O Vaso Rachado.



NEM TUDO QUE É VELHO E QUEBRADO É TOTALMENTE IMPRESTÁVEL E DESCARTÁVEL.




O Vaso rachado – 1


2. Uma senhora chinesa já idosa, carregava dois vasos grandes, cada um pendurado na ponta de uma vara que se apoiava em seus ombros.

Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.

3. O vaso defeituoso ao contrário envergonhava-se da sua imperfeição; perdia sempre metade do seu conteúdo e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:

– Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.

– Por quê? – perguntou o homem. – De que você está envergonhado?

– Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços – disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

– Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.

Disse o homem ao pote:

– Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa. Cada um de nós tem os seus próprios e únicos defeitos.

Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Basta reconhecermos nossos defeitos e eles com certeza embelezarão a mesa de alguém…

Das nossas fraquezas, devemos tirar a nossa maior força..





 ” FOCO,  FORÇA  &  FÊ “


Qual é o Tamanho de Deus?




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A Ascensão do Senhor Jesus Cristo ao Céu.



O significado teológico da Ascensão do Senhor

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Doutrina Católica

Cônego Henrique Soares da Costa



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Façamos antes de tudo duas observações: 


Tema completo:

(1) Jesus ressuscitado tem uma vida divina, o Espírito Santo que ele recebeu do Pai na ressurreição e, agora, impregna toda a sua natureza humana, corpo e alma. Ora, esta vida divina do Ressuscitado é a força criadora e sustentadora de todo o tempo: Jesus entrou, pela ressurreição e imediatamente após a ressurreição, no princípio dos tempos, acima de todos os tempos, trazendo em seu presente todos os tempos. Sendo a vida divina o suporte de todo o tempo e seu eterno presente, o Cristo ressuscitado não somente pode interferir no tempo, mas também manifestar-se nele progressivamente pelas aparições, ascensão e pentecostes.

(2) O «céu» ao qual se alude na ascensão não é um lugar físico, mas a própria vida na comunhão trinitária: é o âmbito do Deus Uno e Trino, o estar do Filho com o Pai no Espírito Santo, numa comunhão plena e inenarrável de vida e amor, de plenitude e glória.

Biblicamente os dados sobre a ascensão são variados e complexos:

a) Mateus não fala dela porque deseja sublinhar a presença contínua de Jesus entre os seus discípulos:

Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos! (Mt 28,20).

b) Para Marcos a ascensão, apresentada logo depois do colóquio com os discípulos no Cenáculo, é vista como o ingresso definitivo de Jesus, também com a sua humanidade, na onipotência divina (cf. Mc 16,19). O «sentar-se à direita» indica a participação de Cristo, também com sua natureza humana, na potência real de Deus. Já São João Damasceno notava que a Direita do Pai não é um lugar, mas imagem da sua potência criadora. O “sentar-se à direita” significa, em última análise, que Cristo entrou, também com a sua natureza humana, na potência onicompreensiva de Deus.

c) Lucas, por sua vez, coloca a ascensão na mesma tarde da ressurreição (cf. Lc 24,13.19).

d) Em João, esta acontece na manhã mesma da ressurreição (cf. Jo 20,17).

e) É para os Atos dos Apóstolos – cujo autor é também Lucas – que a ascensão ocorre somente quarenta dias após a páscoa (cf. At 1,2s) e com uma descrição muito diferente da do Terceiro evangelho (cf. At 1,9-11)!

Uma coisa é certa: no pensamento do Novo Testamento, a ascensão deve ser colocada em relação com a ressurreição, tratando-se, portanto, de um evento que sublinha a glorificação celeste de Cristo. Esta é a sua primeira especificidade em relação à ressurreição. Ao afirmarmos a ressurreição, queremos dizer que Cristo foi vivificado, que venceu a morte, que o Pai não o abandonou e glorificou sua humanidade. Ao proclamarmos a ascensão, dizemos que este Cristo está com o Pai, imerso na sua glória e participando do seu senhorio sobre todos os tempos e toda a criação.

A diversidade temporal entre ressurreição e ascensão, apresentada nos textos do Novo Testamento (um espaço de quarenta dias nos Atos!) não é importante e deve-se à diferença tempo-eternidade. Cristo, ressuscitado e subido ao céu no mesmo dia da Páscoa, não cessou, por algum tempo, de dar instruções aos seus discípulos (cf. At 1,2) – é isto que os textos bíblicos querem dizer.

Note-se que o evento enquanto tal é real e possui um significado próprio; em outras palavras: a ascensão não é um mito; é uma realidade e um mistério de fé bem concreto. O modo como ela é narrada nos Atos é que tem um forte tom alegórico para exprimir uma realidade que nos ultrapassa totalmente! Logo Lucas, tão preocupado com a dimensão histórica (cf. Lc 1,1-4), propositalmente apresenta a ascensão de dois modos tão diversos (no Evangelho e nos Atos) exatamente para chamar atenção para a finalidade teológica de sua apresentação: a ressurreição não significa que a história humana tenha chegado ao seu termo e que o retorno de Jesus seja imediato. Lucas deseja mostrar que, a partir da Páscoa, Deus concede à Igreja espaço e tempo para desenvolver-se além de Jerusalém, da Judeia e da Samaria, até os confins da terra (cf. At 1,18). Assim, a ascensão não pode ser pensada como uma viagem espácio-temporal de um Jesus voando pelo espaço sideral, mas como entrada de Jesus-homem no âmbito do Pai, na sua glória divina. Sua humanidade, igual à nossa, agora está divinizada e entrou no âmbito de Deus uno e trino! Assim, trata-se de um caminho para o Pai, sendo um evento meta-histórico, transcendente, que se realiza no silêncio santo do mistério de Deus. É importante insistir: a ascensão não acontece na história humana; é um evento real, mas não é um evento histórico, pois ocorre no seio do Deus-Trindade! Note-se que aquele que ascende já não mais pertencia a este mundo: não é alguém deste mundo, mas o Ressuscitado – aquele que saiu do mundo na sexta-feira santa, entrando na morte, e saiu da morte, ressuscitado no domingo de páscoa, para entrar no Pai! Por isto mesmo, não se trata de um caminho visível, podendo ser narrado somente metaforicamente. Efetivamente, é o que São Lucas faz nos Atos dos Apóstolos!

Teologicamente, podemos apontar quatro significados para este evento salvífico:

1 – A ascensão como presença permanente de Cristo glorioso na Igreja. Neste sentido move-se o silêncio de Mateus: para ele a ascensão é um evento invisível aos homens, que se realizou em relação com a ressurreição. Mateus a compreende como presença contínua e misteriosa de Jesus entre os discípulos mesmo após a ressurreição:

Toda autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, e fazei que todas as nações se tornem discípulos… E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28,18-20).

Assim, Mateus interpreta a vida do cristão na espera da Vinda do Senhor como uma existência em sua companhia já agora (cf. Mt 18,20): Cristo está presente também na ação apostólica da Igreja. Esta convicção está presente também nos outros textos neotestamentários: após a ascensão, são os discípulos que se tornam a manifestação da presença do Senhor no mundo. A ascensão é, portanto, um mistério de transformação íntima: até então Jesus tinha se dirigido ao mundo de modo visível; a partir de sua subida, ele encontra o mundo através dos seus discípulos; é neles que o Senhor se dirige ao mundo. A ascensão não é um perder-se de Jesus na imensidão do céu, mas sua plena imersão na Igreja, Comunidade dos seus discípulos, nos quais ele efunde o seu Espírito. Isto quer dizer que o Cristo está muito mais íntimo e interior à sua Igreja, aos seus discípulos e ao próprio mundo que antes da ressurreição!

2 – A ascensão como evento escatológico. A narrativa dos Atos sublinha este sentido: as nuvens podem evocar a parusia final, Vinda gloriosa do Senhor (cf. Lc 21,27; Ap 1,7; 14,14) em conexão com a presença e as palavras dos anjos.

Este Jesus, que foi arrebatado dentre vós para o céu, assim virá, do mesmo modo como o vistes partir para o céu (At 1,11).

Note-se que aqui são indicados dois importantes momentos da historia da salvação: ascensão e parusia; ambos são aspectos da mesma dignidade messiânica de Jesus – no primeiro momento (ascensão) ele entra no âmbito de Deus para tomar posse do reino escatológico, cuja potência descerá manifestamente ao mundo no Último Dia (parusia). A Igreja, novo povo de Deus vive, então, com o olhar para o céu, numa atitude de espera, de modo que a ascensão sublinha esta ânsia escatológica da Igreja e seu desejo de estar novamente com o Senhor.

3 – Ascensão como retorno ao Pai. Para João, a ascensão torna-se visível no levantamento da cruz (cf. Jo 3,14; 8,28; 12,32s): trata-se do momento do retorno de Jesus ao Pai. Assim, todo o destino de Jesus é finalizado à ascensão: sua descida pela encarnação é já endereçada à subida.

Saí do Pai e vim ao mundo; de novo deixo o mundo e vou para o Pai (Jo 16,28).

Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem (Jo 3,13).

Deste modo, a ascensão é o cumprimento da encarnação e da redenção: o Ressuscitado já subiu ao céu, já foi entronizado à Direita do Pai, atraindo seus discípulos a esta comunhão divina (cf. Jo 14,20; 17,23). Jesus, entronizado junto ao Pai, e Senhor de tudo e pólo de atração de toda a história humana e de todo o universo!

4 – A ascensão no seu aspecto cósmico e sacerdotal. Para Paulo, a ascensão leva a cumprimento um caminho cósmico de Cristo, que do mais profundo dos abismos conduziu-o à Direita de Deus.

O que desceu é também o que subiu acima de todos os céus, a fim de plenificar todas as coisas (Ef 4,10).

A partir de agora, tudo, no céu e na terra, está debaixo do senhorio do Ressuscitado e tudo caminha para ele. Ele é a plenitude e a consumação de todas as coisas! Na mesma linha move-se a (1Pd 3,22):

Tendo subido ao céu está à Direita de Deus, estando-lhe sujeitos os anjos, as Dominações e as Potestades.

A Epístola aos Hebreus, por sua vez, compreende este ingresso de Cristo no céu como exercício do seu sumo sacerdócio no Santuário celeste (cf. 4,14; 6,19s):

Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, réplica do verdadeiro, e sim no próprio céu, a fim de comparecer, agora, diante da face de Deus em nosso favor (9,24).

Isto é, Aquele que entrou na plenitude da glória é o nosso eterno Salvador e Intercessor. É a mesma ideia do Apocalipse, ao falar do Cordeiro de pé como que imolado (cf. 5,4), isto é, o Cristo ressuscitado e glorificado diante do Trono do Pai, num esterno estado de imolação-intercessão por toda a humanidade.

Concluindo, a ascensão é o retorno vitorioso de Cristo ao Pai: é o «dia no qual o Cristo vitorioso subiu ao Pai», sendo constituído Senhor dos homens e do universo. Esta partida, contudo, não significa distanciamento dos seus discípulos nem ausência de sua Igreja: ele não só está conosco até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20), mas também está «em nós» e nós «nele», para sempre (cf. Jo 14,20; 17,23). Em certo sentido, a subtração do seu ser junto a nós visivelmente é o que torna possível o seu ser «em nós» – e isto é a participação no seu Espírito (cf. Jo 16,7), de modo que a ascensão é premissa para o dom do Espírito:

É do vosso interesse que eu parta, pois se eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas se eu for, enviá-lo-ei a vós (Jo 16,7).

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Cônego Henrique Soares da Costa


Loucura da cruz È_O_Senhor_2

 

Jesus Cristo é o Senhor!



Não basta ter uma linda imagem de Jesus em um quadro decorando a sala de jantar de sua casa.

Não basta dizer que Jesus é o Senhor do céu e da terra!

É preciso reconhecer este Senhorio e entregar sua vida totalmente nas mãos de Jesus para que Ele viva e Reine em todas as áreas de sua Vida.

São Paulo dizia:  (Gal 2,20)

“Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim”

Queira ou não, o dever e objetivo de cada Cristão não é apenas refletir uma imagem escura, suja e apagada do Mestre Jesus através de palavras e ações inconsistentes, mas é de de se tornar um verdadeiro CRISTO na terra, vivendo e testemunhando com palavras e ações tudo aquilo que Cristo veio realizar em nosso meio.

O texto a seguir nos leva a compreender esta verdade e nos dá dicas de como conseguirmos nos aproximar deste objetivo tão importante em nossas vidas de verdadeiros Cristãos.



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Jesus é o o Senhor


Tema completo:

O Senhorio de Jesus e Falsas Doutrinas

Seminário – Falsas Doutrinas e Senhorio de Jesus – 20/10/2006

Pregador : Willian    Comunidade Aeternum Dei

Vamos abrir a nossa bíblia no evangelho de S João 21; 15…

2020 É muito importante para nós estarmos bem atentos a palavra de Deus, porque nós católicos precisamos saber algumas informações, para sermos formados na nossa fé. Nós não podemos viver como homens e mulheres cristãos ingênuos, diante de alguns assuntos, nós temos que ser conhecedores para que esse conhecimento nos leve para o céu e também possa ser instrumento de graça para todo aqueles que passarem em nossas vidas.

Nessa passagem o Senhor vem nos mostrar duas coisas: Primeiro: Falar do Senhorio de Jesus é nada mais do que entrar no coração de Deus e comungar do amor e da misericórdia de um Pai que não quer perder nenhum de nós. DEUS NÃO QUER PERDER NENHUM DE NÓS!

Segundo, o que acabamos de dizer está no coração de Deus. A Igreja Católica é a única que traz a Bíblia no contexto e não somente no texto. E É A ÚNICA QUE TRAZ SUCESSÃO APOSTÓLICA.  Ainda em João 21, 15… “Tendo eles comido Jesus perguntou a Simão Pedro, Simão filho de João, Amas-me mais do que a estes? Sim Senhor, sabes que te amo. Disse-lhe Jesus, apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão Pedro, Simão filho de João, Amas-me? Sim Senhor, sabes que te amo. Perguntou-lhe Jesus pela terceira vez: Simão Pedro, filho de João, Amas-me? Sim Senhor, tu sabes de tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus apascenta as minha ovelhas.

Palavra da Salvação!

Vejam um detalhe importante no Evangelho de S. João: Por três vezes Jesus pergunta a Pedro, Amas-me? Os Judeus perguntam mais de uma vez as coisas, isso representa uma confirmação. As mães geralmente fazem isso com os seus filhos … Fulano, já fez a tarefa? Fulano já fez a tarefa? É sempre assim para confirmar o que ele está dizendo.

Veja da boca de quem está saindo esse diálogo no Evangelho segundo S. João … Vamos ver no versículo 15. Quem começa esse diálogo? Jesus.  É da boca do nosso amado Jesus, o filho de Deus, aquele que veio anunciar o Reino para cada um de nós. Pra quem Jesus pergunta sobre o amor? Para Pedro, é um diálogo entre Jesus e Pedro. No sentido original da Palavra em hebraico, descobrimos que na terceira vez que Jesus pergunta a Pedro: “Amas-me e apascenta os meus cordeiros”, Jesus está pedindo para Pedro cuidar da Sua Igreja. E quem era Pedro? O Papa! Aquele que Jesus disse em sua profissão de fé: “Tu és Pedra e sobre ti edificarei a minha Igreja”. Por isso a Igreja Católica traz a sucessão apostólica. Se pegarmos os mais de 200 Papas, desde Pedro, temos toda a tradição histórica da nossa Igreja até chegar a Bento XVI.

Mas o nosso assunto hoje não é para apontar pessoas, mas sim para apontar uma prática que infelizmente tem tirado a graça da salvação do povo de Deus, de novo: DEUS NÃO QUER PERDER NENHUM DE NÓS.

João 14, 6: “ Jesus respondeu, Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim”

Ele está dizendo no singular, se não for por Jesus não há outro caminho!

Mateus 6, 24: “ Ninguém pode servir a dois senhores porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar -se-á a um e desprezará o outro.”

Quando falamos do Senhorio de Jesus, estamos falando que eu devo dar a Ele um lugar de destaque ou um lugar próprio de Jesus na minha vida, e qual é o lugar que Jesus habita na minha vida? É um lugar de destaque? É um lugar especial? Jesus é o centro da minha vida? Ele é o Senhor? Quando Mateus está falando que ninguém pode servir a dois senhores, ele quer nos dizer: Fiquemos atentos! Porque algumas práticas podem fazer com que Jesus deixe de sentar no trono do nosso coração e venha outro e sente em seu lugar, um outro deus, um outro senhor com letra minúscula.  Quando se fala do Senhorio de Jesus Ele quer ser único e absoluto Senhor da minha vida. Pois só Ele é o caminho a verdade e a vida.

I COR. 8, 6:” Mas, para nós, há um só Deus, o Pai do qual procedem todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem todas as coisas existem e nós também.”

Esse texto é muito claro, mas existem algumas coisas que vão se levantando em nossas vidas para nos tirar da presença do nosso Deus e essas coisinhas às vezes até se levantam em forma de pessoas, não esclarecidas, pessoas que tentam tomar o lugar de Deus em nossa vida.

Mt. 7,15: “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores. ”

Eu tive uma experiência dessa na minha vida, o meu pai foi um alcoólatra durante 15 anos. Uma família de base católica, uma mãe que sempre rezou o terço, sempre testemunhou a sua fé. Mas na verdade, eu me lembro que participava da Santa Missa, apenas de corpo presente, sempre sentando nos últimos lugares e o momento da Santa Missa que eu mais gostava era quando o padre dizia:”O Senhor esteja convosco, Vamos em Paz e que o Senhor vos acompanhe”. Nesse momento eu ia embora feliz da vida.

Nessa época muitas coisas começaram a acontecer na minha vida, na minha casa, problema de saúde, financeiro… Dentro do meu coração algo muito estranho estava acontecendo e eu sabia que não era Deus agindo na minha vida.

Nesse momento apareceram algumas pessoas nos falando que tinha saída para aquilo que estávamos passando, vá a tal lugar que lá é bom. Eu conheci todo e qualquer tipo de caminho oculto que vocês imaginarem para resolver os meus problemas desde mapa astral, passando pela numerologia, entrando em uma linha mais espiritualista passando pela Kardecista, centros de umbanda, candomblé e aí vai, tudo… Para solucionar o problema do meu pai. Quer saber o resultado da história? Voltamos para Igreja todos destruídos sem encontrar a solução para o problema do meu pai e só fui encontrar a solução na Eucaristia.

Hoje meu pai não bebe, não fuma, minha mãe graças a Deus continuou perseverando, não deixava um filho dela se quer dormir até mais tarde no domingo para não perder a Santa Missa. Hoje na minha casa, são sete pessoas servindo a Deus, a obra Aeternum Dei tem 15 nos e os sete estão lá! Graças a Deus os frutos vão surgindo e muitas pessoas provando do amor do nosso Deus.

Gente quando as coisas em nossas vidas começam a apertar, nós estamos dispostos a fazer qualquer coisa para resolver os nossos problemas, fazemos tudo o que for preciso. Temos que tomar muito cuidado com as coisas que buscamos, ás vezes até aquela pirâmide que temos em cima da mesa, aquele duende, aquele pé de coelho, pode estar tomando o lugar de Deus em nossas vidas! Ou nós temos o Senhor como nosso Deus ou temos como nosso Deus os objetos que levamos! Precisamos ficar atentos para essas coisas.

Deuteronômio 18; 9 – 14: “Quando estiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não te porás a imitar as práticas abomináveis da gente daquela terra. Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem que se dê á adivinhação, á astrologia, aos agouros, ao feiticismo, á magia, ao espiritismo, á adivinhação ou a invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão as essas práticas,e é por causa dessas abominações que o Senhor,teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus. As Nações que vais despojar ouvem os agoureiros e os adivinhos; a ti, porém o Senhor, teu Deus, não o permite.”

Vamos por partes: Passar pelo fogo é toda prática e objeto ligado a fumaça, defumação, incenso… Antes de qualquer coisa, nós precisamos saber qual é a origem disso, qual é a fé que comunga quem produziu esse objeto? Quem o produz declara o Senhorio de Jesus? Não, então não devemos usar! Não estou apontando pessoas e sim práticas e a nossa Igreja nos ensina isso.

Muitos produtos e objetos são oferecidos e dedicados a espíritos malignos e demônios. Devemos ter muito cuidado com isso para não cairmos nas armadilhas do inimigo.É muito importante que cada um de nós saiamos daqui querendo saber mais desse assunto, pois quando formos questionados na rua a esse respeito, teremos informação sobre o que a Igreja ensina com relação as falsas doutrinas.

O mundo está nos bombardeando de informações incorretas e nós estamos de boca fechada sem expressar o que a nossa fé diz. E quem cala, consente!

Hoje o propósito dessa pregação é desmascarar o mal e onde ele estiver escondido nós vamos colocar as claras, porque nós somos filhos de Deus, amados de Deus e Ele nos quer no céu.

Outro ponto muito importante é com relação ao que vemos nos postes, escrito em cartazes “cartomancia, jogo de búzios, jogo de cartas, magias do amor… todos com pagamento após o resultado”.

Astrologia, muita gente ao acordar nem faz o sinal da cruz, liga logo o rádio para ouvir o horóscopo do dia, saber com qual cor de roupa deve sair…  O significado de Signo é sinal e todos nós que fomos batizados em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, recebemos o nosso sinal de Cristo que é o Batismo. Com o Senhor Jesus em nossa vida nós não precisamos de mais nada, nem de ferradura, nem de cabeça de alho, nem de pimenteira… No lugar destas coisas atrás da porta da sua casa,coloque a Cruz de Cristo, uma oração da Sagrada Família ,isso sim o Senhor aprecia.

Outro ponto que muitas vezes nos pegamos despercebidos é quando chegam pessoas falando que estão se sentindo mal, que as coisas não estão dando certo na vida dela e que acha que dever ser encosto ou algum trabalho que foi feito contra ela! Abra a sua boca e declare o Senhorio do Senhor Jesus!!!!!!!Católico não pode falar essas coisas!

Heb 9; 27: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”.

O Senhor nos fala claramente na sua palavra sobre o espiritismo de forma geral, eu quero falar de um que é moda atualmente, que é o Kardecismo. Se a reencarnação de fato existe, essa palavra que acabamos de ler não é verdadeira, pois se para alcançarmos o espírito de luz se fizer necessário a gente morrer e reencarnar várias vezes para que o Senhor morreu na cruz por nós então?

“Está determinado que o homem morra uma só vez e logo depois vem o juízo”, o Juízo particular, pois o nosso corpo é formado por: corpo, alma e espírito.

Quando o nosso corpo vai para a terra, a nossa alma vai encontrar direto com Deus, segundo nos ensina a nossa Igreja, de forma figurada, ao lado da nossa alma, existe uma lista contendo tudo o que fizemos de bom e de ruim, que chamamos de juízo particular. Nesse momento não tem jeitinho brasileiro, ou vamos para o céu, ou para o purgatório ou para o inferno.

Devemos tomar muito cuidado com livros campeões de venda como: Paulo Coelho, (ligado a bruxaria) Zibia Gaspareto,(ligado ao Kardecismo), ou seja, tem pessoas que tem coleções destes livros. Outros livros que devemos ter muito cuidado são aqueles escrito segundo o espírito tal… A bíblia segundo Alan Kardec, um espírito escreveu a palavra…O impressionante é que nesses livros não trazem as passagens que apontam o perigo do espiritismo. Por isso, que logo no início eu falei que a Igreja Católica usa a palavra de Deus não só no texto e sim no texto e contexto e tem sucessão apostólica, pois o Senhor entregou a Pedro o comando da Sua Igreja e sobre a Igreja as portas do inferno não prevalecerão. Se quisermos ir para o céu, estamos na Igreja certa, a única fundada pelo Senhor.

Alguns questionamentos podem surgir com relação as imagens que em alguns destes lugares tem que são iguais as nossas. Isso não é verdade, pois atrás

destas imagens aparentemente iguais, tem um outro nome e outro sentido que elas recebem.

Outro ponto é com relação a caridade que eles praticam. Isso é muito bom, mas infelizmente vive bem um lado e não vive bem o outro … a palavra de Deus nos fala de um homem, que queria entrar em um banquete, mas não tinha roupa apropriada para aquele momento, para entrarmos no céu precisamos estar prontos em todos os aspectos e não em alguns. Por isso, se eles fazem bem a caridade, vamos evangelizá-los para que eles possam também viver a realidade da palavra de Deus em outros aspectos.

Isaias 42; 1: “ Eis o meu servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele o meu espírito, para que ele leve às nações a verdadeira religião.”

É isso que o Senhor Jesus que de nós, que levemos aos nossos irmãos o verdadeiro evangelho, o esclarecimento, a verdade do Senhor, que possamos tirá-los das mãos dos falsos profetas que buscam apenas confundir, enganar os nossos irmãos. O Senhor quer de nós mais ousadia para levar a Sua Palavra para aqueles que ainda não a conhecem. Se fizermos o que o Senhor nos pede, nós seremos testemunhas de muitos milagres, seremos testemunhas de muita paz, seremos testemunhas deste Deus que não nos deixa só que nunca nos desampara.

Por isso devemos ter muito cuidado com o que permitimos em nossas vidas, em nossas casas, porque basta apenas uma passagem de pessoas que não conhecem o Senhorio de Jesus em nossas vidas, fazendo algo diferente daquilo que o Senhor nos ensina para sujar a nossa vida, como o exemplo: Do chuveiro da nossa casa sai água limpa e quando ele passa apenas uma vez no nosso corpo sujo a mesma água sai suja, com apenas uma passada em nosso corpo. Assim também acontece quando nos deixamos ser tocados ou operados espiritualmente, ou quando recebemos passes outras coisas que não convém a nossa realidade cristã católica, nós nos contaminamos.

A palavra do senhor é muito clara e nos revela todas estas coisas!

– Veja mais: http://www.sementesdoespirito.com.br


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Hoje Eu decidi te eleger Jesus.


COMO MEU SENHOR

Meu Senhor



Eu decidi, Jesus, te eleger


Eu decidi, Jesus, Te eleger como meu Senhor

Meu direito é de não ter direito algum.

Meu querer é tão somente o Teu querer

Para isso empenho minha palavra,

Uma aliança que faço por amor.

Aceita, Senhor, a minha vida.

Aceita, Senhor, esta aliança.

Aroma suave em tua presença

seja sempre o meu louvor

seja sempre o meu louvor.

Eu decidi, Jesus, Te eleger como meu Senhor

Meu direito é de não ter direito algum.

Meu querer é tão somente o Teu querer.

Para isso empenho minha palavra,

Uma aliança que faço por amor.

Aceita, Senhor, a minha vida.

Aceita, Senhor, esta aliança.

Aroma suave em tua presença

seja sempre o meu louvor

seja sempre o meu louvor.


Koinonya eu decidi Jesus






Jesus Cristo é o Senhor!

Aceitar o Senhorio de Jesus


Eu e Minha Casa

Serviremos o Senhor


ACEITAR O SENHORIO DE JESUS!


jesus_rei_senhor


Por Cássio José
Membro da Rcc e da Catequese
Grupo de Oração: Renascer

Email: cassiojoseufc@gmail.com


No mundo atual as pessoas andam totalmente desnorteadas, sem rumo. Muitos colocam o seu referencial em ideologias, facções, pessoas, falsas doutrinas e seitas diabólicas e até mesmo, há aqueles que declaradamente, cultuam os demônios, tratando-os como seus senhores. Além disso, está diante dos nossos olhos uma verdadeira adesão de muitas pessoas em colocarem as drogas, prostituição, sexo anti-bíblico, dinheiro, fama, entre muitas outras diversas coisas como senhores na modernidade. A Bíblia nos diz que “as pessoas se perdem por falta de conhecimento” (Os 4,6) e que “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt 6,24).

A NOÇÃO DE SENHOR

O SENHOR é aquele que tem direito e autoridade sobre tudo. Ele é o dono! Quando se estuda, por exemplo, a historia dos senhores feudais, sabe-se que esses senhores eram DONOS de espaços de terras. Eles tinham domínio e autoridade sobre as terras e propriedades dessas terras, com seus bens materiais, plantações e seus escravos. Eles mandavam e desmandavam em tudo. Eram eles que ditavam as regras da vida dos escravos. A própria eleição do rei, na época, antes deste absolutizar o poder para si, era feita entre os senhores feudais. Geralmente, as características dos senhores do mundo terrestre são essas: abuso de poder, autoritarismo, não-compreensão e comprometimento com o que se passa com a vida de seus escravos…

JESUS É O SENHOR!

Inúmeras passagens bíblicas comprovam que Jesus é o SENHOR! Isso já é suficientemente necessário para que não se diga ou se pregue o contrário. Porém, diante dos senhores do mundo, as características do senhorio de Jesus são bem diferentes: justiça, verdade e amor.

Devemos, por tanto, declarar esse senhorio de Jesus nas nossas vidas para que Ele possa nos orientar de que forma podemos proceder corretamente para bem adorá-lo. Para fins de estudo, queremos deixar bem claro que JESUS É O SENHOR, pelo menos por 3 motivos: 1. Jesus é o Senhor pela natureza de sua divindade; 2. Jesus é o Senhor pela natureza de sua missão; 3. Jesus é o Senhor pela concretização de sua missão.

O Catecismo da Igreja Católica assim expressa: “Desde o princípio da historia cristã, a afirmação do senhorio de Jesus Cristo sobre o mundo e sobre a história significa o reconhecimento de que o homem não deve submeter sua liberdade pessoal, de maneira absoluta, a nenhum poder terrestre, mas somente a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo. “(CIC, n. 450).

1.A NATUREZA DA DIVINDADE DE JESUS: JESUS É 100% HOMEM E 100% DEUS

A Igreja Católica, fundamentada na Palavra de Deus, já declarou desde os seus primórdios que Jesus Cristo é Deus! Vejamos algumas passagens bíblicas para tal comprovação:

João 1,1-3: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, ele estava com Deus. Tudo foi feito por meio dele e nada foi feito sem ele.”

Colossenses 1,15-17: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois é nele que foram criadas todas as coisas, no céu e na terra, os seres visíveis e invisíveis, tronos, dominações, potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele existe antes de todas as coisas e nele todas as coisas têm consistência.”

João 14, 8-10 (.10): “Eu estou no Pai e o Pai está em mim.”

João 20,28: “Tomé respondeu: Meu Senhor e meu DEUS!”

João 10,30;14,9: “Eu e o Pai somos um. Quem me vê, vê o Pai

João 9,35 “Creio, Senhor, confessou o ceguinho curado, caindo em adoração.”

2.JESUS É O SENHOR PELA NATUREZA DE SUA MISSÃO

Jesus tinha autoridade de pregar em nome de Deus, não por ser formado em Teologia, mas pela unção que lhe foi dada pelo Espírito Santo, como seu próprio nome indica: Cristo vem da tradução grega do termo hebraico Messias, que quer dizer Ungido de Deus.

Nos Evangelhos, várias pessoas se dirigem a Jesus chamando-o de “Senhor” por causa do conhecimento que tinha da Palavra, bem como pela autoridade com que pregava, exprimindo o respeito e a confiança dos que a Ele se achegavam e d’Ele esperavam a cura e a ajuda (Mt 14,30;15,22). O próprio Jesus, dirigindo-se aos seus apóstolos declarou explicitamente ser o Senhor(Jo 13,13). Quando observamos os quatro Evangelhos, de ponta a ponta, notamos de maneira muito clara no ministério de Jesus, que Ele tem DOMÍNIO e AUTORIDADE sobre tudo. Enumeramos, pelo menos, 5 coisas das quais Jesus tem o seu total controle:

1.NATUREZA E MATÉRIA: Quando lemos a Palavra de Deus vemos que Jesus acalmou a tempestade(Mt 8,23-27), andou sobre o mar (Mc 45-52), fez uma multidão se alimentar com apenas 2 pães e 5 peixes (Jo 6,1-15), transformou 600 litros de água em vinho (Jo 2,1-12). A natureza e a matéria são subordinadas e submissas ao Senhor Jesus. 

2.DOENÇAS: Não existe nenhuma doença da qual Jesus não tenha o poder e a capacidade de curar. Ele curou: lepra (Mt 8,1-4); paralisia (Mc 2,1-12; Jo 5,1-9); hemorragia (Mt 9,18-25); mão atrofiada (Mt 12,9-14); febre (Lc 4,38-39); proclamou a libertação aos presos, recuperou a vista aos cegos, liberdade aos oprimidos (Lc 4,18); pessoas à beira da morte(Lc 7,1-10); epilepsia (Lc 9,37-42); mulher encurvada (Lc 13,10-17); dez leprosos (Lc 17,11-19); cegueira (Mc 10,46-52;Lc 18,35-43; Jo 9,1-12);surdo-mudo(Mc 7, 31-37).

Além de podermos enymerar várias doenças específicas, percebemos que os Evangelhos mostram que Jesus curava todo tipo de doença e enfermidade ao amanhecer (Mc 6,53-56) e no pôr-do-sol (Mt 8,16-17; Lc 4, 40). Isso se deixar de esquecer o que João relatou em seu Evangelho quando disse que, se todos os milagres, curas e sinais “fossem escritos em livros não haveria livro suficiente no mundo para registrar tais fatos” (João 21,25)

3. PECADO: Não há nenhuma possibilidade de algum pecado ser impedimento pra que nós nos aproximemos de Jesus, por que JesusPERDOOU TODOS OS PECADOS AO MORER NA CRUZ, REMINDO-OS COM SEU SANGUE PURO E SEM MANCHA (I Pd 1,18-21; I Jo 2,1-2).

No seu ministério Jesus perdoou, por exemplo, Zaquel, que era chefe dos cobradores de impostos (Lc 19,1-10); A pecadora que estava na casa do fariseu Simão quando Jesus o visitou ( Lc 7,36-50); A mulher adúltera (João 8,1-11); O paralítico (Marcos 2,1-12).

Os meus e os seus pecados já foram redimidos, perdoados por Jesus na cruz do Calvário. Ao aderirmos o senhorio de Jesus na nossa vida, não devemos mais NADA ao inimigo que tem como finilidade roubar, matar e destruir (Jo 10,10), e nem temos mais gosto pelas coisas do mundo, por percebemos que elas não nos satisfazem (I Cor 6,12), por que desejamos o céu, que nos foi preparado (Jo 14,2) e que é o lugar dos santos (Hb 12,14). 4.DEMÔNIO E MUNDO DAS TREVAS: Todos os demônios se tremiam diante de Jesus por que sabiam e sabem quem Ele É. Vemos, por exemplo, que Jesus expulsou um demônio mudo(Lc 11,14); Um homem endemoninhado numa sinagoga de Cafarnaum (Mc 1,21-28); O possesso de Gerasa, da qual 2 mil porcos morreram quando Jesus ordenou que os demônios fossem pros porcos (Mc 5,1-20); Os sete demônios de Maria Madalena(Lc 8,1-3); O demônio da filha da mulher pagã Siro-fenícia (Mc 7,24-30), dentre muitos outros.

Ele sabe que lhe resta pouco tempo (Ap 12,12), mas sabe mais ainda, que dele não somos e que o inferno é o seu dele e de seus outros demônios (Mt 25,41) por que fomos lavados e emidos pelo sangue do Cordeiro! É hora de transportarmos d mundo das trevas para uma vida de ressuscitados para Deus: Emigração espiritual!

5.MORTE: Nos Evangelhos temos pelo menos, 3 pessoas que Jesus ressuscitou: O filho da viúva de Naim (Lc 7,11-17); Lázaro(11) e a filha de Jairo (Lc 8,40-56).

A morte foi, assim, destruída quando Jesus morreu na cruz. Apocalipse 1,18 nos diz está em Jesus está com “as chaves da morte e da mansão dos mortos”, tendo assim autoridade e domínio até mesmo sobre a morte. Em I Cor 15,55 está escrito: “A morte foi absorvida na vitória. Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão?”

A nossa vitória veio a partir do momento que Jesus ressuscitou dentre os mortos, estando assentando a direita do Pai, como o nosso advogado supremo e virá como justo juiz para julgar os vivos e os mortos.

Percebemos dessa maneira que TUDO ESTÁ NO CONTROLE DE JESUS. Ele demonstrou sua SOBERANIA, ATORIDADE e DIREITO sobre TUDO.

3. JESUS É O SENHOR PELA CONCRETIZAÇÃO DE SUA MISSÃO

Em atenção à entrega de Jesus pela Salvação dos homens, o Pai lhe entrega todas as coisas (Fl 2, 5 – 11). Por vencer a morte, ser o primeiro a ressuscitar dentre os mortos e estar sentado a direita de Deus Pai, enfim, por sua obediência ao plano de Salvação do Pai, Jesus Cristo é o Senhor, Pai e o Rei do Universo. Pedro, afirmou no dia de Pentecostes, quando se levantou para fazer uma pregação: “Por tanto, que todo o povo de Israel reconheça que Deus outorgou como SENHOR e CRISTO a esse Jesus que vocês crucificaram.”(Atos 2, 36). Quando Jesus ressuscita, Ele afirma pros discípulos:

“TODA A AUTORIDADE ME FOI DADA NO CÉU E SOBRE A TERRA” (Mt 28,18)

ENTREGAR-SE TOTALMENTE A JESUS É QUERER QUE ELE FAÇA EM NÓS O QUE ELE QUISER, e não querer ser o centro da própria vida. E deixar Jesus ser o centro, entregando a Ele a direção de nossas vidas, tudo o que somos: família, amizades, estudos, profissão, corpo, alma, sexualidade, emotividade, bens materiais, esperanças, medos, imaginação, memórias, maneira de agir, pensar e falar. É entregar a Jesus as “rédeas” de todas as áreas de nossa vida.

Somos convidados a colocar nesse dia de hoje, Jesus como o Senhor da nossa vida, o nosso absoluto e definitivo Senhor, renunciando assim todos os falsos senhores que subsistem em nosso meio e as falsas doutrinas que procuram nos desviar do senhorio de Jesus para que a nossa vida seja verdadeiramente uma vida de aceitamento a Jesus de Nazaré como aquele que tem domínio e autoridade sobre a nossa vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Meu irmão, é hora de, mesmo em meio a uma modernidade ou contemporaneidade tão ateia e cheia de achismo, aceitarmos o senhorio de Jesus. A verdade é que antes, isso era pregação da Renovação Carismática Católica, nos Grupos de Oração, nos Seminários de Vida no Espírito Santo, ou nos Congressos Paroquiais, Estaduais, Nacionais… muito embora que o Magistério da Igreja tenha isso como prioridade. Hoje, a Igreja prega isso sem medo e sem reservas. Aceite Jesus como o teu Senhor e Salvador. Dê um “adeus” a tua vida de pecado e seja um novo santo neste mundo de trevas para levar a luz de Jesus em meio aos lugares e pessoas que não a tem. Se achar necessário, hoje mesmo procure um padre para se confessar e não falte as Missas, além de participar de algum movimento ou pastoral da Igreja Católica. Que Deus te abençoe Poderosamente, no Nome do Senhor Jesus!

O que é a blasfêmia contra o Espírito Santo?



A questão da “blasfêmia contra o Espírito” no Novo Testamento é mencionada em (São Marcos 3,22-30) e (São Mateus 12,22-32).

O termo blasfêmia pode ser geralmente definido como “irreverência desafiante”.

Aplicaríamos o termo a pecados como amaldiçoar a Deus, ou, propositadamente, degradar e depreciar as coisas relativas a Deus.

Também o é atribuir mal a Deus, ou negar atribuir-lhe algum bem devido.

Este caso de blasfêmia, entretanto, é específico, chamado de “A Blasfêmia contra o Espírito Santo” (Mt. 12,31).

Em (São Mateus 12, 31-32), os Fariseus, tendo testemunhado provas irrefutáveis que Jesus fazia milagres no poder do Espírito Santo, afirmaram que, ao contrário, o Senhor estava possuído pelo demônio “Belzebu” (São Mateus 12, 24).    Note que em (São Marcos 3, 30) Jesus é muito específico a respeito do que exatamente eles fizeram para cometer a “blasfêmia contra o Espírito Santo”.

Esta blasfêmia tem a ver com alguém acusando Jesus Cristo de ser possuído por demônios ao invés de estar cheio do Espírito de Deus.

Há outras maneiras de blasfemar contra o Espírito Santo, mas esta foi “A” blasfêmia imperdoável. No entanto, este tipo de blasfêmia contra o Espírito Santo não pode acontecer hoje porque Jesus Cristo não está mais sobre a terra, mas assentado ao lado direito de Deus.

Ninguém pode testemunhar que Jesus Cristo esteja fazendo um milagre e atribuir este poder a Satanás ao invés do Espírito. Apesar de  continuar existindo a negação de alguns sobre a veracidade da obra do Espírito Santo sobre a Terra não poderíamos considerar esta Blasfêmia contra o Espírito Santo como aquela  “imperdoável” que foi dirigida diretamente à pessoa de Jesus Cristo, mas devemos sempre lembrar que há um estado de existência imperdoável: o estado de incredulidade. Não há perdão para alguém que morre em incredulidade. A contínua rejeição às exortações a crer em Jesus Cristo seria uma blasfêmia imperdoável.

Lembre-se do que foi dito em (São João 3, 16): “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. A única condição na qual alguém não pode ter perdão é se esse alguém não estiver entre “todo aquele que nele crê”.

Na verdade não podemos confundir “perdão de um pecado cometido” com a Salvação oferecida a quem aceitar voluntariamente, neste caso eu consideraria não como ausência de perdão e sim como “direito de escolha ou Livre arbítrio”, a pessoa usa seu direito de escolher não ser Salva, afinal quem nunca experimentou Jesus no fundo do coração não tem como avaliar a diferença entre ser Salvo e estar na condenação eterna apesar de todas as advertências e comparações que Jesus fez e nos ensinou, neste caso seria o pecado que causaria a morte eterna e sendo pecado definido como “ERRO DE ALVO”, aplica-se claramente nesta decisão errada.



Hoje o Espírito Santo continua agindo sobre a terra e realizando a obra de Deus, no entanto são muitos aqueles que até mesmo em nome de Deus se colocam na frente como uma barreira impedindo que a graça de Deus flua ininterruptamente em nossas vidas e na Igreja.

Uma destas barreiras é justamente colocar em dúvida a ação do Espírito Santo em nós como no exemplo dado por Jesus do Pecado imperdoável, é dizer sem prévio julgamento de discernimento justo que uma obra realizada por Deus através de seu Espírito Santo mesmo sendo através de seus servos humanos é ou seria uma obra de seu inimigo.

Jesus nos manda observar os frutos, mas mesmo observando os frutos, ainda favorecem sua própria opinião pessoal baseada em teorias errôneas que o Espírito Santo não poderá mais agir sobre a terra e que, portanto todas as obras atribuídas a Ele serão tidas como do inimigo que simularia milagres sobre a terra para desencaminhar os escolhidos de Deus da Salvação.

Bastaria para nós aperfeiçoarmos o nosso Dom de discernimento Espiritual, pois sabendo que uma árvore boa não pode dar um fruto ruim, ou que uma Macieira não produzirá Limões, se encontrarmos limões em uma árvore é porque ela é um limoeiro e não uma macieira, logo se encontrarmos frutos de Salvação, conversão, vida de santidade, alegria, paz, perdão e etc. na obra executada por uma pessoa, certamente ela será uma pessoa de Deus ou que pelo menos esteja a caminho da Salvação, se pelo contrário encontrarmos a mentira, a falsidade, a discórdia, a divisão, as rixas, as competições, o orgulho próprio, a dominação, o pessimismo em alguém que se diz Cristão, pode se ter certeza que mesmo que ele esteja no mesmo caminho que você dentro da Igreja, na verdade ele estará retrocedendo e se afastando da Salvação,.

Geralmente são estas as pessoas que tem mais dificuldade em aceitar que o Espírito Santo possa agir em alguém, principalmente se for uma pessoa mais simples, humilde e sem estudo.

São Paulo foi categórico quando escreveu aos Coríntios pela primeira vez dizendo que ele foi até eles não ensinando com Sabedoria  humana própria, mas com a sabedoria que vem de Deus, uma sabedoria que o mundo não pode nos dar com mil anos de estudo, já que esta Sabedoria Divina é um Dom do Pai doado àqueles que o amam e põem a seu serviço, seja pregando a palavra, evangelizando de casa em casa, evangelizando os amigos e familiares ou atendendo na Igreja como conselheiro Espiritual, neste último caso em particular se encontra em evidência a pessoa do Sacerdote legitimamente ordenado no Sacramento da Igreja, ele é revestido com um Dom Espiritual da Sabedoria para saber conduzir o seu rebanho nos caminhos do Senhor.

Precisamos muito deste Dom da Sabedoria e do Dom do Discernimento Espiritual para não corrermos o risco de colocar empecilhos na obra de Deus, principalmente julgando o que é Santo e puro Dom de Deus como algo que vem do maligno, porque se cometermos este erro estaremos lutando contra Deus e pecando contra o Espírito Santo imperdoavelmente.


Pregador do Papa:

Ministros da Nova Aliança do Espírito


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/paixao-de-jesus.jpg?w=130&h=120 Jesus é Misericordioso
Presépio criança Basfêmia cd10aeff54de4826bfd7fb54bbec40919[1]

Ministros da nova aliança do Espírito.

1. A serviço do Espírito

Texto de Frei Raniero Cantalamessa, o preegador do Papa.

Convento Santo Antônio

Na pregação passada, havíamos comentado a definição que Paulo dá dos sacerdotes  como “servos de Cristo”. Na Segunda Carta aos Coríntios, encontra-se uma afirmação aparentemente diferente. Ele escreve: “que nos tornou capazes de exercer o ministério da nova aliança, não da letra, mas do Espírito. A letra mata, o Espírito é que dá a vida. Se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, foi cercado de tanta glória que os israelitas não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa do seu fulgor, ainda que passageiro, quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito?” (2 Cor 3, 6-8).

Paulo define a si mesmo e seus colaboradores como “ministros do Espírito” e o ministério apostólico como um “serviço do Espírito”. A comparação com Moisés e com o culto da Antiga Aliança não deixa nenhuma dúvida de que nessa passagem, como em muitas outras dessa mesma carta, ele fala do papel dos guias da comunidade cristã, ou seja, dos apóstolos e seus colaboradores.

Quem conhece a relação que existe para Paulo entre Cristo e o Espírito sabe que não há contradição entre ser servos de Cristo e ministros do Espírito, mas uma perfeita continuidade. O Espírito de que se fala aqui é de fato o Espírito de Cristo. O próprio Jesus explica o papel do Paráclito a respeito dele mesmo, quando diz aos apóstolos: ele tomará do meu e vos anunciará, ele vos fará recordar aquilo que eu disse, ele dará testemunho de mim…

A definição completa do ministério apostólico e sacerdotal é: servos de Cristo no Espírito Santo. O Espírito indica a qualidade ou a natureza de nosso serviço, que é um serviço “espiritual” no sentido forte do termo; não só no sentido de que se relaciona com o espírito do homem, sua alma, mas no sentido de que tem por sujeito, ou “agente principal”, como dizia Paulo VI, o Espírito Santo. Santo Irineu diz que o Espírito Santo é “a nossa própria comunhão com Cristo” [1].

Logo acima, na mesma Segunda Carta aos Coríntios, o apóstolo havia ilustrado a ação do Espírito Santo nos ministros da nova aliança com o símbolo da unção: “É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Deus que nos ungiu. Foi ele que imprimiu em nós a sua marca e nos deu como garantia o Espírito derramado em nossos corações” (2 Cor 1, 21 s.).

Santo Atanásio comenta sobre este texto: “o Espírito é chamado para ungir e selar… A unção é o sopro do Filho para que todo aquele que possui o Espírito possa dizer: ‘nós somos o perfume de Cristo’. O selo é o Cristo, de modo que aquele que é marcado pelo selo possa assumir a forma de Cristo” [2]. Quanto à unção, o Espírito Santo nos transmite o perfume de Cristo; quanto ao selo, a sua forma ou imagem. Portanto, não há dicotomia entre o serviço de Cristo e o serviço do Espírito, mas unidade profunda.

Todos os cristãos são “ungido”; o próprio nome não significa outra coisa que isso: “ungido”, à semelhança de Cristo, que é o Ungido por excelência (cf. 1 Jo 2, 20. 27). Mas Paulo está falando aqui de sua obra e de Timóteo (“nós”) na comunidade (“vós”); é evidente que se refere especificamente à unção e ao selo do Espírito recebidos no momento de ser consagrados ao ministério apostólico, para Timóteo mediante a imposição das mãos do Apóstolo (cf. 2 Tim 1, 6).

Temos de redescobrir a importância da unção do Espírito, porque nela, creio, está contido o segredo da eficácia do ministério episcopal e presbiteral. Os sacerdotes são essencialmente consagrados, isto é, ungidos. “Nosso Senhor Jesus – lê-se na Presbyterorum ordinis – que o Pai santificou e enviou ao mundo (Jo 10, 36), tornou participante todo o seu Corpo místico da unção do Espírito com que Ele mesmo tinha sido ungido”. O mesmo decreto conciliar lança luz sobre a especificidade da unção conferida pelo sacramento da Ordem. Por isso, diz, “os presbíteros ficam assinalados com um caráter particular e, dessa maneira, configurados a Cristo sacerdote, de tal modo que possam agir em nome de Cristo cabeça” [3].

Sacramento e presença de Deus.

Este é o Oleo preciosodo Senhor.

2. A Unção:

figura, acontecimento e sacramento.


A unção, como a Eucaristia e a Páscoa, é uma daquelas realidades que se fazem presentes em todas as fases da história da salvação. De fato, está presente no Antigo Testamento como figura, no Novo Testamento como acontecimento e no tempo da Igreja como sacramento. No nosso caso, a figura advém das várias unções praticadas no Antigo Testamento; o acontecimento é constituído pela unção de Cristo, o Messias, o Ungido, a quem todas as figuras tendiam como que ao seu cumprimento; o sacramento é representado por aquele conjunto de sinais sacramentais que provêm da unção como rito principal ou complementar.

No Antigo Testamento se fala em três tipos de unção: a unção real, a sacerdotal e a profética, isto é, a unção dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, ainda que no caso dos profetas se trate de uma unção espiritual ou metafórica, sem a presença de um óleo material. Em cada uma destas três unções, é delineado um horizonte messiânico, ou seja, a expectativa de um rei, um sacerdote ou um profeta, que será o Ungido por antonomásia, o Messias

Junto com a investidura oficial e jurídica, pela qual o rei converte-se no Ungido do Senhor, a unção confere também, segundo a Bíblia, um poder interior, comporta uma transformação que vem de Deus e este poder, esta realidade vem cada vez mais identificados com o Espírito Santo. Ao ungir a Saul como rei, Samuel disse: “Não é o Senhor quem te ungiu como chefe de seu povo Israel? Tu governarás o povo do Senhor… Te invadirá então o Espírito do Senhor, entrarás em transe com eles e ficarás mudado em outro homem” (1 Samuel 10, 1-6).

O Novo Testamento não hesita em apresentar Jesus como o Ungido de Deus, no qual todas as unções do passado encontraram seu cumprimento. O título de Messias, Cristo, que significa justamente Ungido, é a prova mais clara disso.

O momento ou evento histórico que remete a essa conclusão é o batismo de Jesus no Jordão. O efeito desta unção é o Espírito Santo: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder” (At 10, 38); o próprio Jesus, após seu batismo, declarará na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois me ungiu (Lc 4, 18).

Jesus era certamente pleno do Espírito Santo desde o momento da Encarnação, mas tratava-se de uma graça pessoal, ligada à união hipostática, e portanto incomunicável. Ora, na unção, recebe aquela plenitude do Espírito Santo que, como cabeça, poderá transmitir para o corpo. A Igreja vive desta graça capital (gratia capitis).

Os efeitos da tríplice unção – real, profética e sacerdotal – são grandiosos e imediatos no ministério de Jesus. Pela força da unção real, Ele abate o reino de Satanás e instaura o Reino de Deus: “se expulso, no entanto, pelo Espírito de Deus, é porque já chegou até vós o Reino de Deus” (Mt 12, 28); pela força da unção profética, “anuncia a boa nova aos pobres”; e pela força da unção sacerdotal, oferece orações e lágrimas durante sua vida terrena e, ao fim, oferece a si mesmo na cruz.

Após ter estado presente no Antigo Testamento como figura e no Noto Testamento como acontecimento, a unção está presente agora na Igreja como sacramento. O sacramento toma da figura o sinal e do acontecimento o significado; toma das unções do Antigo Testamento o elemento – o óleo, o crisma ou unguento perfumado – e de Cristo a eficácia salvífica. Cristo nunca foi ungido com óleo físico (à parte da unção de Betânia), nem nunca ungiu a ninguém com óleo físico. Nele o símbolo foi substituído pela realidade, pelo “óleo da alegria” que é o Espírito Santo.

Mais que um sacramento isolado, a unção está presente na Igreja como um conjunto de ritos sacramentais. Como sacramentos em si mesmos, temos a confirmação (que através de todas as transformações sofridas remete, como testemunha seu nome, ao rito antigo da unção com o crisma) e a unção dos enfermos; como parte de outros sacramentos, temos a unção batismal e a unção nos sacramento da Ordem. Na unção crismal que se segue ao batismo, faz-se menção explícita à tríplice unção de Cristo: “Ele próprio vos consagra com o crisma da salvação; inseridos em Cristo sacerdote, rei e profeta, sejais sempre membro de Seu corpo para a vida eterna”.

De todas estas unções, interessa-nos neste momento a que acompanha ao momento em que se confere a Ordem sagrada. No momento em que unge com o sagrado crisma as palmas de cada ordenando ajoelhado ante ele, o bispo pronuncia estas palavras: “O Senhor Jesus Cristo, que o Pai consagrou no Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para a santificação de seu povo e para oferecer o sacrifício”.

Obra do Espírito Santo no Homem.

3. A unção espiritual

Existe um risco comum a todos os sacramentos: o de ficar no aspecto ritualístico e canônico da ordenação, em sua validade e legitimidade, sem dar a devida importância ao res sacramenti, ao efeito espiritual, à graça própria do sacramento, no caso o fruto da unção na vida do sacerdote. A unção sacramental nos habilita a cumprir certas tarefas sacras, como orientar, pregar, instruir; nos dá, por assim dizer, a autorização para fazer certas coisas, não necessariamente a autoridade para fazê-las; assegura a sucessão apostólica, mas não necessariamente o sucesso apostólico!

A unção sacramental, com o caráter indelével (o “selo”) que imprime no sacerdote, é um recurso ao qual podemos recorrer a qualquer momento, sempre que sentirmos necessidade, que podemos, por assim dizer, ativar a qualquer momento de nosso ministério. Também aqui atua aquilo que a teologia chama de “revivescência” do sacramento. O sacramento, uma vez recebido no passado, reviviscit, volta a reviver e a conferir sua graça: em casos extremos, porque remove o obstáculo do pecado (o obex), em outros casos porque remove o verniz do costume, intensificando a fé no sacramento. É como se fosse um frasco de perfume; pode-se mantê-lo no bolso ou nas mãos indefinidamente, mas enquanto não o abrirmos, o perfume não se manifesta, é como se não estivesse lá.

Como nasceu essa ideia de uma unção atual? Um passo importante foi dado, mais uma vez, por Agostinho. Ele interpreta o texto da primeira Carta de João: “Quanto a vós, a unção que recebestes de Jesus permanece convosco…”  (1 Jo 2, 27), no sentido de uma unção perene, por meio da qual o Espírito Santo, professor interior, permite-nos compreender interiormente aquilo que ouvimos de fora. É atribuída a ele a expressão “unção espiritual”, spiritalis unctio, que consta no hino Veni Creator [4]. São Gregório Magno ajudou, entre muitas outras coisas, a popularizar, ao longo da Idade Média, esse ponto de vista agostiniano [5].

Uma nova fase no desenvolvimento do tema da unção se inicia com São Bernardo e São Boaventura. Com eles, se define o novo sentido, de caráter espiritual, da unção, já não tanto relacionado ao tema do conhecimento da verdade, mas sobre a experiência da realidade divina. Comentando o Cântico dos Cânticos, São Bernardo diz: “um tal cântico, só a unção ensina, só a experiência nos faz compreender” [6]. São Boaventura identifica a unção com a devoção, concebida por ele como “um suave sentimento de amor a Deus despertado pela lembrança das bênçãos de Cristo” [7]. Esta não depende da natureza ou do conhecimento, nem das palavras ou dos livros, mas “do dom de Deus que é o Espírito Santo” [8].

Nos dias de hoje, são cada vez mais comuns as expressões ungido e unção (anointed, anointing) para referir-se à ação de uma pessoa, à qualidade de um discurso ou pregação, mas com um sentido diferente. Na linguagem tradicional, a palavra unção sugere, como vimos, uma ideia de suavidade e doçura, a ponto de dar lugar, em seu uso profano, a acepções pejorativas, “untuoso” como “bajulador”, referindo-se a uma pessoa “desagradavelmente cerimoniosa e servil”.

Em seu uso moderno, mais próximo do bíblico, a palavra sugere muito mais uma ideia de poder e de força de persuasão. Um sermão carregado de unção é um sermão em que percebemos, por assim dizer, o entusiasmo provindo do Espírito; um discurso que abala, que fala ao coração das pessoas. Trata-se de um componente genuinamente bíblico do termo, presente por exemplo no texto dos Atos, onde se diz que Jesus “foi ungido com o Espírito Santo e com poder”  (At 10, 38).

A unção, nesse sentido, parece mais um ato do que estado. É algo que a pessoa não possui de maneira constante, mas que se “investe” sobre ela no momento do exercício do ministério ou da oração.

Se a unção se dá pela presença do Espírito, sendo um dom dele proveniente, o que podemos fazer para obtê-la? Antes de mais nada, orar. Há uma promessa explícita de Jesus: “Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lucas 11:13). Cumpre pois, também a nós, quebrar o vaso de alabastro, como a pecadora na casa de Simão. O vaso é o nosso eu, e talvez nosso intelectualismo árido. Quebrá-lo significa renunciar a nós mesmos, ceder a Deus, com um ato explícito, as rédeas de nossa vida. Deus não pode doar Seu Espírito a quem não se doa inteiramente a Ele.

Orar pedindo o poder de Deus.

4. Como obter a unção do Espírito

Apliquemos à vida do sacerdote este rico conteúdo bíblico e teológico relacionado ao tema da unção. São Basílio diz que o Espírito Santo “estava sempre presente na vida do Senhor, tornando-se a unção e o companheiro inseparável”, de modo que “toda atividade de Cristo envolve-se no Espírito” [9]. Receber a unção significa, portanto, receber o Espírito Santo como “companheiro inseparável” na vida, fazer tudo “no Espírito”, à sua presença, com sua guia. Isso implica uma certa passividade, docilidade, ou como diz Paulo, um “deixar-se guiar pelo Espírito” (Gl 5, 18).

Tudo isso se traduz, externamente, ora em suavidade, calma, paz, doçura, devoção, comoção, ora em autoridade, força, poder, credibilidade, dependendo das circunstâncias, do caráter de cada um e também da atividade que exerce. O exemplo de vida é Jesus, que, movido pelo Espírito, manifesta-se como manso e humilde de coração, mas também, quando necessário, pleno de autoridade sobrenatural. É uma condição caracterizada por um certo brilho interior, que torna fácil e credível no fazer as coisas. Um pouco de como é a “forma” para o atleta e a inspiração para o poeta: um estado em que se pode dar o melhor de si.

Nós, sacerdotes, precisamos nos acostumar a buscar a unção do Espírito antes de desempenhar uma ação importante no serviço do Reino: uma decisão a tomar, uma nomeação a fazer, um documento a escrever, uma comissão a presidir, uma pregação a preparar. Eu aprendi de maneira dura. Encontrei-me, por vezes, ter de falar a um público amplo, em uma língua estrangeira, muitas vezes tendo acabado de chegar de uma longa viagem. Escuridão total. A língua em que deveria falar parecia-me escapar, a incapacidade de me concentrar sobre um esquema, um tema. E a música de abertura estava prestes a terminar… Então me lembrei da unção e logo fiz uma breve oração: “Pai, em nome de Cristo, peço a unção do Espírito!”

Às vezes, o efeito é imediato. Experimenta-se quase fisicamente a unção vindo sobre si. Uma certa comoção atravessa o corpo, ilumina a mente, serenidade na alma; desaparece a fadiga, o nervosismo, cada medo e cada timidez; experimenta-se algo da própria calma e autoridade de Deus.

Muitas das minhas orações, como imagino com todo cristão, não foram escutadas, no entanto, quase nunca fica sem ser escutada esta oração pela unção. Parece que diante de Deus, temos uma espécie de direito de reclamá-la. Mais tarde, especulei um pouco sobre essa possibilidade. Por exemplo, se devo falar de Jesus Cristo, faço uma aliança secreta com Deus Pai, sem fazer Jesus saber, e digo: “Pai, devo falar de teu Filho Jesus, que tanto amas: dê-me a unção de Seu Espírito para alcançar o coração das pessoas. Se eu tiver que falar de Deus, o Pai, o oposto: faço um acordo secreto com Jesus… A doutrina da Trindade é maravilhoso também para isso.

Bento XVI incensando o Altar - Perfume de Jesus.

Bento XVI incensando o Altar - Perfume de Jesus.

5. Ungido para espalhar no mundo

O bom odor de Cristo.

No mesmo contexto de 2 Coríntios, o apóstolo, sempre referindo-se ao ministério apostólico, desenvolve a metáfora da unção com o perfume, escreve: “Graças sejam dadas a Deus que nos faz sempre triunfar em Cristo e que, por meio de nós, vai espalhando por toda a parte o perfume do seu conhecimento. De fato, nós somos o bom odor de Cristo para Deus” (2 Cor 2, 14-15).

Este deve ser o sacerdote: o perfume de Cristo no mundo! Mas o apóstolo nos adverte, acrescentando de imediato: “trazemos esse tesouro em vasos de barro” (2 Cor 4, 7). Sabemos muito bem, pela experiência dolorosa e humilhante recente, o que tudo isso significa. Jesus disse aos apóstolos: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas.” (Mt 5, 13). A verdade desta palavra de Cristo é dolorosa aos nossos olhos. Se o unguento perde o odor e se gasta, transforma-se no seu contrário, em mau cheiro e, em vez aproximar de Cristo, afasta dele. Em parte para responder a esta situação, o Santo Padre convocou este Ano Sacerdotal. O disse abertamente na carta de convocação: “há situações, nunca bastante deploradas, em que a Igreja sofre pela infidelidade de alguns de seus ministros. Nestes casos, é o mundo que sofre o escândalo e o abandono”.

A carta do Papa não se limita a esta constatação; de fato, acrescenta: “O máximo que a Igreja pode recavar de tais casos não é tanto a acintosa revelação das fraquezas dos seus ministros, como sobretudo uma renovada e consoladora consciência da grandeza do dom de Deus, concretizado em figuras esplêndidas de generosos pastores, de religiosos inflamados de amor por Deus e pelas almas”.

A revelação das fraquezas também deve ser feita para fazer justiça às vítimas e a Igreja agora o reconhece e a aplica da melhor forma que pode, mas deve fazer-se em outra sede e, em todo caso, não virá de lá o estímulo para uma renovação do ministério sacerdotal. Eu pensei neste ciclo de meditações sobre o sacerdócio precisamente como uma pequena contribuição na direção desejada pelo Santo Padre. Eu gostaria de deixar que o seráfico padre, São Francisco, falasse no meu lugar. Em um momento em que a situação moral do clero era sem comparação mais triste que a de hoje, em seu testamento, ele escreve: “O Senhor me deu e ainda me dá tanta fé nos sacerdotes que vivem segundo a forma da santa Igreja Romana, por causa de suas ordens, que, mesmo que me perseguissem, quero recorrer a eles. E se tivesse tanta sabedoria quanto teve Salomão e encontrasse míseros sacerdotes deste mundo, nas paróquias em que eles moram não quero pregar contra a vontade deles. E hei de respeitar, amar e honrar a eles e a todos os outros como a meus senhores. Nem quero olhar para o pecado deles porque neles reconheço o Filho de Deus e eles são os meus senhores. E procedo assim porque do mesmo altíssimo Filho de Deus nada enxergo corporalmente neste mundo senão o seu santíssimo corpo e sangue, que eles consagram e somente eles administram aos outros”.

No texto citado no começo, Paulo fala da “glória” dos ministros da Nova Aliança no Espírito, imensamente mais elevada que a antiga. Esta glória não procede dos homens e não pode ser destruída pelos homens. O santo Cura de Ars difundia certamente ao seu redor o bom odor de Cristo e, por este motivo, as multidões iam a Ars; mais perto de nós, o Padre Pio de Pietrelcina difundia o odor de Cristo, às vezes inclusive com um perfume físico, como testemunham inúmeras pessoas dignas de fé. Muitos sacerdotes, ignorados pelo mundo, são em seu ambiente o bom odor de Cristo e do Evangelho. O “padre rural” de Bernanos tem muitos companheiros espalhados pelo mundo, na cidade e no campo.

O Pe. Lacordaire traçou um perfil do sacerdote católico, que hoje em dia pode parecer muito otimista e idealizado, mas voltar a encontrar o ideal e o entusiasmo pelo ministério sacerdotal é precisamente o que está faltando neste momento e, por esta razão, voltamos a escutar, ao concluir esta meditação: “Viver no meio do mundo sem nenhum desejo pelos próprios prazeres; ser membro de toda família, sem pertencer a nenhuma delas; compartilhar todo sofrimento; ficar à margem de todo segredo; curar toda ferida; ir todos os dias dos homens a Deus para oferecer-lhe sua devoção e sua oração, e voltar de Deus aos homens para levar-lhes seu perdão e sua esperança; ter um coração de ferro pela castidade e um coração de carne para a caridade; ensinar e perdoar, consolar e abençoar e ser abençoado para sempre. Ó Deus, que tipo de vida é esta? É a tua vida, sacerdote de Jesus Cristo! [10]

* * *

[Notas originais em italiano]

1) S. Ireneo, Adv. Haer. III, 24, 1.

2) S. Atanasio, Lettere a Serapione, III, 3 (PG 26, 628 s.).

3) PO, 1,2.

4) S. Agostino, Sulla prima lettera di Giovanni, 3,5 (PL 35, 2000); cf. 3, 12 (PL 35, 2004).

5) Cf. S. Agostino, Sulla prima lettera di Giovanni, 3,13 (PL 35, 2004 s.); cf. S. Gregorio Magno, Omelie sui Vangeli 30, 3 (PL 76, 1222).

6) S. Bernardo, Sul Cantico, I, 6, 11 (ed. Cistercense, I, Roma 1957, p.7).

7) S. Bonaventura, IV, d.23,a.1,q.1 (ed. Quaracchi, IV, p.589); Sermone III su S. Maria Maddalena (ed. Quaracchi, IX, p. 561).

8) Ibidem, VII, 5.

9) S. Basilio, Sullo Spirito Santo, XVI, 39 (PG 32, 140C).

10) H. Lacordaire, cit. da D.Rice, Shattered Vows, The Blackstaff Press, Belfast 1990, p.137.

Site Oficial do Frei Cantalamessa - http://www.cantalamessa.org/pt/index.php

Fontes:

© Innovative Media, Inc.

A reprodução dos serviços de Zenit requer a permissão expressa do editor.

ZP09121105 – 11-12-2009
Permalink: http://www.zenit.org/article-23540?l=portuguese

Pregador do Papa:

Ministros da nova aliança do Espírito

Segunda meditação de Advento do padre Cantalamessa ao Papa e à Cúria

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos a segunda meditação de Advento dirigida na manhã desta sexta-feira pelo padre Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap., a Bento XVI e a seus colaboradores da Cúria Romana, na capela “Redemptoris Mater”, do Vaticano.


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/paixao-de-jesus.jpg?w=130&h=120
Jesus é Misericordioso
Páscoa


O Sorriso de Deus.



O_Sorriso_de_Deus


Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus.

Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente.

Um certo dia encheu sua mochila com pastéis e refrigerante e saiu para brincar no parque.

Quando ele andou umas três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça olhando os pássaros.

O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole de refrigerante, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então  lhe ofereceu um pastel.

O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu refrigerante.

Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava tão feliz!

Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastéis e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem nada um ao outro.

Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para sua casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.

Aí, o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.

Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face:

– O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?

– Ele respondeu: – Passei a tarde com Deus. Você sabia, que Ele tem o mais lindo sorriso  que eu jamais vi?

Enquanto isso, o velhinho chegou em sua casa com o mais radiante sorriso na face e seu filho lhe  perguntou:

– Por onde você esteve que está tão feliz?

E o velhinho respondeu:

–  Comi pastéis e tomei guaraná no parque, com Deus.

– Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?


Garoto_Idoso_no_Banco


A face de Deus está em todas as pessoas e coisas que são vistas com os olhos do amor e do coração!

Que Deus abençoe você que está lendo esta ilustração e ilumine o seu coração para que você possa oferecer a muitas pessoas o sorriso de Deus, que talvez esteja guardado dentro de você enquanto muitos têm fome e sede d’Ele. Por isso quero oferecer a você, meu melhor sorriso!!!



 


Um  Encontro Com  Deus . PPT

Um Encontro  Com  Deus . Post



Menino_Cruz


Esta simples estorinha nos lembra as palavras que Jesus disse a seus discípulos a respeito da verdadeira Caridade:


37. Perguntar-lhe-ão os justos: – Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38. Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39. Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40. Responderá o Rei: – Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41. Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.

(São Mateus 25, 37)


Na comparação do texto acima, Jesus nos mostra que todas as vezes que ajudamos alguém, seja ele quem for ou seja lá qual for a sua dificuldade, seria como se estivéssemos ajudando a Ele mesmo.

O ser humano aprende desde criança que para receber alguma coisa sempre tem que dar algo em troca, o bebe recém nascido quando sente fome, sede ou qualquer mal estar começa a chorar para chamar a atenção de sua mãe e não se cala até ser atendido, logo ele vai aprendendo que se não chorar também não recebe a sua mamadeira e o seu pedido se torna uma oferta de incômodo, ou seja, ele oferece um incômodo à sua Mãe para ser atendido em suas necessidades.

Pouco a pouco este aprendizado vai sendo substituído por outros que acabam sendo praticamente o mesmo “A Lei da troca ou dar para receber” é assim que se forma um ser capitalista desde seu nascimento.

Jesus não era Capitalista e nem Comunista, seus ensinamentos contrariam tanto um sistema como o outro, porque Jesus tudo doava sem exigir nada em troca, logo não vendia, não trocava e nem fazia favor a ninguém.

Jesus também não era Comunista porque não tinha nada em comum com ninguém, abdicou-se do céu, de seu trono, preferindo nada possuir e tudo que Ele usava era apenas emprestado por seus amigos e irmãos que o seguiam.  Jesus tudo dava e entregava e só comia e usava aquilo que recebia das pessoas que o amavam, bem sabemos que no auge de sua fama não faltavam pessoas que queriam hospedar Jesus em sua casa, tornou-se clássico o episódio de Zaqueu, porque  ele sendo um pecador conhecido, preferiu ver Jesus de longe sem se aproximar muito, mas ao reconhece-lo lá em cima da árvore, Jesus mesmo se ofereceu para ficar em sua casa, no que ele respondeu prontamente que sim.

Quanta hora em hospedar o Mestre, aquele que cura e liberta, aquele que multiplica os pães e os peixes, aquele que perdoa os pecados e não apedreja os condenados…

Mas quem gostaria de hospedar aqueles que seguiam Jesus, quem gostaria de hospedar os famintos e oprimidos, os pecadores e condenados, os doentes e perseguidos.   É claro que para estes não havia pouso disponível, não havia teto e nem onde reclinar a cabeça, da mesma forma que Jesus recém nascido não encontrou lençóis limpos à sua espera e nem almofadas douradas para que pudesse repousar a sua Realeza.

Jesus não buscava a honra e a Glória dos homens para si mesmo, afinal Ele havia abdicado momentaneamente de coisas muito superiores a estas no Reino eterno de onde Ele veio e para onde voltaria levando todos aqueles que seguissem seu exemplo neste mundo.

Jesus buscava sim o bem de todos aqueles que viviam oprimidos pelo mal, pelas enfermidades, pelo pecado, pela perseguição e principalmente pelos seus preconceitos humanos e valores invertidos.

Esta foi a sua melhor proposta de um pedido de prova de amor, basta me acolher no pobre e necessitado, acolhendo a minha forma mais humilde e não a minha realeza e fama de um Deus que tudo pode.

A verdade é que Deus se faz realmente presente em cada uma destas situações descritas por Jesus e mesmo que não seja esta a proposta de “dar para receber algo em troca”, Deus sempre acaba nos beneficiando com graças infinitamente superiores às que almejamos para nossas vidas e fica claro também que tudo que recebemos de Deus é um grande presente, tão grande que  não cabe inteiro dentro de nosso coração, por isso precisa ser compartilhado com aqueles que estão à nossa volta precisando de uma migalhinha deste imenso amor de Deus.

Esta responsabilidade é nossa, porque foi a nós que Ele confiou o seu mais precioso presente, a sua graça que jamais acaba, a sua fonte transbordante que jamais secará, foi a nós que Ele concedeu as Primícias de seu Espírito Santo.


 O Amor é o Dom Supremo

E Eu passo a mostrar-vos agora

Um caminho sobremodo excelente.

(I Coríntios 12)


É uma lição muito simples, mas bem difícil de aprender, pois requer atitude prática e não aprendizado teórico APENAS, a resposta da Criança e do velhinho na primeira estorinha acima nos mostra uma verdade bem concreta e fácil de perceber, Deus realmente se faz presente no irmão que  doa tanto quanto também naquele que recebe, isto é uma reciprocidade, quem doa acaba percebendo que recebeu bem mais do que doou.


Na barraquinha da RCC que realizamos neste final de semana (12/09/09), eu e minha esposa ficamos responsáveis pelo churrasquinho acompanhando uma outra pessoa que havia sido voluntária para o serviço, que está recebendo sua Graduação na ”Chácara Jesus Cura” agora dia (20/09/09).    Ele era Católico quando criança, se tornou evangélico e depois envolveu-se com drogas afastando-se de tudo e até mesmo perdendo emprego, família entre outras coisas mais importantes.

Mas já está totalmente entusiasmado e disposto a ajudar em todas os trabalhos da RCC, já fez dois encontros fechado, testemunhou em outros dois, fez o curso de fé Católica e se ofereceu para ajudar na nossa festa.   Ele trabalhou muito, bem mais do que eu, chegou mais cedo e saiu mais tarde, foi e voltou a pé e eu pude ver em sua face a alegria de ter-se doado a um trabalho que salvará muitas outras pessoas das drogas como ele mesmo foi salvo, toda dedicação seria “comparavelmente” pouca em troca da nova vida que ele recebeu de Jesus e todo seu trabalho e cansaço lhe rendeu muito mais alegria do que qualquer coisa que este mundo poderia lhe dar.

Vendo sua alegria e seu sorriso, me lembrei desta estorinha e das palavras Bíblicas de São Lucas no Capítulo seis, que se resumem em:  “Existe muito mais alegria em dar do que em receber…”; Palavras também presentes na Oração de São Francisco de Assis.


38. Dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.

(São Lucas 6 )



Se todo Cristão aprendesse pelo menos este Capítulo de São Lucas, a metade dos  problemas do mundo estariam resolvidos.

E nós também chegaríamos em casa com um sorriso estampado da mais pura felicidade de ter-se encontrado com nosso Pai de Amor pessoalmente.

Sizenando...  Presentepravoce


CHÁCARA JEUS CURA COMO UMA BOMBA


2 2 2





A Brasa se Apaga fora do braseiro.



Exemplo de perseverança, a força do grupo e a vida em comunidade A BRASA ISOLADA do braseiro se apaga rapidamente:



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Um membro de um determinado grupo no qual participava regularmente, sem nenhum aviso ou causa aparente afastou-se e desapareceu.

Após algumas semanas, o líder do grupo preocupado com sua ausência decidiu visitá-lo em sua casa.  Era uma noite muito fria. O líder encontrou o colega em sua casa sozinho, sentado diante de uma quentinha e brilhante lareira.

Já supondo a razão para a visita, o homem deu-lhe boas-vindas, conduziu-lhe a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto esperando a bronca. O líder se fez confortável, mas não disse nada. No silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente.

Após alguns minutos, o líder examinou as brasas, cuidadosamente apanhou uma brasa ardente e deixou-a de lado. Então voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestou atenção em tudo, fascinado e quieto.

Então diminuiu a chama da solitária brasa, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.  Logo estava frio e morto.



Brasa_apagada_braseiro



Nenhuma palavra tinha sido dita desde o cumprimento inicial. O líder antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a de volta no meio do fogo. Imediatamente começou a incandescer uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela. Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:

“Obrigado tanto por sua visita quanto pelo sermão. Eu estarei voltando ao grupo amanhã mesmo”.



A Brasa e o Fogo

Mensagem em PPS

Comunidade


REFLEXÃO


Aos membros de um grupo:

Vale sempre lembrar-lhes que eles fazem parte da “chama” do grupo e que longe dela perdem todo seu brilho e nos tornamos mais vulneráveis aos ataques do inimigo. 

Aos Líderes:

Vale a pena sempre lembrar- lhes que eles também são responsáveis de manter acesa a chama de cada um e de promover a união entre todos eles, para que o fogo seja sempre realmente forte, eficaz e duradouro.


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Pegadas na Areia PERSEVERANÇA Nicodemos & Jesus

BAIXE O SLIDE PARA MELHOR APROVEITAR A ANIMAÇÃO DOS QUADROS



Veja também:

Nascido do Espírito

Aqueles que Confiam no Senhor…

Satanás tem Chifre e rabo de Ponta?

Fui um Cara que se perdeu nas Drogas…

Últimos Milagres de Santos da Igreja Católica.



O que é Vocação ?



As Vocações Específicas


1. Origem:


Há uma só vocação, que vem de Cristo, convocado e convocante. A vocação especifica-se em vários graus correspondentes aos diversos momentos existenciais da experiência cristã. E estas experiências têm em Cristo sua fonte, seu sentido, sua referência e unidade.



Jesus convida a segui-lo, cada um da própria situação em que se encontra. Vinde comigo (Mc 1,17). Pede confiança nele (Mc 2,14). Confiança plena em sua pessoa e não a uma causa. A resposta obediente deve ser vivida no abandono do lugar do trabalho, do status, da casa, da família. Não se trata só de adesão interna, mas de unir-se a ele em seu projeto de vida. Chama Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar. O centro da eleição é para que estivessem com ele. Não é pura adesão intelectual, mas adesão ao seu modo de viver. Os discípulos prolongam a presença e a obra de Jesus.

A escolha de um estado de vida na Igreja é a encarnação concreta da vocação fundamental.Deus chama através de mediações, não se trata de uma vocação nova, mas o desenvolvimento da vocação fundamental. O chamado é algo original.


2. O motivo da vocação particular:


Cada vocação é original, é fruto da liberdade, é um acontecimento pessoal, único e incomunicável. Tem como finalidade primeira a humanização da pessoa e o serviço do Reino. Quando uma pessoa se diz chamada é preciso acreditar nela. A experiência vocacional é pessoal, pode acontecer mesmo em quem não se espera.

A certeza não vem de imediato, a vocação está submetida a tentações e inquietudes. Uma pessoa pode se sentir atraída por um sistema de valores, mas isto não quer dizer que não se sinta atraído por outros valores. Existe a dúvida.

A eleição é dolorosa, a escolha custa: ser padre; religioso(a); casar. Dói rejeitar aquilo que não escolhi. Não porque não é bom, mas, porque eu não escolhi.

A entrega a um valor envolve um sacrifício. SACRIFÍCIO E SEDUÇÃO. Sacrifício: deixar para trás tudo aquilo que eu não escolhi. Sedução: atração divina.

A pessoa é convidada a escutar e receber, colaborar com docilidade. Iniciar-se em Cristo é descobri-lo, é deixar que ele nos encontre, nos agarre incondicionalmente, é recebê-lo. É um estado de permanente conversão. A pessoa é como ovelha extraviada, dracma perdida, filho fugido (Lc 15) que entrega nas mãos do Pai e se deixa encontrar qual tesouro no campo ou pérola preciosa. Vai vende tudo, renuncia sua vida e recebe um novo ser. É sair de si mesmo, distanciar-se daquilo que até agora era segurança, o bem estar, o poder, o consumo e, ao mesmo tempo, é entrega total e incondicional a Cristo.


3. As várias Vocações


3.1 Vocação leiga
(A identidade de vocação laical na Igreja)

O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, define a Igreja para o mundo. Outra vocações não têm essa centralidade. Através desse carisma a Igreja se faz presente no mundo.

O mundo e não a Igreja é a meta dos caminhos de Deus. A Igreja precisa se abrir para o mundo, por isso precisa de leigos. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo. Fazer com que o mundo tenha autonomia. O leigo tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa (Reino de Deus).

A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana. Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou
num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo.

Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor.

Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.

Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade.

Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.

Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.

Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características: estar inserido no meios da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.

Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e – combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.

Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade.

Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades.

Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo.

Os cristãos leigos vivem o Evangelho que leem, que rezam e que celebram, não apenas entre paredes de uma igreja, mas em todos os lugares. São aqueles que fazem do seu trabalho a liturgia diária e prolongam a Missa Dominical em todos os dias da semana.



LG 31 – Leigo que não é ministro ordenado, nem religioso. A índole secular caracteriza o leigo. É específico para ele procurar o Reino de Deus, exercendo funções temporais (em suas atividades), vivem na secularidade, e devem fazer-se presentes nos ofícios e trabalhos do mundo. O leigo na Igreja faz presente o mundo, e no mundo faz presente a Igreja. Todo leigo tem uma função na Igreja, o leigo manifesta o dinamismo extrovertido da Igreja.

3.2 Vocação consagrada
(Identidade da Vocação consagrada e religiosa na Igreja)

O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. É por causa do mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso.

A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem: como testemunha radical de Jesus Cristo, como sinal visível de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade, assumem uma missão específica.

Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por vocação e necessidade da Igreja, se ordena padre.

3.3 Vocação Presbiteral O carisma da Vocação Presbiteral.

Vamos falar aqui do sacerdócio ministerial específico. O Sacerdócio fundamental é comum a todo cristão leigo. Cristo fez do novo povo um reino de Sacerdotes para Deus-Pai (cf. Ap 1,6).

Pelo Batismo todos participam da dimensão sacerdotal de Cristo (LG 27).

O sacerdócio ministerial pelo poder conferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo (LG 28).

O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é uma vocação carismática particular.

O Espírito Santo – concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função.

Um carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo.

O presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos. É convocado a fazer parte do presbitério (clero de uma diocese chefiado por um Epíscopo).

A Pastoral Vocacional deve trabalhar incansavelmente pela diocesaneidade de uma Igreja. Uma Igreja diocesana sem clero diocesano não pode existir. Toda Igreja deve ter um corpo presbiteral.

Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das comunidades. Assim como não poderia existir comunidade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem padre.

O texto base para o oitavo encontro nacional de Presbíteros apresenta aquilo que é essencial de seu ministério pastoral:

1. A ordenação episcopal ou presbiteral confere um carisma para guiar a Igreja. A ordenação não é um mero reconhecimento de um carisma pré-existente ou a mera instalação num cargo. A ordenação confere sacramentalmente um carisma e um cargo: não há carisma sem cargo e nem cargo sem carisma! Evidentemente, no processo formativo e nos escrutínios, haverá de verificar-se as aptidões prévias para a recepção plena e frutuosa de ambos.

2. Os pastores – pela ordenação – tornam-se vínculos da Igreja, cabendo-lhes operar pela comunhão dentro da comunidade eclesial sob sua responsabilidade, entre ela e as demais, entre a Igreja e a humanidade. Sua função de guias desenvolve-se em três direções fundamentais: a evangelização (dentro e fora da comunidade), a comunhão recíproca das Igrejas, a unidade interna de cada comunidade.

3. Os pastores presidem à edificação da Igreja numa sociedade e numa cultura determinada (cf. At 2,1-11; 1 Tm 3,7). Essa formulação ajuda a evitar as concepções unilaterais do ministério pastoral, que o definiam ou pela Eucaristia (tradição medieval) ou pelos sacramentos (tradição pós-tridentina) ou pela palavra (K. Rahner) ou pela missão. Na verdade, o presbítero preside à edificação da comunidade cristã, que se faz pela missão (envio), pela palavra, pela ação pastoral, pelos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Naturalmente, quem preside não assume todas as funções; pelo contrário, anima e coordena uma comunidade dotada de inúmeros outros carismas, serviços e ministérios.

4. Sua posição à frente da Igreja identifica os pastores, porém a Igreja também necessita dessa presidência para sua própria identidade. Com efeito, a Igreja precisa perceber-se como “convocação” por uma palavra que não vem dela, mas do Outro; precisa perceber-se como “enviada em missão” nos apóstolos, por Cristo, pelo Pai; precisa fazer a experiência do “ministério de Cristo”, na palavra revelada e nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, cuja presidência cabe a quem preside à comunidade e, para isso, foi devidamente ordenado; precisa perceber sua dimensão “escatológica” antecipada nos múltiplos sinais do Reino, mormente na palavra e nos sacramentos.

5. O ministério ordenado tem uma tríplice dimensão: profética, sacerdotal e régia. Para a Tradição Apostólica>, de Hipólito Romano, a tarefa pastoral (real-régia) é a primeira: “Concede a teu servo, a quem escolheste para o episcopado, que apascente teu santo rebanho” (TA 3). O conteúdo desta tarefa está explicitado pelo dom do “pneuma heghemonikón”/”spiritus principalis”, que tem uma dupla dimensão: espírito de profecia e espírito para conduzir a Igreja em virtude deste carisma. Segundo a Tradição Apostólica, esta tarefa pastoral e profética implica o exercício do sumo sacerdócio (archihierateuein). Nesta perspectiva, a presidência da Eucaristia e dos outros sacramentos apresenta-se como uma dimensão da tarefa pastoral!

6. O cargo de bispo e de presbítero é sempre colegial: ninguém é bispo sozinho, mas num colégio episcopal; ninguém é presbítero sozinho, mas num presbitério!

Numa eclesiologia de comunhão, podemos concluir, os cristãos e seus pastores são irmãos iguais em dignidade (cf. Mt 23,8-12; Mc 3,31-35; LG 32); diferentes quanto aos carismas, serviços e ministérios, entre os quais e à frente dos quais está o ministério pastoral, responsável pela unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja; solidários na responsabilidade de evangelizar o mundo e de edificar a Igreja sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (cf. 1 Cor 3,11).



Fonte: Past. Vocacional – http://www.sav.org.br/

http://www.abeas.org/sav_ago2007.php