Não deixe para depois!




Já dizia um velho ditado:

NÃO DEIXE PARA DEPOIS

AQUILO QUE VOCÊ PODE FAZER AGORA…

Amanhã pode ser tarde demais… 





UM SEGREDO MUITO BEM GUARDADO”





Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Já tinha 17 anos e seus dias estavam quase no fim. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.

Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza.



Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.

Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era e disse:

-Esse aqui…

-Quer que embrulhe para presente? – perguntou a garota, sorrindo ainda mais…

Ele balançou a cabeça para dizer que sim e disse:

-É para mim mesmo mas eu gostaria que você embrulhasse. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.

Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem sequer abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce e amável, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar.

Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.

No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:

-Então, você não sabe? Ele faleceu essa manhã.

Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:

– Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.

Emocionada, a mãe abriu outro embrulho e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.

.  .  .

Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.
Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.

Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito.
Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo…

Mensagem enviada por: Melissa




A


1


 Fonte:



 1 – 


Você Precisa de Mim ?

Testemunho mostrando o valor que cada parceiro tem em uma união conjugal.




Oração dos Namorados e dos casais – Papa Francisco.




〈 A “Oração dos Namorados” 〉

foi distribuída na Praça de São Pedro durante o encontro com o Papa Francisco, em 14 de fevereiro 2014. 





Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.” (S. Mateus 5, 13″





Oração dos namorados

Deus Pai, fonte de Amor,
Abre nossos corações e nossas mentes
para reconhecer em Ti a origem e a meta do nosso caminho de namorados.

Jesus Cristo, esposo amado,
ensina-nos a vida da fidelidade e do respeito,
mostra-nos a verdade de nossos sentimentos,
faz-nos disponíveis ao dom da vida.

Espírito Santo, fogo do amor,
acende em nós a paixão pelo Reino,
a valentia de assumir decisões grandes e responsáveis,
a sabedoria da ternura e do perdão.

Deus, Trindade do Amor, guia os nossos passos.

Amém

[Encontro com o Papa Francisco em 14 de fevereiro de 2014, dia de São Valentim (Dia dos Namorados)]

Fonte: Aleteia




A poderosa oração que está transformando os casais.



Para rezar com fé e compartilhar com outros casais cristãos

Se alguém lhe dissesse que existe algo que você pode fazer e que é capaz de garantir que seu casamento durará a vida toda, e que isso só exige 5 minutos do seu dia, você não faria?

Que tal experimentar? A oração que apresentaremos a seguir pode ser rezada diariamente pelo casal, com muita sinceridade de coração.

Como rezá-la?

Façam esta oração lentamente, abraçados ou de mãos dadas, olhando nos olhos um do outro com frequência ao longo da oração, nas pausas entre uma frase e outra.

Não tenham medo de conversar sobre o que oram, especialmente logo após a oração.

Durante a oração, vale a pena recordar o momento em que se conheceram ou o dia do seu casamento.

A vida certamente lhes apresentou muitos desafios ao longo do tempo; talvez não esperassem por isso no dia em que se conheceram, mas vocês atravessaram muitas coisas juntos até hoje, e o fogo providencial das suas provações e do seu amor os uniu mais do que nunca.

A oração que transforma os casais

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,
obrigado pelo profundo dom do sacramento do matrimônio.
Obrigado pelo magnífico presente que é o meu esposo(a),
a quem Tu, perfeita providência,
escolheste para mim desde toda a eternidade.
Permite que eu sempre o(a) trate como realeza,
com toda a honra, respeito e dignidade que merece.

Ajuda-me, meu Deus,
a ser desprendido(a) no meu casamento,
para dar tudo pelo meu esposo(a),
sem reservar nada para mim,
sem esperar nada em troca,
reconhecendo e agradecendo
tudo o que ele(a) faz por mim
e pela nossa família todos os dias.

Senhor, fortalece e protege nosso casamento.
Ajuda-nos a orar juntos todos os dias.
Permite-nos confiar em Ti do jeito que Tu mereces.
Que nosso casamento seja frutífero
e aberto à tua vontade
no privilégio da procriação e cuidado da vida.
Ajuda-nos a construir uma família forte,
segura, amorosa, cheia de fé,
uma Igreja doméstica.

Santíssima Virgem Maria,
colocamos nosso casamento em tuas mãos.
Protege nossa família sob o teu manto.

Senhor Jesus, confiamos em Ti,
porque sempre estás conosco
e queres o melhor para nós,
dando-nos sempre o que é bom,
inclusive as cruzes que permites em nossas vidas.

(E terminem dizendo um ao outro:)


Querido(a) ….. (nome do cônjuge):
você e eu somos um.
Eu te prometo que sempre te amarei
e serei fiel a ti, nunca te abandonarei
e daria minha vida por ti.
Com Deus e contigo na minha vida
eu tenho tudo.

Obrigado(a), Jesus.

Nós te amamos.
Amém.

Que Deus os abençoe e faça de vocês um casal santo no amor!

Fonte: Aleteia

https://pt.aleteia.org/2015/07/29/a-poderosa-oracao-que-esta-transformando-os-casais/



 1 – Dinâmicas Equivalente com Sonrisal:


Oração conjugal.

Superando todas as dificuldades





O Amor é cego!


 


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O amor é cego, ou pelo menos é o que a grande maioria das pessoas falam quando se referem as histórias de amor que se contam por aí contrariando a nossa lógica de escolha e valores.

A verdade é que todos NÃO conseguem perceber a verdadeira beleza das pessoas, e eles são movidos apenas por aparências, esquecendo-se do que realmente é importante na vida que é o amor verdadeiro.

Assim se explica que o verdadeiro Amor pode ver a verdadeira beleza da alma enquanto os olhos não vêem o que é essencial.

A história desta garota cega mostra esse ponto de vista claramente, eu encontrei esta história em um post na net, porém encontrei diversas outras versões semelhantes a esta mesma estória.

É um pouco triste, mas vai ajudá-lo a apreciar melhor os pequenos detalhes que muitas vezes passam despercebidos por nossos olhos em um bom relacionamento de AMOR VERDADEIRO.


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A história de amor de uma garota Cega:


Era uma vez uma garota que se odiava por ser cega e não ver o mundo que a rodeava. Por esta razão odiava a todas as pessoas, exceto seu namorado que demonstrava muito amor.

O rapaz estava sempre ao seu lado, apoiando e compartilhando belos momentos de sua vida.

Um dia a menina disse ao namorado ele disse:

– “Se eu pudesse ver o mundo, mesmo se por apenas um dia, eu me casaria com você imediatamente.”

Ele se entusiasmou muito com isso e ficou meditando sobre o assunto.

Depois de alguns meses de repente ela recebeu uma notícia de que alguém havia doado um par de olhos para ela.

A noiva foi operada imediatamente e recebeu novos olhos saudáveis. Seu namorado amoroso, como sempre, se manteve ao seu lado nos momentos de sua recuperação.

Quando finalmente chegou a hora de tirar a venda, a garota foi capaz de ver tudo com clareza e apreciou toda a beleza do mundo por um instante, incluindo seu namorado que ali estava ao seu lado.


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Naquele momento ao vê-la tão feliz, ele então perguntou:

“Agora que você pode ver o mundo através de seus olhos. Quer se casar comigo, assim como você prometeu?”

A namorada olhou atentamente para o namorado dela e viu que ele também estava com uma venda nos olhos que fora retirada naquele momento e que ele permanecia cego como ela era antes.

A aparência de seu rosto com as pálpebras fechadas a chocou. Ela Não esperava que ele também fosse cego como ela. A ideia de aceitar a proposta se cansando com ele para o resto de sua vida ela não suportaria e recusar-se a casar com ele. Eu não suportaria, ela disse que não e terminou seu relacionamento com ele e nunca mais o procurou.

Com lágrimas nos olhos, o rapaz saiu e foi se embora, alguns dias depois escreveu uma carta para ela dizendo:

“Cuide bem de seus olhos, meu amor, porque antes de serem seus, eles eram muito importantes para mim”.

Esta é a forma como o cérebro humano funciona quando a nossa “mudanças de status” acontece. Apenas uns poucos se lembram de como era a vida anteriormente, e quem foram aqueles que sempre estiveram ao seu lado nas situações mais dolorosas e te fortalecendo com seu amor.

A vida é um verdadeiro presente para nós!

Mas esse presente nem sempre pode ser desfrutado sozinho, necessitamos daqueles que vivem ao nosso lado e principalmente daqueles que nos amam com um amor verdadeiro que não pode ser visto pelos olhos da carne e que portanto ao serem observado apenas por esses olhos  continuam na cegueira total, pois o AMOR vê aquilo que os olhos não vêem, enxerga mesmo na escuridão e é capaz de reconhecer aquele que te ama de verdade.

Por isso a melhor visão desta história é exatamente o sentimento daquele que se doa por seu amor, porque mesmo na escuridão o amor ainda seria para ele a coisa mais importante deste mundo.


Outra versão desta mesma história.




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O primeiro amor Casa_sobre_a_rocha casamento


A Dinâmica do Amor.



… “Tudo o que fizerdes, fazei-o no Amor.”

(I Coríntios 16,14).



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Se o seu relacionamento esfriou, foi porque você se esqueceu que o amor é dinâmico e caiu na rotina.    Se o marido não faz nada para expressar seu amor, ele pode ir diminuindo, diminuindo, até desaparecer!  Você se lembra da primeira vez em que pegou na mão dela, no tempo de namoro? Lembra-se do seu primeiro beijo?

O período de namoro e noivado deve trazer à lembrança muitas coisas boas.

O mesmo deve acontecer no casamento.

Nós maridos, precisamos parar de vez em quando e relembrar os momentos bonitos que tivemos com nossa mulher em tempos passados.

O amor é expressivo! E, às vezes, o nosso amor morre porque não fazemos nada. O amor é dinâmico e não estático. Ele é como uma planta que precisa ser cultivada e regada todos os dias.

A melhor maneira de deixar o amor esfriar e seu casamento morrer é não fazer nada. Há muitos casos assim! Quando isto acontece, o casamento se torna chato, monótono, cheio de conflitos e brigas.

O amor se expressa de maneiras práticas e, às vezes, pequenas, como uma palavra de elogio, um presentinho no aniversário, um bife do jeito que ele gosta etc. sem essas expressões pequenas no dia-a-dia, o relacionamento tende a esfriar se apagar e morrer só restando o divórcio.   Lembre-se que foi através da convivência de namoro e noivado que vocês dois ficaram apaixonados um pelo outro e desenvolveram o amor verdadeiro. O cultivo é essencial para a manutenção do amor!


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Não deixe seu relacionamento seguir pelo caminho da rotina, mas continue fortalecendo a sua paixão e desejo pela pessoa amada renovando a motivação não somente relembrando momentos bons no passado, mas criando novos momentos no presente e no futuro, não se esqueça que o amor é eterno e não somente enquanto durar o vigor da jovialidade e o fogo da paixão, alimente-o sempre com novos momentos felizes e alegres, pois os melhores momentos da vida e do amor ainda estão por vir que não podem ser comparados com os que já se foram.


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O primeiro amor Casa_sobre_a_rocha casamento


“O Amor se alimenta de AMOR.”

SlideshareO Ciclo do amorO reflexo do amor






Dinâmica sobre a vivência do Amor.



Esta dinâmica pode ser usada em encontros fechados, grupos de jovens, também pode ser aplicada em encontro ou reuniões de casais para reavaliar a vivência do verdadeiro amor no Matrimônio.



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Tema: O Amor (I Corintios 13)


Metodologia: Reflexão a partir da música “Monte Castelo” de Renato Russo e Legião Urbana, que traz uma visão cristã, complementada por uma visão lírica do amor.

Essa música foi composta com recortes do texto da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Corintos (1 Cor 13) e do poema de Camões. Ela tem uma linda mensagem, e sua reflexão deve levar à conscientizarão  da necessidade de se ter uma vida diferente, de modo que ela torne a vida dos outros numa vida mais amável.


Monte Castelo – Legião Urbana



Material necessário:


Se houver equipamentos apropriados (como telão, data show e computador), poderá usar o vídeo que está nesta postagem, caso não tenha esses equipamentos, bastará uma gravação, cd ou fita cassete, com essa música gravada e um aparelho que possa tocá-la.

Aplicação:

Primeiro os catequizandos são convidados a ouvir a música e/ou ver o vídeo duas vezes. Na primeira vez não diga nada antes, apenas faça o convite para ouvirem e se deixarem embalar por ela. Depois, antes de começar novamente, peça a eles que prestem atenção à letra da música e anotem as frases que mais tocam o coração de cada um.

Depois das duas audições, peça que cada um diga os trechos que mais gostaram e o que esses trechos estão dizendo e porque eles se sentiram tocados por eles.

Depois lance algumas perguntas para que debatam entre eles.  Pergunte a eles quais são as expressões concretas de amor verdadeiro; qual a relação entre a prática desse amor na vivência cotidiana, na escola, na família, entre os amigos e colegas. Quais as possibilidades que a prática desse amor traz para a transformação da comunidade e da sociedade?

Para casais:

Leve os participantes a meditarem no Amor Conjugal, como temos falhado em nosso compromisso conjugal? Como podemos melhor ar a vivência do Amor em nosso dia a dia e em nosso Diálogo? Relembrar momentos do Primeiro Amor, inicio do relacionamento do casal!

Para encerrar o debate eles deverão compor uma pequena oração se comprometendo buscar sempre viver esse amor no seu dia a dia.


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O primeiro amor Amalgama casamento

Restaurando o primeiro Amor.


Uma pequena meditação que traz à lembrança os melhores momentos do primeiro amor. O inicio de um relacionamento que se tornou eterno, mas que porém se esfriou com o tempo. É necessário manter a chama do amor sempre acesa e por isso, revivenciar estes momentos se faz tão importante na vida de um casal que se ama.

MEDITAÇÃO EM POWER POINT

O primeiro amor

 Restaurando O Primeiro Amor …

2. Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.

3. Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.

4. O cabelo nunca está bom. Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.

5. Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.

6. Batom, perfume, maquiagem. Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.

7. E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.

8. Passa pelo pai e pergunta: Estou bonita, pai? Afinal, a opinião de um homem é importante.

9. Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.

10. Porque o banho é demorado e freqüente. A roupa é escolhida com detalhes.

11. O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado. Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!

12. A grande pergunta é: Como as meninas gostam mais?

13. O motivo de tudo isso chama-se amor. Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.

14. É um sentimento diferente pelo sexo oposto. Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.

15. Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.

16. Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.

17. É belo esse período da descoberta desse doce sentimento. Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.

18. É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.

19. Amor, enamorados. Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objeto do amor.

20. Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.

21. Você, que já ultrapassou a linha da adolescência; Que está namorando a mesma pessoa há anos;

22. Que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?

23. Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.

24. Acredite: a época de amar não acaba nunca. Não importa a estação do ano.

25. Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.

26. Por isso, neste dia dos namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.

27. Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela. Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.

28. Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.

29. Redescubra o amor que um dia os uniu. Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.

30. A madurez dos anos lhe fez tão bem! Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.

31. E descubra que o amor jamais envelhece. Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.

32. PENSEMOS NISSO!!! Créditos: Texto – Regina Madeira

33. O Amor é paciente, o Amor é bondoso. Não tem inveja. O Amor não é orgulhoso. Não é arrogante. nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo

Link’s para outras Mensagens


Harmonia_conjugal Mensagens_Power_Point
Amalgama um-reflexo-de-amor Namorados ao Luar


Cartões com mensagens para montagens no dia dos namorados.



“Por que jurar o amor eterno se o amor apenas tem que ser sincero.”


Monte lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas para o dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional ao tamanho da foto original, mas ao clicar ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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“Enquanto seu coração bate para me amar, eu respiro para amar você.”



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“É necessário um minuto para sentir afeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela e um dia para amá-la, mas é preciso uma vida inteira para esquecê-la.”


 


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“Amor, onde for que estejais eu lhe encontrarei e se não lhe encontrar quero que saiba que morri em busca da felicidade.”



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“O verdadeiro amor é exigente, implacável, e, ao mesmo tempo, infinitamente delicado.”



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“A vida não teria sentido sem amor, pois o amor é uma dádiva de Deus.”




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Amor-a-distancia-2 Amor é apenas uma palavra

dia-dos-namorados-13


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“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“Foi então que da minha infinita tristeza, aconteceu você. Encontrei em você a razão de viver. E de amar em paz. E não sofrer mais. Nunca…

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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Molduras para foto e Mensagens para dia dos Namorados.



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Crie lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas do dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional à foto original, mas ao clicar e abrir a imagem original ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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As duas Faces do Amor.


A Dualidade na percepção deste sentimento tão intrigante em todos nós tem se tronado o assunto preferido, mais comentado e mais estudado nos últimos anos e podemos dizer que quanto mais se estuda este assunto mais se afastam do verdadeiro amor que traz a mais profunda felicidade e a satisfação plena do nosso coração. Isto porque os meios de comunicação e veiculação de propaganda fazem questão de confundir AMOR com SEXO e todos nós sabemos que não são a mesma coisa, por isso trouxe para cá este texto que diferencia a sexualidade e a afetividade de maneira que possamos aprender o caminho da verdadeira felicidade.


Psyche Revived by Cupid's Kiss Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.

Psyche Revived by Cupid’s Kiss
Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.


Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

As duas faces do amor.

Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

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FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

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COMUNICADO:

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FRANCISCO E CLARA O Cristo Disfarçado

Feliz dia dos Namorados.

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NAMORADOS.

Neste dia 12 de Junho mande uma mensagem de amor a quem você ama temos aqui varias mensagens e links para outras mensagens, também você pode encontrar cartões com mensagens Cristãs para serem enviadas por e_mail.

Temos alguns temas que meditam sobre como cultivar um verdadeiro amor e não sofrer com a falsidade e desamor do mundo de hoje.

Todo amor é eterno e tem por objetivo tornar o casal uma só carne através do  sacramento do matrimônio, formando uma Família para Deus, por isso precisamos cultivar melhor este amor e valorizá-lo não apenas por um  só dia que passará, mas por todos os dias de nossa vida


FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

Amor eterno
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NAMORO

O VERDADEIRO AMOR.



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falavam contra o casamento.



Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse-lhes que respeitava suas opiniões, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até a caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou lá, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou.

Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

“Meus filhos, foram 55 bons anos…  Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo”.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:



“Ela e eu tivemos juntos em muitas crises. Mudei de empregos, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.

Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, Nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros.

Filhos, agora ela se foi e estou contente.

E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim…”

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava dizendo:

“Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa”. E, por fim, o professor concluiu:

Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que eles não conheciam.

E entenderam:

O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.

O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada. (I Cor, 13)

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe….”


O verdadeiro amor

Padre Fábio Melo.


NAMORO

FRANCISCO E CLARA

MATRIMÔNIO

FAMÍLIA

EUCARISTIA

ABORTO

MENSAGENS


1

FRANCISCO E CLARA, Olhavam na mesma direção.



ROMA – Publicamos o comentário que o padre Raniero Cantalamessa OFM Cap – pregador da Casa Pontifícia – preparou sobre Francisco e Clara, a propósito da emissão, na televisão pública italiana, de uma minissérie sobre os dois grandes santos de Assis.

É comum falar da amizade entre Clara e Francisco em termos de amor humano. Em seu conhecido ensaio sobre apaixonar-se e amar, Francisco Alberoni escreve que “a relação entre Santa Clara e São Francisco tem todas as características de um enamoramento transferido (ou sublimado) à divindade”. “Francisco e Clara”, de Fabrizio Costa, a série televisiva transmitida pela Rai Uno, melhor talvez que “Irmão Sol e Irmã Lua”, de Zeffirelli, soube evitar esta alusão ao romântico, sem tirar nada da beleza também humana de um encontro assim.


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Foto: Painel do Altar da Igreja São Francisco em Anápolis-Goiás


Como qualquer homem, ainda que seja santo, Francisco pode ter experimentado a atração pela mulher e o sexo. As fontes referem que para vencer uma tentação deste tipo, uma vez, o santo se jogou em pleno inverno na neve. Mas não se tratava de Clara! Quando entre um homem e uma mulher há união em Deus, se é autêntica, exclui toda atração de tipo erótico, sem que exista sequer luta. É como refugiar-se. É outro tipo de relação. Entre Clara e Francisco havia certamente um fortíssimo vínculo também humano, mas de tipo paterno e filial, não esponsal. Francisco chamava Clara de sua “plantinha”, e Clara chamava Francisco de “nosso pai”.

santa_clara.jpg

O entendimento extraordinariamente profundo entre Francisco e Clara que caracteriza a epopéia franciscana não vem “da carne e do sangue”. Não é, por exemplo, igualmente célebre, como aquele entre Heloísa e Abelardo. Se assim tivesse sido, teria deixado talvez uma marca na literatura, mas não na história da santidade. Com uma conhecida expressão de Goethe, poderíamos chamar a de Francisco e Clara uma “afinidade eletiva”, com a condição de entender “eletiva” não só no sentido de pessoas que se elegeram reciprocamente, mas no sentido de pessoas que realizaram a mesma eleição.

Antoine de Saint-Exupéry escreveu que “Amar não quer dizer olhar um ao outro, mas olhar juntos na mesma direção“. Clara e Francisco na verdade não passaram a vida olhando um ao outro, estando bem juntos.

Trocaram pouquíssimas palavras, quase só as referidas nas fontes. Havia uma estupenda discrição entre eles, tanta que o santo, às vezes, era amavelmente reprovado por seus irmãos por ser demasiado duro com Clara.

Só ao final da vida vemos atenuar este rigor nas relações e Francisco buscar cada vez com maior freqüência consolo e confirmação junto a sua “Plantinha”. É em São Damião onde se refugia próximo à morte, devorado por enfermidades, e está perto dela quando entoa o canto de Irmão Sol e Irmã Lua, com aquele elogio de “Irmã Água, útil e humilde e preciosa e casta”, que parece ter escrito pensando em Clara.

Em lugar de olhar um ao outro, Clara e Francisco olharam na mesma direção. E se sabe qual foi para eles esta “direção”. Clara e Francisco eram como olhos que olham sempre na mesma direção. Dois olhares que contemplam o objeto de ângulos diversos dão profundidade, relevância ao objeto, permitem “envolvê-lo” com o olhar. Assim foi para Clara e Francisco. Contemplaram o mesmo Deus, o mesmo Senhor Jesus, o mesmo Crucificado, a mesma Eucaristia, mas de “ângulos” diferentes, com dons e sensibilidade próprios: os masculinos e os femininos. Juntos perceberam mais do que teriam podido fazer dois Franciscos e duas Claras.

sao_francisco.jpg

Se existe uma lacuna na série sobre Francisco e Clara é talvez a insuficiente relevância prestada à oração, e com ela à dimensão sobrenatural de suas vidas. Uma lacuna provavelmente inevitável quando a vida dos santos se leva à tela. A oração é silêncio, quietude, solidão, enquanto que a palavra “cinema” vem do grego kinema, que significa movimento! A exceção é o filme “O grande silêncio” sobre a vida dos cartuchos, mas não resistiria na pequena tela.

No passado se tendia a apresentar a personalidade de Clara demasiado subordinada à de Francisco, precisamente como a “irmã Lua” que vive do reflexo da luz do “irmão Sol”. O exemplo neste sentido é o livro publicado no verão passado sobre “A amizade entre Francisco e Clara” (John M. Sweeney, the Friendship of Francis and Clare of Assisi, Paraclete Press 2007).

Tanto mais é de elogiar, na série televisiva, a eleição de apresentar Francisco e Clara como duas vidas paralelas, que se entrecruzam e se desenvolvem em sincronia, com igual espaço dado a um e outro. É a primeira vez que ocorre desta forma. Isso responde à sensibilidade atual orientada a evidenciar a importância da presença feminina na história, mas em nosso caso corresponde à realidade e não é algo forçado.

A cena que mais me impactou ao ver a pré-estréia de “Francisco e Clara” é a inicial, emblemática, uma espécie de chave de leitura de toda a história. Francisco caminha em um prado, Clara o segue introduzindo seus pés, quase brincando, nas pegadas que Francisco deixa, e, diante da pergunta dele: “Estás seguindo minhas pegadas?”, responde luminosa: “Não, outras muito mais profundas”.

“ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO  DE ASSIS’


Fonte: www.zenit.org

OUTROS TEXTOS

Frei Raniero Cantalamessa (7)

Francisco e Clara – Dois enamorados, mas de quem?



FRANCISCO

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ABORTO


Oração_abre_as_portas_para_a_presença_de_Deus