Como celebrar o Natal?


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Celebremos o Natal percebendo-o como um tempo de aprofundar, contemplar e assimilar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus.

No dia 25 de dezembro celebramos a Festa do Natal, que nos recorda o nascimento de Jesus. Os dias que antecedem o 25 de dezembro são dias marcados por manifestações diversas e, através dos cartões, telefonemas, e-mail ou visitas, as pessoas expressam seus votos de Feliz Natal!

Nesses dias, de um lado, somos bombardeados pelas propagandas veiculadas na mídia (Rádio e TV), incitando a população a ir às compras, conseguindo assim criar um espírito consumista, lembrando que para muitos essa é uma época do ano oportuna para negócios.

O aspecto meramente comercial e econômico prevalece nas lojas de shopping nas grandes cidades e em todas as vitrines, com as mais variadas ofertas e possibilidades de compras.

E assim algumas pessoas vão celebrando os seus natais, enfatizando os aspectos exteriores e comerciais da festa, aproveitando da data para a exacerbação das vaidades e do esbanjamento.

Porém, há uma outra maneira de se celebrar o Natal, cuja preocupação é a de resgatar seu verdadeiro sentido. Aqui a Igreja exerce papel preponderante, passando pêlos meandros da liturgia.

E inegável que nós cristãos também acabamos entrando um pouco no esquema proposto pela sociedade consumista. O Natal no Brasil pouco difere de outros países: reúne-se a família, trocam-se presentes junto à árvore de natal, arma-se o presépio, acontece o amigo secreto, sentamo-nos ao redor da mesa para a ceia após a missa da noite do dia 24 de dezembro.


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Mas, no Brasil, por conta de tanta miséria, muitos brasileiros não sabem o que é natal, enquanto troca de presentes, comida e bebida.

Faz a diferença quem celebra o Natal colocando o espírito cristão, não se deixando enganar, mas celebrando verdadeiramente o Natal com a certeza de que no coração do Natal está Jesus. Celebremos o Natal, recordando o nascimento de Jesus, e “Jesus não é uma tradição anual, não é um mito, não é uma fábula. Jesus é parte verdadeira da nossa história humana.

O sentido teológico da vinda de Cristo não destrói por si só a moldura festiva e a poesia do natal, mas a redimensiona e a coloca em seu justo contexto:Jesus que nasce é a Palavra de Deus que se faz carne”(cf. Missal Dominical, pág. 80).

Celebremos o Natal percebendo-o como um tempo de aprofundar, contemplar e assimilar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; como tempo de reconciliação, quando devemos afastar de nós o ódio, o rancor, o ressentimento e a inveja; tempo de recuperar os princípios da vida cristã, refletindo o verdadeiro significado do natal, sempre muito evocado, porém pouco meditado; tempo de compreender que Deus armou sua tenda entre nós; o céu desceu à terra. Por amor do Pai fomos contemplados com o maior presente: Jesus na gruta de Belém.

Natal é tempo de chegar até os irmãos e irmãs, amigos e amigas, para simplesmente dizer-lhes, tendo Cristo no coração:

Feliz Natal!

Pe. Ademir Gonçalves, C.Ss.R.
Fonte: Revista de Aparecida


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O Melhor Presente deste Natal.



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O Natal é a época do ano em que enfrentamos shoppings lotados, gastamos até o último centavo e estouramos o limite do cartão de crédito tentando comprar presentes para todos os que amamos – e até para alguns que não amamos tanto assim.

Mas o maior presente de todos não custa nem um tostão. Não é preciso ficar em pé numa loja apinhada de gente esperando ser atendido para poder comprá-lo. Não é preciso esvaziar a carteira para pagar por ele. E não é preciso sacar o cartão de crédito e acrescentar mais um débito à sua conta já estourada.

De fato, não é possível comprar esse presente. Tudo o que podemos fazer é recebê-lo. Outra pessoa o comprou para nós. E lhe custou tudo o que tinha.

Na verdade, ele é um presente de muitas facetas, como uma jóia – mas muito melhor. Ele nunca sai de moda. Não se pode perdê-lo. Ele não pode ser arrancado, nem roubado. Ele jamais se quebra, nem precisa de conserto. Não precisamos comprar uma garantia para ele. Além disso, à medida que o tempo passa, ele vai melhorando cada vez mais.

Esse presente existe em quantidade suficiente para todas as pessoas do mundo. Infelizmente, muita gente não sabe nada a respeito dele, ou não entende que tudo o que precisa fazer é pedi-lo. Ninguém jamais tem seu pedido recusado.

Esse é o melhor presente de Natal que alguém pode receber. Aqui estão algumas coisas que vêm junto com ele: perdão dos pecados (Ef 1.7), paz (Jo 14.27), amor (Rm 8.35), vida eterna (Jo 3.16), vida abundante (Jo 10.10), a garantia de uma herança (Ef 1.3,11,14) e um corpo novinho em folha, no futuro (1 Co 15.50-54).


Para receber esse presente, tudo o que você tem a fazer é concordar com Deus e admitir que você é uma pequena criancinha necessitada e dependente do seu AMOR ETERNO. Jesus Disse que nós homens, mesmo sendo pecadores sabemos escolher os melhores presentes para os nossos filhos e que portanto jamais lhes daríamos uma cobra ou uma bomba de presente, mas certamente lhes doamos o que há de mais bonito, bom e útil, sendo assim, o nosso Pai Celestial também nos Dará o seu PRESENTE mais precioso se nós o pedirmos e a palavra de Deus nos garante que nada neste mundo pode se equiparar aos presentes que Deus nos reserva e que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram e nem jamais penetrou em coração humano o presente que o Pai tem para nos oferecer.

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Mesmo que você seja o maior dos pecadores. A Bíblia diz: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20). Se você já fez alguma coisa que o próprio Deus não faria, você está fora dos padrões d’Ele (Lv 20.7; Rm 3.23). Portanto, está qualificado a receber esse presente. Na verdade, você precisa dele. Foi por isso que Deus o preparou para você.

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo [o Messias] morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Jesus recebeu o castigo pelos pecados que você cometeu, porque Ele o ama. E, porque Ele é Deus, ressuscitou dentre os mortos e está pronto a dar-lhe o presente da vida eterna. Tudo o que você tem a fazer é pedir.

Mas como você pode ter certeza de que Ele realmente lhe dará esse presente? Porque Ele mesmo diz: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6,37). “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,23). 

Você não gostaria de receber agora mesmo o presente da vida eterna que Deus tem para lhe dar? Basta pedir. Será o melhor presente que você já ganhou em toda a sua vida. E não existe melhor época para recebê-lo do que neste Natal ou agora mesmo!


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Salvem o Natal!



Mais Uma vez se aproxima o Natal do Senhor!

Como todos os demais anos, o mercado fica alvoroçado, a mídia apresenta seus ‘jingles’, casas se enchem de luzes e as cores vermelho, verde e branco prevalecem sobre as demais.

Papai Noel visitará as nossas escolas, creches, hospitais e shoppings e os presentes, cobiçados com mais ansiedade, serão entregues… O que o homem batizado no Espírito Santo tem a dizer sobre o Natal quando a cultura global vem esvaziando o maior acontecimento da História da humanidade?

Quando os apóstolos receberam o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, Pedro, movido pelo poder de Deus, escancarou as portas do Cenáculo e fez um grande anúncio… o primeiro anúncio ou querigma: “Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo” (At 2, 36).

Pedro anunciou que aquele Jesus, nascido da Virgem Maria, não era ‘um qualquer’, mas era o Filho do próprio Deus, o Cristo!  É evidente que a cultura global ou cultura de morte (segundo as palavras do saudoso Papa João Paulo II) faz todo o esforço para anular, abafar o sentido profundo e libertador deste nascimento de uma criancinha, na cidade de Belém, na Judeia  pois este Jesus é o Senhor e Cristo! Seu nascimento rasga o véu do pecado, destrói a morte – artífice dessa cultura – e reconduz a humanidade ao “Jardim do Éden”, reconduz o homem à intimidade de Deus. Há um “ser pervertido e pervertedor”, denunciado por Jesus como homicida, pecador desde o princípio, que é príncipe deste mundo, príncipe desta cultura; esvaziar o sentido salvífico do Natal, anular e pôr no esquecimento a Salvação com futilidades, máscaras, consumismo e lendas é o seu propósito; disseminar o pecado, o ódio e a miséria e fazer do Natal esta data cheia de hipocrisias e filantropias é o seu modo astuto de agir, privando a humanidade de apropriar-se da Salvação que vem do Cristo.  

O Homem Batizado no Espírito Santo, neste novo ano que se inaugura, tem a dizer que “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu filho único, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha vida eterna. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele” (Jo 3, 16-17).

A experiência do poder de Deus, que fazemos em nossos grupos de oração, deve nos impelir, se autêntica, a proclamar o Natal do Senhor como destruição da morte e de sua cultura devastadora, estabelecendo a Cultura de Pentecostes, a cultura de homens e mulheres que receberam o poder de tornarem-se filhos de Deus; homens e mulheres que não nasceram do sangue, nem da vontade do homem, mas sim de Deus (cf. Jo 1, 12-13)! O Natal da Cultura de Pentecostes é um dia de libertação, um dia de esperança escatológica (pois a trombeta soará, rasgar-se-ão os céus e o Filho de Deus pisará outra vez o nosso chão); um dia de Ação de Graças, de experiência profunda do amor infinito de Deus!  

A Cultura de Pentecostes começa conosco, começa em nós, nas nossas casas, nas nossas comunidades paroquiais, nos nossos grupos de oração, nos nossos ministérios! Oremos uns pelos outros e peçamos o derramamento poderoso do Espírito sobre nós e sobre a humanidade. Que neste tempo de Natal, possamos permutar a cultura de morte, na qual este acontecimento é vazio, pela Cultura de Pentecostes, em que este mesmo acontecimento torna-se Revelação de Deus ao homem!

Fonte: Revista Renovação, edição nº 47, novembro/dezembro de 2007.


Semeando a cultura de Pentecostes


Natal