Comunidade Católica Nova Aliança – 18 anos


DIOCESE DE ANÁPOLIS PARABENIZA CCNA

UM SOPRO VIVIFICADOR DO ESPÍRITO SANTO

Janeiro 2006

A Comunidade Nova Aliança, de Anápolis – GO, celebra jubilosamente a festa dos quinze anos da fundação. A existência desta comunidade é fruto da Renovação Carismática Católica, que se fez presente com seu dinamismo espiritual e evangelizador na nossa Diocese. É o Espírito Santo que se faz presente e conduz a Igreja, com seu sopro vivificador, suscitando em cada época formas de vida e de apostolado apropriadas para os desafios de cada tempo e cultura.

O Concílio Vaticano II, concluído há 40 anos, ao definir a Igreja como “Povo de Deus” e “Corpo Místico de Cristo”, dedicou uma atenção especial aos leigos. Dizia, pois, assim: “O apostolado dos leigos é participação na própria missão salvífica da Igreja. A este apostolado todos são destinados pelo próprio Senhor através do batismo e da confirmação. (…) A todos os leigos, portanto, incumbe o preclaro ônus de trabalhar para que o plano divino de salvação atinja sempre mais a todos os homens de todos os tempos” (LG, 83, 85).

Não há dúvida de que a nossa época é uma época dos leigos: movimentos, pastorais, novas comunidades de vida e de aliança, novas formas de consagração. Colocam-se ao lado dos bispos e sacerdotes na sua missão evangelizadora, ao lado das antigas e sempre válidas formas de vida consagrada. Constituem, porém, uma surpreendente e dinâmica novidade. São jovens que se sentem atingidos pela maravilha do seguimento de Jesus Cristo e do desejo ardente de fazer o seu Nome conhecido no mundo de hoje. São pessoas que conservam o seu caráter de leigos, mas sentem-se profundamente comprometidos com a missão da Igreja.

Com satisfação constata-se, presente entre eles, um desejo de ser Igreja e de caminhar em harmonia com a Igreja. De fato, este traço é um de tantos que são necessários para se reconhecer a validade e a autenticidade de um carisma.

A Comunidade Nova Aliança faz um caminho sereno e sério de crescimento, de formação e de apostolado. É uma força missionária no cenário pastoral da Diocese de Anápolis, aberta às necessidades de evangelização, de testemunho e de caridade.

Deus seja generoso e faça muitas maravilhas a favor do seu povo por meio desta Comunidade. Conceda a esses jovens a graça de perseverança, profunda formação evangélica e eclesial, um amor recíproco. Suscite, entre os jovens o desejo de ser leigo na Igreja na busca de uma proximidade maior com Jesus Cristo e no esforço criativo de sempre estar em missão.

Parabéns! Sigam felizes em frente! Sejam audazes em assumir tarefas evangelizadoras que lhes forem confiadas.

Com minha afetuosa bênção,


Dom João Wilk, OFMConv.
Bispo Diocesano

TEXTO ORIGINAL NA PAGINA OFICIAL DA DIOCESE DE ANÁPOLIS – GOIAS

http://www.diocesedeanapolis.org.br/magisterio/bispo/novaalianca.php

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Gloria e Martírio de Santa Joana d’Arc.


As chamas não consumiram seu Coração pois já ardia de Amor por Jesus, o que a impulsionou doar toda sua vida e seu Corpo pela Libertação e Unificação da França atendendo a um pedido do Senhor.


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Joana d’Arc nasceu em 6 de janeiro de 1412, na cidade de Domremy, filha de humildes camponeses. Em 1425 estava em andamento a Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, e os Ingleses haviam invadido grande parte do território Francês, chegado até Orleans, ao sul de Paris, e pretendiam conquistar todo o restante do país. Nesta época a camponesa teve a primeira de uma série de visões de São Miguel, onde ele lhe aparecia trajando armadura e montando um cavalo. Teve também visões de Santa Catarina e Santa Margarida. Nestas primeiras visões ela era exortada a orar muito e se preparar para uma difícil missão. Apenas dois anos depois, novas visões lhe revelaram qual seria sua missão. Ela deveria libertar a cidade de Orleans dos Ingleses. Depois deveria também unir e libertar toda a França, o que só poderia ser conseguido se o herdeiro legítimo, Carlos VII, fosse coroado na Catedral de Reims. Mas esta cidade também estava dominada pelos Ingleses.


Eram tarefas praticamente impossíveis, principalmente para uma jovem de apenas 13 anos. Mas a fé de Joana era imensa, e ela começou a orar e preparar-se para sua missão. No entanto, a época medieval era propícia a todo tipo de crendices e superstições, e enquanto alguns diziam que ela era abençoada, outros garantiam que ela tinha feito um pacto com o demônio. Em pouco tempo, aquela menina já era conhecida como a Donzela de Orleans, e as histórias de suas visões corriam de boca em boca, não tardando a chegar aos ouvidos do Rei Charles II, que mandou chamá-la para averiguar quem era aquela jovem sobre a qual todos falavam.


Após a audiência, o Rei estava emocionado e plenamente convencido da veracidade de suas palavras e de sua fé. Concedeu-lhe então título de Filha do Rei e Verdadeira Herdeira da França. Concedeu-lhe também uma armadura, um cavalo, a chefia sobre um grupo de soldados, e a enviou a Orleans, com a missão de juntar-se ao exército e combater os Ingleses. Como brasão, Joana adota para seu grupo de guerreiros a imagem da Flor de Lis acompanhada das palavras Jesus e Maria.


Em 8 de maio de 1429, tendo Joana D’Arc à frente, os franceses conseguem uma grande vitória sobre o inimigo, e com apenas 17 anos, aquela jovem passa a ser saudada como heroína em todo o país. Mas isto não é tudo, e as vitórias prosseguem, sempre sob o comando e orientação da Donzela de Orleans. Em 18 de junho do mesmo ano os Ingleses sofrem nova derrota em Patay, abrindo caminho para sua derrota definitiva. E finalmente, em 17 de julho de 1429, na Catedral de Reims, Carlos VII é coroado Rei da França, cumprindo assim a missão recebida por Joana. Disse ela nesta ocasião: “Nobre Rei, assim é cumprida a vontade de Deus, que desejava que eu liberasse a França e vos trouxesse a Reims, para receberdes esta sagrada missão e provar à França que sois o verdadeiro Rei”.


Deste dia em diante, porém, tudo começa a mudar. Tendo conseguido seu objetivo, o rei deixa de prestar ajuda às tropas da Donzela de Orleans, fazendo com que elas fiquem fracas e vulneráveis. Isto permite que, em 23 de maio de 1430 Joana seja feita prisioneira em Compiègne pelos ingleses. Estes sentiam por ela um ódio mortal, e a responsabilizavam por todas suas derrotas em território Francês.


Em novembro de 1430 Joana é levada para a cidade de Rouen, que ainda era controlada pelos ingleses e é iniciado um processo contra ela. Suas visões e sua fé são questionadas, e ela é acusada de bruxaria e heresia. Os ingleses querem um pretexto para vingar-se daquela que era a razão principal de sua derrota. E os reis franceses, que já tinham conseguido realizar seu intento, não a socorrem. Joana é considerada culpada, e como era costume entre as condenadas por bruxaria, sua pena é a morte pelo fogo. Em 30 de maio de 1431 ela é amarrada em uma estaca na praça central de Rouen, e os soldados ingleses ateiam fogo à sua volta. Mesmo prestes a morrer Joana recusa-se a renegar sua fé. Sua única atitude é pedir aos soldados uma cruz, que ela beija pouco antes de morrer na fogueira.

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Para comprovar sua morte e evitar boatos de fuga, mandaram abrir a fogueira e expor o corpo carbonizado, ao final quando foram recolher as cinzas foram surpreendidos por um acontecimento milagroso, seu Coração não fora consumido pelas chamas e estava intacto, com medo do povo os soldados receberam ordens de lançá-lo juntamente com as cinzas no leito do rio Sena.


Sua morte, no entanto, não foi seu fim. Joana deixava este mundo, mas entrava para a história como mito, inspiração e Santa. Aquela jovem camponesa de 20 anos incompletos, em plena época medieval, e tendo como arma principal sua fé, havia conseguido o que muitos generais experientes não tinham logrado até então. Havia tornado-se respeitada e obedecida por milhares de guerreiros rudes e violentos, homens acostumados às sanguinárias batalhas corpo a corpo, e que passaram a ver naquela jovem uma líder. Ela havia norteado o exército da França em sua luta pela liberdade até a vitória final. E havia trazido unidade a um país dividido.


Hoje em dia, Joana dos Arcos é considerada a maior heroína nacional da França. Seu nome, imagem e história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma guerreira, ela jamais deixou de praticar sua fé. Em reconhecimento por seus milagres, ela foi canonizada em 1920 pelo Vaticano. E hoje pode-se dizer que, graças à Donzela de Orleans, surgiu a nação de França não apenas como um território, mas sim como nação livre e independente.


Gloria Pollo

MAIS HISTÓRIA DE JOANA D’ARC

http://www.psleo.com.br/ss_joanarc2.htm

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