Os 10 mandamentos do casal.



Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas.


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Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca se irritar ao mesmo tempo

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, tanto mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. Dom Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz:

“Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”.

2. Nunca gritar um com o outro

A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, tanto menos é ouvido. Alguém me disse, certa vez, que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém tiver de ganhar na discussão, deixar que seja o outro

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”; uma luta inglória.

“A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”,

dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer de que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Muitas vezes, uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor

A outra parte tem de entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda as vezes em que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isso que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isso não ocorra nos momentos de discussão. Nessas horas o melhor é manter a boca fechada.

Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deverá ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.

Nos tempos horríveis da “Guerra Fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “A paz se impõe” somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isso é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo: Primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “Se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz”. Portanto, para haver vida no casamento é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge

Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isso também com palavras. Especialmente para as mulheres, isso tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade nesse ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “Eu te amo!”; “Você é muito importante para mim”; “Sem você eu não teria conseguido vencer este problema”; “A sua presença é importante para mim”; “Suas palavras me ajudam a viver”… Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes em que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isso é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam

É a sabedoria popular que ensina isso. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar essa iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será não “pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes, será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.

Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo” a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isso é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Algumas vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

Temos que nos vigiar e policiar nessas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc., mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isso não aconteça.

Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos.

Na Encíclica Redemptor Hominis, o saudoso Papa João Paulo II afirma algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente” (RH,10). Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.

O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o autor do Cântico dos Cânticos: “O amor é forte como a morte… Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7).

Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor-próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “Nós matamos o nosso amor?”

O poeta cristão Paul Claudel resumiu, de maneira bela, a grandeza da vida do casal: “O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”


PALESTRA MINISTRADA EM ANÁPOLIS – GOIÁS





(Trecho extraído do livro: “Família, santuário da vida”). 

Bibliografia: AQUINO, Felipe. Família, Santuário da vida. Canção Nova, 2006 – Teologia do Matrimônio. Santuário, 2009.

BENTO XVI, Papa. Carta Encíclica: Deus Caritas Est. Paulus, 2009.

PAULO II, Papa João. Encíclica: Sexualidade, Verdade e Significado. Paulinas, 1998.

Catecismo da Igreja Católica. Paulinas, 1998.


Felipe Aquino


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Página do professor: www.cleofas.com.br  Twitter: @pfelipeaquino 

Conheça mais em: Blog do Professor Felipe


CHÁCARA JEUS CURA



A Dinâmica do Amor.



… “Tudo o que fizerdes, fazei-o no Amor.”

(I Coríntios 16,14).



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Se o seu relacionamento esfriou, foi porque você se esqueceu que o amor é dinâmico e caiu na rotina.    Se o marido não faz nada para expressar seu amor, ele pode ir diminuindo, diminuindo, até desaparecer!  Você se lembra da primeira vez em que pegou na mão dela, no tempo de namoro? Lembra-se do seu primeiro beijo?

O período de namoro e noivado deve trazer à lembrança muitas coisas boas.

O mesmo deve acontecer no casamento.

Nós maridos, precisamos parar de vez em quando e relembrar os momentos bonitos que tivemos com nossa mulher em tempos passados.

O amor é expressivo! E, às vezes, o nosso amor morre porque não fazemos nada. O amor é dinâmico e não estático. Ele é como uma planta que precisa ser cultivada e regada todos os dias.

A melhor maneira de deixar o amor esfriar e seu casamento morrer é não fazer nada. Há muitos casos assim! Quando isto acontece, o casamento se torna chato, monótono, cheio de conflitos e brigas.

O amor se expressa de maneiras práticas e, às vezes, pequenas, como uma palavra de elogio, um presentinho no aniversário, um bife do jeito que ele gosta etc. sem essas expressões pequenas no dia-a-dia, o relacionamento tende a esfriar se apagar e morrer só restando o divórcio.   Lembre-se que foi através da convivência de namoro e noivado que vocês dois ficaram apaixonados um pelo outro e desenvolveram o amor verdadeiro. O cultivo é essencial para a manutenção do amor!


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Não deixe seu relacionamento seguir pelo caminho da rotina, mas continue fortalecendo a sua paixão e desejo pela pessoa amada renovando a motivação não somente relembrando momentos bons no passado, mas criando novos momentos no presente e no futuro, não se esqueça que o amor é eterno e não somente enquanto durar o vigor da jovialidade e o fogo da paixão, alimente-o sempre com novos momentos felizes e alegres, pois os melhores momentos da vida e do amor ainda estão por vir que não podem ser comparados com os que já se foram.


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“O Amor se alimenta de AMOR.”

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Dinâmica sobre a vivência do Amor.



Esta dinâmica pode ser usada em encontros fechados, grupos de jovens, também pode ser aplicada em encontro ou reuniões de casais para reavaliar a vivência do verdadeiro amor no Matrimônio.



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Tema: O Amor (I Corintios 13)


Metodologia: Reflexão a partir da música “Monte Castelo” de Renato Russo e Legião Urbana, que traz uma visão cristã, complementada por uma visão lírica do amor.

Essa música foi composta com recortes do texto da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Corintos (1 Cor 13) e do poema de Camões. Ela tem uma linda mensagem, e sua reflexão deve levar à conscientizarão  da necessidade de se ter uma vida diferente, de modo que ela torne a vida dos outros numa vida mais amável.


Monte Castelo – Legião Urbana



Material necessário:


Se houver equipamentos apropriados (como telão, data show e computador), poderá usar o vídeo que está nesta postagem, caso não tenha esses equipamentos, bastará uma gravação, cd ou fita cassete, com essa música gravada e um aparelho que possa tocá-la.

Aplicação:

Primeiro os catequizandos são convidados a ouvir a música e/ou ver o vídeo duas vezes. Na primeira vez não diga nada antes, apenas faça o convite para ouvirem e se deixarem embalar por ela. Depois, antes de começar novamente, peça a eles que prestem atenção à letra da música e anotem as frases que mais tocam o coração de cada um.

Depois das duas audições, peça que cada um diga os trechos que mais gostaram e o que esses trechos estão dizendo e porque eles se sentiram tocados por eles.

Depois lance algumas perguntas para que debatam entre eles.  Pergunte a eles quais são as expressões concretas de amor verdadeiro; qual a relação entre a prática desse amor na vivência cotidiana, na escola, na família, entre os amigos e colegas. Quais as possibilidades que a prática desse amor traz para a transformação da comunidade e da sociedade?

Para casais:

Leve os participantes a meditarem no Amor Conjugal, como temos falhado em nosso compromisso conjugal? Como podemos melhor ar a vivência do Amor em nosso dia a dia e em nosso Diálogo? Relembrar momentos do Primeiro Amor, inicio do relacionamento do casal!

Para encerrar o debate eles deverão compor uma pequena oração se comprometendo buscar sempre viver esse amor no seu dia a dia.


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Restaurando o primeiro Amor.


Uma pequena meditação que traz à lembrança os melhores momentos do primeiro amor. O inicio de um relacionamento que se tornou eterno, mas que porém se esfriou com o tempo. É necessário manter a chama do amor sempre acesa e por isso, revivenciar estes momentos se faz tão importante na vida de um casal que se ama.

MEDITAÇÃO EM POWER POINT

O primeiro amor

 Restaurando O Primeiro Amor …

2. Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.

3. Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.

4. O cabelo nunca está bom. Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.

5. Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.

6. Batom, perfume, maquiagem. Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.

7. E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.

8. Passa pelo pai e pergunta: Estou bonita, pai? Afinal, a opinião de um homem é importante.

9. Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.

10. Porque o banho é demorado e freqüente. A roupa é escolhida com detalhes.

11. O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado. Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!

12. A grande pergunta é: Como as meninas gostam mais?

13. O motivo de tudo isso chama-se amor. Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.

14. É um sentimento diferente pelo sexo oposto. Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.

15. Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.

16. Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.

17. É belo esse período da descoberta desse doce sentimento. Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.

18. É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.

19. Amor, enamorados. Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objeto do amor.

20. Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.

21. Você, que já ultrapassou a linha da adolescência; Que está namorando a mesma pessoa há anos;

22. Que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?

23. Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.

24. Acredite: a época de amar não acaba nunca. Não importa a estação do ano.

25. Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.

26. Por isso, neste dia dos namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.

27. Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela. Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.

28. Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.

29. Redescubra o amor que um dia os uniu. Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.

30. A madurez dos anos lhe fez tão bem! Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.

31. E descubra que o amor jamais envelhece. Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.

32. PENSEMOS NISSO!!! Créditos: Texto – Regina Madeira

33. O Amor é paciente, o Amor é bondoso. Não tem inveja. O Amor não é orgulhoso. Não é arrogante. nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo

Link’s para outras Mensagens


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Cartões com mensagens para montagens no dia dos namorados.



“Por que jurar o amor eterno se o amor apenas tem que ser sincero.”


Monte lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas para o dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional ao tamanho da foto original, mas ao clicar ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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“Enquanto seu coração bate para me amar, eu respiro para amar você.”



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“É necessário um minuto para sentir afeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela e um dia para amá-la, mas é preciso uma vida inteira para esquecê-la.”


 


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“Amor, onde for que estejais eu lhe encontrarei e se não lhe encontrar quero que saiba que morri em busca da felicidade.”



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“O verdadeiro amor é exigente, implacável, e, ao mesmo tempo, infinitamente delicado.”



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“A vida não teria sentido sem amor, pois o amor é uma dádiva de Deus.”




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Amor-a-distancia-2 Amor é apenas uma palavra

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“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“Foi então que da minha infinita tristeza, aconteceu você. Encontrei em você a razão de viver. E de amar em paz. E não sofrer mais. Nunca…

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

Outras indicações:


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Semeando a cultura de Pentecostes


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OUTRAS MOLDURAS COM OUTROS TEMAS


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Saiba porque “Ideologia de gênero” é sinônimo de “caos social”.


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A ideologia de “gênero” prega, em matéria sexual, a “liberdade” e a “igualdade”. A “liberdade”, porém, é entendida como o direito de praticar os atos mais abomináveis. E a “igualdade” é vista como a massificação do ser humano, de modo a nivelar todas as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher.

A origem da ideologia de gênero é marxista. Para Marx, o motor da história é a luta de classes. E a primeira luta ocorre no seio da família. Em seu livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1884), Engels escreveu:

Em um velho manuscrito não publicado, escrito por Marx e por mim em 1846, encontro as palavras: ‘A primeira divisão de trabalho é aquela entre homem e mulher para a propagação dos filhos’. E hoje posso acrescentar: A primeira oposição de classe que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre homem e mulher unidos em matrimônio monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a do sexo feminino pelo sexo masculino[1].

Dentro da família, há uma segunda opressão – a dos filhos pelos pais – que Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1848), pretendem abolir: “Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime”[2].

Fiel à sua raiz marxista, a ideologia de gênero pretende que, em educação, os pais não tenham nenhum controle sobre os filhos. Nas escolas, as crianças aprenderão que não há uma identidade masculina nem uma feminina, que homem e mulher não são complementares, que não há uma vocação própria para cada um dos sexos e, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.

Note-se que a doutrina marxista não se contenta com melhorias para a classe proletária. Ela considera injusta a simples existência de classes. Após a revolução proletária não haverá mais o “proletário” nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem classes – o comunismo – onde tudo será de todos.

De modo análogo, a feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), em seu livro A dialética do sexo (1970), não se contenta em acabar com os privilégios dos homens em relação às mulheres, mas com a própria distinção entre os sexos. O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só, inadmissível.

Como a meta da revolução socialista foi não somente a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a eliminação da própria classe econômica, assim a meta da revolução feminista deve ser não apenas a eliminação do privilégio masculino, mas a eliminação da própria distinção de sexo; as diferenças genitais entre seres humanos não importariam mais culturalmente[3].

Se os sexos estão destinados a desaparecer, deverão desaparecer também todas as proibições sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone:

O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas[4].

Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais […] Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico[5].

Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Firestone defende com tanta crueza. Concentram-se em exaltar o homossexualismo.

Ora, não é preciso uma inteligência extraordinária para perceber que os atos de homossexualismo são antinaturais. Nas diversas espécies, o sexo se caracteriza por três notas: a dualidade, acomplementaridade e a fecundidade.

Dualidade: há animais assexuados, como a ameba, que não têm sexo. Os animais sexuados, porém, têm necessariamente dois sexos. Não há uma espécie em que esteja presente apenas o sexo masculino ou apenas o feminino.

Complementaridade: os dois sexos são complementares entre si. E isso não se refere apenas aos órgãos de acasalamento e às células germinativas (gametas) de cada sexo. A fisiologia e a psicologia masculinas encontram na fisiologia e psicologia femininas seu complemento natural e vice-versa.

Fecundidade: a união de dois indivíduos de sexo oposto é apta a produzir um novo indivíduo da mesma espécie.

Percebe-se que nada disso está presente na conjunção carnal entre dois homens ou entre duas mulheres. Falta a dualidade, a complementaridade e a fecundidade próprias do verdadeiro ato sexual. Os atos de homossexualismo são uma grosseiríssima caricatura da união conjugal, tal como foi querida por Deus e inscrita na natureza.

A ideologia de gênero pretende, porém, obrigar as crianças a aceitar com naturalidade aquilo que é antinatural. Tal ideologia distingue o sexo, que é um dado biológico, do gênero, que é uma mera construção social. Gêneros, segundo essa doutrina, são papéis atribuídos pela sociedade a cada sexo. Se as meninas brincam de boneca, não é porque tenham vocação natural à maternidade, mas por simples convenção social. Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de gênero insiste em dizer que a função de cuidar de bebês foi arbitrariamente atribuída às mulheres. E mais: se as mulheres só se casam com homens e os homens só se casam com mulheres, isso não se deve a uma lei da natureza, mas a uma imposição da sociedade (a “heteronormatividade”). O papel (gênero) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.

Em 2010, o Ministério da Saúde publicou a cartilha Diversidades sexuais[6] com o objetivo único de inculcar nos adolescentes e jovens a ideologia de gênero. A eles é ensinado que o homossexualismo é não uma desorientação, mas uma “orientação sexual”. E mais: que tal “orientação” é natural e espontânea, e não depende da escolha da pessoa!

Hoje já se sabe que ser gay ou lésbica não é uma opção, porque não implica uma escolha. O (a) homossexual não opta por ser homossexual, assim como o (a) heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os (as) bissexuais. É uma característica natural e espontânea[7].

Essa afirmação, apresentada como certeza (“hoje já se sabe…”) é duramente atacada pelo psicólogo holandês Gerard Aardweg, especialista em comportamento homossexual:

O infantilismo do complexo homossexual tem geralmente sua origem na adolescência, e em grau menor na primeira infância. […]. Não é, porém, durante a primeira infância que o destino do homossexual é selado, como muitas vezes defendem os homossexuais emancipistas, entre outros. Essa teoria ajuda a justificar uma doutrinação das crianças na educação sexual tal como: ‘Alguns de vocês são assim e devem viver de acordo com sua natureza’[8].


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Ora, não há uma “natureza homossexual”, pois o homossexualismo é, em sua essência, um vício contra a natureza. Isso, porém, os ideólogos de gênero proíbem que se diga. Para eles, somente os preconceituosos se opõem às práticas homossexuais. Tal “preconceito”, que eles desejam que se torne um crime a ser punido[9], recebe o nome pejorativo de “homofobia”.

O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”. O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica e ainda acrescentou como diretriz do Plano a “formação para o trabalho e a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade” (art. 2º, V). De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem retirar os “valores éticos e morais” e reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas.

Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.

É a própria família brasileira que está em jogo.

QUE PODEMOS FAZER?

1) LIGUE GRATUITAMENTE PARA O DISQUE CÂMARA 0800 619 619. Tecle “9”

Desejaria enviar uma mensagem para todos os deputados membros da Comissão Especial destinada a votar o Plano Nacional de Educação (Projeto de Lei 8035/2010):

Solicito a Vossa Excelência que mantenha longe do Plano Nacional de Educação as expressões “gênero”, “igualdade de gênero” e “orientação sexual”. Tal linguagem  não é inócua, mas é própria da ideologia de gênero, que tem por fim destruir a família e massificar o ser humano, nivelando as diferenças naturais entre o homem e a mulher. As crianças e os pais agradecem.


POR QUE MOTIVO DEVEMOS TIRAR A IDENTIDADE

SEXUAL ORIGINAL DAS CRIANÇAS?




CONHEÇA A VERDADE SOBRE O EXPERIMENTO PSICOLÓGICO QUE IMPULSIONOU A FAMOSA IDEOLOGIA DE GÊNERO.



2) ASSINE A PETIÇÃO CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO 

 http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado 

3) PASSE ADIANTE…

Anápolis, 11 de março de 2014.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis


Cultura_Morte Um Charles Darwin arrependido.

Fé_ciência Estatuto_destruição_da_Familia Familia_projeto_de_Deus

Molduras para foto e Mensagens para dia dos Namorados.



Feliz Dia dos Namorados


Crie lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas do dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional à foto original, mas ao clicar e abrir a imagem original ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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Semeando a cultura de Pentecostes


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A espiritualidade dos casais em segunda união.


É direito de todo cristão manter um relacionamento com Deus, inclusive os casais em segunda união.


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Durante muitos anos a Igreja lutou ardorosamente contra a separação das Famílias enquanto o mundo infundia cada vez mais um costume desfavorável à união Matrimonial perpétua, apesar desta situação não trazer felicidade e nem harmonia aos casais separados este numero tem crescido muito além do que era esperado.   Estes casais de segunda união que se formaram se mantiveram presentes na Igreja, pois mesmo em pecado a Fé permanece e precisa ser alimentada, mas com a discriminação dos demais casais e de pessoas mais influentes na vida pastoral muitos casais se sentem indesejados se afastando da mãe Igreja e buscando outras opções de mante uma comunhão com Deus e alguns até abandonando a fé enquanto que os que permaneciam fieis sentiam uma imensa fome espiritual buscando alimento sem o encontrar.


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HOJE A IGREJA CATÓLICA QUER MUDAR ESTA ANTIGA ATITUDE DE ALGUMAS PESSOAS, JÁ EXISTEM DOCUMENTOS QUE PROMOVEM O ACOLHIMENTO TAMBÉM DESTES CASAIS E OS REINTEGRA NA VIDA E NA COMUNHÃO PAROQUIAL COM ALGUMAS RESSALVAS QUE NÃO AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE A PERSEVERANÇA NA FÉ E A SALVAÇÃO PESSOAL.



A Igreja não quer discriminar nem punir os casais em segunda união, mas lhes oferecer um caminho espiritual-pastoral adaptado à sua situação, o qual é apontado claramente pela Familiaris Consortio”. Esse caminho pode ser chamado e é de fato um caminho espiritual-pastoral, muito rico de frutos de vida cristã, mesmo que o status permanente de segunda união seja uma situação irregular.

A Exortação Apostólica Familiaris Consortio”, 1981, de João Paulo II, no n. 84, exorta os casais divorciados a participar de um caminho de vida cristã que deve consistir em:

Ouvir a Palavra de Deus, frequentar o sacrifício da Missa, perseverar na oração, incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, educar os filhos na fé cristã, cultivar o espírito e as obras de penitência, que se resume em “perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.

A Exortação Apostólica Sacramentum caritatis, 2007, de Bento XVI, no n.29, reafirma o convite de cultivar, quanto possível, um estilo cristão de vida por meio da participação da Santa Missa, ainda que sem receber a comunhão, da escuta da Palavra de Deus, da adoração Eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco com um sacerdote ou mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da caridade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos”.


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 A comunhão com a Palavra de Deus


Escutar é mais que ouvir, é atender o que se diz. É ir assimilando e tornando pessoal o que foi dito. É algo ativo, não passivo. É uma abertura a Deus que a eles dirige a Sua Palavra. Por intermédio de Isaías ou de Paulo fala-lhes aqui e agora. Algumas vezes, esta Palavra os consola e os anima. Outras julga suas atitudes e desautoriza seu estilo de vida, convidando-os para a conversão. Sempre os ilumina, os estimula e os alimenta.

A Palavra que Deus lhes dirige é, sobretudo uma Pessoa: o Seu Verbo, a Sua Palavra, Jesus Cristo. Ele não se dá somente no Pão e no Vinho, mas está realmente presente na Palavra que nos é proclamada e que escutamos. Também a nós o Pai continua a dizer: “Este é o meu Filho muito amado: escutai-O.

A leitura da Sagrada Escritura, acompanhada pela oração, estabelece um colóquio de familiaridade entre Deus e o homem, pois a Ele falamos quando rezamos, a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (DV 25). Este colóquio torna-se mais intenso pela Lectio Divina”, ou seja, pela leitura meditada da Bíblia, que se prolonga na oração contemplativa. A Lectio é divina, porque se lê a Deus na Sua Palavra e com o Seu Espírito, pode ajudar os casais em segunda união na consecução de uma grande familiaridade não só com a Palavra, mas com o mesmo Deus.


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A visita e a adoração ao Santíssimo Sacramento:


Jesus, sendo vivo e presente no Sacrário, pode ser visitado e adorado. Ele espera, ouve, conforta, anima, sustenta e cura. Por conseguinte, a visita e a adoração ao Santíssimo é um verdadeiro e íntimo encontro entre o visitante e o Visitado, que é Jesus. A visita e a adoração são uma escolha pessoal do visitante, e, acima de tudo, um ato de amor para com o Visitado. A simples visita ao Santíssimo transforma-se em adoração, que é o ponto mais alto desse encontro.

Os casais em segunda união são chamados e convidados para serem os adoradores do Santíssimo pela prática tradicional da hora santa, que muito os ajudará na espiritualidade, seja do grupo como também do próprio casal. A prática freqüente da hora santa não é um opcional, por isso não se pode deixá-la facilmente de lado, pois ela é necessária para a perseverança.


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A visita a Maria Santíssima: um conforto para o seu povo


Se o próprio Jesus, moribundo na cruz, deu Maria como Mãe ao discípulo: ’Mulher, eis aí teu filho’; e a você discípulo como Mãe: ‘Eis aí, tua mãe!’ (João 19, 26-27), é bom e recomendável que o casal em segunda união não tenha medo em fazer esta visita de carinho para receber conforto, força e consolação de sua Mãe. Essa visita pode ser feita numa capela dedicada a Virgem Maria ou em casa junto com a família ou na intimidade do seu quarto. Pensando nisso, é bom e confortável que o casal em segunda união não se esqueça de visitar, quantas vezes puder, Maria Santíssima.

Visitar Maria, a Mãe de Jesus, é ir ao seu encontro sem reservas, é entregar-se de coração a um coração que não tem limites para amar. Nossa Senhora em Medjugorie disse aos videntes e a nós seus filhos: “”Se soubésseis quanto vos amo, choraríeis de alegria””. Maria nos ama muito, como filhos queridos. O que ela mais deseja é ver seus filhos deixarem-se amar por ela. O seu desejo é o de seu Filho: salvar a todos. A Santíssima Virgem nos espera, todos os dias, e ela sabe que quanto mais perto estivermos dela, mais perto ficaremos de Jesus, pois a sua meta é a de nos levar a Ele.


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Perseverança na Oração


O casal em segunda união é convidado para perseverar na oração. A oração pode ser pessoal, pode ser como casal, com a família e os filhos ou oração comunitária com os outros casais ou com outros fiéis.


Participação da Santa Missa: um encontro de amor


O casal de segunda união, como todo bom cristão, considerando este amor infinito de Jesus, deve participar da Santa Missa com amor fervoroso, de modo a particular do momento da consagração, pois é nesse momento que Jesus é vivo e presente.

Bento XVI, em recente discurso ao clero de Aosta, valoriza a participação dos casais recasados na Santa Missa mesmo sem a comunhão eucarística. A esse respeito o Papa fez este lindo e confortável comentário:

“Uma Eucaristia sem a comunhão eucarística não é certamente completa, pois lhe falta algo essencial. Todavia, é também verdade que participar na Eucaristia sem a comunhão eucarística não é igual a nada, é sempre um estar envolvido no mistério da cruz e da ressurreição de Cristo. É sempre uma participação no grande sacramento, na dimensão espiritual, pneumática e também eclesial, se não estreitamente sacramental.

E dado que é o sacramento da Paixão do Senhor, é Cristo sofredor que abraça de modo particular essas pessoas e comunica-se com elas de outra forma; portanto, elas podem sentir-se abraçadas pelo Senhor crucificado que cai por terra e sofre por elas e com elas.

Por conseguinte, é necessário fazer compreender que mesmo que, infelizmente, falte uma dimensão fundamental, todavia tais pessoas não devem ser excluídas do grande mistério da Eucaristia, do amor de Cristo aqui presente. Isso parece-me importante, como é importante que o pároco e a comunidade paroquial levem tais pessoas a sentir que, se por um lado, devemos respeitar a indissolubilidade do sacramento e, por outro, amamos as pessoas que sofrem também por nós. “E devemos também sofrer juntamente com elas, porque dão um testemunho importante, a fim de que saibam que no momento em que se cede por amor, se comete injustiça ao próprio sacramento, e a indissolubilidade parece cada vez mais menos verdadeira”.

Padre Alir Sanagiotto, SCJ.




A Pastoral Familiar no Brasil.




Encontro de Casais com Cristo_ECC



A vivência da sexualidade dentro do matrimônio.



A vivência conjugal dentro

do matrimônio cristão”.

Palestra para encontro de Casais.

Professor Felipe Aquino



AMOR-CONJUGAL[1]


Fundamentação Bíblica:

(Gênesis 1, 31). Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom.


Formação: Harmonia conjugal e sexual do casal cristão


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4. Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:  5Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? 6. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.



A vida sexual do casal é importante para que marido e mulher se completem e sejam felizes. O despreparo nesse campo leva muitos casais à separação. O que falta na verdade, por parte dos casais, é o conhecimento exato do sentido e do fim da vida sexual.

A maioria das pessoas não recebeu educação sexual sadia e, muitas vezes, aprendeu sobre sexo de maneira inadequada: nos filmes, com a prostituta nas revistas pornográficas, com pessoas despreparadas ou, o que é pior, maliciosas… Não há legítima vida sexual sem a vivência do amor. Assim como você dá uma flor, um presente, um beijo, para manifestar o seu carinho à sua esposa, vocês se doam fisicamente para manifestar um ao outro o seu amor e se multiplicarem. Sem as dimensões unitiva e procriativa o sexo perde o seu sentido.

Hoje, mais do que nunca o sexo é vilipendiado, explorado, vendido e corrompido. A mulher se deixa usar e vender como simples mercadoria de consumo e de prazer. Basta olhar para os anúncios comerciais. Por causa de toda essa destruidora exploração sexual, muitos se casam com o objetivo quase exclusivo de obter sexo “oficializado” e permanente. Grande ilusão que rapidamente se desfaz. A vida sexual do casal, se não for manifestação intensa de todo o seu amor, em pouco tempo poderá ser motivo de desilusão e até de separação do casal. Conheço casais que, com menos de um ano de casados, já estavam desiludidos com a vida sexual. Para que o casal tenha um saudável ajustamento sexual, é preciso que vença três obstáculos: a ignorância, o medo e o egoísmo.

Antes de tudo, o casal deve se conscientizar de que o sexo é belo e legítimo no casamento, enquanto manifestação do amor conjugal. Não existe nada mais deplorável do que um casal que expõe seu relacionamento sexual aos amigos, como se isso fosse vantagem.

O ato conjugal só pertence ao casal e a sua intimidade deve ser inviolável. O que é válido no ato sexual do casal? Aquilo que é natural. (ou seja: aquilo que é realizado como a natureza dos corpos sugere)

É legítimo que o marido prepare a mulher com as carícias que ela precisa, o importante é que o ato sexual seja consumado de maneira natural, normal, com a possibilidade de estar aberto a uma nova vida.

O casal não precisa ir para um motel para viver bem a vida sexual; ali é um lugar de pecado (adultério e fornicação) e o casal cristão não pode frequentar esses lugares e fomentar a sua propagação.

São Paulo diz: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e ela da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence a seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor de seu corpo ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência” (I Cor 7,3-5).

São Paulo deixa claro a legitimidade e a importância da vida sexual no casamento. É interessante notar que ele diz que o corpo do marido pertence à mulher, e vice-versa; ele não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado ou da noiva pertence ao noivo. Quantos jovens, no namoro brincam com o sexo e depois abortam o próprio filho!

Quantos maridos se emporcalham com as prostitutas e depois vêm trazer suas doenças venéreas para a esposa! Quantas crianças são abandonadas nos orfanatos pela irresponsabilidade de um ato sexual fora do casamento! Pegue o jornal e verá as conseqüências do sexo fora do casamento. E essa lista poderia ser mais ampliada ainda. Veja a Aids… Não se iluda: fora do plano de Deus, o sexo se torna um vício como outro qualquer, e como todo viciado é insaciável, também o marido viciado em sexo não se satisfará apenas com uma mulher.

Vivendo a vida sexual apenas com sua esposa você nunca terá a consciência pesada por ter prostituído uma mulher, ou gerado uma mãe solteira e um filho que não conhecerá o pai. Com a sua esposa, você nunca contrairá uma terrível sífilis, blenorragia ou cancro, e nem estará correndo o risco de levar um tiro por estar adulterando com a mulher do próximo.

Não é à toa que Jesus ensina a cortar o mal pela raiz, isto é, na intenção do olhar “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5, 28). Se você deseja ser fiel a seu cônjuge, exercite desde já a fidelidade do pensamento e do olhar.

O leito do casal é o único lugar em que o sexo é vivido legitimamente. “Vós todos considerai o matrimônio com respeito, e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros” (Hb 13,4).

É necessário um verdadeiro aprendizado para o ajustamento sexual do casal. Como em tudo, o sexo na mulher é diferente do sexo no homem, e ambos se completam. Um amigo meu dizia que o homem é como o “fogão a gás”, a qualquer hora se acende rapidamente, enquanto a mulher é como o “fogão à lenha”, gasta mais tempo e paciência para ser aceso. Deus quis assim com a Sua sabedoria e amor.

O impulso sexual no homem é vulcânico e estimulado pelo olhar, enquanto que a mulher reage a atos, a palavras gentis e às carícias. As emoções da mulher são menos eruptivas que as do homem, mas, depois de algum tempo, são igualmente intensas e têm a capacidade de “queimar” durante mais tempo e de alcançar o clímax mais devagar, extinguindo-se mais lentamente.

Agora quero falar a você, esposa. A frigidez, na maioria das vezes, é de origem psicológica. Por um processo de reeducação, você pode aprender a vencer suas inibições. Você precisa afastar de sua mente qualquer preconceito prejudicial ou que a leva a considerá-lo como algo mau. Por causa da reação negativa da esposa, muitos maridos acabam caindo nos braços de outra mulher. Não destrua o seu casamento por causa do comodismo e má vontade.

Nos dias em que você não tem realmente condições para o ato sexual, seja franca e diga a seu marido, mas não se negue a ele constantemente. Saiba conversar com ele francamente sobre esse assunto. Se você sentir que seu relacionamento se torna apenas uma obrigação, sem alegria, procure a orientação de um conselheiro cristão. Deus tem coisas melhores para você.

Agora gostaria de falar um pouco a você, marido. Uma coisa que você precisa exercitar é o autocontrole, no esforço de tornar verdadeiramente profunda e enriquecida a sua relação conjugal. Você pode obter satisfação física de forma bem simples, mas se a sua esposa não experimentar essa satisfação, então o seu casamento não alcançará o ajustamento. As mulheres reagem ao sentimento carinhoso e às palavras gentis. Inicie a preparação do ato conjugal desde o café da manhã, manifestando o seu amor pela sua esposa. Ao chegar do trabalho, não deixe de cumprimentá-la com um beijo carinhoso. O ato conjugal é preparado durante todo o dia. Há maridos que maltratam as esposas durante o dia todo e à noite querem ter um perfeito ato conjugal com ela. É claro que ela vai dizer não. Lembre-se: o sexo é manifestação do amor. Procure levar sua esposa em vez de somente satisfazer seus próprios desejos. À medida que você a satisfizer criará nela um maior desejo pelo ato e assim, ao dar amor, você receberá amor de volta. Prepare pacientemente sua esposa para o ato conjugal. Enquanto ela não manifestar que está preparada, não concretize o ato. Depois, não se apresse em se afastar dela. Para ela, faz parte da satisfação a proximidade física com o marido.

O importante é lembrar sempre que o ato conjugal é a celebração do amor. Sem uma vida amorosa, um casal nunca terá harmonia sexual. Na liberdade do amor tudo poderá ser vivido, respeitando-se a natureza, a dignidade do outro e a lei de Deus.



Professor Felipe Aquino



Um Casal em Harmonia só terá Alegrias mesmo nas Dificuldades e muitos motivos para comemorar a Felicidade da sua Família.


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HARMONIA

CONJUGAL

E SEXUAL


TEMAS COMPLEMENTARES AO TEMA ANTERIOR


As duas Faces do Amor.

Experimente clicar nestes Link’s Abaixo.


Sexo entre quatro paredes

vale tudo?


Matrimônio

no desígnio de Deus.


Não se Ama

Quem não se Conhece.





As duas Faces do Amor.


A Dualidade na percepção deste sentimento tão intrigante em todos nós tem se tronado o assunto preferido, mais comentado e mais estudado nos últimos anos e podemos dizer que quanto mais se estuda este assunto mais se afastam do verdadeiro amor que traz a mais profunda felicidade e a satisfação plena do nosso coração. Isto porque os meios de comunicação e veiculação de propaganda fazem questão de confundir AMOR com SEXO e todos nós sabemos que não são a mesma coisa, por isso trouxe para cá este texto que diferencia a sexualidade e a afetividade de maneira que possamos aprender o caminho da verdadeira felicidade.


Psyche Revived by Cupid's Kiss Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.

Psyche Revived by Cupid’s Kiss
Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.


Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

Devemos ser 100% de Deus.

 


TESTEMUNHO DE MYRIAN RIOS

Durante a Santa Missa na parte da manhã com o Padre Fábio o Evangelho nos falava que não é possível servir a dois senhores, não é possível servir a Deus e o dinheiro, a Deus e a riqueza. A maioria dos artistas começa a carreira pensando em dinheiro. Eu comecei minha carreira com 16 anos e nunca havia pensado em ser artista e a primeira coisa em que me preocupava era quanto eu ia ganhar. Minha meta era ganhar dinheiro, era ficar conhecida e embora minha família fosse católica, eu segui por estes caminhos.

O que falta a você para ser 100% católico?

Eu passei dos meus limites, aceitei assinar um contrato com uma grande emissora e queria ficar famosa e ganhar muito dinheiro, fiz algumas fotos sensuais com a finalidade de ter mais dinheiro para pagar minhas contas. Eu pensava comigo que aquela oportunidade havia caído do céu, mas na verdade não caiu do céu, veio foi do inferno! Eu me lembro que cheguei no estúdio para fazer este trabalho constrangedor e estava com muita vergonha, mas precisava estar ali para pagar minhas contas.

Mas Deus às vezes nos permite “enfiar o pé na lama” para que possamos provar de que na verdade Ele quer nos dar uma vida de paz e prosperidade. Os trabalhos que convidaram para que eu fizesse falavam sobre adultério, sobre roubo, sobre passar as pessoas para trás. Lembro que na época em que começou a AIDS, eu tive que fazer um pedido para um diretor meu de não me filmar numa cena beijando um colega de trabalho que era homossexual e tinha AIDS, pois eu tinha medo de pegar AIDS dele, porém depois fui perceber que eu não tinha que me preocupar se eu ia pegar AIDS ou não, mas sim me preocupar com aquela pessoa que tinha se desviado em seus caminhos e tentar ajudá-la de alguma forma.

Enquanto eu estava com meus pais, eles impunham os meus limites, eu ia numa festa e meu pai ia me levar e tinha que olhar o ambiente, se era bem iluminado, quem estava lá, mas depois que eu passei a morar no Rio de Janeiro, foi Deus quem me segurou, pois tive que “enfiar o pé na jaca” para hoje poder dar este testemunho aqui. Imagine, você vai fazer um trabalho e todos os seus amigos fumam maconha, pois muitos no meio artístico e não somente neste meio mas em muitos outros, buscam estes meios para estarem vivendo em seus trabalhos. E eu convivia com pessoas assim, com 18 anos cansei de pegar meu carro e dar carona aos meus colegas para comprar maconha e eu não sabia que eu estava levando eles para o caminho do inferno.

Com quase 20 anos eu fui para os Estados Unidos, pois queria falar Inglês fluentemente e tinha acabado de me separar do Roberto Carlos, então fui morar na Califórnia e vi que era tudo muito descartável, tinha que andar na moda e vivi esta cultura do descartável. Comecei a notar que aqueles que viviam naquelas festas, que davam uma de conquistadores, quando chegavam em casa ficavam com um “buraco” e um vazio que não tem o que os poderia preencher, eles não tinham alegria, brilho no olhar. Estas pessoas ficam tão tristes, tão vazias, tão secas e elas são de Deus, porém elas não sabem, então dependem de nós, do padre Fábio, do monsenhor Jonas que apresente este Deus a eles.

Alguns pensam que eu fiquei louca, porém eu não ligo, pois sei que meu lugar é o céu. Há cinco anos que estou na Canção Nova e comecei prestando serviços e hoje sou da Comunidade como aliança. Eu chamava uns amigos meus nos programas e eles achavam estranho, falavam que havia alguma coisa diferente, pois nas emissoras seculares nas gravações ouvíamos xingamentos, gritos e aqui todos os tratavam muito bem.

O artista de Deus tem que se despojar de títulos, ele tem que ser simplesmente um evangelizador, no dia em que eu marquei com o Eto para me colocar a disposição da Canção Nova, eu cheguei e falei: “estou aqui, eu sou atriz, eu falo Inglês e estou a disposição para fazer qualquer coisa aqui como voluntária”. Se você abre o seu coração com docilidade, com obediência, com docilidade, Deus agirá em você, agora se você disser, “eu quero ser um artista de Deus”, mas continuar fumando maconha, vivendo um namoro no pecado, você não será ajudado por Deus.

‘Deus às vezes nos permite “enfiar o pé na lama’, diz Myrian Rios.

Se você se envergonhar de Deus, de ser um cristão, de ser um artista de Deus, também Deus se envergonhará de você, imagine se Deus chegar e nos pegar assistindo um programa desqualificado como estes que temos hoje ou se estivermos na paróquia dançando mas quando saímos de lá, temos um namoro que não é santo.

Uma vez eu estava no aeroporto via uns irmãos muçulmanos e em um determinado momento eles faziam as orações deles, e não se envergonhavam, nós também não devemos nos envergonhar, devemos ser católicos que fazem a diferença. Numa semi-final de futebol vi o goleiro de um dos times rezando o terço e ao final da partida depois de uma série de pênaltis o time saiu vencedor, eu vibrei pois vi que aquele rapaz rezava o terço antes das cobranças de pênalti e Maria intercedeu por aquele time, se aquele goleiro rezava o terço para todos verem, porque nós temos vergonha de rezar o terço onde trabalhamos, no lugar em que tivermos.

Um dia fui a uma feira de livros com meu filho, eu estava com meu terço e fui ver os livros que eles colocavam a disposição das crianças, os títulos dos livros só falavam coisas ruins, chamei o rapaz e perguntei quem era o responsável pela escolha de títulos dos livros e me coloquei a disposição para poder escolher os títulos, sei que fui só eu entre muitos outros pais, mas se a gente não fizer nossa parte quem fará? Se nossos filhos não forem formados em casa direito vão sair de casa e fazer o que todos os outros fazem, é preciso pedir esta graça a Deus, pedir que estejamos sempre atentos, sempre vigiando dentro daquele projeto que Deus tem para nós. Como artista eu preciso ter a sensibilidade de saber que se componho uma música, devo fazer a pergunta a mim mesmo, será que esta musica tocaria no céu? As mulheres quando colocarem uma roupa, por exemplo, devem perguntar a si mesmas, será que Nossa Senhora se vestiria deste jeito?

Padre Léo dizia que Jesus foi o primeiro artista, pois Ele veio interpretar o Evangelho para nós e nós não devemos ter vergonha ou ter duas caras na paróquia sou uma coisa e fora de lá sou outra. Se formos diferentes em Deus, as pessoas que estão tão secas, tão desesperadas vão querer saber porque trazemos em nós estas diferenças. Você tem que colocar o maior dom que você tem, o dom da vida, 100% a serviço do Senhor. Uma vez recebi um email de uma menina de 16 anos que mora no nordeste e ela me perguntou o que eu achava de ela frequentar os forrós que acontecem lá no nordeste e eu parei, rezei um pouco e pensei, a dança foi feita para louvar ao Senhor, preciso saber se estou dançando para Deus ou para seduzir alguém, assim saberemos se realmente poderemos dançar aonde for.

Comece a evangelizar com os dons que Deus te deu que Ele mesmo proverá aquilo que você precisa, há seis anos atrás eu vivi esta experiência, passei minhas necessidades e a providência de Deus agiu em minha vida. Precisamos confiar em Deus e para confiar em Deus você precisa tirar do seu coração todos os lixos, todas as misérias e isso podemos fazer através do sacramento da confissão.

 
Se você se coloca inteiro nas mãos de Deus, Ele terá como agir e é maravilhoso experimentar a providência de Deus, não busque salários. Eu não sei hoje o que falta a você para se entregar ao Senhor de maneira plena, 100%, mas peça ao Senhor a graça de ser inteiro Dele.

O que falta a você para ser 100% católico? Peça ao Espírito Santo que te dê esta sabedoria para entender o que te falta para ser este 100%.

Fonte: http://www.cancaonova.com

http://www.jesusobompastor.com.br/noticia/33.htm#.UiOjCza1E1t


Quero ser Batizado

No Teu Espírito Santo Senhor!

RCC ANÁPOLIS
https://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/05/terco.jpg?w=130&h=120 http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120

Sexo entre quatro paredes vale tudo?



VALE TUDO MESMO ?



O Cantor Tim Maia fez muito sucesso com uma cação com poucas palavras, seu teor era muito simples, mesmo sendo uma grande afronta aos costumes do seu tempo e um grito de libertação para a juventude dos preconceitos e paradigmas de seus antepassados.

O título daquela música era “VALE TUDO” e tem o mesmo significado do grito de libertação que pretendia alcançar, porém o mesmo autor fez questão de fazer uma pequena ressalva, uma exceção crucial para aquele momento da história, no entanto logo após sua morte fizeram um “UPGRADE” na letra de sua musica alegando que Ele mesmo assim cantava em seus Shows substituindo a palavra “só não” por “até”. O que seria uma alteração mínima se não fosse totalmente o oposto da opção anterior e a tal exceção se tornou uma inclusão geral sem precedentes.   Hoje no Brasil a versão anterior da famosa musica de tanto sucesso seria expurgada e censurada pela mídia de cara e jamais seria apresentada em publico, já que agora se tornou “preconceituosa e Homofóbica” e para satisfazer uma minoria abre-se uma “PORTEIRA” que passa não apenas uma vaquinha inocente e marginalizada, mas uma boiada inteira de bois, cabras, cabritos, lobos, leões e se brincar até mesmo Dinossauros, já que a palavra “TUDO” é inclusiva por natureza e totalmente abrangente sem limitações.

Além de incluir a tal “exclusão” anterior esta atualização na letra de “Vale Tudo” deu um novo significado ao título original que ao retirar todas as LIMITAÇÕES, todas as fronteiras e todas as barreiras se torna muito mais abrangente e passou a “VALER TUDO MESMO”, significando que nada mais estaria excluído: Drogas, álcool, violência, abusos sexuais e etc.

Alguém poderia exclamar, Poxa! mais que exagero!   Porém a vida real nos mostra que “LIBERDADE” não significa liberação geral já que para tudo e qualquer coisa sempre existe um limite intransponível.   Até mesmo no Paraíso de Adão e Eva existia pelo menos uma única exclusão que, por sinal a não observância dela lhes causou a perca de alguns benefícios eternos e a expulsão do paraíso, e é neste ponto que a experiência prática nos diz comprovadamente que “NEM TUDO PODE ESTAR VALENDO”, isto porque, muitas coisas não são boas ou recomendáveis, sendo assim, tudo precisaria de um reconhecimento, um estudo, uma avaliação prévia e estar em perfeito equilíbrio com a aceitação de ambas as partes do casal, não simplesmente sendo usado coisas com total irresponsabilidade ou só porque alguns insistem em desprezar a boa experiência do passado apelando para a liberação de tudo e qualquer coisa que se inventa por aí.



“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém.”  São Paulo (I Cor 6, 12)




Mas e em nossas vidas particulares no recinto íntimo de nosso quarto?


ESTA É UMA PERGUNTA MUITO COMUM EM ENCONTROS DE CASAIS REALIZADOS EM COMUNIDADES CATÓLICAS, QUE GERALMENTE É REALIZADO PARA AQUELES QUE QUEREM E AINDA PERMANECEM EM UM MATRIMÔNIO SÓLIDO, ISTO PORQUE É UMA AFIRMAÇÃO BASTANTE COMUM NA MÍDIA SOCIAL QUE PARA UMA REALIZAÇÃO SEXUAL PLENA TEM QUE SE QUEBRAR TODOS OS TABUS E REGRAS, TUDO DEVE SER FEITO NA MAIS PLENA LIBERDADE E ESPONTANEIDADE.


Polêmica casal


Em justificativa a estas afirmações se utilizam de exemplos e atitudes da Igreja no passado, isto porque a Igreja muitas vezes preferiu não se intrometer na vida íntima dos casais a menos que algo  muito errado esteja acontecendo ali.   Como a Igreja nunca se preocupou muito com a intimidade do casal, pouco se sabe sobre este assunto e no passado para se evitar muita conversa preferiam utilizar o silêncio ou o radicalismo proibindo tudo, pois em termos de conhecimento do corpo humano e prevenção da saúde física pouco se sabia e era mais fácil evitar completamente um mal cortando-o totalmente pela raiz já que era mais fácil proibir do que explicar certas coisas, o que gerou o termo “TABU” que é algo exatamente que todos evitam falar publicamente e se age sempre com bastante restrição.

Hoje porém, após o Concílio Vaticano II a Igreja Católica está muito mais aberta ao assunto sobre intimidade dos casais, principalmente para aqueles que escolheram a vida Cristã como objetivo de vida, isto porque o entrosamento e a felicidade de um casal depende de um bom relacionamento afetivo e sexual.   A Igreja age como pastora dos fieis e também como mãe dos filhos de Deus com o objetivo de instruí-los a alcançarem a plena felicidade conjugal e não para satisfazer os apetites da sociedade sem Deus que com devaneios pecaminosos ao invés de conduzir as pessoas à felicidade conduzem a infelicidade, à separação e à perdição.

Vou continuar citando um texto do Prof. Felipe de Aquino que complementa um pouco mais este assunto:

A Igreja é muito discreta ao falar do ato sexual do casal cristão, mas não deixa de dizer, no Catecismo, que:

§2362 – “Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação, pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (GS 49,2). A sexualidade é fonte de alegria e de prazer”.

“A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte.” (CIC, §2361; FC,11).

O Papa Pio XII já tinha dito há muito que:

“O próprio Criador (…) estabeleceu que nesta função (isto é, de geração) os esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador lhes destinou. Contudo os esposos devem saber manter-se nos limites de uma moderação justa (g.m.)” (Pio XII, 29/10/1951).

O fato do sexo ser legítimo, no casamento, e só no casamento, não quer dizer que nele “vale tudo”, como se diz. Não somos animais irracionais; aliás, nem os animais irracionais fazem “tudo” em termos de sexo. Ao contrário, são extremamente naturais.

A moral católica se rege pela “lei natural”, que Deus colocou no mundo e no coração do homem. Aquilo que não está de acordo com a natureza, não está de acordo com a moral. Esta é a regra básica da Moral Católica. Será que, por exemplo, o sexo oral ou anal estão de acordo com a natureza?Certamente não, no meu modo de ver.

Sabemos que é necessário e legítimo o prelúdio sexual, especialmente para a mulher atingir o orgasmo junto com o marido; mas não é necessário para isso o sexo oral ou anal, que não são naturais; o que a mulher mais precisa na verdade, para ter uma harmonia sexual com o esposo, é ser muito amada. O ato sexual não começa quando ambos vão dormir; mas desde quando se levantam para começar um novo dia.

felipe_aquino[1]

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor:www.cleofas.com.br


Em resumo, a resposta a esta pergunta seria aquela mesma resposta já bem conhecida de São Paulo frente à diversidade de pecados oferecidos tanto naquela época como nos dias de hoje:

12. Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.   (I Cor 6, 12)

O principal componente desta frase de São Paulo como da não aprovação plena da pergunta do Título seria palavra “TUDO”, isto porque  tudo significa “TUDO MESMO” e a verdade é que muita coisa é permitida até mesmo muita coisa que no passado era considerado como pecado pois se descobriu que uma boa intimidade entre duas pessoas requer muito mais entrega, confiança e cumplicidade, não para fazer coisas contra a natureza humana ou coisas que prejudicariam a sua saúde tanto corporal como mental ou espiritual, isto porque a palavra “tudo” abrangeria muita coisa que mesmo não sendo pecado seria desnecessário além de pessoas desonestas e mal intencionadas se utilizarem da abertura plena para prejudicarem outras pessoas, sendo assim, seria mais fácil dizer o que não convém na intimidade do casal do que relacionar um numero incontável de intimidades que seria desaconselhável e até mesmo desnecessário discorrer sobre cada uma delas.

Hoje se assiste em filmes pornográficos um incontável numero de atrocidades, coisas que na realidade não acontecem em nenhum relacionamento afetivo e que não interferem em nada na plena realização sexual, poderíamos dizer até que seria o contrário, pois existem senas humilhantes tanto para mulheres quanto para homens sem dizer que seria totalmente contra-indicado por qualquer agente de saúde sem dizer que em um filme tudo é acompanhado, manipulado,  maquiado, cortado o que deu errado, repetido sem dizer que não temos o menor conhecimento das consequências daqueles atos, existe relatos até de pessoas que vieram a óbito, sendo assim, tais filmes jamais deveriam servir de aprendizado ou objetivo de nossos interesses de realização sexual, pois na verdade tais imagens não mostram a vida de pessoas felizes e realizadas e sim quase sempre revelam totalmente o contrário, logo jamais se poderia permitir que o “TUDO” que nos traria a plena realização em nossa intimidade sexual pudesse ser entendido como esses maus exemplos que são comercializados com o único objetivo da satisfação apenas do prazer carnal e não da felicidade do ser humano na sua totalidade corpo, alma e espírito.


SEXO ANAL

“O Que Diz a Indústria Pornográfica?”

E Qual é a VERDADE Científica.




O mundo dá glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!


João 3, 16-18




O corpo humano é bom, o sexo é bom, todas as criaturas são boas. Ou seja, a cerveja e a pinga não são más. O cigarro não é do diabo. A televisão não é o olho de Satanás. As calças femininas não são o pecado encarnado. As pessoas enquanto tais não são más. Em suma, o mundo não é mau.

No entanto, o mal se instalou no coração do ser humano por causa da malicia do pecado e desvirtuou o que em si é bom. Foi a partir desse momento, quando, por exemplo, o sexo, que em si é bom e que deve ser expressão do amor entre um homem e uma mulher unidos em santo matrimônio, começou a ser utilizado fora das relações matrimoniais e fora das regras ínsitas na natureza humana.

Há um interesse enorme em desvirtuar as relações sexuais, para colocar o corpo humano ao serviço do egoísmo e da depravação. Que absurdo quando se tolera o adultério como algo normal, a fornicação como algo normal ou as relações homossexuais como algo normal! Não é sinal de modernidade afirmar a baixeza; é simplesmente sinal de rebaixamento e perversão. A Igreja tem toda a compreensão e amor para com o pecador, mas nenhuma tolerância com o pecado.

Por que estamos falando dessas coisas? Em atenção às palavras que escutamos no Evangelho de hoje: “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). A Trindade – Pai e Filho e Espírito Santo – ama o mundo e o cristão não pode não amá-lo.

O mundo dá glória a Deus, porque Deus o criou com muito amor! Não se pode ter uma visão pessimista e negativa das coisas que Deus criou. Caso vejamos as coisas negativamente, de maneira pessimista, colocando a culpa em tantas coisas e em tantas pessoas é porque o nosso olhar não é puro. O problema não está nas coisas, mas em nós, no nosso coração, dominado pela graça ou dominado pelo pecado.

Dá muito trabalho purificar o coração, sim. É obra de Deus, em primeiro lugar, mas cada um de nós pode colaborar com ele e olhar o mundo com seus olhos, devolver o sentido às coisas que Deus lhes deu.



Pe. Françoá Costa Diocese de Anápolis

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Jesus é Misericordioso


A família deve educar a sexualidade dos filhos.

A doutora e professora associada de Bioética na Universídade Católica do Sagrado Coração de Roma e presidente da Associação Scienza & Vita (Ciência e Vida), Maria Luisa Di Pietro, afirmou durante palestra no Congresso Mundial das Famílias no México que:

“Educar a sexualidade é educar na castidade, e isso é tarefa fundamental da família, onde se dá um clima favorável frente a uma cultura fortemente condicionada pelos efeitos da onda de longo alcance da revolução sexual.

Antes de tudo, é necessário, esclarecer o conceito de castidade, “que é a energia espiritual, que sabe defender o amor dos perigos do egoísmo e da agressividade, e sabe promovê-lo à sua plena realização”, disse a doutora Maria Luisa.

“A redução da sexualidade a uma mera dimensão do instinto favoreceu também, em suas manifestações mais extremas e ínfimas, a difusão da pornografia e da violência sexual”, acrescentou.

Educação sexual

“É urgente, portanto, que as famílias assumam o papel primordial que têm na formação afetiva e moral de seus filhos. A pressa por pular etapas está tornando cada vez mais difícil o amadurecimento afetivo dos jovens e está pondo em risco inclusive sua saúde, afirmou.

Segundo a doutora Di Pietro, a educação da sexualidade “deve ter como principal objetivo indicar e motivar a que se alcancem grandes metas, entre elas a afirmação do eu, da autoestima, do senso de dignidade própria, da capacidade de autoposse e autodomínio, da abertura de projeto, da coerência e equilíbrio interior; a aquisição de uma grande atenção para os valores da procriação, da vida e da família”.

“É necessária uma verdadeira formação dirigida à educação da vontade, dos sentimentos e das emoções. Conhecer-se equivale a ter um motivo a mais para aceitar com serenidade a própria realidade de homem ou de mulher e para exigir maior respeito e consideração por si mesmo e pelos demais”, acrescentou a doutora.

Família Reunida

Obrigação dos pais

Maria Luisa Di Pietro falou ainda da obrigação moral dos pais, de educar a pessoa em sua masculinidade e feminilidade, em sua dimensão afetiva e de relação: educar a sexualidade como dom de si mesmos no amor, esse amor verdadeiro que sabe custodiar a vida.

Os pilares de toda educação baseada no amor à pessoa, segundo a doutora, são: por um lado, “que idéia se tem do homem”, e por outro, “que projeto de homem se pretende realizar”.

A professora disse ainda que, “a pessoa só se forma quando é capaz de responder à pergunta sobre qual pessoa deveria eu ser. O compromisso deve ser, então, o de ajudar o sujeito a crescer como pessoa virtuosa, ou seja, a adquirir uma aptidão permanente para fazer o bem e para fazê-lo bem”.

Os pais, especialmente durante a adolescência, devem ajudar seus filhos a discernirem sua vocação pessoal, a descobrir o projeto que Deus tem para eles, acrescentou Maria Luisa.

E finalisou seu discurso dizendo: “De fato, não oferecer aos filhos um ambiente familiar que possa permitir uma adequada formação ao amor e à castidade significa faltar a um dever preciso”.

Zenit: ZP09011508 – 15-01-2009