JESUS disse: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.
Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo.
O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito.
Disse Jesus: És doutor em Israel e ignoras estas coisas!…
(São João 3, 3 a 15)
Assim como o Doutor Nicodemos não fazia a menor ideia a que Jesus se referia, assim também muitos de nós ignoramos totalmente estas palavras.
Afinal de contas, a respeito de que Ele está falando?…
Em outra ocasião Jesus fala que devemos receber o reino de Deus como crianças:
“15.Em verdade vos digo: todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará”.*” São Marcos, 10
Na verdade, o que Jesus quer dizer mesmo é que a vida de um cristão deve ser muito diferente daquela vida de um pecador e que muitas vezes nós resistimos em aceitar esta nova maneira de ver a vida e assim seria mais prático e mais simples quando se inicia tudo do princípio.
Todo técnico de informática quando se depara com um sistema todo infectado por vírus que deturpa todo o funcionamento de um computador prefere mil vezes apagar todo o sistema instalado e reinstalar tudo de novo, porque reparar os defeitos provocados pelo vírus nem sempre é confiável e garantido que ele não retorne de novo, é assim como Jesus dizia a respeito das pessoas que foram libertas da possessão de demônios. Ele fala claramente que estas pessoas devem manter vigilância e manter a casa sempre ocupada com as coisas do alto, se assim não for o inimigo retorna e ainda traz outros sete demônios para ocuparem a casa vazia.
Foi bem assim que o Doutor Nicodemos também entendeu e replicou de imediato:
Então quer dizer que terei que voltar para o ventre de minha mãe? ou ainda pensando de outra maneira, “Terei que retornar ao jardim de infância e aprender o B+A=BA do princípio.
Claro que não! Não é preciso reinstalar o sistema, não precisa retornar ao jardim de infância e nem voltar para a barriga de sua mãe!
É só necessário receber o reino de Deus sem reservas, sem preconceitos, sem resistência assim como uma criança recebe de sua Mãe ou de seu Pai qualquer presente que ele lhe ofereça. Também se diz que ninguém olha os dentes de um cavalo quando se recebe de graça, mesmo que depois você tenha que tratar estes defeitos com mais cuidado em particular, mas a verdade é que nós homens e mulheres crescidos e formados somos cheios de preconceitos e cheio de não me toques, principalmente quando se trata daqueles pecadinhos de estimação que somos tão apegados que nem os reconhecemos como defeitos que seriam capazes de nos impedir de entrar no reino de Deus. Porém é verdade, quando Jesus fala sobre as Bodas do Cordeiro que os convidados não compareceram ou quando o irmão mais velho do filho pródigo que era tão fiel ao Pai se recusa a entrar na grande festa que o Pai havia preparado para o outro filho “pecador” e era o motivo da grande festa.
Não é porque o pecador foi perdoado que você será excluído, se o Pai ou Deus não te excluiu por que você mesmo se exclui?
Veja por este simples exemplo como é muito mais fácil perder a Salvação do que entrar no Reino de Deus, não basta ter um bilhete na mão, uma pulseirinha ou um carimbo no braço que lhe garantirá estar do lado de dentro do portão, porque para que isto aconteça será preciso que você mesmo passe pela porta já que ninguém irá te empurrar um puxar para dentro.
Quando falamos que Deus deu ao homem o maior de todos os presentes e não nos referimos a nada que está presente na criação como árvores ou animais que nos servem para alimento ou água, terra e ar que sustentam a nossa vida, mas nos referimos àquela semelhança com Deus que nos garante uma liberdade que nenhuma outra de suas criações pode experimentar, costumamos denominar esta liberdade de “Livre Arbítrio”. Isto é, temos a liberdade de tomar as nossas próprias decisões, mesmo que estas decisões acabem por nos levar ao abismo.
É Bem verdade que Deus jamais desejou o nosso mal, porém se o bem não vier por nossa escolha própria não terá o bom sabor de bem e assim sendo, quando Deus diz que os convidados escolhidos faltaram ao seu grande banquete, isto equivale a dizer que nós homens optamos por tomar uma cervejinha no inverno com nossos falsos amigos do que compartilhar a maior de todas as alegrias inimagináveis.
Quantas vezes você já se arrependeu de ter deixado de ter ido à uma festa, ou de não ter participado de um Show que jamais se realizará em sua cidade?
Quantas vezes você já se arrependeu de alguma coisa que não fez?
O maior problema é que esta festa para a qual Deus nos convida só será realizada uma vez e todos os participantes permanecerão para sempre vivendo no paraíso ao lado do Pai.
Espero que estas palavras sejam o suficiente para entender que é por este motivo que precisamos nos tornar como crianças simples capazes de aceitar esta proposta do Pai e abraçá-la com fervor sem se importar com o seu vizinho que esteja sentado ao seu lado.
Porque a verdade é que, só não entrará no Reino de Deus aquele que não quiser, é bem verdade que existe um caminho a ser trilhado, lembrando também que se você desejar ir para Roma não deverá jamais comprar passagem para Shangri-la ou para Társis como fez o profeta Jonas, entenda que, estes dois nomes citados são apenas opções divergentes ou opostas ao alvo proposto, sendo assim quem tomar outro caminho, mesmo que seja na maior boa vontade ou por engano, jamais poderá entrar no Reino de Deus.
Se for necessário, abandone seus Bois, seu carro, sua mansão, seus “amigos”(*), seu trabalho, desamarre sua âncora, corte suas raízes e siga este novo caminho proposto por Jesus.
Seja uma nova Criatura, um novo ser, um novo homem!
Você agora mesmo…
(*) Obs. – Amigos: Me refiro àqueles que na verdade não sejam seus verdadeiros amigos e sim apenas companheiros de momento como aqueles que ajudaram o filho pródigo gastar toda sua herança, porque, AMIGO de verdade é aquele que te ajudará a seguir em frente neste caminho e seguirá também ao seu lado.
“Peço a todos e a cada um que, como parte desta corrente de graça da Renovação Carismática, organizem Seminários de Vida no Espírito Santo em suas paróquias, seminários, escolas a fim de compartilhar o Batismo no Espírito“,
disse Papa Francisco que foi aplaudido ao fazer o pedido inesperado para os Sacerdotes presentes na Basília de São João de Latrão. O pontífice pediu também catequeses que “através do Espírito Santo produzissem a experiência pessoal com Jesus que transforma nossas vidas”.
Papa Francisco fala a padres da RCC.
O Papa Francisco pediu aos padres reunidos no Terceiro Retiro Mundial para Sacerdotes promovido pela Renovação Carismática, em Roma, que compartilhem a experiência do Batismo no Espírito Santo através de seminários de Vida no Espírito Santo organizados e promovidos em suas Paróquias.
Encontro Internacional para Sacerdotes Organizado pelo International Catholic Charismatic Renewal Services – ICCRS que tem à frente Michelle Moran, o Retiro para Sacerdotes foi uma verdadeira renovação na vida dos padres presentes e um marco deixado na história do movimento que surgiu no final da década de 60 nos Estados Unidos.
Trecho da palavra do Papa Francisco que contém o texto transcrito acima.
Palavra do Papa Completa.
Papa Francisco. III Retiro mundial de sacerdotes del 12 de junio de 2015
Ao voltar do Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude o papa respondera a uma questão sobre a RCC levantada por um jornalista. Na ocasião, disse o papa: “eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los [ os carismáticos]. Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de samba. Eu me arrependi. Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho. Agora, vejo que esse movimento faz muito bem à Igreja em geral. Em Buenos Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o bem que eles faziam. Neste momento da Igreja, creio que os movimentos são necessários. Esses movimentos são uma graça para a Igreja. A Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os pentecostais. Eles são importantes para a própria Igreja, a Igreja que se renova.
Seminário de Vida no Espírito Santo é uma sequência de pregações e orações cujo centro é o querigma (primeiro anúncio). O objetivo é proporcionar ao participante uma experiência pessoal com Jesus Cristo através do Batismo no Espírito Santo como fora prometido pelo Pai no AT e relembrado por Jesus no NT. Os encontros podem ser semanais, acontecerem dentro de retiros de finais de semana ou ainda “relâmpagos” quando acontecem dentro de encontros pontuais.
Para que vos conceda, segundo seu glorioso tesouro, que sejais poderosamente robustecidos pelo seu Espírito em vista do crescimento do vosso homem interior. Que Cristo habite pela fé em vossos corações, arraigados e consolidados na caridade, (Efésios 3, 16-17)
Recebei o Espírito Santo
Fomos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O Pai que tudo criou por amor, o Filho amado que se encarnou, morreu, ressuscitou, voltou ao Céu, está presente conosco, um dia há de voltar glorioso, e o Espírito Santo de amor, alma da Igreja, presente do Ressuscitado à Igreja e ao mundo. O coração de nossa vida cristã está no amor, vida da Santíssima Trindade, força transformadora, capaz de mudar o mundo. No tempo do Espírito Santo, até o final dos tempos, somos chamados à missão de anunciar a Boa Nova do Evangelho.
Jesus ressuscitado apareceu aos seus discípulos, soprou sobre eles e lhes concedeu o Espírito Santo (Cf. Jo 20, 19-23). Quando veio o dia de Pentecostes, os que se encontravam em oração no Cenáculo, com Maria, a Mãe de Jesus, receberam o Espírito Santo (Cf. At 2, 1-11). Homens antes marcados pelo medo agora se lançam à missão. Multiplicaram-se os dons do Espírito Santo na vida de todos e os Atos dos Apóstolos testemunham os frutos de sua efusão, na pregação, vida comunitária, oração e milagres. E a Igreja cresceu com a força do Espírito, mantendo em todos os séculos o ardor missionário, para chegar aos confins da terra. Cada época, inclusive com suas crises, foi sempre marcada pela ação do Espírito Santo, que suscitou pessoas e iniciativas adequadas para que o Evangelho chegasse a todos.
E época de mudanças e crises é, de forma especial, o tempo em que vivemos, tanto que se diz com frequência que a atual é uma “mudança de época”, uma grande virada na história, que deixa perplexas pessoas e instituições, como se o chão fosse tirado de debaixo dos pés. Nos próximos meses serão comemorados os cinquenta anos da conclusão do Concílio Vaticano II, assim como de vários de seus documentos, frutos da ação do Espírito Santo, que impulsionou a belíssima estação missionária então inaugurada na Igreja. A última das grandes Constituições emanadas do Concílio continua plenamente atual, reveladora da perspicácia suscitada justamente pelo Espírito Santo, parecendo redigida para os dias que correm.
Nossa atual mudança de época é chamada de crise. O Concílio Vaticano II oferecia uma leitura que se revela pertinente: “Como acontece em qualquer crise de crescimento, esta transformação traz consigo não pequenas dificuldades. Assim, o homem, que tão imensamente alarga o próprio poder, nem sempre é capaz de colocá-lo ao seu serviço. Ao procurar penetrar mais fundo no interior de si mesmo, aparece frequentemente mais incerto a seu próprio respeito. E, descobrindo gradualmente com maior clareza as leis da vida social, hesita quanto à direção que a esta deve imprimir. Nunca o gênero humano teve ao seu dispor tão grande abundância de riquezas, possibilidades e poderio econômico; e, no entanto, uma imensa parte dos habitantes da terra é atormentada pela fome e pela miséria, e inúmeros são ainda os analfabetos. Nunca os homens tiveram um tão vivo sentido da liberdade como hoje, em que surgem novas formas de servidão social e psicológica. Ao mesmo tempo em que o mundo experimenta intensamente a própria unidade e a interdependência mútua dos seus membros na solidariedade necessária, ei-lo gravemente dilacerado por forças antagônicas; persistem ainda, com efeito, agudos conflitos políticos, sociais, econômicos, raciais e ideológicos, nem está eliminado o perigo duma guerra que tudo subverta. Aumenta o intercâmbio das ideias; mas as próprias palavras com que se exprimem conceitos da maior importância assumem sentidos muito diferentes segundo as diversas ideologias. Finalmente, procura-se com todo o empenho uma ordem temporal mais perfeita, mas sem que a acompanhe um progresso espiritual proporcionado. Marcados por circunstâncias tão complexas, muitos dos nossos contemporâneos são incapazes de discernir os valores verdadeiramente permanentes e de harmonizá-los com os novamente descobertos. Daí que, agitados entre a esperança e a angústia, sentem-se oprimidos pela inquietação, quando se interrogam acerca da evolução atual dos acontecimentos. Mas esta desafia o homem, força-o até a uma resposta” (GS 9).
O Espírito Santo suscita e exige de nós respostas adequadas, capazes de revelar o papel que cabe justamente aos cristãos na transformação da realidade. Um dos sinais da docilidade ao Espírito Santo é o sentido da esperança, com o qual se identificam os sinais da graça de Deus presentes nos corações das pessoas. Passar por todos os lugares recolhendo o que existe de positivo e de autêntico em todos, verdadeiras sementes do Verbo de Deus que o Espírito Santo plantou. Atrás de muitos olhares cheios de perplexidade, outros até marcados pela dor ou pela revolta, está latente a busca da verdade. Celebrar a Festa de Pentecostes é comprometer-se com a visão do bem existente, onde quer que nos encontremos, especialmente nos ambientes mais desafiadores.
As pessoas não esperam dos cristãos uma adaptação pura e simples aos conceitos de grupos ou correntes de pensamento. O respeito aos cristãos vem quando estes são coerentes e buscam as razões de suas convicções e as oferecem com simplicidade e realismo. Já ouvi jovens que afirmaram ainda não conseguirem viver como cristãos, mas sabedores de que estes proclama e vivem a verdade. Este é um caminho oferecido pelo Espírito Santo, adequado para nossos dias.
O Espírito Santo suscita para nosso tempo a coragem para sermos diferentes para melhor. Considero verdadeira tentação as respostas feitas de tradicionalismo e integrismo, com as quais alguns grupos pretendem contrapor-se às ondas destruidoras de valores de nosso tempo. É mais exigente e ao mesmo tempo mais forte que homens e mulheres convictos do Evangelho, presentes em todos os ambientes, criativos no diálogo, corajosos na descoberta das pontes a serem edificadas com as pessoas que muitas vezes os questionam, se sintam lançados aos novos campos de missão. O Espírito Santo nos conceda uma nova onda de profissionais, técnicos, cientistas, operários, políticos, gente de nosso tempo com uma nova qualidade, capazes de serem diante do mundo melhores, não para humilhar quem quer que seja, mas prontos a fecundar esta época com as mudanças mais profundas, aquelas que Ele mesmo, Espírito da verdade, planta em nossos corações.
Atitudes de nosso tempo, “da hora”, plenamente adequadas, como fruto do Pentecostes que celebramos: clareza de que Deus habita em nós como num templo, consciência de que a dignidade humana dada pelo Batismo, fazendo-nos novas criaturas; horror ao pecado, à mentira, à violência, à impureza (Cf. Gl 5, 13-26); oração contínua (Cf. Lc 18, 1) para viver sempre na presença de Deus; humildade, penitência, adesão à Igreja de Cristo e alegria constante. Pessoas assim, conduzidas pelo Espírito Santo, são capazes de fermentar a mudança do mundo e responder aos desafios de nosso tempo.
Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo de Belém do Pará Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL
01 cópia do texto “Milho de pipoca” (ver no procedimento)
Opcional: Distribuir a pipoca aos Participante.
Procedimento:
– Trabalhem sobre o tema da transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.
– Apresentem para os alunos uma porção de milho de pipoca “Natural” e outra de pipoca pronta.
– Perguntem: Vocês fazem ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?
Aguardem as respostas. Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo os grãos estouram.
– Falem: Este processo de transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de mudança que ocorre na vida de quem aceita a transformação do homem novo, libertando da casca dura do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus.
Veja a transformação em câmara lenta:
-Para Meditar: Distribuam o texto “Milho de Pipoca” para cada pessoa e leiam.
Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim também acontece conosco. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, permanece do mesmo jeito a vida inteira.
Alguns piruás (grãos que não estouraram) Existem pessoas que resistem à ação de Deus em seu coração e conseguem passar pela presença de Deus sem se entregar e sem jamais se transformar.
Autor: Rubem Alves.
Meditando sobre a entrega total com a dinâmica do sonrisal (obs: segunda aplicação sobre o pecado)
Historia real que faz parte do texto de abertura do livro Ide e evangelizai os Batizados de Jose H. Prado Flores demonstrando que os Cristãos Batizados de hoje não tem um conhecimento pleno do significado desta palavra “BATISMO” e nem dos benefícios deste Batismo em nossas vidas. Nosso objetivo é redescobrir o significado deste primeiro anuncio do evangelho “O Kerigma” que culmina na preparação para o primeiro Sacramento da Igreja e a integração de cada um de nós como “VERDADEIROS” filhos e herdeiros de Deus.
O Padeiro Espanhol.
Rodrigo Lombardi – Padeiro
Objetivo do tema: Crer e experimentar o amor pessoal e incondicional de Deus, que é nosso Pai.
Durante a guerra civil espanhola, muitos espanhóis emigraram para o México. Entre eles veio um jovem de 18 anos, Venâncio Fernandez. O único problema que Fernando não teve durante a penosa travessia foi ter que pagar excesso de bagagem. Trazia apenas duas camisas e uma calça remendada.
Chegou a Vera Cruz, onde começou a trabalhar em uma tenda de conterrâneos de um tio seu. Anos após, casou-se e montou uma padaria na cidade de Puebla. Com muito sacrifício, esforço e economias conseguiu juntar um pouco de capital e transferiu-se para a cidade do México com toda a sua família, onde continuou com seu trabalho de padeiro. As pessoas já não mais o chamavam “Venâncio”. Agora era “Senhor Venâncio”: pessoa honrada e respeitada que fumava um grosso charuto e poupava o máximo possível.
Ao completar 20 anos de sua chegada ao México, uma agência de viagens mostrou-lhe como seria econômico levar sua família até a Espanha de navio. Havia uma promoção especial para famílias e ele não podia perder esta oportunidade.
A esposa do Senhor Venâncio, que aproveitava todas as ofertas, convenceu seu marido a gastar algumas economias em uma tranquila excursão pela Espanha.
Entretanto o Senhor Venâncio pretendendo economizar o mais possível no trajeto marítimo, antes de embarcar em Vera Cruz fez, na sua padaria, alguns pães bastante grandes, comprou uns 15 quilos de queijo e embarcou rumo a terra de seus antepassados.
No primeiro dia, todos comeram, com satisfação, o pão fresquinho com fatias de queijo novinho. No dia seguinte, tão satisfeitos estavam que não fizeram qualquer restrição em repetir o mesmo cardápio de pão com queijo. Depois, comeram queijo com pão, e, depois ainda pão com queijo. No quinto dia, comeram pão, queijo e pão, e, no outro dia, pão e queijo. No fim da semana, seus rostos tinham uma cor amarelada de queijo. Ninguém chegava perto deles, crendo que estivessem com hepatite.
Por fim, no dia em que chegavam ao porto espanhol, deram-se conta de que o esforço para comer aquele pão mais os enfraquecia do que fortalecia. A esposa do senhor Venâncio convenceu-o, então, de que deveriam celebrar a sua chegada à Espanha com um jantar delicioso e farto no restaurante de primeira classe do navio. De uma coisa estavam certos; nessa noite não comeriam nem pão e nem queijo.
– Onde seria o restaurante da primeira classe? Perguntou o senhor Venâncio ao comandante da tripulação.
– Permita-me ver sua passagem – pediu o oficial.
– Puxa! – reagiu o senhor Venâncio. – Eu vou pagar, que para isso tenho me matado de trabalhar nesses vinte anos.
– Desculpe – respondeu o oficial. – Mas no restaurante de primeira classe só podem entrar passageiros com bilhete de primeira classe.
Com o mau humor característico de um espanhol quando é contrariado, e com o rosto ainda mais amarelo, o senhor Venâncio tirou do fundo do bolso uma passagem toda amarrotada, e que, ao ser desdobrada, soltou um forte cheiro de queijo.
O oficial leu-o lentamente: “Venâncio Fernández”.
E Depois, com uma cara de espanto, exclamou!
– Puxa! Senhor Venâncio, sua família tem uma passagem maravilhosa.
– O Senhor adquiriu a nossa Promoção e Oferta Especial para toda a Família com Todos os benefícios de Primeira classe inclusos.
– Sua passagem inclui três refeições diárias no restaurante de primeira classe durante toda a viagem para toda a família!
O mesmo acontece conosco, Cristo já pagou para que tenhamos direito a uma Vida Nova. Temos a “passagem” do Batismo bem guardado, e não vivemos como reis, sacerdotes e profetas, como deveríamos, e é a isso que essa passagem nos dá direito. Ao contrário, temos feito nossa parte: a mistura do pão duro da tristeza com o queijo da amargura e da monotonia, não aproveitando que Cristo já pagou por nós, com seu sangue precioso. E, o pior, é isso que damos à nossa família e a todos que nos rodeiam, ignorando o nosso bilhete formidável.
Simples assim… disse a seu filho mais velho o Pai do filho pródigo quando ele se recusava a entrar em casa quando seu irmão festejava seu retorno para a casa do Pai. Mas, qual era o motivo pelo qual o filho mais velho se recusava a festejar com seu irmão perdido?
– Ele respondeu: O Senhor jamais me deu um cabritinho sequer para que eu festejasse com meus amigos!
A quem pertencia este cabritinho?
– De acordo com a resposta do Pai no destaque acima, este “cabritinho” ou aquele Boi cevado, a casa e toda a propriedade pertenceria a seu filho mais velho e ele teria pleno poder de decisão sobre qualquer bem que ali existisse, e, neste caso ele poderia ter matado o cabritinho ou até mesmo aquele boi cevado para comemorar e se alegrar com seus amigos e ele nunca sequer teve coragem de tomar essa atitude ou de pedir a seu Pai que lhe concedesse essa graça e a pergunta que permanece no ar seria:
Por que o filho mais velho jamais usufruiu dos benefícios de seus bens materiais?
Ninguém saberia esta resposta, tanto porque, esta resposta não cabe ao filho mais velho pronuncia-la e sim a você!
Sim…
A você que vive triste e abatido, mendigando uma migalhinha de pão que cai da mesa de seu Senhor ou a você rico e poderoso que mesmo possuindo a melhor padaria da cidade jamais experimentou um pedaço de pão, ambos são iguais em um único ponto, a falta de pão em sua mesa, por motivos diferentes, mas o mesmo problema em comum.
Pelo primeiro ou pelo segundo motivo ambos os filhos precisavam do amor e da misericórdia de seu Pai para completarem o vazio e a necessidade que possuíam em suas vidas, assim como também na história do Padeiro Espanhol, mesmo ele comprando um pacote de viagem maravilhoso para sua Família não usufruiu de seus direitos por falta de conhecimento e por falta de generosidade para com sua Família e neste caso em particular o que mais lhe faltou foi mesmo a generosidade, pois se tivesse levado a sua Família ao restaurante de primeira classe no primeiro dia teria descoberto os seus direitos e os teria usufruído a viagem toda, sendo assim, precisamos abrir nossos olhos para entender o que Deus pede de nós ou simplesmente nos revela neste texto, para que possamos a partir de agora começar a usufruir os verdadeiros Dons de Deus em nossas vidas, sejam eles materiais ou espirituais, porque “Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”.
Em Verdade, Em Verdade Te digo, quem não nascer de novo, não entrará no reino de Deus…
“Doutor e Príncipe entre os Judeus que numa noite ESCURA foi falar com Jesus”. Nicodemos ouviu de Jesus coisas estranhas, palavras que de modo algum faziam sentido para ele, nem estavam relacionadas com aquilo que Jesus anunciava nas ruas e praças da cidade, palavras que falavam sobre vento Forte, nascimento de Velhos, e ainda condicionava a nossa entrada no reino dos céus desde que nos tornássemos como crianças novamente.
Neste ponto, Nicodemos interpelou a Jesus, pois não sabia como nascer de novo e nem mesmo como voltar a ser uma criança, sendo que já era um homem velho, e neste mundo nada se faz para retornar ao passado muito menos para voltarmos à nossa juventude. (a fonte da Juventude tão desejada pelos mais idosos)
Basicamente esta é a Minha e Sua história, homens e ou mulheres que um dia descobrimos que Jesus veio ao mundo para nos salvar e nos dar coisas maravilhosas, aquelas que os olhos e nem os ouvidos humanos, nunca, jamais havíam visto ou ouvido antes e nem mesmo nosso coração havia experimentado anteriormente.
Ouvimos falar deste Jesus pelas ruas e praças, que Ele curava; que Ele contava parábolas maravilhosas; que Ele perdoava os pecados e esquecia todos os nossos erros, não fazia distinção de raça, sexo, idade ou status social. Que afinal de contas me aceitaria do jeitinho que eu sou.
Quero conhecer este Homem, este tal de Jesus, um pouco mais de perto. Seria uma resposta lógica, que qualquer pessoa normal diria.
Zaqueu disse:
Irei até Ele ! Onde Ele Está ?
Mas no momento que nós (2) o encontramos, tudo fica diferente, as palavras se tornam estranhas e Ele começa a mexer com meu coração (1) e meus pensamentos mais íntimos, e neste momento a nossa primeira reação é de estranheza e depois de receio e depois ainda de interrogação (?), muitas vezes até mesmo de fuga, mas o que acabamos fazendo mesmo é ficando (4) com Ele, ouvindo sua voz e experimentando a sua paz.
A partir deste momento começamos a compreender as palavras estranhas que Ele nos falava e a luz começa a brilhar em nossos corações. Porém, esta nossa historia estará apenas começando, ventanias e tempestades irão nos atormentar(5), passado e futuro irão nos confundir, conhecimento e sabedoria irão nos enganar, estaremos no limite do físico e do espiritual, caminhando num mundo visível sendo guiado pelo Espírito de Deus, visível somente através da Fé. ( Fé – Heb 5 )(6)
É fácil falar de Deus, muito mais fácil ouvir falar de Jesus, ainda é fácil procurar por Jesus e até mesmo lhe perguntar sobre aquelas coisas que o mundo jamais conseguiu explicar, mas a partir do momento que começamos a escutar as palavras de Jesus, e elas começam a mexer com os meus pensamentos, começam a mudar minha vida. A coisa se complica e tudo que era fácil fica mais difícil, e já não queremos mais procurar Jesus, não queremos mais ver ou ouvir Jesus e o nosso mundo começa a desmoronar, pois sem Jesus não existe explicação para nada neste mundo ( João 1), muito menos para a minha propria vida.
Em fim, Nicodemos ouviu as palavras mais lindas que Jesus pronunciou em toda a sua vida na terra, tanto é assim, que muitos consideram que somente estas palavras, seriam o suficiente para a nossa salvação.
(S. João 3,16-17) – “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”.
A Bíblia não nos conta qual foi a atidude de Nicodemos (3) após ter se encontrado com Jesus, mais isto não importa, pois o que importa mesmo será a minha e a sua atitude, e minha e a sua resposta ao chamado de Jesus a partir de agora.
Após este dialogo Jesus faz a seguinte observação, se Eu vos falo das coisas terrenas, ou seja, das coisas que deveríamos entender e compreender, ou seja, Ele se comunicava com a sabedoria e linguagem humanas de maneira que fossemos capazes de entendé-Lo, discernir e compreender, mas mesmo assim vocês não crêem, pois insistimos em acreditar e entender somente aquilo que podemos apalpar e explicar com nossa sabedoria humana. Imagine então se Eu vos falar das coisas celestiais. Que coisas seriam estas? talvez fossem aquelas que Ele mesmo disse que não seriamos capazes de compreender naquele momento(7), mas somente quando o Espírito Santo viesse sobre nós, nos mergulhando em suas águas mais profundas.(8) Jacó foi aquele homem que em frente a uma visão celestial e inexplicável para ele, ousou lutar com Deus, segurando um anjo até o amanhecer, até que alcançasse o discernimento de sua visão que seria uma grande benção divina. Deus lhe respondeu “Teu nome não será mais Jacó, tornou ele, mas Israel, porque lutaste com Deus e com os homens, e venceste.
(Gen. 32,28)”. Um novo homem surgiu deste encontro, não apenas um homem novo, mas uma nova nação santificada e abençoada por Deus. Este é o resultado de um verdadeiro encontro entre o humano (material) e o divino (celestial), uma nova terra (Ap. 21), uma nova civilização segundo a vontade de Deus.
Nicodemos chegou a denfeder Jesus com unhas e dentes perante o sinédrio, “na verdade esta defesa foi um ensaio muito sutiu, que se aplacou na primeira ameaça” e também levou perfumes ajudando Jose de Arimateia no sepultamento de Jesus, mas certamente não se tornara uma criancinha, uma nova criatura e muito menos um novo homem, se assim fosse sua historia teria sido outra, e ao invés de você ler Nicodemos ajudou tirar Jesus da cruz e preparou o seu corpo para o sepultamento poderíamos ter lido, …Nicodemos se colocou de pé perante Pilatos em frente a todos aqueles judeus gritando “Crucifica-o” e Disse: Este homem que está aqui sendo acusado por vós é Inoscente; Isto é uma armação orquestrada pelos Sumos Sacerdotes e Doutores da Lei que pagaram 30 moedas de prata a Judas Iscariotes para traí-Lo, sendo que, estas acusações são injustas e totalmente falsas, fazem parte de um plano para que Roma mate a Jesus… Talvez estas palavras não mudassem o fato de Jesus ter sido crucificado por amor a nós naquela Cruz, mas certamente haveria mais uma cruz naquele calvário e certamente dois homens novos no paraíso.
Ser um admirador, um ouvinte, um interlocutor, um seguidor, um discípulo ou até mesmo um apostolo não faz de mim um novo homem, mas certamente eu seria este novo homem se eu não permitisse que Jesus se afastasse de mim, certamente isto me levaria onde quer que Ele fosse, já que Ele é como o vento, também deveria ser eu como este mesmo vento que sopra não se sabe de onde vem nem para onde vai, este sim é aquele que é guiado pelo eterno Espírito Santo e não pela sabedoria perene deste mundo.
Nicodemos ouviu um segredo de Jesus, uma palavra que somente ele ficou sabendo; Jesus Disse; Importa que o filho do Homem seja Levantado, como aquela serpente na ponta da vara de Moises.
Esta Serpente, se refere ao foto de que os pecadores inveterados que saíram do Egito preferindo ter ficado lá como escravos, foram picados pelas serpentes do deserto e estavam morrendo. Moises intercedeu a Deus e pediu que os salvasse. Então Deus mandou que ele fizesse uma serpente de bronze e a colocasse na ponta de uma vara, todo aquele que fosse mordido por uma serpente do deserto, deveria ir até a vara e olhar fixamente para a serpente de bronze e ficariam curados. E Assim se deu, quem se dirigia à serpente se curava e quem não ia, morria.
Comparando o poder do sacrifício de jesus na Cruz com aquela mera serpente de bronze na ponta de uma vara, poderíamos afirmar com certeza de que se Jesus tivesse permanecido na cruz até a ressurreição, nenhum Judeu poderia duvidar de que Ele, apesar de morto havia renascido um Homem totalmente Renovado, não haveria desculpa para que nenhum São Tomé experimentasse por o dedo nas feridas de Jesus para acreditar que Ele estaria vivo mesmo, porque seus olhos teriam visto e presenciado tal fato.
Se Jesus disse a Nicodemos que isto seria necessário ocorrer, porque ele fez questão de imediatamente logo após a morte de Jesus, descê-lo da cruz e preparar seu funeral em menos de três horas para sepultá-lo antes do pôr do sol, caso contrário só o sepultariam no Domingo ao raiar do dia no minimo, exatamente o tempo exato que Ele ressuscitou. Isto porque depois do pôr do sol nenhum Judeu moveria um dedo para sepultar alguém.
Neste ponto podemos dizer que Nicodemos conseguiu um feito memorável camuflou-se como amigo de Jesus e tentou realmente apagar o efeito daquele sacrifício que deveria libertar o mundo com apenas uma olhada em direção à Cruz com Cristo Sacrificado. Sepultou-o no tumulo mais próximo e fez isto tão rápido que até Deus duvida, e com uma enorme pedra certificou-se de que Ele não escapasse do Túmulo e ainda colocaram dois homens de guarda para garantir isto.
Alguém poderia dizer, que estou pegando pesado com Nicodemos, e que ele não fez isto de propósito não. Pode até ser verdade, mas é o que mais acontece com os homens deste mundo, após conhecerem Jesus, experimentarem seu imenso Amor, receberem sua graça reconhecendo sua pessoa Divina, acabam muitas vezes se camuflando e tecendo uma teia de intrigas que acabam abafando a Luz de Cristo em nossas vidas e nas vidas daqueles que estão nas trevas.
Assim como Nicodemos, não temos o direito de esconder a verdade sobre Jesus, principalmente aquela que Ele nos revela em particular. Precisamos repartir com o mundo a graça que recebemos no momento que estivemos com Ele, assim como Zaqueu, convertendo-se de todo coração devolveu quatro vezes mais daquilo que havia roubado, partilhando assim a graça que havia recebido em plenitude. ” O AMOR DE DEUS “.
Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo.
O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito.
Disse Jesus: És doutor em Israel e ignoras estas coisas!…
Em verdade, em verdade te digo: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o nosso testemunho. Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais? Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu.
Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,
para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna.