Não Desprezes a Graça do Perdão.



Três Cruzes – Três Opções

Duas estórias de PERDÃO semelhantes com resultados diferentes assim como os dois ladrões ao lado de Jesus na Cruz.


Qual seria a sua opção?

Será que eu também preciso de perdão?



1 – O Jovem condenado à Forca!

Na época do Velho oeste Americano, Dois Jovens se desentenderam por um motivo fútil e começaram uma discussão que se agravou tornando-se uma luta, ao levar um soco um dos jovens caiu em cima de uma pedra e veio a óbito ali mesmo com varias testemunhas.

O jovem então foi preso e condenado à forca pelo crime de homicídio. Os moradores que testemunharam o fato ocorrido e conheciam aquele jovem condenado acharam que a pena fora muito grave pelo crime cometido, já que ele não teve a intenção de matar o amigo e sim foi uma consequência das circunstâncias da queda.

O povo então fez uma petição que foi encaminhada ao Governador que tinha o poder de “DAR UMA CARTA DE PERDÃO”, suspendendo a pena daquele jovem apesar do crime cometido e deram vários motivos pelo qual o jovem merecia o perdão e anulação da sentença.

O governador comovido com aquelas ponderações, então, considerou perdoá-lo, mas antes quis conhecê-lo pessoalmente.

Foi até aquela cidade e dirigiu-se à prisão, e antes de falar com o jovem disfarçou-se de pastor e pediu ao carcereiro para falar com o garoto.    Colocou a carta de perdão dentro de uma Bíblia, e ao encontrar com o prisioneiro, disse: “Eu vim aqui para vê-lo e tenho algo muito importante para você”.

Porém, a reação do rapaz deixou todos impressionados. Ele começou a esbravejar gritando que não queria saber de nada, que não queria ouvir nenhum sermão, e ameaçou cuspir e atirar objetos na direção do suposto sacerdote caso este não fosse embora.

Depois de muito insistir sem êxito conversar com o infrator no intuito de lhe entregar a carta de perdão teve que ir embora para a sua própria segurança, sem lhe entregar a carta.

Ao sair, o carcereiro foi até o rapaz, e indignado disse:

“Você é muito Burro mesmo e um grande tolo! ”

Estranhando a postura do carcereiro, o prisioneiro perguntou por que lhe dizia aquilo.

Só porque distratei aquele pregador?

Então ele falou: “Aquele homem, na verdade, não era um pastor. Era o governador disfarçado, e dentro daquela bíblia estava a sua carta de perdão. Mas você, orgulhoso, não quis ouvi-lo. E agora, não tem mais SALVAÇÃO para você, irá ser enforcado amanhã mesmo”.



No dia seguinte, como era de costume, permitiram que o jovem condenado dissesse suas últimas palavras aos presentes.

Aquele jovem, então, disse: “Daqui a alguns instantes, eu serei enforcado. Mas, engana-se quem pensa que a minha morte será por causa do crime que eu cometi. Na verdade, devido ao meu orgulho, eu vou morrer por causa do perdão que eu recusei”.

Conclusão: Por orgulho e insensatez o Jovem perdeu o seu perdão, não porque o Governador não o tivesse perdoado, mas porque não foi capaz de aceitá-lo, isto também é o que acontece conosco quando resistimos ao amor do Pai e fechamos nosso coração para receber o seu Amor e seu perdão.



2 – Um pai rico visita seu filho pródigo moribundo em um sótão e o perdoa antes de morrer:

O Sr. William Dawson estava pregando em Londres, uma noite no final de seu sermão, ele disse assim:

“Não há ninguém em toda esta cidade “Londres” que Cristo não possa salvar ainda hoje.”

De manhã, uma jovem o procurou e disse: “Sr. Dawson, em seu sermão de ontem a noite, o Sr. disse que ‘em Londres não havia nenhum homem que Cristo não pudesse salvar.’

– Certo!  Correto, eu disse sim e é verdade.

Tem um jovem em meu bairro que diz que não pode ser salvo e que não quer mais me ouvir falar sobre isso. O Senhor poderia ir vê-lo? Tenho certeza de que pode fazer mais por ele do que eu fiz até agora. “ O Sr. Dawson prontamente aceitou o convite e foi com a jovem para o “East End”, um bairro pobre de Londres.

– Subiu uma daquelas ruas estreitas de lá e, no topo de uma escada precária, encontrou um sótão, no qual um homem estava esticado sobre a palha. Ele se inclinou sobre ele e disse: “Amigo”. “Amigo!” Acorde!

Respondeu o jovem, voltando-se para ele: “você deve estar me confundindo com outra pessoa. Eu não tenho nenhum amigo!”. “Ah! sim!”, respondeu o Cristão, “você está enganado. ‘Cristo é seu amigo sim, Ele ama até mesmo o pior dos pecadores.” O homem achou isso bom demais. “sabe porque”, disse ele, “toda a minha família me rejeitou; todos os meus amigos me abandonaram e ninguém se importa comigo”.   O Sr. Dawson falou com ele gentilmente e citou promessa após promessa do Senhor Deus – disse-lhe o que Cristo havia sofrido para lhe dar a vida eterna.

A princípio, seus esforços foram infrutíferos, mas finalmente a luz do evangelho começou a penetrar naquele coração, e o primeiro sinal foi que seu coração se dirigiu àqueles que o haviam ferido. E, meus amigos? como será? Esta é uma das primeiras indicações da aceitação de Cristo pelo pecador. Disse ainda: “Eu poderia morrer em paz agora mesmo se meu pai me perdoasse”. “Bem”, respondeu o homem de Deus, “irei ver seu pai e pedir perdão por você a ele”.

“Não, não”, foi a triste resposta do jovem, “você não pode se aproximar dele. Meu pai me deserdou; tirou meu nome dos registros da família; proibiu a menção de meu nome em sua casa por qualquer um da família ou dos empregados em sua presença, e não adianta nada ir lá falar com ele. “



No entanto, o Sr. Dawson obteve o endereço de seu pai e saiu dali para o outro lado da cidade, subiu os degraus de uma linda vila e tocou a campainha de um palacete.   Um criado muito chique atendeu à porta e o conduziu à sala de estar. Havia tudo naquela casa para conforto e luxo que o dinheiro poderia comprar. Ele não pôde deixar de contrastar a cena da pobreza naquele sótão com a cena da elegância luxuriante em todos os lugares ao seu redor. Um comerciante orgulhoso e de aparência arrogante entrou na sala e, quando se adiantou para cumprimenta-lo, o Sr. Dawson, disse assim: “Acredito que o Senhor tenha um filho chamado Joseph?” e o comerciante jogou a mão para trás e ficou parado. “Se você veio aqui falar deste renegado… – Não quero ouvir nada. – eu quero que você vá embora. Eu não tenho nenhum filho com esse nome. Eu o deserdei.

Se ele lhe falou alguma coisa, ele está apenas te enganando.”  – “Bem”, respondeu o Sr. Dawson, a princípio ele nem queria me ouvir e depois me pediu para não vir até aqui falar qualquer coisa sobre ele, porém… “ele ainda é seu filho agora, mas em breve não será mais, isso não deve demorar muito.”

O pai ficou parado por um minuto olhando para aquele homem, e então perguntou: “Joseph está doente?” “Sim”, foi a resposta, “ele está na hora da morte. Eu só vim pedir perdão por ele, para que ele possa morrer em paz. Eu não peço nenhum favor; quando ele morrer, nós cuidaremos de tudo. “

O pai colocou as mãos no rosto e grandes lágrimas rolaram pelo rosto, enquanto ele dizia: “Você pode me levar até ele?” Em pouco tempo, ele estava naquela rua estreita onde seu filho estava morrendo e, enquanto subia as escadas imundas, dificilmente parecia possível que o seu garoto estivesse em um lugar assim. Quando ele entrou no sótão, mal conseguiu reconhecer o filho, e quando se inclinou sobre ele, o garoto abriu os olhos e disse: “Ó pai, você pode … – você me perdoa?” e o pai respondeu: “Ó Joseph, eu o teria perdoado já há muito tempo, se você quisesse que eu assim o fizesse”.

Aquele homem altivo deitou a cabeça de seu menino em seu peito e o filho lhe contou o que Cristo havia feito por ele; como Ele perdoou seus pecados, trouxe paz à sua alma; como aquele Filho de Deus o havia encontrado naquele pobre sótão e fez tudo por ele.  O pai queria que o servo o levasse para casa.  – “Não, pai”, disse o menino, “tenho pouco tempo de vida e prefiro morrer aqui neste lugar”.   Ele ficou mais algumas horas ali e passou daquele sótão no “East End” para as colinas eternas do Senhor.



Conclusão: Aquele jovem pecador que fora altivo e orgulhoso no passado a ponto de perder toda sua dignidade, amigos e o amor e carinho de sua família, agora derrotado pelo pecado se julgava indigno de receber o perdão de alguém, nem mesmo do Senhor Deus, mas teve a oportunidade de acolher uma voz que lhe afirmou, que Deus o amava e lhe perdoava e assim ele aceitou o perdão de Deus e teve a oportunidade de se reconciliar com sua família e morrer em paz.



3 – Um Jovem inocente morre na cruz.

Falamos no início de três cruzes e três opções, ouvimos a seguir a história de dois jovens que estavam condenados à morte em virtude dos pecados que cometeram em vida e assim podemos comparar a mesma situação que aconteceu no Calvário quando dois ladrões condenados à morte se encontraram com Jesus que também compartilhava a mesma condenação, mas que porém não havia cometido nenhum crime e nenhum pecado.

Esta situação intrigou aqueles dois condenados, pois apesar de ser inocente e estar todo machucado, Jesus parecia não se incomodar com o fim que lhe esperava.

Um dos condenados percebeu a grandeza daquele homem e descobriu que ele sim era mesmo o Rei que tinha o poder para perdoar os pecados e transgressões e logo foi capaz de admitir seu erro e sua culpa ao mesmo tempo que pediu sua MISERICÓRDIA, já o outro permaneceu na sua arrogância e viu ali ao seu lado apenas um homem incapaz de vencer a morte que o aguardava.

Diferentemente daqueles dois ladrões, Jesus foi crucificado não por seus crimes, mas sim pelos crimes de seus perseguidores e inimigos, Jesus escolheu a Cruz não para condenar os outros e sim para morrer em favor dos outros, Jesus não foi pregado na Cruz como todos viram e testemunharam e sim subiu ali e ficou de braços abertos por sua própria vontade, pois todos nós sabemos que evitar a cruz dos homens seria a coisa mais fácil a se fazer por quem tinha todo o poder do universo a seu favor, tanto que Ele mesmo se referiu a isso quando disse a Pilatos que seu imenso exército de anjos poderia intervir e libertá-lo se assim fosse a sua vontade.

O nosso Rei e Senhor assumiu a nossa condenação para que assim todo homem fosse perdoado de seus pecados destruindo a distância entre Pai e filho e reaproximando nossos corações, assim podemos dizer que, Jesus perdoou todos os nossos pecados e nos deu a oportunidade de estarmos livres para uma nova vida, mas é claro, que somente aqueles que abrirem seus corações e aceitarem este “PERDÃO” poderá recebê-lo, o que nos leva a se lembrar das duas atitudes dos jovens condenados nas duas histórias anteriores.

Um, por ignorância e orgulho, não aceitou a carta que lhe concedia o “PERDÃO”.

O outro mesmo tendo o mesmo pecado, já não lhe afetava mais e agora sendo humilde estava disposto a tudo apenas para receber o “PERDÃO” de seu pai.

No fim, Jesus também morreu naquela cruz, porém não porque não obteve perdão de algo que não fez, mas para que todos pudessem ser perdoados de seus crimes e pecados.

Essas foram umas de suas últimas palavras:”


“Pai, perdoa-lhes;
Porque não sabem o que fazem”
São Lucas, 23,34



OUTRAS INDICAÇÕES SEMELHANTES


Jesus é Rei e Senhor
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

WALLPAPERS SOBRE O TEMA




O Elefante Amarrado.




Um enorme e forte elefante ficava acorrentado no picadeiro de um circo em uma estaca tão pequena que até uma criança poderia arrancar, no entanto ele não se soltava.  E o pior de tudo é que mesmo sendo ameaçado por terceiros ele mal se movia e jamais tentava arrancar a pequena estaca para fugir.

Para quem ouve esta afirmativa pela primeira vez e imagina a cena no local fica com uma grande interrogação!


.

? 


??? Por que o enorme elefante não arranca a estaca e foge?



Quando eu era mais jovem me lembro que de vez em quando meu Pai viajava para São Paulo para fazer cursos e voltava cheio de estorias novas, isto ele devia ouvir dos expositores dos cursos e dos companheiros de outros estados que também lá se reuniam.  Esta foi uma das estórias que ele nos contava, o problema é que ele fazia um grande mistério e demorava muito a elucidar o final da estória e assim a curiosidade acabava por gravar a moral da história mais profundamente no coração.

Também não irei lhes desvendar o segredo agora, mas vou lhes contar a estoria original na integra.





O Elefante acorrentado.


Uma Parábola De Jorge Bucay Para Refletir


Quando eu era pequeno, adorava circos, e o que mais gostava nos circos eram animais.

Fiquei especialmente impressionado com o elefante que, como aprendi mais tarde, também era o animal preferido de outras crianças.

Durante o espetáculo no picadeiro, o enorme animal ostentava um peso, um tamanho e uma enorme força… mas depois de sua performance até pouco antes de retornar para o fora, o elefante sempre permanecia amarrado no chão com uma corrente aprisionando suas pernas.

No entanto, a estaca era apenas um pequeno pedaço de madeira mal enterrado alguns centímetros no chão. E, embora a corrente fosse grossa e poderosa, me pareceu óbvio que um animal capaz de arrancar uma árvore com a sua força poderia facilmente se libertar da estaca e fugir.

O mistério ainda parece óbvio para mim. O que impede o elefante de fugir então?

Quando eu tinha cinco ou seis anos, ainda confiava na sabedoria dos anciãos. Então perguntei a um professor, a um pai e a um tio sobre o mistério do elefante. Alguns deles me explicaram que o elefante não escapou porque foi treinado.

Então fiz a pergunta óbvia: “Se ele é treinado, por que está acorrentado?

Não me lembro de ter recebido uma resposta coerente!

Com o tempo, esqueci o mistério do elefante e da estaca, e só me lembrei disso quando conheci outras pessoas que também se fizeram essa pergunta uma vez.

Há alguns anos, descobri que, felizmente para mim, alguém foi sensato o suficiente para encontrar a resposta:


O elefante de circo não escapa porque foi amarrado a uma estaca semelhante, desde que era muito pequeno.


Fechei os olhos e imaginei o indefeso elefantinho preso à estaca.

Tenho certeza de que, naquele momento, o pequeno elefante empurrou, puxou e suou tentando se soltar. E, apesar de seus esforços, ele não teve sucesso, porque era muito difícil para ele.

Imaginei que ele adormeceu exausto e no dia seguinte eu tentou novamente, e no dia seguinte, e no outro… Até que, um dia, um dia terrível para a sua história, o animal aceitou sua impotência e seu destino e deixou de tentar se libertar.

Aquele enorme e poderoso elefante que vemos no circo não escapa porque ele acha que não pode.

Tem a memória da impotência que ele sentiu logo após o nascimento. E o pior é que ele nunca questionou seriamente essa memória novamente.

Nunca, ele nunca tentou colocar sua força para o teste novamente…



Somos todos um pouco como o elefante do circo: andamos pelo mundo atados a centenas de estacas que nos privam da liberdade.

Vivemos pensando que “não podemos” fazer muitas coisas, simplesmente porque uma vez, algum tempo atrás, quando éramos pequenos, tentamos e não conseguimos.

Nós então fizemos o mesmo que o elefante, e registramos em nossa memória esta mensagem: Eu não posso, eu não posso e eu nunca poderei.

Nós crescemos carregando essa mensagem que impusemos a nós mesmos e é por isso que nunca tentamos nos libertar da estaca novamente.

Quando sentimos as algemas e sacudimos as correntes, olhamos com desconfiança para a estaca e pensamos: Eu não posso e eu nunca posso.

Jorge Bucay


 Prado Flores exemplifica em seu Livro, “Ide e evangelizai os Batizados” que um passarinho não alçará voo se estiver amarrado pelo pé, mesmo que seja um delgado fio de seda, pois ao perceber que foi acorrentado não irá tentar o impulso de voar.

É assim que os domesticadores de aves de rapina agem, amarram seus falcões e águias em suas luvas de couro para que eles voem só quando estiverem livres, ou quando receberem o comando de voz para voar que claramente neste momento estarão desamarrados e livres.



A intensão desta afirmação é a nossa observação em relação às correntes e amarras que nos prendem nas coisas materiais deste mundo, por mais que o homem diga que é livre, sempre descobrirá que está amarrado em algum vício ou pecado, pois as amarras que nos prendem espiritualmente não são cordas ou correntes enormes visíveis aos olhos e sim delgados fios de seda invisíveis aos olhos que nos oprimem e convencem que jamais seremos capazes de voar ou nos libertar desta estaca de madeira.

Mas hoje podemos identificar a voz do Senhor nos dando a ordem de voar, significando que não existem mais correntes, amarras, âncoras, estacas de madeira, fios de aço ou de seda que nos amarram e prendem, seja materialmente ou espiritualmente já que Jesus morreu por nossos pecados e nos libertou. Creia nesta verdade e não se prenda mais por achar que você é incapaz ou porque não é digno de receber a graça de Deus.

A palavra de Deus afirma que Jesus morreu por todos aqueles que o aceitarem de coração e não apenas por aqueles 12 discípulos que o seguiam e que até obras maiores do que as que Ele fez seriamos capazes de realizar.

O que nos impediria então de realizar estas grandes obras?

O que nos impediria de arrancar esta mísera estaca de madeira e nos libertar?

Você não é uma pessoa qualquer…

Você é filho do Deus todo poderoso…

Você é herdeiro do Pai de todas as graças e poderes… Você está LIVRE, não existem mais amarras inquebráveis, não existem mais muros que nos dividem, não existem mais abismos  que nos separam, porque Cristo é a nossa Paz e a nossa reconciliação.


“Lembrai-vos de que naquele tempo estáveis sem Cristo, sem direito da cidadania em Israel, alheios às alianças, sem esperança da promessa e sem Deus, neste mundo. Agora, porém, graças a Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe, vos tornastes presentes, pelo sangue de Cristo. Porque é ele a nossa paz, ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava,* abolindo na própria carne a Lei, os preceitos e as prescrições. Desse modo, ele queria fazer em si mesmo dos dois povos uma única humanidade nova pelo restabelecimento da paz,* e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade.”  Efésios, 2, 12-16


“A Renovação da Águia”

Uma metáfora que nos ajuda a se libertar de velhos costumes decadentes e receber uma roupagem nova e revigorada.





media 6 – até 27/08/19

 

Os bêbados e a canoa.



A Embriaguez deixa a pessoa fora de si e a confunde sobre a realidade, não seria apenas uma questão de PECADO ou não PECADO e sim de um facilitador ao PECADO, mas o pior de tudo não é que provoca a morte daquele que se embriaga, mas coloca em risco a vida dos inocentes que estão próximos ou que possam cruzar o caminho desta pessoa, por isso esta estorinha nos mostra claramente a situação ridícula que os ébrios enfrentam cotidianamente, mas que podem se livrar delas quando reconhecem seu erro e o entregam nas mãos de JESUS.

Estoria: Conteúdo do Livro “Ide e evangelizai os Batizados – Prado Flores” como exemplo da cegueira espiritual que o Pecado causa no homem.



2_bebados_na_canoa


Dois compadres muito amigos e companheiros de noitada, certa vez, foram a um bar, como de costume. O bar ficava do outro lado da margem do rio. Como o rio era largo, foram de canoa.

No bar, os dois tomaram todas e encheram a cara. Já tarde da noite, resolveram voltar para casa.

Foram para a beira do rio, entraram na canoa e um disse ao outro: “Você dorme um pouco e eu fico remando; depois a gente troca e você rema o restante”.

E assim fizeram: Um remava um pouco, depois trocava com outro e remaram a canoa a noite toda até ficarem exaustos e acabaram dormindo os dois.

Quando o dia amanheceu e já havia passado um pouco o efeito da cachaça, eles perceberam que estavam no mesmo lugar, começaram então a discutir entre eles acusando um ao outro de não ter remado o barco na sua vez, mas ambos se defendiam dizendo que haviam remado até se cansar.

Então por que motivo não conseguiram atingir o objetivo que era o outro lado do rio?

Quando resolveram retomar a empreitada da travessia perceberam que o barco não se movia mesmo com os dois amigos remando o barco ao mesmo tempo.

Foram ver o motivo: A canoa estava amarrada na beira do cais, haviam se esquecido de desamarrar a canoa!


É por isso que se diz:

” Se for dirigir, não beba e se for beber não dirija.”

… o mesmo vale para quem vai remar a canoa na travessia do rio.


Reflexão:


O Pecado é como uma corda que nos amarra e nos impede de ser verdadeiramente livres, quem vive no pecado é como se estivesse embriagado, pensa que é livre e não percebe que é escravo do pecado, pensa que faz a sua vontade quando quer, mas na verdade faz a vontade do pecado quando não quer. O pecado é como as trevas que nos cegam e nos impedem de ver o caminho a seguir com clareza, por isso é imprescindível desamarrar a corda do pecado antes de começar a remar o seu barco rumo a Deus. 

Quem vive no pecado faz exatamente como os bêbados:


“Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida. E assim o Dia do Senhor vos pegará de surpresa” (S. Lucas 21,34).

Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus. Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor. (Efésios 5, 17-19)



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