Fidelidade à Liturgia Católica.


Dom João Wilk ao assumir a Diocese de Anápolis Discursou dizendo:



“Tenho por prumo a fidelidade ao eterno e imutável depósito da fé, herdado dos apóstolos. Tenho por linha a fidelidade ao atual Magistério da Igreja. Com estas ferramentas, quero trabalhar e ajudar a Igreja a crescer.”



Acompanhe o Discurso Completo de Pose de Dom João Wilk.



SEREMOS FIEIS À LITURGIA QUANDO A CONHECERMOS BEM.


Fidelidade (do latim fidelitas pelo latim vulgar fidelitate é o atributo ou a qualidade de quem ou do que é fiel (do latim fide ou fido), para significar quem ou o que conserva, “mantém”, preserva mesmo as suas características originais, pode-se dizer quem ou o que mantém-se fiel à referência.
Fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação biunívoca aplica-se quer entre dois sujeitos (humanos), quer entre determinado sujeito e o objeto sob sua consideração, que, a seu turno, também pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlato confiança (<latim cum = “com, a significar em conjunto, ou também” + fidere, fide, fido = “fé, certeza previamente, mutuamente assentida”

ConjugalFidelidade conjugal

É a manifestação da fidelidade no domínio de uma relação conjugal — qualquer que seja a sua natureza em figuras e/ou em papéis de gênero —, que pode ser recíproca, mutuamente acordada e assentida, ou unilateral, acordada ou não. Implica necessariamente em mútua confiança, aceita esta e considerada como a base da estabilidade relacional. Sem dúvida, existe um equívoco generalizado no identificar fidelidade com sexualidade. Conquanto possa envolver também o aspecto sexualidade relacional — é o mais usual —, não se lhe prende exclusivamente, todavia, dado que há acordos de fidelidade que prescindem da vivência ou até da ideia de sexualidade, esta, per se, também ampla por demais em sua significação.

Liturgia

A palavra liturgia (do grego λειτουργία, “serviço” ou “trabalho público”) compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado (como a Missa Católica) ou uma atividade diária como as salats muçulmanas[1]

Significado da liturgia

Para os cristãos, Liturgia, é, pois, a atualização da entrega de Cristo para nossa salvação. Cristo entregou-se duma vez por todas, na Cruz. O que a liturgia faz é o memorial de Cristo e da nossa salvação, ou seja, torna presente, através da celebração, o acontecimento definitivo do Mistério Pascal. Através da celebração litúrgica, o crente é inserido nas realidades da sua salvação.

Liturgia é antes de tudo “serviço ao povo”, essa experiência é fruto de uma vivencia fraterna, ou seja é o culto é uma representação simbólica (que não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em “espírito e verdade”) da vida cotidiana do crente em comunhão com sua comunidade.

A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um “culto agradável a Deus”.


Qual é o Rito Litúrgico Atual da Igreja Católica?



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Rito Romano.


O rito romano é um dos ritos litúrgicos latinos, ou seja, um dos ritos litúrgicos ocidentais da Igreja Católica, que se desenvolveram numa zona da Europa ocidental e do norte da África, onde o latim era a língua da educação e da cultura, e que são distintos dos outros utilizados pelas Igrejas de rito oriental que se desenvolveram na Europa oriental e no Médio Oriente

Este rito litúrgico é aquele que predomina na Igreja Católica Latina, que conta com cerca de 98% dos fiéis católicos do Mundo.

Historicamente, a forma do Santo Sacrifício da Missa usada no Rito Romano de 1570 até 1970 (a “Missa Tridentina”) era conduzido, na maioria dos países, inteiramente em Latim eclesiástico, mas no Concílio Vaticano Segundo, no início dos anos 60, foi promulgada uma revisão da Missa, que agora é celebrada em todos os países na língua vernacular (local) além do Latim. Esta revisão, chamada também vulgarmente por movimento de reforma litúrgica, tem sido responsável nos últimos quarenta anos por uma convergência significativa das práticas predicamentais do Rito Latino com as das igrejas protestantes, afastando-as das dos outros ritos católicos, não-latinos.

Uma característica dos novos pontos de vista litúrgicos tem sido um “regresso às fontes”, que se diz que tem origem na redescoberta de antigos textos e práticas litúrgicas, bem como muitas práticas novas. As reformas litúrgicas pós-conciliares (pós-Vaticano II) incluem o uso da língua vernacular (local), uma maior ênfase na Liturgia da Palavra, e a clarificação do simbolismo. A característica mais visível das reformas é a postura do padre. No passado, o padre virava-se de frente para o altar, ficando, consequentemente, de costas para a congregação. As reformas fizeram com que o padre se voltasse para o povo, ficando entre eles o altar, já que este último é o centro da igreja. Isto simboliza, também, o desejo de que a missa se torne mais centrada nas pessoas. Há, todavia, críticos que não concordam com a natureza da missa pós-Vaticano II (conhecida por vezes como Novus Ordo Missae). Em 2003 foi revelado que a Missa Tridentina pré-Vaticano II estava de novo a ser celebrada na Basílica de S. Pedro (embora não no altar principal) e que o Papa João Paulo II começou a celebrar Missas Tridentinas na sua capela privada no Palácio Apostólico, no Vaticano.


Texto traduzido da Carta Apostólica em forma de “Motu Proprio” SUMMORUM PONTIFICUM


O QUE É ISSO?


È Uma Carta do Papa Bento XVI dirigida à toda Igreja Católica.

Tem por Objetivo Esclarecer o Uso dos diversos Ritos presentes na Igreja de Hoje.

: Confira o texto original diretamente do Vaticano em Latim

Sempre foi preocupação dos Sumos Pontífices até o tempo presente, que a Igreja de Cristo ofereça um culto digno à Divina Majestade “para louvor e glória de seu nome” e “para nosso bem e o de toda sua Santa Igreja”…

Art. 1. O Missal Romano promulgado por Paulo VI deve ser considerado como a expressão ordinária da lei da oração (lex orandi) da Igreja Católica de Rito Romano, enquanto que o Missal Romano promulgado por São Pio V e publicado novamente pelo Beato João XXIII como a expressão extraordinária da lei da oração (lex orandi) e em razão de seu venerável e antigo uso goze da devida honra. Estas duas expressões da lei da oração (lex orandi) da Igreja de maneira nenhuma levam a uma divisão na lei da oração (lex orandi) da Igreja, pois são dois usos do único Rito Romano.

O Papa Bento XVI Confirma as decisões do Concílio Vaticano II, apenas libera também o uso do Rito Tridentino “Em Latim” de uma forma extraordinária, sendo que de maneira nenhuma deverá substituir o Rito Romano atualmente em uso na lingua vernácula.

Portanto, é lícito celebrar o Sacrifício da Missa de acordo com a edição típica do Missal Romano promulgado pelo Beato João XXIII em 1962 e nunca anulado, como a forma extraordinária da Liturgia da Igreja. Estas condições estabelecidas pelos documentos prévios Quattuor abhinc annos e Ecclesia Dei para o uso deste Missal são substituídas pelas seguintes: …

Neste Caso, porém, no momento seria necessário um árduo trabalho de preparação com os Sacerdotes atuais, que estão desacostumados e pouco preparados para executarem de imediato este tipo de celebração, uma vez também que, não ficou como obrigatório esta preparação, somente para aqueles que desejarem. No entanto, já existe em Vários lugares, sacerdotes preparados e já celebrando a Missa de Sempre no Brasil.

Ser fiel à Liturgia de Sempre é portanto seguir as normas da Igreja, no Caso a norma atual. Estabelecida para que todos os Bispos a executem em suas Dioceses.

No Caso do Rito Tridentino Extraordinário, não será correto Celebrá-lo de maneira exclusiva em detrimento do Rito Romano, que deve ser o Rito ORDINÁRIO e aceitável, comumente celebrado nas missas dominicais com o povo.

Portanto quem ensina que o Rito Tridentino é o único correto e será exclusivo na Igreja Católica está cometendo um grande erro.

Devemos ser fieis ao nosso Papa, Ele é aquele que delimita o que cada um deve ou não fazer dentro da Liturgia da Missa e não certos professores de História ou padres isoladamente proclamando a sua própria disciplina de Fidelidade.

O caso de Marcel Lefebvre nos mostra claramente como não ser realmente fiel ao Papa ou à Igreja, como ele mesmo proclamava, estava defendendo a Igreja e até mesmo o próprio Papa dos erros do modernismo que perpetraram a mente dos Bispos Conciliares e acabaram realizando muitas mudanças no modo de ser Verdadeiramente Católico.

Ser Um Verdadeiro Católico implica em seguir a Comunhão da Igreja Militante, sendo fiel à sua Hierarquia, a partir do momento em que alguém se afasta desta Comunhão Plena e começa a Fomentar o seu próprio rebanho como fez Martinho Lutero na Alemanha, podemos considerá-lo como uma ovelha perdida, desorientada, nunca porém, como uma daquelas 99 que permanecem seguras juntas ao Pastor dentro do Aprisco Verdadeiro.

Há no Brasil grupos culturais, não eclesiásticos, Fundações meramente Históricas desligadas da hierarquia eclesial, sem nenhuma função dentro da Igreja, que divulgam e defendem o princípio das ideias Lefevristas, que ferem e dividem a Igreja provocando um Cisma de pensamento e mal estar dentro da Igreja, querendo afirmar com isso que existe uma crise dentro do Clero. Neste caso porém, se trata apenas de nuvens tempestuosas, com raios e trovões ameaçando chover do lado de fora do Aprisco Seguro de Cristo “A Verdadeira Igreja”, por mais forte que seja tal chuva, o maximo que pode ocorrer será algumas goteiras do lado de dentro, pois a Proprio Jesus Afirmou. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, NEM AS PORTAS DO INFERNO PREVALECERÃO CONTRA ELA… (São Mateus 16,18.).Última atualização em Qui, 10 de Março de 2011 17:52


CORPO DE DEUS MILAGRE DE LANCIANO

Encontro da Bíblia.


XXVI ENCONTRO DA BÍBLIA

 Setembro Mês da Bíblia

Dia 25/09/2016

ANÁPOLIS – GOIÁS


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BÍBLIA SAGRADA


A Diocese de Anápolis se prepara para mais uma grandiosa festa, é a 26ª Edição do Encontro da Bíblia que neste ano traz o tema

“Ele te dirá todas as palavras pelas quais serás salvo tu e toda a tua casa” (At 11,14).

Será um encontro voltado para o aprofundamento da Palavra de Deus e também de condução à oração com muito avivamento, cura e libertação. As crianças de 04 a 10 anos de idade poderão participar do Encontro da Bíblia Kids. A RCC Anápolis está preparando um espaço com  brincadeiras, atividades manuais, evangelização e oração para os pequenos.

Os jovens também terão uma acolhida especial com músicas e orações voltadas especialmente para eles.  E para todas as pessoas que desejarem atendimento individual de oração, haverá uma equipe de servos especialmente formados para atendê-las.


Encontro da Bíblia Em Anápolis

Dia 25/09/2016

No Centro de Evangelização João Paulo II

Sede do Escritório da RCC Em Anápolis

Rua, N Bairro São Joaquim

Próximo ao condomínio Porto Rico

Das 7:30 Hs às 18:00 Hs

Haverá fornecimento de almoço no local

Finalizando com a Santa Missa



XXIV ENCONTRO DA BÍBLIA

 Setembro Mês da Bíblia

Dia 28/09/2014


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BÍBLIA SAGRADA


Este ano o encontro está programado para o mesmo local dos anos anteriores:


Encontro da Bíblia Em Anápolis

Dia 28/09/2014

No Centro de Evangelização João Paulo II

Sede do Escritório da RCC Em Anápolis

Rua, N Bairro São Joaquim

Próximo ao condomínio Porto Rico

Das 7:30 Hs às 18:00 Hs

Haverá fornecimento de almoço no local

Finalizando com a Santa Missa


ENCONTRO DA BÍBLIA – ANÁPOLIS.



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A Bíblia é uma Mensagem

de Deus pra você.


Semeando a cultura de Pentecostes




Solenidade São Pedro e São Paulo.


SÃO PEDRO E SÃO PAULO



Dia 29 de Junho a Igreja Católica do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos”, por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Paulo não fazia parte do grupo dos doze, converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as Palavras de Jesus deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se de corpo e alma ao serviço da evangelização. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.


Solenidade São Pedro e São Paulo


A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de Junho, há: 25 de Janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de Fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de Novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes.

Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma.

São Pedro e São Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os “Pais de Roma”. Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue “fundaram” a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”.

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

(conf. Catolicanet)



Hoje a Igreja Celebra São Pedro e São Paulo – Anápolis – 2013.

Letra e música: Vilmar Barcelos – Entrada –  Interprete: Coral da Ig. São Pedro e São Paulo



Mesmo Cântico – Completo – 2015

Hoje a Igreja Celebra São Pedro e São Paulo



Como Pedro e Paulo eu quero me entregar.

Letra e música: Leonardo Junior – Ofertório – Interprete: Geice Brito – 2015




Feira da Solidariedade.

Neste Natal de 2010 a Diocese de Anápolis conjuntamente com o Sebrae e a Prefeitura Municipal promovem a Segunda Feira da Solidariedade.


A promoção da Feira da Solidariedade no ambiente de um shopping é mais que uma simples coincidência. Segundo dom João Wilk, num espaço onde as pessoas comparecem fascinadas sob o apelo consumista, é importante receberem uma mensagem de solidariedade e partilha, voltados ao espírito cristão. A direção do Anashopping prontamente abriu suas portas à parceria com a Fundação São Miguel Arcanjo e a Diocese de Anápolis, promotoras da feira, impulsionada por seu compromisso com os fatores da responsabilidade social.

O que é a Feira da Solidariedade?

A Feira da Solidariedade, lançada em 2009, é realizada pela Fundação São Miguel Arcanjo, da Diocese de Anápolis.

Os objetivos principais são: promover a valorização humana, a construção de uma sociedade mais ética e solidária, correção das injustiças sociais, aflorar a sensibilidade das pessoas no período natalino e dar visibilidade aos projetos sociais desenvolvidos por instituições de caridade e outros segmentos da sociedade.

O espírito da Feira da Solidariedade é eminentemente social e de promoção dos valores cristãos e humanos, sem quaisquer fins lucrativos e voltados para os interesses sociais.

Além de expor os produtos confeccionados pelas entidades sociais de Anápolis, a Feira da Solidariedade proporciona apresentações artísticas (especialmente a música), eventos culturais e o intercâmbio fraterno entre as pessoas.

O verdadeiro Espírito

Solidário do Natal

EXPOSIÇÕES DE PRODUTOS DAS

ENTIDADES SOCIAIS DE ANÁPOLIS

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS,

EXIBIÇÕES MUSICAIS AO VIVO

PARTICIPAÇÃO DE REPRESENTANTES DE

TODAS AS PARÓQUIAS DA DIOCESE

Expositores:

Casa de Acolhimento Bethânia

NACRI – Centro Comunitário Aliança (B.N.Paraíso)

Paróquia Nossa Senhora da Penha

Fundação Frei João Batista Vogel

Comunidade Católica ‘Rainha do Silêncio’

Comunidade das Irmãs da Santa Cruz

Pastoral da Criança

Cruzada pela Dignidade

Sociedade São Vicente de Paulo

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

Secretaria Municipal de Cultura / Casa do Artesanato

Comunidade Católica Nova Aliança

Faculdade Católica de Anápolis

Tecelagem Aldeia da Paz

Centro Pastoral Saõ Filippo Smaldone

Artistas Plásticos (Sílvio e Ênia)

Diocese de Anápolis – Catedral do Bom Jesus

Instituto Pequeno Abandonado Luz de Jesus

Associação Missionária ‘Maria Mãe de Deus’

Santuario e Escola Paroquial Santo Antônio

Paróquia Nossa Senhora da Penha – “Segue-me” Corumbá

Livraria Dom Bosco

Zu Ateliê

Rose Bueno – Pinturas Barrocas

Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Goianápolis)

ABEGEL – Associação Beneficente Jesus Libertador

Paróquia Imaculado Coração de Maria

São Judas Tadeu (Jaranápolis)

Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Pirenópolis)

Paróquia Santa Maria Eterna (Petrolina)

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PREFEITURAS

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ANÁPOLIS – PIRENÓPOLIS

CORUMBÁ – GOIANÁPOLIS

JARAGUÁ  –  NOVA VENEZA

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PROGRAMAÇÃO:

Dia 09 de dezembro (Quinta-feira)

16h – Cerimônia de Abertura – Bispo Diocesano, Prefeito, outras autoridades e convidados – Imprensa

16h30 – Coral “Nossa Senhora da Penha” de Jaraguá.

18h –Coral Italiano de Nova Veneza

19h – Santuário Santo Antônio – Marco Aerêlio Produções Musicais.

20h – Ensaio Filosófico (Faculdade Católica)

20h30 – Banda Lira de Prata (Sec. Cultura de Anápolis)

Dia 10 de dezembro (sexta-feira)

13h – Abertura

16h – Coisas de Goiás – Apresentação – APAE

17hSantuário Santo Antônio – Escola Paroquial Santo Antônio.

18h Coral Cantar é Viver Roberto Brenner e CCI

19h – Cantata Natalina Coral “Vozes de Corumbá”

20h – Musical – Quarteto “Vox Caeli”

21h – Pastorinhas – Encenação Musical – Pirenópolis.

Dia 11 de dezembro (sábado)

13h – Abertura

16h – Banda Francisco e Jacinta – Abadiânia

18h – Cantata Natalina – Coral “São José Operario”.

19h – Monges da Santa Cruz

20h – Banda Príncipe da Paz

21h – Orquestra de Violeiros

Dia 12 de dezembro (domingo)

13h – Abertura

16h – Orquestra Jovem Anápolis

18h – Verbo Música

19h – Ricardo Teles

20h – Trio Musical Dois+Um (Cassio)

20h45 – Musical – “Ministério Plenitude”




Jesus Jesus

Semana Da Bíblia – Anápolis.


A Faculdade Católica de Anápolis e a Renovação Carismática Catolica de Anápolis estarão promovendo este ano a Semana da Bíblia com a Presença de nosso Bispo diocesano Dom João Wilk e o Pregador Roberto Tannus de Goiânia.

Venha aprender muito mais e tirar suas dúvidas sobre diversos temas na Doutrina Católica:

Taxa: R$. 3,00

Progranação:

27/09 – Segunda – Feira

Reforço dos principais pontos doutrinários da fé Católica.

28/09 – Terça – Feira

Aprofundamento Doutrinário sobre o Purgatório, céu e Ressurreição X  Espiritismo e Protestantismo.

29/09 – Quarta – Feira

Eucaristia, Matrimônio e a diferença entre a Santa Missa e a Ceia Protestante.

30/09 – Quinta – Feira

Palestra com o Bispo diocesano Dom João Wilk com o tema da Unidade, Obediência e amor à Igreja.

Mesa redonda com Plenário e esclarecimento de dúvidas dos Fiéis.

01/10 – Sexta – Feira – Encerramento

Santa Missa com Oração de Cura e Libertação.


Patrocinadores:


Local:

Centro de Evangelização João Paulo II

Escritório da RCC na Diocese de Anápolis.

Clik No Mapa Abaixo e Veja a

LOCALIZAÇÃO NO WILKMAPIA

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mapa-rcc



PRESENTEPRAVOCE

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Semana Nacional da Família – 2010.


Campanha Nacional da CNBB

para toda a Igreja Católica.

Família Formadora de Valores

Humanos e Cristãos.

Click no Banner


Instruções em – Power Point – da CNBB sobre o livrinho Hora da Família -2010

Semana Nacional

da Família 2010



Hora_da_família_2_2014


Penúltimo parágrafo!

Considerações sobre a Carta dos Bispos

Aos Presbíteros de maio de 2010

13 a 16 de maio de 2010 foram dias de graça para Brasília e para o Brasil. O XVI Congresso Eucarístico Nacional realizado no coração do Brasil bombardeará o sangue bom para todo o nosso querido Brasil. A ante-sala do Congresso foi a 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que aconteceu também em Brasília. Um dos frutos daquela magna Assembléia foi a belíssima Carta dos Bispos aos Presbíteros. Eu, como sacerdote, gostaria de agradecer aos nossos bispos pela proximidade a todos nós, presbíteros, seus mais imediatos colaboradores, e também a orientação muito oportuna nesses tempos de desconcerto: muito obrigado, senhores bispos!

Efetivamente, os casos vergonhosos, já publicados, envolvendo os ministros do Senhor, têm causado sofrimento ao Povo de Deus. Nós, presbíteros, perdemos um pouco a credibilidade. Esses dias um irmão sacerdote comentava com tristeza que ao sair à rua, uma pessoa de uns 40 anos lhe insultou aos gritos: “–pederasta!”. Quanta indignação! Isso não é justo!

Ao mesmo tempo, paradoxalmente, aumentou a credibilidade dos sacerdotes. Quando as pessoas vêem nas suas paróquias os seus párocos tão entregues à missão evangelizadora; quando vêem que são homens que rezam, que visitam os doentes, que atendem as confissões e lhes celebram a Eucaristia piedosamente; quando o nosso povo vê que o sacerdote ama a sua vocação e promove novas vocações, percebe que essas notícias são exageradas e vendedoras de gato por lebre.

O mais importante é a glória de Deus e o bem das almas!

Nesse panorama, a Carta dos Bispos aos Presbíteros nos oferece um verdadeiro e maravilhoso horizonte de vida e espiritualidade sacerdotais. Trata-se de uma carta em continuidade com os documentos eclesiais sobre o sacerdócio mais conhecidos, como o Decreto Presbyterorum Ordinis do Concilio Vaticano II, a Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis do Papa João Paulo II e o Diretório para o Ministério e a Vida dos Presbíteros da Congregação para o Clero. Depois de ler essa carta, acolhendo-a de coração agradecido aos nossos bispos, chamou-me a atenção especialmente o penúltimo parágrafo por ser tão concreto e tocar, por assim dizer, as questões mais importantes e mais urgentes.

O texto reza assim: “Pedimos que zelem pela comunhão eclesial, alimentando-a com a celebração cotidiana da Eucaristia, com a oração fiel e generosa, de modo especial a Liturgia das Horas, com a busca freqüente do Sacramento da Penitência e a orientação espiritual, com um estilo de vida sóbrio, que tome distância dos apelos do consumismo, da cultura da banalidade, da invasão do secularismo. Recomendamos, também, que tenham um zelo especial na administração dos bens que lhes são confiados, destinados, sobretudo, para o serviço dos mais pobres”.

Gostaria de partilhar com os irmãos sacerdotes algumas das impressões que essas palavras causaram na minha alma sacerdotal. Os temas que saem nesse parágrafo são de tal densidade que valeria a pena estudar cada um deles, meditá-los, e fazer propósitos para pô-los em prática com maior amor:

– comunhão eclesial;

– celebração cotidiana da Eucaristia;

– oração fiel e generosa, de modo especial da Liturgia das Horas;

– confissão freqüente e direção espiritual;

– virtude da pobreza e sobriedade;

– virtude da obediência e responsabilidade pessoal;

– serviço aos pobres.

1 – Comunhão eclesial

Há, efetivamente, muitas palestras sobre fraternidade e sobre comunhão; há muitas reuniões. E isso é bom, mas… O que é, concretamente, essa realidade que chamamos “comunhão eclesial” que é alimentada pela celebração da Eucaristia, da Liturgia das Horas, pelo serviço aos pobres, etc.? Em primeiro lugar, a comunhão é um dom que vem de Deus-comunhão – a Trindade Santíssima. Essa comunhão se deixa participar na terra na communio que é a Igreja. A maneira de cada presbítero viver a comunhão é variada e gradativa: comunhão com Deus, com o Papa, com os bispos em comunhão com o Papa, com os irmãos no presbitério, com todos os demais fiéis, especialmente aqueles que lhe foram confiados.

O sacerdote é um homem que ama Igreja: o presbítero, configurado a Cristo Cabeça, é, em Cristo, esposo da Igreja. O normal é que o esposo ame a sua esposa! Desse amor pela Igreja deve brotar uma união efetiva e afetiva para com o Santo Padre e com os Bispos em comunhão com ele. Outro fruto desse amor por Cristo e pela Igreja é a fraternidade no próprio presbitério e a caridade pastoral que nos leva a cuidar do povo que nos foi confiado. Essa união tem que traduzir-se numa disposição para aceitar com uma obediência amorosa tudo o que a Igreja ensina. Significa formar uma muralha de unidade doutrinal forte, de tal maneira que não fique nenhuma só brecha para o assalto do inimigo nessa cidade de Deus, que é a Igreja. Precisamos estudar, ler, conhecer a fundo o Magistério eclesiástico. Livre-nos Deus de “ser do contra”. Não permitamos nenhuma fissura em questões de fé e de moral. Caso isso acontecesse, teríamos fundadas razões para duvidar das nossas muitas reuniões “cheias de fraternidade”.

Comunhão eclesial significa também obediência ao próprio bispo. Obedecer de verdade! Logicamente, o plano de pastoral pode ser melhorado. Nós somos colaboradores e podemos, e devemos em algumas ocasiões, manifestar as nossas opiniões para melhorar as coisas na Diocese. Façamo-lo com discrição, sem fazer guerra, conversando franca e amigavelmente com o nosso bispo. Caso o bispo ache melhor fazer de outra maneira, contanto que não seja ofensa de Deus, bendita seja o Senhor. Obedeçamos!

Comunhão eclesial é procurar que as nossas comunidades paroquiais sejam presença viva da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, com as características próprias da Igreja particular da qual faz parte. Tudo isso sem nenhuma reserva e em todas as suas expressões: Missas bem celebradas, horários de confissões adaptados às necessidades reais das pessoas (horário de confissão só durante o dia não é adaptado às necessidades daquelas pessoas que trabalham pela manhã e pela tarde!), estudo da Bíblia e do Magistério, reza duma parte do rosário, direção espiritual das pessoas. É preciso acreditar, de verdade, que Deus chama a todas as mulheres e a todos os homens a serem santas e santos e que nós, sacerdotes, chamados também à santidade, somos instrumentos nas mãos de Deus para que ele faça verdadeiras obras de arte das pessoas que estão encomendadas à nossa caridade pastoral. Entre outras coisas, comunhão eclesial é pensar com um coração grande, universal, com um interesse por toda a Igreja. Interessemos-nos também pela Igreja gloriosa, para contarmos com a sua intercessão, e pela Igreja padecente, para ajudá-la em sua purificação. Também nós, Igreja militante, precisamos purificar-nos!

2 – Celebração cotidiana da Eucaristia.

Desde o Concilio Vaticano II, pelo menos, já é comum afirmar que a Eucaristia é a fonte, o centro e a cima da vida espiritual de cada cristão e de cada assembléia que se reúne para louvar ao Pai por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Procuremos celebrar a Santa Missa sempre com a alegria da primeira: dignamente, atenciosamente, devotamente! Celebrar a Santa Missa todos os dias não é um dever para nós, é simplesmente o nosso tesouro, o nosso bem, o nosso centro, o nosso tudo. Se não a celebrarmos, acabaremos descentrados.

Com amor generoso e total, não tenhamos reparos em oferecer o melhor que temos ao culto divino, também no que se refere ao exterior, reflexo do interior: igreja e sacristia limpas; paramentos sacerdotais belos e dignos na estética e na limpeza, com a nobre simplicidade que o Concilio pede na liturgia (cfr. SC 34); não nos esqueçamos que “a não ser que se disponha de outro modo, a veste própria do sacerdote celebrante, tanto na Missa como em outras ações sagradas em conexão direta com ela, é a casula ou planeta sobre a alva e a estola” (IGMR, 337). Mais ainda: que os cálices, as patenas, as galhetas, os corporais, os sanguíneos, os manustérgios e tudo o que se refere ao culto eucarístico esteja bem cuidado! Não tenhamos medo: esses detalhes de amor para com o nosso Deus não escandalizam as pessoas mais pobres, que são – geralmente – as mais generosas para com Deus.

A melhor catequese sobre a Missa é própria Missa bem celebrada: as rubricas, os cantos, a concentração, tudo isso transmite uma esfera sagrada que expressa que estamos diante de um mistério transcendente e próximo ao mesmo tempo. Que bom seria se um dos livros da nossa biblioteca sacerdotal fosse a Instrução Geral do Missal Romano lida e relida várias vezes; de fato, o texto oficial da CNBB saiu em 2008.

Um dos frutos do Congresso Eucarístico poderia ser exatamente esse: que as nossas celebrações eucarísticas sejam expressivas, verdadeiramente expressivas, do Mistério de Deus. Como a Eucaristia é o coração da vida espiritual dos fiéis, não nos esqueçamos que nós, sacerdotes, temos certa semelhança com aqueles bons médicos que em cada intervenção nesse órgão tão central vão com cuidado. É melhor seguir a experiência da Igreja e não inventar nem experimentar por nossa conta. Poderia ser fatal!

Não se trata de defender princípios “tradicionalistas”. Tampouco se trata de ser rubricistas e pouco pastorais. A Tradição da Igreja admite progresso no entendimento e na vivência. A tradição litúrgica, salvo o substancial, admite mudança. No século passado, Pio X, Pio XII, João XXIII e Paulo VI foram bem conhecidos por introduzir oportunas reformas na liturgia e, sem dúvida, podem ser introduzidas outras no futuro (nenhum problema!). Graças a Deus, queridos irmãos sacerdotes, na Igreja há quem faz mudanças, os Papas e os bispos juntos com o Papa. Nós, simplesmente, não recebemos esse encargo.

3 – Oração fiel e generosa.

Todos nós recordamos daquelas imagens tão edificantes do queridíssimo João Paulo II na sua capela privada em oração. Uma oração fiel e generosa, principalmente da Liturgia das Horas, mas não só da Liturgia das Horas, é imprescindível. Já sabemos que temos que celebrar todos os dias, integralmente, a Liturgia das Horas: Oficio de Leituras, Laudes, uma Hora Média, Vésperas e Completas. No entanto, precisamos alimentar diariamente a nossa vida espiritual: oração de meditação, uma parte do Rosário, leitura espiritual, exames de consciência, visitas ao Santíssimo, etc. Por quê? Por que Deus nos ama, ele nos chamou e nós o amamos apaixonadamente.

Rezar é fácil! Rezar não é fácil! É fácil porque se trata de falar, dialogar, conversar com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo. Não é fácil por vários motivos. Depois de um dia cheio de tarefas pastorais, estamos cansados; daí a importância de não deixarmos a oração para as últimas horas, mas encher o nosso dia com a oração. Numa sociedade barulhenta, o silêncio resulta incômodo, também para nós; não tenhamos medo ao silêncio da oração no dia-a-dia, nos dias de recolhimento e nos retiros espirituais. Nós não rezamos porque gostamos ou deixamos de gostar, mas porque Deus gosta, porque queremos ser fiéis e sabemos que sozinhos é-nos simplesmente impossível.

Que edificante para o povo ver o seu pároco de joelhos diante do Santíssimo em oração pessoal, não por dois minutinhos, mais por um tempo razoável. O sacerdote é, em Cristo, mediador, não somente durante a celebração eucarística, mas em todos os momentos. Como é importante rezar, ser piedosos e orar muito pelo povo que nos foi confiado. Lembremo-nos do Cura d’Ars rezando durante horas e horas diante de Jesus Sacramentado pela conversão do seu povoado. A graça operou maravilhas em Ars! E pode fazer maravilhas nas nossas paróquias!

4 – Confissão freqüente e direção espiritual

É comum escutarmos que um bom confessor é sempre um bom penitente. E isso é verdade! O fato de um sacerdote confessar-se semanalmente ou quinzenalmente não é nenhum exagero. De fato, o sacerdote, ministro de Cristo, deseja parecer-se cada vez mais com aquele que representa: Jesus Cristo. Com esses vivos desejos, o presbítero percebe a necessidade de contínuas purificações para que todas as suas ações sejam cada vez mais atuações de Jesus Cristo através dele.

O pecado sempre é feio, Deus sempre é belo. Há uma oposição radical entre Deus e o pecado, entre a beleza e a feiúra. Sem dúvida, Deus é Uno, bom, verdadeiro e belo. Todo o nosso ser, templo do Espírito Santo, deve ser cada vez mais à semelhança do Senhor. Deus sempre atua através dos seus sacerdotes, e infalivelmente nos Sacramentos. Mas, é verdade, Deus atua mais através dos sacerdotes mais santos. Quem é “santo santifique-se ainda mais” (Ap 22,11), nos diz o Espírito Santo.

Direção espiritual! Não é coisa só do tempo do Seminário. Não! Como é bom poder contar com outro irmão sacerdote com quem partilhar – com toda sinceridade – o próprio caminho espiritual, os nossos êxitos e fracassos! O diretor espiritual nos dará conselhos, idéias, sugestões, que nos ajudarão a ver aquelas coisas que nós mesmos não conseguimos ver em nós, que nos farão estar sempre na presença de Deus, que nos mostrarão metas a alcançar na vida espiritual. A direção espiritual é uma ajuda eficaz na pastoral e é, simplesmente, uma garantia de fidelidade.

5 – A virtude da pobreza e a sobriedade

Os sacerdotes seculares não fazem votos de pobreza, castidade e obediência, como os religiosos-sacerdotes. Isso não quer dizer que não tenhamos que viver as virtudes da pobreza, da obediência e da castidade, não como votos, mas como virtudes, como qualquer cristão. Ao mesmo tempo, a causa de um novo título, o da ordenação sacerdotal, o presbítero tem que ir adiante nessas virtudes mostrando o caminho ao Povo de Deus. Recordemo-nos que essas virtudes foram vividas perfeitamente por Cristo e que os Apóstolos o imitaram. Portanto, a nossa pobreza sempre é cristológica e apostólica!

O desprendimento, também dos bens materiais, é essencial para que tenhamos um coração realmente entregue a Deus e aos irmãos. Que pena se depois de renunciarmos tantas coisas, ficássemos apegados a uns míseros reais… Que bobagem!

Tenhamos sempre consciência de que nós entregamos tudo a Deus e de que o nosso tesouro é seguir o Cristo pobre, desapegado dos bens dessa terra. Nós somos Cristo que passa pelas ruas das nossas cidade e que vai curando, pregando, expulsando demônios, chamando as pessoas para viver bem perto de Deus. Os bens dessa terra têm que estar ao serviço de Deus. Daí a importância de levar em sério a administração da paróquia de uma maneira bastante profissional, de evitar os gastos desnecessários, de sermos também nós generosos com os mais pobres (nós que tanto falamos do dízimo aos nossos fiéis!). Uma coisinha: a roupa clerical também ajuda a viver a virtude da pobreza, pois dessa maneira evitaremos, por exemplo, a preocupação da moda: um sacerdote que se veste segundo o seu estado sempre está na moda!

6 – A virtude da obediência e a responsabilidade pessoal.

“Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?” Essa foi uma das perguntas que o bispo nos fez no dia da nossa ordenação. E nós respondemos cheios de convicção: “Prometo”. Realmente, seria muito interessante repassar de vez em quanto esses momentos que tanto marcaram a nossa vida. De fato, é exatamente isso que fazemos na quinta-feira santa ao renovar as promessas sacerdotais.

Nós amamos a liberdade, que é “irmã” da responsabilidade. A liberdade é aquela capacidade que Deus nos deu para que façamos o bem de maneira inteligente e sem nenhuma coação. Infelizmente, é possível que também nós, sacerdotes, funcionemos com um conceito de liberdade mundano. A liberdade de eleição é somente um sinal de que há liberdade, mas não é a essência da liberdade, muito menos da liberdade cristã, que leva consigo, necessariamente, a identificação da nossa vontade com a Vontade de Deus. Cristo, totalmente livre, submeteu-se em tudo ao Pai. Esse é o nosso modelo de liberdade, e de obediência!

Uma liberdade concebida dessa maneira nos faz mais verdadeiros, nos faz mais nós mesmos. Anteriormente, falávamos de liberdade como capacidade de fazer o bem de maneira inteligente. Logicamente, liberdade e obediência, na vida do cristão, e em conseqüência do presbítero, precisam estar sempre unidas. Como é importante aprender a obedecer livremente e ser livre obedecendo. Não é um mero jogo de palavras: quando se recebe uma ordem, é mais obediente e mais livre aquela pessoa que é capaz de obedecer da maneira mais perfeita possível. Nesse desejo de obedecer bem, entra em jogo a nossa inteligência e vontade, e a graça de Deus.

Obediência cadavérica? Nem pensar! Obediência de seres vivos, dotados de uma capacidade intelectual e volitiva e elevados pela graça de Deus. Concretamente, obedecer ao Papa e ao bispo diocesano é, para cada um de nós, identificação com Cristo que obedeceu em tudo. Além do mais, é garantia de eficácia apostólica. Se cada um quisesse fazer a sua própria “diocese paroquial”, a pastoral iria a menos e se mostraria – mais cedo ou mais tarde – a deterioração que isso implica para a unidade católica.

7 – Serviço aos pobres.

Pode-se afirmar com toda segurança que nós – Igreja no Brasil – fizemos a opção preferencial pelos pobres. Graças a Deus, pode-se observar nas paróquias diversas atividades em favor dos mais necessitados. É muito edificante ver o sacrifício de muitos sacerdotes para levar adiante tantas iniciativas nesse campo. Em todo o Brasil há uma sensibilidade geral para esse tema. Sem dúvida, tudo isso está profundamente enraizado no Evangelho.

O Papa Bento XVI, no seu Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, afirmou: “A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos leva à comunhão: o encontro com Deus é, em si mesmo e como tal, encontro com os irmãos, um ato de convocação, de unificação, de responsabilidade para o outro e para com os demais. Neste sentido, a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza (Cf. 2 Cor 8,9)” (DE, nº. 3).

Nós, presbíteros, não podem esquecer-nos, no entanto, que o nosso trabalho a favor dos mais pobres nas suas mais diversas manifestações (há também uma pobreza espiritual que não é boa: pecado, ignorância, falta de educação, etc.) tem que estar banhada dessa característica: pastoral. Explico-me: nós não somos agentes sociais, nós somos pastores do rebanho do Senhor e como tais devemos cuidar das ovelhas. Como bons pastores procuraremos, em primeiro lugar, rezar por todas essas pessoas confiadas ao nosso cuidado, pois, por mais que façamos, sempre há um campo imenso aonde nós não chegamos, mas que a oração abarca. Em segundo lugar, a nossa atividade em favor dos irmãos, não pode se converter em ativismo. Seja a nossa ação fruto da contemplação dos mistérios de Deus. A oração deve ocupar o primeiro lugar!

É importante saber organizar as coisas, para que não estejamos sempre à frente. Como é bonito passar despercebidos! Por outro lado, há tantos leigos que sabem fazer coisas tão bem feitas e que nós não temos nem idéia. É importante que sejamos conscientes dos nossos próprios limites e deixemos que os outros trabalhem na vinha do Senhor, impulsionando-os e apoiando-os, coisa que sempre se agradece ao padre.

Muito obrigado, senhores bispos, por que essa Carta que nos fez pensar, refletir e fazer propósitos para melhorar a nossa vida e ministério sacerdotais santificando-nos nesse trabalho tão santo e divino ao santificar os outros com ele.

Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa

(da Diocese de Anápolis-GO)


Outros temas com

Pe. Françoá Costa.





XXIII Festival de Jesus.



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“Simão respondeu-lhe: Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas por causa de tua palavra, lançarei a rede.”

(São Lucas 5,5)

 



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Grande Festival de Jesus

Em Anápolis – Goiás

Nos dias de Carnaval 14, 15 e 16 de de Fevereiro de 2010

Das 8:00 hs às 18:00 hs – Entrada Franca

Para toda a Família

Espaço reservado para as Crianças

Local – Ginásio Carlos De Pina

Com o tema

“E Toda Língua confesse

Para a Glória de Deus Pai que

Jesus Cristo é o Senhor”


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Com a Presença de: Nosso Bispo – Dom João Wilk

Padre Walter -Padre Edimilsom – jaragua

Padre Laudysom – Petrolina

Padre Cristiano – Padre José Do Prado

Evento Promovido & Realizado

Pela

Renovação Carismática Católica – Diocese de Anápolis – Goiás

Igreja Católica Apostólica Romana

MAPA

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http://rccanapolisgo.wordpress.com/


 

http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/paixao-de-jesus.jpg?w=130&h=120

Ordenação Sacerdotal.

O Exmo. Sr. Dom João Wilk Bispo de Anápolis e a Comunidade Católica Nova Aliança, tem o prazer de convidar toda a comunidade Anapolina, cidades que fazem parte desta diocese e outros que desejam participar da Ordenção Sacerdotal do Diácono Rafael Xavier Ligeiro e Diácono Samuel Alves de Almeida a ser realizada no Rincão da Comunidade no dia 12/12/2009 pela imposição das mãos de Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo de Palmas – Tocantins e Conselheiro da RCC no Brasil.

[Entrar no site Nova Aliança]


Cantando e Celebrando

 

Ser Nova Aliança

é Graça de

DEUS

 



Semeando a cultura de Pentecostes


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Mensagem de Fátima.

Na Cova da Iria Em Fátima Portugal…

A 13 de Maio de 1917, Três crianças

Veio Nossa Senhora do Céu Trazendo uma mensagem para a Humanidade, três crianças tiveram a Honra de a receberem.

O principal ponto desta história foi que os homens não acreditaram nas Crianças, como poderia A Mãe de nosso Senhor Confiar palavras tão importantes a crianças tão pequenas? Hoje é um dos principais ícones da Igreja Católica no mundo. Em Portugal são milhares de fieis que visitam Fátima todos os anos mantendo Portugal na vanguarda Europeia na participação do catolicismo, com fé participativa e uma tradição viva.

Foi revelado o III Segredo de Fátima?

Disse Maria:

Sou do céu… vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos. Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.

História das Aparições

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.

Os Pastorinhos de Fátima

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “Senhora do Rosário” e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado “Segredo de Fátima”.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões de visitantes.

Veja Também no site Oficial de Fátima.

Cronologia de Fátima – Datas principais

Os videntes de Fátima

Imagens de Nossa Senhora de Fátima

Vista geral do Santuário


Revelação do III Segredo de Fátima Pelo Papa João Paulo II.Todas as informações referentes a este assunto, incluindo o segredo estão neste power point.veja o Post.


Leia Mais:

APARECIDA
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120 https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/05/terco.jpg?w=130&h=120

Papa Bento XVI fala aos Bispos de todo Mundo.

Carta do Papa sobre remissão da excomunhão aos bispos ordenados por Dom Lefebvre CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 12 de março de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos a carta que Bento XVI enviou aos bispos do mundo, em que explica as razões em torno da remissão da excomunhão aos bispos ordenados ilegitimamente em 1988 pelo arcebispo Marcel Lefebvre.

Fonte:ZP09031201 – 12-03-2009
Permalink: http://www.zenit.org/article-21042?l=portuguese

Papa Bento XVI.

Papa Bento XVI.

A carta foi divulgada hoje pela Santa Sé.

CARTA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI

AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA

A PROPÓSITO DA REMISSÃO

DA EXCOMUNHÃO

AOS QUATRO BISPOS CONSAGRADOS

PELO ARCEBISPO LEFEBVRE

Amados Irmãos no ministério episcopal!

A remissão da excomunhão aos quatro Bispos, consagrados no ano de 1988 pelo Arcebispo Lefebvre sem mandato da Santa Sé, por variadas razões suscitou, dentro e fora da Igreja Católica, uma discussão de tal veemência como desde há muito tempo não se tinha experiência. Muitos Bispos sentiram-se perplexos perante um facto que se verificou inesperadamente e era difícil de enquadrar positivamente nas questões e nas tarefas actuais da Igreja. Embora muitos Bispos e fiéis estivessem, em linha de princípio, dispostos a considerar positivamente a decisão do Papa pela reconciliação, contra isso levantava-se a questão acerca da conveniência de semelhante gesto quando comparado com as verdadeiras urgências duma vida de fé no nosso tempo. Ao contrário, alguns grupos acusavam abertamente o Papa de querer voltar atrás, para antes do Concílio: desencadeou-se assim um avalanche de protestos, cujo azedume revelava feridas que remontavam mais além do momento. Por isso senti-me impelido a dirigir-vos, amados Irmãos, uma palavra esclarecedora, que pretende ajudar a compreender as intenções que me guiaram a mim e aos órgãos competentes da Santa Sé ao dar este passo. Espero deste modo contribuir para a paz na Igreja.

Uma contrariedade que eu não podia prever foi o facto de o caso Williamson se ter sobreposto à remissão da excomunhão. O gesto discreto de misericórdia para com quatro Bispos, ordenados válida mas não legitimamente, de improviso apareceu como algo completamente diverso: como um desmentido da reconciliação entre cristãos e judeus e, consequentemente, como a revogação de quanto, nesta matéria, o Concílio tinha deixado claro para o caminho da Igreja. E assim o convite à reconciliação com um grupo eclesial implicado num processo de separação transformou-se no seu contrário: uma aparente inversão de marcha relativamente a todos os passos de reconciliação entre cristãos e judeus feitos a partir do Concílio – passos esses cuja adopção e promoção tinham sido, desde o início, um objectivo do meu trabalho teológico pessoal. O facto de que esta sobreposição de dois processos contrapostos se tenha verificado e que durante algum tempo tenha perturbado a paz entre cristãos e judeus e mesmo a paz no seio da Igreja, posso apenas deplorá-lo profundamente. Disseram-me que o acompanhar com atenção as notícias ao nosso alcance na internet teria permitido chegar tempestivamente ao conhecimento do problema. Fica-me a lição de que, para o futuro, na Santa Sé deveremos prestar mais atenção a esta fonte de notícias. Fiquei triste pelo facto de inclusive católicos, que no fundo poderiam saber melhor como tudo se desenrola, se sentirem no dever de atacar-me e com uma virulência de lança em riste. Por isso mesmo sinto-me ainda mais agradecido aos amigos judeus que ajudaram a eliminar prontamente o equívoco e a restabelecer aquela atmosfera de amizade e confiança que, durante todo o período do meu pontificado – tal como no tempo do Papa João Paulo II –, existiu e, graças a Deus, continua a existir.

Outro erro, que lamento sinceramente, consiste no facto de não terem sido ilustrados de modo suficientemente claro, no momento da publicação, o alcance e os limites do provimento de 21 de Janeiro de 2009. A excomunhão atinge pessoas, não instituições. Uma ordenação episcopal sem o mandato pontifício significa o perigo de um cisma, porque põe em questão a unidade do colégio episcopal com o Papa. Por isso a Igreja tem de reagir com a punição mais severa, a excomunhão, a fim de chamar as pessoas assim punidas ao arrependimento e ao regresso à unidade. Passados vinte anos daquelas ordenações, tal objectivo infelizmente ainda não foi alcançado.

A remissão da excomunhão tem em vista a mesma finalidade que pretende a punição: convidar uma vez mais os quatro Bispos ao regresso. Este gesto tornara-se possível depois que os interessados exprimiram o seu reconhecimento, em linha de princípio, do Papa e da sua potestade de Pastor, embora com reservas em matéria de obediência à sua autoridade doutrinal e à do Concílio. E isto traz-me de volta à distinção entre pessoa e instituição. A remissão da excomunhão era um provimento no âmbito da disciplina eclesiástica: as pessoas ficavam libertas do peso de consciência constituído pela punição eclesiástica mais grave. É preciso distinguir este nível disciplinar do âmbito doutrinal. O facto de a Fraternidade São Pio X não possuir uma posição canónica na Igreja não se baseia, ao fim e ao cabo, em razões disciplinares mas doutrinais. Enquanto a Fraternidade não tiver uma posição canónica na Igreja, também os seus ministros não exercem ministérios legítimos na Igreja. Por conseguinte, é necessário distinguir o nível disciplinar, que diz respeito às pessoas enquanto tais, do nível doutrinal em que estão em questão o ministério e a instituição. Especificando uma vez mais: enquanto as questões relativas à doutrina não forem esclarecidas, a Fraternidade não possui qualquer estado canónico na Igreja, e os seus ministros – embora tenham sido libertos da punição eclesiástica – não exercem de modo legítimo qualquer ministério na Igreja.

À luz desta situação, é minha intenção unir, futuramente, a Comissão Pontifícia «Ecclesia Dei»– instituição competente desde 1988 para as comunidades e pessoas que, saídas da Fraternidade São Pio X ou de idênticas agregações, queiram voltar à plena comunhão com o Papa – à Congregação para a Doutrina da Fé. Deste modo torna-se claro que os problemas, que agora se devem tratar, são de natureza essencialmente doutrinal e dizem respeito sobretudo à aceitação do Concílio Vaticano II e do magistério pós-conciliar dos Papas. Os organismos colegiais pelos quais a Congregação estuda as questões que se lhe apresentam (especialmente a habitual reunião dos Cardeais às quartas-feiras e a Plenária anual ou bienal) garantem o envolvimento dos Prefeitos de várias Congregações romanas e dos representantes do episcopado mundial nas decisões a tomar. Não se pode congelar a autoridade magisterial da Igreja no ano de 1962: isto deve ser bem claro para a Fraternidade. Mas, a alguns daqueles que se destacam como grandes defensores do Concílio, deve também ser lembrado que o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja. Quem quiser ser obediente ao Concílio, deve aceitar a fé professada no decurso dos séculos e não pode cortar as raízes de que vive a árvore.

Dito isto, espero, amados Irmãos, que tenham ficado claros tanto o significado positivo como os limites do provimento de 21 de Janeiro de 2009. Mas resta a questão: Tal provimento era necessário? Constituía verdadeiramente uma prioridade? Não há porventura coisas muito mais importantes? Certamente existem coisas mais importantes e mais urgentes. Penso ter evidenciado as prioridades do meu Pontificado nos discursos que pronunciei nos seus primórdios. Aquilo que disse então permanece inalteradamente a minha linha orientadora. A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: «Tu (…) confirma os teus irmãos» (Lc 22, 32). O próprio Pedro formulou, de um modo novo, esta prioridade na sua primeira Carta: «Estai sempre prontos a responder (…) a todo aquele que vos perguntar a razão da esperança que está em vós» (1 Ped 3, 15). No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais.

Conduzir os homens para Deus, para o Deus que fala na Bíblia: tal é a prioridade suprema e fundamental da Igreja e do Sucessor de Pedro neste tempo. Segue-se daqui, como consequência lógica, que devemos ter a peito a unidade dos crentes. De facto, a sua desunião, a sua contraposição interna põe em dúvida a credibilidade do seu falar de Deus. Por isso, o esforço em prol do testemunho comum de fé dos cristãos – em prol do ecumenismo – está incluído na prioridade suprema. A isto vem juntar-se a necessidade de que todos aqueles que crêem em Deus procurem juntos a paz, tentem aproximar-se uns dos outros a fim de caminharem juntos – embora na diversidade das suas imagens de Deus – para a fonte da Luz: é isto o diálogo inter-religioso. Quem anuncia Deus como Amor levado «até ao extremo» deve dar testemunho do amor: dedicar-se com amor aos doentes, afastar o ódio e a inimizade, tal é a dimensão social da fé cristã, de que falei na Encíclica Deus caritas est.

Em conclusão, se o árduo empenho em prol da fé, da esperança e do amor no mundo constitui neste momento (e, de formas diversas, sempre) a verdadeira prioridade para a Igreja, então fazem parte dele também as pequenas e médias reconciliações. O facto que o gesto submisso duma mão estendida tenha dado origem a um grande rumor, transformando-se precisamente assim no contrário duma reconciliação é um dado que devemos registar. Mas eu pergunto agora: Verdadeiramente era e é errado ir, mesmo neste caso, ao encontro do irmão que «tem alguma coisa contra ti» (cf. Mt 5, 23s) e procurar a reconciliação? Não deve porventura a própria sociedade civil tentar prevenir as radicalizações e reintegrar os seus eventuais aderentes – na medida do possível – nas grandes forças que plasmam a vida social, para evitar a segregação deles com todas as suas consequências? Poderá ser totalmente errado o facto de se empenhar na dissolução de endurecimentos e de restrições, de modo a dar espaço a quanto nisso haja de positivo e de recuperável para o conjunto? Eu mesmo constatei, nos anos posteriores a 1988, como, graças ao seu regresso, se modificara o clima interno de comunidades antes separadas de Roma; como o regresso na grande e ampla Igreja comum fizera de tal modo superar posições unilaterais e abrandar inflexibilidades que depois resultaram forças positivas para o conjunto. Poderá deixar-nos totalmente indiferentes uma comunidade onde se encontram 491 sacerdotes, 215 seminaristas, 6 seminários, 88 escolas, 2 institutos universitários, 117 irmãos, 164 irmãs e milhares de fiéis? Verdadeiramente devemos com toda a tranquilidade deixá-los andar à deriva longe da Igreja? Penso, por exemplo, nos 491 sacerdotes: não podemos conhecer toda a trama das suas motivações; mas penso que não se teriam decidido pelo sacerdócio, se, a par de diversos elementos vesgos e combalidos, não tivesse havido o amor por Cristo e a vontade de anunciá-Lo e, com Ele, o Deus vivo. Poderemos nós simplesmente excluí-los, enquanto representantes de um grupo marginal radical, da busca da reconciliação e da unidade? E depois que será deles?

É certo que, desde há muito tempo e novamente nesta ocasião concreta, ouvimos da boca de representantes daquela comunidade muitas coisas dissonantes: sobranceria e presunção, fixação em pontos unilaterais, etc. Em abono da verdade, devo acrescentar que também recebi uma série de comoventes testemunhos de gratidão, nos quais se vislumbrava uma abertura dos corações. Mas não deveria a grande Igreja permitir-se também de ser generosa, ciente da concepção ampla e fecunda que possui, ciente da promessa que lhe foi feita? Não deveremos nós, como bons educadores, ser capazes também de não reparar em diversas coisas não boas e diligenciar por arrastar para fora de mesquinhices? E não deveremos porventura admitir que, em ambientes da Igreja, também surgiu qualquer dissonância? Às vezes fica-se com a impressão de que a nossa sociedade tenha necessidade pelo menos de um grupo ao qual não conceda qualquer tolerância, contra o qual seja possível tranquilamente arremeter-se com aversão. E se alguém ousa aproximar-se do mesmo – do Papa, neste caso – perde também o direito à tolerância e pode de igual modo ser tratado com aversão sem temor nem decência.

Amados Irmãos, nos dias em que me veio à mente escrever-vos esta carta, deu-se o caso de, noSeminário Romano, ter de interpretar e comentar o texto de Gal 5, 13-15. Notei com surpresa o carácter imediato com que estas frases nos falam do momento actual: «Não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a lei se resume nesta palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros». Sempre tive a propensão de considerar esta frase como um daqueles exageros retóricos que às vezes se encontram em São Paulo. E, sob certos aspectos, pode ser assim. Mas, infelizmente, este «morder e devorar» existe também hoje na Igreja como expressão duma liberdade mal interpretada. Porventura será motivo de surpresa saber que nós também não somos melhores do que os Gálatas? Que pelo menos estamos ameaçados pelas mesmas tentações? Que temos de aprender sempre de novo o recto uso da liberdade? E que devemos aprender sem cessar a prioridade suprema: o amor? No dia em que falei disto noSeminário Maior, celebrava-se em Roma a festa de Nossa Senhora da Confiança. De facto, Maria ensina-nos a confiança. Conduz-nos ao Filho, de Quem todos nós podemos fiar-nos. Ele guiar-nos-á, mesmo em tempos turbulentos. Deste modo quero agradecer de coração aos numerosos Bispos que, neste período, me deram comoventes provas de confiança e afecto, e sobretudo me asseguraram a sua oração. Este agradecimento vale também para todos os fiéis que, neste tempo, testemunharam a sua inalterável fidelidade para com o Sucessor de São Pedro. O Senhor nos proteja a todos nós e nos conduza pelo caminho da paz. Tais são os votos que espontaneamente me brotam do coração neste início da Quaresma, tempo litúrgico particularmente favorável à purificação interior, que nos convida a todos a olhar com renovada esperança para a meta luminosa da Páscoa.

Com uma especial Bênção Apostólica, me confirmo

Vosso no Senhor

BENEDICTUS PP. XVI

Vaticano, 10 de Março de 2009.

Festival de Jesus.


XXIV Festival de Jesus

Anápolis – Goiás.



Nos dias de Carnaval

de 04 a 06 de Março de 2011

Das 8:00 hs às 18:00 hs

Entrada Franca

Para toda a Família

Local reservado para as Crianças

Local:

Ginásio Carlos De Pina

Veja Mapa Abaixo

.

Com o tema

“Simão respondeu-lhe:

Mestre, trabalhamos a noite

inteira e nada apanhamos;

mas …

Por causa de tua palavra,

lançarei a rede.”

(São Lucas 5,5)


Com a Presença de:

Nosso Bispo

Dom João Wilk

Padre Cristiano “Santa Clara”

Eli Donizete Zago

Robertinho

Radamés & Flrismar – Goiânia

Evento

Promovido & Realizado Pela

Renovação Carismática Católica

Diocese de Anápolis – Goiás

Igreja

Católica Apostólica Romana

Apoio:

Prefeitura Municipal de Anápolis




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XXII Festival de Jesus.

Nos dias de Carnaval

22, 23 e de de fevereiro de 2009

Das 8:00 hs às 18:00 hs

Entrada Franca

Para toda a Família

Local reservado para as Crianças

Local

Ginásio Carlos De Pina

Veja Mapa Abaixo

Com o Tema

Como tema

“Pai que Todos Sejam Um”

São João 17,21

Com a Presença de:

Nosso Bispo

Dom João Wilk

Padre Walter

Padre Cristiano

Padre Alexandre

Padre José Do Prado

e especialmente Convidado

Padre Alessandro – DF

Evento

Promovido & Realizado

Pela

Renovação Carismática Católica

Diocese de Anápolis – Goiás

Igreja

Católica Apostólica Romana

.


Temas da Canção nova
https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/05/terco.jpg?w=130&h=120
PRESENTEPRAVOCE

.

Enfim os Olhos se Abriram.

Testemunho do Padre Renato Leite

Contra a Montfort

Texto retirado diretamente do site Montfort, usado pelo Professor Orlando Fedeli em sua própria defesa contra todas as acusações que pesaram contra sua pessoa referente à saída do IBP – Instituto Bom Pastor do Brasil, inexplicavelmente cinco dias após terem conseguido uma Capela Definitiva em São Paulo.

Free Web Counter
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http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=cronicas&artigo=capela_vazia&lang=bra

Minhas considerações estarão logo abiaxo das palavras de:

Segue

Fratres in Unum

Padre Renato LeitePadre Renato Leite

OS FATOS 1ª parte

Caros amigos:

Falo aqui como testemunha:

.

Temos que reconhecer o mérito de muitos amigos do professor Orlando que por inspiração dele fizeram o quanto puderam para apoiar e estimular o trabalho do IBP no Brasil. A generosidade de alguns foi realmente admirável mas, o discurso de que o apoio dado ao IBP foi em razão de seu combate em favor da Missa Tridentina e da crítica ao Concílio Vaticano II é no mínimo “incompleto” para não dizer “suspeito”.

A casa do IBP situada no bairro do Ipiranga da qual estive à frente por oito meses, foi instituída com uma finalidade específica: “Preparar os alunos do Professor Orlando para ingressarem no seminário do IBP em Courtalain, França”. E obviamente, essa preparação estaria prioritariamente a cargo do professor Orlando que com os amigos, “pagavam todas as contas da casa”, imaginando ter uma espécie de “direito adquirido” para assim proceder no que dizia respeito à formação dos rapazes.

Um fato importante a ser recordado é que a casa do IBP aqui estabelecida não foi uma iniciativa do Instituto mas uma “oferta” do professor Orlando conforme um acordo prévio com o Padre Navas do Chile, então superior do Instituto na América Latina e antigo amigo do professor para que a mesma funcionasse como o descrito acima.

A casa seria um instrumento para o professor Orlando atingir um dos seus mais ousados objetivos: O ter padres sob o seu comando direto. E, para atingí-lo, seria enviado para Courtalain um número cada vez maior de alunos do professor que, ordenados padres, garantiriam a influência e o controle do Instituto do Bom Pastor pelo professor e seus amigos, recordando que o IBP já nasceu Pontifício ou seja “grande” canonicamente falando, com aprovação direta do Papa e portanto “tentador”.
01:15 (11 horas atrás)

Padre Renato

OS FATOS 2ªparte

Logo após sua primeira e última visita à casa e em seguida a de dois de seus colaboradores diretos na França, o superior geral do IBP, Padre Laguerie não gostou da ingerência do professor e exigiu que o Padre Navas tomasse as devidas providências estabelecendo como estratégia de ação quanto ao professor, “o homem das idéias estranhas que queria controlar o IBP”, o que segue:
“O vosso dinheiro sim, as vossas idéias não”.

O professor Orlando imediatamente reagiu acusando o Padre Navas de ser o único responsável pela tentativa de afastá-lo da casa, rompendo assim com ele. Não muito tempo depois o professor viaja para a Europa e encontra-se com o Padre Laguerie que não querendo perder o “dividendo político eclesiástico” de ter uma casa do Instituto em São Paulo , “”autoriza”” o professor a dar aulas… Aqui inicia-se o “êxodo” de padres e seminaristas que lá moravam, entre eles eu, que enfim nos demos conta da encrenca na qual havíamos nos metido.
Após o “acordo”, é enviado para assumir a direção da casa o Padre Perrel que tinha a missão de concluir o trabalho não terminado pelo Padre Navas, apesar da suposta autorização dada para as aulas pretendidas pelo professor.
Mantidas as coisas conforme as ordens do Padre Laguerie, inicia-se uma “guerra fria” entre o Padre Perrel e o professor Orlando assim definida:
“Já que o professor não pode dar aulas na casa do IBP para o Padre e para os seminaristas, o Padre Perrel não pode dar aulas e formação para os amigos do professor”.

01:17 (11 horas atrás)

Padre Renato

OS FATOS 3ª parte

Isso explica a linha de pensamento do Padre no sermão da última missa quando afirmou que:

“Durante esses seis meses no Brasil, tive o sentimento de que para muitos o sacerdote é somente um distribuidor de sacramentos.
E também:

“É neste ponto que a atitude de alguns está errada pois limitaram o Padre à capela, impedindo-o de ir mais além na sua paternidade espiritual.”
Numa referência clara à crise envolvendo o grupo de amigos do professor em São José dos Campos, ele e o próprio professor poucos dias antes da última missa.

Gostaria de terminar esses esclarecimentos recordando a todos que toda essa confusão deve ser “creditada” nas contas das vaidades de duas pessoas:
Primeiramente na conta do professor Orlando que vive esquecido de que, não importa o que diga ou faça, continua sempre um leigo não tendo autoridade docente na Igreja para submeter sacerdotes e formar seminaristas como pretendia nessa malfadada empreitada junto ao IBP. Tal tarefa está reservada exclusivamente aos bispos membros da Hierarquia da qual ele não faz parte.

Em segundo lugar na conta do Padre Laguerie Superior Geral do IBP que tem autoridade direta sobre os padres e sobre a formação dos seminaristas e que discordando das idéias do professor “desde sempre”, tinha a obrigação moral de deixar isso claro sem “simular” uma autorização que depois se verificou inexistente e que gerou inúmeros transtornos permitindo que o “oportunismo” prevalecesse sobre a franqueza e a sinceridade.

Lamento tudo isso e rogo a Deus Sua Misericórdia de modo particular para aqueles que defendendo a “Bandeira da Fé Católica” acabam por ter na prática, as mesmas atitudes daqueles que dizem combater.

Nos Sagrados Corações de Jesus e Maria SS.

Padre Renato Leite

Xeque-mate por Penetra.

Fratres in Unum

Este bom e corajoso sacerdote celebrará, neste domingo, sua última missa antes de retornar a seu lar. Doravante será tido como mais um traidor. Entretanto, uma reflexão deve ser feita ao se olhar para esses últimos dias: esse sacerdote, que por sinal não dá maus conselhos e não é nenhum liberal, também sobrepôs sua dignidade sacerdotal à uma vassalagem prestada a quem se apropria das mentes alheias, da mesma forma que um outro sacerdote (membro de uma facção modernista num instituto tradicional)… Coincidência?!

Que os [profundíssimos] comentários em blogs das mais variadas correntes respondam a esse dilema, já que o mentor e seu veículo oficial se mantêm em silêncio!

PS.: a este bom Pastor nos referíamos neste post de 08 de agosto.

O que diz o IBP sobre o assunto:

Publicamos a última homilia do Abbé Roch Perrel no Brasil:

Os “Modernistas” nada fizeram para tirar o IBP do Brasil!

*obs. Isto não é uma defesa aos erros ou afirmações do modernismo, mas uma simples verdade que isenta qualquer ação externa que motivaram esta atitude do IBP.

Minhas considerações a respeito destas Palavras.

Desde o incidente ocorrido em Anápolis – Go temos entrado em contato com o Prof. Orlando Fedeli sobre suas atitudes equivocadas em relação ao tratamento por ele deferido ao clero Brasileiro, não exclusivamente ao nosso Bispo que foi por ele atacado injustificavelmente, mas também por sua intrusão em assuntos do clero e da Igreja.

Em relação ao IBP, o Sr. Fedeli sempre fez questão de deixar claro que ele os apoiava, o que eu não sabia era que: ele praticamente os sustentava no Brasil com casa comida e roupa lavada.

No entanto foi combinado entre o Sr. Fedeli e o superior do IBP na França “Pe. Languérie”, uma certa independência entre as Instituições “IBP & Montfort”, independência esta que praticamente não existia, quando se tentou estabelecê-la de verdade surgiram os tais problemas “Querelas” que realmente seriam inevitáveis, uma vez que a Montfort declara ser função do IBP coisas que na verdade nunca foram e sim seria a própria vontade do Prof. Orlando Fedeli que sustentava o IBP.

Vendo que seria insustentável continuar mantendo esta situação dúbia no Brasil, vinculado à uma instituição declaradamente contra as posições oficiais da Igreja Católica em Roma e provocando situações que atrapalhavam de certa forma a execução do verdadeiro objetivo do Instituto no Brasil, tomou-se então esta decisão que pode não ser definitiva para o Instituto Bom Pastor, mas certamente será uma quebra definitiva dos vínculos da Associação Montfort com o pouco de Catolicismo que ainda existia dentro do coração de nosso nobre Professor de história.

Não foi falta de cartas e avisos,  nossos site’s considerados inimigos da Montfort sempre publicaram os equivocos do Sr. Fedeli, eu mesmo como amigo cadastrado no site Montfort enviei diversas correspondências, e para comprovar, editei post’s de alerta sobre pessoas que se afastavam da Montfort denunciando erros de seu Mestre, agora ele diz que seus amigos se revelaram inimigos.   Mas quem precisa de inimigos, se ele mesmo se auto-destrói sozinho quando despreza o conselho daqueles que lhe estão mais proximos “Ex. Colaboradores e amigos“, ou daqueles que considerados Inimigos, na verdade seriam seus melhores amigos, porque dizem o que ele precisaria ouvir sem medo de serem mal interpretados ou desprezados.

Meus textos foram enviados ao site Montfort e por toda a NET, na verdade a maioria deles foram apagados e desprezados.   Um destes textos dizia; para se pedir socorro e apagar o fogo que já estava levantando uma nuvem negra de fuligem em cima da sede da Montfort porque os alarmes de incêndio haviam falhado e ninguém estava percebendo o incêndio.       Não era ironia ou arrogância nem  mesmo uma brincadeira de minha parte, mas estas palavras foram interpretadas como a voz de uma criança passando trote de um orelhão ao corpo de bombeiros, e agora o Sr. Fedeli se lamenta por uma capela vazia e um sacrário sem a Real presença de Jesus Sacramentado.

Fico imaginando se realmente a culpa seja:

“[…] O silêncio e os ecos longínquos das risadas dos modernistas, dos sedevacantistas, da ala raivosa da Fraternidade, dos liberais, etc – no Porkut — pelo fim do mais pujante meio de propagação da Missa de sempre, no Brasil […]” Palavras de Orlando Fedeli

Veja ele até se esqueceu de citar a RCC, o movimento mais atacado nos seus textos execráveis.

Se realmente… nós estaríamos felizes por tudo que ocorreu neste dia 03/08/2008 referente ao IBP, como afirmou o Sr. Alberto Zucchi e contrariado pelo próprio IBP.

É claro que não !

Apesar do Sr. Orlando Fedeli creditar a culpa de todos os seus próprios erros a inimigos fictícios e inexistentes, a Igreja Católica não se alegra pelo afastamento do IBP, muito pelo contrário, esperamos que o IBP retorne em breve ao Brasil livre de qualquer compromisso ou vínculo que venha castrar e limitar sua atuação em nome da Verdadeira Igreja Católica e do Papa Bento XVI.

Espero que este episódio sirva para demonstrar a todos aqueles que se dizem Católicos, mas que continuam lutando contra a Verdadeira Igreja Conduzida por Bento XVI e somente por ele, que Jesus está junto com a verdadeira Igreja e não estará com aqueles que lutam contra a verdade se julgando superiores ao Papa Legitimamente eleito pelos Bispos que são os sucessores dos apóstolos de Jesus Cristo neste mundo.

As cinco Virgens despreparadas encontraram a porta fechada e a voz do Noivo lhes dizendo “Vão embora, Não vos conheço…”, mas também existirão alguns que encontrarão a frieza de um Sacrário Vazio e não encontrarão resposta no silêncio da ausência de Jesus Vivo e Sacramentado.

Muita coisa esta sendo dita e muito mais se dirá, acusações e defesas, porém a unidade da Igreja sempre será impressindível, a própria FSSPX já começou a medir suas palavras em afronta ao Papa e retirar textos ofensivos, até mesmo contra o Concílio Vaticano II, isto demonstra um caminho de solução para a crise, os SEDE-VACANTISTAS, por sua vez, morrerão por si mesmos quando não tiverem mais apoio daqueles que sempre supriram seu ódio contra a verdade de que não estamos mais na idade média e aprenderão que o mundo jamais irá girar em sentido contrário retornando ao passado, a solução não está no passado e sim no futuro, o mundo não é mais o mesmo, mas Jesus Cristo sempre será o Mesmo e confiamos na presença do Espírito Santo em nossos corações que nos guia em toda a verdade.

É realmente interessante, aquele homem que ofensivamente atacou nosso Bispo, dizendo uma inverdade, afirmando em seu site ter sido proibido de dar aulas em nossa humilde Cidade, hoje ele mesmo declara ter sido proibido de ensinar em sua própria casa a seus próprios alunos, e o pior, seus alunos se foram um a um sem  nem ao menos lhe dar explicações, diziam estar fugindo de uma “encrenca”.

As mesmas vozes murmurantes que lhe contaram fofocas dos  corredores do Vaticano certamente espalharam a verdade de suas intenções referentes aos seminaristas gentilmente cedidos ao IBP para se tornarem Padres na França.

Enfim, apesar de tudo, o IBP nada perde nesta retirada estratégica, porque demonstra sua liberdade de atuação e revela fatos obscuros que tolhiam e limitavam o verdadeiro objetivo do Instituto em relação à Tradição Católica e ao ensino da Missa  de Sempre no Rito Tridentino.   Sendo o IBP uma entidade ligada diretamente ao Vaticano, sempre terá sua credibilidade restaurada e restabelecida podendo retornar ao Brasil, em São Paulo ou em qualquer outro Estado do País quando assim for da vontade de nosso Senhor Jesus Cristo.

Ex-Church por eu_cohen.

A CAPELA FICOU TOTALMENTE VAZIA.

Na verdade o Professor Orlando Fedeli voltou à cena da Capela e percebeu que ela não estava completamente vazia, havia lhe restado uma imagem da Mãe de Jesus, afinal uma esperança para o retorno de seu Filho tão amado e querido.

Peçamos a interceção daquela que com sua hulmidade suprema aceitou ser uma serva, nada mais de que uma serva, para que através do imenso Amor de Deus, Jesus viesse a este mundo dentro de seu ventre Materno.   Que Ela possa realmente derramar suas graças e seu imenso Amor de Mãe, auxiliando-nos a encontrar e trilhar os verdadeiros caminhos de seu Filho Jesus.

Sou Doente” Afirmação de Fedeli …

O Impossível e o Extraordinário

Ainda a Montfort e o IBP = Deus lo vult!

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CRÍTICAS AO VATICANO II – Veritatis Splendor

TRADIÇÃO E “TRADICIONALISTAS”.

Dom João Wilk, Bispo da Diocese de Anápolis esclarece a seus fiéis sobre modernismo, tradição e Radicais-Tradicionalistas, publicando o texto de Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa no site oficial da Diocese de Anápolis, texto esse de grande aceitação e publicado também em diversos outros sites de cunho “apologético” que defendem a verdadeira fé e doutrina Católica aprovada pelo Magistério oficial da Igreja em Comunhão com o Papa Bento XVI e todo o clero brasileiro,


Tradição e “tradicionalistas”

Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa,
sacerdote do clero secular
da Diocese de Anápolis,
15/12/2007


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Qualquer católico que se dedique a estudar essa questão através do Magistério da Igreja e a ação dos Romanos Pontífices, perceberá que o que se deseja é a unidade e a paz na Igreja. O católico sempre tem uma visão ampla das coisas; de fato a palavra “católico” significa “universal”. A Igreja sabe ser “santamente intransigente” no que é de fé e de moral, mas também sabe ser “santamente transigente” em tudo aquilo que pode ser ocasião de um diálogo aberto com o mundo sem abandonar o que Cristo lhe deixou para levar as pessoas ao céu.

É verdadeiramente doloroso ver o Papa e os bispos em comunhão com ele serem combatidos por “fiéis” que em nome da “fidelidade” ao que chamam “tradição” lutam contra os guardiães e autênticos intérpretes da própria Tradição.

Esse artigo, no seu título leva a palavra “tradicionalistas” entre aspas, porque sabemos que sob essa palavra há uma realidade concreta, muito ampla e complexa. Mormente nos referimos nesse artigo àqueles tradicionalistas que se afastaram da comunhão Católica e a ela não voltaram ou àqueles que, ainda que se dizem em comunhão com a Igreja, combatem-na.


1 – Movimento modernista

Uma ocasião de reflexão dentro da Igreja do que significa a Tradição foi sem dúvida, entre outros, o movimento chamado “modernismo”, que designa um movimento intelectual no âmbito eclesiástico e que influenciou bastante durante os séculos XIX e XX. Dois autores que representam esse movimento: os franceses Paul Sabatier e Alfred Loisy.

Contra o modernismo foram dirigidos os famosos documentos: o Decreto Lamentabili sane exitu, (03/07/1907) do Santo Oficio, e a Encíclica Pascendi Dominici Gregis (08/12/1907) do Papa São Pio X.

O Decreto Lamentabili condena e proscreve 65 proposições modernistas. Segundo o decreto, o modernismo defende que a leitura que a Igreja faz da Bíblia não é correta, conseqüentemente defendem esses autores uma oposição entre dogma e história. O Cristo da história seria um homem com simples ciência humana, que não teve a intenção de fundar uma Igreja. Dessa maneira, a Igreja não teria origem divina nem uma autoridade sobre-humana. A Moral e os Sacramentos nesse contexto também não teriam um grande valor já que seriam adaptações de fenômenos históricos com pretensão de ser imutáveis.

Com relação à Pascendi, é grande obra intelectual que pressupõe muita leitura por detrás. A primeira parte da encíclica expõe as doutrinas modernistas; a segunda, as reprova como inaceitáveis (são erros sobre Jesus Cristo, a Igreja e os Sacramentos, principalmente). A tradição, segundo os modernistas, protegida pela Igreja, é a comunicação de uma experiência religiosa original que, mais cedo ou mais tarde, acaba enfrentando-se com o progresso.

O decreto e a encíclica, ao entrar em luta contra o modernismo, queriam dar resposta a uma situação pontual, que responde a uma determinada época histórica. Logicamente, esses documentos continuam válidos. No entanto, não seria razoavelmente válido julgar a nossa época da mesma maneira que se fez no principio do século XX e usar a linguagem do documento para atacar e combater o Concílio Vaticano II, a bispos que estão em perfeita comunhão com o Papa e com o seu Magistério.


2 – O cisma de um bispo francês

Marcel Lefebvre (1905-1991) se opôs, durante o mesmo Concílio Vaticano II, à colegialidade episcopal, à relação da Igreja com o mundo, à liberdade religiosa. Não assinou a Constituição Dogmática Gaudium et Spes nem a Dignitatis Humanae. Em 1970 fundou em Friburgo, na Suíça, a “Fraternidade Sacerdotal S. Pio X”, que chegou até a ser aprovada pelo bispo do lugar como “pia união”.

Defendia vigorosamente que a tradição católica estava em perigo de perder-se a partir do Concílio Vaticano II. Esse Concílio representava para ele uma autêntica ruptura com a Tradição. O movimento tradicionalista devia opor-se a isso, inclusive frente à autoridade suprema do Romano Pontífice. O seminário de Êcone atuava como se não houvesse existido um Concilio e nesse seminário de Lefebvre se criticava duramente o Concílio Vaticano II e o Papa Paulo VI.

Numa declaração do dia 21 de novembro de 1974, Lefebvre fez pública uma declaração sua na qual atacava diretamente Roma e o Concilio Vaticano II. Insistiu em apelar ao “Magistério de sempre”, à “Igreja de sempre”, à “Liturgia de sempre”, à “Tradição”, que seriam a vida da Igreja anterior ao Concílio Vaticano II. Curiosamente, “adesão sem reserva à Santa Sé e ao Vigário de Cristo” não significa para Lefebvre submissão às medidas da Santa Sede e do Vigário de Cristo!

No dia 29 de junho de 1976, Lefebvre ordenou – apesar da proibição do Papa – 13 diáconos e 13 presbíteros. No dia 1º de junho do mesmo ano foi suspenso a divinis. Paulo VI escreveu-lhe novamente no dia 15 de agosto de 1976 convidando-o a retificar. Recebeu-o em audiência privada no dia 11 de setembro. Com todo esse esforço do Papa, nenhum sinal de submissão por parte do arcebispo, tão somente respostas vazias. O Papa Paulo VI morreu em 1978 e João Paulo II, no mesmo ano, recebeu o arcebispo Lefebvre em audiência.

Ainda que os gestos de bondade da Santa Sé tenham sido tantos, Lefebvre não depôs a sua atitude, não se submeteu. O mesmo cardeal Ratzinger, atual Papa Bento XVI, se aproximou tentando a reconciliação. Nada! Dia dramático: 30 de junho de 1988, Lefebvre ordenou bispos a quatro sacerdotes sem o mandato apostólico. Um ato verdadeiramente cismático!

Como se pode perceber, Lefebvre tem um conceito de tradição muito próprio. Para ele, a liturgia eucarística segundo o rito latino promulgado por S. Pio V, a liberdade religiosa tal como se compreendia até o Decreto Dignitatis Humanae, a formação sacerdotal, etc., têm validez tradicional única em quanto que são anteriores ao Concílio Vaticano II. A argumentação de Lefebvre é esta: já que o Concílio Vaticano II rompeu com a tradição, basta saber se uma coisa é anterior a esse Concílio para ter validez.

O conceito de tradição que manejou Lefebvre e seus seguidores fiéis não é católico e de fato os conduziu para fora da Igreja Católica. Esta, em resposta ao movimento integrista, se viu levada a refletir amplamente sobre o sentido verdadeiro da Tradição.



3 – O que é Tradição?

É preciso distinguir entre a Tradição Apostólica, ou “grande tradição”, das tradições teológicas, disciplinares, litúrgicas ou devocionais. A Tradição Apostólica está afetada pela temporalidade que dura, já que não pode existir interrupção entre o momento original da entrega (traditio) do Evangelho e o hoje da Igreja. Em quanto às tradições disciplinares, teológicas, litúrgicas etc., leva em si o critério da duração que lhe afeta apenas relativamente, não de uma maneira absoluta. Lefebvre insiste em conteúdos materiais e fixa, ele mesmo, um limite temporal: o anterior ao Concílio Vaticano II. Mas, perguntamos, com que autoridade?

Curiosamente, Lefebvre assinou a Constituição Dogmática Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, que explica o sentido da Tradição. Nesse documento se ensina que a revelação divina tem lugar não só na Palavra, mas também na história. Afirmar constantemente a imutabilidade de Deus é ficar em apenas um dos aspectos. É preciso também ressaltar que Deus falou com os homens na história. Essa locução de Deus na história faz com que esteja irremediavelmente afetada pelo elemento histórico. É preciso que tenhamos bastante presente que o Verbo de Deus se fez carne na nossa história e que se dirigiu ao ser humano com linguagem humana, com toda a limitação que essa linguagem leva consigo.

O movimento “tradicionalista” tem uma visão de tradição que se confunde com o “tradicional”, de tal maneira que o tradicional acaba sendo o critério para julgar a própria verdade de fé, tem um sentido de tradição que reclama ser um critério absoluto, e, com esse critério, muitos membros desse movimento têm a ousadia de enfrentar até mesmo a autoridade do Papa e dos Bispos em comunhão com ele. Ora, tal visão distorcida do verdadeiro sentido da tradição da Igreja se transforma em destruidora da mesma Igreja indestrutível.

O conceito de tradição que Lefebvre tem é muito perigoso, já que desde um ponto de vista eclesiológico não reconhece a presença do Espírito Santo na Igreja do Concílio Vaticano II, dando a entender que a Igreja falhou na sua missão de guardar a doutrina verdadeira e de guiar os fiéis na verdade de Cristo. Há uma ruptura no tempo. A impressão que temos é que, segundo alguns setores tradicionalistas, a Igreja parou em Pio XII, e que vale apenas deste Papa para trás e que todo o posterior a João XXIII e o Concílio Vaticano II, como estaria, segundo essa visão, contaminada de modernismo, não seria válido, já que não é tradicional. Que absurdo!


Ecclesia reformanda.

A Igreja necessita de continua reforma, de dois tipos:
1 – necessita de reforma porque tem em seu seio os pecadores; sendo santa deve buscar sem parar a santidade que só terá em plenitude na escatologia;
2 – necessita de reforma porque é um organismo vivo afetado pela história. Quanto a este segundo tipo, é lógico que não se pode estar sempre e em contínuas reformas, já que ininterruptas reformas levariam a uma perda de identidade, mas – também é lógico – a Igreja não pode fechar-se a toda mudança em nome de uma “identidade” falsamente entendida; se assim fosse, a Igreja seria mero objeto de museu.

Ainda que a eleição dos meios determinados de uma reforma por parte da autoridade da Igreja não seja objeto de fé, pede dos fiéis a obediência que exige a comunhão eclesial. Essa obediência não impede que determinado fiel bem formado possa ter um juízo pessoal sobre se é adequado ou não determinadas medidas para conseguir a reforma que se pretende. Esse juízo, no entanto, não pode estabelecer-se de modo absoluto, nem ser comunicado indiscriminadamente; se ficasse dessa maneira afetada a comunhão na Igreja.


4 – João Paulo II e Bento XVI

Como já dissemos, a trajetória de Lefebvre tem um dia bastante dramático, 30 de junho de 1988, por causa da ordenação episcopal de quatro sacerdotes que aconteceu naquele dia. Foi um ato cismático já que para consagrar um bispo é necessário o mandato pontifício, que Lefebvre não tinha. Eles ficaram, portanto, fora da comunhão da Igreja Católica.

Esse acontecimento deu lugar à Carta Apostólica de João Paulo II em forma de “Motu Proprio”, Ecclesia Dei adflicta, de 02 de julho de 1988.


Nesta Carta o Papa fala da aflição da Igreja ao tomar conhecimento da ordenação episcopal do dia 30 de junho, feita pelo arcebispo Marcel Lefebvre. A ordenação “foi uma desobediência ao Romano Pontífice em matéria gravíssima e de importância capital para a unidade da Igreja”. Foi um ato cismático. Lefebvre e os quatro ordenados incorreram em excomunhão.


O Papa diz, ademais, que se maneja nesse ambiente tradicionalista uma noção incompleta e contraditória de Tradição. “Incompleta, porque não tem em suficiente consideração o caráter vivo da Tradição”. Depois, o Papa dá uma ênfase especial ao falar da contradição que tal noção implica: “Mas é sobretudo contraditória uma noção de Tradição que se opõe ao Magistério universal da Igreja, do qual é detentor o Bispo de Roma e o Colégio dos Bispos. Não se pode permanecer fiel à Tradição rompendo o vinculo eclesial com aquele a quem o próprio Cristo, na pessoa do Apóstolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja”.


O Papa fala também do grave dever que têm todos os fiéis de permanecer unidos ao Vigário de Cristo na unidade Católica e que não podem apoiar o movimento de Lefebvre. Além do mais, “a adesão formal ao cisma constitui grave ofensa a Deus e comporta a excomunhão estabelecida pelo Direito da Igreja”.


A bondade dos Papas nessa questão, tanto de Paulo VI em seu tempo, quanto de João Paulo II e de Bento XVI se faz notar. João Paulo II constituiu a Comissão Ecclesia Dei para que os fiéis ligados a essas tradições litúrgicas e espirituais possam continuar unidos ao Sucessor de Pedro conservando ao mesmo tempo tais tradições. Bento XVI foi também generosíssimo: concedeu o recente “Motu Proprio” Summorum Pontificum, no qual diz que a forma de celebrar os Sacramentos segundo o Missal de 1962 (Missa de Pio V retocada por João XXIII) é a forma extraordinária do único Rito Romano, enquanto permanece como forma ordinária a liturgia querida por Concílio Vaticano II e promovida pelo Papa Paulo VI.

O que o Papa João Paulo II já tinha previsto no “Motu Próprio” Ecclesia Dei sobre o uso da edição típica do Missal Romano de 1962, Bento XVI aplica generosamente para toda a Igreja. Será que ainda assim há pessoas descontentes? A resposta parece ser afirmativa!

Também não se pode dizer que Summorum Pontificum é simplesmente um “voltar atrás”. O cardeal Dario Castrillón Hoyos, presidente da Comissão Ecclesia Dei, fez uma intervenção na V CELAM em Aparecida no dia 16/05/2007, apresentando a situação atual da Comissão. Dizia o cardeal que o intuito do Papa ao conservar e manter o valor da liturgia dita de São Pio V não é voltar aos tempos anteriores à reforma de 1970, mas de “uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr à disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos.” Trata-se, como diz o Papa, da forma extraordinária do Rito Romano sendo que a forma ordinária é a liturgia celebrada conforme o Missal de 1970 ou de Paulo VI. Penso sinceramente que o Papa Paulo VI não foi compreendido e espero vê-lo um dia elevado à glória dos altares. Foi um homem que sofreu muito e muito lutou pela Santa Igreja!


Extraímos, a partir de agora, e comentamos alguns trechos do discurso que o Papa Bento XVI fez no dia 22 de dezembro de 2005 à Cúria Romana no qual reconhece o drama da recepção e da situação do pós-concilio Vaticano II, mas “por que – pergunta o Papa – a recepção do Concílio, em grandes partes da Igreja, até agora teve lugar de modo tão difícil?” O Papa fala de dois tipos de interpretação, uma que seria a hermenêutica da descontinuidade e da ruptura, que “corre o risco de terminar numa ruptura entre a Igreja pré-conciliar e a Igreja pós-conciliar”, e a outra seria a hermenêutica da reforma, que seria “renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo, porém, sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho”.


A hermenêutica da descontinuidade e da ruptura seria a maneira de pensar tanto no chamado “progressismo” quanto no chamado “tradicionalismo” dentro da Igreja. O argumento é igual nas duas tendências: ambas não aceitam o Concílio Vaticano II. O “progressismo”, porque ao apoiar-se num falso “espírito do Concílio”, realiza o que o Concílio não disse nem teve intenção de dizer. O “tradicionalismo”, ainda que queira ser fiel à Tradição, o que faz é “inventar” um conceito de tradição, que não é o da Igreja.
O Papa Bento XVI, ao contrário dessas duas tendências, fala da importância da “dinâmica da fidelidade”, e continua: “num Concílio, dinâmica e fidelidade devem tornar-se uma só coisa.” O Papa, aceitando que é preciso continuar progredindo, sempre em fidelidade, diz: “É claro que este cuidado de exprimir no modo novo uma determinada verdade exige uma nova reflexão sobre ela e uma nova relação vital com a mesma; é claro também que a nova palavra pode maturar somente se nasce de uma compreensão consciente da verdade expressa e que, por outro lado, a reflexão sobre a fé exige igualmente que se viva esta fé. Neste sentido o programa proposto pelo Papa João XXIII era extremamente exigente, como também é exigente e dinâmica a síntese de fidelidade.”


O programa proposto pelo Bem-aventurado João XXIII é um programa exigente. Alguns não querendo seguir esse programa preferem ficar ancorados num passado cômodo, sem exigência. Ainda é a voz do Papa: “Quarenta anos depois do Concílio podemos realçar que o positivo é muito maior e mais vivo do que não podia parecer na agitação por volta do ano de 1968. Hoje vemos que a boa semente, mesmo desenvolvendo-se lentamente, cresce todavia, e cresce também assim a nossa profunda gratidão pela obra realizada pelo Concílio.”


Em concreto, “O Concílio Vaticano II – continua Bento XVI –, com o Decreto sobre a liberdade religiosa, reconhecendo e fazendo seu um princípio essencial do Estado moderno, recuperou novamente o patrimônio mais profundo da Igreja. Ela pode ser consciente de encontrar-se assim em plena sintonia com o ensinamento do próprio Jesus (cf. Mt 22, 21) como também com a Igreja dos mártires, com os mártires de todos os tempos.”


“ Assim podemos hoje, com gratidão, dirigir o nosso olhar ao Concílio Vaticano II: se o lemos e recebemos guiados por uma justa hermenêutica, ele pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a sempre necessária renovação da Igreja” – a avaliação ainda é de Bento XVI.


5 – Ainda sobre o verdadeiro sentido da Tradição


No dia 26 de abril de 2006, numa audiência geral, o Santo Padre Bento XVI continuava explicando o verdadeiro sentido da Tradição: “A Tradição apostólica da Igreja consiste nesta transmissão dos bens da salvação, que faz da comunidade cristã a atualização permanente, na força do Espírito, da comunhão originária. Ela é chamada assim porque surgiu do testemunho dos Apóstolos e da comunidade dos discípulos no tempo das origens, foi entregue sob a guia do Espírito Santo nos textos do Novo Testamento e na vida sacramental, na vida da fé, e a ela, a esta tradição, que é toda a realidade sempre atual do dom de Jesus, a Igreja refere-se continuamente como ao seu fundamento e à sua norma através da sucessão ininterrupta do mistério apostólico.”


Como se pode observar, a Tradição é “transmissão dos bens da salvação”. Não se trata de elementos históricos mutáveis; esses seriam “tradições”, que a Igreja pode mudar se assim vê oportuno e mais adequado às circunstâncias históricas. O mesmo Concílio de Trento, na sua XXI Sessão (16/07/1562), capítulo II, deixava bem claro este principio: a Igreja sempre tem poder de estabelecer ou mudar aquilo que segundo as circunstâncias, tempos e lugares, julgue conveniente à utilidade dos fiéis ou à veneração dos mesmos sacramentos, contanto que fique salvo o essencial deles (salva illorum substantia). Acaso não foi isso que o Concílio Vaticano II fez com relação a reforma litúrgica?!


Além do mais, os que pretendem colocar a chamada Missa tridentina como única possibilidade, não estão, por acaso, excluindo todos os demais ritos católicos?


A Tradição – continua Bento XVI – “não é a simples transmissão material de quanto foi doado no início aos Apóstolos, mas a presença eficaz do Senhor Jesus, crucificado e ressuscitado, que acompanha e guia no Espírito a comunidade por ele reunida.” Relaciona, portanto, Tradição e historicidade da Igreja. Tradição é também comunhão: “A Tradição é a comunhão dos fiéis à volta dos legítimos Pastores no decorrer da história, uma comunhão que o Espírito Santo alimenta garantindo a ligação entre a experiência da fé apostólica, vivida na originária comunidade dos discípulos, e a experiência atual de Cristo na sua Igreja.”


E finalmente, apreciamos a beleza dessa comparação do Santo Padre “Tradição não é transmissão de coisas ou palavras, uma coleção de coisas mortas. A Tradição é o rio vivo que nos liga às origens, o rio vivo no qual as origens estão sempre presentes. O grande rio que nos conduz ao porto da eternidade.”


Queremos citar ainda um trecho da Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Palavra de Deus, Dei Verbum. Tradição – segundo DV 8 – é o que foi “transmitido pelos Apóstolos, abrange tudo quanto contribui para a vida santa do Povo de Deus e para o aumento da sua fé; e assim a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita.” Essa Tradição é susceptível de progresso na Igreja, isso sob a assistência do Espírito Santo: progride a percepção das realidades transmitidas.

Concluímos com aquelas palavras de Dom João Wilk, que penso que todo fiel deve tomá-las para si consciente ou inconscientemente e que resumem de uma maneira admirável o que queríamos dizer até agora. Estão tiradas de sua homilia de posse da nossa Diocese anapolina, no dia 15 de agosto de 2004:

“Permitam-me, irmãos e irmãs, um momento de sinceridade e franqueza. Há pessoas que perguntam se sou conservador ou progressista… Pessoalmente, acho inadequada tal distinção, porque a realidade da Igreja é muito mais ampla do que essas duas palavras. Se por conservadorismo se entende o amor e a salvaguarda dos valores humanos e religiosos, eu sou conservador. Se pelo mesmo se entende apego às coisas secundárias e já superadas, eu não o sou. Se por ser progressista se entende o compromisso de fé e de verdade com novas realidades e desafios, eu sou progressista. Mas se consiste em ter atitudes discordantes ou de simples contestação, eu não o sou.
“É -me muito cara a parábola do pedreiro. Para exercer bem a sua profissão, usa a linha e o prumo. Simples e eficaz. Linha e prumo levam o profissional à perfeição.
“ Tenho por prumo a fidelidade ao eterno e imutável depósito da fé, herdado dos apóstolos. Tenho por linha a fidelidade ao atual Magistério da Igreja. Com estas ferramentas, quero trabalhar e ajudar a Igreja a crescer.”


OBSERVAÇÃO BIBLIOGRÁFICA:

Parte considerável dessa pequena investigação se deve ao professor César Izquierdo, doutor em Teología pela Univesidade de Navarra e professor na mesma, ao qual agradecemos o material cedido. Há dois textos desse autor nos quais me apóio bastante: um livro publicado em 2006, Parádosis – estúdios sobre la Tradición (EUSA – Pamplona); o capítulo IV estuda diretamente o caso Lefebvre; um artigo que está publicado na página web da Universidade de Navarra pelo “Anuário de Historia de la Iglesia” (Año 2007, nº16), Como se há entendido el “modernismo teológico”: discusión historiográfica ( http://www.unav.es ). Muitas expressões usadas são simples traduções do espanhol ao português.


Outra boa parte desse trabalho tem sua fonte na Carta Apostólica em forma de “Motu Proprio” Ecclesia Dei, de 02-VII-1988, de João Paulo II, de um discurso de Bento XVI à Cúria Romana do dia 22/12/2005 e de uma audiência geral do mesmo Papa (26/04/2006).


Além do mais, foram consultados o Denzinger, a página web do CELAM (http://www.br.celam.info) e a página web da Diocese de Anápolis (http://www.diocesedeanapolis.org.br).


Pe. Françoá Costa



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Discurso de Pose de Dom João Wilk.


Diocese de Anápolis, 14.08.2004

“Tenho por prumo a fidelidade ao eterno e imutável depósito da fé, herdado dos apóstolos. Tenho por linha a fidelidade ao atual Magistério da Igreja. Com estas ferramentas, quero trabalhar e ajudar a Igreja a crescer.” “destaque do texto”

Amados irmãos e irmãs em Cristo,

1. As minhas primeiras palavras dirijo, como palavras de saudação, ao Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Lourenço Baldisseri, digníssimo Núncio Apostólico no Brasil. Agradeço de coração a sua presença neste ato do meu ingresso canônico na Diocese de Anápolis. A sua presença me alegra, conforta e faz jus ao seu lema episcopal: “Itinere laete servire Domino” – “Indo, alegremente, servir ao Senhor”.

Temos diante de nós, na sua estimada pessoa, a imagem do nosso querido Santo Padre o Papa João Paulo II. No mundo atual, marcado pela profunda e devastadora crise de valores, temos na pessoa do Papa um guia certo e seguro, ponto de referência e fonte de esperança. Quero caminhar em sintonia com o Santo Padre. Reafirmo a minha obediência à Santa Mãe Igreja e o meu profundo respeito pelo Magistério do Papa.

2. Saúdo o Excelentíssimo Sr. Governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, e todas as autoridades presentes neste ato de fé e de cidadania (citar os nomes). Sr. Governador, mais uma vez tenho a oportunidade de manifestar a minha amizade pessoal e destacar o que mais admiro na sua pessoa: o irmão na fé, um homem íntegro, de profunda personalidade, talentoso estadista, administrador de rara competência, hábil político e digno cidadão. Seja bem-vindo!

3. Saúdo os Excelentíssimos Senhores Arcebispos e Bispos presentes (citar os nomes).

4. O meu carinhoso abraço aos já amados padres desta Diocese de Anápolis. Chamar os sacerdotes de primeiros colaboradores não é para mim apenas um slogan ou uma verdade teórica. Desejo ver em cada um de vocês, caros presbíteros, na diversidade de temperamentos e de sensibilidades, um irmão e precioso instrumento, escolhido e chamado por Deus para a construção do Reino.

5. Quero saudar os diáconos, bem como as religiosas e religiosos, cada uma e cada um na sua realidade de vocação e de carisma.

6. A presente cerimônia do início canônico do meu pastoreio em Anápolis coincide com a festa de São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade, da Ordem dos Frades Franciscanos Conventuais. Nessa Ordem, tive a oportunidade de iniciar o meu caminho vocacional. Foi em Niepokalanów, convento-cidade, que descobri a beleza da vida franciscana, da vida consagrada e sacerdotal. Percorro hoje, como num filme, as diversas etapas daquele convívio e, refletindo mais uma vez sobre o seu heróico testemunho, procuro na sua herança espiritual a inspiração para o meu ministério, para melhor servir a Deus, à Igreja e aos irmãos.

7. São Maximiliano, ainda jovem seminarista, escreveu no seu diário: “Quero ser santo, e um grande santo!”

Hoje, a Igreja no Brasil, propõe o novo Projeto Nacional de Evangelização e coloca como principal meta da ação evangelizadora a SANTIDADE. Ser santos, eis o nosso ideal! O projeto “Queremos ver Jesus” nos fala da evangelização da pessoa. A vocação à santidade coincide com o encontro pessoal com Cristo. Evangelizar não é outra coisa a não ser ir ao centro do coração humano e lá colocar o nome de Jesus. Este Jesus, então, torna-se o único centro de interesse e a mais profunda motivação do nosso ser e agir. E isso é a santidade!

8. Entre os caminhos para a santidade, e um forte sinal dos tempos, está a vivência da COMUNHÃO e a construção da comunidade. Ser comunidade está no próprio conceito de povo de Deus. Jesus, na sua oração após a instituição da Eucaristia, pede ao Pai que conserve na união os que Lhe deu, “para que o mundo creia”. Esse pedido é, para nós, uma orientação e um forte apelo.

Se a santidade é a carteira de identidade do cristão, a comunhão é a sua idoneidade. Ninguém é cristão sozinho. Não se é cristão sem ser comunhão. Para ser Igreja, é preciso conhecê-la e amá-la. É preciso se identificar com ela. É preciso sentir, pensar e agir com ela e como ela.

Percebo na realidade eclesial de Anápolis uma Igreja multifacial. São muitas espiritualidades, muitas formas de viver a fé e de pertencer à Igreja. Na legítima diversidade, há de transparecer o testemunho de unidade, a ser construída em todos os níveis: na obediência ao Papa e ao seu ministério, com a CNBB, no nosso Regional e na diocese, entre os bispos, padres, religiosas e religiosos, entre as pastorais e movimentos. Precisamos sobrepor o sentido comum da Igreja às nossas preferências pessoais.

Entre essas formas de comunhão, quero destacar a comunidade presbiteral. A exemplo da comunidade apostólica, o presbitério diocesano deve ser o modelo de todas as outras formas de comunidade na diocese. A responsabilidade pessoal pelas diversas frentes de apostolado leva, muitas vezes, ao individualismo e a um conceito deturpado de autonomia. Precisamos assumir juntos a única missão, trabalhar na mesma direção, formar uma fraternidade presbiteral efetiva e afetiva.

Quero acentuar ainda que, para a eficácia da evangelização, é necessário construir pequenas comunidades de fiéis, sejam elas em forma de pastorais e movimentos, sejam grupos de interesse ou de vizinhança. Na própria organização das paróquias, há de se programar até a presença de templos (igrejas e capelas) que sejam sinais visíveis da presença da Igreja nos bairros e pontos de assistência religiosa próximos dos moradores.

9. O santo de hoje, São Maximiliano Kolbe, recebeu o atributo de “mártir da caridade”, por ter doado sua vida para salvar a vida de um pai de família, no campo de concentração nazista de Auschwitz, na Segunda Guerra Mundial. Questionado sobre o motivo da sua entrega, disse: “Porque sou sacerdote católico”. Não foi esse gesto isolado que o levou às honras dos altares. Tal ato apenas coroou a longa trajetória rumo à santidade. Não haveria o gesto heróico se não houvesse um esforço constante para alimentar em si o desejo de se assemelhar em tudo a Cristo.

De Cristo, que veio para servir e não para ser servido, e de Maximiliano, com o seu “quero morrer no lugar deste homem”, aprendemos que o caminho da santidade passa pelos gestos concretos de solidariedade e de SERVIÇO. A fé precisa ser autêntica. Para ser autêntica, precisa ser concreta e visível nos gestos de amor, na atitude de inclinar-se sobre o irmão em necessidade. Penso no que seria a atitude de serviço no momento presente, aqui e agora…

Em primeiro lugar, é um movimento de amor de dentro para fora, motivado pela fé. É ir de si para o outro. É o amor que se expande e devolve a dignidade de pessoa humana e de filho de Deus aos indigentes e aos excluídos.

É serviço proclamar e defender, oportunamente, a verdade acerca do homem e dos valores, a partir dos pressupostos da fé, da razão e do direito natural.

Penso, antes de tudo, no direito à vida. A propaganda frenética, colocada a serviço de interesses financeiros de alguns grupos, por meio dos discursos sentimentais e superficiais, consegue convencer os desavisados, em prejuízo das verdades mais sólidas e mais profundas. Mesmo incompreendida e perseguida, a Igreja presta serviço à humanidade lembrando e defendendo os valores que jamais podem ser esquecidos. No “inferno de ódio”, como foram chamados os campos nazistas, muitos se resignaram e desistiram de viver como seres humanos. São Maximiliano não se dobrou diante dessa pressão que tornava o ódio e o medo algo comum e normal. Morreu, mas não esqueceu o amor! Morreu, mas não esquecer a verdade!

Por serviço entendo ainda o diálogo com a sociedade organizada: autoridades, diversos segmentos da sociedade, classe empresarial e classe trabalhadora que, nesta cidade de Anápolis, diante do forte crescimento econômico, adquirem traços marcantes.

Por serviço entendo também o diálogo ecumênico e inter-religioso. A busca da unidade é o selo de uma religião verdadeira. Significa levar a sério a vontade de Jesus, o seu testamento: que todos sejam um. Precisamos refletir sobre isso, precisamos depor as armas de agressão, de proselitismo, de ódio, de instrumentalização dos sentimentos religiosos para fins pessoais e até políticos, sempre no respeito mútuo e na verdade.

10. A Igreja é também MISSIONÁRIA. Anunciar Jesus é a nossa principal tarefa. A comunidade evangelizada torna-se evangelizadora. “Ide e evangelizai” – é o que Jesus pede a nós. Não é uma tarefa exclusiva de alguns. É o dever de cada batizado.

Há muitas pessoas que ainda não conhecem Jesus. Há muitos que ainda não são Igreja. Há novas realidades, onde Deus ainda não é conhecido, nem aceito.

Há irmãos, próximos e distantes, que esperam por nossa ajuda concreta, por nossa solidariedade para organizar a sua vida religiosa. Penso e pergunto se a Diocese de Anápolis não se poderia tornar uma Igreja-irmã, adotando uma diocese na Amazônia ou em outra região de maior necessidade.

11. Permitam-me, irmãos e irmãs, um momento de sinceridade e franqueza. Há pessoas que perguntam se sou conservador ou progressista… Pessoalmente, acho inadequada tal distinção, porque a realidade da Igreja é muito mais ampla do que essas duas palavras. Se por conservadorismo se entende o amor e a salvaguarda dos valores humanos e religiosos, eu sou conservador. Se pelo mesmo se entende apego às coisas secundárias e já superadas, eu não o sou. Se por ser progressista se entende o compromisso de fé e de verdade com novas realidades e desafios, eu sou progressista. Mas se consiste em ter atitudes discordantes ou de simples contestação, eu não o sou.

É-me muito cara a parábola do pedreiro. Para exercer bem a sua profissão, usa a linha e o prumo. Simples e eficaz. Linha e prumo levam o profissional à perfeição.

Tenho por prumo a fidelidade ao eterno e imutável depósito da fé, herdado dos apóstolos. Tenho por linha a fidelidade ao atual Magistério da Igreja. Com estas ferramentas, quero trabalhar e ajudar a Igreja a crescer.

12. Quero, neste momento, externar a minha admiração e a minha gratidão a Dom Manoel Pestana Filho, de quem me tornei sucessor pela determinação da Santa Igreja. Foram 25 anos de pastoreio dedicado, marcado pelo testemunho de coerência e autenticidade. Agora está recebendo a merecida coroa de reconhecimento (não ainda de glória…). A rica contribuição que deu à Igreja anapolina será uma boa semente que perdurará e produzirá os frutos que Deus quiser. Peço para Dom Manoel, em sinal de reconhecimento e de gratidão, uma calorosa salva de palmas.

13. Para concluir, permitam-me uma palavra de agradecimento à Diocese de Formosa, que deixei para abraçar Anápolis. Formosa foi a minha escola de bispo. Agradeço ao povo e aos sacerdotes pela bondade, amizade, carinho e pela formosa caminhada na fé. Terei saudade das lindas tradições, das vastidões e amplos horizontes, das grutas do Parque de Terra Ronca, dos ventos da Chapada dos Veadeiros, dos bosques de pequi… Muito obrigado, amigos! Muito obrigado, Formosa!

14. Convido, neste momento, todos os presentes a consagrar, junto comigo, a Diocese de Anápolis a Maria Imaculada, Mãe nossa e ideal de São Maximiliano Kolbe: (segue a consagração).

Praça Bom Jesus, s/n – Caixa Postal 178

75001-970 ANÁPOLIS – GO

http://www.diocesedeanapolis.org.br

VIDE TEXTO ORIGINAL NA PAGINA OFICIAL DA DIOCESE DE ANÁPOLIS – GOIAS

Mais Um Leitor de Orlando Fedeli busca refugio em outro site.

Não é nenhuma alegria para mim anunciar tal verdade, mas ontem no Fantástico em uma matéria intitulada “Como fugir da fofoca no trabalho? LEIA MAIS” foi finalizada com a seguinte frase:

Max Gehringer e o F de fofoca <= Veja o Clip

“Uma última dica: é preciso diferenciar a intriga da mania de perseguição. Tem gente que acusa todos os colegas de trabalho de serem falsos. E isso nunca é verdade. Quando um colega não gosta de outro, pode ser inveja. Quando dois não gostam, pode ser conspiração. Quando três não gostam, o problema está na pessoa e não nos colegas.”

[globo=http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM809529-7823-MAX+G ]

Como a poucos dias atras o Prof Orlando Fedeli acusou-nos de persegui-lo por todo o Brasil, porque como sabem, nossas cartas vão direto para a lixeira do seu Notbook, porém quando lhe enviei um email para Campo Grande, e me cadastrei para o seu curso lá, ele voltou furioso e colocou em seu site varias cartas difamando a pessoa de nosso bispo local, julgando ser ele o responsável por tais email’s, achando que sou EU um nome Virtual ou Pseudonimo.

Não sou Ninguem, sou apenas um leigo, MAS SOU REAL, pelo menos me encontro no espelho todo dia de manhã.

Prof. Orlando Fedeli, meu Bispo nem me conhece, não sabe quem sou, acho que ele nem sabe das difamações que o Sr. Colocou em seu site, e nem se preocupa com isso, porque em Anápolis ele é aceito pela grande maioria dos Fieis e os Fedelistas aqui são tão poucos que precisaram trazer reforço de Fora da cidade.

Seus ensinamentos são até aceitos por algumas pessoas por um certo tempo, até que vejam a verdade, assim como seus ex. alunos Amilcar Nadu ou Alessandro Lima que nos dão testemunho próprio sobre a verdade que descobriram a seu respeito, e também seus ex companheiros de Caminhada como o Wagner Zucchi, Dr. Plinio Correa e até a Fsspx na pessoa do Pe. Joel Danjou sem falar de Dom Fernando Areas Rifan da Administração Apostólica S. João Maria Vianey, de Campos.

Mais uma Carta divulgada com permissão de seu escritor no site Veritais Splendor, Ele afirma ter encontrado coisas belíssimas no Site Montfort, porém, entremeados com palavras e citações que não seria bom para um Verdadeiro Católico se referir, é o antigo caso do ditado Popular: UM FRUTO PODRE JUNTO COM CEM BONS, TODOS ACABAM SE PERDENDO…, Todas as Frutarias e sacolões conhecem muito bem esta lição para evitar prejuísos.

A Montfort estaria sendo perseguida?

Por quem ? Por Mim ? Ou por todos citados acima ?

Relembremos o texto do Fantástico, quando tres ou mais pessoas avistam a mesma fumaça e telefonam para o Corpo de Bombeiros, eles vão de imediato, porque certamente existe fogo mesmo e não é apenas um trote de um adolescente brincalhão.

Será que Na Montfort tem alarme e detector de incêndio, se tiver deve estar precisando de uma boa revisão, porque de longe se vê a fumaça, mas lá, ninguem vê nada, acho que o corpo de bombeiros chegará tarde demais.

São Paulo era um perseguidor da Igreja e não sabia que Jesus o Perseguia, até que; em mais uma cruzada contra os Cristãos, Jesus o alcançou no meio do caminho de Damasco, se colocando à sua frente, Saulo ao ver a Luz de Cristo perdeu toda a sua VISÃO do passado, e totalmente cego, foi conduzido ao encontro de seu perseguido, lá, foi Batizado e se tornou um verdadeiro Cristão.

Eu gosto muito de uma estorinha que testa a nossa persepção e capacidade de aprender com fatos e respostas já encontrados:

A História do Coqueiro.

1ª – O que significa um índio em cima de um coqueiro ?

Aguarda-se a reposta, seja ela qual for.

E voce mesmo responde.

Um Índio a menos na face da terra!

2ª – O que significa dois índios em cima de um coqueiro?

Aguarda-se a reposta,

seja ela qual for,

voce mesmo responde.

As vezes a pessoa já conhece ou acerta assim mesmo, na maioria das vezes não sabe responder.

Resposta: Dois indios a menos na face da terra.

3ª O que significa tres índios em cima de um coqueiro?

Aguarda-se a reposta, seja ela qual for, voce mesmo responde.

a tendência natural seria responder de imediato.

tres índios a menos na face da terra, pois acabamos condicionando uma resposta.

Mas a resposta muda, já que é um grupo, pode ter um outro significado em comum.

A Resposta, Seria uma emboscada!

4ª O que significaria então quatro índios em cima de um coqueiro? Era onde pretendiamos chegar para testar o aprendizado.

a esta altura a pessoa se recusa a responder, pois alegará que suas respostas irão mudar e contrariar invariavelmente qualquer uma que ela lhe dê.

Já não é mais um índio a menos na face da terra e nem uma emboscada, porque certamente um coqueiro não suportaria o peso de tantos índios assim e vergaria ou se quebraria mesmo.

a resposta então seria simplesmente.

Um coqueiro a menos na face da terra.

coqueiro-4-pes.jpg

Quem persegue quem, quem estaria errado neste caso? quem seria o Santo? quem seria o verdadeiro Católico Apostólico Romano?

Se fosse apenas tres Brasileiros em cima deste coqueiro eu poderia achar que fosse uma conspiração contra o Sr Orlando Fedeli, se apenas Eu divesse tido o desprazer de ter meu nome relacionado a uma fofoca editada e estampada em seu site “Montfort” sem minha permissão e sem obter nenhuma resposta de seus responsáveis, ele teria razão em dizer que nós o perseguimos, mas neste caso somos nós os perseguidos, O Prof. Orlando Fedeli se encheu de meus Comentários na WEB e fez o favor de apagar meu nome de seu site, mas ele continua la pesquisa e também, não apagou os comentários maldosos a respeito dos email’s enviados por mim, eu garanto que este comunicado não existiria se não existissem razões e motivos para ele.

A cada dia que passa, se juntam a estes testemunhos, outros que vão chegando de todo o Brasil de pessoas que tiveram suas experiências negativas com os ensinamentos deste site pretensamente Católico e presumidamente defensor e protetor do Papa que está tão desprotegido e atacado pelo tal de Modernismo! Ou seria pelos Rad’s Trad’s?

Leia Mais:

Não sou Dono da verdade.

Nicodemos Foi se encontrar com Jesus em Segredo.

A carta de Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa que Orlando Fedeli da Montfort não publicou.

Fedeli Publicou a Carta, mas Apagou um pedaço que lhe comprometia, Leia o Texto qO Espírito Repousará Sobre Ti… › Editar — WordPressue foi deliberadamente deletado!