Dia da Consciência (Negra).


 




O Dia 20 de novembro é voltado à celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra. A escolha da data coincide com a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Trata-se de uma data destinada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Só que o brasileiro não pensa na simbologia da data, e sim no feriadão que o aguarda.



É penoso pensar que, ainda no século XXI, ainda há preconceito contra o negro, ainda mais num país como o Brasil, que é um caldeirão de raças.

E este preconceito não se limita aos negros. Todo aquele que não seja ou siga um modelo padronizado de estética e comportamento é estigmatizado. Pior: As pessoas se sentem no direito de ofender a honra, a integridade física e até tirar a vida de pessoas por conta da cor, religião, sexualidade. Tudo isto é fruto de séculos de ignorância: Até a Igreja Católica procurava justificar a escravidão e maus-tratos aos negros, asseverando que os mesmos eram como os animais, “não tinham alma” (proposição absurda tanto em relação aos negros como para os animais); grupos extremistas, como a Ku-Klux-Klan (KKK), baseado em ideais nazistas, se viam no “direito divino e político” de “limpar o mundo”. E até a presente data, estas atrocidades fazem escola.

Por mais que digamos que “o preconceito é página virada”, se dissermos esta mentira umas cem vezes, quem sabe se transforme em verdade), o negro ainda é discriminado no mercado de trabalho. Lembro-me de um velho conhecido, dono de um estabelecimento de ensino, que me disse, há muito tempo, em discussão sobre o assunto, “que se tivesse duas candidatas a recepcionista, com currículos igualmente bons, sendo uma branca e a outra negra, escolheria a branca, porque é o cartão de visitas que ele quer passar aos frequentadores do local”. E ainda há quem chie, quando se fala em cotas para os negros na Universidade, alegando afronta ao princípio da igualdade. Será que o princípio da igualdade é contemplado quando uma pessoa perde uma seleção, por causa da cor de sua pele, detalhe este que é prudentemente escamoteado ?

As referidas cotas são ações afirmativas, buscam justamente dar efetividade ao princípio da igualdade, revelando a desigualdade, num primeiro momento; e renivelando os polos. No caso específico das cotas, não se parte apenas da cor da pele, até porque muitos loiros de olhos azuis se autodeclararam negros e pardos, por causa de sua ascendência, para serem beneficiados. É requisito, também, que o ensino médio tenha sido cursado em escola pública. Porque o grande problema no Brasil é a precariedade do Ensino Público, problema este que só não se resolve porque é conveniente para os governantes, independentemente do partido, que o povo se mantenha no limbo, porque se torna mais dócil. Conhecimento é poder.

Assim, todo dia deve ser destinado à consciência. Não apenas à consciência negra, e sim à consciência humana, de respeito à dignidade, ao ser de cada um. Se eu não gosto da cor ou religião de alguém, isso me dá o direito de não conviver, mas jamais agredir, desrespeitar o espaço do outro. Não somos uma caixa de lápis de cor: Somos pessoas… complexas, diversificadas, multifacetadas, e todos merecemos respeito.




Deus é um Deus de Amor – São Francisco.



DEUS É UM DEUS DE AMOR





“Deus é Deus de amor que transforma a semente em árvore, em fruto que alimenta a vida, e, por vezes, o luto!…

Deus é Deus de amor que muda o ninho dos pensamentos em ninho de luz; que muda as idéias em ação que nos conduz, ou deixa que nós caiamos, para compreender Jesus.

Deus é Deus de amor que nos deu os pés, para que haja caminhada, nos ofertou as mãos, para dar trabalho à enxada; mas, se ferirmos o companheiro, erramos a estrada.

Deus é deus de amor que nos deu a cabeça para pensar, que nos premiou com o coração para amar; quem aceita o ódio, não pode cantar.

Deus é Deus de Amor que tudo fez, sem usar o alarde, que tudo faz, mesmo que achemos tarde; que nunca diz: Sois covardes.

Deus é Deus de amor que nos deu o verbo e nos ensina a falar, que nos deu a boca e nos ensina a cantar: que nos deu o coração e nos ensina a amar.”                           


  ( São Francisco de Assis )


“Quem ler e entender o Evangelho em Espírito e Verdade, encontrará nele Deus e o céu, os Anjos e o próprio paraíso, tudo a nos esperar, aguardando que façamos a nossa parte, para recebermos o prêmio da felicidade.” S. Francisco







Quando não há nada mais

a ser dito, silencia.



Quando não há nada mais a ser dito, silencia. Quando não há mais nada a ser feito, permitas apenas ser, apenas estar e fica na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires. Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade, enlaçando-te com os nós da intranquilidade, descansa e refaz tua energia. Não há pressa.

A prioridade é que tu encontres novamente a tua essência para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar. Quando o vazio instalar-se em teu peito, dando-te a sensação de angústia e esgotamento, repara tua atenção e encontra em ti mesmo a compreensão para este estado.

É necessário descobrirmo-nos em tais estados, para que estes não se transformem no desconhecido, no incontrolável. Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova escolha para qualquer opção errada que tenhas feito.

Quando ouvires do teu coração que não há nenhuma necessidade em te preocupares com a vida, saibas que ele apenas quer que compreendas que nada é tão sério a ponto de te perderes para sempre da tua divindade, ficando condenado a não ver mais a luz que é tua por natureza. Não te preocupes. Se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.

Confia e vai em teu caminho de paz. Nada é mais gratificante que ver alguém submergindo da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz. Ela sempre esteve presente… Era só abrir os olhos…


(Mensagem de São Francisco de Assis)


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Novo texto


editando


“.”                           


  ( São Francisco de Assis )



Frases e Ensinamentos de Francisco de Assis.



Os mais Conhecidos e Melhores Ensinamentos e Frases de Francisco de Assis.




Os 12 ensinamentos de São Francisco de Assis


São Francisco de Assis ensinou muito. Falou sobre fé, humildade, amor ao próximo, compaixão. Conheça alguns de seus  ensinamentos mais divulgados, um verdadeiro legado para a humanidade.

Quem foi São Francisco de Assis

Batizado com o nome de Francisco Bernardone e nascido na Itália em 1182, Francisco de Assis foi canonizado pela Igreja Católica em 16 de julho de 1228 devido ao seu estilo de vida, baseado nos ensinamentos da Bíblia: viver humildemente.

Além de ser conhecido pela vida de pobreza e humildade, São Francisco de Assis também é muito conhecido como padroeiro dos animais.

As maiores bençãos de São Francisco de Assis foram os ensinamentos deixados para nós, para que sejamos cada vez mais pessoas melhores para com o próximo e desta forma estar cada vez mais perto dos ensinamentos de Deus.


Francisco de Assis

“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado… Resignação para aceitar o que não pode ser mudado… E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.”

― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Onde há amor e sabedoria, não tem temor e nem ignorância.”



Francisco de Assis

“Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras.”


Francisco de Assis

“O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.”



Francisco de Assis

“Não te envergonhes se, às vezes, animais estejam mais próximos de ti do que pessoas. Eles também são teus irmãos.”


Francisco de Assis

“Devemos aceitar com serenidade as coisas que não podemos modificar, ter coragem para modificar as que podemos e sabedoria para perceber a diferença.”



Francisco de Assis

“Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.”
― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida.”



Francisco de Assis

Enche-se de felicidade aquele que vê, sem inveja, a felicidade dos outros.”
― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Um ser humano vale o que ele é aos olhos de Deus e nada mais.”



Francisco de Assis

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”


Francisco de Assis

“O homem deveria tremer, o mundo deveria vibrar, o Céu inteiro deveria comover-se profundamente quando o Filho de Deus aparece sobre o altar nas mãos do sacerdote.”



Francisco de Assis

“Já foi o tempo em que acreditei em palavras.”


Francisco de Assis

“Todos os seres são iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final.”



Francisco de Assis

“Irmãos comecemos, pois até agora pouco ou nada fizemos.”


Francisco de Assis

“Para pregar a Paz, primeiro você deve ter a Paz dentro de você. Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.”


Francisco de Assis

“Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam.”


Francisco de Assis

“Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão.”

― Francisco de Assis



Francisco de Assis

“Porque os anjos têm asas como as aves. Porque os homens têm pêlos como os bichos. E todos nós temos alma como Deus!”


Francisco de Assis

“Não vos esforceis pelas honras do mundo, mas honrai o SENHOR.”


Francisco de Assis

“A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor.”


Francisco de Assis

“Meu Deus é meu tudo.”

>― Francisco de Assis



Francisco de Assis

“É, pois uma grande vergonha para nós outros servos de Deus, terem os santos praticados tais obras, e nós querermos receber honra e glória somente por contar e pregar os que eles fizeram.”

>― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Irmão lobo, você prejudica a muitos nestas paragens e faz um grande mal. Todas estas pessoas o acusam e o amaldiçoam. Mas, irmão lobo, eu gostaria de fazer a paz entre você e essas pessoas.”

>― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“O que era amargo tornou-se doce.”

>― Francisco de Assis



Francisco de Assis

“Que a paz de Deus esteja com você.”

>― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Quem a tudo renuncia, tudo receberá.”

>― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Irmão Antônio, tu tens muito estudo. Mas jamais te esqueças da oração…”

― Francisco de Assis



Francisco de Assis

“Aprendamos com as pedras…”

― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“O céu é que sustenta a Terra.”

>― Francisco de Assis


Francisco de Assis

“… doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu…”

>― Francisco de Assis



Francisco de Assis

“Se algo rouba a paz no meu coração é porque ocupou o lugar de Deus.”

Francisco de Assis


Francisco de Assis

“O bem que espero é tão grande que todo sofrimento é prazer para mim.”

Francisco de Assis


Francisco de Assis

“Choro as dores e humilhações do meu Senhor. O que mais me faz chorar é que os homens, por quem Ele sofreu tanto, vivem esquecidos d’Ele.”

Francisco de Assis


Francisco de Assis

Quando digo Ave Maria, os céus sorriem os anjos se rejubilam, o mundo se alegra, treme o inferno e fogem os demônios. Vos sois ó Maria, a filha do Altíssimo Pai Celestial, a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e a esposa do Divino Espírito Santo.

Francisco de Assis


Francisco de Assis

(…) O Amor não é amado! Como é que os homens podem amar uns aos outros se não amam o Amor?

Francisco de Assis


Francisco de Assis

Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo

Francisco de Assis


Francisco de Assis

“”

Francisco de Assis


Francisco de Assis

“”

Francisco de Assis




Não Desprezes a Graça do Perdão.



Três Cruzes – Três Opções

Duas estórias de PERDÃO semelhantes com resultados diferentes assim como os dois ladrões ao lado de Jesus na Cruz.


Qual seria a sua opção?

Será que eu também preciso de perdão?



1 – O Jovem condenado à Forca!

Na época do Velho oeste Americano, Dois Jovens se desentenderam por um motivo fútil e começaram uma discussão que se agravou tornando-se uma luta, ao levar um soco um dos jovens caiu em cima de uma pedra e veio a óbito ali mesmo com varias testemunhas.

O jovem então foi preso e condenado à forca pelo crime de homicídio. Os moradores que testemunharam o fato ocorrido e conheciam aquele jovem condenado acharam que a pena fora muito grave pelo crime cometido, já que ele não teve a intenção de matar o amigo e sim foi uma consequência das circunstâncias da queda.

O povo então fez uma petição que foi encaminhada ao Governador que tinha o poder de “DAR UMA CARTA DE PERDÃO”, suspendendo a pena daquele jovem apesar do crime cometido e deram vários motivos pelo qual o jovem merecia o perdão e anulação da sentença.

O governador comovido com aquelas ponderações, então, considerou perdoá-lo, mas antes quis conhecê-lo pessoalmente.

Foi até aquela cidade e dirigiu-se à prisão, e antes de falar com o jovem disfarçou-se de pastor e pediu ao carcereiro para falar com o garoto.    Colocou a carta de perdão dentro de uma Bíblia, e ao encontrar com o prisioneiro, disse: “Eu vim aqui para vê-lo e tenho algo muito importante para você”.

Porém, a reação do rapaz deixou todos impressionados. Ele começou a esbravejar gritando que não queria saber de nada, que não queria ouvir nenhum sermão, e ameaçou cuspir e atirar objetos na direção do suposto sacerdote caso este não fosse embora.

Depois de muito insistir sem êxito conversar com o infrator no intuito de lhe entregar a carta de perdão teve que ir embora para a sua própria segurança, sem lhe entregar a carta.

Ao sair, o carcereiro foi até o rapaz, e indignado disse:

“Você é muito Burro mesmo e um grande tolo! ”

Estranhando a postura do carcereiro, o prisioneiro perguntou por que lhe dizia aquilo.

Só porque distratei aquele pregador?

Então ele falou: “Aquele homem, na verdade, não era um pastor. Era o governador disfarçado, e dentro daquela bíblia estava a sua carta de perdão. Mas você, orgulhoso, não quis ouvi-lo. E agora, não tem mais SALVAÇÃO para você, irá ser enforcado amanhã mesmo”.



No dia seguinte, como era de costume, permitiram que o jovem condenado dissesse suas últimas palavras aos presentes.

Aquele jovem, então, disse: “Daqui a alguns instantes, eu serei enforcado. Mas, engana-se quem pensa que a minha morte será por causa do crime que eu cometi. Na verdade, devido ao meu orgulho, eu vou morrer por causa do perdão que eu recusei”.

Conclusão: Por orgulho e insensatez o Jovem perdeu o seu perdão, não porque o Governador não o tivesse perdoado, mas porque não foi capaz de aceitá-lo, isto também é o que acontece conosco quando resistimos ao amor do Pai e fechamos nosso coração para receber o seu Amor e seu perdão.



2 – Um pai rico visita seu filho pródigo moribundo em um sótão e o perdoa antes de morrer:

O Sr. William Dawson estava pregando em Londres, uma noite no final de seu sermão, ele disse assim:

“Não há ninguém em toda esta cidade “Londres” que Cristo não possa salvar ainda hoje.”

De manhã, uma jovem o procurou e disse: “Sr. Dawson, em seu sermão de ontem a noite, o Sr. disse que ‘em Londres não havia nenhum homem que Cristo não pudesse salvar.’

– Certo!  Correto, eu disse sim e é verdade.

Tem um jovem em meu bairro que diz que não pode ser salvo e que não quer mais me ouvir falar sobre isso. O Senhor poderia ir vê-lo? Tenho certeza de que pode fazer mais por ele do que eu fiz até agora. “ O Sr. Dawson prontamente aceitou o convite e foi com a jovem para o “East End”, um bairro pobre de Londres.

– Subiu uma daquelas ruas estreitas de lá e, no topo de uma escada precária, encontrou um sótão, no qual um homem estava esticado sobre a palha. Ele se inclinou sobre ele e disse: “Amigo”. “Amigo!” Acorde!

Respondeu o jovem, voltando-se para ele: “você deve estar me confundindo com outra pessoa. Eu não tenho nenhum amigo!”. “Ah! sim!”, respondeu o Cristão, “você está enganado. ‘Cristo é seu amigo sim, Ele ama até mesmo o pior dos pecadores.” O homem achou isso bom demais. “sabe porque”, disse ele, “toda a minha família me rejeitou; todos os meus amigos me abandonaram e ninguém se importa comigo”.   O Sr. Dawson falou com ele gentilmente e citou promessa após promessa do Senhor Deus – disse-lhe o que Cristo havia sofrido para lhe dar a vida eterna.

A princípio, seus esforços foram infrutíferos, mas finalmente a luz do evangelho começou a penetrar naquele coração, e o primeiro sinal foi que seu coração se dirigiu àqueles que o haviam ferido. E, meus amigos? como será? Esta é uma das primeiras indicações da aceitação de Cristo pelo pecador. Disse ainda: “Eu poderia morrer em paz agora mesmo se meu pai me perdoasse”. “Bem”, respondeu o homem de Deus, “irei ver seu pai e pedir perdão por você a ele”.

“Não, não”, foi a triste resposta do jovem, “você não pode se aproximar dele. Meu pai me deserdou; tirou meu nome dos registros da família; proibiu a menção de meu nome em sua casa por qualquer um da família ou dos empregados em sua presença, e não adianta nada ir lá falar com ele. “



No entanto, o Sr. Dawson obteve o endereço de seu pai e saiu dali para o outro lado da cidade, subiu os degraus de uma linda vila e tocou a campainha de um palacete.   Um criado muito chique atendeu à porta e o conduziu à sala de estar. Havia tudo naquela casa para conforto e luxo que o dinheiro poderia comprar. Ele não pôde deixar de contrastar a cena da pobreza naquele sótão com a cena da elegância luxuriante em todos os lugares ao seu redor. Um comerciante orgulhoso e de aparência arrogante entrou na sala e, quando se adiantou para cumprimenta-lo, o Sr. Dawson, disse assim: “Acredito que o Senhor tenha um filho chamado Joseph?” e o comerciante jogou a mão para trás e ficou parado. “Se você veio aqui falar deste renegado… – Não quero ouvir nada. – eu quero que você vá embora. Eu não tenho nenhum filho com esse nome. Eu o deserdei.

Se ele lhe falou alguma coisa, ele está apenas te enganando.”  – “Bem”, respondeu o Sr. Dawson, a princípio ele nem queria me ouvir e depois me pediu para não vir até aqui falar qualquer coisa sobre ele, porém… “ele ainda é seu filho agora, mas em breve não será mais, isso não deve demorar muito.”

O pai ficou parado por um minuto olhando para aquele homem, e então perguntou: “Joseph está doente?” “Sim”, foi a resposta, “ele está na hora da morte. Eu só vim pedir perdão por ele, para que ele possa morrer em paz. Eu não peço nenhum favor; quando ele morrer, nós cuidaremos de tudo. “

O pai colocou as mãos no rosto e grandes lágrimas rolaram pelo rosto, enquanto ele dizia: “Você pode me levar até ele?” Em pouco tempo, ele estava naquela rua estreita onde seu filho estava morrendo e, enquanto subia as escadas imundas, dificilmente parecia possível que o seu garoto estivesse em um lugar assim. Quando ele entrou no sótão, mal conseguiu reconhecer o filho, e quando se inclinou sobre ele, o garoto abriu os olhos e disse: “Ó pai, você pode … – você me perdoa?” e o pai respondeu: “Ó Joseph, eu o teria perdoado já há muito tempo, se você quisesse que eu assim o fizesse”.

Aquele homem altivo deitou a cabeça de seu menino em seu peito e o filho lhe contou o que Cristo havia feito por ele; como Ele perdoou seus pecados, trouxe paz à sua alma; como aquele Filho de Deus o havia encontrado naquele pobre sótão e fez tudo por ele.  O pai queria que o servo o levasse para casa.  – “Não, pai”, disse o menino, “tenho pouco tempo de vida e prefiro morrer aqui neste lugar”.   Ele ficou mais algumas horas ali e passou daquele sótão no “East End” para as colinas eternas do Senhor.



Conclusão: Aquele jovem pecador que fora altivo e orgulhoso no passado a ponto de perder toda sua dignidade, amigos e o amor e carinho de sua família, agora derrotado pelo pecado se julgava indigno de receber o perdão de alguém, nem mesmo do Senhor Deus, mas teve a oportunidade de acolher uma voz que lhe afirmou, que Deus o amava e lhe perdoava e assim ele aceitou o perdão de Deus e teve a oportunidade de se reconciliar com sua família e morrer em paz.



3 – Um Jovem inocente morre na cruz.

Falamos no início de três cruzes e três opções, ouvimos a seguir a história de dois jovens que estavam condenados à morte em virtude dos pecados que cometeram em vida e assim podemos comparar a mesma situação que aconteceu no Calvário quando dois ladrões condenados à morte se encontraram com Jesus que também compartilhava a mesma condenação, mas que porém não havia cometido nenhum crime e nenhum pecado.

Esta situação intrigou aqueles dois condenados, pois apesar de ser inocente e estar todo machucado, Jesus parecia não se incomodar com o fim que lhe esperava.

Um dos condenados percebeu a grandeza daquele homem e descobriu que ele sim era mesmo o Rei que tinha o poder para perdoar os pecados e transgressões e logo foi capaz de admitir seu erro e sua culpa ao mesmo tempo que pediu sua MISERICÓRDIA, já o outro permaneceu na sua arrogância e viu ali ao seu lado apenas um homem incapaz de vencer a morte que o aguardava.

Diferentemente daqueles dois ladrões, Jesus foi crucificado não por seus crimes, mas sim pelos crimes de seus perseguidores e inimigos, Jesus escolheu a Cruz não para condenar os outros e sim para morrer em favor dos outros, Jesus não foi pregado na Cruz como todos viram e testemunharam e sim subiu ali e ficou de braços abertos por sua própria vontade, pois todos nós sabemos que evitar a cruz dos homens seria a coisa mais fácil a se fazer por quem tinha todo o poder do universo a seu favor, tanto que Ele mesmo se referiu a isso quando disse a Pilatos que seu imenso exército de anjos poderia intervir e libertá-lo se assim fosse a sua vontade.

O nosso Rei e Senhor assumiu a nossa condenação para que assim todo homem fosse perdoado de seus pecados destruindo a distância entre Pai e filho e reaproximando nossos corações, assim podemos dizer que, Jesus perdoou todos os nossos pecados e nos deu a oportunidade de estarmos livres para uma nova vida, mas é claro, que somente aqueles que abrirem seus corações e aceitarem este “PERDÃO” poderá recebê-lo, o que nos leva a se lembrar das duas atitudes dos jovens condenados nas duas histórias anteriores.

Um, por ignorância e orgulho, não aceitou a carta que lhe concedia o “PERDÃO”.

O outro mesmo tendo o mesmo pecado, já não lhe afetava mais e agora sendo humilde estava disposto a tudo apenas para receber o “PERDÃO” de seu pai.

No fim, Jesus também morreu naquela cruz, porém não porque não obteve perdão de algo que não fez, mas para que todos pudessem ser perdoados de seus crimes e pecados.

Essas foram umas de suas últimas palavras:”


“Pai, perdoa-lhes;
Porque não sabem o que fazem”
São Lucas, 23,34



OUTRAS INDICAÇÕES SEMELHANTES


Jesus é Rei e Senhor
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

WALLPAPERS SOBRE O TEMA




Um conselho de S. Francisco de Assis.



MORRER NÃO É O FIM




Texto mais abrangente:

Não percas de vista o final da vida. Não esqueças o teu propósito e destino como criatura de Deus. O que tu és à vista Dele é o que tu és, e nada mais.

Não permitas que as preocupações e ansiedades do mundo ou as pressões do ofício varram a vida divina dentro de ti ou calem a voz do Espírito de Deus que guia a tua grande missão de conduzir a humanidade à completude.

Se abrires o coração a Deus e gravares o Seu plano profundamente no coração, Deus abrir-se-á a ti.

Lembra-te de que quando deixares esta terra não poderás levar contigo nada que recebeste – sinais efémeros de honra, paramentos do poder -, mas apenas o que soubeste dar: um coração pleno enriquecido por trabalho honesto, amor, sacrifício e coragem.



“Quem ler e entender o Evangelho em Espírito e Verdade, encontrará nele Deus e o céu, os Anjos e o próprio paraíso, tudo a nos esperar, aguardando que façamos a nossa parte, para recebermos o prêmio da felicidade.” S. Francisco


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O verdadeiro amor – Padre Fábio Melo.


Antes de permitir que alguém entre na sua vida, tire sua máscara e sua maquiagem, para que ele ou ela veja bem quem você é, para que não venha a amar uma ilusão ou uma expectativa…

Eu só quero entrar na sua vida, se for para lhe ajudar a ser melhor do que você é.


Texto retirado da mensagem de Padre Fábio de Melo;





Quem ama de verdade nunca aponta o passado, aponta sempre o futuro.


Na vida não tem nada mais cansativo do que ser aquilo que você não é. É muito bom ser olhado nos olhos por alguém que nos permita ser somente aquilo que estamos conseguindo ser naquela hora. Alguém que nos acolha do jeito que a gente é ou do jeito que a gente está. Por isso eu creio que o verdadeiro amor chega na nossa vida, não no dia que o outro diz que nos ama. O verdadeiro amor chega na nossa vida no dia que o outro sem dizer uma palavra, nos olha nos olhos e nos convence que nos ama, sem precisar dizer, sem precisar usar o recurso da palavra, nos olha nos olhos e nos deixa a vontade. Porque quem ama verdadeiramente, nos deixa a vontade para sermos aquilo que somos, não fica exigindo aquilo que não podemos, sabe por quê? O outro não ama as expectativas mas ama a realidade. Quem ama a expectativa corre o risco de nunca amar ninguém, agora quem descobre que o amor e a fraternidade, consiste em você acolher aquele que tem qualidades e defeitos, ai vira realidade. Eu sou amada não é quando mostro apenas minhas qualidades, eu me sinto amada é no dia em que o outro me descobre no meu maior defeito e mesmo assim me olha, sorri e diz:

“Eu te amo mesmo assim!”

Como é que eu deixei sua vida no momento que passei por ela? Como é que você deixou a vida daquele outro no momento que você passou pela vida dele? Você deixou alguma coisa que vale a pena, ou você deixou apenas marca e destruição?

É por isso que devemos ser na medida certa, que tenhamos essa responsabilidade. Olha, se for para eu entrar na sua vida, eu só quero te fazer o bem, porque gente que lhe faz o mal você já está cheio, eu acredito.



Por isso quando for encontrar um namorado, antes de permitir que ele entre na sua vida, tire sua maquiagem, para ele ver bem quem você é, para ele não amar uma ilusão mas para ele amar uma mulher de verdade. É assim que nos sentimos amado na vida, no momento que a gente pode se mostrar de fato, no momento que podemos se mostrar de verdade. Eu sou só isso, e aí o outro olha para você e diz: “Eu não consigo ser nem metade do que sou longe de você!”

Aí a gente começa a ficar bem, e não é só namoro não, relacionamento de amizade também. Se for para ser seu amigo, eu só quero ser se for para tornar melhor o que você é, se não eu não faço falta. Se não eu não faço a menor diferença, eu quero entrar na sua vida se for para lhe ajudar a ser melhor do que você é, se não posso ficar de fora dessa história, posso ficar absolutamente dispensável. Agora se eu puder trazer um dedinho de diferença na sua história, eu gostaria, se você me permitir.

É isso que faz diferença, gente que nos dê sempre uma segunda oportunidade. Porque a gente ser amado no momento que a gente merece ser amado é fácil. Quando fazemos tudo certinho , o outro nos olha e sorri. E agora quando fazemos tudo errado? É aí que você descobre se o outro te ama ou não. Porque na vida só temos o direito de dizer eu amo você depois de termos dito infinitas vezes eu perdôo você.

Se não tem perdão nunca existiu amor. Por isso que esses namorinhos que acabam na primeira vez que você pisou na bola, nunca te amou. Se não é capaz de perdoar o seu erro, se não é capaz de olhar nos seus olhos e recomeçar, nunca te amou. Porque na vida, o ser humano é assim, cheio de defeitos e falhas, ninguém é perfeito e amar consiste em encontrar essas imperfeições e descobrir que somos o casal perfeito de tão imperfeito que somos quando juntos, nós juntamos nossas forças e imperfeições. Eu te dou minhas qualidades, você me da as suas e vamos costurando nossos defeitos juntos, vamos nos tornando melhor. Sozinho eu não consigo ser nem metade do que sou quando estou do seu lado porque você me ajuda a esquecer os defeitos que tenho. Agora tem outros que você precisa dizer: olha quando você está do meu lado fico muito pior porque você me lembra todos os defeitos que tenho toda hora.

Jesus olha nos olho e só vê o que temos de bom. Ele nos olha nos olhos e diz: se quiser pode ser diferente.

Porque quem ama de verdade nunca aponta o passado , aponta sempre o futuro. Se há tantos que ficam sentados dizendo: olha o que você fez, olha o que você deixou de fazer, há muitos que nos dizem: não preciso olhar o que você fez ou o que você deixou de fazer, olho apenas aquilo que ainda pode ser feito, é isso que faz a diferença na nossa vida.

É por isso que na vida podemos nos ajudar e o amor cristão passa pelo amor humano o tempo todo porque há muitas pessoas que precisam disso. Se eu pudesse deixar em você, qualquer coisa, mínima que fosse, que pudesse lhe dar a sensação melhor do que estava,eu ficaria feliz, porque isso é bom e é a coisa mais importante do mundo.


Autor: Padre Fabio Melo





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O Amor é cego!


 


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O amor é cego, ou pelo menos é o que a grande maioria das pessoas falam quando se referem as histórias de amor que se contam por aí contrariando a nossa lógica de escolha e valores.

A verdade é que todos NÃO conseguem perceber a verdadeira beleza das pessoas, e eles são movidos apenas por aparências, esquecendo-se do que realmente é importante na vida que é o amor verdadeiro.

Assim se explica que o verdadeiro Amor pode ver a verdadeira beleza da alma enquanto os olhos não vêem o que é essencial.

A história desta garota cega mostra esse ponto de vista claramente, eu encontrei esta história em um post na net, porém encontrei diversas outras versões semelhantes a esta mesma estória.

É um pouco triste, mas vai ajudá-lo a apreciar melhor os pequenos detalhes que muitas vezes passam despercebidos por nossos olhos em um bom relacionamento de AMOR VERDADEIRO.


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A história de amor de uma garota Cega:


Era uma vez uma garota que se odiava por ser cega e não ver o mundo que a rodeava. Por esta razão odiava a todas as pessoas, exceto seu namorado que demonstrava muito amor.

O rapaz estava sempre ao seu lado, apoiando e compartilhando belos momentos de sua vida.

Um dia a menina disse ao namorado ele disse:

– “Se eu pudesse ver o mundo, mesmo se por apenas um dia, eu me casaria com você imediatamente.”

Ele se entusiasmou muito com isso e ficou meditando sobre o assunto.

Depois de alguns meses de repente ela recebeu uma notícia de que alguém havia doado um par de olhos para ela.

A noiva foi operada imediatamente e recebeu novos olhos saudáveis. Seu namorado amoroso, como sempre, se manteve ao seu lado nos momentos de sua recuperação.

Quando finalmente chegou a hora de tirar a venda, a garota foi capaz de ver tudo com clareza e apreciou toda a beleza do mundo por um instante, incluindo seu namorado que ali estava ao seu lado.


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Naquele momento ao vê-la tão feliz, ele então perguntou:

“Agora que você pode ver o mundo através de seus olhos. Quer se casar comigo, assim como você prometeu?”

A namorada olhou atentamente para o namorado dela e viu que ele também estava com uma venda nos olhos que fora retirada naquele momento e que ele permanecia cego como ela era antes.

A aparência de seu rosto com as pálpebras fechadas a chocou. Ela Não esperava que ele também fosse cego como ela. A ideia de aceitar a proposta se cansando com ele para o resto de sua vida ela não suportaria e recusar-se a casar com ele. Eu não suportaria, ela disse que não e terminou seu relacionamento com ele e nunca mais o procurou.

Com lágrimas nos olhos, o rapaz saiu e foi se embora, alguns dias depois escreveu uma carta para ela dizendo:

“Cuide bem de seus olhos, meu amor, porque antes de serem seus, eles eram muito importantes para mim”.

Esta é a forma como o cérebro humano funciona quando a nossa “mudanças de status” acontece. Apenas uns poucos se lembram de como era a vida anteriormente, e quem foram aqueles que sempre estiveram ao seu lado nas situações mais dolorosas e te fortalecendo com seu amor.

A vida é um verdadeiro presente para nós!

Mas esse presente nem sempre pode ser desfrutado sozinho, necessitamos daqueles que vivem ao nosso lado e principalmente daqueles que nos amam com um amor verdadeiro que não pode ser visto pelos olhos da carne e que portanto ao serem observado apenas por esses olhos  continuam na cegueira total, pois o AMOR vê aquilo que os olhos não vêem, enxerga mesmo na escuridão e é capaz de reconhecer aquele que te ama de verdade.

Por isso a melhor visão desta história é exatamente o sentimento daquele que se doa por seu amor, porque mesmo na escuridão o amor ainda seria para ele a coisa mais importante deste mundo.


Outra versão desta mesma história.




Namorados_Lk Harmonia_conjugal
O primeiro amor Casa_sobre_a_rocha casamento


Os 10 mandamentos do casal.



Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas.


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Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca se irritar ao mesmo tempo

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, tanto mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. Dom Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz:

“Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”.

2. Nunca gritar um com o outro

A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, tanto menos é ouvido. Alguém me disse, certa vez, que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém tiver de ganhar na discussão, deixar que seja o outro

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”; uma luta inglória.

“A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”,

dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer de que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Muitas vezes, uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor

A outra parte tem de entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda as vezes em que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isso que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isso não ocorra nos momentos de discussão. Nessas horas o melhor é manter a boca fechada.

Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deverá ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.

Nos tempos horríveis da “Guerra Fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “A paz se impõe” somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isso é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo: Primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “Se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz”. Portanto, para haver vida no casamento é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge

Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isso também com palavras. Especialmente para as mulheres, isso tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade nesse ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “Eu te amo!”; “Você é muito importante para mim”; “Sem você eu não teria conseguido vencer este problema”; “A sua presença é importante para mim”; “Suas palavras me ajudam a viver”… Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes em que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isso é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam

É a sabedoria popular que ensina isso. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar essa iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será não “pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes, será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.

Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo” a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isso é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Algumas vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

Temos que nos vigiar e policiar nessas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc., mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isso não aconteça.

Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos.

Na Encíclica Redemptor Hominis, o saudoso Papa João Paulo II afirma algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente” (RH,10). Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.

O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o autor do Cântico dos Cânticos: “O amor é forte como a morte… Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7).

Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor-próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “Nós matamos o nosso amor?”

O poeta cristão Paul Claudel resumiu, de maneira bela, a grandeza da vida do casal: “O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”


PALESTRA MINISTRADA EM ANÁPOLIS – GOIÁS





(Trecho extraído do livro: “Família, santuário da vida”). 

Bibliografia: AQUINO, Felipe. Família, Santuário da vida. Canção Nova, 2006 – Teologia do Matrimônio. Santuário, 2009.

BENTO XVI, Papa. Carta Encíclica: Deus Caritas Est. Paulus, 2009.

PAULO II, Papa João. Encíclica: Sexualidade, Verdade e Significado. Paulinas, 1998.

Catecismo da Igreja Católica. Paulinas, 1998.


Felipe Aquino


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Página do professor: www.cleofas.com.br  Twitter: @pfelipeaquino 

Conheça mais em: Blog do Professor Felipe


CHÁCARA JEUS CURA



A Dinâmica do Amor.



… “Tudo o que fizerdes, fazei-o no Amor.”

(I Coríntios 16,14).



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Se o seu relacionamento esfriou, foi porque você se esqueceu que o amor é dinâmico e caiu na rotina.    Se o marido não faz nada para expressar seu amor, ele pode ir diminuindo, diminuindo, até desaparecer!  Você se lembra da primeira vez em que pegou na mão dela, no tempo de namoro? Lembra-se do seu primeiro beijo?

O período de namoro e noivado deve trazer à lembrança muitas coisas boas.

O mesmo deve acontecer no casamento.

Nós maridos, precisamos parar de vez em quando e relembrar os momentos bonitos que tivemos com nossa mulher em tempos passados.

O amor é expressivo! E, às vezes, o nosso amor morre porque não fazemos nada. O amor é dinâmico e não estático. Ele é como uma planta que precisa ser cultivada e regada todos os dias.

A melhor maneira de deixar o amor esfriar e seu casamento morrer é não fazer nada. Há muitos casos assim! Quando isto acontece, o casamento se torna chato, monótono, cheio de conflitos e brigas.

O amor se expressa de maneiras práticas e, às vezes, pequenas, como uma palavra de elogio, um presentinho no aniversário, um bife do jeito que ele gosta etc. sem essas expressões pequenas no dia-a-dia, o relacionamento tende a esfriar se apagar e morrer só restando o divórcio.   Lembre-se que foi através da convivência de namoro e noivado que vocês dois ficaram apaixonados um pelo outro e desenvolveram o amor verdadeiro. O cultivo é essencial para a manutenção do amor!


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Não deixe seu relacionamento seguir pelo caminho da rotina, mas continue fortalecendo a sua paixão e desejo pela pessoa amada renovando a motivação não somente relembrando momentos bons no passado, mas criando novos momentos no presente e no futuro, não se esqueça que o amor é eterno e não somente enquanto durar o vigor da jovialidade e o fogo da paixão, alimente-o sempre com novos momentos felizes e alegres, pois os melhores momentos da vida e do amor ainda estão por vir que não podem ser comparados com os que já se foram.


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O primeiro amor Casa_sobre_a_rocha casamento


“O Amor se alimenta de AMOR.”

SlideshareO Ciclo do amorO reflexo do amor






Dinâmica sobre a vivência do Amor.



Esta dinâmica pode ser usada em encontros fechados, grupos de jovens, também pode ser aplicada em encontro ou reuniões de casais para reavaliar a vivência do verdadeiro amor no Matrimônio.



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Tema: O Amor (I Corintios 13)


Metodologia: Reflexão a partir da música “Monte Castelo” de Renato Russo e Legião Urbana, que traz uma visão cristã, complementada por uma visão lírica do amor.

Essa música foi composta com recortes do texto da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Corintos (1 Cor 13) e do poema de Camões. Ela tem uma linda mensagem, e sua reflexão deve levar à conscientizarão  da necessidade de se ter uma vida diferente, de modo que ela torne a vida dos outros numa vida mais amável.


Monte Castelo – Legião Urbana



Material necessário:


Se houver equipamentos apropriados (como telão, data show e computador), poderá usar o vídeo que está nesta postagem, caso não tenha esses equipamentos, bastará uma gravação, cd ou fita cassete, com essa música gravada e um aparelho que possa tocá-la.

Aplicação:

Primeiro os catequizandos são convidados a ouvir a música e/ou ver o vídeo duas vezes. Na primeira vez não diga nada antes, apenas faça o convite para ouvirem e se deixarem embalar por ela. Depois, antes de começar novamente, peça a eles que prestem atenção à letra da música e anotem as frases que mais tocam o coração de cada um.

Depois das duas audições, peça que cada um diga os trechos que mais gostaram e o que esses trechos estão dizendo e porque eles se sentiram tocados por eles.

Depois lance algumas perguntas para que debatam entre eles.  Pergunte a eles quais são as expressões concretas de amor verdadeiro; qual a relação entre a prática desse amor na vivência cotidiana, na escola, na família, entre os amigos e colegas. Quais as possibilidades que a prática desse amor traz para a transformação da comunidade e da sociedade?

Para casais:

Leve os participantes a meditarem no Amor Conjugal, como temos falhado em nosso compromisso conjugal? Como podemos melhor ar a vivência do Amor em nosso dia a dia e em nosso Diálogo? Relembrar momentos do Primeiro Amor, inicio do relacionamento do casal!

Para encerrar o debate eles deverão compor uma pequena oração se comprometendo buscar sempre viver esse amor no seu dia a dia.


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O primeiro amor Amalgama casamento

Restaurando o primeiro Amor.


Uma pequena meditação que traz à lembrança os melhores momentos do primeiro amor. O inicio de um relacionamento que se tornou eterno, mas que porém se esfriou com o tempo. É necessário manter a chama do amor sempre acesa e por isso, revivenciar estes momentos se faz tão importante na vida de um casal que se ama.

MEDITAÇÃO EM POWER POINT

O primeiro amor

 Restaurando O Primeiro Amor …

2. Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.

3. Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.

4. O cabelo nunca está bom. Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.

5. Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.

6. Batom, perfume, maquiagem. Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.

7. E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.

8. Passa pelo pai e pergunta: Estou bonita, pai? Afinal, a opinião de um homem é importante.

9. Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.

10. Porque o banho é demorado e freqüente. A roupa é escolhida com detalhes.

11. O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado. Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!

12. A grande pergunta é: Como as meninas gostam mais?

13. O motivo de tudo isso chama-se amor. Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.

14. É um sentimento diferente pelo sexo oposto. Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.

15. Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.

16. Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.

17. É belo esse período da descoberta desse doce sentimento. Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.

18. É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.

19. Amor, enamorados. Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objeto do amor.

20. Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.

21. Você, que já ultrapassou a linha da adolescência; Que está namorando a mesma pessoa há anos;

22. Que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?

23. Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.

24. Acredite: a época de amar não acaba nunca. Não importa a estação do ano.

25. Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.

26. Por isso, neste dia dos namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.

27. Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela. Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.

28. Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.

29. Redescubra o amor que um dia os uniu. Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.

30. A madurez dos anos lhe fez tão bem! Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.

31. E descubra que o amor jamais envelhece. Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.

32. PENSEMOS NISSO!!! Créditos: Texto – Regina Madeira

33. O Amor é paciente, o Amor é bondoso. Não tem inveja. O Amor não é orgulhoso. Não é arrogante. nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo

Link’s para outras Mensagens


Harmonia_conjugal Mensagens_Power_Point
Amalgama um-reflexo-de-amor Namorados ao Luar


Cartões com mensagens para montagens no dia dos namorados.



“Por que jurar o amor eterno se o amor apenas tem que ser sincero.”


Monte lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas para o dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional ao tamanho da foto original, mas ao clicar ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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“Enquanto seu coração bate para me amar, eu respiro para amar você.”



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“É necessário um minuto para sentir afeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela e um dia para amá-la, mas é preciso uma vida inteira para esquecê-la.”


 


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“Amor, onde for que estejais eu lhe encontrarei e se não lhe encontrar quero que saiba que morri em busca da felicidade.”



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“O verdadeiro amor é exigente, implacável, e, ao mesmo tempo, infinitamente delicado.”



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“A vida não teria sentido sem amor, pois o amor é uma dádiva de Deus.”




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Amor-a-distancia-2 Amor é apenas uma palavra

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“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“Foi então que da minha infinita tristeza, aconteceu você. Encontrei em você a razão de viver. E de amar em paz. E não sofrer mais. Nunca…

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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Molduras para foto e Mensagens para dia dos Namorados.



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Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional à foto original, mas ao clicar e abrir a imagem original ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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Receita para uma vida Feliz!


(Ser Feliz não é um mero fruto do acaso e sim de uma decisão pessoal tomada todo dia!)


UMA LINDA LIÇÃO DE VIDA

Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só…

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.

A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas floridas que enfeitavam a janela.

– “Ah, eu adoro essas cortinas” – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

– “Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…”

– “Nem preciso ver” – respondeu ela. – “Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem…

Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua ‘conta de lembranças’. E como você vê, eu ainda continuo depositando.

Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:

1- Jogue fora todas as coisas não essenciais para sua vida.

2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa… Não deixe seu cérebro desocupado.

3- Curta coisas simples.

4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.

5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.

6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta… pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for… Seu lar é o seu refúgio.

7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.

8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades que tiver.

E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:

A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego…

de tanto rir… de surpresa… de êxtase… de felicidade !!!

Simples assim !!!”

(autor desconhecido)

(Um Desafio Para Mim e para Você)


SER FIEL ACIMA DE TUDO

SER FIEL ACIMA DE TUDO

Presentepravoce – Sizenando





EM BUSCA DA FELICIDADE.

Um Filme baseado em fatos reais


Dinâmica da Pipoca

SAL DA TERRA


As duas Faces do Amor.


A Dualidade na percepção deste sentimento tão intrigante em todos nós tem se tronado o assunto preferido, mais comentado e mais estudado nos últimos anos e podemos dizer que quanto mais se estuda este assunto mais se afastam do verdadeiro amor que traz a mais profunda felicidade e a satisfação plena do nosso coração. Isto porque os meios de comunicação e veiculação de propaganda fazem questão de confundir AMOR com SEXO e todos nós sabemos que não são a mesma coisa, por isso trouxe para cá este texto que diferencia a sexualidade e a afetividade de maneira que possamos aprender o caminho da verdadeira felicidade.


Psyche Revived by Cupid's Kiss Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.

Psyche Revived by Cupid’s Kiss
Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.


Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

Experimente clicar nestes Link’s Abaixo.


NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

A Caixa de Presente.


PRESENTE SURPRESA

Não olhe apenas a Embalagem externa!

Veja, sim, o conteúdo!

A Essência.


.


Um jovem estava para se formar.
Já há muitos meses ele vinha admirando um lindo carro esporte na vitrine de uma loja perto de sua casa.
Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse discretamente ao pai que aquele carro era tudo o que ele desejava.
Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro.
Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou e disse quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e disse a ele o quanto o amava.



Então entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada.
Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro com o nome dele gravado em ouro.
Muito desapontado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: “Com todo o dinheiro que você tem, você me dá só esta Bíblia?” E deixando tudo que era seu saiu de casa sem olhar para trás.
Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios.
Ele tinha uma boa casa e uma linda família, porém não manteve contato com sua família e certo dia percebeu que seu pai já estava idoso e já era hora de resolver assuntos pendentes e resolveu visitá-lo.
Ele não via o pai desde o dia da formatura.
Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado para ele todas as suas posses em testamento.
Ele precisava imediatamente comparecer à sua casa e cuidar de tudo.
Quando lá chegou, sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher o seu coração.
Estava remexendo os documentos e papéis do pai quando viu aquela caixa de presente com a Bíblia ainda dentro dela, ainda novinha, exatamente como havia deixado anos atrás.
Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a virar as páginas.
Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de São Mateus 7,11.
“Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem?”
Enquanto lia, uma chave de carro escorregou entre as páginas e caiu no chão.
Ela tinha uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejava.
Na etiqueta constava seu nome e a data da formatura, e as palavras:

“PAGO A VISTA.”

Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm “embaladas” como nós esperamos!

Que possamos dar valor as coisas boas, mesmo que a “embalagem” seja um pouco diferente!!



Precisamos prestar atenção as coisas boas que recebemos e às vezes não são como imaginávamos, muitas vezes a “embalagem” pode ser diferente mas no fundo é o que realmente gostaríamos de ter.
Hoje trago uma mensagem que nos faz refletir e agradecer a Deus pelas coisas boas que recebemos e muitas vezes não somos gratos .



 

As duas faces do amor.

Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

Zaqueu, Um Clássico do Evangelho.


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é o meu bem maior
Faz um milagre em mim



1

a

10


1. Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade. 2. Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos. 3. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura. 4. Ele correu adiante, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali. 5. Chegando Jesus àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa. 6. Ele desceu a toda a pressa e recebeu-o alegremente. 7. Vendo isto, todos murmuravam e diziam: Ele vai hospedar-se em casa de um pecador… 8. Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo. 9, Disse-lhe Jesus: Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão. 10. Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.


São Lucas, 19,1a10…….




A poucos dias fomos convidados a participar do programa  Alo meu Deus na Rádio São Francisco de Anápolis-Go para dar um testemunho, mas como houve incerteza na programação devido o resultado das eleições, o responsável pelo programa acabou me passando de ultima hora a meditação sobre o evangelho do dia que era sobre Zaqueu, o fato é que esta história é muito rica em mensagens e se pode falar muito sobre o assunto e ainda ter muito o que meditar.



Naquele dia eu comecei a falamdo assim:

“Esta é uma das histórias mais Clássicas do evangelho” e o Locutor responsável ficou rindo desta frase, de como ela foi colocada naquele instante, mas é uma grande verdade, a história de Zaqueu é muito conhecida, muito repetida e citada, é sempre uma referência de conversão, de mudança de vida, exemplo de uma pessoa que realmente acolhe Jesus com o coração aberto e não apenas por obrigação, serve de paralelo em relação ao nascimento de Jesus numa manjedoura porque não foi acolhido por ninguém naquela noite, é também o mais perfeito exemplo de que um RICO pode SIM” entrar no Reino do céu e que sua vida não estaria perdida somente pelo fato de ser rico, político ou ter outra profissão de má fama.



“Porque o homem julga pelo que vê com seus olhos carnais, mas Deus conhece o profundo de nossos corações.”



Hoje podemos dizer que qualquer Cristão já ouviu falar da história de Zaqueu e pode até narrar em resumo o que aconteceu enquanto que outras histórias são assim tão conhecidas. A história de Zaqueu hoje até se tornou música de sucesso que passa na televisão todo dia e muitas vezes continuamos tendo as mesmas atitudes daqueles que criticaram Jesus por ter-se convidado para ir a casa de um pecador, enquanto que todos os que criticam esta atitude, são exatamente aqueles que não têm a coragem de abrir o coração como Zaqueu abriu para Jesus.

O Final de ano vem aí, Natal está chegando e sempre encontramos um grupo de jovens fazendo apresentação da história do nascimento de Jesus e muitas vezes sempre tem alguém que faz a seguinte pergunta ao publico, “Você teria coragem de acolher uma jovem mulher grávida prestes a dar a luz em sua casa na noite de Natal ?” Tem grupos que até já fizeram a experiência de campo batendo de porta em porta pedindo pouso e abrigo e por mais incrível que pareça descobrimos que existem muitas pessoas boas que acolhem o necessitado e que teriam amor suficiente para não deixar Jesus nascer em uma manjedoura novamente, mas hoje as pessoas já conhecem bem esta história e por já terem meditado na possibilidade de deixar Jesus ao relento acabam estando preparadas de antemão para acolher o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores nesta hora sagrada, mesmo que seja um simples representante anônimo e não o próprio Jesus em pessoa, pois bem sabemos que o bem que fazemos a qualquer um destes pequeninos é ao próprio Jesus que fazemos e ainda existe aquela possibilidade de ser Ele mesmo disfarçado tendo escolhido o nosso humilde lar para bater e abençoar com sua presença.

Deixamos que Ele entre e coma conosco em nossa mesa, porque todos também conhecem bem aquela frase do Apocalipse que diz “Eis que estou a porta e bato, quem abrir a porta eu entrarei e cearei com ele e ele comigo (Apocalipse 3,20). Existe um trocadilho interessante nesta frase, afinal de contas quem está oferecendo a ceia mesmo? Na verdade não somos nós que oferecemos os nossos Dons a Jesus e sim é Ele quem oferece tudo a nós, até mesmo se deu por inteiro na cruz por amor a todos nós, tanto o texto de Apocalipse como a história de Zaqueu é Jesus quem toma a iniciativa de nos buscar e nos convidar para esta ceia que mesmo sendo em nossa própria casa, o privilegiado somos nós mesmos e não Ele, afinal, quem não gostaria de receber o Papa Bento XVI em seu lar, muito melhor seria receber o próprio filho de Deus para um jantar em família.

É realmente um convite, um convite que Jesus nos faz, um convite para recebermos a sua presença em nossa casa, em nossa vida e em nosso coração, ninguém é capaz de abrir a porta de sua casa para alguém que seu coração não esteja aberto para receber, ninguém recebe alguém em sua casa com receio de que ele seja um bandido ou um ladrão, desta forma então o primeiro passo seria mesmo conhecer aquele que nos convida para que assim o nosso coração destranque, destrave e se abra com toda alegria.


“EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO…” (Apocalipse 3,20)


É comum encontrarmos uma versão da obra de arte que foi pintada para exemplificar este texto do livro do Apocalipse e num destes dias um crítico resolveu criticar o artista dizendo que sua pintura tinha um defeito gravíssimo e que um grande artista não poderia se permitir cometer um erro como aquele, no que o artista indagou:

Qual seria o defeito assim tão grave?

E ele respondeu se tratar de que a porta não possuía uma fechadura pelo lado de fora!

Mas a resposta era tão clara que percebemos que o tal defeito tão criticado era na verdade o segredo desvendado daquela obra de arte, a mensagem e o detalhe que o artista queria transmitir a todos os seus admiradores, pois a falta de uma fechadura na porta do lado de fora representava que somente nós podemos abrir a porta de nosso coração por dentro e que Jesus jamais invadiria o nosso coração sem a nossa permissão.



O convite de Jesus é pessoal e intransferível, Ele bate na porta de nosso Coração e espera de nós uma resposta positiva, se Ele não for acolhido, na verdade o maior prejudicado é aquele que não o acolheu.   Comparando com Zaqueu concluímos que ele queria conhecer Jesus, só que Jesus já o conhecia desde a sua concepção e havia marcado aquele dia e àquela hora ali debaixo do sicômoro para se encontrar com ele.

Apesar de todas as críticas que Jesus recebeu, era exatamente este o seu plano para aquele dia, pois a sua mensagem e o seu ensinamento para todos foi reafirmar, que Ele veio a este mundo para dar oportunidade a todos os pecadores de se arrependerem e se converterem para receberem a vida eterna, e a melhor resposta era tão simples como apenas aceitar um convite para jantar em sua casa.

Jesus nos apresenta seu Reino, suas Graças, a Salvação e a vida eterna como presentes do Pai para nós, assim como um convite que não é obrigatório ser aceito por ninguém, é uma oferta gratuita, azar daquele que não aceitar de coração aberto.



Hoje eu percebo que esta atitude de inércia está sempre constante em nossa vida e muitas vezes apesar de nosso coração palpitar, sentirmos como um ima nos puxando em direção ao Mestre, as nossas atitudes são como se estivéssemos pregados ao chão, amarrados a uma estaca e apesar de nosso desejo ser de ir em direção a Deus, nossos pés não se mexem, talvez seja esta a pior das atitudes que poderíamos ter tomado, já que a grande maioria prefere mesmo se afastar ou criticar arrumando uma desculpa para não se comprometer com Jesus, a nossa atiude de “PARALISIA ESTÁTICA” seria a de perder a melhor e única oportunidade que surgiu em nossas vidas, eu perdi o bonde porque hesitei e não subi a bordo.

O momento da graça é agora, este momento passa, não podemos deixar passar a oportunidade de aceitar que Jesus venha se hospedar em minha casa.

Minha atitude deve ser como a de Zaqueu que desceu da árvore o mais rápido possível e aceitou o convite de Jesus.

Quantas vezes você já sentiu este chamado de Jesus?

Quantas vezes você já ouviu este “Toc, Toc, Toc…” batendo em sua porta?

Portanto, só existe uma resposta que nos satisfaça plenamente…

Diga Sim a Jesus e deixe que do resto Ele toma conta.



TESTEMUNHO PESSOAL

JESUS É A LUZ  !



Dinâmica dos Balões Coloridos.


O VENDEDOR DE BALÕES.




DINÂMICA PARA REFLEXÃO


Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.

O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.


Vendedor de baloes por se.shira.

Flickr’s – Vendedor de baloes por se.shira.


Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.

Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção.

Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares.

Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.

Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava.

Aproximou-se meio sem jeito e perguntou:

“moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?”

O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:

“Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.”

O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.



Extraído do livro

O ENIGMA DO ILUMINADO

de Anthony de Mello.


Reflexão sobre o Preconceito:

O preconceito é uma praga que se alastra na sociedade e vai deixando um rastro de prejuízos, tanto físicos como morais.
O preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da história da humanidade.   Mas não é somente o preconceito racial que tem sido causa de infelicidade. Esse malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e infelicitar.

Por vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a maldade, o sectarismo e os ódios sem precedentes.

Outras vezes apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos intransponíveis entre os filhos de Deus.Também costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito.

Podemos percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais esclarecido estenda a mão ao menos instruído.

O preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo, criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas pela soberba.

Ele também pode ser percebido com aparência de idealismo político, explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras,

que são usadas como massa de manobra.

Como se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria ser combatido como se combate uma epidemia.

Essa chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz.Por essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação,

sob disfarces variados, e impedir sua investida infeliz.

Começando por nós mesmos, vamos fazer uma auto-análise para verificar se o preconceito não está instalado em nosso modo de ver, de sentir, comandando nossas atitudes diárias.

Depois, extirpar de vez por todas esse mal que teima em nos impedir de viver a solidariedade e a fraternidade sem limites, como propôs o Mestre de Nazaré.

Fonte: http://www.homemsonhador.com/VendedorDeBaloes.html




Vinde e Vêde !



Eu só acredito naquilo que vejo, não adianta explicar e nem insistir, quero ver para crer !

“No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E, avistando Jesus que ia passando, disse: Eis o Cordeiro de Deus. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras? Vinde e vede, respondeu-lhes Ele.”

Evangelho de Jesus narrado por São João – 1, 35-39.


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Tem que ver pra crer.


Neste mundo materialista em que vivemos hoje poderíamos dizer que esta seria a atitude mais sensata a se tomar.   Uma vez que João Batista havia afirmado que aquele homem era o Filho de Deus, seria preciso comprovar  se realmente isto seria verdade ou não.

Jesus sentiu que curiosos o seguiam, não com o interesse de buscarem alguma coisa mais séria, mas queriam apenas aplacar sua curiosidade, será que seria Ele mesmo este Cordeiro de Deus? Afinal já era uma promessa tão antiga que poucos ainda se lembravam dela e de repente aparece o Cristo  “Messias” assim em nossa frente.

Mas se Ele era realmente o Filho de Deus, Como parecia um homem tão comum?  Com uma aparência tão humilde, por acaso este Filho de Deus não deveria ter nascido em um grande e majestoso Palácio?

Sendo assim, Jesus aceita o desafio e Ele mesmo os convida para experimentarem a verdade, não de longe, mas bem perto, o mais perto possível, em sua própria casa, em seu próprio coração.

Afinal de contas já era hora de se revelar ao mundo anunciando a boa nova do Reino de Deus.    Já era hora de formar o seu grupo de discípulos e prepará-los para formarem a Igreja que levaria este Reino a todos os homens.

Este mesmo convite Jesus fez a outras pessoas, muitos o seguiram, mas também teve alguns que não se interessaram em conhecê-lo de perto, nem por isso Jesus os obrigou ou ameaçou de condenação eterna caso não o seguissem, isto porque a nossa opção deve ser livre, caso contrário não seria a nossa vontade e como se diz, só se entra no céu com seu próprio esforço pessoal.

“Eis que estou a porta e bato, quem abrir a porta entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo…”

Eu faria uma simples pergunta, se o Papa estivesse em minha cidade e de repente aparecesse batendo em minha porta pedindo para entrar:

O que faria eu ?

Fosse Católico, Evangélico, Cético, Ateu, Muçulmano ou de uma outra religião qualquer:

Sera que eu não o convidaria para entrar ?

Mesmo não sendo de sua Religião, seria uma pessoa conhecida e uma boa visita para se contar aos amigos, ou apenas para se trocar algumas palavras sobre coisas que gostaríamos de saber sobre ele.

E Jesus, não seria uma pessoa muito mais interessante e conhecida hoje?  Eu lhe digo, talvez não, talvez seria da mesma forma de quando Ele andava pelas ruas deste mundo, talvez seja tal como quando Maria e José procuraram um refúgio para passar a noite no dia que Ele nasceu, isto porque, posso dizer com certeza, não o conhecemos como achamos que deveríamos conhecê-lo e por isso este seu convite é sempre atual e aguarda a nossa atitude de resposta.


Vinde e vede !


Vinde e vede



VINDE E VEDE!


           Este post nasceu do exercício prático desta sugestão ou convite de Jesus, nesta ultima quinta feira visitei um grupo de oração para compartilhar com eles a palavra de Deus, mas antes da reunião havia uma celebração da palavra que sempre é efetuada por um dos ministros da Capela, porém lá chegando estava um Frei Franciscano da Paróquia executando a celebração, durante a homilia o Frei se referiu a esta frase “Vinde e Vede” e citou que hoje se fizermos uma busca na internet sobre este tema, não encontraríamos Católicos falando sobre isso, mas encontraríamos vários sites evangélicos pregando em nome de Jesus, enquanto que os Católicos não têm muito costume de pregar a palavra e nem de buscá-la como deveriam.

No fundo eu aceitei o que ele disse, porque eu mesmo já procurei temas para aprofundar ou buscar outras experiências e não encontrei, este foi um dos motivos pelos quais aqui estou, porque encontrei tanta coisa errada e opiniões divergentes à nossa verdade que justificaria realmente uma dedicação maior ao estudo da Palavra e compartilhar as experiências vividas com as pessoas que como eu, estão à procura do conhecimento da palavra de Deus, principalmente no meio Católico que a cada dia cresce mais o interesse por este tipo de busca, tanto é que alguns evangélicos mais exaltados aproveitam da situação e fazem verdadeiras armadilhas com temas como:

“Por amor aos Católicos Romanos”

“O Batismo da Igreja Católica”

“Por amor a Maria Mãe de Jesus”

E outros temas sugestivamente Católicos, usam destes temas de nosso interesse, mas falam diretamente contra a nossa doutrina e muitas vezes até de forma provocativa.

Por outro lado, sei também que existem hoje muitos sites e Blog’s Católicos que buscam compartilhar, debater e aprender as verdades da nossa Igreja, muitos dos quais já conheço e compartilho as experiências vividas a cada dia.   Estes blogs também podem ser encontrados lado a lado com os evangélicos e muitas vezes até mesmo antes dos evangélicos que são muito mais numerosos.

Fiz a pesquisa citada pelo Frei e realmente constatei que ele citou a frase, mas não havia feito uma pesquisa real, que para minha alegria, na primeira página da pesquisa havia somente um site que não era Católico e sei que este texto será o primeiro assim que for publicado, isto porque nós Católicos  começamos a ocupar nosso próprio espaço que já deveríamos ter ocupado a muito tempo, já que somos o maior País Católico do mundo.   Realmente deveríamos estar bem na frente daqueles que dividem o segundo lugar.

Temos mesmo que tomar esta iniciativa dos primeiros discípulos de Jesus, se Jesus passar por nós, temos que segui-lo imediatamente, não tem essa de ficar espreguiçando, enrolando e deixando pra depois.

Temos que ir ao encontro do Mestre e comprovar que Ele é realmente o Filho de Deus, este “vinde e vede” é uma experiência pessoal com Jesus, não basta aceitarmos o que João Batista nos diz, precisamos ver realmente de perto e comprovar que Jesus é o Filho de Deus que foi enviado para nos salvar.

É POR ESTE MOTIVO QUE EU REPITO O MESMO CONVITE FEITO POR JESUS, PARA QUE VOCÊ MESMO POSSA VER COM SEUS OLHOS E COMPROVAR A VERDADE.


VINDE E VEDE !!!


PRESENTEPRAVOCE