O Aborto é um problema de saúde.



Mulheres que abortam têm mais chances de ter problema mental

Saúde – Terra


Mulher com medo

Estudo concluiu que o aborto pode aumentar em 155% as chances de a mulher cometer suicídio Foto: Getty Images




O Aborto é prejudicial

à saúde da Mulher conclui estudo médico.

Como já dizia uma certa presidenta:

O Aborto é um problema de Saúde.

só que ele que é a causa e não a solução.


Mulheres que fazem abortos têm quase o dobro de risco de desenvolver problemas mentais em comparação com as demais pessoas, segundo estudo. A pesquisa descobriu que o aborto afeta a saúde mental e pode causar ansiedade, depressão, alcoolismo, abuso de drogas e suicídio. As informações são do Daily Mail.

O estudo foi baseado em uma análise de 22 projetos separados que avaliaram as experiências de 877 mil mulheres, das quais 163,831 tinham abortado. Os resultados apontaram que mulheres que se submeteram ao aborto tiveram um risco 81% maior de problemas de saúde mental e quase 10% das doenças mentais mostraram ligação direta com o ato.

A pesquisa concluiu que o aborto estava relacionado a 34% de aumento de chances de transtornos de ansiedade, 37% de depressão, 110% de aumento de risco do abuso do álcool, 220% do uso de maconha e 155% mais chances de suicídio.


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(GRAÇAS A DECISÃO DE MINHA MÃE, EU ESTOU AQUI)


Mae_feliz_bebe_braços





Não caiam no

mesmo erro que eu.


Waris Dirie a Flor do Deserto.

Exemplo da luta contra a

OBLAÇÃO FEMININA


Que a Saúde se difunda Sobre a Terra.


Campanha da Fraternidade: 49 anos de amor ao próximo e referência democrática

Tema: Fraternidade e Saúde Pública

Lema: Que a saúde se difunda sobre a terra. (Eclo 38,8)



Hoje (22), Quarta-feira de Cinzas, começa a Quaresma, tempo em que a liturgia da Igreja convida os fiéis a se prepararem para a Páscoa, mediante a conversão, com práticas de oração, jejum e esmola. E é justamente na Quarta-Feira de Cinzas, que acontece um dos principais eventos da Igreja Católica no Brasil, o lançamento da Campanha da Fraternidade. A CF, como é conhecida, está na sua 49ª edição, é realizada todos os anos e seu principal objetivo é despertar a solidariedade das pessoas em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos e apontando soluções. Neste ano de 2012 a Campanha da Fraternidade destaca a saúde pública e suas variantes. Com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8); a CF de 2012 tentará refletir o cenário da saúde no Brasil, conscientizando o Governo da precarização de condições dos hospitais e mobilizando a sociedade civil para reivindicar melhorias.

A CF é uma campanha conhecida em todo o país e reconhecida internacionalmente. Mas você sabe quando ela começou? Quem foram os seus criadores? A primeira Campanha da Fraternidade foi idealizada no dia 26 de dezembro de 1963, sob influencia do espírito do Concílio Vaticano II.

Antes disso, o primeiro movimento regional, que foi uma espécie de embrião para a criação do atual modelo da “Campanha da Fraternidade”, foi realizado em Natal (RN), no dia 8 de abril de 1962, por iniciativa do então Administrador Apostólico da Natal, dom Eugênio de Araújo Sales, de seu irmão, à época padre, Heitor de Araújo Sales e de Otto Santana, também padre. Esta campanha tinha como objetivo fazer “uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese, aos moldes de campanhas promovidas pela instituição alemã Misereor”, explicou dom Eugênio Sales, em entrevista a arquidiocese de Natal, em 2009. A comunidade de Timbó, no Município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu pela primeira vez.

“Quando no começo de 1960, eu estava concluindo meu trabalho de doutorado em Direito Canônico na Universidade Lateranense, em Roma, fui para a Alemanha onde tinha mais tranquilidade para o que desejava. Ali pude acompanhar a Campanha Quaresmal daquele ano para recolher o fruto dos sacrifícios em benefício dos povos que sofriam fome, como eles mesmos tinham sofrido 15 anos antes, logo depois da Segunda Guerra Mundial. O material para informação (homilias, boletins paroquiais, etc.) continha reflexões muito profundas. Trouxe para o Brasil todo o material para que pudéssemos adaptar aqui.

Dom Eugenio Sales numa reunião do clero lançou a ideia. Foi feita uma lista e nomes, no fim venceu o nome “Campanha da Fraternidade”. Ficamos satisfeitos com o nome, mas nunca imaginávamos que aquela pequena semente se transformasse no que é hoje”, disse o arcebispo emérito de Natal, dom Heitor de Araújo Sales.

“Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe. Não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever, um dever elementar do cristão. Aqui está lançada a Campanha em favor da grande coleta do dia 8 de abril, primeiro domingo da Paixão”, disse dom Eugênio Sales, no ato de lançamento da campanha, em Timbó (RN).

Segundo dom Heitor, o papa João XXIII tinha lançado a ideia de que católicos de países ricos pudessem dar um pouco de suas vidas para ajudar na evangelização de outras terras. Chamavam-se “Voluntários do Papa”. Assim vieram para cá missionários leigos dos Estados Unidos (EUA) e de outros lugares. Eles também ajudaram no começo da Campanha.



A experiência foi adotada, logo em 1963, por 19 dioceses do Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte). Naquela época envolvidos pelo Concílio Vaticano II, os demais bispos brasileiros fizeram o lançamento do Projeto da Campanha da Fraternidade para todo o Brasil. Dessa forma, na Quaresma de 1964 foi realizada a primeira Campanha em âmbito nacional. Desde então, até os dias atuais, a CF é realizada em todos os recantos do Brasil.

Em 20 de dezembro de 1964, os bispos brasileiros que participavam do Concílio Ecumênico Vaticano II, em Roma, aprovaram o fundamento inicial da mesma, intitulado “Campanha da Fraternidade – Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma”. Em 1965, tanto a Cáritas quanto Campanha da Fraternidade foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir de então que a Conferência dos Bispos Brasileiros passou a assumir a Campanha da Fraternidade. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF.

“Naquela época, a Igreja se voltava a si, preocupada com a implantação do Concílio Vaticano II e em renovar as suas estruturas conforme as indicações conciliares. Daí surgiu a Campanha da Fraternidade. Ela, inicialmente se prestou a este objetivo. No entanto, a CF contribuiu na superação da dicotomia ‘Fé e Vida’, que, imbuída do espírito Quaresmal quer modificar a situação do fiel, em prol da vida e da justiça”, explicou o atual secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB, padre Luiz Carlos Dias.

Em 1967, começou a ser redigido um subsídio para a CF auxiliando assim as dioceses e paróquias de todo o país. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da Campanha da Fraternidade.

Em 1970, a Campanha ganhou um especial e significativo apoio, uma mensagem do papa Paulo VI para o dia do lançamento da Campanha, o que virou uma tradição entre os papas.

A partir de uma análise dos temas abordados a cada ano, a história da Campanha da Fraternidade pode ser dividida em três fases distintas: de 1964 a 1972, os temas refletem um olhar voltado para a renovação interna da Igreja, provavelmente sob o influxo das reformas propostas pelo Concílio Vaticano II; de 1973 a 1984, aparece na Campanha a preocupação da Igreja com a realidade social do povo brasileiro, refletindo influências do Vaticano II e das Conferências Episcopais de Medelín e Puebla, sem deixar de lado a questão política nacional, que vivia uma de suas mais terríveis fases: a ditadura militar. A terceira fase, a partir de 1985, reflete situações existenciais dos brasileiros.

Ao longo da história, as Campanhas abordaram questões do compromisso cristão na sociedade. Em alguns casos, as essas questões discutidas geraram o surgimento de Pastorais ou serviços no seio da Igreja. Foram levantados e debatidos temas como, em 1985, a questão da fome; em 1986, o problema fundiário; em 1987, o tratamento do poder público para com o menor. Em 1988, a campanha apelou por uma adesão a Jesus Cristo; em 1989, conclamou o povo a assumir uma postura crítica frente aos meios de comunicação social; em 1990, abordou a questão do gênero, chamando a atenção para a igualdade do homem e da mulher, diante de Deus; em 1999, chamou a sociedade e o poder público para discutir o problema do desemprego; em 2000, convidou as igrejas cristãs e a sociedade a lutarem pela promoção de vida digna para todos. Em 2001, levantou o problema das drogas e as consequências na vida das pessoas; em 2008, propôs o debate sobre a defesa da vida; em 2011, falou sobre a vida no planeta.

Neste ano de 2012, a saúde pública será o foco das discussões. De acordo com o arcebispo de Ribeirão Preto, dom Joviano de Lima Junior, a saúde é “dom de Deus” e, enquanto tal é um direito que além de ser preservado, precisa ser conquistado. “Além disso, pensemos na importância da alimentação e da preservação do ambiente. Porém, não podemos nos esquecer das estruturas insuficientes dos hospitais e dos postos de saúde”, disse.

Em 2013, o tema da CF será Fraternidade e Juventude e o lema, “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8).

Leia também o artigo “$aúde Pública+”

Acesse o material da CF 2012

Da CNBB


Clip com a musica tema da CF 2012



PRESENTEPRAVOCE Família - Caná -  Vinho muito vinho

O futuro da humanidade passa pela família.


Frase do Santo Padre João Paulo II.



FAMÍLIA E FUTURO DA HUMANIDADE


“O futuro da humanidade passa pela família” – afirma João Paulo II no documento sinodal que recolhe as intervenções dos representantes dos bispos católicos de todo o mundo reunidos em assembleia para “fazer o ponto da situação” a esta instituição conatural ao ser humano e configurada de modos diferenciados pelas culturas.

A família está ao serviço da pessoa e insere-se na sociedade com a qual mantém um relacionamento constante, recebendo e dando impulsos positivos e negativos. O que acontece nesta repercute-se necessariamente naquela e manifesta-se no tipo de pessoa que se pretende alcançar.

Esta perspectiva humanista serve-me de referência para dar o meu testemunho sobre a crise da instituição familiar, as políticas em curso para nivelar legalmente o que é diferente, a movimentação feita por vozes discordantes que pretendem criar uma opinião pública favorável e o silenciamento de outras que se lhe opõem.

Nasci e vivi numa família em que predominavam relações de amor fiel e generoso, de cooperação solidária, de atenção preferencial a quem estava necessitado e era frágil, de abertura ao futuro de cada um como o bem maior de todos nós. A fé cristã de meus Pais e, depois, dos meus irmãos mais velhos robustecia esta rede de suporte e entreajuda. A confiança constituía o ambiente em que fui crescendo e ganhando a sensatez indispensável a um equilíbrio saudável.

Como as dificuldades eram muitas, foi necessário exercitar outras capacidades virtuosas como a fortaleza, a prudência, a sobriedade, a temperança. Estas capacidades constituem o alicerce do amor, fruto de quem ama e é amado, sem esperar outra recompensa. Embora inclua a justiça, sempre necessária para viver o que é justo entre as partes, supera-a qualitativamente pois tende a expressar “o nós” que surge da comunhão entre elas e do respeito pelas suas diferenças.

João Paulo II na Praça de Lima em sua primeira visita à Espanha

O “húmus” da casa materna encontrou um fortificante na escola. A escassez de meios foi superada pela dedicação e competência das professoras e pelo companheirismo dos colegas. Também a paróquia com os seus serviços, sobretudo o da catequese e o da missa dominical, marcou indelevelmente o meu modo de ser e de agir. Como cidadão e como cristão, ou melhor como cidadão crente em Jesus Cristo e no seu dinamismo de amor pela felicidade integral de toda a humanidade.

A família surge claramente como o serviço por excelência à pessoa humana, a comunidade de amor e de vida, alicerçada no núcleo matrimonial heterossexual, inserida na sociedade à maneira de “célula” no organismo vivo, aberta a outros espaços culturais e religiosos. Estou convencido que a sociedade só ganha com uma equilibrada relação com a família e que os adjectivos “tradicional” ou “convencional” empobrecem a riqueza do sentido que esta comporta enquanto comunidade.

Outras formas de organizar a vida, de estruturar os afectos, de regular juridicamente as relações entre parceiros do mesmo sexo ou de configurar socialmente a sua identidade e o seu estatuto hão-de ser designadas de modo adequado à sua situação que é necessariamente diferente da família, tal como a compreendo e a valorizo.

Estou convencido que o futuro pertencerá a quem souber “gerir” bem a realidade “família” e dar razões sérias para a sua constituição e vitalidade.

Georgino Rocha

Editado por Fernando MartinsPela Positiva Portugal – Etiqueta





O Aborto cobra um alto preço de quem o incentivou.


Mentalidade anti-vida européia e

Norte americana “cobra seu preço”.



Pe. John Flynn, L.C.


A taxa de natalidade baixa e uma população envelhecida representam um desafio econômico gigante para a Europa. Esta é uma das conclusões de um estudo publicado pela Comissão Europeia no início do mês.

O “Terceiro Informe Demográfico” apontou que o número de filhos por mulher aumentou de 1,45 no último informe, de 2008, para 1,6. Mesmo assim, continua muito abaixo dos 2,1 filhos necessários para manter uma população estável.

A esperança de vida também aumentou, o que acelera o processo de envelhecimento do continente. Em quatro países – Bulgária, Lituânia, Letônia e Romênia – a população já está diminuindo porque os falecimentos e a emigração superam o número dos nascimentos.

O informe revela ainda que a média de idade das mulheres no seu primeiro parto aumentou significativamente nas últimas três décadas. A idade mais alta para o primeiro parto, em 2009, foi medida na Irlanda: 31,2 anos. A Itália está bem próxima do índice, com 31,1 anos, enquanto a idade mais baixa está na Bulgária, com 26,6, seguida pela Romênia, com 26,9. Em 13 dos 27 países da União Europeia, as mulheres tendem a ter filhos com 30 anos ou mais.

Segundo o informe, a fertilidade pode continuar aumentando de modo marginal, superando ligeiramente a média de 1,7 filhos por mulher. Mas o documento observa que, a essa taxa, ainda será necessária uma grande afluência de imigrantes para evitar que a população se reduza no longo prazo.

Não é provável que a fertilidade suba o suficiente para atingir o nível de substituição de 2,1, ou que se reverta o envelhecimento da população da Europa, conclui o estudo.

Cerca de 5 milhões de crianças nascem por ano nos 27 países da União Europeia, e cerca de 2 milhões de pessoas emigram de países estrangeiros para o bloco. Os nascimentos superam o número de mortes em poucas centenas de milhares de pessoas por ano. A imigração, que supera amplamente o milhão por ano, explica a maior parte do crescimento da população da região.

As nações do bloco são hoje o lar de 20 milhões de pessoas que não têm a cidadania europeia. Além disso, cerca de 5 milhões de extracomunitários obtiveram a cidadania da União Europeia desde 2001. Há também a migração interna, com 10 milhões de europeus que moram em países da União que não são a sua pátria.

Mais idosos

Existem diferenças significativas entre os estados membros da União Europeia. As populações atualmente mais velhas, como a da Alemanha e a da Itália, continuarão envelhecendo rapidamente nos próximos 20 anos, mas depois se estabilizarão. Outros países, com populações hoje mais jovens, principalmente no leste da União, envelhecerão a uma velocidade cada vez maior, a ponto de terem, no ano 2060, as populações mais idosas do bloco.

O informe observa que, em 2014, a população em idade de trabalho, entre os 20 e os 64 anos, começará a diminuir rapidamente, ao se aposentarem os baby-boomers do período posterior à Segunda Guerra Mundial.

De fato, na União Europeia, o número de pessoas com 60 anos ou mais já está aumentando em mais de dos milhões por ano, o que é o dobro do observado há três anos.

A metade da população atual dos 27 estados da União tem 40,9 anos ou mais. A idade média vai dos 34,3 anos na Irlanda aos 44,2 na Alemanha. É previsto que a idade média suba para os 47,9 anos em 2060.

A população de 65 anos ou mais deverá aumentar de 17,4% em 2010 para 30% em 2060.

O resultado será uma carga cada vez maior sobre os cidadãos em idade de trabalho, que deverão pagar os gastos sociais demandados pela população envelhecida.

O fenômeno fica mais evidente ao se considerarem as previsões do número de pessoas em idade de trabalho, entre 19 e 65 anos, e ao se compararem tais números com o das pessoas dependentes (as menores de 19 e as maiores de 65).

A União Europeia tem hoje três pessoas em idade de trabalho por cada dois dependentes. Em 2060, haverá uma pessoa em idade de trabalho para cada pessoa dependente.

Estados Unidos

A Europa não está sozinha. Nos Estados Unidos, a taxa de natalidade também desceu entre 2007 e 2009, segundo os dados do Centro de Controle de Doenças.

De 2007 a 2009, os nascimentos caíram 4%, para 4.131.019, e os números parciais de nascimentos em junho de 2010 indicavam que a queda continuava.

A taxa de natalidade caiu 9% para as mulheres de 20 a 24 anos, chegando ao índice mais baixo registrado para essa faixa etária, e 6% para as de 25 a 29. Também há queda nas taxas de natalidade entre as mulheres com mais de 30 anos.

Chama a atenção que a taxa de fertilidade tenha caído mais entre as mulheres hispanas do que nos outros grupos da população.

O Population Reference Bureau, organização privada, publicou dados recentes que trazem mais luz aos números populacionais nos Estados Unidos: a quantidade de bebês nascidos no país em 2009 caiu 2,3%, e continua caindo. Isto significa que a média de nascimentos por mulher em 2009 foi de 2,01, o número mais baixo desde 1998. Com a queda dos nascimentos, o índice de fertilidade total nos Estados Unidos está abaixo do nível de substituição, de 2,1 nascimentos por mulher.

Os dados do Population Reference Bureau também mostram que, pela primeira vez em muitos anos, os nascimentos entre as mulheres solteiras diminuíram. Mas os nascimentos entre as mulheres casadas caíram mais ainda, revelando que 41% de todos os nascimentos nos Estados Unidos aconteceram no grupo das mulheres solteiras, o índice mais alto até hoje.

O ‘Bureau’ afirma que esta última queda se deve à atual crise econômica, o que difere do relatório do CDC, que assinala que os dados de nascimento por si só não são suficientes para tirar conclusões sobre as razões da queda no índice de fertilidade.

Ainda assim, o PRB observa, tanto na Grande Depressão dos anos trinta como nos difíceis momentos econômicos dos anos setenta, que seguiram à “crise do petróleo”, houve também períodos de baixa fertilidade nos EUA.

A questão é, insistia o PRB, se a fertilidade voltará quando a economia melhorar ou esses baixos índices se converterão em norma, como no caso da Europa e Canadá.

Custo

No Canadá, a baixa fertilidade foi norma durante muito tempo e, como aponta um artigo de 2 de abril do jornal ‘National Post’, isso custou caro ao governo. Os últimos dados orçamentários calculam que no período 2010-11 a 2015-16, os gastos em auxílios para os anciãos aumentará cerca de 30%.

Esta projeção de aumento anual estará muito acima do crescimento econômico previsto para o Canadá. De fato, o artigo cita dados segundo os quais o crescimento econômico pode cair até a metade do nível das últimas décadas, devido ao impacto de uma população envelhecida.

Apesar dos graves problemas causados pela baixa taxa de fertilidade e do envelhecimento, a ONU continua firme em seu objetivo de reduzir a fertilidade a todo custo. A 44ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento reuniu-se dos dias 11 a 15 de abril em Nova York.

O comunicado de imprensa que anunciava esta reunião enfatizava a necessidade de ampliar o planejamento familiar para reduzir com rapidez a fertilidade na África e na Ásia. Em lugar disso, talvez seria melhor considerar os graves problemas econômicos que tal redução causa em muitos países.

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