A Salvação pela Misericórdia de Deus.



“Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia Divina é a confiança.


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A confiança natural – como espera da ajuda humana – é uma grande alavanca na vida do homem. Mas a espera pela ajuda dos homens muitas vezes falha. No entanto quem deposita a sua confiança em Deus jamais sofrerá decepção. “O amor envolve quem confia em Iahweh” (Sl 31, 10). 

(…) No Seu discurso de despedida, pronunciado durante a última ceia no cenáculo, após dar as últimas instruções e anunciar que os Apóstolos sofreriam no mundo a opressão com que se defrontariam em Seu nome, Jesus Cristo aponta para a confiança como condição necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus misericordioso: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”(Jo 16, 33). São as últimas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstolo amado, que desejava lembrar a todos os fiéis e por todos os tempos como é necessária a confiança, não apenas recomendada, mas ordenada pelo Salvador.

Por que Deus recomenda tanto a confiança? Porque ela é uma homenagem prestada à Divina misericórdia. Quem espera a ajuda de Deus confessa que Deus é todo-poderoso e bondoso, que pode e quer nos demonstrar essa ajuda, que Ele é sobretudo misericordioso.“Ninguém é bom senão só Deus” (Mc 10, 18). Devemos conhecer a Deus na verdade, visto que o falso conhecimento de Deus esfria a nossa relação com Ele e estanca as graças da Sua misericórdia.

(…) A nossa vida espiritual depende principalmente das noções que criamos a respeito de Deus. Se criarmos noções falsas a respeito do Senhor Supremo, o nosso relacionamento com Ele não será apropriado, e os nossos esforços com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Seu respeito uma noção inadequada, em nossa vida espiritual haverá muitas falhas e imperfeições. Mas se ela for verdadeira, segundo as possibilidades humanas, a nossa alma com toda a certeza se desenvolverá em santidade e luz.

Portanto a noção a respeito de Deus é a chave da santidade, visto que regula o nosso procedimento em relação a Deus, bem como a de Deus em relação a nós. Deus nos adotou como Seus filhos, mas infelizmente na prática não procedemos como Seus filhos: a nossa filiação divina não passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos a confiança infantil em relação a um Pai tão bondoso.

 (…) A falta de confiança impede que Deus nos proporcione benefícios, é como uma nuvem escura que estanca a ação dos raios solares, como um dique que impossibilita o acesso à água da fonte.

(…) Nada proporciona à onipotência Divina tanta glória quando o fato de que Deus torna onipotentes aqueles que n’Ele confiam. Porquanto, para que a nossa confiança nunca falhe, ela deve distinguir-se por traços adequados, que foram indicados pelo próprio Rei de misericórdia.

(…) Ao confiarmos em Deus, não podemos confiar demasiadamente em nós mesmos, nos nossos talentos, na nossa prudência nem na nossa força, visto que então Deus nos negará a Sua ajuda e permitirá que nos convençamos por experiência própria da nossa inaptidão. Nos assuntos Divinos devemos ter medo de nós mesmos e estar convencidos de que por nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos Divinos.


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A confiança em Deus deve ser firme e perseverante, sem hesitações nem fraquezas. Era essa a confiança que tinha Abraão quando tencionava entregar seu filho em sacrifício. Era essa a confiança que tinham os mártires. No entanto aos Apóstolos, durante a tempestade, faltava essa virtude, e por isso Jesus Cristo os censurou: “Por que sois tão covardes, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). Possuindo uma grande confiança, é preciso precaver-se contra a covardia e a arrogância. A covardia é a mais infame das tentações, porque, quando perdemos a coragem de progredir no bem, rapidamente cairemos no abismo das transgressões. A arrogância, por sua vez, expõe a perigos (p. ex. ocasião de pecado), com a esperança de que Deus nos salvará. Trata-se de uma tentação de Deus, que em geral termina de forma trágica para os tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estar unida com o temor, que é o efeito do conhecimento da nossa miséria. Sem esse temor a confiança se transforma em arrogância, e o temor sem a confiança – em covardia. O temor com a confiança torna-se humilde e valoroso, e a confiança com o temor torna-se forte e modesta. Para que um barco à vela possa navegar, é necessário o vento e algum peso, que o mergulhe na água para que não tombe. Da mesma forma também nós temos necessidade de confiança e do peso do temor.“ Iaweh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam no Seu amor” (Sl 146, 11).

A confiança deve estar unida com a ansiedade, ou seja, com o desejo de contemplar as promessas Divinas e de juntar-se ao nosso Salvador. (…) A ansiedade por Deus deve estar de acordo com a vontade Divina, deve ser muito humilde, não apenas em sentimento, mas também em vontade, que nos deve estimular ao esforço contínuo e à total entrega a Deus. A confiante ansiedade deve basear-se na sincera penitência, porque de outra forma seria uma ilusão.

Quando em meio a uma forte tempestade o navio perde o mastro, as amarras e o leme, e quando as ondas espumantes o impelem para os rochedos, onde o ameaça o naufrágio, os assustados marinheiros recorrem a um meio derradeiro: baixam a âncora, a fim de que o navio se detenha e não seja destroçado. Essa âncora é para nós a confiança na ajuda de Deus. 

(…) “Bendito o homem que se fia em Iahweh, cuja confiança é Iahweh. Ele é como uma árvore plantada junto da água, que lança suas raízes para a corrente: ela não teme quando chega o calor, sua folhagem permanece verde; em um ano de seca ela não se preocupa e não para de produzir frutos” (Jr 17, 7-8).

Sobretudo a confiança é uma homenagem prestada à Divina misericórdia, que proporciona a quem confia a força e a coragem para superar as maiores dificuldades. 

(…) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria, até nas mais difíceis condições de vida. (…) A confiança opera milagres, porque conta com a onipotência de Deus. (…) A confiança proporciona a paz interior, que o mundo não pode dar. A confiança abre o caminho a todas as virtudes.

Existe uma lenda dizendo que todas as virtudes decidiram abandonar a terra, manchada por numerosas transgressões, e voltar à pátria celestial. Quando se aproximaram da entrada do céu, o porteiro deixou entrar todas com exceção da confiança, para que os pobres homens da terra não caíssem em desespero em meio a tantas tentações e sofrimentos. Diante disso, a confiança teve de voltar, e com ela voltaram todas as demais virtudes.

A confiança consola de maneira especial a pessoa agonizante, que na última hora se lembra dos pecados de toda a sua vida, o que a leva ao desespero. Por isso é preciso fornecer aos agonizantes adequados atos de confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, onde o Rei de Misericórdia espera com alegria aqueles que confiam em Sua misericórdia. A confiança assegura a recompensa após a morte, como comprovam numerosos exemplos dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria na cruz ao lado de Jesus Cristo – recorreu a Ele com confiança no último momento de sua vida e ouviu a doce garantia: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

(…) “Maldito o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força, mas afasta o seu coração de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe: ele não vê quando vem a felicidade…” (Jr 17, 5-6). Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, na sua sabedoria, na sua força e nas suas invenções, que em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor da autodestruição. Sem dúvida, as invenções são uma coisa boa e concordante com a vontade de Deus, que disse: “Enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28), mas não podemos confiar exclusivamente na nossa razão, esquecendo-nos do Criador e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

A confiança pode ser comparada a uma corrente suspensa do céu, à qual prendemos as nossas almas. A mão de Deus ergue essa corrente para o alto e arrebata aqueles que a ela se agarram firmemente. (…) Portanto agarremos essa corrente durante a oração, como aquele cego de Jericó que, sentado à beira do caminho, clamava com insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Confiemos em Deus nas nossas necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos. Confiemos mesmo quando nos parece que Deus nos abandonou, quando nos nega os Seus consolos, quando não nos ouve, quando nos oprime com uma pesada cruz. Então é preciso confiar em Deus mais ainda, porque esse é um tempo de provação, um tempo de experiência pelo qual toda alma deve passar.

Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.


Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

 JESUS, EU CONFIO EM VÓS.


Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti”.


Trechos do livro em quatro volumes do pe. Dr. Miguel Sopocko


“A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS”



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Dez Coisas sobre o Domingo da Misericórdia.



Misericórdia divina,

Jesus, eu confio em vós.



Jesus Misericordioso,

REDAÇÃO CENTRAL, 04 abr. 18 / 08:00 am (ACI).- A Igreja está prestes a celebrar o segundo Domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia.

O que é este dia e por que é tão importante para os Católicos?

Estas são 10 coisas que você precisa saber sobre esta data:

1. O Domingo da Misericórdia se baseia em revelações privadas

Esta celebração acontece no segundo Domingo da Páscoa. Baseia-se nas revelações privadas a Santa Faustina Kowalska, religiosa polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia no povoado de Plock, na Polônia.

2. Faz parte do calendário da Igreja por ação de São João Paulo II

No ano 2000, o Papa João Paulo II canonizou Santa Faustina e, durante a celebração, declarou: “É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’” (Homilia, 30 de abril de 2000).

3. Esta revelação privada tem efeitos válidos na liturgia

Em seu comentário teológico sobre a mensagem de Fátima, o então Cardeal Joseph Ratzinger, agora Papa Emérito Bento XVI, escreveu: “Podemos acrescentar que frequentemente as revelações privadas provêm da piedade popular e nela se refletem, dando-lhe novo impulso e suscitando formas novas. Isto não exclui que aquelas tenham influência também na própria liturgia, como o demonstram por exemplo a festa do Corpo de Deus e a do Sagrado Coração de Jesus”.

4. A Igreja convida a celebrar a Divina Misericórdia de várias formas

Entre outras coisas, oferece uma indulgência plenária: “Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos” (Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002).

5. A imagem da Divina Misericórdia foi revelada pelo próprio Jesus

Esta imagem foi revelada a Santa Faustina em 1931 e o próprio Jesus lhe pediu que a pintasse. Em seguida, explicou-lhe seu significado e o que os fiéis alcançarão com ela.

Na maioria das versões, Jesus se mostra levantando sua mão direita em sinal de bênção e apontando com sua mão esquerda o peito do qual fluem dois raios: um vermelho e outro branco.

“O raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas (…) Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).

Toda a imagem é um símbolo da caridade, do perdão e do amor de Deus, conhecida como a “Fonte da Misericórdia”.

6. Esta devoção conta com orações particulares

O Terço da Divina Misericórdia é um conjunto de orações usadas como parte da devoção à Divina Misericórdia.

Costuma-se rezá-lo às 15h(momento da morte de Jesus), usando as contas do terço, mas com um conjunto diferente de orações.  Primeiramente, reza-se o Pai Nossa, a Ave Maria e o Credo.

Depois, nas contas do ‘Pai Nosso’, diz-se: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro”.

E nas contas da ‘Ave Maria’, reza-se: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”.

Ao final, deve-se rezar três vezes: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.

7. A Divina Misericórdia está vinculada ao Evangelho do segundo Domingo da Páscoa

A imagem da Divina Misericórdia representa Jesus no momento em que aparece aos discípulos no Cenáculo – após a ressurreição –, quando lhes dá o poder de perdoar ou reter os pecados.

Este momento está registrado em João 20,19-31, que é a leitura do Evangelho deste domingo.

A leitura é colocada neste dia porque inclui a aparição ao apóstolo Tomé (quando Jesus o convida a tocar suas chagas). Este evento ocorreu no oitavo dia depois da Ressurreição (João 20,26) e, por isso, é utilizado na liturgia oito dias depois da Páscoa.

8. Os sacerdotes têm um poder especial para administrar a Divina Misericórdia

Em João 20,21-23, afirma-se: “Novamente, Jesus disse: ‘A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio’. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos’”.

9. A confissão é a ação da Divina Misericórdia até o fim dos tempos

Jesus capacitou os apóstolos (e seus sucessores no ministério) com o Espírito Santo para perdoar ou reter (não perdoar) os pecados.

Como estão facultados com o Espírito de Deus para fazer isso, sua administração do perdão é eficaz: realmente elimina o pecado em vez de ser um símbolo de perdão.

10. Nas revelações privadas, Jesus dá suma importância a sua Segunda Vinda

Jesus promete regressar em glória para julgar o mundo no amor, como claramente diz em seu discurso do Reino nos capítulos 13 e 25de São Mateus.

Somente no contexto de uma revelação pública como é ensinado pelo Magistério da Igreja se pode situar as palavras da revelação privada dada a Irmã Faustina.

“Prepararás o mundo para a minha última vinda” (Diário, 429).

“Fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia” (Diário, 848).

“Fala às almas desta Minha grade misericórdia, porque está perto o dia terrível, o dia da Minha justiça” (Diário, 965).

“Prolongo-lhes o tempo da Misericórdia, mas ai deles, se não reconhecerem o tempo da Minha visita” (Diário, 1160).

“Antes do Dia da justiça envio o dia da misericórdia” (Diário, 1588).

“Quem não queira passar pela porta de Minha misericórdia, tem que passar pela porta de Minha justiça” (Diário, 1146).

Amém



Jesus

MISERICÓRDIA

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Foi Deus


 


“Tu és meu servo, Eu te escolhi, e não te rejeitei”;*

Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa.”
Isaías, 41,10




 




Não recuses a misericórdia de Deus e seu perdão, duas histórias e dois finais. 


Presépio criança

Jesus, eu confio em vós, oração.



Misericórdia divina,

Jesus, eu confio em vós.



Jesus Misericordioso,

De quem a natureza é ter compaixão de nós e nos perdoar, não olhe para os nossos pecados mas sobre a nossa confiança que depositamos em sua infinita bondade.   Receba-nos todos na morada do seu coração mais compassivo e nunca nos deixe escapar dele.

Te imploramos por Seu amor Que une você ao pai e o Espírito Santo. Pai eterno, volte seu olhar misericordioso sobre toda a humanidade e especialmente sobre os pobres pecadores, tudo envolvido no coração mais  compassivo de Jesus. Por causa de sua tristeza, paixão, mostra-nos a tua misericórdia, para que louvemos a onipotência da Tua misericórdia

Para sempre e sempre.

Amém



Jesus

MISERICÓRDIA

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Foi Deus



“Tu és meu servo, Eu te escolhi, e não te rejeitei”;*

Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa.”
Isaías, 41,10







Não recuses a misericórdia de Deus e seu perdão, duas histórias e dois finais. 


Presépio criança

Oração de Santa Faustina: Amando a Deus nos sofrimentos.



No coração puro e humilde reside Deus, que é a própria Luz, e todos os sofrimentos e adversidades existem para que se manifeste a santidade da alma, (Diário 573).




Ó meu Jesus, que sois a vida da minha vida, Vós sabeis bem que não desejo nada além da glória do Vosso Nome e que as almas conheçam a Vossa bondade. Por que as almas se afastam de Vós, ó Jesus — isso eu não compreendo. Oh, se eu pudesse cortar o meu coração em pedacinhos pequenos e dessa maneira oferecer-Vos, Jesus, cada pedacinho como se fosse o coração inteiro, para ao menos em parte Vos desagravar pelos corações que não Vos amam. Amo-Vos, Jesus, com cada gota do meu sangue que derramaria de boa vontade por Vós, para Vos dar uma prova do meu amor sincero. Ó Deus, quanto mais Vos conheço, tanto menos Vos consigo entender, mas essa mesma incompreensão dá-me a conhecer como sois grande, ó Deus. E essa impossibilidade de Vos compreender inflama o meu coração com uma nova chama por Vós, ó Senhor. A partir do momento em que me permitistes mergulhar o olhar da minha alma em Vós, ó Jesus, fico em paz e nada mais desejo. Encontrei o meu destino no momento em que a minha alma mergulhou em Vós, no único objeto do meu amor. Todas as coisas nada são em comparação Convosco. Os sofrimentos, as contrariedades, as humilhações, os insucessos, os maus juízos de que sou vítima não passam de gravetos que mais ainda acendem o meu amor por Vós, ó Jesus. (Diário, 57)


Compreendo bem, ó meu Jesus, que, assim como a doença é medida com o termômetro e a febre alta indica a gravidade da doença, também, na vida espiritual, o sofrimento é o termômetro que mede o amor a Deus na alma. (Diário, 774)


Ó Cristo, sofrer por Vós é uma delícia para a alma e o coração. Permaneçam comigo para sempre os meus sofrimentos, para que eu Vos possa dar uma prova do meu amor. Eis que aceito tudo que a Vossa mão me oferecer. O Vosso amor, Jesus, me é suficiente. Eu Vos bendirei no abandono e nas trevas, no tormento e no terror, (48) na dor e na amargura, no tormento do espírito e na amargura do coração — em tudo sede bendito! O meu coração está tão desprendido da terra que apenas Vós me bastais plenamente. Já não há um momento sequer na minha vida em que me ocupe de mim mesma. (Diário, 1662)



Via do Sofrimento:

Misericórdia como consolo

O sofrimento nos leva a encontrar consolo, auxílio e esperança

Não podemos andar neste mundo como cegos sem saber para onde ir. Estamos num caminho largo e gostoso. Jesus nos ensina o valor do sofrimento na nossa vida. Ele escolheu Santa Faustina para ser testemunha da Sua misericórdia. Revelou-lhe tudo o que estava no Seu coração para que fosse dito ao mundo inteiro, especialmente para os mais pecadores.

Jesus diz a Santa Faustina que as almas escolhidas devem interceder pela conversão das famílias. Precisamos assumir as pessoas em oração. Precisamos ser tão de Deus que a Sua graça atinja as almas. Ele diz a Santa Faustina que as almas escolhidas estão na tibieza e são poucas as que enchem o Seu coração de alegria, que O consolam. Por isso, quem é visitado por Jesus não pode mais permanecer no caminho largo. Precisamos consolar o coração de Deus.

Quando sofro muito a minha alegria é maior

Santa Faustina relata no diário: “Uma vez sofri muito, fugi do meu trabalho para Nosso Senhor e pedi que me concedesse Sua força. Depois de uma breve oração, voltei ao trabalho, cheia de entusiasmo e alegria. Então uma das irmãs disse: ‘

Hum, com certeza a irmã hoje tem muitos consolos, porque ela está tão radiante! Deus não está dando à irmã nenhum sofrimento, mas apenas consolo’. Então respondi: “A irmã está muito enganada, porque justamente quando sofro muito também a minha alegria é maior e quando sofro menos, também a minha alegria é menor”. Mas essa alma deu-me a entender que não me compreendia neste particular; procurava explicar-lhe que, quando sofremos muito, temos uma grande oportunidade de demonstrar a Deus que O amamos. E quando sofremos pouco, temos pouca disponibilidade para demonstrar a Deus o nosso amor. E quando não sofremos nada, então o nosso amor não é grande e puro. Com a graça de Deus, podemos chegar ao ponto do nosso sofrimento transformar-se em prazer, isto é o que o amor sabe fazer nas almas puras’’.

Um dia sem sofrimento é um dia inútil’

Santa Teresinha do Menino Jesus, no carmelo, dizia: ‘Um dia sem sofrimento no carmelo é um dia inútil’. Lá havia uma irmã terrível, com quem santa Teresinha sentia muita dificuldade de se relacionar. Mesmo assim ela sorria para a irmã, heroicamente…

Ao sorrir para uma pessoa, nos dispomos a amá-la. Porém, em sua fraqueza, essa irmã dizia: “A irmã Teresinha deve me amar muito, talvez seja porque eu sou muito boa”. E Santa Teresinha, em seu livro “História de uma Alma”, diz claramente o quanto era custoso cada sorriso. Viver assim não é fácil porque remamos contra a maré, embora estejamos caminhando rumo ao céu.

Trago novamente para você um fato ocorrido na vida de Santa Faustina: depois de dez anos no convento, ela recebe a notícia de que sua mãe estava muito doente. No seu coração sentiu a vontade de visitá-la, mas ela disse a Jesus: “faça-se a sua vontade”. A madre recebeu uma carta da família falando da situação grave de saúde da mãe da irmã Faustina, e concedeu que ela passasse uns dias com ela. Ela parte para a casa dos pais e, estando lá, disse: “Oh!, como tudo mudou durante esses dez anos; é difícil de reconhecer. O jardim, os irmãos e irmãs eram ainda pequenos, e agora não posso reconhecê-los; todos cresceram, estou admirada por não reconhecê-los.
Stásio (irmão de Faustina) me acompanhava todos os dias até a igreja. Eu sentia o quanto esta pequena alma era agradável a Deus.

Exercitar as virtudes

Eu passei esses dias na casa e todos queriam encontrar-se comigo e conversar um pouco, cheguei a contar até vinte e cinco pessoas. Estavam interessados nos meus relatos da vida dos santos. Parecia-me que nossa casa era verdadeiramente uma casa de Deus. Quando estava cansada de falar e desejosa de solidão e silêncio eu saía sem ser notada, para o jardim, a fim de conversar a sós com Deus. Assim mesmo não conseguia fazê-lo, porque vinham os irmãos e irmãs, levavam-me para dentro e novamente era obrigada a falar, com tantos olhares fixos em mim. Mas eu conseguia uma maneira, uma forma de descanso; pedia aos irmãos que cantassem alguma coisa para mim, pois tinham lindas vozes e, além disso, um deles tocava violino e outro bandolim. Por isso, durante esse tempo, podia entregar-me à oração interior, sem evitá-los.

Custava-me muito, ainda, beijar as crianças. As mulheres, minhas conhecidas, vinham com os filhos e pediam que eu os tomasse, ao menos por um instante, nos meus braços e os beijasse. Via nisso uma grande graça e a oportunidade para exercitar-me na virtude, porque muitas estavam bastante sujas; mas, para superar e não demonstrar repulsa, eu beijava duas vezes as crianças sujas. Uma conhecida trouxe sua criança doente dos olhos, que estavam remelentos, dizendo: “Irmã, pegue-a só por um momento nos seus braços”.

A natureza sentia repulsa, mas sem me importar, peguei a criança nos meus braços e beijei duas vezes nos olhos remelentos, pedindo a Deus que melhorasse. Tive muitas oportunidades para me exercitar na virtude. Eu ouvia as queixas de todos e percebi que não havia sequer um coração alegre, porque não havia um só que amasse sinceramente a Deus e em absoluto não me admirava da situação deles. Fiquei imensamente preocupada por não poder encontrar-me com duas das minhas irmãs. Senti, interiormente, em que perigo se encontravam suas almas”.

Não perder a intimidade com Jesus Misericordioso

Mesmo diante de todas as provações, Santa Faustina não perdia a intimidade com Jesus misericordioso. Também nós podemos encontrar consolo, auxílio, esperança na Misericórdia dAquele que deu Sua vida por amor a nós.

Eliana Sá
Fonte: Comunidade Canção Nova 




Flash’s da Misericórdia Divina.


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Oração à Nossa Senhora Aparecida.



Rogai por nós oh Mãe Aparecida!


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“Ó Maria Santíssima, que em vossa querida Imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil; eu, embora indigno de pertencer ao número dos vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia prostrado a vossos pés consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.

Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção.

Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas.

Acolhei-me debaixo de vossa proteção.

Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte.

Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Amem: Assim seja.


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Consagração a Nossa Senhora

Oh, Minha Senhora e também minha mãe eu me ofereço, inteiramente, todo a vós. E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca tudo o que sou desejo que a vós pertença incomparável mãe, guardai-me e defendei-me, como filho e propriedade vossa, Amém. Como filho e propriedade vossa, Amém. Oh, Minha Senhora e também minha mãe eu me ofereço, inteiramente, todo a vós. E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca tudo o que sou desejo que a vós pertença incomparável mãe, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa, Amém. Como coisa e propriedade vossa, Amém.


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 “Guardai-me e defendei-me, como Filho(a)  e propriedade vossa, Amém.



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Família e misericórdia.



O que permite a Sua Santidade o Papa Francisco dizer algo de tão liminar e diamantinamente importante como «A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia» (Misericordiae vultus (MV), 10) é saber-se que este ato – divino por excelência – é isso «que revela o mistério da Santíssima Trindade» (MV, 2). Mudemos um pouco a ordem dos termos da citação para podermos entender melhor o que aqui está em causa: é a misericórdia – qualquer seja, pois toda ela é Deus em ato – que nos permite penetrar o que é penetrável no Mistério da Santíssima Trindade, único mistério que existe verdadeiramente.

Por Américo Pereira
Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências Humanas – Publicado em 06.11.2015
 

Leia o texto:


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“As obras de misericórdia como atos criadores da família” 


Ora, de esse mistério, o que está ao nosso alcance é precisamente a misericórdia que se nos revela através quer da Revelação tradicionalmente entendida quer através dessa outra revelação divina que é a exata presença da misericórdia na ação humana. Em que consiste pormenorizadamente todo o restante infinito da Santíssima Trindade nunca se saberá. Mas que é um infinito e sempre atual ato de misericórdia, isso sabe-se. Mas isso só se pode perceber o que seja, para além do mero enunciado verbal, se se souber por experiência própria o que é a misericórdia, isto é, apenas os que em ato experimentaram a misericórdia, os misericordiosos, podem saber o que se pode entender por misericórdia divina no seio da Santíssima Trindade.

E o que é isso da misericórdia?

É, antes de mais, um ato. Um ato que põe algo em ser. O primeiro ato de misericórdia é o ato de absoluta inauguração do mundo, ao ser este criado por Deus. Assim, a misericórdia é o ato que absolutamente põe a possibilidade de algo, neste caso, do próprio mundo. É o ato de amor, de caridade por excelência. Pode mesmo dizer-se que a misericórdia é o amor e a caridade enquanto puros atos: são a própria atualidade da caridade. Se da caridade pode haver uma concessão puramente teórica, da misericórdia, apenas uma concessão atualista faz sentido. Na misericórdia, o conceito e o ato imediatamente recobrem-se.

Nenhum cristão, se o é mesmo, pode duvidar do amor caritativo de Cristo antes do momento do cálice. Mas, sem o momento do cálice, tudo seria puramente teórico: é com a assunção do cálice, como ato de beber o seu conteúdo, que o amor se transforma num verdadeiro ato de misericórdia.

O mesmo se diga do sim de Maria ao pedido de Deus para ser Mãe do possível Emmanuel: Maria amava Deus, mas o ato de misericórdia para com a humanidade, mas também para com Deus – tal a força deste ato – dá-se com e apenas com o sim dito e assumido.

Semelhantemente, José, ao assumir constituir família com Maria e o Emmanuel em adveniência, opera misericordiosamente.

A mesma misericórdia se faz sentir quando, poupando ilógicas mediações, Deus chama a si a mesma Maria que usou de tão bela misericórdia para com ele: cumprindo, deste modo, a promessa de Cristo ao dizer que o ato nosso de cada dia é, já, a nossa recompensa. Maria teve como recompensa a misericórdia que pôs na relação com Deus; Deus teve apenas de deixar que a misericórdia posta por Maria atingisse a sua plenitude. Assim com toda a misericórdia.

Assim com a misericórdia divina, sempre perfeita, infinitamente perfeita em ato no seio da Santíssima Trindade.

É esta misericórdia que permite, então, dizer ao Papa Francisco que a trave mestra da vida da Igreja é a misericórdia. Como não o ser?

Deste modo, a Igreja não é uma coisa histórica, ou física, ou institucional, mas é, antes, vida e vida que é misericórdia. Só no seio desta e como liturgia a esta vida de misericórdia faz sentido a sua natureza de coisa também física, também histórica, também institucional. Apenas esta vida de e em ato de misericórdia é capaz de fazer da Igreja algo de credível (MV, 10) não apenas junto de crentes em seu interior, de crentes em seu exterior, e de não crentes, mas, sobretudo, junto do próprio Deus, que, sendo a plenitude da misericórdia, não tolera a falta desta, como podemos ver em Job, com os falsos amigos, ou na triste narrativa de Sodoma e Gomorra, cujo suicídio se deveu à sua absoluta falta de misericórdia, contemplada e selada por Deus, que não salva através do uso da violência.

Ora, como diz o Papa em MV, 9, «o amor nunca poderia ser uma palavra abstrata.». Tal implica que, para que a misericórdia exista, tenha de haver atos de misericórdia em nós e connosco como na Santíssima Trindade, sendo que esta é paradigma, mas, como tal, fim a que tender em aproximação infinita.



É, então, a realidade concreta da misericórdia o lugar permanente das obras de misericórdia, corporal e espiritual, isto é, viva, dado que, na vida humana, em ato, não há distinção senão formal entre os dois âmbitos (sem o espírito, há um cadáver; sem o corpo, nada, pois nós não somos anjos com corpo). São tais obras:

1. Dar de comer aos famintos;
2. Dar de beber aos sedentos;
3. Vestir os nus;
4. Acolher os peregrinos;
5. Dar assistência aos enfermos;
6. Visitar os presos;
7. Enterrar os mortos;
8. Aconselhar os indecisos,
9. Ensinar os ignorantes;
10. Admoestar os pecadores;
11. Consolar os aflitos;
12. Perdoar as ofensas;
13. Suportar com paciência as pessoas molestas;
14. Rezar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.


O modelo destas obras é o próprio Cristo, em cuja vida encontramos atos modelares correspondentes a todos estes paradigmas, alguns deles de forma literal. Assim, ser misericordioso é agir segundo a plena realização das ações que estas catorze padronizações indicam. Se bem entendidas, cobrem todos os tipos possíveis de atuação possível na e da nossa vida, não apenas como Igreja, mas estendendo-se a toda a humanidade e definindo, deste modo, o caminho perfeito para o Reino de Deus ou a Cidade de Deus, cidade da plenitude do bem possível, designação que cobre não apenas a referência religiosa cristã, mas a humanidade de sempre.

Podemos entender, assim, como a misericórdia é não apenas uma «coisa» cristã ou religiosa, na religião ou no cristianismo se esgotando, mas algo que está no centro mais profundo da possibilidade da própria humanidade, algo sem o qual a humanidade não tem futuro possível. A misericórdia, ainda que humanamente entendida é (como a caridade ou o amor) o único ato que aguenta na perfeição o crivo laico do famoso imperativo categórico de Kant.

Onde podemos encontrar em termos cristãos esta misericórdia numa dimensão humana? Há um modelo humano para tal? Este modelo é universalizável, sem o que a humanidade está condenada a uma vã efemeridade mais ou menos longa no tempo, mas sempre demasiado breve?

Pensamos que sim.

O modelo perfeito é a Sagrada Família; é um modelo universalizável precisamente em sua essência e substância de ato de misericórdia; a sua universalização como ato de misericórdia é o único modo de tornar a humanidade em algo mais do que um vão sonho de Deus, sonho autodesprezado, autoaniquilado.

Maria, José e Emmanuel são o paradigma quer da humana família quer da humana misericórdia porque consubstanciam perfeitamente em sua relação o ato de pleno e indefetível amor criador de possibilidade de bem em que consiste a misericórdia. Não há família se não houver obras de misericórdia em ato. A plenitude da família corresponde à plenitude da realização das obras de misericórdia, quando necessárias. Não se trata de inventar obras desnecessárias, mas de as cumprir todas quando necessárias; todas concomitantemente se todas forem necessárias num mesmo momento.

A perfeita mãe é quem as cumpre a todas segundo o modo necessário exposto; o mesmo acontece quer com o perfeito pai quer com o perfeito filho.

É esta perfeição atual que constitui a família: sem ela não há família; com ela há sempre família. A naturalidade na e da família reside no ato de misericórdia, não em qualquer estrutura física ou biológica: não há relação biológica entre Emmanuel e José, nem por isso José deixa de ser o perfeito pai de Emmanuel e este o perfeito filho de José.

A família replica, assim, o ato criador de Deus, que não é um ato físico, embora instaure a física, mas um ato espiritual, precisamente o ato do dom de misericórdia mais grandioso que existe e que realiza a transformação do nada de nós no tudo da nossa possibilidade através do amor criador. A família prolonga esta capacidade criadora, prolongando também essa outra forma de misericórdia que é a providência divina, na forma da humana dedicação amorosa, previdente e providente, possibilitadora da manutenção terrena do ser humano na existência. É um bem-agir que corresponde à operação ativa de um bem-querer, que é um querer que o outro seja e seja bem. Ora esta é a ação criadora e providencial de Deus, dada como possibilidade à criatura humana, isto é, a misericórdia divina dada como possibilidade de misericórdia humana.

Misericórdia é, assim, um ato de providência, divina ou humana, que permite que o absoluto do que é seja. É a mesma definição do amor.

A misericórdia divina é o sustentáculo de todo o ser criado e a porta aberta para a salvação de toda a criatura, mormente da humana, que tem apenas de aceitar beber o doce cálice da misericórdia humana. Uma universal libação com tal cálice corresponderia à Cidade de Deus, universal família espiritual.


Américo Pereira
Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências Humanas
Publicado em 06.11.2015
 


“Misericordiae vultus”: Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia (papa Francisco)


 



OBRAS+DE+MISERICORDIA[1]

Os Frutos da

MISERICÓRDIA

de Deus


Tende_Misericordia_Senhor Jesus_Misericordioso_101 Fonte de misericordia
terco-da-misericordia-11[1] Novena_misericórdia

Os Frutos da Misericórdia de Deus.

 



COMO TRANSMITIR A MISERICÓRDIA DO PAI ?


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TER UMA BOA INTENÇÃO SOMENTE NÃO BASTA. 

É PRECISO TER ATITUDES QUE TRANSMITAM A MISERICÓRDIA DO PAI


Caros amigos, muitos cumprimentos tenho recebido desde a Cerimônia de Dedicação do Santuário do Pai das Misericórdias e vejo a felicidade e a alegria de todos quando falam da sua visita ao Santuário. Amigos, parentes, sócios, padres de outras cidades e até engenheiros me parabenizam por essa magnífica obra arquitetônica. Mas, um dia, olhando bem e prestando atenção naquele lindo mosaico do filho pródigo e passando os olhos em toda a obra construída, fui mais além e perguntei a Deus: como podemos viver a misericórdia do Pai?


OBRAS+DE+MISERICORDIA[1]


Dom João Inácio Müller, bispo da nossa diocese de Lorena (SP), fala-nos que “o Santuário é cada um de nós”. Com nosso viver e nossas atitudes, sejamos presença visível e tangível da misericórdia do Pai. Perguntei a Deus: “Senhor, como podemos viver essas obras de misericórdia?” Abri, então, o Catecismo da Igreja Católica e corri os olhos no parágrafo que fala das Obras da caridade e da Misericórdia: instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados e assim por diante.

Será que estamos vivendo bem essas obras? Será que estamos voltando o nosso olhar aos mais necessitados? Sempre temos tempo de visitar uma igreja, ajoelhar e conversar com Deus sobre os problemas do dia a dia. Mas para visitar um doente num hospital, um idoso no asilo, consolar uma pessoa que precisa de um ombro amigo, será que temos tempo?

Peçamos ao Pai que nos conceda a graça de realizarmos as Obras de Misericórdia e termos um coração grato a Sua misericórdia para com a gente. E, por falar em ter um coração grato, agradeço a você sócio-evangelizador por olhar por nós e não deixar de contribuir com o seu algo a mais. Obrigado sempre!


Do seu irmão, 

Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII

Fonte: Canção Nova



Jesus

MISERICÓRDIA

MAIS IMAGENS


Tende_Misericordia_Senhor Jesus_Misericordioso_101 Fonte de misericordia
terco-da-misericordia-11[1] Novena_misericórdia

Oração da Criança.


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Ensine e incentive seus filhos a conversar com Deus por meio da oração. Quando pequenos talvez seja difícil para eles memorizar as orações e, cá para nós, rezar sem entender o que está dizendo não faz muito sentido. Então, apenas explique que eles podem fechar os olhos, abrir o coração e conversar com o papai do céu. Pedir, agradecer ou apenas contar como foi o seu dia. Eu fazia isso quando criança, conversava com Deus como se Ele fosse um amigo (que na verdade, Ele é).

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Provérbios 22:6.

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Oração:

Senhor! Fazei que toda criança

Quer seja loira ou pretinha,

Da cidade ou lá do morro,

Amarela ou moreninha…

Quer seja das avenidas, Dos sítios,

Seja onde for…

Tenha pão, tenha brinquedo,

Tenha agasalho e saúde

Tenha carinho e amor.

Senhor! Fazei também que a criança

Não conheça nenhum mal,

Que todas sejam felizes,

Que a todas Papai Noel

Visite pelo Natal…

Fazei também, eu vos peço,

Que sejam todas iguais…

Vós sabeis que é muito fácil,

Pois todas querem somente

Ser criança… nada mais.

Fazei, Senhor, que as crianças,

De mãos dadas, cantem todas

A “Ciranda Fraternal”

Da Confiança e da Paz!

Bárbara V. de Carvalho


oracao_crianca


Oração: divisor

Jesus fazei de mim
Uma criança saudável
Delicada e atenciosa
Obediente e amável

Muito grata e amorosa
Alegre e inteligente
Meu pai fique satisfeito
E deixe minha mãe contente

Do mesmo jeito a vovó
E o avô também
Que eu seja sempre alegre
Com meus amigos também

Que eu seja a alegria
Dos conhecidos e parentes
Vê a titia e o titio
Felizes e bem contentes

Eu quero distribuir
Amor carinho e amizade
E retribuir a todos
A maior felicidade

Assim vos peço Senhor
Saúde e disposição
Paz, força e luz
Te entrego meu coração

Pai quando eu errar
Me corrige com rigor
E com muita paciência
Dá-me sabedoria e amor.

12/12/2013



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Como ensinar as crianças a rezar?

Em verdade vos digo: todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará.” (São Marcos 10, 15)

Hoje em dia muitas famílias já não oram mais juntas, e sempre surge a dúvida: Quem deve ensinar as crianças a rezar? A família ou o catequista?

A criança precisa conhecer os elementos básicos da Fé em seus primeiros anos de vida, e nada melhor do que os pais, que são as pessoas mais próximas neste tempo para ensinar. Aquilo que se aprende no início da vida, nunca se esquece.

O primeiro passo é orar com a criança, um verso simples e curto, para que se desperte o desejo de rezar. Um exemplo fácil e muito utilizado é a música “Mãezinha do Céu”:

Mãezinha do céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer quero te amar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu.

Mãezinha do céu, mãe do puro amor
Jesus é seu filho
Eu também o sou.

Mãezinha do céu vou te consagrar
A minha inocência, guarda-a sem cessar
Azul é teu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu.

Maezinha-do-ceu

É importante ter cuidado com o que se deixa entrar em casa, como revistas e livros com conteúdos impróprios, alguns programas de televisão, músicas, etc. Não é difícil encontrar produtos, infantis inclusive, que podem auxiliar na evangelização das crianças ainda em seus primeiros passos, como Bíblia infantil, rosário para crianças, DVDs com desenhos bíblicos, programas de TV e músicas católicas, imagens de santos como criança, e diversos produtos que podem aproximar a criança da igreja.

O exemplo sempre será melhor forma de ensinar, a criança geralmente imita o pai e a mãe, portanto a oração diária, algumas músicas, o sinal da cruz, ir à missa aos domingos fará com que a criança aprenda rapidamente e essa experiência ficará gravada como algo bom, uma rotina da vida familiar.

Deve-se lembrar que ensinar é diferente de obrigar. O fato de ser obrigado a fazer algo naturalmente gera um desconforto. A criança forçada a orar pode se revoltar contra a igreja e não ter interesse nenhum em se aprofundar nos ensinamentos de Deus. No tempo dela, ela terá vontade de conhecer e aprender as orações e de acompanhar a família à missa.

O catequista ensina o essencial da Fé, e é importante sua participação na vida da criança durante o catecismo. O Papa João Paulo II disse: “A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã”.

Além de passar as regras e a doutrina, o catequista tem a missão de promover o encontro pessoal do catequizando com Jesus. Para isso, a criança precisa ter o desejo de Deus, a vontade de estar próxima a igreja e participar do catecismo. A missão de despertar esse desejo, de iniciar essa aproximação é da família, principalmente dos pais. Como é sua participação nos grupos da comunidade?  Quando participa da Santa Missa? Quais são os momentos de oração em família? Quais músicas costuma ouvir? Essas respostas o ajudarão a avaliar sua contribuição na evangelização de seus filhos.

Fonte: http://www.omensageiro.org.br/como-ensinar-criancas-rezar/


“Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.”

(São Mateus 19, 14)



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27 Orações infantis.


Uma pequena coletânea de orações simples e descomplicadas para serem ensinadas, compreendidas, decoradas e amplamente utilizadas pelas crianças em seus primeiros passos em direção ao Reino de Deus que lhes pertence.


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1- Com Deus me deito, com Deus me levanto, com a graça de Deus e do Espírito Santo.




2- Anjinho da Guarda, meu bom amiguinho, me leve sempre, pelo bom caminho.




3- Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege e guarda, governa e ilumina.




4- Meu bom Jesus, verdadeiro Filho da Virgem Maria, me acompanhai esta noite, e amanhã por todo o dia.




5- Ó Anjo da minha guarda, que me protege e ilumina ajude-me todo o dia a ser uma boa menina.




6- Anjo da minha guarda, doce companhia, não me desampare, nem de noite, nem de dia.




7- Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém! Jesus me ajude a pensar bem, falar bem e querer bem a todos.




8- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Papai do céu, dai-nos uma boa noite. Menino Jesus dai saúde à mamãe, ao papai, aos meus irmãozinhos, aos meus avós e a todos nós. Dai lugar lugar no céu a … (dizer o nome de algum parente mais próximo que tenha falecido).
Com Deus me deito, com Deus me levanto, com a graça de Deus e o Espírito Santo.
Muito obrigado pelo dia de hoje.
Sagrado coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós.
Sagrado coração de Jesus, protegei o Brasil.
Imaculado coração de Maria, sede a nossa salvação.

Rezar: Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai e Santo Anjo.




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9- Visitai, Senhor, esta nossa casa e afastai para longe dela todas as ciladas do inimigo; nela habitem os Vossos santos Anjos para nos conservar em paz, e Vossa bênção sempre nos proteja. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém




10- Papai do Céu, logo que acordo penso sempre em você. Quero o Senhor abençoe o meu dia que começa e que você esteja junto comigo em todos os dias de minha vida. Obrigado Papai do Céu. Amém.




11- Meu Deus, eu te ofereço todo este meu dia. Ofereço ao Senhor trabalhos e os meus brinquedos. Tome conta de mim para que eu não faça nada que O aborreça. Amém.




12- Meu Jesus, me ajuda, nesse dia obedecer o papai e a mamãe e, não brigar com eles e nem com os meus amiguinhos. Amém




13- Senhor, eu te agradeço este alimento. Que nunca nos falte a comida na mesa de todos.




14- Ó meu bondoso Papai do Céu, queremos agradecer o lanchinho que agora vamos comer. Amém




15- Meu Deus, eu agradeço ao Senhor esta alimento que sua bondade nos dá. Dê também o necessário para todos. Abençoe os que trabalham para termos o que comer. Amém.




16- Jesus, Você nos mostra o Pai. Por sua causa, tudo foi criado: as pessoas e as coisas. Ajude-me no estudo, para que eu possa conhecer as coisas, as pessoas, o Pai do Céu. Amém




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17- Jesus, vou para a escola, como o Senhor também foi. Que nada me aconteça no caminho. Quero aproveitar bem as aulas. Quero aprender bastante. Não se esqueça das crianças que não têm escola, e abençoe os professores e as professoras. Amém




18- Jesus, agradeço mais este dia de aula. Foi bom. Eu estudei, trabalhei e brinquei bastante. Agora me acompanhe até minha casa. Amém




19- Jesus, hoje eu vou ter provas na escola . Estudei bastante, mas posso perder a calma e esquecer tudo. Que o Espírito Santo que me ajude para eu me sair bem em tudo. Ajude também meus colegas e minhas colegas. Amém.




20- Meu Deus, eu agradeço este dia. Agradeço pelo bem que os outros me fizeram e pelo bem que eu pude fazer. Peço perdão pelo que eu não fiz direito. Amanhã, com sua ajuda, quero ser muito melhor. Amém




21- Meu Papai do Céu, eu andei errando, andei brigando. Não fiz as coisas direito… Mas, no fundo eu não gosto de fazer as coisas erradas. Por isso eu peço desculpa e vou fazer força para não errar de novo, mas fazer tudo bem certo. Amém.




22- Perdoa-me, Senhor Jesus, porque hoje senti ciúmes e raiva. tive raiva de meu irmãozinho e dos meus amiguinhos. Desculpa Senhor, porque hoje eu briguei e disse coisas feias. Me ajuda a melhorar e não mais fazer coisas feias.




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23- Papai do Céu, olha, por favor, por todos da minha família. Protege do mal, conserva com saúde minha casa, meu papai, minha mamãe e meus irmãos e nos dê a paz. Amém




24- Senhor Jesus, hoje meu paizinho não está muito bem. Não sei o que aconteceu com ele. Peço que o Senhor cuide dele, pra sarar rapidinho e a gente poder brincar juntos amanhã. Obrigado. Amém!




25- Senhor, hoje eu rezo pela minha mamãe. Que o Senhor dê forças para ela viver este dia. Meu Jesus, hoje minha mamãezinha está um pouco brava. Peço que amanhã ela fique feliz e, eu possa brincar com ela. Obrigado. Amém.




26- Querido Paizinho do Céu, quando rezo para ti, sinto meu coração feliz. É como o amor que sinto por papai e por mamãe quando os abraço antes de deitar. Obrigado pelo sentimento do amor. Amém!




27- A noite vem, o sol já foi embora. Jesus e Anjinho da Guarda, fiquem comigo nesta boa hora… Livra-me de todo medo da noite, de dormir… Protege do mal e de sonhos ruins. Tira, Jesus, o medo de vampiros e fantasmas, monstros e seres que assombram os meus pensamentos. Pelo seu amor por mim, amém!





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Oração Vem Espírito Santo (Papa Pio Xll).



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Vem, Espírito Santo,

Toma meu corpo para templo Teu!
Vem e fica sempre comigo!
Dá-me profundo amor
Ao Sacratíssimo Coração de Jesus,
A fim de servi-lo de todo coração,
Com toda a minha alma,
Com todas as minhas forças.
Consagro-te todas as faculdades
De minha alma e de meu corpo.
Domina todas as minhas paixões,
Emoções e sentimentos.
Recebe a minha inteligência
E minha vontade,
Minha memória e minha fantasia.
Ó Espírito Santo de amor,
Dá-me rica medida de Tua graça eficaz.
Dá-me a plenitude de todas as virtudes,
Aumenta-me a fé,
Fortalece minha esperança,
Aumenta-me a confiança
E inflama meu amor.
Concede-me os Teus sete dons,
Teus frutos e bem-aventuranças.
Santíssima Trindade,
Que minha alma seja Teu templo.
Amém.


Papa Pio XII.



Oração do Espirito Santo – Eliana Ribeiro



Com Padre Sérgio Jeremias de Souza

Brasil Católico



Derrama_Espirito Pomba_branca_repres_Espirito_santo (7) espirito-santo-blog[1] semana-do-espirito-santo



Ato de Consagração ao Espírito Santo

Santo Espírito de Deus, consagro-Te hoje todo o meu ser, vontade, inteligência, memória, imaginação e afetividade. Conduze-me por Teus caminhos, guia-me com Tua sabedoria à vida plena de Jesus. Cria em mim um coração puro e humilde, mas que tenha a ousadia e o ardor dos mártires. Enche-me com Teus dons, santifica-me com Teus frutos. Restaura todo o meu viver, para que eu seja um canal do Teu amor.
Amém.




Ó Espírito Santo

Ó Espírito Santo, alma de minha alma, eu Vos adoro.
Esclarecei-me, guiai-me, fortificai-me, consolai-me, dizei-me o que devo fazer, dai-me Vossas ordens.
Prometo-Vos submeter-me a tudo que desejais de mim e aceitar tudo o que permitirdes que a mim aconteça.
Fazei-me somente conhecer Vossa Vontade.
Amém.



Jesus Jesus


Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo. Com o Filho e com o Pai inundai a nossa mente, Nossa vida iluminai. Boca, olhos, mãos, sentidos. Tudo possa irradiar o amor que em nós pusestes, para os outros inflamar. A Deus Pai e a seu Filho, Por Vós, dai-nos conhecer.

Que de ambos procedeis. Dai-nos sempre firmes crer.

Amém, aleluia!




Devoção ao Sagrado Coração de Jesus.



A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga; os Padres da Igreja já falavam dela; tudo brota daquele Coração “manso e humilde” que por nós foi transpassado pela lança do soldado Longuinho, na Cruz do Calvário. Dele saiu sangue e água, símbolos do batismo e da Eucaristia, e também da Igreja, Esposa de Cristo, que nasce do lado aberto do novo Adão, como Eva nasceu do lado aberto do primeiro.



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Após uma fase de eclipse, esta devoção ganhou novo impulso após as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), difundidas por seu confessor São Claude de la Colombière (1673-1675). Era uma época difícil, onde havia uma heresia chamada Jansenismo, de Jansen, que pregava um cristianismo triste, onde poucos se salvavam, onde se disseminava um medo de receber Jesus eucarístico, etc.

Para eliminar essa tristeza Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Margarida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem.

Santa Margarida Maria Alacoque foi uma  freira que nunca transpôs os muros do seu convento das visitandinas de Paray-le-Monial da Ordem da Visitação de Santa Maria, instituição religiosa fundada por São Francisco   de Sales (1567-1622) e Santa Joana de Chantal (1572-1641), morrendo antes de completar 45 anos, em 17 de outubro de 1690, sendo  canonizada em 1920, pelo papa Bento XV. Recolhida, em profunda oração, pela porta do tabernáculo saiu uma espécie de vapor que foi se transformando na figura de homem que se encaminhou até ela e ali na sua presença abriu a túnica que lhe cobria o peito,  lhe mostrando o coração  em chamas inextinguível e lhe disse:



“Eis aqui o coração que tanto amou os homens e pelos quais e tão mal correspondido pelo menos tu, filha minha, chora pelos que me ofendem, geme pelos que não querem orar, imola-te pelos que renegam e blasfemam contra o meu santo nome. Prometo-te na grandeza do meu amor que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia.”



Depois de 150 anos de enormes dificuldades impostas especialmente pelos jansenistas e o terror da Revolução Francesa, em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, propondo, segundo a recomendação dos santos, a consagração do mundo ao Coração de Jesus. Duzentos anos depois que Santa Margarida pediu ao Rei Luís XIV a consagração da França ao Coração de Jesus, o grande presidente do Equador, Gabriel Garcia Moreno, consagrou seu país em 1873, ao Coração de Jesus.

Vários Papas incentivarem esta devoção através de encíclicas.

Atualmente a festa do Sagrado Coração de Jesus é na 2ª sexta-feira após a festa de Corpus Cristi.  Leão XIII na “Annum Sacrum” (1899), deixou-nos a Oração para consagração ao Sagrado Coração. Pio XI na “Miserentissimus Redemptor” (1928); Pio XII na “Haurietis aquas” (1956); João Paulo II na “Redemptor Hominis” (1979) e Bento XVI em carta ao Pe. Kolvenbach Geral da Companhia de Jesus, falaram da importância dessa devoção. Em 1872, Pio IX concedeu indulgências especiais aos que portassem o escapulário com a imagem do Sagrado Coração.

Depois, em 11 de junho de 1899, o Papa Leão XIII consagrou todo o gênero humano ao Sagrado Coração de Jesus, afirmando ser esse o maior ato de todo o seu pontificado. Dessa forma, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus difundiu-se por todo o mundo e foi recomendada por muitos Papas da Igreja. Muitos Santos, como São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, Santa Tereza D’Avila e outros, dedicaram terna devoção, admiração e adoração ao Sagrado Coração de Jesus. Hoje, o movimento do Apostolado da Oração ao Sagrado Coração de Jesus zela por essa devoção e a propaga pelo mundo todo.

As promessas que trazem grandes benefícios espirituais para a vida daqueles que têm essa devoção são:

1ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”.

2ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias ”.

3ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

4ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

5ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.

6ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

7ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

8ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”.

9ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.

11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”. 2

12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Oração de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus Santa Margarida Maria Alacoque compôs uma belíssima oração de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus que se chama “Pequena Consagração”.

Reze-a com um santinho nas mãos, ou diante de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Você certamente receberá muitas graças.

“Pequena Consagração”

“Eu, (diga seu nome), entrego e consagro ao Sagrado Coração de Jesus minha pessoa e minha vida, minhas ações, dores e sofrimentos, e quero me servir de todas as partes de meu ser apenas para honrá-Lo, amá-Lo e glorificá-Lo.Amém!”

Oração de consagração ao Sagrado Coração de Jesus

Divino Salvador que, perseguido pelos inimigos e ferido no Coração, pela tibieza de seus amigos, vos queixastes a Santa Margarida: Tenho procurado consoladores e não os tenho encontrado.

Aqui estou Senhor para vos consolar. Quero adorar vossa Majestade escondida, quero reparar as ofensas minhas e as dos outros.  Quero amar o vosso amor desprezado e abandonado.

Consagro-me inteiramente ao vosso Coração. Sede Vós somente o meu Rei. Ajudai-me Senhor, a difundir nas almas o reino do vosso Coração.

Acendei a chama do vosso amor no coração dos vossos sacerdotes, para que se tornem apóstolos infatigáveis e portadores das bênçãos do vosso divino Coração.

Fazei que compreendam finalmente, a honra e a obrigação que tem de Vos amar, para que unidos entre si com os laços de vossa caridade, glorifiquem todos, o vosso Divino Coração, que é para nós, fonte de vida e salvação.

Divino Coração de JESUS, reinai em meu coração.

Jesus, manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao vosso!



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Ato de consagração a Jesus Misericordioso.


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   CONSAGRAÇÃO À MISERICÓRDIA DIVINA 


“Ó Misericordiosíssimo Jesus, infinita é a Vossa bondade e inesgotáveis os tesouros da Vossa graça. Eu confio inteiramente na Vossa Misericórdia que está acima de todas as Vossas obras. Consagro-me a viver inteiramente no brilho esplendoroso de graça e amor que brotaram do Vosso Sagrado Coração na cruz.

Desejo imitar a Vossa Misericórdia praticando as obras de misericórdia espirituais e corporais, particularmente pela conversão dos pecadores, e dando auxílio, coragem e consolação a todos os que são pobres, infelizes ou doentes. Eu me entrego e abandono totalmente à Vossa Misericórdia, para que cuideis de mim como Vossa pertença e Vossa Glória. Tudo receio da minha fraqueza, mas tudo espero da Vossa Misericórdia. Fazei que toda a humanidade conheça o abismo insondável da Vossa Misericórdia e que ponha toda a sua confiança em Vás e Vos adore para sempre. Amém.

“Jesus, eu confio em Vós”

“Ó Sangue e Água que brotastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós” (D. 187).

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MISERICÓRDIA

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Flash’s da Misericórdia Divina.


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686- Setembro. Primeira sexta-feira. À noite, vi a Mãe de Deus, com o peito descoberto transpassado por uma espada, derramando lágrimas amargas,e nos defendendo do terrível castigo de Deus. Deus quer nos aplicar um terrível castigo, mas não pode,porque a Mãe de Deus nos defende. Um medo terrível atravessou a minha alma. Rezo sem cessar pela Polônia, pela minha querida Polônia, que é tão pouco grata à Nossa Senhora. Se não fosse a Mãe de Deus, de pouco serviriam os nossos esforços. Intensifiquei meus esforços de orações e sacrifícios pela querida Pátria, mas vejo que sou uma gota diante da onda do mal. Como uma gota pode deter uma onda? Oh! sim. Por si só uma gota nada é, mas Convosco Jesus, enfrentarei corajosamente toda a onda do mal e até o inferno inteiro, pois Vossa Onipotência tudo pode.



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1146 (Diário de Santa Faustina)

Jesus diz a Santa Faustina: coloquem a esperança na Minha Misericórdia, os maiores pecadores.Eles têm mais direito do que os outros à confiança no abismo da Minha Misericórdia. Minha Filha, escreve sobre a minha Misericórdia,para as almas atribuladas. Causam-Me prazer as almas que recorrem à Minha Misericórdia. A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos.Não posso castigar, mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre à Minha compaixão, mas justifico-o na Minha Insondável e Inescrutável Misericórdia. Escreve: Antes de vir como justo Juiz, abro de par em par as Portas da Minha Misericórdia. Quem não quiser passar pela Porta da Misericórdia, terá que passar pela Porta da Minha Justiça.



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1745- Infinita bondade de Deus ao enviar-nos Seu Filho Unigênito
Deus não condenastes o homem após a queda, mas, na Vossa Misericórdia,lhe perdoastes, como Deus, isto é, não somente lhe tiraste a culpa, mas lhe concedestes todas as graças. Fostes levado pela misericórdia,e Vós mesmo Vos dignastes descer até nós, e nos levantar da nossa miséria. Deus descerá à Terra, o imortal Senhor dos Senhores se rebaixará. Mas aonde descereis, Senhor? Será ao Templo do Salomão? Ou mandareis que vos seja construído um novo Santuário, onde pretendais descer? Ó Senhor, que santuário Vos prepararemos?, se a terra toda é o Vosso escabelo? Vós mesmo preparastes um Santuário para Vós: A Santíssima Virgem. o Seu Seio Imaculado é a vossa morada, e nela se realiza o inconcebível milagre de Vossa misericórdia, Senhor.

O Verbo se fez Carne, Deus habitou entre nós, o Verbo de Deus-A misericórdia Encarnada.Pela Vossa descida nos elevastes à Vossa Divindade. É o excesso do Vosso amor, é o abismo da Vossa Misericórdia. Assombram-se os Céus com esse excesso do Vosso amor. Agora ninguém teme aproximar-se de Vós, Sois o Deus de Misericórdia, tendes compaixão da nossa miséria, sois Nosso Deus, e nós o Vosso povo. Sois Nosso Pai, e nós Vossos Filhos pela graça . Bendita seja a Vossa Misericórdia, por Vós terdes dignado descer até nós.

1931- dia 22 de fevereiro


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47 – À noite, quando me encontrava  na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguidas para a bênção, e a outra lhe tocava a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito, saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. Em silêncio, eu contemplava o Senhor,a minha alma estava cheia de temor; mas também de grande alegria. Logo depois, Jesus me disse:Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que está vendo, com a inscrição: Jesus eu confio em Vós. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente,  na vossa capela e, depois no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na  hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória.
Diário de Santa Faustina pag. 33- trechos 47 e 48


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49- Quando falei disso ao confessor, recebi esta resposta: Isso diz respeito a tua alma. Disse-me assim: Pinta a imagem de Deus, na tua alma.Quando saí do confessionário, ouvi novamente estas  palavras vindas de Jesus:
A Minha Imagem já está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que esta Imagem,que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia.



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50- Desejo que os sacerdotes anunciem essa Minha grande misericórdia para com as almas pecadoras. Que o pecador não tenha medo de se aproximar de Mim. Queimam-Me as chamas da misericórdia; quero derramá-las sobre as almas.
Jesus queixou-se diante de mim com estas palavras:
A falta de confiança das almas dilacera-Me as entranhas. Dói-Me ainda mais a desconfiança da alma escolhida. Apesar do Meu amor inesgotável, não acreditam em Mim, mesmo a Minha morte não lhes é suficiente. Ai da alma que deles abusar!
Diário de Santa Faustina Pag. 34- trecho 50



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 Veja mais: https://frasesdesantos.wordpress.com/2010/06/22/frases-de-santa-faustina/

A Confiança na Divina Misericórdia.



“Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia Divina é a confiança.


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A confiança natural – como espera da ajuda humana – é uma grande alavanca na vida do homem. Mas a espera pela ajuda dos homens muitas vezes falha. No entanto quem deposita a sua confiança em Deus jamais sofrerá decepção. “O amor envolve quem confia em Iahweh” (Sl 31, 10). 

(…) No Seu discurso de despedida, pronunciado durante a última ceia no cenáculo, após dar as últimas instruções e anunciar que os Apóstolos sofreriam no mundo a opressão com que se defrontariam em Seu nome, Jesus Cristo aponta para a confiança como condição necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus misericordioso: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”(Jo 16, 33). São as últimas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstolo amado, que desejava lembrar a todos os fiéis e por todos os tempos como é necessária a confiança, não apenas recomendada, mas ordenada pelo Salvador.

Por que Deus recomenda tanto a confiança? Porque ela é uma homenagem prestada à Divina misericórdia. Quem espera a ajuda de Deus confessa que Deus é todo-poderoso e bondoso, que pode e quer nos demonstrar essa ajuda, que Ele é sobretudo misericordioso.“Ninguém é bom senão só Deus” (Mc 10, 18). Devemos conhecer a Deus na verdade, visto que o falso conhecimento de Deus esfria a nossa relação com Ele e estanca as graças da Sua misericórdia.

(…) A nossa vida espiritual depende principalmente das noções que criamos a respeito de Deus. Se criarmos noções falsas a respeito do Senhor Supremo, o nosso relacionamento com Ele não será apropriado, e os nossos esforços com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Seu respeito uma noção inadequada, em nossa vida espiritual haverá muitas falhas e imperfeições. Mas se ela for verdadeira, segundo as possibilidades humanas, a nossa alma com toda a certeza se desenvolverá em santidade e luz.

Portanto a noção a respeito de Deus é a chave da santidade, visto que regula o nosso procedimento em relação a Deus, bem como a de Deus em relação a nós. Deus nos adotou como Seus filhos, mas infelizmente na prática não procedemos como Seus filhos: a nossa filiação divina não passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos a confiança infantil em relação a um Pai tão bondoso.

 (…) A falta de confiança impede que Deus nos proporcione benefícios, é como uma nuvem escura que estanca a ação dos raios solares, como um dique que impossibilita o acesso à água da fonte.

(…) Nada proporciona à onipotência Divina tanta glória quando o fato de que Deus torna onipotentes aqueles que n’Ele confiam. Porquanto, para que a nossa confiança nunca falhe, ela deve distinguir-se por traços adequados, que foram indicados pelo próprio Rei de misericórdia.

(…) Ao confiarmos em Deus, não podemos confiar demasiadamente em nós mesmos, nos nossos talentos, na nossa prudência nem na nossa força, visto que então Deus nos negará a Sua ajuda e permitirá que nos convençamos por experiência própria da nossa inaptidão. Nos assuntos Divinos devemos ter medo de nós mesmos e estar convencidos de que por nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos Divinos.


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A confiança em Deus deve ser firme e perseverante, sem hesitações nem fraquezas. Era essa a confiança que tinha Abraão quando tencionava entregar seu filho em sacrifício. Era essa a confiança que tinham os mártires. No entanto aos Apóstolos, durante a tempestade, faltava essa virtude, e por isso Jesus Cristo os censurou: “Por que sois tão covardes, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). Possuindo uma grande confiança, é preciso precaver-se contra a covardia e a arrogância. A covardia é a mais infame das tentações, porque, quando perdemos a coragem de progredir no bem, rapidamente cairemos no abismo das transgressões. A arrogância, por sua vez, expõe a perigos (p. ex. ocasião de pecado), com a esperança de que Deus nos salvará. Trata-se de uma tentação de Deus, que em geral termina de forma trágica para os tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estar unida com o temor, que é o efeito do conhecimento da nossa miséria. Sem esse temor a confiança se transforma em arrogância, e o temor sem a confiança – em covardia. O temor com a confiança torna-se humilde e valoroso, e a confiança com o temor torna-se forte e modesta. Para que um barco à vela possa navegar, é necessário o vento e algum peso, que o mergulhe na água para que não tombe. Da mesma forma também nós temos necessidade de confiança e do peso do temor.“ Iaweh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam no Seu amor” (Sl 146, 11).

A confiança deve estar unida com a ansiedade, ou seja, com o desejo de contemplar as promessas Divinas e de juntar-se ao nosso Salvador. (…) A ansiedade por Deus deve estar de acordo com a vontade Divina, deve ser muito humilde, não apenas em sentimento, mas também em vontade, que nos deve estimular ao esforço contínuo e à total entrega a Deus. A confiante ansiedade deve basear-se na sincera penitência, porque de outra forma seria uma ilusão.

Quando em meio a uma forte tempestade o navio perde o mastro, as amarras e o leme, e quando as ondas espumantes o impelem para os rochedos, onde o ameaça o naufrágio, os assustados marinheiros recorrem a um meio derradeiro: baixam a âncora, a fim de que o navio se detenha e não seja destroçado. Essa âncora é para nós a confiança na ajuda de Deus. 

(…) “Bendito o homem que se fia em Iahweh, cuja confiança é Iahweh. Ele é como uma árvore plantada junto da água, que lança suas raízes para a corrente: ela não teme quando chega o calor, sua folhagem permanece verde; em um ano de seca ela não se preocupa e não para de produzir frutos” (Jr 17, 7-8).

Sobretudo a confiança é uma homenagem prestada à Divina misericórdia, que proporciona a quem confia a força e a coragem para superar as maiores dificuldades. 

(…) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria, até nas mais difíceis condições de vida. (…) A confiança opera milagres, porque conta com a onipotência de Deus. (…) A confiança proporciona a paz interior, que o mundo não pode dar. A confiança abre o caminho a todas as virtudes.

Existe uma lenda dizendo que todas as virtudes decidiram abandonar a terra, manchada por numerosas transgressões, e voltar à pátria celestial. Quando se aproximaram da entrada do céu, o porteiro deixou entrar todas com exceção da confiança, para que os pobres homens da terra não caíssem em desespero em meio a tantas tentações e sofrimentos. Diante disso, a confiança teve de voltar, e com ela voltaram todas as demais virtudes.

A confiança consola de maneira especial a pessoa agonizante, que na última hora se lembra dos pecados de toda a sua vida, o que a leva ao desespero. Por isso é preciso fornecer aos agonizantes adequados atos de confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, onde o Rei de Misericórdia espera com alegria aqueles que confiam em Sua misericórdia. A confiança assegura a recompensa após a morte, como comprovam numerosos exemplos dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria na cruz ao lado de Jesus Cristo – recorreu a Ele com confiança no último momento de sua vida e ouviu a doce garantia: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

(…) “Maldito o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força, mas afasta o seu coração de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe: ele não vê quando vem a felicidade…” (Jr 17, 5-6). Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, na sua sabedoria, na sua força e nas suas invenções, que em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor da autodestruição. Sem dúvida, as invenções são uma coisa boa e concordante com a vontade de Deus, que disse: “Enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28), mas não podemos confiar exclusivamente na nossa razão, esquecendo-nos do Criador e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

A confiança pode ser comparada a uma corrente suspensa do céu, à qual prendemos as nossas almas. A mão de Deus ergue essa corrente para o alto e arrebata aqueles que a ela se agarram firmemente. (…) Portanto agarremos essa corrente durante a oração, como aquele cego de Jericó que, sentado à beira do caminho, clamava com insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Confiemos em Deus nas nossas necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos. Confiemos mesmo quando nos parece que Deus nos abandonou, quando nos nega os Seus consolos, quando não nos ouve, quando nos oprime com uma pesada cruz. Então é preciso confiar em Deus mais ainda, porque esse é um tempo de provação, um tempo de experiência pelo qual toda alma deve passar.

Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.


Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

 JESUS, EU CONFIO EM VÓS.


Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti”.


Trechos do livro em quatro volumes do pe. Dr. Miguel Sopocko


“A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS”



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MISERICÓRDIA

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TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA MEDITADO.


Como rezar o Terço da Misericórdia Divina Meditado


“Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (Diário 796).

(O DIÁRIO de Santa Irmã Faustina)


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(veja Festa da Misericórdia).

(veja o Terço da Divina Misericórdia)


Como rezar o Terço da Misericórdia Divina Meditado


Vós morrestes, Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas e abriu-se um mar de misericórdia para o mundo. Ó fonte de vida, insondável misericórdia de Deus, envolvei o mundo todo e derramai-Vos sobre nós. (Diário no. 1319)

Repita 3 vezes:

Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!


Reza-se um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Creio.


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1º mistério: Oração e agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo no Horto

Nesse momento, a minha mente foi estranhamente iluminada. Surgiu diante dos olhos da minha alma uma visão que era como a de Nosso Senhor no Jardim das Oliveiras. Primeiramente, os sofrimentos físicos e todas as circunstâncias que os agravavam; em seguida os sofrimentos espirituais em toda a sua extensão e ainda aqueles dos quais ninguém saberá. Essa visão englobava tudo: julgamentos injustos, difamações. O que escrevo é um resumo, mas esse conhecimento era tão claro que, o que mais tarde passei em nada era diferente daquilo que experimentei nesse momento. O meu nome devia ser “vítima”. Quando terminou a visão, um suor frio me cobria a testa. (Diário no 135)

Fazei de mim, Jesus, um sacrifício agradável e puro ao olhar de Vosso Pai. Jesus, transformai-me a mim, miserável pecadora, em Vós, pois Vós tudo podeis, e entregai-me ao Vosso Eterno Pai. Desejo tornar-me uma hóstia de expiação diante de Vós… (Diário, no. 483)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diretíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.




2º mistério: Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo

Quando cheguei para a adoração, logo me envolveu o recolhimento interior, e vi Nosso Senhor amarrado ao tronco e logo sobreveio a flagelação. Vi quatro homens que se revezavam a açoitar o Senhor com azorragues. O meu coração parava só de olhar para esses suplícios; então, o Senhor me disse estas palavras: “Sofro uma dor ainda maior do que a que estás vendo.”

E Jesus deu-me a conhecer por quais pecados submeteu-se à flagelação: foram os pecados da impureza. Oh! por que terríveis sofrimentos morais passou Jesus quando se submeteu à flagelação! Então, Jesus me disse: “Olha e repara bem o gênero humano na presente condição.”

E imediatamente, vi coisas horríveis: afastaram-se os algozes de Nosso Senhor e vieram flagelá-Lo outras pessoas que seguravam nas suas mãos os chicotes e castigaram sem piedade o Senhor. Eram sacerdotes, religiosos e religiosas e os mais altos dignitários da Igreja, o que muito me admirou. Havia leigos de diversas idades e classes; todos descarregavam sua maldade sobre o inocente Jesus. Ao ver isto, meu coração entrou numa espécie de agonia. E, quando o flagelavam os carrascos, Jesus se calava e olhava para o longe, mas quando o flagelavam essas almas que mencionei acima, Jesus cerrava os olhos e um gemido surdo, mas terrivelmente doloroso, escapava-Lhe do Coração. E o Senhor deu-me a conhecer, detalhadamente, a gravidade da maldade dessas almas ingratas: “Estás vendo, este é o sofrimento maior que a Minha Morte.”

Então, calaram-se também os meus lábios e comecei a sentir em mim a agonia e senti que ninguém me consolaria nem arrancaria desse estado a não ser Aquele que me introduziu nele. Então, o Senhor me disse: “Estou vendo a dor sincera do teu coração, que trouxe enorme alívio ao Meu Coração. Olha e consola-te.”(Diário no. 445)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.




3º mistério: A coroação de espinhos

Quando me concentro na Paixão do Senhor, freqüentemente vejo Nosso Senhor na adoração, da seguinte maneira: após a flagelação, os carrascos levaram-No e tiraram-Lhe as vestes, que já se tinham colado às feridas; ao tirarem Suas vestes renovaram-se Suas Chagas. Em seguida, cobriram o Senhor com um manto de púrpura, sujo e rasgado, jogando-o sobre as Chagas renovadas. Esse manto, apenas em alguns pontos, atingia os joelhos. Mandaram, então que o Senhor se sentasse num tronco; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram na Sua Santa Cabeça, pondo-Lhe ainda um caniço nas Suas mãos e zombando d’Ele. Inclinavam-se diante d’Ele como diante de um rei, cuspiam no Seu rosto, enquanto outros pegavam o caniço e batiam na cabeça, outros infligiam-lhe dores esbofeteando-O, ou cobrindo-Lhe o rosto, davam-Lhe murros. Jesus suportava tudo em silêncio. Quem compreenderá Sua dor? Jesus olhava para o chão, e eu senti o que então estava acontecendo no Dulcíssimo Coração de Jesus. Que toda alma reflita sobre o que Jesus sofreu nesse momento. Rivalizavam uns com os outros em insultos ao Senhor. Eu ficava refletindo: de onde vinha tanta maldade no homem? E no entanto, é o pecado que causa isso – encontrou-se o amor com o pecado. (Diário no. 408)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.




4º mistério: Jesus carrega a cruz para o Calvário

Jesus surgiu, de repente, diante de mim, despido de Suas vestes, coberto de chagas por todo o corpo, os olhos cheios de sangue e lágrimas, o rosto todo desfigurado, coberto de escarros. Então o Senhor me disse: “A esposa deve ser semelhante ao seu esposo.”

Compreendi a fundo essas palavras. Aqui não havia lugar para qualquer tipo de dúvidas. A minha semelhança com Jesus deve ser pelo sofrimento e pela humildade. “Olha o que fez de Mim o amor pelas almas humanas. Minha filha, no teu coração encontro tudo que Me nega um tão grande número de almas. O teu coração é o Meu repouso; muitas vezes, guardo grandes graças para o final da oração.”

Cristo sofredor, saio ao Vosso encontro; como esposa Vossa, tenho que ser semelhante a Vós. O Vosso manto de ultrajes deve cobrir também a mim. Ó Cristo, Vós sabeis como desejo ardentemente assemelhar-me a Vós. Fazei que participe de toda a Vossa Paixão, que toda a Vossa dor se entorne no meu coração. Confio que completareis isso em mim, da maneira que julgardes apropriada. (Diário no. 1418)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro



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5º mistério: Jesus morre na cruz

Durante a Santa Missa, vi Jesus pregado à cruz (em) grandes tormentos. Um imperceptível gemido saía do Seu Coração; a seguir disse: “Tenho sede. Estou sedento pela salvação das almas. Ajuda-Me, Minha filha a salvar as almas. Une teus sofrimentos à Minha Paixão e oferece-os ao Pai Celestial pelos pecadores” (Diário no. 1932)

À noite, vi Nosso Senhor crucificado. Das mãos, dos pés e do lado corria o Preciosíssimo Sangue. A seguir, Jesus me disse: “Tudo isto é pela salvação das almas. Reflete, Minha filha, sobre o que tu estás fazendo pela salvação delas.”

Respondi: “Jesus, quando olho para a Vossa Paixão, vejo que eu quase nada faço pela salvação das almas.” E o Senhor me disse: “Fica sabendo, Minha filha, que o teu silencioso martírio de todos os dias, na total submissão à Minha vontade, leva muitas almas ao Céu. Quando te parecer que o sofrimento ultrapassa as tuas forças, olha para as Minhas Chagas, e te elevarás acima do desprezo e do juízo dos homens. A meditação sobre a Minha Paixão te ajudará a te elevares acima de tudo.”

Compreendi muitas coisas que antes não era capaz de entender. (Diário no. 1184)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.


No final do terço:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
Tende piedade de nós e do mundo inteiro

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
Tende piedade de nós e do mundo inteiro

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
Tende piedade de nós e do mundo inteiro

Ó Deus eterno, em quem a misericórdia é insondável e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é Amor e a própria Misericórdia.

INDULGÊNCIA PLENÁRIA PELA RECITAÇÃO DO TERÇO DA MISERICÓRDIA DIVINA


OUTRA – NOVENA


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Rezar o Terço

Consagração a Nossa Senhora Aparecida.


Mãe Aparecida, rogai por nós!


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“Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, cheio (a) do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado (a) a vossos pés consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.

Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas.

Acolhei-me debaixo de vossa proteção. Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade.” Assim seja!

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!



Consagração a Nossa Senhora

Oh, Minha Senhora e também minha mãe eu me ofereço, inteiramente, todo a vós. E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca tudo o que sou desejo que a vós pertença incomparável mãe, guardai-me e defendei-me, como filho e propriedade vossa, Amém. Como filho e propriedade vossa, Amém. Oh, Minha Senhora e também minha mãe eu me ofereço, inteiramente, todo a vós. E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca tudo o que sou desejo que a vós pertença incomparável mãe, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa, Amém. Como coisa e propriedade vossa, Amém.


Irmã Kelly Patrícia canta a Consagração à Nossa Senhora.



 “Guardai-me e defendei-me, como Filho(a)

e propriedade vossa, Amém.




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Nossa Senhora Mãe de Jesus e nossa Mãe.


Muitos são os Títulos que identificam a Virgem que foi a escolhida de Deus para ser a Mãe de seu filho Jesus e como verdadeira Mãe do céu e da terra, também é a nossa grande protetora e intercessora junto de Jesus.


(Dinâmica Opcional 1) *


Eis ai a tua Mãe, Eis aí o teu Filho.


Maria é mãe e modelo da Igreja, que acolhe na fé a Palavra divina e se oferece a Deus como ‘terra fecunda’ onde Ele pode continuar a cumprir o seu mistério de salvação

(Papa Bento XVI. Homilia de 1° de Janeiro de 2012. Solenidade da Santíssima Mãe de Deus).

Porta do Céu, Estrela da Manhã, Nova Eva, Virgem Puríssima, Rainha da Paz, Senhora de Pentecostes, Arca da Aliança… Muitos sãos os nomes com os quais podemos chamar a Mãe de Jesus. Por isso ela é, também, a Senhora dos mil nomes. Particularmente, gosto de repetir algo que ouvi certa vez e chamá-la de “a primeira carismática”, pois ela, mais que todos, experimentou plenamente o Espírito Santo em sua vida, que a cumulou de dons e a fez “Cheia de Graça” (Lc 1,28).

Maria é para nós o modelo do cristão. Recorda-nos aquilo para o que fomos feitos. O plano original de Deus para a humanidade. E, ao nos recordarmo-nos nela, ela intercede por nós a fim de que também possamos dizer o nosso “Sim” constante e diário à Vontade do Pai. A propósito, escutamos com muita frequência sobre o Fiat de Maria pronunciado quando da anunciação do anjo e que lemos no Magnificat. Como disse, certa vez, o pregador da Casa Pontifícia, Pe. Raniero Cantalamessa: “Na verdade, Maria nunca disse ‘Fiat’, porque não falava latim, nem sequer grego. O que com toda probabilidade saiu de seus lábios é uma palavra que todos conhecemos e repetimos frequentemente. Disse ‘Amém!’. Esta era a palavra com a qual um hebreu expressava seu consentimento a Deus, a plena adesão a seu plano”¹.

Maria é o Amém do Pai, o puro e incondicional “Sim” à Sua Santa Vontade. E é nesta escola mariana que precisamos aprender como fazer da nossa vida um sim cotidiano. Desde que Jesus deu Maria por mãe a João: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26), fazendo dela a Mãe da Igreja, esta, por sua vez, vem aprendendo e ensinando tal realidade a todos os fiéis, pois deste dia em diante, Nossa Senhora passaria não apenas a olhar por João, mas a partir deste Apóstolo, ela deveria proteger e ensinar a todos os discípulos de Jesus, dentre os quais estamos você e eu.

Não há porque ter restrições a Maria. Uma vez que Deus a constituiu a mãe de Nosso Senhor, é impossível separá-la de Jesus. A vida de Maria só pode ser entendida a partir da vida de Jesus. Do mesmo modo, não se pode separar Maria do Espírito Santo, pois sua vida foi toda repleta e preenchida por Ele. Por tamanha união, ela é a esposa do Espírito Santo. A própria existência do Filho implica uma união da esposa e do esposo para gerá-Lo. Esta união é Maria e o Espírito Santo. União que não há como separar mais um do outro, pois é eterna. O que o Espírito operou em Maria, assim o faz com a Igreja, da qual Nossa Senhora é “espelho”.

Se quisermos ser cheios do Espírito Santo, devemos aprender na escola de Maria. A escola de Pentecostes onde ela é a Mestra e, ademais, juntos com os primeiros discípulos aprendemos a chamá-la de Mãe e Mestra. Se quisermos chegar ao Pai e experimentar o seu amor, devemos nos achegar à Maria. Ela, sobre quem o Pai manifestou o seu amor à humanidade fazendo sair de um ser humano o seu Divino Filho. Finalmente, se quisermos ir a Jesus, precisamos passar por Maria. Assim como ninguém vai ao Pai senão pelo Filho, o meio mais rápido e eficaz de chegar ao Filho é pela Mãe. Isto é uma realidade inegociável: precisamos passar por Maria! Por isso ela é a Porta do Céu. E para irmos ao céu, podemos atravessar pela porta que é a Mãe.

Por ela passam todas as graças do Filho, por ela passaremos todos também quando findar nossa vida. Vemos em tudo isso o poder de sua intercessão e por esta razão intensificamos nossas orações ao pedir para ela rogar por nós: agora e na hora de nossa morte. Amém.

___

Nota:

1 – Pe. Raniero Cantalamessa. Conferência Nacional de Teologia – Pastoral “O Espírito Santo, o Senhor e doador da vida”. 11 de fevereiro de 1998. Acesso emhttp://www.cantalamessa.org/?p=1953.


Maria_mae_do_meu_Senhor Nossa_Senhora_Muitos_titulos

Nossa Senhora Aparecida

Padroeira do Brasil e

Da América Latina.


Poema a Nossa Senhora Aparecida

Uma Linda Homenagem.


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Poema a Nossa Senhora Aparecida.





Nossa Senhora Aparecida



NUNCA NOS ABANDONE,
EM TODA SITUAÇÃO
SEJAS SEMPRE A “ESTRELA GUIA”
DOS FILHOS DESTA NAÇÃO.



DESTE BRASIL GIGANTESCO
ÉS A DOCE “PADROEIRA”,
ÉS UMA ROSA MORENA
A MAI BELA DA ROSEIRA.



TE AMAMOS COM MUITO ARDOR
NOSSA DOCE “MÃE QUERIDA”,
SEJAS NOSSA PROTETORA
OH SENHORA APARECIDA.



NOS CAMINHOS DESTA VIDA.
SEJAS NOSSA INTERCESSORA
QUE APARECESTES NAS ÁGUAS DO PARAIBA,
OH DOCE “MÃE QUERIDA”



Multiplique o seu amor como a devota Márcia Dias.

Venha para a Família Campanha dos Devotos.


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MILAGRE DE LANCIANO

Nos braços do Pai.


Missionário por essência, Padre Robson é membro da Congregação dos Missionários Redentoristas (o mesmo grupo que atua no Santuário de Aparecida, SP) e reitor do Santuário-Basílica do Divino Pai Eterno. Além disso, o sacerdote possui um programa de TV na Rede Vida, Novena dos Filhos do Pai Eterno, que vem conquistando o carinho de milhares de brasileiros.

Atendendo aos pedidos de seus seguidores, Padre Robson lança o primeiro CD de sua carreira: “Nos Braços do Pai”. Através da música, Padre Robson pretende ampliar seu poder de evangelização e fazer uso desse instrumento para passar uma mensagem de amor, fé e devoção. O lançamento traz canções já conhecidas dos fiéis e algumas músicas inéditas. Composições harmoniosas, capazes de proporcionar a quem ouve uma extrema paz de espírito. Entre as músicas de maior destaque estão “O Cálice”, “Meu Porto, Meu Cais”, “Maria de Minha Infância” e “Somos Povo de Deus”.


CD - NOS BRAÇOS DO PAI


Nos braços do Pai

Pe. Robson de Oliveira

1 – O Cálice

2 – Mãe Maria

3 – Misericórdia

4 – Meu Porto Meu Cais

5 – Sagrada Família

6 – Liberta-me Senhor

7 – Sou Teu Anjo

Participação especial Rodolfo e Rodrigo

8 – Nos Braços do Pai

9 – Maria de Minha Infância

10- Bendito Serás

11- Tua Graça Me Basta

12 – Cantando Glória

13 – Olha Pra Mim

14 – Somos Povo De Deus



O Cálice



Sou teu anjo – Rofolfo e Rodrigo



Oração …

Pe. Robson de Oliveira