Papa viaja à Austrália, considerada como o país mais secularizado.

Secularização, uma vida concebida como se Deus não existisse, O Mundo preferiria se assim fosse, porém cabe a nós Cristãos, mostrar a eles que Deus Existe e nos ama, este é o desafio dos Jovens que se reunem com o Papa Bento XVI na Autrália.

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Leva a nova evangelização com a ajuda dos jovens

Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de julho de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI parte neste sábado rumo à Austrália para enfrentar, junto aos participantes da Jornada Mundial da Juventude, o desafio central de seu pontificado: a secularização, ou seja, uma vida concebida como se Deus não existisse.

Assim aparece no prefácio do missal que o Ofício das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice preparou em colaboração com o Diretório Litúrgico do Ofício da Jornada Mundial da Juventude em Sydney.

«Enquanto a fé cristã tem um lugar e uma história de honra na vida da Austrália moderna, paulatinamente a secularização da sociedade dá um impulso cada vez mais urgente à necessidade de que os jovens sejam testemunhas da verdade do Evangelho, fortalecidos pelo Espírito Santo», explica o texto.

O lema das Jornadas da Juventude é «Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas» (Atos 1, 8).

Sydney acolherá a 23ª Jornada Mundial da Juventude, de 15 a 20 de julho. Espera-se que assistam à missa de encerramento no domingo, dia 20, até 500 mil pessoas, inclusive 125 mil jovens peregrinos de fora da Austrália, no hipódromo de Randwick e Centennial Park.

Em 25 de julho de 2005, em um diálogo de perguntas e respostas espontâneas com sacerdotes da diocese italiana de Aosta, Bento XVI reconheceu que a Austrália é um dos países mais secularizados do planeta.

Apresentou este tipo de sociedade como «um mundo cansado da sua própria cultura, mas um mundo que chegou a um momento em que já não é evidente a necessidade de Deus, muito menos de Cristo e, por conseguinte, no qual parece que o próprio homem poderia construir-se por si mesmo»

«Neste clima de um racionalismo que se fecha em si, que considera o modelo das ciências o único modelo de conhecimento, tudo parece ser subjetivo. Naturalmente, também a vida cristã se torna uma escolha subjetiva, por conseguinte arbitrária e já não o caminho da vida», afirmava.

«Assim acontece sobretudo na Austrália, também na Europa, um pouco menos nos Estados Unidos», acrescentava. Desse modo se explica que a primeira sede escolhida por Bento XVI como sede para a Jornada Mundial da Juventude seja uma cidade australiana. As Jornadas de Colônia (Alemanha), celebradas em agosto de 2005, haviam sido convocadas por João Paulo II.

Simbolicamente, na missa final das Jornadas, o Santo Padre confirmará 24 jovens. «Na conclusão dessa missa, o Santo Padre confiará aos recém-confirmados e a todos os peregrinos a tarefa de levar o Evangelho ao mundo», afirma o Missal.

«Os jovens estão chamados a dar um vibrante testemunho de Cristo com suas vidas. Como expressa a oração por Sydney, estão chamados a edificar… uma nova civilização de vida, de amor e de verdade.»

O Papa, portanto, em sua nona viagem internacional, enfrenta a nova evangelização do país considerado como o mais secularizado do planeta, com o apoio dos jovens missionários do século XXI.

Pode-se consultar o missal para as Jornadas de Sydney em
http://www.vatican.va/news_services/liturgy/libretti/2008/messale_Australia.pdf

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