João Paulo II já é Beato.

João Paulo II tinha a força

de um gigante, diz papa

Bento XVI

Foto Gigante de João Paulo II - Especialmente confeccionada para sua Beatificação em 1º de Maio de 2011

Mais de um milhão de pessoas participaram hoje da beatificação de João Paulo II, uma das maiores da história da Igreja. O evento histórico não tem precedentes, já que nos últimos mil anos nenhum papa proclamou seu antecessor como beato.

A celebração de hoje ganha destaque especial também por ser o Domingo da Divina Misericórdia, festa criada por João Paulo II, particularmente devoto e ligado à santa polonesa Faustina Kowalska, religiosa falecida em 1938 e canonizada pelo próprio João Paulo II em 30 de abril de 2000.

A data escolhida para a beatificação é ainda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia em 2005, celebrada anualmente no primeiro domingo depois da Páscoa. Ao entrar na Praça de São Pedro, iluminada por um morno sol de primavera, o papa foi acolhido pela multidão que o saudou com carinho em sua passagem com o papa-móvel.

A cerimônia começou com o pedido formal de beatificação pelo Cardeal Agostino Vallini, vigário-geral do papa para a Diocese de Roma, que leu também a biografia de João Paulo II. Ao seu lado, estava o postulador da causa, Mons. Sławomir Oder.

Em seguida, Bento XVI recitou fórmula de beatificação em latim, fazendo o anúncio da data da festa litúrgica em 22 de outubro, (dia da primeira missa de seu pontificado) e foi descerrada uma grande foto que retrata Karol Wojtyla em 1995.

A partir daquele momento, a Igreja católica ganhou um novo beato: o bem-aventurado João Paulo II.

Um interminável aplauso, comoção, lágrimas nos olhos de fiéis de todas as idades, cantos e abraços inundaram a Praça, que explodiu de alegria. Irmã Tobiana, uma das mais próximas colaboradoras de João Paulo II, e Irmã Marie Simon Pierre, a religiosa francesa que recebeu a graça por sua intercessão e foi curada do mal de Parkinson, levaram as relíquias ao altar: uma pequena ampola contendo o sangue do beato João Paulo II. O caixão com os restos mortais de João Paulo II ficará exposto hoje para veneração, até o último devoto, na Basílica de São Pedro.

Rádio Vaticano

Coração Fiel

Mais de 1 milhão de pessoas acompanharam a Beatificação de João Paulo II.


Jesus Jesus

João Paulo II, Quatro anos sem nosso Grande Papa!

Ele Tinha Dons Celestiais!

O papa Bento XVI destacou hoje, durante missa solene na Praça de São Pedro, no
Vaticano, que seu predecessor, João Paulo II, tinha “qualidades sobrenaturais”. A homilia lembrou o terceiro aniversário da morte de João Paulo II.

Reportagem Terra Notícias

» Papa celebra missa por João Paulo II

» Polônia lembra morte de João Paulo II

Papa Bento XVI celebra missa em homenagem ao terceiro aniversário da morte do papa João Paulo II

O Papa disse ainda que João Paulo II reunia uma “sensibilidade espiritual e humanística”. Bento XVI afirmou que o dia 2 de abril será uma data histórica para a Igreja Católica.

“Durante muitos dias, a basílica do Vaticano e esta mesma praça foram realmente o coração do mundo”, disse em seu sermão, enquanto fiéis erguiam bandeiras da Polônia, terra natal do falecido pontífice, e cartazes com a imagem dele.

“Recordemos com emoção a noite daquele sábado quando a notícia da morte (de João Paulo II) tomou a Praça São Pedro.” Cerca de 60 mil fiéis acompanharam a missa.

Pressão pela canonização
O terceiro aniversário de morte de João Paulo II coincide com declarações de fontes do Vaticano que dizem que há cada vez mais apelos de fiéis para que se acelere seu processo de canonização.

Em abril de 2005, durante o funeral de João Paulo II, fiéis gritavam pedidos para que ele virasse um “santo súbito”. Em maio daquele ano, Bento XVI dispensou o antecessor do prazo de cinco anos entre a morte e o início do processo de beatificação, primeira etapa para a canonização.

Milagres
O processo de beatificação já está quase concluído, e a Igreja diz já ter inclusive encontrado um milagre que pode lhe ser atribuído – a inexplicável cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, de 47 anos, que rezou para que João Paulo II a livrasse do mal de Parkinson, mesma doença que o acometia.

Se o Papa aprovar esse milagre, João Paulo II poderá ser beatificado. Seria preciso outro milagre para que se passasse à canonização.

O cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e secretário particular de João Paulo II por quase 40 anos, disse a jornalistas que seu gabinete recebe cartas diárias de pessoas descrevendo “graças” recebidas após rezar para o falecido papa.

“A maioria é de pessoas que foram curadas do câncer ou casais que eram considerados inférteis, mas tiveram filhos após rezar para João Paulo II”, disse Dziwisz. “Recebemos tantas que já nem as passamos mais para Roma.”

Os processos de beatificação normalmente levam décadas ou até séculos -por isso, os três anos desde a morte de João Paulo II são um prazo excepcional.

As provas incluem depoimentos de centenas de pessoas e uma investigação sobre a vida, as declarações e os escritos de João Paulo II.

O monsenhor Slawomir Oder, funcionário do Vaticano encarregado do processo de beatificação, disse a jornalistas que praticamente já concluiu um documento de cerca de 2.000 páginas resumindo as provas em prol da inclusão de João Paulo II na lista de santos da Igreja.

» Concluída compilação sobre beatificação de João Paulo II

Com agências internacionais

Homenagem do Vaticano em memória de João Paulo II no aniversário do seu falecimento

Os santos de João Paulo II

Um estudante, um médico e uma alpinista
estão entre os novos santos de João Paulo II,
o papa que mais gente promoveu à santidade

Ao contrário do que poderiamos imaginar, são pessoas comuns, sem nenhuma outra característica marcante que não seja ter levado uma vida honesta, fazendo o bem, rezando e seguindo os ensinamentos de Cristo. Nessa galeria de santos gente-como-a-gente há um jovem estudante, alpinista e jogador de futebol, uma pediatra mãe de família, uma empregada doméstica e um mordomo negro haitiano cuja biografia registra como feito mais notável ir à missa em Nova York todos os domingos e se dar bem com a vizinhança.

CLIC=> E LEIA MAIS NA MATERIA DA VEJA