A SABEDORIA de Deus em nós.


A Sabedoria é um Dom,

Um presente de Deus gratuito para nós.



“A um é dada pelo Espírito uma Palavra de Sabedoria; a outro, uma palavra de Ciência, por esse mesmo Espírito.” (ICor 12,8)

Ao apresentar uma das visitas de Jesus ao Seu lugarejo, Nazaré, temos a constatação de São Marcos, como se estivesse a ler corações e sentimentos dos patrícios do Senhor: “Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde recebeu ele tudo isto? Não é Ele o Filho do Carpinteiro? Como conseguiu tanta sabedoria?’” (S. Mc 6,2).   Para tais questionamentos, percebe-se o grande descrédito dos nazarenos em Jesus, que o viam no imediatismo de Sua humanidade perfeita, não professando a fé em Sua Divindade: “E ali [Jesus] não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles” (6,5-6). Este estupor e incredulidade podem, também, vir àqueles que, não primando por uma vida interior íntima a Jesus, desdenham os que se deixam modelar pela graça, e, assim, alcançam a sabedoria para um reto viver.

Se aos conterrâneos de Jesus coube a admiração, cabe-nos um reforço da nossa fé, que nos impele a um acolhimento, a um compromisso, a uma resposta que, tanto nós, quanto aqueles, enfim, todos, precisamos: Cristo, Deus com o Pai e o Espírito Santo, é a Sabedoria Encarnada, recebendo os Seus atributos do Pai, por ser o Filho e Eterno Gerado, tal como professamos no Credo Niceno-Constantinopolitano: “[Creio em Jesus Cristo] gerado, não criado, consubstancial ao Pai; por Ele todas as coisas foram feitas”. Assim, compreendemos que Ele, humana e cronologicamente, não recebeu a sabedoria de nenhum mortal, não a possuindo meramente, mas é expressão do Seu Ser: Cristo é a Sabedoria Eterna, por meio de Quem tudo foi criado, e que, na plenitude dos tempos, encarnou-Se para, salvando-nos, implantar em nosso coração os germes, as fagulhas de Sua Sabedoria, do Seu Ser. E, mediante o Seu Espírito Santo, não se limita a conceder-nos a sabedoria como um dom para aplicá-la ao nosso viver. Porque, como diz São Paulo: “Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória” (1 Cor 2,7).

Nas Sagradas Escrituras, temos – e muito! – a tratativa do Cristo como Sabedoria, até mesmo antes de Sua Encarnação. E é interessante que este título para o Senhor não está encerrado em Si, numa ideia de absoluto, mas é um caro convite aos que O amam de serem participantes deste Seu caráter Divino. É o que se lê no livro dos Provérbios, por exemplo: “O Senhor me criou, como primícias de suas obras, desde o princípio, antes do começo da terra. Desde a eternidade fui formada, antes de suas obras dos tempos antigos. Ainda não havia abismo quando fui concebida, e ainda as fontes das águas não tinham brotado. Antes que assentados fossem os montes, antes dos outeiros, fui dada à luz; antes que fossem feitos a terra e os campos e os primeiros elementos da poeira do mundo. Quando ele preparava os céus, ali estava eu; quando traçou o horizonte na superfície do abismo, quando firmou as nuvens no alto, quando dominou as fontes do abismo, quando impôs regras ao mar, para que suas águas não transpusessem os limites, quando assentou os fundamentos da terra, junto a ele estava eu como artífice, brincando todo o tempo diante dele, brincando sobre o globo de sua terra, achando as minhas delícias junto aos filhos dos homens. E agora, meus filhos, escutai-me: felizes aqueles que guardam os meus caminhos. Ouvi minha instrução para serdes sábios, não a rejeiteis” (Pv 8,21-32).

Diante de um mundo pregoeiro de uma pseudosabedoria, que, por ser fugaz e transitória, mais se assemelha a uma loucura, cuja ilógica é afastar a alma de Deus para os prazeres e para um ‘aproveitar a vida’, irresponsável e desonestamente, temos o conselho que o Apóstolo São Tiago nos dá: “Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder as suas obras repassadas de doçura e de sabedoria. Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios. A sabedoria, porém, que vem de cima [que é do Alto, e, portanto, Celeste], é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento” (S. Tg 3,13-17).

Como um DOM a ser abraçado, acolhamos a sabedoria, que nos faz viver segundo os projetos de Deus, conforme os Seus desígnios para cada um de nós. E, sendo sábios, sejamos instrumentos divinos nas decisões do mundo e de tantos corações confusos e sem esperança, para que todos sejam cumulados das doces inspirações do Senhor, que deseja que todos contemplemos a felicidade do Seu Reino, reservado para os que, nesta terra passageira, são amigos da sabedoria.


Padre Everson Fontes Fonseca é pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Mosqueiro, Aracaju).

#PeEversonFontesFonseca


OBRIGADO SENHOR PELOS TEUS DONS. QUE O NOSSO CORAÇÃO SENHOR SEJA CHEIO DOS TEUS DONS E CARISMAS, CHEIO DOS DONS DE CIÊNCIA E SABEDORIA. ENCHE-NOS SENHOR COM OS DONS DO TEU ESPÍRITO SANTO.

AMÉM!


Outras orações ao Espírito Santo


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TÍTULO AUTOR
Catequese com o Papa: o dom da Sabedoria Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Entendimento Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Conselho Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Fortaleza Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Ciência Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia


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SVE I. – Primeira Experiência de Oração.


O que é o Seminário de Vida no Espírito?


A Renovação Carismática Católica apresenta o S.V.E. como “O Querigma”, ou seja uma iniciação básica ao conhecimento a respeito da presença do Espírito Santo na Igreja de ontem como deveria ser também na mesma Igreja hoje.

Nada mudou nas Promessas Divinas, de tal forma que, o que no início da RCC parecia ser uma novidade para os Católicos nada mais é do que os primeiros passos dados pelos Apóstolos de Cristo quando iniciaram a Igreja a partir do cumprimento da Promessa Divina que se resume em enviar seu Espírito Santo para habitar os nossos corações (Jer. 31,31). Fato que foi concretizado no dia de Pentecostes com a presença de 120 pessoas entre os Discípulos e Maria mãe de Jesus e que de acordo com as profecias se estende a todos aqueles que acreditarem nesta promessa e que não será alterada até que venha a sua plenitude antes que todo olho testemunhe a segunda vinda de Cristo à terra.




A finalidade do Seminário de Vida no Espírito é ajudar os participantes a encontrarem uma vida mais rica e melhor. É o momento de se encontrarem com Cristo e viver as verdades mais fundamentais acerca do Amor de Deus, do Pecado, da Salvação, da Fé, da pessoa de Jesus Cristo, da Efusão e Carismas do Espírito Santo.

Sem dúvida, os Seminários de Vida no Espírito Santo constituem-se um dos momentos mais expressivos do trabalho de evangelização da Renovação Carismática Católica em todo o Brasil. Trata-se de encontros abençoados que, a partir de pregações querigmáticas e de momentos fortes de fraternidade e de oração, proporcionam experiência singular com o amor de Deus Pai, o encontro pessoal com Jesus Cristo, Senhor e Salvador, bem como a graça do batismo no Espírito Santo. Reconhecendo a relevância destes encontros, nosso blog disponibilizará, semanalmente, textos que abordam os temas específicos dos Seminários de Vida no Espírito Santos, rogando ao Bom Deus que nos favoreça com um conhecimento crescente de Sua Palavra e desperte em nós a docilidade às moções do Espírito Santo…




O Semeador

(introdução ao Seminário de Vida no Espírito Santo)

“A que caiu na terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança.” (Lc 8, 15)

O centro da pregação dos apóstolos na Igreja Primitiva consistia em anunciar Jesus Cristo, o Messias esperado, que foi morto pelos pecados da humanidade, ressuscitou ao terceiro dia e foi constituído, por Deus Pai, o Senhor e Salvador do mundo inteiro: “O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-o num madeiro. Deus elevou-o pela Sua mão direita, como príncipe e salvador; a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.” (At 5, 30 – 31).

Contudo, para entendermos melhor o que é a salvação, precisamos compreender qual é o plano de Deus para a criação, o que é o pecado e, afinal, do que fomos salvos. Para com Deus a nossa resposta deve ser de gratidão: amá-lo, entregar-se a Ele, cumprir em tudo a Sua santa vontade, o que implica numa atitude de fé e de mudança de vida. é o Espírito Santo, comunicado a nós por Jesus, que muda os nossos corações para vivermos esta nova vida. A isto se propõe o Seminário de Vida no Espírito Santo.

Durante todo o Seminário, alimentamos a certeza de que, assim como a semente é lançada no campo, a Palavara de Deus é semeada em cada coração (Lc 8, 4 – 8). Jesus é o grande semeador; a semente é a Palavra de Deus; cada participante é o solo que acolhe a semente. Se formos terra boa, isto é, se o coração abrir, frutos, de até cem por um, brotarão.

Assim, adotando uma postura de discípulos, sentados aos pés do Mestre e com ouvidos abertos e corações atentos àquilo que Ele mesmo nos fala, poderemos descobrir a presença amorosa de Deus Pai em nossas vidas, tomar posse da riqueza que é a salvação alcançada pelo Senhor Jesus, e experimentar a ação renovadora do Espírito Santo.


Fonte: RCC CAMOCIM CEARÁ

A Partir de agora estaremos disponibilizando temas sobre o SVE I, material escrito, em video e esquemas básicos para ensinos em grupos de oração ou encontros fechados, alguns dos quais já estão disponíveis em outros site’s. Estaremos apenas organizando de uma forma que outras pessoas também possam se usufruir destes textos e videos para nossa formação pessoal e auxiliar outras pessoas a encontrar-se com Jesus e conhecer melhor o Espírito Santo de Deus.

Seminário de Vida no Espírito Santo SVE-COMPLETO



Seminário de Vida no Espirito

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Oração Vem Espírito Santo (Papa Pio Xll).



Mandai_vosso_Espírito_Santo


Vem, Espírito Santo,

Toma meu corpo para templo Teu!
Vem e fica sempre comigo!
Dá-me profundo amor
Ao Sacratíssimo Coração de Jesus,
A fim de servi-lo de todo coração,
Com toda a minha alma,
Com todas as minhas forças.
Consagro-te todas as faculdades
De minha alma e de meu corpo.
Domina todas as minhas paixões,
Emoções e sentimentos.
Recebe a minha inteligência
E minha vontade,
Minha memória e minha fantasia.
Ó Espírito Santo de amor,
Dá-me rica medida de Tua graça eficaz.
Dá-me a plenitude de todas as virtudes,
Aumenta-me a fé,
Fortalece minha esperança,
Aumenta-me a confiança
E inflama meu amor.
Concede-me os Teus sete dons,
Teus frutos e bem-aventuranças.
Santíssima Trindade,
Que minha alma seja Teu templo.
Amém.


Papa Pio XII.



Oração do Espirito Santo – Eliana Ribeiro



Com Padre Sérgio Jeremias de Souza

Brasil Católico



Derrama_Espirito Pomba_branca_repres_Espirito_santo (7) espirito-santo-blog[1] semana-do-espirito-santo



Ato de Consagração ao Espírito Santo

Santo Espírito de Deus, consagro-Te hoje todo o meu ser, vontade, inteligência, memória, imaginação e afetividade. Conduze-me por Teus caminhos, guia-me com Tua sabedoria à vida plena de Jesus. Cria em mim um coração puro e humilde, mas que tenha a ousadia e o ardor dos mártires. Enche-me com Teus dons, santifica-me com Teus frutos. Restaura todo o meu viver, para que eu seja um canal do Teu amor.
Amém.




Ó Espírito Santo

Ó Espírito Santo, alma de minha alma, eu Vos adoro.
Esclarecei-me, guiai-me, fortificai-me, consolai-me, dizei-me o que devo fazer, dai-me Vossas ordens.
Prometo-Vos submeter-me a tudo que desejais de mim e aceitar tudo o que permitirdes que a mim aconteça.
Fazei-me somente conhecer Vossa Vontade.
Amém.



Jesus Jesus


Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo. Com o Filho e com o Pai inundai a nossa mente, Nossa vida iluminai. Boca, olhos, mãos, sentidos. Tudo possa irradiar o amor que em nós pusestes, para os outros inflamar. A Deus Pai e a seu Filho, Por Vós, dai-nos conhecer.

Que de ambos procedeis. Dai-nos sempre firmes crer.

Amém, aleluia!




Dom de Milagres.

 Dons Carismáticos Extraordinários – SVE II.

Dom de Milagres


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes MILAGRES acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados.”

 (São Marcos 16, 15 a 18)


 
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Jesus Jesus


RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA – BRASIL

SECRETARIA PAULO APÓSTOLO

Módulo Básico – Apostila 02 – 2ª Edição

Carisma dos Milagres


  • De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém e o temor estava em todos os corações.  

  • (Atos dos Apóstolos 2, 43)  e   (Atos dos Apóstolos 4, 30)
  • Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo! 


1. Introdução

O dom de milagres sempre esteve presente na história da salvação, desde o Antigo Testamento, provando a presença viva de Deus junto ao seu povo eleito. Muitos milagres foram operados através dos patriarcas (cf. Ex 7, 8-13), dos profetas (cf. 1Rs 17, 7ss; 1Rs 18, 20ss; 2Rs 2, 19ss) e outros tantos narrados na Bíblia.

Os milagres atestavam a divindade do Deus da Aliança, sua predileção por seu povo escolhido, sua assistência divina, seu poder glorioso. Eram sinais e prodígios que confirmavam a fé do povo no único Deus verdadeiro.

2. Conceito

O dom de milagres pode ser definido como uma ação do poder de Deus intervindo extraordinariamente em determinada situação. Algumas curas são milagres, mas esse dom não se limita à ação de Deus na restauração da saúde. Quando acontece uma cura instantânea, é milagre porque o fator intervenção de Deus é óbvio a ponto de não ser refutado.

Em alguns casos, a ação de Deus é súbita e extraordinária. “O milagre é um acontecimento ou evento sobrenatural, ou a execução de algo que seja contrário às leis da natureza; é um fenômeno sobrenatural, que desafia a razão e transcende as leis naturais; este dom é simplesmente a habilidade dada por Deus de cooperar-se com Ele, enquanto Ele executa os milagres através de um ato cooperativo com os homens”.

Todo milagre cristão autêntico aponta para a cruz e a ressurreição, começando com o milagre inicial da salvação e continuando através de todos os grandes e pequenos milagres subsequentes.

Os milagres são intervenções diretas de Deus na natureza do homem ou na ordem da criação. Os milagres provam o poder de Deus agindo na vida dos homens, levando-os a uma fé sempre mais crescente.

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3. Jesus e os milagres

Os evangelistas usam três termos ao referirem à intervenção de Deus: falam de fatos miraculosos, de demonstração de força e de sinais; geralmente, a palavra “milagre” vem acompanhada de um ou outro termo (revelando ser o milagre uma manifestação de força divina e sinal da ação de Deus). O que mais se realça nos milagres de Jesus é seu caráter extraordinário: cura instantânea de doenças incuráveis, ressurreição dos mortos, multiplicação dos pães, o que faz o povo se maravilhar. O escopo evangélico é o de ressaltar a manifestação da força e o caráter sinal. Este é o sentido dos milagres de Jesus: abrir os olhos sobre o mistério de sua Pessoa!

As curas e milagres estavam profundamente relacionados com a Pessoa Divina de Jesus, para a abertura da fé e confirmação de sua união com o Pai (cf. Jo 6, 28-29; 11, 40-42; 14, 11 ); estavam relacionados com o poder que Ele tinha como Filho de Deus (cf. Mc 2, 10; At 10, 38) e estreitamente ligados, combinados com a evangelização que proclamava. Evidenciava-se, assim, sua divindade de Messias, de Ungido do Pai pelo Espírito Santo (cf. Lc 4, 14; 10, 21).

Muitas vezes, apesar dos milagres e por causa da sua obstinação, os judeus não acreditavam em Jesus (cf. Mt 13, 58; Mc 6, 4-6; Jo 12, 37). Mas, freqüentemente, Jesus operava milagres, deixando-se levar pela compaixão diante do sofrimento humano (cf. Mt 9, 36; 14, 14; Mc 8, 2; Lc7, 13).

Os milagres eram também um meio do povo glorificar a Deus: ao ver a cura da mulher que vivia encurvada fazia dezoito anos (cf. Lc 13, 10ss), o povo foi levado ao entusiasmo; ao presenciar a cura de um cego em Jericó (cf. Lc 18, 35ss), o povo deu glória a Deus; diante da cura do paralítico em Cafarnaum (cf. Mt 9, 1ss), o povo glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens; ante o espetáculo dos mudos que falavam, dos aleijados que eram curados, dos coxos que andavam, dos cegos que viam (cf. Mt 15, 29-31), o povo glorificava o Deus de Israel.

Neste sentido, o milagre não apenas revelava a bondade de Deus e sua compaixão pelos homens ao curá-los, mas “efetuava também a salvação de Deus. É um ato de força, de poder, para repelir os adversários de Deus: uma irrupção do divino neste mundo, e ao mesmo tempo um sinal do mundo vindouro”. Sinalizava-se deste modo a presença salvífica de Deus em meio aos homens, e a implantação do seu Reino ( cf. Mc 6, 7; 7, 26; Lc 7, 22; 9, 1-6; Mt 12, 28; Lc 7, 18ss).

Os milagres de Jesus confirmavam à sua doutrina – é o que os Evangelhos afirmam em tantos relatos que trazem. A evangelização de Jesus era acompanhada de sinais prodigiosos, de milagres, confirmando sua eficácia, seu poder. O mesmo aconteceu com os apóstolos na Igreja Primitiva: “O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam” (Mc 16, 20).

4. A Igreja e os milagres

Jesus não guardou somente para si esse poder que Ele tem como Filho de Deu nem o restringiu somente à ação, aos seus gestos e ao tempo em que viveu no mundo. Jesus quis que a Igreja também fosse participante desse poder, para continuar a atrair para Ele os homens de todos os tempos. Assim, após a ressurreição, Ele deu aos apóstolos a mesma missão que teve: “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio” (Jo 20, 21); “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc, 10); “Quem vos recebe, a Mim recebe, e recebe Àquele que Me enviou” (Mt 10, 40).

Ao escolher os apóstolos, conferiu-lhes poder de expulsar os espíritos imundos e curar todo o mal e toda a enfermidade; de anunciar o Reino de Deus e de curar os doentes; de ressuscitar, de purificar os leprosos” (Mt 10, 1-8). E os apóstolos “partiram e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho fazendo curas por toda a parte” (Lc 9, 1-6).

O anúncio do Evangelho e os milagres acompanharam os apóstolos, mesmo depois da ascensão de Jesus ao Pai. Jesus lhes prometera o Espírito Santo, que lhes daria força” (cf. At l, 8), que os “revestiria da força do alto” (cf. Lc 24, 49), para que cumprissem plenamente a missão que Jesus lhes dera, de testemunhá-Lo ante os homens de todos os tempos e nações, “até os confins do mundo”.

A Igreja Primitiva entendeu que a fé em Jesus, tanto dos apóstolos quanto dos seus ouvintes, provocaria milagres como confirmação da ação de Jesus, pela força do Espírito Santo (cf. Gl 3, 5). É o que se pode ver, por exemplo, na cura do coxo junto à Porta Formosa do Templo ( cf. At 3, 1ss), realizada por Pedro e João.

No Concílio de Jerusalém, Barnabé e Paulo contaram à assembléia quantos milagres e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios (cf. At 15, 12). Deus “fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos, que tinham tocado seu corpo, eram levados aos enfermos; e afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os espíritos malignos” (cf. At 19, 11-12).

Assim como Jesus, ao fazer o milagre em Caná, “manifestou sua glória e os discípulos creram nEle” (cf. Jo 2, 11), a glória Deus continuaria sendo manifestada pelos “sinais miraculosos”, edificando e fazendo crescer a fé dos ouvintes.

Na comunidade cujos membros se deixam guiar pelo Espírito Santo (cf. Rm 8, 9.14; Gl 5, 16.25), os milagres se tornam presentes, pois são promessas de Jesus a toda sua Igreja: “Quem crê em mim, fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque eu vou para o Pai” (Jo 14, 12).

Cabe, pois, a cada cristão, abrir-se sempre mais a esse dom que é também necessário nos dias de hoje. Há, efetivamente, nos tempos atuais, um reflorescimento dos dons carismáticos na Igreja; o dom de milagres continua sendo necessário para o surgimento e fortalecimento da fé em Deus.

Assim, “os casos de curas e de milagres são de todos os tempos, e ninguém que tenha fé em Deus, duvida que Ele tenha operado as curas, os milagres que por meio de pessoas, quer diretamente, em resposta à oração de seus santos, da Igreja triunfante ou da Igreja militante”,

5. Conclusão

O dom de milagres estará sempre presente na Igreja, manifestando a santidade de Deus e sua ação no mundo, provando seu amor. Deus continuará agindo de forma extraordinária, como agiu no Antigo Testamento, no Novo Testamento com Jesus e sua Igreja.

Ele quer operar hoje, por meio de cada batizado. Sua vontade não mudou. E quando se reúnem pessoas para louvar a Deus e proclamar sua glória, não é de estranhar que milagres aconteçam realmente.

Jesus prometeu sua presença (cf. Mt 18, 20): “se dois de vós se reunirem sobre a terra, para pedir seja o que for, conseguí-lo-ão de meu Pai que está no céu” (Mt 18, 19). Onde está a Igreja reunida na fé, na esperança, no amor, no louvor, na ação de graças, Jesus se torna presente como Aquele sobre o qual coloca sua complacência (cf. Mt 3, 17)

Toda vez que se reúnem em nome do Senhor Jesus, “tendo por Ele acesso junto ao Pai, no mesmo Espírito” (Ef 2, 18), os milagres podem acorrer de forma natural, fortalecendo a fé de todos.

Assim é preciso acreditar mais e mais neste Dom de milagres no coração da Igreja. Por meio dele, pode-se de forma mais convincente publicar as “maravilhas de Deus” hoje e sempre. Amém!


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Segue em outro post o Dom da Fé:


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Jesus Jesus



Assim, após a ressurreição, Ele deu aos apóstolos a mesma missão que teve:

“Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio”

Dom da Fé.

 Dons Carismáticos Extraordinários – SVE II.

O Dom da Fé.


“Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível.”

 (São Mateus 17, 20)


 
Presentepravoce

Jesus Jesus


RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA – BRASIL

SECRETARIA PAULO APÓSTOLO

Módulo Básico – Apostila 02 – 2ª Edição

Carisma da Fé


“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele, é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram” (Hb 11, 1-3.6).


1. Introdução

O cristão pode ter ousadia em sua vida sabendo que é uma pessoa de fé. Pode reivindicar a fé necessária para qualquer situação. Que benção é poder ter certeza que a fé é dom derramado! “Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus” (Ef 2, 8).

2. Conceito

A Carta aos Hebreus apresenta em seu capítulo 11 um dos textos mais expressivos a respeito da fé. Diz o texto sagrado: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória de nossos antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. (…) Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele, é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram” (Hb 11, 1-3.6).
A fé é, em última análise, um dom que o Espírito Santo colocou à disposição do homem para que ele possa experimentar concretamente da onipotência de Deus.
A fé, no mundo de hoje, é um grande desafio, pois muitos só creem em si mesmos, nas suas próprias capacidades, nos seus próprios talentos, no seu dinheiro, nos seus planos. Já não acreditam nos outros irmãos e a fé em Deus está muito fragilizada. Algumas vezes trata-se de uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva, superficial, fria, indiferente.
A fé é como um raio de luz que parte de Deus para a alma. O Espírito Santo, que é o autor da fé, vem ao mundo de hoje reavivar, dando assim sentido à vida cristã de muitos batizados que viviam indiferentes ao seu estado.
Para compreender bem o que é o dom carismático da fé, é necessário fazer a distinção entre: a fé teologal ou doutrinal, a fé virtude ou fruto do Espírito Santo e o dom carismático da fé:

a) Fé teologal ou doutrinal (fé que acredita)

Por ela o cristão acredita nas verdades reveladas por Deus sobre si mesmo e sobre o homem e que são definidas pela Igreja.
A fé teologal faz o homem crer firmemente em Deus como seu Pai, que se importa com sua vida. Crer em Jesus Cristo como o enviado do Pai, o Filho de Deus, o salvador do mundo. Crer também no Espírito Santo que edifica a Igreja de Cristo e a santifica. Crer que o Espírito Santo é o poder de Deus. E porque crê nas três pessoas da Santíssima Trindade, o homem não só crê intelectualmente, mas adere profundamente às suas verdades, que se tornam luz e amor para seu caminho. Essa fé teologal é necessária para a salvação (cf. Gl 2, 15s).
A fé teologal vem em conseqüência do batismo, do anúncio de Cristo, do testemunho, da catequese. É ela que aprofunda a esperança e faz o homem agir na caridade (cf. Gl 5, 6). Fundamentada na Palavra de Deus, nos sacramentos, na vida de oração e na vida comunitária, a fé teologal é um grande sustento para o cristão do mundo de hoje, onde os homens “não suportam a sã doutrina” ( cf. 2Tim 4, 3-4).


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b) Fé virtude (fé que confia)

Leva o homem a confiar plenamente na realização das promessas de Deus. Impulsiona-o a ir além do ato de aderir às promessas de Deus, conduzindo-o a uma entrega total a Deus e à sua providência (cf. Mt 6, 25).
Pela fé virtude, o homem se abandona à providência divina, pratica a Palavra de Deus, vive segundo a mentalidade de Jesus Cristo; não só conhece os mandamentos com sua inteligência, mas interioriza-os no coração, vive os ensinamentos de Deus não como obrigação, mas por amor, experimenta e crê na bondade e misericórdia de Deus.
Por esta fé o homem prova a si mesmo e ao mundo que a Palavra de Deus não é uma utopia, mas forte impulso interior, ao qual adere a sua vontade, uma vez que a fé está gravada no mais profundo do seu coração (cf. Rm 4, 19-21; 1, 17).
Esta fé virtude leva o homem a crer e experimentar a bondade, a misericórdia e o amor de Deus na sua vida (cf. 1Jo 4, 16), tornando sua oração um ato confiante: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8, 31-34).
“Porque nele se revela a justiça de Deus, que se obtém pela fé e conduz à fé, como está escrito: O justo viverá pela fé. Abrão não vacilou na fé, embora reconhecendo o seu próprio corpo sem vigor – pois tinha quase cem anos – e o seio de Sara igualmente amortecido. Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus” (Rm 1, 17; 4, 19-21).

c) O dom carismático da fé (fé expectante)

A fé carismática se manifesta quando uma pessoa é movida a ter uma confiança íntima de que Deus agirá de forma atual. Essa confiança leva a uma oração convicta, a uma decisão, a uma firmeza de atitude ou a algum ato que libera a bênção de Deus (cf. Mc 11, 22-23; Mt 11, 24; Ex 14, 13-14; 1Rs 18, 20-40).
Essa certeza é tão especial que Deus age, e o resultado manifesta a glória de Deus. O padre Ovila Melançon ensina que este dom é dado em vista de ajudar a orar “com absoluta confiança e sem duvidar”.

3. O dom da fé na Palavra de Deus

Na Palavra de Deus existem vários episódios que descrevem a ação poderosa de Deus movida pela fé:

. (Rm 4, 23-24)
. Ex 14, 10 – Moisés diante das murmurações do povo, ao ver os egípcios se aproximarem.
. Ex 14, 13-14 – resposta de Deus.
. Ex 14, 16-21 -Moisés estendeu a mão sobre o mar, confiante que Deus iria operar maravilhas.
. 1Rs 18, 20-40 – Elias e os profetas de Baal – usou Elias o dom carismático, pois agiu com muita autoridade e confiança. A fé deu-lhe a certeza antecipada de que o Senhor agiria em seu favor.

Milagres realizados por Jesus em razão do dom carismático da fé:

. Mt 8, 5-13 – centurião
. Mt 15, 21-28 – cananéia
. Mc 5, 25-34 – hemorroíssa
. Lc 5, 21 – paralíticos e os amigos
. Jo 11, 1-44 – ressurreição de Lázaro.

4. O exercício do dom carismático da fé

O dom carismático da fé consiste em sempre crer incondicionalmente no poder de Deus; crer é saber que Ele agirá “aqui e agora” para o bem do povo, curando, libertado e realizando milagres que levem à edificação do Reino. Jesus diz: “Se creres, verás a glória de Deus” (Jo 11, 40}.
Não é preciso “fazer força” para ter fé, nem “forçar” Deus agir com “palavras de fé”. A fé é um dom gratuito e o cristão deve, com muita tranqüilidade, sempre crer que Ele faz o melhor e nunca decepciona aquele que nele confia, como diz Jesus: “Se vós que sois maus sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas ao que lhe pedirem” (Mt 7, 11)

5. Conclusão

O dom da fé é um presente que Deus dá para o bem da comunidade, assim como os demais dons. Nunca é demais notar que esse dom está profundamente associado com a caridade. Como os dons são dados para o bem comum, sua prática reflete a caridade. Assim também acontece com o dom da fé.

Portanto, como diz São Paulo, o cristão deve se empenhar em procurar a caridade, mas deve também aspirar igualmente aos dons espirituais (cf. 1Cor 14, 1). Assim, é bom e necessário pedir com insistência ao Pai o dom da fé, para realizar as obras que constroem o Reino e edificam a Igreja.

Segue em outro post o Dom de Milagres:


Dom_Fé_Milagres


Desafio_fé Fé_ciência Presentepravoce Fé_reveses_vida_2

Jesus Jesus



Dom da Interpretação das Línguas


Interpretação


Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.

O que é a interpretação de Línguas?

Se a oração em línguas edifica a pessoa, a fala em línguas deve receber interpretação, que é dom do Espírito Santo. A expressão falar em línguas sugere, então, uma mensagem que chega para a comunidade ou para uma pessoa no dom de línguas, e para que os ouvintes compreendam a mensagem, esta precisa ser interpretada. Se na assembléia não tiver ninguém que a interprete, então, o transmissor da mensagem deve silenciar-se.

O dom da interpretação de línguas não é um dom de tradução. Trata-se de uma moção, uma unção do Espírito Santo para se tornar compreensível aos membros da comunidade aquela mensagem do Senhor que chega pelo dom de Línguas.

A interpretação como um dom permanente

Assim, orar em línguas é um dom permanente, podendo-se dispor dele a qualquer momento para a edificação pessoal; e o falar, emitir uma mensagem do Senhor em línguas pode ser considerado uma carisma transitório (temporário), usado em determinados momentos; contudo, são sempre dons de Deus e carismas diferentes. Estes carismas podem se manifestar em qualquer membro da comunidade, segundo a vontade de Deus com a unção do Espírito Santo para que suas mensagens sejam passadas ao seu povo.

Na fala em Línguas, Deus pode nos dar uma Revelação, Profecia ou Palavra de Ciência, Doutrina, ou discurso em línguas. E nesses casos deverá ter interpretação. Quando se FALA em línguas, se pressupõe dom de línguas e o da interpretação, para que assim, se torne conhecido o pensamento do Senhor. Paulo diz: “Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião” (v.28), por isso se indica que esse dom pode ser considerado permanente.

Como a interpretação se manifesta

A interpretação consiste “numa inspiração especial do Espírito Santo pela qual o agraciado é capacitado a dar sentido a uma mensagem vaga; este dom diz respeito ao conteúdo espiritual de uma mensagem; e quando uma mensagem em línguas recebe uma interpretação”.

Este dom se manifesta na mente da pessoa que recebe o significado da mensagem, e esta é movida a repassar com palavras inteligíveis a todos os presentes a mensagem que vem do Senhor. A mensagem em línguas pode ser curta ou longa, porém a interpretação dever ser concisa e clara, para que todos entendam. O Senhor não envia uma mensagem em partes, portanto, a interpretação deve trazer a mensagem em sua totalidade e não dividida em partes. Mais de uma pessoa pode receber a mesma interpretação de uma mensagem, nesse caso o comportamento deve ser o mesmo do utilizado nas profecias e dizer: Eu confirmo!

Há unção para a interpretação?

Sim, assim como há unção nas profecias e nas mensagens em línguas, vemos também, que há na interpretação. Podemos dizer que esta unção é uma espécie de um impulso para a interpretação, e quanto mais o intérprete se habitua a essa unção, mais fácil ficará de identificar o modo como o Senhor dita as palavras.

A interpretação deve ser correta e não contradizer as Escrituras, o magistério da Igreja ou o sesus fidei do povo de Deus. Caso contrário, a interpretação deve ser interrompida. O intérprete, ao proclamar uma mensagem, deve iniciar da seguinte forma: Eis o que o Senhor diz! Pois é em nome do Senhor que ele proclama a mensagem e não por si próprio.

Todo carisma, como o da interpretação, visa a edificação da Igreja; para isso deve ser pedido com humildade, abrindo-se sempre mais a ação do Senhor.  

Fonte: Os carismas do Espírito Santo

Autor: Pe Isac Isaías Valle – 2ª Edição





Dom do Discernimento dos Espíritos.

 Dons Carismáticos Extraordinários – SVE II.

 Dom_Discernimento

Jesus Jesus


1 – o que é o Discernimento dos Espíritos?


O Discernimento é uma habilidade ou capacidade dada por Deus de se reconhecer a identidade (e muitas vezes, a personalidade e a condição) dos “espíritos” que estão por detrás de diferentes manifestações ou atividades. Este dom, essencial à Igreja, é geralmente concedido aos pastores do rebanho de Deus e aos que estão em posição de guardar e de guiar os Santos.

Como podemos ver na definição acima, esse dom de Deus nos ajuda, portanto, a perceber a origem de uma intuição, de um pensamento, a causa de um comportamento – especialmente quando este se nos apresenta de forma estranha. O discernimento, assim, é um dom “protetor da comunidade e protetor de todos os outros dons”.

Como dom do Espírito, não procede das capacidades simplesmente humanas, nem das deduções científicas que possamos ter adquirido. “O discernimento é intuição pela qual sabemos o que é, verdadeiramente, do Espírito Santo”.

O discernimento, ainda pode ser visto como uma espécie de visão ou sensibilidade; é uma revelação espiritual da operação de diferentes tipos de espíritos numa pessoa ou numa situação; é o meio pelo qual Deus faz os cristãos tomarem consciência do que está acontecendo.

Após todas estas definições, podemos nos perguntar: Qual o benefício esse dom nos traz, ao ser usado de forma adequada? Como usar esse dom?Como foi usado por pessoas, quando viveram em situações complexas em suas vidas? Como proceder a partir da orientação certa, segura que o discernimento lhes deu?


2 – O uso do dom do Discernimento


O Carisma em estudo, nos permite agir de forma correta em um fato ou situação que temos em mãos, no momento. Nos permite identificar a causa dessa situação especial, podendo, assim, nos levar à raiz, ao princípio que a move, que a origina, encaminhando a situação acertada e feliz.

O uso do dom nos ajuda, portanto, a conhecer o espírito, isto é, o princípio animador (anima = o que anima, move, movimenta etc). Com ele (dom), podemos chegar, com facilidade, á origem de uma inspiração e confirmar de onde esta pode vir:

– se provém de Deus (ou de Deus por meio de Seus anjos, os Seus mensageiros);

– se origina da mente humana (a qual pode estar sã, doentia, desequilibrada ou alterada);

– se provém dos espíritos maus (do demônio ou de influências espirituais maléficas).

Para que o uso do dom de discernimento, seja utilizado com cada vez mais eficiência e eficácia e como é um dom do Espírito, deve ser usado à luz da oração (especialmente a oração em línguas, que facilita a nossa mente a perceber a orientação de Deus), com sabedoria (dom, como dissemos, que acompanha o uso de todos os outros dons espirituais), com jejum e em comunhão constante com o Senhor.

O discernimento ajuda-nos, ainda, a distinguir o certo do errado, o verdadeiro do falso, e orienta nossas vidas na fé e doutrina de Jesus Cristo.


JESUS_Orando_1


3 – Jesus e o Discernimento


Jesus se deixou guiar pelo discernimento em diversas situações de Sua vida pública e em Seu ministério e ao passo que tais situações aconteciam, ensinava aos Seus discípulos a também se deixarem guiar pelo discernimento. Veja alguns exemplos em que Jesus utiliza do discernimento:

Quando Seus oponentes (os escribas) atribuíam à Sua ação a presença de um espírito imundo, afirmando q Ele agia por belzebu, expelindo os demônios, Jesus não ia deixar essa afirmação passar assim no barato, e não deixou mesmo!!! E concluiu com um belo discernimento doutrinal, que eles mesmos não tinham percebido. Ele diz: “Como pode Satanás expulsar a Satanás? Pois, se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar” e acrescentou “Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o reino de Deus”.

Na discussão sobre o cego de nascença, relatada em Jo 9,1ss, Jesus não culpa ninguém pela cegueira, mas discerne como ocasião da manifestação da glória de Deus e o cura.

Nas tentações do deserto, Jesus soube discernir como poderia vencer o maligno, lançando mão do discernimento doutrinal da Palavra de Deus.

É vendo esses exemplos na vida de Jesus – e temos muitos outros -, que os apóstolos e nós vamos aprendendo a usar o dom do discernimento, que nos auxilia nas decisões práticas, nas atitudes concretas que podemos seguir.

Tendo os Apóstolos, vivido ao lado de Jesus por tantos momentos em que Ele usou de discernimento e após o Pentecostes, também eles passaram a utilizar frequentemente o dom. Esta é uma atitude que devemos ter em todos os momentos de nossas vidas, devemos pedir incessantemente pelo dom do discernimento, precisamos praticar o dom do discernimento e assim veremos que muitas situações de nossas vidas serão simples e práticas de se resolver.


4 – A natureza do discernimento


Aponta-se diversas naturezas e tipos de Discernimento que são identificados da seguinte forma:

– O discernimento comum ou bom-senso: este tipo é uma fonte de verdade, por ele podemos chegar a importantes conclusões, com base no que a nossa natureza nos faz intuir. O senso comum é uma fonte de informação de como devem os nos comportar, pensar ou agir de forma adequada. Exemplo: Quando vou a Igreja, sei o modo de me vestir. Não necessito da luz espiritual e interior para saber como me devo vestir e portar num ambiente religioso.

– O discernimento científico: é aquele que provém das conclusões científicas e plenamente certas. Quando estamos doentes, o médico nos auxilia, pelo conhecimento científico que já adquiriu, quer pela ciência que estudou e testou, quer por sua experiência no campo de sua atividade.

– O discernimento doutrinal: trata-se do discernimento que a Palavra de Deus, o magistério da Igreja (em seus documentos), já me oferecem. Por esse conhecimento e verdade, posso caminhar firme na fé, desviando-me do que não é correto segundo Deus e a Igreja.

Por esse discernimento, somos levados a distinguir a voz de Deus de outras vozes que nos queiram confundir.

– O discernimento, como carisma do Espírito Santo: esse carisma ajuda-nos a avaliar as coisas de Deus e deixar de lado as que não provém d’Ele. Auxiliados por esse dom, podemos emitir juízo sobre a natureza de nossos pensamentos, bem como as atitudes práticas, vendo se estas estão em conformidade com a vontade de Deus. Assim, posso discernir se algo é contrário a vontade de Deus e então evitar.

Até o zelo pelas coisas de Deus deve ser acompanhado pelo dom do discernimento, assim como afirma São Paulo ao falar dos Judeus e suplicar por sua salvação: “Eles têm um zelo por Deus, mas um zelo sem discernimento” . Se nosso zelo espiritual ou doutrinal com as coisas de Deus, não forem acompanhados de discernimento, muitas coisas poderá ser afirmada de forma inadequada ou falsificada.

Fonte: Os Carismas do Espírito Santo

Autor: Pe Isac Isaías Valle



Jesus Jesus

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Dom da Piedade.


Dons do Espírito Santo:


Dom da Piedade

Com Papa Francisco


Dom_da_Piedade

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje queremos nos concentrar em um dom do Espírito Santo que tantas vezes é mal entendido ou considerado de modo superficial, e em vez disso toca no coração a nossa identidade e a nossa vida cristã: trata-se do dom da Piedade.

É preciso esclarecer logo que este dom não se identifica com ter compaixão de alguém, ter piedade do próximo, mas indica a nossa pertença a Deus e a nossa ligação profunda com Ele, uma ligação que dá sentido a toda a nossa vida e que nos mantém sadios, em comunhão com Ele, mesmo nos momentos mais difíceis e conturbados.

1. Esta ligação com o Senhor não deve ser entendida como um dever ou uma imposição. É uma ligação que vem de dentro. Trata-se de uma relação vivida com coração: é a nossa amizade com Deus, dada a nós por Jesus, uma amizade que muda a nossa vida e nos enche de entusiasmo, de alegria. Por isso, o dom da piedade suscita em nós antes de tudo a gratidão e o louvor. É este, na verdade, o motivo e o sentido mais autêntico do nosso culto e da nossa adoração. Quando o Espírito Santo nos faz perceber a presença do Senhor e todo o seu amor por nós, aquece-nos o coração e nos move quase naturalmente à oração e à celebração. Piedade, então, é sinônimo de autêntico espírito religioso, de intimidade filial com Deus, daquela capacidade de rezar a Ele com amor e simplicidade que é própria das pessoas humildes de coração.

2. Se o dom da piedade nos faz crescer na relação e na comunhão com Deus e nos leva a viver como seus filhos, ao mesmo tempo nos ajuda a dirigir este amor também para os outros e a reconhecê-los como irmãos. E então sim seremos movidos por sentimentos de piedade – não de pietismo! – nos confrontos com quem está próximo a nós e com aqueles que encontramos todos os dias. Por que digo não de pietismo? Porque alguns pensam que ter piedade é fechar os olhos, fazer uma cara de imagem, fazer de conta que é um santo. No dialeto piemontês se diz ‘fare la “mugna quacia”’. Este não é o dom da piedade. O dom da piedade significa ser realmente capaz de alegar-se com quem está na alegria, de chorar com quem chora, de estar próximo a quem está sozinho ou angustiado, de corrigir quem está no erro, de consolar quem está aflito, de acolher e socorrer quem está precisando. Há uma relação muito estreita entre o dom da piedade e a mansidão. O dom da piedade que nos dá o Espírito Santo nos faz mansos, nos faz tranquilos, pacientes, em paz com Deus, a serviço dos outros com mansidão.

Queridos amigos, na Carta aos Romanos o apóstolo Paulo afirma: “Todos aqueles que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai” (Rm 8,14-15). Peçamos ao Senhor que o dom do seu Espírito possa vencer o nosso temor, as nossas incertezas, também o nosso espírito inquieto, impaciente, e possa nos tornar testemunhas alegres de Deus e do seu amor, adorando o Senhor em verdade e também no serviço ao próximo com mansidão e com sorriso que sempre o Espírito Santo nos dá na alegria. Que o Espírito Santo dê a todos nós este dom da piedade.

Quarta-feira, 04 de Junho de 2014

Papa Francisco

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Frutos_do_Espírito


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Dom Fortaleza Sete_dons
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Dom da Ciência.


Dons do Espírito Santo:


O Dom da Ciência

Com Papa Francisco   


Dom_da_Ciencia

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de destacar outro dom do Espírito Santo, o dom da ciência. Quando se fala de ciência, o pensamento vai imediatamente à capacidade do homem de conhecer sempre melhor a realidade que o cerca e de descobrir as leis que regulam a natureza e o universo. A ciência que vem do Espírito Santo, porém, não se limita ao conhecimento humano: é um dom especial, que nos leva a entender, através da criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua relação profunda com cada criatura.

1. Quando os nossos olhos são iluminados pelo Espírito, abrem-se à contemplação de Deus, na beleza da natureza e na grandiosidade do cosmo, e nos levam a descobrir como cada coisa nos fala Dele e do seu amor. Tudo isto suscita em nós grande admiração e um profundo sentido de gratidão! É a sensação que experimentamos também quando admiramos uma obra de arte ou qualquer outra maravilha que seja fruto da invenção e da criatividade do homem: diante de tudo isso, o Espírito nos leva a louvar o Senhor do fundo do nosso coração e a reconhecer, em tudo aquilo que temos e somos, um dom inestimável de Deus e um sinal do seu infinito amor por nós.

2. No primeiro capítulo do Gênesis, propriamente no início de toda a Bíblia, coloca-se em evidência que Deus se alegra com a sua criação, destacando repetidamente a beleza e a bondade de cada coisa. Ao término de cada dia, está escrito: “Deus viu que era coisa boa” (1, 12. 18. 21. 25): se Deus vê que a criação é uma coisa boa, é uma coisa bela, também nós devemos assumir esta atitude e ver que a criação é coisa boa e bela. Eis o dom da ciência que nos faz ver esta beleza, portanto louvamos a Deus agradecendo-lhe por ter nos dado tanta beleza. E quando Deus terminou de criar o homem não disse “viu que era coisa boa”, mas disse que era “muito boa” (v. 31). Aos olhos de Deus nós somos a coisa mais bela, grande, boa da criação: mesmo os anjos estão abaixo de nós, nós somos mais que os anjos, como ouvimos no livro dos Salmos. O Senhor nos quer bem! Devemos agradecer a Ele por isto. O dom da ciência nos coloca em profunda sintonia com o Criador e nos faz participar da clareza do seu olhar e do seu juízo. É nesta perspectiva que conseguimos entender no homem e na mulher o vértice da criação, como cumprimento de um projeto de amor que está impresso em cada um de nós e que nos faz reconhecer como irmãos e irmãs.

3. Tudo isto é motivo de serenidade e de paz e faz do cristão um testemunho alegre de Deus, nos passos de São Francisco de Assis e de tantos santos que souberam louvar e cantar o seu amor através da contemplação da criação. Ao mesmo tempo, porém, o dom da ciência nos ajuda a não cair em algumas atitudes excessivas ou erradas. A primeira é constituída pelo risco de nos considerarmos donos da criação. A criação não é uma propriedade, na qual podemos mandar de acordo com a nossa vontade; nem, tão pouco, é uma propriedade somente de alguns, de poucos: a criação é um presente, é um presente maravilhoso de Deus que nos deu para que cuidemos dela e a utilizemos em benefício de todos, sempre com grande respeito e gratidão. A segunda atitude errada é representada pela tentação de nos pararmos nas criaturas, como se estas pudessem oferecer a resposta a todas as nossas expectativas. Com o dom da ciência, o Espírito nos ajuda a não cair neste erro.

Mas gostaria de retornar ao primeiro caminho errado: dominar a criação em vez de protegê-la. Devemos proteger a criação porque é um presente que o Senhor nos deu, é um presente de Deus para nós; nós somos guardiães da criação. Quando nós exploramos a criação, destruímos o sinal do amor de Deus. Destruir a criação é dizer a Deus: “não gosto”. E isto não é bom: eis o pecado.

A proteção da criação é justamente a proteção do presente de Deus e é dizer a Deus: “obrigado, eu sou o guardião da criação, mas para fazê-la progredir, nunca para destruir o teu presente”. Esta deve ser a nossa atitude diante da criação: protegê-la, porque se nós destruímos a criação, a criação nos destruirá! Não se esqueçam disso. Uma vez eu estava no campo e ouvi um dito de uma pessoa simples, que gostava tanto das flores e cuidava delas. Disse-me: “Devemos proteger estas coisas belas que Deus nos deu; a criação é para nós a fim de que nós a aproveitemos bem; não explorar, mas protegê-la, porque Deus perdoa sempre, nós homens perdoamos algumas vezes, mas a criação não perdoa jamais e se você não a protege ela te destruirá”.

Isto deve nos fazer pensar e pedir ao Espírito Santo o dom, o dom da ciência para entender bem que a criação é o mais belo presente de Deus. Ele fez tantas coisas boas para a melhor coisa que é a pessoa humana.

Quarta-feira, 21 de maio de 2014

Papa Francisco

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Frutos_do_Espírito


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Sete_dons

Dom do Conselho.


 

Dons do Espírito Santo:


O Dom do Conselho


Dom_do_conselho

Queridos irmãos e irmãs, bom dia! 2020

Ouvimos na leitura do trecho do livro dos Salmos “O Senhor me deu conselho, mesmo de noite o meu coração me exorta” (Sal 16, 7). E este é um outro dom do Espírito Santo: o dom do conselho. Sabemos quanto é importante, nos momentos mais delicados, poder contar com sugestões de pessoas sábias e que nos querem bem. Ora, através do dom do conselho, é o próprio Deus, com o seu Espírito, a iluminar o nosso coração, de forma a nos fazer compreender o modo correto de falar e de se comportar e o caminho a seguir. Mas como esse dom age em nós?

1. No momento em que o acolhemos e o hospedamos no nosso coração, o Espírito Santo logo começa a nos tornar sensíveis à sua voz e a orientar os nossos pensamentos, os nossos sentimentos e as nossas intenções segundo o coração de Deus. Ao mesmo tempo, leva-nos sempre mais a dirigir o olhar interior para Jesus, como modelo do nosso modo de agir e de nos relacionarmos com Deus Pai e com os irmãos. O conselho, então, é o dom com que o Espírito Santo torna a nossa consciência capaz de fazer uma escolha concreta em comunhão com Deus, segundo a lógica de Jesus e do seu Evangelho. Deste modo, o Espírito nos faz crescer interiormente, faz-nos crescer positivamente, faz-nos crescer na comunidade e nos ajuda a não ficar à mercê do egoísmo e do próprio modo de ver as coisas. Assim, o Espírito nos ajuda a crescer e também a viver em comunidade. A condição essencial para conservar este dom é a oração. Sempre voltamos ao mesmo tema: a oração! Mas é tão importante a oração. Rezar com as orações que todos nós sabemos desde criança, mas também rezar com as nossas palavras. Rezar ao Senhor: “Senhor, ajuda-me, aconselha-me, o que devo fazer agora?”. E com a oração abrimos espaço, a fim de que o Espírito venha e nos ajude naquele momento, aconselhe-nos sobre o que nós devemos fazer. A oração! Nunca esquecer a oração. Nunca! Ninguém, ninguém percebe quando nós rezamos no ônibus, na estrada: rezamos em silêncio com o coração. Aproveitemos esses momentos para rezar, rezar para que o Espírito nos dê o dom do conselho.

2. Na intimidade com Deus e na escuta da sua Palavra, gradualmente colocamos de lado a nossa lógica pessoal, ditada nas maiorias das vezes pelos nossos fechamentos, pelos nossos preconceitos e pelas nossas ambições, e aprendemos, em vez disso, a perguntar ao Senhor: qual é o teu desejo, qual é a tua vontade, o que te agrada? Deste modo amadurece em nós uma sintonia profunda, quase inata no Espírito e se experimenta quanto são verdadeiras as palavras de Jesus reportadas no Evangelho de Mateus: “Não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar nem com que haveis de dizer: naquele momento, ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós” (Mt 10, 19-20).  É o Espírito que nos aconselha, mas nós devemos abrir espaço ao Espírito, para que possa nos aconselhar. E abrir espaço é rezar, rezar para que Ele venha e nos ajude sempre.

3. Como todos os outros dons do Espírito, então, também o conselho constitui um tesouro para toda a comunidade cristã. O Senhor não nos fala somente na intimidade do coração, fala-nos sim, mas não somente ali, mas nos fala também através da voz e do testemunho dos irmãos. É realmente um grande dom poder encontrar homens e mulheres de fé, que, sobretudo nos momentos mais complicados e importantes da nossa vida, ajudam-nos a fazer luz no nosso coração, a reconhecer a vontade do Senhor!

Eu me lembro uma vez no santuário de Luján, estava no confessionário, diante o qual havia uma fila longa. Havia um rapaz todo moderno, com piercings e tatuagens, todas estas coisas… E veio para me dizer algo que acontecia com ele. Era um problema grande, difícil. E me disse: eu contei tudo isso à minha mãe e ela me disse: vá à Nossa Senhora e ela te dirá o que você deve fazer. Eis uma mulher que tinha o dom do conselho. Não sabia encontrar uma saída para o problema do filho, mas indicou o caminho justo: Vá a Nossa Senhora e ela lhe dirá. Este é o dom do conselho. Aquela mulher humilde, simples, deu ao filho o conselho mais verdadeiro. De fato, este rapaz me disse: olhei para Nossa Senhora e senti que devia fazer isto, isto e isto… Eu não precisei falar, já tinham dito tudo sua mãe e o próprio rapaz. Este é o dom do conselho. Vocês, mães, que têm este dom, peçam – no para os seus filhos. O dom de aconselhar os filhos é um dom de Deus.

Queridos amigos, o Salmo 16, que ouvimos, convida-nos a rezar com estas palavras: “Bendigo o Senhor porque me deu conselho, porque mesmo de noite o coração me exorta. Ponho sempre o Senhor diante dos olhos, pois ele está à minha direita, não vacilarei” (vv. 7-8). Que o Espírito possa sempre infundir no nosso coração esta certeza e nos encher assim com o seu consolo e a sua paz! Peçam sempre o dom do conselho.

Quarta-feira, 7 de maio de 2014

Papa Francisco

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Frutos_do_Espírito



esprito_santo-mcsc[1]

Dom_da_Ciencia Sete_dons Dom Fortaleza
Botao_tema_anterior Botao_tema_abertura Botao_tema_proximo

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Sete_dons

Os Sete Dons do Espírito Santo.



Os Dons do Espírito Santo:


Os Sete Dons Ordinários

E os Dons Extraordinários


Sete_dons



(Para acessar os outros Dons click aqui)



O Dom do Espírito Santo.

Oração Pedindo os Dons do Espírito Santo.

Vem Espírito Santo, Vem !!!

Dons Ordinários

1 – Dom da Sabedoria.

2- O Dom do Entendimento.

3 – Dom da Ciência.

4 – Dom da Conselho.

5 – Dom da Fortaleza.

6 – Dom da Piedade.

7 -Dom do Temor de Deus.


Sete_dons Dom_da_Sabedoria
Dom_da_Ciencia Dom_do_conselho Dom Fortaleza
Dom_da_Piedade Dom_do_temor_do_senhor

Dons Extraordinários:

O Dom do Espírito Santo.

Glossolalia, Xenoglossia ou Dom de Línguas estranhas.

O Dom da Profecia.

O Dom de Ciência e Sabedoria.

Dom de Cura e Libertação.


Recebendo_o_Espirito_Santo Dom_Linguas_estranhas Interpretação_LÍNGUAS
Dom_profecia Dom_da_Ciencia
Dom_Cura_libertação
Repouso_no_Espírito_2 Dom_Fé_Milagres Dom_Discernimento

Frutos_do_Espírito


esprito_santo-mcsc[1]

TÍTULO AUTOR
Catequese com o Papa: o dom da Sabedoria Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Entendimento Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Conselho Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Fortaleza Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Ciência Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120
Sete_dons
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito


Dom da Fortaleza.


Dons do Espírito Santo:


O Dom da Fortaleza


Dom Fortaleza

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Refletimos nas catequeses passadas sobre os primeiros três dons do Espírito Santo: a sabedoria, o entendimento e o conselho. Hoje pensemos naquilo que o Senhor faz: Ele vem sempre para nos apoiar na nossa fraqueza e faz isto com um dom especial: o dom da fortaleza.

1. Há uma parábola, contada por Jesus, que nos ajuda a acolher a importância deste dom. Um semeador sai para semear; nem toda a semente que espalha, porém, dá fruto. Aquilo que acaba pelo caminho é comido pelos pássaros; aquilo que cai em terreno rochoso ou em meio a espinhos semeia, mas logo é secado pelo sol ou sufocado pelos espinhos. Somente aquilo que termina em terreno bom pode crescer e dar fruto (cfr Mc 4, 3-9 // Mt 13, 3-9 // Lc 8, 4-8). Como o próprio Jesus explica aos seus discípulos, este semeador representa o Pai, que espalha abundantemente a semente da sua Palavra. A semente, porém, muitas vezes encontra a aridez do nosso coração e, mesmo quando é acolhida, corre o risco de permanecer estéril. Com o dom da fortaleza, em vez disso, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração, liberta-o do torpor, das incertezas e de todos os nossos medos que possam impedi-Lo, de modo que a Palavra do Senhor seja colocada em prática, de modo autêntico e alegre. É uma verdadeira ajuda este dom da fortaleza, dá-nos força, liberta-nos também de tantos impedimentos.

2. Há também momentos difíceis e situações extremas nas quais o dom da fortaleza se manifesta de modo extraordinário, exemplar. É o caso daqueles que se encontram diante de experiências particularmente duras e dolorosas, que perturbam suas vidas e de seus entes queridos. A Igreja resplandece com o testemunho de tantos irmãos e irmãs que não exitaram em dar a própria vida para permanecerem fiéis ao Senhor e ao seu Evangelho. Mesmo hoje não faltam cristãos que em tantas partes do mundo continuam a celebrar e a testemunhar a sua fé, com profunda convicção e serenidade, e resistem mesmo quando sabem que isso pode comportar um preço mais alto. Também nós, todos nós, conhecemos pessoas que viveram situações difíceis, tantas dores. Pensemos naqueles homens, naquelas mulheres que levam uma vida difícil, lutam para levar adiante a família e educar os filhos: fazem tudo isso porque há o espírito de fortaleza que os ajuda. Quantos homens e mulheres – nós não sabemos seus nomes – que honram nosso povo, nossa Igreja, porque são fortes: fortes em levar adiante sua vida, sua família, seu trabalho, sua fé. Estes nossos irmãos e irmãs são santos, santos no cotidiano, santos escondidos em meio a nós: têm justamente o dom da fortaleza para poder levar adiante o seu dever de pessoas, de pais, de mães, de irmãos, de irmãs, de cidadãos. Temos tantos! Agradeçamos ao Senhor por estes cristãos que são de uma santidade escondida: é o Espírito Santo que têm dentro que os leva adiante! E nos fará bem pensar nessas pessoas: se elas fazem tudo isso, se elas podem fazê-lo, por que não eu? E nos fará bem também pedir ao Senhor que nos dê o dom da fortaleza.

3. Não é preciso pensar que o dom da fortaleza seja necessário somente em algumas ocasiões, ou em situações particulares. Este dom deve constituir um pano de fundo do nosso ser cristão, na ordinariedade da nossa vida cotidiana. Como disse, em todos os dias da vida cotidiana devemos ser fortes, temos necessidade desta fortaleza, para levar adiante a nossa vida, a nossa família, a nossa fé. O apóstolo Paulo disse uma frase que nos fará bem ouvir: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4, 13). Quando enfrentamos a vida ordinária, quando vêm as dificuldades, recordemos isto: “Tudo posso naquele que me fortalece”. O Senhor nos dá a força, sempre, não a deixa faltar. O Senhor não nos dá uma prova maior do que podemos tolerar. Ele está sempre conosco. “Tudo posso naquele me fortalece”.

Queridos amigos, às vezes podemos ser tentados a nos deixar levar pela preguiça ou, pior, pelo desânimo, sobretudo diante dos cansaços e das provações da vida. Nestes casos, não vamos desanimar, invoquemos o Espírito Santo para que, com o dom da fortaleza, possa aliviar o nosso coração e comunicar nova força e entusiasmo na nossa vida e no nosso seguimento a Jesus.

Quarta-feira, 14 de Maio de 2014

Papa Francisco

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Frutos_do_Espírito


esprito_santo-mcsc[1]

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Dom_do_conselho Sete_dons Dom_da_Piedade
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Sete_dons

Glossolalia, Xenoglossia ou Dom de Línguas estranhas.


O que diz a ciência humana sobre o Dom de Línguas.

Usado pelos Carismáticos Católicos e Igrejas Pentecostais.


Ciência_linguas


Novos estudos científicos comprovam a veracidade

do Dom de Línguas.

A Ciência faz um estudo sobre o Dom de Línguas, mais conhecido como:


A GLOSSOLALIA E A XENOGLOSSIA.

CIÊNCIA

O dom de línguas

Por Enrique Coperías:


Os cientistas têm se interessado por séculos por um curioso fenômeno conhecido como glossolalia, termo religioso que designa o ato de falar em uma língua desconhecida, durante um êxtase místico. Uma equipe de pesquisadores descobriu as áreas do cérebro envolvidas na sua gênese.

O dom de línguas ou glossolalia (originado da palavra grega “glossa = língua”, e “lalin = falar”) é originalmente um termo religioso que é mencionado no Novo Testamento, e refere-se ao “DOM”-“presente” que os Apóstolos receberam através da descida do Espírito Santo em Pentecostes, e eles por sua vez, transmitiram a outros que também creram na promessa, por imposição das mãos “para assim falar fluentemente idiomas estrangeiros sem ter aprendido, como no Pentecostes.”

Wikipedia/Glossolalia_religiosa

Xenoglossia (do grego xen(o) = estranho, estrangeiro + gloss(o) = língua) consiste no falar, de forma espontânea, em língua ou línguas, que não foram previamente aprendidas.1

É também um suposto fenômeno metapsíquico no qual uma pessoa seria capaz de falar idiomas que nunca aprendeu, como, por exemplo, uma pessoa começar a falar alemão fluentemente sem nunca ter aprendido alemão, ser alemão ou conviver com alemães.

Wikipedia/Xenoglossia


A união de todos os povos e a evangelização de todos os seres humanos é o desejo mais íntimo do coração de Deus.

Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas as nações,” (São Mateus 24, 14)

“E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo.”

(Jl 3,1-5).(Atos 2, 21)



O Livro dos Atos dos Apóstolos Cap. 2 narra os acontecimentos daquele dia de Pentecostes em que os apóstolos estavam reunidos no Cenáculo com outras 120 pessoas em Jerusalém, “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas” (2,4). Estas línguas foram reconhecidas como línguas fluentes na época, realmente faladas em alguns países da região, diferentes daquelas faladas pelos seguidores de Jesus, como os que estavam presentes os ouviam falando em sua própria língua natal e se admiravam deste fato porque eram todos eles apenas pescadores pobres da Galiléia (2:8-9). Este milagre poliglota é repetido no início da Igreja Cristã e também em outras religiões do mundo greco-romano.

Seitas não Cristãs mostram casos de glossolalia como o da sacerdotisa de Delfos e da Sibila de Cumas. Acreditava-se que esses oráculos vinham de um deus e, usando de suas vozes, ele se comunicava com os mortais em uma linguagem misteriosa, que deveria ser interpretadas por sacerdotes especializados. Atualmente, algumas seitas, notadamente os pentecostais, que têm muitos seguidores nas Américas, incentivam a presença do dom de línguas entre os seguidores. Para conseguir induzir estados de êxtase “Oração profunda”, durante o qual a pessoa em transe sente diretamente ligada a Deus para louvá-lo com exclamações desconexas e sem sentido, que são interpretadas como línguas estranhas e como sinal do Batismo no Espírito Santo.




ESTUDOS CIENTÍFICOS DA NEUROTEOLOGIA

Esta figura mostra duas fatias transaxial do estado cantando (a) eo estado glossolalia (b) com rCBF representado como>> vermelho amarelo verde> azul. Estas imagens demonstram diminuição FSCr durante a glossolalia nos lobos frontais bilateralmente. Além disso, há uma acentuada diminuição do fluxo sanguíneo no caudado esquerdo (como indicado pela seta) durante a glossolalia em comparação com o estado a cantar.


SPECTwvt[1]


O mundo da parapsicologia e ocultismo também são interessados neste fenômeno, que muitos preferiram diferenciar chamando de “xenoglossia” renomeado o dom de Deus e incluindo-o dentro das faculdades humanas inexploradas pela ciência (Subconsciente).   E, claro, o mundo do espiritismo, que atingiu um crescimento enorme nos últimos dois séculos, assumiu também o fenômeno. Os meios adquiridos pelo corpo docente da magia da glossolalia, e suas sessões eram capazes de falar pela boca dos mortos em línguas estranhas, por vezes, necessária a presença de um tradutor. charlatães insolente e encontraram apoio nos investigadores paranormais.



Do ponto de vista infinitamente mais graves, os grandes Laboratórios de medicamentos estão interessados na glossolalia patológica, os pacientes com distúrbio da linguagem que envolve a invenção de palavras, que conferem um sentido somente para si mesmos.

Você tem uma base neurológica para o dom de línguas?

Hoje, a ciência psiquiátrica tem ferramentas para explorar esse universo interior, ou seja, neste meio quilo de massa encefálica que é o nosso cérebro.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Pennsylvania School of Medicine usou a tomografia por emissão (SPECT) para analisar a atividade cerebral de cinco membros de uma congregação pentecostal praticante da glossolalia.

O Spect permite aos cientistas detectar com precisão as áreas do cérebro envolvidas em uma determinada atividade mental humana. O voluntário receberá injetado em sua veia um radiofármaco, que viaja para o cérebro e pode detectar os neurônios mais ativos.

Nas palavras dos autores do estudo, Dr. Steve Paulson e Andrew Newberg, o teste foi um sucesso. Sua pesquisa começou com a seleção de pessoas fluentes em glossolalia, cinco mulheres de uma congregação religiosa reconhecida por sua capacidade e naturalidade em usar o dom de línguas em suas orações”, a conexão através da oração profunda diretamente com Deus” e falar em línguas “estranhas”.

“O dom de línguas é uma forma muito rara de vocal. Aparece como se a pessoa falasse uma língua, mas incompreensível. Quando a glossolalia é submetida a análise linguística considera-se que o curso não corresponde claramente com qualquer estrutura linguística . O que vem da sua boca não parece ser uma língua”, diz o Dr. Newberg,”O Fenômeno”, acrescenta o pesquisador, é muito interessante porque nós não vemos nenhuma atividade em áreas do cérebro envolvidas na linguagem. Para uma pessoa que acredita firmemente na glossolalia, a origem da vocalização é muito clara. “Descartiano dualismo monismo contra a Idade do cérebro: os eventos mentais (psicológico, espiritual) e eventos cerebral (psychochemicals) são a mesma coisa?



A EXPERIÊNCIA SE RESUME ASSIM:


Paulson e Newberg escolheram cinco mulheres negras e determinaram que elas cantassem um canto gospel e depois falassem em linguagem cifrada ou “Cantando em Júbilo”. Para cada atividade, as mulheres receberam uma dose intravenosa de um marcador radioativo, um informante que mostra as áreas do cérebro com aumento do fluxo sanguíneo e, portanto, com mais atividade neuronal. Os cientistas na última edição da revista Psychiatry Research: Neuroimagem que a atividade dos lobos frontais dos cinco voluntários experimentaram uma queda significativa durante a glossolalia, em comparação com os momentos em que cantavam a música gospel. Esses lobos estão intimamente ligadas com o sentido de si mesmo.

Newberg admite que o achado é intrigante e explica o por que “As Pessoas realmente acreditam que é o Espírito de Deus se move em seu corpo e está controlando o que eles dizem.” Na verdade, as mulheres não controlaram os seus centros de línguas, enquanto experimentavam o dom de línguas. Por outro lado, O SPECT revelou um aumento na região parietal do cérebro que integra a informação sensorial de diferentes partes do corpo, que nos orienta no espaço e faz a distinção clara entre o eu e o mundo exterior. Este aumento de atividade parietal reforça o sentimento de “contato” por todo o corpo, e explica a sensação de estar imbuído do Espírito, de acordo com o psicólogo Michael Persinger, da Laurentian University.

Após esta descoberta, alguns especialistas se perguntam mais uma vez, se Deus está na sinapse cerebral, que separa um neurônio miniespacial de outro lugar onde ela ocorre e do movimento de neurotransmissores, os mensageiros de impulsos elétricos, a linguá franca da nossa cabeça para pensar.

FONTE: http://findesemana.libertaddigital.com/el-don-de-lenguas-1276232602.html

Referências:  tradução:  GOOGLE

Francis, L. (2003). Personalidade e Glossolalia: um estudo entre Evangélica Masculino Clero Psicologia Pastoral, 51 (5), 391-396 DOI: 10,1023 / A: 1023618715407

Goodman, Felicitas D. (1969). Análise fonética da glossolalia em quatro contextos culturais. Jornal para o estudo científico de Religião, 8 (2), 227-239.

Newberg, A., INVERNO, N., MORGAN, D., & WALDMAN, M. (2006). A medição do fluxo sanguíneo cerebral regional durante a glossolalia: Um estudo preliminar SPECT Psychiatry Research: Neuroimagem, 148 (1), 67-71 DOI: 10.1016/j.pscychresns.2006.07.001

Richardson, James T. (1973). Interpretações psicológicas de Glossolalia: um reexame da pesquisa. Jornal para o estudo científico de Religião, 12 (2), 199-207.

O dom de Línguas
 http://www.nytimes.com/2006/11/07/health/07brain.html?_r=0 – descreve a experiência

O Fogo do Espírito Santo.


“Ele vos batizará no

Espírito Santo e em fogo.”

(São Mateus, 3, 11)

Sem Lenha o fogo se apaga; sem difamador acaba-se a briga”. (Pr 26, 20).


Dons do Espírito Santo:


Batismo_fogo

Sem fogo não haveria a gastronomia. Foi só depois de dominar esse elemento da natureza que o Homo sapiens deixou de viver como outros animais, vagando atrás de alimentos crus. Usando o fogo, a humanidade deu um grande passo e aprendeu a cozinhar, mudando a textura dos alimentos, para depender menos dos caprichos da natureza. O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, que analisou as tribos indígenas brasileiras e registrou suas descobertas em vários livros, chegou à conclusão de que “cozinhar estabelece a diferença entre animais e seres humanos”. Por sua vez, o naturalista britânico Charles Darwin, autor da Teoria da Evolução, disse que “o fogo é provavelmente a maior descoberta da humanidade depois da linguagem”.

Os alimentos crus precisam de cuidados extras e de urgência execução. Há a questão sanitária, pois vários deles têm micro-organismos que precisam ser cozidos para ser eliminados.  E até os ingredientes orgânicos podem ter doenças, pois são cultivados sem os agrotóxicos, que matam as pragas.

Que haja bastante lenha para cozinhar nossos alimentos e bastante conhecimento na Fé da Igreja para que o cristão não seja uma panela de heresias e de morte para si e para os outros!

Cristão cru cheira mal, causa briga, adoece o próximo e é uma praga na comunidade.



CREIO NO ESPÍRITO SANTO

Quando professamos a nossa fé no Credo Apostólico, dizemos “Creio no Espírito Santo”, ou seja, “afirmamos que cremos que o Espírito Santo é Deus vivo capaz e desejoso de adentrar a personalidade humana e transformá-la”.

O Espírito Santo não é uma força impessoal, é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. A Sagrada Escritura o descreve como Deus. Ele possui os atributos de Deus: está presente em toda parte (Sl 139,7-8), conhece todas as coisas (1 Cor 2,10-11) e tem poder infinito ( Lc 1,35). Ele também faz coisas que somente Deus pode fazer: criar (Gn1, 2) e dar vida (Rm 8,2). Ele é igual, em todas as maneiras, as outras Pessoas da Trindade – o Pai e o Filho.

O Espírito Santo é uma Pessoa que interage pessoalmente conosco. Ele se entristece quando pecamos (Ef 4,30). Ele nos ensina (1 Cor 2,13), ora por nós (Rm 8,26), nos guia (Jo 16,13), nos concede dons espirituais (1 Cor 12,11) e nos assegura da nossa salvação (Rm 8,16).

É o Espírito Santo que convence o mundo do pecado, da justiça e do julgamento (Jo 16, 8). O Espírito Santo habita em nós pela nossa obediência (At 5,32). É o Espírito Santo que derrama em nossos corações o amor de Deus (Rm,5,5). A graça para entrar no Reino de Deus provém pelo novo nascimento da àgua e do Espírito (Jo 3,4). É Ele o fator da nossa santa comunhão (2 Cor 13,13). Ele está presente em nosso batismo e na caminhada da nossa santificação (Mt 28,19; 1 Cor 6,11.19; Ef 5,18). Ele deseja transformar-nos para que nos tornemos cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo. Vamos cooperar com o Espírito Santo lendo a Palavra de Deus e confiando em Seu poder para obedecer aquilo que aprendemos.

Sem o batismo no fogo do Espírito Santo e sem o Pentecostes não haveria cristãos e nem a Igreja. (Mt 3, 11, Atos, capítulo 2; 1 Cor 12,13).

O fogo Divino queima todas as impurezas e purifica as almas para comunhão e salvação. Na fornalha do Espírito Santo não existe difamador e nem brigas.

É só no fogo do Divino Espírito Santo que somos alimentos bem cozido e saboroso.

Quanto mais fogo do Paráclito em nossa vida, mais delicioso seremos. União, calor humano e alimentos gostosos existem tão somente no forno do Espírito Santo. Nós somos verdadeiros alimentos de paz, amor, fé, justiça e libertação para humanidade.

Pe. Inácio José do Vale

Professor de História da Igreja Instituto de Teologia Bento XVI

EFOR-Escola de Formação de Resende Especialista em Ciência Social da Religião      E-mail: pe.inacio.jose@gmail.com



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Sete_dons

Vem Espírito Santo em Auxílio à Nossa Fraqueza.



“Recebemos o Espírito de adoção pelo qual

Clamamos: Aba! Pai! “

13. De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis, 14. pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15. Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! 16. O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. 26. Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis.

(Romanos 8, …)


 OS DONS ORDINÁRIOS


Dom_da_Sabedoria

Bíblia_entendimento

Dom_da_Ciencia

Dom_do_conselho

Dom Fortaleza

Dom_da_Piedade

Dom_do_temor_do_senhor


Jesus Jesus

Oração para pedir os dons do Espírito Santo


Jesus Jesus


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TÍTULO AUTOR
Catequese com o Papa: o dom da Sabedoria Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Entendimento Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Conselho Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Fortaleza Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Ciência Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia

 


Quero ser Batizado

no Espírito Santo?


Ele Vos Batizará com Fogo 



Em PPS/PPT – Power Point

As mais conhecidas Orações e

Invocações do Divino Espírito Santo.





 

O DOM DE CIÊNCIA E SABEDORIA.

Dons Extraordinários do Espírito Santo:


O Dom da Ciência e Sabedoria


Ciencia_sabedoria

“A um é dada pelo Espírito uma Palavra de Sabedoria; a outro, uma palavra de Ciência, por esse mesmo Espírito.” (ICor 12,8)

Os dons de Ciência e Sabedoria são dons de revelação.De forma sobrenatural, fazem conhecer coisas ou situações ocultas no coração do ser humano.

O dom da palavra de ciência é a capacidade sobrenatural que propicia uma visão além da esfera material. É a penetração na ciência de Deus (Ef 3.3). Mesmo que muitos confundam a sabedoria e o conhecimento (ciência), há uma diferença entre as duas: sabedoria – é o conhecimento em ação; ciência – é o conhecimento em si. Mas de acordo com a Bíblia a sabedoria e a ciência devem andar juntas (Ef 1.17-19).

Este carisma não diz respeito a bagagem cultural que adquirimos através do estudo e onde aplicamos a nossa inteligência e a nossa vontade. Não se trata também do conhecimento de Deus e das realidades divinas, adquirido mediante o estudo da filosofia e da teologia. Este dom não se adquire através de especulações intelectuais. O que, porém, é verdadeiro, é que ele alcança a inteligência, graças à revelação por parte do Espírito Santo. São Paulo chama-o “linguagem” ou “palavra da ciência”. Em grego encontramos o vocábulo “logos”, que não significa necessariamente emissão de som ou fenômeno vocal mas, antes, pensamento. Por linguagem da ciência entendemos, portanto, um conhecimento intelectual, mas não necessariamente expresso por palavras. No nosso caso, este conhecimento alcançou a nossa mente, não através das vias normais do raciocínio ou da percepção, mas mediante uma revelação. Podemos, pois definir o dom da linguagem da ciência como uma revelação sobrenatural relativa a situações, fatos, eventos passados, presentes, ou futuros, não conhecidos por meios humanos. Podemos considerar este dom como um fragmento da onisciência de Deus, revelado à nossa inteligência e concernente a um fato determinado.

Poderíamos, ainda, chamá-lo de diagnóstico que Deus faz de um fato, de um problema, de um estado de espírito, de uma situação e cujo resultado é comunicado à nossa mente. Esse dom torna-nos capazes de compreender o profundo significado sa Sagrada Escritura, através de uma iluminação sobrenatural sobre os pensamentos de Deus, contidos nas palavras inspiradas. Esse dom faz com que a nossa inteligência penetre nas verdades divinas sem que empreguemos o esforço do raciocínio.

Podemos identificar esse dom, quando ao profeta Natan foi revelado o pecado de Davi com Bersabéia e ao profeta Eliseu foi mostrado, através de uma visão, o lugar onde se encontravam os inimigos, podendo assim salvar o povo de Deus. Ananias também teve uma visão que lhe adiantou a conversão de Saulo.

Também Jesus exerceu esse dom. Revelou os pecados do paralítico e a vida passada da mulher samaritana. Viu Natanael debaixo da figueira, a traição de Judas, a negação de Pedro e a fuga dos apóstolos na hora da paixão.

A palavra de sabedoria é a manifestação sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se trata do resultado de qualquer esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1Co 2.4,6), nem tão pouco de nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. É  senão a aplicação prática e o reto uso do dom de ciência. O dom da ciência apresenta-nos um panorama da situação e com o dom da sabedoria o Senhor nos revela qual deve ser o nosso comportamento em cada situação.

O dom da ciência é mera informação sobrenatural; o dom da sabedoria incentiva o desenvolvimento prático que se deve seguir. Com o dom da ciência o Espírito Santo nos faz ver, com o dom da sabedoria ele nos leva a agir.

É dom de Deus, não se trata portanto da sabedoria humana, fruto da inteligência e da experiência. É manifestação do Espírito; por isso não é habilidade humana nem sagacidade, esperteza ou diplomacia.

Notemos que existe também uma diferença entre o dom da linguagem da sabedoria e o dom comum da sabedoria. Este último é o dom que nos faz encarar e apreciar a deus da maneira mais objetiva possível, ou em outras palavras: faz despertarem nós o gosto pelas coisas de Deus. A linguagem da sabedoria por sua vez, é um dom de Espírito que nos mostra o modo de agir para mantermos em dia o plano de Deus, conhecido mediante o dom da ciência.

É o dom que nos faz dar respostas acertadas em caso de sermos levados aos tribunais. Em tais situações não devemos preocupar-nos com o que haveremos de dizer porque o Espírito falará por nós (Mt 10,19). É este o dom que devemos usar quando temos decisões difíceis para tomar e problemas árduos para resolver. O rei Salomão foi agraciado com esse dom quando teve de julgar qual das mulheres era a mãe da criança. É o dom negado aos soberbos e reservado aos humildes: “louvo-te e agradeço-te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos simples” (Lc 10,21). “Arruinarei a sabedoria dos sábios, e frustrareis a inteligência dos inteligentes (1Cor 1,19). Os soberbos chefes do Sinédrio “não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que Estevão falava”(At 6,8)

Os que receberam este dom não significa que são mais sábios que os outros. Jesus prometeu aos seus discípulos: “boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc 21.15)

OBRIGADO SENHOR PELOS TEUS DONS. QUE O NOSSO CORAÇÃO SENHOR SEJA CHEIO DOS TEUS DONS E CARISMAS, CHEIO DOS DONS DE CIÊNCIA E SABEDORIA. ENCHE-NOS SENHOR COM OS DONS DO TEU ESPÍRITO SANTO.

AMÉM!


Frutos_do_Espírito


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Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia

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Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

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Sete_dons

Dom da Sabedoria.


Dons do Espírito Santo:


O Dom da Sabedoria


Dom_Sabedoria


Já aprendemos que os dons do Espírito Santo aperfeiçoam as virtudes. As virtudes abandonadas a si mesma não podem chegar a grandes alturas. A nossa razão, mesmo iluminada pela fé, é ainda imperfeita para perceber toda a realidade espiritual. Só os dons do Espírito Santo elevam o homem às alturas da própria dignidade.

O Dom do “Temor de Deus” aperfeiçoa a virtude da Esperança.

Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus e o temor filial a Deus. Destes, só o último é o Temor de Deus.

1) O temor humano é o medo que se sente com relação a criaturas ou situações mundanas. São temores humanos o medo de pessoas, como a mulher que teme o marido ou o marido que teme a esposa, os filhos que temem o pai ou a mãe, os alunos que temem os professores… São temores às situações mundanas, por exemplo, o medo de andar de elevador, o medo do escuro, o medo de tempestades, etc. Incluem-se ainda nesta classe os medos supersticiosos, como o medo de passar embaixo de uma escada, o medo de ver um gato preto cruzar o caminho, o medo do dia 13… Os temores ou medos mundanos originam-se de traumas. Podem desaparecer pela oração de cura interior ou por tratamentos psicológicos adequados.

2) O temor servil é principalmente o medo de ser castigado por Deus, de ir para o inferno. Esse temor é gerado pela ideia de um Deus que nos vigia constantemente, pronto a nos castigar pelas nossas faltas. E isso nos inquieta, agita, deprime. O temor servil pode afastar-nos do pecado, mas é um temor imperfeito, porque não se baseia no amor de Deus.

3) O temor de Deus é filial. É o temor de nos afastar do Pai que nos criou e que nos ama, de ofender a Deus que, por amor, sempre nos perdoa. O filho que ama o pai não quer ficar longe dele nem fazer algo que o possa magoar. É um temor nobre que brota do amor. Um temor filial, perfeito e amoroso.

O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais:

1 – O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade;

2 – Uma viva contrição das menores faltas cometidas, por haverem ofendido a um Deus infinito e infinitamente bom, do que nasce um desejo ardente e sincero de as reparar;

3 – Um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.


Frutos_do_Espírito



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O DOM DA PROFECIA.

Os Dons Extraordinários do Espírito Santo:


O DOM DA PROFECIA



Ensinamento sobre o dom da Profecia

Os grupos de oração carismáticos constituem pequenas comunidades de fé, alimentadas pela palavra, e ao mesmo tempo numa comunhão de amor fraterno, onde a oração brota espontaneamente, através do espírito de abertura; fruto do Espírito Santo.

A oração carismática é essencialmente guiada pelo Espírito Santo. É Ele quem deve agir, inspirar e mover.

Numa oração carismática sempre se manifestará a ação do Espírito Santo através dos seus dons.

Pela Efusão do Espírito Santo recebemos graças divinas, que fazem de nós um povo cristão, profético, ao qual são distribuídos dons e carismas, segundo a vontade de Deus .

Ao falarmos de profecia, vem-nos à ideia:

Os profetas do Antigo Testamento, mas não è disso que vamos falar propriamente. Falando da importância do dom de profecia na reunião de oração, S. Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, cap 12, 13 e 14, nos adverte quanto à importância dos dons do Espírito Santo, na vida do crente e na vida da comunidade.

PROCURAI O AMOR. Entretanto, aspirai aos dons do Espírito, principalmente à profecia -(I Corintios 14,1).

Aquele que tem o dom da profecia é alguém que tem intimidade com Deus, pois a profecia é um sinal do amor de Deus, e não um sinal de santidade.

O nosso profetizar é sempre imperfeito e devemos ser sempre ponderados.  A profecia é um dom do Senhor, uma ação de Deus; Deus é amor; O Senhor está mais ansioso para nos falar, do que nós para O ouvir, devemos cooperar o mais possível com o seu amor, o Espírito Santo é quem nos unge, e essa unção é a chave que nos permite  saber que o Senhor quer falar.

São Paulo exortava a comunidade de Coríntio a profetizar, mas com ordem. “A cada um è dada uma manifestação do Espírito, para o proveito comum. A uns è dada, pelo Espírito, a PROFECIA” – Cor 12, 7-10“A uns, Cristo constituiu apóstolos. A outros, PROFETAS. A outros, evangelistas…” – (Ef 4,11) “Temos dons diversos, conforme a graça que nos foi concedida . Aquele que tem o DOM DO PROFECIA, exerça-o conforme a Fé”. – Rom 12,6 A profecia é um dom carismático dado  pelo Espírito Santo a alguns fiéis que conhecem os dons e creem neles, e são sempre para enriquecimento da Comunidade, no nosso caso, o grupo de Oração.

A profecia ocorre em primeiro lugar, pela escuta das palavras do Senhor no nosso intimo e depois pela transmissão dessas palavras na fé, sob unção (Atos 2,14-18)O ideal é que a profecia aconteça de maneira adequada, em voz alta, e clara de modo compassado e humilde, pois é assim que o Espírito atua através de nós. O momento próprio para profetizar depende da estrutura do grupo de oração. O ciclo da oração na renovação carismática: CÂNTICOS – ORAÇÃO de LOUVOR – ORAÇÃO em LINGUÁS: E depois fazer silêncio para ouvir a profecia; a seguir á oração em línguas á o momento de escuta SILENCIO, e o Senhor vem consolar o seu povo; advertir, encorajar, dar a sua paz, dar esperança, força, orientar e curar.

Ninguém pode dizer Senhor a não ser pela ação do Espírito Santo, a ação de Deus está em que, através do seu Espírito, devemo-nos ajudar uns aos outros.

Pelo discernimento sabemos o que é verdadeiro:

A comunidade deve avaliar, discernir se a profecia é realmente do Senhor. A finalidade da profecia é levar as pessoas a uma mudança de vida, foi o que se passou no episódio de Jesus e Samaritana.  Outra regra para o discernimento da profecia é que ela seja julgada à luz dos ensinamentos cristãos e bíblicos.

Por vezes acontece a não PROFECIA.

Ela é composta de uma mensagem piedosa ou um recado que nós próprios queremos dar a alguém; é uma mensagem da nossa imaginação e não do Espirito Santo.  Não é que isso seja uma coisa má, mas devemos evitar; Quando não temos a certeza se é profecia devemos pedir esclarecimento ao Espirito Santo ou pedir ajuda ao irmão que esta ao nosso lado, e se não há certezas é preferível não falar. A verdadeira profecia vem sempre marcada com a luz do Espirito Santo, e onde Ele bate deixa marcas.  Para quem ela é dirigida, apercebem-se que aquelas palavras  foram destinadas para si, normalmente há sempre algum esclarecimento: alegria, esperança, fé conselho, orientação, sobretudo o Senhor fala-nos muito do Seu amor e do Seu perdão, e isso consola-nos muito.

PROFECIA EM LINGUÁS:

A profecia  é um carisma é uma manifestação do Espirito de Deus, O qual reside no nosso coração.  A profecia em línguas não acontece tão frequentemente, esta precisa de interpretação, pois é dirigida por Deus aos homens.

É necessário ouvir com atenção e devoção a profecia em línguas para poder ser interpretada; a interpretação é dada a alguém do grupo com esse carisma, e este com verdade e obediência diz a toda a assembleia as palavras que interpretou. Deus serve-se de nós como filhos, mas também como servos inúteis.

Aqueles que tem desenvolvido este dom, percebem de imediato quando se trata de oração ou de profecia.  Este assunto é um terreno espiritual muito delicado. Precisa, por isso, de um cuidado muito especial para evitar abusos e falhas.

Ensinamento de Emília Morais

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Frutos_do_Espírito


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TÍTULO AUTOR
Catequese com o Papa: o dom da Sabedoria Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Entendimento Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom do Conselho Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Fortaleza Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Ciência Vera Lúcia
Catequese com o Papa: o dom da Piedade Vera Lúcia

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Dom do Temor de Deus.


 

Dons do Espírito Santo:


O Temor ao Senhor



Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Já aprendemos que os dons do Espírito Santo aperfeiçoam as virtudes. As virtudes abandonadas a si mesma não podem chegar a grandes alturas. A nossa razão, mesmo iluminada pela fé, é ainda imperfeita para perceber toda a realidade espiritual. Só os dons do Espírito Santo elevam o homem às alturas da própria dignidade.

O Dom do “Temor de Deus” aperfeiçoa a virtude da Esperança.

Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus e o temor filial a Deus. Destes, só o último é o Temor de Deus.

1) O temor humano é o medo que se sente com relação a criaturas ou situações mundanas. São temores humanos o medo de pessoas, como a mulher que teme o marido ou o marido que teme a esposa, os filhos que temem o pai ou a mãe, os alunos que temem os professores… São temores às situações mundanas, por exemplo, o medo de andar de elevador, o medo do escuro, o medo de tempestades, etc. Incluem-se ainda nesta classe os medos supersticiosos, como o medo de passar embaixo de uma escada, o medo de ver um gato preto cruzar o caminho, o medo do dia 13… Os temores ou medos mundanos originam-se de traumas. Podem desaparecer pela oração de cura interior ou por tratamentos psicológicos adequados.

2) O temor servil é principalmente o medo de ser castigado por Deus, de ir para o inferno. Esse temor é gerado pela idéia de um Deus que nos vigia constantemente, pronto a nos castigar pelas nossas faltas. E isso nos inquieta, agita, deprime. O temor servil pode afastar-nos do pecado, mas é um temor imperfeito, porque não se baseia no amor de Deus.

3) O temor de Deus é filial. É o temor de nos afastar do Pai que nos criou e que nos ama, de ofender a Deus que, por amor, sempre nos perdoa. O filho que ama o pai não quer ficar longe dele nem fazer algo que o possa magoar. É um temor nobre que brota do amor. Um temor filial, perfeito e amoroso.

O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais:

1 – O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade;

2 – Uma viva contrição das menores faltas cometidas, por haverem ofendido a um Deus infinito e infinitamente bom, do que nasce um desejo ardente e sincero de as reparar;

3 – Um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.


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O Dom do Entendimento.


Dons do Espírito Santo:


O Entendimento


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O dom do entendimento, também chamado “dom da inteligência” ou “dom do discernimento” (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus.

Quanto ao Dom da Inteligência, ele é a relação mais íntima que Deus estabelece com a alma (sabemos que a alma é racional, logo, exerce inteligência). Dessa forma, uma vez humilhados (pelo Dom do Temor), buscando as nobres afeições (Dom da Piedade), sendo-nos revelada a verdade (Dom da Ciência), a alma adere com profundeza e intimidade com Aquele que é seu Criador (Dom da Inteligência). Ele é o primeiro favor do Espírito Santo ao fiel que se humilha, aspira afeições e adere à verdade. Tal Dom consiste na iluminação da alma esclarecida (inteligente) desde então por uma luz superior (inteligência suprema). Dom da Inteligência significa iluminação, Fé e Razão!

Frutos_do_Espírito

Pe. Senra Coelho
Revista “Família Cristã”
Edição de Portugal Fevereiro/2008

A Sagrada Escritura mostra-nos constantemente a solicitude com que Deus nos guia pelos Seus caminhos. Ele apresenta-se como a verdadeira Luz de Israel, sem a qual o povo se perde na escuridão. Por sua vez o Povo de Israel pede a Yahvé para que o conduza pelos Seus caminhos; “Dá-me a conhecer os Teus caminhos” (Ex 33, 13), é a oração de Moisés para guiar o povo até à Terra prometida, pois sem a Sua presença sente-se perdido; o rei David suplicava: “Dá-me entendimento para que guarde a Tua lei e a cumpra de todo coração” (Sl 119,34).

Nos Evangelhos, Jesus promete o Espírito da Verdade, o qual terá por missão iluminar toda a Igreja, “Quando Ele vier, o espírito da Verdade, há de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio mas há de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há de vir”. (Jo 16,13). O Concílio Vaticano II reafirma esta certeza: “Com o envio do Espírito da Verdade, Deus completa perfeitamente a revelação e confirma com o seu testemunho divino que verdadeiramente está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e nos ressuscitar para a vida eterna”. (Dei Verbum Nº4). De fato, só posteriormente, os Apóstolos compreenderam o sentido das Palavras do Senhor, que antes do Pentecostes lhes pareciam obscuras.

O Papa Paulo VI, ao referir-se ao Espírito Santo ensinou na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi que “Ele é a alma da Igreja. É Ele quem explica aos fiéis o sentido profundo dos ensinamentos de Jesus e dos seus mistérios” (8.XII/1975, nº75). Referindo-se ao Dom do Entendimento e relacionando-o com o Dom da Fé, o Concílio Vaticano II aprofunda a Sua presença em nós: “Para professar esta Fé, é necessária a graça de Deus que previne e ajuda, e os auxílios internos do Espírito Santo, o qual renova e converte para Deus os corações, abre os olhos da alma, e dê” a todos a suavidade no aderir e dar crédito à verdade”.” (Dei Verbum , nº5). Percebemos assim que mediante o Dom do Entendimento é dado ao fiel cristão um conhecimento mais profundo dos mistérios revelados, pois o Espírito Santo ilumina a inteligência com a Sua Luz e dá a conhecer com uma claridade nova o sentido profundo dos mistérios da Fé.



Vamos percorrer alguns ensinamentos dos Santos Padres para percebermos melhor a riqueza do Dom do Entendimento. São Basílio ensina que “Do Espírito Santo provém o conhecimento das coisas futuras, a inteligência dos mistérios, a compreensão das verdades ocultas, a distribuição dos Dons, a cidadania celeste, a conversação com os anjos. D’Ele provem a alegria que nunca termina, a perseverança em Deus e, o mais sublime que pode ser pensado, o fazer-se Deus. (…) Fonte de santificação, luz da nossa inteligência, Ele é quem dá, de si mesmo, uma espécie de claridade à nossa razão natural, para que conheça a verdade. “Inacessível por sua natureza faz-se acessível por sua bondade, Tudo preenche com o seu poder, porém só se comunica aos que são dignos d’Ele, e não a todos na mesma medida, mas distribui os seus dons em proporção à fé de cada um” (Sobre o Espírito Santo, 9, 22-23).

São Cirilo de Jerusalém afirma que “(…) do mesmo modo que aquilo que se encontrava nas trevas, ao surgir o sol, recebe a sua luz através dos olhos do corpo e assim pode contemplar com toda a claridade o que antes não via, assim também aquele que é considerado digno do Dom do Espírito Santo é-lhe iluminada a alma e levantando-se acima da sua razão natural vê o que anteriormente ignorava.” (Catequesis, 16, sobre o Espírito Santo, 1). Concluímos com São Gregório Magno, que exclama: “Oh, que artífice é este Espírito! “Rapidamente se aprende tudo aquilo que Ele quer; Imediatamente que toca a nossa mente, ensina, e só o ter tocado é ter já ensinado: ao mesmo tempo em que ilustra a alma, a transforma; oculta repentinamente o que era e manifesta o que não era.” (Homilia 30 sobre os Evangelhos). É graças ao Dom do Entendimento que “Deus é antevisto aqui em baixo”, afirma São Tomás de Aquino sobre os que são dóceis às moções do Espírito Santo, ainda que os mistérios da Fé continuem sempre envolvidos por certa nebulosidade, devido à sua infinita grandeza (1-2, q.62, a.2.).

Para chegar ao conhecimento íntimo de Deus não basta ter Fé, é necessário uma efusão específica do Espírito Santo, cuja recepção depende da nossa abertura de coração e correspondência à Graça, da nossa purificação interior e da verdade da nossa fome de Deus. O Dom do Entendimento permite que a alma participe do olhar de Deus, que penetra todas as coisas até ao âmago do seu ser, ajuda-nos a contemplar e a amar a grandeza de Deus entregando à Sua Paternidade o nosso afeto filial e a ver n’Ele adequadamente as coisas criadas, “Como alguém que sem ter aprendido nem trabalhado nada para saber ler e nem sequer tivesse estudado nada, achasse que já sabia toda a ciência, sem saber como, nem donde lhe tinha vindo, pois nunca tinha trabalhado, nem sequer para aprender o alfabeto. Esta última compreensão ensina algo sobre este dom celestial, porque a alma vê num momento o mistério da Santíssima Trindade e outras coisas muito elevadas com tal claridade, que não há teólogo com quem não se atravesse a discutir estas verdades tão grandes.” Assim partilha Sta. Teresa de Ávila o Dom do Entendimento (Vida, 27,8-9).

A nós cabe-nos merecer este Dom através da verdade das nossas vidas, da nossa oração; entendendo, sobretudo que a vida cristã se constrói através da nossa correspondência aos dons de Deus, pois “cada um dos Santos é uma obra-prima do Espírito Santo” (Beato João XXIII, Aloc. 5 – VI. 1960) e esse será também o nosso caminho, a abertura íntima ao Dom de Deus.

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Quarta-feira, 30 de abril de 2014

Queridos irmãos e irmãs,

Depois de ter falado da sabedoria, como primeiro dos sete dons do Espírito Santo, hoje gostaria de colocar a atenção sobre o segundo dom, isso é, oentendimento. Não se trata daquela inteligência humana, da capacidade intelectual de que podemos ser mais ou menos dotados.  É, em vez disso, uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que suscita no cristão a capacidade de ir além do aspecto externo da realidade e perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação.

O apóstolo Paulo, dirigindo-se à comunidade de Corinto, descreve bem os efeitos deste dom – isso é, o que faz o dom do entendimento em nós – e Paulo diz isso: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64, 4) tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito” (1 Cor 2,9-10). Isso obviamente não significa que um cristão possa compreender cada coisa e ter uma plena consciência dos planos de Deus: tudo isso permanece à espera de manifestar-se em toda a sua clareza quando nos encontrarmos diante dos olhos de Deus e formos realmente uma só coisa com Ele. Porém, como sugere a própria palavra, a inteligência permite “intus legere”, isso é, de “ler por dentro”: este dom nos faz entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. Porque uma pessoa pode entender uma situação com a inteligência humana, com prudência, e tudo bem. Mas entender uma situação em profundidade, como a entende Deus, é o efeito deste dom. E Jesus quis enviar-nos o Espírito Santo para que nós tenhamos este dom, para que todos nós possamos entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. É um belo presente que o Senhor deu a todos nós. É o dom com o qual o Espírito Santo nos introduz na intimidade com Deus e nos torna participantes do plano de amor que Ele tem conosco.

É claro, então, que o dom da inteligência está estreitamente conectado à fé. Quando o Espírito Santo habita o nosso coração e ilumina a nossa mente, faz-nos crescer dia após dia na compreensão daquilo que o Senhor disse e realizou. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: eu vos enviarei o Espírito Santo e Ele vos fará entender tudo aquilo que eu vos ensinei. Entender os ensinamentos de Jesus, entender a sua Palavra, entender o Evangelho, entender a Palavra de Deus. Alguém pode ler o Evangelho e entender alguma coisa, mas se nós lemos o Evangelho com este dom do Espírito Santo podemos entender a profundidade das palavras de Deus. E isto é um grande dom, um grande dom que todos nós devemos pedir e pedir juntos: Dai-nos, Senhor, o dom do entendimento.

Há um episódio do Evangelho de Lucas que exprime muito bem a profundidade e a força deste dom. Depois de ter visto a morte na cruz e o sepultamento de Jesus, dois de seus discípulos, desiludidos e tristes, vão a Jerusalém e retornam ao vilarejo de nome Emaús. Enquanto estão a caminho, Jesus ressuscitado se aproxima e começa a falar com eles, mas os seus olhos, velados pela tristeza e pelo desespero, não são capazes de reconhecê-Lo. Jesus caminha com eles, mas eles estão tão tristes, tão desesperados, que não O reconhecem. Quando, porém, o Senhor explica a eles as Escrituras, para que compreendessem que Ele deveria sofrer e morrer e depois ressuscitar, as suas mentes se abrem e nos seus corações se reacende a esperança (cfr Lc 24, 13-27). E isto é o que faz o Espírito Santo conosco: abre-nos a mente, abre-nos para entender melhor, para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações, todas as coisas. É importante o dom do entendimento para a nossa vida cristã. Peçamos esse dom ao Senhor, que nos dê, que dê a todos nós este dom para entender, como Ele entende, as coisas que acontecem e para entender, sobretudo, a Palavra de Deus no Evangelho. Obrigado!

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