A Salvação pela Misericórdia de Deus.



“Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia Divina é a confiança.


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A confiança natural – como espera da ajuda humana – é uma grande alavanca na vida do homem. Mas a espera pela ajuda dos homens muitas vezes falha. No entanto quem deposita a sua confiança em Deus jamais sofrerá decepção. “O amor envolve quem confia em Iahweh” (Sl 31, 10). 

(…) No Seu discurso de despedida, pronunciado durante a última ceia no cenáculo, após dar as últimas instruções e anunciar que os Apóstolos sofreriam no mundo a opressão com que se defrontariam em Seu nome, Jesus Cristo aponta para a confiança como condição necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus misericordioso: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”(Jo 16, 33). São as últimas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstolo amado, que desejava lembrar a todos os fiéis e por todos os tempos como é necessária a confiança, não apenas recomendada, mas ordenada pelo Salvador.

Por que Deus recomenda tanto a confiança? Porque ela é uma homenagem prestada à Divina misericórdia. Quem espera a ajuda de Deus confessa que Deus é todo-poderoso e bondoso, que pode e quer nos demonstrar essa ajuda, que Ele é sobretudo misericordioso.“Ninguém é bom senão só Deus” (Mc 10, 18). Devemos conhecer a Deus na verdade, visto que o falso conhecimento de Deus esfria a nossa relação com Ele e estanca as graças da Sua misericórdia.

(…) A nossa vida espiritual depende principalmente das noções que criamos a respeito de Deus. Se criarmos noções falsas a respeito do Senhor Supremo, o nosso relacionamento com Ele não será apropriado, e os nossos esforços com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Seu respeito uma noção inadequada, em nossa vida espiritual haverá muitas falhas e imperfeições. Mas se ela for verdadeira, segundo as possibilidades humanas, a nossa alma com toda a certeza se desenvolverá em santidade e luz.

Portanto a noção a respeito de Deus é a chave da santidade, visto que regula o nosso procedimento em relação a Deus, bem como a de Deus em relação a nós. Deus nos adotou como Seus filhos, mas infelizmente na prática não procedemos como Seus filhos: a nossa filiação divina não passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos a confiança infantil em relação a um Pai tão bondoso.

 (…) A falta de confiança impede que Deus nos proporcione benefícios, é como uma nuvem escura que estanca a ação dos raios solares, como um dique que impossibilita o acesso à água da fonte.

(…) Nada proporciona à onipotência Divina tanta glória quando o fato de que Deus torna onipotentes aqueles que n’Ele confiam. Porquanto, para que a nossa confiança nunca falhe, ela deve distinguir-se por traços adequados, que foram indicados pelo próprio Rei de misericórdia.

(…) Ao confiarmos em Deus, não podemos confiar demasiadamente em nós mesmos, nos nossos talentos, na nossa prudência nem na nossa força, visto que então Deus nos negará a Sua ajuda e permitirá que nos convençamos por experiência própria da nossa inaptidão. Nos assuntos Divinos devemos ter medo de nós mesmos e estar convencidos de que por nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos Divinos.


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A confiança em Deus deve ser firme e perseverante, sem hesitações nem fraquezas. Era essa a confiança que tinha Abraão quando tencionava entregar seu filho em sacrifício. Era essa a confiança que tinham os mártires. No entanto aos Apóstolos, durante a tempestade, faltava essa virtude, e por isso Jesus Cristo os censurou: “Por que sois tão covardes, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). Possuindo uma grande confiança, é preciso precaver-se contra a covardia e a arrogância. A covardia é a mais infame das tentações, porque, quando perdemos a coragem de progredir no bem, rapidamente cairemos no abismo das transgressões. A arrogância, por sua vez, expõe a perigos (p. ex. ocasião de pecado), com a esperança de que Deus nos salvará. Trata-se de uma tentação de Deus, que em geral termina de forma trágica para os tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estar unida com o temor, que é o efeito do conhecimento da nossa miséria. Sem esse temor a confiança se transforma em arrogância, e o temor sem a confiança – em covardia. O temor com a confiança torna-se humilde e valoroso, e a confiança com o temor torna-se forte e modesta. Para que um barco à vela possa navegar, é necessário o vento e algum peso, que o mergulhe na água para que não tombe. Da mesma forma também nós temos necessidade de confiança e do peso do temor.“ Iaweh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam no Seu amor” (Sl 146, 11).

A confiança deve estar unida com a ansiedade, ou seja, com o desejo de contemplar as promessas Divinas e de juntar-se ao nosso Salvador. (…) A ansiedade por Deus deve estar de acordo com a vontade Divina, deve ser muito humilde, não apenas em sentimento, mas também em vontade, que nos deve estimular ao esforço contínuo e à total entrega a Deus. A confiante ansiedade deve basear-se na sincera penitência, porque de outra forma seria uma ilusão.

Quando em meio a uma forte tempestade o navio perde o mastro, as amarras e o leme, e quando as ondas espumantes o impelem para os rochedos, onde o ameaça o naufrágio, os assustados marinheiros recorrem a um meio derradeiro: baixam a âncora, a fim de que o navio se detenha e não seja destroçado. Essa âncora é para nós a confiança na ajuda de Deus. 

(…) “Bendito o homem que se fia em Iahweh, cuja confiança é Iahweh. Ele é como uma árvore plantada junto da água, que lança suas raízes para a corrente: ela não teme quando chega o calor, sua folhagem permanece verde; em um ano de seca ela não se preocupa e não para de produzir frutos” (Jr 17, 7-8).

Sobretudo a confiança é uma homenagem prestada à Divina misericórdia, que proporciona a quem confia a força e a coragem para superar as maiores dificuldades. 

(…) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria, até nas mais difíceis condições de vida. (…) A confiança opera milagres, porque conta com a onipotência de Deus. (…) A confiança proporciona a paz interior, que o mundo não pode dar. A confiança abre o caminho a todas as virtudes.

Existe uma lenda dizendo que todas as virtudes decidiram abandonar a terra, manchada por numerosas transgressões, e voltar à pátria celestial. Quando se aproximaram da entrada do céu, o porteiro deixou entrar todas com exceção da confiança, para que os pobres homens da terra não caíssem em desespero em meio a tantas tentações e sofrimentos. Diante disso, a confiança teve de voltar, e com ela voltaram todas as demais virtudes.

A confiança consola de maneira especial a pessoa agonizante, que na última hora se lembra dos pecados de toda a sua vida, o que a leva ao desespero. Por isso é preciso fornecer aos agonizantes adequados atos de confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, onde o Rei de Misericórdia espera com alegria aqueles que confiam em Sua misericórdia. A confiança assegura a recompensa após a morte, como comprovam numerosos exemplos dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria na cruz ao lado de Jesus Cristo – recorreu a Ele com confiança no último momento de sua vida e ouviu a doce garantia: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

(…) “Maldito o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força, mas afasta o seu coração de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe: ele não vê quando vem a felicidade…” (Jr 17, 5-6). Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, na sua sabedoria, na sua força e nas suas invenções, que em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor da autodestruição. Sem dúvida, as invenções são uma coisa boa e concordante com a vontade de Deus, que disse: “Enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28), mas não podemos confiar exclusivamente na nossa razão, esquecendo-nos do Criador e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

A confiança pode ser comparada a uma corrente suspensa do céu, à qual prendemos as nossas almas. A mão de Deus ergue essa corrente para o alto e arrebata aqueles que a ela se agarram firmemente. (…) Portanto agarremos essa corrente durante a oração, como aquele cego de Jericó que, sentado à beira do caminho, clamava com insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Confiemos em Deus nas nossas necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos. Confiemos mesmo quando nos parece que Deus nos abandonou, quando nos nega os Seus consolos, quando não nos ouve, quando nos oprime com uma pesada cruz. Então é preciso confiar em Deus mais ainda, porque esse é um tempo de provação, um tempo de experiência pelo qual toda alma deve passar.

Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.


Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

 JESUS, EU CONFIO EM VÓS.


Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti”.


Trechos do livro em quatro volumes do pe. Dr. Miguel Sopocko


“A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS”



terçodamisericordia[1]

MISERICÓRDIA

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Via Sacra – 14 Estações – Semana Santa.



VIA SACRA – VIA LUCIS.


SEMANA SANTA


 


Via Lucis da alegria (Páscoa 2021).


1ª Estação.;Ele está ressuscitado.



Estávamos derrotados em nosso caminho. Estávamos procurando um túmulo. Todas as esperanças se desvaneceram … E Você apareceu com um gostinho de primavera e alegria.


2ª Estação. Maria Madalena e o Ressuscitado.



Ainda não amanheceu. De repente, vi que a pedra foi rolada. Eu chorei sem consolo e Você me chamou pelo meu nome.


3ª estação. Mulheres e o Ressuscitado.



Todos estávamos com medo de achar uma laje muito pesada. De repente, vimos que todas as nossas preocupações haviam desaparecido …


4ª estação. Os soldados e o Ressuscitado.



É a única tumba que permanece vazia. Nós nos perguntamos com os soldados, onde está o corpo de Cristo. Curiosamente, é solto para a preocupação dos poderosos.


5ª Estação. Pedro e João e o Ressuscitado.



Corra com a Igreja para anunciar o Ressuscitado. Do contemplativo João e do primeiro Papa Pedro, corramos para a Vida para contar ao mundo inteiro.


6ª Estação. Jesus ressuscitado e o cenáculo.



As feridas do coração são curadas uma a uma pelo Coração aberto do Ressuscitado. Tomas tocando o coração do Senhor Vivo repete continuamente meu Senhor e meu Deus.


7ª Estação. O Ressuscitado e os de Emaús.



Todas as nossas decepções no caminho da vida se evaporam quando encontramos o Ressuscitado na Eucaristia e a luz explode em nossos olhos, incapaz de reconhecê-lo.


8ª Estação. O ressuscitado e os apóstolos.



O Senhor os envia para perdoar pecados, para semear a fonte da reconciliação e para dizer a todos com suas vidas o que Deus quer que eles façam.


9ª estação. O homem ressuscitado e Tomas.



Não é possível viver de costas para a comunidade eclesial, sentiríamos falta de muitas graças comunitárias, como não encontrar o Ressuscitado no meio, animando a esperança.


10ª Estação. Jesus ressuscitado e o lago.



Não podíamos acreditar. Ele nos encontrou na Galiléia. Esse amanhecer estava lá. Depois de tantas noites, nós o vimos e o reconhecemos novamente.


11ª Estação. O ressuscitado e Pedro.



Aquele coração ferido, purificado pelas lágrimas e por um galo que canta à noite, tem agora a alegria de contar-lhe para que amanheça no seu coração, tu sabes tudo, tu sabes que te amo.


12ª Estação. O ressuscitado e a missão dos apóstolos.



Percorra o mundo inteiro e semeie os caminhos da água viva batismal e diga ao mundo inteiro que Jesus ainda está solto e que podemos encontrá-lo.


13ª Estação. Ascensão.



Ele vai embora, mas ficará conosco para sempre. Agora na Trindade está a humanidade de Cristo, com um coração aberto à misericórdia.


14ª Estação. O ressuscitado e o Pentecostes.


 


O fruto do ressuscitado é o Espírito Santo que, como Senhor e doador da vida, tem a missão de formar em nós, os crentes, os sentimentos do Coração de Cristo.


Oração final.


Pai, neste caminho de luz, com o teu Filho Ressuscitado, ajudamos com Maria a viver a alegria do Ressuscitado. Anuncie aos pobres, marginalizados, refugiados, imigrantes, desempregados, solitários … Para dizer a todos que você viverá para sempre. Um homem

+ Francisco Cerro Chaves Bispo de Coria-Cáceres


Algumas curiosidades sobre a Páscoa



Qual


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Semana Santa, meditada passo a passo com gravuras.

 


Gravuras da Semana Santa


A Igreja Católica celebra nestes dias a Semana Santa, período central da fé cristã, que tem seu ponto alto na Páscoa do Senhor: o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Todos os anos, as solenidades reúnem centenas de fiéis nas paróquias e ruas da cidade para participar, por exemplo, da procissão dos Ramos, da procissão do Cristo Morto, na Sexta-feira Santa, e da Vigília Pascal, no Sábado Santo.

Ainda Neste ano 2021, seguindo as determinações das autoridades de isolamento social para combate à pandemia do Covid-19, em muitas localidades as celebrações serão sem participação dos fiéis, com equipe de celebração reduzida e transmissão pela internet. Cada paróquia terá sua própria celebração e os fiéis acompanharão, se possível, as transmissões da sua comunidade.

Pelas orientações da Igreja, os padres devem celebrar todos os ritos da Semana Santa mesmo sem a presença imediata dos fiéis, comunicando previamente os horários para que eles possam orar em comunhão em suas casas. Entre os atos litúrgicos, neste ano não ocorrem o lava-pés nem as procissões, entre outras alterações.

Celebração da Semana Santa sem os fiéis é inédito na história recente


SEMANA SANTA


Semana Santa passo a passo em gravuras


A Semana Santa teve início no Domingo de Ramos, celebrado no dia 29 de março, e vai até o Sábado de Aleluia. De segunda a quarta-feira, foram realizadas apenas as celebrações rotineiras. De quinta a sábado, celebra-se o Tríduo Pascal:

Quinta-feira Santa

Celebra-se a Missa dos Santos Óleos, na qual se consagra o óleo da Crisma e se abençoa o óleo dos catecúmenos e dos enfermos que serão utilizados nos sacramentos ministrados durante o ano. Esta celebração é realizada em nível de Diocese. Também nesse dia é celebrado a Missa da Ceia do Senhor, em que Jesus institui a Eucaristia e o sacerdócio.

Sexta-feira Santa

Celebra-se a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano em que não se celebra missa e nem se consagra hóstias em nenhum lugar do mundo, por isso a cerimônia deste dia é chamada celebração, não missa.

Sábado Santo

O Sábado Santo é um dia de silêncio e recolhimento em que os cristãos aguardam a ressurreição de Jesus. Ao cair da noite, celebra-se o terceiro dia da morte de Jesus e a Sua ressurreição. Num costume judeu, o cair da tarde de um dia já corresponde ao dia seguinte. Assim, como Jesus morre na sexta-feira às 15h, ao cair da tarde da sexta é o segundo dia e o cair da tarde do sábado é o terceiro dia.

A Vigília Pascal é a celebração mais bonita do ano na Igreja Católica, cheia de significados e simbolismos, mostra a vitória da vida sobre a morte. Pela primeira vez as celebrações serão com as igrejas vazias, sem os fiéis. Os templos estão fechados ainda em algumas localidades e não haverá missas solenes, procissões, vias-sacras, encenação da Paixão de Cristo e outros atos externos com participação dos fiéis.

A orientação é que estes rezem com as famílias, no aconchego do lar.


Algumas curiosidades sobre a Páscoa



Qual é o verdadeiro sentido da Páscoa?

A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul).

Quando é celebrada a Páscoa?

Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive). Os cristãos orientais baseiam seus cálculos no calendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril no calendário gregoriano utilizado no ocidente.

O que é a Páscoa e como surgiu?

A palavra “páscoa” surgiu a partir do hebreu “pessach” (passagem), que segundo a história, marca a libertação do povo judeu escravizado no Egito para a Terra Prometida. Para os cristãos, a Páscoa significa a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida, ou seja, sua ressurreição.

Qual o verdadeiro sentido da Páscoa?

A Páscoa Cristã é comemorada todos os anos e relembra a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A celebração estende-se pela Semana Santa. A Páscoa é uma tradicional comemoração realizada nas religiões cristãs que relembram a crucificação e morte de Jesus Cristo e celebram sua ressurreição.

O que era a festa da Páscoa antes de Cristo?

Esse feriado também é lembrado como a celebração da ressurreição de Jesus Cristo e faz parte da tradição cristã. Mas… a Páscoa já existia antes de Jesus. Pois é, povos já faziam festa e trocavam ovos (de galinha) nessa época do ano muito antes mesmo de os judeus existirem.

Quanto tempo durava a festa da Páscoa?

A Páscoa cristã recebeu o nome da comemoração judaica porque a Paixão de Cristo aconteceu no início do Pessach – a festa judaica dura sete dias em Israel e oito em outros lugares.

Quando a Páscoa foi celebrada pela primeira vez?

A data da Páscoa foi instituída pela Igreja durante o Concílio de Niceia, em 325 d.C. A Igreja determinou que a primeira lua cheia após o equinócio de primavera seria a data para iniciar-se a comemoração da Páscoa. O equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte.

Porque a gente comemora a Páscoa?

Para os cristãos, Jesus morreu crucificado, na véspera da festa da Páscoa judaica, e ressuscitou dos mortos três dias depois. Essa é a maior festa para os fiéis porque marca a libertação da humanidade do pecado em troca do sacrifício de Jesus, o “cordeiro de Deus”.

Quem inventou a história do coelhinho da Páscoa?

A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. No sul do Brasil, nas regiões bilíngues, o Coelhinho da Páscoa também é chamado de Osterhoos no dialeto Riograndenser Hunsrückisch, e Osterhase no alemão padrão.

Porque a Páscoa é comemorada com ovos de chocolate?

O ovo de chocolate ou ovos de Páscoa, que são uma tradição milenar, passou a ser relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento.


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A Confiança na Divina Misericórdia.



“Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia Divina é a confiança.


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A confiança natural – como espera da ajuda humana – é uma grande alavanca na vida do homem. Mas a espera pela ajuda dos homens muitas vezes falha. No entanto quem deposita a sua confiança em Deus jamais sofrerá decepção. “O amor envolve quem confia em Iahweh” (Sl 31, 10). 

(…) No Seu discurso de despedida, pronunciado durante a última ceia no cenáculo, após dar as últimas instruções e anunciar que os Apóstolos sofreriam no mundo a opressão com que se defrontariam em Seu nome, Jesus Cristo aponta para a confiança como condição necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus misericordioso: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”(Jo 16, 33). São as últimas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstolo amado, que desejava lembrar a todos os fiéis e por todos os tempos como é necessária a confiança, não apenas recomendada, mas ordenada pelo Salvador.

Por que Deus recomenda tanto a confiança? Porque ela é uma homenagem prestada à Divina misericórdia. Quem espera a ajuda de Deus confessa que Deus é todo-poderoso e bondoso, que pode e quer nos demonstrar essa ajuda, que Ele é sobretudo misericordioso.“Ninguém é bom senão só Deus” (Mc 10, 18). Devemos conhecer a Deus na verdade, visto que o falso conhecimento de Deus esfria a nossa relação com Ele e estanca as graças da Sua misericórdia.

(…) A nossa vida espiritual depende principalmente das noções que criamos a respeito de Deus. Se criarmos noções falsas a respeito do Senhor Supremo, o nosso relacionamento com Ele não será apropriado, e os nossos esforços com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Seu respeito uma noção inadequada, em nossa vida espiritual haverá muitas falhas e imperfeições. Mas se ela for verdadeira, segundo as possibilidades humanas, a nossa alma com toda a certeza se desenvolverá em santidade e luz.

Portanto a noção a respeito de Deus é a chave da santidade, visto que regula o nosso procedimento em relação a Deus, bem como a de Deus em relação a nós. Deus nos adotou como Seus filhos, mas infelizmente na prática não procedemos como Seus filhos: a nossa filiação divina não passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos a confiança infantil em relação a um Pai tão bondoso.

 (…) A falta de confiança impede que Deus nos proporcione benefícios, é como uma nuvem escura que estanca a ação dos raios solares, como um dique que impossibilita o acesso à água da fonte.

(…) Nada proporciona à onipotência Divina tanta glória quando o fato de que Deus torna onipotentes aqueles que n’Ele confiam. Porquanto, para que a nossa confiança nunca falhe, ela deve distinguir-se por traços adequados, que foram indicados pelo próprio Rei de misericórdia.

(…) Ao confiarmos em Deus, não podemos confiar demasiadamente em nós mesmos, nos nossos talentos, na nossa prudência nem na nossa força, visto que então Deus nos negará a Sua ajuda e permitirá que nos convençamos por experiência própria da nossa inaptidão. Nos assuntos Divinos devemos ter medo de nós mesmos e estar convencidos de que por nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos Divinos.


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A confiança em Deus deve ser firme e perseverante, sem hesitações nem fraquezas. Era essa a confiança que tinha Abraão quando tencionava entregar seu filho em sacrifício. Era essa a confiança que tinham os mártires. No entanto aos Apóstolos, durante a tempestade, faltava essa virtude, e por isso Jesus Cristo os censurou: “Por que sois tão covardes, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). Possuindo uma grande confiança, é preciso precaver-se contra a covardia e a arrogância. A covardia é a mais infame das tentações, porque, quando perdemos a coragem de progredir no bem, rapidamente cairemos no abismo das transgressões. A arrogância, por sua vez, expõe a perigos (p. ex. ocasião de pecado), com a esperança de que Deus nos salvará. Trata-se de uma tentação de Deus, que em geral termina de forma trágica para os tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estar unida com o temor, que é o efeito do conhecimento da nossa miséria. Sem esse temor a confiança se transforma em arrogância, e o temor sem a confiança – em covardia. O temor com a confiança torna-se humilde e valoroso, e a confiança com o temor torna-se forte e modesta. Para que um barco à vela possa navegar, é necessário o vento e algum peso, que o mergulhe na água para que não tombe. Da mesma forma também nós temos necessidade de confiança e do peso do temor.“ Iaweh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam no Seu amor” (Sl 146, 11).

A confiança deve estar unida com a ansiedade, ou seja, com o desejo de contemplar as promessas Divinas e de juntar-se ao nosso Salvador. (…) A ansiedade por Deus deve estar de acordo com a vontade Divina, deve ser muito humilde, não apenas em sentimento, mas também em vontade, que nos deve estimular ao esforço contínuo e à total entrega a Deus. A confiante ansiedade deve basear-se na sincera penitência, porque de outra forma seria uma ilusão.

Quando em meio a uma forte tempestade o navio perde o mastro, as amarras e o leme, e quando as ondas espumantes o impelem para os rochedos, onde o ameaça o naufrágio, os assustados marinheiros recorrem a um meio derradeiro: baixam a âncora, a fim de que o navio se detenha e não seja destroçado. Essa âncora é para nós a confiança na ajuda de Deus. 

(…) “Bendito o homem que se fia em Iahweh, cuja confiança é Iahweh. Ele é como uma árvore plantada junto da água, que lança suas raízes para a corrente: ela não teme quando chega o calor, sua folhagem permanece verde; em um ano de seca ela não se preocupa e não para de produzir frutos” (Jr 17, 7-8).

Sobretudo a confiança é uma homenagem prestada à Divina misericórdia, que proporciona a quem confia a força e a coragem para superar as maiores dificuldades. 

(…) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria, até nas mais difíceis condições de vida. (…) A confiança opera milagres, porque conta com a onipotência de Deus. (…) A confiança proporciona a paz interior, que o mundo não pode dar. A confiança abre o caminho a todas as virtudes.

Existe uma lenda dizendo que todas as virtudes decidiram abandonar a terra, manchada por numerosas transgressões, e voltar à pátria celestial. Quando se aproximaram da entrada do céu, o porteiro deixou entrar todas com exceção da confiança, para que os pobres homens da terra não caíssem em desespero em meio a tantas tentações e sofrimentos. Diante disso, a confiança teve de voltar, e com ela voltaram todas as demais virtudes.

A confiança consola de maneira especial a pessoa agonizante, que na última hora se lembra dos pecados de toda a sua vida, o que a leva ao desespero. Por isso é preciso fornecer aos agonizantes adequados atos de confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, onde o Rei de Misericórdia espera com alegria aqueles que confiam em Sua misericórdia. A confiança assegura a recompensa após a morte, como comprovam numerosos exemplos dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria na cruz ao lado de Jesus Cristo – recorreu a Ele com confiança no último momento de sua vida e ouviu a doce garantia: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

(…) “Maldito o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força, mas afasta o seu coração de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe: ele não vê quando vem a felicidade…” (Jr 17, 5-6). Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, na sua sabedoria, na sua força e nas suas invenções, que em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor da autodestruição. Sem dúvida, as invenções são uma coisa boa e concordante com a vontade de Deus, que disse: “Enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28), mas não podemos confiar exclusivamente na nossa razão, esquecendo-nos do Criador e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

A confiança pode ser comparada a uma corrente suspensa do céu, à qual prendemos as nossas almas. A mão de Deus ergue essa corrente para o alto e arrebata aqueles que a ela se agarram firmemente. (…) Portanto agarremos essa corrente durante a oração, como aquele cego de Jericó que, sentado à beira do caminho, clamava com insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Confiemos em Deus nas nossas necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos. Confiemos mesmo quando nos parece que Deus nos abandonou, quando nos nega os Seus consolos, quando não nos ouve, quando nos oprime com uma pesada cruz. Então é preciso confiar em Deus mais ainda, porque esse é um tempo de provação, um tempo de experiência pelo qual toda alma deve passar.

Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.


Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

 JESUS, EU CONFIO EM VÓS.


Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti”.


Trechos do livro em quatro volumes do pe. Dr. Miguel Sopocko


“A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS”



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MISERICÓRDIA

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Jesus Misericordioso.


‘Desejo que a festa da misericórdia seja refugio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia, estão abertas as entranhas da minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da minha misericórdia. a alma que se confessar e comungar alcançara o perdão das culpas e das penas. nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças‘ (D. 699).




Festa da Divina Misericórdia.


Semana Santa.
FESTA DA MISERICÓRDIA

O Próximo domingo

É o domingo da Misericórdia.




Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.”

(São Mateus 9,13) – [Leia mais…]


Se compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o sacrifício… não condenaríeis os inocentes.

(São Mateus 12,7) – [Leia mais…]


Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia !

(São Mateus 5,7) – [Leia mais…]


Rasgai vossos corações e não vossas vestes; voltai ao Senhor vosso Deus, porque ele é bom e compassivo, longânime e indulgente, pronto a arrepender-se do castigo que inflige.

(Joel 2,13)


Meditando nestas palavras acima, percebemos que o Pai nos direciona a buscar uma vivência da Misericórdia em nosso meio cada vez mais constante, isto porque nós temos uma barreira muito grande em relação ao Perdão, tendo como exemplo a atitude do irmão mais velho do filho pródigo, vemos o reflexo de nossas próprias atitudes, porque nossa opção primordial seria a condenação e não o perdão.

Perdoar é um ato de misericórdia, perdoar é esquecer o pecado e a ofensa de nosso irmão, porém perdoar vem intimamente ligado ao arrependimento e a um reconhecimento daquele que nos ofendeu, mas a misericórdia vai muito além de apenas isso, é um perdão incondicional e mesmo sem méritos do beneficiário do perdão. É neste ponto que não compreendemos o que significaria perdoar setenta vezes sete, que equivaleria a um perdão eterno, continuo e permanente.

Na verdade, é desta forma que Deus nos perdoa e age de misericórdia para com a multidão de pecados que cometemos todos os dias, nós apreciamos o seu perdão para conosco, mas não usamos desta mesma misericórdia com o irmão que vive ao nosso lado e quando ele dá um escorregão, ao invés de ajudá-lo a se levantar, queremos que permaneça mesmo no mesmo lugar onde caiu, como se no céu houvesse cadeiras numeradas e limitadas, sendo que nossa vida seria uma competição de “BBB”s” para ver quem ganharia o premio máximo.

Bem sabemos que no céu existem muitas moradas e que na terra deveríamos ajudar nossos irmãos a ganharem o premio máximo, porque quanto mais ajudarmos os outros, maior será o nosso premio, quanto mais amarmos o irmão, mais seremos amados, quanto mais perdoarmos e agirmos com misericórdia nesta vida, mais e mais, Deus derramará sua misericórdia em nossas vidas.

A misericórdia de Deus é infinita e assim também deveria ser a nossa atitude, se não conseguimos perdoar quem nos ofendeu, devemos agir com sinceridade e pedir a Deus que derrame sobre nós esta misericórdia infinita, para que possamos ser para nossos irmãos um exemplo de Cristo nesta terra.

Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.

(São Lucas 1,50) – [Leia mais…]


indicação de leitura:

Novena da Misericórdia

Venha receber a Misericórdia do Pai!

A Novena da Divina Misericórdia começa hoje.

O blog acompanhará essa novena e já medita aqui, de antemão todos os dias em que rezaremos essa festa tão linda que é celebrada no próximo Domingo. Oremos para que a Misericórdia de Deus aja em nossa vida! Amém.

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NOVENA


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ENCONTRO DA MISERICÓRDIA


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IV Festa da Misericórdia – Paróquia São Joaquim – Anápolis-GO de 18 a 27 de Abril de 2014.
Tony Allysson -Ministração e Oração – dia 24/04/ às 20:30 h