Há alguns anos atrás, morava em uma pequena cidade um velho Sábio.
Diziam que Ele era o mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem solução.
Ele sabia tudo de tudo.
Também morava nesta cidade um jovem muito egoísta e orgulhoso que bancava o mandachuva da cidade e ele não se conformava com a boa fama do velhote sabe tudo.
Ele não aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele qual fosse. Durante muito tempo o garotão ficou arquitetando um plano para pregar uma peça no velhinho e desbancar a sua boa fama de sabe tudo.
” Tem que existir uma forma de enganar este sábio. Afinal não é lógico alguém que sabe tudo de tudo “ … pensava ele.
Um belo dia ele encontrou um pequeno passarinho que havia caído de seu ninho e então uma ideia brilhou em sua maléfica mente insana, ele tinha agora uma maneira de tapear o homem, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria uma saída.
Imaginava ele:
“Colocarei em minhas mãos, levemente fechadas, este pequeno pássaro vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro está vivo ou morto. Se ele responder que está morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o vôo. Se ele responder que está vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei.
O sábio não terá saída a não ser o erro.
Assim fez.
Um dia em que o Sábio estava ensinando seus pequenos Discípulos o jovem se aproximou com seu enigma insolúvel para confundi-lo e envergonha-lo diante de seus seguidores, e assim diante do sábio ele procedeu como havia planejado perguntando se o passarinho estava vivo ou morto.
O sábio olhou profundamente nos olhos do rapaz e respondeu:
“Meu caro jovem, a vida “ou morte” desse pássaro está em suas mãos “.
Depende apenas de uma decisão sua!
Ditado Popular Autor desconhecido.
Reflexão:
O texto pode nos dar muitas lições, mas definitivamente nos mostra que a sabedoria supera as maquinações de uma maldade sem razão e mesmo quando alguém tem a pior das intenções desejando fugir de uma verdade certa ele acaba batendo de frente com esta verdade e se convence daquilo que fugia.
No caso do Sábio que era capaz de dar solução a toda e qualquer questão que se lhe apresentava acabou mostrando que a sabedoria perscruta até mesmo o mais profundo das questões insolúveis e revela uma solução inesperada e acertada para o momento devido.
Por outro lado a solução final revela que a “vida” ou “morte” do pequeno pássaro depende única e exclusivamente daquele que o detém em suas mãos mostrando que para toda e qualquer questão ou todo problema que enfrentamos a solução sempre depende de nossa própria decisão e ação, mesmo que em muitos caos pensamos que a solução daquele problema estaria fora de nossa responsabilidade, mesmo quando a solução esteja fora de nosso alcance ainda assim dependerá de nossa atitude e ação para buscarmos meios de atingirmos nosso objetivo. A busca da solução na sabedoria deste homem nos mostra que é parte desta solução a busca de seus conselhos e assim a nossa atitude sempre fará parte da solução de nossos problemas.
No caso do prepotente jovem que se achava superior a todos e buscava desacreditar o grande sábio apenas para satisfazer a sua vaidade acabou por encontrar a solução de seu problema, mesmo quando seu objetivo era mesmo outro, ele poderia agora perceber que a sua busca insana era mesmo um grande problema que foi solucionado.
Muitas vezes, por diversas formas, temos em nossas mãos a chance de fazer escolhas.
Não desperdice a chance de fazer escolhas de vida e não de morte, de bem e não de mal.
10. Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho! Mas, não é tão diferente em nós.
11. Quando nosso “galho” na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
12. Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a paz e a alegria, não se entregue ao desânimo, faça de Jesus o seu melhor amigo, Ele está ansioso por isso, Ele quer fortalecê-lo e abençoá-lo!
14. “Olhai para os Lírios do campo como eles crescem; não trabalham nem fiam; E Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua Glória, se vestiu como qualquer um deles”.
15. “Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? ”. Mateus 6: 26
16. E se Ele cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você, que é seu filho amado?! Basta você CRER!
17. “Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” 1 Pedro 5:7
18. E jamais se esqueça: Tudo o que nasce de joelhos nasce para ficar em pé!
19. Uma abençoada vida para você! Você é a coisa mais linda que Deus tem neste mundo!
Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço.
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho.
Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
É uma maravilha, não é?
Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho! Mas, não é tão diferente em nós.
Quando nosso “galho” na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a paz e a alegria, não se entregue ao desânimo, faça de Jesus o seu melhor amigo, Ele está ansioso por isso, Ele quer fortalecê-lo e abençoá-lo!
É Ele quem renova suas forças e sua fé. E se Ele cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você, que é seu filho amado?! Basta você CRER!
“Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós”
1 Pedro 5:7
E jamais se esqueça:
Tudo o que nasce de joelhos nasce para ficar em pé!
A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie. Chega a viver setenta anos.
Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso voo de renovação e para viver então mais trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, passamos por um processo de renovação. Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que a renovação nos traz.
Talvez mais do que qualquer outro animal, a imagem poderosa da águia-real como símbolo da natureza, nunca passou despercebida ao ser humano. Desde a antiguidade que a águia-real é utilizada como representação de força, poder, nobreza, robustez e velocidade: o império romano utilizou a sua figura estilizada nos estandartes das legiões que conquistavam novos domínios; os Kirguiz, povo guerreiro que habita as estepes da Ásia Central, utilizam-na numa forma de cetraria única no Mundo, a caça ao lobo, apesar da evidente diferença de peso existente entre a ave e o mamífero; e mesmo recentemente, a imagem da águia-real é utilizada como símbolo de clubes desportivos e inúmeras marcas de produtos.
É uma ave territorial que vive sob a forma de casais monogâmicos, uma vez que a ligação entre o macho e a fêmea pode durar vários anos, sendo quebrada somente com a morte de um deles. Cada casal possui extensos territórios de vários quilômetros quadrados que utilizam para caçar e nidificar. Cada território possui um número variado de ninhos que o casal ocupa alternadamente todos os anos. Os ninhos de águia-real são bastante característicos e contam-se entre os maiores do mundo das aves, uma vez que formam grandes plataformas de ramos e troncos, situados normalmente em paredes rochosas, e que podem atingir mais de 3 metros de altura e possuir um peso de várias dezenas de quilos. A águia-real, por ser predador do topo da cadeia alimentar (superpredador), torna-se muito sensível a alterações do meio, principalmente as provocadas pelo homem. Por estes motivos, é uma espécie-chave do ecossistema onde habita, tendo uma grande relevância como espécie-indicadora da qualidade ecológica.
Em Portugal, a águia-real é uma espécie residente, habitando as regiões mais montanhosas, inóspitas e desabitadas do interior. No nosso país, a águia-real é classificada como “Em Perigo de Extinção” pelo Livro Vermelho dos Vertebrados, estando a população nacional estimada em somente cerca de 50 casais. Todavia, além de alguns censos nacionais ou regionais, isolados no tempo, poucos estudos acerca da sua biologia e ecologia tem sido efetuados em Portugal.
A pequena população residual de águia-real nas serras do Noroeste de Portugal, nomeadamente na Serra do Marão (com um único casal) e no maciço da Peneda-Gerês (com 3 casais estimados, mas possivelmente, com um número real inferior), por se encontrar isolada da restante população ibérica, por possuir um escasso efetivo nidificante e por enfrentar ameaças sérias, como a utilização frequente de veneno nos seus territórios, encontra-se numa situação bastante crítica. Além disso, esta população de águia-real tem características únicas no nosso país, uma vez que é o único local de ocorrência desta espécie num ecossistema de alta montanha.
Apesar do Parque Nacional Peneda-Gerês considerar a águia-real como estável nesta região, não existe qualquer monitorização desta população, além de se verificar uma diminuição nas observações de águia-real nos últimos anos, podendo significar um recente declínio populacional. A implementação de um aprofundado e contínuo programa de monitorização da população nidificante de águia-real nesta região montanhosa e de rígidas e eficazes medidas para a sua conservação (tais como a proteção dos locais de nidificação e fomento de potenciais espécies-presa), são assim de importância primordial se pretendermos continuar a observar o voo majestoso da águia-real contra as enormes escarpas existentes na região. Contudo, o desinteresse das entidades competentes e da maioria dos investigadores no estudo e conservação da águia-real em Portugal, nomeadamente na Peneda-Gerês são as maiores ameaças que esta espécie enfrenta.