A Sabedoria do humilde Barqueiro.



Versão de um texto de Paulo Freire intitulado “A Canoa” que exalta a valorização de todas as profissões humanas independentemente de seu valor econômico ou cultural se estendendo também ao valor da fé e da Vida humana em relação aos contra-valores sociais adquiridos pelos desvios do Pecado.

O texto centraliza-se na educação, porém mostra que os contra-valores não são adquiridos na educação e contrasta com a humildade de um homem que não teve a oportunidade de estudar, porém este detalhe não lhe impede de ser uma pessoa educada e de grande valor para a sociedade humana.

“Quanto devo pagar para atravessar este rio?”


Barqueiro em São Romão_MG

Barqueiro em São Romão_MG


Um homem rico de família nobre, culto e muito elegante, havia se formado nas melhores universidades Europeias, fez também diversos cursos de especialização e gostava muito de se gabar com arrogância de sua cultura e educação.    

Certa vez foi enviado à região norte do Brasil para colher algumas amostras de plantas para estudos farmacêuticos.  Na região onde foi enviado não existia transporte terrestre e para chegar no local onde deveria ir precisava atravessar um rio muito largo e a unica maneira de realizar essa travessia era alugar uma pequena canoa na margem do rio.

O Homem então se dirigiu a um barqueiro dentro de uma canoa e para se gabar um pouco resolveu usar palavras rebuscadas para dialogar com o caboclo.


VARANASI (29)


Perguntou ele ao barqueiro:

– O senhor por obséquio, quanto seria o ônus para que fossemos arrebatados de uma ponta a outro desse estreito porém corrupituoso lago de líquidos Barroso. 

Ele respondeu:

Ahnnnn!!? O que você disse, não entendi nadinha de nada!

O homem inteligente e “Culto” disse meio sem paciência,
– Bom, já percebi que o senhor não possui nenhuma instrução, por isso vou falar consigo um palavrear mais chulo visto que és alguém sem cultura.

– Quanto o senhor me cobra para me atravessar este rio?

– ah! é isso moço?  É só dois Real!  sobe aí na canoa, que eu vou remando…

  • E assim começaram a travessia…   O Homem Chic começou a tagarelar:

  • Homem simples posso te fazer algumas perguntas?

  • Sim responde o outro.

    – Estudastes filosofia?
    – Não senhor …
    – Então perdestes 15% de sua vida…

    – Estudastes psicologia?
    – Não senhor
    – Perdeste mais 15%

    – Estudastes poesia?
    – Não senhor …
    – Perdestes 10% de sua vida…

    – Pelo menos deve ter estudado um pouco de matemática, para aprender quanto é dois mais dois?
    – Não senhor, também não estudei nadinha de matemática.
    – Creio que assim então:

     já tenha perdido tudo na vida!

 – Nessa de ficar prestando a atenção nas perguntas do passageiro o barqueiro acabou por se descuidar e veio um tronco boiando na correnteza do rio e bateu na lateral da canoa fazendo-lhe um furo comprometedor, a canoa começou a se encher de água e se afundaria rapidamente.

– O Barqueiro então fez uma pergunta ao moço bem vestido e inteligentíssimo:

Enquanto o Senhor estudava, poesia, psicologia, filosofia e matemática, por acauso lhe sobrou um tempinho para aprender a nadar?

Não! nunca quis perder meu tempo com esportes inúteis à cultura, mas por que me perguntas isso?

– Veja aí seu moço?  A canoa quebrou, está vazando e vai afundar rapidinho, eu acho que tudo que o Senhor estudou na escola não irá ajudar nem um pouquinho e com certeza vai perder 100% de sua vida a menos que comece a rezar agora mesmo ou não lhe ensinaram isso também?

***


“Não há saber mais ou saber menos:

Há sim saberes diferentes”.

Paulo Freire


Moral da estória:

O saber, a ciência e a cultura são sim muito importantes na vida, mas quando nos vemos em situações difíceis de nada adianta a arrogância, a prepotência e a crença de que somos melhores do que os outros, pois perante Deus somos todos iguais, eu, você, o pobre, o rico, o mendigo, o teólogo, o psicólogo, o filósofo ou o matemático…

Não serão as nossas memórias ou as nossas forças físicas que irão nos salvar do infortúnio, pois em certas situações da vida nos deparamos com a impotência e as limitações do ser humano e percebemos que podemos e devemos fazer muitas coisas, mas diante de nossas limitações aprendemos que nem sempre as nossas impossibilidades nos levam ao fim, pois ainda podemos contar com a fé em Deus e n’Ele podemos confiar, pois Ele é capaz de fazer o impossível para salvar nossas vidas.

Fonte: Encontrei muitas versões desta mesma estória, porém todas enfocam a mesma verdade.

* * *
O mesmo que aconteceu com esse pobre sábio acontecerá também com todos quantos se vangloriam da sua real ou pretendida ciência, mas vivem como se Deus não existisse. A ciência, a cultura, a filosofia são dons preciosos e necessários valores humanos, desde que repousem sobre a verdadeira fé.

Com razão afirma Santo Agostinho:

“Desditoso o homem que tudo sabe, mas não Vos conhece, Senhor!”

(Revista Arautos do Evangelho, Março/2006, n. 51, p. 48)



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Presépio criança



A Árvore sem frutos!



Não é a ausência de frutos em uma árvore que determina sua verdadeira Nobreza, sua melhor qualidade pode ser um atributo que ainda não foi descoberto…




(Quem sou Eu para o Senhor Deus?)


É uma resposta que muitos não conseguem Encontrar sozinhos e por isso temos aqui uma pequena reflexão para nos ajudar nesta busca.




A árvore e sua razão de viver!


Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta. Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos. O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.

– Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas. Somos só assim, mesmo…

E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.

Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer.
Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos começaram a secar.

Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar: – Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?

Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quanta “gente” morava nela.

· Tinha uma família de micos-leões.
· E mais uma casinha de João-de-barro.
· E mais uns besouros.

Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou: – Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!…

Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso. E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.

E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo: – Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém algumas, como você, podem ter muito mais a oferecer…

A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver, ficando saudável em poucos dias. Assim , ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.

Muitas gerações de crianças já construíram casas” e balanços em seus galhos firmes e fortes. Esta é uma de suas grandes alegrias!

E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.

Ouça Deus colocando em seu coração qual a sua verdadeira razão de viver!




(Um Desafio Para Mim e para Você)




Todos os dias nos deparamos com situações de vida semelhantes a estas e por mais que trabalhemos neste mundo não conseguimos alcançar tudo que almejamos e talvez como demonstra esta estória seja porque já temos tudo o suficiente para sermos felizes, mas a unica moedinha que nos falte sempre nos impedirá de desfrutar desta Felicidade.   A verdade é que a ultima moeda jamais será a centésima moeda, pois sempre buscaremos algo a mais que nos complete definitivamente, mas este algo jamais poderá ser preenchido por algo material, poses, sexo, dinheiro ou poder, pois este algo que procuramos sem saber o que seria só poderá ser preenchido por Deus que é o que realmente falta na vida de cada um de nós.

A história do homem no paraíso não é apenas uma analogia comparativa para criancinhas ou iniciantes na fé, mas é uma verdade absoluta que principalmente os mais sábios e crescidos na Fé ainda não conseguem compreender totalmente, pois o homem só se sentira plenamente feliz quando estiver na presença de Deus e para isso ele não precisará possuir e nem ter nada em seu nome nesta terra, pois tudo pertence ao Pai e Tudo o que é do Pai me pertence é o que nos afirma Jesus quando compara a busca desenfreada pela felicidade do filho Pródigo nas coisas do mundo e a atitude egoísta do filho mais velho que não tem a capacidade de amar e perdoar o seu irmão.


“Explicou-lhe o pai:

Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. (São Lucas 15,31)


O Nosso desafio é este mesmo, “Como ser Feliz sem depender das coisas materiais deste mundo?” e “Como usufruir das coisas materiais e Espirituais que pertencem ao Pai sem tomar posse delas tirando a felicidade de nossos irmãos?”.


Quando atingirmos este objetivo seremos plenamente felizes.

Que Deus nos Abençoe


Presentepravoce – Sizenando





EM BUSCA DA FELICIDADE.

Um Filme baseado em fatos reais


Dinâmica da Pipoca

SAL DA TERRA