A Salvação pela Misericórdia de Deus.



“Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia Divina é a confiança.


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A confiança natural – como espera da ajuda humana – é uma grande alavanca na vida do homem. Mas a espera pela ajuda dos homens muitas vezes falha. No entanto quem deposita a sua confiança em Deus jamais sofrerá decepção. “O amor envolve quem confia em Iahweh” (Sl 31, 10). 

(…) No Seu discurso de despedida, pronunciado durante a última ceia no cenáculo, após dar as últimas instruções e anunciar que os Apóstolos sofreriam no mundo a opressão com que se defrontariam em Seu nome, Jesus Cristo aponta para a confiança como condição necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus misericordioso: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”(Jo 16, 33). São as últimas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstolo amado, que desejava lembrar a todos os fiéis e por todos os tempos como é necessária a confiança, não apenas recomendada, mas ordenada pelo Salvador.

Por que Deus recomenda tanto a confiança? Porque ela é uma homenagem prestada à Divina misericórdia. Quem espera a ajuda de Deus confessa que Deus é todo-poderoso e bondoso, que pode e quer nos demonstrar essa ajuda, que Ele é sobretudo misericordioso.“Ninguém é bom senão só Deus” (Mc 10, 18). Devemos conhecer a Deus na verdade, visto que o falso conhecimento de Deus esfria a nossa relação com Ele e estanca as graças da Sua misericórdia.

(…) A nossa vida espiritual depende principalmente das noções que criamos a respeito de Deus. Se criarmos noções falsas a respeito do Senhor Supremo, o nosso relacionamento com Ele não será apropriado, e os nossos esforços com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Seu respeito uma noção inadequada, em nossa vida espiritual haverá muitas falhas e imperfeições. Mas se ela for verdadeira, segundo as possibilidades humanas, a nossa alma com toda a certeza se desenvolverá em santidade e luz.

Portanto a noção a respeito de Deus é a chave da santidade, visto que regula o nosso procedimento em relação a Deus, bem como a de Deus em relação a nós. Deus nos adotou como Seus filhos, mas infelizmente na prática não procedemos como Seus filhos: a nossa filiação divina não passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos a confiança infantil em relação a um Pai tão bondoso.

 (…) A falta de confiança impede que Deus nos proporcione benefícios, é como uma nuvem escura que estanca a ação dos raios solares, como um dique que impossibilita o acesso à água da fonte.

(…) Nada proporciona à onipotência Divina tanta glória quando o fato de que Deus torna onipotentes aqueles que n’Ele confiam. Porquanto, para que a nossa confiança nunca falhe, ela deve distinguir-se por traços adequados, que foram indicados pelo próprio Rei de misericórdia.

(…) Ao confiarmos em Deus, não podemos confiar demasiadamente em nós mesmos, nos nossos talentos, na nossa prudência nem na nossa força, visto que então Deus nos negará a Sua ajuda e permitirá que nos convençamos por experiência própria da nossa inaptidão. Nos assuntos Divinos devemos ter medo de nós mesmos e estar convencidos de que por nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos Divinos.


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A confiança em Deus deve ser firme e perseverante, sem hesitações nem fraquezas. Era essa a confiança que tinha Abraão quando tencionava entregar seu filho em sacrifício. Era essa a confiança que tinham os mártires. No entanto aos Apóstolos, durante a tempestade, faltava essa virtude, e por isso Jesus Cristo os censurou: “Por que sois tão covardes, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). Possuindo uma grande confiança, é preciso precaver-se contra a covardia e a arrogância. A covardia é a mais infame das tentações, porque, quando perdemos a coragem de progredir no bem, rapidamente cairemos no abismo das transgressões. A arrogância, por sua vez, expõe a perigos (p. ex. ocasião de pecado), com a esperança de que Deus nos salvará. Trata-se de uma tentação de Deus, que em geral termina de forma trágica para os tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estar unida com o temor, que é o efeito do conhecimento da nossa miséria. Sem esse temor a confiança se transforma em arrogância, e o temor sem a confiança – em covardia. O temor com a confiança torna-se humilde e valoroso, e a confiança com o temor torna-se forte e modesta. Para que um barco à vela possa navegar, é necessário o vento e algum peso, que o mergulhe na água para que não tombe. Da mesma forma também nós temos necessidade de confiança e do peso do temor.“ Iaweh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam no Seu amor” (Sl 146, 11).

A confiança deve estar unida com a ansiedade, ou seja, com o desejo de contemplar as promessas Divinas e de juntar-se ao nosso Salvador. (…) A ansiedade por Deus deve estar de acordo com a vontade Divina, deve ser muito humilde, não apenas em sentimento, mas também em vontade, que nos deve estimular ao esforço contínuo e à total entrega a Deus. A confiante ansiedade deve basear-se na sincera penitência, porque de outra forma seria uma ilusão.

Quando em meio a uma forte tempestade o navio perde o mastro, as amarras e o leme, e quando as ondas espumantes o impelem para os rochedos, onde o ameaça o naufrágio, os assustados marinheiros recorrem a um meio derradeiro: baixam a âncora, a fim de que o navio se detenha e não seja destroçado. Essa âncora é para nós a confiança na ajuda de Deus. 

(…) “Bendito o homem que se fia em Iahweh, cuja confiança é Iahweh. Ele é como uma árvore plantada junto da água, que lança suas raízes para a corrente: ela não teme quando chega o calor, sua folhagem permanece verde; em um ano de seca ela não se preocupa e não para de produzir frutos” (Jr 17, 7-8).

Sobretudo a confiança é uma homenagem prestada à Divina misericórdia, que proporciona a quem confia a força e a coragem para superar as maiores dificuldades. 

(…) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria, até nas mais difíceis condições de vida. (…) A confiança opera milagres, porque conta com a onipotência de Deus. (…) A confiança proporciona a paz interior, que o mundo não pode dar. A confiança abre o caminho a todas as virtudes.

Existe uma lenda dizendo que todas as virtudes decidiram abandonar a terra, manchada por numerosas transgressões, e voltar à pátria celestial. Quando se aproximaram da entrada do céu, o porteiro deixou entrar todas com exceção da confiança, para que os pobres homens da terra não caíssem em desespero em meio a tantas tentações e sofrimentos. Diante disso, a confiança teve de voltar, e com ela voltaram todas as demais virtudes.

A confiança consola de maneira especial a pessoa agonizante, que na última hora se lembra dos pecados de toda a sua vida, o que a leva ao desespero. Por isso é preciso fornecer aos agonizantes adequados atos de confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, onde o Rei de Misericórdia espera com alegria aqueles que confiam em Sua misericórdia. A confiança assegura a recompensa após a morte, como comprovam numerosos exemplos dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria na cruz ao lado de Jesus Cristo – recorreu a Ele com confiança no último momento de sua vida e ouviu a doce garantia: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

(…) “Maldito o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força, mas afasta o seu coração de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe: ele não vê quando vem a felicidade…” (Jr 17, 5-6). Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, na sua sabedoria, na sua força e nas suas invenções, que em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor da autodestruição. Sem dúvida, as invenções são uma coisa boa e concordante com a vontade de Deus, que disse: “Enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28), mas não podemos confiar exclusivamente na nossa razão, esquecendo-nos do Criador e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

A confiança pode ser comparada a uma corrente suspensa do céu, à qual prendemos as nossas almas. A mão de Deus ergue essa corrente para o alto e arrebata aqueles que a ela se agarram firmemente. (…) Portanto agarremos essa corrente durante a oração, como aquele cego de Jericó que, sentado à beira do caminho, clamava com insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Confiemos em Deus nas nossas necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos. Confiemos mesmo quando nos parece que Deus nos abandonou, quando nos nega os Seus consolos, quando não nos ouve, quando nos oprime com uma pesada cruz. Então é preciso confiar em Deus mais ainda, porque esse é um tempo de provação, um tempo de experiência pelo qual toda alma deve passar.

Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.


Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

 JESUS, EU CONFIO EM VÓS.


Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti”.


Trechos do livro em quatro volumes do pe. Dr. Miguel Sopocko


“A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS”



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MISERICÓRDIA

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Dez Coisas sobre o Domingo da Misericórdia.



Misericórdia divina,

Jesus, eu confio em vós.



Jesus Misericordioso,

REDAÇÃO CENTRAL, 04 abr. 18 / 08:00 am (ACI).- A Igreja está prestes a celebrar o segundo Domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia.

O que é este dia e por que é tão importante para os Católicos?

Estas são 10 coisas que você precisa saber sobre esta data:

1. O Domingo da Misericórdia se baseia em revelações privadas

Esta celebração acontece no segundo Domingo da Páscoa. Baseia-se nas revelações privadas a Santa Faustina Kowalska, religiosa polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia no povoado de Plock, na Polônia.

2. Faz parte do calendário da Igreja por ação de São João Paulo II

No ano 2000, o Papa João Paulo II canonizou Santa Faustina e, durante a celebração, declarou: “É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’” (Homilia, 30 de abril de 2000).

3. Esta revelação privada tem efeitos válidos na liturgia

Em seu comentário teológico sobre a mensagem de Fátima, o então Cardeal Joseph Ratzinger, agora Papa Emérito Bento XVI, escreveu: “Podemos acrescentar que frequentemente as revelações privadas provêm da piedade popular e nela se refletem, dando-lhe novo impulso e suscitando formas novas. Isto não exclui que aquelas tenham influência também na própria liturgia, como o demonstram por exemplo a festa do Corpo de Deus e a do Sagrado Coração de Jesus”.

4. A Igreja convida a celebrar a Divina Misericórdia de várias formas

Entre outras coisas, oferece uma indulgência plenária: “Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos” (Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002).

5. A imagem da Divina Misericórdia foi revelada pelo próprio Jesus

Esta imagem foi revelada a Santa Faustina em 1931 e o próprio Jesus lhe pediu que a pintasse. Em seguida, explicou-lhe seu significado e o que os fiéis alcançarão com ela.

Na maioria das versões, Jesus se mostra levantando sua mão direita em sinal de bênção e apontando com sua mão esquerda o peito do qual fluem dois raios: um vermelho e outro branco.

“O raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas (…) Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).

Toda a imagem é um símbolo da caridade, do perdão e do amor de Deus, conhecida como a “Fonte da Misericórdia”.

6. Esta devoção conta com orações particulares

O Terço da Divina Misericórdia é um conjunto de orações usadas como parte da devoção à Divina Misericórdia.

Costuma-se rezá-lo às 15h(momento da morte de Jesus), usando as contas do terço, mas com um conjunto diferente de orações.  Primeiramente, reza-se o Pai Nossa, a Ave Maria e o Credo.

Depois, nas contas do ‘Pai Nosso’, diz-se: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro”.

E nas contas da ‘Ave Maria’, reza-se: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”.

Ao final, deve-se rezar três vezes: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.

7. A Divina Misericórdia está vinculada ao Evangelho do segundo Domingo da Páscoa

A imagem da Divina Misericórdia representa Jesus no momento em que aparece aos discípulos no Cenáculo – após a ressurreição –, quando lhes dá o poder de perdoar ou reter os pecados.

Este momento está registrado em João 20,19-31, que é a leitura do Evangelho deste domingo.

A leitura é colocada neste dia porque inclui a aparição ao apóstolo Tomé (quando Jesus o convida a tocar suas chagas). Este evento ocorreu no oitavo dia depois da Ressurreição (João 20,26) e, por isso, é utilizado na liturgia oito dias depois da Páscoa.

8. Os sacerdotes têm um poder especial para administrar a Divina Misericórdia

Em João 20,21-23, afirma-se: “Novamente, Jesus disse: ‘A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio’. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos’”.

9. A confissão é a ação da Divina Misericórdia até o fim dos tempos

Jesus capacitou os apóstolos (e seus sucessores no ministério) com o Espírito Santo para perdoar ou reter (não perdoar) os pecados.

Como estão facultados com o Espírito de Deus para fazer isso, sua administração do perdão é eficaz: realmente elimina o pecado em vez de ser um símbolo de perdão.

10. Nas revelações privadas, Jesus dá suma importância a sua Segunda Vinda

Jesus promete regressar em glória para julgar o mundo no amor, como claramente diz em seu discurso do Reino nos capítulos 13 e 25de São Mateus.

Somente no contexto de uma revelação pública como é ensinado pelo Magistério da Igreja se pode situar as palavras da revelação privada dada a Irmã Faustina.

“Prepararás o mundo para a minha última vinda” (Diário, 429).

“Fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia” (Diário, 848).

“Fala às almas desta Minha grade misericórdia, porque está perto o dia terrível, o dia da Minha justiça” (Diário, 965).

“Prolongo-lhes o tempo da Misericórdia, mas ai deles, se não reconhecerem o tempo da Minha visita” (Diário, 1160).

“Antes do Dia da justiça envio o dia da misericórdia” (Diário, 1588).

“Quem não queira passar pela porta de Minha misericórdia, tem que passar pela porta de Minha justiça” (Diário, 1146).

Amém



Jesus

MISERICÓRDIA

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Foi Deus


 


“Tu és meu servo, Eu te escolhi, e não te rejeitei”;*

Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa.”
Isaías, 41,10




 




Não recuses a misericórdia de Deus e seu perdão, duas histórias e dois finais. 


Presépio criança

Não existe pecado que Deus não possa perdoar!



Não existe nenhum pecado que Deus não possa perdoar, afirma o

Papa Francisco



Jesus Misericordioso,

– “Somos ministros da misericórdia graças à misericórdia de Deus. Nunca devemos perder este olhar sobrenatural que nos torna realmente humildes, acolhedores e misericordiosos para com todo irmão e irmã que pede para se confessar”.

O Papa Francisco explicou assim a missão do sacerdote no Sacramento da Reconciliação durante seu discurso aos membros da Penitenciaria Apostólica.  Este organismo da Santa Sé se encarrega também da administração das indulgências.

O Santo Padre disse em seu discurso que “não podemos nos esquecer seja como penitentes seja como confessores que não existe nenhum pecado que Deus não possa perdoar! Somente aquilo que é escondido à divina misericórdia não pode ser perdoado, como quem se oculta do sol não pode ser iluminado nem receber calor”.

“Os sacramentos, como sabemos, são o lugar da proximidade e ternura de Deus pelos homens. Eles são a maneira concreta que Deus pensou para vir ao nosso encontro, para nos abraçar, sem se envergonhar de nós e do nosso limite”.

O Santo Padre aludiu à Reconciliação como o sacramento que “mostra com especial eficácia o rosto misericordioso de Deus: o concretiza e o manifesta continuamente”.

O Papa destacou que este Sacramento é “um dom de Deus” e destacou três exigências: “viver o Sacramento da Penitência como meio para educar para a misericórdia, deixar-se educar por aquilo que celebramos e manter o olhar sobrenatural”.

Sobre o primeiro ponto, explicou que significa “ajudar os nossos irmãos a fazerem experiência de paz e compreensão humana e cristã”.

Assim, a confissão “não deve ser uma tortura. Todos devem sair da confissão com a alegria no coração, com o rosto radiante de esperança, mesmo se às vezes, como sabemos, molhado pelas lágrimas da conversão e alegria”.

Sobre a missão do confessor, Francisco destacou que “não deve se tornar um interrogatório pesado, incômodo e invasor”. Pelo contrário, “deve ser um encontro libertador e rico de humanidade, através do qual educar para a misericórdia que não exclui, mas inclui o justo compromisso de corrigir o mal cometido”.

“Assim, o fiel se sentirá convidado a se confessar frequentemente e aprenderá a fazê-lo da melhor maneira possível, com aquela delicadeza da alma que faz tanto bem ao coração, até mesmo ao coração do confessor. Nesse sentido, nós sacerdotes cresçamos na relação pessoal com Deus a fim de que se dilate nos corações o seu Reino de amor e paz”.

Sobre deixar-se educar pelo Sacramento, o Pontífice ressaltou que em muitas ocasiões os sacerdotes escutam confissões que lhes edificam, “irmãos e irmãs que vivem uma autêntica comunhão pessoal e eclesial com o Senhor e um amor sincero pelos irmãos”. Trata-se de “almas simples, almas de pobres em espírito, que se abandonam totalmente ao Senhor, que confiam na Igreja e também no confessor”.

Também, muitas vezes, “presenciamos autênticos milagres de conversão”. “Pessoas que há meses ou anos estão sob o domínio do pecado e que, como o Filho Pródigo, caem em si e decidem se levantar e retornar à casa do Pai para implorar o seu perdão”.

O Papa também se referiu à possibilidade de “aprender da conversão e do arrependimento de nossos irmãos” que muitas vezes “nos convidam a fazer um exame de consciência”.

Francisco aconselhou que quando escutarem as confissões dos fiéis, “é preciso manter sempre um olhar interior dirigido ao céu, ao sobrenatural. Devemos primeiramente reavivar em nós a consciência de que ninguém é colocado em tal ministério por si mesmo, nem por suas competências teológicas ou jurídicas, nem por sua feição humana ou psicológica”.

“Fomos constituídos ministros da reconciliação somente pela graça de Deus, gratuitamente e por amor, por misericórdia”.

Sobre a atitude a ter quando se escutarem os pecados, o Papa indicou que “também deve ser sobrenatural, respeitosa pela dignidade e história pessoal de cada um, a fim de que se possa compreender o que Deus quer dele ou dela”.


VATICANO, 12 Mar. 15 / 02:26 pm (ACI/EWTN Noticias).-



Jesus

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Não recuses a misericórdia de Deus e seu perdão, duas histórias e dois finais. 


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A Confiança na Divina Misericórdia.



“Um fator decisivo para a obtenção da misericórdia Divina é a confiança.


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A confiança natural – como espera da ajuda humana – é uma grande alavanca na vida do homem. Mas a espera pela ajuda dos homens muitas vezes falha. No entanto quem deposita a sua confiança em Deus jamais sofrerá decepção. “O amor envolve quem confia em Iahweh” (Sl 31, 10). 

(…) No Seu discurso de despedida, pronunciado durante a última ceia no cenáculo, após dar as últimas instruções e anunciar que os Apóstolos sofreriam no mundo a opressão com que se defrontariam em Seu nome, Jesus Cristo aponta para a confiança como condição necessária da perseverança e da obtenção da ajuda do Deus misericordioso: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo!”(Jo 16, 33). São as últimas palavras do Salvador antes da paixão, anotadas pelo Apóstolo amado, que desejava lembrar a todos os fiéis e por todos os tempos como é necessária a confiança, não apenas recomendada, mas ordenada pelo Salvador.

Por que Deus recomenda tanto a confiança? Porque ela é uma homenagem prestada à Divina misericórdia. Quem espera a ajuda de Deus confessa que Deus é todo-poderoso e bondoso, que pode e quer nos demonstrar essa ajuda, que Ele é sobretudo misericordioso.“Ninguém é bom senão só Deus” (Mc 10, 18). Devemos conhecer a Deus na verdade, visto que o falso conhecimento de Deus esfria a nossa relação com Ele e estanca as graças da Sua misericórdia.

(…) A nossa vida espiritual depende principalmente das noções que criamos a respeito de Deus. Se criarmos noções falsas a respeito do Senhor Supremo, o nosso relacionamento com Ele não será apropriado, e os nossos esforços com o objetivo de consertá-los serão inúteis. Se temos a Seu respeito uma noção inadequada, em nossa vida espiritual haverá muitas falhas e imperfeições. Mas se ela for verdadeira, segundo as possibilidades humanas, a nossa alma com toda a certeza se desenvolverá em santidade e luz.

Portanto a noção a respeito de Deus é a chave da santidade, visto que regula o nosso procedimento em relação a Deus, bem como a de Deus em relação a nós. Deus nos adotou como Seus filhos, mas infelizmente na prática não procedemos como Seus filhos: a nossa filiação divina não passa de um nome, porque em nossas ações não demonstramos a confiança infantil em relação a um Pai tão bondoso.

 (…) A falta de confiança impede que Deus nos proporcione benefícios, é como uma nuvem escura que estanca a ação dos raios solares, como um dique que impossibilita o acesso à água da fonte.

(…) Nada proporciona à onipotência Divina tanta glória quando o fato de que Deus torna onipotentes aqueles que n’Ele confiam. Porquanto, para que a nossa confiança nunca falhe, ela deve distinguir-se por traços adequados, que foram indicados pelo próprio Rei de misericórdia.

(…) Ao confiarmos em Deus, não podemos confiar demasiadamente em nós mesmos, nos nossos talentos, na nossa prudência nem na nossa força, visto que então Deus nos negará a Sua ajuda e permitirá que nos convençamos por experiência própria da nossa inaptidão. Nos assuntos Divinos devemos ter medo de nós mesmos e estar convencidos de que por nós mesmos seremos capazes apenas de deformar ou até aniquilar os propósitos Divinos.


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A confiança em Deus deve ser firme e perseverante, sem hesitações nem fraquezas. Era essa a confiança que tinha Abraão quando tencionava entregar seu filho em sacrifício. Era essa a confiança que tinham os mártires. No entanto aos Apóstolos, durante a tempestade, faltava essa virtude, e por isso Jesus Cristo os censurou: “Por que sois tão covardes, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). Possuindo uma grande confiança, é preciso precaver-se contra a covardia e a arrogância. A covardia é a mais infame das tentações, porque, quando perdemos a coragem de progredir no bem, rapidamente cairemos no abismo das transgressões. A arrogância, por sua vez, expõe a perigos (p. ex. ocasião de pecado), com a esperança de que Deus nos salvará. Trata-se de uma tentação de Deus, que em geral termina de forma trágica para os tentadores.

Em respeito a nós, a confiança deve estar unida com o temor, que é o efeito do conhecimento da nossa miséria. Sem esse temor a confiança se transforma em arrogância, e o temor sem a confiança – em covardia. O temor com a confiança torna-se humilde e valoroso, e a confiança com o temor torna-se forte e modesta. Para que um barco à vela possa navegar, é necessário o vento e algum peso, que o mergulhe na água para que não tombe. Da mesma forma também nós temos necessidade de confiança e do peso do temor.“ Iaweh aprecia aqueles que O temem, aqueles que esperam no Seu amor” (Sl 146, 11).

A confiança deve estar unida com a ansiedade, ou seja, com o desejo de contemplar as promessas Divinas e de juntar-se ao nosso Salvador. (…) A ansiedade por Deus deve estar de acordo com a vontade Divina, deve ser muito humilde, não apenas em sentimento, mas também em vontade, que nos deve estimular ao esforço contínuo e à total entrega a Deus. A confiante ansiedade deve basear-se na sincera penitência, porque de outra forma seria uma ilusão.

Quando em meio a uma forte tempestade o navio perde o mastro, as amarras e o leme, e quando as ondas espumantes o impelem para os rochedos, onde o ameaça o naufrágio, os assustados marinheiros recorrem a um meio derradeiro: baixam a âncora, a fim de que o navio se detenha e não seja destroçado. Essa âncora é para nós a confiança na ajuda de Deus. 

(…) “Bendito o homem que se fia em Iahweh, cuja confiança é Iahweh. Ele é como uma árvore plantada junto da água, que lança suas raízes para a corrente: ela não teme quando chega o calor, sua folhagem permanece verde; em um ano de seca ela não se preocupa e não para de produzir frutos” (Jr 17, 7-8).

Sobretudo a confiança é uma homenagem prestada à Divina misericórdia, que proporciona a quem confia a força e a coragem para superar as maiores dificuldades. 

(…) A confiança em Deus afasta toda tristeza e depressão, e enche a alma de grande alegria, até nas mais difíceis condições de vida. (…) A confiança opera milagres, porque conta com a onipotência de Deus. (…) A confiança proporciona a paz interior, que o mundo não pode dar. A confiança abre o caminho a todas as virtudes.

Existe uma lenda dizendo que todas as virtudes decidiram abandonar a terra, manchada por numerosas transgressões, e voltar à pátria celestial. Quando se aproximaram da entrada do céu, o porteiro deixou entrar todas com exceção da confiança, para que os pobres homens da terra não caíssem em desespero em meio a tantas tentações e sofrimentos. Diante disso, a confiança teve de voltar, e com ela voltaram todas as demais virtudes.

A confiança consola de maneira especial a pessoa agonizante, que na última hora se lembra dos pecados de toda a sua vida, o que a leva ao desespero. Por isso é preciso fornecer aos agonizantes adequados atos de confiança, é preciso lhes apontar a pátria próxima, onde o Rei de Misericórdia espera com alegria aqueles que confiam em Sua misericórdia. A confiança assegura a recompensa após a morte, como comprovam numerosos exemplos dos Santos. Especialmente Dimas – o ladrão que morria na cruz ao lado de Jesus Cristo – recorreu a Ele com confiança no último momento de sua vida e ouviu a doce garantia: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

(…) “Maldito o homem que se fia no homem, que faz da carne a sua força, mas afasta o seu coração de Iahweh! Ele é como um cardo na estepe: ele não vê quando vem a felicidade…” (Jr 17, 5-6). Eis a imagem do mundo de hoje, que confia tanto em si mesmo, na sua sabedoria, na sua força e nas suas invenções, que em vez de torná-lo feliz despertam nele o temor da autodestruição. Sem dúvida, as invenções são uma coisa boa e concordante com a vontade de Deus, que disse: “Enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28), mas não podemos confiar exclusivamente na nossa razão, esquecendo-nos do Criador e do respeito e da confiança que Lhe são devidos.

A confiança pode ser comparada a uma corrente suspensa do céu, à qual prendemos as nossas almas. A mão de Deus ergue essa corrente para o alto e arrebata aqueles que a ela se agarram firmemente. (…) Portanto agarremos essa corrente durante a oração, como aquele cego de Jericó que, sentado à beira do caminho, clamava com insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”

Confiemos em Deus nas nossas necessidades temporais e eternas, nos sofrimentos, nos perigos e nos abandonos. Confiemos mesmo quando nos parece que Deus nos abandonou, quando nos nega os Seus consolos, quando não nos ouve, quando nos oprime com uma pesada cruz. Então é preciso confiar em Deus mais ainda, porque esse é um tempo de provação, um tempo de experiência pelo qual toda alma deve passar.

Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.


Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

 JESUS, EU CONFIO EM VÓS.


Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti”.


Trechos do livro em quatro volumes do pe. Dr. Miguel Sopocko


“A MISERICÓRDIA DE DEUS EM SUAS OBRAS”



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TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA MEDITADO.


Como rezar o Terço da Misericórdia Divina Meditado


“Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (Diário 796).

(O DIÁRIO de Santa Irmã Faustina)


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(veja Festa da Misericórdia).

(veja o Terço da Divina Misericórdia)


Como rezar o Terço da Misericórdia Divina Meditado


Vós morrestes, Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas e abriu-se um mar de misericórdia para o mundo. Ó fonte de vida, insondável misericórdia de Deus, envolvei o mundo todo e derramai-Vos sobre nós. (Diário no. 1319)

Repita 3 vezes:

Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!


Reza-se um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Creio.


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1º mistério: Oração e agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo no Horto

Nesse momento, a minha mente foi estranhamente iluminada. Surgiu diante dos olhos da minha alma uma visão que era como a de Nosso Senhor no Jardim das Oliveiras. Primeiramente, os sofrimentos físicos e todas as circunstâncias que os agravavam; em seguida os sofrimentos espirituais em toda a sua extensão e ainda aqueles dos quais ninguém saberá. Essa visão englobava tudo: julgamentos injustos, difamações. O que escrevo é um resumo, mas esse conhecimento era tão claro que, o que mais tarde passei em nada era diferente daquilo que experimentei nesse momento. O meu nome devia ser “vítima”. Quando terminou a visão, um suor frio me cobria a testa. (Diário no 135)

Fazei de mim, Jesus, um sacrifício agradável e puro ao olhar de Vosso Pai. Jesus, transformai-me a mim, miserável pecadora, em Vós, pois Vós tudo podeis, e entregai-me ao Vosso Eterno Pai. Desejo tornar-me uma hóstia de expiação diante de Vós… (Diário, no. 483)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diretíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.




2º mistério: Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo

Quando cheguei para a adoração, logo me envolveu o recolhimento interior, e vi Nosso Senhor amarrado ao tronco e logo sobreveio a flagelação. Vi quatro homens que se revezavam a açoitar o Senhor com azorragues. O meu coração parava só de olhar para esses suplícios; então, o Senhor me disse estas palavras: “Sofro uma dor ainda maior do que a que estás vendo.”

E Jesus deu-me a conhecer por quais pecados submeteu-se à flagelação: foram os pecados da impureza. Oh! por que terríveis sofrimentos morais passou Jesus quando se submeteu à flagelação! Então, Jesus me disse: “Olha e repara bem o gênero humano na presente condição.”

E imediatamente, vi coisas horríveis: afastaram-se os algozes de Nosso Senhor e vieram flagelá-Lo outras pessoas que seguravam nas suas mãos os chicotes e castigaram sem piedade o Senhor. Eram sacerdotes, religiosos e religiosas e os mais altos dignitários da Igreja, o que muito me admirou. Havia leigos de diversas idades e classes; todos descarregavam sua maldade sobre o inocente Jesus. Ao ver isto, meu coração entrou numa espécie de agonia. E, quando o flagelavam os carrascos, Jesus se calava e olhava para o longe, mas quando o flagelavam essas almas que mencionei acima, Jesus cerrava os olhos e um gemido surdo, mas terrivelmente doloroso, escapava-Lhe do Coração. E o Senhor deu-me a conhecer, detalhadamente, a gravidade da maldade dessas almas ingratas: “Estás vendo, este é o sofrimento maior que a Minha Morte.”

Então, calaram-se também os meus lábios e comecei a sentir em mim a agonia e senti que ninguém me consolaria nem arrancaria desse estado a não ser Aquele que me introduziu nele. Então, o Senhor me disse: “Estou vendo a dor sincera do teu coração, que trouxe enorme alívio ao Meu Coração. Olha e consola-te.”(Diário no. 445)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.




3º mistério: A coroação de espinhos

Quando me concentro na Paixão do Senhor, freqüentemente vejo Nosso Senhor na adoração, da seguinte maneira: após a flagelação, os carrascos levaram-No e tiraram-Lhe as vestes, que já se tinham colado às feridas; ao tirarem Suas vestes renovaram-se Suas Chagas. Em seguida, cobriram o Senhor com um manto de púrpura, sujo e rasgado, jogando-o sobre as Chagas renovadas. Esse manto, apenas em alguns pontos, atingia os joelhos. Mandaram, então que o Senhor se sentasse num tronco; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram na Sua Santa Cabeça, pondo-Lhe ainda um caniço nas Suas mãos e zombando d’Ele. Inclinavam-se diante d’Ele como diante de um rei, cuspiam no Seu rosto, enquanto outros pegavam o caniço e batiam na cabeça, outros infligiam-lhe dores esbofeteando-O, ou cobrindo-Lhe o rosto, davam-Lhe murros. Jesus suportava tudo em silêncio. Quem compreenderá Sua dor? Jesus olhava para o chão, e eu senti o que então estava acontecendo no Dulcíssimo Coração de Jesus. Que toda alma reflita sobre o que Jesus sofreu nesse momento. Rivalizavam uns com os outros em insultos ao Senhor. Eu ficava refletindo: de onde vinha tanta maldade no homem? E no entanto, é o pecado que causa isso – encontrou-se o amor com o pecado. (Diário no. 408)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.




4º mistério: Jesus carrega a cruz para o Calvário

Jesus surgiu, de repente, diante de mim, despido de Suas vestes, coberto de chagas por todo o corpo, os olhos cheios de sangue e lágrimas, o rosto todo desfigurado, coberto de escarros. Então o Senhor me disse: “A esposa deve ser semelhante ao seu esposo.”

Compreendi a fundo essas palavras. Aqui não havia lugar para qualquer tipo de dúvidas. A minha semelhança com Jesus deve ser pelo sofrimento e pela humildade. “Olha o que fez de Mim o amor pelas almas humanas. Minha filha, no teu coração encontro tudo que Me nega um tão grande número de almas. O teu coração é o Meu repouso; muitas vezes, guardo grandes graças para o final da oração.”

Cristo sofredor, saio ao Vosso encontro; como esposa Vossa, tenho que ser semelhante a Vós. O Vosso manto de ultrajes deve cobrir também a mim. Ó Cristo, Vós sabeis como desejo ardentemente assemelhar-me a Vós. Fazei que participe de toda a Vossa Paixão, que toda a Vossa dor se entorne no meu coração. Confio que completareis isso em mim, da maneira que julgardes apropriada. (Diário no. 1418)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro



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5º mistério: Jesus morre na cruz

Durante a Santa Missa, vi Jesus pregado à cruz (em) grandes tormentos. Um imperceptível gemido saía do Seu Coração; a seguir disse: “Tenho sede. Estou sedento pela salvação das almas. Ajuda-Me, Minha filha a salvar as almas. Une teus sofrimentos à Minha Paixão e oferece-os ao Pai Celestial pelos pecadores” (Diário no. 1932)

À noite, vi Nosso Senhor crucificado. Das mãos, dos pés e do lado corria o Preciosíssimo Sangue. A seguir, Jesus me disse: “Tudo isto é pela salvação das almas. Reflete, Minha filha, sobre o que tu estás fazendo pela salvação delas.”

Respondi: “Jesus, quando olho para a Vossa Paixão, vejo que eu quase nada faço pela salvação das almas.” E o Senhor me disse: “Fica sabendo, Minha filha, que o teu silencioso martírio de todos os dias, na total submissão à Minha vontade, leva muitas almas ao Céu. Quando te parecer que o sofrimento ultrapassa as tuas forças, olha para as Minhas Chagas, e te elevarás acima do desprezo e do juízo dos homens. A meditação sobre a Minha Paixão te ajudará a te elevares acima de tudo.”

Compreendi muitas coisas que antes não era capaz de entender. (Diário no. 1184)

Na conta do Pai-Nosso:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas da Ave-Maria:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.


No final do terço:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
Tende piedade de nós e do mundo inteiro

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
Tende piedade de nós e do mundo inteiro

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
Tende piedade de nós e do mundo inteiro

Ó Deus eterno, em quem a misericórdia é insondável e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é Amor e a própria Misericórdia.

INDULGÊNCIA PLENÁRIA PELA RECITAÇÃO DO TERÇO DA MISERICÓRDIA DIVINA


OUTRA – NOVENA


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Rezar o Terço

A Misericórdia de Deus é sem fim.



As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã. Grande e a tua fidelidade.


Jeremias 3:22-23

Pensamento: O que lhe sustentou  noite? O que lhe fara passar por este dia? O que lhe capacitara e fara atingir alvos e metas e mesmo ser bem sucedido nos dias pela frente? As misericórdias do SENHOR. Essas fontes incríveis nunca se esgotam! Cada dia novo traz um estoque novo delas. Deus é fiel em fazer com que a recebamos cada dia. Gloria seja dada a Deus por fazer nosso mundo novo e limpo a cada dia.

Oração: Obrigada, Santo Deus e Pai amoroso, por me sustentar durante a noite , e por me prometer dias sem fim, ao final da minha jornada de vida. Que o Senhor, abençoe meu dia e  que  possa encontrar amor e louvor nos meus lábios e no meu coração em todo o tempo.que eu possa servir a ti nesse dia e que minha vida glorifique a Ti com minha atitudes durante todo o dia  que o Senhor me guarde e me livre de todas as tormentas e que eu viva meu dia com muito louvor certos que em tudo e em todas as coisas estará se manifestando a sua gloria obrigado senhor No nome de Jesus eu oro. Amem.



A Confiança e a Divina Misericórdia

O fundamento da mensagem da Divina Misericórdia é a confiança. Somos como vasos de misericórdia e o quanto de misericórdia estes vasos irão armazenar e distribuir para os outros, depende da nossa confiança. E a confiança requer conversão do nosso coração e de nossa alma para entendermos a Misericórdia de Deus, sermos misericordiosos com os outros, e para deixarmos Deus dirigir nossas vidas.

Em Provérbios 3,5 está escrito, “Tem confiança no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes na tua prudência” . Confiar em Deus é fácil quando as coisas vão bem, contudo, em tempos de provação, sofrimento, dúvida, fraqueza e ansiedade, começamos a imaginar “onde está Deus?” “Ele realmente existe?” Se rezamos e acreditamos que estamos fazendo a Sua vontade, então nós devemos pedir por força e firmeza na fé. Mas estamos tão acostumados a controlar e se encarregar de tudo e somente mais tarde entendermos que Deus estava nos concedendo uma oportunidade de fortalecermos nossa fé.

A confiança é a chave para se viver a mensagem da Divina Misericórdia. Quando nossa fé é testada em tempos de provação e sofrimento, reflitamos no que Jesus falou para Santa Faustina:

“Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá” (Diário da Santa Faustina, 1577).

Certamente haverá momentos em nossas vidas em que o resultado de nossas ações não será como planejado ou do jeito que pedimos em oração. Quando enfrentarmos provações e sofrimentos de alguma maneira, nossa reação normalmente é “o que eu fiz para merecer isto?” ou “se Deus é mesmo misericordioso, como pode Ele permitir que isto aconteça?” Claro que há muitos tipos sofrimentos difíceis de aceitar como doenças, vícios, perda de um ente querido, ofensas – na realidade a lista de sofrimentos é sem fim. Qualquer que seja a causa do problema, dor é sempre dor e nós devemos nos perguntar “o que Deus está tentando me ensinar com esta cruz?” Em cada passo de nossa vida enfrentamos adversidades. Nosso Senhor disse à Santa Faustina “Minha filha, o sofrimento será para ti um sinal de que estou contigo” (Diário, 699) e em outra ocasião disse também, “Minha filha, não tenhas medo dos sofrimentos, Eu estou contigo” (Diário, 151).

Em Mateus 11, 28-30 está escrito: “Vinde a mim todos os que estais fatigados e carregados, e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas, Porque o meu jugo é suave, e o meu peso é leve”.

Estas provações na vida nos dão oportunidade de rever nossa fé e freqüentemente nos forçam a questionar nossa relação com Deus. Santa Faustina escreveu: “Deus às vezes permite coisas estranhas, mas isso acontece sempre para que se manifeste na alma a virtude” (Diário, 166). Esta é a razão para as provas. O sofrimento tem um sempre um propósito, assim como escreveu São Paulo: “Porque o que presentemente é para nós uma tribulação momentânea e ligeira produz em nós um peso eterno de uma sublime e incomparável glória, não atendendo nós às coisas que se vêem, mas sim às que se não vêem” (2Cor 4, 17-18).

 Na Primeira Carta de São Pedro (1Pdr 4, 12-13) lemos, “Caríssimos, não vos perturbeis com o fogo que se acendeu no meio de vós para vos provar, como se vos acontecesse alguma coisa de extraordinário; mas alegrai-vos de serdes participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos alegreis também e exulteis, quando se manifestar a sua glória”. Se entendermos e aceitarmos isso, nosso sofrimento abrirá a porta para o crescimento espiritual e para a realização da total confiança em Deus. Por exemplo, a pessoa com um vício provavelmente irá negar o problema até chegar ao fundo do poço. A cura somente irá acontecer pela aceitação do problema e o reconhecimento de que ela precisa de Deus.

Quando nós oferecemos nossos sofrimentos e cruzes para Jesus, nós vivemos as palavras de São Paulo aos Gálatas: … “Estou pregado com Cristo na cruz, e vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. E a vida com que eu vivo agora na carne, vivo-a da fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gal 2, 20).

Vamos lutar pela paz interior, pela paz que somente Ele pode nos dar. Quando enfrentarmos adversidades, vamos rezar pedindo forças para fazermos a vontade de Deus e para responder a estas provações com amor. Vamos pedir a Nosso Misericordioso Senhor para inundar nossas almas com Seu amor e misericórdia. E, vamos refletir sobre a chaga do Coração de Jesus e clamar por Sua Misericórdia por todos os pecadores, dizendo: Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!

Fonte:

Clique para acessar o livro_diario_santa_faustina.pdf



AGORA É O TEMPO DE MISERICÓRDIA

As revelações de Nosso Senhor a Irmã Faustina falam de agora como tempo de misericórdia.

Existe uma urgência especial nessa mensagem.

Repetidamente Nosso Senhor enfatizou que agora é o dia da misericórdia, antes da vinda do dia do julgamento. Agora é o tempo da preparação para a vinda do Senhor. “Escreva isto” – disse Nosso Senhor a ela:

Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia… agora prolongo-lhes o tempo da Misericórdia, mas ai deles, se não reconhecerem o tempo da Minha visita… (Diário 83, 1160).

Confiamos na promessa de Jesus:

Coloquem a esperança na Minha misericórdia os maiores pecadores. Eles têm mais direito do que outros à confiança no abismo da Minha misericórdia. (…) A estas almas concedo
graças que excedem os seus pedidos. (Diário, 1146)

Todas as sextas-feiras na Hora da Misericórdia – 15 horas – rezamos por todos os devotos e divulgadores da Divina Misericórdia no Santuário aqui em Curitiba. Se possível, una-se conosco nesta oração, mesmo que espiritualmente.
Três horas da tarde tem especial significado, porque foi a hora em que Nosso Senhor morreu por nós. Enquanto refletia nesta hora, o centurião romano Logino se deu conta de quem era Jesus.

Logino foi aquele que atirou a lança no lado de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo São João escreveu em seu Evangelho : “Chegando a JESUS e vendo-O morto, não lhe quebraram as
pernas, mas um dos soldados transpassou-Lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e água”. (Jo 19,33-34)
Conta uma lenda que ele tinha um problema na vista, e que pegou um pouco do sangue e água que saíram do lado aberto de Jesus e esfregou em seus olhos e ficou curado. Ele se converteu ao cristianismo, foi martirizado, e mais tarde foi declarado santo pela Igreja.

Ajude a divulgar a Divina Misericórdia, Você encontrará em nosso Blog outros temas a este respeito com muitas outras fotos e Banners para divulgação da Grande Misericórdia de Deus.

Fonte:

Clique para acessar o livro_diario_santa_faustina.pdf



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(Um Desafio Para Mim e para Você)

Presentepravoce – Sizenando





Jesus é Misericordioso

Festa da Divina Misericórdia


FESTA DA DIVINA

MISERICÓRDIA


Venha receber a Misericórdia do Pai!


“Que Todos os Habitantes da Terra

Conheçam a tua Misericórdia”



 Em 2015

Festa da Divina Misericórdia
Neste 2º Domingo de Abril de 2015
Na Comunidade
Católica Nova Aliança
Em Anápolis – Goiás
Dia 12/04/2015
Av. Miguel João, 463 – Próximo ao
Hospital Municipal de Anápolis.


Encerramento com a Santa Missa
Presença de:

Padre Roger Araújo – Canção Nova

Padre Edson e Rafael – CCNA


Não perca esta oportunidade de experimentar a imensa misericórdia de Deus.



NOVENA


Jesus é Misericordioso

Oh Pai, Dá me um Puro Coração.

Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.

Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.

De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.

Salmos 50,11 a 13..

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Coração_Puro.

O Salmista pede ao Senhor um coração puro, um pedido que demonstra total sinceridade, já que reconhecemos que somos pecadores e que somente abdicados destes pecados podemos experimentar a presença soberana de Deus em nossa vida.

Quem já experimentou a presença de Deus em seu coração, sabe muito bem a diferença de quando Ele está ausente, não que Deus nos abandone, mas o fato é que nós é que nos afastamos dele, principalmente trancamos nosso coração impedindo que Jesus seja verdadeiramente o senhor de nossas atitudes.

Tudo seria mais fácil se este coração fosse totalmente puro e sincero, sem a tendência do pecado, facilitaria bastante o nosso relacionamento com o Pai, já que é o pecado que nos afasta de Deus nos impedindo de experimentar a plenitude de suas graças, sendo assim podemos compreender a sede do salmista em alcançar este seu desejo.

A nossa maior barreira para alcançarmos este objetivo é a nossa própria vontade, afinal somos o nosso maior inimigo quando se trata de despojar-se de si mesmo, porque o homem foi doutrinado, ensinado desde criança que sua vontade deve ser ouvida, seguida e obedecida, cada ser humano é formado como um ditador e não como um servo, por isso acabamos entrando em conflito conosco mesmo na maioria das vezes.

É  justamente esta a necessidade de se buscar este objetivo, aprender a ser humilde, aprender que é na humildade que encontramos as coisas que melhor nos satisfazem trazendo a verdadeira felicidade.