede exatamente o contrario.

Mas será que este povo Brasileiro trata a sua Pátria com todo o amor que deveria?   Ou melhor ainda, será que este povo sabe o que significa esta palavra “IDOLATRADA”?  Duvido mesmo é que alguém idolatre este País como está escrito na letra da Canção e mesmo que encontrassemos muitos heroís capazes de doar o seu sangue pela libertação deste País, mesmo assim não poderíamos considerar este sangue derramado em favor da pátria como um ato de idolatria, quando no máximo apenas uma demonstração de amor extremo e sentido de preservação de si proprio.

Obs. deste Blog […]

Total absurdo, portanto, é o que alguns protestantes mal informados (e talvez mal intencionados) têm dito a respeito do que seria a “adoração de imagens” por parte dos Católicos!

Além disso, venerar não é adorar, nem, muito menos, idolatrar. Cada uma dessas palavras tem sentidos distintos, embora nem todos os dicionários brasileiros de língua portuguesa identifiquem essas diferenças com o rigor merecido. Se consultarmos dicionários estrangeiros, entretanto, veremos claramente a enorme distância que existe entre esses termos:

Adorar significa “reconhecer Deus como criador de todas as coisas”. Idolatrar significa, em certo sentido, exatamente o oposto disso, pois designa “a ação de adorar uma criatura”, ao invés de adorar o Criador.

Materialmente, a ação de adorar e a ação de idolatrar são idênticas. Formalmente, elas são opostas. E para melhor compreendermos a diferença entre matéria e forma na consideração de uma ação, filósofos oferecem o seguinte exemplo ilustrativo, baseado nas reflexões de Aristóteles e São Tomás de Aquino:

Se observarmos dois indivíduos, um que é médico e opera o coração de um doente, e outro que é um assassino, veremos que, materialmente, eles agem da mesma forma: abrem o peito de um ser humano com um instrumento perfurador e cortante (bisturi ou punhal). Entretanto, formalmente, suas ações são opostas, pois um tem por fim salvar uma vida, enquanto o outro visa tirar uma vida.

Assim, quem adora a Deus e quem adora o ídolo fazem, materialmente, as mesmas coisas, que formalmente são opostas. E é por isso que existem as palavras “adorar” e “idolatrar”.

Infelizmente há dicionários em nossa língua que dizem que “adorar”, “venerar”, “idolatrar” e “amar extremamente” são sinônimos. E quem os seguisse concluiria que, quando alguém por exemplo dissesse: – “Eu adoro chocolate”, estaria considerando que chocolate é o Criador do céu e da terra! Ou quando alguém dissesse: – “Amo extremamente meus filhos”, estaria, pela definição desses dicionários, cometendo ato de idolatria, já que amar extremamente seria o mesmo que adorar. Mas isso seria um enorme absurdo!

Nenhum Católico de verdade olha para uma imagem de Nossa Senhora e dos santos julgando que eles sejam “Deus” e adorando essas imagens. Nós as veneramos tal qual uma pessoa venera o retrato de seus pais ou avós!

Nem na Bíblia e nem na Tradição há qualquer base para a adoração de imagens, pois adorar é reconhecer a Deus soberano e criador de todas as coisas. As imagens nos lembram de Deus e das coisas do céu, e não são “deuses”. É por isso que nós, Católicos, NÃO ADORAMOS NENHUMA IMAGEM.

Além disso, está na Bíblia que Deus manda Moisés fazer dois QUERUBINS de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Ex 25,18-20). Manda-lhe, também, fazer uma SERPENTE DE BRONZE e posicioná-la por cima de uma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Num 21,8-9). Manda ainda, a Salmão, colocar dois QUERUBINS no Oráculo (I Rs 6,23-35); doze BOIS na bacia de bronze (I Rs 7,25); BOIS, LEÕES e QUERUBINS (I Rs 7,28-29); e ainda, “como que figuras de HOMENS EM PÉ”; e há mais citações bíblicas falando de QUERUBINS, LEÕES e PALMAS (ver I Rs 7,36).

Usar fora de contexto e de forma isolada a passagem bíblica que diz “não farás para ti escultura alguma do que está em cima nos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra” (Ex 20,4) como uma proibição ao uso de imagens, é mal interpretar as Escrituras, que deixam claro que Deus proíbe apenas fazer imagens de deuses FALSOS e ADORÁ-LOS. Além disso, essa má utilização das Escrituras seria uma grave blasfêmia, pois consideraria Deus como incoerente, já que em vários lugares da Bíblia Ele manda fazer imagens, e em outro lugar as “teria proibido”!

Eis o verdadeiro sentido dessa proibição bíblica, no seu contexto: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MINHA FACE. Não farás para ti escultura alguma do que [daqueles falsos deuses, que na errada imaginação dos pagãos] está em cima dos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. NÃO TE PROSTRARÁS DIANTE DELES E NÃO LHES PRESTARÁS CULTO, [à imitação dos pagãos]” (Ex 20,2-5). Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como nos trechos acima citados.

O fato é que as muitas passagens citadas confirmam a adoção e a VENERAÇÃO das imagens, como sempre ensinou a Igreja, e nunca a adoração.

Todos entendemos que o Rei Pelé, ao beijar a camiseta, não venerou um pedaço de roupa, mas o clube por ela representado. Não há quem ache, também, que ao beijar a camiseta, Pelé a estaria “divinizando”, ou ao seu clube! E, por outro lado, toda a torcida aplaude o jogador que, em um ato assim, mostra respeito e amor pelo clube a que pertence.

Analogamente, agrada a Deus a religião que, fazendo imagens para lembrar do céu e venerar, não as adora. É isto que está na Bíblia. É isto o que faz a Igreja Católica, para agradar a Deus!

Informações adicionais sobre o presente tema podem ser obtidas no livreto “Respostas da Bíblia”, escrito pelo Pe. Vicente Wrosz (SVERDI – Curitiba),

o qual recebeu o “Imprimatur” de Dom Pedro Fedalto.

Adicionalmente, há várias informações bastante úteis sobre esse mesmo assunto no

website Veritatis Splendor e outros.

Texto escrito por Marcos de Lacerda Pessoa

E publicado no jornal ´O CAPUCHINHO´

em Outubro de 2006.

Curitiba – PR.



Bento XVI restaura a comunhão de joelhos.



Diante de 70 mil pessoas, o papa Bento XVI fez história domingo durante a celebração de uma missa em Brindisi, cidade situada na região sudoeste da Itália. No momento da comunhão, o pontífice restaurou o costume de entregar a hóstia consagrada aos fiéis ajoelhados. Apenas os diáconos puderam comungar de pé, diante do líder da Igreja. O gesto, de forte apelo simbólico, resgatou uma tradição abandonada havia 43 anos, quando a reforma litúrgica definida pelo Concílio Vaticano II determinou que os peregrinos receberiam a hóstia de pé e nas mãos. A partir de agora, todos os católicos escolhidos pela Santa Sé para a comunhão com o papa terão de se ajoelhar diante de um reclinatório e receber a eucaristia diretamente na boca.

Bento XVI já havia feito o mesmo na missa de 22 de maio, celebrada na Igreja de São João Latrão, em Roma. Como o número de fiéis presentes era menor, a atitude teve pouca ou quase nenhuma repercussão. ‘‘Nós, os cristãos, nos ajoelhamos diante do Santíssimo Sacramento (a hóstia) porque, nele, sabemos e acreditamos estar na presença do único e verdadeiro Deus’’, afirmou o papa, naquela ocasião. ‘‘Estou convencido da urgência de dar novamente a hóstia diretamente na boca aos fiéis, sem que a toquem, e de voltar à genuflexão no momento da comunhão como sinal de respeito’’, acrescentou.

A assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou ao Correio que ainda não recebeu qualquer comunicado do Vaticano sobre a inclusão dos 125 milhões de brasileiros católicos na mudança litúrgica. ‘‘Resta saber se essa é uma norma ou uma orientação do Santo Padre’’, declarou a entidade. Ainda que a determinação valha apenas para fiéis que comungarem diretamente das mãos do pontífice, ela reforça a tendência de Bento XVI em recuperar partes mais tradicionalistas do ritual, que caíram em desuso com o tempo.

Em três anos de pontificado, o papa manteve-se fiel ao antigo cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé: condenou o casamento homossexual e o aborto e exigiu que as pesquisas genéticas respeitem a vida. Mas a medida mais surpreendente até então foi o relançamento da missa em latim, com base no rito tridentino (em que o sacerdote fica de costas para os fiéis e faz a celebração no idioma milenar). Em vigor desde 14 de setembro, a norma foi bem recebida pela área mais conservadora da Igreja Católica.

Fonte: Biblia Católica On Line

18 junho 2008 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja

Fonte: Diário de Natal

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Há “coisas antigas e coisas novas” que pertencem ao mesmo tesouro da Igreja de sempre .

Antes de meditar nos temas

É Bom meditar em VALOR !





Origem da Festa de São João.


São João Adormeceu no dia de sua

grandiosa festa …


72188357A história de São João, da maneira a qual é contada oralmente no interior do Brasil, é algo distinta daquela com que é conhecida nas cidades.

Muita gente crê que a fogueira e os fogos de São João deve-se à uma promessa feita pela prima de Maria, Isabel, que mesmo depois dos sessenta anos de idade ficou grávida de um fiho, que viria a ser João Batista. As duas primas moravam distantes, porém Isabel morava no alto de um espigão. Isabel prometeu à Maria que, tão logo desse a luz, acenderia uma grande fogueira e soltaria fogos de artifício; dessa maneira, Maria ficaria sabendo da boa nova. Maria não podia ir visitar a prima por ela também estar grávida e a caminhada era bastante dura.

A outra lenda sobre João Batista dizia que João, ainda menino, era um santo muito folgazão, daqueles que exalam alegria todo o tempo. E a coisa que ele mais gostava eram as festas.

No céu conta-se que todos os santos comemoravam seus aniversários com festas. Havia uma festa para cada um deles. E foi então João reclamar com Deus. Se todos os outros santos tinham suas festas, ele também queria uma para si. E Deus, na sua infinita bondade, prometeu-lhe uma. E disse-lhe Deus que sua festa seria a mais bonita. João ficou muito feliz com a nova, que saiu correndo pelo céu fazendo algazarras, contente da vida, chamando a atenção de todos os outros santos para si.

Ele, na sua euforia, espalhou para todos que pudessem ouvir que, finalmente teria sua festa, e que ela seria a mais bonita de todos os santos. João dizia a todo mundo que na sua festa faria uma fogueira muito grande, fogueira esta que seria vista pelo mundo todo, que ela seria tão grande que quase poria fogo no mundo. Na sua festa, dizia João, ele soltaria rojão, fogos de estrelinhas e teria além de rezas, muita bebida. A vontade de João era tanta que parecia embebedar-se de tanta felicidade. Ele afirmava que, de todos os santos, sua festa seria a mais bonita.

Desde então todos os santos, com medo de que João ponha fogo no mundo e comporte-se mal, o fazem dormir na véspera do seu aniversário, ano após ano; séculos após séculos. Assim, até hoje, as pessoas comemoram o dia de São João de maneira segura. Em alguns cantos do mundo há o costume das pessoas baterem nas casas, perguntando:”São João já passou por aqui”? E a resposta é sempre: “Ainda não”!

No céu quando João acorda sempre pergunta:

Hoje é o dia da minha festa”?

Então os outros santos respondem que não, ou que seu aniversário já passou; que ele dormiu e que a perdeu. Então, João começa novamente a fazer planos para sua próxima festa, garantindo que não irá perdê-la, de modo algum. Mas, sempre com medo do fogo, os outros santos farão com que João durma, fazendo-o perder sua festa mais uma vez. E isso se repete pela eternidade afora.

Desejo que todos continuem a festejar São João de modo seguro, com fogueira pequena, para não pôr fogo no mundo e que bebam só um pouquinho para se aquecerem do frio do inverno. Desse modo continuamos a festejá-lo em paz, com a graça de Deus.

E se alguém, mesmo em sonho, te perguntar se São João passou por aqui, diga-lhe que ele está dormindo! Não seremos nós os culpados se este João pôr fogo no mundo, não é verdade?

Escrevi este texto baseado em informações trocadas com a Tita (86), a Dadá (82), da Luciene Lima, crítica literária; e em menções dispersas trocadas nos sites que esporadicamente visito. Acredito que a humanidade está dormindo para as coisas simples. Uma metáfora pode fazê-los acordar. Há Joões aos montes nas ruas passando frio em noites de inverno, sem comida, sem horizontes, perdidos. Espero que  a humanidade possa ajudá-los antes que façam uma fogueira tão grande, que possa pôr em risco o mundo.

Se ainda houver tempo, é claro.

ACAS
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/2011
Código do texto : 
T 2976662
Imagem : Tony Gifs Javas


FRANCISCO E CLARA

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SANTO ANTÔNIO.

Dia 13 de junho se comemora o dia de Santo Antônio que é o Santo mais popular do Brasil e, também, é conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, Santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos.


O Menino Jesus Aparece para Santo Antônio de Pádua.



* A Vida de Santo Antônio:


Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos.

Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.

A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.

Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.

A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.

Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

Veja mais detalhes:


Milagres de Santo Antônio

Santo Antonio e a mula do Herege


Uma homenagem musical.






Trezena de Santo Antônio.


AS 13 TERÇAS-FEIRAS EM HONRA DE SANTO ANTÔNIO

Em 1617, uma senhora de Bolonha (Itália), cujo casamento não tinha sido até ali abençoado com filhos, ouvindo falar nas numerosas graças obtidas por intercessão do Taumaturgo (termo usado para “aquele que faz milagres”) de Pádua, implorou-lhe que tivesse dó dela e lhe concedesse o intenso desejo do seu coração, que era ter descendência. Uma noite, o Santo apareceu-lhe num misterioso sonho e disse-lhe: “Vai durante nove terças-feiras consecutivas visitar a capela dos Frades Menores e receber a Sagrada Comunhão, e a tua súplica será atendida. Seguiu a senhora fielmente esta direção e o santo cumpriu a sua promessa. Mas o desejado recém-nascido era aleijado e disforme. Cheia de confiança, a mãe mandou levá-lo ao altar de Santo Antônio, e mal o nenê tocou na ara sagrada, logo se transformou numa linda criança.
Foi este milagre que deu princípio ã devoção das Nove Terças-feiras em honra de Santo Antônio; mais tarde elevou-se o número de terças-feiras para comemorar a data de sua morte.

Súplica
Meu querido Santo Antônio, Santo dos mais carinhosos, o vosso ardente amor de Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para com o próximo vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a graça especial que neste momento pedimos. Ó bondoso e santo Taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá as mercês que pedimos. (Segue-se a meditação do dia competente)

1ª Terça-feira
Oração – Invencível Santo Antônio, mártir pelo desejo, pelo fervor do amor que vos inflamou com o ardente anseio de derramar o vosso sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo, invocamos o vosso auxílio para que nos assistais a nós e a todos os agonizantes na hora da nossa morte, e para que obtenhais o eterno descanso para as almas do purgatório. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai…)

2ª Terça-feira
Oração – Ó Santo Antônio, grande Doutor da Igreja, que ilustrastes a eterna e imutável verdade tanto pela palavra como pelo exemplo, nós vos imploramos que nos conserveis na fé católica, que convertais os que estão fora da nossa Igreja e que extirpeis todos os erros e falsidades. Obtende também que os Governantes e os Magistrados exerçam a justiça com eqüidade e para o bem do povo.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai…)

3ª Terça-feira
Oração – Ó bondoso consolador Santo Antônio! Nunca quem procurou o vosso auxílio deixou de ser atendido. Humildemente vos suplicamos que nos auxilieis, a nós e a todo o mundo, nas calamidades e aflições; preservai-nos da falta de arrependimento, da covardia e do desespero; afastai de nós toda a intolerância e toda a discórdia. ( Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai…)

4ª Terça-feira
Oração – Santo Antônio, fervoroso adorador de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ateastes em toda a parte o fogo da caridade perante o qual os demônios fugiam, guardai as nossas almas e os nossos corpos, e defendei-os contra as tentações de Satanás, para que ele não tenha o poder de nos molestar em pensamentos, palavras e obras, e afastai de nós todos os vãos receios e imaginações.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

5ª Terça-feira
Oração – Ó maravilhoso pregador Santo Antônio, a cujas poderosas palavras nenhum pecador podia resistir, humildemente vos suplicamos que preserveis os nossos corpos de febres, feridas e doenças infecciosas, e as nossas almas da lepra do pecado. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

6ª Terça-feira
Oração – Ó milagroso Taumaturgo Santo Antônio, em quem Deus manifestou o seu poder , livrai-nos de todas as fraquezas e enfermidades para que possamos sempre glorificar Deus Todo Poderoso, sãos de espírito e de corpo, e fortes de alma. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

7ª Terça-feira
Oração – Santo Antônio, fiel guia dos viajantes, a quem Deus deu o poder de dominar as tempestades e de acalmar as ondas do mar, preservai-nos a nós e a todos os viajantes dos perigos do mar e da terra, e do naufrágio das nossas almas. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

8ª Terça-feira
Oração – Ó valente confessor Santo Antônio, que libertastes das cadeias temporais os corpos dos homens, e das cadeias espirituais as suas almas, libertai os pobres cativos das prisões que não mereceram, e as almas que o pecado escraviza, das trevas dos seus cárceres espirituais, e auxiliai todos os que estão condenados à morte. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

9ª Terça-feira
Oração – Ó branca Flor da Pureza, Santo Antônio, que tivestes nos vossos braços virginais Jesus, o Filho de Deus, nós vos suplicamos que nos preserveis a nós, e a todos os que nos pertencem, dos males corporais; auxiliai também os surdos, os mudos, os cegos, os coxos, os disformes, e alcançai para eles a paciência necessária para suportarem as suas aflições. Ajudai também a preservar o corpo místico da Igreja, e fazei com que todas as nações, com os seus governantes e príncipes, se conservem fiéis ao seu chefe.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

10ª Terça-feira
Oração – Fidelíssimo Santo Antônio, que desprezastes os bens deste mundo para poderes obter as riquezas de Cristo, ajudai-nos a nunca desejar nada que nos seja prejudicial, preservai-nos de todas as ambições mundanas e obtende-nos que procuremos sempre a graça, e, se a perdermos, não descansemos até recuperá-la. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

11ª Terça-feira
Oração – Santo Antônio, poderoso auxiliar, em quem o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo obra tão grandes maravilhas, invocamos o vosso auxílio em todos os perigos, visíveis e invisíveis. Preservai-nos, pela vossa intercessão, dos nossos inimigos, dos raios, das tempestades, do incêndio e da guerra, e livrai-nos fielmente de todos os perigos da alma e do corpo.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

12ª Terça-feira
Oração – Santo Antônio, refúgio universal, nós vos suplicamos que nos socorrais em todas as aflições, na pobreza e na enfermidade; que consoleis as viúvas e os órfãos, e todos aqueles que vos invocam nas suas necessidades.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)

13ª Terça-feira
Oração – Ó Glorioso Santo Antônio, honra de Portugal, Apóstolo de todas as nações, manifestai-nos o poder milagroso que tem ganho vitórias tão maravilhosas sobre o erro e a descrença, e acendei nos nossos corações a chama da divina caridade e do amor fraterno, a fim de que, unidos no aprisco verdadeiro do Divino Pastor, possamos glorificar Aquele que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina eternamente. Amém. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória…)


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FRANCISCO E CLARA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Jesus Ilumina a minha Vida!

Filme realizado para introduzir o tema do primeiro bloco do DVD Iluminar do Padre Fábio de Melo.


APRECIE O CLIP NO YOUTUBE



Direção, Produção, Edição e Finalização: Tiago Espindola
Direção de Fotografia: Roberto Saúde
Roteiro: Padré Fábio de Melo
Elenco:
Eriberto Leão
Pedro Bicalho


Padre Fabio de Melo

Outras Entradas.

FÁBIO DE MELO

Padre Fábio de Melo veio a Anápolis Goiás, onde realizou um show lançando o CD VIDA, Deixou esta mensagen, fotos e Links para os outros post’s de Padre Fábio.


Arcebispo de Palmas – To

Conselheiro da RCC – Nacional


HISTÓRIAS DO PADRE LEO Outros titulos com Fabio de Melo
PRESENTEPRAVOCE http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120 https://presentepravoce.wordpress.com/wp-content/uploads/2008/12/sag-fam-lk.jpg?w=130&h=120&h=120

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Natal

OUTROS TEMAS – NATAL


Natal


São Padre Pio de Pietrelcina.

Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no  vértice da sua vida  e do seu apostolado,  a Cruz do seu Senhor  como sua força, sabedoria  e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo.  Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito:

«Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 19). E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis  nasceu no dia 25  de Maio de 1887  em Pietrelcina, na arquidiocese  de Benevento, filho  de Grazio Forgione e  de Maria Giuseppa de  Nunzio. Foi batizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco.  Recebeu o sacramento da Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.

Aos 16 anos, no dia  6 de Janeiro de  1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em  Morcone, tendo aí vestido  o hábito franciscano  no dia 22 do mesmo  mês, e ficou a  chamar-se Frei Pio.  Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.

Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até a morte.

Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que  ele cumpriu através da direção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da  Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.

A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, vê-mo-la  no acolhimento prestado  por ele, durante mais  de 50 anos, às  inúmeras pessoas que  acorriam ao seu ministério  e ao seu confessionário,  ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial.

O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas.  A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito.

Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma.  Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas.

Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência.

Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano.  Era temperante na mentalidade e no modo de viver.

No  dia 20 de Fevereiro  de 1971, apenas três  anos depois da morte  do Padre Pio, Paulo  VI, dirigindo-se aos  Superiores da Ordem  dos Capuchinhos, disse  dele: «Olhai a fama  que alcançou, quantos  devotos do mundo inteiro  se reúnem ao seu  redor! Mas porquê?  Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição?  Não! Porque celebrava a Missa humildemente,  confessava de manhã  até à noite e  era – como dizê-lo?!  – a imagem impressa dos estigmas de Nosso  Senhor.

Era um  homem de oração e  de sofrimento».

No dia 18 de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Paulo  II foi promulgado o  Decreto sobre a heroicidade  das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da  senhora Consiglia de  Martino, de Salerno.

No dia 2 de Maio de  1999, durante uma solene  Celebração Eucarística  na Praça de São  Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou Beato o Venerável  Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de Setembro  a data da sua festa  litúrgica. No dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto sobre a sua canonização.

Texto  – Site do Vaticano


23 de Setembro – Festa de São Pio de Pietrelcina.


Link’s para


PPS DO TEXTO ACIMA


Celina Borges

Oração de Padre Pio


Oração




Jesus, Que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a morte. Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-me concedido expirar contigo no Calvário, para subir contigo à glória eterna; Seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia digno de amar-Te na revelada glória do Céu; para cantar-Te um hino de agradecimento por todo o Teu sofrimento por mim. Jesus, Que eu também enfrente como Tu, com serena paz e tranqüilidade, todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra; uno tudo a Teus méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações, às Tuas lágrimas a fim de que colabore contigo para a minha salvação e para fugir de todo o pecado – causa que Te fez suar sangue e Te reduziu à morte. Destrói em mim tudo o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua santa caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores. Aperta-me fortemente a Ti, de maneira tão estreita e tão suave, que eu jamais Te abandone nas Tuas dores. Amém!”

(Padre Pio de Pietrelcina)

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Voto Católico.

O vídeo a seguir, produzido pela CatholicVote é de 2008, e seu contexto é o das eleições para a presidência dos EUA, mas conserva toda sua atualidade para ser aplicado ao nosso país:

Vale lembrar a orientação do Magistério aos católicos acerca do voto:

Quando em âmbitos e realidades que remetem a exigências éticas fundamentais se propõem ou se efetuam opções legislativas e políticas contrárias aos princípios e aos valores cristãos, o Magistério ensina que«a consciência cristã bem formada não permite a ninguém favorecer, com o próprio voto, a atuação de um programa político ou de uma só lei, onde os conteúdos fundamentais da fé e da moral sejam subvertidos com a apresentação de propostas alternativas ou contrárias aos mesmos». (Compêndio de Doutrina Social da Igreja, 570).

E mais:

Tenha-se presente que, em face de das múltiplas exigências morais fundamentais e irrenunciáveis, o testemunho cristão deve considerar-se um dever inderrogável que pode chegar ao sacrifício da vida, ao martírio, em nome da caridade e da dignidade humana. A história de vinte séculos, inclusive a do último, é rica de mártires da verdade cristã, testemunhos de fé, de esperança, de caridade evangélicas. O martírio é o testemunho da própria conformação pessoal a Jesus crucifixo, que se expressa até na forma suprema de derramar o próprio sangue, de acordo com o ensinamento evangélico: «se o grão de trigo, caído na terra… morrer, produz muito fruto» (Jo 12, 24). (Ibidem, 570).

A propósito, recomendo, outrossim, a leitura destes artigos publicados nos últimos dias, escritos por valentes sucessores dos Apóstolos da Terra de Santa Cruz, que, mesmo à custa de sofrerem perseguições, não desatenderam ao seu dever de orientar corretamente os seus fiéis neste período de eleições [clique nos links para ler os artigos completos]:

D. Luiz Gonzaga Bergonzini (Bispo de Guarulhos – SP)“Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César.”

D. Antonio Carlos Rossi Keller (Bispo de Frederico Westphalen – RS)“Mas o grande problema, bastante presente nesta situação pré-eleitoral, é o da duplicidade, da incoerência daqueles candidatos, que por um lado, fazem questão de se mostrarem “religiosos”, sensíveis à fé, mas que na prática ou estão inscritos em partidos que defendem valores anti-cristãos, ou apresentam um ideário programático político pessoal que contêm indicações absolutamente incoerentes com a fé que declaram professar ou respeitar.”

Regional Sul I da CNBBRecomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto.”

Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro (Bispo diocesano de Oliveira – MG) “Sãoquatro os direitos fundamentais da pessoa humana: direito à vida; direito à propriedade; direito à liberdade e direito à honra. ‘Quando se denota a ausência de um deles, a pessoa desaparece: sem vida não existe, sem propriedade não subsiste, sem liberdade, principalmente a religiosa, não se desenvolve, e sem honra não se relaciona.’”

Fonte: http://www.padredemetrio.com.br/2010/09/voto-catolico/

In Memorian – Orlando Fedeli.


O site Montfort divulgou neste último dia 9/6/2010 uma nota de falecimento de seu Fundador e diretor, O Professor Orlando Fedeli.

Ele foi vítima de um infarto e não foram divulgados maiores detalhes sobre o acontecimento, seu sepultamento ocorreu ontem à tarde às 16:00 Hs logo após uma Missa celebrada com corpo presente na Igreja Nossa Senhora das Dores.

Endereço: Rua Tabor, 283 – Ipiranga.

Cemitério Vila Mariana

Endereço: São Paulo/SP, Rua Lacerda Franco, 2012.

Mapaaqui.

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Neste momento de dor, que possamos nos unir em oração, para que Deus derrame suas graças e console os corações, que possa acolher também este filho que tanto lutou pela Fé Católica.

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Usando as palavras de São Paulo:

(II Timóteo 4,7)

“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.”


Penúltimo parágrafo!

Considerações sobre a Carta dos Bispos

Aos Presbíteros de maio de 2010

13 a 16 de maio de 2010 foram dias de graça para Brasília e para o Brasil. O XVI Congresso Eucarístico Nacional realizado no coração do Brasil bombardeará o sangue bom para todo o nosso querido Brasil. A ante-sala do Congresso foi a 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que aconteceu também em Brasília. Um dos frutos daquela magna Assembléia foi a belíssima Carta dos Bispos aos Presbíteros. Eu, como sacerdote, gostaria de agradecer aos nossos bispos pela proximidade a todos nós, presbíteros, seus mais imediatos colaboradores, e também a orientação muito oportuna nesses tempos de desconcerto: muito obrigado, senhores bispos!

Efetivamente, os casos vergonhosos, já publicados, envolvendo os ministros do Senhor, têm causado sofrimento ao Povo de Deus. Nós, presbíteros, perdemos um pouco a credibilidade. Esses dias um irmão sacerdote comentava com tristeza que ao sair à rua, uma pessoa de uns 40 anos lhe insultou aos gritos: “–pederasta!”. Quanta indignação! Isso não é justo!

Ao mesmo tempo, paradoxalmente, aumentou a credibilidade dos sacerdotes. Quando as pessoas vêem nas suas paróquias os seus párocos tão entregues à missão evangelizadora; quando vêem que são homens que rezam, que visitam os doentes, que atendem as confissões e lhes celebram a Eucaristia piedosamente; quando o nosso povo vê que o sacerdote ama a sua vocação e promove novas vocações, percebe que essas notícias são exageradas e vendedoras de gato por lebre.

O mais importante é a glória de Deus e o bem das almas!

Nesse panorama, a Carta dos Bispos aos Presbíteros nos oferece um verdadeiro e maravilhoso horizonte de vida e espiritualidade sacerdotais. Trata-se de uma carta em continuidade com os documentos eclesiais sobre o sacerdócio mais conhecidos, como o Decreto Presbyterorum Ordinis do Concilio Vaticano II, a Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis do Papa João Paulo II e o Diretório para o Ministério e a Vida dos Presbíteros da Congregação para o Clero. Depois de ler essa carta, acolhendo-a de coração agradecido aos nossos bispos, chamou-me a atenção especialmente o penúltimo parágrafo por ser tão concreto e tocar, por assim dizer, as questões mais importantes e mais urgentes.

O texto reza assim: “Pedimos que zelem pela comunhão eclesial, alimentando-a com a celebração cotidiana da Eucaristia, com a oração fiel e generosa, de modo especial a Liturgia das Horas, com a busca freqüente do Sacramento da Penitência e a orientação espiritual, com um estilo de vida sóbrio, que tome distância dos apelos do consumismo, da cultura da banalidade, da invasão do secularismo. Recomendamos, também, que tenham um zelo especial na administração dos bens que lhes são confiados, destinados, sobretudo, para o serviço dos mais pobres”.

Gostaria de partilhar com os irmãos sacerdotes algumas das impressões que essas palavras causaram na minha alma sacerdotal. Os temas que saem nesse parágrafo são de tal densidade que valeria a pena estudar cada um deles, meditá-los, e fazer propósitos para pô-los em prática com maior amor:

– comunhão eclesial;

– celebração cotidiana da Eucaristia;

– oração fiel e generosa, de modo especial da Liturgia das Horas;

– confissão freqüente e direção espiritual;

– virtude da pobreza e sobriedade;

– virtude da obediência e responsabilidade pessoal;

– serviço aos pobres.

1 – Comunhão eclesial

Há, efetivamente, muitas palestras sobre fraternidade e sobre comunhão; há muitas reuniões. E isso é bom, mas… O que é, concretamente, essa realidade que chamamos “comunhão eclesial” que é alimentada pela celebração da Eucaristia, da Liturgia das Horas, pelo serviço aos pobres, etc.? Em primeiro lugar, a comunhão é um dom que vem de Deus-comunhão – a Trindade Santíssima. Essa comunhão se deixa participar na terra na communio que é a Igreja. A maneira de cada presbítero viver a comunhão é variada e gradativa: comunhão com Deus, com o Papa, com os bispos em comunhão com o Papa, com os irmãos no presbitério, com todos os demais fiéis, especialmente aqueles que lhe foram confiados.

O sacerdote é um homem que ama Igreja: o presbítero, configurado a Cristo Cabeça, é, em Cristo, esposo da Igreja. O normal é que o esposo ame a sua esposa! Desse amor pela Igreja deve brotar uma união efetiva e afetiva para com o Santo Padre e com os Bispos em comunhão com ele. Outro fruto desse amor por Cristo e pela Igreja é a fraternidade no próprio presbitério e a caridade pastoral que nos leva a cuidar do povo que nos foi confiado. Essa união tem que traduzir-se numa disposição para aceitar com uma obediência amorosa tudo o que a Igreja ensina. Significa formar uma muralha de unidade doutrinal forte, de tal maneira que não fique nenhuma só brecha para o assalto do inimigo nessa cidade de Deus, que é a Igreja. Precisamos estudar, ler, conhecer a fundo o Magistério eclesiástico. Livre-nos Deus de “ser do contra”. Não permitamos nenhuma fissura em questões de fé e de moral. Caso isso acontecesse, teríamos fundadas razões para duvidar das nossas muitas reuniões “cheias de fraternidade”.

Comunhão eclesial significa também obediência ao próprio bispo. Obedecer de verdade! Logicamente, o plano de pastoral pode ser melhorado. Nós somos colaboradores e podemos, e devemos em algumas ocasiões, manifestar as nossas opiniões para melhorar as coisas na Diocese. Façamo-lo com discrição, sem fazer guerra, conversando franca e amigavelmente com o nosso bispo. Caso o bispo ache melhor fazer de outra maneira, contanto que não seja ofensa de Deus, bendita seja o Senhor. Obedeçamos!

Comunhão eclesial é procurar que as nossas comunidades paroquiais sejam presença viva da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, com as características próprias da Igreja particular da qual faz parte. Tudo isso sem nenhuma reserva e em todas as suas expressões: Missas bem celebradas, horários de confissões adaptados às necessidades reais das pessoas (horário de confissão só durante o dia não é adaptado às necessidades daquelas pessoas que trabalham pela manhã e pela tarde!), estudo da Bíblia e do Magistério, reza duma parte do rosário, direção espiritual das pessoas. É preciso acreditar, de verdade, que Deus chama a todas as mulheres e a todos os homens a serem santas e santos e que nós, sacerdotes, chamados também à santidade, somos instrumentos nas mãos de Deus para que ele faça verdadeiras obras de arte das pessoas que estão encomendadas à nossa caridade pastoral. Entre outras coisas, comunhão eclesial é pensar com um coração grande, universal, com um interesse por toda a Igreja. Interessemos-nos também pela Igreja gloriosa, para contarmos com a sua intercessão, e pela Igreja padecente, para ajudá-la em sua purificação. Também nós, Igreja militante, precisamos purificar-nos!

2 – Celebração cotidiana da Eucaristia.

Desde o Concilio Vaticano II, pelo menos, já é comum afirmar que a Eucaristia é a fonte, o centro e a cima da vida espiritual de cada cristão e de cada assembléia que se reúne para louvar ao Pai por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Procuremos celebrar a Santa Missa sempre com a alegria da primeira: dignamente, atenciosamente, devotamente! Celebrar a Santa Missa todos os dias não é um dever para nós, é simplesmente o nosso tesouro, o nosso bem, o nosso centro, o nosso tudo. Se não a celebrarmos, acabaremos descentrados.

Com amor generoso e total, não tenhamos reparos em oferecer o melhor que temos ao culto divino, também no que se refere ao exterior, reflexo do interior: igreja e sacristia limpas; paramentos sacerdotais belos e dignos na estética e na limpeza, com a nobre simplicidade que o Concilio pede na liturgia (cfr. SC 34); não nos esqueçamos que “a não ser que se disponha de outro modo, a veste própria do sacerdote celebrante, tanto na Missa como em outras ações sagradas em conexão direta com ela, é a casula ou planeta sobre a alva e a estola” (IGMR, 337). Mais ainda: que os cálices, as patenas, as galhetas, os corporais, os sanguíneos, os manustérgios e tudo o que se refere ao culto eucarístico esteja bem cuidado! Não tenhamos medo: esses detalhes de amor para com o nosso Deus não escandalizam as pessoas mais pobres, que são – geralmente – as mais generosas para com Deus.

A melhor catequese sobre a Missa é própria Missa bem celebrada: as rubricas, os cantos, a concentração, tudo isso transmite uma esfera sagrada que expressa que estamos diante de um mistério transcendente e próximo ao mesmo tempo. Que bom seria se um dos livros da nossa biblioteca sacerdotal fosse a Instrução Geral do Missal Romano lida e relida várias vezes; de fato, o texto oficial da CNBB saiu em 2008.

Um dos frutos do Congresso Eucarístico poderia ser exatamente esse: que as nossas celebrações eucarísticas sejam expressivas, verdadeiramente expressivas, do Mistério de Deus. Como a Eucaristia é o coração da vida espiritual dos fiéis, não nos esqueçamos que nós, sacerdotes, temos certa semelhança com aqueles bons médicos que em cada intervenção nesse órgão tão central vão com cuidado. É melhor seguir a experiência da Igreja e não inventar nem experimentar por nossa conta. Poderia ser fatal!

Não se trata de defender princípios “tradicionalistas”. Tampouco se trata de ser rubricistas e pouco pastorais. A Tradição da Igreja admite progresso no entendimento e na vivência. A tradição litúrgica, salvo o substancial, admite mudança. No século passado, Pio X, Pio XII, João XXIII e Paulo VI foram bem conhecidos por introduzir oportunas reformas na liturgia e, sem dúvida, podem ser introduzidas outras no futuro (nenhum problema!). Graças a Deus, queridos irmãos sacerdotes, na Igreja há quem faz mudanças, os Papas e os bispos juntos com o Papa. Nós, simplesmente, não recebemos esse encargo.

3 – Oração fiel e generosa.

Todos nós recordamos daquelas imagens tão edificantes do queridíssimo João Paulo II na sua capela privada em oração. Uma oração fiel e generosa, principalmente da Liturgia das Horas, mas não só da Liturgia das Horas, é imprescindível. Já sabemos que temos que celebrar todos os dias, integralmente, a Liturgia das Horas: Oficio de Leituras, Laudes, uma Hora Média, Vésperas e Completas. No entanto, precisamos alimentar diariamente a nossa vida espiritual: oração de meditação, uma parte do Rosário, leitura espiritual, exames de consciência, visitas ao Santíssimo, etc. Por quê? Por que Deus nos ama, ele nos chamou e nós o amamos apaixonadamente.

Rezar é fácil! Rezar não é fácil! É fácil porque se trata de falar, dialogar, conversar com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo. Não é fácil por vários motivos. Depois de um dia cheio de tarefas pastorais, estamos cansados; daí a importância de não deixarmos a oração para as últimas horas, mas encher o nosso dia com a oração. Numa sociedade barulhenta, o silêncio resulta incômodo, também para nós; não tenhamos medo ao silêncio da oração no dia-a-dia, nos dias de recolhimento e nos retiros espirituais. Nós não rezamos porque gostamos ou deixamos de gostar, mas porque Deus gosta, porque queremos ser fiéis e sabemos que sozinhos é-nos simplesmente impossível.

Que edificante para o povo ver o seu pároco de joelhos diante do Santíssimo em oração pessoal, não por dois minutinhos, mais por um tempo razoável. O sacerdote é, em Cristo, mediador, não somente durante a celebração eucarística, mas em todos os momentos. Como é importante rezar, ser piedosos e orar muito pelo povo que nos foi confiado. Lembremo-nos do Cura d’Ars rezando durante horas e horas diante de Jesus Sacramentado pela conversão do seu povoado. A graça operou maravilhas em Ars! E pode fazer maravilhas nas nossas paróquias!

4 – Confissão freqüente e direção espiritual

É comum escutarmos que um bom confessor é sempre um bom penitente. E isso é verdade! O fato de um sacerdote confessar-se semanalmente ou quinzenalmente não é nenhum exagero. De fato, o sacerdote, ministro de Cristo, deseja parecer-se cada vez mais com aquele que representa: Jesus Cristo. Com esses vivos desejos, o presbítero percebe a necessidade de contínuas purificações para que todas as suas ações sejam cada vez mais atuações de Jesus Cristo através dele.

O pecado sempre é feio, Deus sempre é belo. Há uma oposição radical entre Deus e o pecado, entre a beleza e a feiúra. Sem dúvida, Deus é Uno, bom, verdadeiro e belo. Todo o nosso ser, templo do Espírito Santo, deve ser cada vez mais à semelhança do Senhor. Deus sempre atua através dos seus sacerdotes, e infalivelmente nos Sacramentos. Mas, é verdade, Deus atua mais através dos sacerdotes mais santos. Quem é “santo santifique-se ainda mais” (Ap 22,11), nos diz o Espírito Santo.

Direção espiritual! Não é coisa só do tempo do Seminário. Não! Como é bom poder contar com outro irmão sacerdote com quem partilhar – com toda sinceridade – o próprio caminho espiritual, os nossos êxitos e fracassos! O diretor espiritual nos dará conselhos, idéias, sugestões, que nos ajudarão a ver aquelas coisas que nós mesmos não conseguimos ver em nós, que nos farão estar sempre na presença de Deus, que nos mostrarão metas a alcançar na vida espiritual. A direção espiritual é uma ajuda eficaz na pastoral e é, simplesmente, uma garantia de fidelidade.

5 – A virtude da pobreza e a sobriedade

Os sacerdotes seculares não fazem votos de pobreza, castidade e obediência, como os religiosos-sacerdotes. Isso não quer dizer que não tenhamos que viver as virtudes da pobreza, da obediência e da castidade, não como votos, mas como virtudes, como qualquer cristão. Ao mesmo tempo, a causa de um novo título, o da ordenação sacerdotal, o presbítero tem que ir adiante nessas virtudes mostrando o caminho ao Povo de Deus. Recordemo-nos que essas virtudes foram vividas perfeitamente por Cristo e que os Apóstolos o imitaram. Portanto, a nossa pobreza sempre é cristológica e apostólica!

O desprendimento, também dos bens materiais, é essencial para que tenhamos um coração realmente entregue a Deus e aos irmãos. Que pena se depois de renunciarmos tantas coisas, ficássemos apegados a uns míseros reais… Que bobagem!

Tenhamos sempre consciência de que nós entregamos tudo a Deus e de que o nosso tesouro é seguir o Cristo pobre, desapegado dos bens dessa terra. Nós somos Cristo que passa pelas ruas das nossas cidade e que vai curando, pregando, expulsando demônios, chamando as pessoas para viver bem perto de Deus. Os bens dessa terra têm que estar ao serviço de Deus. Daí a importância de levar em sério a administração da paróquia de uma maneira bastante profissional, de evitar os gastos desnecessários, de sermos também nós generosos com os mais pobres (nós que tanto falamos do dízimo aos nossos fiéis!). Uma coisinha: a roupa clerical também ajuda a viver a virtude da pobreza, pois dessa maneira evitaremos, por exemplo, a preocupação da moda: um sacerdote que se veste segundo o seu estado sempre está na moda!

6 – A virtude da obediência e a responsabilidade pessoal.

“Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?” Essa foi uma das perguntas que o bispo nos fez no dia da nossa ordenação. E nós respondemos cheios de convicção: “Prometo”. Realmente, seria muito interessante repassar de vez em quanto esses momentos que tanto marcaram a nossa vida. De fato, é exatamente isso que fazemos na quinta-feira santa ao renovar as promessas sacerdotais.

Nós amamos a liberdade, que é “irmã” da responsabilidade. A liberdade é aquela capacidade que Deus nos deu para que façamos o bem de maneira inteligente e sem nenhuma coação. Infelizmente, é possível que também nós, sacerdotes, funcionemos com um conceito de liberdade mundano. A liberdade de eleição é somente um sinal de que há liberdade, mas não é a essência da liberdade, muito menos da liberdade cristã, que leva consigo, necessariamente, a identificação da nossa vontade com a Vontade de Deus. Cristo, totalmente livre, submeteu-se em tudo ao Pai. Esse é o nosso modelo de liberdade, e de obediência!

Uma liberdade concebida dessa maneira nos faz mais verdadeiros, nos faz mais nós mesmos. Anteriormente, falávamos de liberdade como capacidade de fazer o bem de maneira inteligente. Logicamente, liberdade e obediência, na vida do cristão, e em conseqüência do presbítero, precisam estar sempre unidas. Como é importante aprender a obedecer livremente e ser livre obedecendo. Não é um mero jogo de palavras: quando se recebe uma ordem, é mais obediente e mais livre aquela pessoa que é capaz de obedecer da maneira mais perfeita possível. Nesse desejo de obedecer bem, entra em jogo a nossa inteligência e vontade, e a graça de Deus.

Obediência cadavérica? Nem pensar! Obediência de seres vivos, dotados de uma capacidade intelectual e volitiva e elevados pela graça de Deus. Concretamente, obedecer ao Papa e ao bispo diocesano é, para cada um de nós, identificação com Cristo que obedeceu em tudo. Além do mais, é garantia de eficácia apostólica. Se cada um quisesse fazer a sua própria “diocese paroquial”, a pastoral iria a menos e se mostraria – mais cedo ou mais tarde – a deterioração que isso implica para a unidade católica.

7 – Serviço aos pobres.

Pode-se afirmar com toda segurança que nós – Igreja no Brasil – fizemos a opção preferencial pelos pobres. Graças a Deus, pode-se observar nas paróquias diversas atividades em favor dos mais necessitados. É muito edificante ver o sacrifício de muitos sacerdotes para levar adiante tantas iniciativas nesse campo. Em todo o Brasil há uma sensibilidade geral para esse tema. Sem dúvida, tudo isso está profundamente enraizado no Evangelho.

O Papa Bento XVI, no seu Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, afirmou: “A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos leva à comunhão: o encontro com Deus é, em si mesmo e como tal, encontro com os irmãos, um ato de convocação, de unificação, de responsabilidade para o outro e para com os demais. Neste sentido, a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza (Cf. 2 Cor 8,9)” (DE, nº. 3).

Nós, presbíteros, não podem esquecer-nos, no entanto, que o nosso trabalho a favor dos mais pobres nas suas mais diversas manifestações (há também uma pobreza espiritual que não é boa: pecado, ignorância, falta de educação, etc.) tem que estar banhada dessa característica: pastoral. Explico-me: nós não somos agentes sociais, nós somos pastores do rebanho do Senhor e como tais devemos cuidar das ovelhas. Como bons pastores procuraremos, em primeiro lugar, rezar por todas essas pessoas confiadas ao nosso cuidado, pois, por mais que façamos, sempre há um campo imenso aonde nós não chegamos, mas que a oração abarca. Em segundo lugar, a nossa atividade em favor dos irmãos, não pode se converter em ativismo. Seja a nossa ação fruto da contemplação dos mistérios de Deus. A oração deve ocupar o primeiro lugar!

É importante saber organizar as coisas, para que não estejamos sempre à frente. Como é bonito passar despercebidos! Por outro lado, há tantos leigos que sabem fazer coisas tão bem feitas e que nós não temos nem idéia. É importante que sejamos conscientes dos nossos próprios limites e deixemos que os outros trabalhem na vinha do Senhor, impulsionando-os e apoiando-os, coisa que sempre se agradece ao padre.

Muito obrigado, senhores bispos, por que essa Carta que nos fez pensar, refletir e fazer propósitos para melhorar a nossa vida e ministério sacerdotais santificando-nos nesse trabalho tão santo e divino ao santificar os outros com ele.

Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa

(da Diocese de Anápolis-GO)


Outros temas com

Pe. Françoá Costa.





Curso Fé Católica Com Roberto Tannus.



Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.

(I São Pedro, 3,15b)

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Faculdade Católica de Anápolis

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Coordenado por Roberto Tannus

Teólogo e Pregador de Goiânia – Goiás


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Curso de fé Católica – em 9 partes











Pregador com os joelhos no chão



Eucaristia
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120 Miguél Arcanjo

Jesus Ressucitado se encontra com Maria sua Mãe!

Os evangelistas não relatam este encontro, mas também não dizem que ele não tenha acontecido, afinal muitos outros encontros ou aparições também não foram escritos  nos evangelhos como nos diz São João, “Não caberiam nos livros se fossem relatados tudo aquilo que Jesus havia executado neste mundo…”, mas porém só foram relatados os acontecimentos relacionados com a nossa fé.



Depois da deposição de Jesus no sepulcro, Maria é a única que permanece a ter viva a chama da fé, preparando-se para acolher o anúncio jubiloso e surpreendente da ressurreição. A espera vivida no Sábado Santo constitui um dos momentos mais altos da fé da Mãe do Senhor: na obscuridade que envolve o universo, Ela entrega-se plenamente ao Deus da vida e, recordando as palavras do Filho, espera a realização plena das promessas divinas.

Os Evangelhos narram diversas aparições do Ressuscitado, mas não o encontro de Jesus com a sua Mãe. Este silêncio não deve levar a concluir que, depois da Ressurreição, Cristo não tenha aparecido a Maria; convida-nos, ao contrário, a procurar os motivos dessa escolha por parte dos evangelistas. Supondo uma “omissão”, ela poderia ser atribuída ao fato que tudo o que é necessário para o nosso conhecimento salvífico é confiado à palavra de “testemunhas anteriormente designadas por Deus” (At. 10, 41), isto é, aos Apóstolos que “com grande poder” deram testemunho da ressurreição do Senhor Jesus (cf. At. 4,33).

Antes que a eles, o Ressuscitado apareceu a algumas mulheres fiéis, por causa da sua função eclesial: “Ide dizer a Meus irmãos que partam para a Galileia, e lá Me verão” (Mt. 28,10). Se os autores do Novo Testamento não falam do encontro da Mãe com o Filho ressuscitado, isto talvez seja atribuível ao fato que semelhante testemunho poderia ser considerado, por parte daqueles que negavam a ressurreição do Senhor, muito interessado, e portanto não digno de fé.

2. Os Evangelhos, além disso, referem um pequeno número de aparições de Jesus ressuscitado, e não certamente o relatório completo de quanto aconteceu nos 40 dias após a Páscoa. São Paulo recorda uma aparição “a mais de quinhentos irmãos, de uma só vez” (1 Cor. 15, 6). Como justificar que um fato conhecido por muitos não seja referido pelos Evangelistas, apesar do seu caráter excepcional? É sinal evidente de que outras aparições do Ressuscitado, embora estivessem no elenco dos notórios fatos ocorridos, não tenham sido mencionadas. Como poderia a Virgem, presente na primeira comunidade dos discípulos (cf. At. 1, 14), ter sido excluída do número daqueles que se encontraram com o seu divino Filho, ressuscitado dos mortos?

3. É antes legítimo pensar que, de modo semelhante a Mãe tenha sido a primeira pessoa a quem Jesus ressuscitado apareceu. A ausência de Maria do grupo das mulheres que ao alvorecer se dirige ao sepulcro (cf. Mc. 16, 1; Mt. 28, 1), não poderia talvez constituir um indício do fato de Ela já se ter encontrado com Jesus? Esta dedução encontraria confirmação no dado que as primeiras testemunhas da ressurreição, por vontade de Jesus, foram as mulheres, que tinham permanecido fiéis ao pé da Cruz, e portanto mais firmes na fé. Com efeito, a uma delas, Maria de Mágdala, o Ressuscitado, confia a mensagem a ser transmitida aos Apóstolos ( cf. Jo. 20,17-18).

Também este elemento consente talvez pensar em Jesus que aparece em primeiro lugar à sua Mãe, Aquela que permaneceu a mais fiel e, na prova, conservou íntegra a fé. Por fim, o caráter único e especial da presença da Virgem no Calvário e a sua perfeita união com o Filho no sofrimento da Cruz, parecem postular uma sua particularíssima participação no mistério da ressurreição.

Um autor do século quinto, Sedúlio, afirma que Cristo Se mostrou no esplendor da vida ressuscitada, antes de tudo, à própria Mãe. Com efeito, Aquela que na anunciação tinha sido a via do Seu ingresso no mundo, era chamada a difundir a maravilhosa notícia da ressurreição, para se fazer anunciadora da Sua vinda gloriosa. Inundada assim pela glória do Ressuscitado, Ela antecipa o “resplendor” da Igreja (cf. Sedúlio, Carmen Pascale, 5, 357-364, CSEL 10, 140 s.).

4. Sendo imagem e modelo da Igreja, que espera o Ressuscitado e que no grupo dos discípulos O encontra durante as aparições pascais, parece razoável pensar que Maria tenha tido um contato pessoal com o Filho ressuscitado, para gozar também ela da plenitude da alegria pascal.

Presente no Calvário durante a Sexta-Feira Santa (cf. Jo. 19, 25) e no cenáculo, no Pentecostes (cf. At. 1, 14), a Virgem Santíssima foi provavelmente testemunha privilegiada da ressurreição de Cristo, completando desse modo a sua participação em todos os momentos essenciais do Mistério pascal. Acolhendo Jesus ressuscitado, Maria é além disso sinal e antecipação da humanidade, que espera obter a sua plena realização mediante a ressurreição dentre os mortos.

No tempo pascal a comunidade cristã, ao dirigir-se à Mãe do Senhor, convida-a a alegrar-se: “Regina caeli, laetare. Aleluja!”, “Rainha do céu, alegra-te. Aleluia!”. Recorda assim a alegria de Maria pela ressurreição de Jesus, prolongando no tempo o “alegra-te” que lhe fora dirigido pelo Anjo na anunciação, para que se tornasse “causa de júbilo” para a humanidade inteira.


Maria & Cristo. PPT

Jesus & Maria. Post


Fonte : L’Osservatore Romano, ed. port. n.21, 24/05/1997, pag. 12(240)

DO Livro: A VIRGEM MARIA – 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II- EDITORA CLÉOFAS  – http://www.cleofas.com.br


 


Semeando a cultura de Pentecostes



DECLARAÇÕES DE UM EX-SEMINARISTA DO IBP SOBRE A MONTFORT.

Não quero tocar em feridas antigas, e muito menos perturbar os mortos, mas como estive entre aqueles que participaram do êxodo da Montfort, este testemunho do Padre Renato Leite merece alguns esclarecimentos.

Desde que a casa de formação do “IBP” foi inaugurada em São Paulo (novembro de 2006, e o IBP foi erigido em setembro de 2006), a influência do senhor Orlando Fedeli era evidente, tanto que os candidatos só eram aprovados depois que passassem por uma entrevista com ele (tanto que em março de 2007 já eram quatro os moradores da casa, e o Pe. Renato só mudou-se para lá em maio).

Depois de algum tempo de convivência, algumas “cartas” foram postas à mesa, e ficou claro que o verdadeiro objetivo da Montfort (entenda como “OF”, “Orlando Fedeli e CIA”, sua esposa e alguns militantes conhecidos como ‘os mais velhos’) era ter os seus padres para formar um instituto próprio, que se chamaria Instituto Santa Catarina de Sena (para quem conhece a correspondência ou a história desta santa, já sabe porque foi escolhida como padroeira de um instituto NADA SANTO).

Este instituto teria como superior eclesiástico o Pe. Renato (outros padres foram cogitados, mas ou não aceitaram ou não aceitariam), e seria formado por ele e os padres da Montfort “formados” no IBP (por isso, antes de viajar à França e se entender com o Pe. Laguerie, o prof. dr. OF fez uma pequena paradinha em Roma. Até permitiu-se fotografar com o Mons. Ranjith, mesmo ele sendo UM MODERNISTA BANDIDO, assim como todos os Bispos da Igreja [sic!]).

Mons. Ranjith, E Orlando Fedeli - Fonte: Montfort

Depois de visitar a casa no Brasil em jun/jul de 2007, o Pe Laguerie enviou naquele mesmo ano duas pessoas de sua confiança para levantar alguns esclarecimentos, e suas suspeitas foram confirmadas: quando estas pessoas chegaram à casa não estava presente nenhum responsável pelos candidatos (o Pe Renato estava viajando, e ainda não havia outro padre residente); não havia um regulamento, a convivência era muito difícil (partidários da Montfort x candidatos da Igreja COMUM); não havia horário (estava sujeito ao humor do superior da casa); enfim, tudo ao contrário do que foi apresentado ao Pe Laguerie quando esteve aqui.

Os “missi dominici” ficaram alguns dias em São Paulo, mas depois foram para o Chile e colocaram os problemas encontrados para o Pe Navas, que estava alheio a tudo. Desta reunião com o Pe Navas surgiu um horário e regulamento para a casa (ago/2007), que nunca foi cumprido, e que só se tornou conhecido em out/2007 quando em visita à casa de São Paulo para conversar com três candidatos que foram expulsos pelo OF, questionou sobre o cumprimento do horário e regulamento que ele tinha escrito. Não sei o que se deu com estes rapazes, mas eles sempre foram honestos em não aderir à Montfort, mesmo morando na casa, e sempre questionaram ao Pe Renato o porquê dele não fazer nada para mudar a situação. As respostas mais comuns eram: “Meu filho, são eles que pagam nossas contas!”, ou em um de seus chiliques ordinários quando ficava revoltado por algum motivo com a Montfort: “Essa gente não sabe quanto custa um padre. Estou aqui fazendo um favor! Qualquer outro padre iria pedir salário, plano de saúde, carro…”.

A grande confusão começou quando o Pe Perrel viria para o Brasil: nervos a flor da pele, reuniões e cochichos para todos os lados, ataques e chiliques. Quando o Pe Perrel chegou, Pe Renato não era mais um dos habitantes da casa, pois tinha se transferido para o Colégio São Mauro, junto com o seu protegido.


O desfecho da história os senhores já conhecem, exceto o que aconteceu com alguns candidatos: os que tem maior aptidão (submissão à Montfort e aptidão intelectual) foram encaminhados para o seminário do IBP ou dos Oratorianos na Holanda (com a colaboração de um padre oratoriano que já foi monge no Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo-RJ), e aqueles que não tem tanta aptidão, ficaram nos oratorianos de São Paulo (sob “tutela” deste mesmo padre, que aliás permite ao prof. dr OF lecionar aos seus vocacionados), ou ficaram perdidos, sem saber se tinham ou não vocação, e há um caso de ex-seminarista que não foi readmitido no seu antigo seminário.


Desculpem-me por ter feito este comentário tão longo, e principalmente por tê-lo tornado em um desabafo, mas a verdade precisava ser dita, e o Pe Renato não é uma vítima inocente que “se deu conta da encrenca na qual havia se metido”. Desde o princípio ele soube e foi conivente com o verdadeiro objetivo da associação IBP-Montfort, associação esta que ainda hoje está em vigor, pois há alunos do OF no IBP, e a Montfort contribui financeiramente com o IBP (só em 2006 na ereção doaram 30mil euros, além de pagarem a hospedagem de cinco seminaristas brasileiros), mas a matemágica financeira da Montfort e de suas outras associações não é assunto deste comentário.

Não queria torná-lo demasiado pessoal, mas esta revolta e desequilíbrio são alguns dos efeitos que a Montfort causa naqueles que fazem parte ou já estiveram, de alguma forma, envolvidos com eles.

Ao Pe Renato, para sua questão “quanto custa um padre”, tenho a resposta: para os homens não sei, mas para Deus custa muitas almas.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

horsemansp@—–.com

Comentário 1752 Anônimo em  20/01/2010 at 2:38

Enfim os Olhos se Abriram.


Em Honra de Dom Marcel

François Lefebvre

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MINHA JORNADA DE SAÍDA DO CISMA DE LEFEBVRE.

Por Pete Vere


Feliz Ano Novo – 2017



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Que todos tenham um feliz

e próspero ano Novo.

Que Deus derrame suas graças

em todos os corações

Nos cobrindo com sua

Plenitude de Amor.


Uma pequena oração de agradecimento pelo ano que se foi.



Feliz Natal
O MILAGRE DE LANCIANO

FELIZ

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ADEUS ANO VELHO


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Francis S. Collins acredita em Deus !


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O diretor do Projeto Genoma Humano Internacional era um cientista ateu, mas suas pesquisas e aprofundamento na ciência o levaram a aceitar Deus como criador do universo.



Com este pequeno título, o caderno Prosa & Verso do O GLOBO, do dia 11/08/2007, anuncia uma breve nota sobre o livro “A Linguagem de Deus”, do cientista e biólogo Francis S. Collins, diretor e líder do Projeto Genoma Humano Internacional, que em 2001 revelou à humanidade o primeiro mapa sequenciado do genoma humano, (O genoma humano é formado por todo o DNA de nossa espécie, é o código de hereditariedade da vida). Neste livro, o biólogo demonstra racionalmente, sua fé em Deus e confiança na ciência. Uma maravilha de livro, se pensarmos que na mesma data O GLOBO também fazia uma ampla matéria sobre o livro “Deus um delírio”, de outro cientista, este ateu, Richard Dawkins.

Comprei o livro e estou lendo, é muito interessante e convincente, reafirma nossa fé em Deus, e em nosso caso, a fé em Jesus Cristo, filho de Deus. Para Collins, as descobertas científicas aproximam cada vez mais o homem de Deus, “A ciência é a única forma confiável para entender o mundo da natureza, e as ferramentas científicas, quando utilizadas da maneira adequada, podem gerar profundos discernimentos da existência material. A ciência, entretanto, é incapaz de responder a questões como: “Por que o universo existe?”; “Qual o sentido da existência humana?”; “O que acontece após a morte?”. Uma das necessidades mais fortes da humanidade é encontrar respostas para as questões mais profundas, e temos de apanhar todo o poder de ambas as perspectivas, a ciêntífica e a religiosa, para buscar a compreensão daquilo que vemos como do que não vemos.” (Francis s. Collins. A Linguagem de Deus. 2ª ed. São Paulo: Gente. 2007, p. 14/15).

Collins, como bem anotado na reportagem do GLOBO, não é um obscurantista, não nega a Teoria da Evolução de Charles Darwin, faz críticas ao criacionismo por negar o evolucionismo, e defende a tese de uma “evolução teísta”, segundo a qual a seleção natural foi a ferramenta escolhida por Deus para criar os homens. Para Collins, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e decidiu o mecanismo de sua evolução, o que hoje é em parte conhecido pela ciência. Ainda segundo o autor, a hipótese de Deus soluciona questões problemáticas sobre por exemplo, o que veio antes do Big Bang, a explosão que deu origem ao universo, ou mesmo, outro grande enigma para os cientistas contemporâneos: o fato de todo o cosmos ser detalhadamente acertado para permitir o surgimento do homem. O que mais me chamou a atenção no livro e na reportagem do GLOBO, é a passagem do Collins ateu para o Collins crente. Até os 27 anos o biólogo, especialista em genética, era ateu convicto, porém, a partir desta data suas convicções mudaram quando começou a conviver com doentes terminais, e notar  a força que a fé dava a esses pacientes. Desde então, começou a estudar religião e está convencido da presença de Deus entre nós.

Belo, não? Fé é isto, pura entrega. Ou é isto, ou não é nada. Ter fé não é esperar retribuição de Deus. Ou seja, rezo, vou a missa regularmente, “faço o bem a quase todo mundo” como diz Lulu Santos, então, nada me acontecerá de ruim. Nada disso, irmão. A fé não é garantia de nada. Fé é entrega incondicional ao mistério divino. Deus concede algo a nós ou não, segundo sua graça e misericórdia, nada nos é garantido. Se fé fosse garantia de algo, padre não adoeceria e só morreria de idade. Fé é mistério. Uns crêem e morrem de forma absurda, outros não creêm e morrem como “santos”. Isto é motivo de perda de fé? Não, fé é um salto no abismo. Salto em direção a um mistério insondável por nossa razão. É justamente isto, que possuem os pacientes terminais que Collins conheceu, eles tinham fé, sabiam que estava chegando a hora de suas mortes, não sabiam o porquê, mas tinham fé que a vontade de Deus é sempre fruto de amor, afinal, Deus é amor, sobretudo na hora de nossa morte (lembram-se do que rezamos ao final da Ave-Maria?). Crer é compreender isto, creio para compreender já nos ensinou Santo Agostinho, e só quem crê consegue entender como Pe. Léo (Canção Nova) pôde viver até o fim de seus dias com tanta beleza e fé, apesar de precocemente saber estar morrendo no auge de seus 45 anos. Pe. Léo morreu corroído pelo câncer que lhe roubou quase tudo como ele disse em sua última pregação: cabelo, visão, físico etc, só não lhe roubou o seu bem maior: a fé em Jesus Cristo o ressuscitado!

Fonte: Escrito por Prof. Roberto Wagner Nogueira


Blog uol: um ser a caminho


MILAGRE DE LANCIANO




 

Bento XVI Fala sobre a RCC.


Bento XVI é o Grande promotor da Paz.

Bento XVI é o Grande promotor da Paz.


Caríssimos Irmãos e Irmãs!

«Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios de Espírito Santo» (At 2, 2-3).

3. Em Jerusalém, há quase dois mil anos, no dia de Pentecostes, diante de uma multidão estupefata e zombeteira por causa da inexplicável mudança notada nos Apóstolos, Pedro proclama com coragem: «Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós… a Este matastes, cravando-O na cruz pela mão de gente perversa. Mas Deus ressuscitou-O» (At 2, 22-24). Nas palavras de Pedro manifesta-se a autoconsciência da Igreja, fundada sobre a certeza de que Jesus Cristo está vivo, atua no presente e transforma a vida.

O Espírito Santo, já operante na criação do mundo e na Antiga Aliança, revela-Se na Encarnação e na Páscoa do Filho de Deus, e como que «explode» no Pentecostes para prolongar, no tempo e no espaço, a missão de Cristo Senhor. O Espírito constitui assim a Igreja como fluxo de vida nova, que circula dentro da história dos homens.

9. Jesus disse: «Vim lançar fogo sobre a terra; e que quero Eu senão que ele já se tenha ateado?» (Lc 12, 49); enquanto a Igreja se prepara para cruzar o limiar do terceiro milênio, acolhamos o convite do Senhor, para que o Seu fogo se propague no nosso coração e no dos irmãos.

Hoje, deste cenáculo da Praça de São Pedro, eleva-se uma grande oração: Vinde Espírito Santo, vinde e renovai a face da terra! Vinde com os vossos sete dons! Vinde Espírito de vida, Espírito de verdade, Espírito de comunhão e de amor! A Igreja e o mundo têm necessidade de Vós. Vinde Espírito Santo e tornai sempre mais fecundos os carismas que concedeis. Dai nova força e impulso missionário a estes vossos filhos e filhas aqui reunidos. Dilatai o coração deles, reavivai o seu empenho cristão no mundo. Tornai-os corajosos mensageiros do Evangelho, testemunhas de Jesus Cristo ressuscitado, Redentor e Salvador do homem. Fortalecei o seu amor e a sua fidelidade à Igreja.

Bento XVI: O Dom da Renovação Carismática.


Jesus Jesus


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FONTE ORIGINAL: OU NO SITE RCC BRASIL = CLIK NA FOTO ACIMA. http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/laity/documents/rc_pc_laity_doc_
27051998_movements-speech-hf_po.html

/ O Papa e a RCC / Serviços


Serviços da Renovação Carismática Católica

Papa

Qual o princípio Bíblico para fundamentar a RCC ?

Mas afinal o que é RCC na verdade ?

Renovação Carismática Católica

Resposta:

Na Prática:

É a vivência dos Carismas do Espírito Santo nos dias de hoje dentro da Igreja Católica Apostólica Romana assim como foram descritos em I Cor 12, 1, obedecendo a Hierarquia e o Magistério da Igreja.  A RCC não é um movimento de leigos apenas, não caminha errante, sozinha e abandonada pelo mundo, tudo o que ela realiza está sob o direcionamento e supervisão do Magistério da Igreja e tudo que não condiz com o Verdadeiro Magistério não permanecerá.

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Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo.

Este é quem Batiza no Espírito Santo.

Vós Sereis Batizados no Espírito Santo Dentro de Poucos Dias… “Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força” (Atos dos Apóstolos 1,8).

Qual o princípio Bíblico para fundamentar a RCC ?

Num dia de Sábado Jesus foi à Sinagoga na Galiléia, como era de costume, pegou o pergaminho do Profeta Isaias e fez a leitura do Cap. 61,  “O Espírito do Senhor repousa sobre Mim e me ungiu para Profetizar e anunciar o Reino de Deus aos pobres e oprimidos, terminando a leitura, declarou a todos que aquela profecia se cumpria em sua pessoa.

Seria semelhantemente absurdo eu me dirigir ao Vaticano durante a Missa de Pentecostes, ao fazer esta leitura em público, sendo ouvido por milhares de Freiras, Padres, Bispos, Cardeais incluindo o Papa e muitos leigos fiéis ao Catolicismo de grande influência em suas comunidades, terminando a leitura declarasse a todos que este Espírito Santo realmente está sobre mim e me revestiu de poder e autoridade, me  mandado pregar e anunciar uma novidade a todos os Católicos de todo o mundo.

O que diriam aqueles que me ouviram ?

Eis aí um louco varrido que não sabe o que diz !

Certamente foi o que pensaram de Jesus, se bem que muitos até se admiraram de sua grande sabedoria que conseguia cativar a todos, afinal era Ele o filho de um carpinteiro conhecido por todos ali, ou não era ?

O fato é que Jesus já havia iniciado o seu ministério, anunciando o cumprimento da promessa de Deus que daria o seu Espírito Santo a todos os seus filhos, uma novidade que jamais havia acontecido, porém eles sabiam muito bem o que significava, tanto é que o chamaram de “Profeta”, relembramos alguns dias antes deste fato, quando Jesus foi Batizado no rio Jordão, João Baptista viu o céu se abrir e uma pomba branca repousar sobre Ele, além de ouvir a voz de Deus declarando ser aquele homem o seu Filho amado que deveria vir ao mundo para cumprir as suas promessas.

Quando Jesus saiu da água, João Batista mandou a seus discípulos que o acompanhassem imediatamente, porque somente Ele poderia dar-lhes o prometido por Deus que era o Batismo no Espírito Santo.

Estes dois discípulos de João passaram a ser Discípulos de Jesus e o acompanharam durante todo o tempo até que no dia de Pentecostes receberam esta promessa feita por Deus aos profetas do antigo testamento e cumprida pelo próprio Jesus, porque disse Ele:

“Se Eu não for o Espírito não virá a vós; mas se Eu for, Eu mesmo o enviarei a vós…”

Depois do Pentecostes, na ausência de Jesus físico, mas na presença do Paráclito enviado por Jesus como nosso guia, nasce então a Igreja com o ministério de continuar a obra de Jesus neste mundo, tendo como garantia de vitória a permanência eterna deste Espírito Santo em nosso meio (João 14 e 16), nos fortalecendo e ensinando tudo que o Pai deseja para nós.

Todos conhecem a história de como a Igreja cresceu e se multiplicou com o poder do Espírito Santo conduzindo os Discípulos de Jesus e levando-os a fazer as mesmas obras de Jesus e até maiores que estas, porque assim Jesus tinha declarado.

Em Apocalipse 2, 4 esta escrito;

Tenho Porém contra ti, que arrefeceste o teu primeiro Amor, retorna-te a Prática das Primeiras Obras, ou moverei o teu candelabro do lugar…”

Comparando com Gálatas 3,1;

Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?”

2 – Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé?

3 – Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne ?

Sem entrar em detalhes, podemos observar que Deus já a muito tempo atrás vem nos alertando que nós desviamos do nosso propósito inicial e esfriamos a nossa maneira de ser e agir como verdadeiros Cristãos e filhos de Deus.

Observando o que São Paulo escreveu aos Gálatas, podemos dizer que esta vida no Espírito Santo a que ele se refere é algo totalmente estranho para nós, ou seja, algo que nunca experimentamos em sua plenitude, e ele já alertava aos primeiros Cristãos de estarem se distanciando da Igreja que nasceu no dia de Pentecostes.

Deveríamos viver um Pentecostes Pleno e permanente, não um Pentecostes passageiro e parcial, fica bem claro em vários pontos da Bíblia que os primeiros Cristãos viviam em oração constante e sempre buscando se encher deste Espírito Santo todos os dias, porém com o passar dos anos o que ficou normal e comum  na vida cotidiana da Igreja deixou de se tornar uma preocupação de ensinos e exortações  mais veementes dentro da Igreja o que provocou um esfriamento em relação à busca de uma vida Espiritual cada vez mais profunda e conduzida diretamente pela ação Divina.

Aos poucos o conhecimento, a prática e a experiência humana foram tomando as rédeas desta força que impulciona e move a Igreja, isto justifica esta carta de São Paulo aos Gálatas e é perfeitamente aplicada também aos dias de hoje onde temos uma Igreja bem maior, mais estruturada e cuidadosa em suas atitudes e decisões, já que conduz milhões de pessoas em diversas nações, Raças e culturas diferentes e não apenas um grupinho de doze pessoas que estão bem próximos e ao alcance de sua voz.

Por este motivo, por excesso de zelo à obra de Deus, a precaução para não cometer erros acabou tomando a frente, e aquele fogo inicial que revolucionou uma época confiando-se exclusivamente em um Deus  Vivo e presente no meio de seu povo foi se esfriando e conforme São João escreveu em Apocalipse este Amor se esfriou de quase todos apesar do zelo e da dedicação que todos nós temos demonstrado pela obra de Deus.

Jesus também já havia tocado neste assunto quando fez uma pergunta quase que acusativa a seus Discípulos, dando já uma resposta negativa subtendida na própria pergunta, mas como cabe a nós darmos a nossa resposta POSITIVA e  não negativa a Deus, devemos lutar para que não venhamos a decepcionar o Mestre quando Ele retornar em sua Glória.   Precisamos reavivar e esquentar o fervor deste AMOR para que quando o Noivo vier receber a sua Noiva para as Bodas, a receba totalmente pura e cheia de Graça, como sempre deveria estar, assim como Maria estava quando recebeu o anuncio angélico e assim sempre permaneceu, que nada mais é, do que estar cheia do Espírito Santo de Deus, uma graça que foi oferecida, doada, está disponível  e ao alcance de qualquer um que acredite em Deus e queira viver uma vida totalmente transformada.

Isto é a Renovação hoje, vive esta palavra de São Paulo, buscando estar sempre cheios e permanecendo sempre mergulhados nas águas vivas do Espírito Santo de Deus, não como uma experiência única de um só dia, mas como uma vida toda permanentemente ao lado de Jesus que é o nosso único Senhor e Salvador, a ponto de afirmar com certeza absoluta como São Paulo afirmava, Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim…”, falando assim, pode até parecer uma teoria ou uma utopia inalcançável, mas a verdade é que; foi assim que foi feita a proposta inicial e é assim que realmente deveria ser, este é o  verdadeiro objetivo final a ser alcançado e que foi  ficando esquecido com o passar dos anos.

São Pedro em Atos dos Apóstolos 2, 17 dá uma dica de como deveria ser o futuro a partir daquele momento, algo que estava ainda apenas no seu início, assim como o vento do Espírito trouxe aquela fagulha que lhes reacendeu a chama do amor de Deus, o mesmo Vento do Espírito levaria esta fagulha ao mundo como a um campo ressequido e as chamas do Amor de Deus consumiria todo ódio e pecado do coração do homem, transformando a maneira de ser e agir de toda as nações e habitantes desta terra.

Podemos perceber que São Pedro em seu discurso inicial em Pentecostes fez questão de salientar que não existiria limites ou exceções para esta atuação do Espírito Santo, limites e exceções que o próprio Pedro como homem e um Judeu comum  teve que superar quando esbarrou  com ele ao por em prática esta palavra que anunciou.

Dois mil e dez anos se passaram e este objetivo Divino não foi ainda alcançado, não foi abolido e nem esquecido, Deus apenas aguarda a abertura de nossos corações para que Ele derrame todas as suas graças sobre nós, mas se continuarmos o tratando como uma pessoa estranha e desconhecida, ou lendo suas palavras como se fossem apenas histórias que já aconteceram lá no passado, esta verdade em nosso tempo presente jamais será realizada e jamais experimentaremos a Plenitude do Pentecostes anunciado para nossos dias por São Pedro naquele início deste Pentecostes lá em Jerusalém.

vide Página sobre o assunto aqui no blog, Título RCC no Topo.

https://presentepravoce.wordpress.com/rcc/

ou

RCC.

Fr. Raniero Cantalamessa fala sobre a RCC.

Breve Histórico Mundial da Expanção da RCC.

A Renovação Carismática é uma corrente de graça destinada a transformar toda a Igreja.

Os sinais do Pentecostes, Testemunho Frei Raniero Cantalamessa.

Pe. Wemerson de Uruaçu – Go, Deus Fez Maravilhas em Minha Vida.

O que é Grupo de Oração Carismático?

Pentecostes a Festa do Espírito Santo.

A R.C.C. não É um Movimento!

O que a Renovação Carismática Católica não É!

O Que é Renovação Carismática Catolica?

NASCIDO DO ESPIRITO


Resposta de Pe. Zezinho!


Carta  resposta a um ex. Católico Sobre Maria!


ANUNCIAÇÃO.



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No  sexto mês, o anjo Gabriel foi  enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,   (S. Lucas 1,26)

A  uma virgem desposada com um homem que se chamava José,  da  casa de Davi e o nome da Virgem era MARIA.  (S. Lucas  1,27)




PERSEGUIÇÃO.

Saulo  perguntou: Quem és tu Senhor ?

Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe  dizia:

Saulo,  Saulo, por que me persegues ?

Eu  sou Jesus,  a  quem tu persegues…

(Atos  9,4).

Perseguição … Ou Falta de conhecimento ?

Pequeno trecho da carta de  Paulo Souza enviada ao Padre  Zezinho:



Eu sou evangélico e ex-católico.

[…]

Maria  não pode nada. Menos  ainda as  imagens dela que vocês adoram. Sua igreja continua idólatra.

Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus.

Você com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana. Converta-se enquanto é tempo. Senão vai para o inferno com suas canções idólatras…

[…]

Paulo  Souza, São Paulo-SP.


Agora veja na íntegra, a resposta de Padre Zezinho …

Uma lição  de sabedoria…

Sua  carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não pode ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.

O  irônico de tudo isso  é que, enquanto você vai para lá agredindo a mãe de Jesus  e diminuindo o papel  dela no cristianismo, um número enorme de  evangélicos, fala dela, hoje, com maior carinho e  começa a compreender a devoção dos católicos por ela.

Você  pegou o bonde atrasado  e na hora errada e deve ter ouvido os pastores errados, porque, entres os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã, e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do filho divino.

Evangélico  hoje, meu caro, é  alguém que pautou sua  vida pelos evangelhos  e, por ser um bom  evangélico, não é  preciso agredir nem os católicos nem a  Mãe de Jesus.   Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.



Quanto  ao que você afirma, que nós adoramos  Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você afirma, já não sabia quase nada de bíblia por culpa da nossa igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de bíblia, de Jesus, de Deus e do reino dos céus.

Está  confundindo culto de  veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em  casa ao acusá-los de idólatras. Ora,  Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens  e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente, e você  usava errado, teria que aprender.

Ao invés disso foi para outra igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da  fé dos outros.

Deu  um salto gigantesco  em seis meses, de católico tornou-se evangélico,  pregador de sua igreja  e já se coloca como a quarta pessoa  da Santíssima  Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno.

Mais  uns dois anos, talvez  dê um golpe de estado no céu e  se torne a  primeira  pessoa da Santíssima Trindade. Então talvez, mande Deus avisar quem você vai por no céu e no inferno.

Sua  carta é pretensiosa. Sugiro que estude mais evangelismo,  e em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo o coração que você encontre  bons pastores evangélicos.  Há muitíssimos homens de Deus nas igrejas evangélicas  que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião  dos outros.

Isso  você parece que perdeu  quando deixou de ser católico.

Era  um direito que você  tinha: procurar sua  paz. Mas parece que  não a encontrou ainda,  a julgar pela agressividade de suas palavras.

Quanto   a Maria, nenhum problema: é excelente caminho  para Jesus. Até porque,  quem está perto de  Maria …,

Nunca  está longe de Jesus.

Porque  Ela jamais se afastou  d’Ele, tire isso por você mesmo.

Se  você se deu ao  trabalho de  me  escrever uma carta para me  levar a Jesus, e  se acha capaz disso,  imagine então o poder da mãe de Deus! De Jesus ela entende bem mais do que  você.

Ou, inebriado com a nova  fé, você se acha  mais capaz do que  ela ? Se você pode sair por aí escrevendo  cartas para aproximar  as pessoas de Jesus…

Maria  pode milhões de vezes  mais com sua prece de mãe.  Ela já  está no céu e  você ainda está aqui apontando o dedo contra  os outros  e decidindo  quem vai ou quem não a vai para lá.

Grato  por sua carta. Mostrou-me  porque devo lutar pela  compreensão entre as  igrejas.+

É por causa de Pessoas  como você (Pe.  Zezinho -scj)

Este  texto foi extraído   do  jornal  da Comunidade  Luz  da Vida de  Goiânia-GO. Trata-se  de uma carta resposta do Padre Zezinho a um  jovem ex.católico  que lhe escreveu difamando Maria a Mãe de Jesus.


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Resposta de Pe. Zezinho .PPT

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Repasse  esta mensagem aos seus  contatos.

Precisamos  defender a nossa fé com  a mesma sabedoria e  coragem do  nosso querido  Pe.  Zezinho.

Fonte:  Jornal da Comunidade Luz da Vida –  Goiânia-GO.

Músicas:   Maria de Nazaré – (Instrumental – Pe Zezinho)

Não troco a minha fé (Pe. Zezinho)

Imagens:   Google e Internet

Primeira formatação: Maria Eterna

(eterna.agape@hotmail.com) – Presentepravoce.wordpress.com.br




Semeando a cultura de Pentecostes



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Uma nova canção de Pe. Zezinho sobre MARIA


Intrigas e Fofocas ?

Recebi um comentário  de “Maria de Fátima” ela não deixou e_mail de contato, mas disse que seu marido havia recebido um e_mail da Montfort induzindo seus seguidores a praticarem um culto a seu Professor.

Tentei fazer alguns contatos com algumas pessoas que seguem o Professor, mas nenhum deles quis fazer nenhuma declaração, pensei assim, quem cala consente, deve ser mesmo verdade!   mas apesar da forte denúncia, apenas respondi o e_mail para a pessoa que me havia mandado  sem saber na verdade em que time ela estaria jogando e esqueci o assunto.

No entanto, recebi outro comentário, de um tal “Pedro” também sem e_mail válido dizendo que  os seguidores do tal Professor estão divulgando por aí que eu “Sizenando” foi quem criou tal texto.

LEIA A RETRATAÇÃO DE

GUILHERME

NO FINAL DO POST…

Vamos então conhecer a verdade, encontrei o tal texto Blogado desde 18/02/08 neste site citado aqui logo abaixo:

Relembrando a todos que, este Blog aqui em questão “PRESENTEPRAVOCÊ” foi criado após esta data acima citada e nunca postei ou copiei tal texto.

Veja a postagem em:

Um ex discípulo do Fedeli esta divulgando na internet “orações” feitas ao chefe da seita.

http://luterofedeli.wordpress.com/

Ps. nada tenho a ver com este Blog, não conheço o responsável por ele e o mesmo já existia no Blogpost antes de ter sido copiado para o Wordpres, o responsável por este blog já o mantém a muitos anos, se bem que só apareceu com o incidente ocorrido em nossa cidade que foi integralmente copiado para lá diretamente da Montfort e não de mim.

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A minha primeira publicação feita neste Blog se deu no dia 25/02/2008, portanto após a data que o referido texto já estava publicado na Net.

Este seria o meu primeiro texto:

Apresentação.

Confesso que criei meu Blog inspirado pelo blog do Andre Vieira Rocha e com um objetivo semelhante, porém eu jamais dediquei o meu trabalho me limitando a atacar quem quer que seja.

Podemos observar que quando iniciei este Blog o luterofedeli de Andre já tinha 2.000 entradas, meu blog o alcançou quando tinha 12.000 entradas, sendo que hoje tenho 800.000 entradas e ele tem apenas 48.000, porque seu objetivo é única e exclusivamente copiar as coisas de Fedeli, e não são tantas as pessoas assim que se interessam por tal assunto.

Não copio textos da Montfort e ainda  tenho que ficar apagando as copias que o Sr. Renato Lima coloca aqui como  SPAM.

Acho que a Montfort não precisa de indicações minhas ou de meu Blog para manter sua hegemonia sobre os Católicos Tradicionalistas no Brasil, uma porque este não é o meu objetivo e nunca foi, outra porque meu objetivo aqui é mesmo o nome de meu Blog, revelar a todos que aqui chegam por acaso ou em busca da Palavra de Deus que; nosso Pai nos deu um presente muito valioso que muitas vezes fica no fundo do armário, as vezes até mesmo esquecido, não estou falando da Bíblia não, estou falando do Espírito Santo que recebemos dentro de nosso coração no dia de nosso Batismo e lamentavelmente muitos tradicionalistas negam esta verdade dizendo bem alto e bom tom que; “O Espírito Santo não está no meio de nós” e não habita em nosso coração, contrariando uma verdade Bíblica escrita por São Paulo e para menosprezar São Paulo ainda repetem um texto de São Pedro  o Primeiro Papa desaconselhando a leitura das cartas de São Paulo porque seriam difíceis de entender.

SERIAM MESMO ASSIM TÃO DIFÍCEIS DE ENTENDER OU SERÁ QUE ELES PRETENDEM É QUE NÓS CATÓLICOS CONTINUEMOS TOTALMENTE CEGOS E IGNORANDO AS VERDADES SOBRE A PROMESSA DA NOVA ALIANÇA ?

Não combato o Professor Orlando Fedeli, mas certamente irei combater todos aqueles que continuarem a ensinar mentiras sobre o Espírito Santo de Deus, menosprezando seu poder e sua participação efetiva em nossas vidas com o objetivo de nos Santificar e Salvar.

Conheci o Professor Orlando Fedeli no dia 05/02/2008 quando ele divulgou meu nome em seu site “MONTFORT” vinculado ao nome de meu Bispo local e o Padre de nossa Paróquia que me havia enviado um e_mail desaconselhando a participação nas aulas de Fedeli em minha cidade sem o conhecimento do Bispo local, evento para o qual eu havia sido convidado via e_mail em particular como um verdadeiro Amigo Secreto da Montfort, porém eu não participaria dele de qualquer forma, já que se realizaria nos dias de carnaval e a RCC em minha cidade faz um encontro intitulado XXI Festival de Jesus – Anápolis – Goiás nos dias de Carnaval do qual participo desde o primeiro dia e jamais faltei um deles, porque enfim, também tinha um trabalho a executar no evento.

A partir desta data, tentei por diversos meios retirar aquele texto de onde ele estava, mas hoje ele já está em cinco sites diferentes, porque se tornou um exemplo de honra e coragem de alguém que enfrentou o poderoso e temível REI E SENHOR DOS TRIDENTINOS NO BRASIL.

Sei que esse poder e essa fama tem diminuído muito de lá para cá, porque temos ajudado o Brasil a ver certas verdades que permaneciam ocultas dentro da Montfort e entre seus membros secretos.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME, é um ditado popular que todos conhecem, logo eu não tenho medo de falsas acusações que os fedelistas dirigem à minha pessoa e nem as palavras de baixo calão que escrevem em seus Blog’s ou em Blog’s de terceiros, diversas vezes recebo e_mail’s anônimos de pessoas ligadas ao tradicionalismo consciente e não à Montfort me contando o que outros disseram a meu respeito.

Por exemplo: Frederico Aleixo escreveu mentiras a meu respeito no Blog do Márcio, mentiras que ele sabe muito bem que são mentiras, logo é um falso testemunho criado por ele, um tradicionalista fidelíssimo.

O Márcio se recusou a apagar o texto dizendo que não é responsável pelo que outras pessoas escrevem em seu Blog e portanto o somente o Frederico seria responsável pelo texto.  Porém, Renato Lima, outro tradicionalista fidelíssimo copiou o texto em vários outros lugares, inclusive no blog de Padre Joãozinho, foi quando alguém me alertou sobre o que lá estava escrito, ao tentar me defender, vários outros se unirão contra mim a fim de me desacreditar, lá era outro contexto e outro assunto, mas nem sequer levaram em consideração as minhas defesas e continuam espalhando aquela mentira por todo lado.

Agora, uma pessoa anônima escreveu  um comentário neste Blog e recebo acusações lá de Portugal por estar divulgando aquele texto como se fosse meu, na verdade o texto é um comentário normal  que aprovei com as minhas devidas considerações, sendo que o tal texto já não era novidade para ninguém.

Realmente, 10% dos meus Leitores são Portugueses, até aproveito esta oportunidade para saudar nossos irmãos de Portugal que juntamente conosco caminham nesta estrada de Jesus e em comparação com a quantidade de habitantes lá em Portugal eles estão bem mais interessados pela palavra de Deus que nós aqui no Brasil e normalmente confirmam a veracidade de cada texto que estão lendo, já que não podemos confiar no que se lê em muitos blog’s Brasileiros totalmente irresponsáveis que mantém mentiras divulgadas mesmo depois de ter sido  comprovado que não eram verdade.

Por isso, me vejo mais uma vez na obrigação de postar esta defesa em relação à resposta dada por Guilherme em seu Blog “LEGADO MONTFORT” a uma pessoa chamada “Maria Teixeira” dizendo ser de Portugal, Que um irmão amigo Montfort me fez o favor de alertar sobre esta falsa acusação pesando sobre minha pessoa.

Evidentemente já escrevi lá a minha defesa como comentário, que consta também aqui como resposta ao Pedro me defendendo de tal acusação.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME,

MAS DEVE SE DEFENDER

CONVENIENTEMENTE.

Quando pedi uma defesa a respeito das acusações à Montfort sobre o tal comentário recebido, apenas me enviaram notas de desprezo como resposta e outro que ainda fez o favor de me dirigir vários elogios de baixo nível.

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME E…

QUEM SE CALA, CONSENTE.

RETRATAÇÃO

ENQUANTO EU ESCREVIA ESTE TEXTO, APÓS TER ENVIADO MINHA DEFESA AO GUILHERME SOBRE O ASSUNTO DESCRITO ACIMA ELE REESCREVEU O SEU POST APAGANDO MEUS COMENTÁRIOS,  MAS DECLARANDO O SEGUINTE:

RETIROU A ACUSAÇÃO À MINHA PESSOA, APENAS INDICANDO MEU NOME COMO ESTAVA EM SEU COMENTÁRIO E DECLAROU PARA OS DEVIDOS FINS QUE NA MONTFORT NÃO SE PRATICA AQUELA LADAINHA DIVULGADA ANTERIORMENTE NO SITE LUTEROFEDELI ACIMA CITADO.

AGRADEÇO E PARABELIZO AO GUILHERME POR SUA HOMBRIDADE EM DESFAZER UM EQUIVOCO PROVOCADO POR FOFOQUEIROS DA NET QUE ENVIAM COMENTÁRIOS ANÔNIMOS A TITULO DE PROVOCAÇÃO BARATA.

COPIA DO BLOG “LEGADO MONTFORT”

http://blog.legadomontfort.com.br/?p=413

Depois de receber uma série de comentários do Sizenando aqui no blog, gostaria de esclarecer alguns pontos:

  1. Segundo me disse o próprio Sizenando, ele não anda a espalhar a famigerada ladainha por aí. Ele apenas enviou “o texto a auguns fedelistas pedindo uma retratação”, bem como ao Prof. Orlando;
  2. A Maria Teixeira, como me convenceu o Sizenando, não passa de um covarde fake;

Assunto encerrado.

Sendo só para o Momento, me despeço desejando lhes que Deus vos abençoe a todos.

Também por mim este assunto já está encerrado.

Sizenando:

Textos divulgados sobre o assunto em questão:

Pedro, em Novembro 21st, 2009 às 9:53 am Diz: Edit Comment

Acusação sem comprovação:

http://blog.legadomontfort.com.br/?p=413

Comentário com a prova de autoria do texto:

Maria de Fatima
e-mail@nao.tenho

Olá Sizenando,
O que achar destas orações? O meu marido recebeu no e-mail dele.
Foi falado na celebração.
Nota 10 pelo blog. Te achei pelo blog do Pe. Joãozinho.
Parabéns!!!
Beijus,
Maria de Fatima


Maria de Fatima,

em Novembro 13th, 2009 às 9:05 pm Diz: Edit Comment

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Sábios Conselhos Sobre a Montfort.

Visão cristã.

Site Montfort…

Não é tão católico quanto gostaria de ser!

Caros Visitantes, várias pessoas têm perguntado sobre as idéias e opiniões do site Montfort. Trata-se de um site católico, de pessoas que, penso, sejam sinceras.

No entanto, as idéias expressas nesse site não são expressão do sentir da Igreja. Há nele alguns graves problemas teológicos, que podem levar a uma deturpação da fé católica e chegar mesmo a uma ruptura com a Igreja.

Eis alguns pontos, entre outros:

1. Uma triste confusão entre Tradição e tradicionalismo, que termina por motivar um apego a formas e expressões do catolicismo que não são normativas nem obrigatórias nos dias atuais.

2. Alguns documentos do Magistério da Igreja são lidos de modo fundamentalista, fora do contexto histórico que lhes deram origem. O resultado é uma teologia torta, fechada e que em muito pouco exprime a genuína fé católica.

3. Há uma clara tendência de desvalorizar e menosprezar o Concílio Vaticano II. Isto é absolutamente inadmissível! O Concílio tem tanta autoridade quanto os concílios anteriores. Não se pode responder aos exageros “progressistas” da interpretação conciliar com os exageros “tradicionalistas” e integristas! Não se deve ser mais papista que o Papa! Um bom católico estará sempre em sincera comunhão com o Papa – e os papas Beato João XXIII, Servo de Deus Paulo VI, Servo de Deus João Paulo I, Servo de Deus João Paulo II Magno e Bento XVI sempre defenderam o Vaticano II na sua integridade e procuram coibir os excessos que possam existir na interpretação do Concílio. Combater o Vaticano II é colocar-se em choque com o Magistério papal e com o Colégio Episcopal, que são assistidos pelo Espírito Santo. Eis aqui um perigoso caminho que peca por presunção de ter mais discernimento que os legítimos pastores da Igreja, a quem o prometeu sua assistência! Toda vez que isso aconteceu, terminou-se numa triste heresia e em doloroso cisma…

4. Há um endeusamento da Missa de São Pio V que é errado, fora de contexto e trai a grande tradição litúrgica da Igreja. A Igreja tem, teve e terá sempre o direito e o dever de modificar seus ritos, de acordo com as circunstâncias e o discernimento da legítima autoridade apostólica, desde que não fira a essência mesma da estrutura sacramental. Nunca passou pela cabeça do Papa São Pio V que o missal por ele aprovado fosse eterno, perpétuo e irretocável! Isso é totalmente descabido e contrário à grande Tradição da Igreja! Nem os ritos primitivos, praticados pelos Apóstolos, tiveram essa pretensão de irretocabilidade! Essa idéia vem deu ma leitura que peca gravemente no seu método hermenêutico… Aqui acontece o que acontece com os protestantes fundamentalistas quando lêem a Bíblia! É verdade que tem havido graves distorções na liturgia no Brasil e no mundo, mas não se corrige tais problemas com soluções erradas e artificiais. Notem os meus leitores que o Papa Bento XVI é um amigo da Missa de São Pio V, mas não cai nos exageros dos tradicionalistas nem em desautoriza em nada o Concílio Vaticano II e o Missal de Paulo VI, tão legítimo quanto o trindentino.

Não duvido da boa fé desse irmãos do site Montfort e admiro seu desejo de transmitir a fé católica, mas lamento muito que confundam a fé da Igreja com uma determinada mentalidade, estreitando o frescor do Evangelho e desconhecendo que a Igreja é o Povo de Deus reunido como Corpo de Cristo e feito Templo do Espírito Santo peregrinando na história “entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus” até a Pátria eterna. Não se pode confundir a sensibilidade da Igreja em determinada época com a sensibilidade que deve perdurar para sempre…

Sugiro, portanto, aos meus caros Visitantes, muita prudência ao visitar o referido site, sabendo que estão entrando em contato com opiniões de um grupo que não está em plena sintonia com o sentimento da Igreja e de seus pastores, correndo, assim, o risco de afastarem-se da plena comunhão com a Igreja… O que ali houver de bom, aproveitem; o que tiver gosto de um tradicionalismo que se afasta do sentir do Papa e do Colégio Episcopal, evitem e não sigam…

Escrito por Pe. Henrique às 19/04/2007 – 21h51

http://costa_hs.blog.uol.com.br/arch2007-04-15_2007-04-21.html

Ps. Estes conselhos resultaram em Criticas da Montfort, que resultaram em mais conselhos para nós.

Visão cristã

Apareceu no site Montfort uma forte reação ao que escrevi sobre o referido site e a respeito da Missa de São Pio V como ele apresenta e defende (procure aqui o meu texto)… Não o transcreverei aqui e não indicarei o local do artigo, pois penso, sinceramente, que não vale a pena. Somente, a quem interessar possa, digo quanto segue, como sacerdote católico que deseja estar em plena, sincera e filial comunhão com a Igreja e seus legítimos pastores:

1. Reitero tudo quanto afirmei. O site Montfort desautoriza o Papa Paulo VI e seus sucessores e, assim, põe-se em rota de colisão com a Igreja. A fidelidade à Igreja católica não é a uma Igreja idealizada, mas à Igreja de hoje, com seus pastores e seus desafios!

2. Apesar de desejar ser sinceramente católico, esse site tem feito mal a muita gente que, sem critérios suficientes, termina caindo numa visão estreita do que é o cristianismo, a Igreja e a liturgia católica, com a boa fé e o triste engano de ser fiel à Tradição. A Tradição aí é confundida com imobilismo e rigidez… É esta miopia no modo de compreendê-la que chamo de tradicionalismo. O cristianismo é tradicional, não tradicionalista ou reacionário!

3. De modo gravíssimo, o pessoal do site Montfort desautoriza e tenta esvaziar o Concílio Vaticano II. É o mesmo erro dos que tentam esvaziar o Concílio de Trento e o Concílio Vaticano I. Todo católico deve ter o Vaticano II em tanta estima e considerção quanto qualquer outro concílio ecumênico. Com os mesmos argumentos tortos do pessoal do Montfort, há aqueles que desejam reduzir os concílios pós 1054 a concílios gerais do Ocidente. Exagero vai, exagero vem – e quem periclita é a fé católica e a unidade da Igreja!

4. O site Montfort adota uma visão meio paranóica, vendo conspiração maçônica e modernista em toda parte! O modernismo foi um erro combatido a seu tempo. Ainda hoje influencia certa teologia. Mas, não tem o menor sentido viver numa cruzada paranoicamente anti-modernista! Acusam de modernismo grandes teólogos do século XX, como Henri de Lubac e Yves Congar e denigrem a memória do grande teólogo Hans Urs von Balthasar! Todos esses teólogos eminentes e santos, apesar de serem somente padres, foram feitos cardeais por João Paulo II Magno e são queridíssimos de Bento XVI. Quanto a de Lubac, Ratzinger o considera um de seus mestres! Será que João Paulo II e Bento XVI são hereges modernistas? Ou será que são ignorantes tolos, que nem percebem o perigo desses teólogos? O site Montfort e outros sites tradicionalistas alardeam fidelidade ao Papa e depois minam-lhe a autoridade; citam o que interessa dos livros de Ratzinger, mas ignoram solenemente que o mestre teológico de Ratzinger é de Lubac! O Papa, para eles, serve somente no que lhes convém! É o mesmo raciocínio do pessoal da Teologia da Libertação! Os extremos se tocam…

5. O articulista do site Montfort foi injusto e desleal para comigo ao afirmar que defendo a ressurreição imediatamente após a morte. Não é verdade! Sempre critiquei duramente tal impostação! A ressurreição é um processo que se inicia logo após a morte, com a glorificação da alma, e terá sua consumação com a ressurreição corporal, no final dos tempos. É isso que ensino; é isso que a Igreja crê e a Congregação para a Doutrina da Fé reafirmou há alguns anos. E só isso. Não se deveria impugnar um sacerdote por ” eu ouvi dizer que” e por suposições infndadas… Seria bom fazer um exame de consciência! No entanto, sei que o meu modo de fazer teologia não agradaria ao pessoal do Montfort. Sou de outra escola e sou plenamente católico, sem restrições a papas ou concílios. Até me criticam por chamar de “Magno” a João Paulo II, afirmando que a Igreja não lhe deu esse título. A verdade, é que não aceitam realmente o Papa João Paulo…  Quanto ao título “magno”, não é a Igreja quem o dá, mas a própria história pela boca das gerações. “Magno” não é título religioso! Por isso, Alexandre Magno, Pompeu Magno, Constantino Magno, Carlos Magno… Posso chamar João Paulo II de Magno (Grande), sim! Posso e devo, porque ele o foi: homem da Tradição, consciente do presente e aberto ao futuro! Nunca foi um tradicionalista enferrujado, peneumatômaco (= assassino do Espírito)! Assim, “Magno”, o chamou o Cardeal Sodano na homilia da Missa do dia seguinte à sua piedosa morte (“João Paulo, o Grande”); assim o chamou Bento XVI na sua primeira palavra após a eleição: “Depois do Grande Papa João Paulo II”; assim muitos o chamam na Europa… Estou bem acompanhado, portanto!

Escrito por Pe. Henrique 23/06/2007 – às 13h07

O site Montfort: doce veneno – II

6. Quanto à discussão sobre o poligenismo ou monogenismo, é questão absolutamente aberta (não adianta citar erroneamente a Humani Generis de Pio XII, que não se pronunciou de modo infalível). Qualquer teólogo católico dirá isso. Nenhum católico é obrigado a pensar que a humanidade veio de um só casal. Eu defendo claramente o poligenismo, mas respeito quem pensa diversamente, pois não é assunto fechado. O problema do pessoal do Montfort é que também não aceita outra leitura da Escritura a não ser a que despreza o estudo dos gêneros literários (recomendado vivamente deste o tempo de Pio XII!)… É triste quando a fé tem que enterrar a cabeça para não ver a realidade e já não leva a sério as descobertas sérias da ciência! Que ironia: o pessoal do Montfort, que tem tanta raiva dos protestantes, nisso, é igualzinho aos protestantes fundamentalistas pentecostais dos EUA, que desejam proibir que se ensine a evolução nas escolas!

7. O problema do pessoal do Montfort é muita vontade de conhecer a teologia católica, mas sem os pressupostos teológicos necessários. Por falta de uma  criteriologia no que diz respeito aos instrumentos hermenêuticos da ciência teológica, cai-se, então num fundamentalismo de dar pena – e me dá mesmo, sinceramente, porque esse pessoal, com seu zelo, poderia fazer um bem imenso à Igreja. Por outro lado, é doença intelectual mesmo dizer “odeio tudo que é moderno”. E é contraditório, pois se escreve isso com o teclado de um moderno computador, usando a internet, o meio mais moderno de comunicação! Pensem na esquizofrenia!

8. Não pretendo polemizar, mas repito: cuidado com o site Montfort, pois está se afastando do sentir com a Igreja… É o caminho que leva à heresia e ao cisma. É bom evitá-lo! Queira Deus que os jovens não se deixem levar por essas idéias obsessivas… É uma pena, porque a absolutização da própria Missa de São Pio V (em si, bela e legítima, mas chamada erroneamante de “Missa de Sempre” devido a um endeusamento, uma absolutização imprópria da liturgia de uma época determinada) terminará por fazer com que muitos Bispos neguem a permissão para celebrá-la, já que começa a se tornar uma bandeira do tradicionalismo (no sentido negativo mesmo) e do integrismo! Eu mesmo, que nada tenho contra esse belo rito, jamais o celebraria por quem me pedisse com essa mentalidade integrista; penso que nenhum Bispo de responsabilidade e senso eclesial fá-lo-ia!

Que pena! Repito: cuidado com o site Montfort: está fazendo mal; parece doce católico, mas é veneno! Descobri que aquele articulista lá não é tão sincero e honesto intelctualmente como eu pensava. Na verdade, é um bom sofista que adora arengar feito galo de briga, vendo heresia e perigo por todo lado! E só!

Escrito por Pe. Henrique às 23/06/2007 – 13h06