A lágrima de Deus Pai.


A Lágrima que cai dos olhos do Pai no Filme “A Paixão de Cristo”, Revela que Deus não é insensível à dor de seu Filho Jesus, muito menos à dor de cada um de nós que também somos seus filhos amados.


Diz se, que Deus é capaz de realizar qualquer coisa, até mesmo o que é impossível, mas se descobriu que Ele não seria capaz de fazer algo.


Deus não é capaz de Deixar de nos Amar !

Se Deus é Amor ?

Será Amor Sempre !



 A lágrima de Deus Pai.



Há uma cena no filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson que tem levantado muitas dúvidas entre os seus telespectadores, a ponto de descobrir muitos deles uma nova dimensão da Paixão de Cristo. Referimos ao episódio que se segue logo após à morte de Jesus na cruz. Direcionando seu olhar para o alto, Jesus Cristo pronunciou suas últimas palavras: “Pai, Eu entrego em tuas mãos o meu Espírito”; para expirar logo após entregar seu Espírito. Em seguida, o ângulo de visualização vai subindo gradualmente, até ao ponto de se aproximar o calvário de uma altura que evoca a perspectiva do céu. Nesta posição de altitude, forma-se uma gota de lágrima, literalmente na visão daquele que vê, caindo em direção à terra. Quem poderia estar observando os acontecimentos em silêncio e imóvel, mas não incessível aos fatos ? Tanto, que a lágrima se desprende inconscientemente com os olhos ainda abertos e fixos em seu Filho que expirava. Esta Lágrima revela a presença de Deus-Pai na cena da crucifixão. A Trajetória da gota de Lágrima termina em colisão com a poeira da superfície do monte calvário, provocando um terremoto. Desta forma tão simples e sugestivo, abrindo uma janela para o divino Redentor: Deus o Pai, nos toca com sua maior expressão de amor antes de acolher seu Filho novamente em seus braços!

Para compreender isto, é necessário a remoção da poeira de algumas passagens bíblicas, infelizmente esquecidas ou relegadas, revela que Deus deu o seu Filho único para morrer numa cruz como sacrifício para a salvação e libertação de toda a humanidade: “Este é o amor: não que temos amado a Deus, mas que Ele nos amou primeiro e enviou seu Filho como purificação de todos os nossos pecados. “(1 Jo 4.9). Nunca devemos interpretar que Cristo foi entregue pelo Pai para morrer na cruz por sua própria vontade. Jesus oferece a sua vida ao Pai, livremente e por amor, para reparar a nossa desobediência (1 Tim Cf. 2.6). Por último, o Pai, chocado, aceita o sacrifício de seu Filho. A ressurreição de Cristo não é senão o abraço do Pai com Cristo, que organiza a sua oferta para todos os homens. Como resultado deste plano de salvação, a humanidade é reconciliada com Deus através de Cristo: somos filhos de Deus através do Filho Jesus.


L_grimaCristo


Mel Gibson tomou a liberdade de unir o cenário do início do terremoto, narrado em Mateus 27,51, com a queda da presente lágrima do Pai. Assim, esta lágrima se torna uma expressão, ao mesmo tempo, de ira e divina misericórdia. Devemos esclarecer que, obviamente, em Deus não pode haver irritação ou espírito egoísta de retaliação. Por isso, temos de compreender a ira de Deus como uma expressão do “Zelo” e santidade de Deus que sofre rejeição pela a oferta da salvação, e tentar por todos os meios superar os obstáculos decorrentes da eliminação do mau do homem, assim como Jesus fez para expulsar os mercadores do Templo (João 2, 14ss).

Da mesma forma, a ira divina expressada neste terremoto, resulta em misericórdia para com o soldado romano que atravessa com sua lança o lado de Cristo. O filme pretendia fazer um paralelo previsto pelas Escrituras “Ignace De La Potterie”. Com efeito, quando os evangelhos de Mateus e Marcos disseram que o véu do templo foi rasgado na altura da morte de Cristo, em paralelo, o evangelho de São João que diz respeito ao lado de Cristo também foi rasgado pela lança. Uma vez que não mais existe um véu que nos esconde a pessoa de Deus. Na morte de Cristo se revela o mistério escondido no Antigo Testamento. Deus já não tem segredos para connosco. O Coração de Cristo, revela a intimidade de Deus: “Por isso Jesus deixou de nos chamar de servos, e passou a nos chamar de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu vos tenho dito e revelado” (Jo 15, 15).

Intercalar nas várias sequências da origem do terremoto, após a queda da lágrima Divina. Reserva-se um breve e intenso flash para refletir o desespero de Satanás. Na verdade, o ato de obediência que foi cravado sobre a cruz, representa a última e decisiva vitória sobre o demônio, que sempre tinha sido a perseguição, tentando remover Jesus do plano redentor que recebeu de seu Pai. Por isso, compreendo a importância da passagem bíblica: “Se pela desobediência de um, todos foram feitos pecadores, também pela obediência de um, todos serão justificados” (Rm 5, 19).

Temos que agradecer a Mel Gibson, não pode ser limitado na produção de seu filme para uma descrição dos acontecimentos externos da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Pelo contrário, ela tem prestado um inestimável serviço à fé católica, para entrar em contemplação do plano salvífico na dimensão da morte de Cristo. Na Cruz de Cristo vemos dois planos diferentes, mas não contraditórios: a liberdade humana ao nexo de causalidade e ao plano redentor de Deus, tantas vezes anunciado pelos profetas. Ao mesmo tempo que Jesus sofre as maiores injustiças do Homem entregando sua vida para a nossa justificação, em um ato de amor ao Pai e cada um de nós:


17.

O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar.

18.

Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.

José Ignacio Munilla Aguirre   Texto Original em Espanhol:

http://www.rosarioensevilla.org/textosymeditaciones/lagrimadios.htm


 

http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/paixao-de-jesus.jpg

Meditações para a Quaresma e Semana Santa.


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Semeando a cultura de Pentecostes



Em Silêncio Deus nos observa, mas Ele não fica totalmente oculto !


A Lágrima que cai dos olhos do Pai no Filme “A Paixão de Cristo”, Revela que Deus não é insensível à dor de seu Filho Jesus, muito menos à dor de cada um de nós que também somos seus filhos amados.


Diz se, que Deus é capaz de realizar qualquer coisa, até mesmo o que é impossível, mas se descobriu que Ele não seria capaz de fazer algo, este algo seria.


Deixar de nos Amar !

Se Deus é Amor ?

Será Amor Sempre !


Mel Gibson

A Lágrima Divina que cai no solo.

La Lágrima de Dios Padre


 A lágrima de Deus Pai.

Há uma cena no filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson que tem levantado muitas dúvidas entre os seus telespectadores, a ponto de descobrir muitos deles uma nova dimensão da Paixão de Cristo. Referimos ao episódio que se segue logo após à morte de Jesus na cruz. Direcionando seu olhar para o alto, Jesus Cristo pronunciou suas últimas palavras: “Pai, Eu entrego em tuas mãos o meu Espírito”; para expirar logo após entregar seu Espírito. Em seguida, o ângulo de visualização vai subindo gradualmente, até ao ponto de se aproximar o calvário de uma altura que evoca a perspectiva do céu. Nesta posição de altitude, forma-se uma gota de lágrima, literalmente na visão daquele que vê, caindo em direção à terra. Quem poderia estar observando os acontecimentos em silêncio e imóvel, mas não incessível aos fatos ? Tanto, que a lágrima se desprende inconscientemente com os olhos ainda abertos e fixos em seu Filho que expirava. Esta Lágrima revela a presença de Deus-Pai na cena da crucifixão. A Trajetória da gota de Lágrima termina em colisão com a poeira da superfície do monte calvário, provocando um terremoto. Desta forma tão simples e sugestivo, abrindo uma janela para o divino Redentor: Deus o Pai, nos toca com sua maior expressão de amor antes de acolher seu Filho novamente em seus braços!

Para compreender isto, é necessário a remoção da poeira de algumas passagens bíblicas, infelizmente esquecidas ou relegadas, revela que Deus deu o seu Filho único para morrer numa cruz como sacrifício para a salvação e libertação de toda a humanidade: “Este é o amor: não que temos amado a Deus, mas que Ele nos amou primeiro e enviou seu Filho como purificação de todos os nossos pecados. “(1 Jo 4.9). Nunca devemos interpretar que Cristo foi entregue pelo Pai para morrer na cruz por sua própria vontade. Jesus oferece a sua vida ao Pai, livremente e por amor, para reparar a nossa desobediência (1 Tim Cf. 2.6). Por último, o Pai, chocado, aceita o sacrifício de seu Filho. A ressurreição de Cristo não é senão o abraço do Pai com Cristo, que organiza a sua oferta para todos os homens. Como resultado deste plano de salvação, a humanidade é reconciliada com Deus através de Cristo: somos filhos de Deus através do Filho Jesus.

Mel Gibson tomou a liberdade de unir o cenário do início do terremoto, narrado em Mateus 27,51, com a queda da presente lágrima do Pai. Assim, esta lágrima se torna uma expressão, ao mesmo tempo, de ira e divina misericórdia. Devemos esclarecer que, obviamente, em Deus não pode haver irritação ou espírito egoísta de retaliação. Por isso, temos de compreender a ira de Deus como uma expressão do “Zelo” e santidade de Deus que sofre rejeição pela a oferta da salvação, e tentar por todos os meios superar os obstáculos decorrentes da eliminação do mau do homem, assim como Jesus fez para expulsar os mercadores do Templo (João 2, 14ss).

Da mesma forma, a ira divina expressada neste terremoto, resulta em misericórdia para com o soldado romano que atravessa com sua lança o lado de Cristo. O filme pretendia fazer um paralelo previsto pelas Escrituras “Ignace De La Potterie”. Com efeito, quando os evangelhos de Mateus e Marcos disseram que o véu do templo foi rasgado na altura da morte de Cristo, em paralelo, o evangelho de São João que diz respeito ao lado de Cristo também foi rasgado pela lança. Uma vez que não mais existe um véu que nos esconde a pessoa de Deus. Na morte de Cristo se revela o mistério escondido no Antigo Testamento. Deus já não tem segredos para connosco. O Coração de Cristo, revela a intimidade de Deus: “Por isso Jesus deixou de nos chamar de servos, e passou a nos chamar de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu vos tenho dito e revelado” (Jo 15, 15).

Intercalar nas várias sequências da origem do terremoto, após a queda da lágrima Divina. Reserva-se um breve e intenso flash para refletir o desespero de Satanás. Na verdade, o ato de obediência que foi cravado sobre a cruz, representa a última e decisiva vitória sobre o demônio, que sempre tinha sido a perseguição, tentando remover Jesus do plano redentor que recebeu de seu Pai. Por isso, compreendo a importância da passagem bíblica: “Se pela desobediência de um, todos foram feitos pecadores, também pela obediência de um, todos serão justificados” (Rm 5, 19).

Temos que agradecer a Mel Gibson, não pode ser limitado na produção de seu filme para uma descrição dos acontecimentos externos da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Pelo contrário, ela tem prestado um inestimável serviço à fé católica, para entrar em contemplação do plano salvífico na dimensão da morte de Cristo. Na Cruz de Cristo vemos dois planos diferentes, mas não contraditórios: a liberdade humana ao nexo de causalidade e ao plano redentor de Deus, tantas vezes anunciado pelos profetas. Ao mesmo tempo que Jesus sofre as maiores injustiças do Homem entregando sua vida para a nossa justificação, em um ato de amor ao Pai e cada um de nós:

17.

O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar.

18.

Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.

José Ignacio Munilla Aguirre

Texto Original em Espanhol:

http://www.rosarioensevilla.org/textosymeditaciones/lagrimadios.htm


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FOI DEUS APOCALYPITO

Uma Autópsia sobre as causas da Morte de Cristo.



Não somos capazes de mensurar a magnitude do sofrimento de Jesus na Cruz!   A revista ISTOÉ divulgou em “1998” uma matéria sobre este sofrimento analisado sob o ponto de vista de um médico “Frederick Zugibe”, ele até contrariou alguns dos fatos mostrados no filme de Mel Gibson.

É muito importante os estudos sobre este assunto, pelo menos os homens sentirão um pouco do imenso Amor de Jesus, este Amor que o levou a sofrer todas aquelas dores por nós.



Veja a matéria:

Como morreu Jesus

Médico legista dos EUA faz uma inédita autópsia de Cristo e explica, cientificamente, o que ocorreu em seu corpo durante o calvário.

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1998/artigo72483-1.htm

Por: NATÁLIA RANGEL


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O mapa das chagas

De duas, uma: sempre que a ciência se dispõe a estudar as circunstâncias da morte de Jesus Cristo, ou os pesquisadores enveredam pelo ateísmo e repetem conclusões preconcebidas ou se baseiam exclusivamente nos fundamentos teóricos dos textos bíblicos e não chegam a resultados práticos. O médico legista americano Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos criminais em todo o mundo e professor da Universidade de Columbia, acaba de quebrar essa regra. Ele dissecou a morte de Jesus com a objetividade científica da medicina, o que lhe assegurou a imparcialidade do estudo. Temente a Deus e católico fervoroso, manteve ao longo do trabalho o amor, a devoção e o respeito que Cristo lhe inspira. Zugibe, 76 anos, juntou ciência e fé e atravessou meio século de sua vida debruçado sobre a questão da verdadeira causa mortis de Jesus.


Jesus é preso e Pedro o Protege - Caravágio.

Jesus é preso e Pedro o Protege – Caravágio.


Escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre esse tema, todos publicados em revistas especializadas, nos quais revela como foi a crucificação e quais as conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos flagelos sofridos por Cristo durante as torturantes 18 horas de seu calvário. O interesse pelo assunto surgiu em 1948 quando ele estudava biologia e discordou de um artigo sobre as causas da morte de Jesus. Desde então, não mais deixou de pesquisar e foi reconstituindo com o máximo de fidelidade possível a crucificação de Cristo. Nunca faltaram, através dos séculos, hipóteses sobre a causa clínica de sua morte. Jesus morreu antes de ser suspenso na cruz? Morreu no momento em que lhe cravaram uma lança no coração? Morreu de infarto? O médico legista Zugibe é categórico em responder “não”. E atesta a causa mortis: Jesus morreu de parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos. Para se chegar a esse ponto é preciso, no entanto, que antes se descreva e se explique cada etapa de seu sofrimento.


Jesus na coluna - Caravágio

Jesus na coluna – Caravágio


Zugibe trabalhou empiricamente. Ele utilizou uma cruz de madeira construída nas medidas que correspondem às informações históricas sobre a cruz de Jesus (2,34 metros por 2 metros), selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou eletronicamente cada detalhe – tudo com olhos e sentidos treinados de quem foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova York durante 35 anos. As suas conclusões a partir dessa minuciosa investigação são agora reveladas no livro A crucificação de Jesus – as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal, recém-lançado no Brasil (Editora Idéia e Ação, 455 págs., R$ 49,90). “Foi como se eu estivesse conduzindo uma autópsia ao longo dos séculos”, escreve o autor na introdução da obra. Trata-se de uma viagem pela qual ninguém passa incólume – sendo religioso, agnóstico ou ateu. O ponto de partida é o Jardim das Oliveiras, quando Jesus se dá conta do sofrimento que se avizinha: condenação, açoitamento e crucificação. Relatos bíblicos revelam que nesse momento “o seu suor se transformou em gotas de sangue que caíram ao chão”. A descrição (feita pelo apóstolo Lucas, que era médico) condiz, segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.

Fala-se sempre das dores físicas de Jesus, mas o seu tormento e sofrimento mental, segundo o autor, não costumam ser lembrados e reconhecidos pelos cristãos: “Ele foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total.” Zugibe cita um trecho das escrituras em que um apóstolo escreve: “Jesus caiu no chão e orou.”

Ele observa que isso é uma indicação de sua extrema fraqueza física, já que era incomum um judeu ajoelhar-se durante a oração. A palidez com que Cristo é retratado enquanto está no Jardim das Oliveiras é um reflexo médico de seu medo e angústia: em situações de perigo, o sistema nervoso central é acionado e o fluxo sangüíneo é desviado das regiões periféricas para o cérebro, a fim de aguçar a percepção e permitir maior força aos músculos. É esse desvio do sangue que causa a palidez facial característica associada ao medo. Mas esse era ainda somente o começo das 18 horas de tortura. Após a condenação, Jesus é violentamente açoitado por soldados romanos por ordem de Pôncio Pilatos, o prefeito de Judéia.


Flagelação de Cristo - Caravágio

Flagelação de Cristo – Caravágio


Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite, Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As conseqüências médicas de uma surra tão violenta são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios. “A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, ansiando por água”, diz o legista.

Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça. Também nesse ponto do calvário, no entanto, interessa a explicação pela necropsia. O que essa coroa provocou no organismo de Cristo? Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores lancinantes quando são irritados. A medicina explica: é o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar – e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las. Em busca de precisão científica, Zugibe foi a museus de Londres, Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na confecção da coroa. Entrevistou botânicos e em Jerusalém conseguiu sementes de duas espécies de arbustos espinhosos. Ele as plantou em sua casa, elas brotaram e cresceram. O pesquisador concluiu então que a planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro- de-cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo. Após o suplício dessa “coroação”, amarraram nos ombros de Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime cometido pelo crucificado (em grego, crucarius). Seguiu-se então uma caminhada que os cálculos de Zugibe estimam em oito quilômetros. Segundo ele, Cristo não carregou a cruz inteira, mesmo porque a estaca vertical costumava ser mantida fora dos portões da cidade, no local onde ocorriam as crucificações. Ele classifica de “improváveis” as representações artísticas que o mostram levando a cruz completa, que então pesaria entre 80 e 90 quilos.


Cristo Coroado de espinhos.

Cristo Coroado de espinhos.


Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde passam os nervos medianos, que geram muita dor quando feridos. Já preso à trave horizontal, Cristo foi suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do outro, e não sobrepostos – mais uma vez, ao contrário do que a arte e as imagens representaram ao longo de séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares, causando dores lancinantes e contínuas.

Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sanguínea. Eletrodos cardíacos foram colados ao peito dos voluntários e ligados a instrumentos para testar o stress e os batimentos cardíacos. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.


Jesus apresentado a Pilatos - caravágio.

Jesus apresentado a Pilatos – caravágio.


A partir desse derradeiro, corajoso e ousado experimento realizado por Zugibe, ele passou a discutir o que causou de fato a morte de Cristo. Analisou três teorias principais: asfixia, ruptura do coração e choque traumático e hipovolêmico – por isso a importância médica e fisiológica de se ter descrito, anteriormente e passo a passo, o processo de tortura física e psíquica a que Jesus foi submetido. A teoria mais propagada é a da morte por asfixia, mas ela jamais foi testada cientificamente. Essa hipótese sustenta que a posição na cruz é incompatível com a respiração, obrigando a vítima a erguer o corpo para conseguir respirar. O ato se repetiria até a exaustão e ele morreria por asfixia quando não tivesse mais forças para se mover. Defende essa causa mortis o cirurgião francês Pierre Barbet, que se baseou em enforcamentos feitos pelo Exército austro-germânico e pelos nazistas no campo de extermínio de Dachau. Zugibe classifica essa tese de “indefensável” sob a perspectiva médica. Os exemplos do Exército ou do campo de concentração não valem porque os prisioneiros eram suspensos com os braços diretamente acima da cabeça e as pernas ficavam soltas no ar. Não é possível comparar isso à crucificação, na qual o condenado é suspenso pelos braços num ângulo de 65 a 70 graus do corpo e tem os pés presos à cruz, o que lhe dá alguma sustentação. Experimentos feitos com voluntários atados com os braços para o alto da cabeça mostraram que, em poucos minutos, eles ficaram com capacidade vital diminuída, pressão sanguínea em queda e aumento na pulsação. O radiologista austríaco Ulrich Moedder também derruba o raciocínio de Barbet afirmando que esses voluntários não suportariam mais de seis minutos naquela posição sem descansar. Pois bem, Jesus passou horas na cruz.


Descendo jesus da Cruz - Caravágio

Descendo jesus da Cruz – Caravágio


Quanto à hipótese de Cristo ter morrido de ruptura do coração ou ataque cardíaco, Zugibe alega ser muito difícil que isso ocorra a um indivíduo jovem e saudável, mesmo após exaustiva tortura: “Arteriosclerose e infartos do miocárdio eram raros naquela parte do mundo. Só ocorriam em indivíduos idosos.” Ele descarta a hipótese por falta de provas documentais. Prefere apostar no choque causado pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as lancinantes dores provenientes dos nervos medianos e plantares, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores da nevralgia do trigêmeo e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe arremessou uma lança no peito, perfurando o átrio direito do coração. Zugibe usa sempre letras maiúsculas nos pronomes que se referem a Jesus e se vale de citações bíblicas revelando a sua fé. Indagado por ISTOÉ sobre a sua religiosidade, ele diz que os seus estudos aumentaram a sua crença em Deus: “Depois de realizar os meus experimentos, eu fui às escrituras. É espantosa a precisão das informações.” Ao final dessa viagem ao calvário, Zugibe faz o que chama de “sumário da reconstituição forense”. E chega à definitiva causa mortis de Jesus, em sua científica opinião: “Parada cardíaca e respiratória, em razão de choque traumático e hipovolêmico, resultante da crucificação.”

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1998/artigo72483-1.htm – já foi apagado


Controvérsias: Com Mel Gibson

Zugibe contra Mel Gibson


O filme americano A paixão de Cristo (2005), de Mel Gibson (foto), é duramente criticado pelo médico Frederick Zugibe. Ele afirma que a produção tem equívocos médicos, científicos e históricos. Os erros:

Jesus leva um violento golpe no olho no Jardim das Oliveiras. De acordo com Zugibe, ele não foi agredido nessa fase de seu calvário.
Apenas o aramaico e o latim são falados no filme. Ficou de fora o grego, principal idioma da Terra Santa na época de Jesus.
A parte da frente do corpo de Jesus também é açoitada, o que contraria os escritos antigos.
Jesus leva uma cruz de 80 a 90 quilos. Zugibe afirma que só a barra horizontal era carregada e a vertical ficava pregada ao chão do lado de fora dos portões da cidade.
O descanso para os pés mostrado no filme é uma invenção de artistas do século passado, segundo Zugibe.
Ao contrário do que mostra o filme, a água e o sangue não jorram do peito de Jesus após a retirada da lança. Escorrem suavemente.


PRESENTEPRAVOCE
http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/eucaristia.jpg?w=130&h=120

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Nova Jerusalém se prepara para você.


Assista ao Maior

E melhor espetáculo da Terra!

Visite: O Site de divulgação em 2015


Palco Central - Nova Jerusalém Pernambuco.

Palco Central – Nova Jerusalém Pernambuco.


Os preparativos para o espetáculo Paixão de Cristo, realizado em Nova Jerusalém (PE) cidade-teatro construída em Fazenda Nova, a 180 quilômetros do Recife, já tiveram início nesta quarta-feira de cinzas.

A Cada ano é escalado um novo elenco para a peça, este ano “2015” teremos o ator Igor Rickli como o personagem Jesus, Humberto Martins como Pilatos, Paloma Bernardi como Maria e Thaiz Schmitt como Herodiades e José Barbosa como Judas. Além disso, estão previstas algumas modificações nos cenários.

Humberto Martins

Pilatos

Igor Rickli

Jesus

Paloma Bernardi

Maria

  • Thaiz Schmitt

    Herodíades

    Carlos Reis

    Herodes

    José Barbosa

    Judas



A encenação, que é feita ao ar livre, acontece entre os dias 28 de março a 04 de abril e envolve 50 atores, 500 figurantes e tem expectativa de trazer mais de 70 mil pessoas para assistir a representação dos últimos dias de Jesus na Terra.

Entre um ato e outro, uma multidão movida pela fé caminha entre os cenários, transportando-se por algumas horas à época de Cristo, revivendo sua saga e renovando os sentimentos cristãos.


Jesus - Espetáculo em Nova Jerusalém - Pe.

Jesus – Espetáculo em Nova Jerusalém – Pe.


Para não apenas ser um espectador, o que já é uma grande benção, uma pousada oferece além da hospedagem, a chance de o visitante participar da encenação. No primeiro dia o visitante assiste a peça e no dia seguinte se torna componente do espetáculo.

O preço dos pacotes varia de R$1450,00 a R$2925,00, para quartos single a quíntuplos, para uma estadia de dois dias e duas noites, com pensão completa.

Para guardar seu lugar neste grande evento, basta realizar a reserva com antecedência pelo (81) 3732-1574 ou pelo email: contato@pousadadapaixao.com.br.


Existem ainda outras empresas que oferecem pacotes completos para o evento como a CVC (www.cvc.com.br) e a Luck Viagens-(www.luckviagens.com.br).


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Visite o Site Oficial

E veja

Detalhes do Espetáculo


Jesus é retirado da Cruz - Nova Jerusalém - Pe.

Jesus é retirado da Cruz – Nova Jerusalém – Pe.


PRESENTEPRAVOCE

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Jesus na Crista da Onda !


http://www.instromania.net/PHO/artistes/WAYNO.jpg

Meu Rei, veja o que li no Blog do meu vizinho, acabei de Crêr Jesus foi mesmo o maior surfista que já existiu.  Fui procurar fotos para comprovar o fato, e não é que encontrei estas daí – ó !

Capa de um disco antigo, tráz uma figura de Jesus Surfando na Crista da Onda.

E Abaixo, o perfil do Surfista “Jesus” de cabelos longos  parecido com o Mestre, mas que não é nada anormal no meio do surfing.

http://img.photobucket.com/albums/v674/cheerupcheerio/surf.jpg

Jesus Christ, Surfing, watching the stars, sunset, sunrise… anything thats a natural phenomenon.    http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=2463986

O texto se refere a tantas histórias que aparecem usando o nome de Jesus, o colocando em cenas que na verdade Ele nunca esteve e talvez nunca estaria, mas acaba fazendo presença em lugares totalmente inusitados elegendo o nome de Jesus como totalmente “Na Crista da Onda”.

lei o texto abaixo:

Mas aonde é que foi parar Jesus mesmo??

Por Laudo Ferreira Junior   –  Bigorna – 3.0       07/03/2007

Antigamente, mas bem nos “antigamente” mesmo, as pessoas achavam que o homem (e a mulher também, claro!!) descendiam de Adão e Eva. Era tudo mais fácil, sem complicações. Deus, lá no firmamento pegou o barro, fez o homem e depois arrancou um pedaço da costela do mesmo e fez a mulher e tudo ia bem, aí veio o capeta com uma maçã e o primeiro casal teve que sair do paraíso e vir pagar aluguel na Terra. Veio um cara então, chamado Darwin e disse: “Nada disso, turma, o homem é descendente do macaco!!”. Ih, complicou então. Escala evolucionária e blá, blá, blá.

O mesmo vem acontecendo já há algum tempo com Jesus. Não, não o Jesus lá da padaria, o Jesus mesmo, o filho do cara lá de cima, ou seja lá aonde for. Pois é, antigamente era tão mais descomplicado: nasceu de uma mãe virgem. Não teve nenhum relacionamento amoroso na sua vida. Vivia andando por aí fazendo milagres e falando às pessoas. Morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus, sentado ao lado direito do Pai, onde está até hoje nos observando aqui. Até que algumas pessoas mais curiosas começaram a fuçar aqui, escavação de lá, caverna acolá e pronto… novas histórias sobre aquele Galileu que viveu há dois mil anos começaram a aparecer. E já há algum tempo a figura de Jesus virou objeto de consumo pra se vender muito livro, se fazer muitos filmes e é claro, Quadrinhos. E por que não?

A notícia mais recente vem pelas mãos e lentes da câmera do diretor James Cameron […]  O texto Continua, quer ler mais click no Link […]

A partir deste ponto ele passa a discorrer sobre as diversas obras em que introduziram a figura de Jesus e no final acaba na merchandizing de seus próprios quadrinhos em que mostra sua arte desenhando Jesus em aventuras incomuns e segundo sua própria versão.

Taí um exemplo de sua arte:

quadrinhos

Muito mais que um ícone religioso, Jesus Cristo, Jesus de Nazaré ou simplesmente Jesus, é um ícone pop, de mídia. Não há mais o que “polemizar” sobre ele, se for o caso ou a intenção de alguém pretender ainda. Acredito que a própria figura construída dele, ao longo de todo este tempo, acabou indo parar nisto que hoje se tem. Vocês podem até achar piegas. Mas vale pensar que, passados todos estes séculos e tudo que se viveu e principalmente se fez em nome Dele, será que entendemos algo ? Ou melhor dizendo, será que as simples palavras que o cara disse há dois mil anos, simples porém carregadas de verdades absolutas, foram entendidas?

E o mais irônico, será que o Jesus, o judeu que viveu há dois mil anos, alguma vez iria supor a avalanche de coisas que viriam em seu nome, quando só queria dizer: “amar uns aos outros”.

Mas a mídia é outra coisa… 

                                                                                                Laudo Ferreira

 


Mas e daí, o que você quis dizer com isso ?

Usando o texto descomplicado de nosso companheiro “Laudo Ferreira”, podemos perceber que ele fez um resumo bem simples de tudo aquilo que se fala de Jesus, porém sem se declarar um crente ou praticante da Fé.     No entanto, ele mesmo observa que no mundo de hoje tudo se tornou mais complicado e a guerra de informações verídicas se misturam com as informações advindas de contos e “estórias da carochinha” e acabam nublando a verdadeira História de Jesus, não sabemos se tais estórias são criadas mesmo apenas por diversão ou se são criadas com o intuito específico de esmaecer a verdade propriamente dita.   Como disse o nosso amigo Laudo e não é somente a sua opinião, mas a diversas pessoas que criticaram a grande obra de Mel GibsonA Paixão de Cristo“, dizendo que ele foi “Violento em excesso” e acabou matando Jesus outra vez.

A quem interessa essa opinião “Demais“, por acaso não foi isso o que aconteceu segundo a Profecia de Isaias  53 citada no início da película, e veja que a palavra utilizada para expressar a situação foi “ESMAGADO”, demonstrando que realmente seria algo terrível como foi, por outro lado assistimos filmes em que jorra sangue nas telas e cortam cabeças, derretem pessoas, queimam crianças vivas e coisas absurdas que acontecem nos filmes de terror, mas que não vejo ninguém criticando como violentos.

Mas a verdade é que preferem que as pessoas não vejam a verdade a respeito do alto preço que Jesus pagou para nos resgatar da Morte nos dando a Salvação. Preferem inventar estórias para desviar a nossa fé como o famoso exemplo da  Descendente de Maria Madalena como se fosse da linhagem do Rei Davi “Código Da Vinci”.

Bem sabemos que é uma obra de ficção, mas quantas pessoas não aceitaram as fantasias como verídicas, verdades que a Igreja encobre e esconde sendo até capaz de matar para manter a falsidade, ficando sempre uma pergunta sem resposta, devemos mesmo acreditar naquilo que a Igreja nos ensina?

Esta resposta se encontra em nossa Fé que é o alvo dos ataques e pode ser fortalecida pelos testemunhos dos Santos no passado que experimentaram esta verdade em suas vidas e também por cada um de nós quando temos o nosso próprio encontro pessoal com Jesus e podemos ver que Ele não é apenas uma “estorinha de criança que nos contaram”, mas ele é Real e permanece vivo e presente em nosso meio apesar de tudo isso.

Sizenando

Permita-me responder a esta pergunta.

Mas aonde é que foi parar Jesus mesmo??


Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

(I Coríntios 3,16)


jcsurf

Este aí seria mesmo Jesus ?

Cartaz de concurso de Surf na Inglaterra idealizado só para Cristãos com cunho evangelístico, mas que foi cancelado por falta de participantes.


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MILAGRE DE LANCIANO

 

Frei Raniero Cantalamessa em “A túnica era sem costura”.

Pregação de Sexta-Feira Santa

Na Basílica de São Pedro.

2008-03-21

Frei Raniero fala sobre a verdadeira unidade dos Cristãos em torno do unico Salvador e Verdadeiro Senhor de todos aqueles que anunciam o nome de Jesus. Salomão já dizia com sua sabedoria incomesurável, “Como podemos dividir o corpo de uma criança e repartir uma parte para cada mãe…”, assim também nos diz São Paulo, como poderemos dividir um corpo? mesmo sendo muitos membros todos nós fazemos parte do único corpo de Cristo, aquele que é Pastor de um único rebanho. Leia o discurso.

.

“A túnica era sem costura”

Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados” (Jo 19, 23-24).

Aqui sempre se questiona o que o evangelista João queria dizer com a importância que dá a esse detalhe da Paixão. Uma explicação, relativamente recente, é que a túnica recorda o paramento do sumo sacerdote, e que João, então, queria afirmar que Jesus morreu não apenas como rei, mas também como sacerdote.

Da túnica do sumo sacerdote não se diz, na Bíblia, que deveria ser sem costura (Cf. Ex 28, 4; Lev 16, 4). Por isso, importantes exegetas preferem se ater à explicação tradicional, segundo a qual a túnica intacta simboliza a unidade dos discípulos [1]. Esta é a interpretação que São Cipriano já dava: “O mistério da unidade da Igreja, escreve, é expresso no Evangelho quando se diz que a túnica de Cristo não foi dividida nem rasgada” [2].

Qualquer que seja a explicação que se dá ao texto, uma coisa é certa: a unidade dos discípulos é, para João, o propósito pelo qual Cristo morre: “Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos” (Jo 11, 51-52). Na última ceia, ele próprio disse: “Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 20-21).

A feliz notícia a proclamar na Sexta-Feira Santa é que a unidade, antes que um objetivo a atingir, é um dom recebido. Que a túnica fosse tecida “de alto a baixo”, explica São Cipriano, significa que “a unidade trazida por Cristo provém do alto, do Pai celeste, e não pode, então, ser rasgada por quem a recebe, mas deve ser acolhida integralmente”.

Os soldados fizeram em quatro parte “as vestes”, ou “o manto” (ta imatia), isto é, a indumentária exterior de Jesus, não a túnica, o chiton, que era o indumento íntimo, usado em contato direto com o corpo. Um símbolo também isso. Nós, homens, podemos dividir a Igreja no seu elemento humano e visível, mas não a sua unidade profunda que se identifica com o Espírito Santo. A túnica de Cristo não foi e não poderá ser dividida. “Pode-se, acaso, dividir Cristo?”, dizia Paulo (cf. 1 Cor 1, 13). É a fé que professamos no Credo: “Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica”.

* * *

Mas se a unidade deve servir de sinal “para que o mundo creia”, essa deve ser uma unidade também visível, comunitária. É esta unidade que foi perdida e que devemos recuperar. Ela é bem mais que relações de boa vizinhança, é a própria unidade mística interior – “sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos” (Ef 4, 4-6) –, o quanto esta unidade objetiva é acolhida, visualizada e manifestada, de fato, pelos crentes.

“Senhor, é este o tempo em que ides instaurar o reino de Israel?”, questionam os apóstolos a Jesus depois da Páscoa. Hoje voltamos a fazer esta pergunta a Jesus: É este o tempo em que se instaurará a unidade visível da tua Igreja? A resposta também é a mesma de então: “Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas” (At 1, 6-8).

Recordava-o o Santo Padre na homilia de 25 de janeiro passado, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: «A unidade com Deus e com os nossos irmãos e irmãs é um dom que provém do Alto, que brota da comunhão do amor entre Pai, Filho e Espírito Santo e que nela se aumenta e se aperfeiçoa. Não está em nosso poder decidir quando ou como esta unidade se realizará plenamente. Só Deus o poderá fazer! Como São Paulo, também nós colocamos a nossa esperança e confiança “na graça de Deus que está conosco”».

Também hoje virá o Espírito Santo, se nos deixarmos guiar, para conduzir à unidade. Como fez o Espírito Santo para realizar a primeira fundamental unidade da Igreja: aquela entre judeus e pagãos? Vem sobre Cornélio e a sua casa do mesmo modo com que em Pentecostes veio aos apóstolos. Pedro tira a conclusão: “Pois, se Deus lhes deu a mesma graça que a nós, que cremos no Senhor Jesus Cristo, com que direito me oporia eu a Deus?” (At 11, 17).

Ora, de um século para cá, nós observamos repetir-se sob nossos olhos este mesmo prodígio, em escala mundial. Deus infundiu seu Espírito Santo, de modo novo e raro, sobre milhões de fiéis, aparentemente em quase todas as denominações cristãs e, a fim de que não houvesse dúvidas sobre suas intenções, o infundiu com as mesmas idênticas manifestações. Não é este um sinal de que o Espírito que impele a reconhecer o episódio como discípulos de Cristo e a tendermos juntos para a unidade?

Apenas esta unidade espiritual e carismática, é verdade, não basta. Observamos já ao início da Igreja. A unidade entre judeus e gentios é nova e já ameaçada pelo cisma. Ali houve uma “longa discussão”, no chamado concílio de Jerusalém, e, ao final, houve um acordo, anunciando para a Igreja com uma fórmula: “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15, 28). O Espírito Santo opera, então, também através de uma via diferente, que é o confronto paciente, o diálogo e o compromisso entre as partes, quando não está em jogo o essencial da fé. Opera através das “estruturas” humanas e dos “ministérios” estabelecidos por Jesus, sobretudo o ministério apostólico e petrino. É o que chamamos hoje de ecumenismo doutrinal e institucional.

P. Raniero Cantalamessa, OFMCap

A experiência nos está convencendo porém que também este ecumenismo doutrinal, ou de vértice, não é suficiente e não avança, se não for acompanhado por um ecumenismo espiritual, de base. Isto é repetido sempre com maior insistência justamente pelos máximos promotores do ecumenismo institucional. Aos pés da cruz, queremos meditar sobre este ecumenismo espiritual: em que consiste e como podemos avançar nisto.

O ecumenismo espiritual nasce do arrependimento e do perdão e se alimenta com a oração. Em 1977, participei de um congresso ecumênico carismático em Kansas City, Missouri. Estavam lá quarenta mil presentes, metade católicos (entre os quais o cardeal Suenens) e metade de outras denominações cristãs. Uma tarde, ao microfone, um dos animadores começou a falar de um modo, para mim, naquela época, estranho: «Vós, sacerdotes e pastores, chorai e lamentai, porque o corpo de meu Filho está em pedaços… Vós, leigos, homens e mulheres, chorai e lamentai porque o corpo de meu Filho está em pedaços».

Comecei a ver as pessoas caírem uma após outra de joelhos em torno a mim e muitos desses soluçavam de arrependimento pelas divisões no corpo de Cristo. E tudo isso enquanto uma frase ecoava de um lado a outro do estádio: «Jesus is Lord, Jesus é o Senhor». Eu era como um observador ainda assaz crítico e destacado, mas lembro que pensei comigo: Se um dia todos os crentes estivessem reunidos a formar uma só Igreja, seria assim: enquanto estivermos todos de joelhos, com o coração contrito e humilhado, sob o grande senhorio de Cristo.

Se a unidade dos discípulos deve ser reflexo da unidade entre o Pai e o Filho, essa deve ser, antes de tudo, uma unidade de amor, porque tal é a unidade que reina na Trindade. A Escritura nos exorta a «fazer a verdade na caridade» (veritatem facientes in caritate) (Ef 4, 15). E Santo Agostinho afirma que «não se entra na verdade senão através da caridade»: non intratur in veritatem nisi per caritatem [3].

A coisa extraordinária a respeito desse caminho à unidade baseado no amor é que esse já está agora escancarado diante de nós. Não podemos «queimar etapas» em relação à doutrina, porque as diferenças existem e serão resolvidas com paciência nas sedes apropriadas. Podemos, ao contrário, queimar etapas na caridade, e estar unidos, a partir de agora. A verdade, seguro sinal da vinda do Espírito, não é, escreve Santo Agostinho, o falar em línguas, mas é o amor pela unidade: «Sabeis que tendes o Espírito Santo quando permitis que vosso coração adira à unidade através de uma sincera caridade» 4].

Repensemos no hino da caridade de São Paulo. Cada frase sua adquire um significado atual e novo, se aplicada ao amor entre membros das diversas Igrejas cristãs, nas relações ecumênicas:

Raniero Cantalamessa, ofmcap

«A caridade é paciente…

A caridade não é invejosa…

Não busca só seu interesse…

Não leva em conta o mal recebido

(no caso do mal feito aos outros!)

Não se alegra com a injustiça, mas se compraz da verdade (não se alegra das dificuldades das outras Igrejas, mas se compraz de seus sucessos)
Tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (1 Cor 13, 4 ss.).

Esta semana acompanhamos à sua morada eterna uma mulher – Chiara Lubich – fundadora do Movimento dos Focolares – que foi uma pioneira e um modelo deste ecumenismo espiritual de amor. Ela demonstrou que a busca da unidade entre os cristãos não leva ao fechamento para o resto do mundo; é, ao contrário, o primeiro passo e a condição para um diálogo mais vasto com os crentes de outras religiões e com todos os homens que têm no coração os destinos da humanidade e da paz

* * *

«Amar-se, já foi dito, não significa olhar um para o outro, mas olharem juntos na mesma direção». Também entre cristãos, amar-se significa olharem juntos na mesma direção que é Cristo. «Ele é nossa paz» (Ef 2, 14). Acontece como para os raios de uma roda. Vejamos o que acontece aos raios quando do centro vão para o exterior: a medida que se distanciam do centro se distanciam também entre si, até terminar em pontos distantes da circunferência. Vejamos, ao contrário, o que acontece quando da circunferência movem-se até o centro: pouco a pouco aproximam-se do centro, se aproximam entre si, até formar um ponto só. Na medida na qual andemos juntos para Cristo, nos aproximaremos também entre nós, até ser verdadeiramente, como ele pediu, «uma só coisa com Ele e com o Pai».

O que poderá reunir os cristãos divididos será só a difusão entre eles de uma onda nova de amor por Cristo. É isto que está acontecendo por obra do Espírito Santo e que nos enche de estupor e de esperança. «O amor de Cristo nos constrange, ao pensamento que um morreu por todos» (2 Cor 5, 14). O irmão de outra Igreja – também cada ser humano – é «alguém pelo qual Cristo morreu» (Rom 14, 16), como morreu por mim.

Raniero Cantalamessa, ofmcap

Um motivo deve, sobretudo, impulsionar-nos adiante neste caminho. O que estava em jogo no início do terceiro milênio não é o mesmo que estava no início do segundo milênio, quando se produziu a separação entre oriente e ocidente, e nem mesmo é a mesma coisa que na metade do mesmo milênio, quando se produz a separação entre católicos e protestantes. Podemos dizer que a maneira exata de proceder do Espírito Santo do Pai e o problema da relação entre fé e obras são os problemas que apaixonam os homens de hoje e com o qual permanece ou cai a fé cristã?

Raniero Cantalamessa, ofmcap

O mundo caminhou adiante e nós estamos permanecemos presos a problemas e fórmulas que o mundo não conhece mais nem o significado. Discutamos ainda sobre como ocorre a justificação do pecador, em uma forma que perdeu o próprio sentido do pecado e o vê, cito, como «uma nefasta invenção judaica que o cristianismo propagou ao povo».

Nas batalhas medievais havia um momento no qual, superadas as infantarias, os arqueiros, a cavalaria e todo o resto, a multidão se concentrava em torno do rei. Ali se decidia o êxito final da batalha. Também para nós a batalha hoje está em torno do rei. Existem edifícios ou estruturas metálicas assim feitas que se se toca um certo ponto nevrálgico, ou se se tira uma certa pedra, tudo desaba. No edifício da fé cristã esta pedra angular é a divindade de Cristo. Removida esta, tudo se evapora e, antes de qualquer coisa, a fé da Trindade.

Daí se vê como existem hoje dois ecumenismos possíveis: um ecumenismo da fé e um ecumenismo da incredulidade; um que reúne todos aqueles que crêem que Jesus é o Filho de Deus, que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo, e que Cristo morreu para salvar a todos os homens, e um que reúne todos aqueles que, em reverência ao símbolo de Nicéia, continuam a proclamar esta fórmula, mas esvaziando-a de seu verdadeiro conteúdo. Um ecumenismo no qual, no limite, todos crêem nas mesmas coisas, porque ninguém crê mais em nada, no sentido que a palavra «crer» tem no Novo Testamento.

«Quem é que vence o mundo, escreve João na Primeira Carta, se não quem crê que Jesus é o Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). Permanecendo neste critério, a fundamental distinção entre os cristãos não é entre católicos, ortodoxos e protestantes, mas entre aqueles que crêem que Cristo é o Filho de Deus e aqueles que não crêem.

Raniero Cantalamessa, ofmcap

«No segundo ano do rei Dario, no primeiro dia do sexto mês, esta palavra do Senhor foi revelada por meio do profeta Ageu a Zorobabel, filho de Salatiel, governador da Judéia, e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote…: Parece-vos este o tempo de habitar tranqüilos em vossas casas bem cobertas, enquanto minha casa é ainda uma tenda?» (Ag 1, 1-4).

Esta palavra do profeta Ageu é voltada hoje a nós. É este o tempo de continuar a preocupar-nos só do que diz respeito a nossa ordem religiosa, nosso movimento, ou nossa Igreja? Não será justamente esta a razão pela qual também nós «semeamos muito, mas colhemos pouco» (Ag 1, 6)? Pregamos e agimos de todos os modos, mas convertemos poucas pessoas e o mundo se distancia, ao invés de aproximar-se de Cristo.

O povo de Israel escutou o apelo do profeta; cessou de ornamentar cada um a própria casa para reconstruírem juntos o templo de Deus. Deus então enviou de novo seu profeta com uma mensagem de consolação e de encorajamento: «Agora, coragem, Zorobabel – oráculo do Senhor – coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote; coragem, povo todo do país, diz o Senhor, e ao trabalho, porque eu estou convosco» (Ag 2, 4). Coragem, vós todos que tendes no coração a causa da unidade dos cristãos, e ao trabalho, porque eu estou convosco, diz o Senhor!

[1] Cf. R. E. Brown, The Death of the Messiah, vol. 2, Doubleday, New York 1994, pp. 955-958.

Fr. Raniero Cantalamessa, ofmcap

[2] S. Cipriano, De unitate Ecclesiae, 7 (CSEL 3, p. 215).

[3] S. Agostino, Contra Faustum, 32,18 (CCL 321, p. 779).

[4] S. Agostino, Discorsi 269,3-4 (PL38, 1236 s.).

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COM OUTRAS PREGAÇÕES DE FREI RANIERO CANTALAMESSA.

Mel Gibsom Responde! Eu não Criei a Paixão de Cristo, é uma história Real.


Quem Assistir Poderá sentir-se como verdadeiro responsável pela Crucifixão de Jesus, enquanto que os Sumos sacerdotes Judeus e Fariseus Príncipes do povo, simplesmente representariam o nosso cego orgulho próprio incapaz de se reconhecer pecador, a pessoa que disser que este filme foi inspirado pelo maligno é no minimo suspeita, porque o maligno iria mostrar com tanto realismo o ato que representa o seu fracasso perante Deus Pai e perante toda a humanidade, quando percebemos que a morte não é o fim da vida e sim o início de uma vida nova e plena da graça de Deus.


Pequeno Comentário: Sizenando

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TRECHOS DA ENTREVISTA DE MEL GIBSON

À REVISTA SELEÇÕES de abril/2004

As críticas afetaram o diretor,que primeiro tentou se defender e depois praticamente calou-se sobre o assunto. Seleções: Por que você quis fazer esse filme e quando teve a ideia?

Gibson: Ela está na incubadora há 12 anos. Acho que a semente surgiu num momento da minha vida em que eu me encontrava num processo de busca.Então comecei a explorar livros,sermões e teologias. Comecei a conversar com especialistas. O interessante é que muitas das críticas que recebi são de pessoas que pensam que apareci com tudo isso do nada. Eu conversei literalmente com milhares de estudiosos da Bíblia nos últimos 12 anos. EU NÃO INVENTEI ESSA HISTÓRIA SIMPLESMENTE.

Seleções: Fale da polêmica gerada pelo filme. Você ficou surpreso com a oposição desde o início?

Gibson: Para falar a verdade, sim. Eu esperava um certo nível de agitação, porque sempre que alguém fala de religião ou política – as crenças mais profundas das pessoas – acaba causando alguma comoção. Mas foi uma surpresa ser atacado precipitadamente, enquanto eu ainda estava filmando, e depois ver várias pessoas na imprensa – gente que não havia visto o filme – fazendo críticas tão ferozes. SE ELES NÃO GOSTAM DO FILME, O PROBLEMA DELES NA VERDADE NÃO É COMIGO; É SIM COM O EVANGELHO, PORQUE ELE É BEM FIEL AO EVANGELHO.

Seleções: O que a referência à “paixão” significa, em termos da vida de Cristo e da via-crucis?

Gibson: Paixão. Tem a ver com amor obsessivo. É disso que se trata a encarnação de Cristo-DEUS SE TORNANDO HOMEM. O propósito do sacrifício foi expiar as transgressões de toda a humanidade. Eu acredito nisso e bilhões de outras pessoas também. Essa é a mensagem do evangelho, que fala de amor, de resgate, da completa renúncia a si mesmo pelo bem dos outros, o que é o máximo do heroísmo. Ele se tornou o bode expiatório para que nós tenhamos uma chance – porque sozinhos não vamos conseguir.

Seleções: Você quis passar uma mensagem com a natureza gráfica do filme?

Gibson : Eu queria que os espectadores sentissem a enormidade – e o horror – do sacrifício De Jesus. Queria que as pessoas ficassem chocadas com essa impressão.

O filme trata da maior das expressões do amor. Um homem não pode sentir amor maior do quando Ele entrega sua vida pela de seus amigos.

Seleções: Qual é a solução?

Gibson: Fé, esperança, amor e perdão. Acho que qualquer pessoa que assistir esse filme reagirá fortemente a ele, de forma positiva ou negativa. Espero que ele seja recebido no espírito certo. Meus detratores diriam que irá promover o ódio. Eu discordo. Isso não faz o menor sentido.


Fonte: Revista Seleções de abril/2004


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/apocalipto.jpg http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/jesus-te-ama.jpg

A Paixão de Cristo, o filme mais polêmico de Mel Gibson.



Todo sofrimento retratado neste filme foi apenas uma gota do real sofrimento de Jesus quando morreu por nós naquela cruz para nos trazer uma nova vida na Páscoa da Ressurreição.





A Paixão de Cristo, filme de Mel Gibson é o documento que melhor representa os sofrimentos que Jesus sofreu antes de sua ressurreição, tornou-se um marco e um divisor de águas no que se trata da representação de acontecimentos históricos, principalmente na representação dos fatos como eles realmente aconteceram.

Foi muito criticado e taxado de exprimir violência exagerada a ponto de constranger o público, exprimir discriminação contra os Judeus e de não ter representado fielmente os fatos Bíblicos, mas é, no entanto é aceito pela grande maioria dos religiosos, mesmo não católicos, como aquele que consegue revelar mais claramente os fatos que antecederam a morte de Jesus.

É um filme que entrou como preferência na discografia da maioria dos Cristãos participantes da atualidade servindo de citação e referência, sempre que se deseja expressar o verdadeiro sofrimento de Jesus na Cruz.

Na Semana Santa meditamos este Sofrimento de Jesus que Morreu por nós naquela Cruz, e nada nos faz relembrar melhor, que a representação cinematográfica dos fatos que levaram o Verdadeiro Filho de Deus ao Calvário e logo após à Ressurreição que é a Páscoa o Momento mais importante do Cristianismo.

Esta meditação nos leva a compreender o grande amor de Deus por nós, nos levando à um melhor compromisso com a Igreja e suas ações na evangelização no mundo, pois o Cristo não morreu apenas por mim ou por você, mas morreu por toda a humanidade e cabe a nós de uma forma ou de outra fazer com que as pessoas conheçam esta verdade e vejam como um Homem pôde Amar tanto o mundo a ponto de se doar inteiramente para ser crucificado de uma forma tão cruel.

Homem das dores disse Isaías, profetizando um fato futuro que viria a ocorrer, mas que hoje se tornou um fato histórico, Jesus Morreu para que pudéssemos alcançar a vitória frente ao nosso inimigo mais cruel, a Morte.

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.4-5).


Páscoa é a comemoração da ressurreição daquele que venceu a morte e nos trouxe o direito De receber gratuitamente os frutos desta vitória e viver uma vida nova segundo as promessas do Pai ao seu povo escolhido.

Não sejas como aqueles dois discípulos que vendo a enorme pedra rolando sobre o túmulo de Jesus, viram ali também todas as suas esperanças sepultadas com Ele e foram embora para Emaus levando consigo a certeza de que Jesus havia morrido diante de seus olhos, tanto foi assim que quando Jesus “Vivo” os encontrou pelo caminho e mesmo conversando com eles não o reconheceram.

Jesus está Vivo !!! Aleluia !!! Glória no mais alto dos Céus !!!


Quando perceberam que Jesus realmente estava vivo voltaram correndo para Jerusalém para testemunhar o que lhes tinha acontecido pelo caminho, este Jesus que vimos morrendo na cruz e todo seu sangue escorrendo até a ultima gota, vimos também sendo sepultado e uma imensa pedra o cobrindo, não está Morto, Ele falou conosco e está Vivo, cumpriu o que disse, e Ressuscitou.


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