Efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo.



Quais são os efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo?

Extraído do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias.


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Os efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo são numerosos e multiformes. A primeira conseqüência da Efusão e do Repouso no Espírito é um crescimento na vida de oração. Graças a um melhor exercício das virtudes teologias da fé, da esperança e da caridade, faz-se a descoberta ou a redescoberta da presença de Deus e do Seu Amor. Isto provoca um estabelecimento ou um retomar da vida de oração pessoal que permite uma melhor percepção e compreensão do mistério Trinitário. A Efusão e o Repouso no Espírito Santo abrem o nosso coração de uma forma sublime para se ter uma relação forte e efetiva com Deus como Pai, com Jesus como Mestre e Senhor e com o Espírito Santo como condutor e guia. Por outras palavras, um crente experimenta a vida Trinitária de Deus nele próprio. Normalmente o que acontece é que o Espírito Santo dá à pessoa uma nova vida em Cristo. Com o poder do Espírito, Jesus torna se o centro de nossa vida e, em conseqüência disso, vivemos uma vida em Jesus, com Jesus e para Jesus. Uma vida Cristo-cêntrica permitir-nos-á crescer em Cristo e tornarmo-nos como Cristo, havendo uma verdadeira transformação pela ação do Espírito, que nos permitirá dizer que “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2:20). Além disso, num estado de pertença e de identificação maior com Jesus isso permite-nos ser verdadeiros filhos adotivos do Pai (Gl 4:6). Com a Efusão e Repouso no Espírito, dá-se uma autêntica conversão e tornamo-nos mais orantes. Nos testemunhos é freqüente as pessoas dizerem que passaram a ter “fome e sede” de Deus. O Espírito Santo faz elevar o nosso coração para Deus e permite-nos livrarmo-nos da nossa fraqueza na oração.

O Espírito dá Sabedoria para conhecer mais sobre Deus, nós próprios e os outros. O Espírito infunde em nós um grande desejo pela Palavra de Deus, a Sagrada Escritura. Ler a Bíblia passa a ter grande sentido na nossa vida, abrindo a nossa visão ao plano de Deus. Como resultado, encontramos razões, em abundância, para agradecer a Deus e para louvar sempre o Pai e o Filho por todos os acontecimentos na nossa vida. A Efusão do Espírito eleva-nos para um estado espiritual, em que sentimos a nossa vida cristã mais poderosamente, mais eficazmente, sem abdicarmos de nenhum dos seus princípios. O Espírito Santo impele-nos a viver uma vida santa. É a verdadeira vocação cristã. O Espírito, que reside em nós, permite-nos ultrapassar a carne, o mundo e Satanás, pois tendo experimentado a santidade profundamente em nós, irradiaremos para os outros através de palavras e ações. Num crente, o Espírito de Santidade dará poder e luz aos outros. Pela Efusão do Espírito, tornamo-nos mais conscientes da atuação de Satanás e como resistir-lhe. O poder do Espírito dar-nos-á resistência aos ataques dos poderes malignos. O poder do Espírito fortalece-nos para falar sobre Jesus aos outros, de uma forma que faz com que se tornem crentes. Haverá um entusiasmo genuíno pela evangelização. O Espírito, em nós, ajuda-nos a ajudar as obras de evangelização, não apenas dando ofertas monetárias, mas em muito mais.

Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é a descoberta do verdadeiro amor fraterno. Na verdade ao permitir que descubramos o Amor que é a própria vida da Trindade, o Espírito Santo ensina-nos a viver um verdadeiro amor fraterno que é, ao mesmo tempo, o testemunho e o teste de um autêntico amor de Deus. O exercício deste amor fraterno, na comunhão eclesial, ensinamos a amar como Jesus nos ama e concede-nos a alegria de sermos irmãos e irmãs n’Ele para formar o Seu corpo que é a Igreja. Este amor fraterno, dom de Deus, incute-nos o espírito de missão e coloca-nos generosamente ao serviço dos outros. Os grupos de oração tornam-se verdadeiras comunidades de oração, de fé, de esperança e de amor.


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As pessoas e as famílias reencontram a força para se perdoarem como Jesus nos perdoou, para se reconciliarem como Jesus nos reconciliou com Deus e para deixarem a graça de Deus curar as suas feridas do passado. Alguns grupos caminham por vezes até à vida em comunidade, para um compromisso ainda mais radical ao serviço de Deus e dos homens, experimentando assim uma nova forma de vida comunitária na igreja. Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é aproximar-nos da Igreja e termos uma melhor compreensão do seu mistério profundo. O Espírito Santo não é um espírito de divisão. Pelo contrário, é um espírito de comunhão. Ele suscita uma redescoberta da Igreja, como mistério da comunhão com Deus e como instituição hierarquicamente organizada. Com a Efusão do Espírito, começamos, mais e mais, a apreciar, o poder dos sacramentos e vivemos neles com uma experiência pessoal. Ao redescobrir que a Igreja é tanto carismática como institucional, conseguimos não voltar a julgá-la exteriormente e perceber que ela é, antes de mais, o Corpo de Cristo, sacramento da Sua presença no mundo, e que a hierarquia é um serviço para o seu crescimento no amor. O Espírito permitir-nos-á assim entrar num relacionamento com outros cristãos, tendo uma grande consideração e respeito pela Igreja e suas autoridades. Pela Efusão do Espírito Santo é-nos dado um maior amor filial pela Igreja, uma atenção e docilidade maiores aos seus ensinamentos, uma participação mais assídua à liturgia e aos sacramentos e uma devoção mais autêntica a Maria. Longe de nos afastar da Igreja, um dos frutos da Efusão do Espírito é aproximarmo-nos dela e uma melhor compreensão do seu mistério profundo.

Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é a cura e libertação. No seguimento da Efusão e Repouso no Espírito é possível fazer-se a experiência de uma cura e/ou libertação. Nos testemunhos apresentados (cf. Cap. 10 – Testemunhos de Efusão e do Repouso no Espírito Santo) existem relatos de curas e libertações. Vê-se que à medida que entramos em contacto com o Amor de Deus o Senhor pode operar em nós grandes curas espirituais e físicas. Deus não é apenas o autor do poder, Ele é o poder e por isso tudo pode. Na verdade, a tomada de consciência mais viva da presença de Deus e a entrega total do nosso ser à ação transformadora do Espírito Santo trazem consigo a libertação de certas formas de escravatura/pecado (vícios, violência, alcoolismo, droga, sexualidade desordenada, ciúme, egoísmo, superstição, obsessões de suicídio, etc.) e o desaparecimento progressivo de certos bloqueios (ansiedades, angústias, escrúpulos, inibições, complexos de inferioridade, etc.). Assim podem ocorrer verdadeiras curas interiores e por vezes físicas. E simultaneamente uma paz e uma alegria invadem progressivamente todo o nosso ser. Trata-se de um ponto importante que mostra que a Efusão e o Repouso no Espírito não é uma emoção sentimental ou uma evasão das realidades da vida. A Efusão ajuda-nos a mudar a nossa vida, a abandonar radical ou progressivamente atitudes e hábitos que não são conformes à vontade e ao projeto de Deus para cada um de nós. Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é o crescimento dos frutos, dons e carismas do Espírito. É pelo crescimento dos frutos de santidade que nós sabemos se uma pessoa foi de fato “batizada” pelo Espírito Santo. Aquela libertação das nossas escravidões e bloqueios é acompanhada pelo crescimento dos frutos espirituais: “mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra tais coisas não há lei.” (Gl 5:22-23). Da experiência dos frutos do Espírito, através da Efusão e Repouso no Espírito, tornamo-nos mais alegres, com paz e poder. Até nas alturas de sofrimento e de rejeições, seremos fortalecidos para seguir Jesus de uma forma mais próxima. Este crescimento dos frutos do Espírito em nós é a manifestação do crescimento da nova criatura, do homem novo. Pela ação do Espírito, pelo crescimento da nossa vida teologal, pelo encontro mais assíduo com o Senhor na oração pessoal e comunitária, na leitura das Escrituras e nos sacramentos, nós permanecemos em Deus e Deus permanece em nós e podemos assim dar muitos frutos e frutos duradouros: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e Eu nele produz muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer.” (Jo 15:5). Além de nos fortalecer o Espírito também nos dá vários dons e carismas. O Espírito ajuda-nos a formar grupos de oração, a participar nos grupos de oração, a visitar os doentes em casa ou no hospital e a rezar pela sua cura. Através do Espírito, faremos adequadamente o discernimento da nossa vocação na vida e abraçá-la-emos como a vontade de Deus e encontraremos nisso a felicidade.

Extraído do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias. Encomendas: mirjsd@gmail.com; Tel.: 00351.914137940

Testemunho de conversão: http://www.santidade.net/artigos/jsd_testemunho.pd



Batismo_Espírito_1 Fruto_do_Espirito


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Queira Receber a Efusão do Espírito!


AQUI


Vem_Espirito


Este texto foi desdobrado em duas Dinâmicas que estão em outros Post’s distintos e relacionados com o entendimento deste texto.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.


Fruto_Espírito Recebendo_o_Espirito_Santo Batismo_Espírito
Sete_dons

Como posso receber o Batismo No Espírito Santo agora mesmo?



Derramarei_o_Espirito_Santo


Recebi esta mesma pergunta diversas vezes nos comentários e sempre foram respondidas particularmente, mas como ela continua sendo recorrente com o mesmo teor resolvi editar minhas respostas em um só post apesar dos temas já estarem divulgados em outras publicações, porém à medida que citarmos os textos já publicados anteriormente faremos Link’s para reencaminhar o leitor a mais detalhes específicos, estes Link’s sempre aparecerão na cor azul e sublinhados, para acessá-los basta clicar na frase com o mouse.

O nosso Ministério neste Blog, ou seja, o nosso trabalho realizado aqui neste blog e também nas pregações que já realizamos em diversos grupos, encontros e cidades se tratam de revelar, explicar e testemunhar exatamente o que é e como acontece o Batismo no Espírito Santo na vida de cada um de nós, por isso adiantamos que o assunto é extenso e com muitos detalhes que por si só sem o conhecimento de todos eles não impediriam o Batismo pessoal no Espírito Santo, mas simplesmente esclarece os acontecimentos e as sensações que podem ser diferentes em cada pessoa.

Durante muitos anos o termo “Batismo no Espírito Santo” ficou como que esquecido em um canto na Igreja Católica e pouco se falava sobre ele ou quase nunca se falava sobre esclarecimentos sobre este assunto, quando por acaso alguma coisa relacionada à ação do Espírito Santo acontecia sempre tratavam de esconder o fato, disfarçar e esquecer o mais breve possível.

A Igreja Cristã, Católica como a conhecemos nasceu e se espalhou pelo o mundo graças ao cumprimento das promessas de Deus feitas aos Judeus no antigo testamento, promessas essas que a princípio eram direcionadas à um povo exclusivo, à uma raça eleita, separada e consagrada a Deus, mas que porém por suas falhas e recaídas no pecado, novas promessas foram feitas e a exclusividade deixou de existir, por isso a “Promessa da Nova Aliança” é direcionada não apenas aos “Judeus”, mas sim à todos aqueles que creem nessas palavras, por isso a necessidade de se evangelizar a toda criatura, pois a promessa é para todos, mas como a receberiam se nada sabem sobre ela?

Jesus foi o inicio de tudo, pois Ele foi enviado por Deus ao mundo exatamente para cumprir tudo que havia sido prometido através de profecias no antigo testamento e que até aquela data ainda não haviam se cumprido.

A primeira promessa a ser cumprida foi o próprio nascimento de Jesus Cristo, pois Ele além de ser uma Promessa de Deus também seria aquele que prepararia o povo para receber o cumprimento das demais promessas que Ele mesmo cumpriria.


Jesus_batiza_no_Espírito_SantoQuem Batiza no Espírito Santo ?

“Se eu não for, o Espírito não virá a vós…” (São João 14)

Elaborei alguns power point’s que esclarecem o passo a passo das lembranças que Jesus fazia a respeito das promessas do Pai e foi adiando o fim de tudo para o dia de PENTECOSTES, que foi apenas um dia na história da Igreja, mas que representa na verdade uma porta que se abriu no céu para que o Espírito Santo fosse derramado sobre todos os homens de acordo a declaração de São Pedro em (Atos 2,14).

“POIS A PROMESSA É PARA VÓS, PARA VOSSOS FILHOS E FILHAS E PARA TODOS AQUELES QUE ACREDITAREM NESTA PALAVRA, HOJE, AMANHÃ E NO FUTURO, AQUI E AGORA, AMANHÃ AQUI E EM QUALQUER OUTRO LUGAR E ATÉ OS CONFINS DA TERRA ONDE FOR ANUNCIADOS O EVANGELHO.”

Isto significa que a promessa não era mais só para os Judeus e nem apenas só para os discípulos de Jesus reunidos no cenáculo naquele dia e sim para toda e qualquer pessoa na face da terra, viva ou que viesse a nascer no futuro.

É o que diz São Pedro se referindo à profecia de Joel 3 nos versos seguintes ao cumprimento da Promessa no dia de Pentecostes, pois a promessa era extensiva a todos os homens e não apenas aqueles que lá estavam ouvindo aquelas palavras.

Hoje estamos aqui, perguntando;

“Como eu posso receber o Espírito Santo ?”

A Verdade é que a PROMESSA JÁ FOI CUMPRIDA!  Ou seja, A PORTA JÁ ESTÁ ABERTA !

De acordo com o teor das primeiras pregações e expansão do Cristianismo (Atos 18) seria de praxe todos já estarem plenamente BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO.

Não é mais algo que devamos esperar por acontecer ou que devamos abrir uma porta para que entre ou ainda que devamos esperar a chuva cair para molhar a terra.

Na verdade é que já estamos debaixo desta chuva torrencial, o tempo do Kairós já foi inaugurado e a chuva está caindo em toda parte sem trégua desde Pentecostes e já podemos até anunciar uma inevitável inundação em toda a terra, queira o homem sim ou não queira, acreditando ou deixando de crer, pois assim profetizou Joel.


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As profecias que foram seguramente cumpridas por Jesus se referem à uma fonte que jorra sem cessar para a vida eterna… (S. João 7,38), à águas que cobrem a terra como as águas cobrem o fundo do mar… (Habacuc 2,14); ou ainda que Derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo:” (Atos 2,17).

Bom, se isto é verdade então porque eu ainda não fui batizado(a) no Espírito Santo? Porque ainda não falo em outras línguas? Estas sim deveriam ser as perguntas corretas já que não existe mais nenhuma porta a ser aberta, pelo menos do lado de Deus, pois todos os Dons do Pai estão à disposição da Igreja como os frutos estavam a disposição de Adão e Eva no Paraíso.

Disse o Pai misericordioso ao irmão do filho Pródigo:

“Tudo que é meu é teu…”

Você já ouviu falar de Zica virus, febre amarela, catapora, sarampo, sabe que tudo isto são doenças que são provocadas por infestação por vírus e que são facilmente contraídas quando estamos dentro de um ambientaste infectado, sabemos que no passado muitas pessoas morreram e estas doenças se espalhavam como rastro de pólvora e como a gripe apenas respirando o ar que uma pessoa contaminada expirou, mas que hoje isto já não acontece assim tão drasticamente desta forma como no passado porque o homem criou mecanismos para evitar este contágio descontrolado no mundo e para proteger as pessoas destas doenças fatais.  Criaram a VACINA e basta tomar uma dose desta vacina para que você não tenha a enfermidade mesmo estando exposto ao vírus em um ambiente contaminado, assim estas doenças praticamente foram eliminadas de diversos lugares no planeta.

De certa forma, o mundo ou as pessoas de dentro da Igreja criaram mecanismos protetores contra o eventual Batismo no Espírito, criaram uma vacina contra o Espírito Santo!

Como podes dizer isso?

Que absurdo ! Como se pode falar isso assim?

Uma das vacinas mais comuns chama-se “IGNORÂNCIA”!

Ignora-se as coisas mais simples que deveriam ter sido ensinadas na catequese e mesmo tendo sido ensinadas, ficou apenas na teoria e nunca foi praticado como no princípio da Igreja era totalmente fundamental.

São Paulo Já falava assim aos Corintios no Capitulo 12:

1. A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que vivais na ignorância.”

Na verdade, se passaram 2000 anos e as pessoas continuam ignorando na prática tudo sobre o que São Paulo escreveu neste Capitulo 12.

Se Fala que estas manifestações não existem mais, sendo que Jesus disse que o Espírito Estaria eternamente conosco (S. João 14).

Dizem que isto é coisa de maluco, que essas coisas não acontecem de fato, que falar em línguas é coisa de demônio e espiritismo, que Deus não é surdo e não precisamos louvá-lo em alta voz, que não podemos bater palmas na Igreja para não ridicularizar Jesus Crucificado e diversas outras coisas insignificantes que ouvimos e vamos guardando e trancando no coração e quando o Espírito Santo Bate na sua porta para entrar… temos medo e receio de abrir a nossa porta, pois poderia acontecer aqueles sintomas que o mundo diz que é coisa de maluco e que cristão católico não tem dessas coisas não.


O que é batismo com o Espirito Santo? como alcança-lo nos dias de hoje?
O que é batismo com o Espirito Santo? como alcança-lo nos dias de hoje?

Fato:  A Igreja se iniciou na terra graças ao BATISMO NO ESPÍRITO SANTO.

Fato:  A Evangelização Cristã se espalhou pela terra graças aos Dons Espirituais exercidos pelos Apóstolos que foram adquiridos através do Batismo no Espírito Santo.

Fato:  Todas as pessoas que acreditavam no evangelho e foram Batizadas também receberam o Batismo no Espírito Santo. (diversas passagens em Atos)

Com o tempo, porém esta pratica foi sendo substituída pelos ensinamentos mais sólidos que foram sendo escritos com tinta em papeis, cartas e documentos e é neste ponto que São Paulo já naquela época criticava as comunidades que se apagavam no fogo do Espírito e voltando à antiga lei escrita nas pedras de Moisés.

Não podemos desprezar os ensinamentos dos Antigos Apóstolos e Profetas, mas não podemos jamais desprezar a fonte de onde veio todos esses ensinamentos que foram escritos que é o Espírito Santo que agora também habita em nossos corações.

Oh insensatos Gálatas 3, quem vos fascinou a vos outros…. Vós que começastes no Espírito agora estejais a se aperfeiçoar na carne….  II Cor 3 …. Vós sois uma carta de Cristo escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo…   A letra mata, mas o Espírito Vivifica…   Apocalipse 2, 14   “Tenho porém contra vós que arrefeceste o vosso primeiro amor…. volta pois donde caíste e retoma a prática das primeiras obras….” e por aí vai…

E o tempo foi passando e outras verdades foram tomando a frente desta verdade e acabou por ficar escondida e esquecida a VERDADE de que sem o Espírito Santo nada somos e nem seremos nada, sem o Espírito Santo não existiria Igreja e nem evangelho, Sem o Espírito Santo a Igreja é um corpo sem alma e sem alma o corpo não se mexe, não tem VIDA. (Ezequiel 34).

O Espírito é a alma da estrutura da Igreja, não adianta um esqueleto integro e perfeito, músculos sadios, sangue limpo e nem pele bonita, pois um corpo sem Espírito é um corpo morto e sem o Espírito Santo e sua ação nós e a Igreja estaríamos sem VIDA.

Quando falamos neste tom aparecem aqueles que nos criticam afirmando que a Igreja jamais se esqueceu do Espírito Santo, o que é bem verdade, pois o recebemos em nosso Batismo, o recebemos em nossa Crisma, mas quando se pergunta em publico… “Quem é o Espírito o Espírito Santo?” a grande maioria das pessoas apenas responde “É uma pombinha branca!”, ou seja, quem acredita que o Espírito Santo é só uma pombinha branca jamais sentirá o fogo arder em seu coração, não sentirá a chama que queima e transforma todo o nosso ser, não receberá a chama que nos dá força e poder nos revelando os Dons de Deus para executarmos a sua vontade neste mundo testemunhando o seu poder em nossas vidas.

Eu poderia lhe dizer agora que ser Batizado no Espírito Santo é muito simples e rápido!  Porque na verdade o Espírito Santo já está dentro de você!

É VERDADE!   PODE CRER !

A Promessa já foi cumprida, O Espírito já foi derramado!

O Que nós fazemos na verdade é só repetir e relembrar o que Jesus fez, relembrar as promessas de Deus e preparar o terreno para receber a chuva que germina esta semente que já recebemos em nosso coração.

O que fazemos mesmo é algo mais simples, convencemos as pessoas a fechar seus guarda-chuvas e se deixar molhar completamente.

Para nos abrirmos à ação do Espírito Santo é necessário alguns passos básicos como por exemplo:

É preciso conhecer o Amor de Deus por nós, saber que não experimentamos este amor pleno devido ao pecado que nos afasta de Deus deformando a imagem de Deus em nós e por isso precisamos arrepender destes pecados, renunciá-los confessando e crendo que Jesus é o nosso Salvador pessoal que pagou o preço de nossa condenação a morte na cruz e se tornou o Senhor de todas as coisas. É preciso aceitar Jesus como nosso Senhor pessoal, conhecer as promessas de Deus como e porque elas foram feitas e como foram cumpridas e porque hoje elas estariam totalmente à nossa disposição.

Depois de tudo isso o que fazemos é um momento de louvor que significa abrir as nossas portas, abandonar os nossos guarda-chuvas para que possamos ser totalmente mergulhados nas águas do Espírito Santo – O Batismo no Espírito Propriamente dito, isto é um mecanismo muito simples, o louvor é uma força que nos aproxima de Deus que é fogo e poder e assim como o milho de pipoca dentro de uma panela com óleo e fogo ele vai aquecendo até que explode e o grão de milho se torna uma linda pipoca, que não é mais milho e jamais retornará a ser milho novamente.   Por isso não usamos mais o termo Batismo no Espírito Santo, porque este Batismo “SACRAMENTO” já aconteceu e agora o que realizamos é apenas uma efusão que significa um aquecimento dessa pipoquinha que já está presente em seu coração e basta apenas esse calor para que ela se revele num segundo como o estouro do milho de pipoca ou noutra simples comparação, “É como a sementinha que foi plantada e recebe a água da chuva que vai amolecendo a casca até que ela germina e cresce para fora da terra se tornando uma imensa árvore.”

Teoricamente é somente isto e bastaria essa teoria para que você em um momento de louvor qualquer a qualquer momento se abrisse o suficiente e começasse ali mesmo a falar em outras línguas e profetizasse em publico sem o menor temor ou constrangimento com medo de ser criticado(a), isto é Batismo no Espírito, porém o que nos trava principalmente é o medo, a insegurança e o temor das outras pessoas.

Por isso quando realizamos um curso de experiência de oração ou seminário de vida no Espírito (1) estamos criando as condições necessárias para que as pessoas se soltem e serão auxiliadas pela oração de outras pessoas que já passaram por essa mesma experiência e se soltaram para deixar o Espírito agir em seus corações, por isso a teoria aqui apresentada é o suficiente para que você receba a efusão do Espírito Santo, porém dentro de um encontro de seminário 1 facilitará a sua aceitação pois estará em um recinto apropriado para tal acontecimento.

A comparação mais popular é mesmo a musiquinha da pipoca que estoura na panela, porque uma vai contagiando a outra e de repente todos estão cheios do Espírito Santo.

Qualquer duvida, não tenha receio, comunique novamente.

Veja nossos power point e textos sobre este assunto.

A Antiga Aliança… | Enchei-vos do Espírito Santo de Deus …

A PROMESSA DA NOVA ALIANÇA | Enchei-vos do Espírito Santo de …

As Promessas se cumprem em Jesus. | Enchei-vos do Espírito Santo …

Um Novo Pentecostes. | Enchei-vos do Espírito Santo de Deus …

Efusão significa um novo Derramamento do Espírito. | Enchei-vos do 

Efusão no Espírito Santo. | Enchei-vos do Espírito Santo de Deus …


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120 SVE_I
Antiga_Aliança_02 Sete_dons
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

SEQUENCIA DE  POWER POINT  NO SLAIDSHARE


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Antiga_Aliança_02 Sete_dons
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

Promovam Seminários de Vida no Espírito em vossas Paróquias.



“Peço a todos e a cada um que, como parte desta corrente de graça da Renovação Carismática, organizem Seminários de Vida no Espírito Santo em suas paróquias, seminários, escolas a fim de compartilhar o Batismo no Espírito“,

disse Papa Francisco que foi aplaudido ao fazer o pedido inesperado para os Sacerdotes presentes na Basília de São João de Latrão. O pontífice pediu também catequeses que “através do Espírito Santo produzissem a experiência pessoal com Jesus que transforma nossas vidas”.

Papa Francisco fala a padres da RCC.



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O Papa Francisco pediu aos padres reunidos no Terceiro Retiro Mundial para Sacerdotes promovido pela Renovação Carismática, em Roma, que compartilhem a experiência do Batismo no Espírito Santo através de seminários de Vida no Espírito Santo organizados e promovidos em suas Paróquias.

Encontro Internacional para Sacerdotes Organizado pelo International Catholic Charismatic Renewal Services – ICCRS que tem à frente Michelle Moran, o Retiro para Sacerdotes foi uma verdadeira renovação na vida dos padres  presentes e um marco deixado na história do movimento que surgiu no final da década de 60 nos Estados Unidos.


Trecho da palavra do Papa Francisco que contém o texto transcrito acima.



Palavra do Papa Completa.

Papa Francisco. III Retiro mundial de sacerdotes del 12 de junio de 2015



Resumo deste ensinamento na site oficial da RCC.


Francisco e os Carismáticos

Ao voltar do Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude o papa respondera a uma questão sobre a RCC levantada por um jornalista. Na ocasião, disse o papa: “eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los [ os carismáticos]. Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de sambaEu me arrependi. Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho. Agora, vejo que esse movimento faz muito bem à Igreja em geral. Em Buenos Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o bem que eles faziam. Neste momento da Igreja, creio que os movimentos são necessários. Esses movimentos são uma graça para a Igreja. A Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os pentecostais. Eles são importantes para a própria Igreja, a Igreja que se renova.

Nosso Post Anterior:

Papa Francisco Responde sobre a RCC.

Os Papas Falam à Renovação Carismática Católica.



papa-francisco-promover_seminario_de_vida_no_Espirito_Santo_nas_Paroquias

papa-francisco-espirito-amor-viver


Os Papas acolhem a RCC



Seminário de Vida no Espírito Santo (SVE’S)

Seminário de Vida no Espírito Santo é uma sequência de pregações e orações cujo centro é o querigma (primeiro anúncio). O objetivo é proporcionar ao participante uma experiência pessoal com Jesus Cristo através do Batismo no Espírito Santo como fora prometido pelo Pai no AT e relembrado por Jesus no NT. Os encontros podem ser semanais, acontecerem dentro de retiros de finais de semana ou  ainda “relâmpagos” quando acontecem dentro de encontros pontuais.

Nossos Post’s sobre esse assunto:

Seminário de vida no Espírito.

Primeira Experiência de Oração – SVE I.

Seminário de Vida no Espírito – SVE I

Efusão no Espírito Santo.

É mesmo necessária uma nova Efusão do Espírito Santo?


SVE-1


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Sete_dons

As Promessas se cumprem em Jesus.


As promessas de Deus no antigo testamento se cumprem em JESUS, inclusive a Promessa do Espírito Santo. Jesus cumpriu a Promessa do Pai para nós, nos revelou e entregou seu Espírito para estar eternamente conosco.  

MEDITAÇÃO EM POWER POINT

Jesus veio cumprir a promessa do Pai

“Jesus veio cumprir a promessas do Pai.”

“OS CÉUS PROCLAMAM A GLÓRIA DE DEUS”

Alguns Slaid’s do texto: 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 

Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, (Gálatas 4,4)

Simeão ao ver Jesus em suas Mãos disse: Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação. (São Lucas, 2 , 29 )

Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito Santo. Este é quem batiza no Espírito Santo. João disse a todos discípulos: “Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; (São Lucas 3,16)  – Siga – O … Ele vos Batizará no Espírito Santo e no fogo.

Antes de Cumprir definitivamente  a promessa de Deus, Jesus saiu anunciando que o Reino de Deus Estava Próximo, reafirmando tudo que o Pai já havia dito e prometido no Passado.

Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. (S. João 3 – Nicodemos)

O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com Aquele que nasceu do Espírito. (S. João 3).

Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais?  (S. João 3,12)

Se tu soubesses, quem É o que te pede, Dá-me de beber, Certamente lhe pedirias Tu mesma, e Eu lhe daria Uma água Viva… (S. João 4) A Samaritana água Viva…  Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna.

No último dia, que é o principal dia de festa de Pentecostes, estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. 38. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11). (S. João 7,37) 39. Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem n’Ele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado. (S. João 7,39)

Podemos observar que tudo que Jesus fazia e tudo que Ele anunciava estava relacionado com o cumprimento da Promessa do Pai … Para Receberem o Espírito Santo e o Levarem a todas as nações, e a Todos os homens sem distinção alguma.

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. (João 14,16.)

Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito. (S. João 14)

Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! porque, se eu não for, O Paráclito Não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. (João 16,7)

Estas foram as ultimas palavras de Jesus: Eu mesmo enviarei o Espírito Santo sobre vós. Cumprimento das Promessas do Pai. A partir deste momento começa a Paixão de Jesus que Culmina com sua Ressurreição, que é o sinal do: Cumprimento das Promessas do Pai.

Depois da Ressurreição Jesus apareceu no meio deles e comendo com eles se levantou e disse: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. 22. Depois dessas palavras, SOPROU sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo.” (S. João 20,21)

Ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem ali o cumprimento da promessa de seu Pai. Espírito Santo daqui há poucos dias. Que ouvistes, disse Ele, da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis Batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias.

Esperem aqui o cumprimento da Promessa de meu Pai.

A Seqüência continua em PENTECOSTES …

Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: (Joel 3,3)


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NOVA ALIANÇA

PENTECOSTES


Comentário:

Este texto é uma sequência de quatro Power Point narrando a trajetória dos textos referentes a promessa do Espírito Santo, desde a antiga aliança até o Pentecostes, ainda iremos elaborar dois outros Power point narrando a comprovação do cumprimento da promessa e mostrando como o Espírito agia no início da Igreja


Alimento_Espiritual_Autêntico Dom_Fé_Milagres Nascer_da_agua_e_do_espirito
Eucaristia_centro_da_vida_da_Igreja Experiência_com_Deus Consertar_o_mundo


A Transformação do Homem interior pelo poder do Espírito Santo.



Para que vos conceda, segundo seu glorioso tesouro, que sejais poderosamente robustecidos pelo seu Espírito em vista do crescimento do vosso homem interiorQue Cristo habite pela fé em vossos corações, arraigados e consolidados na caridade, (Efésios 3, 16-17)


Recebei o Espírito Santo




Fomos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O Pai que tudo criou por amor, o Filho amado que se encarnou, morreu, ressuscitou, voltou ao Céu, está presente conosco, um dia há de voltar glorioso, e o Espírito Santo de amor, alma da Igreja, presente do Ressuscitado à Igreja e ao mundo. O coração de nossa vida cristã está no amor, vida da Santíssima Trindade, força transformadora, capaz de mudar o mundo. No tempo do Espírito Santo, até o final dos tempos, somos chamados à missão de anunciar a Boa Nova do Evangelho.

Jesus ressuscitado apareceu aos seus discípulos, soprou sobre eles e lhes concedeu o Espírito Santo (Cf. Jo 20, 19-23). Quando veio o dia de Pentecostes, os que se encontravam em oração no Cenáculo, com Maria, a Mãe de Jesus, receberam o Espírito Santo (Cf. At 2, 1-11). Homens antes marcados pelo medo agora se lançam à missão. Multiplicaram-se os dons do Espírito Santo na vida de todos e os Atos dos Apóstolos testemunham os frutos de sua efusão, na pregação, vida comunitária, oração e milagres. E a Igreja cresceu com a força do Espírito, mantendo em todos os séculos o ardor missionário, para chegar aos confins da terra. Cada época, inclusive com suas crises, foi sempre marcada pela ação do Espírito Santo, que suscitou pessoas e iniciativas adequadas para que o Evangelho chegasse a todos.

E época de mudanças e crises é, de forma especial, o tempo em que vivemos, tanto que se diz com frequência que a atual é uma “mudança de época”, uma grande virada na história, que deixa perplexas pessoas e instituições, como se o chão fosse tirado de debaixo dos pés. Nos próximos meses serão comemorados os cinquenta anos da conclusão do Concílio Vaticano II, assim como de vários de seus documentos, frutos da ação do Espírito Santo, que impulsionou a belíssima estação missionária então inaugurada na Igreja. A última das grandes Constituições emanadas do Concílio continua plenamente atual, reveladora da perspicácia suscitada justamente pelo Espírito Santo, parecendo redigida para os dias que correm.

Nossa atual mudança de época é chamada de crise. O Concílio Vaticano II oferecia uma leitura que se revela pertinente: “Como acontece em qualquer crise de crescimento, esta transformação traz consigo não pequenas dificuldades. Assim, o homem, que tão imensamente alarga o próprio poder, nem sempre é capaz de colocá-lo ao seu serviço. Ao procurar penetrar mais fundo no interior de si mesmo, aparece frequentemente mais incerto a seu próprio respeito. E, descobrindo gradualmente com maior clareza as leis da vida social, hesita quanto à direção que a esta deve imprimir. Nunca o gênero humano teve ao seu dispor tão grande abundância de riquezas, possibilidades e poderio econômico; e, no entanto, uma imensa parte dos habitantes da terra é atormentada pela fome e pela miséria, e inúmeros são ainda os analfabetos. Nunca os homens tiveram um tão vivo sentido da liberdade como hoje, em que surgem novas formas de servidão social e psicológica. Ao mesmo tempo em que o mundo experimenta intensamente a própria unidade e a interdependência mútua dos seus membros na solidariedade necessária, ei-lo gravemente dilacerado por forças antagônicas; persistem ainda, com efeito, agudos conflitos políticos, sociais, econômicos, raciais e ideológicos, nem está eliminado o perigo duma guerra que tudo subverta. Aumenta o intercâmbio das ideias; mas as próprias palavras com que se exprimem conceitos da maior importância assumem sentidos muito diferentes segundo as diversas ideologias. Finalmente, procura-se com todo o empenho uma ordem temporal mais perfeita, mas sem que a acompanhe um progresso espiritual proporcionado. Marcados por circunstâncias tão complexas, muitos dos nossos contemporâneos são incapazes de discernir os valores verdadeiramente permanentes e de harmonizá-los com os novamente descobertos. Daí que, agitados entre a esperança e a angústia, sentem-se oprimidos pela inquietação, quando se interrogam acerca da evolução atual dos acontecimentos. Mas esta desafia o homem, força-o até a uma resposta” (GS 9).

O Espírito Santo suscita e exige de nós respostas adequadas, capazes de revelar o papel que cabe justamente aos cristãos na transformação da realidade. Um dos sinais da docilidade ao Espírito Santo é o sentido da esperança, com o qual se identificam os sinais da graça de Deus presentes nos corações das pessoas. Passar por todos os lugares recolhendo o que existe de positivo e de autêntico em todos, verdadeiras sementes do Verbo de Deus que o Espírito Santo plantou. Atrás de muitos olhares cheios de perplexidade, outros até marcados pela dor ou pela revolta, está latente a busca da verdade. Celebrar a Festa de Pentecostes é comprometer-se com a visão do bem existente, onde quer que nos encontremos, especialmente nos ambientes mais desafiadores.

As pessoas não esperam dos cristãos uma adaptação pura e simples aos conceitos de grupos ou correntes de pensamento. O respeito aos cristãos vem quando estes são coerentes e buscam as razões de suas convicções e as oferecem com simplicidade e realismo. Já ouvi jovens que afirmaram ainda não conseguirem viver como cristãos, mas sabedores de que estes proclama e vivem a verdade. Este é um caminho oferecido pelo Espírito Santo, adequado para nossos dias.


Pentecostes_2012


O Espírito Santo suscita para nosso tempo a coragem para sermos diferentes para melhor. Considero verdadeira tentação as respostas feitas de tradicionalismo e integrismo, com as quais alguns grupos pretendem contrapor-se às ondas destruidoras de valores de nosso tempo. É mais exigente e ao mesmo tempo mais forte que homens e mulheres convictos do Evangelho, presentes em todos os ambientes, criativos no diálogo, corajosos na descoberta das pontes a serem edificadas com as pessoas que muitas vezes os questionam, se sintam lançados aos novos campos de missão. O Espírito Santo nos conceda uma nova onda de profissionais, técnicos, cientistas, operários, políticos, gente de nosso tempo com uma nova qualidade, capazes de serem diante do mundo melhores, não para humilhar quem quer que seja, mas prontos a fecundar esta época com as mudanças mais profundas, aquelas que Ele mesmo, Espírito da verdade, planta em nossos corações.

Atitudes de nosso tempo, “da hora”, plenamente adequadas, como fruto do Pentecostes que celebramos: clareza de que Deus habita em nós como num templo, consciência de que a dignidade humana dada pelo Batismo, fazendo-nos novas criaturas; horror ao pecado, à mentira, à violência, à impureza (Cf. Gl 5, 13-26); oração contínua (Cf. Lc 18, 1) para viver sempre na presença de Deus; humildade, penitência, adesão à Igreja de Cristo e alegria constante. Pessoas assim, conduzidas pelo Espírito Santo, são capazes de fermentar a mudança do mundo e responder aos desafios de nosso tempo.


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL


Fonte: www.rccbrasil.org.br/espiritualidade-e-formacao/index.php/artigos/1440-recebei-o-espirito-santo



POWER POINT – SLAIDSHARE

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aqui1

Pipoca_sem_sal Pipoca_estourando_Efusão Tres_garrafas_2
Pentecostes_pomba_g Pentecostes_2012 Batismo_Espírito_Santo_LK
Pipoca_sem_sal



POWER POINT – SLAIDSHARE

A APARÊNCIA DE CRISTO

IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS

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É mesmo necessária uma nova Efusão do Espírito Santo?



Porque razão há necessidade de uma Efusão do Espírito Santo se já somos batizados ou crismados?

Muitos cristãos, especialmente os católicos, pensam que o Espírito Santo foi, sobretudo dado nos Sacramentos, especialmente no Batismo e no Crisma ou Confirmação e, por isso, questionam-se muitas vezes, sobre qual é a necessidade da Efusão do Espírito Santo se o mesmo Espírito Santo já nos foi dado.



Derramarei_o_Espirito_Santo


Na verdade pelo Batismo, morrendo e ressuscitando com Cristo, nós nos tornamos filhos de Deus, somos marcados com o selo do Espírito Santo e chamados a partilhar a vida divina. Pela Confirmação nós recebemos os dons do Espírito Santo para crescermos nesta vida divina, para nos tornarmos conformes à imagem de Cristo, sermos missionários ao serviço do Evangelho, na Igreja.

O que acontece é que há uma diferença entre esta Infusão do Espírito e a Efusão do Espírito. Pelos sacramentos é-nos garantida a graça do Espírito. Mas o Espírito é livre e não opera apenas naquele momento que recebemos os sacramentos pela primeira vez.

A Efusão é uma manifestação do Espírito que está dentro de nós. O Espírito entra em nós através da infusão, do Batismo e também do Crisma, da Eucaristia, da Confissão, e dos outros sacramentos. Isto é através dos sacramentos há uma infusão do Espírito Santo. O Espírito entra dentro de nós e quando impomos as mãos a uma pessoa para a Efusão do Espírito, o Espírito já está dentro dela e manifesta-se. Ele cria dentro dela uma nova efusão do Seu poder, que se irradia no seu espírito e vai lavando, purificando, curando, transformando e renovando totalmente a vida dessa pessoa.


Corasao_Templo_do_Espírito


Quando Preparamos pessoas adultas para o receber o Sacramento do batismo elas entendem bem e compreendem o verdadeiro valor do Sacramento do Batismo, mas, de um modo geral o Batismo é ministrado em crianças na faixa etária de um mês a dois anos de idade. Nessa altura as crianças não sabiam quem era o Espírito Santo nem possuíam a necessária compreensão sobre o valor e utilidade do Batismo na sua vida. Por essa razão são os pais e os padrinhos que fazem a profissão de fé e assumem, perante Deus e a Igreja, a responsabilidade de transmitirem aos filhos e afilhados ao longo dos anos, em união com a catequese paroquial, os ensinamentos, deveres e obrigações oriundos dos Sacramentos. Embora se espere que lhes seja dada a experiência do Espírito no seu crescimento cristão, muitos não são educados nesta experiência do Espírito Santo. Depois quando alguns deles fazem o Crisma na sua adolescência e quando se espera que o sacramento da confirmação seja uma experiência de Efusão do Espírito Santo, tornando os crentes verdadeiros soldados de Cristo, tal como é prática hoje, também permanece muitas vezes como apenas um ritual, sem qualquer preparação e experiência profunda do Espírito Santo. E assim muitos cristãos prosseguem as suas orações e práticas religiosas, através de rituais e símbolos, sem conhecer a verdadeira unção e ação do Espírito Santo que recebem. A Efusão do Espírito vem “acordar” o nosso Batismo, o nosso Crisma. Em muitos batizados a Graça quase se extinguiu. “Deus estava lá e eu não sabia” (Gn 28,16). A Efusão vem realizar a promessa: “Se alguém Me ama, revelar-Me-ei a ele, Meu Pai amá-lo-á, Nós viremos a ele e faremos nele a Nossa morada” (S. Jo 14,21-23). O Espírito foi-nos dado no nosso Batismo, mas, ao longo do tempo, a fonte das Águas Vivas tornou-se salobra e deixou de jorrar, ou o poço ficou fundo e nós deixamos de saber tirar a água, ou a corda ficou demasiado curta para que o nosso balde possa descer até à água (S. Jo 4,11). No deserto do nosso coração está uma nascente escondida (S. João 7,38), mas nós esquecemos o caminho até ela. É então que a Efusão do Espírito Santo intervém para aqueles que sentem esse apelo e recebem essa graça. E com a Efusão um fogo nasceu das brasas que julgávamos apagadas. A mecha estava lá mas coberta por uma boa camada de cinza. O Espírito na Efusão liberta o Seu poder, vem derramar o Amor no nosso coração e revelar-nos Jesus como único Senhor e Salvador.

Nos encontros carismáticos de preparação para a Efusão do Espírito Santo (SVE I) os participantes são conduzidos, através de catequeses e ensinamentos simples (O Querigma), a um compromisso adulto e consciente para aceitar Jesus Cristo como o seu único Senhor e Salvador, após um arrependimento contrito e completo dos seus pecados. Depois, no dia da Efusão, após uma fervorosa oração de súplica, numa atmosfera impregnada de oração, e pela imposição das mãos, o Espírito Santo, que neles está adormecido, é despertado:

“Por isso recomendo-te que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos, pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de autodomínio” (2 Tm 1,6-7).

O que se verifica é que antes da Efusão a pessoa estava a fazia uma resistência enorme às manifestações do Espírito Santo. Tinha o Espírito como que amarrado, fechado, sem poder soltar-se.


Libertando_Espírito


Com a Efusão e naquele ambiente de oração profunda, a pessoa pode abrir-se e deixar-se conduzir pelo Espírito Santo, ou seja, deixar que Ele se manifeste e liberte o Seu poder. A partir daquela altura a pessoa, se liberta inteiramente ao conseguir se abandonar e entregar completamente ao Senhor, já não oferece resistência à manifestação do Espírito e por isso começa a manifestar-se nela aquilo que o Espírito vai operando dentro de si. Daí que uma Efusão do Espírito seja uma renovação de todos os compromissos que se fizeram quando se receberam os vários sacramentos e a libertação da totalidade do Espírito Santo e graça recebidos. É por esta razão que, embora não seja outro sacramento, muitas pessoas têm experiências maiores com a recepção da Efusão do Espírito Santo do que com a recepção dos Sacramentos. Por incrível que pareça a sua experiência de Deus, durante a Efusão do Espírito é, em geral, maior que a experiência que tiveram na sua primeira comunhão, na profissão de fé ou mesmo no Crisma.

É verdade que todo o cristão batizado tem o Espírito Santo mas nem todos estão cheios do Espírito, daí que devamos ser “batizados” no Espírito Santo periodicamente. Todo o Católico deve portanto ter esta experiência da Efusão do Espírito Santo. Em resumo, uma pessoa primeiro deve-se preparar e desejar encher-se do Espírito Santo a fim de ter o Espírito dentro dela, para que no momento da Efusão, a pessoa se abra completamente e deixe que o Espírito, que já no seu interior, se manifeste e liberte o Seu poder. Penso que se no dia do Crisma houvesse também este ambiente forte de oração haveria também muitas Efusões nesse sacramento à semelhança do que acontece nos grupos carismáticos.



Extração do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias. Encomendas: mirjsd@gmail.com; Portugal: Tel.: 00351.914137940



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Sete_dons


Salve Pentecostes!



O que significa Pentecostes?



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PENTECOSTES

É uma palavra que vem do grego e significa “qüinquagésimo”. É o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com o Natal e a Páscoa forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico. Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.

Qual é a cor litúrgica de Pentecostes e seu significado?

O vermelho domina essa solenidade, associado ao fogo, símbolo do amor. 0 Espírito Santo é chamado de  “Espírito do amor”.

Como surgiu a festa de Pentecostes?

Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, e era uma festa agrícola. Em Êxodo 23,14-17 é chamada de festa da Colheita, a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos. Em Êxodo 34,22 é chamada de festa das Semanas. Por que “festa das semanas”? A explicação é dada pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se 7 semanas a partir do inicio da colheita do trigo. 7 semanas = 49 dias.

Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o nome grego de Pentecostes e se tornou festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, celebrada 50 dias apos a Páscoa, ela recordava a dia em que Deus entregou as tábuas da Lei a Moises no Monte Sinai. Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.

Quem recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes?

O episodio de Pentecostes é narrado por Lucas em Atos 2,1-11. Sem muita reflexão, seriamos tentados a responder que apenas os Doze apóstolos é que receberam o Espírito Santo. Mas lendo com atenção o contexto desse acontecimento poderemos ter surpresas.

De fato, Lucas disse, antes que viesse o Espírito: “Os apóstolos voltaram para Jerusalém, pois se encontravam no chamado monte das Oliveiras, não muito longe de Jerusalém: uma caminhada de sábado. Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam hospedar-se. Ai estavam Pedro e João, Tiago e Andre, Filipe e Tome, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelote e Judas, filho de Tiago. Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe  de Jesus, e com os irmãos de Jesus. Nesses dias, ai estava reunido um grupo de mais ou menos cento e vinte pessoas” (Atos 1,12-15a). No dia de Pentecostes, já com Matias substituindo o traidor Judas, Lucas afirma que “todos eles estavam reunidos no mesmo lugar” (2,1). Na fala depois de terem recebido o Espírito Santo, Pedro cita o profeta Joel, que previa a efusão do Espírito sobre todas as pessoas: “Nos últimos dias, diz o Senhor, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e filhas de vocês vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o meu Espírito também sobre meus servos e servas, e eles profetizarão” (2,17-18; veja Joel 3,1-5). Não se pode, portanto, afirmar que somente os Doze apóstolos é que receberam o Espírito.

0 fenômeno de falar em línguas surgiu em Pentecostes?

O dom de falar línguas estranhas era um fenômeno restrito praticamente às comunidades cristãs de Corinto. Esse dom tem pouco a ver com a Pentecostes de Atos 2,1-11. Lá em Corinto, as pessoas rezavam a Deus em línguas estranhas, todas juntas, sem que alguém compreendesse coisa alguma. Paulo põe ordem nessa “babel”, mandando que orem um por vez, com interprete (1 Coríntios 12-14).

Em Atos as coisas são bem diferentes: “Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram  o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falarem na sua própria língua natal. Espantados e surpresos, diziam: ‘Esses homens que estão falando, não são todos Galiléus? Como é que cada um de nós os ouve em nossa própria língua materna? … E cada um de nós em sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!'” (2,4-8.11).

Lucas montou a cena de Pentecostes sobre o molde da entrega da Lei a Moises, ou seja, sobre o molde do Pentecostes judaico. Compare Atos 2,1-11 com Êxodo 19,1-20,21, e anote as coincidências. Em Êxodo, todo o povo reunido ao redor do monte; em Atos, o mundo inteiro reunido em Jerusalém. No Êxodo, relâmpagos, trovões, nuvem escura etc., símbolos de teofania (= manifestação de Deus); nos Atos, vento forte, línguas como de fogo, símbolos teofânicos (= manifestação do Espírito de Deus).

Qual a mensagem de Pentecostes?

A mensagem vem, sobretudo das leituras dessa solenidade, que são sempre as mesmas: Atos 2,1-11; 1 Coríntios 12,3b-7.12-13; João 20,19-23. Eis alguns temas que deveriam ser aprofundados.

  1. O supremo dom do Pai e de Jesus a humanidade é o Espírito Santo.

  2. Soprando sobre os discípulos, Jesus esta recriando a humanidade mediante o sopro do Espírito.

  3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem igualmente a mesma missão.

  4. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e ninguém o possui plenamente.

  5. O Espírito leva a humanidade a formar uma só família, no amor, diferentemente de Babel-confusão, em que as pessoas não se entendem.



Batismo_Espírito_Santo_LK Batismo_fogo


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SVE-I http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg

Veja também:


Novena do Espírito Santo.


Orações ao Espírito Santo.

Os Dons do Espírito Santo.

Os Frutos do Espírito Santo

Fui um Cara que se perdeu nas Drogas…

O Que é Renovação Carismática Católica?

Vinho, muito vinho, primeiro Milagre de Jesus um presente prá você.

A Missão do Espírito Santo no Mundo de Hoje.



Queira receber a Efusão do Espírito Santo.


“Aspirai aos dons espirituais”

monsenhor Jonas Abib


Aspirais_aos_Dons_Espirituais


Ser instrumento do Espírito Santo não é resultado da nossa perfeição nem da nossa santidade. Pelo contrário! Nosso caminho de santificação, de perfeição, passa, necessariamente, pela efusão do Espírito Santo, pois não é possível apenas com nosso esforço. Certamente, podemos colaborar, cooperar, deixar-nos trabalhar pelo Senhor, mas é Ele quem faz tudo.

Nossa conversão verdadeira acontece quando somos recriados no Espírito Santo. A partir daí, tomamos gosto pela oração, pela escuta da Palavra de Deus, e começamos a participar realmente da Missa e dos sacramentos, a trabalhar na Igreja, cooperando com o Senhor.

Desse modo, não podemos, por nós mesmos, conceder nem privar os outros da graça que recebemos gratuitamente. “Quem crê em mim, do seu seio, do seu interior, jorrarão rios de água viva.” Basta isso.

Quando recebi a efusão do Espírito Santo, tudo durou um dia só. Padre Haroldo J. Rahm, SJ, passou pelo nosso seminário e concedeu um dia de retiro aos seminaristas. Ele falou sobre os dons, os carismas do Espírito Santo, sobre a Renovação Carismática. Na época, não entendi o que significava efusão do Espírito, dons nem carismas na perspectiva da Renovação Carismática. Sabia o que eram os carismas, os dons, mas não da maneira como estava acontecendo: as pessoas sendo curadas, orando em línguas. A confusão tomou conta de minha cabeça. Não entendi nada.

“Tudo começa pela efusão do Espírito”, disse monsenhor Jonas Abib


Efusão_no_Espirito_2


No entanto, o Senhor semeou, no meu coração, um desejo muito grande. Nem sabia que graça era aquela que receberia, mas a queria muito. Quando o padre Haroldo impôs as mãos sobre mim e fez uma oração breve, não senti nada, pareceu-me que nada havia acontecido. Mas, à noite, sozinho no pátio do seminário, comecei a orar como nunca havia orado na minha vida.

Tudo começou a mudar, foi o surgimento do olho-d’água. Era aquela a efusão no Espírito Santo, do jeito que Jesus falou: “Do seu interior correrão rios de água viva”. Sabemos que um rio de água viva nasce de um olho-d’água, não há outra forma. Foi assim na minha vida; será assim na sua.

Depois de três meses, fui fazer uma experiência de oração com padre Haroldo e levei três jovens comigo; foi então que, ouvindo as palestras sobre efusão do Espírito e os dons, comecei a entender o que estava acontecendo comigo. Nos três meses anteriores, Deus me deu a graça de experimentar muitas coisas novas. Meu sacramento e minha vida mudaram e tornou-se mais verdadeiro o arrependimento dos meus pecados.

Ali, na experiência de oração, fui encontrar a explicação daquilo que, pela graça de Deus, estava vivendo.

Você quer ou não ser transformado pelo Espírito Santo? Não sei o grau de sua aridez, de suas dificuldades espirituais, só sei que chegou a hora: o Senhor quer que você mergulhe na graça da efusão do Espírito Santo.

Vamos dizer ao Senhor: Senhor Jesus, quero receber a efusão do Espírito Santo, como diz a Tua Palavra: “Sereis batizados”. Quero ver-me banhado no Teu Espírito, possuído, até as últimas fibras do meu ser, pelo Espírito Santo de Deus. Vem, Espírito!

“Sim, Jesus, dá-me Teu Espírito. Plenifica-me, Senhor. Derrama sobre mim o Teu Consolador. Senhor, concede-me a graça. Peço que manem de mim rios de água viva, que se realize em mim a promessa: ‘Vós sereis batizados no Espírito Santo’. Realiza a Palavra, Senhor Jesus:

‘Do seu interior correrão rios de água viva’. Realiza a Palavra: ‘Descerá sobre vós o Espírito Santo. Recebereis força, poder e sereis minhas testemunhas até os confins da terra.’”

Vem, Espírito Santo, porque eu preciso de Ti agora. Cobre cada um dos meus (nomeie cada pessoa que você deseje abençoar) e o conduz a Tua Igreja. Vem, Espírito Santo, derrama-Te sobre nós. Jesus, Tu és o batizador; batiza-nos no Espírito Santo. Precisamos desta graça. Cumpra-se, Senhor, a Tua Palavra. Amém!


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Artigo do livro:

“Aspirai aos dons espirituais”,

monsenhor Jonas Abib.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Efusão_no_Espirito_2 Batismo_Espírito
Sete_dons

Efusão significa um novo Derramamento do Espírito.


EXPLICANDO O ACONTECIMENTO DE UMA FORMA MAIS DINÂMICA.


Derrama_Espirito


A palavra Batizar significa mergulhar.

A palavra Efusão significa Derramar.

Em ambos os casos configura-se a ação do Espírito Santo na pessoa como se fosse uma água viva que molha todo o corpo conforme a simbologia usada por Jesus em (São João 7,38).

“Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva. (Zc 14,8; Is 58,11).

O Batismo recebido por Jesus das mãos de São João Batista era um mergulho nas águas do Rio Jordão que molhava todo o corpo, a pessoa deveria ficar totalmente submersa por alguns instantes representando assim uma morte e um reviver imediato ao sair da água. Uma morte para o pecado do homem velho e o renascimento de um novo homem comprometido com a santidade.

A Igreja Católica hoje usa o método da “EFUSÃO” para o Sacramento do Batismo.   Ou seja, usa um derramamento de água sobre a fronte da pessoa, principalmente pelo fato de estarmos Batizando crianças que correriam riscos desnecessários ao serem mergulhadas em um rio como Jesus foi.  Também foi desta forma que Deus cumpriu a sua promessa em Pentecostes.  Ele derramou chamas de fogo que repousaram sobre cada um dos apóstolos que estavam presentes no Cenáculo, assim também usamos apenas um derramamento para efetuar o Batismo e para se referir ao Batismo no Espírito que foi na verdade um derramamento e não um mergulho propriamente dito.

De uma forma ou de outra o que importa mesmo é receber a água viva do Batismo como algo que nos molhando ou nos encharcando provoca um mesmo efeito espiritual tirando de nós toda sujeira da alma e do espírito como a equivalência de um banho e uma limpeza de tudo que poderia impedir a ação de Deus em nossas vidas, inclusive e principalmente o pecado que não é uma sujeira que está grudada na pele exterior do corpo e sim uma sujeira que gruda na nossa alma, sendo que o lavar desta água externa é apenas um reflexo da verdadeira “ÁGUA VIVA” que jorra internamente no ser humano dentro de seu coração lavando-o de toda sujeira do pecado.


Efusão_no_Espirito_1


A Efusão externa é visivelmente apenas um derramamento de água sobre a pessoa, mas a efusão interna é um derramamento espiritual que impregna toda sua alma de uma forma equivalente ao molhar do corpo externo.

A Palavra de Deus vai muito além de uma ação visível e exterior no corpo humano, pois Deus declara na profecia que vai penetrar e introduzir seu Espírito dentro de nossos corações.   Ele diz que “TODOS” o conhecerão porque este Espírito que nos penetra irá nos revelar a pessoa de CRISTO nos levando ao conhecimento do Deus verdadeiro.   Este “CONHECIMENTO DO SENHOR”, não se trata de “SABEDORIA humana”, história ou conteúdo de memórias e dados de aprendizado, mas se trata de uma “INTIMIDADE PESSOAL”,   Você tem muitos amigos e sempre terá um amigo que é mais chegado no qual você confia de forma a ser capaz de partilhar os seus segredos mais íntimos.   Se perguntamos o “POR QUE?” que somos capazes de partilhar segredos  com nosso melhor amigo e não somos capazes de contar nada sobre nós à uma pessoa desconhecida a resposta será simplesmente porque “CONFIAMOS NELE” e confiamos porque conhecemos.    Assim também acontece com o conhecimento do Senhor expresso na profecia de (Jeremias 31) “Porque todos me conhecerão…”, nada mais é que uma apresentação de Jesus à pessoa que recebe o Espírito Santo, assim, aquele Jesus que parecia tão distante de nós de repente num piscar de olhos se torna o nosso melhor amigo ao qual seremos capazes de “CONFIAR” ao ponto de lhe contar os nossos maiores segredos e depositar até mesmo as nossas vidas em suas mãos como São Pedro foi capaz de se lançar-se ao mar e caminhar em direção a Cristo.    Quando “CONHECEMOS” E “CONFIAMOS” em alguém a este ponto somos capazes de abrir as portas de nossa casa para que Ele entre, não só a porta da sala de visitas, mas também aquela porta que vive trancada do porão onde você esconde todas as suas coisas velhas e tranqueiras inúteis e os segredos que você esconde de todas as visitas “DESCONHECIDAS”.

Muitas vezes chamamos este acontecimento de uma “EXPERIÊNCIA PESSOAL COM JESUS”, ou seja, você “CONHECEU JESUS PESSOALMENTE” a ponto de lhe confiar todos os seus segredos e abrir-lhe todas as portas de sua casa, quem não “CONHECEU E NÃO CONFIA EM JESUS A ESTE PONTO” não sabe o que é verdadeiramente uma “EFUSÃO NO ESPÍRITO” e por isso dizemos que todos precisam ter esta experiência pessoal com Jesus, PORQUE ELA É PESSOAL E INTRANSFERÍVEL.

Em uma outra Profecia Deus nos diz que:

“A Terra se encherá do conhecimento do Senhor assim como as águas cobrem o fundo do mar…”   (Isaías 11,9) e (Habacuc, 2,14)

O Sentido e tradução desta Profecia é que o Pai declara que seu Amor é tão imenso que será capaz de abraçar a todos os homens de uma só vez e fazer com que eles permaneçam sobre suas asas como a galinha acolhe todos os seus pintinhos para protegê-los do mal.  Este amor é o Espírito Santo Derramado sobre nós “a Igreja viva”, “INFUNDIDO” sobre nós o que abrange todo nosso ser como se estivéssemos totalmente mergulhados neste “MAR” DE água viva e não apenas um rio ou um copo d’água que nos molha, pois as águas vivas que o Pai derrama sobre nós são comparadas ao oceano que ocupa todo o planeta (Como o dilúvio de Noé) e o mais importante disso é que no fundo do mar permaneceremos sempre cheios deste Espírito. Eternamente e não apenas nos molhando agora e nos secando logo em seguida com uma toalha.


Saindo_na_chuva_para_se_molhar_3


Existe um ditado popular que diz:

“Quem sai na chuva é porque quer se molhar…”

Também é correto afirmar o contrário:

“Quem não quer se molhar não deve sair na chuva e nem mergulhar em uma piscina…”

Queremos dizer que em comparação com a chuva que cai do céu, a GRAÇA do ESPÍRITO SANTO também está caindo como jamais caiu antes nesta terra.    Assim como o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos em Pentecostes assim também Ele está sendo derramado sobre todos nós hoje, a unica diferença é que os Apóstolos foram para a chuva para se molhar e não levaram nenhum guarda chuva porque queriam ficar totalmente encharcados do Espírito Santo, olharam para o céu e pediram com o peito aberto:

“Senhor Envia tua chuva agora, tua chuva de graças e a chuva da água viva do Teu Espírito…”

“Eu quero saciar a minha sede de Ti Senhor…”

“Senhor, Envia teu Espírito agora…”

“Senhor, cumpra tua promessa em meu coração…”

“Senhor, eu quero estar cheio do teu Espírito…”

“Senhor, eu quero te conhecer, crer e confiar em ti de todo meu coração…”

“Senhor, eu abro as portas da minha casa e do meu coração para que você possa entrar e fazer a tua morada em meu ser…”

Nós estamos acostumados a sair de casa e olhar para o céu, se estiver nublado já é o suficiente para levarmos o guarda chuva para não correr o risco de nos molharmos.   Conheço muitas pessoas que fazem o mesmo quando vão ao encontro de Jesus assim como Nicodemos, sim muitas pessoas resistem a participar de um encontro fechado e quando vão chegam lá bem protegidas com medo de se molhar e o nosso trabalho mais difícil é mesmo quebrar esta proteção para que eles molhem pelo menos um pouquinho.

“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.  Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á.”   (S. Mateus, 7,8)

Não pedimos e por isso não recebemos, não aguardamos e por isso não experimentamos, não cremos e por isso não vemos a glória de Deus brilhar como Moisés viu.


Nao_cai_no_pecado


É correto dizer que para não cair em pecado, basta se afastar das tentações e também é correto dizer que se nos afastarmos de Deus e não tivermos a coragem de rasgar os nossos corações e entrar nesta chuva de peito aberto certamente iremos permanecer bem enxutos, porém totalmente vazios da graça de Deus.

É preciso que tenhamos a coragem de fazer o mesmo que os Apóstolos fizeram:

Permaneceram em Jerusalém até que Jesus cumpriu a Promessa de enviar seu Espírito Santo, caso contrário jamais receberemos esta água viva em nossos corações e jamais conheceremos o Senhor como Ele realmente É.


Vem_Espirito


Este texto foi desdobrado em duas Dinâmicas que estão em outros Post’s distintos e relacionados com o entendimento deste texto.


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Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Recebendo_o_Espirito_Santo Batismo_Espírito
Sete_dons

Dinâmica das três garrafas.



Esta dinâmica demonstra por meios técnicos na prática como compreender o mecanismo do Batismo ou o efeito de um mergulho dentro d’água, comparação usada por Deus e por Jesus para ministrar o Batismo Sacramental “Novo Nascimento como filhos de Deus” e o Batismo no Espírito “A Recepção da graça plena e o poder da presença constante do Espírito Santo “PENTECOSTES” em nossos corações.

(I Cor, 3,16)



Tres_garrafas_1 Tres_garrafas_2

MATERIAIS:

Foto 1 – Pegamos uma vasilha grande transparente cheia de água, mais ou menos 30 l e colocamos em cima de uma mesa.

Foto 2 – Pegamos três garrafas pet transparentes de 600 ml ou mais:

a – Uma garrafa que esteja vazia, com tampa e com furos na parte inferior para que deixe vazar o líquido de seu interior num tempo médio de 2” mim.

b – Uma garrafa que esteja cheia de líquido escuro simbolizando uma água suja e contaminada, pode estar suja com borra de café que fica preta para que ao ser esvaziada permaneça ainda um pouco suja para se efetuar uma limpeza posterior.

c – Uma garrafa com água levemente tingida com corante simbolizando uma garrafa cheia de algo que seja útil ou alimento “algo bom”, porém demonstrando que a garrafa está cheia e ocupada com alguma coisa boa, no exemplo acima utilizamos uma garrafa de Coca Cola.


Explicando o Batismo como um mergulhar nas águas do Espírito.


Tres_garrafas_3 Tres_garrafas_4

Foto 3 – Se mergulharmos as 3 garrafas obteremos:

A – Uma garrafa fica boiando na superfície.

A garrafa vazia não mergulha e se molha muito pouco secando rapidamente.

1 – A garrafa vazia será comparada com uma pessoa que não se interessa por nada e não se compromete, passa pela vida e nada sente, não vive o evangelho e nem se toca porque está fechada em si mesma.

2 – A solução – abrir a tampa e mergulhar totalmente a garrafa para que se encha plenamente, mesmo sabendo que a garrafa tem vários furos em baixo.

B – Foto 7 – Retirando a garrafa da água veremos a garrafa cheia, porém irá se esvaziar aos poucos através dos furos até ficar totalmente vazia novamente.


Tres_garrafas_5 Tres_garrafas_6
Tres_garrafas_7 Tres_garrafas_8

Usando o exemplo (foto 5) podemos afirmar que quando mergulhamos na graça de Deus nos enchemos completamente (foto 6), porém ao sair para a vida (foto 7) comum no mundo, os problemas, as aflições do dia a dia irão gradativamente nos esvaziar desta graça até que ficaremos vazios novamente sendo assim necessário uma nova imersão para completar o nosso vazio, percebendo assim que teremos sempre a necessidade de retornar à fonte desta água viva (foto 5).

Usando o exemplo do filho pródigo:

Ao sair da casa de seu Pai com sua herança, ele carregou as mulas com tudo o que possuía, pegou mantimentos, água e levou joias e todo seu dinheiro para a viagem que não previa ter que voltar.

Pelo caminho ele foi comendo a comida, bebendo a água e gastando todo o dinheiro, vendeu seu tesouro, porém seu estoque não era renovado e não possuía nenhuma fonte de renda de mantimentos ou de água.  Com o passar do tempo seu tesouro se esgotou e ele ficou sem nada, totalmente vazio (foto 7) e foi neste ponto que aprendeu que precisava da fonte que existia na casa de seu Pai (foto 5), uma fonte inesgotável de riqueza.

Também poderemos comparar com um veículo que irá viajar uma distância de mais de 1500 Km, sua autonomia é de apenas 400 Km e assim precisará ser reabastecido no caminho por mais de uma vez ou não conseguirá alcançar o seu destino.

Conclusão: Não basta nos enchermos uma única vez da graça de Deus (f.6), pois a caminhada no mundo nos esvazia (f.7) e precisamos ser reabastecidos constantemente das graças de Deus (f.5) e assim atingimos o resultado ideal (Foto 8).

B – Duas garrafas ficam mergulhadas porém permanecendo com seu líquido interior intocável.


 foto 2  foto 4  foto 13
Tres_garrafas_2 Tres_garrafas_4 Tres_garrafas_13

Obs. 2: (Foto 4) – As garrafas fechadas ao serem retiradas da água ficam levemente molhadas exteriormente, porém secaram rapidamente, praticamente nem se nota que foram mergulhadas na água em comparação com a (Foto 2).

Obs. 3: (foto 13) Com tampa ou sem tampa, as duas garrafas que estavam cheias permanecerão intocadas e mesmo que se derrame água limpa sobre elas fará muito pouca diferença.

Comparação:

1 – A Garrafa com líquido escuro (água suja) será comparada com o homem pecador cheio de pecado e bloqueado que não se abre para a graça Divina e mesmo recebendo um pouco da graça permanecerá ainda sujo e no pecado.

Solução: (RENUNCIA) Abra a garrafa e despeje o líquido de seu interior em uma outra vasilha dizendo que está se esvaziando de si mesmo e renunciando a todo o mal e todo pecado, não basta esvaziar só um pouco (50%), Não basta esvaziar (99%) permanecendo ainda uma contaminação de impureza, é preciso se lavar e se limpar completamente. (Batismo de São João na água simbolizando o renascimento de um novo homem).


 foto 9 e 12  foto 10 e 14  foto 11 e 15
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Tres_garrafas_12 Tres_garrafas_14 Tres_garrafas_15

Depois encha a garrafa esvaziada na água limpa e perceba que ainda permaneceu um pouco de sujeira, repita a operação e demonstre que a conversão do coração muitas vezes não é 100% imediata como costumam dizer por aí e que precisamos rever muitas de nossas atitudes de erro (pecadão) e (pecadinhos), atitudes que muitas vezes podem não parecer pecado mas conduzem ao erro e ao pecado, sendo assim, precisamos fazer uma limpeza constante para nos santificarmos ainda mais.

2 – A Garrafa que estava cheia de um líquido bom será comparada a “SAULO” ou ao “JOVEM RICO” ou ainda ao irmão do filho pródigo que eram boas pessoas, mas apesar de estar perto de Deus e imbuídos de boa vontade estavam cheios de si mesmos e não da água viva oferecida por Deus, a comparação é clara:

Solução: (ENTREGA TOTAL)

(Filipenses 2,9) Jesus nos dá o melhor exemplo.

“Jesus aniquilou-se a si mesmo”…

O Jovem Rico apesar de fazer o bem sua vida toda e seguir a lei passo a passo, preferiu seus bens materiais a ter que seguir Jesus o filho de Deus.

O Filho não pródigo apesar de servir o seu pai todos os dias não refletia a sua imagem e nem as atitudes dele, tinha ódio e falta de perdão no coração e preferiu ficar de fora da grande festa preparada por seu Pai para o seu irmão que se converteu.

Saulo que estava tão cheio de fé e zelo pelas coisas de Deus que não enxergava o que era mais obvio bem na sua frente que Jesus é verdadeiramente o Filho de DEUS  e que veio fazer uma nova aliança com seu povo e eles o negaram pois estavam muito ocupados fazendo sua própria vontade e nem sequer se tocaram que Deus não queria nada daquilo que faziam e queria sim outra coisa muito diferente.  Neste caso a comparação é uma luz tão forte que chega a cegar Saulo e que depois ao se converter e voltar a enxergar torna-se “SÃO PAULO”.

Podemos ficar sem visão por dois motivos, por falta de luz e também por excesso de luz, no caso dos cegos era a falta de luz e no caso de São Paulo foi o excesso de luz que o impedia de ver a verdade.

Solução: Esvaziar-se de si mesmo e tornar a ser criança como Jesus disse a Nicodemos, pois quem não nascer de novo, não poderá entrar no reino de Deus.


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O NASCIMENTO DE UM NOVO SER!


Conclusão: Esta atitude não vale apenas para os pecadores, mas também para todos aqueles que se acham santos e não precisam desta graça pois já estão na Igreja servindo a Deus, a verdade é que todos nós precisamos desta água viva todos os dias e não somente uma unica vez na vida, precisamos renovar nossas forças e buscar a presença de Deus, buscar estar sempre cheios de seu Espírito Santo como nos recomenda São Paulo:



“Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus. Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor. Rendei graças, sem cessar e por todas as coisas, a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo!” (Efésios 5, 17 a 20) 



Uma pergunta que sempre fazemos e as pessoas sempre erram a resposta:


Lampada_apagada 
O Que precisamos para acender uma lâmpada?

Ligar o interruptor?

Ligar a energia?

Sim, mas o essencial é que ela esteja APAGADA, pois se já estiver acesa não precisará aceder novamente.   Assim entendemos que precisamos esvaziar de nós mesmos para nos revestirmos do novo Homem segundo a vontade de Deus e por melhor que sejamos podemos ter certeza de que a “IMAGEM” “O MOLDE de DEUS” será sempre melhor ainda, é como comparar com a formatação de um “HD” de computador, pois o sistema a ser instalado será original e livre de qualquer imperfeição, vírus ou defeitos causados pelo uso.



“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.”        (São João 3, 5 e 6)



Nascer_da_agua_e_do_espirito


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/dons-do-espirito.jpg?w=130&h=120&h=120
Sete_dons
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

 DINÂMICA EXPLICADA EM POWER POINT.




Efusão no Espírito Santo.


Pentecostes Maria 2


“Ide, ensinai todas as nações, e batizai-as em

nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.


SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO

Efusão do Espírito Santo
Pe. Philippe, OSB

INTRODUÇÃO

Nos Atos dos Apóstolos as primeiras testemunhas anunciam Jesus Cristo; aqueles que aceitam Jesus Cristo se “voltam para”, se convertem; em seguida recebem o dom do Espírito. Eis-nos chegados a esta etapa de nosso caminho. Entramos assim no coração da Renovação que é uma graça do Senhor, a graça que nos faz “redescobrir” a realidade do Espírito e sua ação em nossa vida.

Falaremos inicialmente desta graça que é chamada muitas vezes de efusão do Espírito; em seguida vamos introduzi-los na Koinonia: a comunidade de cristãos reunida no Espírito em nome de Jesus e finalmente será dado um ensinamento sobre o caminhar no Espírito que nos conduz progressivamente a viver verdadeiramente segundo o Evangelho.

NOTAS PRELIMINARES

1º Relembrando a Promessa de Jesus

Será suficiente citar alguns textos fundamentais:
Jo 14, 15-19; 14-26. At 1, 8; 2, 14-21.33.

2º A questão da terminologia

A Renovação é um dom de Deus para seus filhos. Depois é que vêm as palavras para exprimir o que se recebeu. O que conta é a realidade. As palavras que vamos usar são ainda provisórias. Os teólogos procuram expressões e definições.

Aqui tentaremos nos expressar da melhor maneira com palavras imperfeitas e provisórias.

Fala-se freqüentemente de Batismo no Espirito: esta expressão é ambígua. É por isso que os teólogos católicos não gostam dela. Nós fomos batizados uma vez por todas.

Alguns preferem falar em Efusão do Espírito: está bem, mas ela é um tanto vaga. Com efeito temos com freqüência “efusões” do Espírito Santo. Vamos tê-las até nossa morte. Por exemplo, o novo ritual dos doentes pede uma efusão do Espírito para o membro do Cristo que sofre e deve talvez enfrentar a morte. Trata-se aqui de uma graça particular que nos faz tomar consciência de uma realidade que tínhamos perdido de vista: a do Espírito Santo; a Renovação nos introduz na experiência do Espírito.

Outros preferem “libertação do Espírito”: esta expressão aproxima-se mais da realidade. Em inglês diz-se “The Release of the Holy Spirit”; a palavra “libertação” não é muito feliz nas línguas latinas, mas, na falta de melhor, traduz o que se quer dizer: a renovação liberta em nós os dons do Espírito Santo que nós já recebemos.

Eis o plano que seguiremos para esta apresentação:

PLANO:
A) – O vinculo entre a Renovação e a iniciação cristã.
B) – O que é a libertação do Espírito Santo: tentativa de formulação.
C) – Os efeitos da libertação do Espírito.
D) – Condições para receber esta graça da Renovação.
E) – Como se recebe esta graça, como nos é dada?

A) O VINCULO ENTRE A RENOVAÇÃO E A INICIAÇÃO CRISTÃ

Para nós católicos o Dom de Pentecostes nos é transmitido pelos três sacramentos da iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia. O que o Espírito Santo e seus dons nos deram nestes três sacramentos:


Batismo Sacramento

O SACRAMENTO DO BATISMO


No Batismo

Tornando-nos participantes da própria vida de Deus, tornamo-nos filhos adotivos, irmãos de Jesus Cristo, somos habitados pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O Espírito Santo é o artesão deste Batismo.

Isto é expresso com muita felicidade durante a Vigília Pascal no momento da bênção da água: “Por teu poder invisível, Senhor, realizas maravilhas nos teus sacramentos, e ao longo da história da salvação tu te servistes da água, tua criatura, para nos fazer conhecer a graça do batismo.

Desde o começo do mundo foi teu Espírito que planava sobre as águas para que elas recebessem em germe a força que santifica. Pelas águas do dilúvio, anunciavas o batismo, que faz reviver, já que ali a água prefigurava tanto a morte do pecado como o nascimento de toda justiça. Fizestes os filhos de Abraão passar a seco o Mar Vermelho para que a raça liberada da servidão representasse o povo dos batizados.

Teu Filho bem-amado, batizado por João nas águas do Jordão, recebeu a unção do Espírito Santo. Quando estava na cruz, deixou sair de seu lado aberto sangue e água; e quando ressuscitado, disse a seus discípulos: “Ide, ensinai todas as nações, e batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Agora, Senhor, olha com amor tua Igreja e faz jorrar nela a fonte do batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o homem, criado à tua semelhança, nela seja lavado, pelo batismo, das manchas que deformam esta imagem e renasça da água e do Espírito para a vida nova de filho de Deus. Nós te pedimos, Senhor: pela graça de teu Filho, que o poder do Espírito Santo venha sobre esta água, a fim de que todo homem que seja batizado, sepultado na morte com o Cristo, ressuscite com ele para a vida”.

Na Confirmação

O Espírito Santo torna-se o princípio ativo da nova vida. É ele que nos faz descobrir esta adoção, é ele que nos modela segundo Jesus Cristo, é ele que nos faz chamar: Abba, Pai, como o Filho único.

Tudo isto ele realiza com uma multidão de dons espirituais, os carismas.


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O SACRAMENTO DA EUCARISTIA


Na Eucaristia

É o mesmo Espírito que opera. Ele torna Jesus presente: “Santificai estas ofertas por teu Espírito, para que elas se tornem o Corpo e o Sangue de teu Filho” (Oração Eucarística nº 3).

Ele faz de nós um só corpo em Jesus Cristo: “Quando estivermos alimentados de seu Corpo e de seu Sangue e cheios do Espírito, concede-nos ser um só corpo e um só espírito no Cristo” (Oração Eucarística nº 3).

Recebemos portanto tudo: imensas energias espirituais foram depositadas em nós como fermentos, como sementes. O grão de mostarda foi plantado em nós. Depois disto é só uma questão de crescimento. É nesta perspectiva de crescimento que podemos apreender o que é a graça da Renovação.

B) O QUE É A LIBERTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO: TENTATIVA DE FORMULAÇÃO

Após o que foi dito acima, será possível situar a Renovação e alcançarmos seu sentido e utilidade.

Retomemos a questão do crescimento.

Se olharmos o mundo cristão em seu conjunto, constataremos três graus nesse crescimento:

– Para um certo número, não há crescimento. Muitos cristãos estão completamente adormecidos. Não há frutos… São como ramos mortos.

– Para um grande número há poucos frutos. Muitos tornaram-se mornos: cristãos por tradição, cristãos só intelectualmente; cristãos que perdem o sentido do pecado.

– Para um pequeno número, há frutos autênticos do Espírito.

Dito isto, podemos tentar uma formulação da Renovação:

– É um dom de Deus ao mundo de hoje para uma retomada de consciência da realidade do Espírito, de sua ação insubstituível, de imensas riquezas que estão em nós.

– É uma graça que vem liberar uma fonte que se acha bloqueada em nós. O símbolo da água é sem dúvida o mais expressivo; é o que o próprio Jesus utiliza no dia da festa dos Tabernáculos, a festa da água: “No último dia da festa, que é o mais solene, Jesus, de pé, disse em voz alta: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, de seu seio jorrarão rios de água viva. Ele falava do Espírito que deviam receber os que nele cressem; pois não havia ainda Espírito, porque Jesus não fora ainda glorificado” (Jo 7, 37-39). Jesus é esta Água Viva, e o Espírito é o movimento, a corrente que a faz correr, que a faz jorrar.

– É uma graça que vem acordar uma força divina mais ou menos adormecida em nós: “Mas o Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força” (At 1,8).

– Esta graça que retira o bloqueio da Fonte, que liberta o Espírito, nos atinge a cada um no nível em que estamos.

Em alguns provocará uma verdadeira conversão: parte-se do zero, descobre-se Jesus Cristo.

A outros, ela faz sair do torpor, da mornidão.

A outros, enfim, ela fará entrar na plenitude do Espírito. Esta graça não é reservada a uma categoria de pessoas especiais; verificamos que ela se manifesta pelo mundo inteiro, não somente entre os católicos, mas também entre os protestantes e entre aqueles que ainda não encontraram o Cristo.


Experiência_com_Deus

Uma Experiência com deus e com DEUS!


C) OS EFEITOS DA LIBERTAÇÃO DO ESPIRITO

Quando constatamos os efeitos visíveis desta graça melhor podemos compreendê-la. Tentar formulá-la é uma coisa, experimentá-la é outra. O que descrevemos agora, nós o vimos não só uma vez, mas várias vezes e em pessoas das mais diversas idades, formação intelectual, origem social ou nacional e mesmo continental.

1. Jesus Cristo é o dom por excelência

Quando se descobre a realidade do Espírito, o primeiro efeito é sempre a descoberta ou a redescoberta ou o aprofundamento de uma relação vital com o Senhor Jesus Cristo. Jesus torna-se verdadeiramente o centro da vida e, aos poucos, tudo passa a ser vivido através dele: nossas ações, nossa visão das pessoas e dos acontecimentos. As palavras de Paulo entram em nossa vida: “viver com Jesus, por Jesus, para Jesus, em Jesus”.

Reencontra-se a vitalidade dos primeiros cristãos como depois de Pentecostes. E isto dentro de uma cristologia autêntica que ressoa como um cristal puro: é Jesus Cristo, o Filho de Deus, homem e Deus. Isto é muito importante. Com efeito, vários movimentos paralelos como “o movimento de Jesus”, “Jesus revolução”, “Jesus superstar” devem ser olhados com respeito e interesse, mas a sua cristologia é duvidosa e incompleta. A promessa de Jesus: o Espírito me revelará se realiza na Renovação: esta revelação faz Jesus se tornar a Vida de nossa vida. Nada disto é novo: trata-se de coisas reencontradas.

2. O gosto pela Santa Escritura

Isto é sempre uma conseqüência da libertação do Espírito em nós. Descobrimos a Palavra de Deus como uma palavra de Vida e penetramos no seu sentido pelos dons do Espirito Santo.

Aqui realiza-se outra vez a promessa de Jesus, e faz-se disso uma experiência pessoal: “Tenho ainda muito a vos dizer, mas não podeis agora compreender. Quando vier o Espirito da Verdade ele vos conduzirá para a verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará as coisas futuras” (Jo 16, 12-13). “Mas o Paráclito, o Espirito Santo que o Pai enviará em meu nome, é que vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse” (Jo 14, 26).

Isto não significa que devamos abandonar a exegese e não mais escutar a voz da Igreja, mas simplesmente que todo cristão que lê a Escritura abrindo-se à ação do Espirito descobrirá a Palavra de Deus como Palavra de Deus para ele hoje.

3. A comunhão fraterna

O Espirito continua aquilo que começou em Pentecostes. Aqueles que descobrem de verdade Jesus numa relação vital descobrem também que são irmãos e irmãs no Cristo. É uma experiência maravilhosa: vemos pessoas totalmente estranhas, mesmo opostas no plano humano, tornarem-se uma COMUNHÃO, realizarem a unidade com Jesus e entre elas, descobrirem um nível, uma profundidade de relacionamento que jamais haviam conhecido antes.

Numa mesma assembléia, vemos intelectuais, trabalhadores manuais, jovens e velhos, conservadores e progressistas, deficientes e saudáveis, negros e brancos. As divergências são ultrapassadas para dar lugar a esta comunhão que é o dom manifesto do Espírito Santo.

4. A liberdade espiritual

Tocamos aqui um ponto essencial que nos mostra que a Renovação não é uma espécie de emoção sentimental ou uma fuga às realidades da vida. Ela desperta em nós o dom da força que nos ajuda a mudar de vida, a abandonar progressivamente todas as atitudes que não estão de acordo com o Evangelho de Jesus Cristo. Foi assim que vi jovens abandonarem drogas ou abusos sexuais, casais que começaram a se amar de verdade, religiosas que deram uma arrancada em seu crescimento espiritual, padres que redescobriram o sacerdócio. Estes são todos fatos tangíveis, visíveis, da ação do Espírito Santo.


Fruto_Espírito

Os Frutos do Espírito Santo

O Bom Fruto Do Espírito Santo.


5. Crescimento dos frutos do Espírito

Esta liberdade espiritual, esta escapada de nossas servidões, são acompanhadas do crescimento dos frutos espirituais. Aqui apenas os mencionaremos: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra essas coisas não existe lei” (Gál 5, 22-23).

No final desta palestra falaremos mais desta ação do Espírito que muda nossas vidas.

6. Redescoberta da Igreja

Esta é também uma ação manifesta do Espírito. O Espírito não divide, ao contrário, unifica. Aqueles que entram para a Renovação redescobrem a Igreja com uma visão nova. Eles descobrem que a Igreja é ao mesmo tempo institucional e carismática.

A Igreja, quando se torna uma pura instituição, caminha para a morte; por outro lado, quando se torna só carismática, arrisca-se a ficar louca. A verdade total é a união do institucional com o carismático. Isto foi magnificamente demonstrado por ocasião da Reunião Internacional dos Líderes da Renovação realizada, em Roma, em outubro de 1973. Eles tinham um só desejo, o de encontrar o chefe visível da Igreja. Este encontro se realizou e foi confirmado numa imensa alegria em Pentecostes de 1975 que reuniu em Roma 10000 cristãos dos grupos da Renovação.

7. Reencontro de Maria

Desde o Vaticano II a devoção a Nossa Senhora se enfraqueceu bastante apesar do belo texto conciliar. Sob a ação do Espírito encontra-se Maria numa nova visão:

– Ela é aquela que recebeu a plenitude do Espírito e que nesta obediência ao Espírito nos deu Jesus Cristo.

– Ela é a carismática por excelência, ouvindo em seu coração a voz do Espírito e sempre respondendo a ela.

– Ela é aquela que jamais contristou o Espírito.

– Ela é aquela que estava presente ao nascimento da Igreja, orando com os Apóstolos e os discípulos na sala de cima e assistindo à realização da promessa de seu Filho.

8. Um caminho novo para o Ecumenismo

O que se passa conosco, católicos, passa-se também com nossos irmãos protestantes. Esta experiência comum é um caminho de reencontro, de aproximação. Não são poucas as reuniões de oração em que católicos e protestantes pelo mesmo Jesus, se dirigem ao mesmo Pai do Céu sob a ação do mesmo Espírito. São realmente redescobertas: os protestantes partilham sua experiência da Palavra de Deus, mas descobrem conosco a realidade da Eucaristia e se abrem ao lugar de Nossa Senhora na vida dos cristãos.

A respeito desses efeitos da Renovação poder-se-ia dizer: a Igreja redescobre que na realidade ela é carismática, isto é, que é normal que seus filhos recebam todos os dons espirituais para o crescimento do Reino de Deus. As vezes esses efeitos se manifestam como uma tempestade; mais freqüentemente, porém, como uma suave brisa, uma fonte de água viva que nos invade suavemente.

D) CONDIÇÕES PARA RECEBER ESTA GRAÇA DA RENOVAÇÃO

– Pobreza espiritual

Esta graça da Renovação é oferecida a todos que tomaram consciência de que nada absolutamente podem por si mesmos, de que estão na indigência, de que têm sede do Deus vivo; todos os que fizeram a experiência de sua fraqueza, de sua fragilidade.

– Ser como crianças

Em outras palavras, os sábios e prudentes deste mundo não podem descobrir o tesouro que carregam dentro de si. Temos de nos desfazer da crosta de intelectualismo e orgulho de espírito para podermos entrar no Reino Misterioso que nos foi prometido. Reler as palavras de Paulo aos Coríntios: Sabedoria do mundo, Sabedoria cristã (1 Cor 1, 17 e seguintes).

– Ter uma fé absoluta em Jesus: que prometeu o Espírito, em Jesus que envia, que dá o Espírito.

– É preciso desejar profundamente esta invasão do Espírito, esta plenitude do Espírito. Este desejo cresce em nós, insinua-se em nós, e se nos impõe. Desconfiemos, pois, de uma espécie de fantasia espiritual, de um desejo de seguir a moda, de fazer como os outros. Eis por que é preciso um certo tempo para que isto amadureça como um fruto e então nos seja dado.

E) COMO SE RECEBE ESTA GRAÇA, COMO NOS É DADA?

– É preciso aqui afirmar com ênfase que o Espírito age onde quer, como quer e quando quer.

Todo cristão é chamado a receber a plenitude do Espírito.

– O Espírito nos mostra hoje um caminho entre muitos outros. Tentemos mostrar este caminho sem excluir os outros:

1º Nós recebemos o poder de pedir. É preciso portanto, pedir, orar: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espirito Santo aos que o pedirem!” (Lc 11, 13).

2º É preciso pedir em conjunto. É uma atitude de humildade. Nós nos apoiamos na fé dos irmãos e irmãs no Cristo. Quando alguns estão reunidos em nome de Jesus, tornam-se muito fortes para pedir.

3º Pede-se com imposição de mãos. Aqui é preciso não se assustar. Não é um gesto mágico nem um gesto sacramental, é um gesto de oração que exprime o fato de que aqueles que oram estão verdadeiramente conscientes daquilo que fazem. E aquele que recebe a imposição de mãos toma também consciência de uma maneira bem forte de que se ora por ele, apenas isso. É um gesto que era normal entre os cristãos. Ainda é utilizado pelos padrinhos e madrinhas na confirmação.

4º As etapas da oração:

É um pouco como a renovação do Batismo e da Confirmação, como uma entrada nas profundidades do Batismo e da Confirmação.

Aquele que pede deve:

– exprimir sua fé em Jesus Cristo;

– exprimir de uma maneira global o arrependimento de suas faltas, retirando todo obstáculo à libertação do Espírito: sobretudo o perdão das ofensas; pedir a efusão do Espírito, o desbloqueio da fonte.

“Vem, Espírito Santo.”

“Jesus, realiza tua promessa, envia teu Espírito”;

– exprimir sua ação de graças.

É muito importante: é preciso agradecer porque a graça é concedida. Jesus prometeu, Jesus está cumprindo.

É isto; muito simples. Não procurem emoções extraordinárias. Mas de um modo ou de outro, cedo ou tarde constatarão que o Espírito que habita em vocês faz maravilhas.

Efusão do Espírito Santo
Pe. Philippe, OSB



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Sinais de Pentecostes.


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No início, Adão era uma estátua de barro, porém Deus soprou sobre ele um espírito de vida e ele se tornou um ser vivo. Muito tempo depois, o Espírito de Deus veio sobre Maria e nela apareceu uma nova vida, a vida do novo Adão; a vida deu um grande salto de qualidade! Mais tarde, o Espírito de Deus veio ao sepulcro de Cristo e o reanimou e fez Jesus retornar à vida.

Mais uma vez, o Espírito veio sobre os apóstolos, em Pentecostes, e encontrou um punhado de homens temerosos, medrosos, inertes como Adão quando era uma estátua de barro e, com suas línguas de fogo, o Espírito fez aparecer a Igreja, corpo vivo de Cristo. Nós, que somos a Igreja, somos corpo vivo de Cristo pelo Espírito Santo.

A cada Eucaristia, o Espírito Santo desce sobre o altar e transforma o pão e o vinho em corpo e sangue vivo de Cristo. E um dia, no fim do mundo, o Espírito virá e dará vida aos nossos corpos mortais e nos fará ressurgir para a vida eterna.



De Saulo a Paulo

Agora vou lhes contar sobre a vida nova que o Espírito Santo me deu.

Até 1975, eu era um frade capuchinho que ensinava História das Origens Cristãs na Universidade de Milão, na Itália. Um dia, comecei a escutar pessoas que falavam de uma nova forma de rezar. Uma senhora, de quem eu era diretor espiritual, voltando de um retiro disse-me: “Encontrei pessoas que rezam de um modo estranho: levantam as mãos, batem palmas, são muito alegres e dizem que entre eles milagres acontecem”. Então eu lhe disse: “Nunca mais irás a essa casa de retiros”.

Esses dos quais aquela senhora falava eram carismáticos. Comecei a observá-los e via que algo daquilo que acontecia entre esses irmãos era exatamente aquilo que lemos nas primeiras comunidades cristãs.

Eu não podia negar que havia algo daqueles primórdios da Igreja, contudo havia fenômenos que me perturbavam, como falar em línguas, abraçar-se, profetizar…

Certo dia, fui quase forçado a um encontro carismático. Lá fui tomado de uma intensa e nova alegria, que não sabia explicar. Sentia-me sacudido. E, confessando as pessoas, percebia nelas um arrependimento novo, profundo. Eu podia ver e até tocar a graça de Deus. Mas continuava como um observador.

Em 1977, ganhei uma passagem para ir aos Estados Unidos, assistir à grande assembléia carismática ecumênica. Dentro de mim, dizia: “Isto vem de Deus, mas não me agrada”. E as 40 mil pessoas presentes ali cantavam: “Jericó deve cair”. Os meus colegas italianos me diziam: “Escuta bem, porque Jericó és tu”. Eles tinham razão, e Jericó caiu.

Depois do encontro fomos a uma comunidade carismática em New Jersey, onde aceitei receber a efusão do Espírito Santo, mas ainda com certa resistência. Um dos sinais do Pentecostes é Deus falar através dos humildes. Quando as pessoas rezavam por mim, todas as palavras proféticas pronunciadas falavam de evangelização, de Paulo que com Barnabé inicia suas viagens apostólicas, e um irmão proclamou: “Tu provarás de uma alegria nova em proclamar minha Palavra”.

Um detalhe importante é que enquanto se reza para que alguém receba a efusão do Espírito, se diz: “Escolhe Jesus como Senhor da tua vida” e, enquanto me diziam estas palavras, levantei os olhos e vi o crucifixo que estava sobre o altar da capela. Era como se Ele me esperasse para me dizer algo muito importante: “Atenção! Raniero, cuidado! Este é o Jesus que tu escolhes como teu Senhor, o Crucificado. Não é um Jesus fácil, sentimental”. Nesse momento, entendi que a RCC não é um fenômeno superficial, mas algo que nos leva diretamente ao coração do Evangelho, à cruz de Cristo.

Comecei a ler o breviário experimentando algo novo. Vocês sabem que um dos frutos mais evidentes do Espírito é abrir a nossa inteligência para entender as Escrituras. Outro sinal da transformação que o Espírito operara em mim era o novo desejo de rezar.

Três meses depois voltei à Itália e os meus irmãos diziam: “Que milagre! Mandamos à América Saulo e nos mandaram de volta Paulo”.

Pouco tempo depois, enquanto rezava com um grupo de oração em Milão, surpreendi-me fazendo a oração: “Senhor, não permita que eu morra como um professor universitário aposentado!” E o Senhor levou a sério minha oração.

Algumas semanas depois, rezando na cela de meu convento, tive a moção interior de visualizar Jesus que retornava do batismo no Jordão e começava a pregar o Reino de Deus, e ao passar por mim Ele dizia: “Se queres me ajudar a proclamar o Reino de Deus, deixa tudo e vem!”

Compreendi que Ele queria dizer: “Deixa tua cátedra na Universidade, tua direção de Departamento e te tornes um pregador itinerante da Palavra de Deus, no estilo de São Francisco de Assis”. E ao final daquela oração o Espírito havia colocado em meu coração um “sim”.

Fui ao meu superior geral dizer-lhe que me sentia chamado pelo Senhor. Ele me pediu para esperar um ano. Depois de um ano, ele disse: “Sim, é vontade de Deus, vá”. Assim, tornei-me pregador.

Foi o Espírito Santo e a experiência carismática que fizeram deste velho professor universitário um pregador do Evangelho.



A Casa Pontifícia


Três meses depois, recebi um telefonema de Roma, do meu superior geral que me dizia que o Santo Padre, João Paulo II, havia me escolhido como pregador da Casa Pontifícia. O Papa, com tudo o que tem para fazer, cada sexta-feira de manhã, durante a Quaresma e o Advento, deixa tudo e vem escutar a pregação de um frade capuchinho. Quantos de nós vão escutar pregações como o Papa? Ele não falta nunca. Certa vez, estando em viagem pela América Central, faltou a duas pregações; na sexta-feira seguinte, foi ao meu encontro e pediu desculpas por ter faltado a duas pregações.

Foi-me dada a oportunidade de fazer ressoar ali, no centro da Igreja, o que o Espírito Santo está fazendo na Igreja. O Senhor escolheu esse pobre frade capuchinho para fazer chegar ao coração da Igreja aquilo que vivemos aqui, esta força, esta esperança, esta certeza de que o Espírito Santo realizou um novo Pentecostes na Igreja.

Um dia, entendi que era hora de falar ao Papa, aos Cardeais, aos Bispos sobre a efusão no Espírito. Entre outras coisas, eu disse: “Alguns dizem que tendo recebido o Espírito Santo na Ordenação, no Batismo, não temos necessidade desta oração pedindo a efusão no Espírito, mas Jesus não poderia responder: “Eu também não estava cheio do Espírito desde o nascimento de Maria, e mesmo assim fui ao Jordão para ser batizado por um leigo que se chamava João Batista?”

No final da pregação, eu tinha um certo temor e veio ao meu encontro um Cardeal que me disse: “Hoje, nesta sala, ouvimos falar o Espírito Santo”.

O Santo Padre também sabe de minha experiência, pois lhe contei pessoalmente. Mesmo assim, já faz mais de 20 anos, e ele não me mandou embora. E aquilo que vocês encontram nos meus livros, quase tudo foi escutado antes pelo Papa.

Quero lhes contar um último detalhe que nos faz conhecer a grande paciência do Santo Padre e o seu imenso amor pela palavra de Deus. Uma vez por ano devo fazer a pregação, na Basílica de São Pedro, com o Papa que preside a celebração. É porém a única vez que não é ele quem prega. Lida a narração da Paixão, é o pregador da Casa Pontifícia quem deve subir ao altar do Papa e pregar. Na primeira vez, os degraus me pareciam mais altos que o monte Evereste. Falando na Basílica, dei-me conta de que deveria falar muito lentamente, porque há uma grande ressonância. Mas, falando lentamente, o tempo passava e ultrapassou em cerca de dez minutos o tempo previsto. Vocês sabem que imediatamente após essa pregação, toda sexta-feira da Paixão, o Papa vai ao Coliseu fazer a via-sacra, e o secretário, naturalmente, estava muito nervoso e olhava o relógio de vez em quando. No dia seguinte, disse às freiras que depois daquela função, o Papa o chamou e, com muita gentileza, disse: “Quando um homem de Deus fala, nunca devemos olhar o relógio”.



Coragem, e ao trabalho!


No dia em que meu superior me permitiu iniciar essa vida nova, no ofício das leituras havia um texto do profeta Ageu: “Coragem, Josué, sumo sacerdote, coragem Zorobabel, coragem todo o povo deste país, e ao trabalho. Coragem porque eu estou convosco, diz o Senhor” (Ag 2,4).

Lida essa passagem, fui à Praça de São Pedro e, olhando para a janela do Papa, comecei a gritar: “Coragem João Paulo II, mesmo se sabemos que és o homem mais corajoso do mundo; coragem Cardeais e Bispos, e ao trabalho, porque eu estou convosco, diz o Senhor”. Isso era fácil, pois não tinha ninguém lá, mas três meses depois eu me encontrava diante do Santo Padre e dos Cardeais e Bispos, e proclamei novamente aquela palavra de Ageu.

Hoje, anuncio estas palavras também a vocês: coragem, povo de Deus, e ao trabalho, à evangelização, à renovação da Igreja, porque eu estou convosco, diz o Senhor!

Frei Raniero Cantalamessa OFM Capuchinho

Goiânia sediará encontro com Frei Raniero Cantalamessa.

“A túnica era sem costura” Homilia da ultima Sexta Feira Santa.

Radicais Tradicionalis criticam a Pregação de Frei Raniero Cantalamessa em Roma.



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A Promessa do Pai.



Promessa é um compromisso de entrega futura de algum bem ou serviço, com ou sem merecimento da parte interessada, com ou sem pagamento pelo serviço prestado ou pelo bem recebido.




Deus Pai, Criador de todas as coisas, fez muitas promessas para todos os homens e não exclusivamente para os Judeus que eram seu povo escolhido.

Josué quando pós seus pés em Canaã tomando posse da famosa terra prometida escreveu a seguinte observação em seu livro (Js 23,15), isto ele fez, finalizando o período do Êxodo, tempo em que os Israelitas fizeram a travessia do deserto até a terra de onde tinham saído 400 anos antes.   A unica observação sobre este assunto é que, dentre todos os homens que saíram do Egito apenas Josué teve o prazer de entrar na terra prometida enquanto que os outros morreram no deserto, todos os que entraram nasceram durante os anos que estiveram vagando pelo deserto porque seus pais desdenharam da terra que Deus havia lhes dado achando que teria sido melhor ter continuado como escravos do Faraó e de seu povo idólatra e pecador.

Mas falaremos em uma promessa específica de Deus para nós, porque esta promessa não seria apenas para os Judeus e na verdade ela foi feita muito tempo depois deles terem se estabelecido em sua terra tão esperada.

A certa altura desta história deste povo, Deus Pai falou através dos profetas sobre um assunto um pouco diferente, já que não era um assunto particular de um povo escolhido, mas se tratava de uma promessa feita a todos os povos e a todas as nações da terra.

Uma promessa de Deus feita até mesmo para aqueles que não o aceitavam, nem mesmo o conheciam e até então estariam todos perdidos vivendo no pecado.

Esta é a promessa que até hoje muitos ignoravam, alguns não a compreendem, outros não a querem e apenas poucos acreditam nela e entregam completamente suas vidas para alcançarem a plenitude dos efeitos desta promessa.

A Promessa do Pai se resume apenas nesta frase, “O Espírito Santo de Deus está dentro de vós”.  Eu escrevi esta frase no “tempo verbal”,  “PRESENTE”, porque não se trata mais de uma promessa feita no “PASSADO” e nem para o “FUTURO”, pois ela só pode ser conjugada ou entendida no tempo “PRESENTE”, o “KAIRÓS”, agora “IT’S NOW’.

Sim, se tratava de uma promessa futura quando os Profetas a anunciaram no antigo testamento, muitos anos se passaram sem que nada acontecesse em referência a esta Promessa.     Jesus veio ao mundo exatamente para se fazer cumprir esta promessa do Pai ao seu povo e a nós.     São João Batista recebeu esta revelação de Deus lhe dizendo: “Sobre quem vires repousar uma pomba Branca, este é o meu Filho muito amado, que eu enviei para vós como o Messias, Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo.  Isto seria o cumprimento da promessa Divina que todos esperavam por todos aqueles anos.

Jesus, Porém, não a cumpriu de imediato, mesmo quando João enviou seus discípulos para cobrar d’Ele esta promessa: mandando lhe perguntar, se realmente era Ele aquele que Deus havia prometido ou se deveriam esperar por outra pessoa, Jesus lhes respondeu simplesmente que deveriam testemunhar o que tinha visto e ouvido e certamente este testemunho comprovaria que Jesus realmente era o Filho de Deus.

Durante seu Ministério na Terra, Jesus fez muitos milagres que o homem era incapaz de fazer por si mesmo, tudo isso para provar aos homens que realmente Ele era o Prometido de Deus e por várias vezes se referiu a promessa que cumpria no meio de nós, porém, reservou este momento tão esperado como uma condição do efeito da sua morte e ressurreição, já que foi pelo merecimento de seu sacrifício e o perdão total de nossos pecados é que poderíamos receber o premio de uma nova vida cheia da graça de Deus.

Na verdade, após aquele momento da Cruz, o mundo nunca mais foi o mesmo, porque a certeza da morte humana passou a ser uma certeza de vida eterna na graça de Deus, uma vez que Jesus morto na cruz indubitavelmente, testemunhado por várias pessoas que seu sangue se esvaiu por completo de seu corpo físico que também foi sepultado após a confirmação de seu óbito, este mesmo corpo físico recebeu uma nova vida e conviveu com todos aqueles que o conheciam durante mais quarenta dias até que finalizou sua estadia nesta terra com estas palavras:


Atos dos Apóstolos, 1


6.

7.

8.

9.

Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?  Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo. Dizendo isso elevou-se da (terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos..


Se seguirmos os acontecimentos, veremos que o Espírito santo de Deus realmente foi derramado sobre os Discípulos no dia de Pentecostes:

Mas e nós que não estávamos lá naquele dia ?

São Paulo o maior difusor do evangelho também não estava lá, porém recebeu a plenitude do Espírito em uma de suas investidas contra o Cristianismo nascente.

A promessa do Pai é para todos os homens e mulheres que habitam a face da terra e o direito de receber esta promessa se resume no fato de que Jesus a conquistou para nós cumprindo os planos do Pai.

Por isso o mundo nunca mais foi o mesmo, já que hoje, cada um de nós pode se encontrar com o Pai e receber a plenitude de sua promessa em nossas vidas.

É na verdade o que a Igreja ensina e sempre ensinou, já que faz parte de seu ministério no mundo, exatamente a difusão desta verdade, de levar todos a conhecerem esta verdade recebendo para si também esta promessa que lhes pertence.


Atos dos Apóstolos, 2


37.

Ao ouvirem essas coisas, ficaram compungidos no íntimo do coração e indagaram de Pedro e dos demais apóstolos: Que devemos fazer, irmãos?

38.

Pedro lhes respondeu: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.

39.

Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus.



Esta era uma uma promessa que se cumpriu e se cumpre hoje na vida de todos aqueles que acreditam e aceitam a ação do grande amor de Deus em suas vidas.



” O  PLANO  DE  DEUS “

PPT – Preparado para acompanhar o texto acima.


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Pentecostes a Festa do Espírito Santo.



PENTECOSTES.

Mas cumpre-se o que foi dito

pelo profeta Joel:

Derramarei do meu Espírito

sobre todo ser vivo:



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O que era Pentecostes ?


Do grego 50 dias (depois da Páscoa), chamado também no Antigo Testamento “festa das semanas”, era uma das festas em que os israelitas deviam “apresentar-se diante do Senhor”, isto é, peregrinar a Jerusalém. Foi também chamado de festa da colheita e festa das primícias (cf. Ex 23, 26; 24, 23; Dt 16, 16; Nm 28, 26). No Novo Testamento,

Pentecostes é o grande dia da vinda do Espírito Santo e do lançamento da Igreja de Cristo na Terra, segundo vem narrado nos Atos dos apóstolos (2, 1-14). Pentecostes marca o final da festa Pascal.

Com a chegada do Espírito Santo, inicia-se o tempo da Igreja o “Kairós“, pois a missão de Cristo continua se realizando na ação dos apóstolos na história da Igreja.

Na celebração atual da Festa de Pentecostes, realiza-se a plenitude do mistério Pascal de nossa fé, pois após a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus, a Igreja celebra a ascensão de Jesus Cristo e a vinda do Espírito Santo.


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O que eu poderia dizer sobre Pentecostes ?

Vendo a figura acima nos lembramos daquele campo de trigo já pronto para a colheita, se Jesus foi o Semeador também será o ceifador.

Certa vez Jesus perguntou a seus discípulos:

Quando Eu voltar acaso encontrarei fé na Terra ?

//mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/pentecostes-ico.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

É uma pergunta imperativa, quase respondendo a si mesma, mas na verdade ela nos mostra que precisamos analisar nossa fé dia apos dia, a fim de darmos uma resposta positiva para Jesus.

Em Atos 2, 42 vemos o cumprimento da promessa do Pai anunciada no antigo testamento para os discípulos ali reunidos, e podemos afirmar com certeza foi exatamente a colheita dos frutos da evangelização feita por Jesus.

Pedro afirmou que esta promessa não seria apenas para eles, mas para todos aqueles que viessem a ouvir e aceitar a palavra de Deus pelos seculos afora, incluindo você que neste momento lê esta frase, pois a promessa é para todos nós e ainda nem começou a se cumprir em plenitude, mas virá o dia em que toda a Terra estará repleta da Ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.

Em uma outra ocasião Jesus estava indo em direção à uma cidade quando deparou no caminho com uma linda figueira cheia de folhas verdes, porém Jesus não encontrou nenhum Fruto, disse a ela: Jamais nasça fruto de ti, e voltando no dia seguinte pelo mesmo caminho observaram que ela havia secado completamente.


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/frutos-do-espirito.jpgPoderíamos pensar então, que na verdade não existe uma solução para o mundo e que nosso destino realmente é a perdição e o inferno eterno.

Da mesma forma que Jesus fez esta pergunta, quase como uma cobrança do resultado da nossa evangelização, afirmando que os homens preferem mais as trevas do que a luz. Ele afirma com uma palavra totalmente digna de fé, que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Deus. Nós não conhecemos o futuro, mas Jesus sim, porque Ele é eterno e pode afirmar com certeza o resultado final de sua obra neste mundo.

Quanto à figueira que secou-se, Jesus conta outra parábola se referindo a este episódio, dizendo que; O dono da vinha plantou uma figueira em sua vinha, chegando o tempo de frutificar não produzira fruto algum, no ano seguinte, na mesma época o dono procurou frutos e não encontrou, mais um ano e de novo ela não produziu seu fruto. O Dono da vinha então chamou seu servo e lhe mandou arrancar aquela figueira infrutífera e plantasse uma outra arvoré naquele local, no que o servo lhe disse, não faça isso meu Senhor, deixa á mais um ano, vou podá-la, revolver a terra em seu redor e adubá-la, sei que na proxima temporada ela produzirá seu fruto, caso não produza, eu a arrancarei e plantarei uma outra figueira.

Este servo quem seria ele ?

Porque este servo tão prestativo não havia feito o que dissera a seu Senhor nos anos em que a figueira não produzira Fruto ?

A culpa da falta de frutos na figueira realmente seria da própria figueira ?

O Senhor da vinha não teria dito indiretamente ao servo que estaria faltando com suas responsabilidades no tratamento com as plantações de sua vinha ?

As respostas para estas perguntas, me faz lembrar do Profeta Jonas, que foi chamado por Deus para levar sua palavra a uma grande cidade pecadora.

Jonas imediatamente se dispôs, fez as malas e pegou o primeiro navio que zarpou do porto, só que na direção oposta ao objetivo proposto por Deus, achando que fugindo de suas responsabilidades, Deus convocaria uma outra pessoa para fazer o seu Trabalho, logo percebeu que não, passando por diversas tribulações pediu perdão ao Senhor e cumpriu seu propósito de uma maneira surpreendente em apenas três dias.

Após ter executado exatamente o que Deus lhe mandara, ficou aguardando que o pior acontecesse e que realmente seu trabalho tivesse sido em vão, dando razões para que Deus destruísse toda a cidade. Mas o fruto de seu excelente trabalho foi colhido, aquela imensa cidade se converteu por completo e no final de 40 dias uma nova cidade havia renascido das cinzas.

E agora ? poderíamos perguntar;

Como um homem tão pessimista, conseguiu um resultado tão perfeito ?

A Resposta é muito simples !

Ele executou exatamente o que Deus havia Mandado, pois em seu íntimo, segundo suas expectativas, ele achava que jamais alcançaria algum resultado satisfatório, por isso não interferiu com suas próprias maneiras de executar o propósito Divino. O resultado final mostrou que; quanto menos interferirmos naquilo que Deus nos pede, mais rápido e mais frutífero será o resultado de nosso trabalho, porque na verdade, quem opera e age executando a obra de Deus é o Próprio Espírito de Deus, e não nós.

Pentecostes pode ser a festa da colheita, mas para nós anunciadores da palavra de Deus, seria enfim um mundo novo totalmente transformado pelo amor de Deus, sendo que João viu para o futuro, um novo céu e uma nova Terra totalmente transformados, assim como Jonas havia visto uma nova Nínive após aqueles 40 dias, podemos dizer então, que a figueira adubada não foi efetivamente arrancada pelo servo, porque o mesmo servo havia feito seu trabalho perfeito alcançando o resultado esperado pelo Senhor, Uma figueira repleta de figos.

Retornamos então à pergunta inicial:

Quando Eu voltar acaso encostrarei fé na Terra ?

http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/cristo-maravilha.jpg

Jesus ainda não voltou e apesar de vermos um mundo tão longe de Deus, não podemos afirmar que não exista fé na terra, assim também como não podemos afirmar que a fé existente hoje neste mundo seria satisfatória para uma boa colheita de bons filhos para o Pai, logo nosso trabalho continua, e o Pentecostes que começou naquele dia em Jerusalém ainda não chegou à sua plenitude ou a seu final, portanto, esta chama continua acesa e continuará repousando sobre todos aqueles que creem e esperam em Jesus, como Maria e os Discípulos reunidos em Jerusalém.


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Veja também:


Novena do Espírito Santo.


Orações ao Espírito Santo.

Os Dons do Espírito Santo.

Os Frutos do Espírito Santo

Fui um Cara que se perdeu nas Drogas…

O Que é Renovação Carismática Católica?

Vinho, muito vinho, primeiro Milagre de Jesus um presente prá você.

A Missão do Espírito Santo no Mundo de Hoje.



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