Um testemunho pessoal que já ocorreu a algum tempo atrás e foi ao ar na Tv Canção Nova contado pelo Padre Cleidimar Moreira, fato ocorrido com sua família e foi transcrito num Blog da Canção Nova. É cópia do original, espero que você compreenda o que realmente aconteceu naquela UTI de hospital.
O Deus do impossível!
Há alguns dias que a frase “Deus do impossível” não sai da minha cabeça e da minha vida. Cristo tem derramado uma chuva de bênçãos, está realizando uma série de “impossíveis” comigo e com a minha família, por intercessão de Nossa Senhora, e eu não tenho dúvidas sobre o Seu poder… Tenho certeza também de que, se eu tiver fé, Ele fará ainda muito mais por todos nós.
“O meu Deus é o Deus do impossível É o mesmo hoje e sempre há de ser O meu Deus é o Deus do impossível E fará o impossível por você”.
“Neste nome há poder”.
“Experimento algo de novo na minha vida, pois ao cantar essa música não estou apenas cantando uma música, mas estou cantando realmente uma profecia de que o impossível Ele está realizando na vida das pessoas…
Eu tenho que contar um testemunho de minha família. Um primo meu sofreu um acidente, levou um pequeno corte na altura da batata da perna, fez o curativo no hospital e voltou pra casa.
Poucos dias depois, ele sentiu muita dor na perna e retornou ao hospital, o médico disse que era grave e o internou, logo depois ele entrou em coma, com apenas 10% de chances de sobreviver.
Minha tia então me ligou, pedindo orações. E eu fui diante de Jesus Eucarístico e falei com Jesus dizendo: “Jesus, não é à toa que eu canto essa música “Que no seu nome há poder.” e então eu lhe peço que realmente salve a vida do primo Ademir!”. E aí, naquele momento, Deus confirmava no meu coração que realmente ele não morreria. Daí, eu liguei para minha irmã e disse: “Jesus me falou, que ele não vai morrer. Imponham as mãos sobre ele quando forem visitá-lo e proclamem esta cura, em nome de Jesus!”. E lá foram elas; minha tia chegou um pouquinho mais tarde e na portaria uma pessoa chegou a ela e disse-lhe que não poderia entrar mais ninguém.
Mas, por que, perguntou ela: “Só está lá dentro a minha sobrinha”. Daí a pessoa lhe disse: “Não, não …, entraram mais três pessoas junto com ela”. E essa pessoa perguntou: “Mas quem é a senhora?”. Ela disse: “Sou a mãe dele!”. E a recepcionista disse que ela poderia entrar, mas não poderia dizer para ninguém que ela a tinha deixado entrar, porque senão sobraria bronca para ela.
Minha tia chegou no quarto e só estava lá minha irmã. Então ela lhe perguntou: “Onde estão as outras três pessoas que entraram com você?”. Minha irmã disse: “Não tia, só entrei eu, uma só pessoa! Só se entraram comigo o Pai, o Filho e o Espírito Santo ou os Anjos de Deus que vieram junto!”.
Começaram então a rezar, impuseram as mãos sobre ele proclamando que o nome de Jesus que o estava curando naquele momento. Os aparelhos começaram a variar as marcações dando problemas e elas acharam até que o Ademir estava piorando, porque nesse momento ele estava com apenas 2% de chance de sobreviver. Continuaram a oração com toda fé e, hoje, já fazem quatro meses que ele saiu do coma, já saiu do hospital e está em casa se recuperação fisicamente ainda, mas ele está muito bem, eu estive em Goiânia há pouco tempo e o visitei, vi que ele estava realmente muito bem.
Ele ficou muito emocionado ao estarmos juntos. Então, eu vejo que esta música está fazendo maravilhas na vida das pessoas! muitos Impossíveis, realmente, Jesus está realizando através dela ”.
enviada por -=|¢Á†ÎÅ|=-
exibeComentario(16788125, ‘jesusmeusenhor’, ‘/2004/06/deus-do-impossivel-gloria-ao-pai.html’, true);| (link do post)
Este testemunho está publicado no blog de entrevistas da Canção Nova, onde Pe. Cleidimar demonstra quantos testemunhos tem acontecido quando nós realmente buscamos a Deus através das canções que falam do poder de Deus, como esta :
LINK NO YOUTUBE PARA APROVEITAREM A MUSICA.
NESTE NOME HÁ PODER !
Padre Cleidimar Moreira
Jesus, neste nome há poder
Jesus, neste nome há poder
O seu nome é poderoso,
sua glória em toda a terra
Há poder no nome de Jesus. (2X)
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, sim o impossível.
O impossível a MIM ele pode realizar
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, sim o impossível.
Era o ano de 1979 e fazia um ano que participava da Renovação Carismática Católica. Tinha sido convidado para pregar em um Seminário de Vida no Espírito Santo na Penitenciária Estadual. O tema: “Viver a Palavra de Deus”. Preparei-me o melhor que pude com jejum e oração. Além de estar principiando na pregação ainda tinha o desafio de falar a um grupo de detentos, que se reuniam para receber a Palavra de Deus.
Ao adentrarmos no presídio, logo após termos sido revistados, nos dirigimos à sala de reuniões aonde aconteceria o Seminário. Para surpresa nossa, no mesmo local estavam já reunidos um grupo de estudo composto de alguns carcereiros. Um deles nos falou: “Os detentos estão agora reunidos na quadra de esportes. Se quiserem, um dos guardas poderá acompanhá-los até lá e pedir que eles parem um pouco o futebol para ouvirem vocês”. Quando chegamos ao local as intercessoras disseram: “Vai você, Roberto, e pega a bola deles, senão não param para nos ouvir”. Pensei comigo mesmo: (Que fria…!) Para a minha sorte a bola foi mal chutada indo parar bem nos meus pés e só tive o trabalho para me abaixar e colocar a pelota debaixo do braço. Com a outra mão eu carregava a Bíblia. Falei em voz forte, esperando que o guarda ficasse perto de mim, mas ele se afastou, deixando-me falando sozinho no meio da turma, que reclamava e resmungava. Por mais que eu tentasse me fazer ser ouvido, dizendo que estava lá para pregar a Palavra de Deus, meus argumentos não eram suficientes para acalmar os ânimos exaltados ““.
Foi aí que veio do meio deles um homem de pele escura, alto, forte, que levantou a mão (que parecia ser maior que meu rosto!) e veio em minha direção dizendo: “Silencio! Silencio! Eu tenho algo a dizer”. Como ele viesse em minha direção sem mudar de rumo e sem abaixar a mão, fiquei ali firme!!! Sim!!! ou quase!!! Ele arrancou a Bíblia de minha mão e bradou em alta voz (agora todos o escutavam em silêncio): “Vocês estão vendo este Livro? Fechado ele é um livro qualquer. Mas, aberto, é a boca de Deus que fala!” Enfim, minhas pernas pararam de tremer. Ele continuou: “Vocês sabem que eu fui um dos piores bandidos que atormentou o Estado do Mato Grosso e Goiás. Fiz muita maldade. Mas, um dia, um grupo de católicos duma tal da “carismática” entraram em minha cela impuseram as mãos sobre mim e rezaram pedindo o Espírito Santo e me deram uma Bíblia de presente. Como aconteceu também com Saulo de Tarso, que depois de conhecer a Jesus passou a ser chamado Paulo, a partir daquele dia escamas caíram dos meus olhos. Eu era cego. Mas descobri que aos pés de Jesus eu sou um homem livre. Foi preciso eu vir aqui para a prisão para conhecer Jesus. O Espírito Santo abriu os meus olhos e curou toda a minha cegueira quando eu lia este Livro Sagrado”.
A partir daquele momento passei a amar mais ainda a Palavra de Deus. Sei que já contei várias vezes esse testemunho, porém, é uma história que não dá para mudar. Testemunho é testemunho e pronto!
Nunca mais vi aquele grande homem negro, nem tive mais notícias dele “ em alguns encontros nossos da Renovação Carismática de Goiânia ele chegou a dar seu testemunho, isso ainda nos anos de 1979 e 1980; mas, depois disso, ninguém mais soube do seu paradeiro. Sumiu sem deixar notícias. Entretanto, as palavras dele marcaram toda a minha vida e ficaram para sempre gravadas no meu coração: a “Bíblia é a boca de Deus que fala!”
É o VII Carnaval com Maria que irá contagiar toda a Juventude de Anápolis, não perca esta oportunidade de passar o Carnaval com a Santa Alegria de Jesus e Maria. Uma alegria contagiante que não faz nenhum mal, era a opção que faltava para aqueles que querem caminhar com Jesus.
Com O tema “Santo sem deixar de ser jovem” inspirado na canção de Antonio Alves nossa atração principal, você irá compreender porque o discipulo que Jesus mais amava era também o mais jovem entre todos, São Paulo nos fala que ninguém deve desprezar a nossa juventude, mas que devemos nos tornar verdadeiros modelos em nosso comportamento no meio em que vivemos.
Serão Várias Bandas Anapolinas a se apresentarem além de António Alves, um grande animador Goianiense que faz shows em todo Brasil.
O evento se realizará no mesmo local dos anos anteriores, no rincão da Igreja Nossa Senhora de Fátima da Vila Jaiara em Anápolis – Goiás.
Promoção: Comprando o seu Abadá, por R$ 10,00 você receberá de brinde um ingresso de R$ 3,00 e no ultimo dia o ingresso será de R$ 5,00.
Todas as noites o Show terá início a partir das 20:00 Hs.
.
.
Dia 12/02/10
Ministério Filhos do Rei
Dia 13/02/10
Ministério Santa Clara
Dia 14/02/10
Ministério Jups
Dia 15/02/10
Banda Fé e Luz
E Dia 16/02/10
António Alves.
Cantor católico Antonio Alves, goiano, comandará o show.
”
O cantor católico Antonio Alves, goiano, ministro da eucaristia e membro da Paróquia Jesus Bom Pastor, em Goiânia (GO), será o maestro da festa. Com 4 CDs gravados e há mais de 16 anos no cenário musical religioso, Antonio percorre o Brasil inteiro levando sua música. Entre os ritmos estão o forró, a catira, romântico e axé. O músico se destaca com composições que levam vida, esperança, anunciando o nome de Jesus Cristo, Salvador.
Entre as suas composições estão as músicas “Proteja Sua família, Reze por ela”, “Catira pra louvar”, “Deixe-me Nascer”, composta em defesa das crianças que ainda não nasceram, “Tudo por Jesus, nada sem Maria”, gravada pelo diácono Nelsinho Correa, da Comunidade Canção Nova, e “Santo sem deixar de ser Jovem”.
“Teremos em Anápolis música católica de alta qualidade. O show de Antonio Alves é de nível nacional e será inesquecível”, afirma Gleidson um dos coordenadores do evento. “A parceria da Igreja Católica visa promover a vida, os valores familiares e cristãos neste mundo que se afasta de Deus”.
Casado, pai de Clara Mariana, Antonio realiza sua missão de evangelizar: “procuro fazer da minha música um canal para levar as pessoas ao encontro pessoal com Jesus. Faço isso com responsabilidade, coragem e fé na expectativa de que muitas pessoas possam ser salvas conhecendo o quanto Deus as ama atraves deste evento. É esse o meu objetivo”, afirma.
O cantor católico Antonio Alves, goiano, ministro da eucaristia e membro da Paróquia Jesus Bom Pastor, em Goiânia (GO), será o maestro da festa. Com 4 CDs gravados e há mais de 16 anos no cenário musical religioso, Antonio percorre o Brasil inteiro levando sua música. Entre os ritmos estão o forró, a catira, romântico e axé. O músico se destaca com composições que levam vida, esperança, anunciando o nome de Jesus Cristo, Salvador.
Entre as suas composições estão as músicas “Proteja Sua família, Reze por ela”, “Catira pra louvar”, “Deixe-me Nascer”, composta em defesa das crianças que ainda não nasceram, “Tudo por Jesus, nada sem Maria”, gravada pelo diácono Nelsinho Correa, da Comunidade Canção Nova, e “Santo sem deixar de ser Jovem”.
“Teremos em Anápolis música católica de alta qualidade. O show de Antonio Alves é de nível nacional e será inesquecível”, afirma Gleidson um dos coordenadores do evento. “A parceria da Igreja Católica visa promover a vida, os valores familiares e cristãos neste mundo que se afasta de Deus”.
Casado, pai de Clara Mariana, Antonio realiza sua missão de evangelizar: “procuro fazer da minha música um canal para levar as pessoas ao encontro pessoal com Jesus. Faço isso com responsabilidade, coragem e fé na expectativa de que muitas pessoas possam ser salvas conhecendo o quanto Deus as ama atraves deste evento. É esse o meu objetivo”, afirma.
No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamadaNazaré, (S. Lucas 1,26)
A uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da Virgem era MARIA. (S. Lucas 1,27)
PERSEGUIÇÃO.
Saulo perguntou: Quem és tu Senhor ?
Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
Saulo, Saulo, por que me persegues ?
Eu sou Jesus, a quem tu persegues…
(Atos 9,4).
Perseguição … Ou Falta de conhecimento ?
Pequeno trecho da carta de Paulo Souza enviada ao Padre Zezinho:
“Eu sou evangélico e ex-católico.
[…]
Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua igreja continua idólatra.
Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus.
Você com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana. Converta-se enquanto é tempo. Senão vai para o inferno com suas canções idólatras…”
[…]
Paulo Souza, São Paulo-SP.
Agora veja na íntegra, a resposta de Padre Zezinho …
Uma lição de sabedoria…
Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não pode ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.
O irônico de tudo isso é que, enquanto você vai para lá agredindo a mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos, fala dela, hoje, com maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela.
Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido os pastores errados, porque, entres os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã, e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do filho divino.
Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e, por ser um bom evangélico, não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus. Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você afirma, já não sabia quase nada de bíblia por culpa da nossa igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de bíblia, de Jesus, de Deus e do reino dos céus.
Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras. Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente, e você usava errado, teria que aprender.
Ao invés disso foi para outra igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros.
Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno.
Mais uns dois anos, talvez dê um golpe de estado no céu e se torne a primeira pessoa da Santíssima Trindade. Então talvez, mande Deus avisar quem você vai por no céu e no inferno.
Sua carta é pretensiosa. Sugiro que estude mais evangelismo, e em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo o coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros.
Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico.
Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras.
Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria …,
Nunca está longe de Jesus.
Porque Ela jamais se afastou d’Ele, tire isso por você mesmo.
Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da mãe de Deus! De Jesus ela entende bem mais do que você.
Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela ? Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus…
Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe. Ela já está no céu e você ainda está aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não a vai para lá.
Grato por sua carta. Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as igrejas.+
É por causa de Pessoas como você (Pe. Zezinho -scj)
Este texto foi extraído do jornal da Comunidade Luz da Vida de Goiânia-GO. Trata-se de uma carta resposta do Padre Zezinho a um jovem ex.católico que lhe escreveu difamando Maria a Mãe de Jesus.
Camisetas Ágape, além de bonitas e de boa qualidade, você estará presenteando um amigo com dois presentes ao mesmo tempo, uma camiseta para vestir e sair com os amigos e uma mensagem profunda que toca não somente o seu coração, mas de todos aqueles que estão à sua volta.
ÁGAPEé um termo, grego que no Novo Testamento veio para exprimir o amor genuíno de Deus. É o amor incondicional, gratuito e absoluto.
AÁGAPE CAMISETASnasceu em momentos de oração e profunda escuta de Deus. Uma empresa voltada não só para o comércio de artigos religiosos, como também para a evangelização.
Somos uma empresa sediada na cidade de Goiânia, Capital do Estado de Goiás, estabelecidos no mercado há 10 anos, no ramo de Indústria e Comércio de Camisetas Religiosas.
AsCamisetas Ágape são comercializadas e distribuídas para todo território nacional, bem como para diversos outros países, como EUA, Japão, Portugal, Espanha, Inglaterra e Itália.
Reconhecidas pelo alto padrão de qualidade as Camisetas Ágapesão confeccionadas com a malha fio 30.1 penteada, 100% algodão – tipo exportação, viscolycra e algodão com elastano.
Dentre uma grande variedade de modelos, destacam-se a baby look, com aplicações e bordados exclusivos e as camisetas bordadas em pedrarias.
AÁgapedispõe de um departamento exclusivo de design, com equipamentos de última geração, garantindo a perfeita qualidade das nossas artes e estampas, que estão sempre atualizadas, acompanhando as tendências do mercado.
Vendas por atacado para todo o Brasil
e a varejo nas lojas de Goiânia e Anápolis.
CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS
CLICK AQUI
Veja o Catálogo, click aqui
Indústria e Comércio de Camisetas Religiosas
Goiânia – GO
Rua 3 nº286, Centro
CEP: 74675-830
Caixa Postal 12810
Fone/Fax: (62) 3225-6383 agape@camisetasagape.com.br
As Imagens a seguir foram liberadas pelo Shoping Flamboynat, elas foram filmadas pela camera de segurança da entrada principal do Shoping que fica a menos de dez metros de onde o avião caiu.
Clientes caminhavam em direção a seus carros quando placas, galhos, um imenso clarão e um grande barulho vieram ao seu encontro.
Felizmente todos conseguiram fugir do ponto do impacto e não se feriram, mas os seus veículos que estavam estacionados a menos de três metros de distância, não tiveram a mesma sorte.
Os prejuísos serão cobertos pela seguradora e pela empresa que prestam o serviço de segurança do estacionamento que é pago.
Ao estilo do 11 de Setembro um piloto manobrava uma aeronave roubada no aeroclube de Luziânia-Go nesta tarde, quando fazia malabarismos arriscados proximo ao Shoping Flamboyant em Goiânia – Goiás. Aproximadamente às 18:30, ao desviar-se de um prédio de apartamentos acabou descontrolando-se e chocando-se no estacionamento do Shoping, declarou uma testemunha que assistiu a queda do avião.
A Aeronave que havia sido roubada, estava fazendo manobras perigosas próximo ao Aeroporto de Goiânia quando foi seguida por um avião da FAB, porque colocava em risco o tráfego aéreo das aeronaves que acessam o Aeroporto da Capital e até mesmo teria quase se chocado com os tanques de combustível do aeroporto.
Antes de se chocar com o solo teria quase atingido a cúpula principal do Shoping, na queda destruiu por completo quatro veículos e danificou outros quinze, o acidente assutou a milhares de pessoas que trabalham e visitam o Shoping diariamente e que estava no horário de pico de movimento, morreram o piloto “Cleber” e sua filha que estavam dentro do avião, felizmente não houve vítimas em terra.
Cúpula da torre principal do Shoping Flamboyant - Goiânia - Goiás.
A polícia e os Bombeiros ainda estão no local, que ainda corre riscos de incêndio devido ao combustível espalhado pelo chão. Toda a área foi isolada e os devidos procedimentos para a segurança do local estão sendo tomadas.
As ultimas informações dizem segundo a polícia rodoviária federal, que o Piloto não possuia Brevê e estava trafegando na rodovia Br 060, próximo a Goiânia quando discutiu com sua esposa, agrediu-a com um extintor de incêndio e jogou-a para fora do veículo, depois se dirigiu até Luziânia no aeroclube da cidade, onde alugou o avião para um voo panorâmico, agredindo o piloto, roubou o avião. A FAB teria sido acionada e até tentou interceptar o avião, perseguindo-o com um tucano, mas as comunicações também não foram respondidas o que acabou finalizando nesta tragédia e causando a morte da própria filha de 5 anos de idade.
Este testemunho aconteceu já a algum tempo, já foi ao ar na Canção Nova pela tv, mas agora o encontrei divulgado em um blog, não tão claro e completo como o que ouvi pela Tv, mas não vou alterá-lo. É cópia do original, publicado na Canção Nova, espero que você entenda o que realmente aconteceu naquela UTI.
O Deus do impossível!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Um abraço aos amigos que passam por este blog deixando um pouco de si nos comentários! Obrigadão…
Há alguns dias que a frase “Deus do impossível” não sai da minha cabeça e da minha vida. Cristo tem derramado uma chuva de bênçãos, está realizando uma série de “impossíveis” comigo e com a minha família, por intercessão de Nossa Senhora, e eu não tenho dúvidas sobre o Seu poder… Tenho certeza também de que, se eu tiver fé, Ele fará ainda muito mais por mim.
“O meu Deus é o Deus do impossível É o mesmo hoje e sempre há de ser O meu Deus é o Deus do impossível E fará o impossível por você”.
Me tocou muito Um testemunho contado pelo Cleidimar no site da Canção Nova sobre a música
“Neste nome há poder”.
“Experimento algo de novo na minha vida, pois ao cantar essa música não estou apenas cantando uma música, mas estou cantando realmente uma profecia de que o impossível Ele está realizando na vida das pessoas…
Eu tenho que contar um testemunho de minha família. Um primo meu sofreu um acidente, levou um pequeno corte na altura da batata da perna, fez o curativo no hospital e voltou pra casa.
Poucos dias depois, ele sentiu muita dor na perna e retornou ao hospital, o médico disse que era grave e o internou, logo depois ele entrou em coma, com apenas 10% de chances de sobreviver.
Minha tia então me ligou, pedindo orações. E eu fui diante de Jesus Eucarístico e falei com Jesus dizendo: “Jesus, não é à toa que eu canto essa música “Que no seu nome há poder.” e então eu lhe peço que realmente salve a vida do primo Ademir!”. E aí, naquele momento, Deus confirmava no meu coração que realmente ele não morreria. Daí, eu liguei para minha irmã e disse: “Jesus me falou, que ele não vai morrer. Imponham as mãos sobre ele quando forem visitá-lo e proclamem esta cura, em nome de Jesus!”. E lá foram elas; minha tia chegou um pouquinho mais tarde e na portaria uma pessoa chegou a ela e disse-lhe que não poderia entrar mais ninguém.
Mas, por que, perguntou ela: “Só está lá dentro a minha sobrinha”. Daí a pessoa lhe disse: “Não, não …, entraram mais três pessoas junto com ela”. E essa pessoa perguntou: “Mas quem é a senhora?”. Ela disse: “Sou a mãe dele!”. E a recepcionista disse que ela poderia entrar, mas não poderia dizer para ninguém que ela a tinha deixado entrar, porque senão sobraria bronca para ela.
Minha tia chegou no quarto e só estava lá minha irmã. Então ela lhe perguntou: “Onde estão as outras três pessoas que entraram com você?”. Minha irmã disse: “Não tia, só entrei eu, uma só pessoa! Só se entraram comigo o Pai, o Filho e o Espírito Santo ou os Anjos de Deus que vieram junto!”.
Começaram então a rezar, impuseram as mãos sobre ele proclamando que o nome de Jesus que o estava curando naquele momento. Os aparelhos começaram a variar as marcações dando problemas e elas acharam até que o Ademir estava piorando, porque nesse momento ele estava com apenas 2% de chance de sobreviver. Continuaram a oração com toda fé e, hoje, já fazem quatro meses que ele saiu do coma, já saiu do hospital e está em casa se recuperação fisicamente ainda, mas ele está muito bem, eu estive em Goiânia há pouco tempo e o visitei, vi que ele estava realmente muito bem.
Ele ficou muito emocionado ao estarmos juntos. Então, eu vejo que esta música está fazendo maravilhas na vida das pessoas! muitos Impossíveis, realmente, Jesus está realizando através dela ”.
enviada por -=|¢Á†ÎÅ|=-
exibeComentario(16788125, ‘jesusmeusenhor’, ‘/2004/06/deus-do-impossivel-gloria-ao-pai.html’, true);| (link do post)
Este testemunho está publicado no blog de entrevistas da Canção Nova, onde Pe. Cleidimar demonstra quantos testemunhos tem acontecido quando nós realmente buscamos a Deus através das canções que falam do poder de Deus, como esta :
LINK NO YOUTUBE PARA APROVEITAREM A MUSICA.
NESTE NOME HÁ PODER !
Padre Cleidimar Moreira
Jesus, neste nome há poder
Jesus, neste nome há poder
O seu nome é poderoso,
sua glória em toda a terra
Há poder no nome de Jesus. (2X)
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, sim o impossível.
O impossível a MIM ele pode realizar
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, Ele pode realizar
O impossível, sim o impossível.
No fundo, o que estamos fazendo neste momento também é uma multiplicação dos pães: o pão da palavra de Deus. Eu parti o pão da palavra e a internet multiplicou minhas palavras, de forma que mais de 5 mil homens, também neste momento, se alimentaram e ficaram saciados. Resta uma tarefa: recolher «os pedaços que sobraram», fazer a Palavra chegar também a quem não participou do banquete. Converter-se em «repetidores» e testemunhas da mensagem.
Este texto é o parágrafo final da homilia de Frei Raniero sobre a multiplicação dos pães, bem sabemos nós, que Jesus sendo o Filho de Deus é capaz de fazer até mesmo coisas impossíveis, mas neste milagre tão famoso e comentado, não foi assim um milagre tão dificil de ser executado, porém creio eu, que seja o mais difícil de ser executado pelo homem de hoje.
Se naquela época já era difícil, imaginem hoje que os homens são ainda muito mais egoistas.
Diz-se que Jesus multiplicou os pães, mas na verdade Ele havia perguntado antes, quem tinha qualquer tipo de alimento para que fosse colocado em comum a fim de que todos se alimentassem. Logicamente, se eu estivesse lá, diria não tenho nada aqui comigo agora, pois de que valeria meus cinco pães e meus dois peixes para aquela multidão esfomeada, mal daria para aplacar minha propria fome.
Quem diria ?
Estava ali também um garotinho que também posuia outros cinco pães e dois peixinhos, os quais ele entregou a Jesus, que os abençou pedindo ao Pai que os multiplicasse saciando a fome de toda aquela multidão. Senti-me um verdadeiro egoista, mas envergonhado de não ter oferecido o pouco que tinha, resolvi colocar o que eu possuia no cesto, discretamente sem que ninguém visse quando fosse tirar o meu pedaço de pão. Pois bem, esta não é uma versão verídica e talvés muitos contestem até mesmo sua provável divulgação, mas creio eu que realmente foi esta a intensão de Jesus quando pediu aqueles pães, que mesmo tão poucos foram capazes de alimentar tamanha multidão.
Multiplicados ou não, por um milagre divino, um milagre muito maior seria o fim do egoismo humano, sendo capaz de doar tudo o que tinha em favor de seu irmão necessitado. Jesus multiplicou os pães, saciou a todos, é claro que isto foi um grande milagre, mas Jesus foi embora para saciar outros rebamhos, enquanto que aquela multidão continua ali, e na verdade bem sabemos que no dia sequinte irão precisar de mais pão e mais peixe para se alimentar novamente. Tudo bem, não temos Jesus presente, mas continuamos tendo os mesmos cinco pães e os dois peixes, exatamente aquilo que Jesus nos pediu para que executasse aquele grande milagre.
A nossa parte do milagre, ou seja a nossa contribuição, continua em nossas mãos, sem elas não haveria nenhum milagre, certamente com elas e a nossa disposição em doá-las o milagre sera sempre presente e atual, porque Jesus na verdade estará sempre presente no meio de nós, mesmo quando pensamos que Ele esteja em outro lugar, sendo assim o milagre continua possível e executável.
A pergunta que não se cala será sempre a mesma:
Porque Jesus não fez aparecer um grande banquete apenas estalando os dedos ?
É verdade que o Maior Milagre neste texto não é a multiplicação de pães e peixes e sim a abertura do coração dos homens egoistas que foram capazes de doar o que tinham para Jesus em favor daqueles que nem ao menos conhecemos.
Bastaria o eco das palavras de Jesus, para que esse milagre se realizasse no dia seguinte, no outro dia e até mesmo hoje, neste mundo onde tantos morrem de fome enquanto que muitos outros acumulam seus peixes que apodressem no fundo da sacola ou diriamos as riquezas nos cofres de banco e até mesmo desperdiçam aquilo que falta na mesa do faminto.
Digo agora, este milagre esta em minhas mãos e também em suas mãos, ou seria em nossos corações ? Uma coisa eu garanto, quando se reunem um pão e um peixe em favor do necessitado ele continuará se multiplicando e sobrando, tanto para quem recebe quanto para quem doa, não foi assim que aconteceu naquele dia ? Como diz o evangelho, […] dos pedaços que sobraram, foram recolhidos doze cestos cheios.
A pergunta de hoje também continua sendo a mesma:
O que temos em nossas mãos a disposição para doar ?
Frei Raniero comparou com um grande pequenique onde todos comeram e se fartaram, e que a fome de hoje não é tanto do pão de farinha, mas do pão da palavra de Deus, covém que, aquele que tem, mesmo que seja um peixinho ou um paozinho, deve colocá-lo a disposição do mestre que é Jesus e certamente o fruto desta doação será grande e comparado a uma multiplicação muito maior do que aquela que se deu naquele dia. Está chegando a hora de recolher os pedaços que sobrarão desta grande multiplicação da palavra de Deus, pergunto apenas:
Você já contribuiu com seu pedaço ?
Você já se alimentou ?
Você já evangelizou alguém ?
Você já transmitiu aquilo que você aprendeu para seu irmão, seu amigo, seu vizinho, etc… ?
Na verdade é isto que Jesus nos manda fazer hoje, repartir o pão da palavra a quem quer que seja e em todos os lugares, até mesmo na África, ou na China ou nos confins do mundo, onde jamais se tenha ouvido falar de Jesus.
Este lugar existe e pode estar muito mais perto do que você possa imaginar, até mesmo ao seu lado na sua cama, ou atrás de você nuna fila de banco.
Bom, para finalizar, faço minhas as palavras de Frei Raniero
[…] Vamos fazer a Palavra chegar também a quem não participou do banquete.[…]
Eis a minha contribuição, eis o meu pedacinho, de boca em boca, de palavra em palavra, de blog em blog , uma cópia que se copia chega ao coração de alguém que providêncialmente navegava e fazia uma consulta, buscando alguma coisa para saciar a sua fome de Amor e da palavra de Deus, são milhões as pessoas que vagam em busca de um sentido para suas vidas e são estas as que fazem parte daquela imensa multidão que Jesus olhou ao longe deixando escapar suas lágrimas, pois pareciam ovelhas sem Pastor sem rumo e nem direção, sedentas e famintas de algo que somente Jesus pode lhes dar.
O mundo pode oferecer caminhos demais, mas não oferece Jesus que é o único Caminho, Verdade e Vida, mas aquele que já experimentou este caminho e esta verdadeira vida é responsável por cada uma destas ovelhas que se perdem, mas sei que a partir desta palavra não existirá mais ovelhas sem pastor ou multidões famintas, porque o meu paozinho e o seu peixinho estarão à disposição de Jesus para saciar a quem precisar.
Quando for saciada a fome da palavra de Deus certamente não existirá mais fome de pão, porque o verdadeiro Cristão não é egoista, mesquinho ou avarento.
Entrevista com Frei Raniero Cantalamessa sobre a RCC.
Na Igreja há fiéis que consideram que o “batismo no Espírito” é uma invenção dos carismáticos. Inclusive que puseram nome a uma vivência, mas que não está “catalogada” na Igreja. Poderia explicar, desde sua própria experiência, o que é o batismo no Espírito?
O batismo no Espírito não é uma invenção humana, é uma invenção divina. É uma renovação do batismo e de toda a vida cristã, de todos os sacramentos. Para mim foi também uma renovação de minha profissão religiosa, de minha confirmação, de minha ordenação sacerdotal. Todo o organismo espiritual se reaviva como quando o vento sopra sobre uma chama. Por que o Senhor decidiu atuar neste tempo desta maneira tão forte? Não sabemos. É a graça de um novo pentecostes. Não é que a Renovação Carismática tenha inventado o batismo no Espírito.
De fato, muitos o receberam sem saber nada da Renovação Carismática. É uma graça; depende do Espírito Santo. É uma vinda do Espírito Santo que se traduz em arrependimento dos pecados, que faz ver a vida de uma maneira nova, que revela Jesus como o Senhor vivo –não como um personagem do passado– e a Bíblia se converte em uma palavra viva. A verdade é que não se pode explicar.
Há uma relação com o batismo, porque o Senhor diz que quem crê será batizado e será salvo. Nós recebemos o batismo de crianças e a Igreja pronunciou nosso ato de fé; mas chega o momento em que nós temos que ratificar o que sucedeu no batismo. Esta é uma ocasião para fazê-lo, não como um esforço pessoal, mas sob a ação do Espírito Santo.
Não se pode afirmar que milhões de pessoas estejam equivocadas. Yves Congar, este grande teólogo que não pertencia à Renovação Carismática, em seu livro sobre o Espírito Santo afirmava que a realidade é que esta experiência mudou profundamente a vida de muitos cristãos. E é um fato. A mudou e iniciou caminhos de santidade.
Como vive seu ministério como pregador da Casa Pontifícia desde sua experiência na Renovação Carismática?
Para mim tudo o que passou desde 1977 é um fruto de meu batismo no Espírito. Era professor na Universidade. Dedicava-me à pesquisa científica na história das origens cristãs. E quando aceitei não sem resistência esta experiência, depois tive o chamado de deixar tudo e colocar-me à disposição da pregação, e também a nomeação como pregador da Casa Pontifícia chegou depois de que tinha experimentado esta “ressurreição”. Vejo isso como uma grande graça. Depois de minha vocação religiosa, a Renovação Carismática foi a graça mais assinalada de minha vida.
Desde seu ponto de vista, os membros da Renovação Carismática têm uma vocação específica dentro da Igreja?
Sim e não. A Renovação Carismática, temos que dizer e repetir, não é um movimento eclesial. É uma corrente de graça que está destinada a transformar toda a Igreja: a pregação, a liturgia, a oração pessoal, a vida cristã. Assim que não é uma espiritualidade própria. Os movimentos têm uma espiritualidade e acentuam um aspecto, por exemplo a caridade. Antes de tudo, a Renovação Carismática não tem fundador; nenhum pensa em atribuir à Renovação Carismática um fundador porque é algo que começou em muitos lugares de diferentes maneiras. E não tem uma espiritualidade; é a vida cristã vivida no Espírito.
Mas pode-se dizer que como a gente que viveu esta experiência constitui socialmente uma realidade –são pessoas que fazem determinados gestos, oram de certa maneira– então se pode identificar uma realidade social cujo papel é simplesmente o de colocar-se à disposição para que outros possam ter a mesma experiência. O cardeal Leo Jozef Suenens, que foi o grande protetor e partidário da Renovação Carismática no início, dizia que o destino final da Renovação Carismática poderá ser o de desaparecer quando esta corrente de graça tenha contagiado toda a Igreja.
A ponto de concluir a pregação de um retiro no qual estiveram mil líderes carismáticos de todo o mundo, que mensagem gostaria de deixar ao crente que desconhece a Renovação?
Quero dizer aos fiéis, aos bispos, aos sacerdotes, que não tenham medo. Desconheço por que há medo. Talvez em alguma medida porque esta experiência começou entre outras confissões cristãs, como pentecostais e protestantes. Contudo, o Papa não tem medo. Falou dos movimentos eclesiais, inclusive da Renovação Carismática, como de sinais de uma nova primavera da Igreja, e muito com freqüência faz referência na importância disso. E Paulo VI afirmou que era uma oportunidade para a Igreja.
Não há que ter medo. Há Conferências Episcopais, por exemplo na América Latina –é o caso do Brasil–, onde a hierarquia descobriu que a Renovação Carismática não é um problema: é parte da solução ao problema dos católicos que se afastam da Igreja porque não encontram nela uma palavra viva, a Bíblia vivida, uma possibilidade de expressar a fé de maneira gozosa, de forma livre, e a Renovação Carismática é um meio formidável que o Senhor pôs na Igreja para que se possa viver uma experiência do Espírito, pentecostal, na Igreja católica, sem necessidade de sair dela.
Tampouco se deve considerar que se trata de uma “ilha” na qual se reúnem algumas pessoas que são um pouco emocionais. Não é uma ilha. É uma graça destinada a todos os batizados. Os sinais externos podem ser diferentes, mas em sua essência é uma experiência destinada a todos os batizados.
Frei Raniero Cantalamessa, o pregador apostólico do Vaticano esteve em Goiânia nesta ultima semana de 09 a 14 de Setembro, Como Pregador do Encontro Regional de Servos de Goiás, trazendo um pouco de seus conhecimentos e experiências nos diversos encontros por ele presididos em todo o mundo.
Desde o final de 1980 Frei Raniero Cantalamessa, da Província das Marcas, é Pregador Apostólico. Como tal, todas as sextas-feiras do Advento e da Quaresma, ele propõe uma meditação na presença do Papa, dos cardeais, bispos, prelados e superiores gerais de ordens religiosas. O título e o serviço do Pregador Apostólico remontam a Paulo IV (1555-1559). Até aquele tempo os Procuradores Gerais das quatro ordens mendicantes (Pregadores ou Dominicanos, Menores ou Franciscanos, Eremitas de Santo Agostinho e Carmelitas) pregavam por turno nos domingos do Advento e da Quaresma. De Paulo IV em diante, os pregadores apostólicos foram estáveis, escolhidos das diversas ordens religiosas. E, em 1743, o Sumo Pontífice Bento XIV, com o breve Inclytum Fratrum Minorum, reservou esse encargo exclusivamente à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Atualmente as pregações acontecem na capela Redemptoris Mater. O Pregador Apostólico habita na Cúria Geral dos Frades Menores Capuchinhos.
“É necessário exercer os carismas dentro do grupo de oração, carismatizar a igreja”
A primeira pregação do XI Encontro de Servos da Renovação Carismática Católica de Goiás teve como rhema a passagem de Jeremias 33,3 ” Invoca-me e te responderei, revelando-te grandes coisas misteriosoas que ignoras”.
Ironi Spuldaro da RCC do Estado do Paraná exortou logo no inicio da sua pregação que cabe a cada um de nós ser “carismático” e não esperar só do coordenador do grupo, da liderança da RCC que ela seja carismática, que ela exerça os carismas.
“É necessário exercer os carismas dentro do grupo, levar a graça do Espírito Santo à toda igreja. Os carismas do Espírito Santo não é um privilégio somente da RCC mas de toda a igreja desde o seu ínicio com Pedro e os apóstolos como nos é relatado por São Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos. Invocar o Espírito Santo na igreja é pedir ao dono da graça que é Deus nosso Pai que nos capacite com seus dons é ele que dá a todos cristãos independente de movimento, pastoral ou igreja cristã.
Ironi também falou do “ser carismático” dentro da igreja e da responsabilidade de cada membro do grupo de oração para o exercício dos carismas dentro do grupo de oração e sobre tudo ter uma vida verdadeiramente carismática. Quando os membros da RCC se omitem no exercício dos carismas muitas pessoas perdem a oportunidade de também serem batizadas no Espírito Santo. Não falta dom algum aos cristãos o que falta é uma verdadeira vida carismática.
” Quando Deus nos dá esses dons não temos o direito de não usarmos os carismas em favor dos irmãos”. concluiu.
Raquel Mecenas _ Ministério de Comunicação da RCC Goiânia-Go
Jesus está vivo
Roberto Ricardo, coordenador Estadual de Formação, inicia a pregação pedindo a cada um para abrirem o coração à graça de Deus. E conta a boa nova: “Jesus está vivo e é o Senhor” E muitas vezes escuta-se pessoas reclamando sobre suas vidas, dificuldades e problemas. Muitas pessoas buscam apenas o mundo, esquecem de buscar quem está vivo. A maioria delas vivem do mundo como se Jesus ainda estivesse no sepulcro, como se Jesus estivesse morto, puramente por medo de toda transformação que Jesus é capaz de fazer ou siplesmente por não acreditar na transformação, na libertação que o Senhor pode fazer.
Quantas pessoas já falaram que o sepulcro está vazio, mas Jesus está vivo. É difícil acreditar sem ver. E o mundo vive em meio a muitas dificuldades, muitos momentos difíceis. Acredite que Jesus está vivo e isso deve sair do coração, não pode ter dúvidas, todos devem ser testemunhas vivas de Jesus.
E se sua vida está cheia de problemas, é porque está rezando pouco. O que falta em sua vida é oração, pois Jesus vive. Ele pode resolver todos os problemas. É importante entender que a Cruz não pode ser pessoas. A cruz são os problemas que as pessoas possuem, e as pessoas necessiam ser amadas. Pois só através do amor de Deus é que cada um conseguirá testemunhar esse Jesus Vivo que habita no meio do povo. “Tem que nascer da água e do Espírito de Deus, tem que nascer do Senhor.Tem que nascer do Amor”.
Carla Rodrigues – Ministério de Comunicação Social – GO
Sede Anunciadores da Palavra de Deus
Pregação Marcos Volcan
Anunciar a palavra de Deus é apoderar do poder do Espírito Santo dado por nós
A tarde deste sábado trouxe a presença viva de Deus Pai. Marcos Volcan, presidente do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica, fez o chamado de promover a cultura de Pentecostes no mundo. E como promover esta cultura? O mundo muitas vezes tenta tirar dos cristãos a unção dada pelo Espírito Santo.
Mas a palavra de Deu é alimento para a alma e fortifica o cristão. A cultura de Pentecostes é um modo de vida, em que homens e mulheres devem buscar sem cessar esse dom. Essa é a vontade de Deus; ser anunciador da palavra. E ser anunciador é apoderar-se do poder do Espírito Santo.
A partir do momento que todos tomarem posse dessa autoridade dada a cada cristão muitas bençãos serão derramadas, curas e milagres anunciados, porque esses são os sinais verdadeiros da presença do Espírito Santo. Portanto, sede santos, busquem a unção de Deus. Estejam sempre à frente, ungidos pelo poder do Espírito Santo, porque uma nova direção será dada a todos os servos.
E esta é a hora. Hora de ser Renovação Carismática Católica. Essa preciosidade que foi dada á Igreja de Cristo. Igreja que cresce em todos os lugares. Católicos, renovem seus dons. Tomem posse, tomem a decisão de falar de Deus pelo mundo, pois a expectativa é de que nos próximos anos a Renovação Carismática do Brasil acolha novos missionários para serem anuciadores da palavra de Deus.
Juliana Barros – Ministério de Comunicação Social – GO
MILAGRES EXISTEM, BASTA SOMENTE CRÊR
“Se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.” (Marcos 16,18)
O pregador Ironi Spuldaro – coordenador do Projeto Celebrando Pentecostes iniciou a pregação cantando: “Caminhando pela estrada eu vou, de prova em prova, vitória após vitória, caminhando pela estrada eu vou, orando pela estrada eu vou. Busquem através da oração, autoridade, nova unção e poder no Espírito Santo por meio da intimidade com Deus.
Ironi se apresenta como Ironi Spuldaro Carismático e diz que os servos devem ser reconhecidos por onde passarem como carismáticos, pois sendo todos carismáticos, todos serão irmãos. Todos os servos devem ser instrumentos de cura, de milagres e do poder de Deus. E o chamado que Deus faz é que cada servo seja discípulo do Senhor, pois Jesus deu a autoridade de expulsar demônios, da mesma forma, que todos recebem a graça do Senhor, cada um deve dar e passar aos outros a graça do Espírito Santo.
E se esse poder não está sendo passado é porque existem muitos irmãos que ainda não abandonaram o homem velho, e vivem apenas por fachada, como falsos carismáticos. Mas se cada um conhecer a verdade serão legítimos carismáticos, porque Jesus fala: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. E a verdade, a autoridade não está nas pessoas, mas sim em Deus e ela é conferida por Deus. Não dá pra ser carismático desanimado, que vive reclamando da vida. Por isso, busquem o entusiasmo para serem usados por Deus. O poder não está nas pessoas, mas ele é conferido pelo sangue de Jesus. E Deus não volta atrás em suas promessas.
Segundo Ironi quando Deus batiza, cada um recebe a unção do Senhor. Não é necessário que o anjo toque na água, mas é missão dos servos derrubar pessoas na água e acreditar que elas sairão de lá curadas. E se isso não aconteceu, nossos grupos estarão vazios, nossos grupos de orações não proclamarão a glória de Deus. E a palavra diz: “Á tarde, levaram a Jesus muitas pessoas que estavam possuídas pelo demônio. Jesus, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os doentes.” (Mateus 8,16) Não precisa de gritaria, não precisa de escândalo é preciso unção.
E o Senhor deu uma ordem e ela é irrevogável. A palvra de Deus fala que imporão as mãos sobre os doentes e estes, serão curados. E durante toda a oração muitas curas o Senhor concedeu, dentre elas: problemas de intestino, surdez, cegueira, câncer, paralisia. Impossível deescrever o imenso amor de Deus derramado nesse Encontro, porque o amor de Deus é infinito e ele alcança a todos.
Carla Rodrigues _ Ministério Estadual de Comunicação Social
A pregação do Ziad, coordenador estadual da RCC-GO, começou chamando todos os servos a escolherem um personagem do Novo Testamento e que colocasse cinco qualidades para este personagem. Essas qualidades no final da pregação foram destacadas sendo da própria pessoa que as escreveu. Além disso, proclamou com muita fé que a maior verdade que existe é de que a Igreja Católica não se perderá. Isso é promessa de Deus. E Deus chama cada um a trazer a Igreja de volta para o caminho. E como dizia Tereza: “prefiro errar com a Igreja do que errar sozinha”. E o que Deus escolheu para a Igreja é a RCC. A presença de Deus é o reeger de Jesus Cristo na vida de cada cristão.
Em Goiás há muito tempo Deus derrama fogo para a Renovação. Várias histórias e testemunhos de servos que hoje estão servindo a Deus. E o povo carismáticos é maluco, mas precisa de força, coragem e ousadia, porque quando isso acontece Deus faz milagres na vida dos cristãos. Muitas vezes os carismático deixam a graça passar. E só basta acreditar. E para pedir o Espírito é só ser sincero nas palavras: “Meu Deus eu não te conhecia eu quero sentir isso também. Eu quero estar lá”. Essa é a frase para começar a sentir o mover do Espírito Santo. E Jesus Cristo muda a vida para melhor, basta você pedir, porque assim a experiência do Espírito Santo vem para cada um de maneira diferente.
Nessa tarde estiveram presentes mais de 3000 pessoas e o Espírito Santo agiu em cada uma delas. E Deus vê muitas qualidades para ser um grande evangelizador. Cada servo é escolhido para ser um grande anunciador. E a época é agora, porque cada grupo de oração tem um ministério. Diversos dons são dados, e hoje a RCC lotou o auditório do Centro de Convenções. Hoje vários pregadores viajam pelo mundo todo. O futuro da RCC é de cada um dos servos.
A Igreja abre as portas e a RCC vem para evangelizar, já que o mundo precisa ouvir a palavra de Deus. Quando ela é proclamada tudo se transfoma. E os escolhidos têm autoridade para falar em nome de Deus. Portanto, proclamem a glória do Senhor. A graça de Deus é renovar o Pentecostes dia-a-dia. Sede evangelizador da palavra de Deus.
Juliana Barros – Ministério de Comunicação Social – GO
Todo Grupo de Oração tem o dever de inundar o coração das pessoas com o profundo amor de Deus.
São com essas palavras que Ironi Spuldaro inicia essa pregação que tem como tema os Grupos de Orações. E com muita unção e autoridade nos diz:“ Deus é Bom a todo momento, a todo o momento Deus é Bom”.Essa bondade de Deus deve ser expressa a todo momento, se você não for apaixonado pelo seu grupo de oração, você não passa de um “tranca rua”, expressão usada por ele para expressar que uma pessoa que recebe o Espírito Santo, se chama de carismático e não frequenta o grupo de oração está trancando a graça.
Muita gente discute religião, coisas que não tem o que discutir, porque ser cristão é ser outro Cristo! E o grupo de oração não é uma catequese, é batismo no Espírito Santo. Se no Grupo de Oração não estiver recebendo fogo do Espírito Santo descido do céu, tem muita gente descendo para o inferno.
As pessoas devem ir ao Grupo de Oração e sairem de lá com testemunhos sobre a presença, sobre o toque do Espírito Santo, mas para isso os servos devem ser fiéis ao grupo de oração, devem participar do núcleo, devem adorar a Jesus. “ Não se embriaguem com vinho, que leva para a libertagem, mas busquem a plenitude do Espírito.” (Efésios 5,18) Devemos estar cheios do Espírito Santo, devemos orar em conjunto, orar em unidade.
Ironi nos fala com muita clareza que não existe RCC sem Grupo de Oração.
Não devemos nos preocupar com os carismas, não devemos nos preocupar se o padre ou a comunidade não nos deixam exercitar os carismas, pois onde houver Grupo de Oração o Espírito Santo deve ser derramado, e se isso não está acontecendo, a culpa é toda nossa, nos exorta o pregador.
Devemos ser fiéis ao grupo de oração. Devemos ser fiéis à Igreja. Devemos ser fiéis onde quer que estivemos servindo, ser fiel até o fim, devemos ser fiéis, como Deus é fiel a nós! Devemos ser fiéis à vontade de Deus, não devemos mais fingir, mas servir com mais fidelidade.
Milagres não são só para congressos, milagres são para todos os momentos, milagres são para os Grupos de Orações.
Carla Rodrigues– Ministério de Comunicação Social – GO
Frei Raniero fala sobre a verdadeira unidade dos Cristãos em torno do unico Salvador e Verdadeiro Senhor de todos aqueles que anunciam o nome de Jesus. Salomão já dizia com sua sabedoria incomesurável, “Como podemos dividir o corpo de uma criança e repartir uma parte para cada mãe…”, assim também nos diz São Paulo, como poderemos dividir um corpo? mesmo sendo muitos membros todos nós fazemos parte do único corpo de Cristo, aquele que é Pastor de um único rebanho. Leia o discurso.
.
“A túnica era sem costura”
“Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados” (Jo 19, 23-24).
Aqui sempre se questiona o que o evangelista João queria dizer com a importância que dá a esse detalhe da Paixão. Uma explicação, relativamente recente, é que a túnica recorda o paramento do sumo sacerdote, e que João, então, queria afirmar que Jesus morreu não apenas como rei, mas também como sacerdote.
Da túnica do sumo sacerdote não se diz, na Bíblia, que deveria ser sem costura (Cf. Ex 28, 4; Lev 16, 4). Por isso, importantes exegetas preferem se ater à explicação tradicional, segundo a qual a túnica intacta simboliza a unidade dos discípulos [1]. Esta é a interpretação que São Cipriano já dava: “O mistério da unidade da Igreja, escreve, é expresso no Evangelho quando se diz que a túnica de Cristo não foi dividida nem rasgada” [2].
Qualquer que seja a explicação que se dá ao texto, uma coisa é certa: a unidade dos discípulos é, para João, o propósito pelo qual Cristo morre: “Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos” (Jo 11, 51-52). Na última ceia, ele próprio disse: “Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 20-21).
A feliz notícia a proclamar na Sexta-Feira Santa é que a unidade, antes que um objetivo a atingir, é um dom recebido. Que a túnica fosse tecida “de alto a baixo”, explica São Cipriano, significa que “a unidade trazida por Cristo provém do alto, do Pai celeste, e não pode, então, ser rasgada por quem a recebe, mas deve ser acolhida integralmente”.
Os soldados fizeram em quatro parte “as vestes”, ou “o manto” (ta imatia), isto é, a indumentária exterior de Jesus, não a túnica, o chiton, que era o indumento íntimo, usado em contato direto com o corpo. Um símbolo também isso. Nós, homens, podemos dividir a Igreja no seu elemento humano e visível, mas não a sua unidade profunda que se identifica com o Espírito Santo. A túnica de Cristo não foi e não poderá ser dividida. “Pode-se, acaso, dividir Cristo?”, dizia Paulo (cf. 1 Cor 1, 13). É a fé que professamos no Credo: “Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica”.
* * *
Mas se a unidade deve servir de sinal “para que o mundo creia”, essa deve ser uma unidade também visível, comunitária. É esta unidade que foi perdida e que devemos recuperar. Ela é bem mais que relações de boa vizinhança, é a própria unidade mística interior – “sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos” (Ef 4, 4-6) –, o quanto esta unidade objetiva é acolhida, visualizada e manifestada, de fato, pelos crentes.
“Senhor, é este o tempo em que ides instaurar o reino de Israel?”, questionam os apóstolos a Jesus depois da Páscoa. Hoje voltamos a fazer esta pergunta a Jesus: É este o tempo em que se instaurará a unidade visível da tua Igreja? A resposta também é a mesma de então: “Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas” (At 1, 6-8).
Recordava-o o Santo Padre na homilia de 25 de janeiro passado, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: «A unidade com Deus e com os nossos irmãos e irmãs é um dom que provém do Alto, que brota da comunhão do amor entre Pai, Filho e Espírito Santo e que nela se aumenta e se aperfeiçoa. Não está em nosso poder decidir quando ou como esta unidade se realizará plenamente. Só Deus o poderá fazer! Como São Paulo, também nós colocamos a nossa esperança e confiança “na graça de Deus que está conosco”».
Também hoje virá o Espírito Santo, se nos deixarmos guiar, para conduzir à unidade. Como fez o Espírito Santo para realizar a primeira fundamental unidade da Igreja: aquela entre judeus e pagãos? Vem sobre Cornélio e a sua casa do mesmo modo com que em Pentecostes veio aos apóstolos. Pedro tira a conclusão: “Pois, se Deus lhes deu a mesma graça que a nós, que cremos no Senhor Jesus Cristo, com que direito me oporia eu a Deus?” (At 11, 17).
Ora, de um século para cá, nós observamos repetir-se sob nossos olhos este mesmo prodígio, em escala mundial. Deus infundiu seu Espírito Santo, de modo novo e raro, sobre milhões de fiéis, aparentemente em quase todas as denominações cristãs e, a fim de que não houvesse dúvidas sobre suas intenções, o infundiu com as mesmas idênticas manifestações. Não é este um sinal de que o Espírito que impele a reconhecer o episódio como discípulos de Cristo e a tendermos juntos para a unidade?
Apenas esta unidade espiritual e carismática, é verdade, não basta. Observamos já ao início da Igreja. A unidade entre judeus e gentios é nova e já ameaçada pelo cisma. Ali houve uma “longa discussão”, no chamado concílio de Jerusalém, e, ao final, houve um acordo, anunciando para a Igreja com uma fórmula: “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15, 28). O Espírito Santo opera, então, também através de uma via diferente, que é o confronto paciente, o diálogo e o compromisso entre as partes, quando não está em jogo o essencial da fé. Opera através das “estruturas” humanas e dos “ministérios” estabelecidos por Jesus, sobretudo o ministério apostólico e petrino. É o que chamamos hoje de ecumenismo doutrinal e institucional.
A experiência nos está convencendo porém que também este ecumenismo doutrinal, ou de vértice, não é suficiente e não avança, se não for acompanhado por um ecumenismo espiritual, de base. Isto é repetido sempre com maior insistência justamente pelos máximos promotores do ecumenismo institucional. Aos pés da cruz, queremos meditar sobre este ecumenismo espiritual: em que consiste e como podemos avançar nisto.
O ecumenismo espiritual nasce do arrependimento e do perdão e se alimenta com a oração. Em 1977, participei de um congresso ecumênico carismático em Kansas City, Missouri. Estavam lá quarenta mil presentes, metade católicos (entre os quais o cardeal Suenens) e metade de outras denominações cristãs. Uma tarde, ao microfone, um dos animadores começou a falar de um modo, para mim, naquela época, estranho: «Vós, sacerdotes e pastores, chorai e lamentai, porque o corpo de meu Filho está em pedaços… Vós, leigos, homens e mulheres, chorai e lamentai porque o corpo de meu Filho está em pedaços».
Comecei a ver as pessoas caírem uma após outra de joelhos em torno a mim e muitos desses soluçavam de arrependimento pelas divisões no corpo de Cristo. E tudo isso enquanto uma frase ecoava de um lado a outro do estádio: «Jesus is Lord, Jesus é o Senhor». Eu era como um observador ainda assaz crítico e destacado, mas lembro que pensei comigo: Se um dia todos os crentes estivessem reunidos a formar uma só Igreja, seria assim: enquanto estivermos todos de joelhos, com o coração contrito e humilhado, sob o grande senhorio de Cristo.
Se a unidade dos discípulos deve ser reflexo da unidade entre o Pai e o Filho, essa deve ser, antes de tudo, uma unidade de amor, porque tal é a unidade que reina na Trindade. A Escritura nos exorta a «fazer a verdade na caridade» (veritatem facientes in caritate) (Ef 4, 15). E Santo Agostinho afirma que «não se entra na verdade senão através da caridade»: non intratur in veritatem nisi per caritatem [3].
A coisa extraordinária a respeito desse caminho à unidade baseado no amor é que esse já está agora escancarado diante de nós. Não podemos «queimar etapas» em relação à doutrina, porque as diferenças existem e serão resolvidas com paciência nas sedes apropriadas. Podemos, ao contrário, queimar etapas na caridade, e estar unidos, a partir de agora. A verdade, seguro sinal da vinda do Espírito, não é, escreve Santo Agostinho, o falar em línguas, mas é o amor pela unidade: «Sabeis que tendes o Espírito Santo quando permitis que vosso coração adira à unidade através de uma sincera caridade» 4].
Repensemos no hino da caridade de São Paulo. Cada frase sua adquire um significado atual e novo, se aplicada ao amor entre membros das diversas Igrejas cristãs, nas relações ecumênicas:
«A caridade é paciente…
A caridade não é invejosa…
Não busca só seu interesse…
Não leva em conta o mal recebido
(no caso do mal feito aos outros!)
Não se alegra com a injustiça, mas se compraz da verdade (não se alegra das dificuldades das outras Igrejas, mas se compraz de seus sucessos)
Tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (1 Cor 13, 4 ss.).
Esta semana acompanhamos à sua morada eterna uma mulher – Chiara Lubich – fundadora do Movimento dos Focolares – que foi uma pioneira e um modelo deste ecumenismo espiritual de amor. Ela demonstrou que a busca da unidade entre os cristãos não leva ao fechamento para o resto do mundo; é, ao contrário, o primeiro passo e a condição para um diálogo mais vasto com os crentes de outras religiões e com todos os homens que têm no coração os destinos da humanidade e da paz
* * *
«Amar-se, já foi dito, não significa olhar um para o outro, mas olharem juntos na mesma direção». Também entre cristãos, amar-se significa olharem juntos na mesma direção que é Cristo. «Ele é nossa paz» (Ef 2, 14). Acontece como para os raios de uma roda. Vejamos o que acontece aos raios quando do centro vão para o exterior: a medida que se distanciam do centro se distanciam também entre si, até terminar em pontos distantes da circunferência. Vejamos, ao contrário, o que acontece quando da circunferência movem-se até o centro: pouco a pouco aproximam-se do centro, se aproximam entre si, até formar um ponto só. Na medida na qual andemos juntos para Cristo, nos aproximaremos também entre nós, até ser verdadeiramente, como ele pediu, «uma só coisa com Ele e com o Pai».
O que poderá reunir os cristãos divididos será só a difusão entre eles de uma onda nova de amor por Cristo. É isto que está acontecendo por obra do Espírito Santo e que nos enche de estupor e de esperança. «O amor de Cristo nos constrange, ao pensamento que um morreu por todos» (2 Cor 5, 14). O irmão de outra Igreja – também cada ser humano – é «alguém pelo qual Cristo morreu» (Rom 14, 16), como morreu por mim.
Um motivo deve, sobretudo, impulsionar-nos adiante neste caminho. O que estava em jogo no início do terceiro milênio não é o mesmo que estava no início do segundo milênio, quando se produziu a separação entre oriente e ocidente, e nem mesmo é a mesma coisa que na metade do mesmo milênio, quando se produz a separação entre católicos e protestantes. Podemos dizer que a maneira exata de proceder do Espírito Santo do Pai e o problema da relação entre fé e obras são os problemas que apaixonam os homens de hoje e com o qual permanece ou cai a fé cristã?
O mundo caminhou adiante e nós estamos permanecemos presos a problemas e fórmulas que o mundo não conhece mais nem o significado. Discutamos ainda sobre como ocorre a justificação do pecador, em uma forma que perdeu o próprio sentido do pecado e o vê, cito, como «uma nefasta invenção judaica que o cristianismo propagou ao povo».
Nas batalhas medievais havia um momento no qual, superadas as infantarias, os arqueiros, a cavalaria e todo o resto, a multidão se concentrava em torno do rei. Ali se decidia o êxito final da batalha. Também para nós a batalha hoje está em torno do rei. Existem edifícios ou estruturas metálicas assim feitas que se se toca um certo ponto nevrálgico, ou se se tira uma certa pedra, tudo desaba. No edifício da fé cristã esta pedra angular é a divindade de Cristo. Removida esta, tudo se evapora e, antes de qualquer coisa, a fé da Trindade.
Daí se vê como existem hoje dois ecumenismos possíveis: um ecumenismo da fé e um ecumenismo da incredulidade; um que reúne todos aqueles que crêem que Jesus é o Filho de Deus, que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo, e que Cristo morreu para salvar a todos os homens, e um que reúne todos aqueles que, em reverência ao símbolo de Nicéia, continuam a proclamar esta fórmula, mas esvaziando-a de seu verdadeiro conteúdo. Um ecumenismo no qual, no limite, todos crêem nas mesmas coisas, porque ninguém crê mais em nada, no sentido que a palavra «crer» tem no Novo Testamento.
«Quem é que vence o mundo, escreve João na Primeira Carta, se não quem crê que Jesus é o Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). Permanecendo neste critério, a fundamental distinção entre os cristãos não é entre católicos, ortodoxos e protestantes,mas entre aqueles que crêem que Cristo é o Filho de Deus e aqueles que não crêem.
«No segundo ano do rei Dario, no primeiro dia do sexto mês, esta palavra do Senhor foi revelada por meio do profeta Ageu a Zorobabel, filho de Salatiel, governador da Judéia, e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote…: Parece-vos este o tempo de habitar tranqüilos em vossas casas bem cobertas, enquanto minha casa é ainda uma tenda?» (Ag 1, 1-4).
Esta palavra do profeta Ageu é voltada hoje a nós. É este o tempo de continuar a preocupar-nos só do que diz respeito a nossa ordem religiosa, nosso movimento, ou nossa Igreja? Não será justamente esta a razão pela qual também nós «semeamos muito, mas colhemos pouco» (Ag 1, 6)? Pregamos e agimos de todos os modos, mas convertemos poucas pessoas e o mundo se distancia, ao invés de aproximar-se de Cristo.
O povo de Israel escutou o apelo do profeta; cessou de ornamentar cada um a própria casa para reconstruírem juntos o templo de Deus. Deus então enviou de novo seu profeta com uma mensagem de consolação e de encorajamento: «Agora, coragem, Zorobabel – oráculo do Senhor – coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote; coragem, povo todo do país, diz o Senhor, e ao trabalho, porque eu estou convosco» (Ag 2, 4). Coragem, vós todos que tendes no coração a causa da unidade dos cristãos, e ao trabalho, porque eu estou convosco, diz o Senhor!
[1] Cf. R. E. Brown, The Death of the Messiah, vol. 2, Doubleday, New York 1994, pp. 955-958.
[2] S. Cipriano, De unitate Ecclesiae, 7 (CSEL 3, p. 215).
[3] S. Agostino, Contra Faustum, 32,18 (CCL 321, p. 779).
[4] S. Agostino, Discorsi 269,3-4 (PL38, 1236 s.).