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Casamento perfeito existe?

Posted on 16/09/2018 by presentepravoce


Casamento perfeito existe?



Manter um casamento é uma árdua tarefa que exige, dos parceiros, um grande investimento amoroso, capacidade de mudança e adaptação; e a convicção de que batalhar é preciso!

No começo tudo é perfeito. Como é fácil amar o outro na fase inicial do relacionamento! O tempo é dedicado a namorar e a descobrir as incríveis maneiras de compartilhar e fundir-se à pessoa amada… É o mundo onde reina, soberano, o NÓS: o fazer juntos é um prazer imenso. Um se orgulha do outro, admira, respeita, elogia e tem profundas esperanças de que assim será para sempre.

À medida em que o tempo passa, porém, vamos convivendo e conhecendo melhor nossos parceiros e descobrindo que existem imperfeições no ser amado. Tudo o que antes nos encantava, começa agora a nos irritar. O romantismo desaparece e começam as brigas, discussões, impaciências e as tão temidas cobranças. Então seguem as reclamações: ‘Ele/ela já não é mais o/a mesmo/a!’ ‘No início era tudo tão diferente…’ ‘Ele/ela me enganou: parecia tão romântico/a e amigo/a! …’

Vale lembrar que conflitos ocasionais são uma consequência natural das diferenças entre os parceiros. Um é diferente do outro, não há como negar. Cada um vem de uma criação diferente, trazendo sua própria história familiar e seus anseios futuros. Portanto, é mais do que comum deparar-se com as fraquezas, limites e defeitos do outro. O importante é detectar se estas imperfeições são ou não uma ameaça real e incontornável à relação.

E mais, constatar que a pessoa que você escolheu para conviver com ela, nem sempre está disposta a mudar, para se adaptar à SUA ideia do que é ser feliz. E que é impossível modelar e transformar a personalidade do outro.

A tendência mais comum nestas horas é a de apelar para o velho truque de jogar a culpa no outro e não conseguir enxergar qual a sua cota de participação nesta rusguinha que, de repente, passa a ter sérias ameaças de NÃO ter um final feliz. O outro passa a ser o único responsável por todas as nossas frustrações e nos deparamos com o fim de nosso tão sonhado Jardim das Delícias!

Na televisão, cinema e outros meios de comunicação, são apresentadas mil maneiras românticas e sedutoras, de como podemos ser felizes e o que fazer para ter um casamento mais-que-perfeito… Enquanto assistimos passivamente a essa imagem idealizada, deixamos de olhar para o nosso casamento e ver o que ele tem de bom ou complicado. Afinal, o casamento é algo maravilhoso, mas extremamente difícil de se administrar.

Manter um casamento é uma árdua tarefa, que exige dos parceiros um grande investimento amoroso, capacidade de mudança e adaptação; e a convicção de que batalhar é preciso!

No mundo atribulado e estressante em que vivemos (ou apenas, sobrevivemos!) é um engano pensar que um grande amor basta para sustentar um casamento. Todos precisamos de vínculos, de apoio, de um porto seguro para trocar nossas experiências e sentimentos, para suportar as pressões externas diárias.

O medo de nos comprometermos e nos envolvermos, seguidos do medo do fracasso e do abandono, tornaram-se uma constante nos relacionamentos de hoje. Esses medos só vão diminuindo à medida em que vamos ganhando intimidade e confiança no parceiro. Para isto, precisamos de tempo e de um bom sentido de observação para saber com quem estamos nos envolvendo. O que não é nada fácil! A verdade é que quando nos apaixonamos, nosso sentido crítico passa a ser quase nulo porque acreditamos que vamos conseguir mudar o outro com a força do nosso amor…

Para escolher o parceiro adequado é necessário um grande talento, pois se trata na verdade de uma grande loteria.

Entretanto, é importante distinguir entre uma atitude que nos desagrada e a insatisfação com a essência e o caráter do nosso parceiro. Isto sim pode fazer uma grande diferença ! Quanto mais você for capaz de aceitar a pessoa com quem vive como ela é, maior será a probabilidade de que ele/ela se torne receptivo ao que você tem a lhe dizer ou a lhe pedir.

Quanto mais criticado seu parceiro se sentir, maiores os perigos de reagir negativamente às suas solicitações. Lutemos apenas pelo que, realmente, vale a pena ser mudado! Certas características de temperamento não mudam e devem ser aceitas exatamente na mesma proporção em que ele/ela terá de aceitar as suas. Sentir-se aceito e amado pelo que se é, é um ingrediente fundamental para qualquer relação. E manter uma boa dose de romantismo também!

O amor verdadeiro aparece e amadurece com o tempo. É uma mistura de cumplicidade, respeito, afinidades e tolerância. Se for devidamente alimentado e cuidado, transformar-se-á em algo cada vez mais rico e gratificante.

Fonte: Elisabeth Noel Ribeiro  – Psicóloga

http://www.fundacaofraternidade.org.br/index.php/formacao-humana/203-casamento-perfeito-existe

Um Casamento perfeito Existe sim, só depende de você!



Imagens e Fotos de Casamento


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Ceder para avançar



Em uma relação que pretende perdurar, não se deve buscar ou alcançar quem tem a absoluta razão, não se trata de encontrar quem está certo e errado. O casal só vence junto quando ambos tem a consciência de ceder quando se deve e de avançar quando se pode.



A pior coisa na vida do casal é ficar nesse jogo intransigente de “não dar o braço a torcer”, porque nesse jogo ninguém ganha, pelo contrário, ambos perdem.



Não deseje para o seu relacionamento a irreal felicidade e perfeição dos “contos de fadas”, porque na vida a dois não existem fórmulas matemáticas exatas para dar certo. O que existe é um jogo de arranjos e reajustes constantes, de acertos e erros, que servem transformar imperfeições em melhoramentos, e para aparar as arestas da intransigência e semear a fidelidade, confiança e respeito. Casais felizes não são os que não tem problemas, mas sim aqueles que transformam seus problemas em soluções.

E por fim: dialogue, dialogue bastante, pois quando o diálogo acaba, o próximo a acabar é o relacionamento.

Gesiel Oliveira

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O Amor é cego!

Posted on 10/10/2016 by presentepravoce

 


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O amor é cego, ou pelo menos é o que a grande maioria das pessoas falam quando se referem as histórias de amor que se contam por aí contrariando a nossa lógica de escolha e valores.

A verdade é que todos NÃO conseguem perceber a verdadeira beleza das pessoas, e eles são movidos apenas por aparências, esquecendo-se do que realmente é importante na vida que é o amor verdadeiro.

Assim se explica que o verdadeiro Amor pode ver a verdadeira beleza da alma enquanto os olhos não vêem o que é essencial.

A história desta garota cega mostra esse ponto de vista claramente, eu encontrei esta história em um post na net, porém encontrei diversas outras versões semelhantes a esta mesma estória.

É um pouco triste, mas vai ajudá-lo a apreciar melhor os pequenos detalhes que muitas vezes passam despercebidos por nossos olhos em um bom relacionamento de AMOR VERDADEIRO.


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A história de amor de uma garota Cega:


Era uma vez uma garota que se odiava por ser cega e não ver o mundo que a rodeava. Por esta razão odiava a todas as pessoas, exceto seu namorado que demonstrava muito amor.

O rapaz estava sempre ao seu lado, apoiando e compartilhando belos momentos de sua vida.

Um dia a menina disse ao namorado ele disse:

– “Se eu pudesse ver o mundo, mesmo se por apenas um dia, eu me casaria com você imediatamente.”

Ele se entusiasmou muito com isso e ficou meditando sobre o assunto.

Depois de alguns meses de repente ela recebeu uma notícia de que alguém havia doado um par de olhos para ela.

A noiva foi operada imediatamente e recebeu novos olhos saudáveis. Seu namorado amoroso, como sempre, se manteve ao seu lado nos momentos de sua recuperação.

Quando finalmente chegou a hora de tirar a venda, a garota foi capaz de ver tudo com clareza e apreciou toda a beleza do mundo por um instante, incluindo seu namorado que ali estava ao seu lado.


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Naquele momento ao vê-la tão feliz, ele então perguntou:

“Agora que você pode ver o mundo através de seus olhos. Quer se casar comigo, assim como você prometeu?”

A namorada olhou atentamente para o namorado dela e viu que ele também estava com uma venda nos olhos que fora retirada naquele momento e que ele permanecia cego como ela era antes.

A aparência de seu rosto com as pálpebras fechadas a chocou. Ela Não esperava que ele também fosse cego como ela. A ideia de aceitar a proposta se cansando com ele para o resto de sua vida ela não suportaria e recusar-se a casar com ele. Eu não suportaria, ela disse que não e terminou seu relacionamento com ele e nunca mais o procurou.

Com lágrimas nos olhos, o rapaz saiu e foi se embora, alguns dias depois escreveu uma carta para ela dizendo:

“Cuide bem de seus olhos, meu amor, porque antes de serem seus, eles eram muito importantes para mim”.

Esta é a forma como o cérebro humano funciona quando a nossa “mudanças de status” acontece. Apenas uns poucos se lembram de como era a vida anteriormente, e quem foram aqueles que sempre estiveram ao seu lado nas situações mais dolorosas e te fortalecendo com seu amor.

A vida é um verdadeiro presente para nós!

Mas esse presente nem sempre pode ser desfrutado sozinho, necessitamos daqueles que vivem ao nosso lado e principalmente daqueles que nos amam com um amor verdadeiro que não pode ser visto pelos olhos da carne e que portanto ao serem observado apenas por esses olhos  continuam na cegueira total, pois o AMOR vê aquilo que os olhos não vêem, enxerga mesmo na escuridão e é capaz de reconhecer aquele que te ama de verdade.

Por isso a melhor visão desta história é exatamente o sentimento daquele que se doa por seu amor, porque mesmo na escuridão o amor ainda seria para ele a coisa mais importante deste mundo.


Outra versão desta mesma história.




Namorados_Lk Harmonia_conjugal
O primeiro amor Casa_sobre_a_rocha casamento


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Os 10 mandamentos do casal.

Posted on 29/06/2016 by presentepravoce


Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas.


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Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca se irritar ao mesmo tempo

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, tanto mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. Dom Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz:

“Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”.

2. Nunca gritar um com o outro

A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, tanto menos é ouvido. Alguém me disse, certa vez, que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém tiver de ganhar na discussão, deixar que seja o outro

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”; uma luta inglória.

“A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”,

dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer de que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Muitas vezes, uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor

A outra parte tem de entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda as vezes em que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isso que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isso não ocorra nos momentos de discussão. Nessas horas o melhor é manter a boca fechada.

Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deverá ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.

Nos tempos horríveis da “Guerra Fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “A paz se impõe” somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isso é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo: “Primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros“. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “Se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz”. Portanto, para haver vida no casamento é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge

Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isso também com palavras. Especialmente para as mulheres, isso tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade nesse ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “Eu te amo!”; “Você é muito importante para mim”; “Sem você eu não teria conseguido vencer este problema”; “A sua presença é importante para mim”; “Suas palavras me ajudam a viver”… Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes em que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isso é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam

É a sabedoria popular que ensina isso. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar essa iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será não “pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes, será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.

Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo” a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isso é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Algumas vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

Temos que nos vigiar e policiar nessas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc., mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isso não aconteça.

Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos.

Na Encíclica Redemptor Hominis, o saudoso Papa João Paulo II afirma algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente” (RH,10). Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.

O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o autor do Cântico dos Cânticos: “O amor é forte como a morte… Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7).

Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor-próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “Nós matamos o nosso amor?”

O poeta cristão Paul Claudel resumiu, de maneira bela, a grandeza da vida do casal: “O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”


PALESTRA MINISTRADA EM ANÁPOLIS – GOIÁS





(Trecho extraído do livro: “Família, santuário da vida”). 

Bibliografia: AQUINO, Felipe. Família, Santuário da vida. Canção Nova, 2006 – Teologia do Matrimônio. Santuário, 2009.

BENTO XVI, Papa. Carta Encíclica: Deus Caritas Est. Paulus, 2009.

PAULO II, Papa João. Encíclica: Sexualidade, Verdade e Significado. Paulinas, 1998.

Catecismo da Igreja Católica. Paulinas, 1998.


Felipe Aquino


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Página do professor: www.cleofas.com.br  Twitter: @pfelipeaquino 

Conheça mais em: Blog do Professor Felipe


CHÁCARA JEUS CURA



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A Dinâmica do Amor.

Posted on 20/06/2016 by presentepravoce


… “Tudo o que fizerdes, fazei-o no Amor.”

(I Coríntios 16,14).



nao_deixe_o_relacionamento_esfriar


Se o seu relacionamento esfriou, foi porque você se esqueceu que o amor é dinâmico e caiu na rotina.    Se o marido não faz nada para expressar seu amor, ele pode ir diminuindo, diminuindo, até desaparecer!  Você se lembra da primeira vez em que pegou na mão dela, no tempo de namoro? Lembra-se do seu primeiro beijo?

O período de namoro e noivado deve trazer à lembrança muitas coisas boas.

O mesmo deve acontecer no casamento.

Nós maridos, precisamos parar de vez em quando e relembrar os momentos bonitos que tivemos com nossa mulher em tempos passados.

O amor é expressivo! E, às vezes, o nosso amor morre porque não fazemos nada. O amor é dinâmico e não estático. Ele é como uma planta que precisa ser cultivada e regada todos os dias.

A melhor maneira de deixar o amor esfriar e seu casamento morrer é não fazer nada. Há muitos casos assim! Quando isto acontece, o casamento se torna chato, monótono, cheio de conflitos e brigas.

O amor se expressa de maneiras práticas e, às vezes, pequenas, como uma palavra de elogio, um presentinho no aniversário, um bife do jeito que ele gosta etc. sem essas expressões pequenas no dia-a-dia, o relacionamento tende a esfriar se apagar e morrer só restando o divórcio.   Lembre-se que foi através da convivência de namoro e noivado que vocês dois ficaram apaixonados um pelo outro e desenvolveram o amor verdadeiro. O cultivo é essencial para a manutenção do amor!


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Não deixe seu relacionamento seguir pelo caminho da rotina, mas continue fortalecendo a sua paixão e desejo pela pessoa amada renovando a motivação não somente relembrando momentos bons no passado, mas criando novos momentos no presente e no futuro, não se esqueça que o amor é eterno e não somente enquanto durar o vigor da jovialidade e o fogo da paixão, alimente-o sempre com novos momentos felizes e alegres, pois os melhores momentos da vida e do amor ainda estão por vir que não podem ser comparados com os que já se foram.


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O primeiro amor Casa_sobre_a_rocha casamento


“O Amor se alimenta de AMOR.”

Slideshare – O Ciclo do amor – O reflexo do amor






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Dinâmica sobre a vivência do Amor.

Posted on 19/06/2016 by presentepravoce


Esta dinâmica pode ser usada em encontros fechados, grupos de jovens, também pode ser aplicada em encontro ou reuniões de casais para reavaliar a vivência do verdadeiro amor no Matrimônio.



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Tema: O Amor (I Corintios 13)


Metodologia: Reflexão a partir da música “Monte Castelo” de Renato Russo e Legião Urbana, que traz uma visão cristã, complementada por uma visão lírica do amor.

Essa música foi composta com recortes do texto da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Corintos (1 Cor 13) e do poema de Camões. Ela tem uma linda mensagem, e sua reflexão deve levar à conscientizarão  da necessidade de se ter uma vida diferente, de modo que ela torne a vida dos outros numa vida mais amável.


Monte Castelo – Legião Urbana



Material necessário:


Se houver equipamentos apropriados (como telão, data show e computador), poderá usar o vídeo que está nesta postagem, caso não tenha esses equipamentos, bastará uma gravação, cd ou fita cassete, com essa música gravada e um aparelho que possa tocá-la.

Aplicação:

Primeiro os catequizandos são convidados a ouvir a música e/ou ver o vídeo duas vezes. Na primeira vez não diga nada antes, apenas faça o convite para ouvirem e se deixarem embalar por ela. Depois, antes de começar novamente, peça a eles que prestem atenção à letra da música e anotem as frases que mais tocam o coração de cada um.

Depois das duas audições, peça que cada um diga os trechos que mais gostaram e o que esses trechos estão dizendo e porque eles se sentiram tocados por eles.

Depois lance algumas perguntas para que debatam entre eles.  Pergunte a eles quais são as expressões concretas de amor verdadeiro; qual a relação entre a prática desse amor na vivência cotidiana, na escola, na família, entre os amigos e colegas. Quais as possibilidades que a prática desse amor traz para a transformação da comunidade e da sociedade?

Para casais:

Leve os participantes a meditarem no Amor Conjugal, como temos falhado em nosso compromisso conjugal? Como podemos melhor ar a vivência do Amor em nosso dia a dia e em nosso Diálogo? Relembrar momentos do Primeiro Amor, inicio do relacionamento do casal!

Para encerrar o debate eles deverão compor uma pequena oração se comprometendo buscar sempre viver esse amor no seu dia a dia.


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O primeiro amor Amalgama casamento

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Restaurando o primeiro Amor.

Posted on 19/06/2016 by presentepravoce

Uma pequena meditação que traz à lembrança os melhores momentos do primeiro amor. O inicio de um relacionamento que se tornou eterno, mas que porém se esfriou com o tempo. É necessário manter a chama do amor sempre acesa e por isso, revivenciar estes momentos se faz tão importante na vida de um casal que se ama.

MEDITAÇÃO EM POWER POINT

O primeiro amor

 Restaurando O Primeiro Amor …

2. Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.

3. Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.

4. O cabelo nunca está bom. Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.

5. Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.

6. Batom, perfume, maquiagem. Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.

7. E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.

8. Passa pelo pai e pergunta: Estou bonita, pai? Afinal, a opinião de um homem é importante.

9. Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.

10. Porque o banho é demorado e freqüente. A roupa é escolhida com detalhes.

11. O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado. Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!

12. A grande pergunta é: Como as meninas gostam mais?

13. O motivo de tudo isso chama-se amor. Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.

14. É um sentimento diferente pelo sexo oposto. Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.

15. Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.

16. Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.

17. É belo esse período da descoberta desse doce sentimento. Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.

18. É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.

19. Amor, enamorados. Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objeto do amor.

20. Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.

21. Você, que já ultrapassou a linha da adolescência; Que está namorando a mesma pessoa há anos;

22. Que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?

23. Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.

24. Acredite: a época de amar não acaba nunca. Não importa a estação do ano.

25. Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.

26. Por isso, neste dia dos namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.

27. Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela. Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.

28. Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.

29. Redescubra o amor que um dia os uniu. Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.

30. A madurez dos anos lhe fez tão bem! Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.

31. E descubra que o amor jamais envelhece. Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.

32. PENSEMOS NISSO!!! Créditos: Texto – Regina Madeira

33. O Amor é paciente, o Amor é bondoso. Não tem inveja. O Amor não é orgulhoso. Não é arrogante. nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo

Link’s para outras Mensagens


Harmonia_conjugal Mensagens_Power_Point
Amalgama um-reflexo-de-amor Namorados ao Luar


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Cartões com mensagens para montagens no dia dos namorados.

Posted on 29/05/2016 by presentepravoce


“Por que jurar o amor eterno se o amor apenas tem que ser sincero.”


Monte lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas para o dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional ao tamanho da foto original, mas ao clicar ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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“Enquanto seu coração bate para me amar, eu respiro para amar você.”



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“É necessário um minuto para sentir afeto por uma pessoa, uma hora para gostar dela e um dia para amá-la, mas é preciso uma vida inteira para esquecê-la.”


 


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“Amor, onde for que estejais eu lhe encontrarei e se não lhe encontrar quero que saiba que morri em busca da felicidade.”



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“O verdadeiro amor é exigente, implacável, e, ao mesmo tempo, infinitamente delicado.”



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“A vida não teria sentido sem amor, pois o amor é uma dádiva de Deus.”




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Amor-a-distancia-2 Amor é apenas uma palavra

dia-dos-namorados-13


encontrar voce estrela brilhar

“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor”

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

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“Foi então que da minha infinita tristeza, aconteceu você. Encontrei em você a razão de viver. E de amar em paz. E não sofrer mais. Nunca…”

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

encontrar voce estrela brilhar

“No céu escolhi uma estrela, no jardim escolhi uma Flor, na terra escolhi você para ser o céu grande  Amor”

Pensar em voce estrela brilhar  Se toda vez que eu pensasse em você, uma estrela apagasse, talvez nesse imenso céu nenhuma mais brilhasse!

Outras indicações:


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OUTRAS MOLDURAS COM OUTROS TEMAS


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Molduras para foto e Mensagens para dia dos Namorados.

Posted on 07/06/2015 by presentepravoce


Feliz Dia dos Namorados


Crie lindos cartões com mensagens personalizadas utilizando suas fotos pessoais ou outras que deseje para montagens com molduras em temas do dia dos namorados.


Para ampliar é só clicar na foto.


OBS. As amostras de imagens não estão posicionadas de acordo com a miniatura proporcional à foto original, mas ao clicar e abrir a imagem original ela se abrirá nas suas dimensões originais.


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CHEGOU A HORA DA FAMÍLIA.

Posted on 21/07/2014 by presentepravoce

Família, torna-te o que és!


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     Torna-te o que és! Foi o que disse, certa vez, o poeta pagão Píndaro acerca do homem. Do ponto de vista lógico, a afirmação de nosso poeta seria uma contradição, porque ninguém pode vir a ser o que já é. Se já sou um ser humano, não posso vir a sê-lo.

Na verdade, a percepção refinada do poeta traduz algo mais profundo. Mesmo que sejamos seres humanos desde o nascimento, podemos admitir que, aos nascermos, ainda não somos seres humanos em plenitude, pois, não temos uma identidade. Somos apenas seres abertos ao vir-a-ser humano. Este era o conselho do poeta: construa sua identidade, ou seja, torna-te de fato o que já és como possibilidade.

O fenômeno da família, no qual se insere o homem, decorre do fato de que o ser humano surge para a vida numa situação de desamparo e, por isso, está necessariamente referido a outro. Existem seres vivos que são autônomos desde os primeiros momentos de sua existência, o que pode ser observado fartamente na natureza animal. Ao contrário, um ser humano recém-nascido demanda uma série de cuidados para poder sobreviver e levar adiante seu próprio desenvolvimento até a maturidade.

Surge assim uma relação entre uma nova vida, que ainda não tem a consciência de sua própria existência, e uma outra em andamento, representada pelos pais, cuja função é a de facilitar o advento das capacidades que resultem necessárias das circunstâncias vitais e históricas, as quais estão delimitadas por um arco de tempo que, normalmente, encerra-se no momento em que aquela nova vida alcança sua independência existencial.
Essa independência costuma surgir com a conquista de uma profissão. Mesmo assim, o processo familiar não cessa, porque o elemento de potencialidade interior no ser humano é essencialmente maior do que nos animais irracionais: nestes seres, os limites de possibilidade e de realidade alcançam rapidamente sua descoberta, causando a impressão de já estarem predispostos em sua própria natureza. No ser humano, a situação é completamente diversa.

Como resultante da importância dessa dimensão familiar, nós, como homens e mulheres, devemos nos debruçar sobre o estado da arte familiar nos dias atuais. Há algumas décadas, pude escutar dos lábios de João Paulo II, que havia chegado para toda civilização ocidental a “hora da família”. Mais do que assinalar as respostas que a ideia contemporânea de família — na maioria das vezes, endossada normativamente pelo Direito — nos propõe como solução para o período de transição da modernidade para a pós-modernidade em que vivemos, é imprescindível demonstrar como a família pode ser uma primordial e insubstituível protagonista das mudanças radicais que nossa sociedade reclama no alvorecer do século XXI.

Ao analisarmos as relações entre a família, como ente social, e seu atual entorno histórico-existencial, esboça-se uma atitude defensiva, porque a instituição familiar vem sendo submetida a um progressivo processo de deterioração de suas bases ontológicas a partir de vários campos do saber. A família está cercada em seus últimos redutos, por todos os lados, com pouca munição, pessoal e moral abalados.

Não nos estranha, pois, essa postura defensiva, muito semelhante à dos Aliados no cerco a Bastogne, a fase mais aguda da famosa batalha das Ardenas, travada no teatro europeu da última guerra mundial. Entretanto, agora, é a hora da família. É a vez de sair de sua postura defensiva para um protagonismo amavelmente ofensivo, em virtude, justamente, dos bens e deveres em jogo para o futuro da humanidade.

E, também, porque o verdadeiros aventureiros das trilhas de nosso confuso e belo mundo são os pais de família. Tudo no mundo moderno está organizado contra esses loucos que se atrevem a ter filhos. Os pais de família estão abertos ao mundo de seus filhos. Só eles sofrem pela prole e esgotam o sofrimento temporal. Aqueles que nunca tiveram um filho enfermo não sabem o que é a enfermidade. Aqueles que nunca perderam um filho não sabem o que é a dor. E tampouco sabem o que é a morte.

A família constitui, ao cabo, a fonte da civilização do amor, na feliz expressão cunhada por Paulo V. A família como motor de uma verdadeira e fecunda revolução social é a missão que nos incumbe diante das portas do terceiro milênio de nossa história. Afinal, como já lembrava João Paulo II, “tal é a família, tal é a nação, porque tais são seus membros”. Então, parafraseando nosso poeta pagão, se a família deve ser o centro e o coração da civilização do amor, família, torna-te o que és! Com respeito à divergência, é o que penso.

André Fernandes



      Atualizado em 22/07/2014





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As duas Faces do Amor.

Posted on 10/09/2013 by presentepravoce

A Dualidade na percepção deste sentimento tão intrigante em todos nós tem se tronado o assunto preferido, mais comentado e mais estudado nos últimos anos e podemos dizer que quanto mais se estuda este assunto mais se afastam do verdadeiro amor que traz a mais profunda felicidade e a satisfação plena do nosso coração. Isto porque os meios de comunicação e veiculação de propaganda fazem questão de confundir AMOR com SEXO e todos nós sabemos que não são a mesma coisa, por isso trouxe para cá este texto que diferencia a sexualidade e a afetividade de maneira que possamos aprender o caminho da verdadeira felicidade.


Psyche Revived by Cupid's Kiss Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.

Psyche Revived by Cupid’s Kiss
Psyche Reviveu pelo Beijo do Cupido.


Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

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Dia Internacional da Família.

Posted on 15/05/2013 by presentepravoce

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           O dia da família é uma data internacionalmente conhecida, comemorada em 15 de maio, desde 1994. Nesta data, a ONU (Organização das Nações Unidas) celebrou o ano internacional da família, através do tema “Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em Transformação”.

       A família é composta por pessoas ligadas através de laços sanguíneos, constituída por todos os parentescos, como pais, avós, tios, primos, netos, sobrinhos, dentre outros.

        Antigamente as famílias eram patriarcais, se apresentavam com um núcleo composto por marido, mulher e filhos. Os pais eram muito distantes dos filhos, quase não conversavam com os mesmos e eram tidos como os chefes das famílias, tendo que ser respeitados por todos. Era um tempo muito severo.

Hoje em dia as famílias se transformaram muito, em razão das mudanças socioculturais, econômicas e religiosas. Os fatores que mais influenciaram na transformação das famílias foram as modernidades, as conquistas da mulher no mercado de trabalho. As mulheres não se encontram mais dependentes dos maridos, conseguem se manter financeiramente e por isso o número de divórcios aumentou muito nos últimos anos.

Nesta data é importante que as pessoas revejam seus conceitos sobre família, assim como os papéis de cada um dentro dessa, pois temos visto problemas familiares sérios, em razão das pessoas casarem e não assumirem suas responsabilidades dentro do lar.     São homens que priorizam outras atividades e deixam mulheres e filhos sozinhos em casa, assim como mulheres que não querem assumir o papel de esposa, tomando as responsabilidades da casa, mesmo trabalhando fora.

É muito importante a vida em família, pois as pessoas necessitam umas das outras. Além disso, compartilhar momentos de afetividade com os parentes só faz bem para as pessoas, traz proximidade, calor humano, harmonia, amor, carinho, sentimentos que as pessoas precisam para serem felizes.

Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos anos aconteceu uma mudança brusca no perfil das famílias, hoje os casais têm apenas um ou dois filhos.


No Brasil, a data é comemorada no dia oito de dezembro, criada em 1963, pelo presidente João Goulart.

Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia
Fonte: Equipe Brasil Escola


Semana_da_Familia



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A proposta de Deus para as Famílias de Hoje.

Posted on 27/06/2012 by presentepravoce

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmo 127:1).



                 Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora “Lar, Doce Lar” não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haverá uma solução?

Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias?

Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento?

Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM!

As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família.

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o “manual do usuário”, sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares.

Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2: 24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).

Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pai

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela”. O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da “parte mais frágil” que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2).

As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:

1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do “crescimento”, mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

Fonte:  http://pstfamilia.blogspot.com.br



Amor eterno
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NAMORO


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As duas faces do amor.

Posted on 31/05/2011 by presentepravoce

Amor Eros e ágape

Destaque do texto:

“… O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.”

Frei Raniero Cantalamessa
Pregador da Casa Pontifícia

25-03-2011- Primeira Pregação da Quaresma



1. As duas faces do amor


Com as prédicas desta Quaresma, eu gostaria de continuar o esforço, iniciado no Advento, de trazer uma pequena contribuição à reevangelização do Ocidente secularizado, que constitui nesta hora a preocupação principal de toda a Igreja e, em particular, do Santo Padre Bento XVI.

Há um âmbito em que a secularização age de maneira especialmente difusa e nefasta, e é o âmbito do amor. A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente “profano”, onde Deus sobra e até incomoda.

Mas o amor não é um assunto importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros. É nesta perspectiva que se situa a encíclica Deus caritas est, do Papa Bento XVI, e é nela que nós também nos colocamos para estas reflexões.

O amor sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um eros sem ágape; e entre os crentes, temos frequentemente um ágape sem eros.

O eros sem ágape é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. Não é preciso insistir na descrição desse amor, porque se trata de uma realidade que temos todo dia diante dos nossos olhos, propagandeada com estrondo pelos romances, filmes, novelas, internet, revistas. É o que a linguagem comum entende, hoje, com a palavra “amor”.

Para nós é mais útil entender o que significa ágape sem eros. Na música, existe uma diferenciação que pode nos ajudar a ter uma ideia: a diferença entre o jazz quente e o jazz frio. Eu li certa vez essa caracterização dos dois gêneros, mas sei que não é a única possível. O jazz quente (hot) é o jazz apaixonado, ardente, expressivo, feito de ímpetos, de sentimentos e, portanto, de improvisações originais. O jazz frio (cool) é o profissional: os sentimentos se tornam repetitivos, o estro é substituído pela técnica, a espontaneidade pelo virtuosismo.

Com base nessa distinção, o ágape sem eros é um “amor frio”, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração. Um entrar num cenário predefinido, em vez de criar um próprio, realmente irrepetível, como irrepetível é cada ser humano perante Deus. Os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos.

Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo. O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura. Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja. No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor.

Temos, então, um duplo motivo e uma dupla urgência de redescobrir o amor na sua unidade original. O amor verdadeiro e integral é uma pérola encerrada entre duas conchas que são o eros e o ágape. Não podem ser separadas, essas duas dimensões do amor, sem destruí-lo, como o hidrogênio e o oxigênio não podem ser separados sem se privarem da água.



2. A tese da incompatibilidade entre os dois amores


A reconciliação mais importante entre as duas dimensões do amor é prática. É aquela que acontece na vida das pessoas, mas, para ser possível, ela precisa começar pela reconciliação entre o eros e o ágape inclusive teoricamente, na doutrina. Isto nos permitirá conhecer finalmente o que é que se entende por estes dois termos tão comumente usados e subentendidos.

A importância da questão nasce do fato de existir uma obra que popularizou em todo o mundo cristão a tese oposta da inconciliabilidade das duas formas de amor. É o livro do teólogo luterano sueco Anders Nygren, intitulado Eros e Ágape. Podemos resumir o pensamento dele nestes termos: eros e ágape designam dois movimentos opostos. O primeiro indica ascensão e subida do homem para Deus e para o divino como próprio bem e própria origem; o outro, o ágape, indica a descida de Deus até o homem com a encarnação e a cruz de Cristo, e, portanto, a salvação oferecida ao homem sem mérito nem resposta de sua parte, a não ser a fé e somente a fé. O Novo Testamento fez uma escolha precisa, usando, para exprimir o amor, o termo ágape, e refutando sistematicamente o termo eros.

Foi São Paulo quem recolheu e formulou com mais pureza essa doutrina do amor. Depois dele, ainda segundo a tese de Nygren, essa antítese radical se perdeu para dar lugar a tentativas de síntese. Assim que o cristianismo entra em contato cultural com o mundo grego e a visão platônica, já com Orígenes, há uma reavaliação do eros, como movimento ascensional da alma rumo ao bem e ao divino, como atração universal exercitada pela beleza e pelo divino. Nesta linha, o Pseudo Dionísio Areopagita escreverá que “Deus é eros” [1], substituindo com este termo o ágape da célebre frase de João (I Jo, 4,10).

No ocidente, uma síntese análoga foi feita por Agostinho com a doutrina da caritas, entendida como doutrina do amor descendente e gratuito de Deus pelo homem (ninguém falou da “graça” com mais força do que ele), mas também como anseio do homem pelo bem e por Deus. É dele a afirmação: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e inquieto está o nosso coração até descansar em ti” [2]. Também é dele a imagem do amor como um peso que atrai a alma, como por força de gravidade, para Deus, como ao lugar do próprio repouso e prazer [3]. Tudo isso, para Nygren, insere um elemento do amor de si, do próprio bem, e, portanto, de egoísmo, que destrói a pura gratuidade da graça; é uma recaída na ilusão pagã de fazer a salvação consistir numa ascensão a Deus, em vez de na gratuita e imotivada descida de Deus até nós.

Prisioneiros desta impossível síntese entre eros e ágape, entre amor de Deus e amor de si, são, para Nygren, São Bernardo, quando define o grau supremo do amor de Deus como um “amar a Deus por si mesmo” e um “amar a si mesmo por Deus” [4]; São Boaventura, com seu ascensional Itinerário da mente para Deus; e São Tomás de Aquino, que define o amor de Deus infuso no coração do batizado (cf. Rom, 5,5) como “o amor com que Deus nos ama e nos faz amá-lo” (amor quo ipse nos diligit et quo ipse nos dilectores sui facit) [5]. Isto viria a significar que o homem, amado por Deus, pode, por sua vez, amar a Deus, dar-lhe algo de seu, o que destruiria a absoluta gratuidade do amor de Deus. No plano existencial, ainda de acordo com Nygren, o mesmo desvio acontece na mística católica. O amor dos místicos, com a sua fortíssima carga de eros, nada é, para ele, senão amor sensual sublimado, uma tentativa de estabelecer com Deus uma relação de presunçosa reciprocidade em amor.

Quem rompeu a ambiguidade e devolveu à luz a pura antítese paulina, segundo o autor, foi Lutero. Fundamentando a justificação apenas na fé, ele não excluiu a caridade do momento-base da vida cristã, como o acusa a teologia católica; antes, libertou a caridade, o ágape, do elemento espúrio do eros. À fórmula do “somente a fé”, com exclusão das obras, corresponderia, em Lutero, a fórmula do “somente o ágape”, com exclusão do eros.

Não me cabe estabelecer se o autor interpretou corretamente neste ponto o pensamento de Lutero, que, deve-se dizer, nunca pôs o problema em termos de contraste entre eros e ágape como fez com fé e obras. É significativo, no entanto, que Karl Barth, num capítulo da sua Dogmática Eclesial, também chegue ao mesmo resultado que Nygren de um contraste insanável entre eros e ágape. “Onde entra em cena o amor cristão”, escreve ele, “começa de súbito o conflito com o outro amor, e este conflito não tem mais fim” [6]. Eu digo que se isto não é luteranismo, é sem dúvida teologia dialética, teologia do “aut-aut”, da antítese, não da síntese.

O contragolpe desta operação é a radical mundanização e secularização do eros. Enquanto certa teologia retirava o eros do ágape, a cultura secular era bem feliz, por sua vez, ao retirar o ágape do eros, ou seja, ao retirar do amor humano toda referência a Deus e à graça. Freud apresentou para isto uma justificativa teórica, reduzindo o amor a eros e o eros a libido, uma mera pulsão sexual que luta contra toda repressão e inibição. É o estágio a que se reduz hoje o amor em muitas manifestações da vida e da cultura, principalmente no mundo do espetáculo.

Dois anos atrás eu estava em Madri. Os jornais só faziam falar de uma certa mostra de arte na cidade, intitulada As lágrimas do eros. Era uma mostra de obras artísticas de cunho erótico – quadros, desenhos, esculturas – que pretendiam pôr em foco o inseparável vínculo que existe, na experiência do homem moderno, entre eros e thanatos, entre amor e morte. À mesma constatação se chega quando se lê a coletânea de poesias As flores do mal, de Baudelaire, ou Uma temporada no inferno, de Rimbaud. O amor que por natureza deveria levar à vida acaba ao invés levando à morte.



3. Retorno à síntese


Se não podemos mudar de uma vez a ideia de amor que o mundo possui, podemos, sim, corrigir a visão teológica, que, sem querer, a favorece e legitima. É o que fez de maneira exemplar o papa Bento XVI com a encíclica Deus caritas est. Ele reafirma a síntese católica tradicional expressando-a com os termos modernos. “Eros e ágape”, lemos ali, “amor ascendente e amor descendente, não se deixam jamais separar de todo um do outro […]. A fé bíblica não constrói um mundo paralelo ou um mundo contraposto ao original fenômeno humano que é o amor, mas aceita o homem todo, intervindo na sua procura pelo amor para purificá-la, destruindo, em paralelo, novas dimensões suas” (7-8). Eros e ágape estão unidos à própria fonte do amor, que é Deus: “Ele ama”, segue o texto da encíclica, “e este seu amor pode ser qualificado certamente como eros, que, no entanto, é também e totalmente ágape” (9).

Entende-se o acolhimento insolitamente favorável que este documento pontifício encontrou mesmo nos ambientes leigos mais abertos e responsáveis. Dá esperança ao mundo. Corrige a imagem de uma fé que toca o mundo em tangente, sem penetrá-lo, com a imagem evangélica da levedura que faz a massa fermentar; substitui a ideia de um reino de Deus que veio julgar o mundo pela de um reino de Deus que veio salvar o mundo, começando pelo eros que é a sua força dominante.

À visão tradicional, própria tanto da teologia católica como da ortodoxa, pode-se dar, creio eu, uma confirmação também do ponto de vista da exegese. Quem sustenta a tese da incompatibilidade entre eros e ágape se baseia no fato de o Novo Testamento evitar com esmero – e, ao parecer, propositalmente – o termo eros, usando em seu lugar sempre e somente ágape (a não ser por algum raro emprego do termo philia, que indica um amor de amizade).

O fato é verdadeiro, mas não são verdadeiras as conclusões que dele se tiram. Supõe-se que os autores do NT estivessem a par tanto do sentido que o termo eros tinha na linguagem comum (o eros assim chamado “vulgar”) como do sentido elevado e filosófico que tinha, por exemplo, em Platão, o chamado eros “nobre”. Na aceitação popular, eros indicava mais ou menos o que indica hoje quando se fala de erotismo ou de filmes eróticos: a satisfação do instinto sexual, um degradar-se mais do que elevar-se. Na aceitação nobre, indicava um amor pela beleza, a força que mantém o mundo e que impulsiona todos os seres à unidade, aquele movimento de ascensão rumo ao divino que os teólogos dialéticos reputam incompatível com o movimento de descida do divino até o homem.

É difícil defender que os autores do NT, dirigindo-se a pessoas simples e de nenhuma cultura, pretendessem lhes falar do eros de Platão. Eles evitaram o termo eros pelo mesmo motivo que o pregador de hoje evita o termo erótico, ou, se o emprega, é somente em sentido negativo. O motivo é que, tanto naquele tempo como agora, a palavra evoca o amor na sua expressão mais egoísta e sensual [7]. A desconfiança dos primeiros cristãos quanto ao eros se agravava ainda pelo papel que ele desempenhava nos desenfreados cultos dionisíacos.

Tão logo o cristianismo entra em contato e diálogo com a cultura grega daquele tempo, cai por terra de imediato, como já vimos, toda preclusão quanto ao eros. Ele é usado com frequência, nos autores gregos, como sinônimo de ágape, e empregado para indicar o amor de Deus pelo homem, como também o amor do homem por Deus, o amor pelas virtudes e por tudo o que é belo. Basta, para nos convencermos disso, uma simples olhada no Léxico Patrístico Grego, de Lampe [8]. O sistema de Nygren e Barth, portanto, foi construído sobre uma falsa aplicação do assim chamado argumento “ex silentio”.



4. Um eros para os consagrados


O resgate do eros ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele. Na sua encíclica, o papa acena ainda para esta função positiva do eros sobre o amor humano quando fala do caminho de purificação do eros, que leva da atração momentânea ao “para sempre” do matrimônio (4-5).

Mas o resgate do eros deve ajudar também a nós, consagrados, homens e mulheres. Eu acenei no início ao perigo que as almas religiosas correm de um amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece. Se eros significa ímpeto, desejo, atração, não devemos ter medo dos sentimentos, nem muito menos desprezá-los e reprimi-los. Quando se trata do amor de Deus, escreveu Guilherme de Saint Thierry, o sentimento de afeto (affectio) é também graça; a natureza não pode infundir um sentimento assim [9].

Os salmos estão cheios desse anseio do coração por Deus: “A ti, Senhor, eu elevo a minh’alma…”. “A minh’alma tem sede de Deus, do Deus vivente”. “Preste atenção”, diz o autor da Nuvem do não conhecimento, “a este maravilhoso trabalho da graça na tua alma. Ele não é senão impulso imprevisto, que surge sem aviso e aponta diretamente para Deus, como uma centelha que se desencarcera do fogo… Golpeie essa nuvem do não conhecimento com a flecha afiada do desejo de amor e não esmoreça, ocorra o que ocorrer” [10]. É suficiente, para tanto, um pensamento, um movimento do coração, uma jaculatória.

Mas tudo isso não nos é bastante e Deus o sabe melhor que nós. Somos criaturas, vivemos no tempo e num corpo; precisamos de uma tela na qual projetar o nosso amor que não seja apenas “a nuvem do não conhecimento”, o véu de escuridão por trás do qual se oculta o Deus que ninguém nunca viu e que habita numa luz inacessível…

A resposta que se dá a esta interrogação nós conhecemos bem: por isso mesmo Deus nos deu o próximo para amarmos. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor se torna perfeito em nós. Quem não ama o próprio irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4, 12-20). Mas devemos ficar atentos para não saltar uma fase decisiva: antes do irmão que vemos, há outro que também vemos e tocamos: o Deus feito carne, Jesus Cristo! Entre Deus e o próximo existe o Verbo feito carne, que reuniu os dois extremos numa só pessoa. É nele que o próprio amor ao próximo encontra o seu fundamento: “Foi a mim que o fizestes”.

O que significa tudo isto pelo amor de Deus? Que o objeto primário no nosso eros, da nossa busca, desejo, atração, paixão, deve ser o Cristo. “Ao Salvador é pré-ordenado o amor humano desde o princípio, como ao seu modelo e fim, como uma urna tão grande e tão ampla que pudesse acolher a Deus […] O desejo da alma é unicamente de Cristo. Aqui é o lugar do seu repouso, porque só Ele é o bem, a verdade e tudo quanto inspira amor”. Não quer dizer restringir o horizonte do amor cristão de Deus a Cristo; quer dizer amar a Deus do jeito que Ele quer ser amado. “O Pai vos ama porque vós me amais” (Jo 16, 27). Não se trata de um amor mediato, quase por procuração, por meio do qual quem ama Jesus “é como se” amasse o Pai. Não. Jesus é um mediador imediato; amando a Ele, amamos, ipso facto, o Pai. “Quem me vê, vê o Pai”; quem me ama, ama o Pai.

É verdade que nem mesmo a Cristo se vê, mas ele existe. Ressuscitou, vive, está conosco, de modo mais real do que o mais apaixonado esposo está com a esposa. Eis o ponto crucial: pensar em Cristo não como uma pessoa do passado, mas como o Senhor ressuscitado e vivente, com quem eu posso falar, a quem eu posso beijar se quiser, certo de que o meu beijo não termina na estampa ou no lenho de um crucifixo, mas num rosto e em lábios de carne viva (ainda que espiritualizada), felizes de receber o meu beijo.

A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem. O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. “Casto”, escreve São João Clímaco, “é quem afasta o eros com o Eros” [11].

Será que tudo isso destrói a gratuidade do ágape, pretendendo dar a Deus alguma coisa em troca do seu coração? Anula a graça? De jeito nenhum. Antes, a exalta. O que, afinal, neste mundo, damos a Deus se não o que recebemos dele? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19). O amor que damos a Cristo é o seu próprio amor por nós, que devolvemos a Ele, como o eco nos devolve a nossa voz.

Onde está então a novidade e a beleza deste amor que chamamos eros? O eco reenvia para Deus o seu próprio amor, mas enriquecido, colorido e perfumado com a nossa liberdade. E é tudo o que Ele quer. A nossa liberdade lhe paga tudo. E não só isto, mas, coisa inaudita, escreve Cabasilas, “recebendo de nós o dom do amor em troca de tudo o que Ele nos deu, Ele ainda se reputa nosso devedor” [12]. A tese que contrapõe eros e ágape se baseia em outra conhecida contraposição: a contraposição entre graça e liberdade, e, mais ainda, na negação da liberdade no homem decaído.

Eu procurei imaginar, Veneráveis padres e irmãos, o que diria Cristo ressuscitado se, como fazia na vida terrena, quando entrava aos sábados numa sinagoga, viesse agora sentar-se aqui, no meu lugar, e nos explicasse em pessoa qual é o amor que Ele deseja de nós. Quero compartilhar com vocês, com simplicidade, o que eu penso que Ele diria. Pode nos servir para o nosso exame de consciência sobre o amor:

O amor ardente:

É me colocares sempre em primeiro lugar.
É procurares me alegrar em todo momento.
É confrontares teus desejos com o meu desejo.
É viveres como meu amigo, confidente, esposo, e seres feliz assim.
É te inquietares ao pensamento de ficar um pouco longe de mim.
É seres repleto de felicidade quando estou contigo.
É estares disposto a grandes sacrifícios para nunca me perder.
É preferires viver pobre e desconhecido comigo a rico e famoso sem mim.
É falares comigo como ao amigo mais amado em todo momento possível.
É te confiares a mim olhando para o teu futuro.
É desejares perder-te em mim como meta do teu existir.

Se vocês acharem, como eu acho, que estamos muito longe dessa situação, não nos desencorajemos. Temos alguém que pode nos ajudar a chegar lá se pedirmos sua ajuda. Repitamos com fé ao Espírito Santo: Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

***
Notas: 
[1] Pseudo Dionísio Areopagita, Os nomes divinos, IV,12 (PG, 3, 709 em diante.)
[2] S. Agostinho, Confissões I, 1.
[3] Comentário ao evangelho de João, 26, 4-5.
[4] Cf. S. Bernardo, De diligendo Deo, IX,26 –X,27.
[5] S. Tomás de Aquino, Comentário à Carta aos Romanos, cap. V, liç.1, n. 392-293; cf. S. Agostinho, Comentário à Primeira Carta de João, 9, 9.
[6] K. Barth, Dogmática eclesial, IV, 2, 832-852.
[7] O sentido que os primeiros cristãos davam à palavra eros se deduz do famoso texto de S. Inácio de Antioquia,  Carta aos Romanos, 7,2: “O meu amor (eros) foi crucificado e não há em mim fogo de paixão…não me atraem o nutrir corrupção e os prazeres desta vida”. “O meu eros” não indica aqui Jesus crucificado, mas “o amor de mim mesmo” , o apego aos prazeres terrenos, na linha do paulino “Fui crucificado com Cristo, não sou mais eu que vivo” (Gal 2, 19 s.).
[8] Cf. G.W.H. Lampe,  A Patristic Greek Lexicon, Oxford 1961, pp.550.
[9] Guilherme de St. Thierry, Meditações, XII, 29 (SCh  324, p. 210).
[10] Anônimo, A nuvem do nao conhecimento, trad. Italiana, Ed. Áncora, Milão, 1981, pp. 136.140.
[11] S. João Clímaco, A escada do paraíso, XV,98 (PG 88,880).
[12] N. Cabasilas, Vida em Cristo, VI, 4.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

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NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

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Feliz dia dos Namorados.

Posted on 04/06/2009 by presentepravoce

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NAMORADOS.

Neste dia 12 de Junho mande uma mensagem de amor a quem você ama temos aqui varias mensagens e links para outras mensagens, também você pode encontrar cartões com mensagens Cristãs para serem enviadas por e_mail.

Temos alguns temas que meditam sobre como cultivar um verdadeiro amor e não sofrer com a falsidade e desamor do mundo de hoje.

Todo amor é eterno e tem por objetivo tornar o casal uma só carne através do  sacramento do matrimônio, formando uma Família para Deus, por isso precisamos cultivar melhor este amor e valorizá-lo não apenas por um  só dia que passará, mas por todos os dias de nossa vida


FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

Experimente clicar nestes Link’s Abaixo.


NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado

Amor eterno
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NAMORO

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O Namoro na Visão Cristã Católica.

Posted on 04/06/2009 by presentepravoce


Dom Adair, Bispo de Rubiataba Escreve:

Prezados jovens Católicos, sejam vocês o alicerce da construção da “civilização do amor” (Paulo VI) e da concretização de uma vida feliz a partir da santidade e do respeito à pessoa do outro.

Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.

(I Timóteo 4,12)

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Pe Adair José Guimarães, Novo Bispo

Da Diocese de Rubiataba-Go. 17/05/08


Mara Rosa, 2004

Creio que outros vão escrever mais diretamente sobre o “namoro cristão”; quero fazer uma rápida abordagem do tema no plano humano, decorrente de uma visão positiva da filosofia cristã, cujo centro da atenção é a pessoa humana e seu caminho para a felicidade.

Faz parte da lógica consumista do capitalismo moderno apresentar a vitrine fetichista do comércio formal e informal, de maneira mais ousada nos shopping’s centers, como espaço do descartável. Os produtos, embora bonitos e requintados, em grande parte são descartáveis. Fabricados para serem consumidos rapidamente, devem ser substituídos por novos exemplares que a cada momento são inseridos nas prateleiras reais e virtuais do mercado, obedecendo à lógica do muito consumir. A cada ano surge uma infinidade de modelos novos de celulares e outros bens na área da eletrônica que povoam o imaginário dos humanos consumistas.

Essa perversidade que engalfinha milhões de dólares a cada dia está impregnando cada vez mais o inconsciente coletivo da humanidade, sobretudo no Ocidente: berço esplendido do consumismo. Trata-se da lógica do descartável: usa-se enquanto lhe agrada e faz bem, depois joga-se fora e busca-se outra opção que lhe satisfaça melhor aos instintos.

Tal realidade se materializa em mentalidade, em pensamento. Isso passa a reger o mundo humano e interfere drástica e profundamente na concepção de pessoa, de Deus, da natureza e da sociedade. Lamentavelmente a pessoa humana também está sendo colocada na vitrine, como objeto de consumo.

A mentalidade de prevalência do prático, acredito, tem favorecido uma mentalidade utilitarista e hedonista das coisas e passado dessas para as pessoas. Estamos vendo saltar aos nossos olhos as conseqüências desta mentalidade. Da mesma maneira que as pessoas trocam de aparelho celular a cada modelo novo que chega às lojas, muitos(as) estão trocando de relacionamentos afetivos a cada impulso dos sentidos em direção às possibilidades de novas aventuras e novas expectativas de prazer.

Tanto no namoro quanto no casamento percebe-se tal desastre humano. A raiz do problema não está basicamente na perda dos valores morais. É mais profundo. É uma questão de mentalidade. A concepção de pessoa humana está se nivelando com a concepção que temos das coisas e do seu conseqüente uso.

O namoro que brota entre dois jovens de sexos opostos é sempre acompanhado da mentalidade que ambos trazem consigo. Quando estes possuem uma concepção humana frágil, inegavelmente o relacionamento será igualmente frágil e possibilitará o aprofundamento das negatividades de alguns aspectos já decadentes.

A fase do namoro, ideal e moralmente objetivo, é um período excepcional para o conhecimento de duas pessoas, geralmente jovens, de sexo oposto. O namoro é um período na vida dos namorados que lhes permite se conhecerem melhor. Isso é fundamental para o alicerce de uma nova família que se quer sólida.

A prática do namoro evoluiu muito nas últimas quatro décadas. Não foi uma evolução ruim. Afinal, não dá para pensar o namoro nos moldes das primeiras décadas do século passado. Com a abertura dos últimos tempos e a igualdade de direitos estabelecida entre o homem e a mulher, bem como a quebra do tabu que circundava a questão sexual, abriu-se as portas para uma nova prática do romance amoroso entre os namorados. O erro não está na abertura, mas no mau uso da liberdade, face à mentalidade do descartável que está tomando conta da sociedade.

O estilo do namoro antigo tem muito em comum com o namoro dos nossos tempos: a falta de conhecimento um do outro. O namoro antigo não permitia nenhuma espécie de contato físico; a conversa entre os dois não existia, o estar só era impossível, etc – não se conheciam. O namoro moderno e avançado permite tudo: o sexo livre, o aborto, a depravação, etc – também não se conhecem como pessoas.

O final do filme todos nós conhecemos: corações machucados, magoados e infernizados com a síndrome da dependência sexual e outros males. A sociedade ainda é machista; por isso o Pe. Zezinho tem razão quando compôs a música “Laranja Lima” e nos diz que no namoro errado é a mulher quem sofre mais. Deve ser muito triste a ressaca do pós-namoro pagão, quando a consciência advertir que a jovem foi usada ou que usou o outro simplesmente por prazer, tendo se acobertado, para tanto, na falsidade e na mentira.

Estamos vivendo um mundo carente de valores. Além da mentalidade do descartável que favorece o hedonismo utilitarista no namoro (para muitos o trivial “ficar”), temos a elaboração de um ambiente cultural de morte que se expressa na música mundana, no teatro e no cinema também mundanos que apregoam os contravalores como sendo determinantes para a felicidade. Aí está o engano, pois se trata de uma mentalidade distorcida da pessoa humana. É a crise antropológica (a pessoa humana não se interroga sobre o seu fim). É a evidente falta de consciência do que é a realidade da pessoa humana e o que é realmente a felicidade para a qual a pessoa humana foi criada.

O que fazer para viver o namoro coerente e de maneira cristã? Olhar para Jesus Cristo, o modelo antropológico perfeito. Olhar para o testemunho de tantos casais que vivem o namoro correto e santamente. Não tenho dúvidas, os casais de namorados que viveram santamente o seu namoro viverão santamente o seu casamento. Afinal, a conquista da felicidade não se dá sem sacrifício, renúncia e entrega consciente. Onde há o amor não há a dor. “Felizes os puros de coração porque verão a Deus” (Mt. 5, 8).

Prezados jovens cristãos, sejam vocês o alicerce da construção da “civilização do amor” (Paulo VI) e da concretização de uma vida feliz a partir da santidade e do respeito à pessoa do outro. Deus os abençoe.

Pe. Adair José Guimarães



Mosenhor Adair José Guimarães Texto da Homilia da Missa de Encerramento no XI Encontro de Servos em Goiânia 23/04/08

Não existiria outra forma mais sublime, mais santa de encerrarmos esse belíssimo encontro, que não fosse com na Eucaristia. O altar passa a ser o centro de toda nossa atenção!

O décimo primeiro encontro encerra-se com a homilia do Monsenhor Adair, que nos atenta para a temática do encontro: “Retorna as tuas primeiras obras”, lembrando-nos do quanto é necessário recolhermos para ouvirmos que o Deus nos fala, ressaltanto ainda que a Renovação Carismática Católica (RCC) no início do seu trabalho possuia a prática maior de ouvir a voz de Deus.

Devemos escutar a palavra de Deus com a sua vontade e as suas exigências. E como dizia Exupérry: “só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.

Sendo assim, diz Monsenhor Adair, devemos ouvir, pois só se ouve bem com o coração. E a condição indispensável para ouvirmos a palavra de Deus é o silêncio, pois no silêncio Deus nos fala ao coração.

Vivemos hoje em um mundo tão barulhento, com tantos sons das mais diversas procedências, e esses sons misturados e alternados com pancadas, nos causam insônia, desânimo, depressões. E fugir de vez enquanto é questão de sobrevivência física e muito além, de sobrevivência espiritual, pois só no silêncio conseguimos ouvir a palavra de Deus. O silêncio é a porta do céu. Busquemos o silêncio para orar, pois a raiz de toda espiritualidade da RCC se encontra no silêncio.

E por muitas vezes que somos seduzidos pelo mundo, vemos que a maldade parece dominar, quantos velhos sendo mal tratados, quantas crianças com deficiência sendo discriminadas, quantas pessoas sendo humilhadas. Mas diante de tudo isso, nossa resposta deve ser o amor, o amor sempre e em qualquer condição.
“ Somos perseguidos e suportamos. Somos caluniados e nos doamos.”

Precisamos entender que devemos ouvir o clamor de todo povo que é mal tratado, devemos ir ao encontro de tantas almas que por aí estão perdidas. Não podemos permitir que a nossa língua nos atrapalhe de ouvirmos a Deus. Que tenhamos o Espírito profundamente católico para que possamos ser católicos no grupo de oração, mas principalmente em todos os outros momentos de nossas vidas, no convívio com tantas pessoas que ainda não sentiram o profundo amor de Deus. Permita-nos Senhor, descobrir no silêncio, um profundo momento de louvor e adoração.

Carla Rodrigues– Ministério de Comunicação Social – GO




FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

Experimente clicar nestes Link’s Abaixo.


NAMORO

FRANCISCO E CLARA
O Cristo Disfarçado
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Vinho, muito vinho, O primeiro Milagre de Jesus foi totalmente dedicado ao Matrimônio.

Posted on 20/03/2008 by presentepravoce

Para nosso Matrimônio e nossas famílias.



Jesus Relembra as Promessas que o Pai fez a cada um de nós quando esteve em nosso meio, Continua sendo as mesmas, Ele quer derramar o seu Espírito sobre todo ser vivo, mas hoje meditaremos como esta ação do Espírito Santo se efetuará PRIMEIRAMENTE E PRINCIPALMENTE dentro de nossas casas no seio de nossas Famílias.


“E a água se transformará

em Vinho …


O_Melhor_Vinho


“A Vida de Jesus

dentro da Família…”


Já nos foi dito que: Jesus poderia ter vindo ao mundo “Caindo de Paraquedas” um homem feito, com barba e bigode, ou como um anjo descido do céu, ou ainda de muitas outras maneiras possíveis e impossíveis, mas Deus quis que Jesus viesse do mesmo modo que todos nós viemos, nascendo do ventre de uma mulher no seio de uma família.

Podemos até fazer diversas indagações, talvez até encontrar respostas para algumas delas. Mas o fato é que Jesus, não apenas nasceu dentro de uma Família, mas viveu dentro dela durante trinta anos de sua vida, em comparação com seus três anos de ministério sobre a terra, isto equivaleria dez vezes mais presente na família do que presente no resto do mundo.

Tudo que sabemos sobre Jesus aconteceu nos seus três anos de vida pública, Pouco ou quase nada sabemos sobre seus atos dentro de sua casa, imaginemos então: Quanta coisa deveria ter realizado ou ensinado ? Quantos milagres teria feito ? Se nos Ensinou tanta coisa, muito mais Ele transmitiu para seu pai e sua mãe, que viveram com Ele durante tanto tempo.

Jesus ao Ser Batizado, João Batista viu o Espírito Santo descer sobre Jesus em forma de uma Pomba Branca, percebeu então que este homem era realmente o Cristo que deveria vir ao mundo. Mandou então que seus discípulos o seguissem imediatamente, porque Jesus seria aquele que Batizaria com fogo e com o Espírito Santo. Eles o obedeceram e seguiram a Jesus, chamando outros para segui-lo também. Mesmo assim, estando com Jesus, e ouvindo seus ensinamentos, ainda tinham dúvidas a respeito de ser Ele mesmo o Ungido de Deus.

Estando Ele em casa com sua Mãe e seus primeiros seguidores, foram convidados para uma Festa de casamento em Caná da Galiléia … Jesus já estava pronto para começar seu ministério no mundo, foi com sua família a estas bodas de casamento levando consigo os seus discípulos que o haviam seguido prontamente.

Eu me pergunto; O que Jesus estaria fazendo ali ? se divertindo numa festa ! Já que Ele tinha tanta coisa a nos ensinar, já que havia tantos enfermos para curar, tatos pecadores para libertar!

“Deus reserva um tempo para cada coisa“. Naquele dia, naquela hora Jesus Tinha uma grande revelação a fazer, (Apesar de Ter dito à sua mãe que ainda não era chegada a sua hora). Na verdade o Pai já o havia revelado ao mundo e sua missão já estava em curso, uma delas era a de provar para seus primeiros discípulos duvidosos, de uma maneira incontestável de que Ele realmente era O Cristo, O Cordeiro e enviado de Deus, a outra, seria, de se revelar ao mundo dando início à sua missão.

“Faltou o Vinho” Maria percebeu um problema grave naquelas Bodas, “faltou o vinho”. Faltou não somente o vinho, mas a alegria, a prosperidade, a fartura e muitas outras coisas significativas relacionadas à simbologia do vinho. O próprio Jesus viria declarar mais tarde, como sendo seu próprio sangue (Fonte de Vida) que seria a bebida para saciar a sede do mundo. Ele ofereceu um vinho novo de primeira qualidade (Novidade de Vida), Ele Mandou que nos embriagássemos deste vinho, até (Estar Repletos de Deus através do Espírito Santo).



Ao fazer essa súplica, Maria converte-se na Virgem Orante, e sua oração será a que um dia desencadeará a tempestade de Pentecostes. Ela foi e continua sendo a protagonista da oração pelo Espírito que é a grande epíclese da Igreja.



Eles podem não ter percebido, mas Jesus quis mostrar que o mundo estava necessitando de sua graça “Seu Sangue e sua Vida” e que somente Ele poderia fazer este milagre, nos dando uma nova vida e alegria plena, que havia se esgotado em nossas vidas, principalmente estará se colocando à disposição de nossas necessidades no exato momento em que elas surgirem, basta que o busquemos, assim como Maria confiou em sua disponibilidade naquele momento.

“Se compararmos a quantidade de vinho (mais de 600 litros)” que Jesus fez naquele dia, era muito mais do que o suficiente para que todos ficassem fartos (não Bêbados) e ainda sobrasse muito vinho.

Deus quando nos abençoa, Ele nos abençoa com abundância.


“Este foi o presente que Jesus Deu para aqueles noivos”.

Presentepravoce


Você pode imaginar o que significa esta graça de Deus revestindo o sacramento do matrimônio, Ele esta doando a fonte de todas as graças que é o Espírito Santo “Simbolizado pelo Vinho em abundância”. Que podemos até dizer; é o que mais precisam nossas famílias também nos tempos de hoje (a presença do Espírito Santo em nosso Lar), que restaura nossas esperanças nos momentos mais difíceis.

“Você poderia imaginar Jesus como

um convidado para o seu Casamento”!

Lembra do tamanho da lista de convidados para o seu casamento. Enorme, escreveu tantos nomes e acabou se esquecendo de alguém, olha que foi aquele que disse ! Como você poderia ter se esquecido do(a) seu melhor amigo(a) ?

Nesta Lista constava o nome de JESUS ?

Podes crer, se o Matrimônio, é um sacramento, significa que Jesus estará presente, e Será o primeiro nome da lista, sem Ele não existirá um verdadeiro Matrimônio, assim como Ele abençoou aqueles noivos Ele também virá abençoar o nosso Casamento.

Você deve ter recebido ótimos presentes, o menorzinho deles foi eleito o melhor de todos e o maior ficou num canto, porque não servia prá nada, o outro quebrou da primeira vez que foi usado, já o mais caro deu a maior dor de cabeça, hiiii !!! que nem quero me lembrar disso.



JESUS também deixou o seu presentinho, nem foi percebido, mas esta inteirinho até hoje, pode estar num canto mas evita qualquer dor de cabeça e é o presente mais útil que você recebeu, quanto mais usar mais terá. “Não é sazon”.

Aquele presente que foi dado aos noivos em Caná da Galiléia, também foi concedido à você naquele dia, e esta inteirinho até hoje, mesmo que você o use sem parar, ele jamais se acabará e nem se quebrará, pois é o AMOR, se ainda estiver embrulhado até hoje, desembrulhe e comece a utilizá-lo imediatamente, não sabes o que estás perdendo.

Percebemos então, que estamos necessitando da graça de Deus em nossa casa, em nosso lar, onde falta a alegria, a prosperidade, o amor, o carinho, a compreensão, enfim percebemos que falta a presença de Deus em nossa vida.

E Aprendemos aqui, que Jesus veio preferencialmente para a Família e seu primeiro milagre foi numa festa de casamento. Será que tudo isso foi por acaso ou coincidência ? Não ! Jesus quis em Primeiro lugar encher a nossa casa com o seu Espírito Santo, com todas as suas graças e seus dons, para que possamos ser uma verdadeira família de Deus, buscando o Senhor sempre em primeiro lugar, depois sim, ir ao mundo levar aquilo que sua família já vive em plenitude.

Já sabíamos que a Família é a célula da Sociedade, e que sem ela não existe uma sociedade perfeita, já sabemos também que a sociedade reflete aquilo que a Família é em sua essência, se possuiíos uma boa Família, possuiremos também uma boa Sociedade, já se pelo contrário a Família vai de mal a pior, certamente nossa Sociedade será um caos total.

Percebemos então, que não adianta atacarmos o problema da sociedade sem resolver o problema da Família em primeiro lugar, não adianta levarmos Amor para os homens do mundo se não levarmos os filhos a amar seus Pais e vice e versa. Tudo que pretendermos fazer em prol do bem da sociedade deste mundo precisaríamos sempre realizar primeiramente em nossa própria casa e em nossos corações.


Foi o que fez Jesus

Devemos fazer o mesmo !

“Eu e minha casa serviremos o Senhor”.


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FOI DEUS

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