Filed under: 5584, Agenda, Amor de Deus, Apresentação, Apresentação, Arrancando Máscaras, Associação cultura Montfort, CHACARA JESUS CURA, Contra o Aborto, Cristo, Deus, Ecumenismo, Facebook, Fidelidade à Liturgia de Sempre?, Fora da Igreja não há Salvação, Historia, Igreja Católica, Igreja Missionária, Jesus, Jesus Cura, Paz, Presente prá você, Presentepravoce | Tagged: Abolição escravatura, Aceitação, Amizade, Amor, África, Campanha, Campanha da Fraternidade, Comunidade, Consciência Negra, Cristão, Cristianismo, Ecumênica, Ecumenismo, Escravarura, Escravos, Evolução, Guerreiros, Guerreiros sem armas, Igreja, Negro, Preconceito, Preto, Reflexão, Ubunto, Unidade, zumbi, Zumbi dos Palmares | 2 Comments »
O amor Fraterno.
CRF-2010 – 1ª Reflexão.
Senhor, ensinai-nos a viver o amor Fraterno.
São João, 14, 15 a 21
15. Se me amais, guardareis os meus mandamentos. 16. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. 17. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. 18. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós. 19. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis. 20. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós. 21. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.
Reflexão:
Uma das missões de Jesus neste mundo foi exatamente ensinar as pessoas a viverem conforme um novo modelo de vida e não usou apenas de palavras, mas principalmente com seus próprios exemplos.
Dizer ensina-nos a Amar é fácil, difícil mesmo é Amar de verdade e o Amor de Jesus foi daqueles que durou até o fim culminando com sua entrega na cruz por amor de mim e de você perdoando todos nossos erros e pecados.
Jesus não nos mandava fazer coisas difíceis e impossíveis, Ele pedia que fizéssemos apenas o que Ele fazia, “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei…”, logo não era um bicho de sete cabeças ou algo desconhecido ou impossível, mas sim fazer exatamente como Ele fazia.
A poucos dias li em um livro com exemplos de orações escritas por crianças, que por ser crianças agem inocentemente e expressam seus pensamentos e sentimentos sem se preocupar muito com o que estão dizendo, o garotinho escreveu assim:
“Senhor Jesus, é verdade que você me ama e ama também o mundo inteiro ?
Porque é muita gente e aqui em casa sou só eu, Papai, Mamãe e meu irmãozinho e eu não consigo amar a todos !”
O garotinho expressou em sua oração nada mais e nada menos do que um sentimento que muitas vezes reprimimos dentro de nós dizendo que “Eu amo a todos”, quando na verdade eu odeio o meu “irmãozinho” e se fosse possível eu o esganaria na primeira oportunidade, vejamos que um exemplo desta verdade já estava escrito na Bíblia quando Moisés fala sobre Caim ter matado Abel por causa de seu ciúme e inveja.
Amar é em primeiro lugar apagar este tipo de egoísmo que existe em nós, precisamos nos afastar do orgulho, da inveja e do ciúme para evitar o ódio que gera o crime o pecado e a morte.
Uma vez afastados destes pecados graves iremos analisar o segundo passo que seria Amar verdadeiramente o irmão, que neste caso não o seria o seu “irmãozinho” filho de seu Pai e sua Mãe que as vezes é até mais difícil de ser amado, mas queremos falar do amor Fraterno na comunidade que é a Igreja, na Família como um todo e também na sociedade onde vivem os irmãos necessitados que nem conhecemos e aqueles exploradores que estão sempre em evidência e não se tocam a respeito deste assunto.
Este amor é aquele que pede o nosso desprendimento interior, o abandono completo de nosso eu e a compreensão efetiva daquela oração que Jesus nos ensinou “O Pai Nosso”, uma das grandes novidades do evangelho do Reino pregado por Jesus é que Ele ensina na coletividade e na unidade perfeita.
Por exemplo, Ele formou uma pequena comunidade de amor com seus discípulos os quais aprenderam com Ele todas as coisas e ficaram responsáveis de nos ensinar tudo aquilo que Jesus queria que aprendêssemos, logo que a Igreja se iniciou, formou-se uma grande comunidade de Amor que dividiam todos os bens em comum e viviam como uma só família, isto fluiu naturalmente da vivência dos ensinamentos de Jesus, esta comunidade é o que Chamamos hoje de Igreja.
Vemos que o mundo hoje e a Igreja estão longe de alcançarem aquele objetivo inicial, mas ao mesmo tempo se compararmos a vida na sociedade de hoje com as daquele tempo, diríamos que ela espelha verdadeiramente os planos de Deus, o que nos falta é sermos mais fiéis aos nossos princípios Cristãos, só não alcançamos melhores resultados na sociedade é porque não seguimos 100 % tudo o que Jesus nos ensinou, queremos sempre o que é bom, mas na hora de oferecer o bem, o amor para as outras pessoas sempre os oferecemos com reservas e egoísmo.
Jesus disse que quando mais doamos, mais receberemos e que quanto mais amarmos o nosso irmão mais seremos amados por eles e pelos outros e isto se chama reciprocidade, uma troca e oferta continua que supre todas as necessidades e gera o que mais procuramos em toda a nossa vida, que é a FELICIDADE, ou nunca ouviu aquela frase que diz “existe muito mais alegria em dar do que em receber.?”
São Francisco de Assis foi o Santo que mais viveu esta verdade e vivia sempre feliz e contente, cheio da alegria e da Paz que vem do Senhor.
Na nossa vida prática podemos nos dispor a aprender o que Jesus nos ensina com seus exemplos, aprender o que os Santos puseram em prática em suas vidas e foram bem sucedidos já que eram homens comuns e não Deus como Jesus e assim serve de espelho para nós, precisamos compreender que quando uma pessoa faz um bom propósito de viver como Jesus viveu ela automaticamente contagia aqueles que vivem ao seu redor e estendem os benefícios à toda a comunidade e todos começam a experimentarem mais amor e mais alegria em suas vidas.
A começar em Mim, devemos olhar para nós mesmos e não esperar que os outros tomem a iniciativa, porque a proposta é para mim e para você, a promessa de Deus é para nós e não para os outros, eles serão atraídos a viverem também este chamado à medida que observarem os frutos que produzimos, ao observarem que somos pessoas felizes e alegres e que é muito melhor estar em Jesus e na Igreja do que perdidos no mundo sem rumo e sem direção, neste ponto caberá a nós com muito amor saber acolher os recém convertidos e ensinar a todos o que aprendemos de Jesus.
Para que tudo isso aconteça em nosso meio, Jesus enviou o seu Espírito Santo para estar conosco, nos auxiliando e conduzindo nos momentos mais difíceis e confusos, nos dando força para suportar as perseguições e nos inspirando em tudo o que devemos viver e ensinar.
Resta-nos ainda a alegria da certeza da Vitória, porque Jesus nos revela que suas palavras e seus ensinamentos jamais passarão até que tudo se cumpra, isto para nos mostrar que nada do que Ele nos ensinou é impossível de ser vivido na comunidade além de nos dar a imagem de um mundo novo que não refletirá mais toda a tristeza e desordens originadas do pecado e da injustiça, mas será sim aquele mundo que todos tem sonhado, mas que porém nem sempre trabalhamos para que possamos alcança-lo.
Perguntas para Partilha:
1 – Baseados nos ensinamentos de Jesus como podemos conciliar a vivência do Amor e a exigência de Justiça ?
Na verdade o Amor é aquele que produz a perfeita Justiça, sem amor não haverá uma justiça justa, como se diz, neste caso estamos analisando a Justiça humana e não a Justiça Divina, porque pelo que conhecemos das leis civis elas sempre prejudicam os mais fracos e nunca os mais fortes e assim mantém-se uma situação de desequilíbrio na face da terra, mas a Justiça Divina esta julga o pecador com a mesma medida com que ele julga seu irmão ou aquele que lhe é inferior, não que seja uma Justiça de dois pesos e duas medidas, mas é por isso que Deus nos diz que devemos sempre optar pelo perdão e pela misericórdia e não pelo julgamento e a condenação, porque todos nós precisamos de muito perdão e muita misericórdia para conseguirmos entrar no céu e se atuarmos neste mundo como Juizes que condenam tudo na verdade condenamos os nossos próprios pecados e defeitos que vemos nas outras pessoas, por isso o Amor é sempre a melhor opção porque é com ele que somos capazes de perdoar assim como Jesus nos Perdoou.
Este amor jamais entrará em conflito com a Justiça Divina, mas muitas vezes ele entra em conflito com a Justiça humana quando condenamos alguém injustamente a pagar por um erro que não cometeu ou deixamos alguém que cometeu erros graves sem pagar por seus crimes, muitas vezes condenamos alguém como um Bandido enquanto outro que comete o mesmo erro é um grande e fiel amigo e merece todo nosso perdão.
Por outro lado, todos aqueles que cometem pecados, erros e crimes são merecedores de uma punição, isto porque toda causa tem seu efeito e quando cometemos um crime, sabemos que este crime tem uma punição, logo é uma aceitação consciente desta punição, um ladrão quando atira em alguém ou até mesmo quando assalta alguém com arma em punho, isto é porque ele sabe que pode matar alguém e que este crime será punido e não terá perdão, isto porque um criminoso não pode ficar livre para cometer outros crimes contra outras pessoas inocentes que nada de errado fizeram contra a sociedade, neste caso a lei social não se dá perdão a crimes cometido e sim impõe-se uma pena a cada um deles, o que precisamos é que esta lei funcione para todos os que cometem crimes e não apenas para alguns.
2 – Como entendemos esta frase: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.”?
Eu entendo como uma opção de exclusão, sendo ao escolher uma opção AUTOMÁTICAMENTE excluímos a outra, isto significa caminhos diferentes ou direções opostas, sendo que para me aproximar de Deus eu preciso me afastar do Dinheiro.
Veja bem, estamos falando de serviço e não de posse.
Servir aqui se entende como prestar serviço, ser empregado, prestar obediência, ser dependente e etc. e num sentido utilizado por Jesus, que seria bem mais grave, deixar o dinheiro ser como se fosse um deus aquém você ama em primeiro lugar.
Alguém pode justificar que Dinheiro não é uma pessoa e nem poderia exercer tal domínio sobre alguém, na verdade é o que mais acontece, mesmo sendo uma matéria física que representa algo virtual e inexistente, algo que valoriza e desvaloriza dependendo da maré de expectativa geral do planeta, muitos vivem e respiram ter e possuir e acabam se escravizando e perdendo toda a vida por este motivo.
O dinheiro não é uma pessoa, logo não pode ter ou possuir alguém, mas podemos dizer que pessoas agem como se toda a sua vida dependesse de ajuntar uma boa quantidade de Dinheiro para que depois possa aproveitar dele para viver bem tranqüilamente sem trabalhar, o que muitas vezes ocorre é que nunca se alcança o objetivo desejado, ou quando se alcança sempre se busca um mais além, é neste ponto que você deixa de ser o Senhor de sua própria vida que passa a ser dominada, direcionada e motivada por uma posse desenfreada de alguma coisa.
O dinheiro é muito bom desde que seja possuído por você, que o usa como bem lhe entender principalmente quando você não tem problema em segura-lo sem necessidade.
Este é um princípio contra a poupança, é verdade, pode ser mesmo, porque a poupança hoje se faz necessária justamente por causa dos juros que o crédito lhe cobra, que na verdade lhe empresta o seu próprio dinheiro depositado e mesmo assim lhe cobra juros por ele.
O mundo de hoje deixou de ter dinheiro circulante e passou a ter crédito, que nada mais é que uma promessa de pagamento futuro e você passa a dever o trabalho que ainda fará amanhã e não o que já fez, esta forma de funcionamento da economia é ainda mais prejudicial ao homem, porque o escraviza ainda mais, porque ele passa a penhorar todo o seu futuro em troca de um pequeno benefício no dia de hoje.
A culpa destes acontecimentos está exatamente no desejo do homem de querer sempre mais e assim os outros incentivam esta necessidade lhe dando agora um pouquinho para tirar mais que o dobro depois aos pouquinhos, se o homem não fosse conduzido ou movido pela anciã de ter e possuir este mal não aconteceria, porque não acharia quem caísse na armadilha e nem morderia a isca.
Quando nos entregamos a Deus e confiamos em seu nome não nos submetemos às conseqüências deste mal, mas mais importante seria que todos tivessem este mesmo objetivo porque é um bem comunitário que deveria ser buscado pela comunidade toda ao mesmo tempo.
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