Cientistas explicam que as rãs quando jogadas em uma panela com água quente conseguem saltar imediatamente e se salvar da morte, porém, estes mesmos anfíbios possuem a capacidade de se adaptar á temperatura do meio ambiente resistindo ao frio e ao calor até certo ponto, assim sendo, se a rã for colocada na panela com água ainda morna ela permanecerá na panela e se a água for aquecendo lentamente seu organismo se adaptará á variação de temperatura e a rã nem percebe o aquecimento da água, porém quando a água está para ferver e as rãs já não conseguem aguentar o calor elas tentam saltar da panela e não conseguem.
Como consequência óbvia, a rã morre cozida sem fazer nada para saltar e se salvar.
Agora devemos nos perguntar o que matou a rã:
Foi a água fervendo ou foi a sua incapacidade de decidir adequadamente em que momento deveria saltar da panela?
Foi Olivier Clerc, escritor e filósofo francês, quem criou, em uma linguagem simples, acertada e ilustrativa, a fábula da rã fervida.
A síndrome da rã fervida faz referência ao desgaste emocional que surge quando nos encontramos presos em situações de maus-tratos das quais acreditamos que é impossível escapar, e por isso aguentamos e aguentamos, até sairmos queimados.
Quando a deterioração emocional é muito lenta, passa despercebida por nós. Isso justifica que não reajamos e não nos oponhamos. É como se fosse o efeito de uma intoxicação lenta, que passa despercebida, até os sintomas mais graves chegarem.
Essa inércia, em ter uma reação em uma situação desagradável, acontece em diversos ambientes e ocasiões. Na família, nos relacionamentos amorosos, no trabalho e com os amigos.
Não deixe algo que te faz mal passar despercebido, se deixe incomodar e “REAJA”.
Lembremos que às vezes um “BASTA!!” nos ajudará a garantir nosso bem-estar emocional e físico e proteger nosso amor próprio, nossa dignidade, nossos interesses, nosso futuro, nossa vida e até mesmo a nossa vida espiritual eterna!.
Sizenando
História da rã que não sabia que estava sendo cozida.
Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada, tranquilamente, a pequena rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo da panela, e a água se esquenta muito lentamente. Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar, a temperatura da água continua subindo…
Agora, a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas, não obstante isso, não se amedronta.
Agora, a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada; então, suporta e não faz nada.
A temperatura continua a subir, até quando a rã acaba simplesmente cozida e morta. Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela.
Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, reação alguma, oposição alguma, ou, alguma revolta.
Se nós olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade desde há algumas décadas, podemos ver que nós estamos sofrendo uma lenta mudança no modo de viver, para a qual nós estamos nos acostumando.
ma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; efetuados lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e, agora, incapazes de se defenderem.
As previsões para nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas.
O martelar contínuo de informações, pela mídia, satura os cérebros, que não podem mais distinguir as coisas…
Quando eu falei pela primeira vez destas coisas, era para um amanhã.
Agora, é para hoje!!!
Consciência, ou cozido, precisa escolher!
Então, se você não está, como a rã, já meio cozido, dê um saudável golpe de pernas, antes que seja tarde demais.
*Olivier Clerc, nascido em 1961 na cidade de Genebra, na Suíça, é escritor, editor, tradutor e conselheiro editorial especializado nas áreas de saúde, desenvolvimento pessoal, espiritualidade e relações humanas. É também autor de Médecine, religion et peur (1999) e Tigre et l’Araignée: les deux visages de la violence (2004).
Na tristeza: Ore.
Na alegria: Agradeça.
Na necessidade: Peça ajuda.
Na tribulação: Peça Paz.
Na confusão: Peça discernimento.
Mas NUNCA deixe de falar com Deus.
“13. Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre? Cante. 14. Está alguém enfermo? Peça a unção…” 15. E a oração da fé Salvará o enfermo… São Tiago, 5,13-15 – Bíblia Católica Online
Ser grata a Deus pelas bênçãos recebidas através das preces é a melhor maneira de manter-se positiva diante de um desafio. Mostre sua gratidão!
Quando você passa a perceber algo positivo no seu dia a dia, fica mais fácil lidar com os obstáculos que podem aparecer em seu caminho. Ser grata faz tudo ficar melhor. Pessoas que vivem reclamando e se lamentando das coisas que deram errado só atraem para si pobreza de espírito, infelicidade e angústias. Alguém grato tem o poder de se tornar eficiente e enfrentar qualquer desafio pela frente. Por isso, mostre sua gratidão ao Senhor e com as preces a seguir. Escolha aquela de sua preferência e, dessa forma, fique mais perto do poder do Pai e de Seus milagres.
Oração da manhã
“No princípio deste dia, ó Senhor, nós suplicamos que nossas ações fiquem livres do pecado. Deus Pai, modere a nossa língua e detenha a palavra ofensiva. Que Suas mãos guardem nossos olhos para não vermos coisas vãs. Que tudo em nós seja puro e a desordem permaneça longe, para que, sóbrios, possamos vencer a soberba do corpo e, no fim do dia, vencedores do pecado entoemos Seu louvor. Louvor a Deus Pai, a Seu Filho Jesus e ao Espírito Santo, amém.”
Reconhecimento de Cristo
“É maravilhoso, Senhor, ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados. Ter meus olhos perfeitos, quando há tantos sem luz. Minha voz que canta, quando tantas emudeceram. Minhas mãos que trabalham, quando tantas mendigam. É maravilhoso, Senhor, ter um lar para onde voltar, quando há tanta gente que não tem para onde ir. É maravilhoso, Senhor, sorrir, amar, viver, quando há tantos que choram, tantos que se odeiam. É maravilhoso, Senhor, ter um Deus para crer, quando há tantos sem o consolo de uma religião. É maravilhoso, Senhor, ter tão pouco a pedir e tanto para agradecer. Amém.”
Antes das refeições
“Nós agradecemos, ó Senhor, pelo alimento que tivestes a bondade de nos dar. Vós que pela abundância e riqueza de Vossos dons alimentais a todos os seres vivos, abençoai este alimento que vamos comer para somente conservar a saúde e a vida de nosso corpo, a fim de podermos servi-lo, como mereceis. Amém.”
Oração da noite
“Que esta minha oração da noite eleve meu pensamento até Vós, meu Deus, Todo-Poderoso, e que a Vossa bênção desça sobre mim e sobre toda a minha família. Que o meu anjo da guarda vigie o meu sono, para que as energias perdidas no trabalho voltem ao meu corpo exausto, trazendo alegria e disposição para recomeçar minhas atividades. Que o Senhor me abençoe e me guarde. Que a Virgem Maria me dê a paz e um sono tranquilo. Amém.”
O Espírito Santo cicatriza nossas feridas e restaura as nossas forças.
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis do repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.” (Mt 11, 28-30)
Curando as Feridas e removendo as Cicatrizes do Coração.
Quando falamos em feridas, dor, sofrimentos e lágrimas, temos uma resistência humana natural em não aceitar-las como algo bom, porque na verdade não o são, porém são intemperes que estarão em nossa trajetória de vida nesse mundo, mesmo não sendo necessários podemos utilizar destes percalços para o nosso bem usando de muita aceitação e superação porque querendo ou não estarão presentes em nosso caminho, não é mesmo? Mas o próprio Jesus nos disse: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16, 33)
Desde a minha mais tenra infância eu compreendia as minhas feridas como resultado de machucados físicos ocorridos em brincadeiras com os primos, colegas de escola ou nas aulas de Educação Física. E como sempre, contava com o carinho e o zelo de minha “enfermeira particular”: a mamãe! Todas as vezes, ela vinha com o remedinho “Merthiolate“, que causava uma certa dor e ardência ao ser aplicado, mas, em contrapartida, seu consolo era acrescido de um beijinho doce dizendo “passa logo tá”. Logo depois, é claro, vinha a velha advertência, comum entre todas as mães, que gostam de nos lembrar que deveríamos ouvi-las mais: “Eu não te avisei?” Pois é! E era sempre verdade!
Ao descrever por essas linhas essa singela reflexão de vida, vi como Deus nos ama em perfeição, pelo fato de criar anjos que, com a mesma doçura, fossem capazes de agir. Ao cria-las, o Senhor fez a versão feminina do Ágape (amor incondicional) e as lançou na Terra como o nome de mãe. E ainda, não satisfeito, nos entregou a Sua mãe, na cruz, para complementar essa carga amorosa e protetora por toda a nossa vida.
Pois bem! O amor de Deus é tão perfeito, que Ele age, no presente, conosco, com as nossas feridas causadas pelo amadurecimento natural, pelos nossos pecados ou pelos tropeços da caminhada, da mesma maneira. O terceiro versículo do salmo 147 nos confirma isso dizendo que “Ele sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas”. Diante de nossas quedas, a misericórdia de Deus nos acolhe e, fazendo de nós, mais que pacientes, mas sim, filhos amados, somos tratados e curados, não só no corpo, mas também na alma, na mente e no coração. Por muitas vezes, o remedinho que Jesus aplicou sobre as minhas machucaduras chegou até mim através da necessidade de uma boa confissão, de uma direção espiritual abençoada, um Seminário de Vida no Espírito Santo, uma oração de um servo ungido, já que o Senhor é especialista em nos chamar cada vez mais para perto Dele, para um relacionamento intimo com Ele, e através dos Seus filhos. E esse remédio, assim como o da minha mãe, também dói muito as vezes, pois mexe em nosso ego, no nosso orgulho, nos naqueles sentimentos que somos apegados… como dói, mas depois vem o alívio e a cura!
Contudo, em meio as minhas inúmeras feridas transformadas em cicatrizes, dores não só físicas que eu senti, mas por grandes turbulências espirituais e emocionais que passei. Porém, aprendi muito com cada uma delas; em cada cicatriz trago um aprendizado, uma lição especial. A cada gota derramada, Jesus, ao tratar o ferimento, ia me ensinando, em contrapartida, que eu não deveria carregar comigo, o fardo da mágoa ou rancor por quem me feriu; assim, Ele me mostrou o que é perdão. E quando já não mais sangrava o coração, mas insistiam em mim as lembranças da dor, Ele sussurrava, carinhosamente, em meu interior, revelando-me que aquela dose de tratamento deveria ser acrescida de uma profunda abertura do meu ser, para que eu recebesse uma efusão do Seu Santo Espírito.
Fossem feridas causadas pelo meu próprio pecado ou pelo amor que eu não recebi, de quem esperei em demasia, também o Senhor estava ali, como minha mãe, na minha infância, de mãos estendidas, a me olhar e dizer: “Eu não te avisei, filha?” Por isso, costumo dizer que, em cada sorriso que esboço em minha face, carrego uma cicatriz de uma ferida curada por Deus.
Só depois de me abrir para que o “Médico dos médicos” (Jesus) pudesse executar o cuidado completo em minhas machucaduras, é que pude aprender a me reconhecer como filha(o) amada(o) de Deus e, mais ainda, forte o bastante, para poder amar os outros, como, assim, Ele o quer.
E eu te digo, amado(a) irmão(ã), que isso só foi e sempre será possível com a força do Espírito Santo. Só Ele nos leva a percorrer esse caminho de cura, na certeza de que já somos vitoriosos.
Somente renascidos na graça do Espírito Santo, seremos novos homens e novas mulheres, curados e libertos pelo poder de Deus. Transformando nossas feridas em cicatrizes de fé e misericórdia, na intercessão de Nossa Senhora da Primavera, o Espírito Santo nos cumulará de muitas e muitas bênçãos.
Danielle Santos
Comunidade Renascidos em Pentecostes
“Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. 33. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti? 34. E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. 35. Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.” (São Mateus, 18,32-35)
Quando O presidente Nelson Mandela saiu da Prisão ele disse a seguinte frase:
“Quando eu saía em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que, se eu não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, eu ainda estaria na prisão.”
Além de preso, aquele homem seria torturado como forma de punição. A prática do ministério nos revela que o que Jesus falou em figura nesta parábola é uma realidade espiritual na vida de quem não perdoa como pudemos conferir na frase de Nelson Mandela acima.
Os demônios amarram a vida daqueles que retém o perdão. Suas torturas aplicadas são as mais diversas:
angústia e depressão, enfermidades, debilidade física, etc.
Muita gente tem sofrido com a falta de perdão. Outro dia ouvi alguém dizendo que o ressentimento é o mesmo que você tomar diariamente um pouco de veneno, esperando que quem te magoou venha a morrer. A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu. Por isso sempre digo a quem precisa perdoar:
– “Já não basta o primeiro sofrimento, porque acrescentar um outro maior (a mágoa)”?
Alguns acham que o perdão é um benefício para o ofensor. Porém, eu digo que o benefício maior não é o que foi dado ao ofensor, mas sim o que o perdão produz na vítima, naquele que está ferido. Sem perdão não há cura. A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada. Em outra porção das Escrituras (onde o contexto dos versículos anteriores é o perdão), vemos o Senhor Jesus nos advertindo do mesmo perigo:
“Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo” (S. Mateus 5,25-26). Foto
Não sei exatamente como é está prisão, mas sei que Cristo não estava brincando quando falou dela. A falta de perdão me prende e pode prender a vida de mais alguém. Isto é um fato comprovado. Tenho presenciado gente que esteve presa por tantos anos, e ao decidir perdoar foi imediatamente livre. Isto também pode acontecer com você, basta decidir perdoar.
Em Daniel 9,9 somos advertidos que o perdão pertence a Deus. O homem pecou contra Deus a partir de Adão e abriu espaço então, para que o PERDÃO do Senhor fosse derramado sobre toda a carne. Vários são os sinônimos de perdão, como absolvição, remissão entre outros, mas o que mais chama a atenção é a sinônima GRAÇA. A GRAÇA é definida como o favor que recebemos de Deus sem merecermos, é tudo aquilo que Ele nos dá mesmo quando temos consciência de que estamos sujos diante da presença d’Ele.
Deus nos perdoa constantemente, é a graça d’Ele sendo derramada sobre a nossa vida, porém quando perdoamos nosso semelhante, não estamos fazendo um favor, não é uma “graça humana” que está sendo derramada de fulano para ciclano, estamos na verdade fazendo um favor a nós mesmos, cumprindo a ordenança de Jesus que nos orientou a perdoar quantas vezes for necessário (70X7/S. Mt 18,22). Quando perdoamos, nos libertamos de todo rancor, toda raiva, da ira, que normalmente são inerentes a falta de perdão.
Por acaso somos melhores do que o nosso semelhante para o considerar indigno de perdão?
Pense um pouco, vamos olhar para dentro de nós: será que somos dignos do perdão que recebemos de Deus?
Claro que não, mas ainda assim Ele nos redimiu de todos os nossos pecados ,quando clamamos a Ele com um coração sincero e arrependido, portanto vamos praticar o perdão, o sangue de Jesus foi derramado na cruz para a purificação do pecado de todos os que creem em Seu nome, o mérito dessa questão já foi definido na cruz do calvário, a redenção por meio do amor sacrifical de Cristo.
“O que ama a pureza do coração, e que tem graça nos seus lábios, terá por seu amigo o rei.” (Provérbios 22,11)
Ame a Deus sobre todas as coisas, não permita que distrações roubem o seu tempo com Ele, de adorá-Lo, agradecê-lo, honrá-Lo, somente assim Ele trará a luz do perdão ao seu coração, te ensinando a amar aquele que te decepcionou, e assim, com palavras mansas e cheias de amor, você no presente tempo indicado, no agora, fará parte do seleto grupo dos que são amigos do Rei: aqueles que: POR AMOR DÃO aquilo que recebem de Deus o PERDÃO!
ORAÇÃO ato de se comunicar com DEUS, A CHAVE de nosso íntimo com o Criador QUE nos ouve e acolhe nossos pedidos ABRE novas oportunidade e AS PORTAS para lutarmos e buscar DO CÉU o que precisamos aqui na terra.
Por que eu perco todas as pessoas que amo?Por que as coisas nunca dão certo para mim?
Por que eu estou passando necessidades?
Por que eu estou sofrendo?
Por que eu me sinto tão infeliz?
Por que eu fui traído?
Por que tive de passar por todas aquelas coisas quando era criança?
Essas e outras perguntas levaram muitas pessoas ao desespero. Há momentos da nossa vida em que a dor é tão aguda que nada parece responder às necessidades que temos. Onde encontrar a resposta que faz calar o coração?
Nem sempre as perguntas podem ser respondidas com palavras. Há casos cuja solução é humanamente impossível, como, por exemplo, a morte de alguém ou uma doença incurável. Essa é a hora em que só Deus é a resposta.
A resposta pode ser um milagre. Ela existe! Mas cada pessoa precisa buscá-la pessoalmente, e o lugar do encontro é a oração. Deus pode e quer nos dar tudo do que necessitamos para ser felizes. Se muitas vezes não recebemos é porque não pedimos – temos dificuldades de acreditar que Ele nos atenderá.
Deus não nos quer atender se não tivermos a certeza de ser atendidos por Ele: “Tudo é possível ao que crê”. Nãohá limites! Para Deus,tudo é possível. Se nossos problemas nos superaram, não superam ao Senhor. Se perdemos o domínio da situação, Deus não o perdeu. Ele é o Senhor de tudo e de todos.
A oração é uma chave que abre as portas do céu. Deus se comprometeu conosco e empenhou a Sua palavra, já não pode voltar atrás. Ainda que os montes se abalem e as colinas mudem de lugar, Ele permanecerá fiel. Mesmo que passem o céu e a terra, o Senhor não abandonará você!
Deus o ama e por isso lhe é fiel. Ele sabe do que você precisa e vem em seu socorro neste exato momento. E você? Precisa de Deus? O Senhor o ama e quer demonstrar o quanto. Permita que aconteça! Aproxime-se d’Ele confiantemente, pela oração, e verá o que realmente é verdade. Vive bem quem reza bem!”
Trecho extraído do livro ‘Quando só Deus é a resposta’, do missionário da Canção Nova Márcio Mendes
Trecho extraído do livro ‘Quando só Deus é a resposta’, do missionário da Canção Nova Márcio Mendes
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Perdoar e pedir perdão são atos de generosidade e humildade. Mas só se pede perdão ou se perdoa de verdade, quando houver sinceridade e abertura de coração.
Quem nunca cometeu um erro? Nunca precisou de um perdão por faltar com respeito com alguém, por mentir, decepcionar, enganar, omitir, machucar, por se exceder? Estamos cercados de sentimentos negativos, rancor, raiva, mágoa e que se não soubermos nos defender desses sentimentos, eles têm grande capacidade de destruição. Quem convive com esses sentimentos negativos sofre muito, pois acaba se privando de momentos de felicidade e paz interior. E não podemos nos esquecer dos malefícios que causam à saúde. Ao viver angustiado por um problema ou situação mal resolvida prejudicamos diretamente nossa saúde física, causando estresse, ansiedade, problemas com coração e pressão arterial. É o que chamamos de ‘somatização’. É o corpo assumindo a dor e o peso da alma.
Perdoar é um processo de libertação do ressentimento e de certa forma é uma doação sem esperar nada em troca.
O perdão é sincero e verdadeiro, quando dado e recebido não apenas em palavras e sim nos gestos. Você não precisa necessariamente perdoar para a sociedade, mas sim para você mesmo, pois é algo interno e individual. Perdoar é conseguir deixar para trás o passado e dar novas oportunidades ao presente, poder viver livre, leve e solto, sem essa preocupação.
Tão importante quanto perdoar é tomar a iniciativa de pedir perdão, algo que muitos não fazem por questão de orgulho. Assim como somos capazes de dar o perdão, quando erramos, devemos saber também tomar a iniciativa de pedir desculpas e ter recursos para reconquistar a confiança e respeito alheio. Reconhecer os próprios erros e ser capaz de mudar é sinal de amadurecimento e evolução.
Na prática:
– Saiba exatamente como você se sente sobre o que aconteceu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação.
– Não espere pedidos de desculpas dos outros nem da vida. Faça o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e para ninguém mais.
– Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o feriu, nem tornar-se cúmplice dela. O que você deve buscar é a sua paz. O perdão é um poder pessoal.
– Em vez de concentrar-se nas suas mágoas, concentre suas energias na busca do amor e da bondade ao seu redor.
– Lembre-se sempre: “A maior vingança contra o inimigo é perdoá-lo. Ao perdoá-lo nos livramos dele, pois ele deixa de ser nosso inimigo. Já o ódio e a mágoa cultivam o inimigo dentro de nós” (Augusto Cury). Perdoar é uma questão de escolha, é preferível ser feliz, saudável e livre.
Livros recomendados:
Perdão Restaurador (Josadak Lima) – O livro Perdão Restaurador (Josadak Lima) da Editora AD Santos mostra a importância do perdão e como perdoar de maneira verdadeira. “Serão oito estudos sérios extraídos da Palavra de Deus, tendo como base Mateus 18, que lhe darão subsídios para que você cresça e seja aperfeiçoado nesta área da vida cristã.” Certamente você experimentará mudanças significativas em seu próprio caráter durante e depois de estudar este tema.
Perdoa-nos Assim Como Nós Perdoamos (Daniel Alves Pena)– O livro Perdoa-nos Assim Como Nós Perdoamos (Daniel Alves Pena), mostra como perdoar é necessário em nossa vida de cristão. Muitos sentimentos estão prejudicando as pessoas por causa da falta de perdão. Perdoar não é fácil, mas é algo necessário. Em nosso processo de santificação também é necessário haver perdão, pois guardar rancor ou querer fazer justiça será um grande impedimento.
“Qualquer arma forjada contra ti, ver-se-á destinada ao insucesso, e na justiça ganharás causa de qualquer língua que quiser acusar-te. Tal é o apanágio dos servos do Senhor, tal é o triunfo que lhes reservo, diz o Senhor.” (Isaías 54,17)
A Gravura acima representa a proteção Divina conforme Isaías 54,17, Rom. 8,28, Salmo 90 ou ainda conforme muitos outros textos Bíblicos, porém como esta proteção é invisível aos olhos humanos há quem afirme que tudo que acontece em nossas vidas é decorrente do acaso, sorte ou azar e não reconhecemos a intervenção de Deus por nós todos os dias.
Temos um post anterior sobre a “Proteção Divina” editado em 11/2008 que praticamente apresenta uma outra gravura com uma situação semelhante a esta. A postagem original desta Gravura é em inglês, mas o site original não inclui conteúdo e sim apenas a imagem como expressão de um ensino visual. Ao chegar a autoria traduzi também os comentários referentes à postagem da gravura e me surpreendi quando pessoas não entenderam a representação do desenho e a explicação do autor foi que está imagem representa a “Proteção Divina” que nos livra de todo mal, porém na gravura aparece também uma flecha branca que se destaca atingindo de raspão o “protegido”.
O Autor destaca esta flecha como uma “provação” vinda do próprio protetor e é neste ponto que se encontra a discórdia e a polêmica, pois existe quem defenda que Deus apenas nos protege de todo e qualquer mal, no entanto na vida prática todos nós sabemos que de vez em quando tropeçamos em alguma pedra no caminho, de vez em quando nos arranhamos num espinho qualquer e etc. Não recebemos uma proteção completa, pois nem sempre nos mantemos debaixo de sua sombra ou melhor dizendo, “Nos limites de seu foco de luz” e assim fora destes limites não estaremos protegidos totalmente.
Outro fato bem lembrado pelo autor é que mesmo sendo Jesus o filho mais amado por Deus acabou sofrendo perseguições, calúnias, foi preso e mesmo inocente foi condenado a morte.
Apanhou, foi machucado, cuspido, maltratado e carregou uma enorme cruz que simbolizava todo nosso pecado.
Acabou morrendo por amor a mim e a você para nos libertar desta condenação do pecado e da morte, por isso, muitos defendem que não existe mais cruzes a serem carregadas para o Calvário. Quem está nesta caminhada a mais tempo bem sabe que as cruzes ainda estão aí para serem carregadas todos os dias, existe sim muita dor neste mundo, muito pecado e principalmente muito trabalho a ser executado. Aqueles que defendem a teologia da “PROSPERIDADE” dizem que não existe mais dor e que o cristão agora vive um céu permanente na terra e portanto não existe mais cruz para ser carregada e graças a essa ideia enchem suas Igrejas de pessoas dopadas pelo ópio da falsa evangelização do diabo.
Certa vez este mesmo inimigo de Deus pediu lhe uma permissão para peneirar São Pedro (S. Lucas 22,31) e Jesus intercedeu ao Pai por ele não permitindo que isso ocorresse como ocorreu com Jó, assim podemos perceber que muitas dificuldades são evitadas pela simples intervenção de Jesus, pois se assim não fosse estaríamos literalmente na boca dos lobos, mas se nós como ovelhas desprotegidas ainda permanecemos vivas no meio dos lobos deste mundo ai está a sua “RESPOSTA”. (*)
“É mesmo Jesus quem nos livra de todo Mal”
Vou incluir aqui um power point com gravuras do mesmo autor do primeiro post “PROTEÇÃO DIVINA”, mas que mostra o mesmo personagem recusando carregar a sua cruz, na verdade já é uma estorinha antiga que muitos já conhecem, mas é uma ilustração que facilita a compreensão do texto que mostra o porque cada um deve carregar a sua própria cruz.
Quando falamos em feridas, dor, sofrimentos e lágrimas, temos a resistência humana em não admiti-los como coisas boas ou intemperes necessários que estarão em nossa trajetória nesse mundo, não é mesmo? Mas o próprio Jesus nos disse:
“No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.”
(S. João 16, 33)
Tudo que DEUS faz é Perfeito!
MEDITAÇÃO EM POWER POINT
Feridas curadas
1. “Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas”… As pérolas são feridas curadas. Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
2. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
3. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada…
4. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?
5. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas? Você já sofreu os duros golpes do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença? 6. 7. Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
8. Assim, na prática, o que vemos são muitas “Ostras Vazias”, não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, fala mais que mil palavras..
9. Presentepravoce.wordpress.com.brquinta-feira, 27 de agosto de 2015 2:15:49 Link’s para outras Mensagens
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O Espírito Santo cicatriza nossas feridas e restaura as nossas forças.
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis do repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.” (Mt 11, 28-30)
Curando as Feridas e removendo as Cicatrizes do Coração.
Quando falamos em feridas, dor, sofrimentos e lágrimas, temos uma resistência humana natural em não aceitar-las como algo bom, porque na verdade não o são, porém são intemperes que estarão em nossa trajetória de vida nesse mundo, mesmo não sendo necessários podemos utilizar destes percalços para o nosso bem usando de muita aceitação e superação porque querendo ou não estarão presentes em nosso caminho, não é mesmo? Mas o próprio Jesus nos disse: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16, 33)
Desde a minha mais tenra infância eu compreendia as minhas feridas como resultado de machucados físicos ocorridos em brincadeiras com os primos, colegas de escola ou nas aulas de Educação Física. E como sempre, contava com o carinho e o zelo de minha “enfermeira particular”: a mamãe! Todas as vezes, ela vinha com o remedinho “Merthiolate“, que causava uma certa dor e ardência ao ser aplicado, mas, em contrapartida, seu consolo era acrescido de um beijinho doce dizendo “passa logo tá”. Logo depois, é claro, vinha a velha advertência, comum entre todas as mães, que gostam de nos lembrar que deveríamos ouvi-las mais: “Eu não te avisei?” Pois é! E era sempre verdade!
Ao descrever por essas linhas essa singela reflexão de vida, vi como Deus nos ama em perfeição, pelo fato de criar anjos que, com a mesma doçura, fossem capazes de agir. Ao cria-las, o Senhor fez a versão feminina do Ágape (amor incondicional) e as lançou na Terra como o nome de mãe. E ainda, não satisfeito, nos entregou a Sua mãe, na cruz, para complementar essa carga amorosa e protetora por toda a nossa vida.
Pois bem! O amor de Deus é tão perfeito, que Ele age, no presente, conosco, com as nossas feridas causadas pelo amadurecimento natural, pelos nossos pecados ou pelos tropeços da caminhada, da mesma maneira. O terceiro versículo do salmo 147 nos confirma isso dizendo que “Ele sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas”. Diante de nossas quedas, a misericórdia de Deus nos acolhe e, fazendo de nós, mais que pacientes, mas sim, filhos amados, somos tratados e curados, não só no corpo, mas também na alma, na mente e no coração. Por muitas vezes, o remedinho que Jesus aplicou sobre as minhas machucaduras chegou até mim através da necessidade de uma boa confissão, de uma direção espiritual abençoada, um Seminário de Vida no Espírito Santo, uma oração de um servo ungido, já que o Senhor é especialista em nos chamar cada vez mais para perto Dele, para um relacionamento intimo com Ele, e através dos Seus filhos. E esse remédio, assim como o da minha mãe, também dói muito as vezes, pois mexe em nosso ego, no nosso orgulho, nos naqueles sentimentos que somos apegados… como dói, mas depois vem o alívio e a cura!
Contudo, em meio as minhas inúmeras feridas transformadas em cicatrizes, dores não só físicas que eu senti, mas por grandes turbulências espirituais e emocionais que passei. Porém, aprendi muito com cada uma delas; em cada cicatriz trago um aprendizado, uma lição especial. A cada gota derramada, Jesus, ao tratar o ferimento, ia me ensinando, em contrapartida, que eu não deveria carregar comigo, o fardo da mágoa ou rancor por quem me feriu; assim, Ele me mostrou o que é perdão. E quando já não mais sangrava o coração, mas insistiam em mim as lembranças da dor, Ele sussurrava, carinhosamente, em meu interior, revelando-me que aquela dose de tratamento deveria ser acrescida de uma profunda abertura do meu ser, para que eu recebesse uma efusão do Seu Santo Espírito.
Fossem feridas causadas pelo meu próprio pecado ou pelo amor que eu não recebi, de quem esperei em demasia, também o Senhor estava ali, como minha mãe, na minha infância, de mãos estendidas, a me olhar e dizer: “Eu não te avisei, filha?” Por isso, costumo dizer que, em cada sorriso que esboço em minha face, carrego uma cicatriz de uma ferida curada por Deus.
Só depois de me abrir para que o “Médico dos médicos” (Jesus) pudesse executar o cuidado completo em minhas machucaduras, é que pude aprender a me reconhecer como filha(o) amada(o) de Deus e, mais ainda, forte o bastante, para poder amar os outros, como, assim, Ele o quer.
E eu te digo, amado(a) irmão(ã), que isso só foi e sempre será possível com a força do Espírito Santo. Só Ele nos leva a percorrer esse caminho de cura, na certeza de que já somos vitoriosos.
Somente renascidos na graça do Espírito Santo, seremos novos homens e novas mulheres, curados e libertos pelo poder de Deus. Transformando nossas feridas em cicatrizes de fé e misericórdia, na intercessão de Nossa Senhora da Primavera, o Espírito Santo nos cumulará de muitas e muitas bênçãos.
Danielle Santos
Comunidade Renascidos em Pentecostes
Jesus se identifica aos apóstolos de várias maneiras. Como para os humanos nem sempre é fácil entender as coisas sobrenaturais, usa de parábolas, comparações e alegorias. Depois de se apresentar como o Caminho, Verdade e Vida, de revelar-se como Bom Pastor das ovelhas e porta do redil, se compara à videira da qual fazem parte os ramos e os frutos. Tal comparação é uma consolação para os que nele creem e o amam de verdade, pois ele os inclui na sua própria identidade. “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós não podeis dar fruto se não permanecerdes em mim” (Jo 15, 4).
São Paulo compara o corpo de Cristo à Igreja (cf I Cor. 12, 12-14). Ela, na verdade, é o corpo místico do Senhor. Somente pertence a ela, quem pertence a Cristo.
A comparação da videira já havia sido utilizada pelos profetas Isaías, Jeremias e Ezequiel referindo-se ao povo de Israel. Porém, o povo de Israel na história se revelou infiel e não produziu os frutos esperados. Eis a razão pela qual o Senhor se apresenta como a Verdadeira Videira. Quem está nele, unido a ele que é o tronco, este necessariamente produz frutos de caridade, de bondade, de justiça, de fraternidade, de humildade, de serviço ao próximo, sobretudo aos sofredores. Inúmeros são os frutos que resultam de uma verdadeira e íntima união com Cristo. A produção de frutos que são as boas obras oriundas do mandamento novo, “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo. 13,34), são indispensáveis para se pertencer a Cristo Jesus, de tal forma que em não produzindo-as, o Pai, que é o agricultor, corta os ramos e os separa definitivamente do tronco. Porém, também o ramo que produz fruto deve ser, de vez em quando, limpo, podado. São os sofrimentos, os problemas que cada um que se decide a ser inteiramente de Cristo tem que enfrentar. Não duvidemos: não há Cristo sem cruz, não há cristianismo sem sacrifícios. O livro dos Atos dos Apóstolos, bem como a história da Igreja, estão cheios de exemplos de provações, tribulações, martírios físicos ou morais que acompanham a todos os que estão legitimamente são inseridos como ramos no tronco da videira que é Cristo.
Lembremo-nos ainda que toda árvore é constituída de tronco, ramos, frutos, mas também de raízes e de seiva. As raízes podem ser comparadas à parte da Igreja que vive no escondimento dos mosteiros ou no silêncio das terras longínquas da missão. Também podem se assemelhar à parte silenciosa em nós mesmos que devemos renunciar a qualquer honraria humana para viver nossa fé e praticar as boas obras. Não foi Jesus que afirmou: “que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita”? (cf. Mt 6, 1-4). Na árvore de Cristo não cabem exibições, como na Igreja não se pode suportar o carreirismo e a sede de poder. Certamente os ciúmes são definitivamente artimanhas do inimigo que deseja ver secos os ramos da videira do Senhor.
A seiva, contudo é a vida da árvore. Sem ela os ramos secam e acabam por desaparecer. Permanecer unido a Cristo significa receber de sua seiva continuamente. A seiva é o Espírito Santo, é a força do ressuscitado, é a vida da Igreja e de cada pessoa. Assim como a seiva é praticamente invisível, a maneira de recebê-la em continuidade é a oração que também é algo imaterial e intangível. Quem perdeu a capacidade de rezar, começou a secar e pode se tornar lenha para a fogueira. Sem mim, nada podeis fazer! (Jo.15, 5) afirma Jesus. Contudo, se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado (Jo.15,7). Ó, como isso é consolador! Na união com Cristo está a solução para todas as situações, ainda que pareçam humanamente impossíveis. O segredo está em permanecer vivamente enxertados em Cristo, dele recebendo a benfazeja seiva, para produzir abundantes frutos para a glória do Pai.
Por Dom Gil Antônio Moreira – Arcebispo de Juiz de Fora (MG)
Em 1987 foi comprovado nos Estados Unidos que uma cópia datada de 1939 era verdadeira e foi escrita por “Mary Stevenson” e não por “Margaret Fishback Powers no Canadá”, no entanto, o Canadá não alterou a sua versão e continua concedendo direitos autorais a Margaret Fishback Powers.
No entanto esta autoria está sendo ainda reivindicada por outras quatro pessoas.
Mary Stevenson faleceu em 1999 mas deixou seus direitos autorais para sua família que mantém um site oficial nos EUA desde 2003 com quase 2 bilhões de visitantes, onde ela conta toda a sua história e principalmente que distribuía seus poemas sem assinar seu nome a diversas pessoas que apesar de terem testemunhado não haviam dado uma prova indiscutível o que apenas foi comprovado com uma cópia encontrada em 1984.
Portanto, queremos dar os créditos devidos ao verdadeiro autor(a) deste texto que tem trazido grandes benefícios a tantas pessoas, estive lendo as histórias dos outros que reivindicam a autoria deste poema, mas pelo que parece é mesmo a história de Mary Stevenson a mais convincente.
Todos os detalhes estão em sua pagina oficial nos EUA, não copiarei aqui o que lá está escrito, pois se trata de direitos autorais protegidos por lei, mas que estão disponíveis para que qualquer um possa ler desde que use um tradutor, já que a pagina original é em inglês.
Certa noite, sonhei que estava na praia
com o Senhor, e, através dos céus,
passaram cenas de minha vida.
Para cada ano que passava eram
deixadas dois pares de pegadas na areia,
um era o meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
diante de nós olhei para trás e notei que,
muitas vezes no caminho de minha vida,
havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso só acontecia nos
momentos mais difíceis do meu viver,
isso aborreceu-me e perguntei
então ao Senhor:
– Senhor! Tu me deixaste… Por quê?
Se um dia me disseste que eu resolvi te
seguir que tu andarias sempre comigo.
Mas notei que durante as minhas maiores
aflições, havia na areia do caminho
da minha vida, apenas um par de pegadas.
Não entendo porque nas horas mais
difíceis de minha vida tu me deixaste.
O senhor me respondeu:
– Meu precioso filho, Eu te amo e
jamais te deixaria nos momentos
das suas provações e do teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi porque exatamente aí,
“Eu te carreguei nos braços.”
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Sofrer é como experimentar as inadequações da vida. Elas estão por toda parte. São geradas pelas nossas escolhas, mas também pelos condicionamentos dos quais somos vítimas.
Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido.
Perdemos boa parte da vida com sofrimentos desnecessários, resultados de nossos desajustes, precariedades e falta de sabedoria. São os sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do hábito, nos acostumamos com o que temos de pior em nós mesmos.
Perdemos a oportunidade de saborear a vida só porque não aprendemos a ciência de administrar os problemas que nos afetam. Invertemos a ordem e a importância das coisas. Sofremos demais por aquilo que é de menos. E sofremos de menos por aquilo que seria realmente importante sofrer um pouco mais.
Sofrer é o mesmo que purificar. Só conhecemos verdadeiramente a essência das coisas à medida que as purificamos. O mesmo acontece na nossa vida. Nossos valores mais essenciais só serão conhecidos por nós mesmos se os submetermos ao processo da purificação.
Talvez, assim, descubramos um jeito de reconhecer as realidades que são essenciais em nossa vida. É só desvendarmos e elencarmos os maiores sofrimentos que já enfrentamos e quais foram os frutos que deles nasceram. Nossos maiores sofrimentos, os mais agudos. Por isso se transformam em valores.
O sofrimento parece conferir um selo de qualidade à vida, porque tem o dom de revesti-la de sacralidade, de retirá-la do comum e elevá-la à condição de sacrifício.
Sacrifício e sofrimento são faces de uma mesma realidade. O sofrimento pode ser também reconhecido como sacrifício, e sacrificar é ato de retirar do lugar comum, tornar sagrado, fazer santo. Essa é a mística cristã a respeito do sofrimento humano. Não há nada nesta vida, por mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e ensinamentos que nos tornarão melhores. Tudo depende da lente que usamos para enxergar o que nos acontece. Tudo depende do que deixaremos demorar em nós.
Padre Fábio de Melo
“Direção espiritual” na TV Canção Nova. 11/11/2008 – 10h00
Não somos capazes de mensurar a magnitude do sofrimento de Jesus na Cruz! A revista ISTOÉ divulgou em “1998” uma matéria sobre este sofrimento analisado sob o ponto de vista de um médico “Frederick Zugibe”, ele até contrariou alguns dos fatos mostrados no filme de Mel Gibson.
É muito importante os estudos sobre este assunto, pelo menos os homens sentirão um pouco do imenso Amor de Jesus, este Amor que o levou a sofrer todas aquelas dores por nós.
Veja a matéria:
Como morreu Jesus
Médico legista dos EUA faz uma inédita autópsia de Cristo e explica, cientificamente, o que ocorreu em seu corpo durante o calvário.
De duas, uma: sempre que a ciência se dispõe a estudar as circunstâncias da morte de Jesus Cristo, ou os pesquisadores enveredam pelo ateísmo e repetem conclusões preconcebidas ou se baseiam exclusivamente nos fundamentos teóricos dos textos bíblicos e não chegam a resultados práticos. O médico legista americano Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos criminais em todo o mundo e professor da Universidade de Columbia, acaba de quebrar essa regra. Ele dissecou a morte de Jesus com a objetividade científica da medicina, o que lhe assegurou a imparcialidade do estudo. Temente a Deus e católico fervoroso, manteve ao longo do trabalho o amor, a devoção e o respeito que Cristo lhe inspira. Zugibe, 76 anos, juntou ciência e fé e atravessou meio século de sua vida debruçado sobre a questão da verdadeira causa mortis de Jesus.
Jesus é preso e Pedro o Protege – Caravágio.
Escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre esse tema, todos publicados em revistas especializadas, nos quais revela como foi a crucificação e quais as conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos flagelos sofridos por Cristo durante as torturantes 18 horas de seu calvário. O interesse pelo assunto surgiu em 1948 quando ele estudava biologia e discordou de um artigo sobre as causas da morte de Jesus. Desde então, não mais deixou de pesquisar e foi reconstituindo com o máximo de fidelidade possível a crucificação de Cristo. Nunca faltaram, através dos séculos, hipóteses sobre a causa clínica de sua morte. Jesus morreu antes de ser suspenso na cruz? Morreu no momento em que lhe cravaram uma lança no coração? Morreu de infarto? O médico legista Zugibe é categórico em responder “não”. E atesta a causa mortis: Jesus morreu de parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos. Para se chegar a esse ponto é preciso, no entanto, que antes se descreva e se explique cada etapa de seu sofrimento.
Jesus na coluna – Caravágio
Zugibe trabalhou empiricamente. Ele utilizou uma cruz de madeira construída nas medidas que correspondem às informações históricas sobre a cruz de Jesus (2,34 metros por 2 metros), selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou eletronicamente cada detalhe – tudo com olhos e sentidos treinados de quem foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova York durante 35 anos. As suas conclusões a partir dessa minuciosa investigação são agora reveladas no livro A crucificação de Jesus – as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal, recém-lançado no Brasil (Editora Idéia e Ação, 455 págs., R$ 49,90). “Foi como se eu estivesse conduzindo uma autópsia ao longo dos séculos”, escreve o autor na introdução da obra. Trata-se de uma viagem pela qual ninguém passa incólume – sendo religioso, agnóstico ou ateu. O ponto de partida é o Jardim das Oliveiras, quando Jesus se dá conta do sofrimento que se avizinha: condenação, açoitamento e crucificação. Relatos bíblicos revelam que nesse momento “o seu suor se transformou em gotas de sangue que caíram ao chão”. A descrição (feita pelo apóstolo Lucas, que era médico) condiz, segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.
Fala-se sempre das dores físicas de Jesus, mas o seu tormento e sofrimento mental, segundo o autor, não costumam ser lembrados e reconhecidos pelos cristãos: “Ele foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total.” Zugibe cita um trecho das escrituras em que um apóstolo escreve: “Jesus caiu no chão e orou.”
Ele observa que isso é uma indicação de sua extrema fraqueza física, já que era incomum um judeu ajoelhar-se durante a oração. A palidez com que Cristo é retratado enquanto está no Jardim das Oliveiras é um reflexo médico de seu medo e angústia: em situações de perigo, o sistema nervoso central é acionado e o fluxo sangüíneo é desviado das regiões periféricas para o cérebro, a fim de aguçar a percepção e permitir maior força aos músculos. É esse desvio do sangue que causa a palidez facial característica associada ao medo. Mas esse era ainda somente o começo das 18 horas de tortura. Após a condenação, Jesus é violentamente açoitado por soldados romanos por ordem de Pôncio Pilatos, o prefeito de Judéia.
Flagelação de Cristo – Caravágio
Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite, Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As conseqüências médicas de uma surra tão violenta são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios. “A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, ansiando por água”, diz o legista.
Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça. Também nesse ponto do calvário, no entanto, interessa a explicação pela necropsia. O que essa coroa provocou no organismo de Cristo? Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores lancinantes quando são irritados. A medicina explica: é o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar – e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las. Em busca de precisão científica, Zugibe foi a museus de Londres, Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na confecção da coroa. Entrevistou botânicos e em Jerusalém conseguiu sementes de duas espécies de arbustos espinhosos. Ele as plantou em sua casa, elas brotaram e cresceram. O pesquisador concluiu então que a planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro- de-cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo. Após o suplício dessa “coroação”, amarraram nos ombros de Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime cometido pelo crucificado (em grego, crucarius). Seguiu-se então uma caminhada que os cálculos de Zugibe estimam em oito quilômetros. Segundo ele, Cristo não carregou a cruz inteira, mesmo porque a estaca vertical costumava ser mantida fora dos portões da cidade, no local onde ocorriam as crucificações. Ele classifica de “improváveis” as representações artísticas que o mostram levando a cruz completa, que então pesaria entre 80 e 90 quilos.
Cristo Coroado de espinhos.
Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde passam os nervos medianos, que geram muita dor quando feridos. Já preso à trave horizontal, Cristo foi suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do outro, e não sobrepostos – mais uma vez, ao contrário do que a arte e as imagens representaram ao longo de séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares, causando dores lancinantes e contínuas.
Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sanguínea. Eletrodos cardíacos foram colados ao peito dos voluntários e ligados a instrumentos para testar o stress e os batimentos cardíacos. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.
Jesus apresentado a Pilatos – caravágio.
A partir desse derradeiro, corajoso e ousado experimento realizado por Zugibe, ele passou a discutir o que causou de fato a morte de Cristo. Analisou três teorias principais: asfixia, ruptura do coração e choque traumático e hipovolêmico – por isso a importância médica e fisiológica de se ter descrito, anteriormente e passo a passo, o processo de tortura física e psíquica a que Jesus foi submetido. A teoria mais propagada é a da morte por asfixia, mas ela jamais foi testada cientificamente. Essa hipótese sustenta que a posição na cruz é incompatível com a respiração, obrigando a vítima a erguer o corpo para conseguir respirar. O ato se repetiria até a exaustão e ele morreria por asfixia quando não tivesse mais forças para se mover. Defende essa causa mortis o cirurgião francês Pierre Barbet, que se baseou em enforcamentos feitos pelo Exército austro-germânico e pelos nazistas no campo de extermínio de Dachau. Zugibe classifica essa tese de “indefensável” sob a perspectiva médica. Os exemplos do Exército ou do campo de concentração não valem porque os prisioneiros eram suspensos com os braços diretamente acima da cabeça e as pernas ficavam soltas no ar. Não é possível comparar isso à crucificação, na qual o condenado é suspenso pelos braços num ângulo de 65 a 70 graus do corpo e tem os pés presos à cruz, o que lhe dá alguma sustentação. Experimentos feitos com voluntários atados com os braços para o alto da cabeça mostraram que, em poucos minutos, eles ficaram com capacidade vital diminuída, pressão sanguínea em queda e aumento na pulsação. O radiologista austríaco Ulrich Moedder também derruba o raciocínio de Barbet afirmando que esses voluntários não suportariam mais de seis minutos naquela posição sem descansar. Pois bem, Jesus passou horas na cruz.
Descendo jesus da Cruz – Caravágio
Quanto à hipótese de Cristo ter morrido de ruptura do coração ou ataque cardíaco, Zugibe alega ser muito difícil que isso ocorra a um indivíduo jovem e saudável, mesmo após exaustiva tortura: “Arteriosclerose e infartos do miocárdio eram raros naquela parte do mundo. Só ocorriam em indivíduos idosos.” Ele descarta a hipótese por falta de provas documentais. Prefere apostar no choque causado pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as lancinantes dores provenientes dos nervos medianos e plantares, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores da nevralgia do trigêmeo e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe arremessou uma lança no peito, perfurando o átrio direito do coração. Zugibe usa sempre letras maiúsculas nos pronomes que se referem a Jesus e se vale de citações bíblicas revelando a sua fé. Indagado por ISTOÉ sobre a sua religiosidade, ele diz que os seus estudos aumentaram a sua crença em Deus: “Depois de realizar os meus experimentos, eu fui às escrituras. É espantosa a precisão das informações.” Ao final dessa viagem ao calvário, Zugibe faz o que chama de “sumário da reconstituição forense”. E chega à definitiva causa mortis de Jesus, em sua científica opinião: “Parada cardíaca e respiratória, em razão de choque traumático e hipovolêmico, resultante da crucificação.”
O filme americano A paixão de Cristo (2005), de Mel Gibson (foto), é duramente criticado pelo médico Frederick Zugibe. Ele afirma que a produção tem equívocos médicos, científicos e históricos. Os erros:
• Jesus leva um violento golpe no olho no Jardim das Oliveiras. De acordo com Zugibe, ele não foi agredido nessa fase de seu calvário. • Apenas o aramaico e o latim são falados no filme. Ficou de fora o grego, principal idioma da Terra Santa na época de Jesus. • A parte da frente do corpo de Jesus também é açoitada, o que contraria os escritos antigos. • Jesus leva uma cruz de 80 a 90 quilos. Zugibe afirma que só a barra horizontal era carregada e a vertical ficava pregada ao chão do lado de fora dos portões da cidade. • O descanso para os pés mostrado no filme é uma invenção de artistas do século passado, segundo Zugibe. • Ao contrário do que mostra o filme, a água e o sangue não jorram do peito de Jesus após a retirada da lança. Escorrem suavemente.
“Eu estava na UTI, aguardando notícias de meu esposo que sofrera um grave acidente, quando uma enfermeira, querendo me consolar, segurou minha mão e começou a recitar este poema”. Tempos depois, qual não foi a minha surpresa, me deparei na rua com um imenso outdoor que estampava os versos Pegadas na Areia ?
Conheça a verdadeira História destes versos que correram o mundo como se fosse de um autor desconhecido.
PEGADAS NA AREIA
Certa noite, sonhei que estava na praia
com o Senhor, e, através dos céus,
passaram cenas de minha vida.
Para cada ano que passava eram
deixadas dois pares de pegadas na areia,
um era o meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou
diante de nós olhei para trás e notei que,
muitas vezes no caminho de minha vida,
havia apenas um par de pegadas.
Notei também que isso só acontecia nos
momentos mais difíceis do meu viver,
isso aborreceu-me e perguntei
então ao Senhor:
– Senhor! Tu me deixaste… Por quê?
Se um dia me disseste que eu resolvi te
seguir que tu andarias sempre comigo.
Mas notei que durante as minhas maiores
aflições, havia na areia do caminho
da minha vida, apenas um par de pegadas.
Não entendo porque nas horas mais
difíceis de minha vida tu me deixaste.
O senhor me respondeu:
– Meu precioso filho, Eu te amo e
jamais te deixaria nos momentos
das suas provações e do teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de
pegadas, foi porque exatamente aí,
“Eu te carreguei nos braços.”
Quase todo mundo literalmente – já leu, ao menos uma vez, o poema Pegadas na areia. Em versos singelos, ele é uma mensagem que tem confortado e inspirado milhões de pessoas há exatos 40 anos. O relato é simples. Uma pessoa observa a trajetória de sua vida na forma de pegadas deixadas na areia. Ao lado das suas, há outro par de pegadas deixadas por Jesus Cristo, numa metáfora de que o Senhor sempre caminha ao lado daqueles que nele confiam. Em dado momento, contudo, o peregrino percebe que há apenas um par de pegadas marcadas no solo – justamente nos momentos mais difíceis de sua vida. Então, indaga ao Mestre porque o deixara sozinho nas horas de aflição. Jesus, então, responde ao seu interlocutor que só havia um rastro porque ele estava carregando-o nos próprios braços.
Um dos poemas mais conhecidos de todos os tempos, Pegadas na areia é particularmente querido pelos evangélicos, que encontram ali uma síntese do Evangelho. Ele já foi reproduzido de todas as formas, em quadros, cartões, marcadores de livros, bibelôs, camisetas e uma infinidade de produtos. Inúmeras residências, escolas, escritórios e hospitais ostentam, na parede, flâmulas com o texto impresso. Normalmente considerado anônimo, o que poucos sabem é que o autor, ou melhor, autora de Pegadas na areia tem nome e sobrenome. Trata-se da canadense Margaret Fishback Powers, que, além de ser uma crente convicta, mantém um ministério internacional voltado à evangelização de crianças.
Ela esteve no Brasil em julho, participando de eventos de lançamento do livro que conta a história do poema (ver seção Multimídia – Literatura nesta edição), e recebeu a reportagem de ECLÉSIA durante sua passagem por São Paulo.
“Muita gente pensa que Pegadas na areia é fruto apenas de minha criatividade. Porém, para mim, ele foi uma experiência bem real, composto em um momento de grandes expectativas e poucas certezas em minha vida”, diz a autora. Sua proximidade com a fé e as letras vêm de longe. Desde a adolescência, quando era missionária batista e dava aulas para crianças em Quebec, em seu país, ela demonstrava talento especial para escrever. A história do poema começou quando Margaret foi para um retiro de jovens da igreja, auxiliando o então namorado Paul, um dos responsáveis pelo evento. “Era o dia de Ação de Graças de 1964 e, ao chegarmos, fui dar uma volta na praia com ele”, recorda. O compromisso era recente – estavam juntos havia apenas seis semanas – e Paul acabara de pedi-la em casamento. Entretanto, o jovem casal tinha poucas esperanças de futuro. “Éramos muito diferentes um do outro. Paul tinha um passado marcado por violência e drogas. Não tínhamos perspectivas profissionais ou financeiras pela frente e nem mesmo se nossas famílias e a igreja iriam nos apoiar”, conta Margaret.
De volta do passeio, os dois notaram que as ondas apagaram algumas pegadas, deixando apenas um par visível. “Talvez isso seja um prenúncio de que nossos sonhos serão levados água abaixo”, sugeriu ela. “Não!”, protestou Paul, para, então, tomá-la em seus braços e concluir: “Teremos turbulências, mas seremos um só na caminhada. E o Senhor nos tomará assim, em seus braços, se confiarmos e tivermos fé nele”. Aquelas palavras românticas ficaram marcadas no íntimo da jovem. Naquela noite, ela não conseguiu dormir e orou bastante. No dia seguinte, apresentou ao namorado não apenas sua certeza em Deus do casamento e futuro dos dois, mas o poema que, anos depois, tanto sucesso faria, ainda com o título Eu tive um sonho.
Álbum de casamento – Paul fez questão de declamá-lo a todos no encerramento do retiro. Margaret não podia mesmo ter a menor noção da proporção que tomariam os versos simples que acabara de escrever. Anos depois, já casada, ela reencontraria sua obra de forma completamente inesperada. Seu marido sofreu um acidente e recuperava-se no hospital. “Eu estava na UTI, e uma enfermeira, querendo me consolar, segurou minha mão e começou a recitar o poema”, conta Paul Powers, hoje um respeitado pastor batista em Vancouver, no Canadá. E as surpresas não pararam. Tempos depois, qual não foi o susto de Margaret ao se deparar na rua com um imenso outdoor que estampava os versos? “Voltei correndo para casa, toda eufórica”, lembra.
A partir dali, a luta foi para provar que o poema, já então conhecido como Pegadas na areia, não era anônimo. “Tínhamos mais de 200 testemunhas que o ouviram e receberam uma cópia naquele retiro. Além disso, ainda o havia escrito na abertura de nosso álbum de casamento, em 1965”, explica Margaret. Tendo sua autoria reconhecida, ela tornou-se uma celebridade. Margaret não arrisca dizer como Pegadas se espalhou pelo mundo, nem em quantos lugares já chegou. Mas certamente são muitos. Apenas o livro que conta sua história, e que agora chega ao Brasil já foi publicado em outros 20 países. “É o agir de Deus”, simplifica a autora, uma simpática senhora que prefere não revelar a idade. Ela já escreveu dez livros e compôs outros 16 mil poemas, a maioria com temática cristã. Alguns também são bastante conhecidos pelo público brasileiro, como Carta de um amigo, que muitas igrejas evangélicas utilizam como material evangelístico.
O talento literário da poetisa também é instrumento de ação social. O casal criou e dirige a Little people Ministry Association, ministério interdenominacional que promove assistência a crianças de todo o mundo. “Agora estamos treinando jovens que trabalharão na evangelização infantil em países como Tailândia, Costa Rica, Japão e no Caribe”, diz Paul Powers.
Uma boa parte dos recursos do ministério vem dos direitos autorais da obra de Margaret. Além disso, seus textos são alguns dos principais recursos didáticos do Little people, usados nas aulas para crianças em milhares de escolas, hospitais e orfanatos.
Naturalmente, a autora tem recebido, ao longo desses anos, inúmeros relatos de gente que associa Pegadas na areia a alguma situação de suas vidas. Geralmente, são pessoas que encontraram no poema alento em situações de dor, doença ou morte. Um dos casos que mais a emocionou foi o de um soldado americano na primeira Guerra do Golfo, entre 1990 e 1991. “Li num jornal que um fuzileiro sobreviveu inexplicavelmente ao atravessar um campo minado”. O curioso é que o recruta passou pelo terreno sem saber dos artefatos enterrados, que só foram descobertos pelos rastreadores depois. Algumas minas estavam exatamente ao lado de suas pegadas. “Muita gente disse que foi pura sorte, mas o rapaz fez questão de mencionar o poema e dizer que foi Cristo que o carregou nos braços ali”; comenta Margaret.
Todo sofrimento retratado neste filme foi apenas uma gota do real sofrimento de Jesus quando morreu por nós naquela cruz para nos trazer uma nova vida na Páscoa da Ressurreição.
A Paixão de Cristo, filme de Mel Gibson é o documento que melhor representa os sofrimentos que Jesus sofreu antes de sua ressurreição, tornou-se um marco e um divisor de águas no que se trata da representação de acontecimentos históricos, principalmente na representação dos fatos como eles realmente aconteceram.
Foi muito criticado e taxado de exprimir violência exagerada a ponto de constranger o público, exprimir discriminação contra os Judeus e de não ter representado fielmente os fatos Bíblicos, mas é, no entanto é aceito pela grande maioria dos religiosos, mesmo não católicos, como aquele que consegue revelar mais claramente os fatos que antecederam a morte de Jesus.
É um filme que entrou como preferência na discografia da maioria dos Cristãos participantes da atualidade servindo de citação e referência, sempre que se deseja expressar o verdadeiro sofrimento de Jesus na Cruz.
Na Semana Santa meditamos este Sofrimento de Jesus que Morreu por nós naquela Cruz, e nada nos faz relembrar melhor, que a representação cinematográfica dos fatos que levaram o Verdadeiro Filho de Deus ao Calvário e logo após à Ressurreição que é a Páscoa o Momento mais importante do Cristianismo.
Esta meditação nos leva a compreender o grande amor de Deus por nós, nos levando à um melhor compromisso com a Igreja e suas ações na evangelização no mundo, pois o Cristo não morreu apenas por mim ou por você, mas morreu por toda a humanidade e cabe a nós de uma forma ou de outra fazer com que as pessoas conheçam esta verdade e vejam como um Homem pôde Amar tanto o mundo a ponto de se doar inteiramente para ser crucificado de uma forma tão cruel.
Homem das dores disse Isaías, profetizando um fato futuro que viria a ocorrer, mas que hoje se tornou um fato histórico, Jesus Morreu para que pudéssemos alcançar a vitória frente ao nosso inimigo mais cruel, a Morte.
“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.4-5).
Não sejas como aqueles dois discípulos que vendo a enorme pedra rolando sobre o túmulo de Jesus, viram ali também todas as suas esperanças sepultadas com Ele e foram embora para Emaus levando consigo a certeza de que Jesus havia morrido diante de seus olhos, tanto foi assim que quando Jesus “Vivo” os encontrou pelo caminho e mesmo conversando com eles não o reconheceram.
Jesus está Vivo !!! Aleluia !!! Glória no mais alto dos Céus !!!
Quando perceberam que Jesus realmente estava vivo voltaram correndo para Jerusalém para testemunhar o que lhes tinha acontecido pelo caminho, este Jesus que vimos morrendo na cruz e todo seu sangue escorrendo até a ultima gota, vimos também sendo sepultado e uma imensa pedra o cobrindo, não está Morto, Ele falou conosco e está Vivo, cumpriu o que disse, e Ressuscitou.
Apocalypto interpreta a vida cotidiana dos Povos que habitaram a região da América Central e na Península de Yucatán no México e Guatemala antes da colonização Espanhola.
Uma tribo nativa vive em um dia normal, mas sente-se um mau presságio no ar. De repente, durante a noite, o inimigo invade a tribo com muita selvageria. Quem não morre na luta é capturado para ser levado à grande pirâmide de pedra “Chichén Itzá” com o objetivo de serem oferecidos em sacrifício ao deus sol em troca de chuva para as plantações.
Durante o trajeto da viagem vai tecendo-se em forma de visões e presságios proféticos a promessa de um libertador ou “Redentor em analogia ao Cristianismo” que os salvará daquele mal.
O “Apocalypto, palavra grega, não Yukateca que significa, minha revelação”, que não é compreendido e nem decifrado por ninguém durante o decorrer da estória no filme. Este ato selvagem criminoso e de grande repugnância para a nossa civilização de hoje, será interrompido por uma “intervenção Divina“, ou seja, um eclipse solar que naquele momento possibilita a fuga do “Garra de Jaguar” o libertador profetizado anteriormente, este faz uma fuga surpreendente em busca de salvar sua companheira prestes a dar a luz, que havia ficado dentro de um buraco ao lado da tribo atacada, são momentos de perseguição na floresta incríveis, onde apenas um homem movido pelo Amor e instinto de sobrevivência derrota sozinho os melhores guerreiros do Império Maya. Após salvar sua amada de uma enchente e ter recebido seu novo filho contempla ao longe no mar a chegada das primeiras embarcações espanholas que vieram ao continente como a esperança de uma nova civilização.
Por outro lado, os Espanhóis vieram e colonizaram o Novo Mundo “O Eldorado“, levando as riquezas para seu país de origem. Apesar de se intitular “A nova Civilização”, foi marcada também por uma ocupação sangrenta e escravagista equivalente à formação de um novo Império substituindo o Asteca que dominava a região na época.
Novo Filme Indiana Jones.
Um fato não abordado neste filme, foi o extermínio da civilização Asteca pelos Espanhóis que a princípio haviam sido recebidos como deuses que eram aguardados como salvadores exatamente para aquela época da história, assim como hoje esperamos o retorno de Cristo, os Espanhóis foram recebidos e hospedados no palácio Asteca como este “Enviado divino” que havia retornado ao convívio de seu povo. Os Espanhóis se aproveitaram disso, para estudarem o inimigo, que até então eram anfitriões, mas esta farsa não durou muito, e perceberam que alguma coisa estava errada, tentaram matá-los, mas conseguiram fugir com muitas baixas. Cortez o Líder dos Espanhóis escapou com todo o conhecimento adquirido, reuniu novas tropas e retornou, agora não mais como “deus” nem como “Amigo”, mas como um neo-Imperador para conquistar a segunda maior cidade do mundo na época, “hoje cidade do México”. Os Astecas tinham um exército numericamente infinitamente maior que Cortez porém com pouco conhecimento na arte da guerra e armas meramente artesanais, foram derrotados facilmente pelos canhões e balas dos Espanhóis sem mencionar os cavalos e os cães que eram usados nas batalhas que levavam uma grande vantagem matando seu inimigo ali mesmo, enquanto que os Astecas, insistiam em capturar os Espanhóis com o objetivo de oferecê-los em sacrifício aos deuses mais tarde. Somente após ter conquistado esta vitória sobre os Astecas os Espanhóis partiram para o encontro com os Mayas na Península de Yucatán.
Os fatos narrados neste filme foram muito criticados pelos descendentes Mayas e Astecas na Guatemala, como extremamente discriminatórios e selvagens, sem dizer o fato de não apresentarem os personagens como os verdadeiros Mayas se apresentavam na época retratada, porém, muitos historiadores concordam com a interpretação dos fatos, com poucas ressalvas O que está em julgamento não é o comportamento de uma Civilização antiga e sim o comportamento da nova Civilização que ocupou o seu lugar e que em pouco se difere na prática da anterior.
Iazua Larios, Protagonista
Eles não conheciam o Deus Verdadeiro, nem Jesus Cristo o Crucificado, e não se falava em preceitos ou 10 Mandamentos, eram povos com culturas e religiosidade baseada em deuses pagãos totalmente oriundos da necessidade humana de preencher seu vazio interior, “na ausência da verdade, supre-se com fantasias advindas da própria mente humana”, justificando a extinção de várias civilizações anteriores movidas pelo erro de sacrificar vidas semelhantes em troca de favores divinos, por isso houve uma grande resistência à colonização e a catequese da Igreja Católica.
Podemos até concordar que os fatos eram tão graves, que realmente Deus teria enviado sim os Espanhóis para finalizar aqueles atos tão desumanos contra os próprios irmãos semelhantes.
Para aqueles povos que foram dominados pelo poder das armas Espanholas, Cortez era apenas outro Imperador que assumira o poder na região, porém os Espanhóis passariam a impor outra cultura e outra religião totalmente diferentes da anterior, religião esta que, mesmo praticada exteriormente não implicava em uma aceitação de fé interior, os nativos resistiam em Crer no Deus Espanhol Dominante, pois suas práticas milenares não seriam esquecidas e substituídas assim de um momento para o outro.
Muita coisa havia mudado na maneira de viver e na maneira de prestar seus cultos que foram praticamente proibidos e substituídos por outras práticas totalmente desconhecidas para eles.
Naquele dia na colina do Tepeyac, Maria pediu ao índio recém batizado Juan Diego que levasse um recado ao Sr. Bispo, mas esse recado na verdade seria para todos os nativos da região que também presenciaram o milagre da aparição da Virgem no manto do indígena.
O milagre de Maria fez mais efeito do que podia ser esperado, pois a evangelização que andava a passos lentos, levaram milhares de nativos a se converterem em massa devido ao significado do acontecimento com os milagres que se sucederam, se aproximaram da Igreja Católica de todo o coração, aboliram definitivamente os rituais de sacrifícios humanos, mesmo que fosse apenas uma memória dos atos praticados por seus antepassados.
A fé se espalhou e alcançou toda a América latina de língua espanhola, os fatos foram pouco divulgados no Brasil já que tinha estreitas ligações com os Jesuítas Portugueses, pouco conhecemos sobre os acontecimentos e milagres da Virgem de Guadalupe, porque ficamos um pouco isolados na cultura Portuguesa.
Os acontecimentos daquela época, em relação ao valor da vida, como apenas moeda de compra e venda ou simplesmente uma simples troca, nos mostra que o homem era considerado como um mero numero assim como nós hoje nos tornamos também.
Os fatos se assemelham quando nos dias de hoje comercializamos a manipulação da vida Humana, como um comércio selvagem, sem respeito pelo nosso semelhante que vive ao nosso lado, em que o colocamos numa geladeira por anos e depois se descarta como se fosse apenas um cubo de gelo sendo que esse ser humano ainda não tem voz para se defender sozinho.
Vemos os valores humanos decaírem drasticamente na civilização contemporânea o desrespeito a vida, o aborto, a eutanásia, as pesquisas com embriões vivos, demonstram claramente que nosso respeito pela vida do outro diminui cada vez mais.
Acabaremos nós nos destruindo em sacrifícios como neste filme? Taxado de horrível e violento pelo nosso farisaísmo!
Digo que sim! Este é o caminho do Fim!
Já que a Igreja ficou de fora, não existindo um Jesus para testemunhar um novo modo de vida, já que não existe os mandamentos; não matar, não roubar, não cobiçar as coisas alheias e amar o próximo como a si mesmo, quem poderia segurar a carnificina humana?
No passado Civilizações inteiras desapareceram, e o mundo descartável está indo pelo mesmo caminho de destruição, ainda comprometendo todo o ecossistema Terrestre.