A Historia do Mendigo e o Publicitário
Na linguagem publicitária, “A Propaganda é a alma do negócio” e por assim dizer, toda divulgação ou informação torna-se uma propaganda EM POTENCIAL e a correta informação torna-se vital para o sucesso da compreensão e motivação daquele que vê, lê ou escuta a sua mensagem.
Mendigos são comuns nas ruas de todas as cidades do mundo, também são bem conhecidas as suas histórias. Muitas delas são verdades e outras não passam de uma grande apologia à preguiça, porém não podemos desprezar o valor da autêntica CARIDADE que é “Doar sem olhar a quem”, pois o que vale é a sua atitude de bom Samaritano e não o julgamento dos fatos que levaram esta pessoa a se dirigir a você naquele instante.
A nossa história a ser contada aqui hoje se refere às famosas plaquinhas com justificativas e dizeres duvidosos como pedidos que são expostas pelos pedintes e as vezes entregues como bilhetes em mãos para justificar a necessidade daquela situação.
Existem varias histórias e hoje existe até mesmo uma exploração de “MARKETING” em cima destas histórias que até interferem na veracidade sobre a necessidade do mendigo tornando aquela atitude apenas como um ramo de negócio que pode ser bem sucedido ou não dependendo apenas de como ele divulga a sua estória sendo ela verdade ou não, pois a interferência de Marketing na mendicância é como formalizar a situação precária como um bom negócio muito rentável.
Deixarei logo abaixo duas histórias semelhantes, que diferem um pouco na direção do ensino, mas mostram o resultado, absorção e aplicação do que aprendemos em nossa vida prática, por assim dizer, podemos observar o resultado prático na vida até mesmo de uma pessoa totalmente desiludida daquilo que todos ouvem, mas nem sempre aprendem de fato.
O Cego De Paris
2. Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: que dizia:
“Por favor, ajude-me, sou cego”.
4. Um publicitário parou e viu poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, 5. virou-o, pegou no giz, escreveu outro anúncio.
6. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
7. Mais tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego.
8. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas
9. O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
10. O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”.
11. E, sorrindo, continuou o seu caminho.
12. O cego não ficou sabendo o que estava escrito no cartaz que dizia:
13. “Hoje é primavera em Paris, e eu … não posso vê-la”
14. Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada nos acontece.
15. “O pior cego é aquele que não quer ver”.
“Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê- la”.
Louco ou Gênio?
2. Um mendigo sentava-se na calçada, num lugar por onde passavam muitas pessoas e ao lado colocava uma placa com os seguintes dizeres:
3. ”Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, eu sou um sucesso, sou saudável e bem humorado”.
4. Com esses dizeres o tal mendigo aparentava mais um grande executivo sentado em sua mesa de trabalho. e assim as pessoas observavam e alguns o julgavam louco e outros reconheciam nele um gênio
5. Alguns passantes, olhavam intrigados, Duas meninas estavam passando, olhavam uma para a outra, e riram. Outros o achavam doido e outros até davam-lhe algum dinheiro.
6. Todos os dias, antes de dormir, aquele mendigo contava o dinheiro debaixo do coxão que dormia e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e disse:
– Ei… Senhor Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da minha empresa?
– Vamos lá. Só tenho a ganhar!, respondeu o mendigo.
Após um belo banho e com roupas novas, foi até à empresa. Daí para frente a sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários daquela empresa. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguiu deixar a mendicidade e chegar a tão alta posição, e ele contou:
– Olha, houve uma época em que eu costumava sentar-me nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
”Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!”
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele um trecho que dizia:
“ …Tudo posso naquele que me fortalece (Filipenses 4,13)”.
E eu assumi essa verdade.
Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por muito que não goste da sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja, diga a si mesmo e aos outros que é próspero.” Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida trouxe-me a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras.
O Universo sempre apoia tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará manifestando-se na nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou:
– O senhor quer dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram toda a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
– Claro que não, minha ingênua amiga!
Primeiro, eu tive que acreditar nelas!”
Ai está mais uma prova de que há mesmo poder de vida e morte em nossas palavras.
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