Uns admiram, outros reprovam, mas a verdade é que esta foto inspira uma alguma coisa em nós e é uma prova que mostra que rezar bem é apenas uma questão de vontade própria e costume.
Se uma criança pode, se uma criança reza com fé e amor por que eu não? Por que não posso? ou por que não quero? Fato é que até um cão… não.. isso não! é apenas uma pose, ou não? O fato é mesmo que a foto nos faz repensar em nossa falta de atitude em relação à nossa comunicação com Deus Pai!
Quem já aprendeu a rezar desde criança, quando ficar adulto já será um parte de si mesmo e não conseguirá passar um dia sem entrar em contato com o Pai, por outro lado, com o seu bom exemplo também acabará levando seus melhores amigos ao hábito da oração, que segundo o exemplo acima na foto nos mostra que não é uma coisa de outro mundo, até mesmo o amigo mais fiel do homem aprende facilmente a ficar um momento em silêncio meditando junto com uma criança.
Esta foto é só um exemplo, hoje em dia tentamos ensinar aos homens a buscar a Deus sempre e sem cessar, mas percebemos que o mundo inventou mil maneiras de nos distrair e nos afastar deste momento essencial com o Pai, vivemos num mundo barulhento e conturbado e até mesmo lá na roça onde não chega a agitação da cidade já se pega as imagens da Tv que acaba ocupando o tempo de Deus no coração do homem e aí começam as desculpas de que não temos mais tempo e depois que não sabemos rezar e não encontramos um espaço para fazer uma simples oração, mesmo que seja uma simples Ave Maria antes de dormir, como nos lembrava Padre Zezinho em sua canção da Ave Maria.
Sim, Padre Zezinho já cantava a muito tempo atrás a sua Ave Maria dizendo que tinha saudades daquele tempo que chamava “Maria mãe de Jesus” de sua Mãe. Hoje em dia, eu acho que esta saudade já nem existe mais, porque nossas crianças nem aprenderam a rezar como deveriam, como ter saudades de algo que era tão bom se não chegamos a experimentar a beleza de uma singela oração.
O Nelsinho Correa também canta algo interessante, só se tem Saudades daquilo que é bom, bom mesmo seria se todas as crianças sentissem esta saudade da Mãezinha do céu como Padre Zezinho cantou em sua musica “Ave Maria”, assim seria muito mais fácil reencontrar a beleza da oração agora que estão todos adultos.
Tens que nascer de novo Mestre, ou não poderás entrar no Reino de Deus… Tens que voltar a ser criança novamente e receber o Reino de Deus com singeleza de coração…
Buscar nos braços da Mãezinha do Céu, buscar o amor que o mundo esqueceu e não pode nos dar, buscar a paz e a alegria que se esvaíram do rosto das pessoas, buscar a ternura e o carinho sincero de um amor de Mãe.
Eu sei que é difícil esperar
Mas Deus tem um tempo para agir e pra curar
Só é preciso confiar
Se a cruz lhe pesa
Não é para se entregar
Mas pra se aprender a amar
Como alguém que não desiste
A dor faz parte do cultivo desta fé E só sabe o que se quer Quem luta para conseguir ser feliz
Não desista do amor, não desista de amar Não se entregue a dor, porque ela um dia vai passar Se a cruz lhe pesou e quer se entregar Tal como o Cirineu, Cristo vai lhe ajudar
Cifra
Não Desista do Amor
Composição: Pe. Fábio de Melo
Introdução:
Dm7Eb7+FC (A7/5+)
Dm7Eb7+FC7+* C13* CFBb7+/4C#/F (2X)
FBb/FF
Eu sei que é difícil esperar
Bb/FDm7CBbF/A
Mas Deus tem um tempo pra agir e pra curar
Gm7C7/4C7
Só é preciso confiar
C/EF
Se a cruz lhe pesa
C/EDm9
Não é para se entregar
Cm7Eb/FBb
mas pra se aprender amar
F/AC7/4C7
Como alguém que não desiste
C#ºDm7A/C#F/C
A dor faz parte do cultivo desta fé
Bm7/5-Bb
E só sabe o que se quer
F/AGm7Bb/CF
Quem luta para conseguir ser feliz
Bb/FC#/FBb/FDm7
Não desista do amor, não desista de amar
C9BbCF
Não se entregue a dor porque ela um dia vai passar
Bb/FC#/FA7/5+F/EbDm7
Se a cruz lhe pesou e quer se entre...gar
CBbC
Tal como Cirineu, Cristo vai lhe ajudar
Introd.:
Repete desde o início e volta ao refrão:
2ª Parte:
Eb7+Bb/DCm7BbF/A
Não desista do amor, não desista de amar
BbCm7A7/5+Dm7
Não se entregue a dor porque ela um dia vai passar
Eb7+Eb7/4Dm7
Se a cruz lhe pesou e quer se entre...gar
CBbCF
Tal como Cirineu, Cristo vai lhe ajudar
Edson Junho
Meu pai me disse que a vida Não tem nada de marcada E que o destino não é nada Levando a gente na vida
E toda vez que eu paro e olho Pra esse velho companheiro Vejo quem deu pra essas paredes Essa cara de família
Deixa eu ver a mão machucada Te levanta, deixa essa cama Estou tão triste, quero falar-te Fica calmo filho, não chora!
E não sabem dar valor pra essas coisas… Ter um lar é um tesouro!
Minha mãe me disse umas coisas Sobre os ódios do meu peito Disse que o ódio que se guarda Vai matando só quem sente
Minha mãe juntou as minhas mãos Ainda quando eram pequenas E me falou que tinha um Deus Que era um tal papai do céu Que era Pai!
Deixa eu ver a mão machucada Te levanta, deixa essa cama Estou tão triste, quero falar-te Fica calmo filho, não chora!
E não sabem dar valor pra essas coisas… Ter um lar é um tesouro!
Meu Deus, como seria bom Seria bem melhor se fosse sempre assim… Meu Deus como seria bom Só hoje pude ver o que isso fez pra mim… Meu Deus como seria bom Seria bem melhor pra cada um E assim pra todos nós!!!.
Posições para violão
Cifra Para Violão
Cara de Família
Versão Cantada por: Ziza Fernandes
.
Intro: D9A/DG/DGm6/DF#mAm7G#7(b5)G9C7(9)D9A/DG9Gm6
Meu pai me disse que a vida não tem nada de marcada
D9A/DAG/BGm6/Bb
E que o destino não é nada levando a gente na vida
D/AA/DG9Gm6
E toda vez que eu paro e olho pra esse velho companheiro
D9A/DAG/BG/A
Vejo quem deu pra essas paredes essa cara de família
D9G9Gm6
Deixa eu ver a mão machucada, te levanta deixa essa cama
D9G9Em7D/F#
Estou tão triste quero falar-te, fica calmo filho não chora
D/AG/BA/C#Em7ABm7G/A
E não sabem dar, valor pra essas coisas ter um lar é um tesouro!
D9A/DG9Gm6
Minha mãe me disse umas coisas sobre os ódios do meu peito
D9A/DAG/BGm6/Bb
Disse que o ódio que se guarda vai matando só quem sente
D/AA/DG9Gm6
Minha mãe juntou as minhas mãos ainda quando eram pequenas
D9A/DAG/BG/A
E me falou que tinha um Deus, que era um tal papai do céu e era Pai!
D9G9Gm6
Deixa eu ver a mão machucada, te levanta deixa essa cama
D9G9Em7D/F#
Estou tão triste quero falar-te, fica calmo filho não chora
D/AG/BA/C#Em7AF#m7
E não sabem dar, valor pra essas coisas ter um lar é um tesouro!
Bm7Em7Gm6
Meu Deus como seria bom, seria bem melhor se fosse sempre assim
D9A/BBm7Em7Gm6
Meu Deus como seria bom só hoje pude ver o que isso fez pra mim
D9A/BBm7GEm7
Meu Deus como seria bom seria bem melhor pra cada um
G/AAD9D7MG7MGm6
e assim pra todos nós
G/AAD9D7MG7MG/AD/F#E/G#C#m7F#m7Bm7D/E
E assim pra todos nós e assim pra todos nós
A9E/AD9Dm6
Minha mãe me disse umas coisas sobre os ódios do meu peito
A9E/AED/F#Dm6/F
Disse que o ódio que se guarda vai matando só quem sente
A/EE/AD9Dm6
Minha mãe juntou as minhas mãos ainda quando eram pequenas
A9E/AED/F#D/E
E me falou que tinha um Deus, que era um tal papai do céu e que era Pai!
A9D9Dm6
Deixa eu ver a mão machucada, te levanta deixa essa cama
A9D9Bm7A/C#
Estou tão triste quero falar-te, fica calmo filho não chora
A/ED/F#E/G#Bm7EC#m7
E não sabem dar, valor pra essas coisas ter um lar é um tesouro!
F#m7Bm7Dm6
Meu Deus como seria bom, seria bem melhor se fosse sempre assim
A9E/F#F#m7Bm7Dm6
Meu Deus como seria bom só hoje pude ver o que isso fez pra mim
A9E/F#F#m7DBm7
Meu Deus como seria bom seria bem melhor pra cada um
D/EEA9A7MD7MDm6
e assim pra todos nós
D/EEA9A7MD7MDm6D/EEA9A7MD7MDm6
E assim pra todos nós e assim pra todos nós...
.
CG/BAm
Tenho esperado este momento
DmFG
Tenho esperado que viesses a mim
CG/BAm
Tenho esperado que me fales
DmFG
Tenho esperado que estivesses assim
CG/BAm
Eu sei bem o que tens vivido
DmFG
Sei também que tens chorado
CG/BAm
Eu sei bem que tens sofrido
DmFGG7
Pois permaneço ao teu lado
Refrão:
CG/BAmFD/F#G
Ninguém te ama como eu, Ninguém te ama com eu CG/BAm
olhe pra Cruz esta é a minha grande prova FD/F#GG7
Ninguém te ama como eu. CG/BAmFD/F#G
Ninguém te ama como eu, Ninguém te ama com eu CG/BAm
olhe pra Cruz foi por Ti porque eu te amo FD/F#GC
Ninguém te ama…a como eu.
CG/BAm
Eu bem sei o que me dizes DmFG
Ainda que nunca me fales. CG/BAm
Eu sei bem o que tens sentido DmFGG7
ainda que nunca me reveles CG/BAm
Tenho andado ao seu lado FD/F#GG7
junto a ti permanecido EmE7Am
eu te levo em meus braços FD/F#GG7
pois sou teu melhor amigo
CG/BAmFD/F#GG7
Ninguém te ama como eu, Ninguém te ama com eu CG/BAm
olhe pra Cruz esta é a minha grande prova FD/F#GG7
Ninguém te ama como eu. CG/BAmFD/F#GG7
Ninguém te ama como eu, Ninguém te ama com eu CG/BAm
olhe pra Cruz foi por Ti porque eu te amo FD/F#GG7
Ninguém te ama…a. EmE7Am
Ninguém te ama ninguém te amará FD/F#GCG/BAmFD/F#GC
Ninguém te ama…a como eu. como eu.
Cais de Barangaroo de Sidney Quinta-feira, 17 de Julho de 2008
Queridos jovens,
Que grande alegria é para mim poder saudar-vos aqui em Barangaroo, nas margens desta magnífica baía de Sidney, com a sua famosa ponte e a Opera House! Muitos de vós são deste país, do seu interior ou das dinâmicas comunidades multiculturais das cidades australianas. Outros chegaram das ilhas disseminadas pela Oceânia, outros ainda vieram da Ásia, do Médio Oriente, da África e das Américas. Entretanto um certo número chegou de tão longe como eu, ou seja, da Europa! Seja qual for o país donde vindes, finalmente estamos aqui, em Sidney! E juntos estamos presentes neste nosso mundo como família de Deus, como discípulos de Cristo, confirmados pelo seu Espírito para sermos testemunhas do seu amor e da sua verdade diante de todos.
Desejo em primeiro lugar agradecer aos Anciãos dos Aborígenes que me deram as boas-vindas antes de eu subir para o barco na Rose Bay. Sinto-me profundamente emocionado por me encontrar na vossa terra, sabendo dos sofrimentos e injustiças que esta suportou, mas ciente também da beneficiação e esperança agora em acto, de que justamente todos os cidadãos australianos podem ser orgulhosos. Aos jovens indígenas – aborígenes e habitantes das Ilhas do Estreito de Torres – e Tokelauanos, exprimo o meu obrigado pela tocantes boas-vindas. E, através de vós, envio cordiais saudações aos vossos povos.
Senhor Cardeal Pell e Senhor Arcebispo D. Wilson: agradeço as vossas calorosas expressões de boas-vindas. Sei que os vossos sentimentos são o eco de quanto vai no coração dos jovens reunidos aqui nesta tarde e, por isso, a todos vos agradeço. Vejo diante de mim uma imagem vibrante da Igreja universal. A variedade de nações e culturas donde provindes demonstra que a Boa Nova de Cristo é verdadeiramente para todos e cada um; ela chegou aos confins da terra. E, no entanto, sei também que um bom número de vós ainda anda à procura duma pátria espiritual. Alguns dentre vós, sem dúvida alguma bem-vindos entre nós, não são católicos nem cristãos. Talvez outros de vós se movam na periferia da vida da paróquia e da Igreja. A vós desejo oferecer o meu encorajamento: aproximai-vos do abraço amoroso de Cristo; reconhecei a Igreja como vossa casa. Ninguém é obrigado a ficar de fora, porque desde o dia do Pentecostes a Igreja é una e universal.
Nesta tarde, desejo abarcar também quantos não estão aqui presentes entre nós. Penso de modo especial nos doentes ou nos deficientes psíquicos, nos jovens encarcerados, em quantos penam à margem das nossas sociedades e naqueles que por qualquer razão se sentem alienados da Igreja. A eles digo: Jesus está perto de ti! Experimenta o seu abraço que cura, a sua compaixão, a sua misericórdia!
Há quase dois mil anos, os Apóstolos, reunidos na sala superior da casa juntamente com Maria (cf. Act 1, 14) e algumas mulheres fiéis, ficaram cheios de Espírito Santo (cf. Act 2, 4). Naquele momento extraordinário que marcou o nascimento da Igreja, a confusão e o medo, que se tinham apoderado dos discípulos de Cristo, transformaram-se numa convicção vigorosa e na certeza de um objectivo. Sentiram-se impelidos a falar do seu encontro com Jesus ressuscitado, que afectuosamente já tratavam por Senhor. Na sua diversidade, os Apóstolos eram pessoas comuns. Nenhum podia afirmar que fosse o discípulo perfeito. Não tinham conseguido reconhecer Cristo (cf. Lc 24, 13-32), deveriam envergonhar-se da sua ambição (cf. Lc 22, 24-27), tinham-No até negado (cf. Lc 22, 54-62). E todavia, quando ficaram cheios de Espírito Santo, sentiram-se trespassados pela verdade do Evangelho de Cristo e inspirados a proclamá-lo sem medo. Revigorados, gritaram: Arrependei-vos, fazei-vos baptizar, recebei o Espírito Santo (cf. Act 2, 37-38)! Fundada sobre o ensino dos Apóstolos, a união fraterna, a fracção do pão e a oração (cf. Act 2, 42), a jovem comunidade cristã saiu a terreiro para se opor à perversidade da cultura que a rodeava (cf. Act 2, 40), para cuidar dos seus próprios membros (cf. Act 2, 44-47), para defender a sua fé em Jesus que era hostilizada (cf. Act 4, 33) e para curar os doentes (cf. Act 5, 12-16). E, dando cumprimento ao mandato recebido do próprio Cristo, partiram testemunhando a maior história de todos os tempos: que Deus Se fez um de nós, que o divino entrou na história humana para poder transformá-la e que somos chamados a mergulhar no amor salvífico de Cristo que triunfa do mal e da morte. No famoso discurso feito no areópago, São Paulo introduziu a mensagem assim: Deus a todos dá a vida, a respiração e tudo o mais, para que todas as Nações procurem a Deus e se esforcem por encontrá-Lo, mesmo tacteando, embora não Se encontre longe de cada um de nós, porque é n’Ele que vivemos, nos movemos e existimos (cf. Act 17, 25-28).
A partir de então, homens e mulheres partiram para contar a mesma história, testemunhando o amor e a verdade de Cristo e contribuindo para a missão da Igreja. Ao nosso pensamento vêm hoje os pioneiros – sacerdotes, freiras e frades – que chegaram a estas praias e a outras partes do Pacífico, vindos da Irlanda, da França, da Grã Bretanha e doutros lados da Europa. A maior parte deles eram jovens – alguns não tinham sequer vinte anos – e, quando se despediram para sempre dos pais, dos irmãos, das irmãs, dos amigos, bem sabiam que seria improvável o seu regresso a casa. As suas vidas foram um testemunho cristão livre de interesses egoístas. Tornaram-se construtores humildes mas tenazes duma herança social e espiritual tão grande que ainda hoje proporciona bondade, compaixão e orientação a estas nações. E foram capazes de inspirar uma geração nova. Vem à mente imediatamente a fé que sustentou a Beata Mary MacKillop na sua resoluta determinação de educar especialmente os pobres, e o Beato Peter To Rot na sua firme convicção de que o chefe duma comunidade deve pautar-se sempre pelo Evangelho. Pensai ainda nos vossos avós e nos vossos pais, os vossos primeiros mestres na fé. Também eles sacrificaram muito do seu tempo e das suas forças, movidos pelo amor que vos têm. Com o apoio dos sacerdotes e catequistas da vossa paróquia, eles têm o dever, nem sempre fácil mas altamente gratificante, de vos guiar para tudo o que é bom e verdadeiro, através do seu exemplo pessoal, do seu modo de ensinar e viver a fé cristã.
Hoje é a minha vez. A alguns de nós, pode parecer que chegamos ao fim do mundo! Para as pessoas da vossa idade, qualquer voo reveste-se sempre de uma perspectiva excitante. Mas, para mim, este voo foi em certa medida causa de apreensão. E todavia a vista do alto sobre o nosso planeta foi verdadeiramente magnífica. As águas tremeluzentes do Mediterrâneo, a magnificência do deserto norte-africano, a floresta luxuriante da Ásia, a vastidão do Oceano Pacífico, o horizonte onde o sol se levanta e desce, o majestoso esplendor da beleza natural da Austrália de que pude gozar nos últimos dias; tudo isto gera um profundo sentido de reverente temor. É como se se captassem rápidas imagens da história da criação narrada no Génesis: a luz e as trevas, o sol e a lua, as águas, a terra e as criaturas vivas. Tudo isto é «bom» aos olhos de Deus (cf. Gen 1, 1 – 2, 4). Imersos em tal beleza, era impossível não dar voz às palavras do Salmista que assim louva o Criador: «Como é grande o vosso nome em toda a terra!» (Sal 8, 2).
Mas há mais; algo cuja percepção é difícil quando visto do alto dos céus: homens e mulheres criados nada menos que à imagem e semelhança de Deus (cf. Gen 1, 26). No coração desta criação maravilhosa, estamos nós: vós e eu, a família humana «coroada de glória e honra» (cf. Sal 8, 6). Que maravilha! Com o Salmista, sussurramos para Deus: «Que é o homem para Vos lembrardes dele?» (cf. Sal 8, 5). Imersos no silêncio, num espírito de gratidão, na força da santidade, pomo-nos a reflectir.
E que descobrimos? Com relutância talvez, mas chegamos a admitir que existem também feridas que desfiguram a superfície da terra: a erosão, o desflorestamento, o esbanjamento dos recursos minerais e marítimos para alimentar um consumismo insaciável. Alguns de vós chegam das ilhas-Estado, que se vêem ameaçadas na sua própria existência pelo aumento do nível das águas; outros de nações que sofrem os efeitos de secas devastadoras. Às vezes a criação maravilhosa de Deus é sentida quase como uma realidade hostil aos seus guardiões, senão mesmo como algo perigoso. Como pode o que é «bom» aparecer assim tão ameaçador?
E mais… Que dizer do homem, do vértice da criação de Deus? Todos os dias deparamos com o génio das conquistas humanas. Devido aos avanços nas ciências médicas e à sábia aplicação da tecnologia até à criatividade que se espelha nas artes, cresce de muitos modos e constantemente a qualidade de vida para satisfação das pessoas. Em vós mesmos, há uma pronta disponibilidade para acolher as abundantes oportunidades que vos são oferecidas. Alguns sobressaem nos estudos, no desporto, na música, ou na dança e no teatro; outros têm um sentido agudo da justiça social e da ética, sendo muitos os que assumem compromissos de serviço e de voluntariado. Todos nós, jovens e idosos, temos momentos em que a bondade inata da pessoa humana – perceptível talvez no gesto de uma criança ou na disponibilidade de um adulto a perdoar – nos enche de profunda alegria e gratidão.
Mas tais momentos não duram muito. Por isso, levando por diante a nossa reflexão, descobrimos que não é só o ambiente natural que tem as suas cicatrizes, mas também o ambiente social, o habitat que nós mesmos criamos; feridas essas que indicam que alguma coisa não está certa. Também aqui, nas nossas vidas pessoais e nas nossas comunidades, podemos encontrar inimizades por vezes perigosas; um veneno que ameaça corroer o que é bom, plasmar de modo diferente o que somos e alterar a finalidade para a qual fomos criados. Os exemplos não faltam, como bem sabeis. Entre os mais salientes, contam-se o abuso de álcool e de drogas, a exaltação da violência e a degradação sexual, frequentemente apresentados na televisão e na internet como divertimento. Pergunto-me como alguém, colocado face a face com pessoas que estão realmente sofrendo violência e exploração sexual, poderá explicar que tais tragédias, reproduzidas de forma virtual, devem considerar-se simplesmente como «divertimento».
Além disso, há algo de sinistro que nasce do facto de liberdade e tolerância serem tantas vezes separadas da verdade. Isto é alimentado pela ideia, hoje largamente espalhada, de que não há uma verdade absoluta para guiar as nossas vidas. Na prática dando indiscriminadamente valor a tudo, o relativismo fez da «experiência» a coisa mais importante. Na realidade, as experiências, desligadas de qualquer consideração do que é bom ou verdadeiro, podem conduzir, não a uma liberdade genuína, mas a uma confusão moral ou intelectual, a uma atenuação dos princípios, à perda da auto-estima e mesmo ao desespero.
Queridos amigos, a vida não é governada pela sorte, nem é casual. A vossa existência pessoal foi querida por Deus, abençoada por Ele, tendo-lhe dado uma finalidade (cf. Gen 1, 28). A vida não é uma mera sucessão de factos e experiências, por mais úteis que muitos deles se possam revelar. Mas é uma busca da verdade, do bem e da beleza. É precisamente para tal fim que fazemos as nossas opções, exercemos a nossa liberdade e nisso mesmo, isto é, na verdade, no bem e na beleza, encontramos felicidade e alegria. Não vos deixeis enganar por quantos vos olham como meros consumidores num mercado de possibilidades indiferenciadas, onde a escolha em si mesma se torna o bem, a novidade se contrabanda como beleza, e a experiência subjectiva suplanta a verdade.
Cristo oferece mais… antes, oferece tudo! Só Ele, que é a Verdade, pode ser o Caminho e, consequentemente, também a Vida. Assim, o «caminho» que os Apóstolos estenderam até aos confins da terra é a vida em Cristo. É a vida da Igreja. E a entrada nesta vida, na vida cristã, é o Baptismo.
Por isso, nesta tarde, desejo recordar-vos brevemente algo da nossa noção do Baptismo, antes de considerar amanhã o Espírito Santo. No dia do Baptismo, Deus introduziu-vos na sua santidade (cf. 2 Ped 1, 4). Adoptados como filhos e filhas do Pai, fostes incorporados em Cristo. Tornastes-vos morada do seu Espírito (cf. 1 Cor 6, 19). Por isso, na parte final do rito do Baptismo, o sacerdote, dirigindo-se aos vossos pais e demais participantes e chamando-vos pelo nome, disse: «És nova criatura» (Rito do Baptismo, 99).
Queridos amigos, em casa, na escola, na universidade, nos lugares de trabalho e de diversão, recordai-vos que sois criaturas novas. Como cristãos, encontrais-vos neste mundo sabendo que Deus tem um rosto humano: Jesus Cristo, o «caminho» que satisfaz todo o anseio humano e a «vida» da qual somos chamados a dar testemunho, caminhando sempre na sua luz (cf. ibid., 100). A tarefa de testemunha não é fácil. Hoje, há muitos que pretendem que Deus deva ficar de fora e que a religião e a fé, embora aceitáveis no plano individual, devam ser excluídas da vida pública ou então utilizadas somente para alcançar determinados objectivos pragmáticos. Esta perspectiva secularizada procura explicar a vida humana e plasmar a sociedade com pouco ou nenhum referimento ao Criador. Apresenta-se como uma força neutral, imparcial e respeitadora de todos e cada um. Na realidade, porém, como qualquer ideologia, o secularismo impõe um visão global. Se Deus é irrelevante na vida pública, então a sociedade poderá ser plasmada segundo uma imagem alheada de Deus. Mas quando Deus fica eclipsado, começa a esmorecer a nossa capacidade de reconhecer a ordem natural, o fim e o «bem». Aquilo que fora pomposamente exaltado como engenho humano, bem depressa se manifestou como loucura, avidez e exploração egoísta. E assim fomo-nos consciencializando cada vez mais da necessidade de humildade perante a delicada complexidade do mundo de Deus.
E que dizer do nosso ambiente social? Permanecemos igualmente alerta quanto aos sinais do nosso voltar as costas à estrutura moral de que Deus dotou a humanidade (cf. Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2007, 8)? Sabemos reconhecer que a dignidade inata de cada indivíduo assenta na sua dignidade mais profunda de imagem do Criador e que, por isso mesmo, os direitos humanos são universais, baseados sobre a lei natural, e não algo dependente de negociações ou de condescendência, e menos ainda de compromissos? Deste modo somos levados a reflectir sobre o lugar que têm nas nossas sociedades os pobres, os idosos, os imigrantes, os sem voz. Como é possível que a violência doméstica atormente tantas mães e crianças? Como é possível que o espaço humano mais admirável e sagrado, o ventre materno, se tenha tornado lugar de violência indizível?
Queridos amigos, a criação de Deus é única e é boa. As preocupações com a não violência, o progresso sustentável, a justiça e paz, o cuidado do nosso ambiente são de importância vital para a humanidade. Tudo isto, porém, não pode ser compreendido prescindindo duma reflexão profunda sobre a dignidade congénita de cada vida humana desde a sua concepção até à morte natural, uma dignidade que lhe é conferida pelo próprio Deus e, por conseguinte, inviolável. O nosso mundo está cansado da ambição, da exploração e da divisão, do tédio de falsos ídolos e de respostas parciais, e da mágoa de falsas promessas. O nosso coração e a nossa mente anelam por uma visão da vida onde reine o amor, onde os dons sejam partilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu próprio significado na verdade, e onde a identidade seja encontrada numa comunhão respeitosa. Esta é obra do Espírito Santo. Esta é a esperança oferecida pelo Evangelho de Jesus Cristo. Foi para dar testemunho desta realidade que fostes regenerados no Baptismo e fortalecidos com os dons do Espírito no Crisma. Seja esta a mensagem que de Sidney levareis pelo mundo!
Todo sofrimento retratado neste filme foi apenas uma gota do real sofrimento de Jesus quando morreu por nós naquela cruz para nos trazer uma nova vida na Páscoa da Ressurreição.
A Paixão de Cristo, filme de Mel Gibson é o documento que melhor representa os sofrimentos que Jesus sofreu antes de sua ressurreição, tornou-se um marco e um divisor de águas no que se trata da representação de acontecimentos históricos, principalmente na representação dos fatos como eles realmente aconteceram.
Foi muito criticado e taxado de exprimir violência exagerada a ponto de constranger o público, exprimir discriminação contra os Judeus e de não ter representado fielmente os fatos Bíblicos, mas é, no entanto é aceito pela grande maioria dos religiosos, mesmo não católicos, como aquele que consegue revelar mais claramente os fatos que antecederam a morte de Jesus.
É um filme que entrou como preferência na discografia da maioria dos Cristãos participantes da atualidade servindo de citação e referência, sempre que se deseja expressar o verdadeiro sofrimento de Jesus na Cruz.
Na Semana Santa meditamos este Sofrimento de Jesus que Morreu por nós naquela Cruz, e nada nos faz relembrar melhor, que a representação cinematográfica dos fatos que levaram o Verdadeiro Filho de Deus ao Calvário e logo após à Ressurreição que é a Páscoa o Momento mais importante do Cristianismo.
Esta meditação nos leva a compreender o grande amor de Deus por nós, nos levando à um melhor compromisso com a Igreja e suas ações na evangelização no mundo, pois o Cristo não morreu apenas por mim ou por você, mas morreu por toda a humanidade e cabe a nós de uma forma ou de outra fazer com que as pessoas conheçam esta verdade e vejam como um Homem pôde Amar tanto o mundo a ponto de se doar inteiramente para ser crucificado de uma forma tão cruel.
Homem das dores disse Isaías, profetizando um fato futuro que viria a ocorrer, mas que hoje se tornou um fato histórico, Jesus Morreu para que pudéssemos alcançar a vitória frente ao nosso inimigo mais cruel, a Morte.
“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.4-5).
Não sejas como aqueles dois discípulos que vendo a enorme pedra rolando sobre o túmulo de Jesus, viram ali também todas as suas esperanças sepultadas com Ele e foram embora para Emaus levando consigo a certeza de que Jesus havia morrido diante de seus olhos, tanto foi assim que quando Jesus “Vivo” os encontrou pelo caminho e mesmo conversando com eles não o reconheceram.
Jesus está Vivo !!! Aleluia !!! Glória no mais alto dos Céus !!!
Quando perceberam que Jesus realmente estava vivo voltaram correndo para Jerusalém para testemunhar o que lhes tinha acontecido pelo caminho, este Jesus que vimos morrendo na cruz e todo seu sangue escorrendo até a ultima gota, vimos também sendo sepultado e uma imensa pedra o cobrindo, não está Morto, Ele falou conosco e está Vivo, cumpriu o que disse, e Ressuscitou.