Você está em dúvida sobre qual é sua vocação?




Outro dia, meu filho de 5 anos me disse: “Mãe, quando eu crescer vou ser veterinário de zoológico, vou casar e ter 5 filhos”. Na hora dei risada e lhe respondi: “Filho, falta muito tempo ainda, você pode mudar de ideia”. Mas, ele foi categórico em afirmar seus planos já pré-estabelecidos.


Jaqueline Moreira
Consagrada da Comunidade Católica Pantokrator



Isto é Vocação ?



Fiquei pensando quantas dúvidas existem acerca da vocação! Quantas vezes nós, já adultos e formados, não temos certeza sobre qual caminho seguir ou se as escolhas que fizemos foram certas.

Por isso, gostaria de lhe propor a ir muito além de uma simples reflexão – caso ou compro uma bicicleta.

Proponho perguntar a Deus: “Quais são os teus planos para mim? O que tu sonhastes para mim?”.

Nesta pergunta, ou antes dela, cabe uma reflexão se alguma vez você perguntou a Deus qual é sua vocação, pois esse é o chamado mais profundo e íntimo que Ele designou para você antes mesmo de nascer.

Sim, Deus te projetou para algo que somente você pode realizar e a vocação é algo a ser decifrado, uma trilha a percorrer, um caminho que só é descoberto quando damos passos nessa direção.

Como uma mata fechada que espera o explorador, nesta exploração é possível perceber coisas jamais vistas, novidades e tesouros impensados, que só quando enveredar por essas matas vai ser capaz de descobrir.

Este é um mistério que somente você pode descobrir! Seu chamado de ser e agir é único e irrepetível.

Talvez você se questione nesse momento: “Que loucura isso, já estou vivido, já escolhi meu estado de vida (matrimônio, sacerdócio ou celibato) e profissão. O que mais preciso descobrir?”.

Alguns acham que o chamado a uma vocação é algo restrito aos padres e religiosos, mas isso é um engano porque cada homem foi criado por Deus a uma vocação específica. A um chamado à liberdade. A vocação cristã diz respeito a todo batizado que quer viver autenticamente e na radicalidade do seu batismo – como leigo, leigo consagrado, sacerdote ou celibatário.

A pergunta deve ser: “Como posso te amar mais, Senhor?”.

Eu, Jaqueline como leiga, esposa e mãe de 3 filhos, assim como os discípulos, perguntei a Jesus: “Onde vives?”. E a resposta foi a mesma que os discípulos receberam: “Vinde e vede!”.  (cf. Jo 1,38-39)

Senti-me impelida a dar a minha vida. Como toda decisão feita na juventude, ela precisou ser regada com uma dose de fé, cuidada e zelada. Como uma plantinha que cresce, precisou mudar de vaso e, muitas vezes, ser adubada.



Hoje vivo como leiga que deu sua vida e sua família pelo Reino, pela Igreja. E isso é possível porque já estava inscrito em minha vida, porque Deus pensou isso para mim e me capacitou a dizer “Sim!”. E, me capacita até hoje.

Deus não nos pede nada que não podemos suportar e, como São João Paulo II disse: “Deus não nos tira nada. Ele nos dá tudo”.

Encontrar a vocação é descobrir para que viemos ao mundo, para que Deus nos criou.  Se descobrirmos isso, descobriremos o sentido do nosso existir e o caminho da nossa mais plena realização.

Vivemos muito tempo frustrados e insatisfeitos, sem sentido para a vida, mas vivemos assim porque ainda não descobrimos nosso chamado mais profundo, onde de fato nos realizaremos plenamente.

Mas, a realização plena, a autorrealização se dá quando descobrimos que existe algo que Deus pensou para nós, uma missão pessoal, um chamado íntimo que Ele fez e pensou para cada um, individualmente. Somente nos realizamos quando o caminho que trilhamos coincide com o projeto de Deus e, aí, podemos nos comprometer com Ele, dando nosso melhor, alcançando a plenitude, um maior grau de santidade.

Como descobrir a vocação?

Na verdade, desde pequenos deveríamos ser estimulados a refletir sobre isso. Deveria fazer parte do desenvolvimento humano desde a infância aspirar a nossa vocação, e isso deveria ser amadurecido gradativamente para que, chegando a juventude, o momento das escolhas, pudéssemos nos questionar com maturidade.

Tendo plena consciência dos limites e fraquezas, também dos dons e capacitações, seria muito mais fácil dizer sim a algo radical, a uma vocação, a um chamado porque seríamos capazes de assumi-lo com responsabilidade e determinação.

A partir do momento que a pessoa faz o discernimento de sua vocação na fase adulta, ela pode definir seu estado de vida, que deve ser coerente com a própria vocação. Assumindo a vocação e o estado de vida, então, ela pode trilhar o caminho que Deus pensou para ela.

Mas, não é esse o caminho natural, não somos educados e nem educamos nossos filhos para se questionarem sobre tem um chamado, uma vocação. Na verdade, educamos para que eles decidam-se por algo que gostem, que lhes dê dinheiro e conforto.

Só que a descoberta da vocação, muitas vezes, não traz conforto. Ela desinstala, exige renúncia e cruz. Afinal, foi assim que Jesus nos ensinou: “Quem quiser me seguir, tome sua cruz e siga-me” (Mt. 16,24).

Exige, muitas vezes, que andemos na contramão dos planos predeterminados para nós; exige que os renunciemos, para que possamos descobrir e ouvir a voz de Deus que nos chama.

Vocação profissional um caminho de santidade

Mesmo dentro da profissão que você tem certeza que é sua vocação, você pode santificar e transformar a maneira de exercê-la, sendo santo no mundo.

Um grande exemplo dessa santidade através da profissão é São José Moscati, médico, que sentiu que seu chamado à medicina ia muito além de um atendimento às pessoas, mas era seu dever amar cada doente e dar a vida por eles.

Mas, isso só é possível descobrir, como disse acima, perguntando para Jesus e, a partir daí, fazer o discernimento vocacional junto com um diretor espiritual, um padre ou leigo amadurecido na fé, que possa lhe ajudar e direcionar.

Isso exige que você tenha fé e intimidade com Deus para escutá-lo. Exige muito mais decisão de seguir aquilo que o Senhor te aponta.

Talvez a pergunta que te inquiete nesse momento seja esta: “Mas, onde e como devo procurar a minha vocação?”. O primeiro passo é a oração e a intimidade com Deus: “Fala, Senhor, que teu Servo escuta”, como nos fala a palavra em 1 Samuel 3,10.

E depois, percebendo os movimentos e carismas que há na Igreja, inspirados pelo Espírito Santo, que são um socorro ao povo de Deus.

Existem inúmeras vocações na Igreja, manifestações, maneiras de dar-se mais a Deus e ao seu povo. Existe um lugar com o qual o teu coração se sentirá unido e perceberá que aquele povo é o teu povo, que aquele carisma, que a missão daquela comunidade te inspira te toca também.

Existe um carisma, movimento ou pastoral que vive daquela maneira que você sempre aspirou e desejou viver. Podemos dizer, de maneira bem simples, que existe um lugar na Igreja que combina com você.

Para a descoberta da vocação é necessário duas vozes: uma que Chama: “Samuel, Samuel” e outra que responde: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”.

Deus te chama, Ele tem te chamado a seguir uma vocação! Não tenha medo de escutá-lo, não adie sua felicidade plena, não tenha medo de dizer “sim”, de responder aos apelos do Senhor.



Jaqueline Moreira
Consagrada da Comunidade Católica Pantokrator


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Olha o que Deus fez comigo!

A Imagem de Cristo.



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1. Esta é a estória de um jovem que se parecia muito com Cristo e foi o modelo para a famosa obra de Leonardo Da Vinci. Ele tinha tudo de bom na vida e cantava em um coral, mas por uma ironia do destino perdeu tudo que possuía semelhante aos muitos jovens que se jogam nas drogas e perdem sua dignidade e vão parar nas ruas mendigando e cometendo pequenos crimes assim como o filho pródigo e se encontram em situação lastimável, mas por uma simples intervenção Divina tudo pode ser recuperado novamente.

Veja a história:


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2. Deus Disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.”  Criou pois o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher   (Genesis 1,26-27)

3. Conta-se que: Quando o grande Leonardo da Vinci quis pintar a sua famosa obra “A Ultima Ceia”, procurou um jovem modelo e belo que representasse a pessoa de Jesus.

4. Procurou alguém em vários ambientes, até que encontrou um jovem belo, sensível, firme e viril, quando assistia a um coral numa Igreja; viu em um dos cantores a imagem perfeita de Cristo.

5. Convidou-o para ir ao seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços.

6. O Jovem ficou muito entusiasmado e feliz ao ver seu rosto estampado no rosto de Cristo.

7. A partir de então ele foi pintando um a um dos apóstolos … Tomé, Felipe, Mateus, Simão, Tiago, Judas Tadeu; 8. Bartolomeu, João, Simão Pedro e Tiago menor.   Passaram-se quatro anos, e Leonardo já tinha pintado quase todos os Apóstolos, e 9. A “Última Ceia” estava quase pronta, mas, Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal para pintar o traidor de Jesus.

10. Faltava ainda “Judas Iscariotes, que ele deixou de propósito para o final…

11. Queria alguém que representasse a traição e a degeneração. 12. Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta.

13. O seu olhar tinha algo de duro, de falso, de ambíguo… 

14. Ofereceu-lhe 30 moedas, uma boa importância para posar como modelo na sua obra prima.


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15. Da Vinci copiava as linhas da impiedade, Do pecado, do egoísmo,  tão bem delineadas  na face do mendigo  Que mal conseguia parar em pé.

16. Quando terminou a pintura, viu que o jovem mendigo derramava algumas lágrimas e o pintor lhe perguntou por que se emocionara de tal maneira!

17. Ele então respondeu: “O senhor não me reconhece?”.

– Não!  – Por que, Deveria?

Diante da negativa de Leonardo, o jovem disse, para assombro do Pintor:

18. Pois fui eu mesmo que lhe servi de modelo a quatro anos atrás … 19. Quando o Senhor Pintava a figura que está no centro do quadro, Jesus Cristo, O Senhor!

20. Nesses quatro anos que se passaram este jovem perdeu tudo que possuía. Perdeu suas posses, sua posição social, seu trabalho, sua família, sua dignidade e praticamente sua vida.

(*) – Obs. :   Hoje em dia muitos jovens se perdem assim pelo usos de drogas!

21. Sua imagem se deformou de tal maneira que já não mais refletia a semelhança de Cristo e sim refletia mais a aparência de Judas seu traidor, exatamente o oposto do que era antes…

22. A Figura de Cristo na cruz ficou totalmente desfigurada pelo efeito do pecado do Homem.  Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. (Isaias 53,3)

23. Este personagem é real e a história guardou o seu nome. Chamava-se Pietro BondinelliMas há quem o considere apenas como uma lenda…

Lenda, ou não a verdade é que essa história não só é Real como totalmente atual, pois este jovem pode ser visualizado em todo e qualquer rosto que se olha no espelho, uma vez que todos nós fomos criados à imagem de Cristo, porém nos deixamos levar pelo mundo e deformamos esta imagem a ponto de sermos confundidos com a pior das criaturas humanas.


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24. Todos nós fomos criados segundo a semelhança de Cristo, não só a imagem exterior, mas também o homem interior. 25. Um mesmo homem pode ser bom ou mal, pode ser semelhante a Cristo ou ao seu inimigo… Tudo isso dependerá de suas escolhas e atitudes, pois o caminho que escolher trilhar definirá o seu destino final. 

26. Cabe a você não deixar que o mundo lhe engane a ponto de destruir esta semelhança de Deus que existe em  você, mesmo que a dor e tristeza invada  seu coração… Resista firme com fé, pois nada neste mundo pode nos afastar do amor de Cristo. (Rom 8) 

27. A semelhança de Cristo e os Dons de Deus são os bens mais preciosos que possuímos, por isso precisam ser preservados como um verdadeiro tesouro.

28. São Paulo dizia: “Vivo, mas já não sou eu; é CRISTO que vive em mim. “(Galátas 2,20), ou seja, ele considerava que sua vida era um completo testemunho de Cristo a ponto de ser identificado como Ele mesmo.

29. “Visamos o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. (Efésios 4,12-13)

31. A Igreja recebeu a missão de conduzir o homem na sua restauração integral e levando- o à plenitude da santidade que é a recuperação da imagem e semelhança de Deus conforme a criação original para que possamos enfim receber a herança das promessas Divinas habitando eternamente nas moradas celestiais.

32. Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. Link’s para outras Mensagens segunda-feira, 22 de agosto de 20165:30:24 Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos.

30. CRÉDITOS do Texto: Dom Rafael Cifuente livro “Sacerdotes para o terceiro milênio” Musica: Noites Traiçoeiras Formatação: Presentepravoce


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Um jovem que se parecia com Cristo

Reflexão post anterior



Jesus_e_seus_melhores_amigos A casa em chamas
Amigo Fiel Quem sou faz a diferença Tende_Misericordia_Senhor

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Um jovem que se parecia com Jesus Cristo.



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Uma curiosidade sobre a execução da pintura da magnífica obra de Leonardo Da Vinci ” A Última ceia”.

A estória que se segue é muito utilizada em encontros e reuniões para jovens, pois leva o Jovem a meditar na formação de seu caráter pessoal no presente visando não distorcer a imagem criada por Deus e seus próprios ideais quando o mundo lhe oferecer outros caminhos mais fáceis, mas que porém o levarão ao precipício e ao mal.

Acompanhe uma pequena meditação após a leitura do texto.



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Dom Rafael Cifuente conta em seu livro “Sacerdotes para o terceiro milênio”, que quando Leonardo da Vinci quis pintar a famosa “Última Ceia”, procurou um modelo vivo e belo que representasse Jesus. Procurou alguém em vários ambientes, até que encontrou um jovem belo, sensível, firme e viril, quando assistia um coral; viu em um dos cantores a imagem perfeita de Cristo. Convidou-o para ir ao seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços. O jovem ficou entusiasmado ao ver seu rosto estampado no rosto de Cristo.

Passaram-se quatro anos, e Leonardo já tinha pintado todos os Apóstolos, mas faltava ainda um, “Judas Iscariotes”. A “Última Ceia” estava quase pronta, mas, Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas.

Queria alguém que representasse a traição e a degeneração. Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta. O seu olhar tinha algo de duro, de falso, de ambíguo… Ofereceu-lhe uma boa importância para pousar como modelo. Da Vinci copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo que mal conseguia parar em pé.

Quando terminou a pintura, viu que o jovem mendigo derramava algumas lágrimas e o pintor lhe perguntou por que se emocionara desta forma.

Ele então respondeu: “O senhor não me conhece?”. Diante da negativa de Leonardo, o jovem disse, para assombro de Leonardo: “Pois eu mesmo servi de modelo para a figura de Jesus a quatro anos atras”.

Nestes quatro anos aquele jovem sofreu essa terrível mudança de vida. Essa personagem é real. A história recolheu seu nome. Chamava-se Pietro Bondinelli. Há quatro, antes de perder tudo o que tinha, quando cantava num coral, tinha uma vida cheia de sonhos e o artista o convidou para posar como modelo para a face de Jesus.


Há em todos nós um Judas e um Jesus escondidos no fundo de nossa alma. Estamos destinados a ser outros Cristos, mas trazemos em nós os germes do velho Adão, diz Dom Rafael. É preciso tomar muito cuidado, “o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Trazemos “o tesouro de Deus em vasos de argila” (2 Cor 4,7).


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Meditação:

Como bem nos lembrou Dom Rafael em seu livro, existe em cada um de nós a Imagem e semelhança de Cristo, pois assim fomos criados conforme a vontade de Deus.  Quando preservamos essa imagem é como o jovem que foi reconhecido como um bom modelo para representar a imagem de Jesus, já que ele refletia aquela imagem criada por Deus com todos os seus traços originais, no entanto a vida nos lembra que somos descendentes de Adão e Eva e como eles pecaram se afastando do plano original de Deus repassou esta semente de erro a nós que somos seus descendentes que por obra do pecado acaba por distorcer a Imagem de Deus em nós, não só a imagem como também corrompe o nosso interior por completo se não lutarmos contra este pecado certamente encontraremos a morte eterna.

A verdade é que cada um de nós recebe grandes riquezas de Deus e recebemos também a influência do mal que está no mundo, cabe a cada um percorrer o bom caminho e se afastar do mal o que nem sempre acontece e o ser humano que no princípio era puro e Santo acaba por ficar parecido com o inimigo de Deus, o traidor e passa a refletir esta imagem negativa e corrompida.

Por isso o jovem que era bom foi usado como modelo para representar a Face de Cristo e o mesmo jovem depois de cair no pecado e se entregar ao mal acabou sendo ele mesmo o modelo para aquilo que de pior existe no mundo.

Na Verdade é bem isso que acontece em nossas vidas, temos um objetivo a ser alcançado e recebemos do Pai todas as riquezas necessárias para atingirmos este objetivo, no entanto a distração do mal, a desorientação do orgulho e ganância acaba levando o homem para o caminho errado que não o levará ao objetivo proposto pelo Pai que seria estar no céu eternamente com Ele, mas o levará ao inferno junto daquele que engana e trapaceia, que ao invés de nos dar amor e felicidade, nos dará apenas ódio e infelicidade, por isso é bom analisarmos os nossos planos e os nossos caminhos de hoje para analisar o seu futuro agora antes que seja tarde demais e sejamos confundidos com o inimigo traidor de Cristo.

Obs:

Ouvi esta mensagem em um encontro de jovens quando eu tinha 20 anos de idade, confesso que naquele dia fiquei muito tocado e foram muitos aqueles que choravam copiosamente dentro daquela capela, porém quando procurarmos verificar a veracidade dos fatos históricos na web relacionados à obra de Leonardo Da Vinci, descobriremos que tal fato pode não ter ocorrido como foi descrito, porém não deixa de ser uma grande VERDADE e mesmo que seja uma estória não verídica podemos usá-la como fonte de meditação e transformação de muitos corações.   Escrevo este detalhe aqui, para que todos saibam que esta estória não é um fato histórico comprovado, mas como meditação este detalhe não tem a menor importância desde que todos tenham ciência da verdade.

Esta é uma estória que já é contada a muitos anos e em várias línguas, por este motivo existem variações desta estória que diferem muito em sua forma, porém mantém o principal fato que nos interessa.

O fato de um mesmo “JOVEM”, uma pessoa em formação hoje,  pode se tornar  no futuro um bom homem a ponto de ser identificado como o filho de Deus ou como uma má pessoa a ponto de ser confundida com o próprio inimigo de Deus, cabe ao “JOVEM” tomar decisões em sua vida a partir de AGORA para que sua vida não seja totalmente desperdiçada como a do filho pródigo ou a de Judas que traiu Jesus e perdeu não só a sua vida como também a sua alma.


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Sendo assim, deixo com vocês outra versão desta mesma estória:


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Leonardo Da Vinci levou sete anos para completar sua famosa obra entitulada “A Último Ceia”. As figuras que representam os 12 apóstolos e Jesus foram tomadas de pessoas reais e a pessoa que seria o modelo para ser Cristo foi a primeira em ser selecionada.

Quando souberam que Da Vinci pintaria esta obra, centenas de jovens se apresentaram ante o artista para serem selecionados. Ele buscava um rosto que mostrasse uma personalidade inocente, pacífica e ao mesmo tempo bela. Buscava um rosto livre das cicatrizes e os duros traços deixados pela vida intranqüila do pecado. Finalmente, após alguns meses de busca selecionou um jovem de 19 anos de idade como seu modelo para pintar a imagem de Jesus. Por 6 meses Leonardo trabalhou para pintar somente o personagem principal da magnânima obra.

Durante os 6 anos seguintes, Da Vinci continuou sua obra buscando às pessoas que representariam os 11 apóstolos; deixando para o final àquele que representaria Judas, o apóstolo “entregão” que traiu Cristo por 30 moedas de prata. Por semanas ele procurou um homem com uma expressão dura e fria. Um rosto marcado por cicatrizes de avareza, decepção, traição, hipocrisia e crime. Um rosto que pudesse identificar uma pessoa que sem dúvida alguma trairia seu melhor amigo. Após muitas frustradas tentativas na busca deste modelo chegou aos ouvidos de Leonardo que existia um homem com estas características no calabouço de Roma.

Este homem estava sentenciado a morte por ter levado uma vida de roubo e assassinatos. Leonardo viajou a Roma assim que soube isto e pediu para ver aquele homem sob a luz do sol. Ele se deparou com um homem sem vida, todo maltratado com os cabelos longo caindo sobre seu rosto e escondendo dois olhos cheios de rancor, ódio e ruína. Enfim Leonardo encontrara a face para modelar Judas em sua obra.

Por meio de uma permissão do rei, este prisioneiro foi transladado ao estúdio do artista em Milão e por vários meses o homem sentou-se silenciosamente em frente a Da Vinci enquanto ele continuava dando vida ao personagem na obra de arte.

Quando Leonardo deu a última pincelada de seu quadro, voltou-se aos guardas do prisioneiro e solicitou que levassem-no dali. Mas quando saíam do recinto o prisioneiro soltou-se e correu para Leonardo gritando:

– “Da Vinci! Olha para mim! Não reconheces quem sou?” Leonardo Dá Vinci estudou-o cuidadosamente e respondeu:

– “Nunca te vi em toda minha vida, até aquela tarde no calabouço de Roma.” O prisioneiro levantou seus olhos ao céu, caiu de joelhos ao solo e gritou desesperadamente:

– “Será que caí tão baixo assim!”, depois voltou novamente seu rosto ao artista e disse:

– “Leonardo! Olhe-me novamente, pois, eu sou aquele jovem cujo rosto escolheste para representar a Cristo há sete anos…”

Francisco, Reconstrói a Minha Casa!



São Francisco de Assis Ouve a Voz de Cristo no Crucifixo.



Foi na encantadora igrejinha de São Damião, a um quilometro abaixo de Assis, toda humilde entre as oliveiras, que se deu o notável acontecimento. Francisco rezava com fervor ante o grande crucifixo bizantino: “Senhor, suplico-Vos me ilumines e dissipeis as trevas da minha alma”. Do crucifixo veio a resposta, suave e benevolente: “Francisco, restaura a minha casa, que desmorona”.

Iluminado por essa ordem precisa, correu à loja do pai, que se encontrava ausente, carregou o cavalo com várias peças de tecido e galopou em direção ao mercado de Foligno. Ali vendeu o tecido e a montaria. De volta a São Damião, encontrou o velho sacerdote que administrava o santuário e ofereceu-lhe o dinheiro para pagar as despesas de restauração; que desconfiado recusou. Francisco, então, atirou com desdém o dinheiro no canto de uma janela e suplicou ao velho sacerdote que lhe permitisse viver com ele. O outro aceitou.

Entrementes, voltou o pai a Assis e, informando-se dos acontecimentos, teve um acesso de violenta cólera. Reunindo parentes e amigos, desceu a São Damião, a fim de capturar o filho indigno; este, porém, refugiado numa caverna, passou um mês em oração, jejum e lágrimas.

Enfim, confiando no auxilio de Deus, foi ao encontro de seus perseguidores.

Assis acolheu o seu herói de ontem com vaias e pedradas; Pedro de Bernardone (seu pai) lançou-o numa enxovia (prisão subterrânea), exortando-o a renuncia de seus projetos.

Seguiu depois em viagem de negócios e a mãe libertou o seu Francisco, que regressou a São Damião.

Voltando de novo o pai, nova cena; desta vez, quis encerrar o caso e apresentou queixa aos cônsules.

Citado, Francisco compareceu e declarou-se a serviço de Deus; enviaram o queixoso ao tribunal do Bispo, perante o qual aceitou apresentar-se o filho insubmisso.

Intimado a restituir o dinheiro que tirara, Francisco respondeu com um gesto sublime: para nada conservar da herança paterna, despojou-se das próprias vestes, atirando-as aos pés do pai. Na eloquência de sua nudez, dirigiu-se aos presentes em solene linguagem: “Escutai-me todos e compreendei. Até agora chamei Pedro Bernardone meu pai. Agora, posso dizer: Pai Nosso, que estais nos Céus”

E o Bispo, em sinal de adoção, cobriu Francisco com seu manto.

Essa nova fase separava Francisco do mundo, consagrando-o ao serviço da igreja; doravante, achava-se livre para dedicar-se à tarefa que lhe indicara o próprio Cristo.

Ganhou novamente São Damião e, vestido com o hábito de eremita, iniciou, jubiloso, a restauração do santuário, pedindo materiais e alimento, chegando mesmo a reunir, não obstante as zombarias, companheiros que o auxiliassem no trabalho. Terminada a igrejinha de São Damião, e não tendo recebido outra ordem de Cristo, Francisco restaurou a de São Pedro. Depois a de Santa Maria dos Anjos, depois uma capela abandonada que ficava a uma légua da cidade e que se chamava, por causa das exíguas dimensões, “a Porciúncula”. Fascinado com a solidão do lugar, ali estabeleceu o seu domicilio. E foi ali, na humilde casa de Deus que em 24 de fevereiro de 1209, festa de São Matias, ouviu Francisco o apelo que rematou sua conversão, esclarecendo-lhe o sentido das palavras percebidas havia dois anos em São Damião.

O Evangelho do dia recordava as palavras pronunciadas por Jesus quando enviou os apóstolos a anunciarem a boa nova: “Ide e pregai, dizendo: Está próximo o Reino dos Céus… Não leveis à cintura ouro, nem prata, dinheiro, alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão: porque o operário é digno do seu sustento”…

Não era a igreja de pedra que o Senhor lhe ordenava reconstruir, mas o Corpo Místico de Cristo, retalhado pelo ódio, vício e indiferença.

(do livro de Ivan Gobry, São Francisco de Assis e o espírito franciscano).

“Numa analise dos nossos tempos, rogamos a São Francisco de Assis uma nova restauração da Igreja de Cristo.”


FRANCISCO, RECONSTRÓI A MINHA IGREJA.


FRANCISCO, RECONSTRÓI A MINHA CASA!


O ENCONTRO DE FRANCISCO DE ASSIS

COM O CRISTO CRUCIFICADO

NA CRUZ DE SÃO DAMIÃO


A VIDA DE

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

A VIDA DE

SÃO FRANCISCO DE ASSIS




Alguém bate à Porta…



“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.

(Ap. 3,20)


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O texto acima é conhecido por muitos, mas nem todos percebem que essas palavras de Jesus não são dirigidas a um incrédulo, mas a uma igreja, a igreja em Laodicéia. É importante lembrar dessa obervação. Mas, além disso, gostaria de chamar sua atenção para outro fato, que também precisa ser lembrado: Jesus está a porta e bate, mas há distintas formas de recebê-lo, há diferentes formas de abrir essa porta. Ou seja, cada pessoa que abre a porta para receber Jesus pode fazer isso com diferentes intenções.

Costumo dizer que há quem queira receber Jesus apenas para tomar um café, para um almoço ou para um jantar. Para tal pessoa, Jesus seria uma companhia agradável, alguém bom para conversar, que oferece esperança, consolo, paz etc.. E nada mais. Não teria uma influência maior sobre a vida dessa pessoa.

Há quem queira receber Jesus como hóspede. Nesse caso, Jesus causaria uma certa mudança no dia-a-dia dessa pessoa. A presença de um hóspede pode mudar a rotina de uma casa, causar alterações no comportamento dos moradores, implicar em custos financeiros etc.. Neste caso, Jesus não faria mais do que formar uma nova agenda e mudança de certos hábitos.

Podemos avançar um pouco mais e acolher Jesus como um novo morador da casa. Neste caso a rotina mudaria ainda mais, compromissos e responsabilidades também aumentariam, mas seria como um filho adotado, que apesar de morador seria totalmente submisso ao dono da casa e certamente teria suas limitações e obrigações.

Por fim, há quem receba Jesus não apenas para um café, como um hóspede, e nem como apenas mais um morador submisso, mas como o dono da casa, o Senhor. Neste caso, tal pessoa entrega a Jesus as chaves e a escritura da casa e assim, deixa de ser dono, e passa a ser ele sim como apenas um morador submisso ou como um servo. Passa estar à completa disposição do novo Dono, o Senhor Jesus. Isso é muito mais do que uma mudança de rotina, ou a alterações de certos hábitos. Isso implica em uma mudança radical, total e uma nova direção das coisas: uma conversão.

Contudo, antes de abrir a porta é preciso que uma coisa fique clara: Jesus só entra para ser Senhor. É para isso que Ele bate à porta. Foi para isso que Ele morreu e ressuscitou:

“Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos” (Rm. 14,9).

Jesus só entra para ser Senhor. E nós, como servos, estamos à disposição d’Ele para tudo o que for necessário na reforma que Ele começou a operar em nós, pois “aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la” (Fp. 1,6).

Estejamos completamente entregues ao nosso Senhor, e assim Ele seguirá com sua obra em nós.


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Oração

Temas relacionados

Já disponíveis…



6,260 – rv 27/11/2019


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Vós Sois a luz do Mundo !



Eu sou a luz do mundo




1.

Levanta-te, sê radiosa, eis a tua luz! A glória do Senhor se levanta sobre ti. 2 – Vê, a noite cobre a terra e a escuridão, os povos, mas sobre ti levanta-se o Senhor, e sua glória te ilumina.   (Is 60.1-2).



As Escrituras, entretanto, não dizem que apenas as pessoas que cometem muitos crimes horrendos é que vivem nas trevas, pois lemos: “… a escuridão [cobre] os povos”. Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas.

A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que você se chegue à luz.

Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12). João, porém, declarou: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” (João 1.5 ).

Por que as trevas não a compreendem?

– Encontramos a resposta para essa importante questão em

(João 3.19-20): “Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. “.

Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. (João 12:46)

Ele é a luz do mundo, assim como o sol é para todo o sistema solar, o centro da luz, do calor, da vida e da fertilidade. Jesus é, moralmente, para o mundo. N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens, (João 1: 8,9) Ele não era a luz, mais veio para testificar da luz. Ali estava a luz verdadeira de Deus, que ilumina a todo homem que vem ao mundo…

15. A fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida. (Filipenses 2,15)

O cristão também deve ser Luz do Mundo, pois ele tem que iluminar o caminho da verdade para os que estão em trevas. Do que adiantaria uma luz acesa sob a luz do dia? O significado de ser Luz do Mundo é justamente porque o mundo está em trevas! E o cristão tem que brilhar.

“Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. (Mateus 5:16).

Então essa luz não pode, estar apenas por aparências! Repare bem no que Jesus disse: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens…” Ora, uma luz por si só já brilha! Porque Ele ordenaria ainda que brilhasse diante dos homens? A resposta vem logo adiante: “Para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. É para que os homens vejam suas boas obras. Suas pregações e palavras, são uma boa obra! Se a LUZ fosse apenas por aparência, beleza exterior, falar bonito o português, estatura, comportamento, é então o sino que tine, não teria valor!

O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.

Quebra-gelo: Lance estas perguntas para a participação de todo o grupo: Para que serve a luz? (idéias a serem ventiladas pelo líder, caso não sejam colocadas pelos discípulos – para iluminar, aquecer, esclarecer, dar segurança, trazer vida, saúde, direcionar, alegrar o ambiente…). Podemos viver sem luz? De todos os seres vivos do planeta, pouquíssimos são os que podem viver sem a luz. Para o ser humano a luz é crucial.

Transição: Espiritualmente, milhões de pessoas vivem imersas em verdadeira escuridão espiritual. Por isso Jesus disse as palavras de João 8:12 (leia junto com os discípulos) Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida.

a) Uma vida é tomada por trevas enquanto dominada pelo pecado. Infelizmente há muitos que preferem continuar nas trevas porque não querem abandonar o pecado! Isto é claro em Jo 3:19-21: Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus.




A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. (João 1:4-5)

O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. (Mateus 4:16)

Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. (2 Coríntios 4:6)

I Leitura: Isaías (Is 8, 23b—9,3)

Na Galiléia, o povo viu brilhar uma grande luz

23bNo tempo passado o Senhor humilhou a terra de Zabulon e a terra de Neftali; mas recentemente cobriu de glória o caminho do mar, do além-Jordão e da Galiléia das nações. 9,1O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. 2Fizeste crescer a alegria, e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. 3Pois o jugo que oprimia o povo, – a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais – tu os abateste como na jornada de Madiã. Palavra do Senhor!


Semeando a cultura de Pentecostes





O Amor é o Bem Maior.


É difícil ficar indiferente a esta passagem do evangelho se confrontarmos com a sinceridade de nosso coração. (São Marcos, 10, 17 a 27)


17. Tendo ele saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante dele, suplicou-lhe: “Bom Mestre, que farei para alcançar a vida eterna?” 18. Jesus disse-lhe: “Por que me chamas bom? Só Deus é bom. 19. Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe.” 20. Ele respondeu-lhe: “Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha mocidade.” 21. Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: “Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me. 22. Ele entristeceu-se com estas palavras e foi-se todo abatido, porque possuía muitos bens. 23. E, olhando Jesus em derredor, disse a seus discípulos: “Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os ricos!” 24. Os discípulos ficaram assombrados com suas palavras. Mas Jesus replicou: “Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas! 25. É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus.” 26. Eles ainda mais se admiravam, dizendo a si próprios: “Quem pode então salvar-se?” 27. Olhando Jesus para eles, disse: “Aos homens isto é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível.


Gravuras do evangelho o novo testamento 244 Cristo e o Jovem Rico

Gravuras do evangelho o novo testamento 244 Cristo e o Jovem Rico


LIBERTE-SE AGORA MESMO !



Ninguém pode duvidar das boas intenções deste jovem que se aproximou de Jesus para fazer uma pergunta: “Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” (Marcos 10.17). Como Marcos nos escreve, é claro que o coração tinha necessidade de alguma outra coisa a mais em sua vida, é fácil supor que, como um bom israelita sabia muito bem o que a lei diz sobre isso, mas por dentro havia uma preocupação, um preciso ir mais além e, portanto, desafia Jesus.

Em nossa vida cristã diária, devemos aprender a superar essa visão que reduz a fé a uma mera questão de cumprimento de obrigações relacionadas à lei. A nossa fé é muito mais do que isso. É um compromisso de coração a alguém, que é Deus. Quando colocamos o nosso coração em alguma coisa, vai também a nossa vida e, no caso da fé, precisamos superar muita coisa para, em seguida, mantermos um compromisso mais sério com Deus, mas parece que hoje em dia aos crentes preferem mesmo é afrouxar as amarras deste compromisso lenda uma vida cristã no meio termo. Quem ama não se conforma com qualquer coisa. Quem ama procura um relacionamento pessoal sério, íntimo, se compromete com os detalhes e leva todos a oportunidade de crescer no amor. Aqueles que amam a Deus de verdade é dado a plenitude do seu amor.

Na verdade, a resposta de Jesus à pergunta do jovem é uma porta de entrada para o dom total do AMOR: “Vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres (…), depois vem e segue-me” (Mc 10, 21) . Não é um aniquilar-se só porque é doado o que se tem, mas é uma descoberta do que seja uma expressão genuína de amor. Abramos, então, os nossos corações para o amor presente. Vamos viver o nosso relacionamento com Deus em que a chave da Salvação. Oração, serviço, trabalho, louvor, sacrifício… Tudo isso são formas de dar e se doar, portanto, formas de amor.   O Senhor busca em nós não somente um coração justo e sincero, mas também um coração amoroso e generoso, aberto às exigências do amor exemplo Maximo do sacrifício de Cristo por nós na cruz. Porque, nas palavras de João Paulo II “o amor que vem de Deus, amor terno e esponsal é uma fonte de exigências profundas e radicais.”

(Joaquim P. PETIT Llimona L.C. – Evangeli.net)



Maria Descobre que está Grávida.


MAIS UMA POLÊMICA

ENVOLVENDO O NOME DE MARIA

A MÃE DE JESUS…


Uma Igreja Anglicana Progressista da Nova Zelândia “Auckland’s St. Matthew-in-the-City church” na campanha de preparação para o Natal deste ano resolveu divulgar um cartaz para demonstrar as dificuldades que a Mãe de Jesus teve que aceitar e superar quando decidiu se submeter como uma verdadeira serva à vontade de Deus.

Para atingir este objetivo resolveram retratar a situação de uma forma chocante e moderna colocando a Jovem Maria antes do casamento fazendo um teste de gravidez sozinha em secreto e descobrindo o que mais temia, estava realmente grávida.


Assim esta escrito no título da

pagina na Internet:

“Mary is in the Pink”

“MARIA ESTÁ NO ROSA”



ou seja:

“O TESTE DEU POSITIVO”


Mas a polêmica não está na realização de um teste de gravidez e sim na expressão de susto que a jovem da imagem demonstra ao descobrir que esta gravida, pode até ser que no mundo de hoje uma jovem adolescente na idade de Maria leve um grande susto depois de ter praticado sexo antes do casamento e descobesto de repente que seu futuro foi para o ralo.

Hoje a jovem é amparada pela lei dos homens com direito a pré natal e parto como qualquer mãe, não corre mais o risco de ser apedrejada além de muitas delas com o apoio dos próprios Pais recorrerem a métodos criminosos e anticristãos para resolverem o problema, mas o fato é que Maria mesmo sabendo da possibilidade de perder seu futuro, sua dignidade, ser abandonada pelo noivo, pelos Pais e até mesmo de ser apedrejada em praça pública ela assumiu tudo isso por submissão à vontade de Deus e à revelação de seu plano de Amor para a Humanidade, sendo assim, a gravidez de Maria foi assumida conscientemente por antecedência e não descoberta por acaso como resultado de um deslize e conseqüência de um pecado grave cometido.

De qualquer forma o Outdoor com a imagem polêmica trás à luz um assunto para se debater neste tempo de Advento, tanto no cuidado que os jovens de hoje precisam ter em suas manifestações de sexualidade praticando um namoro sério e dentro das normas Cristãs como também na meditação sobre a verdadeira vocação e aceitação da missão de Mãe do Salvador que a Virgem Maria assumiu na mais tenra flor de sua juventude.

Era o que pretendia o Cartaz que foi exposto em frente à Igreja, mas que provocou indignação e a revolta dos Católicos da cidade com toda razão, pois consideramos o cartaz uma afronta à dignidade da Mãe de Jesus e nossa Mãe.


Veja O Texto da Matéria Original.

Que não é assim tão polêmico e até bom por sinal.


Glynn Cardy & Clay Nelson
14 de dezembro de 2011 00:00:00

É real. O Natal é real. É sobre uma gravidez real, uma verdadeira mãe e uma criança real. Trata-se de verdadeira ansiedade, coragem e esperança.

Este cartaz retrata Maria, mãe de Jesus, olhando para um kit de teste de gravidez em casa, revelando que ela está grávida. Independentemente de qualquer premonição, que teria sido uma descoberta chocante. Maria era solteira, jovem e pobre. Esta gravidez iria moldar o seu futuro. Ela certamente não foi a primeira mulher nesta situação e nem será a última.

Tal como no passado é a nossa intenção de evitar o sentimental, banal e esperada para provocar o pensamento e conversação na comunidade. Este ano, esperamos fazê-lo com uma imagem e não palavras. Nós convidamos você a saber o que a legenda poderia ser.

Embora o faz de conta do Natal é agradável – com enfeites, Papai Noel, renas, e canções – também existem algumas realidades. Muitos em nossa sociedade estão sofrendo: alguns pela falta de dinheiro, alguns através de problemas de saúde, alguns por meio da violência, e alguns por outras dificuldades. A alegria do Natal é silenciada pela ansiedade.

Nesta temporada, vamos encorajar uns aos outros para serem generosos com aqueles que sofrem, para doar a estranhos, e para cuidar de todos – especialmente aqueles que menos têm. Como o primeiro “Papai Noel” “Santa Claus”, São Nicolau fez.

Convidamos todos os que celebram a temporada para manter estas diferentes vertentes de um verdadeiro Natal juntos: a ansiedade e alegria, sofrimento e da compaixão, Santa e Jesus.

www.stmatthews.org.nz


A intenção na verdade era acordar os jovens para a REALIDADE  e a gravidade da situação que Maria teve que assumir ao aceitar a sua missão, mas a expressão de susto posterior à descoberta da gravidez anularia completamente a opção de aceitação voluntária e consciente desta gravidez, gerando assim esta polêmica com toda a razão porque a imagem demonstra uma atitude totalmente inversa à verdadeira reação de Maria ao receber o anúncio do anjo Gabriel.

Católicos fazem manifestação na porta da Igreja contra o Outdoor

Reverendo acusa Católicos de vandalismo e destruição de seu cartaz.


A Silenciosa Mãe do Redentor

Anunciação



Na sua humildade, Maria nunca revelou o segredo de seu Filho e da maternidade divina. Mesmo suportando a humilhação sua e de seu Filho, nunca anunciou o mistério que dela brotou e nela se formou. Não tomou como afirmação pessoal proclamar que Deus a fizera Mãe do Altíssimo, do Filho de Deus.

Mãe silenciosa: ela guardava tudo em seu coração. Tanto por não querer revelar seu segredo, quanto por querer compreender melhor o segredo que de Deus recebera. Era humildade e também sabedoria, sabia de sua pequenez e de sua grandeza. Ninguém mais precisaria saber, pois o único importante era fazer tudo o que o Filho dissesse (cf. Jo 2,5).

A maternidade divina é por ela tão ocultada que os Evangelhos têm pudor em citá-la. Paulo apenas fala de “mulher” (Gl 4,4) que completou em si a plenitude dos tempos trazendo-nos o Filho eterno que ingressou no tempo pelo ventre de Maria, a todos dando-nos a dignidade de filhos de Deus.

No encontro com a prima Isabel, que lhe fala que João pulara no ventre ao sentir a presença do Filho nela, e por revelação agradece a visita da “Mãe do meu Senhor”, Maria esconde seu mistério proclamando a bondade de Deus que olhou para sua humilhação. E serve sua prima aquela que carrega o Senhor de todos.

Maria recebera um segredo de Deus Pai. Deus Pai reservou um segredo a Maria: sua carne não conheceria a corrupção de pecado que não cometera. O Filho reservara para sua Mãe o segredo da vida eterna, da qual participaria como primeira entre os mortais.

A carne que formara a Carne do Redentor foi transfigurada e assunta aos céus.

Fonte:  ASSUNÇÃO DA SILENCIOSA MÃE DO REDENTOR

Pe. José Artulino Besen 

Leia Também a sequencia do texto:

Nós não guardamos esse segredo

“Todas as gerações me proclamarão Bem aventurada”



https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/05/terco.jpg?w=130&h=120
MILAGRE DE LANCIANO

Jesus verdadeiramente é a luz do mundo.


Um Testemunho pessoal:




No primeiro encontro que eu participei na RCC, fui com minha possível namorada, na verdade fui para acompanha-la porque ela arrumou esta desculpa para ficarmos juntos.   Naquele dia aconteceu algo interessante comigo, algo que fui entender somente depois de muito tempo, isto demonstra que minhas atitudes e decisões não foram tomadas graças ao que aconteceu e sim que, entendi o que aconteceu graças ao que aprendi e presenciei depois daquele dia.

Estávamos na Capela do Convento “Mãe Admirável” das Irmãs Franciscanas em Anápolis, era um encontro de domingo com toda a RCC ” que naquela época não eram muitos e naquele dia não passavam de 50 pessoas ali no local”, de manhã estávamos rezando um terço ao redor do altar com exposição do Santíssimo, Ele era bem afastado do fundo da capela e havia muito espaço entre o Altar e o Sacrário que ficava bem no centro logo atrás.

Em certo momento todos se ajoelharam, eu estava no círculo do lado direito do altar e enquanto estava ajoelhado o terço passou rapidamente para mim e em um determinado momento me vi em total escuridão e”prostrado” ajoelhado com o rosto em terra.

Percebi que a escuridão foi se dissipando, aparecendo uma luz do meu lado direito que vinha se aproximando e aumentando a luminosidade até que vi Jesus caminhando em minha direção e era Ele a luz (na época eu nem havia lido ainda a bíblia, nada sabia sobre Jesus ser a luz do mundo), Jesus tendo luz própria vinha caminhando e por onde ele andava iluminava tudo como um foco de teatro na escuridão, ao chegar bem à minha frente, parou, se voltou para mim e vi que eu estava em plena luz, senti-me alegre e feliz, porque agora estava totalmente na luz e não mais nas trevas. Jesus olhou para mim e disse: VEM… (somente uma vez), (se deteve um intantezinho só) e da mesma forma que chegou iluminando tudo foi se afastando na direção oposta, indo para o lado esquerdo, a luz foi se enfraquecendo e a escuridão aumentando, em breve eu estaria de novo em plena escuridão como antes, neste momento então percebi que Ele não pararia e não esperaria por mim enquanto eu o via se afastando, deveria então me mover e seguir Jesus, mas por mais que eu quisesse, não me movia, não conseguia me levantar e andar em direção a Jesus, (como em um sonho que você corre e não sai do lugar ou move o braço e ele continua imóvel), não sei se estava pregado no chão ou se não me movia propositalmente. Parecia que apesar de querer me mover, permanecia mesmo imóvel por indecisão preferindo ficar mesmo onde eu estava, na comodidade !!!

Sei que foi um momento de angústia, porque não me movia, mesmo que quisesse e via a escuridão aumentando a cada passo de Jesus, fato é que não me movi e fiquei onde estava.

Enquanto me decidia o que fazer e como fazer, me levantaram do chão, porque o terço havia terminado, me lembro de ter rezado apenas um mistério, os outros quatro decorreram enquanto via os acontecimentos comigo em particular.

Esta visualização só veio a fazer sentido para mim muitos anos depois, apesar de ter guardado cada detalhe que aconteceu e até hoje estar lembrando de detalhes que não havia observado antes, como por exemplo: Me lembrei agora que, da direita para a esquerda no local onde eu estava significava de fora para dentro da Capela indo em direção ao Sacrário e me lembrei também que aquele dia foi o mesmo dia que eu estava de moto acompanhado com uma jovem, após o encontro ainda ficamos visitando pessoas, passeando e quando estávamos a caminho de sua casa em uma baixada, a moto atingiu 120 km por hora, quando, de repente vi varias pedras de cascalho em minha frente colocadas em fila atravessando toda a rua, não havia como desviar, passei por cima de uma pedra do tamanho de uma bola de futebol, não sei como, mas vândalos ou garotos “santinhos” colocaram aquelas pedras ali, talvez para obrigar os carros a parar, mas a 120 Km por hora, não dá para parar e nem desviar, esperei pela queda, mas aquela pedra se despedaçou por completo e não desestabilizou a moto a ponto de nos derrubar, se eu houvesse tentado me desviar não estaria aqui hoje contando este detalhe incrível.

Entendi que Jesus me chamou de uma forma particular naquele dia e que apesar de tanta evidência eu não entendi e fiquei mesmo no mesmo lugar em que eu estava, o detalhe do acidente que não aconteceu só me lembrei agora que coincidentemente aconteceu naquele mesmo dia.

O Chamado de Mateus.

Muito tempo depois, assumi a coordenação de um grupo de jovens e no final de meu mandato tive que preparar um ensino que diferentemente de todos os outros anteriores não havia sido me fornecido como um tema escrito em um livro para meditação, deveria eu, falar de mim mesmo, e quando fui preparar o tema, me deparei com a leitura do chamado de Mateus, e ali estava escrito assim: “Jesus chegando em frente a Mateus na banca de impostos, lhe disse… VEM … e Mateus largando tudo ali mesmo imediatamente o seguiu.”

Liguei então este detalhe com a minha visualização anterior e entendi que eu não havia tido a mesma atitude de Mateus, percebi que Jesus havia me chamado de uma forma particular, mesmo que não fosse Ele visível e palpável como aquele mesmo Jesus que Mateus encontrou naquele dia.

E hoje percebi que muito mais que um chamado, também escapei ileso de um possível acidente fatal, que analisando agora, diria que foi um milagre, porque após ter passado por cima de uma enorme pedra de cascalho não me espatifei no chão, retornei para ver o que havia acontecido e até retirei algumas pedras que estavam bem no meio da rua na total escuridão.

Eu havia escapado ileso, mas outra pessoa poderia não ter a mesma sorte que eu tive, e vi que as pedras eram bem sólidas e fiquei sem entender porque ela havia se desintegrado sem derrubar a moto no chão !

Incrível dizer isto agora, mas eu não havia atinado para este detalhe até este exato momento, mostrando que de acordo com a visão eu estava em completa escuridão e não percebia nada em minha frente e aquelas pedras também estavam bem escondidas na escuridão da noite, eu só as vi quando o farol da moto as iluminou a poucos metros à minha frente, quando já não havia como tomar nenhuma atitude para evitar a tragédia.

Precisamos nos mover e tomar uma atitude definitiva que seria aceitar o plano de Deus para nossas vidas, e é agora mesmo e não amanhã, é agora que ele nos chama, é agora que ele espera a nossa resposta.

Não faça como eu, não dê uma de desentendido, meus olhos estavam fechados naquele dia e eu permaneci na escuridão, só percebi o que realmente havia acontecido quando aceitei a proposta de Deus e lembrei-me do fato quando sugeri que eu nunca havia presenciado algo extraordinário na minha vida, quando na verdade as coisas extraordinárias acontecem todos os dias e nossos olhos teimam em não reconhece-las como uma verdadeira ação Divina em nossas vidas.


E Seus olhos se abriram ao Partir do Pão.

Jesus partindo o Pão com os Discípolos de Emaús.


Quando conheci A história dos discípulos a Caminho de Emaús também identifiquei com este fato, enquanto Jesus se aproximou deles, eles sentiam alegria, paz, amor e o coração ardendo, no entanto, não reconheceram Jesus como o Mestre e nem se tocaram no que estava acontecendo naquele momento, coincidentemente quando Jesus partiu o pão seus olhos se abriram e perceberam que Era o próprio Jesus que esteve ali caminhando ao lado deles, mas neste instante não o viram mais como se tivesse desaparecido.

Sinto que Jesus sempre tem se manifestado em nossas vidas, de varias formas, mas nem sempre percebemos a sua presença ou lhe damos o devido crédito pelos milagres que acontecem em nossas vidas, Ele muitas vezes nos chama e fala conosco, mas não o ouvimos e depois reclamamos que Deus não se preocupa conosco e não se manifesta de forma perceptível em nossas vidas.

Chegou a hora de reconhecermos a verdade, chegou a hora de reconhecermos que o Amor de Deus sempre esteve nos apoiando e nos livrando de diversos perigos, chegou a hora de sairmos da escuridão e caminharmos em direção à luz de Cristo, chegou a hora de dizer SIM ao chamado de Jesus .

Muitos já aceitaram esta proposta e disseram seu SIM, eu já disse o meu SIM e agora Jesus espera que você também responda positivamente a este chamado e diga também o seu “SIM”.

Que Deus vos abençoe:

Sizenando

Zaqueu, Um Clássico do Evangelho.

São Lucas, 19

1.

Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade.
2. Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos.
3. Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura.
4. Ele correu adiante, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali.
5. Chegando Jesus àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa.
6. Ele desceu a toda a pressa e recebeu-o alegremente.
7. Vendo isto, todos murmuravam e diziam: Ele vai hospedar-se em casa de um pecador…
8. Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo.
9. Disse-lhe Jesus: Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão.
10. Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.

A poucos dias fomos convidados a participar do programa  Alo meu Deus na Rádio São Francisco de Anápolis-Go para dar um testemunho, mas como houve incerteza na programação devido o resultado das eleições, o responsável pelo programa acabou me passando de ultima hora a meditação sobre o evangelho do dia que era sobre Zaqueu, o fato é que esta história é muito rica em mensagens e se pode falar muito sobre o assunto e ainda ter muito que meditar.

Naquele dia eu comecei a falamdo assim:

“Esta é uma das histórias mais Clássicas do evangelho” e o Locutor responsável ficou rindo desta frase, de como ela foi colocada naquele instante, mas é uma grande verdade, a história de Zaqueu é muito conhecida, muito repetida e citada, é sempre uma referência de conversão, de mudança de vida, exemplo de uma pessoa que realmente acolhe Jesus com o coração aberto e não apenas por obrigação, serve de paralelo em relação ao nascimento de Jesus numa manjedoura porque não foi acolhido por ninguém naquela noite, é também o mais perfeito exemplo de que um RICO pode SIM” entrar no Reino do céu e que sua vida não estaria perdida somente pelo fato de ser rico, político ou ter outra profissão de má fama.

“Porque o homem julga pelo que vê com seus olhos carnais, mas Deus conhece o profundo de nossos corações.”

Hoje podemos dizer que qualquer Cristão já ouviu falar da história de Zaqueu e pode até narrar em resumo o que aconteceu enquanto que outras histórias são assim tão conhecidas. A história de Zaqueu hoje até se tornou música de sucesso que passa na televisão todo dia e muitas vezes continuamos tendo as mesmas atitudes daqueles que criticaram Jesus por ter-se convidado para ir a casa de um pecador, enquanto que todos os que criticam esta atitude, são exatamente aqueles que não têm a coragem de abrir o coração como Zaqueu abriu para Jesus.

O Final de ano vem aí, Natal está chegando e sempre encontramos um grupo de jovens fazendo apresentação da história do nascimento de Jesus e muitas vezes sempre tem alguém que faz a seguinte pergunta ao publico, “Você teria coragem de acolher uma jovem mulher grávida prestes a dar a luz em sua casa na noite de Natal ?” Tem grupos que até já fizeram a experiência de campo batendo de porta em porta pedindo pouso e abrigo e por mais incrível que pareça descobrimos que existem muitas pessoas boas que acolhem o necessitado e que teriam amor suficiente para não deixar Jesus nascer em uma manjedoura novamente, mas hoje as pessoas já conhecem bem esta história e por já terem meditado na possibilidade de deixar Jesus ao relento acabam estando preparadas de antemão para acolher o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores nesta hora sagrada, mesmo que seja um simples representante anônimo e não o próprio Jesus em pessoa, pois bem sabemos que o bem que fazemos a qualquer um destes pequeninos é ao próprio Jesus que fazemos e ainda existe aquela possibilidade de ser Ele mesmo disfarçado tendo escolhido o nosso humilde lar para bater e abençoar com sua presença.

Deixamos que Ele entre e coma conosco em nossa mesa, porque todos também conhecem bem aquela frase do Apocalipse que diz “Eis que estou a porta e bato, quem abrir a porta eu entrarei e cearei com ele e ele comigo (Apocalipse 3,20). Existe um trocadilho interessante nesta frase, afinal de contas quem está oferecendo a ceia mesmo? Na verdade não somos nós que oferecemos os nossos Dons a Jesus e sim é Ele quem oferece tudo a nós, até mesmo se deu por inteiro na cruz por amor a todos nós, tanto o texto de Apocalipse como a história de Zaqueu é Jesus quem toma a iniciativa de nos buscar e nos convidar para esta ceia que mesmo sendo em nossa própria casa, o privilegiado somos nós mesmos e não Ele, afinal, quem não gostaria de receber o Papa Bento XVI em seu lar, muito melhor seria receber o próprio filho de Deus para um jantar em família.

É realmente um convite, um convite que Jesus nos faz, um convite para recebermos a sua presença em nossa casa, em nossa vida e em nosso coração, ninguém é capaz de abrir a porta de sua casa para alguém que seu coração não esteja aberto para receber, ninguém recebe alguém em sua casa com receio de que ele seja um bandido ou um ladrão, desta forma então o primeiro passo seria mesmo conhecer aquele que nos convida para que assim o nosso coração destranque, destrave e se abra com toda alegria.

“EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO…” (Apocalipse 3,20)

É comum encontrarmos uma versão da obra de arte que foi pintada para exemplificar este texto do livro do Apocalipse e num destes dias um crítico resolveu criticar o artista dizendo que sua pintura tinha um defeito gravíssimo e que um grande artista não poderia se permitir cometer um erro como aquele, no que o artista indagou:

Qual seria o defeito assim tão grave?

E ele respondeu se tratar de que a porta não possuía uma fechadura pelo lado de fora!

Mas a resposta era tão clara que percebemos que o tal defeito tão criticado era na verdade o segredo desvendado daquela obra de arte, a mensagem e o detalhe que o artista queria transmitir a todos os seus admiradores, pois a falta de uma fechadura na porta do lado de fora representava que somente nós podemos abrir a porta de nosso coração por dentro e que Jesus jamais invadiria o nosso coração sem a nossa permissão.

O convite de Jesus é pessoal e intransferível, Ele bate na porta de nosso Coração e espera de nós uma resposta positiva, se Ele não for acolhido, na verdade o maior prejudicado é aquele que não o acolheu.   Comparando com Zaqueu concluímos que ele queria conhecer Jesus, só que Jesus já o conhecia desde a sua concepção e havia marcado aquele dia e àquela hora ali debaixo do sicômoro para se encontrar com ele.

Apesar de todas as críticas que Jesus recebeu, era exatamente este o seu plano para aquele dia, pois a sua mensagem e o seu ensinamento para todos foi reafirmar, que Ele veio a este mundo para dar oportunidade a todos os pecadores de se arrependerem e se converterem para receberem a vida eterna, e a melhor resposta era tão simples como apenas aceitar um convite para jantar em sua casa.

Jesus nos apresenta seu Reino, suas Graças, a Salvação e a vida eterna como presentes do Pai para nós, assim como um convite que não é obrigatório ser aceito por ninguém, é uma oferta gratuita, azar daquele que não aceitar de coração aberto.

Hoje eu percebo que esta atitude de inércia está sempre constante em nossa vida e muitas vezes apesar de nosso coração palpitar, sentirmos como um ima nos puxando em direção ao Mestre, as nossas atitudes são como se estivéssemos pregados ao chão, amarrados a uma estaca e apesar de nosso desejo ser de ir em direção a Deus, nossos pés não se mexem, talvez seja esta a pior das atitudes que poderíamos ter tomado, já que a grande maioria prefere mesmo se afastar ou criticar arrumando uma desculpa para não se comprometer com Jesus, a nossa atiude de “PARALISIA ESTÁTICA” seria a de perder a melhor e única oportunidade que surgiu em nossas vidas, eu perdi o bonde porque hesitei e não subi a bordo.

O momento da graça é agora, este momento passa, não podemos deixar passar a oportunidade de aceitar que Jesus venha se hospedar em minha casa.

Minha atitude deve ser como a de Zaqueu que desceu da árvore o mais rápido possível e aceitou o convite de Jesus.

Quantas vezes você já sentiu este chamado de Jesus?

Quantas vezes você já ouviu este “Toc, Toc, Toc…” batendo em sua porta?

Portanto, só existe uma resposta que nos satisfaça plenamente…

Diga Sim a Jesus e deixe que do resto Ele toma conta.



TESTEMUNHO PESSOAL

JESUS É A LUZ  !

Vinde e Vêde !



Eu só acredito naquilo que vejo, não adianta explicar e nem insistir, quero ver para crer !

“No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E, avistando Jesus que ia passando, disse: Eis o Cordeiro de Deus. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras? Vinde e vede, respondeu-lhes Ele.”

Evangelho de Jesus narrado por São João – 1, 35-39.


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Tem que ver pra crer.


Neste mundo materialista em que vivemos hoje poderíamos dizer que esta seria a atitude mais sensata a se tomar.   Uma vez que João Batista havia afirmado que aquele homem era o Filho de Deus, seria preciso comprovar  se realmente isto seria verdade ou não.

Jesus sentiu que curiosos o seguiam, não com o interesse de buscarem alguma coisa mais séria, mas queriam apenas aplacar sua curiosidade, será que seria Ele mesmo este Cordeiro de Deus? Afinal já era uma promessa tão antiga que poucos ainda se lembravam dela e de repente aparece o Cristo  “Messias” assim em nossa frente.

Mas se Ele era realmente o Filho de Deus, Como parecia um homem tão comum?  Com uma aparência tão humilde, por acaso este Filho de Deus não deveria ter nascido em um grande e majestoso Palácio?

Sendo assim, Jesus aceita o desafio e Ele mesmo os convida para experimentarem a verdade, não de longe, mas bem perto, o mais perto possível, em sua própria casa, em seu próprio coração.

Afinal de contas já era hora de se revelar ao mundo anunciando a boa nova do Reino de Deus.    Já era hora de formar o seu grupo de discípulos e prepará-los para formarem a Igreja que levaria este Reino a todos os homens.

Este mesmo convite Jesus fez a outras pessoas, muitos o seguiram, mas também teve alguns que não se interessaram em conhecê-lo de perto, nem por isso Jesus os obrigou ou ameaçou de condenação eterna caso não o seguissem, isto porque a nossa opção deve ser livre, caso contrário não seria a nossa vontade e como se diz, só se entra no céu com seu próprio esforço pessoal.

“Eis que estou a porta e bato, quem abrir a porta entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo…”

Eu faria uma simples pergunta, se o Papa estivesse em minha cidade e de repente aparecesse batendo em minha porta pedindo para entrar:

O que faria eu ?

Fosse Católico, Evangélico, Cético, Ateu, Muçulmano ou de uma outra religião qualquer:

Sera que eu não o convidaria para entrar ?

Mesmo não sendo de sua Religião, seria uma pessoa conhecida e uma boa visita para se contar aos amigos, ou apenas para se trocar algumas palavras sobre coisas que gostaríamos de saber sobre ele.

E Jesus, não seria uma pessoa muito mais interessante e conhecida hoje?  Eu lhe digo, talvez não, talvez seria da mesma forma de quando Ele andava pelas ruas deste mundo, talvez seja tal como quando Maria e José procuraram um refúgio para passar a noite no dia que Ele nasceu, isto porque, posso dizer com certeza, não o conhecemos como achamos que deveríamos conhecê-lo e por isso este seu convite é sempre atual e aguarda a nossa atitude de resposta.


Vinde e vede !


Vinde e vede



VINDE E VEDE!


           Este post nasceu do exercício prático desta sugestão ou convite de Jesus, nesta ultima quinta feira visitei um grupo de oração para compartilhar com eles a palavra de Deus, mas antes da reunião havia uma celebração da palavra que sempre é efetuada por um dos ministros da Capela, porém lá chegando estava um Frei Franciscano da Paróquia executando a celebração, durante a homilia o Frei se referiu a esta frase “Vinde e Vede” e citou que hoje se fizermos uma busca na internet sobre este tema, não encontraríamos Católicos falando sobre isso, mas encontraríamos vários sites evangélicos pregando em nome de Jesus, enquanto que os Católicos não têm muito costume de pregar a palavra e nem de buscá-la como deveriam.

No fundo eu aceitei o que ele disse, porque eu mesmo já procurei temas para aprofundar ou buscar outras experiências e não encontrei, este foi um dos motivos pelos quais aqui estou, porque encontrei tanta coisa errada e opiniões divergentes à nossa verdade que justificaria realmente uma dedicação maior ao estudo da Palavra e compartilhar as experiências vividas com as pessoas que como eu, estão à procura do conhecimento da palavra de Deus, principalmente no meio Católico que a cada dia cresce mais o interesse por este tipo de busca, tanto é que alguns evangélicos mais exaltados aproveitam da situação e fazem verdadeiras armadilhas com temas como:

“Por amor aos Católicos Romanos”

“O Batismo da Igreja Católica”

“Por amor a Maria Mãe de Jesus”

E outros temas sugestivamente Católicos, usam destes temas de nosso interesse, mas falam diretamente contra a nossa doutrina e muitas vezes até de forma provocativa.

Por outro lado, sei também que existem hoje muitos sites e Blog’s Católicos que buscam compartilhar, debater e aprender as verdades da nossa Igreja, muitos dos quais já conheço e compartilho as experiências vividas a cada dia.   Estes blogs também podem ser encontrados lado a lado com os evangélicos e muitas vezes até mesmo antes dos evangélicos que são muito mais numerosos.

Fiz a pesquisa citada pelo Frei e realmente constatei que ele citou a frase, mas não havia feito uma pesquisa real, que para minha alegria, na primeira página da pesquisa havia somente um site que não era Católico e sei que este texto será o primeiro assim que for publicado, isto porque nós Católicos  começamos a ocupar nosso próprio espaço que já deveríamos ter ocupado a muito tempo, já que somos o maior País Católico do mundo.   Realmente deveríamos estar bem na frente daqueles que dividem o segundo lugar.

Temos mesmo que tomar esta iniciativa dos primeiros discípulos de Jesus, se Jesus passar por nós, temos que segui-lo imediatamente, não tem essa de ficar espreguiçando, enrolando e deixando pra depois.

Temos que ir ao encontro do Mestre e comprovar que Ele é realmente o Filho de Deus, este “vinde e vede” é uma experiência pessoal com Jesus, não basta aceitarmos o que João Batista nos diz, precisamos ver realmente de perto e comprovar que Jesus é o Filho de Deus que foi enviado para nos salvar.

É POR ESTE MOTIVO QUE EU REPITO O MESMO CONVITE FEITO POR JESUS, PARA QUE VOCÊ MESMO POSSA VER COM SEUS OLHOS E COMPROVAR A VERDADE.


VINDE E VEDE !!!


PRESENTEPRAVOCE

Eu Não disse Sim a Jesus !




Um jovem tinha tudo para ser mais um daqueles que um dia seriam conhecidos como apóstolos e colunas da Santa Igreja, mas a ultima vez que o vimos foi quando se afastava de Jesus demonstrando um olhar muito triste.


Gravuras do Evangelho o novo testamento 244 Cristo e o Jovem Rico


Isto é Vocação ?



Hoje, 02/08/08 a homilia de Pe. Augusto no final do encontro de jovens, me fez lembrar do jovem rico, para quem não conhece esta história, podemos dizer que este jovem foi um daqueles que Jesus chamou para segui-lo, mas que não disse Sim a Jesus, preferiu voltar para sua casa e suas posses.

A história nos diz que ele era um jovem muito religioso e fiel a todos os mandamentos da lei, ou seja era uma pessoa integra e correta, no entanto não disse Sim a Jesus.

Isto quer dizer então que ele não foi salvo e era na verdade um pecador ?

   Não, não podemos afirmar isto, mas podemos dizer que ele perdeu a melhor parte, que afinal de contas, sempre foi estar ao lado de Jesus.    A história de Marta e Maria retrata bem este fato, quem em nossos dias atuais não quereria trocar pelo menos duas palavras com o Mestre, bastaria dizer que Jesus estaria em tal lugar a tal hora para que este local ficasse abarrotado de gente, era assim que acontecia quando Jesus realizava seus prodígios no passado e continua assim quando Ele realiza milagres em nosso meio.

Pe. Augusto nos contava que:

Quando ainda era um seminarista, ele era o motorista da Kombi que levava os outros seminaristas para o local das aulas, e que esta Kombi não estava lá muito boa.   Um certo dia a kombi quebrou e ele ficou na beira do caminho com o carro parado enquanto que os outros seguiram seu destino.    Enquanto aguardava o socorro, chegou um homem aparentando muito doente e fraco e lhe disse:

– Oi Seu Padre.

– Eu Não sou Padre, sou apenas um seminarista.

-Tudo bem seu Padre, mas eu preciso que o Sr. me arrume um dinheiro prá…

-Mas eu já lhe disse, que não sou Padre, sou um seminarista e não tenho dinheiro algum comigo, estou apenas aguardando socorro para a kombi que se quebrou.

Mas o homem tratou de continuar explicando sua necessidade.

-Pois, é, eu preciso de um dinheiro para pagar a prestação do meu plano funerário, que está atrasado, na verdade eu preciso de mais dinheiro para comprar remédio para me tratar da AID’S, mas se pagar o plano funerário já esta bom.

O Seminarista dialogando com ele, tentou compreender o problema daquele homem.

No que ele lhe disse:

– Quando eu tinha mais ou menos a sua idade, quando ainda participava de grupos de jovens na Igreja, um  dia eu senti o chamado de Jesus bem forte em meu coração para um comprometimento maior e mais sério com Ele, no entanto, eu tinha um sonho de ser caminhoneiro e acabei optando por seguir este meu sonho.   Cresci e me tornei um motorista que vivia na estrada, sem compromissos fixos com a Igreja, isto me afastou de Deus e a estrada me aproximou de situações inesperadas que me levaram a me envolver com o pecado pesado.   Diversas Mulheres, prostituição, bebida, drogas e etc.     O pecado já era comum em minha vida e eu nem percebia o que estava acontecendo comigo, até que  um certo dia descobri que estava com AID’s, então perdi a saúde, a alegria, o emprego e a minha vida agora é apenas uma contagem regressiva, por isso, como eu não tenho mais nenhuma esperança nesta vida que ainda me resta, preciso pelo menos manter o meu carnê em dia, para garantir que eu seja enterrado com dignidade.

– Esta história realmente foi uma surpresa para o seminarista, que tanto sofreu para estar ali tentando seguir seu caminho até o Sacerdócio.

Por mais difícil que pareça para um Jovem dizer sim a Jesus, afinal de contas serão muitos sonhos a serem abandonados para que este novo sonho seja realizado plenamente, mesmo assim dizer Sim não seria uma opção tão ruim ou até talvez seja a melhor opção.

Na verdade era isto que este homem estava dizendo ao afirmar que sua escolha não fora afinal de contas uma opção acertada, e que, quem sabe, se ele tivesse ouvido o chamado de Jesus naquele dia, hoje pelo menos ainda estaria vivo e com uma boa esperança de vida eterna.

Quando o chamado de Jesus é verdadeiro, não há como fugir, não há como fingir que não escutou e mesmo que você diga não, seu coração sempre baterá mais forte quando se lembrar daquele momento decisivo.

Como se chamava mesmo o Jovem rico ?

Porque será que ninguém sabe o seu nome ?

Se ele tivesse aceitado o chamado de Jesus, certamente seu nome estaria escrito na Bíblia, quem sabe até sendo o autor de um dos 5 evangelhos.

Esta mesma voz de Cristo ainda hoje ressoa em nossos ouvidos:


Ordenação em Roma, no Centro de Estudos Superiores da Legião de Cristo, pelo Cardeal Rivera, da Cidade do México. http://blog.veritatis.com.br/2007_03_01_archive.html


Quanto a Você, deixe tudo, venha e siga-me…

Vocação na verdade é assumir uma decisão de seguir a Jesus e viver a sua vida e não mais a minha, esta decisão não implica que eu me torne um Sacerdote ou uma Freira, nem mesmo um monge enclausurado no alto de uma montanha.   Dizer Sim a Jesus implica em deixar que Ele conduza a sua vida, de forma que ela gere mais vida e mais amor para aqueles que morrem no desespero porque não encontram mais sentido em suas vidas medíocres.

Da mesma forma que Deus precisa de Sacerdotes como pastores para as ovelhas de seu rebanho, ele também precisa de ovelhas que gerem outras ovelhas para este mesmo Rebanho, afinal de contas por melhor que seja o Pastor e salve suas ovelhas retirando-as da boca do Leão e do Lobo feroz “Como fez o Rei Davi” ele jamais poderá gerar ovelhinhas para o seu rebanho crescer, por isso um bom cristão deve gerar outros bons Cristãos que caminham e vivam na presença de Jesus e não gerar lobos e leões que vivam à espreita nos caminhos escuros deste mundo prontos para devorar as ovelhinhas perdidas.

É nisto que se resume o nosso Sim a Jesus, um sim perfeitamente plausível, que na verdade nada mais é do que um Não ao pecado que nos afasta de Deus nos levando a morte eterna.

O homem donte seguiu sua história e certamente hoje não está mais entre os vivos e o Seminarista continuou seu caminho e hoje é um Sacerdote que nos ajuda a seguir nossos caminhos na presença de Deus dizendo Não a todo pecado que nos afasta da fonte da água viva que é Jesus.


Quer Saber Mais sobre Vocação?

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O que é Vocação ?



As Vocações Específicas


1. Origem:


Há uma só vocação, que vem de Cristo, convocado e convocante. A vocação especifica-se em vários graus correspondentes aos diversos momentos existenciais da experiência cristã. E estas experiências têm em Cristo sua fonte, seu sentido, sua referência e unidade.



Jesus convida a segui-lo, cada um da própria situação em que se encontra. Vinde comigo (Mc 1,17). Pede confiança nele (Mc 2,14). Confiança plena em sua pessoa e não a uma causa. A resposta obediente deve ser vivida no abandono do lugar do trabalho, do status, da casa, da família. Não se trata só de adesão interna, mas de unir-se a ele em seu projeto de vida. Chama Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar. O centro da eleição é para que estivessem com ele. Não é pura adesão intelectual, mas adesão ao seu modo de viver. Os discípulos prolongam a presença e a obra de Jesus.

A escolha de um estado de vida na Igreja é a encarnação concreta da vocação fundamental.Deus chama através de mediações, não se trata de uma vocação nova, mas o desenvolvimento da vocação fundamental. O chamado é algo original.


2. O motivo da vocação particular:


Cada vocação é original, é fruto da liberdade, é um acontecimento pessoal, único e incomunicável. Tem como finalidade primeira a humanização da pessoa e o serviço do Reino. Quando uma pessoa se diz chamada é preciso acreditar nela. A experiência vocacional é pessoal, pode acontecer mesmo em quem não se espera.

A certeza não vem de imediato, a vocação está submetida a tentações e inquietudes. Uma pessoa pode se sentir atraída por um sistema de valores, mas isto não quer dizer que não se sinta atraído por outros valores. Existe a dúvida.

A eleição é dolorosa, a escolha custa: ser padre; religioso(a); casar. Dói rejeitar aquilo que não escolhi. Não porque não é bom, mas, porque eu não escolhi.

A entrega a um valor envolve um sacrifício. SACRIFÍCIO E SEDUÇÃO. Sacrifício: deixar para trás tudo aquilo que eu não escolhi. Sedução: atração divina.

A pessoa é convidada a escutar e receber, colaborar com docilidade. Iniciar-se em Cristo é descobri-lo, é deixar que ele nos encontre, nos agarre incondicionalmente, é recebê-lo. É um estado de permanente conversão. A pessoa é como ovelha extraviada, dracma perdida, filho fugido (Lc 15) que entrega nas mãos do Pai e se deixa encontrar qual tesouro no campo ou pérola preciosa. Vai vende tudo, renuncia sua vida e recebe um novo ser. É sair de si mesmo, distanciar-se daquilo que até agora era segurança, o bem estar, o poder, o consumo e, ao mesmo tempo, é entrega total e incondicional a Cristo.


3. As várias Vocações


3.1 Vocação leiga
(A identidade de vocação laical na Igreja)

O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, define a Igreja para o mundo. Outra vocações não têm essa centralidade. Através desse carisma a Igreja se faz presente no mundo.

O mundo e não a Igreja é a meta dos caminhos de Deus. A Igreja precisa se abrir para o mundo, por isso precisa de leigos. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo. Fazer com que o mundo tenha autonomia. O leigo tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa (Reino de Deus).

A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou
num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo.

Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor.

Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.

Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade.

Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.

Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.

Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características: estar inserido no meios da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.

Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e – combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.

Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade.

Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades.

Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo.

Os cristãos leigos vivem o Evangelho que leem, que rezam e que celebram, não apenas entre paredes de uma igreja, mas em todos os lugares. São aqueles que fazem do seu trabalho a liturgia diária e prolongam a Missa Dominical em todos os dias da semana.



LG 31 – Leigo que não é ministro ordenado, nem religioso. A índole secular caracteriza o leigo. É específico para ele procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais (em suas atividades), vivem na secularidade, e devem fazer-se presentes nos ofícios e trabalhos do mundo. O leigo na Igreja faz presente o mundo, e no mundo faz presente a Igreja. Todo leigo tem uma função na Igreja, o leigo manifesta o dinamismo extrovertido da Igreja.

3.2 Vocação consagrada
(Identidade da Vocação consagrada e religiosa na Igreja)

O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. É por causa do mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso.

A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem: como testemunha radical de Jesus Cristo, como sinal visível de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade, assumem uma missão específica.

Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por vocação e necessidade da Igreja, se ordena padre.

3.3 Vocação Presbiteral O carisma da Vocação Presbiteral.

Vamos falar aqui do sacerdócio ministerial específico. O Sacerdócio fundamental é comum a todo cristão leigo. Cristo fez do novo povo um reino de Sacerdotes para Deus-Pai (cf. Ap 1,6).

Pelo Batismo todos participam da dimensão sacerdotal de Cristo (LG 27).

O sacerdócio ministerial pelo poder conferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo (LG 28).

O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é uma vocação carismática particular.

O Espírito Santo – concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função.

Um carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo.

O presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos. É convocado a fazer parte do presbitério (clero de uma diocese chefiado por um Epíscopo).

A Pastoral Vocacional deve trabalhar incansavelmente pela diocesaneidade de uma Igreja. Uma Igreja diocesana sem clero diocesano não pode existir. Toda Igreja deve ter um corpo presbiteral.

Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das comunidades. Assim como não poderia existir comunidade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem padre.

O texto base para o oitavo encontro nacional de Presbíteros apresenta aquilo que é essencial de seu ministério pastoral:

1. A ordenação episcopal ou presbiteral confere um carisma para guiar a Igreja. A ordenação não é um mero reconhecimento de um carisma pré-existente ou a mera instalação num cargo. A ordenação confere sacramentalmente um carisma e um cargo: não há carisma sem cargo e nem cargo sem carisma! Evidentemente, no processo formativo e nos escrutínios, haverá de verificar-se as aptidões prévias para a recepção plena e frutuosa de ambos.

2. Os pastores – pela ordenação – tornam-se vínculos da Igreja, cabendo-lhes operar pela comunhão dentro da comunidade eclesial sob sua responsabilidade, entre ela e as demais, entre a Igreja e a humanidade. Sua função de guias desenvolve-se em três direções fundamentais: a evangelização (dentro e fora da comunidade), a comunhão recíproca das Igrejas, a unidade interna de cada comunidade.

3. Os pastores presidem à edificação da Igreja numa sociedade e numa cultura determinada (cf. At 2,1-11; 1 Tm 3,7). Essa formulação ajuda a evitar as concepções unilaterais do ministério pastoral, que o definiam ou pela Eucaristia (tradição medieval) ou pelos sacramentos (tradição pós-tridentina) ou pela palavra (K. Rahner) ou pela missão. Na verdade, o presbítero preside à edificação da comunidade cristã, que se faz pela missão (envio), pela palavra, pela ação pastoral, pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Naturalmente, quem preside não assume todas as funções; pelo contrário, anima e coordena uma comunidade dotada de inúmeros outros carismas, serviços e ministérios.

4. Sua posição à frente da Igreja identifica os pastores, porém a Igreja também necessita dessa presidência para sua própria identidade. Com efeito, a Igreja precisa perceber-se como “convocação” por uma palavra que não vem dela, mas do Outro; precisa perceber-se como “enviada em missão” nos apóstolos, por Cristo, pelo Pai; precisa fazer a experiência do “ministério de Cristo”, na palavra revelada e nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, cuja presidência cabe a quem preside à comunidade e, para isso, foi devidamente ordenado; precisa perceber sua dimensão “escatológica” antecipada nos múltiplos sinais do Reino, mormente na palavra e nos sacramentos.

5. O ministério ordenado tem uma tríplice dimensão: profética, sacerdotal e régia. Para a Tradição Apostólica>, de Hipólito Romano, a tarefa pastoral (real-régia) é a primeira: “Concede a teu servo, a quem escolheste para o episcopado, que apascente teu santo rebanho” (TA 3). O conteúdo desta tarefa está explicitado pelo dom do “pneuma heghemonikón”/”spiritus principalis”, que tem uma dupla dimensão: espírito de profecia e espírito para conduzir a Igreja em virtude deste carisma. Segundo a Tradição Apostólica, esta tarefa pastoral e profética implica o exercício do sumo sacerdócio (archihierateuein). Nesta perspectiva, a presidência da Eucaristia e dos outros sacramentos apresenta-se como uma dimensão da tarefa pastoral!

6. O cargo de bispo e de presbítero é sempre colegial: ninguém é bispo sozinho, mas num colégio episcopal; ninguém é presbítero sozinho, mas num presbitério!

Numa eclesiologia de comunhão, podemos concluir, os cristãos e seus pastores são irmãos iguais em dignidade (cf. Mt 23,8-12; Mc 3,31-35; LG 32); diferentes quanto aos carismas, serviços e ministérios, entre os quais e à frente dos quais está o ministério pastoral, responsável pela unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja; solidários na responsabilidade de evangelizar o mundo e de edificar a Igreja sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (cf. 1 Cor 3,11).



Fonte: Past. Vocacional – http://www.sav.org.br/

http://www.abeas.org/sav_ago2007.php