Os 10 mandamentos do casal.



Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas.


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Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca se irritar ao mesmo tempo

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, tanto mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. Dom Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz:

“Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”.

2. Nunca gritar um com o outro

A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, tanto menos é ouvido. Alguém me disse, certa vez, que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém tiver de ganhar na discussão, deixar que seja o outro

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”; uma luta inglória.

“A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”,

dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer de que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Muitas vezes, uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor

A outra parte tem de entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

Discussion Between Guy And Girl Over Gray Background

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda as vezes em que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isso que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isso não ocorra nos momentos de discussão. Nessas horas o melhor é manter a boca fechada.

Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deverá ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.

Nos tempos horríveis da “Guerra Fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “A paz se impõe” somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isso é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo: Primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “Se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz”. Portanto, para haver vida no casamento é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge

Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo

Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isso também com palavras. Especialmente para as mulheres, isso tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade nesse ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “Eu te amo!”; “Você é muito importante para mim”; “Sem você eu não teria conseguido vencer este problema”; “A sua presença é importante para mim”; “Suas palavras me ajudam a viver”… Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes em que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isso é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam

É a sabedoria popular que ensina isso. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar essa iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será não “pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes, será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.

Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo” a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isso é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Algumas vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.

Temos que nos vigiar e policiar nessas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc., mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isso não aconteça.

Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos.

Na Encíclica Redemptor Hominis, o saudoso Papa João Paulo II afirma algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente” (RH,10). Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.

O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o autor do Cântico dos Cânticos: “O amor é forte como a morte… Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7).

Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor-próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “Nós matamos o nosso amor?”

O poeta cristão Paul Claudel resumiu, de maneira bela, a grandeza da vida do casal: “O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”


PALESTRA MINISTRADA EM ANÁPOLIS – GOIÁS





(Trecho extraído do livro: “Família, santuário da vida”). 

Bibliografia: AQUINO, Felipe. Família, Santuário da vida. Canção Nova, 2006 – Teologia do Matrimônio. Santuário, 2009.

BENTO XVI, Papa. Carta Encíclica: Deus Caritas Est. Paulus, 2009.

PAULO II, Papa João. Encíclica: Sexualidade, Verdade e Significado. Paulinas, 1998.

Catecismo da Igreja Católica. Paulinas, 1998.


Felipe Aquino


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Página do professor: www.cleofas.com.br  Twitter: @pfelipeaquino 

Conheça mais em: Blog do Professor Felipe


CHÁCARA JEUS CURA



A espiritualidade dos casais em segunda união.


É direito de todo cristão manter um relacionamento com Deus, inclusive os casais em segunda união.


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Durante muitos anos a Igreja lutou ardorosamente contra a separação das Famílias enquanto o mundo infundia cada vez mais um costume desfavorável à união Matrimonial perpétua, apesar desta situação não trazer felicidade e nem harmonia aos casais separados este numero tem crescido muito além do que era esperado.   Estes casais de segunda união que se formaram se mantiveram presentes na Igreja, pois mesmo em pecado a Fé permanece e precisa ser alimentada, mas com a discriminação dos demais casais e de pessoas mais influentes na vida pastoral muitos casais se sentem indesejados se afastando da mãe Igreja e buscando outras opções de mante uma comunhão com Deus e alguns até abandonando a fé enquanto que os que permaneciam fieis sentiam uma imensa fome espiritual buscando alimento sem o encontrar.


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HOJE A IGREJA CATÓLICA QUER MUDAR ESTA ANTIGA ATITUDE DE ALGUMAS PESSOAS, JÁ EXISTEM DOCUMENTOS QUE PROMOVEM O ACOLHIMENTO TAMBÉM DESTES CASAIS E OS REINTEGRA NA VIDA E NA COMUNHÃO PAROQUIAL COM ALGUMAS RESSALVAS QUE NÃO AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE A PERSEVERANÇA NA FÉ E A SALVAÇÃO PESSOAL.



A Igreja não quer discriminar nem punir os casais em segunda união, mas lhes oferecer um caminho espiritual-pastoral adaptado à sua situação, o qual é apontado claramente pela Familiaris Consortio”. Esse caminho pode ser chamado e é de fato um caminho espiritual-pastoral, muito rico de frutos de vida cristã, mesmo que o status permanente de segunda união seja uma situação irregular.

A Exortação Apostólica Familiaris Consortio”, 1981, de João Paulo II, no n. 84, exorta os casais divorciados a participar de um caminho de vida cristã que deve consistir em:

Ouvir a Palavra de Deus, frequentar o sacrifício da Missa, perseverar na oração, incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, educar os filhos na fé cristã, cultivar o espírito e as obras de penitência, que se resume em “perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.

A Exortação Apostólica Sacramentum caritatis, 2007, de Bento XVI, no n.29, reafirma o convite de cultivar, quanto possível, um estilo cristão de vida por meio da participação da Santa Missa, ainda que sem receber a comunhão, da escuta da Palavra de Deus, da adoração Eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco com um sacerdote ou mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da caridade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos”.


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 A comunhão com a Palavra de Deus


Escutar é mais que ouvir, é atender o que se diz. É ir assimilando e tornando pessoal o que foi dito. É algo ativo, não passivo. É uma abertura a Deus que a eles dirige a Sua Palavra. Por intermédio de Isaías ou de Paulo fala-lhes aqui e agora. Algumas vezes, esta Palavra os consola e os anima. Outras julga suas atitudes e desautoriza seu estilo de vida, convidando-os para a conversão. Sempre os ilumina, os estimula e os alimenta.

A Palavra que Deus lhes dirige é, sobretudo uma Pessoa: o Seu Verbo, a Sua Palavra, Jesus Cristo. Ele não se dá somente no Pão e no Vinho, mas está realmente presente na Palavra que nos é proclamada e que escutamos. Também a nós o Pai continua a dizer: “Este é o meu Filho muito amado: escutai-O.

A leitura da Sagrada Escritura, acompanhada pela oração, estabelece um colóquio de familiaridade entre Deus e o homem, pois a Ele falamos quando rezamos, a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (DV 25). Este colóquio torna-se mais intenso pela Lectio Divina”, ou seja, pela leitura meditada da Bíblia, que se prolonga na oração contemplativa. A Lectio é divina, porque se lê a Deus na Sua Palavra e com o Seu Espírito, pode ajudar os casais em segunda união na consecução de uma grande familiaridade não só com a Palavra, mas com o mesmo Deus.


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A visita e a adoração ao Santíssimo Sacramento:


Jesus, sendo vivo e presente no Sacrário, pode ser visitado e adorado. Ele espera, ouve, conforta, anima, sustenta e cura. Por conseguinte, a visita e a adoração ao Santíssimo é um verdadeiro e íntimo encontro entre o visitante e o Visitado, que é Jesus. A visita e a adoração são uma escolha pessoal do visitante, e, acima de tudo, um ato de amor para com o Visitado. A simples visita ao Santíssimo transforma-se em adoração, que é o ponto mais alto desse encontro.

Os casais em segunda união são chamados e convidados para serem os adoradores do Santíssimo pela prática tradicional da hora santa, que muito os ajudará na espiritualidade, seja do grupo como também do próprio casal. A prática freqüente da hora santa não é um opcional, por isso não se pode deixá-la facilmente de lado, pois ela é necessária para a perseverança.


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A visita a Maria Santíssima: um conforto para o seu povo


Se o próprio Jesus, moribundo na cruz, deu Maria como Mãe ao discípulo: ’Mulher, eis aí teu filho’; e a você discípulo como Mãe: ‘Eis aí, tua mãe!’ (João 19, 26-27), é bom e recomendável que o casal em segunda união não tenha medo em fazer esta visita de carinho para receber conforto, força e consolação de sua Mãe. Essa visita pode ser feita numa capela dedicada a Virgem Maria ou em casa junto com a família ou na intimidade do seu quarto. Pensando nisso, é bom e confortável que o casal em segunda união não se esqueça de visitar, quantas vezes puder, Maria Santíssima.

Visitar Maria, a Mãe de Jesus, é ir ao seu encontro sem reservas, é entregar-se de coração a um coração que não tem limites para amar. Nossa Senhora em Medjugorie disse aos videntes e a nós seus filhos: “”Se soubésseis quanto vos amo, choraríeis de alegria””. Maria nos ama muito, como filhos queridos. O que ela mais deseja é ver seus filhos deixarem-se amar por ela. O seu desejo é o de seu Filho: salvar a todos. A Santíssima Virgem nos espera, todos os dias, e ela sabe que quanto mais perto estivermos dela, mais perto ficaremos de Jesus, pois a sua meta é a de nos levar a Ele.


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Perseverança na Oração


O casal em segunda união é convidado para perseverar na oração. A oração pode ser pessoal, pode ser como casal, com a família e os filhos ou oração comunitária com os outros casais ou com outros fiéis.


Participação da Santa Missa: um encontro de amor


O casal de segunda união, como todo bom cristão, considerando este amor infinito de Jesus, deve participar da Santa Missa com amor fervoroso, de modo a particular do momento da consagração, pois é nesse momento que Jesus é vivo e presente.

Bento XVI, em recente discurso ao clero de Aosta, valoriza a participação dos casais recasados na Santa Missa mesmo sem a comunhão eucarística. A esse respeito o Papa fez este lindo e confortável comentário:

“Uma Eucaristia sem a comunhão eucarística não é certamente completa, pois lhe falta algo essencial. Todavia, é também verdade que participar na Eucaristia sem a comunhão eucarística não é igual a nada, é sempre um estar envolvido no mistério da cruz e da ressurreição de Cristo. É sempre uma participação no grande sacramento, na dimensão espiritual, pneumática e também eclesial, se não estreitamente sacramental.

E dado que é o sacramento da Paixão do Senhor, é Cristo sofredor que abraça de modo particular essas pessoas e comunica-se com elas de outra forma; portanto, elas podem sentir-se abraçadas pelo Senhor crucificado que cai por terra e sofre por elas e com elas.

Por conseguinte, é necessário fazer compreender que mesmo que, infelizmente, falte uma dimensão fundamental, todavia tais pessoas não devem ser excluídas do grande mistério da Eucaristia, do amor de Cristo aqui presente. Isso parece-me importante, como é importante que o pároco e a comunidade paroquial levem tais pessoas a sentir que, se por um lado, devemos respeitar a indissolubilidade do sacramento e, por outro, amamos as pessoas que sofrem também por nós. “E devemos também sofrer juntamente com elas, porque dão um testemunho importante, a fim de que saibam que no momento em que se cede por amor, se comete injustiça ao próprio sacramento, e a indissolubilidade parece cada vez mais menos verdadeira”.

Padre Alir Sanagiotto, SCJ.




A Pastoral Familiar no Brasil.




Encontro de Casais com Cristo_ECC



Por que fracassam tantas famílias?


 Assunto – Famílias Fracassadas


Quando começa o Divórcio?

– Ter ao invés do Ser

O  ‘’ter”  é  importante e indispensável para a nossa sobrevivência. Alguns contudo, só pensam no “ter”  se esquecem de  “ser”. Dificilmente alguém nos fala que fulano é virtuoso, é um santo, é caridoso, mas muitos nos falam que sicrano é rico, tem muitas casas, fazendas, e ganha milhões por mês!

Se de um lado é bom ter, mais importante é ser um cidadão correto, solidário, educado. O cidadão que “é” que possui os predicados atrás, é preferível ao que “tem” posses, mas desvestido de valores morais.

Quando a família inverte essas prioridades e só pensa em acumular, embora esteja solida materialmente falando, sua estrutura poderá estar sendo corroída, seus membros corrompidos,  seu caráter fragilizado, pois não exercitou a solidariedade e a partilha. Podendo, contudo, aliar  posse de bens com posse de virtudes, e partilha de ambas (posses e virtudes), essa família passara, então, a ser exemplo.


Egoísmo


2- Egoísmo

Quem  só pensa em “ter”, deixando se “ser”, acaba se isolando, torna-se avarento e egoísta. O egoísmo é um dos piores pecados, visto que a pessoa  enrosca-se em si mesma, patina e não sai da crosta que ela formou. Procurou proteger-se tanto que se perdeu na atribuição e distribuição de valores perenes.

O próximo, para o egoísta, esta muito distante. Ele não sente e nem pressente a necessidade alheia. Interessa-lhe tão somente o seu bem estar. Uma família, onde medra o egoísmo, não pode subsistir, e o seu esfacelamento é iminente.


Discussão é falta de diálogo.


3- A falta de dialogo

     Aquele que não privilegiou o “ser”, que se atola no egoísmo, emudece-se, visto que evita dialogar, já que o dialogo para ele representa alguma perda. Fechando, assim, os canais de comunicação, que lhe poderiam abrir a mente e o coração, não lhe resta outra alternativa senão falar consigo mesmo.  

Vitima de um monologo indecifrável, sua família é pré-falimentar material  e espiritualmente falando, pois não havendo troca de ideias, não se trocam e nem se eliminam as dificuldades, que tendem a aumentar causando a ruína da família.


Dificuldades.


4- Dificuldades financeiras

A família também se esboroa por causa de dificuldades financeiras. Casa em que falta pão, todos gritam e ninguém tem razão. É preciso que todos colaborem para o sustento do lar e não somente o pai ou a mãe. Os filhos não podem se acomodar e sim se incomodar, estudando, economizando e participando das despesas do lar, sob pena de retrocesso e ruptura dos laços familiares.


Oração

Falta de Deus em sua casa.

5- A falta de DEUS,  e de oração

Esta é a principal causa de esfacelamento da família, pois, casa sem oração e sem Deus, e vitima inevitável dos poderes do mal. E quais são esses poderes? Egoísmo, consumismo, falta de respeito e de amor, decadência moral e perda de princípios éticos e idolatria do mercado.  

      Quando  mais ostentação e consumo supérfluo, menos família se é, mais distante de Deus se torna. Os valores do espirito já não são prioritários para o consumista, e Deus, para ele é uma entidade distante, ou talvez entidade nenhuma. A família sem fé e sem obras é uma família falida e infeliz.

A família bem constituída, sem os vícios ora abordados, é o sustentáculo da fé. A fé sustentável é alicerçada em valores familiares elevados. A fé sustenta a família, que por sua vez sustenta a fé. Uma engendra e solidifica a outra. Sem fé e sem obras, a família paradigma que estamos comentando não medra, não viceja. Com fé, rompe barreiras, aprimora o caráter, gerando paz, amor e harmonia familiar.


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Autor: J. Marques fonte:  Texto de A família como vai?

Destruir_família


Amalgama

A vivência da sexualidade dentro do matrimônio.



A vivência conjugal dentro

do matrimônio cristão”.

Palestra para encontro de Casais.

Professor Felipe Aquino



AMOR-CONJUGAL[1]


Fundamentação Bíblica:

(Gênesis 1, 31). Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom.


Formação: Harmonia conjugal e sexual do casal cristão


Casal_amoroso



4. Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:  5Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? 6. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.



A vida sexual do casal é importante para que marido e mulher se completem e sejam felizes. O despreparo nesse campo leva muitos casais à separação. O que falta na verdade, por parte dos casais, é o conhecimento exato do sentido e do fim da vida sexual.

A maioria das pessoas não recebeu educação sexual sadia e, muitas vezes, aprendeu sobre sexo de maneira inadequada: nos filmes, com a prostituta nas revistas pornográficas, com pessoas despreparadas ou, o que é pior, maliciosas… Não há legítima vida sexual sem a vivência do amor. Assim como você dá uma flor, um presente, um beijo, para manifestar o seu carinho à sua esposa, vocês se doam fisicamente para manifestar um ao outro o seu amor e se multiplicarem. Sem as dimensões unitiva e procriativa o sexo perde o seu sentido.

Hoje, mais do que nunca o sexo é vilipendiado, explorado, vendido e corrompido. A mulher se deixa usar e vender como simples mercadoria de consumo e de prazer. Basta olhar para os anúncios comerciais. Por causa de toda essa destruidora exploração sexual, muitos se casam com o objetivo quase exclusivo de obter sexo “oficializado” e permanente. Grande ilusão que rapidamente se desfaz. A vida sexual do casal, se não for manifestação intensa de todo o seu amor, em pouco tempo poderá ser motivo de desilusão e até de separação do casal. Conheço casais que, com menos de um ano de casados, já estavam desiludidos com a vida sexual. Para que o casal tenha um saudável ajustamento sexual, é preciso que vença três obstáculos: a ignorância, o medo e o egoísmo.

Antes de tudo, o casal deve se conscientizar de que o sexo é belo e legítimo no casamento, enquanto manifestação do amor conjugal. Não existe nada mais deplorável do que um casal que expõe seu relacionamento sexual aos amigos, como se isso fosse vantagem.

O ato conjugal só pertence ao casal e a sua intimidade deve ser inviolável. O que é válido no ato sexual do casal? Aquilo que é natural. (ou seja: aquilo que é realizado como a natureza dos corpos sugere)

É legítimo que o marido prepare a mulher com as carícias que ela precisa, o importante é que o ato sexual seja consumado de maneira natural, normal, com a possibilidade de estar aberto a uma nova vida.

O casal não precisa ir para um motel para viver bem a vida sexual; ali é um lugar de pecado (adultério e fornicação) e o casal cristão não pode frequentar esses lugares e fomentar a sua propagação.

São Paulo diz: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e ela da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence a seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor de seu corpo ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência” (I Cor 7,3-5).

São Paulo deixa claro a legitimidade e a importância da vida sexual no casamento. É interessante notar que ele diz que o corpo do marido pertence à mulher, e vice-versa; ele não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado ou da noiva pertence ao noivo. Quantos jovens, no namoro brincam com o sexo e depois abortam o próprio filho!

Quantos maridos se emporcalham com as prostitutas e depois vêm trazer suas doenças venéreas para a esposa! Quantas crianças são abandonadas nos orfanatos pela irresponsabilidade de um ato sexual fora do casamento! Pegue o jornal e verá as conseqüências do sexo fora do casamento. E essa lista poderia ser mais ampliada ainda. Veja a Aids… Não se iluda: fora do plano de Deus, o sexo se torna um vício como outro qualquer, e como todo viciado é insaciável, também o marido viciado em sexo não se satisfará apenas com uma mulher.

Vivendo a vida sexual apenas com sua esposa você nunca terá a consciência pesada por ter prostituído uma mulher, ou gerado uma mãe solteira e um filho que não conhecerá o pai. Com a sua esposa, você nunca contrairá uma terrível sífilis, blenorragia ou cancro, e nem estará correndo o risco de levar um tiro por estar adulterando com a mulher do próximo.

Não é à toa que Jesus ensina a cortar o mal pela raiz, isto é, na intenção do olhar “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5, 28). Se você deseja ser fiel a seu cônjuge, exercite desde já a fidelidade do pensamento e do olhar.

O leito do casal é o único lugar em que o sexo é vivido legitimamente. “Vós todos considerai o matrimônio com respeito, e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros” (Hb 13,4).

É necessário um verdadeiro aprendizado para o ajustamento sexual do casal. Como em tudo, o sexo na mulher é diferente do sexo no homem, e ambos se completam. Um amigo meu dizia que o homem é como o “fogão a gás”, a qualquer hora se acende rapidamente, enquanto a mulher é como o “fogão à lenha”, gasta mais tempo e paciência para ser aceso. Deus quis assim com a Sua sabedoria e amor.

O impulso sexual no homem é vulcânico e estimulado pelo olhar, enquanto que a mulher reage a atos, a palavras gentis e às carícias. As emoções da mulher são menos eruptivas que as do homem, mas, depois de algum tempo, são igualmente intensas e têm a capacidade de “queimar” durante mais tempo e de alcançar o clímax mais devagar, extinguindo-se mais lentamente.

Agora quero falar a você, esposa. A frigidez, na maioria das vezes, é de origem psicológica. Por um processo de reeducação, você pode aprender a vencer suas inibições. Você precisa afastar de sua mente qualquer preconceito prejudicial ou que a leva a considerá-lo como algo mau. Por causa da reação negativa da esposa, muitos maridos acabam caindo nos braços de outra mulher. Não destrua o seu casamento por causa do comodismo e má vontade.

Nos dias em que você não tem realmente condições para o ato sexual, seja franca e diga a seu marido, mas não se negue a ele constantemente. Saiba conversar com ele francamente sobre esse assunto. Se você sentir que seu relacionamento se torna apenas uma obrigação, sem alegria, procure a orientação de um conselheiro cristão. Deus tem coisas melhores para você.

Agora gostaria de falar um pouco a você, marido. Uma coisa que você precisa exercitar é o autocontrole, no esforço de tornar verdadeiramente profunda e enriquecida a sua relação conjugal. Você pode obter satisfação física de forma bem simples, mas se a sua esposa não experimentar essa satisfação, então o seu casamento não alcançará o ajustamento. As mulheres reagem ao sentimento carinhoso e às palavras gentis. Inicie a preparação do ato conjugal desde o café da manhã, manifestando o seu amor pela sua esposa. Ao chegar do trabalho, não deixe de cumprimentá-la com um beijo carinhoso. O ato conjugal é preparado durante todo o dia. Há maridos que maltratam as esposas durante o dia todo e à noite querem ter um perfeito ato conjugal com ela. É claro que ela vai dizer não. Lembre-se: o sexo é manifestação do amor. Procure levar sua esposa em vez de somente satisfazer seus próprios desejos. À medida que você a satisfizer criará nela um maior desejo pelo ato e assim, ao dar amor, você receberá amor de volta. Prepare pacientemente sua esposa para o ato conjugal. Enquanto ela não manifestar que está preparada, não concretize o ato. Depois, não se apresse em se afastar dela. Para ela, faz parte da satisfação a proximidade física com o marido.

O importante é lembrar sempre que o ato conjugal é a celebração do amor. Sem uma vida amorosa, um casal nunca terá harmonia sexual. Na liberdade do amor tudo poderá ser vivido, respeitando-se a natureza, a dignidade do outro e a lei de Deus.



Professor Felipe Aquino



Um Casal em Harmonia só terá Alegrias mesmo nas Dificuldades e muitos motivos para comemorar a Felicidade da sua Família.


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HARMONIA

CONJUGAL

E SEXUAL


TEMAS COMPLEMENTARES AO TEMA ANTERIOR


As duas Faces do Amor.

Experimente clicar nestes Link’s Abaixo.


Sexo entre quatro paredes

vale tudo?


Matrimônio

no desígnio de Deus.


Não se Ama

Quem não se Conhece.





A Vivência do Sacramento do Matrimônio.

 



A VIVÊNCIA DO SACRAMENTO

DO MATRIMÔNIO.

Tema preparado para apresentação em encontro de Casais.


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Trabalhar a vivência do Matrimônio é muito importante para o fortalecimento do convívio do casal ajudando no aperfeiçoamento do Amor e a superação de todas os desentendimentos, intrigas, problemas e dificuldades do casamento no dia a dia.

O Sacramento do Matrimônio é Indissolúvel.

A nossa preparação deve ser planejada para um futuro distante e não apenas para uns dias de férias da minha vida antiga, é um passo sem retorno e que o nosso futuro dependerá de cada atitude que tomarmos a partir de agora.

(Dinâmica Opcional 1) *


(C.I.C. 1614). Na sua pregação, Jesus ensinou sem equívocos o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração (119): a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: «Não separe, pois, o homem o que Deus uniu»         (Mt 19, 6).


Indissolubilidade_matrimônio


– 21. Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo.

22. As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, 23. pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. 24.Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. 25.Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, 26. para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, 27. para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. 28. Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 29. Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja 30. porque somos membros de seu corpo. 31. Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne (Gn 2,24). 32. Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja. 33. Em resumo, o que importa é que cada um de vós ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.        (Efésios 5, 21 a 33) 


O Sacramento do Matrimônio começa no altar na solenidade do Casamento da Igreja.

É quando dizemos “SIM” um ao outro.

É quando livremente declaramos que desejamos viver um com o outro por toda a vida, na alegria e na tristeza, nos momentos bons e nos momentos difíceis.  Naquele momento solene, revestido de muita pompa se dá o começo de nosso casamento.  Ele vai durar a vida toda, pois é indissolúvel e sua continuidade é fundamental.

JOÃO PAULO II NA CARTA AS FAMÍLIAS

Diz que: “A Família é o Santuário da Vida.”

SANTUÁRIO SIGNIFICA LUGAR DE DEUS, LUGAR SAGRADO.

É neste ambiente que surge o casal, não mais homem e mulher, mas um casal, uma só carne que deve crescer e multiplicar-se.   O crescimento pertence aos dois, ambos devem cooperar um com o outro para que atinjam uma maturidade capaz de produzir de maneira estável a felicidade um do outro.

A vida humana surge como de uma nascente sagrada e é cultivada e formada.

Tem continuidade ao longo do futuro através das sucessões familiares.

O Concílio Vaticano II, na constituição Dogmática sobre a Igreja, começa dizendo no N. 11 que Ela é o povo de Deus, e declara que a Família é a Igreja Doméstica.

ISTO SIGNIFICA:

“LUGAR ONDE DEUS RESIDE, É ADORADO, AMADO E SERVIDO.”

“A Salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição da feliz comunidade conjugal e Familiar”.

A FAMÍLIA SE CONSTITUI O FUNDAMENTO DA SOCIEDADE.

Jesus habita de maneira muito especial na Família Cristã nascida e vivenciada no Sacramento do Matrimônio.  Ele revela muito bem sua presença no evangelho das Bodas de Caná da Galileia.  Quer estar com a Família ajudando-a a vencer todos os desafios de falta de vinho, isto é, o que faltar para a alegria e a felicidade plena de um casal.

Deus quando os criou homem e mulher à sua imagem e semelhança Ele os quis em Família onde impera o amor.

O ser humano é semelhante a deus na medida em que desenvolve a capacidade de amar seu semelhante, a começar pelo seu próximo mais próximo que no Matrimônio Cristão é o seu cônjuge.

Criou todos os seres dotados de tudo, somente o homem, no sexto dia Ele afirmou, “CRESCEI E MULTIPLICAI, DOMINAI A TERRA.” Homem e mulher são chamados a continuar a obra de Deus, a construção mútua e do universo.

O ser humano possui a capacidade de criar, não só de seus filhos, mas de si mesmos.

Ao final deste encontro já teremos uma consciência nítida que temos uma tarefa nova e gostosa pela frente.  Devemos cultivar nosso amor e construir o Reino de Deus em nosso lar.

Temos um campo bem definido de atuação, que é nossa casa no âmbito familiar, se cada lar for um jardim de felicidade, o mundo seria exuberante, a beleza e a paz alimentarão todos os corações.  esta tarefa deve ser feita por uma livre escolha de cada um.

Nossas obrigações conjugais e familiares instintivamente devem ser prazerosas e plenas de realização.

O catecismo da Igreja Católica diz que a Família é “O VESTÍGIO E IMAGEM DA COMUNHÃO DO PAI DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. SUA ATIVIDADE PROCRIADORA E EDUCADORA É O REFLEXO DA OBRA CRIADORA DO PAI”.

Isto mostra que a Família é a unica imagem de Deus Trindade esculpida por Ele.  Não é uma imagem estática, mas dinâmica e viva como Deus é VIVO  e Dinâmico. DEUS não criou e abandonou sua obra, Ele continua agindo e nos faz seus cooperadores, responsáveis pela continuação de sua obra pelo seu aperfeiçoamento. Desde o começo da humanidade existe a família e ninguém jamais pode ou poderá destruir, pelo fato de que ela é Divina e foi instituída por Deus.  Como ensina o catecismo da Igreja Católica, “A FAMÍLIA É A CÉLULA ORIGINÁRIA DA VIDA SOCIAL.” É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida”.



A Família é o eixo da humanidade, é a sua pedra angular.

“O FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELA FAMÍLIA.”

É na família que pais e filhos devem encontrar a felicidade.

Quem não experimenta o amor na família será difícil encontrá-lo noutro lugar.

É na família que desde a infância se assimilam os valores morais, a forma de conduta e a hierarquia de valores.

É na família que as crianças devem aprender a amar a Deus, a respeitar a seus pais, a usar sua liberdade de dentro dos limites da disciplina familiar.

É na família que os filhos aprendem a se valorizar por ter uma obrigação, um dever a cumprir, exercícios escolares a realizar.

Quando os filhos crescem nunca se esquecem dos preceitos familiares nem dos conselhos de seus pais, mesmo que os testem na adolescência e se afastem deles por algum tempo.

Os valores humanos e evangélicos plantados uma vez no coração das crianças, não morrem, mesmo que eles aparentemente os reneguem, uma força interior os conduz para a justiça e para o desejo de amar e ser amados.

A nossa espiritualidade de casados, não é a de Padres e freiras celibatários. nossa espiritualidade própria envolve os dois, não pode ser individual.   deus nos confiou uma tarefa comum, que devemos cumprir a dois.

Precisamos cimentar o nosso amor no AMOR de DEUS. Quanto mais nos amarmos um ao outro mais estamos amando a Deus e nossas brigas, desentendimentos, rancores e falta de perdão com toda certeza são ofensas a Deus.  Nossa infidelidade conjugal é também infidelidade a deus. Somos encarregados de fazer com que o mandamento do amor seja posto em pratica, a partir da nossa casa.

A oração do casal é fundamental, precisamos rezar juntos.

A experiência que temos com casais mostra que eles tem uma profunda dificuldade para rezar juntos. Alguns rezam até demais, individualmente. Há casais que rezam cada um para o seu lado.

Todos os dias precisamos oferecer a Deus nosso trabalho diário, nossos filhos, nossos problemas e pedir que Ele nos ajude a cumprir sua vontade ao longo do dia.

Há muita gente que procura por uma oração forte, mas asseguro a você que não existe uma oração mais forte do que o casal que reza junto, sabem porque? É Jesus que reza ao Pai unido ao casal e pede ao Pai juntamente com os dois, conforme prometeu em (São Mateus 18, 19-20) “ONDE DOIS OU MAIS ESTIVEREM REUNIDOS EM MEU NOME EU ESTAREI NO MEIO DELES”.

Nosso amor conjugal precisa crescer cada dia e o caminho para que isso aconteça consiste no dialogo e perdão. Sem dialogo meus amigos não conheceremos um ao outro E NINGUÉM AMA A QUEM NÃO CONHECE, ficamos imaginando cousas que não são verdadeiras e nos afastam mais um do outro. O diálogo precisa ser humilde, verdadeiro, construtor.  Temos um belo exemplo de diálogo na Bíblia em (São João 4) quando Jesus fala com a Samaritana no poço de Jacó.

O PERDÃO

Não precisamos falar, todos sabem pela sua experiência de casados que Ele reconstrói e restaura nossa casa e sem Jesus o nosso castelo de areia desaba.

O amor definha na medida em que não oferecemos o perdão do mesmo modo como as plantas secam por falta d’água.

Quantas vezes perdoar, minhas amigas e meus amigos?

Qual foi a resposta de Jesus a São pedro?

Pedro perguntou ao Mestre se poderia perdoar até sete vezes.

Jesus respondeu enfaticamente, não apenas sete vezes apenas, mas setenta vezes sete todos os dias. isto significa: SEMPRE, SEMPRE SEMPRE.

Há, já perdoei duas vezes, agora ele vai ver o que é bom, vou me vingar.

As vezes dizemos isso. sem deixar de rezar o Pai nosso “

PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS …

Amigas e amigos se há algo muito importante para a espiritualidade conjugal, são os nossos corpos. Saíram das mãos de Deus que nos fez homem e mulher, atraídos um pelo outro e desejosos de se darem um ao outro.

A felicidade mais parecida com a do céu é a do orgasmo.

Deus quer que experimentemos uma amostra grátis da felicidade celestial. Como é bom estarmos junto, como faz bem nos doarmos um ao outro sem reservas e sem pensar em outro ou outra.

Nós precisamos aperfeiçoar nossa relação sexual. Ela não começa na hora que a gente entra no quarto e inicia a se despir.

Ela começa pela manhã quando acordamos e damos um bom dia bem alegre ao nosso cônjuge.

Devemos agradecer a Deus por termos ao nosso lado a fonte de nossa alegria  e felicidade que é o nosso cônjuge e manifestar um ao outro toda ternura, respeito e atenção.

A mulher é fisiologicamente diferente do homem, seu sexo é mais difuso em todo o corpo e é mais lento nas relações. NAS REAÇÕES. Enquanto que o homem tem um processo mais rápido, por esta razão ele deve procurar sintonizar com as relações dela para que sejam bem sucedidos.

Faz parte de nossa espiritualidade conjugal nosso bom desempenho no sexo, fazendo seu parceiro e parceira felizes.

Como dizia um certo Padre com experiência com casais, depois de uma noite bem sucedida vocês têm mais ânimo e coragem para a labuta, sofrimentos e canseiras do dia a dia.

Amigos e amigas, certamente levamos muitos bons propósitos deste Encontro com Cristo.

Nossa lua de mel mais consciente de nosso matrimônio vai recomeçar a partir de hoje melhor do que da primeira vez.

Mas queremos alertar a vocês de uma coisa verdadeira que nos poderá atrapalhar logo mais e nos decepcionar um com o outro.

É que somos pecadores  e como tais precisamos da ajuda dos irmãos. precisamos de uma equipe de casais para nos ajudarem na caminhada a refazer nosso entusiasmo e nossos bons propósitos.

Falamos disto com muita experiência pois há muitos anos nos reunimos com a mesma equipe de espiritualidade conjugal e caminhamos para Deus todos juntos.

Não abandonem   sua equipe. Ela é a garantia de seu sucesso daqui para frente. Na sua equipe você vai viver em comunidade, sendo uma célula viva da Igreja de Cristo.


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A Pastoral Familiar no Brasil.


Deus Uniu

“Superar os momentos difíceis é sabedoria…Viver os momentos felizes é uma arte.Que a felicidade a dois continue sendo o objetivo principal de suas vidas. Que a caminhada seja longa repleta de amor e compreensão. ”Que Jesus continue sempre presente realizando o milagre do vinho novo nos momentos mais Difíceis da Vida.Nossos Votos de Muitas felicidades.


3.    O CASAL CRISTÃO NO MUNDO DE HOJE.


Dinâmica do Café com Leite:

Indissolubilidade do Matrimônio


Dinâmica da Pipoca

Pipoca sem Sal não tem Sabor

SAL DA TERRA


Atualizado em 10/05/2012



Encontro de Casais com Cristo_ECC



 

Harmonia Conjugal.



Palestra preparada para encontros de Casais:

“A Harmonia Conjugal e Sexual”



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Objetivo do Tema: Click e amplie o texto

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Fundamentação Bíblica:

Gênesis 1 26,29; 18,25; 3, 14-15; 5, 28-30; Mateus  5, 27-32; 12, 34-37; 19, 3-13; Marcos 7, 31-37; João 11, 41-46; I Corintios 7, 1-11; 13, 1-13; Efésios 5, 25-33 – E Outros


Formação: Harmonia conjugal e sexual do casal cristão


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4. Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:  5Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? 6. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.



O casamento é dois que se tornam um – Harmonia 100% perfeita (IDEAL)

Meditamos sobre as ameaças que pairam sobre esta instituição sagrada que é a família e sabemos que se a família é ameaçada, toda a humanidade está ameaçada. Em 1994 houve uma conferência na China sobre a mulher, que foi patrocinada pela ONU e o Vaticano enviou uma delegação para participar, nessa delegação havia uma mulher como chefe, a Doutora Mary Ann Glendon, já em 1997 no Rio de Janeiro houve um congresso sobre a família e essa mesma doutora esteve presente e nos contou como ficou horrorizada com tudo o que viu e ouviu na conferência em que participou na China, e nos disse que há um movimento para destruição das famílias. 

Ela falava do documento que lhe foi dado neste evento, onde haviam muitos fatores apontando a família como algo negativo, não havia nada que valorizasse a família. Então hoje nós vemos um movimento orquestrado para destruir a família, pois a família traz os valores cristãos e isso não agrada ao mundo de hoje, por isso estamos vivendo essa tentativa de destruição das famílias.

O papa Bento XVI diz bem claro, que o homem de hoje construiu um mundo que não há mais lugar para Deus, então essa cultura anti – família esta descendo sobre nós nos dias atuais, por isso torna-se cada vez mais importante que as famílias vivam bem e dêem seu testemunho. Também o papa João Paulo II quando pregou para as famílias em 2000, disse: “Casais cristãos, sejam para o mundo um sinal do amor de Deus”, o mundo deve olhar para os casais cristãos e dizer é possível viver o amor. 

Hoje nós precisamos, como casais cristãos, ser para o mundo o sinal do amor de Deus, talvez você não possa falar em uma rádio ou em uma televisão, mas que você diga com a sua vida que é possível ser esse sinal do amor de Deus. O papa João Paulo II também disse para que os casais não tivessem medo da vida e que pudessem ter seus filhos, filho não é maldição ao contrário do que alguns pregam, os filhos são uma benção para um casal. Nós não podemos deixar que o secularismo tome conta de nossa mentalidade, de nosso conduta, é preciso agir contra essa mentalidade para que sejamos de fato cristãos. Precisamos imitar a Cristo, obedecer a Igreja!

Quero falar sobre a vida do casal, sobre a harmonia conjugal e sexual dos casais, um casal não tem harmonia sexual se não tiver harmonia conjugal. Eu escrevi alguns livros sobre estes temas para ajudar os casais, para que possam viver como Deus quer que vivam. A vontade de Deus para cada casal é que sejam uma só carne, de tal forma que tenham uma unidade profunda e que nada e nem ninguém tenham como separá-los. Vocês casais estão juntos ou estão unidos? Vocês tem os mesmos projetos de vida, os mesmos objetivos, ou cada um tem seus próprios projetos? O casal quando é unido não tem dois planos, dois projetos, mas eles caminham juntos, decidem juntos, um não mente para o outro, tudo é vivido as claras, não há tapeação, dissimulação, porque se houver, não é casamento.

O casamento deve ser como um parafuso e uma porca, que se encaixam direitinho, mesmo sendo diferentes. O casal não deve ser um igual ao outro, porém eles devem se complementar, formando assim uma unidade, é como o café quando misturado com o leite, não há como separar, eles são um novo produto quando unidos, não há como separar, é assim que o casal devem ser de tal forma que ninguém consiga separar os dois após a união.

Como conseguir essa união? Primeiro é preciso entender que há duas dimensões no casamento, a natural e a sobrenatural. Em primeiro lugar é preciso ter Deus nessa união, um casal que caminha junto na sua espiritualidade, vai a igreja, rezam juntos, esse casal não se separa, acontece a separação de um casal deste tipo entre mil, porém porque Deus os uniu, Ele mesmo se encarrega de ajudar este casal a caminharem juntos.

O papa João Paulo II em uma das vezes que veio ao Brasil disse que a passagem das Bodas de Caná quer nos dizer que onde há um casal, também esta ali Jesus e Maria ajudando para que vivam seu casamento. Quem dará o suplemento de graça a vocês casais é Deus por isso estejam em Deus, pois assim serão sinais do amor de Deus no mundo e não terão medo da vida.






Em segundo lugar o casal é a mais profunda realidade natural, não há nesta vida algo mais profundo do que a unidade entre o marido e a mulher. O Papa João Paulo II fez 127 catequeses falando sobre a teologia do corpo, e entre muitas coisas que ele disse, uma delas foi que no amor do marido e mulher nós temos a expressão do amor de Deus. Assim como na Santíssima Trindade há um amor tão profundo que a torna uma só pessoa, assim também Deus quis fazer com o casamento, com os casais.

A aliança no dedo significa também essa aliança de Deus com o povo do antigo testamento e também a nova aliança com o povo do novo testamento, por isso no livro do cântico dos cânticos Deus fala desse amor entre a pastora que é nossa alma e Deus, um amor muito forte. São Paulo diz: “maridos amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja”, é assim que deve ser o amor, um amor doação, onde estou voltado para o outro e não vivendo um egoísmo. Se um casal não viver de forma harmônica sua relação, não há como ter harmonia na vida sexual.

Quero dar um exemplo, o olho é algo maravilhoso, há olhos de vários tipos e cores, mas o olho fora do lugar é algo horroroso, o sexo também é assim, é algo lindo, mas o sexo vivido fora do lugar é uma desgraça, é adultério, é causa de doença, é causa de filhos órfãos de pais vivos, ninguém viverá a castidade enquanto não estiver convencido de que o sexo é para ser vivido no lugar dele, no casamento.

Muitos trazem dúvidas sobre o que é possível se viver na sexualidade do casal, e eu não encontrei algo que pudesse tirar todas as dúvidas, então fui atrás de seis padres e de Dom Beni, nosso bispo, e escrevi um livro e todos eles que leram me ajudaram a colocar neste livro um conteúdo que tira muitas dúvidas dos casais.

Primeiro é preciso entender o sentido da vida sexual do casal. Quem deu esse prazer intenso ao sexo? Foi Deus! E Deus colocou o prazer no sexo para que o casal pudesse sentir uma pontinha daquilo que é o amor pleno de Deus. O ato sexual de um casal é a intimidade mais profunda que um ser humano pode viver aqui na terra, e Deus quis que nessa celebração de amor, naquele prazer estonteante, fosse gerada a vida.

Infelizmente muitos trazem uma mentalidade errada sobre o sexo, pensam que mesmo no casamento o sexo é algo sujo, mas não, quando o casal casado, unido pelo sacramento do matrimônio se une em um ato sexual ali acontece uma oração. Mas o ato sexual de um casal deve ser feito com amor, pois sem o amor é impossível que o casal tenha uma harmonia sexual, o prazer sexual deve ser fruto do amor que o casal vive.

O ato sexual é um vitalizante para o casal, mas se não houver o amor é diferente, se compara há um ato de prostituição. E como viver bem a harmonia conjugal para se viver bem a harmonia sexual? Um grupo de terapeutas conjugais listaram dez pontos importantes na vida do casal, vou citar este pontos.

Nunca irritar-se os dois ao mesmo tempo, assim como quando cultivamos uma flor devemos cultivar o amor conjugal. E será que eu não estou tratando mal essa flor do amor conjugal? Quando estiver irritado, o outro deve manter a calma.

E eles dizem: Nunca gritem um com outro, pois gritar machuca, ofende, e como você vai se relacionar bem com quem você gritou? 

Se alguém deve ganhar em uma discussão, que seja o outro, o casal não deve discutir, mas sim dialogar, pois na discussão surge a briga e alguém sempre sai ferido. Na discussão cada um defende o seu ponto de vista, no diálogo os dois buscam o melhor para os dois, lembre-se que uma vitória na briga pode ser uma derrota no amor.

Se for inevitável chamar a atenção do outro faça com amor, este também é um ponto crítico. Chamar atenção com amor é ter sabedoria, é rezar pela pessoa pedindo a Deus para fazer da melhor forma, escolha o momento certo, não chame atenção do outro enquanto ele ainda está agitado, cuidado com as palavras que você utiliza, muito depende do jeito com que você fala, nossas palavras ferem mais que uma espada, e nunca jogue no rosto do outro os erros do passado, pois assim você retira a casca da ferida que estava cicatrizando.

A displicência com os outros é tolerável, mas não com o cônjuge, você não pode ter a falta de atenção com outro, isso fere demais ao casal, quando um chegar em casa o outro deve deixar o que for para recebê-lo, pois se não for assim você vai matar a planta do amor. Os casais chegam a uma vida insuportável porque se tratam indiferente um ao outro.

Pelo menos uma vez ao dia diga uma palavra carinhosa ao outro, diga algo que possa fazer o outro se sentir bem, pois todos nós nos sentimos bem quando elogiados. Antes de chamar atenção do outro diga de suas qualidades, faça um elogio, não chegue falando somente do negativo, isso não é ser fingido, mas é saber como lidar com o outro, é psicologia.

Nunca durmam brigados, pois se fizerem isso no outro dia o problema se tornará maior e por último, quando um não quer os dois não brigam. E vivendo isso o casal terá uma harmonia conjugal que os levará a uma harmonia sexual. Dessa forma o casal será feliz em sua vida conjugal e sexual.


Um Casal em Harmonia só terá Alegrias mesmo nas Dificuldades

e muitos motivos para comemorar a Felicidade da sua Família.


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Palestra Ministrada por Profº Felipe Aquino no Acampamento para Casais na Canção Nova Transcrição e adaptação: Flávio Pinheiro


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Vídeo para meditação do Tema


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Vídeo meditado para Harmonia Conjugal

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Vídeo para meditação do Tema


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TEMAS COMPLEMENTARES AO TEMA ANTERIOR

 


As duas Faces do Amor.

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Sexo entre quatro paredes

vale tudo?


Matrimônio

no desígnio de Deus.


Não se Ama

Quem não se Conhece.



Encontro de Casais com Cristo_ECC


Como lidar com a rejeição do cônjuge!



Seu casamento está em crise e você agora sofre com a rejeição do cônjuge? Veja como buscar maneiras de superar a decepção amorosa e reconstruir a vida.

Acesse= >> http://familia.com.br/crise-no-casamento-como-lidar-com-a-rejeicao-do-conjuge









Amizade Eterna.



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Amizade é algo que nasce dentro do coração, é um sentimento puro e leve…
Amizade não é cobrança, é confiança.
Amizade não se define com palavras, se define com emoção.
Amizade não te leva a sofrer, não decepciona…
Amizade traz carinho, afeto, amor.
Amizade não se mostra só em um sorriso, e sim nas lágrimas.
Amizade não é feita só de momentos bons, mas sim de momentos difíceis que a gente divide.
Amizade não começa por acaso, é destino.
Amizade se descobre todo momento, nas pequenas coisas.
Amizade não está perto somente quando você precisa, porque está perto sempre. Amizade não engana, não finge, não desaparece, não deixa de existir.
Amizade sempre cresce, ela é parte de nossas vidas, é o que nos completa no caminho.
Amizade não é sentimento finito, é eterna.
Amizade começa antes mesmo de nos conhecermos em carne e osso, ela é do Espírito.
Amizade não termina com a morte, ela renasce pra ser ainda mais forte…
Nunca pense que perdeu uma amizade, pois se perdeu não era amizade.
(AD)

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O_estranho A_palavra_tem_poder Amigos_como_a_rocha

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Os Verdadeiros Amigos se Contam nos Dedos.



Com o tempo…


Você aprende que estar com alguém só porque esse alguém lhe oferece um bom futuro, significa que mais cedo ou mais tarde você irá querer voltar ao passado…



Com o tempo…

Você se dará conta que casar só porque “está sozinho(a)”, é uma clara advertência de que o seu matrimônio será um fracasso…



Com o tempo…

Você compreende que só quem é capaz de lhe amar com os seus defeitos, sem pretender mudar-lhe, é que pode lhe dar toda a felicidade que deseja…


 


Com o tempo…

Você se dará conta de que se você está ao lado de uma pessoa só para não ficar sozinho(a), com certeza uma hora você vai desejar não voltar a vê-la…



Com o tempo…

Você se dará conta de que os amigos verdadeiros valem mais do que qualquer montante de dinheiro…


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Com o tempo…

Você entende que os verdadeiros amigos se contam nos dedos, e que aquele que não luta para os ter, mais cedo ou mais tarde se verá rodeado unicamente de amizades falsas…


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Com o tempo…

Você aprende que as palavras ditas num momento de raiva, podem continuar a magoar a quem você disse, durante toda a vida…


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Com o tempo…

Você aprende que desculpar todos o fazem, mas perdoar, só as almas grandes o conseguem…



Com o tempo…

Você compreende que se você feriu muito um amigo, provavelmente a amizade jamais será a mesma…


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Com o tempo…

Você se dá conta de que cada experiência vivida com cada pessoa, é irrepetível…



Com o tempo…

Você se dá conta de que aquele que humilha ou despreza um ser humano,mais cedo ou mais tarde sofrerá as mesmas humilhações e desprezos,só que multiplicados…



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Com o tempo…

Você aprende a construir todos os seus caminhos hoje, porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para fazer planos…


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Com o tempo…

Você compreende que apressar as coisas ou forçá-las para que aconteçam, fará com que no final não sejam como você esperava…


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Com o tempo…

Você se dará conta de que, na realidade, o melhor não era o futuro, mas sim o momento que estava vivendo naquele instante…

 


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Com o tempo…

Você aprende que tentar perdoar ou pedir perdão, dizer que ama, dizer que sente falta, dizer que precisa, dizer que quer ser amigo…

…junto de um caixão…

…deixa de fazer sentido…



Por isso, recorde sempre estas palavras:

O homem torna-se velho muito rápido e sábio demasiado tarde.

Exatamente quando:

JÁ NÃO HÁ TEMPO!


Reflexo_positivo+1630+x+1473[1]


A_palavra_tem_poder Velha_ou_Jovem