Buscai as Águas mais Profundas.


ÁGUAS MAIS PROFUNDAS.



Águas mais profundas

Vivemos numa época em que não é muito fácil ser diferente, original, único. É comum ouvirmos das pessoas que elas até que gostariam de serem diferentes da maioria, mas que, infelizmente, são obrigadas a agirem como todo mundo age. Existe uma espécie de obsessão, por medo de desaprovação social, de ir contra a corrente. No caso de nós cristãos o necessário testemunho da fé fica fortemente comprometido. Se for para se comportar como todo mundo, qual seria então o motivo de sermos cristãos? Somente para ficar rezando e louvando a Deus nos templos religiosos? Haveria então alguma diferença entre ser ou não ser cristão?

O movimento de Jesus aconteceu entre as pessoas, com uma proposta de fraternidade e de compaixão para com os pobres, marginalizados e excluídos. Não foi um projeto de fuga (essênios), de violência (zelotes) e nem de superioridade moral (fariseus). Mas, este conviver com os outros se dava num compromisso de serviço libertador. E essa era a diferença específica. Os seguidores de Jesus eram diferentes porque estavam a serviço de Deus e dos outros. E, neste sentido, é que deveriam se distinguir.

É bastante compreensível que busquemos não ser vistos como pessoas esquisitas, antissociais. Mas, ser diferente não é nada disso. Não se trata de uma diferença contra (os outros), mas de uma diferença a favor (pela missão). Ou seja, não podemos negar nossos princípios e valores cristãos em nome de uma adequação aos princípios e valores do mundo em que vivemos.  Afinal, somos sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,13-14).

Jesus nos quer diferentes e diferentes pra melhor. O cristão é chamado a ser extraordinário, ou seja, acima do normal. No sermão da montanha, Jesus faz a seguinte advertência: “Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário?” (Mt 5,47). Mais ainda: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt16,24). O Mestre, portanto, não propõe um cristianismo do mínimo necessário, mas do máximo possível. O que importa mesmo não é a quantidade de cristãos, mas a qualidade dos cristãos.

O relato da pesca milagrosa (cf. Lc 5,1-11) nos oferece uma linda lição. Os discípulos tentaram pescar a noite inteira e nada apanharam. Eles fizeram o que era normal fazer. No entanto, para Jesus, o desafio está em ir além do normal: para águas mais profundas. E foi assim que Pedro fez. Resumindo: ao seguir o caminho normal, mais fácil, os discípulos tiveram uma pesca fracassada; ao seguir a voz de Cristo, o caminho mais difícil das águas mais profundas, tiveram a pesca milagrosa. Observe que os pensamentos e caminhos de Deus não são os nossos pensamentos e caminhos. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor” (Is 55,8).

Ir à profundidade, este é o desafio! O extraordinário do cristianismo exige uma busca constante da profundidade. Isso porque existe uma tendência de se permanecer na superficialidade das coisas. Quando nos deixamos conduzir sempre pelo nosso “eu superficial”, aquela voz interior imediata, corremos o risco de sentir, pensar e agir de uma maneira errada; dominada pelos nossos instintos. Por outro lado, quando buscamos ouvir o nosso “eu profundo”, aquela outra voz que emerge dos nossos sentimentos mais nobres, a chance de acerto é bem maior. Ouvir o eu superficial é mais fácil, mas ouvir o eu profundo é sempre melhor.

Saindo do âmbito pessoal, mesmo as comunidades e a própria sociedade precisam encarar sempre o desafio da profundidade. Quantos problemas não são solucionados porque temos preguiça de ir “as águas mais profundas”; ficamos sempre nas soluções mais fáceis. Quantos lares se desfazem pelo medo da profundidade? Quantas comunidades eclesiais e religiosas estão falindo por este mesmo medo? Quantas sociedades estão se decompondo pela incapacidade de enfrentar radicalmente os grandes problemas sociais? Saia do superficial! “Avance para águas mais profundas!”

: Texto de P. Alcides Marques, CP

Paróquia São Sebastião
Av. Dr. Carlos Botelho, 2371 – CENTRO
13560-251 São Carlos (SP)


LINK – CLICK AQUI

BUSCANDO NOVAS ÁGUAS


PPS DESTAQUE PARA O MÉS DE SETEMBRO


Leitura Orante da Biblia.pps



Dinâmica – Guiados pelo Espírito Santo.



“Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.”

Gálatas 5,25

Uma pequena dinâmica para auxiliar na compreensão deste versículo.


Objetivo:


Aprender a ouvir a voz de Deus, independente do caminho para qual Ele nos guia, sempre ore antes de realizar, peça uma direção para Deus.




1. Venda para os olhos


Indicações: Diversão, descontração e ensino.

Para grupos de Jovens, crianças, adultos, catequese, encontros fechados e grupos abertos.

Objetivo: Fazer uma pequena experiência de como é estar sendo conduzido por alguém, neste caso a fé e a confiança está acima de tudo.

Descrição:

01 – Selecione algumas pessoas, coloque elas em fila de olhos fechados ou vendados se preferir.

02 – Divida os demais em dois grupos e converse com eles sem os da fila ouvir.

grupo A: os que vão incentivar seu comando.

Grupo B: os que vão contrariar seu comando.

Opção 1: Uma pessoa dá os comandos a todos os que foram vendados.

03 – O orientador vai a frente da fila e vai dando orientações, por exemplo: a direita, a esquerda, cuidado abaixe, vire, etc.

04 – O grupo A – B, vão incentivando ou contrariando as orientações.

Opção 2: No caso deste comando, ele pode ser dado por alguém ou deixar à cargo apenas daqueles que guiam.

Opção 3: Simplificada; Escolha apenas uma pessoa para guiar uma outra pessoa pela sala sem nenhuma outra voz de comando.

05 – Pergunte aos da fila se foi difícil saber qual voz ouvir. No fim falar sobre as vozes no caminho da orientação de Deus, lembrando que existem algumas vozes em nossa caminhada, a nossa, a dos outros e a de Deus.   DISCERNIMENTO“.

Leia: 

Romanos 8-14, em seguida leia.

Gênesis 12-1, – Abrão ouvindo a voz de Deus, 

Gênesis 12-10 – Abrão seguiu sua voz e se deu mal no Egito

Gênesis 16-2 – Abraão ouviu Sara e teve Ismael

Gênesis 21-1 – Abraão ouviu A Deus e teve sua promessa cumprida.

Ouçam sempre a voz de Deus e ignore as demais, Deus nunca vai contra sua palavra, nunca fere seus princípios.


Caminhar no

Espírito Santo


Fruto_do_Espirito Oração_ao_espirito_santo
Fruto_Espírito Luz_do_espirito_santo



Efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo.



Quais são os efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo?

Extraído do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias.


Recebendo_o_Espirito_Santo


Os efeitos da Efusão e do Repouso no Espírito Santo são numerosos e multiformes. A primeira conseqüência da Efusão e do Repouso no Espírito é um crescimento na vida de oração. Graças a um melhor exercício das virtudes teologias da fé, da esperança e da caridade, faz-se a descoberta ou a redescoberta da presença de Deus e do Seu Amor. Isto provoca um estabelecimento ou um retomar da vida de oração pessoal que permite uma melhor percepção e compreensão do mistério Trinitário. A Efusão e o Repouso no Espírito Santo abrem o nosso coração de uma forma sublime para se ter uma relação forte e efetiva com Deus como Pai, com Jesus como Mestre e Senhor e com o Espírito Santo como condutor e guia. Por outras palavras, um crente experimenta a vida Trinitária de Deus nele próprio. Normalmente o que acontece é que o Espírito Santo dá à pessoa uma nova vida em Cristo. Com o poder do Espírito, Jesus torna se o centro de nossa vida e, em conseqüência disso, vivemos uma vida em Jesus, com Jesus e para Jesus. Uma vida Cristo-cêntrica permitir-nos-á crescer em Cristo e tornarmo-nos como Cristo, havendo uma verdadeira transformação pela ação do Espírito, que nos permitirá dizer que “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2:20). Além disso, num estado de pertença e de identificação maior com Jesus isso permite-nos ser verdadeiros filhos adotivos do Pai (Gl 4:6). Com a Efusão e Repouso no Espírito, dá-se uma autêntica conversão e tornamo-nos mais orantes. Nos testemunhos é freqüente as pessoas dizerem que passaram a ter “fome e sede” de Deus. O Espírito Santo faz elevar o nosso coração para Deus e permite-nos livrarmo-nos da nossa fraqueza na oração.

O Espírito dá Sabedoria para conhecer mais sobre Deus, nós próprios e os outros. O Espírito infunde em nós um grande desejo pela Palavra de Deus, a Sagrada Escritura. Ler a Bíblia passa a ter grande sentido na nossa vida, abrindo a nossa visão ao plano de Deus. Como resultado, encontramos razões, em abundância, para agradecer a Deus e para louvar sempre o Pai e o Filho por todos os acontecimentos na nossa vida. A Efusão do Espírito eleva-nos para um estado espiritual, em que sentimos a nossa vida cristã mais poderosamente, mais eficazmente, sem abdicarmos de nenhum dos seus princípios. O Espírito Santo impele-nos a viver uma vida santa. É a verdadeira vocação cristã. O Espírito, que reside em nós, permite-nos ultrapassar a carne, o mundo e Satanás, pois tendo experimentado a santidade profundamente em nós, irradiaremos para os outros através de palavras e ações. Num crente, o Espírito de Santidade dará poder e luz aos outros. Pela Efusão do Espírito, tornamo-nos mais conscientes da atuação de Satanás e como resistir-lhe. O poder do Espírito dar-nos-á resistência aos ataques dos poderes malignos. O poder do Espírito fortalece-nos para falar sobre Jesus aos outros, de uma forma que faz com que se tornem crentes. Haverá um entusiasmo genuíno pela evangelização. O Espírito, em nós, ajuda-nos a ajudar as obras de evangelização, não apenas dando ofertas monetárias, mas em muito mais.

Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é a descoberta do verdadeiro amor fraterno. Na verdade ao permitir que descubramos o Amor que é a própria vida da Trindade, o Espírito Santo ensina-nos a viver um verdadeiro amor fraterno que é, ao mesmo tempo, o testemunho e o teste de um autêntico amor de Deus. O exercício deste amor fraterno, na comunhão eclesial, ensinamos a amar como Jesus nos ama e concede-nos a alegria de sermos irmãos e irmãs n’Ele para formar o Seu corpo que é a Igreja. Este amor fraterno, dom de Deus, incute-nos o espírito de missão e coloca-nos generosamente ao serviço dos outros. Os grupos de oração tornam-se verdadeiras comunidades de oração, de fé, de esperança e de amor.


Repouso_no_espirito_santo


As pessoas e as famílias reencontram a força para se perdoarem como Jesus nos perdoou, para se reconciliarem como Jesus nos reconciliou com Deus e para deixarem a graça de Deus curar as suas feridas do passado. Alguns grupos caminham por vezes até à vida em comunidade, para um compromisso ainda mais radical ao serviço de Deus e dos homens, experimentando assim uma nova forma de vida comunitária na igreja. Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é aproximar-nos da Igreja e termos uma melhor compreensão do seu mistério profundo. O Espírito Santo não é um espírito de divisão. Pelo contrário, é um espírito de comunhão. Ele suscita uma redescoberta da Igreja, como mistério da comunhão com Deus e como instituição hierarquicamente organizada. Com a Efusão do Espírito, começamos, mais e mais, a apreciar, o poder dos sacramentos e vivemos neles com uma experiência pessoal. Ao redescobrir que a Igreja é tanto carismática como institucional, conseguimos não voltar a julgá-la exteriormente e perceber que ela é, antes de mais, o Corpo de Cristo, sacramento da Sua presença no mundo, e que a hierarquia é um serviço para o seu crescimento no amor. O Espírito permitir-nos-á assim entrar num relacionamento com outros cristãos, tendo uma grande consideração e respeito pela Igreja e suas autoridades. Pela Efusão do Espírito Santo é-nos dado um maior amor filial pela Igreja, uma atenção e docilidade maiores aos seus ensinamentos, uma participação mais assídua à liturgia e aos sacramentos e uma devoção mais autêntica a Maria. Longe de nos afastar da Igreja, um dos frutos da Efusão do Espírito é aproximarmo-nos dela e uma melhor compreensão do seu mistério profundo.

Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é a cura e libertação. No seguimento da Efusão e Repouso no Espírito é possível fazer-se a experiência de uma cura e/ou libertação. Nos testemunhos apresentados (cf. Cap. 10 – Testemunhos de Efusão e do Repouso no Espírito Santo) existem relatos de curas e libertações. Vê-se que à medida que entramos em contacto com o Amor de Deus o Senhor pode operar em nós grandes curas espirituais e físicas. Deus não é apenas o autor do poder, Ele é o poder e por isso tudo pode. Na verdade, a tomada de consciência mais viva da presença de Deus e a entrega total do nosso ser à ação transformadora do Espírito Santo trazem consigo a libertação de certas formas de escravatura/pecado (vícios, violência, alcoolismo, droga, sexualidade desordenada, ciúme, egoísmo, superstição, obsessões de suicídio, etc.) e o desaparecimento progressivo de certos bloqueios (ansiedades, angústias, escrúpulos, inibições, complexos de inferioridade, etc.). Assim podem ocorrer verdadeiras curas interiores e por vezes físicas. E simultaneamente uma paz e uma alegria invadem progressivamente todo o nosso ser. Trata-se de um ponto importante que mostra que a Efusão e o Repouso no Espírito não é uma emoção sentimental ou uma evasão das realidades da vida. A Efusão ajuda-nos a mudar a nossa vida, a abandonar radical ou progressivamente atitudes e hábitos que não são conformes à vontade e ao projeto de Deus para cada um de nós. Um outro fruto da Efusão e do Repouso no Espírito é o crescimento dos frutos, dons e carismas do Espírito. É pelo crescimento dos frutos de santidade que nós sabemos se uma pessoa foi de fato “batizada” pelo Espírito Santo. Aquela libertação das nossas escravidões e bloqueios é acompanhada pelo crescimento dos frutos espirituais: “mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. Contra tais coisas não há lei.” (Gl 5:22-23). Da experiência dos frutos do Espírito, através da Efusão e Repouso no Espírito, tornamo-nos mais alegres, com paz e poder. Até nas alturas de sofrimento e de rejeições, seremos fortalecidos para seguir Jesus de uma forma mais próxima. Este crescimento dos frutos do Espírito em nós é a manifestação do crescimento da nova criatura, do homem novo. Pela ação do Espírito, pelo crescimento da nossa vida teologal, pelo encontro mais assíduo com o Senhor na oração pessoal e comunitária, na leitura das Escrituras e nos sacramentos, nós permanecemos em Deus e Deus permanece em nós e podemos assim dar muitos frutos e frutos duradouros: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e Eu nele produz muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer.” (Jo 15:5). Além de nos fortalecer o Espírito também nos dá vários dons e carismas. O Espírito ajuda-nos a formar grupos de oração, a participar nos grupos de oração, a visitar os doentes em casa ou no hospital e a rezar pela sua cura. Através do Espírito, faremos adequadamente o discernimento da nossa vocação na vida e abraçá-la-emos como a vontade de Deus e encontraremos nisso a felicidade.

Extraído do livro “Efusão e Repouso no Espírito Santo” (3ª Edição) de João Carlos da Silva Dias. Encomendas: mirjsd@gmail.com; Tel.: 00351.914137940

Testemunho de conversão: http://www.santidade.net/artigos/jsd_testemunho.pd




Batismo_Espírito_1 Fruto_do_Espirito


Efusão_no_Espirito_1

Queira Receber a Efusão do Espírito!



Vem_Espirito


Este texto foi desdobrado em duas Dinâmicas que estão em outros Post’s distintos e relacionados com o entendimento deste texto.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Recebendo_o_Espirito_Santo Batismo_Espírito
Sete_dons

Tudo que você sempre quis!


Para quem viu o primeiro, não perca o segundo…

Vem aí a Segunda edição do encontro de aprofundamento:

“Tudo que você sempre quis.”

Promoção: Acampamento Maanaim, Grupo Kairós e Renovação Carismática Católica de Anápolis.



De 29 a 31 de Março de 2019.

Local: Chácara de Retiro Próximo a Ouro Verde.

Ministrado por uma Equipe de São Paulo. 

OBS:

Em breve postaremos mapa de localização e detalhes sobre o transporte para o local na data do encontro.


Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”

(I Coríntios 2,9.)


Como a corça anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus? ” (Salmo 41 2)


Sempre_quis


Sempre_quis3


Sempre_quis2


.


Tocar_o_Senhor seminario[1]
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/frutos-do-espirito.jpg?w=130&h=120 sede_de_Agua_viva

Sobre estes anúncios

Ocasionalmente, alguns dos seus visitantes podem ver um anúncio aqui.

Conte mais | Ignorar esta mensagem


Os bêbados e a canoa.



A Embriaguez deixa a pessoa fora de si e a confunde sobre a realidade, não seria apenas uma questão de PECADO ou não PECADO e sim de um facilitador ao PECADO, mas o pior de tudo não é que provoca a morte daquele que se embriaga, mas coloca em risco a vida dos inocentes que estão próximos ou que possam cruzar o caminho desta pessoa, por isso esta estorinha nos mostra claramente a situação ridícula que os ébrios enfrentam cotidianamente, mas que podem se livrar delas quando reconhecem seu erro e o entregam nas mãos de JESUS.

Estoria: Conteúdo do Livro “Ide e evangelizai os Batizados – Prado Flores” como exemplo da cegueira espiritual que o Pecado causa no homem.



2_bebados_na_canoa


Dois compadres muito amigos e companheiros de noitada, certa vez, foram a um bar, como de costume. O bar ficava do outro lado da margem do rio. Como o rio era largo, foram de canoa.

No bar, os dois tomaram todas e encheram a cara. Já tarde da noite, resolveram voltar para casa.

Foram para a beira do rio, entraram na canoa e um disse ao outro: “Você dorme um pouco e eu fico remando; depois a gente troca e você rema o restante”.

E assim fizeram: Um remava um pouco, depois trocava com outro e remaram a canoa a noite toda até ficarem exaustos e acabaram dormindo os dois.

Quando o dia amanheceu e já havia passado um pouco o efeito da cachaça, eles perceberam que estavam no mesmo lugar, começaram então a discutir entre eles acusando um ao outro de não ter remado o barco na sua vez, mas ambos se defendiam dizendo que haviam remado até se cansar.

Então por que motivo não conseguiram atingir o objetivo que era o outro lado do rio?

Quando resolveram retomar a empreitada da travessia perceberam que o barco não se movia mesmo com os dois amigos remando o barco ao mesmo tempo.

Foram ver o motivo: A canoa estava amarrada na beira do cais, haviam se esquecido de desamarrar a canoa!


É por isso que se diz:

” Se for dirigir, não beba e se for beber não dirija.”

… o mesmo vale para quem vai remar a canoa na travessia do rio.


Reflexão:


O Pecado é como uma corda que nos amarra e nos impede de ser verdadeiramente livres, quem vive no pecado é como se estivesse embriagado, pensa que é livre e não percebe que é escravo do pecado, pensa que faz a sua vontade quando quer, mas na verdade faz a vontade do pecado quando não quer. O pecado é como as trevas que nos cegam e nos impedem de ver o caminho a seguir com clareza, por isso é imprescindível desamarrar a corda do pecado antes de começar a remar o seu barco rumo a Deus. 

Quem vive no pecado faz exatamente como os bêbados:


“Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida. E assim o Dia do Senhor vos pegará de surpresa” (S. Lucas 21,34).

Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus. Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor. (Efésios 5, 17-19)



Pecado_maça_Serpente_Rom_3_23 Presépio criança



Queira receber a Efusão do Espírito Santo.


“Aspirai aos dons espirituais”

monsenhor Jonas Abib


Aspirais_aos_Dons_Espirituais


Ser instrumento do Espírito Santo não é resultado da nossa perfeição nem da nossa santidade. Pelo contrário! Nosso caminho de santificação, de perfeição, passa, necessariamente, pela efusão do Espírito Santo, pois não é possível apenas com nosso esforço. Certamente, podemos colaborar, cooperar, deixar-nos trabalhar pelo Senhor, mas é Ele quem faz tudo.

Nossa conversão verdadeira acontece quando somos recriados no Espírito Santo. A partir daí, tomamos gosto pela oração, pela escuta da Palavra de Deus, e começamos a participar realmente da Missa e dos sacramentos, a trabalhar na Igreja, cooperando com o Senhor.

Desse modo, não podemos, por nós mesmos, conceder nem privar os outros da graça que recebemos gratuitamente. “Quem crê em mim, do seu seio, do seu interior, jorrarão rios de água viva.” Basta isso.

Quando recebi a efusão do Espírito Santo, tudo durou um dia só. Padre Haroldo J. Rahm, SJ, passou pelo nosso seminário e concedeu um dia de retiro aos seminaristas. Ele falou sobre os dons, os carismas do Espírito Santo, sobre a Renovação Carismática. Na época, não entendi o que significava efusão do Espírito, dons nem carismas na perspectiva da Renovação Carismática. Sabia o que eram os carismas, os dons, mas não da maneira como estava acontecendo: as pessoas sendo curadas, orando em línguas. A confusão tomou conta de minha cabeça. Não entendi nada.

“Tudo começa pela efusão do Espírito”, disse monsenhor Jonas Abib


Efusão_no_Espirito_2


No entanto, o Senhor semeou, no meu coração, um desejo muito grande. Nem sabia que graça era aquela que receberia, mas a queria muito. Quando o padre Haroldo impôs as mãos sobre mim e fez uma oração breve, não senti nada, pareceu-me que nada havia acontecido. Mas, à noite, sozinho no pátio do seminário, comecei a orar como nunca havia orado na minha vida.

Tudo começou a mudar, foi o surgimento do olho-d’água. Era aquela a efusão no Espírito Santo, do jeito que Jesus falou: “Do seu interior correrão rios de água viva”. Sabemos que um rio de água viva nasce de um olho-d’água, não há outra forma. Foi assim na minha vida; será assim na sua.

Depois de três meses, fui fazer uma experiência de oração com padre Haroldo e levei três jovens comigo; foi então que, ouvindo as palestras sobre efusão do Espírito e os dons, comecei a entender o que estava acontecendo comigo. Nos três meses anteriores, Deus me deu a graça de experimentar muitas coisas novas. Meu sacramento e minha vida mudaram e tornou-se mais verdadeiro o arrependimento dos meus pecados.

Ali, na experiência de oração, fui encontrar a explicação daquilo que, pela graça de Deus, estava vivendo.

Você quer ou não ser transformado pelo Espírito Santo? Não sei o grau de sua aridez, de suas dificuldades espirituais, só sei que chegou a hora: o Senhor quer que você mergulhe na graça da efusão do Espírito Santo.

Vamos dizer ao Senhor: Senhor Jesus, quero receber a efusão do Espírito Santo, como diz a Tua Palavra: “Sereis batizados”. Quero ver-me banhado no Teu Espírito, possuído, até as últimas fibras do meu ser, pelo Espírito Santo de Deus. Vem, Espírito!

“Sim, Jesus, dá-me Teu Espírito. Plenifica-me, Senhor. Derrama sobre mim o Teu Consolador. Senhor, concede-me a graça. Peço que manem de mim rios de água viva, que se realize em mim a promessa: ‘Vós sereis batizados no Espírito Santo’. Realiza a Palavra, Senhor Jesus:

‘Do seu interior correrão rios de água viva’. Realiza a Palavra: ‘Descerá sobre vós o Espírito Santo. Recebereis força, poder e sereis minhas testemunhas até os confins da terra.’”

Vem, Espírito Santo, porque eu preciso de Ti agora. Cobre cada um dos meus (nomeie cada pessoa que você deseje abençoar) e o conduz a Tua Igreja. Vem, Espírito Santo, derrama-Te sobre nós. Jesus, Tu és o batizador; batiza-nos no Espírito Santo. Precisamos desta graça. Cumpra-se, Senhor, a Tua Palavra. Amém!


aspirai-aos-dons-espirituais-catolico-mons-jonas-abib-11334-MLB20042481474_022014-O[1] aspirai-aos-dons-espirituais-catolico-mons-jonas-abib-11319-MLB20042483519_022014-O[1]

Artigo do livro:

“Aspirai aos dons espirituais”,

monsenhor Jonas Abib.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Efusão_no_Espirito_2 Batismo_Espírito
Sete_dons

Efusão significa um novo Derramamento do Espírito.


EXPLICANDO O ACONTECIMENTO DE UMA FORMA MAIS DINÂMICA.


Derrama_Espirito


A palavra Batizar significa mergulhar.

A palavra Efusão significa Derramar.

Em ambos os casos configura-se a ação do Espírito Santo na pessoa como se fosse uma água viva que molha todo o corpo conforme a simbologia usada por Jesus em (São João 7,38).

“Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva. (Zc 14,8; Is 58,11).

O Batismo recebido por Jesus das mãos de São João Batista era um mergulho nas águas do Rio Jordão que molhava todo o corpo, a pessoa deveria ficar totalmente submersa por alguns instantes representando assim uma morte e um reviver imediato ao sair da água. Uma morte para o pecado do homem velho e o renascimento de um novo homem comprometido com a santidade.

A Igreja Católica hoje usa o método da “EFUSÃO” para o Sacramento do Batismo.   Ou seja, usa um derramamento de água sobre a fronte da pessoa, principalmente pelo fato de estarmos Batizando crianças que correriam riscos desnecessários ao serem mergulhadas em um rio como Jesus foi.  Também foi desta forma que Deus cumpriu a sua promessa em Pentecostes.  Ele derramou chamas de fogo que repousaram sobre cada um dos apóstolos que estavam presentes no Cenáculo, assim também usamos apenas um derramamento para efetuar o Batismo e para se referir ao Batismo no Espírito que foi na verdade um derramamento e não um mergulho propriamente dito.

De uma forma ou de outra o que importa mesmo é receber a água viva do Batismo como algo que nos molhando ou nos encharcando provoca um mesmo efeito espiritual tirando de nós toda sujeira da alma e do espírito como a equivalência de um banho e uma limpeza de tudo que poderia impedir a ação de Deus em nossas vidas, inclusive e principalmente o pecado que não é uma sujeira que está grudada na pele exterior do corpo e sim uma sujeira que gruda na nossa alma, sendo que o lavar desta água externa é apenas um reflexo da verdadeira “ÁGUA VIVA” que jorra internamente no ser humano dentro de seu coração lavando-o de toda sujeira do pecado.


Efusão_no_Espirito_1


A Efusão externa é visivelmente apenas um derramamento de água sobre a pessoa, mas a efusão interna é um derramamento espiritual que impregna toda sua alma de uma forma equivalente ao molhar do corpo externo.

A Palavra de Deus vai muito além de uma ação visível e exterior no corpo humano, pois Deus declara na profecia que vai penetrar e introduzir seu Espírito dentro de nossos corações.   Ele diz que “TODOS” o conhecerão porque este Espírito que nos penetra irá nos revelar a pessoa de CRISTO nos levando ao conhecimento do Deus verdadeiro.   Este “CONHECIMENTO DO SENHOR”, não se trata de “SABEDORIA humana”, história ou conteúdo de memórias e dados de aprendizado, mas se trata de uma “INTIMIDADE PESSOAL”,   Você tem muitos amigos e sempre terá um amigo que é mais chegado no qual você confia de forma a ser capaz de partilhar os seus segredos mais íntimos.   Se perguntamos o “POR QUE?” que somos capazes de partilhar segredos  com nosso melhor amigo e não somos capazes de contar nada sobre nós à uma pessoa desconhecida a resposta será simplesmente porque “CONFIAMOS NELE” e confiamos porque conhecemos.    Assim também acontece com o conhecimento do Senhor expresso na profecia de (Jeremias 31) “Porque todos me conhecerão…”, nada mais é que uma apresentação de Jesus à pessoa que recebe o Espírito Santo, assim, aquele Jesus que parecia tão distante de nós de repente num piscar de olhos se torna o nosso melhor amigo ao qual seremos capazes de “CONFIAR” ao ponto de lhe contar os nossos maiores segredos e depositar até mesmo as nossas vidas em suas mãos como São Pedro foi capaz de se lançar-se ao mar e caminhar em direção a Cristo.    Quando “CONHECEMOS” E “CONFIAMOS” em alguém a este ponto somos capazes de abrir as portas de nossa casa para que Ele entre, não só a porta da sala de visitas, mas também aquela porta que vive trancada do porão onde você esconde todas as suas coisas velhas e tranqueiras inúteis e os segredos que você esconde de todas as visitas “DESCONHECIDAS”.

Muitas vezes chamamos este acontecimento de uma “EXPERIÊNCIA PESSOAL COM JESUS”, ou seja, você “CONHECEU JESUS PESSOALMENTE” a ponto de lhe confiar todos os seus segredos e abrir-lhe todas as portas de sua casa, quem não “CONHECEU E NÃO CONFIA EM JESUS A ESTE PONTO” não sabe o que é verdadeiramente uma “EFUSÃO NO ESPÍRITO” e por isso dizemos que todos precisam ter esta experiência pessoal com Jesus, PORQUE ELA É PESSOAL E INTRANSFERÍVEL.

Em uma outra Profecia Deus nos diz que:

“A Terra se encherá do conhecimento do Senhor assim como as águas cobrem o fundo do mar…”   (Isaías 11,9) e (Habacuc, 2,14)

O Sentido e tradução desta Profecia é que o Pai declara que seu Amor é tão imenso que será capaz de abraçar a todos os homens de uma só vez e fazer com que eles permaneçam sobre suas asas como a galinha acolhe todos os seus pintinhos para protegê-los do mal.  Este amor é o Espírito Santo Derramado sobre nós “a Igreja viva”, “INFUNDIDO” sobre nós o que abrange todo nosso ser como se estivéssemos totalmente mergulhados neste “MAR” DE água viva e não apenas um rio ou um copo d’água que nos molha, pois as águas vivas que o Pai derrama sobre nós são comparadas ao oceano que ocupa todo o planeta (Como o dilúvio de Noé) e o mais importante disso é que no fundo do mar permaneceremos sempre cheios deste Espírito. Eternamente e não apenas nos molhando agora e nos secando logo em seguida com uma toalha.


Saindo_na_chuva_para_se_molhar_3


Existe um ditado popular que diz:

“Quem sai na chuva é porque quer se molhar…”

Também é correto afirmar o contrário:

“Quem não quer se molhar não deve sair na chuva e nem mergulhar em uma piscina…”

Queremos dizer que em comparação com a chuva que cai do céu, a GRAÇA do ESPÍRITO SANTO também está caindo como jamais caiu antes nesta terra.    Assim como o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos em Pentecostes assim também Ele está sendo derramado sobre todos nós hoje, a unica diferença é que os Apóstolos foram para a chuva para se molhar e não levaram nenhum guarda chuva porque queriam ficar totalmente encharcados do Espírito Santo, olharam para o céu e pediram com o peito aberto:

“Senhor Envia tua chuva agora, tua chuva de graças e a chuva da água viva do Teu Espírito…”

“Eu quero saciar a minha sede de Ti Senhor…”

“Senhor, Envia teu Espírito agora…”

“Senhor, cumpra tua promessa em meu coração…”

“Senhor, eu quero estar cheio do teu Espírito…”

“Senhor, eu quero te conhecer, crer e confiar em ti de todo meu coração…”

“Senhor, eu abro as portas da minha casa e do meu coração para que você possa entrar e fazer a tua morada em meu ser…”

Nós estamos acostumados a sair de casa e olhar para o céu, se estiver nublado já é o suficiente para levarmos o guarda chuva para não correr o risco de nos molharmos.   Conheço muitas pessoas que fazem o mesmo quando vão ao encontro de Jesus assim como Nicodemos, sim muitas pessoas resistem a participar de um encontro fechado e quando vão chegam lá bem protegidas com medo de se molhar e o nosso trabalho mais difícil é mesmo quebrar esta proteção para que eles molhem pelo menos um pouquinho.

“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.  Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á.”   (S. Mateus, 7,8)

Não pedimos e por isso não recebemos, não aguardamos e por isso não experimentamos, não cremos e por isso não vemos a glória de Deus brilhar como Moisés viu.


Nao_cai_no_pecado


É correto dizer que para não cair em pecado, basta se afastar das tentações e também é correto dizer que se nos afastarmos de Deus e não tivermos a coragem de rasgar os nossos corações e entrar nesta chuva de peito aberto certamente iremos permanecer bem enxutos, porém totalmente vazios da graça de Deus.

É preciso que tenhamos a coragem de fazer o mesmo que os Apóstolos fizeram:

Permaneceram em Jerusalém até que Jesus cumpriu a Promessa de enviar seu Espírito Santo, caso contrário jamais receberemos esta água viva em nossos corações e jamais conheceremos o Senhor como Ele realmente É.


Vem_Espirito


Este texto foi desdobrado em duas Dinâmicas que estão em outros Post’s distintos e relacionados com o entendimento deste texto.


Tres_garrafas_2

Dinâmica das

três garrafas.


Pipoca_estourando_Efusão

Dinâmica:

A Transformação

do Homem interior.



Fruto_Espírito Recebendo_o_Espirito_Santo Batismo_Espírito
Sete_dons

Caminhar no Espírito.


Andar_com_o_Espirito


SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO I

Caminhar no Espírito Santo
Pe. Philippe, O.S.B.

INTRODUÇÃO

A descoberta da Renovação é apenas um primeiro passo. Este primeiro passo é relativamente fácil. É acompanhado quase sempre por uma alegria sensível, uma espécie de iluminação interior. É um pouco como uma lua de mel.

– Depois disso, é caminhar para diante, mudar de vida, ir até o fim das exigências de seu batismo e de sua confirmação; trata-se de empreender a marcha segundo o Espirito, trata-se de uma marcha com alegrias imensas, mas também com grandes exigências.

– Não se amedrontem se encontrarem obstáculos de todo tipo: tentação de tudo abandonar, dúvidas etc… Quando nos abrimos à ação do Espirito, há sempre um ataque do espirito maligno. Vocês encontrarão incompreensão entre parentes e amigos. Mas terão a força de superar tudo isso, uma força que é o dom do Espirito Santo prometido por Jesus:

“Recebereis uma força, a do Espirito Santo que descerá sobre vós e vos dará poder”. (Atos 1,8).

– Andar por esta estrada é entrar na “realidade” da Renovação. É uma estrada sem ilusões que nos exigirá que nos deixemos moldar pelo Espirito para que ele nos assemelhe ao Cristo. Na Renovação não se deve ficar só nas palavras; desconfiemos de emoções passageiras; não busquemos uma fuga dos nossos verdadeiros problemas ou daqueles do mundo em geral. É um caminho onde nos devemos deixar moldar, podar, purificar pelo fogo do Espirito. Isto nos leva a apresentar esta palestra usando a imagem da Vinha. A vinha deve ser podada, tem que ser nutrida, deve dar frutos autênticos.

Teremos então três partes:
A) A poda.
B) A irrigação.
C) Os frutos do Espirito.

A) A PODA
1º O ensinamento de Jesus

• Jo 15, 2: poda da vinha.
• Mt 7, 13: a porta estreita.
• Mt 11,37: a renúncia.

2º O ensinamento dos Apóstolos

• Rom 8, 13: “Se pelo Espírito fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis”.
• Ef 4, 20-31: “Renunciai à existência passada”.
• Ef 5, 1-20: “Vivei como filhos da luz”.
• Gál 5, 16: “A carne se opõe ao Espírito e o Espírito à carne”.

3º Deixemo-nos podar pelo Espírito na nossa vida concreta

a) Nossa inteligência deve penetrar a verdade plena.
Isto supõe que nosso orgulho desapareça.
Isto supõe que as trevas da mentira, da confusão, da hipocrisia sejam dissipadas.
Isto supõe que nossa fé mesma seja podada de tudo o que não é a fé.

Temos de nos desligar da fé puramente intelectual, da fé sentimental, da fé estética, da fé que se apoia no sucesso; ela deve tornar-se como o ouro, “sete vezes purificado no cadinho”.

b) Nosso amor deve ser purificado: temos de sair de nosso egoísmo, de nossa introversão. Progressivamente é preciso que amemos como Jesus amou. Todas as nossas relações interpessoais devem se transformar a ponto de termos em nós os sentimentos do próprio Jesus. Isto é possível porque “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rom 5,5).

c) Nossas emoções devem ser orientadas, canalizadas para tornarem-se instrumentos nas mãos do Senhor. Isto supõe toda uma cura interior. Esta cura apenas começou. Precisamos de constância e de paciência. Então aos poucos a ação do Espírito se manifestará: medo, cólera, tristeza, ansiedade, depressão, cederão lugar aos frutos do Espirito.

d) Nosso corpo é templo do Espirito. Ele tem também que passar pela poda para tornar-se um instrumento a serviço do Reino. Por isso vemos na Renovação um retorno à prática do jejum. Sem dúvida é o Espírito Santo que nos faz redescobrir o valor do jejum com a finalidade de nos purificar.

Conclusão: é a pessoa toda que vai assim se transformar sob a ação do Espírito, que com muito tato e delicadeza refaz em nós a imagem de Deus. Evidentemente esta ação do Espírito varia de um para outro. Em alguns ele encontra a casa em muito mau estado e tem um grande trabalho de reconstrução; em outros a casa é sólida, o telhado é bom mas o interior está em total desordem e então ele arruma tudo, cada coisa no seu lugar. Finalmente, ele descobre casas onde tudo está em ordem, mas faltam flores sobre as mesas e quadros nas paredes etc., e ele busca a perfeição, uma imagem perfeita de Jesus Cristo. Cada um de nós é apanhado no ponto em que estamos; olhemos para o fim, escutemos a voz do Espírito e obedeçamos a esta voz: é isto que significa caminhar no Espírito.

– Ele é um grande artista, o mais fino dos psicólogos: ele sabe onde, quando e como agir.
– Será necessário aceitar capitulações sucessivas e progressivas. Não tenhamos medo: o Espírito, dizem os americanos, é um cavalheiro (“gentleman”).

– Será preciso escutar sua voz; ele fala por sinais: a Palavra de Deus, as leis naturais, a voz da Igreja, os acontecimentos, e finalmente, em último lugar, ele fala à nossa consciência. Os que se abrem a ele discernem sua voz, não desejam entristecê-lo e se deixam transformar.

4º Os caminhos que o Espírito toma para nos mudar

a) A oração de cura interior
Já falamos dela bastante durante a terceira palestra. É preciso continuar a orar com perseverança, pois a cura interior se faz, em geral, progressivamente.
b) O Sacramento da Penitência
Este encontro com o Poder de Jesus que nos ama é um caminho que se redescobre na Renovação. É um reencontro com o Pastor que cuida de seus cordeiros afim de que estejam em saúde perfeita.
c) Os acontecimentos de nossa vida
Todos nós sofremos fracassos, separações, contradições, acidentes, doenças: o Espírito Santo nos abre os olhos e nos faz compreender o sentido de um acontecimento, de um sofrimento, que freqüentemente nos vêm podar para que possamos dar frutos.

B) A IRRIGAÇÃO

Para que uma árvore dê fruto deve ser alimentada regularmente. Acontece às vezes que certas pessoas recebem a efusão do Espírito, e fazem mesmo uma grande experiência religiosa; descobrem como uma nova visão, uma nova vida… depois, após algum tempo tudo se apaga… um pouco como um fogo de palha, como uma flor que murcha porque não recebeu água. Se desejamos que a graça da Renovação se desenvolva em nós, é uma necessidade vital que a alimentemos. Isto se aplica a qualquer tipo de vida: a vegetal, a humana, a espiritual. A Renovação nos faz redescobrir nossa vida espiritual, depois é preciso organizar um sistema de irrigação, com muito cuidado e regularidade, sob a moção do Espírito. Vamos indicar três caminhos para se buscar a Fonte. Cada um, depois, estabeleça seu programa de vida e o cumpra.

1º A Palavra de Deus

Jesus liga o conhecimento da Palavra ao envio do Espírito. Conhecer a Palavra, viver da Palavra, proclamar a Palavra, é obra do Espírito em nós. É um carisma; tem que ser despertado em nós; quanto mais nos abrimos ao Espírito, mais o desejo de comer o pão da Palavra aumenta em nós. Daremos aqui algumas sugestões para uma alimentação regular que não somente vos manterá a vida mas vo-la dará em abundância.

a) Abordagem pessoal
Cabe a cada um fazer da Bíblia seu livro, o livro de sua vida.
– Estudando-a: escolham bons livros. Peçam conselhos a pessoas qualificadas.
Orando a Palavra de Deus: o estudo deve conduzir a uma oração do texto sagrado. É sobretudo nesta oração que o Espírito nos faz descobrir as palavras como palavras de vida, como palavras que transformam nossas vidas. Todo dia abram o livro e acolham a palavra de Deus para vocês, a mensagem de Deus para vocês.

b) Abordagem comunitária
– Faça parte de um círculo bíblico de qualidade, animado por pessoas realmente competentes.
– Una-se a um grupo de oração da Renovação onde se ora em conjunto a Palavra no louvor e na partilha.

2º O Pão da Vida

Nas primeiras comunidades cristãs a “fração do pão” era ligada à partilha da Palavra. Há interação entre estes dois dons de Deus. A Palavra orada nos introduz no mistério do Pão da Vida, e o Pão nos introduz no mistério da Palavra. E é o Espírito que nos revela um e outro.

A fim de melhor apreciar o Pão da vida sugerimos duas coisas:
– meditem palavra por palavra as novas orações eucarísticas.
– meditem as orações do missal: oração de abertura, sobre as oferendas, após a comunhão.
Os que se deixam invadir pelo Espírito desenvolvem “um sentido” que os fará reconhecer a presença de Jesus tanto na Palavra quanto no Pão da vida.

3º O Amor Fraterno

É preciso aqui insistir sobre o ensinamento de São Paulo em 1 Cor 13. O Amor deve estar no centro de tudo. Com ele tudo ganha sentido, sem ele tudo é falseado. Na seção seguinte vamos considerá-lo como um fruto, mas aqui como aquilo que deve estar antes de tudo. Se não amamos nossos irmãos, não podemos compreender a Palavra de Deus, nem apreciar o Pão da vida, nem amar a Deus. É muito útil aqui inspirar-se na primeira Epístola de São João.

C) OS FRUTOS DO ESPÍRITO

Os frutos autênticos só aparecem se a árvore tiver sido podada e irrigada: de outro modo só há flores e não frutos. Ver Mt 7, 17-27.
Nesta seção devemos apresentar os frutos do Espírito como o “teste” de autenticidade da Renovação. Como já se disse, na Renovação pode-se ter o melhor e o pior. A única maneira de não se enganar é julgando a árvore por seus frutos. Quando se quer avaliar um grupo de oração, se está na vida carismática: estará sim, se os frutos aparecem.

JESUS

É o fruto por excelência. É a seiva que vem do tronco para os ramos.
Jo 15, 4-5: para ter frutos em abundância.
– O trabalho do Espírito faz circular a seiva nos ramos.
– Então progressivamente as atitudes de Jesus tornam-se nossos = Frutos.
Paulo aos Filipenses 2, 5: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus”.

AMOR
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”: Jo 15, 13.
O lava-pés: Jo 13, 12-16.
1 Jo 3, 14-18.
Rom 5, 5.

ALEGRIA
Como o Espírito nos apresenta ao Amor que está em Jesus ele nos introduz na Alegria que está em Jesus.
– Esta alegria é completamente original: ela vem de Deus, fruto do Espírito.
– O mundo não a conhece.
– Não se pode descrevê-la: experimenta-se. Eis algumas facetas desta pedra preciosa:
alegria de estar curado, perdoado; coração novo: LIVRE.
alegria de partilhar.
alegria de receber os dons de Deus.
alegria da PRESENÇA.
alegria no sofrimento.
alegria de fazer o que Deus quer.
– Alguns textos:
Lc 24,52: Fim do Evangelho, depois da Ascensão: “Eles se prostraram diante dele, e depois voltaram a Jerusalém com grande alegria, e estavam continuamente no Templo, louvando a Deus”.
Jo 3, 29: O amigo do Esposo se encanta ao som de sua voz. 15, 11: Falei-vos a fim de que minha alegria esteja em vós. 16, 23: Ninguém poderá tirar vossa alegria.
17, 13: Eu digo isso a fim de que eles tenham a plenitude de minha alegria.

Os Apóstolos

At 2, 46: Tomavam seu alimento com alegria (comunhão).
At 5: Depois de açoitados… os Apóstolos saíram cheios de alegria.
At 13, 50-55 (as senhoras nobres e devotas).
Rom 14, 16-17: “Que o vosso bem não se torne alvo de injúrias, porquanto o Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.
Flp 4, 4: “Alegrai-vos sempre no Senhor, eu vos repito, alegrai-vos”.
1 Tes 1, 6: “Vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a Palavra com a alegria do Espírito Santo, apesar das numerosas tribulações”.

– Não se trata de emotividade, emoção passageira.
– Entretanto esta alegria pode ser acompanhada da emoção, de lágrimas e pode se expressar em dança, canto, música.
– Ela é uma marca, uma nota essencial daquele que caminha no Espírito, tão essencial que se alguém não a possui é sinal de que está doente e precisa ser curado.

PAZ
1º Trata-se de Paz que está em Jesus
Esta paz é o fruto de uma harmonia, de um acordo perfeito entre Jesus e seu Pai.
Jo 14, 27: “Eu vos deixo a minha Paz; a minha Paz vos dou; não como o mundo a dá. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração”.
Jo 16, 33: “Eu vos disse isto para que tenhais Paz em mim”. Ef 2, 14: “é ele o Cristo que é nossa Paz”.
Col 1, 20: “Ele realizou a Paz pelo sangue da sua cruz”. 3, 15: “Que a paz reine em vossos corações”.
2 Tes 3, 16: “Que O Senhor da paz vos dê a paz”.
2º Esta paz de Jesus nos é dada pelo Espírito
Rom 8, 6: “O desejo do Espírito é a vida e a paz”.
Gál 5, 22: “0 fruto do Espírito é a paz”.
Alegria e paz são como sinais de que o amor está em nós.
Os outros frutos mencionados em Gál 5, 22 são: paciência, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio.
Conclusão: finalmente, todos estes frutos se referem sempre ao primeiro: o Amor. É o teste da Renovação (1 Cor 13, 4-7).

CONCLUSAO GERAL

Vocês agora sabem de que se trata.
Se acham que este caminho pode de verdade ajudá-los a descobrir a realidade e a ação do Espírito, não se apressem. Deixem-se interpelar, não uma vez, mas muitas. Quando sentirem que o momento é chegado, “peçam o Espírito e ele vos será dado”.

Eis um último texto de um autor que não conheço; parece-me exprimir em poucas palavras o que todas estas páginas tentaram dizer:

“Tudo em nós deve ser renovado no Espírito que nos foi dado. Tudo em nós será renovado no Espírito se formos fiéis. Ele habita em nós, no mais íntimo de nosso coração. Nossa vida de filhos de Deus não pode depender de condições favoráveis ou desfavoráveis. Não importam o meio, a saúde, as ocupações, os estados de alma. Ela deve ser uma vida plantada em Deus, no Espírito Santo. O princípio de tudo aquilo de que precisamos habita em nós para tudo animar, tudo regenerar, tudo completar. Fomos batizados uma vez por todas, mas enquanto não estivermos cheios do Espírito Santo, o Sacramento de nosso Pentecostes não pode ser considerado como tendo consumado seus efeitos em nós”.


1

Outros post’s indicados e complementares no texto acima.

2

Outros post’s indicados e complementares no texto acima.

3

FrutoEspirito[1] O Bom Fruto Do Espírito Santo.

4

Fruto da figueira (comestível)

A Figueira sem Frutos.

A Árvore sem frutos!.


5

Luta_Dois_lobos_Branco_preto

Os dois grandes lobos.


6

Alimento_Espiritual_Autêntico

O Alimento Espiritual..


7

Fruto_Espírito

Os Frutos do Espírito Santo.


Caminhar_com_Jesus
Sete_dons
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito


Família Arquitetura Divina.



A família é o maior projeto de Deus para a vida de seus filhos. Desde o Princípio Deus criou a Família para ser conforme a sua imagem e semelhança, assim como O Pai, O Filho e O Espírito Santo são um e inseparáveis assim Deus uniu o homem à sua mulher para formar uma Família santa e gerar muitos outros filhos para Deus.

Que Deus abençoe todas as famílias, que Deus abençoe seu lar com muita paz!



Familia_Arquitetura_Divina


Família Arquitetura Divina.

Autoria e intérprete- Vera Lúcia

Como é bonito viver em uma família
Como é bonito viver a vida no amor
O pai, a mãe, os irmãos a família
É um projeto de Deus Pai o Criador.

Família, arquitetura Divina.
Família, um Projeto de Deus.

É igual na constelação a vida em família
São como estrelas do céu, pais, filhos, irmãos.
Como as estrelas, sua luz, quanto mais unidas
Mais brilho vem desse amor, dessa união.

Vem Senhor abençoar a nossa família.
Vem Senhor fortificar a nossa união.
Que não falte em nosso lar o pão de cada dia.
Que nunca falte a esperança, a paz, o perdão.

Que a pureza do amor e a firmeza da fé
Conserve a fidelidade: marido e mulher.
No alicerce Divino dessa construção
Na base firme, segura, os filhos crescerão.




Vera Lucia cantora católica


vera[1]



UM PROJETO DE DEUS PARA O MUNDO


Familia_projeto_de_Deus

A Família é um Projeto de Deus.



A família é uma instituição que vem constantemente sendo posta a prova. As transformações sociais e culturais promovem a ausência de afeto, a falta de amor ao próximo e o enfraquecimento da verdade na vida conjugal e familiar.




Os jovens são os mais afetados quando não há uma estrutura familiar que os ampare. Por isso acabam buscando nas ruas valores que deveriam ser ensinados em casa. São expostos há uma grande quantidade de informação, mas muito pouco dela é aproveitada para a construção de um mundo melhor e mais seguro para eles mesmos. Muito cedo conhecem as drogas, o álcool, o tabaco e a gravidez indesejada. Vivenciam um lado obscuro da vida onde tudo é fácil e os amigos passam a ser exemplos a se seguir, e não os pais. Ser pai nos dias de hoje não é fácil e exercer autoridade de pai e mãe exige sabedoria. Os limites precisam ser colocados para visar o bem estar e a qualidade de vida de toda a família. O hábito de fazer as refeições juntos é algo que deve ser resgatado, no mundo atual existem famílias que não se vêem, não se conhecem. São apenas moradores de uma mesma casa. O que persiste é esta constante inversão de valores, onde as famílias se reúnem somente para assistir TV e discutir problemas domésticos.

Os pais, preocupados em manter a casa levam para seus filhos somente bens materiais e esquecem da vivência de uma espiritualidade que os direcione nos projetos que Deus quer para suas vidas. Pagam escolas caríssimas mas não os educam no amor de Deus.

É preciso se ter em mente que somente a família pode transmitir valores que são arraigados na formação destes jovens e que, os sustentaram na busca de grandes ideais para suas vidas.

Do seio de uma família zelosa e temente a Deus partem princípios do bom caráter, da ajuda ao próximo e do valor aos ensinamentos divinos. O lar deve ser antes de mais nada, um espaço de vivência do Evangelho onde meditando a Palavra de Deus os filhos aprendem o valor da oração, do perdão e da partilha. Conforme cita a Hora da Família, “em um lar deve haver amor, fidelidade e respeito entre seus membros.” (Edição 2008, pg 17)

Os filhos devem ser conduzidos ao batismo, a eucaristia e a crisma, pois estas são iniciações cristãs essenciais para que as crianças se descubram como filhos de Deus e façam parte de sua comunidade, que é a Igreja. Os ensinamentos adquiridos podem influenciar na formação do seu caráter e sua conduta diante dos obstáculos da vida.

Portanto, a responsabilidade de uma família, fundada sobre o matrimônio, é lutar constantemente para guardar os ensinamentos divinos, agindo como intérpretes na transmissão da vida e da educação segundo os projetos de Deus.

Mesmo que os filhos mostrem dificuldades em assimilar o valor da vida cristã é essencial que os pais sejam exemplos para seus filhos. O valor da família é imensurável e por isto esta instituição divina deve ser zelada como algo precioso, fonte da vida e do amor.

A família é um lugar sagrado onde se constitui a generosidade, acolhimento e respeito. É um dom de Deus que precisa ser cultivado, pois somente a família, concebida como fonte de valor e vida pode humanizar a sociedade.


A importância da oração em família


Os pais são os primeiros educadores de seus filhos na fé. Na carta aos Efésios Paulo nos fala: “Pais criem os filhos, educando-os e corrigindo-os como quer o Senhor”.(Efésios 6,4). O Papa João Paulo II declarou que “a família missionária é a esperança para o novo milênio e só através dela pode-se construir uma sociedade mais justa em comunhão com Deus.

É muito importante e saudável existir momentos de oração com os filhos para que se vivencie a fé em família e esta seja a maior herança que se possa levar deste convívio. Nestes momentos a família fortalece a sua união e é levada através da oração à conversão, ao perdão e à experiência do amor de Deus. Para as crianças a oração familiar é o primeiro testemunho da memória viva da Igreja levada pela bênção do Espírito Santo.

Uma vida de oração é uma questão de atitude. É necessário se viver o modelo de família que esta dentro dos projetos de Deus, levando como exemplo a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José.


Nossa missão como família


Faz parte do nosso compromisso como pais e filhos consolidar esta meta de uma educação cristã, para que nossa família se torne uma fortaleza diante dos desafios do mundo.
É necessário buscar na simplicidade, na amizade entre pais e filhos, na conversa jogada fora no fim de tarde, os laços de confiança que se constroem em pequenos gestos. Resgatar pequenas lembranças como na musica do Padre Zezinho, Utopia, que fala da beleza do aconchego de um lar e do fim da tarde quando a família se ajuntava no alpendre para conversar.

A Pastoral Familiar tem como meta garantir a defesa da vida e da família, para que o lar se torne um ninho, um berço de vocações. Mas também é dever de cada um de nós transmitir o conhecimento e o amor de Deus para todos os lares, principalmente os nossos.

“O filho unigênito, consubstancial ao Pai, “Deus de Deus, Luz da Luz”, entrou na história dos homens através da Família.” (CF, 02)

Por Ana Paula Azevedo



UM PROJETO DE DEUS PARA O MUNDO



Conduzido pela Palavra de Deus.



“Vossa palavra é um facho que ilumina meus passos, uma luz em meu caminho”,

(Sl 118/119, 105).

Desde os santos Patriarcas, a humanidade tenta se conduzir pela Palavra do Senhor. Com segurança, podemos distinguir duas formas de conduzir-se por ela. Uma, geral, que serve para todos os momentos de nossa vida. A outra, particular, que se aplica a determinadas situações.

Para ser bem conduzido pela Palavra de Deus, de forma geral e em todas as situações, necessitamos conhecê-la. Conhecendo-a poderemos experimentar o que o salmista diz: “Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios. Feliz o homem a quem ensinais, Senhor, e instruís em vossa lei.” (Sl 1, 1; 93, 12;). Para conhecê-la é necessário ler a Bíblia, estudá-la e meditar no que se leu ou estudou. Assim nossa mentalidade sairá da forma do mundo e começaremos a pensar como Jesus. Ele tinha a mente impregnada da Palavra do Pai, por isso, mesmo nos momentos de dificuldade, conseguia conduzir-se por ela. Foi assim que derrotou Satanás e venceu suas tentações no deserto, no Horto das Oliveiras e na cruz. Com efeito, no deserto, ante as tentativas de sedução do demônio, Jesus respondeu-lhe, usando o conhecimento que tinha da Palavra de Deus, dizendo: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Dt 8, 3); “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Dt 6, 16); “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Dt 6, 13).

Caso Jesus não conhecesse a Santa Lei poderia ter iniciado um combate sem fim com o Maligno. Esse parece ser o caso de muitos filhos de Deus nos tempos de hoje. Quando são interpelados pelo mundo, ou quando são assediados pela tentação, não tem nas mãos a espada do Espírito, isto é, a Palavra de Deus, para se defender. Mas podemos mudar isso. Depende de nós, conhecer e praticar a Palavra de Deus. Comecemos, então, hoje mesmo, nossos estudos e meditações da Bíblia. Em breve seremos bons conhecedores da Lei do Senhor. Se não temos muito tempo, comecemos de pouco. De passo em passo se vai longe. E lembre-se: “Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite” (Sl 1, 2).

A outra forma de conduzir-se pela Palavra de Deus, que nomeamos aqui de ‘forma particular’, não é uma fórmula nova, ela remonta aos tempos bíblicos. Naquele tempo era costume ouvir-se uma profecia para orientar-se. Entretanto, na ausência dos profetas, o povo tomava o livro da Lei nas mãos e abria-o, crendo que assim o Senhor lhes mandaria uma palavra semelhante a uma profecia. Nos livros de Macabeus (1 Mc 3, 48; 2 Mc 8, 23) encontramos exemplos dessa forma de condução pela santa Palavra. Entretanto, nesta modalidade de condução pela Palavra, devemos ter os mesmos cuidados, no que toca ao discernimento, que se recomendam para as profecias recebidas mediante o carisma da profecia. Este alerta é muito importante para não corrermos o risco de atribuir a Deus o que não vem dele, bem como para não tomarmos alguma direção errada.

Conduzir-se pela Palavra de forma particular não é estranho ao cristianismo. Em suas confissões, Santo Agostinho noticia que Santo Antão, ouvindo ao acaso uma leitura do Evangelho, sentiu-se pessoalmente interpelado pelo trecho que diz: “Vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-me!” (Mt 19, 21). Santo Antão tomou este trecho como um oráculo e converteu-se. O próprio Agostinho decidiu-se definitivamente por Deus por meio de um fato semelhante. Vejamos como isso ocorreu, nas palavras do Santo:

“Levantei-me persuadindo-me que Deus só me mandava uma coisa: abrir o códice [abrir o códice: refere-se ao livro das Epístolas de São Paulo, como explica depois] e ler o primeiro capítulo que encontrasse. (…) Abalado, voltei aonde Alípio estava sentado, pois eu tinha aí colocado o livro das Epístolas dos Apóstolos quando de lá me levantei. Agarrei-o, abri-o e li em silêncio o primeiro capítulo em que pus os olhos: ‘Não caminheis em glutonarias e embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas e rixas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites.’

Não quis ler mais, nem era necessário. Apenas acabei de ler estas frases, penetrou-me no coração uma espécie de luz serena, e todas as trevas da dúvida fugiram. Então, marcando a passagem com o dedo ou com outro sinal qualquer, fechei o livro.” (Confissões, L. VIII,12).

Modestamente, posso testemunhar que recebi do Senhor uma direção para minha vida profissional. Este fato ocorreu assim: Em 1988, quando ainda não havia decorrido um ano após eu ter concluído a faculdade, inscrevi-me em determinado concurso. Naquele tempo, eu trabalhava na Receita Federal como Técnico. Após a inscrição senti-me interiormente muito incomodado. Confuso, fui ao Santíssimo ouvir o Senhor. Quando estava orando pedi a Jesus uma orientação. Durante aquela oração, vieram-me ao pensamento as seguintes palavras: “Abra Lucas 19, 1”. Fiquei meio frustrado e pensei: “Não me lembro de Lucas 19, 1, mas certamente não tem nada a ver com minha vida profissional.” Mas, pelo sim, pelo não, abri Lucas 19, 1 e li até o segundo versículo, e, para minha surpresa, lá estava escrito: “Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade. Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos.” “Chefe de cobradores de impostos”, repeti no meu pensamento, e retruquei. “Esta palavra não é para mim, pois não desejo ser auditor por nada deste mundo. Certamente o Senhor só está dizendo para eu não fazer o concurso para o qual me escrevi. É, deve ser isso.” Com estes pensamentos saí da capela e fui para casa.

Querem saber o que aconteceu em minha vida profissional? Saí da Receita Federal, e depois de perambular por algumas profissões e alguns concursos, sem obter sucesso, resolvi fazer um concurso para Auditoria-Fiscal do Trabalho. Fui aprovado na primeira tentativa. Tomei posse e hoje trabalho feliz. Como o profeta Jonas, tentei fugir da direção do Senhor, mas ele, mais forte e mais sábio do que eu, não me deixou desviar dos seus desígnios. A minha profissão encaixa-se perfeitamente em meu trabalho missionário e é fonte de sustento de minha família.

Assim, irmãos e irmãs, podemos concluir que Deus deseja nos conduzir por meio de suas palavras. Tudo o que temos de fazer é conhecê-la e crer nela, para começar. Em seguida precisamos aprender a discernir a voz de Deus em nosso coração e acolhê-la. Os santos, desde os tempos dos Apóstolos, já faziam isso. Façamos nós também, afinal “a Palavra de Deus, uma vez proferida, não volta para ele sem ter cumprido na terra sua missão, sem ter produzido seus frutos” (cf. Is 55, 10-11).

“Pelos caminhos retos Ele me leva, por amor do Seu nome” (Sl 22/23, 3)

Dercides Pires da Silva


Semeando a cultura de Pentecostes




https://i0.wp.com/encontro.rccbrasil.org.br/468-60.jpg

Vida No Espírito – SVE I – Video & Texto.


sementes-do-espirito



Vida No Espírito



São Paulo dizia:

“Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim…”

(Galátas 2, 20 )



Andar_com_o_Espirito


         Nós que somos homens e mulheres neste mundo, conhecemos muito bem os apetites de nossa carne, mesmo que muitos não admitam, a verdade sobre o pecado nos deixa a mercê de situações em que acabamos caindo no erro e não conseguimos manter a nossa santidade.   Com esta certeza já são muitos aqueles que desistem de buscar a santidade, porque não acreditam que o homem seja capaz de vencer o seu mal interior.

             Na verdade, São Paulo também dizia que cometemos o mal que não queremos e não fazemos o bem que nos propomos, evidentemente concordando que realmente nós nos propomos a buscar o bem, mas que inevitavelmente acabamos errando e caindo em pecado, mas relembramos também que  Jesus previu esta situação e já dizia que deveríamos perdoar nosso irmão setenta vezes sete assim como Ele mesmo nos perdoa, neste caso, temos que confiar em Jesus e buscar o seu perdão e sempre que o mal tentar fazer que desistamos de buscar a nossa santidade.

         Isto porque podemos sempre confiar em seu Perdão e que Ele não deseja a nossa derrota, e sim a nossa luta constante contra o mal, mesmo que estejamos no fundo do poço ou numa situação pior do que a do filho pródigo, podemos estender a nossa mão que Jesus nos perdoará e resgatará nos concedendo uma nova chance.   Com esta certeza em mente teremos a certeza de que o pecado não pode nos vencer e que a santidade esta sim ao nosso alcance a todo o momento, porque a cada vez que nos confessamos e comungamos esta santidade é restabelecida ao ponto de podermos ter a certeza de que é Jesus que se reflete em nosso ser naquele exato instante.   Cabe a nós manter esta santidade incólume, lutando contra o mal que nos aflige, fugindo das tentações cotidianamente.   Assim sendo, se o nosso compromisso for mesmo este e se buscarmos a vontade de Deus sempre em primeiro lugar, deixando o Espírito Santo nos guiar e conduzir em cada passo que deferimos, podemos também proclamar como São Paulo:

“Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim…”

             A Vida no Espírito nada mais é do que a busca continua deste objetivo, uma vez que esta é a vontade do Pai, que todos sejamos um com Cristo buscando os seus mesmos objetivos neste mundo, a função do Espírito Santo de Deus é nos ensinar, relembrar, guiar, conduzir nesta tarefa árdua.   Uma coisa é verdade, sem a sua presença em nosso coração, eu diria que este objetivo seja inalcançável, já que é Ele também que produz esta vontade de ser Santos em nós.


“VIVER NO ESPÍRITO É ISTO, UMA BUSCA CONSTANTE E CONTINUA

DA SANTIDADE E DE SER TAL QUAL JESUS NESTE MUNDO…”

(Galátas 2, 20 )

Sizenando



Palestra: Vida no Espírito


Pregador : Rogério

Resumo : Como é viver inspirado pelo Espírito Santo? Como viver com alegria essa experiência? Nessa partilha aprendemos com uma visão mais prática, o que significa tudo isso.

“…vossa vida está escondida com Cristo em Deus.”

Colossenses 3, 3.



Seminário de Vida no Espírito

7.Vida no Espírito – Parte 1


7.Vida no Espírito – Parte 2



7.Vida no Espírito – Parte 3


7.Vida no Espírito – Parte 4


7.Vida no Espírito – Parte 5



7.Vida no Espírito – Parte 6



Viver no Espírito
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

Salvação – SVE I – Video.



Salva_me_Senhor



Uma Crise sem proporções, nunca jamais vista antes, se abate sobre a Humanidade…

É este tipo de notícia que nossos ouvidos ouvem nos noticiários ultimamente.

Mas esta Crise é antiga e já afligia nossos antepassados a muitos anos.

O Mundo não consegue resolver seus próprios problemas, oriundos da falta de Amor e da fuga da Fé em Deus, simplesmente os esconde debaixo do tapete.Todos conhecem os culpados pela Crise de hoje, muitos previram estes acontecimentos, outros já conheciam suas causas e efeitos a muito tempo, porém ninguém quis mexer nos problemas ou mudar as coisas no momento que ainda poderiam evitar o pior.

Assim também acontece com nossas vidas em particular, quando experimentamos momentos difíceis, geralmente já era previsível, porque sabíamos que tínhamos cometido algum erro, mas mesmo assim não consertamos o erro e deixamos chegar até as últimas consequências.


Como diz a Bíblia


“Porque Todos pecaram e estão privados da Graça de Deus…”

Diz Também que:


O Pecado nos Condena à Morte.


Em Gênesis está escrito que o Fruto da árvore da Ciência Do Bem e do Mal Nos Traria a Morte Certa.  E a única coisa certa nesta Vida É que, um dia Morreremos. Mas um acontecimento mudou estes fatos Alterando o nosso Futuro Jesus foi enviado ao mundo Ele veio para nos perdoar e pagar A nossa dívida impagável.  Nós que andávamos sem esperança E sem expectativa de Vida.  Vimos um homem inocente Carregando uma Cruz, Nesta Cruz pesava todos os nossos pecados, Nossas dores, males e enfermidades.  Este homem carregou sim, o nosso peso E morreu a nossa Morte, Nos entregando sua própria Vida em nossas mãos. Já não existe mais dor, nem tristeza, Nem luto ou pranto…


 Porque passou aquela condição…

De Condenação e Pecado.
Porque Jesus nos Salvou,
Jesus é o nosso único Salvador e Senhor.

Sizenando

Palestra sobre Jesus Salvador


 Pregador : Laércio Oliveira

comunidade Canção Nova


Laércio Oliveira - Canção Nova

Laércio Oliveira – Canção Nova


Seminário de Vida no Espírito

2 . Jesus Salvador – Parte I



S.V.E . I

Jesus Salvador

Parte II


2 . Jesus Salvador – Parte 2



Seminário de Vida no Espirito - 2.Jesus Salvador - Parte IV

Seminário de

Vida no Espírito

Jesus Salvador – Parte III.


2 . Jesus Salvador – Parte 3



2 . Jesus Salvador – Parte 4



Jesus é Rei e Senhor
Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito Seminário de Vida no Espirito

OUTROS TEMAS SEMELHANTES


A Imagem da Cruz Quem_nos_salvara Kairós_pr3
Jesus_o_Mesmo Eu_escolho_Deus_todo_dia Alvo_Jesus