Chapolim Colorado contra o Aborto.



Um dos maiores e o mais poderoso inimigo da humanidade e da Vida no Planeta Terra, faz milhões de vítimas todos os dias.

Já matou muito mais que os furacões e a Tissuname do Japão, mais que o trânsito brasileiro, supera as vítimas do fumo, do álcool e das drogas, deixa na lanterna a Aid’s e o Ebola e ainda não encontrou ninguém que fosse capaz de aniquilá-lo definitivamente.

Mas, eis que surge uma esperança, não é um pássaro, não é um avião e nem um míssil sub-atômico para pulverizar nosso grande e terrível inimigo de uma só vez.

Entra em sena o grande Chapolim Colorado na pessoa de seu criador Roberto Bolaños com seu depoimento de vida contra o Aborto:

“Não Contaram com a minha astúcia”

Chapolim


grandes-raps-chapolin-vs-superman-chaves-do-oito-imagem-reproduc3a7c3a3o[1]



Roberto Bolano Chaves_personagem_Roberto_Bolanos

DEPOIMENTO


Chaves em defesa da vida

O ator Roberto Bolaños que deu vida ao personagem Chasperito “Chaves aqui no Brasil”, que conquistou gerações, gravou há alguns anos uma bonita mensagem em Defesa da Vida. No vídeo de breves 35 segundos, o ator fala de uma situação difícil durante sua gestação e a opção de sua mãe pela vida.

Leia também: Movimento contra o aborto ganha força

Veja o Texto:

“Quando eu estava no ventre da minha mãe, ela sofreu um acidente que a deixou à beira da morte. O médico lhe disse: ‘Terás que abortar!’; e ela respondeu: ‘Abortar, eu?! Jamais!’. Ou seja, defendeu a vida, a minha vida. E graças a ela estou aqui.” – Roberto Gómez Bolaños (Chaves)

Emocionante o depoimento do artista, uma pessoa querida em vários países e que se tornou “o que é” graças ao sim de sua mãe pela vida.

Assista ao vídeo:



(GRAÇAS A DECISÃO DE MINHA MÃE, EU ESTOU AQUI)



      Atualizado em 20/09/2014





Estoria em 3D

Trocando as Pilhas


Parábolas

& Reflexões


Semana Da Bíblia – Anápolis.


A Faculdade Católica de Anápolis e a Renovação Carismática Catolica de Anápolis estarão promovendo este ano a Semana da Bíblia com a Presença de nosso Bispo diocesano Dom João Wilk e o Pregador Roberto Tannus de Goiânia.

Venha aprender muito mais e tirar suas dúvidas sobre diversos temas na Doutrina Católica:

Taxa: R$. 3,00

Progranação:

27/09 – Segunda – Feira

Reforço dos principais pontos doutrinários da fé Católica.

28/09 – Terça – Feira

Aprofundamento Doutrinário sobre o Purgatório, céu e Ressurreição X  Espiritismo e Protestantismo.

29/09 – Quarta – Feira

Eucaristia, Matrimônio e a diferença entre a Santa Missa e a Ceia Protestante.

30/09 – Quinta – Feira

Palestra com o Bispo diocesano Dom João Wilk com o tema da Unidade, Obediência e amor à Igreja.

Mesa redonda com Plenário e esclarecimento de dúvidas dos Fiéis.

01/10 – Sexta – Feira – Encerramento

Santa Missa com Oração de Cura e Libertação.


Patrocinadores:


Local:

Centro de Evangelização João Paulo II

Escritório da RCC na Diocese de Anápolis.

Clik No Mapa Abaixo e Veja a

LOCALIZAÇÃO NO WILKMAPIA

..

mapa-rcc



PRESENTEPRAVOCE

.

TRADIÇÃO E “TRADICIONALISTAS”.

Dom João Wilk, Bispo da Diocese de Anápolis esclarece a seus fiéis sobre modernismo, tradição e Radicais-Tradicionalistas, publicando o texto de Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa no site oficial da Diocese de Anápolis, texto esse de grande aceitação e publicado também em diversos outros sites de cunho “apologético” que defendem a verdadeira fé e doutrina Católica aprovada pelo Magistério oficial da Igreja em Comunhão com o Papa Bento XVI e todo o clero brasileiro,


Tradição e “tradicionalistas”

Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa,
sacerdote do clero secular
da Diocese de Anápolis,
15/12/2007


Click para >Texto em formato WORD


Qualquer católico que se dedique a estudar essa questão através do Magistério da Igreja e a ação dos Romanos Pontífices, perceberá que o que se deseja é a unidade e a paz na Igreja. O católico sempre tem uma visão ampla das coisas; de fato a palavra “católico” significa “universal”. A Igreja sabe ser “santamente intransigente” no que é de fé e de moral, mas também sabe ser “santamente transigente” em tudo aquilo que pode ser ocasião de um diálogo aberto com o mundo sem abandonar o que Cristo lhe deixou para levar as pessoas ao céu.

É verdadeiramente doloroso ver o Papa e os bispos em comunhão com ele serem combatidos por “fiéis” que em nome da “fidelidade” ao que chamam “tradição” lutam contra os guardiães e autênticos intérpretes da própria Tradição.

Esse artigo, no seu título leva a palavra “tradicionalistas” entre aspas, porque sabemos que sob essa palavra há uma realidade concreta, muito ampla e complexa. Mormente nos referimos nesse artigo àqueles tradicionalistas que se afastaram da comunhão Católica e a ela não voltaram ou àqueles que, ainda que se dizem em comunhão com a Igreja, combatem-na.


1 – Movimento modernista

Uma ocasião de reflexão dentro da Igreja do que significa a Tradição foi sem dúvida, entre outros, o movimento chamado “modernismo”, que designa um movimento intelectual no âmbito eclesiástico e que influenciou bastante durante os séculos XIX e XX. Dois autores que representam esse movimento: os franceses Paul Sabatier e Alfred Loisy.

Contra o modernismo foram dirigidos os famosos documentos: o Decreto Lamentabili sane exitu, (03/07/1907) do Santo Oficio, e a Encíclica Pascendi Dominici Gregis (08/12/1907) do Papa São Pio X.

O Decreto Lamentabili condena e proscreve 65 proposições modernistas. Segundo o decreto, o modernismo defende que a leitura que a Igreja faz da Bíblia não é correta, conseqüentemente defendem esses autores uma oposição entre dogma e história. O Cristo da história seria um homem com simples ciência humana, que não teve a intenção de fundar uma Igreja. Dessa maneira, a Igreja não teria origem divina nem uma autoridade sobre-humana. A Moral e os Sacramentos nesse contexto também não teriam um grande valor já que seriam adaptações de fenômenos históricos com pretensão de ser imutáveis.

Com relação à Pascendi, é grande obra intelectual que pressupõe muita leitura por detrás. A primeira parte da encíclica expõe as doutrinas modernistas; a segunda, as reprova como inaceitáveis (são erros sobre Jesus Cristo, a Igreja e os Sacramentos, principalmente). A tradição, segundo os modernistas, protegida pela Igreja, é a comunicação de uma experiência religiosa original que, mais cedo ou mais tarde, acaba enfrentando-se com o progresso.

O decreto e a encíclica, ao entrar em luta contra o modernismo, queriam dar resposta a uma situação pontual, que responde a uma determinada época histórica. Logicamente, esses documentos continuam válidos. No entanto, não seria razoavelmente válido julgar a nossa época da mesma maneira que se fez no principio do século XX e usar a linguagem do documento para atacar e combater o Concílio Vaticano II, a bispos que estão em perfeita comunhão com o Papa e com o seu Magistério.


2 – O cisma de um bispo francês

Marcel Lefebvre (1905-1991) se opôs, durante o mesmo Concílio Vaticano II, à colegialidade episcopal, à relação da Igreja com o mundo, à liberdade religiosa. Não assinou a Constituição Dogmática Gaudium et Spes nem a Dignitatis Humanae. Em 1970 fundou em Friburgo, na Suíça, a “Fraternidade Sacerdotal S. Pio X”, que chegou até a ser aprovada pelo bispo do lugar como “pia união”.

Defendia vigorosamente que a tradição católica estava em perigo de perder-se a partir do Concílio Vaticano II. Esse Concílio representava para ele uma autêntica ruptura com a Tradição. O movimento tradicionalista devia opor-se a isso, inclusive frente à autoridade suprema do Romano Pontífice. O seminário de Êcone atuava como se não houvesse existido um Concilio e nesse seminário de Lefebvre se criticava duramente o Concílio Vaticano II e o Papa Paulo VI.

Numa declaração do dia 21 de novembro de 1974, Lefebvre fez pública uma declaração sua na qual atacava diretamente Roma e o Concilio Vaticano II. Insistiu em apelar ao “Magistério de sempre”, à “Igreja de sempre”, à “Liturgia de sempre”, à “Tradição”, que seriam a vida da Igreja anterior ao Concílio Vaticano II. Curiosamente, “adesão sem reserva à Santa Sé e ao Vigário de Cristo” não significa para Lefebvre submissão às medidas da Santa Sede e do Vigário de Cristo!

No dia 29 de junho de 1976, Lefebvre ordenou – apesar da proibição do Papa – 13 diáconos e 13 presbíteros. No dia 1º de junho do mesmo ano foi suspenso a divinis. Paulo VI escreveu-lhe novamente no dia 15 de agosto de 1976 convidando-o a retificar. Recebeu-o em audiência privada no dia 11 de setembro. Com todo esse esforço do Papa, nenhum sinal de submissão por parte do arcebispo, tão somente respostas vazias. O Papa Paulo VI morreu em 1978 e João Paulo II, no mesmo ano, recebeu o arcebispo Lefebvre em audiência.

Ainda que os gestos de bondade da Santa Sé tenham sido tantos, Lefebvre não depôs a sua atitude, não se submeteu. O mesmo cardeal Ratzinger, atual Papa Bento XVI, se aproximou tentando a reconciliação. Nada! Dia dramático: 30 de junho de 1988, Lefebvre ordenou bispos a quatro sacerdotes sem o mandato apostólico. Um ato verdadeiramente cismático!

Como se pode perceber, Lefebvre tem um conceito de tradição muito próprio. Para ele, a liturgia eucarística segundo o rito latino promulgado por S. Pio V, a liberdade religiosa tal como se compreendia até o Decreto Dignitatis Humanae, a formação sacerdotal, etc., têm validez tradicional única em quanto que são anteriores ao Concílio Vaticano II. A argumentação de Lefebvre é esta: já que o Concílio Vaticano II rompeu com a tradição, basta saber se uma coisa é anterior a esse Concílio para ter validez.

O conceito de tradição que manejou Lefebvre e seus seguidores fiéis não é católico e de fato os conduziu para fora da Igreja Católica. Esta, em resposta ao movimento integrista, se viu levada a refletir amplamente sobre o sentido verdadeiro da Tradição.



3 – O que é Tradição?

É preciso distinguir entre a Tradição Apostólica, ou “grande tradição”, das tradições teológicas, disciplinares, litúrgicas ou devocionais. A Tradição Apostólica está afetada pela temporalidade que dura, já que não pode existir interrupção entre o momento original da entrega (traditio) do Evangelho e o hoje da Igreja. Em quanto às tradições disciplinares, teológicas, litúrgicas etc., leva em si o critério da duração que lhe afeta apenas relativamente, não de uma maneira absoluta. Lefebvre insiste em conteúdos materiais e fixa, ele mesmo, um limite temporal: o anterior ao Concílio Vaticano II. Mas, perguntamos, com que autoridade?

Curiosamente, Lefebvre assinou a Constituição Dogmática Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, que explica o sentido da Tradição. Nesse documento se ensina que a revelação divina tem lugar não só na Palavra, mas também na história. Afirmar constantemente a imutabilidade de Deus é ficar em apenas um dos aspectos. É preciso também ressaltar que Deus falou com os homens na história. Essa locução de Deus na história faz com que esteja irremediavelmente afetada pelo elemento histórico. É preciso que tenhamos bastante presente que o Verbo de Deus se fez carne na nossa história e que se dirigiu ao ser humano com linguagem humana, com toda a limitação que essa linguagem leva consigo.

O movimento “tradicionalista” tem uma visão de tradição que se confunde com o “tradicional”, de tal maneira que o tradicional acaba sendo o critério para julgar a própria verdade de fé, tem um sentido de tradição que reclama ser um critério absoluto, e, com esse critério, muitos membros desse movimento têm a ousadia de enfrentar até mesmo a autoridade do Papa e dos Bispos em comunhão com ele. Ora, tal visão distorcida do verdadeiro sentido da tradição da Igreja se transforma em destruidora da mesma Igreja indestrutível.

O conceito de tradição que Lefebvre tem é muito perigoso, já que desde um ponto de vista eclesiológico não reconhece a presença do Espírito Santo na Igreja do Concílio Vaticano II, dando a entender que a Igreja falhou na sua missão de guardar a doutrina verdadeira e de guiar os fiéis na verdade de Cristo. Há uma ruptura no tempo. A impressão que temos é que, segundo alguns setores tradicionalistas, a Igreja parou em Pio XII, e que vale apenas deste Papa para trás e que todo o posterior a João XXIII e o Concílio Vaticano II, como estaria, segundo essa visão, contaminada de modernismo, não seria válido, já que não é tradicional. Que absurdo!


Ecclesia reformanda.

A Igreja necessita de continua reforma, de dois tipos:
1 – necessita de reforma porque tem em seu seio os pecadores; sendo santa deve buscar sem parar a santidade que só terá em plenitude na escatologia;
2 – necessita de reforma porque é um organismo vivo afetado pela história. Quanto a este segundo tipo, é lógico que não se pode estar sempre e em contínuas reformas, já que ininterruptas reformas levariam a uma perda de identidade, mas – também é lógico – a Igreja não pode fechar-se a toda mudança em nome de uma “identidade” falsamente entendida; se assim fosse, a Igreja seria mero objeto de museu.

Ainda que a eleição dos meios determinados de uma reforma por parte da autoridade da Igreja não seja objeto de fé, pede dos fiéis a obediência que exige a comunhão eclesial. Essa obediência não impede que determinado fiel bem formado possa ter um juízo pessoal sobre se é adequado ou não determinadas medidas para conseguir a reforma que se pretende. Esse juízo, no entanto, não pode estabelecer-se de modo absoluto, nem ser comunicado indiscriminadamente; se ficasse dessa maneira afetada a comunhão na Igreja.


4 – João Paulo II e Bento XVI

Como já dissemos, a trajetória de Lefebvre tem um dia bastante dramático, 30 de junho de 1988, por causa da ordenação episcopal de quatro sacerdotes que aconteceu naquele dia. Foi um ato cismático já que para consagrar um bispo é necessário o mandato pontifício, que Lefebvre não tinha. Eles ficaram, portanto, fora da comunhão da Igreja Católica.

Esse acontecimento deu lugar à Carta Apostólica de João Paulo II em forma de “Motu Proprio”, Ecclesia Dei adflicta, de 02 de julho de 1988.


Nesta Carta o Papa fala da aflição da Igreja ao tomar conhecimento da ordenação episcopal do dia 30 de junho, feita pelo arcebispo Marcel Lefebvre. A ordenação “foi uma desobediência ao Romano Pontífice em matéria gravíssima e de importância capital para a unidade da Igreja”. Foi um ato cismático. Lefebvre e os quatro ordenados incorreram em excomunhão.


O Papa diz, ademais, que se maneja nesse ambiente tradicionalista uma noção incompleta e contraditória de Tradição. “Incompleta, porque não tem em suficiente consideração o caráter vivo da Tradição”. Depois, o Papa dá uma ênfase especial ao falar da contradição que tal noção implica: “Mas é sobretudo contraditória uma noção de Tradição que se opõe ao Magistério universal da Igreja, do qual é detentor o Bispo de Roma e o Colégio dos Bispos. Não se pode permanecer fiel à Tradição rompendo o vinculo eclesial com aquele a quem o próprio Cristo, na pessoa do Apóstolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja”.


O Papa fala também do grave dever que têm todos os fiéis de permanecer unidos ao Vigário de Cristo na unidade Católica e que não podem apoiar o movimento de Lefebvre. Além do mais, “a adesão formal ao cisma constitui grave ofensa a Deus e comporta a excomunhão estabelecida pelo Direito da Igreja”.


A bondade dos Papas nessa questão, tanto de Paulo VI em seu tempo, quanto de João Paulo II e de Bento XVI se faz notar. João Paulo II constituiu a Comissão Ecclesia Dei para que os fiéis ligados a essas tradições litúrgicas e espirituais possam continuar unidos ao Sucessor de Pedro conservando ao mesmo tempo tais tradições. Bento XVI foi também generosíssimo: concedeu o recente “Motu Proprio” Summorum Pontificum, no qual diz que a forma de celebrar os Sacramentos segundo o Missal de 1962 (Missa de Pio V retocada por João XXIII) é a forma extraordinária do único Rito Romano, enquanto permanece como forma ordinária a liturgia querida por Concílio Vaticano II e promovida pelo Papa Paulo VI.

O que o Papa João Paulo II já tinha previsto no “Motu Próprio” Ecclesia Dei sobre o uso da edição típica do Missal Romano de 1962, Bento XVI aplica generosamente para toda a Igreja. Será que ainda assim há pessoas descontentes? A resposta parece ser afirmativa!

Também não se pode dizer que Summorum Pontificum é simplesmente um “voltar atrás”. O cardeal Dario Castrillón Hoyos, presidente da Comissão Ecclesia Dei, fez uma intervenção na V CELAM em Aparecida no dia 16/05/2007, apresentando a situação atual da Comissão. Dizia o cardeal que o intuito do Papa ao conservar e manter o valor da liturgia dita de São Pio V não é voltar aos tempos anteriores à reforma de 1970, mas de “uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr à disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos.” Trata-se, como diz o Papa, da forma extraordinária do Rito Romano sendo que a forma ordinária é a liturgia celebrada conforme o Missal de 1970 ou de Paulo VI. Penso sinceramente que o Papa Paulo VI não foi compreendido e espero vê-lo um dia elevado à glória dos altares. Foi um homem que sofreu muito e muito lutou pela Santa Igreja!


Extraímos, a partir de agora, e comentamos alguns trechos do discurso que o Papa Bento XVI fez no dia 22 de dezembro de 2005 à Cúria Romana no qual reconhece o drama da recepção e da situação do pós-concilio Vaticano II, mas “por que – pergunta o Papa – a recepção do Concílio, em grandes partes da Igreja, até agora teve lugar de modo tão difícil?” O Papa fala de dois tipos de interpretação, uma que seria a hermenêutica da descontinuidade e da ruptura, que “corre o risco de terminar numa ruptura entre a Igreja pré-conciliar e a Igreja pós-conciliar”, e a outra seria a hermenêutica da reforma, que seria “renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo, porém, sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho”.


A hermenêutica da descontinuidade e da ruptura seria a maneira de pensar tanto no chamado “progressismo” quanto no chamado “tradicionalismo” dentro da Igreja. O argumento é igual nas duas tendências: ambas não aceitam o Concílio Vaticano II. O “progressismo”, porque ao apoiar-se num falso “espírito do Concílio”, realiza o que o Concílio não disse nem teve intenção de dizer. O “tradicionalismo”, ainda que queira ser fiel à Tradição, o que faz é “inventar” um conceito de tradição, que não é o da Igreja.
O Papa Bento XVI, ao contrário dessas duas tendências, fala da importância da “dinâmica da fidelidade”, e continua: “num Concílio, dinâmica e fidelidade devem tornar-se uma só coisa.” O Papa, aceitando que é preciso continuar progredindo, sempre em fidelidade, diz: “É claro que este cuidado de exprimir no modo novo uma determinada verdade exige uma nova reflexão sobre ela e uma nova relação vital com a mesma; é claro também que a nova palavra pode maturar somente se nasce de uma compreensão consciente da verdade expressa e que, por outro lado, a reflexão sobre a fé exige igualmente que se viva esta fé. Neste sentido o programa proposto pelo Papa João XXIII era extremamente exigente, como também é exigente e dinâmica a síntese de fidelidade.”


O programa proposto pelo Bem-aventurado João XXIII é um programa exigente. Alguns não querendo seguir esse programa preferem ficar ancorados num passado cômodo, sem exigência. Ainda é a voz do Papa: “Quarenta anos depois do Concílio podemos realçar que o positivo é muito maior e mais vivo do que não podia parecer na agitação por volta do ano de 1968. Hoje vemos que a boa semente, mesmo desenvolvendo-se lentamente, cresce todavia, e cresce também assim a nossa profunda gratidão pela obra realizada pelo Concílio.”


Em concreto, “O Concílio Vaticano II – continua Bento XVI –, com o Decreto sobre a liberdade religiosa, reconhecendo e fazendo seu um princípio essencial do Estado moderno, recuperou novamente o patrimônio mais profundo da Igreja. Ela pode ser consciente de encontrar-se assim em plena sintonia com o ensinamento do próprio Jesus (cf. Mt 22, 21) como também com a Igreja dos mártires, com os mártires de todos os tempos.”


“ Assim podemos hoje, com gratidão, dirigir o nosso olhar ao Concílio Vaticano II: se o lemos e recebemos guiados por uma justa hermenêutica, ele pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a sempre necessária renovação da Igreja” – a avaliação ainda é de Bento XVI.


5 – Ainda sobre o verdadeiro sentido da Tradição


No dia 26 de abril de 2006, numa audiência geral, o Santo Padre Bento XVI continuava explicando o verdadeiro sentido da Tradição: “A Tradição apostólica da Igreja consiste nesta transmissão dos bens da salvação, que faz da comunidade cristã a atualização permanente, na força do Espírito, da comunhão originária. Ela é chamada assim porque surgiu do testemunho dos Apóstolos e da comunidade dos discípulos no tempo das origens, foi entregue sob a guia do Espírito Santo nos textos do Novo Testamento e na vida sacramental, na vida da fé, e a ela, a esta tradição, que é toda a realidade sempre atual do dom de Jesus, a Igreja refere-se continuamente como ao seu fundamento e à sua norma através da sucessão ininterrupta do mistério apostólico.”


Como se pode observar, a Tradição é “transmissão dos bens da salvação”. Não se trata de elementos históricos mutáveis; esses seriam “tradições”, que a Igreja pode mudar se assim vê oportuno e mais adequado às circunstâncias históricas. O mesmo Concílio de Trento, na sua XXI Sessão (16/07/1562), capítulo II, deixava bem claro este principio: a Igreja sempre tem poder de estabelecer ou mudar aquilo que segundo as circunstâncias, tempos e lugares, julgue conveniente à utilidade dos fiéis ou à veneração dos mesmos sacramentos, contanto que fique salvo o essencial deles (salva illorum substantia). Acaso não foi isso que o Concílio Vaticano II fez com relação a reforma litúrgica?!


Além do mais, os que pretendem colocar a chamada Missa tridentina como única possibilidade, não estão, por acaso, excluindo todos os demais ritos católicos?


A Tradição – continua Bento XVI – “não é a simples transmissão material de quanto foi doado no início aos Apóstolos, mas a presença eficaz do Senhor Jesus, crucificado e ressuscitado, que acompanha e guia no Espírito a comunidade por ele reunida.” Relaciona, portanto, Tradição e historicidade da Igreja. Tradição é também comunhão: “A Tradição é a comunhão dos fiéis à volta dos legítimos Pastores no decorrer da história, uma comunhão que o Espírito Santo alimenta garantindo a ligação entre a experiência da fé apostólica, vivida na originária comunidade dos discípulos, e a experiência atual de Cristo na sua Igreja.”


E finalmente, apreciamos a beleza dessa comparação do Santo Padre “Tradição não é transmissão de coisas ou palavras, uma coleção de coisas mortas. A Tradição é o rio vivo que nos liga às origens, o rio vivo no qual as origens estão sempre presentes. O grande rio que nos conduz ao porto da eternidade.”


Queremos citar ainda um trecho da Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Palavra de Deus, Dei Verbum. Tradição – segundo DV 8 – é o que foi “transmitido pelos Apóstolos, abrange tudo quanto contribui para a vida santa do Povo de Deus e para o aumento da sua fé; e assim a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita.” Essa Tradição é susceptível de progresso na Igreja, isso sob a assistência do Espírito Santo: progride a percepção das realidades transmitidas.

Concluímos com aquelas palavras de Dom João Wilk, que penso que todo fiel deve tomá-las para si consciente ou inconscientemente e que resumem de uma maneira admirável o que queríamos dizer até agora. Estão tiradas de sua homilia de posse da nossa Diocese anapolina, no dia 15 de agosto de 2004:

“Permitam-me, irmãos e irmãs, um momento de sinceridade e franqueza. Há pessoas que perguntam se sou conservador ou progressista… Pessoalmente, acho inadequada tal distinção, porque a realidade da Igreja é muito mais ampla do que essas duas palavras. Se por conservadorismo se entende o amor e a salvaguarda dos valores humanos e religiosos, eu sou conservador. Se pelo mesmo se entende apego às coisas secundárias e já superadas, eu não o sou. Se por ser progressista se entende o compromisso de fé e de verdade com novas realidades e desafios, eu sou progressista. Mas se consiste em ter atitudes discordantes ou de simples contestação, eu não o sou.
“É -me muito cara a parábola do pedreiro. Para exercer bem a sua profissão, usa a linha e o prumo. Simples e eficaz. Linha e prumo levam o profissional à perfeição.
“ Tenho por prumo a fidelidade ao eterno e imutável depósito da fé, herdado dos apóstolos. Tenho por linha a fidelidade ao atual Magistério da Igreja. Com estas ferramentas, quero trabalhar e ajudar a Igreja a crescer.”


OBSERVAÇÃO BIBLIOGRÁFICA:

Parte considerável dessa pequena investigação se deve ao professor César Izquierdo, doutor em Teología pela Univesidade de Navarra e professor na mesma, ao qual agradecemos o material cedido. Há dois textos desse autor nos quais me apóio bastante: um livro publicado em 2006, Parádosis – estúdios sobre la Tradición (EUSA – Pamplona); o capítulo IV estuda diretamente o caso Lefebvre; um artigo que está publicado na página web da Universidade de Navarra pelo “Anuário de Historia de la Iglesia” (Año 2007, nº16), Como se há entendido el “modernismo teológico”: discusión historiográfica ( http://www.unav.es ). Muitas expressões usadas são simples traduções do espanhol ao português.


Outra boa parte desse trabalho tem sua fonte na Carta Apostólica em forma de “Motu Proprio” Ecclesia Dei, de 02-VII-1988, de João Paulo II, de um discurso de Bento XVI à Cúria Romana do dia 22/12/2005 e de uma audiência geral do mesmo Papa (26/04/2006).


Além do mais, foram consultados o Denzinger, a página web do CELAM (http://www.br.celam.info) e a página web da Diocese de Anápolis (http://www.diocesedeanapolis.org.br).


Pe. Françoá Costa



http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg

https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/03/sagrada-familia-jmj.jpg
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/paixao-de-jesus.jpg

O Milagre de um Embrião.



Texto Pró-vida Diocese de Anápolis Go 11/2007


Teologia e Aborto=> acompanhe as fotos.

Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe.

Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma.

Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas.

“Teus olhos viram o meu embrião. No teu livro estão todos inscritos os dias que foram prefixados e cada um deles nele figura” (Sl 138,16).



VEJA SLAID – DIGA SIM A VIDA – SLAID PPSS

Quando se fala no primeiro milagre de Jesus, logo se pensa nas bodas de Caná da Galiléia, onde ele converteu a água em vinho a pedido de sua Mãe (Jo 2). Muito antes desse momento, porém, a Bíblia nos relata outro milagre operado por Jesus quando ainda estava no ventre de Maria Santíssima. Tal milagre foi a santificação de João, o Batista, que estava no ventre de sua mãe Isabel. Vejamos como a Escritura narra esse fato.

Maria soube pelo anjo Gabriel que sua parenta Isabel, uma anciã estéril, tinha-se tornado grávida, e já estava no sexto mês de gestação, pois “para Deus nada é impossível” (Lc 1,36-37). Depois de aceitar com amor a sua própria gravidez, com as palavras “Eis a serva do Senhor…” (Lc 1,38), Maria foi “apressadamente” (Lc 1,39) ao encontro da outra gestante que morava em uma cidade de Judá. Acredita-se que essa cidade seja Ain-Karim, situada seis quilômetros a oeste de Jerusalém.

Ora, a distância entre Nazaré, onde estava Maria, e Jerusalém, é de aproximadamente 140 quilômetros . Como ela viajou “às pressas”, talvez tenha demorado uns seis dias para chegar a Ain-Karim.


celulas-tronco-jpg[1]

Ao entrar na casa de Zacarias e ao saudar Isabel, o menino Jesus tinha, então, alguns dias de vida. Era tão pequeno que nem sequer havia-se formado o coração (que só começa a pulsar entre o 18º e o 21º dia). Nem estava ainda presente o tubo neural, que daria origem ao sistema nervoso. Estava com a idade de um embrião que ainda não se fixou no útero, um embrião “pré-implantatório”. Tinha o tamanho e a aparência daqueles embriões humanos que estão congelados em alguma clínica porque “sobraram” no processo de fertilização “in vitro”. Era semelhante àqueles que hoje a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005) permite que sejam destruídos, a fim de que suas células sejam usadas em pesquisa ou terapia. Minúsculo e ainda sem uma aparência atraente.


Sim foi neste momento que:

Jesus operou Seu primeiro Milagre.


Isabel “com um grande grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?’” (Lc 1,42-43). Note-se que o menino Jesus ainda não nasceu, mas Isabel, “repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41) chama Maria “a mãe do meu Senhor” e não “a futura mãe do meu Senhor”. De fato, a maternidade começa com a concepção, e não com o parto.

“Pois quando a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu em meu ventre” (Lc 1,44). Cumpriu-se aquilo que o anjo Gabriel havia anunciado a Zacarias: o menino “Ficará Cheio do Espírito Santo ainda no seio de sua mãe” (Lc 1,15).


Esse milagre foi operado por Jesus com a mediação de Maria, assim como ocorreria anos depois com o milagre de Caná. Mas o milagre da visitação supera em muito o milagre das bodas. Por quê? Porque o primeiro ocorreu na ordem da graça, ao passo que o segundo ocorreu na ordem da natureza. E a graça — que é a vida de Deus em nós — é imensamente superior à natureza.

Comparemos agora o Autor do milagre (Jesus) com o seu beneficiário (João Batista). Jesus é um pequeno embrião de alguns dias. João já é um bebê grande, com seis meses de vida. Seus órgãos já estão todos formados. Encolhido no ventre de Isabel, ele já faz sentir sua presença quando se move.

Muitas das pessoas que não teriam escrúpulos em destruir bebês com a idade de Jesus (alguns dias) ficariam confusas diante de um bebê com a idade de João (seis meses). No entanto, o pequeno santificou o grande. Toda a alegria que inunda a casa de Isabel, e que culmina com o cântico de Nossa Senhora (o “Magnificat”), tem como causa aquele minúsculo ente humano, que também é Deus, oculto no ventre de Maria.

A esse episódio aplicam-se as palavras de São Paulo: “o que é loucura no mundo, Deus escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus escolheu para confundir o que é forte; e o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus” (1Cor 1,27-29).


SLAID DE ORAÇÃO PPT – A PROTEÇÃO DO COLO DE JESUS – SLAID PPT



Quando começa um indivíduo humano?


Tu me formaste no seio materno


Note-se que a pergunta “quando começa a vida humana?” não está bem formulada. Antes da concepção, os gametas (óvulo e espermatozóide) tinham vida, e vida humana. No entanto, eles não eram indivíduos humanos. O espermatozoide era simplesmente uma parte do corpo do pai e o óvulo, uma parte do corpo da mãe. Se perguntarmos, porém, quando começa a vida de um indivíduo humano, aí sim a resposta só pode ser uma: o indivíduo humano começa com a concepção ou fertilização, que é a união dos dois gametas: o óvulo (gameta feminino) e o espermatozóide (gameta masculino). Assim explica Elio Sgreccia em seu Manual de Bioética:



“O primeiro dado incontestável, esclarecido pela genética, é o seguinte: no momento da fertilização, ou seja, da penetração do espermatozóide no óvulo, os dois gametas dos genitores formam uma nova entidade biológica, o zigoto, que carrega em si um novo projeto-programa individualizado, uma nova vida individual. […]

As duas respectivas células gaméticas têm em si um patrimônio bem definido, o programa genético, reunido em torno dos 23 pares de cromossomos: cada uma das células gaméticas tem a metade do patrimônio genético em relação às células somáticas do organismo dos pais e com uma informação genética qualitativamente diferente das células somáticas dos organismos paterno e materno. Esses dois gametas diferentes entre si, diferentes das células somáticas dos pais, mas complementares entre si, uma vez unidos ativam um novo projeto-programa, pelo qual o recém-concebido fica determinado e individuado.

Sobre essa novidade do projeto-programa resultante da fusão dos 23 pares de cromossomos não existe a menor dúvida, e negá-lo significaria rejeitar os resultados certos da ciência.”

Afirmar que um ovulo fertilizado nem sempre se torna efetivamente um Bebe é a mesma coisa que afirmar que ao retirar o pino de uma granada, existe uma possibílidade de que ela realmente não explôda. Quem arriscaria segurar uma delas confiando nesta possibilidade? Creio que ninguem, nem mesmo os partidários da manipulação Genética, que defendem este pensamento absurdo.



ADI 3510 – o pavor dos abortistas

No dia 30 de maio de 2005, o então Procurador Geral da República Dr. Cláudio Fonteles ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 3510 (ADI 3510) contra o art. 5° da Lei de Biossegurança (Lei n.º 11.105/05) que permite a destruição de embriões humanos.

No dia 20 de abril de 2007, o Supremo Tribunal Federal, pela primeira vez na história, abriu suas portas para uma audiência pública. O objetivo era instruir os Ministros sobre “quando começa a vida humana”. A discussão se dividiu entre os que afirmaram o óbvio e aqueles que tentaram negar o óbvio.

É interessante notar que nenhum dos oradores favoráveis à destruição de embriões ousou dizer que eles não eram indivíduos humanos. Quando muito, disseram que “não sabiam”. De um modo geral, tentaram dizer que essa questão não tem importância, diante da perspectiva de cura de doenças degenerativas mediante o uso de células-tronco embrionárias.

Como, porém, estavam debatendo com cientistas pró-vida de alto gabarito, não puderam fazer no Supremo a propaganda enganosa que fizeram na Câmara e no Senado. Foram constrangidos a admitir que até hoje ninguém foi curado com transplante de células-tronco embrionárias, ao passo que a pesquisa com células-tronco adultas (que não requerem a destruição de embriões) tem tido grande sucesso terapêutico.

O que ficou patente, porém, em toda a discussão, foi o medo de que o pedido da ação seja julgado procedente e o artigo 5º da Lei de Biossegurança seja declarado inconstitucional. Os defensores da destruição de embriões humanos deixaram claro que tal decisão seria um golpe fatal na causa abortista. Confessaram que tratar os embriões humanos como pessoas tornaria inviável a fertilização in vitro, uma vez que a perda de tais embriões está no cerne de sua manipulação em laboratório.

Eles têm razão de ter medo. Mas também é de se temer que, se o Tribunal decidir de outro modo, ocorra no Brasil uma tragédia semelhante à ocorrida nos Estados Unidos em 1857, quando a Suprema Corte decidiu que os negros não eram pessoas (caso Dred Scott versus Sandford) ou em 1973, quando a mesma Corte decidiu que os nascituros não são pessoas (caso Roe versus Wade).


Roma, 4 de novembro de 2007

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-vida Anápolis Go


[1] – Também chamado pejorativamente de “pré-embrião”, como se ele não fosse humano até sua fixação (nidação) na parede uterina.

[2] – SGRECCIA, Elio, Manual de Bioética: I – Fundamentos e Ética Biomédica, São Paulo: Loyola, 1996, p.342.

[3] – Melhor seria “quando começa a vida de um indivíduo humano”.

“O direito de viver com dignidade é o exercício concreto de um direito básico e inalienável, de que ninguém pode ser privado”.


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg


Milagre de Sant’Ana em Anápolis – Goiás.

Imagem Original de Sant'Ana - Foto Sizenando - 17/08/08

História de Anápolis

Cidade de Ana

Cidade de Sant’Ana

Em 1870, Dona Anna das Dores, filha do Alferes Antonio Gomes de Souza e de Dona Anna Victória, partiu de Jaraguá, onde residia, para Bonfim, hoje Silvânia, numa viagem de tropa de burros.

Um dos burros levava as jóias da família e uma imagem de Sant’Ana, de quem ela era devota e dela não se separava.

Nesta região havia a fazenda do Sr. Joaquim Rodrigues dos Santos, que era pouso de tropas.

Dona Anna das Dores e sua comitiva passaram a noite aqui e, de manhã, ao reunirem a tropa para continuar a viagem, os tropeiros deram pela falta de um dos burros; era justamente o que conduzia a imagem de Sant’Ana.

Depois de muito procurar, os tropeiros encontraram o burro deitado; ele estava

empacado e não queria se levantar. Tiveram, então, a idéia de tirar a carga para ver se ele se levantava. Mas qual não foi a surpresa: a carga pesava tanto, que nenhum dos homens conseguia levantá la.

Intrigados com o que estava acontecendo, foram até a casa da fazenda e chamaram Dona Anna e o Sr. Joaquim com sua família.
Dona Anna, ao chegar, abriu a bagagem e viu que era a que continha a imagem de Sant’Ana. Atribuíram ao fato o desejo da Santa de permanecer neste lugar.

Ajoelhando se, em voz alta ela prometeu construir aqui uma Igreja dedicada à Sant’Ana.

No mesmo instante, a carga voltou ao seu peso normal e o burro se levantou.

Foi um momento de grande emoção e todos que ali se encontravam ajoelharam-se e rezaram com a piedosa senhora, admitindo que um grande milagre havia acontecido.

Emocionado e muito comovido com o fato, o fazendeiro prometeu doar parte de suas terras á Senhora Sant’Ana.

Voltando a Jaraguá, Dona Anna das Dores enviou para aqui o seu filho, Gomes de Souza Ramos, com a incumbência de construir a Igreja prometida.

A fundação da cidade de Anápolis se confunde com a construção da Igreja de Sant’Ana, pois começou com o povoado que se formou em volta dela.

No ato de inauguração da Igreja, Dona Anna das Dores doou a imagem de Sant’Ana, onde ela permanece e é venerada até hoje.

Fonte do Texto acima: Site Oficial da Diocese de Anápolis.



Comprovação de um Milágre.

Esta mesma Imagem de Sant’Ana, que fora roubada e permaneceu alguns anos desaparecida, foi recuperada e restaurada.

Foi entronizada na Procição de entrada da Missa de encerramento da Semana Nacional da Famíla no Ginásio Carlos de Pina em Anápolis, hoje dia 17/08/2008.

A Imagem da Mãe de Maria, foi entronizada pelas mãos de uma Trineta da Sra Anna das Dores, e eu tive o prazer de segura-la em minhas mãos, assegurando a todos que, esta pequena Imagem esculpida em madeira pesa menos do que 500 grs, no entanto quando ela  passava pelos caminhos nesta região em 1870, o burrinho empacou porque não conseguiu levar a carga devido ao enorme peso que uma simples imagenzinha de madeira provocava sem a menor explicação.

A solução foi deixar a Imagem no local para que a comitiva seguisse viagem.  Sem explicação humana mas por vontade Divina, naquele lugar se ergueu uma pequena capela que se tornou uma Igreja e se formou uma pequena vila em torno dela e mais tarde foi fundada esta Cidade, que em homenagem à avó de Jesus recebeu o nome de Anápolis ou seja, Cidade de Ana.

Finalizando esta história, não que eu tenha pedido ou desejado algum dia ter que comprovar este Milagre tão incomum, mas assim como Deus um dia quis que esta Imagem ficasse em Anápolis, hoje Ele colocou esta mesma imagem  em minhas mãos sem que eu soubesse do que se tratava com a seguinte pergunta:

– “Quanto pesa esta Imagem ?”

– E eu respondi…

– Não mais que trezentas gramas !

A Trineta de Dona Anna das Dores então me revelou ser esta a mesma imagem responsável pelo milagre acima descrito em 1870.

No Ano Passado, mais precisamente no dia 28/07/2007 quando a Cidade comemorava seu centésimo aniversário, foi divulgado em um Jornal local uma nova versão da história de nossa Cidade, onde se omite propositadamente este fato que justificou a criação de uma Capela Católica para se abrigar uma pequena Estátua de Sant’Ana, que mesmo não pesando mais do que meio quilo não conseguiam tirá-la do lugar onde permanece até hoje.

Algumas pessoas se sentem ofendidas ao conhecer esta verdade que faz parte da historia da fundação de nossa Cidade e alguns até alardeiam campanha para se omitir este detalhe insignificante de uma verdade que jamais será mudada mesmo que seja camuflada, consideram este fato como uma simples lenda, depois apagam-no dos livros de história afirmando que uma ação Divina como esta não tem importância relevante na historia econômica de uma Cidade como a nossa, sem dizer que as mesmas pessoas que hoje detém a maioria na política local, tanto na Prefeitura como na Câmara Municipal, retiraram um crucifixo que estava na parede da Câmara relembrando a pessoa de Cristo e o respeito que a Ele deveriam prestar os nossos digníssimos Vereadores fazendo leis mais justas de acordo com a vontade de nosso Senhor Jesus.

Alguns até pretendem mudar o nome da Cidade para não ter que justificar que moram numa Cidade que se iniciou do fato de uma mula ter empacado com o peso de uma Santa Católica esculpida em madeira comum.

Hoje, dia 29/08/2008 entendi porque aquela imagem veio parar em minhas mãos, que apesar de ter sido batizado, crismado e ter recebido o Sacramento do Matrimônio debaixo de seu olhar de avó, jamais havia percebido sua presença ali naquele lugar e posso dizer agora com toda certeza que Santa’Ana não quer que esta história seja simplesmente esquecida, principalmente por aqueles que vivem e moram nesta cidade e agora também por aqueles que se sentirem atraídos a vir conhecer os motivos pelos quais Deus quis criar uma Cidade neste lugar e se utilizou de uma bobagemzinha tão insignificante como esta.

Naquele Dia eu estava muito preocupado com o peso de minhas aflições e problemas particulares, naquele momento em que segurava a Imagem de Sant’Ana sem o menor esforço físico, ela me revelou ser aquela, a imagem que pesava tanto que as mulas acostumadas a carregar um peso superior a 150 Kg não conseguiram carregar o seu ínfimo peso e eu alí a estava segurando sem a menor dificuldade, senti que se tratava de um enorme puxão de orelha como minha avó costumava fazer quando eu era criança e percebi que era uma mensagem de fé muito valiosa para minha vida em relação aos meus problemas que eu julgava insuportáveis até aquele instante.

Esta Imagem de Sant’Ana que é a mesma retratada em nossa imagem, mostra a Mãe de Maria lhe ensinando as coisas mais importantes da vida, principalmente como ser fiel a Deus Pai, ensinamento este que Maria seguiu tão bem que foi digna de ser a Virgem escolhida para ser a Mãe de Nosso Senhor Jesus.

Sizenando

Dia 26/07 dia de Sant’Ana

Obs. A Pag. Da diosece só aceita entrada na pag. principal, busque o Link do lado esquerdo superior “Dados Gerais” depois a opção “Breve histórico”.

1. Breve histórico da Diocese de Anápolis

2. Anápolis, cidade de Ana – cidade de Sant’Ana

3. Jubileu dos 40 Anos de Criação

Outros temas Relacionados:

São Joaquim e Santa Ana.

A Avó de Jesus é a nossa Padroeira!


Construção da Nova Matriz de Sant'Ana - Anápolis

Construção da Nova Matriz de Sant’Ana – Anápolis



Por Flickr – Trabalhos Carmen San Thiago – CAIXADOOLHO


cidade de SAnt´Ana - uma homenagem a Anápolis



aeroporto_anapolis_go[1]

WALLPAPERS

Anapolis
Anápolis
Mirage

Logotipo do Flickr. Se clicar nele, você vai para a página inicial



Mirage

Logotipo do Flickr. Se clicar nele, você vai para a página inicial

Anapolis
Mirage

WALLPAPERS

Minhas Fotos

Anapolis
Anápolis
Mirage

header-logo.v1[1]

Outras Fotos

Anapolis
Anápolis
Mirage

 


NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120

.

header-logo.v1[1]