Santo Inácio de Loyola.


Do meio de uma batalha, foi resgatado entre a vida e a morte, foi levado de volta ao lar pelo proprio inimigo, com muito sofrimento recuperou-se do tiro de um canhão sentindo um forte chamado de Deus, porém não entendia o sentimento de seu coração, abandonou uma vida de pecado e peregrinou em vários lugares buscando no conhecimento e nas experiências  de vida, algo que viesse preencher aquela fome e sede que sentia em seu coração.

De repente, enquanto meditava olhando o Rio que passava à sua frente, Deus abriu seus olhos seu entendimento e a partir daquele instante foi como que compreendesse tudo que já havia estudado e  experimentado, tudo lhe soava novo, inusitado, palavras que diziam coisas que nunca tinha ouvido antes.    A partir deste entendimento Inácio tomou atitudes em sua vida que culminaram em um projeto de missões de evangelização que espalhou o evangelho de Jesus por quase todo o mundo conhecido e o recém descoberto na América.


Conheçã mais um pouco da História de:

Santo Inácio de Loyola.



Até os 30 anos de idade Inácio foi um homem mundano e cheio de vaidades. O que queria era ganhar prestígio, conquistar amorosamente algumas mulheres interessantes e fazer uma boa carreira nos caminhos do poder. Seus pais, Beltrão Yañez de Oñaz e D.Marina Saenz de Licona pertenciam à pequena nobreza camponesa do País Basco. Foi o caçula dentre 13 irmãos.

Todos eram católicos, mas freqüentemente não viviam a fé que professavam. Havia um divórcio sério entre fé e vida. Falavam uma coisa e facilmente faziam outra, por desgraça, bem diferente. Saiu da casa dos seus pais com 15 anos. Seus pais já tinham falecido. Foi, então, morar com um parente riquíssimo, chamado João Velasquez de Cuellar.

Morou com eles toda sua juventude!… Mais tarde, quando eles perderam tudo o que possuíam, passou três anos morando sozinho em Nájera, uma bela cidade onde se misturavam a religião e o pecado. Por um certo tempo, o ambiente que o rodeava girava apenas sobre sexo, poder e dinheiro. Em 1521, ele estava lutando em Pamplona contra os franceses.



Uma bala de canhão passou entre suas pernas, destroçando a direita e quebrando a esquerda. Teve dores terríveis e passou um mês inteiro entre a vida e a morte. De toda aquela dor nasceu um novo Inácio.

Começou a ler a Bíblia. No início pouco entendia, apenas sentia que era chuva caindo em terra muito seca. Foi descobrindo um “valor maior” que relativizava, com sua presença, todos os outros valores. Todos os outros valores perderam seu mágico fascínio diante do Criador deles. Deus entrou de cheio na sua vida dando-lhe um sentido que jamais tivera. Aprendeu a orar, a dialogar e se encontrar com Jesus como um amigo faz com outro.

À medida que o tempo ia passando, afeiçoava-se mais e mais à pessoa de Jesus. Os homens quebraram-lhe as pernas, mas Deus tocava profundamente o seu coração. O estar presente diante de Jesus o fortalecia e cicatrizava todas aquelas feridas morais de sua vida passada. Começou a criar novas formas, para romper de uma vez por todas com as antigas atrações mundanas e colocar Jesus, e só ele, no centro da sua vida, como único Senhor e Deus. Percebeu que sua vida espiritual crescia à medida que renunciava ao seu próprio querer e interesse. Começou a confessar e comungar freqüentemente.



Recuperado, Inácio fez em Manresa uma experiência fortíssima de oração, abnegação e auto-análise, colocando a realidade direto com a Palavra de Deus. Aprendeu a rezar e a se perceber por dentro. Analisou, uma e outra vez, as moções percebidas, seus sentimentos e a causa de tudo isso. Foi uma experiência maravilhosa estes “Exercícios Espirituais”. Sua vida se fez transparente.

Se fez pobre com os pobres, trocando suas roupas com um mendigo, ocultando seu sobrenome, ocupando o lugar social dos pequeninos… Foi a Jerusalém, contemplando com olhar de menino os lugares por onde Jesus tinha passado, perdoado, amado. Esteve na cadeia, preso pela Inquisição, suspeito de ser radical demais por causa de Jesus.

Caminhou incansavelmente falando de Jesus a todos, sobretudo aos mais pobres, aos doentes, aos pecadores, levando libertação aos oprimidos, esperança aos cansados, vida nova a todos. Sempre movido, impelido pelo Espírito Santo de Jesus. Inácio era um apaixonado de Jesus! Ele verdadeiramente o cativou! Também descobriu que a vida não tem sentido se não colocada a serviço dos outros. Jesus veio para servir, não para ser servido. Assim como o Pai enviou o seu Filho para dar-nos vida nova, também Jesus nos envia, pelo mundo afora, para que ajudemos na libertação de todos os homens e mulheres, nossos irmãos e nossas irmãs.

Fé e justiça são cara e coroa de uma mesma moeda. No início ele estava meio perdido, não sabia nada, não entendia nada a não ser que Jesus o amava incondicionalmente. Depois percebeu que ele o ensinava como um professor faz com seu discípulo. A primeira coisa que aprendeu foi o discernimento. Foi um aprendizado lento, mas o marcou para sempre.

Percebeu que quando fazia coisas erradas, que nada tinham a ver com o Projeto de Deus, ele se sentia mal, com remorsos, vazio, seco e descontente. E, quando tentava com a ajuda dele, vencer suas fraquezas, concretizando um pouco os valores do Evangelho, se sentia feliz da vida, muito contente, realizado. Analisando o que “sentia” por dentro – e por fora, nos acontecimentos históricos que nos rodeiam, procurar as causas, ver se são boas ou não, foi optando sempre por aquilo que estava de acordo com os valores do Evangelho de Jesus.

Inácio estudou na Universidade de Paris, fazendo apostolado com seus colegas de sala… Foi uma surpresa muito agradável perceber que outros jovens desejosos de “algo a mais” na vida quiseram fazer, durante 30 dias seguidos, os Exercícios Espirituais. Alguns deles optaram por viver radicalmente o Evangelho em pobreza, castidade e obediência e assim colocar-se a serviço dos outros na Igreja, sob a orientação do Papa.

Eles e Inácio queriam a mesma coisa e então se perguntavam porque não viver juntos, para ajudarem-se mutuamente no seguimento do Senhor e no serviço ao próximo. Decidiram chamar-se “Companheiros de Jesus” pois era isso mesmo que queriam: estar sempre com ele. Os primeiros jesuítas surgiram de um grupo de jovens de diversos países que estudavam na Universidade de Paris. O Papa Paulo III os aprovou oficialmente como ordem religiosa em 1540. Quando Inácio morreu, em 1556, havia no mundo 1.000 jesuítas. Hoje são mais de 21.000 os jesuítas espalhados por mais de 111 países.

Texto original postado em: http://www.jesuitas.com.br/histor.htm

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