Este texto é um desdobramento do post “O Velho Lenhador” que conta uma estória referente à uma competição entre um velho, experiente e sábio lenhador contra um jovem, forte, mas ainda um pouco inexperiente apesar de muito bem disposto. A estória tem como pano de fundo a reflexão a respeito da frase proferida pelo famoso Presidente americano Abrahan Lincoln,
“Se eu tivesse 8 horas para derrubar uma árvore, passaria 6 afiando o meu machado.”.
Ouvi a frase acima em algum podcast, vídeo no YouTube, em algum lugar qualquer dessa minha vida de eterno aprendiz cai numa grande reflexão.
Em qual contexto seria afiar meu machado, estudando mais? Lendo mais? Estou afiando o meu machado todos os dias?
Então parei de olhar a parte final da frase e comecei a entender o contexto dela, me apeguei tanto a uma pequena parte e transformei ela num todo, vou gastar a maior parte do meu tempo afiando o meu machado e quem sabe num futuro, mesmo distante, no finzinho da vida você possa aproveitar. Porém, ao analisar a frase completa percebi algumas coisas:Ele tinha uma tarefa bem clara para executar: “Cortar a árvore”
Ele tinha um período um
tempo bem específico para fazer: “8 horas”
Ele tinha a expertise para executar a tarefa:
“Sabia derrubar árvores”
Ele tinha a ferramenta para executar a tarefa:
“O machado”
Quantas vezes ficamos debruçados na filosofia da frase e não a entendemos, por que não a entendemos? Não queremos ou é mais fácil querer inventar algo para isso?
Não sei o seu caso, mas o meu eu sei, sempre fico postergando e penso que um dia pode dar certo. Já fiz compromisso público e não cumpri. Já fiz compromisso com a pessoa mais importante da minha vida e não cumpri. Estou perdendo a credibilidade comigo mesmo.
Mas, o que me fez mudar para conseguir cumprir e recuperar a credibilidade em mim mesmo? O tempo!
Sim, o tempo nos faz pensar e refletir o que eu fiz até aqui. Bem, nesse tempo aconteceram vários fatores que me fizeram mudar. Primeiro, descobrir quem é a pessoa mais importante para mim (EU), entender que afiar o machado é construir uma base, não necessariamente bem fundamentada e não rasa demais, ter uma base suficiente para executar a tarefa.
Ter expertise para executar é excelente, mas o fundamental é querer fazer, ter tesão para fazer as coisas, qual o seu propósito de fazer aquilo e qual o valor que você estará entregando ao fazer essa tarefa.
A ferramenta bem preparada para executar a tarefa é primordial, porém, você faz parte dessa ferramenta, logo, fazer escolhas mais corretas possíveis é sua obrigação, e afiar o machado demonstra o nível de conhecimento que você já tem.
E o mais importante é ter um prazo determinado, querendo ou não o ser humano trabalha sempre com prazos, temos prazo de validade, e ao meu ver, por isso que procuramos executar as tarefas que julgamos relevantes (namorar, casar, ter filhos, estudar).
Então percebo que muitas coisas que eu quero fazer dependem só de mim mesmo, não preciso de ninguém me cobrando para poder executar e se eu precisar de alguém me cobrar eu não estou preparado para fazer.
Espero que daqui para frente eu consiga parar de procrastinar e fazer o que precisa ser feito, O ano é longo!
Outro dia, meu filho de 5 anos me disse: “Mãe, quando eu crescer vou ser veterinário de zoológico, vou casar e ter 5 filhos”. Na hora dei risada e lhe respondi: “Filho, falta muito tempo ainda, você pode mudar de ideia”. Mas, ele foi categórico em afirmar seus planos já pré-estabelecidos.
Fiquei pensando quantas dúvidas existem acerca da vocação! Quantas vezes nós, já adultos e formados, não temos certeza sobre qual caminho seguir ou se as escolhas que fizemos foram certas.
Por isso, gostaria de lhe propor a ir muito além de uma simples reflexão – caso ou compro uma bicicleta.
Proponho perguntar a Deus: “Quais são os teus planos para mim? O que tu sonhastes para mim?”.
Nesta pergunta, ou antes dela, cabe uma reflexão se alguma vez você perguntou a Deus qual é sua vocação, pois esse é o chamado mais profundo e íntimo que Ele designou para você antes mesmo de nascer.
Sim, Deus te projetou para algo que somente você pode realizar e a vocação é algo a ser decifrado, uma trilha a percorrer, um caminho que só é descoberto quando damos passos nessa direção.
Como uma mata fechada que espera o explorador, nesta exploração é possível perceber coisas jamais vistas, novidades e tesouros impensados, que só quando enveredar por essas matas vai ser capaz de descobrir.
Este é um mistério que somente você pode descobrir! Seu chamado de ser e agir é único e irrepetível.
Talvez você se questione nesse momento: “Que loucura isso, já estou vivido, já escolhi meu estado de vida (matrimônio, sacerdócio ou celibato) e profissão. O que mais preciso descobrir?”.
Alguns acham que o chamado a uma vocação é algo restrito aos padres e religiosos, mas isso é um engano porque cada homem foi criado por Deus a uma vocação específica. A um chamado à liberdade. A vocação cristã diz respeito a todo batizado que quer viver autenticamente e na radicalidade do seu batismo – como leigo, leigo consagrado, sacerdote ou celibatário.
A pergunta deve ser: “Como posso te amar mais, Senhor?”.
Eu, Jaqueline como leiga, esposa e mãe de 3 filhos, assim como os discípulos, perguntei a Jesus: “Onde vives?”. E a resposta foi a mesma que os discípulos receberam: “Vinde e vede!”. (cf. Jo 1,38-39)
Senti-me impelida a dar a minha vida. Como toda decisão feita na juventude, ela precisou ser regada com uma dose de fé, cuidada e zelada. Como uma plantinha que cresce, precisou mudar de vaso e, muitas vezes, ser adubada.
Hoje vivo como leiga que deu sua vida e sua família pelo Reino, pela Igreja. E isso é possível porque já estava inscrito em minha vida, porque Deus pensou isso para mim e me capacitou a dizer “Sim!”. E, me capacita até hoje.
Deus não nos pede nada que não podemos suportar e, como São João Paulo II disse: “Deus não nos tira nada. Ele nos dá tudo”.
Encontrar a vocação é descobrir para que viemos ao mundo, para que Deus nos criou. Se descobrirmos isso, descobriremos o sentido do nosso existir e o caminho da nossa mais plena realização.
Vivemos muito tempo frustrados e insatisfeitos, sem sentido para a vida, mas vivemos assim porque ainda não descobrimos nosso chamado mais profundo, onde de fato nos realizaremos plenamente.
Mas, a realização plena, a autorrealização se dá quando descobrimos que existe algo que Deus pensou para nós, uma missão pessoal, um chamado íntimo que Ele fez e pensou para cada um, individualmente. Somente nos realizamos quando o caminho que trilhamos coincide com o projeto de Deus e, aí, podemos nos comprometer com Ele, dando nosso melhor, alcançando a plenitude, um maior grau de santidade.
Como descobrir a vocação?
Na verdade, desde pequenos deveríamos ser estimulados a refletir sobre isso. Deveria fazer parte do desenvolvimento humano desde a infância aspirar a nossa vocação, e isso deveria ser amadurecido gradativamente para que, chegando a juventude, o momento das escolhas, pudéssemos nos questionar com maturidade.
Tendo plena consciência dos limites e fraquezas, também dos dons e capacitações, seria muito mais fácil dizer sim a algo radical, a uma vocação, a um chamado porque seríamos capazes de assumi-lo com responsabilidade e determinação.
A partir do momento que a pessoa faz o discernimento de sua vocação na fase adulta, ela pode definir seu estado de vida, que deve ser coerente com a própria vocação. Assumindo a vocação e o estado de vida, então, ela pode trilhar o caminho que Deus pensou para ela.
Mas, não é esse o caminho natural, não somos educados e nem educamos nossos filhos para se questionarem sobre tem um chamado, uma vocação. Na verdade, educamos para que eles decidam-se por algo que gostem, que lhes dê dinheiro e conforto.
Só que a descoberta da vocação, muitas vezes, não traz conforto. Ela desinstala, exige renúncia e cruz. Afinal, foi assim que Jesus nos ensinou: “Quem quiser me seguir, tome sua cruz e siga-me” (Mt. 16,24).
Exige, muitas vezes, que andemos na contramão dos planos predeterminados para nós; exige que os renunciemos, para que possamos descobrir e ouvir a voz de Deus que nos chama.
Vocação profissional um caminho de santidade
Mesmo dentro da profissão que você tem certeza que é sua vocação, você pode santificar e transformar a maneira de exercê-la, sendo santo no mundo.
Um grande exemplo dessa santidade através da profissão é São José Moscati, médico, que sentiu que seu chamado à medicina ia muito além de um atendimento às pessoas, mas era seu dever amar cada doente e dar a vida por eles.
Mas, isso só é possível descobrir, como disse acima, perguntando para Jesus e, a partir daí, fazer o discernimento vocacional junto com um diretor espiritual, um padre ou leigo amadurecido na fé, que possa lhe ajudar e direcionar.
Isso exige que você tenha fé e intimidade com Deus para escutá-lo. Exige muito mais decisão de seguir aquilo que o Senhor te aponta.
Talvez a pergunta que te inquiete nesse momento seja esta: “Mas, onde e como devo procurar a minha vocação?”. O primeiro passo é a oração e a intimidade com Deus: “Fala, Senhor, que teu Servo escuta”, como nos fala a palavra em 1 Samuel 3,10.
E depois, percebendo os movimentos e carismas que há na Igreja, inspirados pelo Espírito Santo, que são um socorro ao povo de Deus.
Existem inúmeras vocações na Igreja, manifestações, maneiras de dar-se mais a Deus e ao seu povo. Existe um lugar com o qual o teu coração se sentirá unido e perceberá que aquele povo é o teu povo, que aquele carisma, que a missão daquela comunidade te inspira te toca também.
Existe um carisma, movimento ou pastoral que vive daquela maneira que você sempre aspirou e desejou viver. Podemos dizer, de maneira bem simples, que existe um lugar na Igreja que combina com você.
Para a descoberta da vocação é necessário duas vozes: uma que Chama: “Samuel, Samuel” e outra que responde: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”.
Deus te chama, Ele tem te chamado a seguir uma vocação! Não tenha medo de escutá-lo, não adie sua felicidade plena, não tenha medo de dizer “sim”, de responder aos apelos do Senhor.
Jaqueline Moreira
Consagrada da Comunidade Católica Pantokrator
Venha para o Acampamento Maanaim 2020
Toda a equipe convida você para viver 06 dias de uma experiência incrível e única na sua vida, de estar mais próximo de Deus, da natureza e dos irmãos.
Você que já fez O ENCONTRO e souber de alguém que queira fazer este encontro, entre em contato conosco.
Informações: (62)991360512 – Elismar e no IG: @acampamentomaanaimanapolis
Nossa história remete-se ao primeiro Acampamento que aconteceu na cidade de Brasília, em nível Latino Americano, de 11 a 15 setembro de 1991, como parte do projeto de Evangelização 2000, sob Direção e Coordenação de Maria Elizabeth Neves Ramos (Rio de Janeiro) e de Martin Valverde (México e Costa Rica), com apoio da Comunidade Arca da Aliança de Franca-SP, tendo como Dirigente Espiritual Frei Donário Falconeri.
A finalidade desse referido Acampamento foi à formação de lideranças para atuar e divulgar em toda a América Latina esse “novo modo de evangelizar” direcionado principalmente aos jovens.
Hoje também abrange a todos que tem um espírito jovem e a vontade de fazer uma nova experiência com Deus.
Hoje o Acampamento Maanaim é realizado em diversas dioceses pelo país e principalmente pelas comunidades fechadas direcionadas a jovens, nós no entanto realizamos este acampamento direcionado à toda Diocese e faixas de idade a partir de 18 anos, sendo que você pode estar integrado à um grupo de oração da RCC, um grupo de Jovens diocesano, qualquer outro grupo ou movimento e até nem mesmo estar participando de nenhum grupo, movimento ou nem ser um participante assíduo da Santa Missa.
O Encontro é aberto para todos, pois é um convite especial de Jesus a quem queira ter uma experiência nova e mais próxima de Deus e com Deus.
Este evento é basicamente um acampamento, como já diz o nome, um encontro com a natureza e com Deus, porém abrange muitas dinâmicas, partilhas, troca de experiências, oração, descontração e etc. não podemos dar muitos spoiler’s porque pedimos aos participantes que mantenham sigilo referentes às dinâmicas do evento, mas que nem por isso deixem de testemunhar a sua experiência com Deus e que contagiem as outras pessoas que convivem ao seu redor.
Seis dias é pouco tempo para uma experiência maravilhosa que é o Acampamento Maanaim. Por meio da Comunhão com a Natureza, partilha em comunidade e oração, você é convidado a descobrir o amor de Deus. Ao longo do acampamento, atividades como palestras, músicas, caminhadas e desafios são realizados com muita alegria e despojamento. Venha experimentar uma vida diferente, conhecer algo novo em profundo conhecimento de si, dos outros e principalmente de Deus. O desafio começa agora!
Objetivo: Restaurar e valorizar a verdadeira imagem humana, sua dignidade e semelhança Divina levando a pessoa a reconhecer-se como FILHO de DEUS e muito amado pelo Pai.
1. Em um grupo de jovens em encontro aberto ou fechado pode ser ministrado uma meditação referente ao texto abaixo.
Com uma musica de fundo, uma luz mediana, alguém com uma boa voz, calma e tranquila pode conduzir a meditação lendo o texto ou apresentando-o em Power Point.
O Momento também abre uma porta para a continuação de uma cura interior mais profunda, este sim sendo mais indicado para encontros fechados.
2. Deus Disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.” Criou pois o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher (Genesis 1,26-27)
Uma simples competição de lenhadores se transforma em uma análise de capacidade física entre o jovem e o velho, entre o humilde e o arrogante, entre o fraco e o forte e por ultimo entre o sábio e o burro.
Mostramos que a sabedoria e a experiência superam a juventude, a força física, a impetuosidade e a arrogância. Afiar o machado significa muitas vezes não apenas experiência e sabedoria, mas estar preparado para se enfrentar o trabalho proposto com segurança de sucesso.
Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador, da região onde morava, cortava e empilhava madeira das árvores que derrubava. O velho lenhador era um homem tranquilo, bem relacionado com todos e era tido como uma pessoa de bom coração, além de ser considerado o melhor lenhador de toda a redondeza.
O jovem o admirava e o seu desejo permanente era de um dia, torna-se tão bom, se não melhor, que aquele homem, no ofício de cortar madeira. Certo dia, aquele jovem finalmente decidiu procurar o velho lenhador com o propósito de aprender com quem mais sabia e assim tornou-se o melhor lenhador que aquela cidadezinha já tinha ouvido falar.
Passados alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo e que aquele velho não era tão bom quanto falavam. Sendo assim, o jovem decidira afrontar o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho quem cortaria mais árvores? Aquele velho lenhador aceitou, sabendo que seria mais uma oportunidade de dá uma lição no jovem arrogante. E assim fizeram, reuniram testemunhas, formaram comissão julgadora, organizaram torcida, delimitaram as áreas onde seriam cortadas as árvores e, no dia escolhido para o confronto, lá se foram decidir os dois quem seria o melhor.
De um lado, o jovem forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho silencioso, tranquilo. Também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.
Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador e qual não foi a sua surpresa ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou: “além de velho e cansado, está ficando tolo, por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?”. E assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição e, para admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado duas vezes mais árvores do que o jovem desafiante.
Este, espantado e irritado ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, já que uma ou duas vezes que parara apenas para olhar, via-o sentado bem tranquilo, enquanto ele não parou um só minuto.
O velho, bastante sereno, respondeu: “todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava amolando meu machado”.
Conto da obra S.O.S. Dinâmica de grupo, de Albigenor e Rose Militão. ed. Qualitymark.br.
1. Obviamente, com um machado mais afiado, o poder de corte do velho lenhador era muito superior ao do jovem. Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia. Quando chegamos em determinadas épocas de nossas vidas, como o fim de mais um ano de trabalho, de esforço, de empreendimento, esta lição pode ser muito bem aplicada.
2. É tempo de amolar o machado! Embora achemos que não possamos parar, que tempo é dinheiro, que vamos ficar para trás, perceberemos, na prática, que se não pararmos para amolar o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito. Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar, limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo.
3. Amolar o machado é raciocinar, usar da inteligência para descobrir se estamos usando nossas forças da melhor forma possível. Assim, guardemos algum tempo para essas práticas realmente necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as árvores com muito mais eficiência.
“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”
Salmo 20.7 “Uns confiam em carros, outros em cavalos; mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.”
Salmo 46.10 “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (o Senhor)…”
João 15.5 “…Sem mim, nada podeis fazer.”
1 Coríntios 2.1-5 “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem, ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus.”
Diversos homens de Deus passaram por experiências que os tornaram capazes de seguir com o Grande e Poderoso Chamado de Deus em suas vidas.
Não pense que conosco será diferente.
Se você está passando pelo processo de “afiar o machado” dê Glória a Deus, você é um(a) dos Escolhidos de Deus para uma grande Obra. Aleluia!
“Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou.
Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Romanos 9.23-24
Veja esses exemplos, a Bíblia nos revela muitos mais:
Moisés: 80 anos de preparo + 40 anos liderando o povo de Deus.
– 40 no palácio de Faraó sendo educado para pensar que era importante;
– 40 anos no deserto aprendendo que não era nada;
– 40 anos aprendendo que Deus era tudo (líder e aprendo)
Josué: Ao longo de sua vida sendo ajudante, ou “Office-boy” de Moisés, até receber o grande chamado de liderança.
Davi: Anos e anos sendo um filho dedicado e prestativo, esperando com paciência “ouvindo a Palavra de Deus”. Sendo treinado como “pastorzinho”, músico, atendente do rei, soldado, até finalmente realizar a obra pela qual fora ungido muitos anos antes.
Paulo: O mesmo que falou que não dependia de eloquência, teve uma formação formidável como vaso escolhido pelo Senhor.
DEUS NÃO DESPERDIÇA NADA NO PREPARO DOS SEUS SERVOS!
-Anos de aprendizagem na melhor escola da época (aprendendo com Gamaliel)
-Preparação como fazedor de tendas
-Depois da conversão, mais 3 anos na dependência de Cristo sendo um grande “instrumento” para expressar as verdades do cristianismo
-Total dependência do Espírito Santo e não da sabedoria humana. Lembremos ainda que Paulo empregava todos os métodos linguísticos disponíveis para garantir uma comunicação eficaz.
Maior exemplo de todos:
Jesus: Deixou sua glória junto do Pai e veio até nós para nos conceder o caminho aberto até o Todo Poderoso Deus. Jesus aprendendo 30 anos, antes de assumir seu ministério de 3 anos. Tanto observando seu pai, fazendo parte de uma Família, indo ao templo, adorando ao único Deus.
Que Amor incomparável do Filho de Deus em cumprir o desejo de seu Pai, o Deus Todo Poderoso! Deus sempre abre uma porta para nos ajudar, essa porta hoje é Jesus!
Esta é uma pergunta bastante comum entre jovens e adolescentes, geralmente a usam quando querem ouvir uma resposta negativa, pois se a resposta for positiva não a aceitam e começam a usar desculpas e contestações para justificar sua atitude negligente.
Poderíamos responder a este questionamento de diversas maneiras, até deixarei abaixo alguns Link’s indicando algumas destas boas respostas, mas quero dedicar este post à uma resposta de Pe. Cido Pereira direcionado à uma jovem, uma resposta que aos olhos de muitas pessoas pode parecer inconsistente e até irresponsável, porém a sua resposta é exatamente aquela que todos precisam ouvir, pois como já nos dizia São Paulo em sua carta aos Coríntios cap. 13 “Mesmo que eu doe o meu corpo para ser queimado, se não tiver AMOR, de nada me valeria…”.
Baseado nesta máxima ouçamos então a resposta de Padre Cido:
Fernanda – Joinville/SC
Fernanda Pergunta:Pergunta: Olá Pe. sua benção! estou com uma duvida e penso que você poderá me ajudar. É preciso ir todo domingo ou final de semana a missa?
eu não tenho conseguido ir e minha mãe fala que é errado, porem eu penso que não adianta eu ir todos os finais de semana se não estiver bem para receber o corpo de Jesus, gosta ria de uma resposta pois isso tem me intrigado muito! Um abraço que Deus o abençoe
Pe. Cido Responde:
Fernanda.
Se você entende que ir à missa todos os domingos é uma obrigação, não vá. Se você entende que ir à missa todos os domingos é bobagem, não vá.
Se você entender que ir a missa todos o domingos é muito chato, não vá.
Se você entende que ir à missa aos domingos é perda de tempo não vá.
Se você entender que não ir à missa aos domingos é pecado, não vá.
Vá à missa todos os domingos, Fernanda, somente nas circunstâncias abaixo:
Quando você entender que ir à missa é uma resposta de amor a Deus por todo o amor que você recebe dele constantemente;
Quando você entender que é preciso alimentar a sua fé com a palavra de Deus e com o Pão da vida que é Jesus;
Quando você entender que você participa de uma grande família e que, quando você não vai seu lutar fica vazio na mesa;
Quando você entender que não basta ter fé, é preciso viver a sua fé;
Quando você entender que o domingo é dia de curtir a família, os amigos, a vida, mas também é dia de curtir o Deus maravilhoso que te ama de todo coração.
Sabe, Fernanda, certamente você já deve ter experimentado aquela sensação de que a missa não muda. É tudo igual, tudo repetitivo, etc. Lembre-se, porém, que sua família não muda e você a ama mesmo assim; sua escola é a mesma, e você a freqüenta todos os dias; seus amigos são os mesmos e você não se enjoa deles. Você vai ouvir também de muita gente que ir à missa só vale quando a gente tem vontade. Eu também acho. Mas acho também, querida, que devemos educar a nossa vontade para querer coisas boas que nos fazem crescer que nos fazem felizes.
Pense no que eu disse, viu Fernanda? E vai daqui um abraço deste amigo aqui de São Paulo.
Este é um problema muito comum em diversas escolas Brasileiras, O desafio de resolvê-lo satisfatoriamente foi alcançado por um diretor com um bom exemplo de comunicação a ser seguido.
AS MARCAS DE BATOM NO BANHEIRO
Numa escola pública no centro de Belo Horizonte, estava ocorrendo uma situação inusitada:
Meninas de 15, 16 e 17 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom.
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no espelho do banheiro reapareceram.
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas de batom no espelho!
Quem Beijaria um vaso sanitário?
Moral da história:
Há professores e há educadores…
Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
Por quê?
Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade.
Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência.
Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.
Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.
Seja este o objeto de tuas prescrições e dos teus ensinamentos. Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembléia dos anciãos te impôs as mãos. Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.
É o VIII Carnaval com Maria que irá contagiar toda a Juventude Anapolina, não perca esta oportunidade de passar o Carnaval com a Santa Alegria de Jesus e Maria. Uma alegria contagiante que não faz nenhum mal, era a opção que faltava para aqueles que querem caminhar com Jesus.
Com o tema “Não uso Crak, Sou jovem craque de Jesus e Maria”, inspirado na necessidade de alertar sobre o perigo que toda a juventude corre ao desconhecer que o uso de drogas é viciante e irreversível, causando a dependência química, a degradação da família e na maioria das vezes o crime e a morte.
A juventude sadia, cheia de energia e vontade de se divertir e se alegrar precisa de locais e opçõs onde possa se divertir sem correr o risco de se contaminar ou de ser explorado pelo crime no tráfico de drogas.
Sendo assim, o jovem que conhece Jesus deve dar o seu testemunho de verdadeiro Cristão para que outros também queiram conhecer os benefícios de ser um jovem Cristão e cheio da verdadeira alegria de Jesus, sem se contaminar com o mal deste mundo.
O evento se realizará no mesmo local dos anos anteriores, no rincão da Igreja Nossa Senhora de Fátima da Vila Jaiara em Anápolis – Goiás.
“O que você diria ou faria se um dia seu filho pequeno lhe respondesse desta forma logo após receber um conselho ou uma advertência?”
QUANDO O TEU (TUA) FILHO(A) LHE DISSER:
PAI, MÃE NÃO SE METAM NA MINHA VIDA!
Hoje que estou aprofundando meus estudos teológicos na Família, seus valores, seus princípios, suas riquezas, seus conflitos, recordo-me de uma ocasião em que escutei um jovem gritar para seu pai:
NÃO TE METAS NA MINHA VIDA!
Essa frase tocou-me profundamente.
Texto escrito por um Sacerdote.
Essa frase tocou-me profundamente.
Tanto que, freqüentemente, a recordo e comento nas minhas conferências com pais e filhos. Se, em vez de sacerdote, tivesse optado por ser pai de família, o que diria ante essa exclamação impertinente de meu(minha) filho(a)?
Esta poderia ser a minha resposta:
FILHO, UM MOMENTO, NÃO SOU EU QUE ME METO NA TUA VIDA, FOSTE TU QUE TE METESTE NA MINHA!
Faz muitos anos, graças a Deus, e pelo amor que tua mãe e eu sentimos, chegaste às nossas vidas e ocupaste todo nosso tempo.
Ainda antes de nasceres, tua mamãe sentia-se mal, não conseguia comer, tudo o que comia, vomitava.
E tinha que ficar de repouso.
Tive que me dividir entre as tarefas do meu trabalho e as da casa para ajudá-la.
Nos últimos meses, antes que chegasses, tua mãe não dormia e não me deixava dormir.
Os gastos aumentaram incrivelmente, tanto que grande parte do que ganhava era gasto contigo, para pagar um bom médico que atendesse tua mamãe e a ajudasse a ter uma gravidez saudável, em medicamentos, na maternidade, em comprar-te todo um guarda-roupa etc.
Tua mãe não podia ver nada de bebê, que não o quisesse para ti, compramos tudo o que podíamos, contando que tu estivesses bem e tivesses o melhor possível.
(COMO NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Chegou o dia em que nasceste:
Tivemos que comprar algo para dar de recordação aos que te vieram conhecer, Tivemos que adaptar um quarto para você.
Desde a primeira noite não dormimos. A cada três horas, como se fosses um alarme de relógio, despertavas para te darmos de comer.
Outras, porque te sentias mal e choravas e choravas, sem que nós soubéssemos o que fazer, pois não sabíamos o que te tinhas, até chorávamos contigo.
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Começaste a andar e não sei quando foi que tive que andar mais atrás de “ti”, se quando começaste a andar ou quando pensaste que já sabias. Já não podia sentar-me tranqüilo lendo jornal, vendo um filme ou o jogo do meu time favorito, porque quando acordavas, te perdias da minha vista e tinha que sair atrás de ti para evitar que te machucasses.
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Ainda me lembro do primeiro dia de aula. Quando tive que telefonar para o serviço e dizer que não podia ir. Já que tu, na porta do colégio, não querias soltar-me a mão e entrar.
Choravas e pedias-me que não fosse embora.
Tive que entrar contigo na escola, e pedir à professora que me deixasse estar ao teu lado, algum tempo, na sala, para que te fosses acostumando.
Depois de algumas semanas, já não me pedias que ficasse e até esquecias de se despedir quando saías do carro correndo para te encontrares com os teus amiguinhos.
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Foste crescendo, já não querias que te levássemos às festas em casa de teus amiguinhos, pedias-nos que parássemos numa rua antes de te deixarmos e que te fôssemos buscar numa rua depois.
Porque já eras “cool“, top, não querias chegar cedo em casa.
Incomodava-te que te impuséssemos regras.
Não podíamos fazer comentários sobre os teus amigos, sem que te voltasses contra nós, como se os conhecesses a eles toda a tua vida e nós fôssemos uns perfeitos “desconhecidos” para ti.
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Cada vez sei menos de ti por ti mesmo, sei mais pelo que ouço dos demais.
Já quase não queres falar comigo, dizes que apenas sei reclamar, e tudo o que faço está mal, ou é razão para que te rias de mim, pergunto:
como, com esses defeitos, pude dar-te o que até agora tens tido?
Tua mãe passa noites em claro e, conseqüentemente, não me deixa dormir dizendo-me que ainda não chegaste e que já é madrugada, que o teu celular está desligado, que já são 3h e não chegas.
Até que, por fim, podemos dormir quando acabas de chegar.
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Já quase não falamos, não me contas as tuas coisas, aborrece-te falar com velhos que não entendem o mundo de hoje.
Agora só me procuras quando tens que pagar algo ou necessitas de dinheiro para a universidade, ou para se divertir.
Ou pior ainda, procuro-te eu, quando tenho que chamar-te a atenção.
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
Mas estou seguro que diante destas palavras:
“NÃO TE METAS NA MINHA VIDA”, podemos responder juntos:
FILHO(A), NÃO ME METO NA TUA VIDA
POIS FOSTE TU QUE TE METESTE NA MINHA.
TE ASSEGURO QUE DESDE O PRIMEIRO DIA ATÉ O DIA DE HOJE, NÃO ME ARREPENDO QUE TE TENHAS METIDO NELA E A TENHAS TRANSFORMADO PARA SEMPRE!
ENQUANTO FOR VIVO, VOU METER-ME NA TUA VIDA, ASSIM COMO TU TE METESTE NA MINHA, PARA AJUDAR-TE, PARA FORMAR-TE, PARA AMAR-TE E PARA FAZER DE TI UM HOMEM OU UMA MULHER DE BEM!
SÓ OS PAIS QUE SABEM METER-SE NA VIDA DE SEUS FILHOS CONSEGUEM FAZER DELES, HOMENS E MULHERES QUE TRIUNFAM NA VIDA E SÃO CAPAZES DE AMAR!
(NÃO METER-ME NA TUA VIDA?!!!!!)
PAIS: MUITO OBRIGADO!
Por se meterem na vida dos seus filhos.
Ah, melhor ainda, corrijo, por terem deixado que os seus filhos se metam nas suas vidas!
E para vocês filhos:
VALORIZEM SEUS PAIS. NÃO SÃO PERFEITOS, MAS AMAM VOCÊS E TUDO O QUE DESEJAM É QUE VOCÊS SEJAM CAPAZES DE ENFRENTAR A VIDA E TRIUNFAR COMO HOMENS DE BEM !
A vida dá muitas voltas, e, em menos tempo do que vocês imaginam, alguém lhes dirá:
“NÃO TE METAS NA MINHA VIDA!”
A paternidade não é um capricho ou um acidente, é um dom de Deus, que nasce do Amor!
Durante o consistório ordinário público para a criação de 19 cardeais, realizado na manhã de sábado 22 de Fevereiro, na basílica de São Pedro, o Sumo Pontífice pronunciou a seguinte alocução.
Também neste momento Jesus caminha à nossa frente. Ele está sempre à nossa frente. Precede-nos e abre-nos o caminho… E esta é a nossa confiança e a nossa alegria: ser seus discípulos, estar com Ele, caminhar atrás d’Ele, segui-Lo…
Quando eu e os Cardeais concelebramos juntos a primeira santa Missa na Capela Sistina, «caminhar» foi a primeira palavra que o Senhor nos propôs: caminhar e, em seguida, construir e confessar.
Hoje volta aquela palavra, mas como um ato, como a ação de Jesus que continua: «Jesus caminhava…» Isto é uma coisa que impressiona nos Evangelhos: Jesus caminha muito e instrui os seus discípulos ao longo do caminho. Isto é importante. Jesus não veio para ensinar uma filosofia, uma ideologia… mas um «caminho», uma estrada que se deve percorrer com Ele; e aprende-se a estrada, percorrendo-a, caminhando. Sim, queridos Irmãos, esta é a nossa alegria: caminhar com Jesus.
E isso não é fácil, não é cômodo, porque a estrada que Jesus escolhe é o caminho da cruz. Enquanto estão a caminho, fala aos seus discípulos do que lhe acontecerá em Jerusalém: prenuncia a sua paixão, morte e ressurreição. E eles ficam «surpreendidos» e «cheios de medo». Surpreendidos, sem dúvida, porque, para eles, subir a Jerusalém significava participar no triunfo do Messias, na sua vitória – como se vê em seguida pelo pedido de Tiago e João; e cheios de medo, por causa daquilo que Jesus haveria de sofrer e que se arriscavam a sofrer eles também.
Mas nós, ao contrário dos discípulos de então, sabemos que Jesus venceu e não deveríamos ter medo da Cruz; antes, é na Cruz que temos posta a nossa esperança. E, contudo, sendo também nós humanos, pecadores, estamos sujeitos à tentação de pensar à maneira dos homens e não de Deus.
E quando se pensa de maneira mundana, qual é a consequência? Diz o Evangelho: «Os outros dez indignaram-se com Tiago e João» (cf. Mc 10, 41). Indignaram-se! Se prevalecer a mentalidade do mundo, sobrevêm as rivalidades, as invejas, as facções…
Assim, esta palavra que o Senhor nos dirige hoje, é muito salutar! Purifica-nos interiormente, ilumina as nossas consciências e ajuda a sintonizarmo-nos plenamente com Jesus; e a fazê-lo juntos, no momento em que aumenta o Colégio Cardinalício com a entrada de novos Membros.
Então «Jesus chamou-os…» (Mc 10, 42). Aqui temos o outro gesto do Senhor. Ao longo do caminho, dá-se conta que há necessidade de falar aos Doze, pára e chama-os para junto de Si. Irmãos, deixemos que o Senhor Jesus nos chame para junto de Si! Deixemo-nos «con-vocar» por Ele. E ouçamo-lo, com a alegria de acolhermos juntos a sua Palavra, de nos deixarmos instruir por ela e pelo Espírito Santo para, ao redor de Jesus, nos tornarmos cada vez mais um só coração e uma só alma.
E, enquanto nos encontramos assim convocados pelo nosso único Mestre, «chamados para junto d’Ele», digo-vos aquilo de que a Igreja precisa: precisa de vós, da vossa colaboração e, antes disso, da vossa comunhão comigo e entre vós. A Igreja precisa da vossa coragem, para anunciar o Evangelho a tempo e fora de tempo, e para dar testemunho da verdade. A Igreja precisa da vossa oração pelo bom caminho do rebanho de Cristo; a oração – não o esqueçamos! – que é, juntamente com o anúncio da Palavra, a primeira tarefa do Bispo. A Igreja precisa da vossa compaixão, sobretudo neste momento de tribulação e sofrimento em tantos países do mundo. Exprimamos juntos a nossa proximidade espiritual às comunidades eclesiais e a todos os cristãos que sofrem discriminações e perseguições. Devemos lutar contra todas as discriminações! A Igreja precisa da nossa oração em favor deles, para que sejam fortes na fé e saibam reagir ao mal com o bem. E esta nossa oração estende-se a todo o homem e mulher que sofre injustiça por causa das suas convicções religiosas.
A Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Fazer a paz! Ser artesãos da paz! Por isso, invoquemos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes tempos, vivem provados pela violência, a exclusão e a guerra.
Obrigado, Irmãos muito amados! Obrigado! Caminhemos juntos atrás do Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, do santo povo fiel de Deus, da Santa Mãe Igreja. Obrigado!
1 – O polegar é o que fica mais próximo de nós. Assim comece rezando pelas pessoas que ficam mais próximas. Elas são as mais fáceis de lembrarmos. Ore pelos seus entes queridos: cônjuge, filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.
2 – O dedo seguinte é o indicador. Reze por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isto inclui os professores, médicos e sacerdotes (pelo papa e pelos bispos). Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção certa para os outros. Mantenha-os em suas orações.
3 – O próximo dedo é o mais alto. Ele lembra nossos líderes. Reze pelo presidente, governador, prefeito e demais autoridades. Essa gente dirige a nação e precisa da direção de Deus. Lembre-se que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.
4 – O quarto é o anelar. Para surpresa de muitos, este é o nosso dedo mais fraco, como pode atestar qualquer professor de piano. Ele deve nos lembrar de rezar pelos que são fracos, que estão em aflição ou dor. Essas pessoas precisam de nossa oração permanentemente.
5 – O quinto e último é o dedinho mínimo, o menor de todos. É dessa forma que devemos nos colocar diante de Deus. O mindinho deve nos lembrar de rezar por nós mesmos. Após ter rezado pelos outros quatro grupos, nossas próprias necessidades terão sido colocadas na perspectiva correta e seremos capazes de rezar por nós de forma mais eficaz. Amém!
Sempre que olhar para sua mão, portanto, lembre-se de rezar.
Senhor, olhe para o teu povo à espera do Espírito Santo. Olhe para os jovens, olhe para as famílias, olhe as crianças, olhe para os doentes, olhe para os sacerdotes, as pessoas consagradas, religiosas, bispos, olhe para nós, olhe para todos. E dai-nos aquela santa embriaguez, aquela do Espírito, aquela que nos faz falar todas as línguas, as línguas de amor, sempre perto dos irmãos e irmãs que precisam de nós. Ensina-nos a não lutar entre nós para ter mais um pedaço de poder; ensina-nos a ser humildes, ensina-nos a amar mais à Igreja do que o nosso partido, que nossas “brigas” internas; Ensina-nos a ter um coração aberto para receber o Espírito. Enviai, Senhor, o vosso Espírito sobre nós! Amém.
Palavras do Papa aos sacerdotes:
Para vós sacerdotes, eu posso dizer uma palavra de proximidade. A proximidade com Jesus Cristo na oração e adoração. Perto do Senhor, e proximidade com o povo, o povo de Deus, que foi confiado a vocês. Amem o seu povo, estejam perto das pessoas. Isto é o que eu lhes peço, essa dupla aproximação: proximidade com Jesus e proximidade com o povo.
Palavras do Papa aos jovens:
Seria triste que um jovem guardasse em um cofre em sua juventude: de modo que a juventude se torne velha, no pior sentido da palavra; torna-se um pedaço de pano; não serve para nada. A juventude é para arriscar: arriscar bem, arriscar com esperança. É para apostar em grandes coisas. A juventude é para doar-se, para que os outros conheçam o Senhor. Não poupe para você sua juventude: Vá em frente!
Palavras do Papa às famílias:
As famílias são a Igreja doméstica , onde Jesus cresce, cresce o amor dos cônjuges, cresce na vida dos filhos. E é por isso que inimigo ataca tanto a família: o diabo não quer isso! Ele tenta destruí-la, procura garantir que o amor não está lá. As famílias são a igreja doméstica. A noiva e o noivo são pecadores como todos os outros, mas eles querem ir em frente com fé, na sua fertilidade, nos filhos e na fé de seus filhos. Que o Senhor abençoe a família, em vista da forte crise que esta passa na qual o diabo quer destruí-la.
Palavras do Papa para os enfermos:
Os irmãos e irmãs que sofrem, que têm uma doença, que são deficientes, são irmãos e irmãs ungidos pelo sofrimento de Jesus Cristo, imitando Jesus no momento difícil da sua cruz, sua vida. Esta unção do sofrimento eles levam adiante por toda a Igreja. Obrigado, irmãos e irmãs; muito obrigado pelo vosso aceitar ser ungido pelo sofrimento. Muito obrigado pela esperança que vocês testemunham, esta esperança que nos leva para frente buscando o carinho de Jesus.
Palavras sobre os idosos
Eu disse para o Salvatore que, talvez, faltasse alguém, talvez o mais importante: os avós! Faltam os idosos, e esses são a segurança da nossa fé, o “velho”. Vejam, quando Maria e José levaram Jesus ao templo, havia dois; e quatro vezes, senão cinco – não me recordo bem – o Evangelho diz que “eles foram guiados pelo Espírito Santo”. Maria e José dizem que foram conduzidos pela lei. Os jovens precisam cumprir a lei, os idosos – como um bom vinho – eles têm a liberdade do Espírito Santo. E assim este Simeão, que era corajoso, inventou uma “liturgia”, e louva a Deus, louvava… E foi o Espírito que o levou a fazer isso. Os anciãos! Eles são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja; idosos que muitas vezes descartamos, avós, os anciãos… E aquela anciã, Ana, fez uma coisa extraordinária na Igreja: ela santificou a fofoca! E como ele fez isso? Por que, em vez de cochichar com alguém, andava de um lado para o outro dizendo [a respeito de Jesus]: “É este, este é que vai nos salvar”. E isso é uma coisa boa. Avós e avôs são a nossa força e nossa sabedoria. Que o Senhor nos dê sempre anciãos sábios! Idosos que nos dão a memória do nosso povo, a memória da Igreja. E nós também devemos dar-lhes o que diz na Carta aos Hebreus: um sentimento de alegria. Diz que os idosos, esses, saudaram de longe a promessa: que estes nos ensinam.
Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos imaginamos: um cheiro, uma melodia, uma palavra… uma imagem, e eis que o cordão do tempo, nos convida ao retorno da infância.
Coloquei o filtro da arte naquela cena comum, e a luz – que até então estava escondida -, veio surpreender-me com seu poder de claridade.
A mulher simples, mãos calejadas de lida rotineira,
mulher que aprendeu a curar as dores do mundo
a partir de meus joelhos esfolados de quedas e estrepolias.
Aquela mulher, minha mãe, rosto iluminado pela labareda que tinha origem no fogão de lenha. Trazia consigo o dom de me devolver a calma, que a vida tantas vezes insistiu em me roubar.
Aquela cena: mulher, fogão de lenha, panela preta escondendo a brancura de um arroz feito na hora. É uma das cenas mais preciosas que meu coração não soube esquecer.
Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos imaginamos: um cheiro, uma melodia, uma palavra… uma imagem, e eis que o cordão do tempo, nos convida ao retorno da infância.
Como se um fio nos costurasse de novo ao colo da mulher que primeiro nos segurou na vida e agora nos pudesse regenerar. Saudade de mãe é ponte que nos favorece um retorno a nós mesmos; travessia que borda uma identidade muitas vezes esquecida, perdida na pressa que nos leva.
Saudade de mãe é devolução, é ato que restitui o que se parte; é luz que sinaliza o local do porto, é voz no ouvido a nos acalmar nas madrugadas de desespero e solidão, través de uma frase simples: Dorme meu filho! Dorme!
Hoje, nesse dia em que a vida me fez criança de novo, neste instante em que esta cena feliz tomou conta de mim, uma única palavra eu quero dizer: Oh minha mãe, que saudade eu sinto de você!
No seu seio o meu alimento
Teu jeito de me tocar
Iluminando os caminhos
Você foi mãe e foi pai
Que vibrou com as vitórias
Incentivando a lutar
Meu anjo, minha leoa.
Mãe, minha proa, meu mar
Mãe que tentou, mas não pôde
O seu filho criar
Mãe que com muito carinho
Uma solução buscou
Ao perder a batalha
Quando um dos seus se calou
Amor puro e bonito
Como é bom relembrar
Chamo de mãe essa mulher
Que para sempre vou amar
No seu abraço, o meu ninho
E os seus beijos vou guardar
Chamo de mãe
Essa mulher
Que para sempre vou amar
Sem você me sinto sozinho
Me proteja com seu olhar
Fortaleça em meio a doçura
Prometa não me deixar
Amor puro e bonito
Como é bom relembrar
Chamo de mãe essa mulher
Que para sempre vou amar
No seu abraço, o meu ninho
E os seus beijos vou guardar
Chamo de mãe
Essa mulher
Que para sempre vou amar
Chamo de mãe
Essa mulher
Que para sempre vou amar
Este é um problema muito comum em diversas escolas Brasileiras, O desafio de resolvê-lo satisfatoriamente foi alcançado por um diretor com um bom exemplo de comunicação a ser seguido.
AS MARCAS DE BATOM NO BANHEIRO
Numa escola pública no centro de Belo Horizonte, estava ocorrendo uma situação inusitada:
Meninas de 15, 16 e 17 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom.
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no espelho do banheiro reapareceram.
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas de batom no espelho!
Quem Beijaria um vaso sanitário?
Moral da história:
Há professores e há educadores…
Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
Por quê?
Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade.
Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência.
Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.
Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, Queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latinoamericano.
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.
Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.
Foto: Papa Francisco em Aparecida
1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.
2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.
3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).
Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.
Acaba de chegar o novo Cd da cantora Adriana Arydes que vem acompanhado de uma linda embalagem de presente. Mas, não é apenas um Cd de sua carreira. É uma partilha de vida, da sua experiência de maternidade. Este Cd é uma homenagem para todas as mulheres que dizem e disseram SIM a Vida com a Maternidade. Ele quer proporcionar as mulheres grávidas, mães e também aos pais momentos de oração, contemplação do dom precioso da Vida, da Maternidade e da paternidade. O Projeto quer ser um meio de proporcionar um espaço de intimidade entre mãe e filho (bebê) durante a gravidez e na primeira infância.
Artista: Adriana Arydes
Música: Ser Mãe
Gravadora: Paulinas-COMEP
Direção e roteiro: Céci Portugal (@CeciPortugal)
Produção: Ibelin Vídeo Produtora
Direção de fotografia e finalização: Robson Siqueira (@Robson Siqueira)
Imagens: Robson Siqueira e Céci Portugal
Assistente de produção: Sheila Gonçalves
Edição: Céci Portugal
Papa no Twitter incentiva católicos a estarem presentes no ambiente digital.
Presentes sim, mas como o fermento da massa, o sal da terra e a luz do mundo como bem nos ensina o evangelho.
Cidade do Vaticano (RV) – Na audiência geral desta quarta-feira, dia 12, Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, o Papa enviará seu primeiro ‘tweet’ sobre o tema da fé.
“Usar as novas tecnologias para encontrar as pessoas e anunciar o Evangelho” – foi o que disse o assessor do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Pe. Antonio Spadaro, Diretor da revista “La Civiltà Cattolica”, nas vésperas do envio do primeiro ‘tweet’ de Bento XVI em sua conta @pontifex.
Sobre o significado da presença de Bento XVI no Twitter, Pe. Spadaro respondeu:”Eu entendo esta presença como uma presença normal: hoje é claro que a comunicação não coincide com a simples transmissão de uma mensagem, mas com a partilha desta em redes sociais. E no Magistério de Bento XVI sobre a comunicação este elemento é um elemento chave que deve ser lido muito bem. A Igreja sabe que hoje as mensagens de sentido passam através das redes sociais, que são verdadeiros lugares de sentido, onde as pessoas partilham suas vidas, desejos, impressões, perguntas e respostas. Assim, a presença o Papa no Twitter é uma presença que eu vejo como uma continuidade com a presença do Papa em instrumentos como a rádio, como a decisão de Pio XI de transmitir a mensagem do Evangelho através da Rádio Vaticano. Eu diria que a Igreja sempre foi muito atenta em relação à comunicação, porque o Evangelho deve ser encarnado no tecido comunicativo da história” – frisou Pe. Spadaro.
Alguém se referiu ao fato de que algumas pessoas estão usando o Twitter para ofender o Papa, para ofender a fé cristã. O senhor acha que essa iniciativa seja muito arriscada?
“Claro que é arriscada, porque significa expor a mensagem do Evangelho. Em todo o caso, isso é essencial. Quem comenta negativamente o fato de que existam várias mensagens polêmicas contra o Papa provavelmente não percebeu que, na verdade elas estão em toda parte na internet, e também nos jornais, e em muitas formas de expressão. Há também algumas perguntas muito interessantes que são feitas ao pontífice. Eu diria que é uma etapa num caminho de crescimento, mas não vejo como problemática” – sublinhou ele.
Segundo Pe. Spadaro, a presença do Papa no Twitter incentiva os católicos a estarem presentes no ambiente digital e para ele este é um elemento de reflexão fundamental. (MJ)
Padre Chrystian tem exercido seu ministério Sacerdotal voltado mais para a area familiar e a preparação dos jovens para uma vida mais Cristã, principalmente nesta fase da busca pela pessoal ideal para um Matrimônio Santo e duradouro, pautado na lei de Deus.
Entre os diversos assuntos abordados por Ele, também entrou em pauta a vivência do namoro ou a busca do parceiro (a) ideal para um futuro Casamento, assunto este que teve bastante repercusão, pois muitas vezes o jovem se retrai um pouco quando começa a experimentar a vida afetiva e muitas vezes a sua primeira experiência não condizia com os padroes de Santidade que o verdadeiro Cristão deveria viver e outros também que por exesso de timidéz ou problemas de experiências frutradas acabam por adiarem a sua plena realização e felicidade na vida afetiva, muitos até adiando até idades avançadas.
Para tratar deste assunto, Padre Chrystian abordou o assunto de maneira extrovertida e prática deixando todos bem à vontade e sem constrangimento. Todos adoraram a maneira como foi abordado este assunto. Na internet Existe um vídeo postado por Padre Chrystian que é um resumo em 10 minutos de uma palestra que dura mais ou menos uma hora, vale a pena ver, caso você goste pode até adquirir a palestra completa.
1) Livre-se do ditado “namorado e namorada não se arruma na noite”
2) Procure nos lugares certos:
“Porque, se você vai para certo tipo de lugar, certas danceterias, certas raves, se você está pensando em encontrar alguém que quer compromisso, você tá n’água. Não procure alguém fiel num lugar que incentiva a infidelidade. Tem gente que não pode ver um rostinho bonito e um corpo malhado que faz miséria. Tem muito relacionamento que naquela noite quente você fala: ‘achei uma joia’. Vai passando o tempo e era uma bijuteria das brabas”.
3) Quem fica com todo mundo acaba ficando sem ninguém:
“Já fui militar do tiro de guerra. Entre os atiradores, eles sabiam claramente quais eram as periguetes, quais podiam chegar fácil que tinha fácil, e eles sabiam quais eram aquelas que eram para namorar”.
4) Cuidado com a maneira como você se veste:
“O jeito como você veste está dizendo para os homens o que você quer e quem você é. A mulher já é sedutora por natureza. Não há nada mais desejável do que uma mulher bem vestida, mostrando o necessário e deixando aquele quê de ‘eu queria mais!’. Hoje em dia, a mulher só não tá pelada porque é atentado ao pudor. Nem chega, ela já chegou. Nem pede, ela já tá dando”.
5) Evite sair só com pessoas encalhadas:
“Não estou falando para você abandonar quem está encalhado. Tem lugar que você sai, que você vê a turminha das encalhadas (aplausos). Ali, meu filho, homem não chega não. Se você quer ter alguém, procure arrumar casais para sair com você. Geralmente, quem sai com casais tem a chance de ser apresentado a alguém que também esteja sozinho”.
6) Tenha resolvido sentimentos passados:
“Não existe: ‘ah, eu vou dar uma saidinha com meu ex’. Se você vai sair com seu ex, é para namorar. Não fica nessa de manutenção mensal que não leva a lugar nenhum. Afaste de namorado e namorada pilantra. Quando ele termina chegando o carnaval e ele quer voltar depois do carnaval. E tem gente que aceita. Então, meu filho, vá se danar pra lá. Se você aceita um tipo desse, você tá merecendo é chifre mesmo”.
7) Tenha outros objetivos a não ser arrumar alguém:
“Quem quer alguém e não tá arrumando ninguém, o que cair na rede é peixe”.
8) Tenha foco. Não saia atirando para todo os lados
9) Pense que ninguém é responsável pela sua felicidade:
“Quem não é feliz consigo não vai ser feliz com ninguém. Moças, já foi a época que filho segurava homem. Hoje, filho espanta homem”.
10) Busque o equilíbrio:
“Não seja nem vergonhoso demais nem atacado demais, que você assusta. Se você é muito prafrentex, os outros vão dizer que esse aí não tem relacionamento sólido não. É muito fogo de palha”.
O direito de se divertir e encontrar os amigos para algumas horas de distração juntos, nunca pode tirar, da consciência, o dever de cuidar-se e cuidar dos outros. Os encontros sempre foram uma oportunidade bonita de estreitar laços de amizade e construir relacionamentos verdadeiros. As baladas são uma oportunidade positiva, para quem tem a cabeça no lugar, assim como outros ambientes sociais, e podem conduzir a uma verdadeira vivência dos valores da vida humana, como por exemplo a amizade, o respeito e a valorização do outro e da vida. Somos ou não somos corresponsáveis para criar um mundo melhor? Acreditamos ou não que a vida é um presente de Deus e que deve ser preservada a todo custo?
Diante de tantos fatos de jovens se matando no trânsito, excedendo em bebida alcoólica, em drogas que afetam diretamente a consciência e o correto uso da razão; diante das reuniões exclusivas para determinados grupos sociais; diante da diversidade de opções que levam jovens ou adultos a viverem alienados em um mundo ilusório, acreditando serem felizes, pergunto: Quantas vidas foram e estão sendo ceifadas, a cada dia, por causa dos abusos e extravagâncias? Como convencer esta gente que pensa que a vida não vale nada? Como os pais podem ficar tranquilos em casa em um fim de semana, sem ver os filhos de volta? Quando e como voltam? Quantos não voltaram, senão em um carro funerário!
Como parte deste mundo imundo, não podemos estar de braços cruzados. Muitas iniciativas foram tomadas e estão sendo levadas a bom termo. Atitudes de repressão, como também de educação e de prevenção, são realizadas em todos os ambientes, com o objetivo de proporcionar qualidade de vida e favorecer a construção de uma sociedade cada vez mais solidária e segura. Além de todo o trabalho feito, a prevenção e a verdadeira educação vêm da família, onde, desde pequenos, aprendem a viver os limites da vida, onde aprendem o quanto vale cada coisa que usam, sabem de onde veio e quanto suor custou. Ao mesmo tempo, aprendem, com os pais, o caminho da igreja, do amor e o temor de Deus. Desde o colo materno e paterno os pequenos aprendem que a vida vale mais, que acima de tudo temos um Deus que nos ama e nos quer ver felizes, aqui e na eternidade.
Sem querer fazer dos filhos estátuas ou múmias sem sentimentos ou desejos, os pais devem, como missão, oferecer um caminho onde saibam valorizar o pouco, onde saibam viver na abundância e na carência, onde aprendam deste a tenra idade a orar e dobrar os joelhos, reconhecer que não estão sozinhos. Ninguém pode furtar-se a esse dever. É puro engano pensar: Vou deixar meus filhos crescerem e quando grande eles decidem o que querem seguir. A primeira escola, a primeira igreja, a primeira professora, o primeiro catequista é a sua casa, é o seu colo, é sua experiência de Deus. Quantos pais e mães, vazios de Deus, sem nenhuma experiência espiritual para apresentar aos filhos! Ninguém dá o que não tem. Com certeza, muitos deram tudo, menos o essencial. Com certeza, muitos não tinham nada e deram o que tinham: o amor e o carinho de quem acredita que a vida é dom de Deus Pai. Assim vamos contemplar um mundo, onde a morte não ocupa o primeiro lugar e nem nossas ruas ficarão manchadas de sangue de inocentes e de irresponsáveis que matam e morrem. A vida não é apenas uma balada.
O Dia Nacional da Juventude é uma atividade permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que é realizada nas dioceses de todo o País. Com total apoio dos pastores de nossa Igreja, o DNJ quer celebrar a vida dos (as) jovens de forma alegre, descontraída e comprometida com a realidade social em que vivem, tendo como base a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo.
Lembrando a mensagem deixada pelo Papa Bento XVI, no Estádio do Pacaembu, em 10 de maio de 2007: as ameaças à dignidade humana requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando.
Em sintonia com a mensagem do Papa, o DNJ quer despertar um processo de formação de discípulos-missionários jovens que possam ir ao encontro de todos os outros jovens ainda não atingidos pela mensagem cristã de esperança e paz.
17:00 – Concentração na Praça Dom Emanuel
17:30 – Passeata com a Cruz Peregrina da JDJ até a Comunidade Católica Nova Aliança