PENTECOSTES É UM PRESENTE DE DEUS PARA NÓS !



Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus. (Atos 2, 39)



Querido amigo:


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Breve será comemorado mais um domingo de Pentecostes, em minhas orações matinais, meditando sobre este inefável presente de Deus, por intercessão de Seu Filho (e nosso particular amigo) Jesus, concluí exatamente isto: O Espírito Santo de Deus foi um grande presente d’Ele para nós. Um presente de amigo, sinal de Sua amizade por todos nós: filhos e filhas de Deus e Seus irmãos! A partir daí comecei a refletir sobre a importância da amizade em nossas vidas, e, naturalmente, pensando na nossa amizade (que eu também considero um grande presente de Deus), querido Demerval, resolvi, mais uma vez, partilhar com você – que faz parte um grupo especial de amigos e amigas – estas minhas reflexões que, espero, possam também lhes serem úteis. ….. Que o Espírito Santo de Deus possa, cada vez mais, estreitar a nossa amizade, a qual eu considero também um dom de Deus.

Kater Filho


UM PRESENTE DE AMIGO!


Refletindo sobre o presente de Pentecostes, percebi que este foi um gesto profundo de amizade de Jesus para com os Seus discípulos e para todos que, por meio de seus testemunhos, viessem a acreditar n’Ele e no Seu Evangelho, grupo seleto do qual cada um de nós, cristãos, faz parte, portanto um presente especial para cada um de nós!

Um gesto natural de amizade do verdadeiro amigo, que nunca abandona os que nele confiam: “Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós”. Jo 14, 18. Jesus Ressuscitado voltou a conviver com eles por mais 40 dias e, após ter cumprido este período, voltou ao Pai, mas, por ação do Espírito Santo deixado – e pela Eucaristia – permanece vivo em seus corações.

Diante disso passei a refletir sobre a importância da amizade entre nós, concluindo que, infelizmente, à medida que a tecnologia e a informática, aliadas à inteligência humana, facilitam a aproximação das pessoas, permitindo, cada vez mais, a comunicação entre elas, paradoxalmente as criaturas humanas sentem-se cada vez mais sós e isoladas dentro de suas “ilhas virtuais”.

É preocupante percebemos como, até mesmo dentro de uma família estabilizada, a solidão se instala na vida das pessoas. Eu e minha esposa costumamos dizer – nos retiros que pregamos para casais por este Brasil – que hoje a sociedade constitui “familhas” com “ilh” no lugar de “i” porque, na prática, são agrupamentos de pessoas isoladas como verdadeiras ilhas.

Dizemos família arquipélago que, na vida real, é um conjunto de ilhas que, convenientemente, vivem sob um mesmo teto minimizando as despesas comuns, partilhando algumas dependências da casa, mas que na verdade têm, cada uma delas, a sua maneira particular de pensar, de agir e de viver, não se importando muito com o que as outras ilhas façam, desde que essas, por sua vez, também não interfiram em sua vida pessoal. Observo o mesmo comportamento em algumas congregações religiosas..

Ora, amigos e amigas, isto não é, em hipótese alguma, o modelo de família (nem de comunidade religiosa) que Deus propôs à humanidade: um ambiente de partilha, de interação, enfim de amizade entre os seus membros e nunca de isolamento. Este isolamento, voluntário ou não, gera o individualismo que rapidamente evolui para o egoísmo que, por sua vez, bloqueia o desenvolvimento natural da amizade entre as pessoas!

As criaturas, neste anônimo e codificado mundo informatizado de hoje, mais do que nunca, anseiam por amizades verdadeiras! Os papos nos chats, as organizações virtuais tipo Orkut e outros sites, tentam, mas, felizmente, não satisfazem a nossa necessidade de cultivarmos amizades sérias e comprometidas. Amizades onde, pela convivência, aprendemos a conhecer, respeitar e amar profundamente o outro!

Como é bom podermos contar com amigos verdadeiros ao nosso lado! Amigos não têm preço, pois uma amizade é inestimável! Assim a Palavra de Deus, descreve a amizade: “Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel, nem mesmo o ouro nem a prata podem a ele ser comparados”.  (Eclo 6, 14 – 15).

Depois das denominações: Deus, pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos e filhas, as palavras amigos e amigas são as que mais têm um significado especial para todos nós, mesmo porque a amizade, em muitos momentos de nossas vidas, chega a valer mais do que a própria consanguinidade! Quantos de nós já não experimentou isso? idioma



Ora o que é um amigo? Amigo é aquela pessoa com quem nós podemos contar em qualquer circunstância, como dizem os noivos nas celebrações matrimoniais: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e por todos os dias de nossas vidas. Aliás, se na vida conjugal não for cultivada uma sólida amizade entre o casal, independentemente da atração física e sexual, o casamento correrá sérios riscos de naufragar durante o seu decurso…

Casais apaixonados, acima de tudo, necessitam ser casais amigos. A amizade antecede o amor conjugal, pois o amor sólido e verdadeiro nasce e cresce a partir de uma sincera e gostosa amizade entre um casal. A paixão meramente física, mais cedo ou mais tarde, arrefecerá na vida dos cônjuges, debalde haja, da parte de ambos, um esforço válido e necessário para manter viva a atração sexual no casamento.

Sabemos que a natureza tem o seu ciclo evolutivo e nós, simples mortais, por mais que nos esforcemos na tentativa de protelar a natural falência de nossos órgãos e sentidos, cuidando de nossa saúde, evitando abusos desnecessários, tomando medicamentos modernos, nos exercitando, acabamos nos rendendo à infalível e cruel senilidade que, muitas vezes, nos prostra e nos faz pessoas totalmente dependentes das outras…

É aí que entra a amizade que suplanta todas as barreiras e serve, incondicionalmente, a pessoa amiga que dela precisar. Atendendo a casais em crise, podemos perceber nitidamente, o descuido dos conjugues quanto ao cultivo de uma boa amizade desenvolvida paralelamente ao desabrochar da natural paixão física e carnal.

Detectamos uma deficiência nefasta, porém muito comum, nas relações modernas: a grande dificuldade dos cônjuges de renunciarem, em benefício do próprio casal, às suas vontades, aos seus caprichos, ao seu conforto, à sua realização profissional, às suas convicções, seus hobbies, seus vícios, suas manias, seus desejos, seus sonhos, enfim a tudo o que acreditam ser seus direitos.

Ainda há poucos dias vimos, noticiado pela mídia mundial, um “relacionamento” iniciado, e celebrado com luxo e pompas, por um famoso jogador de futebol e uma modelo, terminar antes mesmo de se completar três meses! A causa? Não precisaríamos indagar, certamente estará relacionada a fatores que apontamos no parágrafo anterior…

No fundo, no fundo mesmo, poderíamos dizer que faltou a eles – e também a tantos casais que se casam nos dias de hoje, sem tempo suficiente até mesmo para se conhecerem – o desenvolvimento de uma boa amizade, antes de haver uma conjunção física e carnal, e o compromisso de uma união duradoura, até que a morte os separe.

A alegação comum e freqüente, nestes casos, é de que estes “direitos” – os quais se recusam a renunciar – são inerentes à sua vida, ou seja – como afirmam – são a “sua própria vida” e, por isso, “deles não abrem mão em hipótese alguma”, mesmo sob o risco de destruírem os seus lares. Falta-lhes a amizade sincera que é capaz de renunciar a tudo em benefício da pessoa amiga. Aliás, amizade é sinônimo de amor!


Sinônimo do mais puro amor que possa brotar do coração humano; diríamos do amor que mais se assemelha ao infinito e inesgotável amor de Deus por nós, seus filhos e filhas. Do amor que, teologicamente, identificamos como o Amor Ágape, que quer dizer o amor incondicional, o amor sem limites, o amor sem censuras! O Amor que Deus espargiu nos corações humanos no dia de Pentecostes.

Este Amor – verdadeiro presente de amigo – que o Espírito Santo de Deus derramou sobre a humanidade se origina da videira Jesus, que, num sinal de amizade por todos aqueles que Deus Lhe confiou, não os abandonou, quando precisou voltar para a casa do Pai. Ao contrário, rogou e o Pai enviou, em seu lugar, o Espírito Santo que trouxe em seu bojo o mais puro amor que a humanidade, até então, jamais havia experimentado!

O amor existente entre amigos verdadeiros é o da melhor cepa, o mais puro amor, o amor que nada exige em troca, um amor que é pura gratuidade e que se regozija apenas ao ver a alegria e a felicidade do outro, pelo qual nutre a amizade. Se formos buscar na Bíblia referências para este amor, as encontraremos na primeira Carta aos Coríntios, onde São Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, decodifica, em 15 gestos concretos, o Amor Ágape.

Gestos, como poderemos verificar, comuns entre os amigos verdadeiros. Tão comuns que nos permitem substituir, no texto, o vocábulo amor pela palavra amizade e que diz:

“A amizade é paciente, a amizade é bondosa. Não sente inveja. A amizade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. A amizade jamais acabará”. I Cor 13, 4-8.

Diante deste sábio texto bíblico, diríamos até, deste belíssimo poema divino, penso ser desnecessário tecer maiores comentários sobre a amizade, sob o risco de nos tornarmos redundantes. Resta-nos apenas, neste dia de Pentecostes, relembrarmos que o envio do Espírito Santo sobre nós foi, acima de tudo, um gesto de amizade de Jesus por todos nós.

Esta Sua amizade por nós está registrada no Evangelho de João quando, em Sua despedida, Ele amorosamente disse aos discípulos presentes (extensivo a nós que os sucedemos na missão): “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais frutos e o vosso fruto permaneça”. Jo 15, 15-16.

Obrigado Amigo, que Deus continue abençoando você e me permitindo privar, por muito tempo ainda nesta vida, de sua amizade sincera, fiel e verdadeira. Você, a quem Jesus chama de amigo, e eu considero um amigo verdadeiro, está, todos os dias, em minhas orações!

Antonio Miguel Kater Filho em 13/05/2005


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Pentecostes a Festa do Espírito Santo.



PENTECOSTES.

Mas cumpre-se o que foi dito

pelo profeta Joel:

Derramarei do meu Espírito

sobre todo ser vivo:



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O que era Pentecostes ?


Do grego 50 dias (depois da Páscoa), chamado também no Antigo Testamento “festa das semanas”, era uma das festas em que os israelitas deviam “apresentar-se diante do Senhor”, isto é, peregrinar a Jerusalém. Foi também chamado de festa da colheita e festa das primícias (cf. Ex 23, 26; 24, 23; Dt 16, 16; Nm 28, 26). No Novo Testamento,

Pentecostes é o grande dia da vinda do Espírito Santo e do lançamento da Igreja de Cristo na Terra, segundo vem narrado nos Atos dos apóstolos (2, 1-14). Pentecostes marca o final da festa Pascal.

Com a chegada do Espírito Santo, inicia-se o tempo da Igreja o “Kairós“, pois a missão de Cristo continua se realizando na ação dos apóstolos na história da Igreja.

Na celebração atual da Festa de Pentecostes, realiza-se a plenitude do mistério Pascal de nossa fé, pois após a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus, a Igreja celebra a ascensão de Jesus Cristo e a vinda do Espírito Santo.


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O que eu poderia dizer sobre Pentecostes ?

Vendo a figura acima nos lembramos daquele campo de trigo já pronto para a colheita, se Jesus foi o Semeador também será o ceifador.

Certa vez Jesus perguntou a seus discípulos:

Quando Eu voltar acaso encontrarei fé na Terra ?

//mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/pentecostes-ico.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

É uma pergunta imperativa, quase respondendo a si mesma, mas na verdade ela nos mostra que precisamos analisar nossa fé dia apos dia, a fim de darmos uma resposta positiva para Jesus.

Em Atos 2, 42 vemos o cumprimento da promessa do Pai anunciada no antigo testamento para os discípulos ali reunidos, e podemos afirmar com certeza foi exatamente a colheita dos frutos da evangelização feita por Jesus.

Pedro afirmou que esta promessa não seria apenas para eles, mas para todos aqueles que viessem a ouvir e aceitar a palavra de Deus pelos seculos afora, incluindo você que neste momento lê esta frase, pois a promessa é para todos nós e ainda nem começou a se cumprir em plenitude, mas virá o dia em que toda a Terra estará repleta da Ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.

Em uma outra ocasião Jesus estava indo em direção à uma cidade quando deparou no caminho com uma linda figueira cheia de folhas verdes, porém Jesus não encontrou nenhum Fruto, disse a ela: Jamais nasça fruto de ti, e voltando no dia seguinte pelo mesmo caminho observaram que ela havia secado completamente.


http://mongefiel.files.wordpress.com/2008/05/frutos-do-espirito.jpgPoderíamos pensar então, que na verdade não existe uma solução para o mundo e que nosso destino realmente é a perdição e o inferno eterno.

Da mesma forma que Jesus fez esta pergunta, quase como uma cobrança do resultado da nossa evangelização, afirmando que os homens preferem mais as trevas do que a luz. Ele afirma com uma palavra totalmente digna de fé, que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Deus. Nós não conhecemos o futuro, mas Jesus sim, porque Ele é eterno e pode afirmar com certeza o resultado final de sua obra neste mundo.

Quanto à figueira que secou-se, Jesus conta outra parábola se referindo a este episódio, dizendo que; O dono da vinha plantou uma figueira em sua vinha, chegando o tempo de frutificar não produzira fruto algum, no ano seguinte, na mesma época o dono procurou frutos e não encontrou, mais um ano e de novo ela não produziu seu fruto. O Dono da vinha então chamou seu servo e lhe mandou arrancar aquela figueira infrutífera e plantasse uma outra arvoré naquele local, no que o servo lhe disse, não faça isso meu Senhor, deixa á mais um ano, vou podá-la, revolver a terra em seu redor e adubá-la, sei que na proxima temporada ela produzirá seu fruto, caso não produza, eu a arrancarei e plantarei uma outra figueira.

Este servo quem seria ele ?

Porque este servo tão prestativo não havia feito o que dissera a seu Senhor nos anos em que a figueira não produzira Fruto ?

A culpa da falta de frutos na figueira realmente seria da própria figueira ?

O Senhor da vinha não teria dito indiretamente ao servo que estaria faltando com suas responsabilidades no tratamento com as plantações de sua vinha ?

As respostas para estas perguntas, me faz lembrar do Profeta Jonas, que foi chamado por Deus para levar sua palavra a uma grande cidade pecadora.

Jonas imediatamente se dispôs, fez as malas e pegou o primeiro navio que zarpou do porto, só que na direção oposta ao objetivo proposto por Deus, achando que fugindo de suas responsabilidades, Deus convocaria uma outra pessoa para fazer o seu Trabalho, logo percebeu que não, passando por diversas tribulações pediu perdão ao Senhor e cumpriu seu propósito de uma maneira surpreendente em apenas três dias.

Após ter executado exatamente o que Deus lhe mandara, ficou aguardando que o pior acontecesse e que realmente seu trabalho tivesse sido em vão, dando razões para que Deus destruísse toda a cidade. Mas o fruto de seu excelente trabalho foi colhido, aquela imensa cidade se converteu por completo e no final de 40 dias uma nova cidade havia renascido das cinzas.

E agora ? poderíamos perguntar;

Como um homem tão pessimista, conseguiu um resultado tão perfeito ?

A Resposta é muito simples !

Ele executou exatamente o que Deus havia Mandado, pois em seu íntimo, segundo suas expectativas, ele achava que jamais alcançaria algum resultado satisfatório, por isso não interferiu com suas próprias maneiras de executar o propósito Divino. O resultado final mostrou que; quanto menos interferirmos naquilo que Deus nos pede, mais rápido e mais frutífero será o resultado de nosso trabalho, porque na verdade, quem opera e age executando a obra de Deus é o Próprio Espírito de Deus, e não nós.

Pentecostes pode ser a festa da colheita, mas para nós anunciadores da palavra de Deus, seria enfim um mundo novo totalmente transformado pelo amor de Deus, sendo que João viu para o futuro, um novo céu e uma nova Terra totalmente transformados, assim como Jonas havia visto uma nova Nínive após aqueles 40 dias, podemos dizer então, que a figueira adubada não foi efetivamente arrancada pelo servo, porque o mesmo servo havia feito seu trabalho perfeito alcançando o resultado esperado pelo Senhor, Uma figueira repleta de figos.

Retornamos então à pergunta inicial:

Quando Eu voltar acaso encostrarei fé na Terra ?

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Jesus ainda não voltou e apesar de vermos um mundo tão longe de Deus, não podemos afirmar que não exista fé na terra, assim também como não podemos afirmar que a fé existente hoje neste mundo seria satisfatória para uma boa colheita de bons filhos para o Pai, logo nosso trabalho continua, e o Pentecostes que começou naquele dia em Jerusalém ainda não chegou à sua plenitude ou a seu final, portanto, esta chama continua acesa e continuará repousando sobre todos aqueles que creem e esperam em Jesus, como Maria e os Discípulos reunidos em Jerusalém.


Pentecostes_Banner


Seminário de Vida no Espirito
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Veja também:


Novena do Espírito Santo.


Orações ao Espírito Santo.

Os Dons do Espírito Santo.

Os Frutos do Espírito Santo

Fui um Cara que se perdeu nas Drogas…

O Que é Renovação Carismática Católica?

Vinho, muito vinho, primeiro Milagre de Jesus um presente prá você.

A Missão do Espírito Santo no Mundo de Hoje.



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A Antiga Aliança…



A criação realizada pelo Pai é perfeita e maravilhosa, incluindo o próprio homem que somos nós.   O contato íntimo entre Pai e Filho faria parte do plano de aperfeiçoamento do homem interior e que apesar deste afastamento entre Pai e filho pelo efeito do “PECADO”, o homem jamais foi abandonado pelo Pai,  porque ELE nos ama.  

A Partir da queda do homem no paraíso Deus traçou um novo caminho para o aperfeiçoamento do homem, este fato ficou implícito quando Deus revela à Eva o seu futuro vitorioso esmagando a cabeça de satanás v15 Gn-3 e Ap 12.   Diversas alianças Gn 9,9 foram realizadas com o objetivo de reconduzi-los ao caminho de salvação e santificação plena.

Podemos dizer que esta foi a primeira parte do “PLANO DE DEUS”.




HISTÓRIA


No principio Deus criou o céu e terra … (Gênesis – Criação)

Criou também o homem e a mulher, segundo a sua imagem e semelhança

Incluindo também aqui as virtudes Divinas invisíveis aos olhos humanos; o raciocínio; a consciência; a inteligência; a liberdade; a capacidade de amar e outras… Que são os Dons “presentes” mais preciosos de Deus para nós.

Deus olhou para a sua obra e viu que tudo era bom.

Muitas vezes nós “homens” criticamos a obra Divina colocando defeito na Natureza, Clima, Calor, Frio, etc. e culpamos o Criador pelas consequências da degradação promovida pela civilização moderna no meio ambiente onde vivemos.  Os problemas observados são na maioria consequências do pecado coletivo da sociedade, mas aos olhos de Deus não havia defeito nenhum na sua Criação.

Todo Recém nascido é incapaz de andar, falar ou sobreviver sozinho. Nenhum homem (Pai) ou mulher (Mãe) seria capaz de deixar seu filho recém nascido sozinho, pois sabe que para sobreviver ele precisa de auxilio, se for deixado só, ele certamente morrerá. Gn 2.17.


SG Família

Obs. Não foi por acaso que Deus escolheu uma família para acolher seu Filho Jesus neste mundo.  José e Maria cuidaram d’Ele e ensinaram tudo sobre a vida. Ele cresceu se formou e se preparou para a sua missão até os 30 anos de idade.


O Homem foi criado à imagem e Semelhança de Deusporém isto não significa que ele já estava pronto e completo muito menos igual ao Pai.  Assim como todo recém nascido precisa da presença dos Pais para lhe auxiliar no aprendizado e no crescimento, assim também o ser humano necessitava da presença do Pai Criador, tanto para o crescimento físico como também e principalmente para o crescimento espiritual até atingir a estatura do ser perfeito (Ef 4,13).   Uma comparação interessante é que Adão e Eva tinham a seu dispor no paraíso uma variedade imensa de frutos para se alimentar, até mesmo o fruto da vida eterna, mas antes mesmo de experimentar o fruto da VIDA ele preferiu experimentar o fruto “PROIBIDO” e assim cortou o ciclo de aperfeiçoamento nos lançando no plano que agora vivenciamos. (Gn-3 8,11).


Que criança não se esconderia com medo de seu pai logo após ter desobedecido ou praticado uma arte e um “pecado” grave ?


Apesar deste contato intimo com o Pai o homem caiu no pecado, mas ao invés de se arrepender e pedir seu perdão preferiu se afastar se escondendo entre as árvores do jardim, criando assim o principal problema de relacionamento entre duas pessoas, que seria, a distância.

A partir do primeiro pecado rompeu-se este relacionamento, e com o distanciamento do Pai tornou-se mais difícil a comunicação entre “Deus e o Homem” e o caminho para alcançar os planos de amadurecimento do Homem que e sua santificação e semelhança plena com Deus ficou bem mais complicado e um pouco mais longo, pois o homem preferiu se esconder e se afastar do Pai, ao invés de se reconciliar através da confissão assumindo seu pecado e recebendo o perdão do Pai, criando assim um muro, um abismo e uma barreira entre Deus e sua criação. Tornou-se necessário a adoção de leis e regras para que o homem continuasse o seu caminho de crescimento e aperfeiçoamento na presença de Deus até atingir a estatura de Homem pleno, pois até então era apenas uma criança.


Conclusão:


A partir deste momento começou a nossa verdadeira história, a caminhada rumo ao nosso grande objetivo que é; “Ser Santo como o Pai é Santo”, ou seja, ser realmente semelhante ao Pai em toda sua plenitude, pois até então éramos apenas uma simples imagem.

Dizemos que o filho é a cara do Pai, mas ele não é o Pai, é apenas semelhante, parecido, mas só será mais semelhante ao Pai quando crescer e aprender a viver como ele vive, reagindo e agindo como ele age.

A imagem, estatua, fotografia ou vídeo em movimento, não é o ser que ela retrata, apesar de ser idêntica, mas é apenas um reflexo, uma lembrança um indicador da aparência daquele que realmente É.

Deus com todo amor do seu coração fez de tudo para conduzir o homem no caminho certo, mostrou a sua vontade,  ofereceu seu perdão, mas o pecado levava o homem cada vez mais para mais longe da presença do Pai e de sua semelhança ideal.

Quando Deus viu que o mal continuava seduzindo cada vez mais o coração humano, já quando tudo parecia perdido, Deus decidiu acabar com toda aquela criação, que um dia tinha declarado ser “MUITO BOA”, Porém, viu que ainda existia esperança, pois havia pelo menos um homem fiel na face da terra e por este motivo a sua criação não estaria totalmente perdida.


UMA NOVA CHANCE PARA O HOMEM.



AS ALIANÇAS DE DEUS.


Aliança_eterna

Uma Aliança é um compromisso feito entre duas partes, um contrato que ambos se comprometem a cumprir sendo fieis e obedecendo a todos os termos do acordo.  Que inclui também direitos e deveres.

Era composta basicamente de três coisas.

Sinais

Promessas

Deveres


Lembra-se do juramento feito no ato Matrimonial.



Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe.


Este é o melhor exemplo de um pacto simples especificando igualdade de condição a ambos os lados que se comprometem a honrar a aliança estabelecida, que no caso em questão, finaliza com a morte de um dos dois contratantes e é indissolúvel. 

O sinal da aliança no dedo, o que significa ?

Será apenas um sinal ?

Este sinal representa um compromisso entre duas pessoas, que apesar de ser invisível aos olhos e não ser material é tão real como eu ou você.

Se uma pessoa casada retirar aliança do dedo, mesmo assim ainda será visível o sinal de sua presença e que tem o mesmo significado apesar da ausência do artefato visível. Mesmo que a aliança não esteja no dedo o sinal fará com que as pessoas saibam que você é uma pessoa comprometida.



ARCA DE NOE


1. Aliança com Noé; 

“9. Vou fazer uma aliança convosco e com vossa posteridade,”
Gênesis, 9,9 – Bíblia Católica Online


Esta foi a primeira aliança que Deus fez com o homem.

O Pai prometeu jamais destruir a sua criação.

Noé deveria, com seu exemplo, guiar toda sua descendência nos caminhos de Deus. Para que ele não se esquecesse desta ALIANÇA Deus colocou o arco íris nas nuvens como SINAL permanente para todas as gerações futuras.

Apesar de Noé ter sido um homem fiel, e do dilúvio ter lavado o pecado que contaminava a face da terra, as gerações seguintes continuaram a se afastar do caminho SANTO, e o mal continuava se multiplicando entre os homens.

Deus decide então separar seu povo do meio deste pecado.



2. Aliança com Abraão;


Ele, um homem fiel, deveria ser o PAI de uma grande nação de propriedade exclusiva de Deus, que seria conduzida e guiada pela lei de Deus e se multiplicaria como as estrelas do céu.

Deus diz a Abraão, sai da tua casa e tua terra e vai para o lugar onde Eu te indicar, e te darei tudo aquilo que seus olhos puderem ver e a planta de seus pés pisarem.

Nesta Segunda aliança, Deus promete dar para os filhos desta nação, todos os seus dons e uma vida prospera numa terra maravilhosa que mana leite e mel.

Este povo seria um testemunho para todos os povos da terra de vida plena na presença de Deus.

Como sinal desta aliança, todo homem deveria ser circuncidado ao sétimo dia de vida, este sinal na sua própria carne seria bem mais visível de que um arco nas nuvens que só aparecia de vez em quando, diariamente todo homem teria a oportunidade de se lembrar desta aliança celebrada com Deus.

As promessas do Pai não foram o suficiente para mantê-los totalmente fieis a Deus e porque continuaram no pecado acabaram sendo escravos por 400 anos no Egito.


3. Aliança com Moisés;


Deus chamou Moisés para Libertar seu povo do Egito e liderar este povo escolhido reconduzindo-os àquela terra maravilhosa da promessa com uma nova lei que serviria como luz para guiá-los, passo a passo rumo ao caminho certo, à santificação e à salvação. A Lei seria não apenas um sinal, mas também seria um caminho a ser seguido na direção da vontade de Deus.


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Moisés e os Dez Mandamentos


Tudo isso foi realizado com Deus seguindo á frente de seu povo, guiando e realizando grandes sinais e milagres, para que ficasse bem claro que só existe um Deus neste mundo e que está acima de todos os outros deuses criados pelas mãos humanas, por este motivo deveriam aprender que somente seguindo estes mandamentos estariam no caminho da salvação e da vida eterna.

A Ação de Moisés termina com o povo entrando para a terra prometida e recebendo das mãos de Deus todas as promessas de sua aliança totalmente cumpridas como relata Josué 23,15.    Daqueles que saíram do Egito apenas Josué entrou na terra prometida e pode escrever como testemunho para todas as gerações que realmente nenhuma das boas palavras do Senhor havia falhado.


A AÇÃO DE DEUS CONTINUA.

Acrescentar a promessa da nova aliança para finalizar: (Jeremias 31, 31)


Já em posse da terra prometida, Deus por muitas vezes escolheu e ungiu homens fieis (como juízes, Reis, sacerdotes e profetas – At 13 – 16 a 32) para conduzir seu povo eleito, porém eles continuavam a se desviar Deste caminho sobremodo excelente.

O REBANHO SEM PASTOR

Palavras de Jesus

Esta escolha realizada por Deus tinha o objetivo de colocar alguém na frente para guiar este rebanho que pareciam cegos e perdidos, quando Deus escolhia alguém, diz a bíblia (*1) Ele ungia com seu óleo para que esta pessoa fosse preparada e recebesse do próprio Deus as instruções necessárias para conduzir o seu povo.

(*1) – Samuel – 1 Sm 1: 28 – 1 Sm 3, 1 – 18 – Saul – 1 Sm 10. 1-8 – Davi 1 Sm 16, 1-13

Apesar de toda demostração do poder de Deus, de seus líderes escolhidos a situação de desobediência e desvios destes próprios líderes comprometeram a integridade da antiga aliança e foi neste ponto que Deus começa a preparar o seu povo para uma nova aliança que seria eterna e teria promessas muito superiores à primeira, mas este assunto já faz parte do próximo post “A PROMESSA DA NOVA E ETERNA ALIANÇA“.


“31. Dias virão – Oráculo do Senhor – em que firmarei nova aliança com as casas de Israel e de Judá.*”
Jeremias, 31,31 – Bíblia Católica Online


(Hebreus, 8: 1 a 7) – O ponto essencial do que acabamos de dizer é este: temos um Sumo Sacerdote, que está sentado à direita do trono da Majestade divina nos céus, 2 – Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, erigido pelo Senhor, e não por homens. 3 – Todo pontífice é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Portanto, é necessário que ele tenha algo para oferecer. 4 – Por conseguinte, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, porque já existem aqui sacerdotes que têm a missão, de oferecer os dons prescritos pela lei. 5 – O culto que estes celebram é, aliás, apenas a imagem, sombra das realidades celestiais, como foi revelado a Moisés quando estava para construir o tabernáculo: Olha, foi-lhe dito, faze todas as coisas conforme o modelo que te foi mostrado no monte (Ex 25,40). 6 – Ao nosso Sumo Sacerdote, entretanto, compete ministério tanto mais excelente quanto ele é mediador de uma aliança mais perfeita, selada por melhores promessas. 7 – Porque, se a primeira tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra.


(II Coríntios, 3: 7 a 9) – Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório), 8 – quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito! 9 – Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação !


A ANTIGA ALIANÇA – SLIDESHARE



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O Selo do Espirito santo
Sete_dons Aspirais_aos_Dons_Espirituais