João Paulo II já é Beato.

João Paulo II tinha a força

de um gigante, diz papa

Bento XVI

Foto Gigante de João Paulo II - Especialmente confeccionada para sua Beatificação em 1º de Maio de 2011

Mais de um milhão de pessoas participaram hoje da beatificação de João Paulo II, uma das maiores da história da Igreja. O evento histórico não tem precedentes, já que nos últimos mil anos nenhum papa proclamou seu antecessor como beato.

A celebração de hoje ganha destaque especial também por ser o Domingo da Divina Misericórdia, festa criada por João Paulo II, particularmente devoto e ligado à santa polonesa Faustina Kowalska, religiosa falecida em 1938 e canonizada pelo próprio João Paulo II em 30 de abril de 2000.

A data escolhida para a beatificação é ainda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia em 2005, celebrada anualmente no primeiro domingo depois da Páscoa. Ao entrar na Praça de São Pedro, iluminada por um morno sol de primavera, o papa foi acolhido pela multidão que o saudou com carinho em sua passagem com o papa-móvel.

A cerimônia começou com o pedido formal de beatificação pelo Cardeal Agostino Vallini, vigário-geral do papa para a Diocese de Roma, que leu também a biografia de João Paulo II. Ao seu lado, estava o postulador da causa, Mons. Sławomir Oder.

Em seguida, Bento XVI recitou fórmula de beatificação em latim, fazendo o anúncio da data da festa litúrgica em 22 de outubro, (dia da primeira missa de seu pontificado) e foi descerrada uma grande foto que retrata Karol Wojtyla em 1995.

A partir daquele momento, a Igreja católica ganhou um novo beato: o bem-aventurado João Paulo II.

Um interminável aplauso, comoção, lágrimas nos olhos de fiéis de todas as idades, cantos e abraços inundaram a Praça, que explodiu de alegria. Irmã Tobiana, uma das mais próximas colaboradoras de João Paulo II, e Irmã Marie Simon Pierre, a religiosa francesa que recebeu a graça por sua intercessão e foi curada do mal de Parkinson, levaram as relíquias ao altar: uma pequena ampola contendo o sangue do beato João Paulo II. O caixão com os restos mortais de João Paulo II ficará exposto hoje para veneração, até o último devoto, na Basílica de São Pedro.

Rádio Vaticano

Coração Fiel

Mais de 1 milhão de pessoas acompanharam a Beatificação de João Paulo II.


Jesus Jesus

Beatificação de João Paulo II em Primeiro de Maio de 2011.

Bento XVI expressou muita alegria ao anunciar a beatificação de João Paulo II.


Reconheceu sua alegria no Ângelus de ontem

“Estamos felizes!”: poucas vezes vemos um papa exprimir seus sentimentos com tanta simplicidade. Ontem, Bento XVI recordou, diante de milhares de peregrinos, que beatificará João Paulo II em 1º de maio.

Depois de aprovar, em 14 de janeiro, a publicação de um decreto reconhecendo um milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla, em seu primeiro encontro público, o Papa não pôde esconder “a alegria de proclamar beato o venerado Papa João Paulo II, meu amado predecessor”.

Como explicou Giovanni Maria Vian, diretor do L’Osservatore Romano, este é um evento sem precedentes, pois, desde que se iniciaram os processos canônicos de beatificação, nos últimos dez séculos, nunca um papa havia elevado à glória dos altares seu predecessor imediato.

Bento XVI explicou que “a data escolhida é muito significativa: de fato, será o segundo domingo da Páscoa, que ele mesmo dedicou à Divina Misericórdia e em cuja vigília terminou sua vida terrena”.

“Aqueles que o conheceram, que o estimaram e amaram, se alegrarão com a Igreja por este acontecimento. Estamos felizes!”, sublinhou.

No final do Ângelus, dirigindo-se aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa falou em polonês para compartilhar sua alegria com os conterrâneos de João Paulo II.

“Esta notícia era aguardada por todos, especialmente por vós, de quem o meu venerável predecessor foi um guia na fé, na verdade e na liberdade”, disse ele.

Por esta razão, o Pontífice desejou uma “profunda preparação espiritual para este acontecimento”, que reunirá em Roma milhares de pessoas.

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 (ZENIT.org)


Fonte: www.zenit.org

ZP11011704 – 17-01-2011
Permalink: http://www.zenit.org/article-27001?l=portuguese



Jesus Jesus

Causa de Beatificação e de Canonização do Servo de Deus João Paulo II

Leia mais

.: Confira relato de irmã curada por intercessão do Papa

Veja outros detalhes: Click na foto


Causa de Beatificação e de Canonização do Servo de Deus João Paulo II


Conecte-se Já, Jesus está Online…

JESUS ON LINE ?


https://i0.wp.com/sites.garlix.com.br/dm/images/stories/bento%20xvi.jpgConvite de Bento XVI aos jovens: estar conectados a Jesus

Durante sua tradicional felicitação de Natal a um grupo da Ação Católica italiana

CIDADE DO VATICANO, domingo 20 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Se oferecemos nossa disponibilidade a Jesus e abrimos nosso coração a Ele, Ele não deixará de fazer-nos sentir sua presença.Assim recordou Bento XVI no último sábado, ao receber em audiência uma representação de jovens da Ação Católica Italiana (ACR) para a tradicional felicitação de Natal, na qual expressou sua estima pessoal pelo particular compromisso que a associação está vivendo no tema “Estamos conectados”, para colocar-se em comunicação com Jesus e com os demais.

“Também vós sois pequenos como Zaqueu, que subiu em uma árvore porque queria ver Jesus, mas o Senhor, levantando o olhar, percebeu-o imediatamente, no meio da multidão”, explicou o Papa aos jovens, citando o personagem e a imagem bíblica como referência do programa.

“Jesus vos vê e vos escuta, mesmo que sejais pequenos, ainda que às vezes os adultos não vos considerem como gostaríeis”, acrescentou, sublinhando que Cristo “não somente vos vê, mas sintoniza vossa onda, quer deter-se onde vós estais, estar convosco, criar com cada um de vós uma forte amizade”.

“Diante de Jesus, imitai sempre o exemplo de Zaqueu, que desceu imediatamente da árvore, acolheu-o cheio de alegria em sua casa e não deixou de fazer-lhe uma festa”, pediu o Papa.

“Acolhei-o em vossa vida de todos os dias, entre o lazer e as tarefas, na oração, quando Ele pede vossa amizade e vossa generosidade, quando sois felizes e quando tendes medo.”

“No Natal, mais uma vez, o amigo Jesus sai ao vosso encontro e vos chama. Ele é o Filho de Deus, é o Senhor que vedes a cada dia nas imagens das igrejas, nas ruas, nas casas. Ele vos fala sempre do amor maior, capaz de entregar-se sem limites, de trazer paz e perdão.”

Bento XVI recordou, portanto, que somente a presença de Jesus na vida “dá a plena alegria”, porque “Ele é capaz de fazer sempre nova e bela cada coisa” e “não vos esquece jamais”.

“Se lhe dizeis cada dia que estais ‘conectados’, esperai certamente que Ele vos chame para enviar-vos uma mensagem de amizade e afeto”, afirmou, explicando que esta mensagem pode chegar a qualquer momento: “quando participais da santa Missa, quando vos dedicais ao estudo, aos vossos compromissos cotidianos ou quando sabeis cumprir gestos de participação, de solidariedade, de generosidade e de amor aos demais”

O Papa lhes pediu especialmente que estejam perto dos “jovens que sofrem, especialmente aqueles que vêm de países distantes e que frequentemente são abandonados, sem pais e sem amigos”.

Durante o encontro, esteve presente uma delegação de jovens da Ação Católica de Belém, cidade à qual será dedicado, em janeiro, o “mês da paz”, através de um projeto de solidariedade com a Terra Santa, para reconstruir o auditório da paróquia de Belém.

Visite a casa de Sant’Ana e Maria !

Veja as explicações científicas para a

Casa de Maria que está em Loreto

na Itália.

Como isso seria possível ?


Mary's flying house II por Nick in exsilio.
http://www.flickr.com/photos/pelegrino/344483917/in/photostream/.

Na casa de Maria

Padre Giuseppe Santarelli fala sobre a “Casa da Virgem” de Loreto

Por Renzo Allegri


Dia 8 de setembro, a Igreja celebrou a festa do nascimento de Maria. Na Itália, a festa possui um significado especial no Santuário de Loreto, localizado na província de Ancona. Ali está a “Casa da Virgem”, um pequeno prédio que, segundo a tradição, teria sido a moradia em Nazaré dos pais de Maria, lugar, portanto, onde a Santíssima Virgem teria nascido e crescido.

Este casebre, objeto de grandíssima reverência desde o início da história cristã, de repente desapareceu de Nazaré para aparecer alguns anos mais tarde nas colinas de Loreto, onde ainda se encontra.

O fato naturalmente causou espanto. Foram verificadas em seguida maravilhas de todos os tipos: milagres, curas, conversões, que fizeram pensar que aquela pequena e misteriosa construção tivesse poderes sobrenaturais. Em seguida, soube-se que aquela casa antigamente se encontrava em Nazaré.

Não encontrando explicações de como ela poderia ter chegado a Loreto, pensou-se que tivesse sido transportada pelos anjos. De qualquer forma, a devoção em seguida foi enorme.
Para proteger a casa, foi construído um santuário maravilhoso, que se converteu em um dos mais famosos da Europa, visitado por inúmeros devotos. Ao longo dos séculos, 13 papas se dirigiram em peregrinação a Loreto, o último Bento XVI, em 2007. João Paulo II esteve lá quatro vezes.
Nos anais do Santuário são lembrados os nomes de muitas pessoas que em vida foram em peregrinação a Loreto e que, após a morte, foram proclamadas santas.

Figuram também os nomes de inúmeras celebridades seculares, como Cristovão Colombo, Galileu Galilei, Vittorio Alfieri, Torquato Tasso, Mozart, Goldoni, Josué Carducci, D’Annunzio. Michel de Montaigne, filósofo e político francês, foi em peregrinação a Loreto em 1580 para agradecer à Virgem por uma graça que ele recebeu para sua filha Eleanor. Descartes também foi cumprir uma promessa, fazendo a pé o caminho de Veneza a Loreto.

Portanto, sempre foi grande a devoção das pessoas por este santuário onde se mantém o “berço da Mãe de Deus”.
Mas esta expressão, “berço da Mãe de Deus”, qual valor tem? É apenas o resultado de uma “tradição piedosa”, de uma “crença popular”, ou é baseada em razões mais concretas, em artigos científicos?

É uma pergunta que surge naturalmente, especialmente para as pessoas de hoje, cheias de ceticismo. Pergunta, porém, que por parte dos peritos, recebe respostas científicas incrivelmente desconcertantes.

“A história diz que a casa apareceu de repente neste lugar na noite de 9 para 10 de dezembro de 1294”, disse o padre Giuseppe Santarelli, diretor da instituição, que tem por objetivo difundir o culto de Maria e cuidar da promoção e decoração artística do santuário.

“Que ela foi transportada pelos anjos, não podemos provar cientificamente. Entretanto, hoje, depois de anos de estudos, de análises, de investigações arqueológicas realizadas com os meios mais sofisticados, somos capazes de afirmar categoricamente que esta casa é exatamente aquela que até o final do século XIII era reverenciada em Nazaré como a casa da Virgem”.

Pe. Giuseppe Santarelli é um religioso capuchinho, mas também um famoso cientista. Historiador e arqueólogo de renome internacional, dedicou grande parte da sua vida para organizar, em colaboração com outros cientistas famosos, pesquisas sobre a origem da casa misteriosa. Suas numerosas publicações sobre o caso fizeram história.
E os dados científicos fornecidos são verdadeiramente impressionantes, dão a entender como a fé “simples” de nossos avós diante da “Casa da Virgem” é apoiada em bases sólidas.

Ficamos dentro de um grande santuário de Loreto. A casinha da Virgem está à nossa frente. Paredes pobres, de pedras e ladrilhos envelhecidos pelo tempo, frágeis pelos anos, com intervenções realizadas no decorrer dos séculos, que comprovam a devoção e amor dos fiéis.

“Para os crentes, esta é a relíquia mais extraordinária”, afirma o padre Santarelli. “Por isso a chamamos de ‘Santa Casa’. Entre esses pobres muros nasceu e morreu a Virgem, quer dizer, a Mãe de Deus, a criatura mais santa que já existiu. Aqui, Maria recebeu o anúncio do Anjo e aqui, o maior acontecimento do universo: a encarnação divina.”

O religioso fala em voz baixa, para não atrapalhar os peregrinos que, ajoelhados, se recolheram para a oração.
“Vê essa inscrição em latim que está na parede à altura do tabernáculo?”, pergunta padre Santanelli. “Está escrito: Hic Verbum caro factum est. Quer dizer: aqui, neste lugar, Deus se fez carne”.

“Tente pensar no significado concreto dessa frase. Deus, o criador do Universo, neste lugar, frente a pedras, fez-se homem. Essas pedras assistiram ao acontecimento dos acontecimentos. Para um fiel, pensar uma coisa semelhante é como ficar louco. Este é o porquê desta casa continuar um patrimônio espiritual imenso”.

Por que foi trazida de Nazaré à Itália?”, questiono. “Para salvá-la da destuição”, disse o padre Santarelli. “Na segunda metade do século XIII, a Palestina vivia uma grande e violenta invasão mulçumana, com a destruição sistemática de lugares santos cristianos.

Alguém, homens, ou anjos, ou homens com ajuda sobrenatural, certamente trouxeram à Itália.

Mas por que a Itália e não outro lugar? “Não sabemos. Os antigos historiadores, fiéis naturalmente, diziam que ‘por um desígnio providencial’, a casa da Virgem havia passado da terra de Cristo à terra do Vaticano de Cristo”, Loreto então formava parte dos Estados Pontifícios.

Loreto Aprutino

Mas antes de se estabelecer na Itália, a casa fez etapas em outros lugares. As investigações históricas resultam que, em maio, no ano 1291, foi encontrada por alguns lenhadores em uma clareira perto de Tersatto, em Dalmacia. E ali permaneceu três anos e meio e sucederam muitos prodígios.

“Depois, de repente, como havia chegado, desapareceu. A segunda etapa foi uma localidade perto da estação de trem de Loreto, que então era um bosque e ali se deteve alguns meses. Passou depois à colina de Loreto, a um campo de dois irmãos, os quais brigavam com freqüência para dividir as oferendas que os peregrinos faziam. E a casa, aos poucos, saiu daquele campo e permaneceu no meio do caminho, onde se encontra agora. Dali não saiu mais”.

“Que investigações foram realizadas para estabelecer que aquela casa realmente era a mesma que existia, ao mesmo tempo, em Nazaré?”

“Foram realizadas investigações de todo tipo. Do tipo histórico, do tipo arqueológico, realizada por profissionais conhecidos tanto em Loreto, como em Nazaré, onde a Santa Casa se encontrava antes. Todas as investigações demonstraram sempre que a narração da história é autêntica.

Loreto_01

Cap. N. Sra. Loreto - Anápolis - Goiás.

Isso quer dizer que a casa de Loreto é a mesma de Nazaré.

“Naturalmente as investigações mais importantes são as realizadas nos tempos modernos. Sobretudo as realizadas em Nazaré entre 1955 e 1960 supervisionadas pelo padre Bellarmino Bagatti, um dos mais ilustres arqueólogos do século XX, e as realizadas em Loreto pelo arquiteto Nerio Alfieri, professor de arqueologia em Bolinia”.

“As investigações do professor Alfieri demonstraram que esta construção está cheia de anomalias absurdas, em um claro contraste com as construções da região e também com as regras urbanísticas existentes no século XIII. A casa não tem bases próprias, está construída somente com três paredes, as quais, até uma altura de quase três metros, estão feitas de pedras e se sabe que na região não existem pedreiras e que todas as construções daquela época eram feitas de tijolos“.

“É anômalo que a única porta, a original, se encontra no centro da parede larga e não na pequena, como em todas as igrejas e capelas daquele tempo e que está colocada ao norte, exposta a fortes e freqüentes intempéries, contra todo costume de construção local. É anômalo também que a única janela esteja colocada a oeste e, portanto, aberta a uma pequena iluminação. Prática de construção também não exercida na época.

“Todavia, se resultados das investigações feitas em Nazaré forem comparados, todas estas anomalias desaparecem. A casa de Loreto não tem bases porque as bases estão em Nazaré, onde antes se encontrava. Tem somente três paredes porque estava apoiada em uma gruta escavada na rocha que abrigava um único bloco habitacional”.

Um estudo extraordinário realizado pelo arquiteto Nanni Monelli, em 1982, quando eu também estava em Loreto, demonstrou que se pudessem voltar a transportar a casa de Loreto a Nazaré, coincidiria perfeitamente com o que ali se encontrava.

As medidas da casinha em Loreto e também a espessura das três paredes correspondem perfeitamente com as medidas das bases que se encontram em Nazaré. As pedras e paredes são tipicamente palestinas e também os tipos de trabalho utilizados na pedra.

“Nanni Monelli realizou investigações profundas sobre as pedras. Chegou à conclusão de que estão trabalhadas com uma técnica específica desses lugares palestinos, própria da cultura nabatea. Isso quer dizer que aquela zona era habitada por um povo semita.

“Eu depois realizei um estudo específico sobre os gráficos legíveis sobre as diversas pedras da Santa Casa de Loreto. Identifiquei uns cinqüenta signos que se referem aos dos judeu-cristãos da Terra Santa e particularmente aos encontrados em Nazaré. Também decifrei uma inscrição em caracteres gregos sincopados, que traduzida diz: ‘Oh Jesus, filho de Deus’ , frase inicial de uma oração que se encontra escrita em uma gruta que estava anexa à casa de Maria em Nazaré.

“Estes e muitos outros detalhes levam a uma outra conclusão: a Casa de Loreto é precisamente aquela que até 1291 se encontrava na Palestina e que há 1.300 anos era verenada como a Casa da Virgem”.

Madonna  di Loreto por Joelle Maslaton.

ROMA, domingo,

27 de setembro de 2009

(ZENIT.org)


Mãe Maria Fátima

APARECIDA

Semana da Família lembra Ano Catequético.

“Quando uma família transmite a religião aos filhos, está cumprindo sua missão de Igreja doméstica”.

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Hora da Família 2009

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Com estas palavras, o arcebispo de Londrina e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e da Família da CNBB, Dom Orlando Brandes, apresenta a cartilha Hora da Família, edição 2009; informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

A cartilha, principal instrumento de animação da Semana Nacional da Família, reflete o tema “Família, Igreja doméstica, caminho para o discipulado”, em estreita comunhão com o Ano Catequético aberto em abril pela Igreja do Brasil.

Criada em 1992, a Semana Nacional da Família é celebrada anualmente no mês de agosto por todas as paróquias do país a partir do segundo domingo de agosto, dia dos pais. “Neste Ano Catequético, queremos aprofundar a relação entre família e catequese. Os pais são os primeiros catequistas. Os filhos aprendem imitando”, explica Dom Orlando.

Com uma tiragem de quase 200 mil exemplares, a 13ª edição da cartilha Hora da Família traz oito temas para serem debatidos pelos grupos de famílias durante a Semana Nacional. Há, ainda, sugestões de celebrações para diversas ocasiões referentes à família como dia das mães, dos pais, dos avós, do catequista, do nascituro, da Sagrada Família.

“Com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura”, esclarece o assessor da Comissão para a Vida e Família da CNBB, padre Luiz Antônio Bento.

“O contexto atual exige da nossa ação evangelizadora um profundo ardor missionário para ajudar as famílias a não perderem de vista a sua missão primordial de ser a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade”, conclui o assessor.

BRASÍLIA, sexta-feira, 17 de julho de 2009 (ZENIT.org).

ZP09071708 – 17-07-2009
Permalink: http://www.zenit.org/article-22185?l=portuguese

Papa em Nazaré destaca que sociedade necessita da família.

Afirma o padre Caesar Atuire

NAZARÉ, quinta-feira, 15 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI mostrou em Nazaré que a sociedade necessita da família para não se desumanizar, explica o responsável da Obra Romana para as Peregrinações, instituição dependente da Santa Sé.

O padre Caesar Atuire, que acompanha o Santo Padre na Terra Santa, constata em conversa com ZENIT que o penúltimo dia da peregrinação evidencia o antídoto para que a sociedade não se converta em “uma aglomeração de indivíduos” condenados à solidão.

Na Missa para cerca de 40 mil pessoas que o Papa celebrou no

Monte do Precipício, encerrou-se o Ano da Família na Terra Santa.

Ao sublinhar a importância desta etapa da peregrinação papal, o padre Atuire recorda que “Deus quis entrar na história da humanidade como um ser humano, como cada um de nós, encarnando em um corpo de uma mulher e a partir daí desenvolveu sua vida em um contexto familiar”.

“O Papa quis ressaltar o tema da família como decisivo hoje, sobretudo quando vivemos em uma sociedade em que a família sofre muitas ameaças”, na qual “se quer equiparar a família com outras realidades que não o são”, disse.

Semana_Família_2009_BN

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Novo Pentecostes.


O mundo precisa de renovação

No Espírito Santo:


constata Salvatore Martínez, presidente na Itália do movimento da Renovação no Espírito Santo (RnS).

ROMA, domingo, 29 de março de 2009 (ZENIT.org).


Pentecostes_2015_1


Afirma Salvatore Martínez, presidente do movimento carismático na Itália

Por Carmen Elena Villa

Martínez interveio na segunda-feira passada, durante a catequese sobre São Paulo, que se realiza a cada mês na Basílica São Paulo Fora dos Muros por ocasião do Ano Paulino.

A associação «Renovação no Espírito Santo» foi fundada na Itália em 1967 por Dino Foglio. Está formada em sua maioria por leigos. Compreende também sacerdotes e pessoas consagradas. Seus membros se reúnem em grupos locais e comunidades, tanto no âmbito diocesano como regional e nacional.

Martínez assegurou que os novos movimentos eclesiais são «um dom especial do Espírito Santo à Igreja de nosso tempo» e recordou as palavras do Papa Bento XVI durante a Jornada Mundial em Sydney, quando assegurou que «o mundo precisa de uma renovação».

«O vento sopra onde quer e não sabe de onde vem nem para onde vai», reconheceu.

São Paulo, um grande inspirador

Fazendo referência ao conteúdo das cartas paulinas, Martínez assegurou que «nossas comunidades encontram nas páginas de São Paulo o dinamismo da fé».

Assegurou que nesse novo tempo «vimos como uma geração renasceu no Espírito», o qual trouxe imensos frutos como «muitas conversões, sobretudo entre os jovens».

Disse que este é um tempo também de redescoberta para muitos sacerdotes «do sentido profundo da própria vocação».

«O Espírito está chamando a uma nova evangelização, a uma Igreja nova», afirmou, precisando que para isso todos os homens «têm necessidade de um coração novo»; e também de «um amor que deve esvaziar-se de nossa natureza e preenchê-la com a consolação do Espírito».

Assinalou desta forma  que em tempos de crise a espiritualidade é a «maior reserva de esperança. Aqueles que podem com força defender a vida».

Afirmou também a importância da oração: «só quem ora ensina aos homens. Aprende a reconhecer que o outro é um dom e nunca um problema».

E recordou algumas palavras do então cardeal Joseph Ratzinger: «só um homem tocado por Deus poderá tocar a história».

É importante, reconheceu, «ensinar o homem a viver uma vida interior em um mundo exteriorizado», porque «os homens aprendem a viver a história com os olhos da história».

O presidente nacional italiano da Renovação no Espírito Santo testemunhou que, «em nosso movimento, encontramos as pessoas que perderam o sentido da vida», e que aprenderam a «descobrir o valor da cruz. Nossa alegria carrega o doloroso trabalho da experiência humana, propõe um amor apaixonado, amor a Cristo».

Martínez concluiu sua intervenção citando uma frase da Madre Teresa: «Nunca deixes que nada te encha tanto de pena que te faça esquecer a alegria de Cristo ressuscitado».

«Nós cremos que no Espírito está o segredo da eterna juventude da Igreja. Aquele que traz beleza à Igreja é Jesus, é o Senhor, é o grito que se escuta há dois mil anos», afirmou.


ZP09032908 – 29-03-2009
Permalink: http://www.zenit.org/article-21219?l=portuguese

Acompanhe a sequencias de temas sobre

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Ele Vos Batizará com Fogo

E no Espírito Santo!

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Senhor, Abençoe a Unidade !

Palavra do papa sobre a plena

comunhão oferecida aos

Bispos da FSSPX

no ultimo dia 28/01/2009

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Papa Bento XVI em oração pela Comunhão Plena

Papa Bento XVI em oração pela Comunhão Plena

Escritura e tradição

são fundamento da fé

Papa Bento XVI

O segundo Comunicado:

Na homilia pronunciada por ocasião da solene inauguração de meu pontificado, eu dizia que é «explícito» dever do pastor «o chamado à unidade», e comentando as palavras evangélicas relativas à pesca milagrosa, eu disse: «ainda que havia tantos peixes, a rede não se rompeu», e prossegui após estas palavras evangélicas: «Ai de mim, amado Senhor, esta – a rede – agora está arrebentada, queríamos dizer com dor». E continuei: «Mas não – não devemos estar tristes! Alegremo-nos por vossa promessa que não decepciona e façamos todo o possível para percorrer o caminho rumo à unidade que vós prometestes… Não permitais, Senhor, que vossa rede se rompa e ajudai-nos a ser servidores da unidade». Precisamente em cumprimento deste serviço à unidade, que qualifica de modo específico meu ministério de Sucessor de Pedro, decidi há dias conceder a remissão da excomunhão em que haviam incorrido os quatro bispos ordenados em 1988 por Dom Lefebvre sem mandato pontifício. Cumpri este ato de misericórdia paterna, porque repetidamente estes prelados me manifestaram seu vivo sofrimento pela situação na qual se encontravam. Auguro que a este gesto meu siga o solícito empenho por sua parte de levar a cabo ulteriores passos necessários para chegar à plena comunhão com a Igreja, dando testemunho assim de fidelidade verdadeira e verdadeiro reconhecimento do magistério e da autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II.

ZP09012807 – 28-01-2009
Permalink: http://zenit.org/article-20665?l=portuguese

Catequese na audiência geral da quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir o texto da catequese pronunciada nesta quarta-feira por Bento XVI por ocasião da audiência geral, com os peregrinos congregados na Sala Paulo VI.

Este é o mesmo texto com alguns pontos cruciais que deveriam ser analisados um a um em separado, porque em poucas palavras o Papa fala um sermão de quase um més e que ainda continuará a ressoar por muitos dias.

O segundo Comunicado:

Na homilia pronunciada por ocasião da solene inauguração de meu pontificado, eu dizia que é «explícito» dever do pastor «o chamado à unidade», e comentando as palavras evangélicas relativas à pesca milagrosa, eu disse: «ainda que havia tantos peixes, a rede não se rompeu», e prossegui após estas palavras evangélicas: «Ai de mim, amado Senhor, esta – a rede – agora está arrebentada, queríamos dizer com dor». E continuei: «Mas não – não devemos estar tristes! Alegremo-nos por vossa promessa que não decepciona e façamos todo o possível para percorrer o caminho rumo à unidade que vós prometestes… Não permitais, Senhor, que vossa rede se rompa e ajudai-nos a ser servidores da unidade». Precisamente em cumprimento deste serviço à unidade, que qualifica de modo específico meu ministério de Sucessor de Pedro, decidi há dias conceder a remissão da excomunhão em que haviam incorrido os quatro bispos ordenados em 1988 por Dom Lefebvre sem mandato pontifício. Cumpri este ato de misericórdia paterna, porque repetidamente estes prelados me manifestaram seu vivo sofrimento pela situação na qual se encontravam. Auguro que a este gesto meu siga o solícito empenho por sua parte de levar a cabo ulteriores passos necessários para chegar à plena comunhão com a Igreja, dando testemunho assim de fidelidade verdadeira e verdadeiro reconhecimento do magistério e da autoridade do Papa e do Concílio Vaticano II.

Observem o Valor de Cada palavra.

Unidade

Rêde Arrebentada

Promessa que não decepciona

Caminho rumo à unidade

Meu ministério

Remissão da excomunhão

Ato de misericórdia paterna

Vivo sofrimento

Se encontravam

Ulteriores passos

Plena comunhão

Fidelidade verdadeira

Verdadeiro reconhecimento do Magistério

Autoridade do Papa

Autoridade do Concílio Vaticano II.

Não vou falar muito sobre este tema já que eu creio que as palavras do Papa falam por si mesmas muito mais do que eu poderia dizer, só gostaria de salientar que nosso Papa “Bento XVI” é com toda a autoridade o responsável por este rebanho que Cristo lhe confiou, de forma que Ele usou de sua misericórdia Paterna e perdoou seus filhos que andavam afastados esperando que os mesmos completem este caminho de retorno dando seus próprios passos em direção à casa do Pai.   Desta forma retornando ao pleno convívio de conformidade com todos os costumes, direitos e deveres concernentes a todos os membros e moradores deste mesmo lar.

Salientamos que o bom convívio depende não somente daqueles que retornam, mas também daqueles que não se afastaram e permaneceram fiéis ao Pai.   Entre estes, porém existem alguns teimosos, magoados e até desobedientes que também precisam reavaliar o sentido destas palavras do Papa e perceberem que realmente permanecem fora de casa emburrados e empacados.

A porta está aberta, mas a caminhada de volta dependerá de cada um, nem é bom correr ou se apavorar, é melhor caminhar com cuidado e segurança conscientes de que realmente estar seguros dentro de casa é a melhor opção.

A comunhão Plena e perfeita exige uma participação de todos e aceitação das mesmas regras de convivência, uma vez que todos são membros do mesmo corpo místico de Cristo.

É a isto que Bento XVI se refere quando Ele se coloca como um Ministro desta unidade plena confiando na promessa de Deus que não decepciona e dará Vitória a sua Igreja mesmo frente às Tribulações e ventos contrários das tempestades deste mundo.

Sizenando.


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Tu és pó e ao pó tornarás.



Frase: O homem não é mais que um amontoado de átomos que se dissolverá, ao final, em outro amontoado de átomos.

Se dependesse de mim, tiraria imediatamente esta fórmula da liturgia.

Comentário do padre Raniero Cantalamessa à liturgia do próximo domingo


Pregador do Papa:

O homem é muito mais que pó?



ROMA, sexta-feira, 18 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Publicamos o comentário do padre Raniero Cantalamessa, OFM Cap. –predicador da Casa Pontifícia– à Liturgia da Palavra do próximo domingo, V de Páscoa.


V Domingo de Páscoa

At 6, 1-7, Pd 2 ,4-9; Jo 14, 1-12

No livro do Gênesis, lê-se que depois do pecado, Deus disse ao homem: «Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar» (Gn. 3, 19). Todos os anos, na Quarta-feira de Cinzas, a liturgia repete esta severa advertência: «Recorda-te que és pó e ao pó voltarás». Se dependesse de mim, tiraria imediatamente esta fórmula da liturgia. Justamente agora, a Igreja permite substituí-la por outra: «Convertei e crede no Evangelho». Tomada ao pé da letra, sem as devidas explicações, aquelas palavras são a expressão perfeita do ateísmo científico moderno: O homem não é mais que um amontoado de átomos que se dissolverá, ao final, em outro amontoado de átomos.



O Qohélet (Eclesiastes, N do T.), um livro da Bíblia escrito em uma época de crise das certezas religiosas em Israel, parece confirmar esta interpretação atéia quando escreve: «Todos caminham para um mesmo lugar, todos saem do pó e para o pó voltam. Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto, e o sopro de vida dos brutos desce para a terra?» (Qo 3, 20-21). No final do livro, esta última terrível dúvida (quem sabe se há diferença entre a sorte final do homem e a do animal) parece resolvida de modo positivo, porque o autor diz: «antes que a poeira retorne à terra para se tornar o que era; e antes que o sopro de vida retorne a Deus que o deu» (Qo 12, 7). Nos últimos escritos do Antigo Testamento, começa, é verdade, a abrir caminho a idéia de uma recompensa dos justos depois da morte, e até a de uma ressurreição dos corpos, mas é uma crença ainda bastante vaga no conteúdo e não compartilhada por todos, por exemplo, pelos saduceus.

Neste contexto, podemos avaliar a novidade das palavras com que começa o Evangelho do domingo: «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais». Contêm a resposta cristã à mais inquietante das perguntas humanas. Morrer não é – como estava nos inícios da Bíblia e no mundo pagão – baixar ao Xeol ou ao Hades para levar ali uma vida de larvas ou de sombras; não é – como para certos biólogos ateus – restituir à natureza o próprio material orgânico para um posterior uso por parte de outros seres vivos; tampouco é – como em certas formas de religiosidade atuais que se inspiram em doutrinas orientais (com freqüência mal entendidas) – dissolver-se como pessoa no grande mar da consciência universal, no Todo ou, segundo os casos, no Nada… É, em contrapartida, ir estar com Cristo no seio do Pai, ser onde Ele é.

O véu do mistério não se ergueu porque não pode suprimir-se. Assim como não pode descrever o que é a cor um cego de nascimento, ou o som um surdo, tampouco se pode explicar o que é a vida fora do tempo e do espaço quem ainda está no tempo e no espaço. Não é Deus quem quis manter-nos na obscuridade… Nos disse, no entanto, o essencial: a vida eterna será uma comunhão plena, alma e corpo, com Cristo ressuscitado, compartilhar sua glória e sua alegria.

O Papa Bento XVI, em sua recente encíclica sobre a esperança (Spe salvi), reflete sobre a natureza da vida eterna desde um ponto de vista também existencial. Começa observando que há pessoas que não desejam em absoluto uma vida eterna, que inclusive têm medo. Para que serve – perguntam-se – prolongar uma existência que se revela cheia de problemas e de sofrimentos?

A razão deste temor, explica o Papa, é que não se consegue pensar na vida mais que nos modos que conhecemos aqui embaixo; enquanto que se trata, sim, de vida, mas sem todas as limitações que experimentamos no presente. A vida eterna – diz na encíclica – será submergir-se no oceano do amor infinito, no qual o tempo – o antes e o depois – já não existe. Não será um contínuo suceder-se de dias do calendário, mas como o momento pleno de satisfação, no qual a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade.

Com estas palavras, o Papa alude talvez, tacitamente, à obra de um famoso compatriota seu. O ideal do Fausto, de Goethe, é de fato precisamente alcançar a plenitude de vida e tal satisfação que o faça exclamar: «Detêm-te, instante, és tão belo!». Creio que esta é a idéia menos inadequada que podemos ter da vida eterna: um instante que desejaríamos que não acabasse nunca e que – diferentemente de todos os instantes de felicidade daqui de baixo – não terminasse jamais! Vêm-me à memória as palavras de um dos cantos mais amados pelos cristãos de língua inglesa: «Amazing grace». Diz: «E quando ali tenhamos estado há dez mil anos, / brilhando como o sol, / o tempo que nos fica para louvar a Deus / não será inferior que quando tudo começou» (When we’ve been there ten thousand years, / Bright shining as the sun, / We’ve no less days to sing God’s praise / Than when we’ve first begun.)


ZP08041805 – 18-04-2008
Permalink: http://www.zenit.org/article-18174?l=portuguese

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