Robô que escreve a Bíblia !

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Esta é a parte da Ciência que muito colabora com a Fé, mesmo sem ter nenhuma Fé…

Kuka vem aí com tudo …

Ele é muito dedicado ao evangelho …

Já foi chamado até de um Santo Robô !

Ele sabe toda a Bíblia de cor, é muito eficiente e a escreve com letras clássicas usando somente pena e tinta.

Quem gostaria de ter uma Biblia todinha escrita a mão no estilo clássico ?

Para satisfazer o gosto por objetos de bom gosto e alto nível foi criado o Rôbo Kuka, que esta programado para reescrever as Sagradas escrituras como se fosse a mão de um artista incansável em letras clássicas como no passado, só que gastando muito menos tempo e sem borrar nenhuma pagina.

Este Robô já foi apelidado de “Santo Robô”, e pode ?

http://farm2.static.flickr.com/1326/1041327312_9eb72ba262.jpg

Bios Bible

www.flickr.com

fonte: http://www.gearfuse.com/holy-crap-its-a-holy-robot/

bios [Bíblia] = http://www.robotlab.de/bios/bible.htm

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Semeando a cultura de Pentecostes


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Bíblia Católica.


https://presentepravoce.wordpress.com/wp-content/uploads/2008/11/biblia-catolica-on-lk.jpg


Leia a Bíblia

Católica On Line


É uma ótima ferramenta de pesquisa e busca, na web, indicada para estudos Bíblicos, preparação de palestras e ensinos para grupos de oração ou para objeto de seus estudos particulares, também pode ser usada como indicação de textos on Line nas referências Bíblicas utilizadas em seu Blog ou site Católico, ajudando assim na  divulgação da palavra de Deus em todo o mundo.


Leia você também

A Bíblia é uma Mensagem

de Deus pra você.



BIBLIA SAGRADA


Leia a Bíblia


Por que devemos ler a Bíblia ?

Por que Precisamos ler a Bíblia ?


Desde que escrevi o post Leia a Bíblia indicado acima, tenho recebido críticas referentes ao assunto, principalmente de tradicionalistas que se opõem à leitura Bíblica, justificando que o leigo não deveria interpretar a Bíblia, preferem que os Católicos continuem ignorando as Palavras de Deus que foram escritas para o seu conhecimento.

A verdade é que, uma simples leitura não pode caracterizar uma interpretação, já que a Bíblia se trata de uma coleção de livros  que foram escritos em outra linguagem e que no passado eram raras as pessoas que tinham  conhecimento  e ensino suficiente para traduzir e interpretar corretamente qualquer texto Bíblico, ficando a cargo da Igreja a interpretação e o ensino desta palavra retirada diretamente da fonte.  No entanto, a Igreja Católica e os Santos Doutores no passado, traduziram e interpretaram as  palavras de Deus, julgando e discernindo cada frase até serem aprovados como palavras verdadeiramente inspiradas pelo Espírito Santo de Deus e passaram a fazer parte do acervo perene da tradição Católica preservada pelo Magistério de sempre.

Com o advento da escrita gráfica, ficou mais fácil a fabricação e divulgação do conhecimento adquirido e arquivado, por sinal Gutemberg fez questão de imprimir a Bíblia como sendo o seu primeiro Livro impresso para exibir assim a utilidade de seu grande invento.

Com o tempo era inevitável a publicação da Bíblia traduzida em cada linguagem para todos os homens da terra, para que pessoas sem o conhecimento necessário sobre teologia e história bíblica editassem o as suas Bíblias traduzidas a seu bel prazer, a própria Igreja se incumbiu de preparar a Bíblia corretamente traduzida e interpretada de acordo com a doutrina e Tradição Católica de Sempre.

Portanto, a Bíblia Católica que podemos comprar hoje nas livrarias “CATÓLICAS” já estão devidamente traduzidas do Grego, Aramaico e Latim, foram interpretadas pelos Santos Doutores do Magistério da Igreja e não é preciso que ninguém interprete coisa nenhuma, inclusive existem varias notas de rodapé para auxiliar na compreensão do texto em questão e se por acaso existir alguma dúvida é só procurar o Padre mais próximo de sua casa, que ele terá imenso prazer em tirar todas as suas dúvidas.

Paulo escrevendo ao Coríntios em (II Coríntios 3,3) afirmou que, cada um de nós é uma Carta de Cristo, uma carta viva e não apenas letras escritas em tábuas de pedra ou em folhas de papel que o tempo transformará em pó.

Para que isto seja real, primeiramente seria necessário que esta carta Real de Cristo fosse de nosso inteiro conhecimento intelectual, mas se não nos interessarmos por ela, se não a lermos, se não a conhecermos, como poderíamos realmente guardá-la em nossos corações?

São Paulo também nos fala que jamais penetrou em coração humano aquilo que Deus tem reservado para aqueles que o Amam, isto é real, mas na verdade não conhecemos nem mesmo aquilo que já nos foi revelado e colocado a nossa disposição  através dos Livros, capítulos e versículos da Bíblia que é a verdadeira Palavra de Deus.

Há uma frase popular que diz: “Não se pode Amar aquilo que não se conhece.” Não amamos, porque, o que não conhecemos nem sequer existe para nós.

Muitas pessoas afirmam que Deus não existe, mas estas mesmas pessoas nunca quiseram conhecer verdadeiramente este Deus todo poderoso, se negam a ler a Bíblia porque a religião lhes foi apresentada como uma opção filosofica e não como uma verdade que criou todas as coisas, depois de terem optado em não seguir nenhuma religião, encaram a Deus como uma mera invensão do pensamento humano, como uma fábula ou estórias da carochinha, uma simples parábola de efeito psicológico.

Quando realmente se ligam, ou se encontram com a verdade irrefutável da existência de um Deus que sempre esteve presente ao seu lado, então gostariam de recuperar todo o tempo perdido e testemunham que realmente é necessário conhecer a Deus.

O que neste mundo de hoje se torna cada vez mais difícil, uma vez que os grandes manipuladores de massa preferem que o homem seja apenas um escravo consumidor sem vontade própria, sendo levado pela propaganda na direção estabelecida por aquele que paga o melhor preço.  Enquanto que aquele que conhece a Deus e se encontra como um Filho amado e escolhido pelo Pai, torna-se um homem livre que não se deixa manipular por qualquer truque de Marketing visando apenas a venda de um produto inútil e desnecessário.

Realmente o conhecimento da Verdade é o maior concorrente do lucro fácil e da escravização das massas que deixam jovens e adolescentes totalmente perdidos sem uma visão de futuro e responsabilidade da própria vida que possuem.

Por este motivo vemos tantos jovens e adolescentes drogados e uma grande convulsão social que cresce a cada dia deixando o poder público totalmente impotente na solução dos problemas de desordem social, já que tirando a cocaína do mercado, os viciados irão continuar procurando-a até encontrá-la, mantendo assim o círculo do crime em atividade.

Por isso Concluimos:


“Conhecereis a verdade

e a verdade vos livrará.”

(São João 8,32) – [Leia mais…]


Jesus não veio a este mundo para nos prender ou aprisionar como seus escravos, Ele mesmo declarou ser nosso amigo e não dono “Senhor de escravos”, Ele se colocou a nosso serviço enquanto esteve neste mundo e o seu serviço foi exatamente este, “Livrar o mundo da escravidão do pecado…”, mas por incrível que pareça o homem tem preferido a escravidão das trevas e se afastado da luz maravilhosa de Deus.  a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz […] (São João, 3,19).

É neste ponto que iremos finalizar este texto respondendo a primeira pergunta acima:

Devemos ler a Bíblia porque ela ilumina as verdades que o mundo esconde nas trevas.

Porque é melhor para os organismos  inertes e virtuais que dominam o mundo hoje, como os sistemas governamentais, as ideologias,  as multinacionais, os grandes conglomerados financeiros, as máquinas e etc… que nós homens sejamos apenas um componente descartável deste sistema “SEM VIDA” que domina a humanidade.


Basta ! Não somos Escravos !


Precisamos ler a Bíblia porque…

“Conhecereis a verdade

e a verdade vos livrará.”

(São João 8,32)


Alerta sobre a Ficção…

A Ficção a serviço da Mentira…


Semeando a cultura de Pentecostes


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Encontro Da Bíblia Católica.

SETEMBRO É O MÉS DA BÍBLIA.

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Encontro da Bíblia – 2009

Em Anápolis

Dia 27/09/2009

DOMINGO

Finalizando com a Santa Missa

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No Centro de Evangelização

João Paulo II

Sede do Escritório da RCC

Em Anápolis

Rua, N

Bairro São Joaquim

Proximo ao condominio

Porto Rico

Das 7:30 Hs às 17:00 Hs


Resposta de Padre Fábio de Melo.

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Logo após à polêmica entrevista de Padre Fabio de Melo no Jô Soares, houve uma enchurrada de comentários maldosos sobre a conduta de Pe. Fábio em vários Blog’s deste País, principalmente nos intitulados defensores da Fé Católica ligados ao Ultra-conservadorismo, os mesmos que na sua maioria nem sequer aceitaram até hoje o Concílio Vaticano II.

O artigo mais grave que encontrei foi escrito por Gustavo Souza e foi copiado em diversos outros Blog’s com comentários ainda mais ofensívos à pessoa de um Sacerdote da Igreja Católica.

Fiquei muito feliz ao encontrar esta Resposta à Carta Aberta – Pe. Fábio de Melo no blog Deus Lo Vult  e sei que também deve estar agora em vários outros Blog’s.

Link da fonte:

http://exsurge.wordpress.com/2009/07/20/resposta-a-carta-aberta-pe-fabio-de-melo/

Porém, Fiquei um pouco triste, exatamente porque foi destacado frases sem nada comentar e ao mesmo tempo ressaltando de que as resposta de Padre Fábio continuam sendo um erro de seus ensinamentos, principalmente afirmando indiretamente que estão em desacordo com os ensinamentos da Santa e amada Igreja Católica, que eu acho cinceramente não ser verdade.

Link da Fonte:http://www.deuslovult.org/2009/07/20/resposta-do-pe-fabio-de-melo/

NESTE CASO, TAMBÉM NÃO EMITIREI MINHA OPINIÃO PESSOAL SOBRE O ASSUNTO, ME ATENHO APENAS ÀS RESPOSTAS DE PADRE FÁBIO DE MELO.

http://exsurge.wordpress.com/2009/07/20/resposta-a-carta-aberta-pe-fabio-de-melo/

Segue o texto com fonte no Blog de Gustavo Souza.

………

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Querido Gustavo,

Respondo, finalmente, as questões que me foram apresentadas por você.  Se puder, publique a resposta em seu blog.  Resolvi recortar as questões e respondê-las uma a uma.

“Uma das suas primeiras assertivas, que a mim causou muito espanto e preocupação, foi a de que “precisamos nos despir dessa arrogância de que nós somos proprietários da verdade suprema”. De fato, “donos” da verdade nós não somos. Mas nós a conhecemos! A Verdade é Cristo, e não há outra”.

Gustavo, a Teologia nos ensina que a Plenitude da Revelação é Cristo, mas esta plenitude não significa esgotamento da verdade.  Os desdobramentos desta verdade estão em todos os lugares do mundo. Deus continua se revelando. Plenitude não significa finalização.
O que sabemos do Cristo é processual. É assim que o Espírito Santo trabalha na vida da Igreja. A Teologia está a caminho. A grandeza da Revelação não cabe nos documentos que temos, nem tampouco na Teologia que já sistematizamos. O dogma evolui, pois é verdade santa. Tudo o que é santo, movimenta, porque é vivo. O que alimentou o passado precisa continuar alimentando o presente, e o futuro. Não significa modificar a verdade, mas sim, à luz do Espírito e da autoridade da Igreja, buscar a interpretação que favoreça o conhecimento da verdade que o dogma resguarda. Este exercício eclesial manifesta ao mundo o zelo pela verdade que nos foi confiado cuidar e administrar.
Deus continua se revelando ao mundo. O limite da Revelação é a inteligência humana. Nós o vitimamos constantemente com nossas reflexões, mas mesmo assim, Ele não deixa de se manifestar. Onde houver uma brecha, lá Deus acontecerá. Não podemos nos esquecer que a salvação é oferecida a todos. É interesse amoroso de Deus que a humanidade o conheça.
Nós, enquanto proprietários desta verdade que é Jesus, cuidamos do que recebemos. O cuidado da verdade recebida está sustentado sobre dois pilares. Anúncio e Reconhecimento. Nós anunciamos o Cristo. Nisso consiste a ação evangelizadora da Igreja. Mas nós também reconhecemos a sua presença, indícios do sagrado, em outras religiões. Como reconhecemos? Através dos frutos que produzem.
O amor que temos ao Cristo deve ser suficiente para que saibamos respeitar tudo o que é cristão, mesmo que as pessoas não se reconheçam cristãs. É dialética, meu caro.  É a tensão escatológica que também esbarra na hermenêutica cristã. Já, mas ainda não. É neste ainda não que nos abrimos com humildade para compreender que outras religiões também vivem e perseguem os rastros do sagrado, e que mesmo oculto, lá o Cristo já está sendo vivido. É uma questão de tempo.
Recordo-me de uma frase muito sábia, que um grande professor jesuíta costumava repetir em nossas aulas de mestrado. Ele dizia: “todo mundo tem o direito de viver o seu antigo testamento.” A administração desta verdade só pode ser responsável, à medida que reconhecemos que ela já ultrapassou os limites dos muros, que estão sob nossa custódia.

“E como explicar que, ao falar da condição adâmica do homem, o senhor tenha adotado a interpretação modernista segundo a qual a historicidade das escrituras fica reduzida ao nível das histórias da carochinha?! Dizer que Adão é uma imagem simbólica, metafórica, “fabulesca”, não faz parte da Doutrina Católica! O fato de a linguagem empregada no livro de Gênesis ser recheada de simbolismo não elimina o fato de que os acontecimentos nele narrados tenham se dado no tempo e no espaço tal como foram escritos. A interpretação literal complementa e enriquece a hermenêutica que se pode fazer a partir dos símbolos. Não é assim que ensina a Igreja?”

Não, não é isso que ensina a Igreja. Se você freqüentasse os meios teológicos saberia muito bem que a linguagem metafórica nem sempre está a serviço de um fato concreto, pontuado no tempo e no espaço. Por isso é metáfora.

A linguagem metafórica não é mentirosa. Sou professor universitário e ensinei Antropologia Teológica. É uma clareza que não posso perder de vista. Ao falar da condição adâmica nós precisamos pensar na humanidade como um todo. Não temos a certidão de nascimento de Adão. O que temos é a fé de que Deus criou a humanidade. Não posso pontuar a existência do primeiro homem. A sagrada escritura só que nos ensinar que somos filhos Dele.

Gustavo, toda a Antropologia teológica é construída na perspectiva da Cristologia. A narração das origens está diretamente ligada ao evento crístico. A Teologia da Criação não é uma ciência exata. O que precisa ser assegurado é o fato de que Deus é o criador do Universo. A maneira como tudo isso se deu é metáfora. Isso não significa meia verdade, nem tampouco conto da carochinha. O que não pode ser relativizado é a entrada de Jesus na história.

Há um destino Crístico que nos foi oferecido (Soteriologia).  Jesus é histórico. Está situado no tempo e no espaço. Isso sim é fundamental para a fé. Quando a Sagrada Escritura narra o nascimento do primeiro homem, o grande objetivo não é pontuar o início da vida humana, mesmo porque o escritor sagrado não escrevia com essa finalidade. Volto a dizer. A exegese nos ensina que o escrito tem como principal objetivo salvaguardar que o princípio de todas as realidades criadas está em Deus (Criacionismo). É por isso que a fé não se opõe à ciência no que diz respeito à evolução (Evolucionismo). É simples. O primeiro homem criado não pode ter tido a experiência que a sagrada escritura relata. Ou você pode desconsiderar todos os conhecimentos a respeito da origem do ser humano?

Gustavo, a fé não é um conjunto de certezas, meu caro. Não temos provas concretas para muitos aspectos da fé que professamos. Se as tivéssemos não precisaríamos ter fé. Acreditamos no que não vemos. Nem por isso é “conto da carochinha”, como você sugere.

Não sei se você a conhece, mas se não conhecer, sugiro que tenha contato com a obra do americano Joseph Campbell, que de maneira brilhante e pertinente, fez uma análise da linguagem mitológica nas culturas. Na primeira parte da obra “O poder do mito”, ele fala justamente deste grande equívoco que costuma ser muito comum entre as pessoas que não transcendem a linguagem. Campbell é uma das maiores autoridades no campo da mitologia, pois faz uma abordagem semiótica destas narrações. O mito não é uma mentira, mas também não precisa ser verdade, diz ele. O importante é a fé que ele sugere. O importante é reconhecer que ele está a serviço de uma verdade superior, porque não cabe no tempo. Foi mais ou menos isso que desejou Guimarães Rosa, ao escrever o conto “ A terceira margem do rio”. Onde fica a terceira margem?

O mesmo não se dá com as nossas convicções religiosas? O discurso religioso é o discurso da terceira margem. Guimarães Rosa compreendeu bem esta linguagem. E nós precisamos compreendê-la também.“Depois o senhor falou que durante muito tempo “nós (subentenda-se: Igreja) fomos omissos”. Parece-me que essa omissão se referia às questões ecológicas. Pelo amor de Deus, padre! A missão da Igreja é salvar a Amazônia ou salvar as almas? Que conversa é essa de “cristificação do universo ”? Por que dar atenção a isso quando tantas almas se perdem na imoralidade, na heresia, na inércia espiritual?”

Gustavo, sua visão soteriológica é muito estreita. Salvar almas, somente? Essa visão compartimentada do ser humano é herética. Precisamos salvar a totalidade do humano, meu caro. Esqueceu o postulado fundamental da Antropologia cristã? Somos corpo e alma. Unidade. É só ler Tomás de Aquino, Santo Agostinho.

Fazer uma pregação desencarnada? A alma que quero salvar tem corpo, sente frio, tem fome, medo. A alma que quero salvar está num corpo que morre antes da hora, porque sofre as conseqüências de um meio ambiente marcado pelo pecado da omissão.

Se você fala da inércia espiritual, a Igreja fala da inércia espiritual e corporal. Cuidar do mundo é dar continuidade ao milagre da criação. Somos “co-criadores”. Deus continua criando, e nós correspondemos com a experiência do cuidado. Criar é atributo divino, mas cuidar é atributo humano. A horizontalidade da fé é real, concreta. Isso é Teologia da Criação. Está nos livros fundamentais, no catecismo da Igreja e também nos ensaios teológicos mais arrojados.

Quanto à  essa conversa de “Cristificação do universo”, que você pareceu banalizar, fazer menor, é apenas uma interpretação belíssima da presença de Cristo no mundo, tomando posse de todos os lugares, mediante o movimento sacramental que Igreja celebra e propaga.

Todos os sacramentos que a Igreja celebra nos cristificam. O nosso comprometimento com o Cristo, mediante o processo de conversão, nos cristifica. O gesto de caridade nos cristifica. A oração nos cristifica. Ser cristão é ao Cristo estar configurado. É boba essa conversa?

“Em seguida, veio aquela colocação, esdrúxula e totalmente non sense, de que a Igreja – que se considerava barca de Pedro – após o Concílio Vaticano II passou a se enxergar como Povo de Deus. Devo informar-lhe que a Igreja permanece sendo barca de Pedro, e o povo de Deus é – por assim dizer – a tripulação desta barca. Onde é que houve mudança na compreensão da eclesiologia”?

A colocação esdrúxula não tem outro objetivo senão ensinar a busca que a Igreja tem feito de ser “Católica”. Você bem sabe que o significado de ser católica é ser “universal”.  A expressão “barca de Pedro” não foi banida, Gustavo. Eu falei de superação conceitual. O problema não é a expressão, mas a interpretação que podemos fazer dela. É uma questão hermenêutica. A expressão “Povo de Deus” sugere a universalidade que a Igreja quer e precisa ter.  O concílio Vaticano II compreendeu assim. É orientação da Igreja. Eu não inventei isso. Toda essa aversão que você tem ao Ecumenismo expõe uma fragilidade na sua reflexão. Não é bla, bla, bla, como você costuma dizer. A Igreja trata com muito cuidado esta questão, pois sabe que as questões religiosas estão sendo causas de muito conflito no mundo. Banalizar a dimensão ecumênica da Igreja é, no mínimo, irresponsável.

Há uma vasta literatura na área da Eclesiologia refletindo sobre esse tema. Sugiro que você a conheça. Só vai lhe enriquecer.

Meu filho, o importante é a gente não esquecer, que mesmo estando na barca de Pedro, é sempre cordial e cristão, acenarmos com carinho e respeito aos que estão em barcas diferentes. As grandes guerras atuais são movidas por essa incapacidade de aceno.

“Entre as críticas feitas pelos blogueiros, salientava-se a sua posição – no mínimo, omissa – quando o apresentador Jô Soares comentou que achava um absurdo que a Igreja considerasse que o matrimônio servia apenas à procriação. Pergunto: por que o senhor não afirmou, como ensina a Igreja, que o matrimônio tem duas finalidades: a unitiva e a procriativa? Por que não disse que , sim, o amor dos esposos importa e ele é – ou, pelo menos, deve ser – expresso pela unidade (de pensamento e de vontade) que os cônjuges demonstram em todas e cada uma de suas ações? Era tão simples desfazer a argumentação errônea do entrevistador e, ao mesmo tempo, aproveitar para instruir as pessoas segundo a Sã Doutrina!”

Concordo com você. Eu errei ao não ter usado os termos técnicos. Quis levar a discussão através de outros recursos e acabei não sendo claro como deveria.

Pior que não ter ensinado no momento oportuno, foi o senhor afirmar que “o nosso discurso já mudou”! Diga-me, Pe. Fábio, acaso a doutrina imutável da Igreja perdeu a sua imutabilidade? O senhor crê, convictamente, que a Igreja está, dia após dia, se amoldando à mentalidade atual? Não seria missão da Esposa de Cristo formar na sociedade uma mentalidade cristã, isto é, fomentar um novo modo de pensar e de viver que esteja impregnado do perfume de Cristo? Ou é o contrário: o mundo é que deve catequizar a Igreja?”

Não, não é a Igreja que precisa ser moldada aos formatos do mundo. Em nenhum momento alguém me viu pregar sobre isso. Quando eu disse que o discurso já mudou, eu me referia justamente à visão antiga que ele tinha do “sexo no casamento”. O apresentador desconhecia a reflexão a dimensão unitiva do sexo na vida do casal.

“Em outro momento da entrevista o senhor afirmou que não “conseguia” celebrar a missa todos os dias? Não lhe parece estranho, e prejudicial, que a sua “agenda” não permita que o senhor celebre todos os dias a Eucaristia? Qual deve ser o centro da vida do sacerdote: o altar ou o palco? E quanto ao breviário? A sua “agenda” permite que o senhor o reze diariamente (considerando que não fazê-lo é pecado grave para o sacerdote)?”

Gustavo, quanto ao zelo que tenho pela minha vida de padre, gostaria de lhe tranqüilizar. Não sou um aventureiro. Sou um homem responsável, e se tem uma coisa que não perco de vista é a maturidade humana. Se me conhecesse, talvez não incorreria no julgamento velado de suas palavras.

Deus conhece a vida que tenho, e conhece também minha dedicação aos seus projetos. Se você gosta de quantificar o que faz, este não é o meu caso. Eu sou filho do Novo Testamento. Jesus é o Senhor da minha vida. Com Ele eu aprendi que a salvação não está na obrigação dos ritos, mas na qualidade do coração que temos. Busco cumprir todas as obrigações que a Igreja me pede, mas não coloco nisso a certeza da minha salvação. Não sou rubricista, nem pretendo me tornar. A Igreja nos recomenda muitas coisas. Lutamos para cumprir tudo. O que não conseguimos, deixamos nas mãos de Deus. Só Ele poderá nos julgar.

“Depois veio a pergunta: “o senhor teve experiências sexuais antes de ser padre?” Creio um homem que consagrou (frise-se o termo: consagrou) sua sexualidade a Deus não deveria expor sua intimidade diante do público. Mas, já que a pergunta indecorosa foi feita, a resposta que esperei foi algo no sentido de fazer o interlocutor entender que aquela questão era de ordem privada; que não convinha ser tratada em público. Em resumo: algo como “não é da sua conta!”. Porém, que fez o senhor? Respondeu que teve, sim, experiências sexuais precedentes, mas “às escondidas”! Caro Pe. Fábio, o senhor acha que convém dar uma resposta deste tipo? Isso não induziria as pessoas a pensar que não existem padres castos (considerando que muitos confundem castidade com virgindade)? Isso não estimularia as pessoas a crer na falácia segundo a qual todo jovem já teve, tem ou deve ter experiências sexuais que precedam a sua decisão vocacional?”

Gustavo, a vida é o testemunho que temos.  Não tenho dificuldade alguma de responder às perguntas que me expõem como homem. Não fiquei padre por acaso. Tenho uma história e dela não fujo.  São Paulo não fez o mesmo? Leia as cartas que ele escreveu. Ele sempre fez referência à vida vivida. Em nenhum momento se esquivou de contar sua história, mas fez dela um instrumental para orientar e sugerir vida nova em Cristo. Não gosto da expressão “não é da sua conta”. Se eu me disponho a ser entrevistado por alguém, tenho que saber que a minha vida será a pauta. Só não admitiria o desrespeito, mas isso não ocorreu. Não vou mentir para o povo. Nas minhas pregações eu falo o tempo todo da minha vida.  Não quero bancar o santo. Eu quero é ser santo.

“O senhor comentou, ainda, que “para a gente ser padre, a gente tem que ter amado na vida. É impossível (grifos meus) fazer uma opção pelo celibato, pela vida consagrada, se eu não tiver tido uma experiência de amar alguém de verdade”. O senhor acha, realmente, que o homem que nunca amou uma mulher não sabe amar? Baseado em que o senhor diz isso? Que dizer então do meu pároco que, tendo ido para o seminário aos 11 anos, nunca namorou? Ele é menos feliz por causa disso? Menos decidido pelo sacerdócio? Não creio que isso proceda.”

Digo baseado no fato de ser padre, conviver com padres, morar em seminários desde os 16 anos de idade, ser diretor espiritual de inúmeros seminaristas, padres e freiras.  Digo isso porque vivo os bastidores da Igreja. Sou amigo pessoal de muitos bispos, religiosos, diretores de seminários. Tenho 38 anos e sou profundamente interessado pela vida sacerdotal. A minha experiência, e a de tantos que passaram pela minha vida, mostraram-me que o celibato é ESCOLHA. Para haver escolha é preciso que haja possibilidades. Quanto à felicidade de seu pároco, sobre ela não posso dizer, pois não o conheço.  Minha fala é fruto do que a vida me mostrou, e só.

O que se viu nessa malfadada entrevista à rede globo foi a apresentação de um comunicador, um cantor, um filósofo, um homem qualquer. Pudemos enxergar Fábio de Melo. E só. O padre passou desapercebidamente. De comunicadores, cantores e filósofos, já basta: nós os temos em número suficiente! Precisamos de padres! Padres que são, sim, homens por natureza; mas que tiveram sua dignidade elevada pelo caráter impresso no sacramento da Ordem. Homens que não são “como quaisquer outros” porque receberam a graça e a missão de agir in persona Christi. Temos carência de ver padres que ajam, falem e – até mesmo – se vistam, em conformidade com a sua dignidade sacerdotal.”

Gustavo, se os seus olhos me enxergaram como um “homem qualquer”,perdoe-me. Talvez eu não tenha conseguido revelar a você a sacralidade que move os meus objetivos. Talvez você esteja elevado demais em sua vida espiritual, e necessite de padres mais espiritualizados, menos humanos.  Tenho consciência que ninguém precisa ser unanimidade. O que sei é que na Igreja de Cristo há um lugar para um padre com o meu perfil. Eu vejo a obra que Deus tem realizado na minha vida e na vida de tantas pessoas que se identificam com meu trabalho.

Meu filho, eu tenho encontrado pela vida as dores do mundo, e com elas tenho me ocupado. Demorei responder a sua carta justamente por isso. Tenho gastado o meu sangue nesta proeza de ser e agir “ in persona Christi”. Não tenho outro objetivo senão tentar atualizar a presença de Jesus na vida das pessoas.  Eu o faço como posso. Evangelizo a partir da teologia que amo, mas também a partir da experiência que me guia. Conheci a Deus através do amor ágape. Fiquei fascinado quando me ensinaram que Deus é um pai amoroso que não despreza os filhos que tem, mesmo quando não correspondem ao que Ele espera.

O banquete em sua casa está sempre posto, pronto para receber o filho que tem fome. Adentrei a morada de Deus assim, na condição de homem qualquer, mas o surpreendente é que Ele não me recebeu como homem qualquer. Recebeu-me com festa, com carinho, com misericórdia, pois é capaz de me enxergar para além de minha aparência. É isso que tenho feito, meu caro. Tenho me esmerado para convencer as pessoas de que o mesmo pode acontecer com elas.
Quanto à minha dignidade sacerdotal, esta eu costumo preservar através das minhas atitudes. Minha roupa de padre não me garante muita coisa. O sacerdócio que o povo espera de mim não está no hábito que ostento, mas na sinceridade que preciso ter diante do meu compromisso assumido. Zelo para que Deus não seja transformado numa caricatura qualquer.

“Creio que muitos destes desdobramentos que eu estou expondo não foram sequer imaginados pelo senhor no momento em que concedeu a entrevista, e enquanto respondia às perguntas. Contudo, o ônus de quem se expõe à opinião pública é, exatamente, suportar os possíveis mal-entendidos que se geram quando as palavras são compreendidas de modo diverso da intenção e da mentalidade de quem as proferiu.  Espero que tudo que eu falei aqui tenha sido realmente um grande mal-entendido… Sempre cabe, contudo, esclarecer os desentendimentos mais graves que possam prejudicar não só a sua imagem, mas a da Igreja como um todo. Um ensino errado pode levar uma alma à perdição.”

Querido Gustavo, como professor de Hermenêutica eu não tenho dificuldade com os que pensam diferente de mim. Não é nenhum crime termos diferenças. O problema é quando nós fazemos da diferença um motivo de  pré julgamento e acusação.

“Perdoe-me, sinceramente, a franqueza e, talvez, a dureza em alguns momentos. Mas eu precisava lhe expor as minhas dúvidas, impressões e inquietudes com relação a essa entrevista. Se o senhor se dignar me responder esta carta, ainda que de modo breve, sucinto, ficaria imensamente grato. Despeço-me rogando mais uma vez a sua bênção e garantindo-lhe as minhas orações em favor de seu sacerdócio e de sua alma.
Gustavo Souza,
Indigno filho da Santa Igreja Católica”

Perdôo, é claro que perdôo, afinal, este o meu ofício. Como padre eu sou ministro da reconciliação. Confesso que a ira de seus seguidores, blogueiros que acompanham os seus escritos, me feriu muito mais que suas indignações. E é sobre isso gostaria de dizer, ao final desta resposta.  Não sei quem é você.  Vi a sua foto, aquela em que você diz estar embriagado de Coca Cola, e nada mais. O pouco que sei de você está revelado nos textos do seu blog.  Tenho acompanhado seus constantes combates, esforços para diminuir as heresias e afrontas à Igreja. Admiro o seu zelo. Ele expressa o amor que você tem a Deus. Mas confesso que sinto falta de “misericórdia” em suas falas, meu caro.

Gustavo, não faça do seu amor à Igreja um obstáculo ao seu amor pelos mais fracos, pelos diferentes. Defenda tudo o que quiser defender, mas não permita que o seu discurso seja causa de contenda e inimizades. Há sempre um jeito de discordar sem precisar ofender. A ofensa faz crescer o que é diabólico.

Cuidado com as generalizações. Você tem combatido as CEBS. Cuidado. Há muita gente honesta nestes movimentos. Eu as conheço. Vi de perto o trabalho frutuoso, espiritual, humano, salvação total acontecendo em muitos lugares deste grande Brasil. Vi nomes sendo citados de forma banal, irresponsável.   Irmã Dorothy Stang morreu defendendo o evangelho, meu filho. Gostando você, ou não, ela é foi uma mulher comprometida com as causas de Jesus. É muito triste ver o nome dela citado no seu espaço, como se fosse uma “mulher qualquer”. Chico Mendes foi um homem que defendeu questões nobres. Só por isso já merece o nosso respeito. Frei Beto é um homem fabuloso. Já fez muita gente se aproximar de Deus, por meio de sua inteligência e sabedoria aguçada.

Não limite o seu blog a um lugar de combates. Que seja um lugar de discussões, mas que sejam feitas à luz do princípio fundamental que o evangelho nos sugere: o amor ágape.

Gustavo, aproxime-se cada vez mais do Coração de Jesus. Ele é a interpretação da verdade que tanto buscamos compreender. Deus está inteiro em Jesus. O grande desafio da conversão é aproximar a nossa humanidade de sua divindade.

Do Adão que há em nós ao Cristo que nos foi oferecido.  Mesmo estando em estágios diferentes, uns mais à frente, outros mais atrasados, não importa. O importante é que saibamos ir juntos.  Nossa salvação depende disso. Uma coisa é certa, meu caro. Todos nós estamos desejosos de acertar. Sigamos juntos nesta busca.

Com meu carinho e benção,

Pe. Fabio de Melo.

Querido Gustavo,

Respondo, finalmente, as questões que me foram apresentadas por você.  Se puder, publique a resposta em seu blog.  Resolvi recortar as questões e respondê-las uma a uma.

“Uma das suas primeiras assertivas, que a mim causou muito espanto e preocupação, foi a de que “precisamos nos despir dessa arrogância de que nós somos proprietários da verdade suprema”. De fato, “donos” da verdade nós não somos. Mas nós a conhecemos! A Verdade é Cristo, e não há outra”.

Gustavo, a Teologia nos ensina que a Plenitude da Revelação é Cristo, mas esta plenitude não significa esgotamento da verdade.  Os desdobramentos desta verdade estão em todos os lugares do mundo. Deus continua se revelando. Plenitude não significa finalização.
O que sabemos do Cristo é processual. É assim que o Espírito Santo trabalha na vida da Igreja. A Teologia está a caminho. A grandeza da Revelação não cabe nos documentos que temos, nem tampouco na Teologia que já sistematizamos. O dogma evolui, pois é verdade santa. Tudo o que é santo, movimenta, porque é vivo. O que alimentou o passado precisa continuar alimentando o presente, e o futuro. Não significa modificar a verdade, mas sim, à luz do Espírito e da autoridade da Igreja, buscar a interpretação que favoreça o conhecimento da verdade que o dogma resguarda. Este exercício eclesial manifesta ao mundo o zelo pela verdade que nos foi confiado cuidar e administrar.
Deus continua se revelando ao mundo. O limite da Revelação é a inteligência humana. Nós o vitimamos constantemente com nossas reflexões, mas mesmo assim, Ele não deixa de se manifestar. Onde houver uma brecha, lá Deus acontecerá. Não podemos nos esquecer que a salvação é oferecida a todos. É interesse amoroso de Deus que a humanidade o conheça.
Nós, enquanto proprietários desta verdade que é Jesus, cuidamos do que recebemos. O cuidado da verdade recebida está sustentado sobre dois pilares. Anúncio e Reconhecimento. Nós anunciamos o Cristo. Nisso consiste a ação evangelizadora da Igreja. Mas nós também reconhecemos a sua presença, indícios do sagrado, em outras religiões. Como reconhecemos? Através dos frutos que produzem.
O amor que temos ao Cristo deve ser suficiente para que saibamos respeitar tudo o que é cristão, mesmo que as pessoas não se reconheçam cristãs. É dialética, meu caro.  É a tensão escatológica que também esbarra na hermenêutica cristã. Já, mas ainda não. É neste ainda não que nos abrimos com humildade para compreender que outras religiões também vivem e perseguem os rastros do sagrado, e que mesmo oculto, lá o Cristo já está sendo vivido. É uma questão de tempo.
Recordo-me de uma frase muito sábia, que um grande professor jesuíta costumava repetir em nossas aulas de mestrado. Ele dizia: “todo mundo tem o direito de viver o seu antigo testamento.” A administração desta verdade só pode ser responsável, à medida que reconhecemos que ela já ultrapassou os limites dos muros, que estão sob nossa custódia.

“E como explicar que, ao falar da condição adâmica do homem, o senhor tenha adotado a interpretação modernista segundo a qual a historicidade das escrituras fica reduzida ao nível das histórias da carochinha?! Dizer que Adão é uma imagem simbólica, metafórica, “fabulesca”, não faz parte da Doutrina Católica! O fato de a linguagem empregada no livro de Gênesis ser recheada de simbolismo não elimina o fato de que os acontecimentos nele narrados tenham se dado no tempo e no espaço tal como foram escritos. A interpretação literal complementa e enriquece a hermenêutica que se pode fazer a partir dos símbolos. Não é assim que ensina a Igreja?”

Não, não é isso que ensina a Igreja. Se você freqüentasse os meios teológicos saberia muito bem que a linguagem metafórica nem sempre está a serviço de um fato concreto, pontuado no tempo e no espaço. Por isso é metáfora.
A linguagem metafórica não é mentirosa. Sou professor universitário e ensinei Antropologia Teológica. É uma clareza que não posso perder de vista. Ao falar da condição adâmica nós precisamos pensar na humanidade como um todo. Não temos a certidão de nascimento de Adão. O que temos é a fé de que Deus criou a humanidade. Não posso pontuar a existência do primeiro homem. A sagrada escritura só que nos ensinar que somos filhos Dele.
Gustavo, toda a Antropologia teológica é construída na perspectiva da Cristologia. A narração das origens está diretamente ligada ao evento crístico. A Teologia da Criação não é uma ciência exata. O que precisa ser assegurado é o fato de que Deus é o criador do Universo. A maneira como tudo isso se deu é metáfora. Isso não significa meia verdade, nem tampouco conto da carochinha. O que não pode ser relativizado é a entrada de Jesus na história.
Há um destino Crístico que nos foi oferecido (Soteriologia).  Jesus é histórico. Está situado no tempo e no espaço. Isso sim é fundamental para a fé. Quando a Sagrada Escritura narra o nascimento do primeiro homem, o grande objetivo não é pontuar o início da vida humana, mesmo porque o escritor sagrado não escrevia com essa finalidade. Volto a dizer. A exegese nos ensina que o escrito tem como principal objetivo salvaguardar que o princípio de todas as realidades criadas está em Deus (Criacionismo). É por isso que a fé não se opõe à ciência no que diz respeito à evolução (Evolucionismo). É simples. O primeiro homem criado não pode ter tido a experiência que a sagrada escritura relata. Ou você pode desconsiderar todos os conhecimentos a respeito da origem do ser humano?
Gustavo, a fé não é um conjunto de certezas, meu caro. Não temos provas concretas para muitos aspectos da fé que professamos. Se as tivéssemos não precisaríamos ter fé. Acreditamos no que não vemos. Nem por isso é “conto da carochinha”, como você sugere.
Não sei se você a conhece, mas se não conhecer, sugiro que tenha contato com a obra do americano Joseph Campbell, que de maneira brilhante e pertinente, fez uma análise da linguagem mitológica nas culturas. Na primeira parte da obra “O poder do mito”, ele fala justamente deste grande equívoco que costuma ser muito comum entre as pessoas que não transcendem a linguagem. Campbell é uma das maiores autoridades no campo da mitologia, pois faz uma abordagem semiótica destas narrações. O mito não é uma mentira, mas também não precisa ser verdade, diz ele. O importante é a fé que ele sugere. O importante é reconhecer que ele está a serviço de uma verdade superior, porque não cabe no tempo. Foi mais ou menos isso que desejou Guimarães Rosa, ao escrever o conto “ A terceira margem do rio”. Onde fica a terceira margem?
O mesmo não se dá com as nossas convicções religiosas? O discurso religioso é o discurso da terceira margem. Guimarães Rosa compreendeu bem esta linguagem. E nós precisamos compreendê-la também.

“Depois o senhor falou que durante muito tempo “nós (subentenda-se: Igreja) fomos omissos”. Parece-me que essa omissão se referia às questões ecológicas. Pelo amor de Deus, padre! A missão da Igreja é salvar a Amazônia ou salvar as almas? Que conversa é essa de “cristificação do universo ”? Por que dar atenção a isso quando tantas almas se perdem na imoralidade, na heresia, na inércia espiritual?”

Gustavo, sua visão soteriológica é muito estreita. Salvar almas, somente? Essa visão compartimentada do ser humano é herética. Precisamos salvar a totalidade do humano, meu caro. Esqueceu o postulado fundamental da Antropologia cristã? Somos corpo e alma. Unidade. É só ler Tomás de Aquino, Santo Agostinho.
Fazer uma pregação desencarnada? A alma que quero salvar tem corpo, sente frio, tem fome, medo. A alma que quero salvar está num corpo que morre antes da hora, porque sofre as conseqüências de um meio ambiente marcado pelo pecado da omissão.
Se você fala da inércia espiritual, a Igreja fala da inércia espiritual e corporal. Cuidar do mundo é dar continuidade ao milagre da criação. Somos “co-criadores”. Deus continua criando, e nós correspondemos com a experiência do cuidado. Criar é atributo divino, mas cuidar é atributo humano. A horizontalidade da fé é real, concreta. Isso é Teologia da Criação. Está nos livros fundamentais, no catecismo da Igreja e também nos ensaios teológicos mais arrojados.
Quanto à  essa conversa de “Cristificação do universo”, que você pareceu banalizar, fazer menor, é apenas uma interpretação belíssima da presença de Cristo no mundo, tomando posse de todos os lugares, mediante o movimento sacramental que Igreja celebra e propaga.
Todos os sacramentos que a Igreja celebra nos cristificam. O nosso comprometimento com o Cristo, mediante o processo de conversão, nos cristifica. O gesto de caridade nos cristifica. A oração nos cristifica. Ser cristão é ao Cristo estar configurado. É boba essa conversa?

“Em seguida, veio aquela colocação, esdrúxula e totalmente “non sense”, de que a Igreja – que se considerava barca de Pedro – após o Concílio Vaticano II passou a se enxergar como Povo de Deus. Devo informar-lhe que a Igreja permanece sendo barca de Pedro, e o povo de Deus é – por assim dizer – a tripulação desta barca. Onde é que houve mudança na compreensão da eclesiologia”?

A colocação esdrúxula não tem outro objetivo senão ensinar a busca que a Igreja tem feito de ser “Católica”. Você bem sabe que o significado de ser católica é ser “universal”.  A expressão “barca de Pedro” não foi banida, Gustavo. Eu falei de superação conceitual. O problema não é a expressão, mas a interpretação que podemos fazer dela. É uma questão hermenêutica. A expressão “Povo de Deus” sugere a universalidade que a Igreja quer e precisa ter.  O concílio Vaticano II compreendeu assim. É orientação da Igreja. Eu não inventei isso. Toda essa aversão que você tem ao Ecumenismo expõe uma fragilidade na sua reflexão. Não é bla, bla, bla, como você costuma dizer. A Igreja trata com muito cuidado esta questão, pois sabe que as questões religiosas estão sendo causas de muito conflito no mundo. Banalizar a dimensão ecumênica da Igreja é, no mínimo, irresponsável.
Há uma vasta literatura na área da Eclesiologia refletindo sobre esse tema. Sugiro que você a conheça. Só vai lhe enriquecer.
Meu filho, o importante é a gente não esquecer, que mesmo estando na barca de Pedro, é sempre cordial e cristão, acenarmos com carinho e respeito aos que estão em barcas diferentes. As grandes guerras atuais são movidas por essa incapacidade de aceno.

“Entre as críticas feitas pelos blogueiros, salientava-se a sua posição – no mínimo, omissa – quando o apresentador Jô Soares comentou que achava um absurdo que a Igreja considerasse que o matrimônio servia apenas à procriação. Pergunto: por que o senhor não afirmou, como ensina a Igreja, que o matrimônio tem duas finalidades: a unitiva e a procriativa? Por que não disse que , sim, o amor dos esposos importa e ele é – ou, pelo menos, deve ser – expresso pela unidade (de pensamento e de vontade) que os cônjuges demonstram em todas e cada uma de suas ações? Era tão simples desfazer a argumentação errônea do entrevistador e, ao mesmo tempo, aproveitar para instruir as pessoas segundo a Sã Doutrina!”

Concordo com você. Eu errei ao não ter usado os termos técnicos. Quis levar a discussão através de outros recursos e acabei não sendo claro como deveria.

Pior que não ter ensinado no momento oportuno, foi o senhor afirmar que “o nosso discurso já mudou”! Diga-me, Pe. Fábio, acaso a doutrina imutável da Igreja perdeu a sua imutabilidade? O senhor crê, convictamente, que a Igreja está, dia após dia, se amoldando à mentalidade atual? Não seria missão da Esposa de Cristo formar na sociedade uma mentalidade cristã, isto é, fomentar um novo modo de pensar e de viver que esteja impregnado do perfume de Cristo? Ou é o contrário: o mundo é que deve catequizar a Igreja?”

Não, não é a Igreja que precisa ser moldada aos formatos do mundo. Em nenhum momento alguém me viu pregar sobre isso. Quando eu disse que o discurso já mudou, eu me referia justamente à visão antiga que ele tinha do “sexo no casamento”. O apresentador desconhecia a reflexão a dimensão unitiva do sexo na vida do casal.

“Em outro momento da entrevista o senhor afirmou que não “conseguia” celebrar a missa todos os dias? Não lhe parece estranho, e prejudicial, que a sua “agenda” não permita que o senhor celebre todos os dias a Eucaristia? Qual deve ser o centro da vida do sacerdote: o altar ou o palco? E quanto ao breviário? A sua “agenda” permite que o senhor o reze diariamente (considerando que não fazê-lo é pecado grave para o sacerdote)?”

Gustavo, quanto ao zelo que tenho pela minha vida de padre, gostaria de lhe tranqüilizar. Não sou um aventureiro. Sou um homem responsável, e se tem uma coisa que não perco de vista é a maturidade humana. Se me conhecesse, talvez não incorreria no julgamento velado de suas palavras.
Deus conhece a vida que tenho, e conhece também minha dedicação aos seus projetos. Se você gosta de quantificar o que faz, este não é o meu caso. Eu sou filho do Novo Testamento. Jesus é o Senhor da minha vida. Com Ele eu aprendi que a salvação não está na obrigação dos ritos, mas na qualidade do coração que temos. Busco cumprir todas as obrigações que a Igreja me pede, mas não coloco nisso a certeza da minha salvação. Não sou rubricista, nem pretendo me tornar. A Igreja nos recomenda muitas coisas. Lutamos para cumprir tudo. O que não conseguimos, deixamos nas mãos de Deus. Só Ele poderá nos julgar.

“Depois veio a pergunta: “o senhor teve experiências sexuais antes de ser padre?” Creio um homem que consagrou (frise-se o termo: consagrou) sua sexualidade a Deus não deveria expor sua intimidade diante do público. Mas, já que a pergunta indecorosa foi feita, a resposta que esperei foi algo no sentido de fazer o interlocutor entender que aquela questão era de ordem privada; que não convinha ser tratada em público. Em resumo: algo como “não é da sua conta!”. Porém, que fez o senhor? Respondeu que teve, sim, experiências sexuais precedentes, mas “às escondidas”! Caro Pe. Fábio, o senhor acha que convém dar uma resposta deste tipo? Isso não induziria as pessoas a pensar que não existem padres castos (considerando que muitos confundem castidade com virgindade)? Isso não estimularia as pessoas a crer na falácia segundo a qual todo jovem já teve, tem ou deve ter experiências sexuais que precedam a sua decisão vocacional?”

Gustavo, a vida é o testemunho que temos.  Não tenho dificuldade alguma de responder às perguntas que me expõem como homem. Não fiquei padre por acaso. Tenho uma história e dela não fujo.  São Paulo não fez o mesmo? Leia as cartas que ele escreveu. Ele sempre fez referência à vida vivida. Em nenhum momento se esquivou de contar sua história, mas fez dela um instrumental para orientar e sugerir vida nova em Cristo. Não gosto da expressão “não é da sua conta”. Se eu me disponho a ser entrevistado por alguém, tenho que saber que a minha vida será a pauta. Só não admitiria o desrespeito, mas isso não ocorreu. Não vou mentir para o povo. Nas minhas pregações eu falo o tempo todo da minha vida.  Não quero bancar o santo. Eu quero é ser santo.

“O senhor comentou, ainda, que “para a gente ser padre, a gente tem que ter amado na vida. É impossível (grifos meus) fazer uma opção pelo celibato, pela vida consagrada, se eu não tiver tido uma experiência de amar alguém de verdade”. O senhor acha, realmente, que o homem que nunca amou uma mulher não sabe amar? Baseado em que o senhor diz isso? Que dizer então do meu pároco que, tendo ido para o seminário aos 11 anos, nunca namorou? Ele é menos feliz por causa disso? Menos decidido pelo sacerdócio? Não creio que isso proceda.”

Digo baseado no fato de ser padre, conviver com padres, morar em seminários desde os 16 anos de idade, ser diretor espiritual de inúmeros seminaristas, padres e freiras.  Digo isso porque vivo os bastidores da Igreja. Sou amigo pessoal de muitos bispos, religiosos, diretores de seminários. Tenho 38 anos e sou profundamente interessado pela vida sacerdotal. A minha experiência, e a de tantos que passaram pela minha vida, mostraram-me que o celibato é ESCOLHA. Para haver escolha é preciso que haja possibilidades. Quanto à felicidade de seu pároco, sobre ela não posso dizer, pois não o conheço.  Minha fala é fruto do que a vida me mostrou, e só.

O que se viu nessa malfadada entrevista à rede globo foi a apresentação de um comunicador, um cantor, um filósofo, um homem qualquer. Pudemos enxergar Fábio de Melo. E só. O padre passou desapercebidamente. De comunicadores, cantores e filósofos, já basta: nós os temos em número suficiente! Precisamos de padres! Padres que são, sim, homens por natureza; mas que tiveram sua dignidade elevada pelo caráter impresso no sacramento da Ordem. Homens que não são “como quaisquer outros” porque receberam a graça e a missão de agir in persona Christi. Temos carência de ver padres que ajam, falem e – até mesmo – se vistam, em conformidade com a sua dignidade sacerdotal.”

Gustavo, se os seus olhos me enxergaram como um “homem qualquer”,perdoe-me. Talvez eu não tenha conseguido revelar a você a sacralidade que move os meus objetivos. Talvez você esteja elevado demais em sua vida espiritual, e necessite de padres mais espiritualizados, menos humanos.  Tenho consciência que ninguém precisa ser unanimidade. O que sei é que na Igreja de Cristo há um lugar para um padre com o meu perfil. Eu vejo a obra que Deus tem realizado na minha vida e na vida de tantas pessoas que se identificam com meu trabalho.
Meu filho, eu tenho encontrado pela vida as dores do mundo, e com elas tenho me ocupado. Demorei responder a sua carta justamente por isso. Tenho gastado o meu sangue nesta proeza de ser e agir “ in persona Christi”. Não tenho outro objetivo senão tentar atualizar a presença de Jesus na vida das pessoas.  Eu o faço como posso. Evangelizo a partir da teologia que amo, mas também a partir da experiência que me guia. Conheci a Deus através do amor ágape. Fiquei fascinado quando me ensinaram que Deus é um pai amoroso que não despreza os filhos que tem, mesmo quando não correspondem ao que Ele espera.
O banquete em sua casa está sempre posto, pronto para receber o filho que tem fome. Adentrei a morada de Deus assim, na condição de homem qualquer, mas o surpreendente é que Ele não me recebeu como homem qualquer. Recebeu-me com festa, com carinho, com misericórdia, pois é capaz de me enxergar para além de minha aparência. É isso que tenho feito, meu caro. Tenho me esmerado para convencer as pessoas de que o mesmo pode acontecer com elas.
Quanto à minha dignidade sacerdotal, esta eu costumo preservar através das minhas atitudes. Minha roupa de padre não me garante muita coisa. O sacerdócio que o povo espera de mim não está no hábito que ostento, mas na sinceridade que preciso ter diante do meu compromisso assumido. Zelo para que Deus não seja transformado numa caricatura qualquer.

“Creio que muitos destes desdobramentos que eu estou expondo não foram sequer imaginados pelo senhor no momento em que concedeu a entrevista, e enquanto respondia às perguntas. Contudo, o ônus de quem se expõe à opinião pública é, exatamente, suportar os possíveis mal-entendidos que se geram quando as palavras são compreendidas de modo diverso da intenção e da mentalidade de quem as proferiu.  Espero que tudo que eu falei aqui tenha sido realmente um grande mal-entendido… Sempre cabe, contudo, esclarecer os desentendimentos mais graves que possam prejudicar não só a sua imagem, mas a da Igreja como um todo. Um ensino errado pode levar uma alma à perdição.”

Querido Gustavo, como professor de Hermenêutica eu não tenho dificuldade com os que pensam diferente de mim. Não é nenhum crime termos diferenças. O problema é quando nós fazemos da diferença um motivo de  pré julgamento e acusação.

“Perdoe-me, sinceramente, a franqueza e, talvez, a dureza em alguns momentos. Mas eu precisava lhe expor as minhas dúvidas, impressões e inquietudes com relação a essa entrevista. Se o senhor se dignar me responder esta carta, ainda que de modo breve, sucinto, ficaria imensamente grato. Despeço-me rogando mais uma vez a sua bênção e garantindo-lhe as minhas orações em favor de seu sacerdócio e de sua alma.
Gustavo Souza,
Indigno filho da Santa Igreja Católica”

Perdôo, é claro que perdôo, afinal, este o meu ofício. Como padre eu sou ministro da reconciliação. Confesso que a ira de seus seguidores, blogueiros que acompanham os seus escritos, me feriu muito mais que suas indignações. E é sobre isso gostaria de dizer, ao final desta resposta.  Não sei quem é você.  Vi a sua foto, aquela em que você diz estar embriagado de Coca Cola, e nada mais. O pouco que sei de você está revelado nos textos do seu blog.  Tenho acompanhado seus constantes combates, esforços para diminuir as heresias e afrontas à Igreja. Admiro o seu zelo. Ele expressa o amor que você tem a Deus. Mas confesso que sinto falta de “misericórdia” em suas falas, meu caro.
Gustavo, não faça do seu amor à Igreja um obstáculo ao seu amor pelos mais fracos, pelos diferentes. Defenda tudo o que quiser defender, mas não permita que o seu discurso seja causa de contenda e inimizades. Há sempre um jeito de discordar sem precisar ofender. A ofensa faz crescer o que é diabólico.
Cuidado com as generalizações. Você tem combatido as CEBS. Cuidado. Há muita gente honesta nestes movimentos. Eu as conheço. Vi de perto o trabalho frutuoso, espiritual, humano, salvação total acontecendo em muitos lugares deste grande Brasil. Vi nomes sendo citados de forma banal, irresponsável. irmã Dorothy Stang morreu defendendo o evangelho, meu filho. Gostando você, ou não, ela é foi uma mulher comprometida com as causas de Jesus. É muito triste ver o nome dela citado no seu espaço, como se fosse uma “mulher qualquer”. Chico Mendes foi um homem que defendeu questões nobres. Só por isso já merece o nosso respeito. Frei Beto é um homem fabuloso. Já fez muita gente se aproximar de Deus, por meio de sua inteligência e sabedoria aguçada.
Não limite o seu blog a um lugar de combates. Que seja um lugar de discussões, mas que sejam feitas à luz do princípio fundamental que o evangelho nos sugere: o amor ágape.
Gustavo aproxime-se cada vez mais do Coração de Jesus. Ele é a interpretação da verdade que tanto buscamos compreender. Deus está inteiro em Jesus. O grande desafio da conversão é aproximar a nossa humanidade de sua divindade.
Do Adão que há em nós ao Cristo que nos foi oferecido.  Mesmo estando em estágios diferentes, uns mais à frente, outros mais atrasados, não importa. O importante é que saibamos ir juntos.  Nossa salvação depende disso. Uma coisa é certa, meu caro. Todos nós estamos desejosos de acertar. Sigamos juntos nesta busca.
Com meu carinho e benção,
Pe. Fabio de Melo.

João Paulo II já é quase Santo !

Homenagem ao Papa João Paulo II.

Peregrino do Amor

Grupo Anjos de Resgate cantam esta musica com muito amor a nosso sempre e eterno inesquecível Papa João Paulo II.

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João Paulo II, Cinco anos sem nosso Grande Papa!

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Bento XVI: Processo de beatificação de João Paulo II “está indo … 2007

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Beatificação de João Paulo II poderá ser concluída em 2009 …

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ROMA – x-porta-voz do Vaticano Joaquín Navarro-Valls afirmou, em entrevista à imprensa local, que as últimas duas etapas para a beatificação do papa João Paulo II poderão ser concluídas ainda em 2009.

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Processo de beatificação de João Paulo II prossegue no Vaticano …

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O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos (CCS), Arcebispo Angelo Amato, revelou que a causa de beatificação de João Paulo II prossegue de forma “muito solícita”, mas advertiu para a necessidade de respeitar as várias etapas do processo.

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Arquivado em 03/04/2009

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A Incorporação foi desativada, mas basta clicar duas vezes em cima do quadro e assista direto no Youtube.

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João Paulo II já é quase Santo !

Publicado em 10/06/2009 por presentepravoce | Editar

Beatificação de João Paulo II em Primeiro de Maio de 2011.

Publicado em 17/01/2011 por presentepravoce | Editar

Programação da Beatificação de João Paulo II .

Publicado em 22/02/2011 por presentepravoce | Editar

João Paulo II já é Beato.

Publicado em 01/05/2011 por presentepravoce | Editar

João Paulo II e as Crianças.

Publicado em 02/04/2011 por presentepravoce | Editar

Santidade é uma obra do Espírito Santo.

Publicado em 26/05/2009 por presentepravoce | Editar

 


CHÁCARA JEUS CURA

Parabens Professor Orlando Fedeli.

Os Bons e Maus Frutos da Montfort ?

Recebi um exelente comentário narrando o testemunho pessoal de um professor no rio de Janeiro a respeito das verdades que ele conheceu em compania do Professor Orlando Fedeli, eu prefiro não dar a minha opinião sobre o assunto, já que aquele que participou de dentro da Montfort pode testemunhar fatos que eu não participei pessoalmente, portanto este texto abaixo é de  total responsabilidade de seu autor que assina abaixo do texto.

Visita ao Papa João Paulo II

Visita ao Papa João Paulo II

Comentário Enviado em 24/04/2008 _às_ 8:00

É uma lástima ver que muitos caem nas garras fedelianas.

Estive junto a este grupo por 5 anos, mas sempre com lucidez, nunca me resvalando em damasia para este conciliábulo, pois, desde o início vi certos cacoetes peculiares ao grupo e por isso tinha minhas reticências.

Porém, sempre pensei que poderia salvar as coisas boas aí ensinadas, reter o que é natural e perfectivo para a inteligência humana, pois muitos dos componentes deste conciliábulo possuem boa formação e erudição.

Engano meu. Com o tempo fui vendo que o bem existente entre eles é apenas o suporte necessário, mínimo, para o mal, e que este, portanto, era a tônica destes senhores.

O que fazem e ensinam junto aos mais íntimos, e eu cheguei a ser um deles, é simplesmente destoante de qualquer ser humano que tenha o mais tênue pundonor.

Papas são achincalhados, como por exemplo São Pio X, reprovado por Fedeli por ter fundado o Sodalitium Pianum, que, segundo Fedeli, era uma sociedade secreta para vigilância dos modernistas. Leão XIII é visto como péssimo papa, devido a interpretação sadia que deu da democracia, na questão francesa. (Parece que Orlando não estudou a fundo Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, pois este, no seu livro ‘Elites…’ , explica magistralmente esta questão leonina). Outro papa recorrentes nos deboches fedelianos é Pio XII, que Fedeli afirma ter tido uma freira como amante, a Madre Pascoalina.

Enfim, este senhor, de que si mesmo faz uma alta imagem, pois certa vez me disse que seu e-mail é FEDELIORLAND@…, porque traduz-se por TERRA (land) MAIS FIEL (do latim fidelior), este senhor, patrocinado pelo Sr. Alberto Zucchi, um de seus fiéis, anda pelo Brasil a disseminar suas ideologias próprias, à semelhança de um guru, distorcendo e destoando as inteligências, que de muitos já estão distorcidas devido aos vícios da modernidade, corropendo as vontades, que, em vez de aderirem ao Bem, muitas vezes, aliciadas, aderem às figurações de bens propostas por estes sectários.

Rezemos à Nossa Senhora, Aquela que um dia esmagou a cabeça de Satanás, que esmague no presente todos aqueles que visam, mediante uma gnose barata, um conhecimento infundado, mas tido como libertador, destruir a Verdade, a Bondade e a Beleza das almas.

Prof. Paulo Babosa

Rio de Janeiro, 05 de junho de 2009 – 17:12

Salve Maria!

Paulo Barbosa disse

Junho 5, 2009 às 7:43 pm

Amanhã, sábado, 05 de junho de 2009, Orlando Fedeli estará mais uma vez no Rio, no bairro do Méier, e desta vez o tema de sua aula será caluniar aos que saíram de sua companhia. Como é farta a multidão dos imbecis… Ainda este tipo encontra elementos que o ouve e aplaude, mas por pouco tempo, pois, como os antigos dizem, o tempo é o senhor da história e um dia este contador de estórias ficará só…

Dom Orani deve providenciar aqui no Rio de Janeiro também a retirada deste senhor que mimeticamente, quando surpreendido pelas autoridades eclesiásticas, diz que apenas ensina história, e junto aos seus acrescenta: história da missa, do vaticano, etc etc… Veja a baixeza do baixinho e alopécico senhor…

Paulo Barbosa

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2009.

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VEJA OS FRUTOS DE ORLANDO FEDELI

QUEM É PAULO BARBOSA ?

VEJA SUAS PROPRIAS DECLARAÇÕES

COHLIDAS EM UM BLOG SEDEVACANTISTA

DE SANDRO DE PONTES

Declaração Oficial

do ex-coordenador da Montfort, RJ

Prezados amigos, salve Maria.

O blog Parusia publicou declaração do ex coordenador da Montfort no Rio de Janeiro, o senhor Paulo Barbosa. Nela, este nosso irmão fala sobre dois assuntos: a relação com o prefessor Orlando Fedeli e a sua posição sobre a crise na Igreja. Eis o link:

Este Link citado foi retirado do ar:

http://parusiavr.blogspot.com/2009/02/declaracao-oficial-do-ex-coordenador-da.html

Um abraço a todos e rezemos pela unidade fundamentada na verdade de todos aqueles que amam e Igreja e rejeitam o Vaticano II e a missa nova, ou seja, os tradicionalistas e os sedevacantistas. (frutos de Fedeli)

Sandro de Pontes

Declaração Oficial do ex-coordenador da Montfort, RJ

O Sr. Orlando Fedeli, a quem muito estimo, meu compadre, padrinho de meu filho Gustavo Maria Mota Barbosa, a quem devo uma parcela considerável do meu conhecimento, vem a tempo enviando-me e-mails onde, numa atitude que ultrapassa sua estatura de leigo e professor de História erige-se em perscrutador do interior humano indagando qual ou quais proposições de fé fazem parte de minha adesão intelectual. Responderei-lhe sim, mas antes deixarei consignado que sempre o tive como mero professor, profundo em alguns tópicos de história, superficial em outros que não sejam da área histórica, como por exemplo filosofia e teologia, mas que mesmo assim dispunha-se a ensinar. Nunca passou por minha cabeça, durante os cinco anos em que me relacionei tanto com Orlando Fedeli, quanto com outros robustos membros da Associação Cultural Montfort, considerá-lo como superior de minha consciência a ponto de ter que lhe dar satisfação de minhas disposições interiores, em qualquer área que seja, mormente na de Fé. Diz o adágio: internis nec Ecclesia se nec Ecclesia. Quanto mais Orlando Fedeli. Porém fazendo uso de minha liberdade de arbítrio, sem coação de quem quer que seja, mas espontaneamente, faço a seguinte declaração:Declaro publicamente a todos que adiro firmemente ao Magistério universal da Igreja Católica, a Fé universal comum a clérigos e leigos, transcendente a todos os tempos e cabeças humanas. Pelo que não sigo o “critério próprio livre” do Concílio Vaticano II e de seus papas e bispos da “nova igreja católica” conciliar, mas sim a vacância da Sé Apostólica de São Pedro.

Paulo Barbosa (assinatura)

Ex- coordenador do “Grupo Amigos da Montfort”, do Rio de Janeiro, Brasil

O Prof. Paulo Barbosa é latinista e atualmente reside no Rio de Janeiro. Teve seu nome por muito tempo na página principal da Montfort como professor de Latim.

Meu próprio comentário:

Lamentávelmente postei este comentário que recebi do Professor Paulo Barbosa, primeiramente falando sobre seu afastamento da Montfort, que na verdade seria muito bom, mas evidentemente se tornar um sedevacantista possa ser ainda algo muito pior para ele como Católico, se bem que para nós é bem melhor, porque assume sua condição verdadeira que é não ser um verdadeiro Católico já que não aceita Bento XVI como seu Papa.

Como ele mesmo declarou, uma boa parcela de seus conhecimentos são oriundos dos ensinamentos de Orlando Fedeli, ensinamentos estes que culminaram em sua decisão de se tornar um Sedevacantista, somando-se a varios outros ex. Monfortinos como Sandro de Pontes, Rodrigo Antonio Maria Silva e Felipe Coelho e outros que não conheço.

Como o Sr. Fedeli ensina a divisão e a insubimissão aos verdadeiros pilares da Igreja Católica, acaba levando as pessoas a não crerem em mais nada e a não se submeterem a mais ninguém alem de si mesmas dando um grito de liberdade inclusive de seu próprio guru Orlando Fedeli.

Lamento lhe dizer isto professor Paulo, mas a sua decisão é um efeito dos conhecimentos que o Sr. absorveu do guru Orlando Fedeli, do qual acabou de se divorciar, abandone também os seus ensinamentos e volte para a Igreja verdadeira que é conduzida por Bento XVI, nosso verdadeiro Papa.

Caso contrário só posso lamentar que sua condição atual seja ainda pior que a anterior.

Deus te ama.

PENTECOSTES.

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E Jesus disse:

“Vós sereis

Batizados no Espírito Santo

Dentro de poucos dias…”

Atos 1, 5 a 9


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OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO



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.


Santidade é uma obra do Espírito Santo.


.OS SANTOS E OS CARISMAS.


Os_Santos_e_os_Carismas


Você pode estar pensando agora que não quer e nem seria capaz de ser Santo!

Mas, quem seria capaz de qualquer coisa por si mesmo ?

É Ele que realiza tudo em nós…

II Coríntios 3.

Você nem precisa ler este texto agora, mas saiba que ele estará aqui a sua disposição, caso precise dele.

O que é este texto ?

É uma coletânea de fatos e histórias na vida de alguns Santos conhecidos que comprovam a presença de Dons Carismáticos em suas vidas, estes fatos muitas vezes passam desapercebidos quando estudamos a história dos Santos, outros autores que usam os textos escritos ou fatos testemunhais destes Santos nem sempre evidenciaram estes fatos, mas hoje mediante a tantas inquisições referentes à verdadeira ação do Espírito Santo no Passado da Igreja Católica, se faz necessário a divulgação destes fatos que podem comprovar que  o carismatismo sempre existiu na Igreja, basta conhecermos a verdade dos fatos sem esconder aquilo que não nos interessa.

Esta apresentação no Youtube é um resumo do texto abaixo.



OS SANTOS E OS CARISMAS


O Espírito Santo atua continuamente no Corpo de Cristo, que é a Igreja, desde os tempos da Igreja primitiva até os nossos dias, sem interrupção. Ele opera, por exemplo, pela Palavra de Deus, pelos Sacramentos, pelas virtudes e pelas múltiplas graças especiais (chamadas de “carismas”).

Os carismas são graças do Espírito Santo para a edificação da Igreja. São favores extraordinários concedidos principalmente para o bem dos outros. São graças gratuitamente dadas por Deus a quem Ele quer. Em 1Cor 12, 4-11 mencionam-se nove carismas: palavra de sabedoria, palavra de ciência, fé, dons de cura, milagres, profecia, discernimento dos espíritos, línguas e interpretação das línguas. Outras passagens das Cartas de São Paulo (como 1Cor 12, 28-31 e Rm 12, 6-8) mencionam outros carismas.

A presença destes dons na Igreja, desde o seu nascimento, não é novidade. Novidade mesmo é a ênfase que se tem dado a relatos sobre experiências pessoais e coletivas envolvendo, supostamente ou não, a ação do Espírito Santo, desde a origem do movimento pentecostal e de suas vertentes. E no centro das atenções está o dom de línguas. Como resultado, muitas pessoas ficam confusas e se perguntam: Os dons carismáticos voltaram a se manifestar nos tempos modernos? Sumiram após a era apostólica? Por que se fala tanto e se busca tanto o dom de línguas? Será que sempre é verdadeiro?

De fato há dons carismáticos falsos (falsas curas, falsas profecias, etc), movidos pela pessoa mesma e não pelo Espírito Santo. Por esta razão é preciso cautela, é preciso discernimento.

O Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos 800 e 801, deixa claro:

“Os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe, mas também por todos os membros da Igreja, pois são uma maravilhosa riqueza de graça para a vitalidade apostólica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo, contanto que se trate de dons que provenham verdadeiramente do Espírito Santo e que sejam exercidos de maneira plenamente conforme aos impulsos autênticos deste mesmo Espírito, isto é, segundo a caridade, verdadeira medida dos carismas. É neste sentido que se faz sempre necessário o discernimento dos carismas. Nenhum carisma dispensa da reverência e da submissão aos Pastores da Igreja. “A eles em especial cabe não extinguir o Espírito, mas provar as coisas e ficar com o que é bom”, a fim de que todos os carismas cooperem, em sua diversidade e complementaridade, para o “bem comum” (1Cor 12, 7)”.

O Espírito Santo nunca abandonou a Igreja. Isto é promessa do Senhor (cf. Jo 14, 16). Considerando seu caráter extraordinário (ou seja, que não é comum), os carismas sempre existiram na Igreja Católica, especialmente (mas não unicamente) entre os santos. Quantos dons! Quantas graças! Quantos milagres comprovados, levando valorosos cristãos para a honra dos altares! Quantas curas! Quantos testemunhos!

O que ocorre é que nem sempre são relacionados diretamente com os dons carismáticos Bíblicos. A relação a que nos referimos é no sentido da linguagem usada. Relatos de êxtase espiritual, por exemplo, são comuns nas biografias e nos escritos de muitos santos (como em Castelo Interior ou Moradas, de Santa Teresa de Jesus). Este êxtase no Espírito pode ser, em muitos casos, identificado como efusão do Espírito Santo, ou repouso no Espírito.

Com o propósito de dar uma possível resposta a questões que perturbam e confundem muitos fiéis católicos, este artigo [1] apresenta o resultado de uma pesquisa sobre os carismas extraordinários na vida dos santos. Não é um estudo profundo sobre a vida e os dons especiais de cada santo, nem pretende encerrar o assunto. A Igreja tem milhares de santos conhecidos, ou seja, canonizados (e os desconhecidos, obviamente, é impossível numerar). Trata-se de um esboço, de uma “introdução”, que tem por objetivo demonstrar que, ao contrário do que muitos pensam, os carismas extraordinários nunca deixaram de ser derramados sobre a Igreja. Podem parecer novidades de nossa época, mas há provas dessa experiência em toda a história da Igreja Católica e não é exclusividade deste ou daquele movimento eclesial ou ordem religiosa, como veremos a seguir.


Fonte 1 removida: http://paginas.terra.com.br/informatica/miguel.index/santos_e_carismas.htm
Fonte 2: Removida http://incordejesu.awardspace.com/pages/doutrina/9.html

Outra Fonte:

http://colinavaticana.blogspot.com.br/2011/01/os-santos-e-os-carismas-introducao.html



 Alguns relatos sobre Santos de Deus

que receberam dons carismáticos:


Santa Catarina de Alexandria

Egito, 305

http://www.portalangels.com/

santo_do_dia/25novembro.htm

(Egito, 305), Virgem e Mártir (dom da sabedoria) – É uma das santas mais populares da História da Igreja, universalmente venerada. Era uma jovem de grande beleza e tinha recebido de Deus o dom da sabedoria. Defendeu o Cristianismo e demonstrou a falsidade dos cultos idolátricos. Sofreu o martírio, tendo o corpo dilacerado por rodas com lâminas cortantes.

Referências e leitura complementar:


São Pacômio

287

348

http://www.paroquiameninojesus.com.br

/news.php?cod=719

(dons de profecia, línguas, cura, milagres) – Nasceu no Egito no ano de 287. Tinha o dom das línguas. Embora nunca tivesse aprendido Latim ou Grego, ele podia falar fluentemente ambas. Foi também agraciado por Deus com o dom da profecia, o dom da cura e o dom dos milagres. Morreu no ano de 348.

Referências e leitura complementar:


São Patrício

377

1

http://www.paroquiameninojesus.com.br/

news.php?cod=631

(dom do milagre e dom da profecia) – Nasceu em 377. Por sua pregação, a Irlanda, anteriormente lar da idolatria, tornou-se a Ilha dos Santos. Favorecido por visões do alto, dom da profecia e grandes milagres, esse santo alcançou grande renome nos séculos IV e V. Tinha visões divinas que lhe mostravam a Irlanda como o país onde deveria ir semear a Fé. Eram tantos os milagres, bênçãos e fatos maravilhosos que acompanhavam o apostolado de São Patrício, que ele mesmo exclama em sua autobiografia: “De onde provêm essas maravilhas? Como os filhos de Hibérnia (Irlanda), que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adoravam ídolos impuros, tornaram-se um povo santo, uma geração de filhos de Deus? Os filhos e as filhas de reis solicitam a honra de serem monges ou de consagrar sua virgindade ao Senhor. E quantas virgens e viúvas que lutam contra todos os obstáculos humanos para permanecerem fiéis a seu esposo celeste! Eu não sei o número, mas Deus o sabe. Ele que dá a seus humildes servidores uma coragem heróica”.

Referências e leitura complementar:


Santo Antônio do Egito

Santo Antão

251

http://www.paroquiameninojesus.com.br/

news.php?cod=631

(dom do milagre e dom da profecia) – É também conhecido como “Santo Antão, o Grande” ou ainda “Santo Antônio do Egito”, entre outras denominações.

Sua vida foi relatada por Santo Atanásio de Alexandria. Segundo este, teria nascido em 251, na Tebaida (Alto Egito). Aos 20 anos distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e foi entregar-se à oração e à penitência no deserto, onde sofreu rudes ataques do demônio.

Reuniu numerosos discípulos e foi chamado “Pai dos monges cristãos”. Foi considerado santo em vida, capaz de realizar milagres. Também é dito que tinha os dons da cura e do discernimento dos espíritos. Levou muitos à conversão.

Morreu em 356, aos 105 anos de idade.

Referências e leitura complementar:


São Patrício

377

1

http://www.paroquiameninojesus.com.br/

news.php?cod=631

(dom do milagre e dom da profecia) – Nasceu em 377. Por sua pregação, a Irlanda, anteriormente lar da idolatria, tornou-se a Ilha dos Santos. Favorecido por visões do alto, dom da profecia e grandes milagres, esse santo alcançou grande renome nos séculos IV e V. Tinha visões divinas que lhe mostravam a Irlanda como o país onde deveria ir semear a Fé. Eram tantos os milagres, bênçãos e fatos maravilhosos que acompanhavam o apostolado de São Patrício, que ele mesmo exclama em sua autobiografia: “De onde provêm essas maravilhas? Como os filhos de Hibérnia (Irlanda), que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adoravam ídolos impuros, tornaram-se um povo santo, uma geração de filhos de Deus? Os filhos e as filhas de reis solicitam a honra de serem monges ou de consagrar sua virgindade ao Senhor. E quantas virgens e viúvas que lutam contra todos os obstáculos humanos para permanecerem fiéis a seu esposo celeste! Eu não sei o número, mas Deus o sabe. Ele que dá a seus humildes servidores uma coragem heróica”.


São Ludgero de Utrecht

743 a

http://www.cademeusanto.com.br/

sao_ludgero.htm

(dom da cura, dom dos milagres, dom da profecia) – Nasceu na Frísia em 743. Ouviu São Bonifácio pregar e decidiu entrar para a vida religiosa. Trabalhou em várias regiões como missionário. Combateu a idolatria e construiu muitos monastérios e igrejas. São Ludgero foi um grande pregador da Palavra de Deus e ainda era favorecido com o dom dos milagres, o dom da profecia e o dom da cura. Curou e converteu o cego pagão Berulef. Foi o primeiro Bispo da Munster.

Referências e leitura complementar:


São Ranieri de Pisa

1118

1161

http://www.paroquiameninojesus.com.br/

news.php?cod=783

Confessor (dom dos milagres, dom da cura)

Possuía o dom dos milagres, lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam. Depois de falecido, continuou operando prodígios por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Referência: https://evangelhosanto.wordpress.com/tag/sao-ranieri-de-pisa/


São Raimundo

de Penhaforte

1175 1275

.

(Espanha, 1175 – 1275), Confessor (dom dos milagres) – Desde tenra idade, revelava grande interesse pela oração e pelo estudo. Foi muito reputado pelos conhecimentos de Direito Canônico e se celebrizou pela santidade e pelos milagres que praticava. Denunciou o perigo que havia na parte dos albigenses (facção da seita dos cátaros, um sincretismo cristão, gnóstico e maniqueísta) e conseguiu a expulsão dos mesmos. Trabalhou incessantemente na pregação, instrução, nas confissões e na conversão dos hereges, dos judeus e dos mouros. Muitos e grandes milagres obrou Deus por meio do seu servo, que morreu aos 100 anos de idade.



Santo Ângelo

2

.

(dom da profecia, dom dos milagres)

Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no Monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Dentre seus grandes feitos o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros.

Referência: http://www.santoantoniodeaguasanta.org.br/2015/05/05-de-maio-santo-angelo.html



Santo Adolfo de Osnabruck

1185

1224

http://www.cademeusanto.com.br/

sao_adolfo_osnabruck.htm

(dom dos milagres, dom da cura) – Nasceu em 1185 na cidade de Westphalia, Alemanha. Tornou-se popular e famoso pelos inúmeros milagres e curas. Santo Adolfo veio a falecer em 30 de junho de 1224 e seu túmulo logo se tornou local de peregrinação. Vários milagres são atribuídos a sua intercessão.



Santo Antônio de Lisboa

1231

http://mesadepalavras.wordpress.com/2009/06/19

/santo-antonio-de-lisboa/

(† Arcela, Itália, 1231), Confessor e Doutor da Igreja (dom dos milagres) – Também é conhecido como Santo Antônio de Pádua, por ter vivido nessa cidade italiana. Nasceu em Lisboa e depois de ser algum tempo agostiniano ingressou na Ordem Franciscana. Pregou na Itália e no sul da França, conseguindo milhares de conversões. Combateu arduamente a heresia dos cátaros e patarinos. Era chamado de o “incansável martelo dos hereges”. Não apenas os combatia no púlpito, pela pregação, mas também por meio de milagres espantosos. São famosos seus milagres acontecidos ainda em vida, como o da pregação aos peixes. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens. Faleceu em 1231, com apenas 36 anos de idade. Sua língua, que tanto pregara a palavra divina, foi preservada da corrupção e até hoje é venerada num relicário, em Pádua.



Santa Isabel de Portugal

1270

.

(dom dos milagres, dom da cura) – Filha de D. Pedro III, rei de Aragão, nasceu em 1270, na Espanha. Amava os pobres e os doentes. Costumava dizer: “Outro motivo Deus teve de me colocar sobre o trono, senão de proporcionar-me os meios de socorrer os necessitados”. Deus, por sua vez, recompensou-a com o dom dos milagres e o dom de curar. Uma pobre mulher, cujo corpo estava coberto de úlceras recuperou a saúde com um abraço que Isabel lhe deu. Faleceu no dia 4 de julho de 1336, aos 65 anos. Junto a seu túmulo multiplicaram-se os milagres. Entretanto, Isabel só seria beatificada em 1516 e canonizada em 1625. Nessa ocasião, quando abriram o túmulo, encontraram seu corpo totalmente conservado, apesar de já terem transcorrido quase trezentos anos de sua morte.



São Roque

1295

1327

.

(dom da cura) – Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França. Vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorrendo a França com destino a Roma deparou-se com regiões infestadas pela chamada peste negra. Enxergando nos doentes o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios. Faleceu em 16 de agosto de 1327.



São Vicente Ferrer

1350

1419

http://www.cademeusanto.com.br/

sao_vicente_ferrer.htm

(dom das línguas, dom dos milagres) – Grande pregador dominicano que nasceu na Espanha em 1350 e teve como tema central das pregações a Volta de Jesus, o Juízo de Deus e a Unidade da Igreja. Sem ter estudado, pregava durante horas a fio em todos as línguas e dialetos de todos os países da Europa de seu tempo. Muitas Igrejas foram levantadas como lembrança e testemunho das conversões em massa por tão sobrenatural dom. Evangelizava o dia inteiro numa língua e, já no dia seguinte, em outra região, catequizava sem nenhum sotaque, em outro idioma. É importante mencionar que as línguas e dialetos da Europa ainda hoje são numerosos! São Vicente Ferrer faleceu em 1419. Pregou com sua vida, palavras de fogo e milagres que atraíam multidões.



São Francisco de Paula

1416

http://www.paideamor.com.br/

santos/sao_francisco_paula.htm

(dons do milagre, da cura, da profecia) – Um analfabeto da cidade de Paula, na Calábria, dotado de alta sabedoria, que o tornou conselheiro de Papas e monarcas. Fez grandes milagres e ressuscitou mortos. Não há espécie de doenças que ele não tenha curado, de sentidos e membros do corpo humano sobre os quais não tenha exercido a graça e o poder que Deus lhe havia dado. Ele restituiu a vista a cegos, a audição a surdos, a palavra aos mudos, o uso dos pés e mãos a estropiados, a vida a agonizantes e mortos; e, o que é mais considerável, a razão a insensatos e frenéticos. Ele era dotado do dom da profecia. Segundo um de seus biógrafos, dele se pode dizer, como do Profeta Samuel, que nenhuma de suas predições deixou de se cumprir. Assim, profetizou que os turcos invadiriam a Itália, como já havia predito que tomariam Constantinopla. Os demônios não podiam resistir-lhe e foram inúmeros os casos de possessos que ele livrou do jugo diabólico. São Francisco, entre outros grandes carismas, era dotado de uma graça especial para obter de Deus o favor da maternidade para mulheres estéreis. O santo faleceu na Sexta-feira Santa do ano de 1507, aos 91 anos de idade. Seu corpo permaneceu incorrupto até 1562, quando os protestantes calvinistas – como o santo havia predito – invadiram o convento de Plessis, onde estava enterrado, tiraram seu corpo do sepulcro e, sem se comover de vê-lo em tão bom estado, queimaram-no.



São Nicolau de Flüe

1417 1947

.

(dom dos milagres, dom da profecia) – Nasceu na Suíça, em 1417. O mais impressionante milagre da vida de São Nicolau de Flüe: durante os últimos 20 anos de sua vida, ele não comeu nem bebeu, mas viveu só da Sagrada Eucaristia! Quando assistia à Missa, recebia uma força que lhe permitia permanecer sem comer e sem beber, pois de outro modo não poderia resistir. Ele tinha o dom dos milagres e da profecia. Repetidas vezes advertiu o povo sobre a sedução de futuras novidades religiosas. Com efeito, dezenas de anos depois os erros de Lutero e Zwinglio lamentavelmente devastaram diversos cantões suíços. Morreu em 21 de março de 1487, aos setenta anos de idade. Foi canonizado por Pio XII em 1947.



São Francisco Xavier

1506

http://guardafrica.blogspot.com/2008/12/s-francisco-xavier-padroeiro-das-misses.html

(dons das línguas, dos milagres, da cura)

São Francisco Xavier nasceu em Navarra no dia 7 de Abril de 1506. A Igreja Católica considera que ele converteu mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outra pessoa desde São Paulo. Ele é o maior missionário do Oriente e muitos lhe chamam de “Apóstolo do Oriente”. São Francisco Xavier teve o dom de línguas de forma tão notável que pôde pregar aos nativos da Índia, China e do Japão em seus próprios idiomas, sem nunca os ter estudado. Quando São Francisco Xavier foi ao Oriente, ele falava em espanhol e os árabes o entendiam como se ele falasse em árabe, enquanto os turcos o ouviam, como se estivesse falando em turco, os persas, como se falasse em persa, os chineses, como se São Francisco falasse em chinês. Certa vez acalmou uma tempestade apenas com sua bênção e de outra curou uma menina cega. Curou vários leprosos com sua bênção e oração.



Santa Teresa de Jesus

1515

1582

http://juegodereyes.wordpress.com/

2009/11/14/teresadeavila/

Virgem e Doutora da Igreja (dom de línguas) – Por ter nascido em Ávila, Espanha, ela também é conhecida como Santa Teresa de Ávila. Tinha como conselheiro espiritual São João da Cruz. Buscou uma vida de profunda oração e contemplação. Em momentos de êxtase espiritual, recebia de Deus o dom extraordinário da oração em línguas (que ela chamava de “embriaguez espiritual”, “júbilo místico”). Nos diz Santa Teresa: “Quem receber do Senhor esta graça não se desconsole quando vir o corpo atado por muitas horas e, às vezes, o intelecto e a memória distraídos. Verdade é que o comum é estarem inebriados em louvores a Deus, ou procurando perceber e entender o que se passa”. Diz ainda: “A alma percebe com clareza o grande proveito que traz cada um desses arrebatamentos”. É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. Santa Teresa ocupa um lugar especial dentro da mística cristã. É uma das maiores mestras da espiritualidade católica e deixou escritos de grande valor, pelo que foi declarada Doutora da Igreja.



São Toríbio de Mogrovejo

1538 1579

http://santosehistorias.blogspot.com/

(dom de línguas) – Nasceu de família nobre em Mayorga, no antigo reino de León (Espanha), em 16 de novembro de 1538. Em 1575 foi nomeado por Filipe II para o cargo de Inquisidor em Granada. Em março de 1579 foi nomeado Arcebispo de Lima, capital do Vice-Reinado do Peru, pelo Papa Gregório XIII. Fazia-se entender pelos índios, quer falando sua própria língua, quer de maneira totalmente inexplicável e miraculosa, como algumas vezes aconteceu (fato reconhecido em seu processo de beatificação). Sua vida era de contínua oração, contemplação, recolhimento e de penitência, que a todos edificava. Entregou a alma ao Criador em 23 de março de 1606, numa Quinta-feira Santa. Foi beatificado por Inocêncio XI em 1679 e colocado na lista dos santos da Igreja Católica por Bento XIII em 10 de dezembro de 1726.


São Francisco Solano

1549

.

(dom das línguas, dom da cura, dom dos milagres) – Nasceu em Montilia, na Andaluzia, em 1549. O que são Francisco Xavier fez pelas Índias Orientais, Solano fez pelas “Índias Ocidentais”. Anunciava Deus de modo extraordinário: tinha o dom das línguas. Deus mesmo era o seu intérprete para os corações americanos. Muitos doentes recuperaram a saúde pela simples imposição do cordão do religioso. Ressuscitou um menino. Livrou, por sua bênção, toda uma região de uma praga de gafanhotos. Compunha cânticos religiosos nas horas livres. Seu lugar predileto era a Igreja, onde permanecia durante horas em profunda adoração ao Santíssimo Sacramento.



São Camilo de Léllis

1550

1614

http://alexandrinabalasar.free.fr/

camilo_de_lelis.htm

(dom da cura) – Nasceu no dia 25 de maio de 1550, no sul da Itália. Aos dezenove anos de idade tinha fama de jogador fanático, briguento e violento. O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão. Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações. Logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis. Ricos e pobres procuravam sua ajuda. Morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. Em 1886 foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.



Santa Maria Madalena de Pazzi

1566

.

(dom da profecia) – Batizada com o nome de Catarina, ela nasceu no dia 02 de abril de 1566, em Florença, no norte da Itália. Foi favorecida por dons especiais do Espírito Santo, vivendo sucessivas experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas. Para que essas revelações não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que dizia nessas ocasiões. Um volumoso livro foi escrito com essas mensagens, que depois foi publicado com o nome de “Contemplações”, um verdadeiro tratado de teologia mística. Também ela, de próprio punho, escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações para a inteira renovação da comunidade eclesiástica. Morreu com apenas 41 anos, em 25 de maio de 1607, no convento Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome, em Florença. Apenas dois anos mais tarde, foi canonizada, pelo Papa Clemente IX. O corpo incorrupto de Santa Maria Madalena de Pazzi repousa na Igreja do convento onde faleceu.



São Martinho de Porres

1579

.

(dons da sabedoria, cura, milagres, profecia, línguas) – Nasceu no princípio de dezembro de 1579. Era filho de um nobre espanhol e de uma ex-escrava. Foi, após muitas provações e humilhações, recebido na Ordem dos Dominicanos como irmão leigo. Entre os inúmeros milagres que se atribuem a Martinho, está dom da bilocação e o de uma ressurreição. O dom da sabedoria era nele tão grande, que as mais altas personalidades de Lima recorriam a seu conselho. Como fruto de seu alto grau de oração, Martinho tinha êxtases freqüentes, à vista de todos. Sua união com Deus era contínua. Recebeu do Senhor também o dom da profecia, o dom da cura e o dom de línguas.



São José de Cupertino

1603

.

(dom da ciência) – Foi Franciscano Conventual. Nasceu muito pobre, em Púglia, no ano de 1603. Freqüentemente, encontravam-no em êxtase diante da imagem de Nossa Senhora, suspenso da terra a alguns palmos. Tinha o dom da ciência infusa e era consultado por teólogos a respeito de questões delicadas de doutrina e exegese e dava respostas claras e sábias. “O frade mais ignorante de toda a Ordem Franciscana” foi convocado para ir a Roma. Recebido em audiência por Urbano VIII, o frade caiu em êxtase diante do Papa.



Santo Inácio de Láconi

1701

.

(dons da cura e da profecia) – Nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Possuía dons especiais da profecia e da cura. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo. A fama de sua santidade se fortaleceu após sua morte, devido aos milagres alcançados por sua intercessão.



São João Bosco

1815

1888

.

“Apóstolo da Juventude” (dons do discernimento dos espíritos, dos milagres e da profecia) – Figura ímpar nos anais da santidade no século XIX. Dom Bosco foi escritor, pregador e fundador de duas congregações religiosas e exerceu admirável apostolado junto à juventude, numa época de grandes transformações. Dotado do discernimento dos espíritos, do dom da profecia e dos milagres, era admirado pelos personagens mais conhecidos da Europa no seu tempo. A Providência falava a ele, como a São José, em sonhos. Aos nove anos teve o primeiro sonho profético, no qual — sob a figura de um grupo de animais ferozes que, sob sua ação, vão se transformando em cordeiros e pastores — foi-lhe mostrada sua vocação de trabalhar com a juventude abandonada e fundar uma sociedade religiosa para dela cuidar. Para Pio XI, “em Dom Bosco o sobrenatural havia chegado a ser natural; o extraordinário, ordinário; e a legenda áurea dos séculos passados, realidade presente”.



São Conrado de Parzham

1818

.

(dom da profecia) – Nasceu na Alemanha em 22 de Dezembro de 1818. Grande devoto da Virgem Maria e da Eucaristia, dotado de dons extraordinários, entre os quais o dom da profecia, provocou um despertar da fé em todas as regiões onde se foi difundindo a fama da sua santidade. Animado pelo zelo apostólico, entregou-se também à beneficência, sobretudo em favor de crianças e jovens abandonados ou em perigo. Morreu em 21 de Abril de 1894. Aprovados os milagres que lhe foram atribuídos depois da sua morte, Pio XI beatificou-o em 1930 e inscreveu-o no Catálogo dos Santos, canonizando-o a 20 de Maio de 1934.



São Pio de Pietrelcina

1887

(Padre Pio de Pietrelcina)

(dom da profecia, dom do discernimento dos espíritos, dom da cura, dom dos milagres, dom de línguas) – Nasceu em Pietrelcina, Itália, no dia 25 de maio de 1887. Foi rigoroso na luta contra os vícios e extremamente cuidadoso em evitar atos que pudessem ofender a Deus, aos irmãos, ou a qualquer pessoa. Foram muitos os fenômenos, humanamente inexplicáveis, que marcaram fortemente a existência deste homem de Deus. O Senhor quis partilhar com ele as dores da sua Paixão, concedendo-lhe a graça dos estigmas. Este foi o acontecimento místico mais marcante na vida do Frei Pio. Deus também lhe concedeu muitos dons extraordinários, entre eles o dom da profecia, o dom do discernimento dos espíritos, o dom das curas e o dom de línguas. Em 2 de maio de 1999, o Papa João Paulo II, perante uma multidão de fiéis, concentrada na praça de São Pedro, proclamou-o Beato. Foi canonizado em 16 de junho de 2002.



Santa Gema Galgani

1903

( Luca, Itália, 1903), Virgem (dom da profecia, dom do discernimento dos espíritos) – Gema Galgani nasceu em 12 de março de 1878, na cidade de Luca, ao Norte da Itália. Foi grande mística e amiga da Cruz de Nosso Senhor e teve o privilégio de receber os estigmas da Paixão. Via com freqüência seu Anjo da Guarda, que lhe dava conselhos e a ajudava. Teve como mestra a Bem-aventurada Helena Guerra (apóstola da devoção ao Espírito Santo, que entre os anos de 1895 e 1903 escreveu doze cartas ao Papa Leão XIII e expressou ao Santo Padre o seu desejo de ver toda a Igreja unida em permanente oração, como o estavam Maria e os Apóstolos no Cenáculo). Foi favorecida por toda sorte de carismas. Teve freqüentes êxtases, espírito de profecia, discernimento dos espíritos e visões de Nosso Senhor e de sua Mãe Santíssima. Escreve-nos Santa Gema Galgani no seu livro A Flor da Paixão: “Fiquei refletindo sobre o que isso poderia significar; sinto e percebo que deve ser alguma graça excepcional. Quando reflito sobre ela, desfaleço por Deus, mas nesse desfalecimento a mente está clara e repassada de luz. Quando estou unida a Ele, desfaleço de excesso de felicidade, mas a minha mente permanece clara e pura, sem nada que a perturbe”. Gema faleceu no Sábado Santo de 1903 e foi canonizada por Pio XII em 2 de maio de 1940.



Santa Faustina

1905

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(dom da profecia, dom do discernimento dos espíritos) – Santa Faustina nasceu em Glogowiec, Polônia central, em 25 de Agosto de 1905. Recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia: Jesus visita Santa Faustina e lhe mostra seu coração traspassado do qual emanam raios de luz branca (a água do batismo) e vermelha (seu sangue) e lhe encomenda a missão de dar a conhecer sua Misericórdia a todos os homens (visão representada na imagem conhecida como Jesus Misericordioso). Teve uma vida espiritual rica em dons, os quais escondeu na humildade dos trabalhos quotidianos. Entre estes dons, destacam-se os dons da profecia e do discernimento dos espíritos, além dos dons de contemplação, de profundo conhecimento do mistério da Divina Misericórdia, visões, revelações e estigmas ocultos. Com tantas graças, escreveu: “Nem as graças nem as revelações, nem os êxtases, nem nenhum outro dom concedido à alma a fazem perfeita, mas sim a comunhão interior da alma com Deus…”. Morreu em Cracóvia no dia 05 de Outubro de 1938, com a idade de 33 anos. João Paulo II proclamou-a Beata no dia 18 de abril de 1993 e Santa no dia 30 de abril de 2000.


Os Padres e os Doutores da Igreja

(sobre o dom de línguas):


Santo Irineu

130

200

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Contra as Heresias – Por esta razão, o Apóstolo declara: “Falamos sabedoria entre perfeitos”, denominando “perfeitos” a quem tem recebido o Espírito de Deus e que por meio do Espírito de Deus falam em todos os idiomas, como ele mesmo falava. De igual maneira, nós também ouvimos de muitos irmãos na Igreja que possuem dons proféticos e que por meio do Espírito falam toda classe de línguas e trazem à luz coisas que estão escondidas dos homens e declaram os mistérios de Deus para o beneficio geral, aos quais também o Apóstolo denomina “espirituais”, sendo espirituais porque participam do Espírito e não porque tenham sido despojados de sua carne e se tenham convertido em seres puramente espirituais.


Os Padres e os Doutores da Igreja (sobre o dom de línguas):

muitos corações neste imenso País.


Santo Agostinho

354  430

Novo

Bispo, Doutor e Padre da Igreja (Homilias sobre São João) – Nos primeiros tempos o Espírito Santo desceu sobre aqueles que acreditaram e eles falaram em línguas que não haviam aprendido, conforme o Espírito lhes ensinava. Espera-se agora que aqueles que recebem a imposição de mãos devem falar em línguas? Ou quando impusemos nossas mãos sobre as crianças, cada um de vocês esperou ver se elas falariam em línguas? E quando se vê que elas não falam em línguas, qualquer um de vocês foi tão perverso a ponto de dizer que não receberam o Espírito Santo?


muitos corações neste imenso País.


Santo Tomas de Aquino

1225

1274

http://www.cademeusanto.com.br/

santo_tomaz_de_aquino.htm

Doutor Angélico, em seu comentário da Primeira Epistola aos Coríntios:

Quanto ao dom de línguas, devemos saber que como na Igreja primitiva eram poucos os consagrados para pregar ao mundo a Fé em Cristo, a fim de que mais facilmente e a muitos se anunciasse a palavra de Deus, o Senhor lhes deu o dom de línguas. (…) Porém, os coríntios, que eram de indiscreta curiosidade, prefeririam esse dom ao dom de profecia. E aqui, por “falar em línguas” o Apóstolo entende que em língua desconhecida e não explicada: como se alguém falasse em língua teutônica a um galês, sem explicá-la; esse tal fala em línguas. E também é falar em línguas o falar de visões tão somente, sem explicá-las, de modo que toda locução não entendia, não explicada, qualquer quer seja, é propriamente falar em língua. (…) É de notar-se que este costume até agora se conserva na Igreja. Por que as leituras, epístolas e evangelhos temos em lugar das línguas e por isso na Missa falam dois (…) as coisas que pertencem ao dom de línguas, isto é, a Epístola e o Evangelho. (…) Quem faça sua oração salmodiando ou dizendo o Pai Nosso, porém não se entendendo o que se diz, este tal ora em línguas.



Outros dados e relatos:

Testemunho de Anne Marie Schmidt

1930

Por volta de 1930, o Bispo Ângelo Roncalli costumava visitar uma pequena aldeia situada na Tchecoslováquia, aonde católicos vinham, desde o século XI, experimentando os carismas, tais como se narra na Epístola aos Coríntios. Em 1938 tropas nazistas mataram quase todos os seus habitantes. A testemunha disto é uma senhora de nome Anne Marie Schmidt, que conseguiu sobreviver à prisão em campos de concentração nazistas e russos.


Conta-se que João Paulo II, quando era ainda Bispo, acolheu em sua Igreja um grupo de jovens que rezava diferente. Certa vez, estando o grupo reunido, ele chegou na Igreja e viu aqueles jovens orando. Colocou-se no meio e pediu que os jovens rezassem por ele. Parece, naquele dia, ter repousado no Espírito e orado em línguas.

Citamos ainda Santo Domingos de Guzman, São Bernardo, Santa Hildegarda, Santo Afonso Maria de Ligório (que em seu livro Oração, relata ter orado em uma língua estranha), São João da Cruz, São Francisco de Assis, dentre muitos outros santos receberam de Deus dons extraordinários.

É importante lembrar que os carismas extraordinários não são pré-requisitos para a santidade. E todos recebemos o Espírito Santo no Batismo e somos mais profundamente marcados e fortalecidos por Ele no Crisma (cf. Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 985 e 1316).

Seja qual for seu caráter, as vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santificante (conferida nos sacramentos do Batismo e da Penitência) e têm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade, que edifica a Igreja. Extraordinários, ou simples e humildes, os carismas sempre estiveram presentes na Igreja.

“… graças sobrenaturais, que Deus se dignou conceder à Santa Teresa e tem concedido a outros santos, não são necessárias para alcançar a santidade, porque muitas outras almas chegaram à santidade sem estas graças extraordinárias e até há muitas que, apesar de terem recebido aquelas graças, estão condenadas”. (Santo Afonso Maria de Ligório, em seu livro A Oração).

“Ora, vocês são o corpo de Cristo e são membros dele, cada um no seu lugar. Aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres… A seguir vêm os dons dos milagres, das curas, da assistência, da direção e o dom de falar em línguas. Por acaso, são todos apóstolos? Todos profetas? Todos mestres? Todos realizam milagres? Têm todos o dom de curar? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai aos dons superiores…”. (1Cor 12, 28-31).


Rodrigo A. Miguel (ramiguel@terra.com.br, rodrigo.si.unisul@gmail.com)


1. Os dados deste artigo são baseados nos escritos, biografias e relatos da vida dos santos da Igreja, facilmente encontrados em livrarias (católicas ou não) e na Internet. E também no Catecismo da Igreja Católica, que trata dos carismas nos parágrafos 768, 798 a 801, 910, 951, 1508, 2003 e 2014.


Agradecimento especial aos amigos da (maior) Comunidade Católicos do Orkut.



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Genebra – Suiça – parede dos Reformadores.



Você não sabia, mas existem Imagens Protestantes na Suiça que foram erguidas em homenagem aos feitos dos quatro grandes reformadores Europeus e põe em xeque argumentos neoreformadores utilizados para atacar a Igreja Católica na atualidade.


Genebra - Parede dos Reformadores

Genebra – Parede dos Reformadores



Ginebra – parede de los reformadores


Upload original de jborn

Outras Imagens na pesquisa:


Google


Uma Parede como Monumento A Reforma Protestante (325 metros de comprimento, 30 metros de altura), foram esculpidas em pedra quatro estátuas de 15 metros de altura cada uma, representando os quatro reformadores protestantes: Guillaume Farel, Jean Calvin, Theodore Beza e John Knox, seus nomes também foram talhados no muro que representam uma afronta aos Franceses que perseguiram os reformadores na França que se refugiaram na cidade construindo este muro como uma proteção contra seus inimigos.


Reformation Monument por keepps.


Encontrei em um Blog Católico Tradicional a seguinte pergunta, Alguém sabe dizer que estátuas são essas ? A resposta é simples, “São os reformadores Protestantes do século XVI”, o incrível e mais estranho fato de existirem tais estátuas é que nos deixa totalmente encabulados, já que todos os dias recebemos comentários  ofencivos de neoprotestantes recém convertidos e totalmente ignorantes sobre as verdades Bíblicas e sem o menor conhecimento da própria história da Igreja, tanto Católica como protestante.

As principais ofensas são referentes ao fato de existirem imagens de Santos na Igreja Católica, porque conforme escritos no antigo testamento, Deus havia proibido o povo Judeu de fazer para si imagens que representassem deuses pagãos, principalmente aqueles que já eram conhecidos na época, mas o mesmo Deus também mandou que se fizessem querubins para enfeitar a Arca da Aliança, também a serpente de bronze para curar os mordidos pelas serpentes no deserto, sendo que todo aquele que obedecesse a Deus e  olhasse para ela na ponta da vara seria curado, logo, o que Deus proibiu foi a idolatria, que é a adoração de outros deuses que eram representados por estátuas construídas segundo a vontade humana.

As Imagens de Santos na Igreja Católica nada mais são que fotografias das pessoas que difundiram a fé em Cristo Jesus e que muitos foram mártires defendendo o futuro da Igreja, portanto, são homenagens que fazemos àqueles que foram exemplos de vida a serem seguidos, principalmente como forma de relembrarmos os atos e grandes feitos dos Cristãos no passado.    É uma forma de memória não de adoração ou idolatria, assim como um computador armazena tudo na sua memória em forma de “bit’s”, a Igreja armazena suas lembranças em formas de ícones “Imagens”, que no futuro quando uma criança visse uma imagem de um Santo na Igreja, certamente perguntaria à sua mãe:  “Quem é este homem ?”, e seria vergonhoso para uma mãe não saber dar-lhe uma resposta ou procurar saber a resposta correta para ensinar seu filho a respeito da história de sua Igreja, assim a nossa memória é transmitida de geração em geração até os dias de hoje  em que tudo foi parar nesta imensa memória global em forma de “Bit’s” vagando pela Net que está ao alcance de todos os homens a qualquer momento.

Veja que irônico, encontramos nesta teia de dados estas fotos que comprovam que também os protestantes fizeram para si imagens humanas para relembrá-los dos feitos de seus reformadores e ainda os colocaram em um muro como protetores de uma cidade, não seria uma atitude semelhante ao que nós Católicos fazemos com nossos Santos que morreram pela fé em Jesus e pela Igreja ?

E agora neoprotestantes brasileiros ?   Irão mandar implodir o muro de Genebra, apagando a mancha deste horrível pecado, irão chutar e queimar o muro como o pastor da “IURD” fez na TV a alguns anos atrás?

Gostaria, que aqueles que escrevem ofensas a respeito da Igreja Católica por este motivo, escrevessem agora a seus pastores e lhes perguntasse; por que, afinal de contas, este muro ainda está de pé ?  Sendo que você nem mesmo sabia de sua existência.

Este texto é uma resposta a um comentário que recebi a poucos dias, não que eu queira ofender alguém, mas espero que algumas pessoas compreendam que muita gente fala coisas que não são verdades e outros acusam o erro alheio, mas fecham os olhos para o próprio erro.


 O pastor Philippe Reymond fala nas comemorações do 5° centenário de Calvino, à frente do muro dos reformadores em Genebra. Salvatore di Nolfi, Keystone.

O pastor Philippe Reymond fala nas comemorações do 5° centenário de Calvino, à frente do muro dos reformadores em Genebra. Salvatore di Nolfi, Keystone..


São Varias as estátuas do

Protestante João Calvino na Europa.

Mas as comemorações de seus 500 anos

estão deixando a desejar,

se comparadas a 100 anos atrás.


Vários bustos de João Calvino sobre a porta de entrada do Museu da Reforma. O museu apresenta a história do movimento religioso criado por João Calvino. Martial Trezzini, Keystone.

Vários bustos de João Calvino sobre a porta de entrada do Museu da Reforma. O museu apresenta a história do movimento religioso criado por João Calvino. Martial Trezzini, Keystone.


Minhas pesquisas continuam e hoje Domingo dia 16/8/09 eu encontrei esta fotografia no Flickr, ela retrata a Igreja de St. Andreas em Weissenburg, Bavaria, Germany.


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SABE IDENTIFICAR QUE

IGREJA É ESTA ?


+


É CATÓLICA ?


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OU SERIA EVANGÉLICA ?


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POR QUE ELA

NÃO SERIA CATÓLICA ?


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Oratório da Faculdade

Oxford na Inglaterra

VEJA QUANTAS IMAGENS AO FUNDO !!!


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WALLPAPERS


Estátua_Martinho_lutero_College in New Ulm 21[1]
CRUCIFIXO


Fonte: http://www.flickr.com/groups/martin-luther/pool/page5/

São diversas as estátuas de Martinho Lutero espalhadas pela Europa e em cada Igreja Evangélica Luterana.

Esta última imagem merece um destaque muito especial, por que ?

[…] ela é  parte da famosa porta da Igreja do Castelo onde Martinho Lutero pregou suas 95 teses em 1517, apelando para uma disputa sobre a situação da Igreja Católica.

O valor do fundador do  Potestantismo era tão elevado que foi representado nesta pintura aos pés de Jesus na Cruz, evidentemente que ele nunca esteve lá, mas simbolicamente foi colocado como um fiél servidor de Cristo nesta posição honrosa, salientando seu valoroso trabalho para Cristo, gostaríamos de lembrar porém, que na história Bíblica verdadeira quem estava nesta exata posição era Maria Mãe de Jesus, que permaneceu ao seu lado até seu sepultamento.


QUER VER MAIS

VEJA EM

CAI A FARSA


CRUCIFIXO

Convite Para missa Solene de Páscoa.

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Missa Tridentina na Solenidade de Páscoa

em Campo Grande – MS

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noname
Missa Solene de Páscoa – MS

Todos os Católicos da Região de Campo Grande MS, estão convidados para participarem desta Missa Solene na Grande Festa da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Se preferir, participe na Paróquia mais próxima de sua casa, mas não deixe de Participar das solenidades da Paixão e da Páscoa de Cristo.

João Paulo II, Quatro anos sem nosso Grande Papa!

Ele Tinha Dons Celestiais!

O papa Bento XVI destacou hoje, durante missa solene na Praça de São Pedro, no
Vaticano, que seu predecessor, João Paulo II, tinha “qualidades sobrenaturais”. A homilia lembrou o terceiro aniversário da morte de João Paulo II.

Reportagem Terra Notícias

» Papa celebra missa por João Paulo II

» Polônia lembra morte de João Paulo II

Papa Bento XVI celebra missa em homenagem ao terceiro aniversário da morte do papa João Paulo II

O Papa disse ainda que João Paulo II reunia uma “sensibilidade espiritual e humanística”. Bento XVI afirmou que o dia 2 de abril será uma data histórica para a Igreja Católica.

“Durante muitos dias, a basílica do Vaticano e esta mesma praça foram realmente o coração do mundo”, disse em seu sermão, enquanto fiéis erguiam bandeiras da Polônia, terra natal do falecido pontífice, e cartazes com a imagem dele.

“Recordemos com emoção a noite daquele sábado quando a notícia da morte (de João Paulo II) tomou a Praça São Pedro.” Cerca de 60 mil fiéis acompanharam a missa.

Pressão pela canonização
O terceiro aniversário de morte de João Paulo II coincide com declarações de fontes do Vaticano que dizem que há cada vez mais apelos de fiéis para que se acelere seu processo de canonização.

Em abril de 2005, durante o funeral de João Paulo II, fiéis gritavam pedidos para que ele virasse um “santo súbito”. Em maio daquele ano, Bento XVI dispensou o antecessor do prazo de cinco anos entre a morte e o início do processo de beatificação, primeira etapa para a canonização.

Milagres
O processo de beatificação já está quase concluído, e a Igreja diz já ter inclusive encontrado um milagre que pode lhe ser atribuído – a inexplicável cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, de 47 anos, que rezou para que João Paulo II a livrasse do mal de Parkinson, mesma doença que o acometia.

Se o Papa aprovar esse milagre, João Paulo II poderá ser beatificado. Seria preciso outro milagre para que se passasse à canonização.

O cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e secretário particular de João Paulo II por quase 40 anos, disse a jornalistas que seu gabinete recebe cartas diárias de pessoas descrevendo “graças” recebidas após rezar para o falecido papa.

“A maioria é de pessoas que foram curadas do câncer ou casais que eram considerados inférteis, mas tiveram filhos após rezar para João Paulo II”, disse Dziwisz. “Recebemos tantas que já nem as passamos mais para Roma.”

Os processos de beatificação normalmente levam décadas ou até séculos -por isso, os três anos desde a morte de João Paulo II são um prazo excepcional.

As provas incluem depoimentos de centenas de pessoas e uma investigação sobre a vida, as declarações e os escritos de João Paulo II.

O monsenhor Slawomir Oder, funcionário do Vaticano encarregado do processo de beatificação, disse a jornalistas que praticamente já concluiu um documento de cerca de 2.000 páginas resumindo as provas em prol da inclusão de João Paulo II na lista de santos da Igreja.

» Concluída compilação sobre beatificação de João Paulo II

Com agências internacionais

Homenagem do Vaticano em memória de João Paulo II no aniversário do seu falecimento

Os santos de João Paulo II

Um estudante, um médico e uma alpinista
estão entre os novos santos de João Paulo II,
o papa que mais gente promoveu à santidade

Ao contrário do que poderiamos imaginar, são pessoas comuns, sem nenhuma outra característica marcante que não seja ter levado uma vida honesta, fazendo o bem, rezando e seguindo os ensinamentos de Cristo. Nessa galeria de santos gente-como-a-gente há um jovem estudante, alpinista e jogador de futebol, uma pediatra mãe de família, uma empregada doméstica e um mordomo negro haitiano cuja biografia registra como feito mais notável ir à missa em Nova York todos os domingos e se dar bem com a vizinhança.

CLIC=> E LEIA MAIS NA MATERIA DA VEJA

Novo.

texto removido reutilizar espaço hoje

 

PRESENTEPRAVOCE Gloria Pollo

http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg
As sete Verdades do Bambu.

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Papa Bento XVI fala aos Bispos de todo Mundo.

Carta do Papa sobre remissão da excomunhão aos bispos ordenados por Dom Lefebvre CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 12 de março de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos a carta que Bento XVI enviou aos bispos do mundo, em que explica as razões em torno da remissão da excomunhão aos bispos ordenados ilegitimamente em 1988 pelo arcebispo Marcel Lefebvre.

Fonte:ZP09031201 – 12-03-2009
Permalink: http://www.zenit.org/article-21042?l=portuguese

Papa Bento XVI.

Papa Bento XVI.

A carta foi divulgada hoje pela Santa Sé.

CARTA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI

AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA

A PROPÓSITO DA REMISSÃO

DA EXCOMUNHÃO

AOS QUATRO BISPOS CONSAGRADOS

PELO ARCEBISPO LEFEBVRE

Amados Irmãos no ministério episcopal!

A remissão da excomunhão aos quatro Bispos, consagrados no ano de 1988 pelo Arcebispo Lefebvre sem mandato da Santa Sé, por variadas razões suscitou, dentro e fora da Igreja Católica, uma discussão de tal veemência como desde há muito tempo não se tinha experiência. Muitos Bispos sentiram-se perplexos perante um facto que se verificou inesperadamente e era difícil de enquadrar positivamente nas questões e nas tarefas actuais da Igreja. Embora muitos Bispos e fiéis estivessem, em linha de princípio, dispostos a considerar positivamente a decisão do Papa pela reconciliação, contra isso levantava-se a questão acerca da conveniência de semelhante gesto quando comparado com as verdadeiras urgências duma vida de fé no nosso tempo. Ao contrário, alguns grupos acusavam abertamente o Papa de querer voltar atrás, para antes do Concílio: desencadeou-se assim um avalanche de protestos, cujo azedume revelava feridas que remontavam mais além do momento. Por isso senti-me impelido a dirigir-vos, amados Irmãos, uma palavra esclarecedora, que pretende ajudar a compreender as intenções que me guiaram a mim e aos órgãos competentes da Santa Sé ao dar este passo. Espero deste modo contribuir para a paz na Igreja.

Uma contrariedade que eu não podia prever foi o facto de o caso Williamson se ter sobreposto à remissão da excomunhão. O gesto discreto de misericórdia para com quatro Bispos, ordenados válida mas não legitimamente, de improviso apareceu como algo completamente diverso: como um desmentido da reconciliação entre cristãos e judeus e, consequentemente, como a revogação de quanto, nesta matéria, o Concílio tinha deixado claro para o caminho da Igreja. E assim o convite à reconciliação com um grupo eclesial implicado num processo de separação transformou-se no seu contrário: uma aparente inversão de marcha relativamente a todos os passos de reconciliação entre cristãos e judeus feitos a partir do Concílio – passos esses cuja adopção e promoção tinham sido, desde o início, um objectivo do meu trabalho teológico pessoal. O facto de que esta sobreposição de dois processos contrapostos se tenha verificado e que durante algum tempo tenha perturbado a paz entre cristãos e judeus e mesmo a paz no seio da Igreja, posso apenas deplorá-lo profundamente. Disseram-me que o acompanhar com atenção as notícias ao nosso alcance na internet teria permitido chegar tempestivamente ao conhecimento do problema. Fica-me a lição de que, para o futuro, na Santa Sé deveremos prestar mais atenção a esta fonte de notícias. Fiquei triste pelo facto de inclusive católicos, que no fundo poderiam saber melhor como tudo se desenrola, se sentirem no dever de atacar-me e com uma virulência de lança em riste. Por isso mesmo sinto-me ainda mais agradecido aos amigos judeus que ajudaram a eliminar prontamente o equívoco e a restabelecer aquela atmosfera de amizade e confiança que, durante todo o período do meu pontificado – tal como no tempo do Papa João Paulo II –, existiu e, graças a Deus, continua a existir.

Outro erro, que lamento sinceramente, consiste no facto de não terem sido ilustrados de modo suficientemente claro, no momento da publicação, o alcance e os limites do provimento de 21 de Janeiro de 2009. A excomunhão atinge pessoas, não instituições. Uma ordenação episcopal sem o mandato pontifício significa o perigo de um cisma, porque põe em questão a unidade do colégio episcopal com o Papa. Por isso a Igreja tem de reagir com a punição mais severa, a excomunhão, a fim de chamar as pessoas assim punidas ao arrependimento e ao regresso à unidade. Passados vinte anos daquelas ordenações, tal objectivo infelizmente ainda não foi alcançado.

A remissão da excomunhão tem em vista a mesma finalidade que pretende a punição: convidar uma vez mais os quatro Bispos ao regresso. Este gesto tornara-se possível depois que os interessados exprimiram o seu reconhecimento, em linha de princípio, do Papa e da sua potestade de Pastor, embora com reservas em matéria de obediência à sua autoridade doutrinal e à do Concílio. E isto traz-me de volta à distinção entre pessoa e instituição. A remissão da excomunhão era um provimento no âmbito da disciplina eclesiástica: as pessoas ficavam libertas do peso de consciência constituído pela punição eclesiástica mais grave. É preciso distinguir este nível disciplinar do âmbito doutrinal. O facto de a Fraternidade São Pio X não possuir uma posição canónica na Igreja não se baseia, ao fim e ao cabo, em razões disciplinares mas doutrinais. Enquanto a Fraternidade não tiver uma posição canónica na Igreja, também os seus ministros não exercem ministérios legítimos na Igreja. Por conseguinte, é necessário distinguir o nível disciplinar, que diz respeito às pessoas enquanto tais, do nível doutrinal em que estão em questão o ministério e a instituição. Especificando uma vez mais: enquanto as questões relativas à doutrina não forem esclarecidas, a Fraternidade não possui qualquer estado canónico na Igreja, e os seus ministros – embora tenham sido libertos da punição eclesiástica – não exercem de modo legítimo qualquer ministério na Igreja.

À luz desta situação, é minha intenção unir, futuramente, a Comissão Pontifícia «Ecclesia Dei»– instituição competente desde 1988 para as comunidades e pessoas que, saídas da Fraternidade São Pio X ou de idênticas agregações, queiram voltar à plena comunhão com o Papa – à Congregação para a Doutrina da Fé. Deste modo torna-se claro que os problemas, que agora se devem tratar, são de natureza essencialmente doutrinal e dizem respeito sobretudo à aceitação do Concílio Vaticano II e do magistério pós-conciliar dos Papas. Os organismos colegiais pelos quais a Congregação estuda as questões que se lhe apresentam (especialmente a habitual reunião dos Cardeais às quartas-feiras e a Plenária anual ou bienal) garantem o envolvimento dos Prefeitos de várias Congregações romanas e dos representantes do episcopado mundial nas decisões a tomar. Não se pode congelar a autoridade magisterial da Igreja no ano de 1962: isto deve ser bem claro para a Fraternidade. Mas, a alguns daqueles que se destacam como grandes defensores do Concílio, deve também ser lembrado que o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja. Quem quiser ser obediente ao Concílio, deve aceitar a fé professada no decurso dos séculos e não pode cortar as raízes de que vive a árvore.

Dito isto, espero, amados Irmãos, que tenham ficado claros tanto o significado positivo como os limites do provimento de 21 de Janeiro de 2009. Mas resta a questão: Tal provimento era necessário? Constituía verdadeiramente uma prioridade? Não há porventura coisas muito mais importantes? Certamente existem coisas mais importantes e mais urgentes. Penso ter evidenciado as prioridades do meu Pontificado nos discursos que pronunciei nos seus primórdios. Aquilo que disse então permanece inalteradamente a minha linha orientadora. A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: «Tu (…) confirma os teus irmãos» (Lc 22, 32). O próprio Pedro formulou, de um modo novo, esta prioridade na sua primeira Carta: «Estai sempre prontos a responder (…) a todo aquele que vos perguntar a razão da esperança que está em vós» (1 Ped 3, 15). No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. O verdadeiro problema neste momento da nossa história é que Deus possa desaparecer do horizonte dos homens e que, com o apagar-se da luz vinda de Deus, a humanidade seja surpreendida pela falta de orientação, cujos efeitos destrutivos se manifestam cada vez mais.

Conduzir os homens para Deus, para o Deus que fala na Bíblia: tal é a prioridade suprema e fundamental da Igreja e do Sucessor de Pedro neste tempo. Segue-se daqui, como consequência lógica, que devemos ter a peito a unidade dos crentes. De facto, a sua desunião, a sua contraposição interna põe em dúvida a credibilidade do seu falar de Deus. Por isso, o esforço em prol do testemunho comum de fé dos cristãos – em prol do ecumenismo – está incluído na prioridade suprema. A isto vem juntar-se a necessidade de que todos aqueles que crêem em Deus procurem juntos a paz, tentem aproximar-se uns dos outros a fim de caminharem juntos – embora na diversidade das suas imagens de Deus – para a fonte da Luz: é isto o diálogo inter-religioso. Quem anuncia Deus como Amor levado «até ao extremo» deve dar testemunho do amor: dedicar-se com amor aos doentes, afastar o ódio e a inimizade, tal é a dimensão social da fé cristã, de que falei na Encíclica Deus caritas est.

Em conclusão, se o árduo empenho em prol da fé, da esperança e do amor no mundo constitui neste momento (e, de formas diversas, sempre) a verdadeira prioridade para a Igreja, então fazem parte dele também as pequenas e médias reconciliações. O facto que o gesto submisso duma mão estendida tenha dado origem a um grande rumor, transformando-se precisamente assim no contrário duma reconciliação é um dado que devemos registar. Mas eu pergunto agora: Verdadeiramente era e é errado ir, mesmo neste caso, ao encontro do irmão que «tem alguma coisa contra ti» (cf. Mt 5, 23s) e procurar a reconciliação? Não deve porventura a própria sociedade civil tentar prevenir as radicalizações e reintegrar os seus eventuais aderentes – na medida do possível – nas grandes forças que plasmam a vida social, para evitar a segregação deles com todas as suas consequências? Poderá ser totalmente errado o facto de se empenhar na dissolução de endurecimentos e de restrições, de modo a dar espaço a quanto nisso haja de positivo e de recuperável para o conjunto? Eu mesmo constatei, nos anos posteriores a 1988, como, graças ao seu regresso, se modificara o clima interno de comunidades antes separadas de Roma; como o regresso na grande e ampla Igreja comum fizera de tal modo superar posições unilaterais e abrandar inflexibilidades que depois resultaram forças positivas para o conjunto. Poderá deixar-nos totalmente indiferentes uma comunidade onde se encontram 491 sacerdotes, 215 seminaristas, 6 seminários, 88 escolas, 2 institutos universitários, 117 irmãos, 164 irmãs e milhares de fiéis? Verdadeiramente devemos com toda a tranquilidade deixá-los andar à deriva longe da Igreja? Penso, por exemplo, nos 491 sacerdotes: não podemos conhecer toda a trama das suas motivações; mas penso que não se teriam decidido pelo sacerdócio, se, a par de diversos elementos vesgos e combalidos, não tivesse havido o amor por Cristo e a vontade de anunciá-Lo e, com Ele, o Deus vivo. Poderemos nós simplesmente excluí-los, enquanto representantes de um grupo marginal radical, da busca da reconciliação e da unidade? E depois que será deles?

É certo que, desde há muito tempo e novamente nesta ocasião concreta, ouvimos da boca de representantes daquela comunidade muitas coisas dissonantes: sobranceria e presunção, fixação em pontos unilaterais, etc. Em abono da verdade, devo acrescentar que também recebi uma série de comoventes testemunhos de gratidão, nos quais se vislumbrava uma abertura dos corações. Mas não deveria a grande Igreja permitir-se também de ser generosa, ciente da concepção ampla e fecunda que possui, ciente da promessa que lhe foi feita? Não deveremos nós, como bons educadores, ser capazes também de não reparar em diversas coisas não boas e diligenciar por arrastar para fora de mesquinhices? E não deveremos porventura admitir que, em ambientes da Igreja, também surgiu qualquer dissonância? Às vezes fica-se com a impressão de que a nossa sociedade tenha necessidade pelo menos de um grupo ao qual não conceda qualquer tolerância, contra o qual seja possível tranquilamente arremeter-se com aversão. E se alguém ousa aproximar-se do mesmo – do Papa, neste caso – perde também o direito à tolerância e pode de igual modo ser tratado com aversão sem temor nem decência.

Amados Irmãos, nos dias em que me veio à mente escrever-vos esta carta, deu-se o caso de, noSeminário Romano, ter de interpretar e comentar o texto de Gal 5, 13-15. Notei com surpresa o carácter imediato com que estas frases nos falam do momento actual: «Não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a lei se resume nesta palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros». Sempre tive a propensão de considerar esta frase como um daqueles exageros retóricos que às vezes se encontram em São Paulo. E, sob certos aspectos, pode ser assim. Mas, infelizmente, este «morder e devorar» existe também hoje na Igreja como expressão duma liberdade mal interpretada. Porventura será motivo de surpresa saber que nós também não somos melhores do que os Gálatas? Que pelo menos estamos ameaçados pelas mesmas tentações? Que temos de aprender sempre de novo o recto uso da liberdade? E que devemos aprender sem cessar a prioridade suprema: o amor? No dia em que falei disto noSeminário Maior, celebrava-se em Roma a festa de Nossa Senhora da Confiança. De facto, Maria ensina-nos a confiança. Conduz-nos ao Filho, de Quem todos nós podemos fiar-nos. Ele guiar-nos-á, mesmo em tempos turbulentos. Deste modo quero agradecer de coração aos numerosos Bispos que, neste período, me deram comoventes provas de confiança e afecto, e sobretudo me asseguraram a sua oração. Este agradecimento vale também para todos os fiéis que, neste tempo, testemunharam a sua inalterável fidelidade para com o Sucessor de São Pedro. O Senhor nos proteja a todos nós e nos conduza pelo caminho da paz. Tais são os votos que espontaneamente me brotam do coração neste início da Quaresma, tempo litúrgico particularmente favorável à purificação interior, que nos convida a todos a olhar com renovada esperança para a meta luminosa da Páscoa.

Com uma especial Bênção Apostólica, me confirmo

Vosso no Senhor

BENEDICTUS PP. XVI

Vaticano, 10 de Março de 2009.

Um novo Holocausto.


A um ano atrás editei um post sobre o Filme de Mel Gibson Apocalypto, que retrata a Civilização Maya e Asteca no período pré-hispânico.

Neste Post eu havia incluído um pequeno “PROTESTO” sobre o Holocausto, o qual estou copiando logo abaixo:

SECULO XX

HITLER FEZ MUITO PIOR

SECULO XXI

AINDA TEM QUEM DUVIDE DESTA VERDADE !


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Na ocasião eu estava apenas comparando a historia do filme, que foi um massacre de pessoas humanas inocentes com o objetivo de satisfazer a vontade de um imperador que decidia sobre a vida alheia, com o extermino dos prisioneiros de Hitler nos campos de concentração, onde morreram mais de 6 milhões de pessoas, PRINCIPALMENTE Judeus que nem eram seus inimigos diretos, mas apenas habitantes  seu País indesejados pelo grande ditador.

Este Post, ainda hoje é o mais visitado deste Blog, não sei o que tanto atraí os visitantes para este tema.

Isto me levou a pesquisar e estudar o assunto sobre as Civilizações pré-colombianas na América e percebi que o crime horrendo cometido por aqueles Sacerdotes assassinos dos Mayas foi fichinha quando comparado ao massacre de “Tenochtitlán“, ou seja, a segunda maior metrópole do mundo na época do descobrimento da América.

Fernando Cortez, o grande general Espanhol, incumbido de tomar posse do Eldorado ou novo  Mundo, não mediu esforços e nem consequências quando decidiu matar todos os nativos que encontrasse pela frente.

Quem contou quantos Mayas e ou Astecas ele exterminou para dominar a região?

Eu havia feito uma simples afirmação;


AINDA TEM QUEM DUVIDE

DESTA VERDADE !


Referindo-me ao Holocausto, mas hoje eu sei que a implantação do comunismo provocou a morte de mais de 100 milhões de pessoas  numa revolução que acabou prejudicando ainda muito mais o mundo e jamais trouxe a tão prometida e desejada igualdade, liberdade  e Fraternidade.

Continuam se somando a estes números, o extermínio de inocentes nos países onde o aborto é legalmente permitido, programando-se ainda um aumento cada vez maior para o futuro.

O homem comum comete as mesmas atrocidades que Hitler cometeu ao aprovar que este extermínio de pessoas inocentes continue acontecendo entre nós, ninguém é melhor ou pior do que um assassino quando aceita em seu coração a possibilidade de matar alguém, mesmo que este alguém, só tenha algumas horas de vida intra-uterina!

Em todos estes casos, acontece sempre a mesma coisa, a instrumentalização da vida humana que não teria nenhum valor e poderia ser simplesmente apagada como se deleta um nome de uma tela de computador.


QUANDO EU DISSE QUE PESSOAS DUVIDAVAM DESTAS VERDADES EU NÃO IMAGINEI QUE UM DIA OUVIRIA UM PSEUDOBISPO NA IGREJA CATÓLICA DAR UMA ENTREVISTA DIZENDO QUE O HOLOCAUSTO JAMAIS EXISTIU.  E OLHA QUE ESTE HOMEM ESTAVA VIVO NAQUELA ÉPOCA E DIZIA SER UM DOS INIMIGO DE HITLER.




Que um homem ateu pensasse assim até seria justificável, mas um homem de Deus que ensina as palavras de Cristo, jamais deveria disfarçar uma verdade em mentira para satisfazer seu ego pessoal ou tentar defender o crime de um inimigo porque foi cometido contra o  seu vizinho que odiava.

Afinal um bom Cristão deveria amar a todos assim como Jesus amou, independentemente de raça, cor, sexo, classe social, idade, beleza, riqueza, religião, inimizade e etc.

Nestes últimos dias, o tema Holocausto voltou a tona, mas não para defender os  prejudicados ou relembrar um grande pecado da humanidade que jamais deveria ter sido cometido, porque bem sabemos, que governantes deste mundo, movidos pelo ódio, pela fome de poder e pela  intolerância, continuam agindo da mesma forma que outros agiram no passado e o mundo não pode comemorar aliviado o fim e a morte completa do Holocausto.

Apenas por se negar a existência dos fatos relacionados ao Holocausto já se reascendeu intrigas e disputas antigas que na verdade são feridas abertas que jamais cicatrizaram e basta citar o tema para que milhares de pessoas voltem às suas lamentações infindáveis.

Enquanto uns lamentam outros acusam, percebemos que o Holocausto não é um fato do passado, mas ainda é algo presente que precisa ser sanado para que cessem os sofrimentos, tanto no passado, presente e futuro.

Só assim poderemos ter a esperança de realmente conseguir evitar novos Holocaustos no futuro.


Fonte da Foto: Clarin.com

Fonte da Foto: Clarin.com


No ano passado, a Viradouro, uma escola de samba do Rio de Janeiro, decidiu fazer sua homenagem às Vítimas do Holocausto, não que eu venha defender o local e a ocasião em que tal homenagem seria feita, já que um desfile de rua nada tem a ver com o massacre de pessoas numa guerra, mas a simples proibição de se desfilar com um carro na avenida, gerou tanto conflito, que se o carro tivesse desfilado, ninguém teria percebido a sua presença como perceberam pela sua ausência.

A homenagem se tornou um protesto contra a leberdade, percebendo-se que querem fazer deste crime universal uma propriedade exclusiva de apenas um povo que prefere uma ferida bem escondida mas não totalmente curada.



O nosso objetivo não seria exaltar os ânimos e sim procurar entendimento sobre um assunto que afinal de contas aflige toda a humanidade e não somente uma família em particular, não gostarámos que o ódio e a intolerância continuassem a ser superior que o AMOR neste mundo, mas pelo que percebemos a escola que cada um de nós participa não ensina as mesmas coisas.

Enquanto Jesus ensinava a amar acima de tudo, muitos ainda colocam o ódio em primeiro lugar, a vida deveria ser o principal bem a ser defendido, mas tem quem prefira defender um pedaço de terra mesmo que não seja seu e por ele derrama sangue que é o principal simbolo de vida.

Jesus morreu para que ninguém mais precisasse morrer, derramou todo o seu sangue em sacrifício por nós, para que não fossem mais derramado sangue inocente na face da terra, mas pelo que parece, ainda temos que aprender muito, e muito mesmo!



Jesus é Misericordioso APOCALYPITO
PRESENTEPRAVOCE

Feliz Páscoa.


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“Páscoa é ser capaz de mudar,

é partilhar a vida na esperança,

é lutar para vencer todo tipo de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,

é investir na fraternidade,

é lutar por um mundo melhor,

é vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser ‘gente’,

é viver em constante libertação,

é Crer na vida que venceu a morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço,

é uma nova chance de melhorar
as coisas que não gostamos em nós,

para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho,

e vermos que hoje somos melhores do que fomos ontem.”

Autor Desconhecido


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A Pascoa Continua. Jesus Desapareceu nas nuvens, mas permanece presente no meio do seu povo !.


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Jesus…


Páscoa significa renascimento, renascer.
Desejo que neste dia, em que nós cristãos, comemoramos o seu renascimento para a vida eterna, possamos renascer também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de reflexão possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais, porque perderam a fé em um novo recomeçar, pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho, tú estás conosco em nossos corações, porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti, você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai e pela humanidade, que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu sacrifício Quando agridem seu irmão, Quando ignoram aqueles que passam fome, Quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação, Quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo, Quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso, um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus…
Conceda-me a graça de ser menos egoísta, e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor, pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma imortal.
Obrigado Senhor!


FELIZ PÁSCOA!!!


PAIXÃO DE CRISTO

PÁSCOA – PPT

PÁSCOA – PPT



Temas da Canção nova
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A Páscoa chegou, é Muita Alegria !!!



 Queria poder dar te um Abraço …

e um Beijinho bem Carinhoso !!!

Queria poder dizer também …

Que a cada Amanhecer,

renasça em ti, Cada vez mais,

A Fé, a Esperança e o Amor.




 Desejo que todos os Ovinhos

de Páscoa, os Abraços e Felicitações

Que venhas a receber nesta data,

dos teus amigos, familiares,

e de todos aqueles que te amam,

se revertam em Muita Saúde,

Paz e Prosperidade.



Gostaria de lembrar

Que a fraternidade é e sempre será

Um dos mais nobres sentimentos

Que cultivamos dentro de

nossos corações.

Portanto, não te esqueças que hoje …

Alguém poderá estar esperando

que tu também lhe desejes …..

UMA FELIZ PÁSCOA !!!!


MENSAGENS NO FACEBOOK



Senhor, Abençoe a Unidade !

Palavra do papa sobre a plena

comunhão oferecida aos

Bispos da FSSPX

no ultimo dia 28/01/2009

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Papa Bento XVI em oração pela Comunhão Plena

Papa Bento XVI em oração pela Comunhão Plena

Escritura e tradição

são fundamento da fé

Papa Bento XVI

O segundo Comunicado:

Na homilia pronunciada por ocasião da solene inauguração de meu pontificado, eu dizia que é «explícito» dever do pastor «o chamado à unidade», e comentando as palavras evangélicas relativas à pesca milagrosa, eu disse: «ainda que havia tantos peixes, a rede não se rompeu», e prossegui após estas palavras evangélicas: «Ai de mim, amado Senhor, esta – a rede – agora está arrebentada, queríamos dizer com dor». E continuei: «Mas não – não devemos estar tristes! Alegremo-nos por vossa promessa que não decepciona e façamos todo o possível para percorrer o caminho rumo à unidade que vós prometestes… Não permitais, Senhor, que vossa rede se rompa e ajudai-nos a ser servidores da unidade». Precisamente em cumprimento deste serviço à unidade, que qualifica de modo específico meu ministério de Sucessor de Pedro, decidi há dias conceder a remissão da excomunhão em que haviam incorrido os quatro bispos ordenados em 1988 por Dom Lefebvre sem mandato pontifício. Cumpri este ato de misericórdia paterna, porque repetidamente estes prelados me manifestaram seu vivo sofrimento pela situação na qual se encontravam. Auguro que a este gesto meu siga o solícito empenho por sua parte de levar a cabo ulteriores passos necessários para chegar à plena comunhão com a Igreja, dando testemunho assim de fidelidade verdadeira e verdadeiro reconhecimento do magistério e da autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II.

ZP09012807 – 28-01-2009
Permalink: http://zenit.org/article-20665?l=portuguese

Catequese na audiência geral da quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir o texto da catequese pronunciada nesta quarta-feira por Bento XVI por ocasião da audiência geral, com os peregrinos congregados na Sala Paulo VI.

Este é o mesmo texto com alguns pontos cruciais que deveriam ser analisados um a um em separado, porque em poucas palavras o Papa fala um sermão de quase um més e que ainda continuará a ressoar por muitos dias.

O segundo Comunicado:

Na homilia pronunciada por ocasião da solene inauguração de meu pontificado, eu dizia que é «explícito» dever do pastor «o chamado à unidade», e comentando as palavras evangélicas relativas à pesca milagrosa, eu disse: «ainda que havia tantos peixes, a rede não se rompeu», e prossegui após estas palavras evangélicas: «Ai de mim, amado Senhor, esta – a rede – agora está arrebentada, queríamos dizer com dor». E continuei: «Mas não – não devemos estar tristes! Alegremo-nos por vossa promessa que não decepciona e façamos todo o possível para percorrer o caminho rumo à unidade que vós prometestes… Não permitais, Senhor, que vossa rede se rompa e ajudai-nos a ser servidores da unidade». Precisamente em cumprimento deste serviço à unidade, que qualifica de modo específico meu ministério de Sucessor de Pedro, decidi há dias conceder a remissão da excomunhão em que haviam incorrido os quatro bispos ordenados em 1988 por Dom Lefebvre sem mandato pontifício. Cumpri este ato de misericórdia paterna, porque repetidamente estes prelados me manifestaram seu vivo sofrimento pela situação na qual se encontravam. Auguro que a este gesto meu siga o solícito empenho por sua parte de levar a cabo ulteriores passos necessários para chegar à plena comunhão com a Igreja, dando testemunho assim de fidelidade verdadeira e verdadeiro reconhecimento do magistério e da autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II.

Observem o Valor de Cada palavra.

Unidade

Rêde Arrebentada

Promessa que não decepciona

Caminho rumo à unidade

Meu ministério

Remissão da excomunhão

Ato de misericórdia paterna

Vivo sofrimento

Se encontravam

Ulteriores passos

Plena comunhão

Fidelidade verdadeira

Verdadeiro reconhecimento do Magistério

Autoridade do Papa

Autoridade do Concílio Vaticano II.

Não vou falar muito sobre este tema já que eu creio que as palavras do Papa falam por si mesmas muito mais do que eu poderia dizer, só gostaria de salientar que nosso Papa “Bento XVI” é com toda a autoridade o responsável por este rebanho que Cristo lhe confiou, de forma que Ele usou de sua misericórdia Paterna e perdoou seus filhos que andavam afastados esperando que os mesmos completem este caminho de retorno dando seus próprios passos em direção à casa do Pai.   Desta forma retornando ao pleno convívio de conformidade com todos os costumes, direitos e deveres concernentes a todos os membros e moradores deste mesmo lar.

Salientamos que o bom convívio depende não somente daqueles que retornam, mas também daqueles que não se afastaram e permaneceram fiéis ao Pai.   Entre estes, porém existem alguns teimosos, magoados e até desobedientes que também precisam reavaliar o sentido destas palavras do Papa e perceberem que realmente permanecem fora de casa emburrados e empacados.

A porta está aberta, mas a caminhada de volta dependerá de cada um, nem é bom correr ou se apavorar, é melhor caminhar com cuidado e segurança conscientes de que realmente estar seguros dentro de casa é a melhor opção.

A comunhão Plena e perfeita exige uma participação de todos e aceitação das mesmas regras de convivência, uma vez que todos são membros do mesmo corpo místico de Cristo.

É a isto que Bento XVI se refere quando Ele se coloca como um Ministro desta unidade plena confiando na promessa de Deus que não decepciona e dará Vitória a sua Igreja mesmo frente às Tribulações e ventos contrários das tempestades deste mundo.

Sizenando.


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A Tradição Restaurada.

“A Tradição não está mais excomungada !”

Bento XVI é o Grande promotor da Paz.

Bento XVI é o Grande promotor da Paz.

Neste contexto, poder-se-ia sintetizar essa notícia dizendo que a Tradição já não está excomungada?

Dom Bernad Fellay: “Sim, ainda que se necessitará tempo antes de que isso se converta em moeda corrente dentro do mundo católico. Até hoje, em muitos ambientes temos sido considerados e tratados pior que o diabo.

Tudo o que fazíamos e dizíamos era necessariamente algo mau.

Não creio que a situação possa mudar repentinamente. Porém, hoje existe um ato da Santa Sé que nos permite dizer que a Tradição não está excomungada”.

Trexo da Entrevisda concedida: A BUHARDILLA DE JERÓNIMO
Fonte Jornal Libero
Segunda entrevista de D Fellay após o decreto da liberação das excomunhões

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Na entrevista acima concedida ao jornal Libero, se colocou esta pergunta que foi respondida como se fosse totalmente verdadeira a afirmação feita pelo reporter.

Consideremos porém a questão de que a FSSPX ou Monsenhor Lefebvre não representam exatamente a “TRADIÇÃO DA IGREJA PROPRIAMENTE DITA”, esta tradição permanente e perene na Igreja jamais foi excomungada e jamais abandonada, quem esteve fora da comunhão por 21 anos foram 4 Bispos recém ordenados por Dom Marcel Lefèbvre e Dom Antonio de Castro Mayer ambos já falecidos.

Neste ultimo dia 21 de Janeiro o Papa Bento XVI Retirou as Excomunhões que pesavam somente aos Bispos e jamais à Tradição que eles defendiam à sua maneira, que isto fique bem claro entre nós.

Dom Fellay se referiu a muitos os receberem com reservas e ressentimentos, apesar de sabermos que eles jamais se sentiram como apartados da Igreja, receio ser verdade que muitos daqueles que começaram desta forma acabaram no sedevacantismo prático se opondo a tudo quando fôra anunciado por Roma ou por seus representantes, falando mal do Papa e de suas decisões sem dizer que consideravam João Paulo II um herege pelo simples fato de ter assinado as tais excomunhões.

Li incontáveis discussões em Blog’s e discussões descabidas em perguntas feito ao acaso para causar divergências em sites de relacionamento, onde havia uma discussão generalizada sem chegar a nenhuma conclusão ou qualquer acordo, o resultado prático era apenas palavras torpes que uns diziam aos outros como ofensas gravíssimas, sendo que ambas as partes consideravam a outra como fora da verdadeira Igreja, porque tanto os excomungados como os hereges estariam sem salvação e fora da Igreja de Jesus.

Quantas vezes fui recebido com pedradas em Blog’s e sites somente por dizer que era Carismático ou nem era preciso dizer isto, e agora Dom Fellay diz que eles é que eram mal recebidos, digo então que o tratamento era recíproco e em uma Guerra os inimigos não se abraçam jamais.

Mas agora tudo se faz diferente, uma vez que o Papa recebeu seus filhos de volta, sem interessar por onde andaram e nem o que fizeram, porque a partir de agora queremos esquecer aquelas discussões sem fundamento, apesar dos ressentimentos entre os irmãos filhos do mesmo Pai, o caminho a partir de agora não será mais uma guerra constante, mas sim uma reconciliação que deve apagar os antigos ressentimentos gerados pelas discussões infindáveis do passado, porque agora não existem mais Hereges ou excomungados mas apenas CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS, todos irmãos que devem se amar como Jesus nos ensinou.

Como filhos deste mesmo Pai querido temos que compreender que a grande festa não é para o filho que retorna, mas para comemorar a união da Família e o reestabelicimento da Paz e do Amor que identificam para o mundo a verdadeira Família Cristã.

Este é o testemunho e o exemplo que arrasta o mundo à conversão, porque ninguém quer participar de um Reino dividido, mas um Reino unido no amor de Deus convence o coração do “não crente” de que o nosso Deus é realmente um Pai de Amor que nos ama incondicionalmente nos perdoando de nossos pecados e nos recebendo em seus braços.

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Jesus Nos Perdoa e Acolhe em seus Braços

Jesus Nos Perdoa e Acolhe em seus Braços




Retirada das Excomunhões.

COMUNICADO DA SALA DE IMPRENSA DA SANTA SÉ

O Santo Padre, depois de um processo de diálogo entre a Sé Apostólica e a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, representada pelo seu Superior Geral, Sua Eminência Dom Bernard Fellay, acolheu o pedido novamente formulado pelo prelado, com a carta de 15 de dezembro de 2008, em nome dos outros três Bispos da Fraternidade, Dom Bernard Tissier de Mallerais, Dom Richard Williamson e Dom Alfonso de Galarreta, de levantar a excomunhão em havia sido colocados vinte anos atrás. Devido, com efeito, às consagrações episcopais feitas em 30 de junho de 1988 por Dom Marcel Lefrebvre, sem mandato pontifício, os quatro prelados haviam incorrrido em excomunhão latae sententiae, formalmente declarada pela Congregação pelos Bispos na data de 1 de julho de 1988.

Dom Bernard Fellay, na carta citada, manifestava claramente ao Santo Padre que: “estamos sempre firmemente determinados na vontade de permanecer católicos e de colocar todas nossas forças ao serviço da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Igreja Católica romana. Nós aceitamos seus ensinamentos com alegria filial. Nós acreditamos firmemente no Primado de Pedro e em suas prerrogativas e por isso nos faz sofrer tanto a atual situação”. Sua Santidade Bento XVI, que seguiu desde o início este processo, procurou sempre recompor a fratura com a Fraternidade, encontrando mesmo pessoalmente S.Excia.

Dom Bernard Fellay, em 29 de agosto de 2005. Naquela ocasião, o Sumo Pontífice manifestou a vontade de proceder gradualmente e em tempo razoável em tal caminho, e agora, benignamente, com solicitude pastoral e paterna misericórdia, mediante Decreto da Congregação para os Bispos de 21 de janeiro de 2009, retira a excomunhão que pesava sobre os mencionados Prelados. O Santo Padre foi inspirado nessa decisão pela esperança de que se chegue o mais prontamente à completa reconciliação e à plena comunhão

Fonte: Site Montfort

Igreja Católica.

A Igreja É Una, Santa,

Católica e Apostólica Romana.

Pe. Françoá Costa

Os Padres da Igreja gostavam muito de comparar a Igreja à lua, pois assim como a lua recebe toda a sua luz do sol, assim também a Igreja recebe toda a sua luz de Cristo (cfr. Cat.748).


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Nosso esquema:

1. O mistério da Igreja. Sua origem, fundação e missão

2. Povo de Deus, Corpo de Cristo, Templo do Espírito Santo

3. Una, Santa, Católica e Apostólica

4. Os fiéis de Cristo: Leigos, Vida Consagrada, Hierarquia

5. A “Communio Sanctorum”

6. Maria, Mãe de Cristo e da Igreja


1 – O Mistério da Igreja. Sua origem, fundação e missão.

“Para perscrutar o mistério da Igreja, convém meditar primeiro sobre sua origem no desígnio da Santíssima Trindade e sobre sua realização progressiva no curso da história” (Cat.758).

Podemos falar do mistério da Igreja, isto é, considerando-a, ela mesma, como um mistério; também podemos falar da Igreja do mistério, enquanto que ela é depositária do Mistério de Cristo.

O Catecismo da Igreja Católica fala da Igreja como um projeto nascido no coração do Pai, prefigurada desde a origem do mundo, preparada na Antiga Aliança, instituída por Jesus Cristo, manifestada pelo Espírito Santo e consumada na glória (cfr. Cat.759-769). Diz ainda: “A Igreja está na história, mas ao mesmo tempo a transcende. É unicamente “com os olhos da fé” que se pode enxergar em sua realidade visível, ao mesmo tempo, uma realidade espiritual, portadora de vida divina” (Cat.770).

Podemos observar que a Igreja vê-se a si mesma como um mistério que vai se mostrando pouco a pouco até que chegasse a plenitude dos tempos (cfr. Gal 4,4) e Cristo Jesus – que é a plenitude e o mediador da Revelação – a fundasse.Vamos contemplar esse mistério. Em primeiro lugar, a Igreja é um projeto nascido no coração do Pai. E como o Pai é eterno, podemos dizer que a Igreja existe desde toda a eternidade no coração do Pai.

Mas, o que é a Igreja? É mistério de comunhão dos homens com o Pai no Filho pelo Espírito Santo. Esse elemento é central para compreender a Igreja: Comunhão.

“A palavra “Igreja” [“ekklésia”, do grego “ekkaléin” – “chamar fora”] significa “convocação”. Designa assembléia do povo, geralmente de caráter religioso. É o termo usado freqüentemente no Antigo Testamento grego para a assembléia do povo eleito diante de Deus, sobretudo para a assembléia do Sinai, onde Israel recebeu a Lei e foi constituído por Deus seu povo santo… O termo “Kyriakä”, do qual deriva “Chrch”, “Kirche”, significa “a que pertence ao Senhor”… “A Igreja” é o povo que Deus reúne no mundo inteiro. Existe nas comunidades locais e se realiza como assembléia litúrgica sobretudo eucarística. Ela vive da Palavra e do Corpo de Cristo e se torna assim, Corpo de Cristo” (Cat.751-752).

Qual é a origem da Igreja? Ela tem sua origem, como diz o Catecismo, no Coração do Pai, tem sua origem no mistério da Santíssima Trindade. Esta é a origem mais profunda da Igreja: o Coração do Pai apaixonado pela humanidade.

O amor da Trindade pela humanidade fez com que a Igreja fosse prefigurada desde a criação do mundo. Deus criou o ser humano para fazê-lo participante de sua vida divina, não existe um só ser humano que não tenha esse fim sobrenatural. O que acontece é o que o meio através do qual esse fim sobrenatural se realiza é a Igreja, já definida como mistério de comunhão dos homens com Deus. Ao mesmo tempo que a Igreja é o meio pelo qual se realiza essa comunhão com Deus, ela também é – com relação ao mundo – a finalidade de todas as coisas (cfr.Cat 760).

Quando o homem e a mulher pecam, o Senhor já promete a salvação (cfr. Gn 3,15).A partir daí começa o tempo de preparação da Igreja. Alguns Padres da Igreja falaram até da Ecclesia ab Adamo, a Igreja desde os tempos de Adão, e da Ecclesia ab Abel, a Igreja desde os tempos de Abel. “A preparação longínqua do Povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que será o pai de um grande povo. A preparação imediata tem seus inícios com a eleição de Israel como povo de Deus” (Cat.762).

Quando chegou o momento Cristo instituiu a sua Igreja. “O Senhor Jesus dotou sua comunidade de uma estrutura que permanecerá até a plena consumação do Reino. Há antes de tudo a escolha dos Doze, com Pedro como seu chefe. Representando as doze tribos de Israel, eles serão a pedra de fundação da nova Jerusalém. Os Doze e os outros discípulos participam da missão de Cristo, de seu poder, mas também de sua sorte. Por meio de todos esses atos, Cristo prepara e constrói a sua Igreja.

“Mas a Igreja nasceu primeiramente do dom total de Cristo para nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz. “O começo e o crescimento da Igreja são significados pelo sangue e pela água que saíram do lado aberto de Jesus crucificado.” “Pois do lado de Cristo dormindo na Cruz é que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja”. Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração traspassado de Cristo morto na Cruz.” (Cat.765-766).

Podemos observar que o Catecismo já nem fala de uma só passagem – como a clássica: “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”(Mt 16,18) – para provar que Cristo quis fundar uma Igreja e que esta Igreja foi fundada de fato, ainda que essa passagem continue mantendo toda a sua importância, pois trata-se de uma promessa do Senhor, já realizada, pois a Igreja foi fundada. O Catecismo da Igreja fala de “atos fundacionais de Cristo”: a reunião de discípulos à sua volta, a escolha dos Doze, a primazia de Pedro no grupo dos Doze, a instituição da Eucaristia, o Mistério Pascal. Como tudo o que Deus faz ad extram, ou seja, o que acontece fora da vida íntima de Deus, são ações comuns às três divinas Pessoas da Trindade, compreenderemos também o papel importantíssimo do Espírito Santo, que é Espírito do Pai e do Filho, em Pentecostes e nos primeiros anos da Igreja neste processo fundacional.

A Igreja foi manifestada pelo Espírito Santo. “Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na terra, foi enviado o Espírito Santo para santificar a Igreja permanentemente” (Cat.767). Esta Igreja também será consumada na glória quando Cristo volte em sua glória (cfr.Cat.769). Então haverá a Igreja resplandecente de santidade.

A missão da Igreja é a mesma de Cristo: a salvação da humanidade. Ela, a Igreja, continua a missão de Jesus Cristo. “Por ser “convocação” de todos os homens para a salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles discípulos” (Cat.767).

2 – Povo de Deus, Corpo de Cristo, Templo do Espírito Santo

Outrora Deus fez para si um povo, o povo de Israel. Ele enviou o seu Filho para salvar esse povo, o qual não aceitou – em sua maioria – o Messias enviado. Deus formou para si um novo povo, a Igreja, formado pelos que nascem pela fé e pelo Batismo; este povo tem por Chefe Jesus Cristo; como condição, a dignidade da liberdade dos filhos de Deus; como lei, o mandamento novo de amar como Cristo mesmo nos amou; como missão, ser sal da terra e luz do mundo; como meta, o Reino de Deus, do qual a mesma Igreja já é germe (cfr. Cat.782). O Novo Povo de Deus é um povo sacerdotal, profético e régio, já que todo e qualquer batizado participa dessas três funções de Cristo (cfr. Cat.783).

A Igreja é também o Corpo de Cristo. Distingamos: o corpo físico do Senhor é aquele que ele tem agora no céu, corpo glorioso; o corpo eucarístico do Senhor é o que nós temos no Sacramento da Eucaristia, trata-se de uma presença substancial, não física; o corpo místico do Senhor é a Igreja. É São Paulo quem usa essa bela imagem: “Com efeito, o corpo é um e, não obstante, tem muitos membros, mas todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, formam um só corpo. Assim também acontece com Cristo. Pois fomos todos batizados num só Espírito para ser um só corpo” (1 Cor 12,12-13).

“A comparação da Igreja com o corpo projeta uma luz sobre os laços íntimos entre a Igreja e Cristo. Ela não é somente congregada em torno dele; é unificada nele, em seu Corpo.” (Cat.789). O “Christus totus – Cristo total” é Cristo-Cabeça e a Igreja-Corpo. Santo Agostinho expressou-se assim: “Alegremo-nos, portanto, e demos graças por nos termos tornado não somente cristãos, mas o próprio Cristo. Compreendeis, irmãos, a graça que Deus nos concedeu ao dar-nos Cristo como Cabeça? Admirai e rejubilai, nós nos tornamos Cristo. Com efeito, uma vez que Ele é a Cabeça e nós somos os membros, o homem inteiro é constituído por Ele e por nós. A plenitude de Cristo é, portanto, a Cabeça e os membros. O que significa isto: a Cabeça e os membros? Cristo e a Igreja” (Ev.Jo.21,8). Esta união tão grande existente entre Cristo e sua Igreja não impede a distinção que há entre os mesmos; daí a importância de outra bela imagem: a Igreja é a Esposa de Cristo. “Ela é a Esposa imaculada do Cordeiro imaculado, a qual Cristo “amou, pela qualse entregou, a fim de santifica-la” (Ef 5,26), que associou a si por uma Aliança eterna e da qual não cessa de cuidar como de seu próprio Corpo” (Cat.796).A Igreja, Templo do Espírito Santo. “Quod est spiritus noster, id est anima nostra, ad membra nostra, hoc est Spiritus Sanctus ad membra Christi, ad corpus Christi, quod est Ecclesia – o que é o nosso espírito, isto é, a nossa alma em relação a nossos membros, assim é o Espírito Santo em relação aos membros de Cristo, ao corpo de Cristo que é a Igreja” (S.Agostinho, Serm.268,2:PL 38,1232). O Espírito Santo habita no Corpo de Cristo, que é a Igreja, a vivifica e a santifica, Ele é o “Dominus et Vivificans – Senhor e Doador de vida”, é Ele quem distribui os dons da Cabeça, Cristo, ao Corpo, Igreja. “O Espírito Santo é “o Princípio de toda ação vital e verdadeiramente salutar em cada uma das diversas partes do corpo”” (Cat.798).

3 – Una, Santa, Católica e Apostólica

Una. A Igreja é UNA por sua Fonte, a Trindade Beatíssima, um só Deus em três Pessoas; por seu Fundador, Jesus Cristo; por sua Alma, o Espírito Santo (cfr. Cat.813). A diversidade que há na Igreja não impede a unidade, pois há uma grande variedade de povos, culturas, espiritualidade etc. Não pode faltar, porém, os vínculos da unidade. O vínculo invisível é a graça de Deus, que faz com que haja “a caridade, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14). Além do vínculo invisível e correspondente à nossa natureza corpórea-espiritual, também existem os vínculos visíveis: a profissão de uma única fé recebida dos apóstolos, a celebração dos Sacramentos, a sucessão apostólica (através do Sacramento da Ordem, que mantém a concórdia na família de Deus). Classicamente, isso tem sido expressado assim: comunhão na Fé, nos Sacramentos e no Regime (cfr. Cat.815).

“A única Igreja de Cristo (…) é aquela que nosso Salvador, depois de sua Ressurreição, entregou a Pedro para que fosse seu pastor e confiou a ele e aos demais Apóstolos para propagá-la e regê-la… Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na (“subsistit in”) Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele” (LG 8).

Com o movimento ecumênico, a Igreja tem feito realidade esse desejo de Cristo de que todos sejam um (cfr. Jo 17,21). Apesar de ser um trabalho difícil, o ecumenismo precisa ir adiante. O primeiro gesto ecumênico a ser feito, porém, é o da oração; precisamos rezar muitas vezes a oração que Cristo rezou: “que todos sejam um.” É preciso evitar também todo e qualquer falso ecumenismo, confuso e sem metas, que não persegue a verdade, que é pressuposto para uma autêntica unidade.

Santa. “A Igreja… é aos olhos de Deus, indefectivelmente santa. Pois Cristo, Filho de Deus, que com o Pai e o Espírito Santo é proclamado o ‘único Santo’, amou a Igreja como sua Esposa. Por ela se entregou a fim de santificá-la. Uniu-a a si como seu corpo e cumulou-a com o dom Espírito Santo, para a glória de Deus.” A Igreja é, portanto, “o Povo santo de Deus”, e seus membros são chamados “santos”” (Cat.823).Como explica-se, por tanto entanto, a existência de membros pecadores dentro da Igreja? É preciso distinguir a Igreja enquanto Corpo de Cristo, intimamente unida ao seu Senhor, totalmente santa, e os membros desse Corpo, santos e pecadores. Essa distinção, porém, oferece uma dificuldade clara: já que o corpo está formado pelos membros do mesmo, como pode acontecer que esse corpo seja santo e os membros desse corpo sejam também pecadores? Assim explica J.-H. Nicolas: “A Igreja é santa porque ela é o Corpo de Cristo, o meio de sua presença no mundo e na história depois da Ascenção. Essa santidade é total porque não depende da santidade dos seus membros, mas da santidade de Cristo, que Ele faz presente. Mas, nós não podemos dizer que Ele faça uma abstração total da santidade dos seus membros (…)

“ A santidade objetiva da Igreja pode crescer? Parece que de duas maneiras: quantitativamente, à medida que a Igreja se espalha pelo mundo; qualitativamente, segundo a clareza e a força do seu testemunho. Desde este ponto vista existe sem dúvidas fases de progresso e de regresso, de acordo com as épocas e com os lugares. Cada vez que um membro da Igreja peca, na medida que ele peca, ele se separa da Igreja ao mesmo tempo que de Cristo. Existem graus nesta separação: exceto no caso de cisma ou heresia, a separação não é completa, e o pecador continua a pertencer à Igreja, como nós veremos. Mas se tal pessoa é membro da Igreja, não o é em razão de seus pecados, nem mesmo com seus pecados, mais apesar dos seus pecados [Mais si quelqu’un est membre de l’Eglise, ce n’est ni en raison de ses péchés, ni même avec ses péchés, mais malgré ses péchés]” (Synthése Dogmatique, 3ª ed., 1991, pp.699-700).

Desta maneira nós entendemos que a Igreja pode ser sempre reformada, renovada e, de fato, o Espírito Santo faz isso constantemente em seu Templo Santo.

Católica. “A palavra “católico” significa “universal”… A Igreja é católica em duplo sentido. Ela é católica porque nela Cristo está presente. “Onde está Cristo Jesus está a Igreja Católica.” Nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça, o que implica que ela recebe “a plenitude dos meios de salvação” que ele quis: confissão de fé correta e completa, vida sacramental integral e ministério ordenado na sucessão apostólica. Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes e o será sempre, até o dia da Parusia. Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano” (Cat.830-831).

A este novo Povo de Deus todos os homens “são chamados a pertencer” (LG 13). Continua válida aquela verdade: extra Ecclesiam nulla salus – fora da Igreja não há salvação, já que toda salvação vem de Cristo, e Cristo sempre leva consigo a sua Igreja, que é o seu Corpo. Será que a Cabeça anda por aí separada do Corpo? Cabeça fora do corpo ou corpo fora do corpo significa morte. De fato, o Concílio Vaticano II afirmou: “não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar” (LG 14); afirmou também: “Aqueles, portanto, que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com coração sincero e tentam, sob influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida por meio do ditame da consciência podem conseguir a salvação eterna” (LG 16). Essa salvação, no entanto, se dá por Cristo e na Igreja, mas de uma maneira misteriosa. Com tudo isso fica sempre firme o dever o direito da Igreja de evangelizar todos os homens (cfr. Cat.848)

Apostólica. “A Igreja é apostólica por ser fundada sobre os apóstolos, e isto em um tríplice sentido:
– ela foi e continua sendo construída sobre o “fundamento dos apóstolos” (Ef 2,20), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo;
– ela conserva e transmite, com a ajuda do Espírito que ela habita, o ensinamento, o depósito preciosos, as salutares palavras ouvidas da boca dos apóstolos;
– ela continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos apóstolos até a volta de Cristo, graças aos que a eles sucedem na missão pastoral: o colégio dos bispos, “assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro, pastor supremo da Igreja”. (Cat.857).

4 – Os fiéis de Cristo – Leigos, Vida Consagrada, Hierarquia

O ser humano torna-se um fiel de Cristo ao ser batizado, este Sacramento é a porta, por ele se entra na Igreja de Cristo: “Entre todos os fiéis de Cristo, por sua regeneração em Cristo, vigora, no que se refere à dignidade e à atividade, uma verdadeira igualdade, pela qual todos, segundo a condição e os múnus próprios de cada um, cooperam na construção do Corpo de Cristo” (in Cat.872).

Os leigos são aqueles aos quais é específico “por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus… A eles, portanto, cabe de maneira especial iluminar e ordenara de tal modo todas as coisas temporais, às quais estão intimamente unidos, que elas continuamente se façam e cresçam segundo Cristo e contribuam para o louvor do Criador e Redentor” (LG 31). “Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra” (in Cat.900).


A vida consagrada.
“Os conselhos evangélicos, em sua multiplicidade, são propostos a todo discípulo de Cristo. A perfeição da caridade à qual todos os fiéis são chamados comporta para os que assumem livremente o chamado à vida consagrada a obrigação de praticar a castidade no celibato pelo Reino, a pobreza e a obediência. É a profissão desses conselhos em um estado de vida estável reconhecido pela Igreja que caracteriza a “vida consagrada” a Deus” (in Cat.915).

A Hierarquia da Igreja. “Para apascentar e aumentar sempre o Povo de Deus, Cristo Senhor instituiu em sua Igreja uma variedade de ministérios que tendem ao bem de todo o Corpo. Pois o ministros que são revestidos do sagrado poder servem a seus irmãos para que todos os que formam o Povo de Deus…cheguem à salvação” (LG 18). A hierarquia da Igreja está constituída pelos Bispos, Presbíteros e Diáconos.

Os Bispos são os sucessores dos apóstolos, o Papa, que também é um Bispo – o Bispo de Roma – é sucessor do apóstolo Pedro, apenas ele sucede individualmente a um apóstolo, já que a sucessão que está nos demais é colegial. Todos os bispos têm o múnus de ensinar, santificar e reger a Igreja de Deus, em comunhão com o Bispo de Roma, que tem a primazia, como S.Pedro também a tem entre os apóstolos.

Os Presbíteros são os cooperadores dos Bispos. Recebem também o múnus de ensinar, santificar e reger o Povo de Deus a eles confiados em comunhão com o Bispo.
Os diáconos são aqueles que servem o Povo de Deus na “diaconia” da liturgia, da palavra e da caridade, em comunhão com o Bispo e seu presbitério (cfr. Cat.875).
“Segui todos o Bispo, como Jesus Cristo [segue] o Pai, e o presbitério como aos apóstolos; quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus. Que ninguém faça sem o Bispo nada que diz respeito à Igreja.” (Sto. Inácio de Antioquia, Smyrn.8,1)

5 – A “Communio Sanctorum” (Cat.946-962)

“A comunhão dos Santos é precisamente a Igreja” (Cat.946). Essa comunhão se dá nos bens espirituais: na fé, nos sacramentos, nos carismas, na caridade etc; também se dá entre a Igreja do céu e a da terra, que se manifesta especialmente com a intercessão dos santos e com a comunhão com os mesmos. Encontramo-nos na “única família de Deus. “Todos os que somos filhos de Deus e constituímos uma única família em Cristo, enquanto nos comunicamos uns com os outros em mútua caridade e num mesmo louvor à Santíssima Trindade, realizamos a vocação própria da Igreja.” (in Cat.959)

6 – Maria, Mãe de Cristo e da Igreja

Maria Santíssima é Mãe de Cristo, portanto Mãe de Deus, e Mãe da Igreja, já que esta é o Corpo de Cristo. Ela é Mãe da Cabeça e dos membros. “Por sua adesão total à vontade do Pai, á obra redentora de seu Filho, a cada moção do Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. Com isso, ela é “membro supereminente e absolutamente único da Igreja”, sendo até a “realização exemplar (typus)” da Igreja. Mas seu papel em relação à Igreja e a toda a humanidade vai ainda mais longe. “De modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas. Por este motivo ela se tornou para nós mãe na ordem da graça”” (Cat.967-968).

Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa,
sacerdote do clero secular
da Diocese de Anápolis,
15/12/2007

Fonte: e outros temas.

Site da Diocese de Anápolis – Goiás

http://www.diocesedeanapolis.org.br/leitura/igreja.php



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