
O SUCESSO na vida é o que todos querem alcançar, mas a grande e imensa maioria se contenta apenas com um pouquinho dele se estacionando em um determinado degrau desta escada. Pode ser por muitos motivos; por preguiça, cansaço, obstáculos, derrotas consecutivas ou etc. A verdade é que este degrau do caminho tem um nome bem conhecido, não importa por qual nome você o chame, a verdade é que ele se chama mesmo é de “ZONA DE CONFORTO”, um local onde preferimos permanecer em segurança do que continuar a jornada degraus acima.
Nunca é fácil abandonarmos pessoas, lugares e coisas com as quais estamos acostumados e sentimos que nos fazem felizes.
Abandonar a sensação de segurança do conhecido nos faz sentir medo e indecisão. Dessa maneira, muitas vezes preferimos ficar com o mal conhecido do que com o bem que ainda se está para conhecer. No entanto, se sempre nos conformarmos com nossas realidades do jeito que está, nunca poderemos seguir em frente e encontrar melhores caminhos para nossas vidas.
A falta de atitude frente à vida pode nos deixar presos em realidades negativas, que não nos fazem felizes. Portanto, se você sente que precisa fazer uma mudança em sua vida para conquistar novas oportunidades, mas está preso pelo medo e insegurança, a história dos andarilhos e da vaquinha pode ajudá-lo a entender a importância de sair de sua zona de conforto.
A história dos andarilhos e da vaquinha
É uma parábola da antiga Sabedoria Oriental Chinesa.
O Mestre Taoísta e seu Discípulo numa jornada em busca da sabedoria.
A Família Pobre e sua Acomodação

Um sábio mestre Taoísta e seu discípulo andavam pelo interior da China há muitos dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. Avistaram, então, um casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. Ao chegarem no casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Ele os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos. Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam.

O senhor respondeu – “Está vendo àquela vaquinha lá fora? Dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. O pouco de leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é nossa fonte de renda e de vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece” – O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio. Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse – “Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?” – O mestre então falou – “Quer ajudar essa família? Pegue a vaquinha deles e empurre precipício abaixo” – O discípulo espantado falou – “Mas aquela vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!” – O mestre calmamente repetiu a ordem – “Pegue a vaca e empurre-a precipício abaixo!”. O discípulo muito indignado ainda assim seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca no precipício e ela morreu.

Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família. Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar. Ele pensou – “De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico” -Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou – “Você sabe para onde foi à família que vivia no casebre que havia aqui antigamente?” – O criado respondeu – “Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins” – e apontou para a frente da casa. O discípulo caminhou na direção da casa e pode ver um senhor altivo, brincando com três jovens bem vestidos, e junto uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa. O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu. O senhor então explicou – “Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu… Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos os outros recursos de nossa terra e muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sequer sabíamos que éramos capazes de fazer” – O discípulo não podia acreditar no que estava ouvindo – Ele continuou – “Perder aquela vaquinha foi terrível, mas aprendemos a não sermos dependentes, acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder um pouco agora para ganhar mais logo adiante” – Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu mestre tinha percebido e o mandou executar sem nenhuma explicação.
Credito: Parábola Budista, ou Taoísta popular no extremo oriente, autor desconhecido.
A morte daquela vaquinha magricela era só o que faltava para aquela família sair de sua “ZONA DE CONFORTO” e descobrir todas as suas “POTENCIALIDADES OCULTAS”, que lhes deu tudo que possuem agora.
Podemos associar essa história com nossas vidas. Assim como aquela família, todos nós temos nossa própria vaquinha, a qual nos apegamos, que nos fornece uma segurança, mas não nos leva para frente. Pode ser um relacionamento romântico, uma amizade, um trabalho, um comportamento, estilo de vida, etc.
Pare e reflita um pouco sobre sua vida: O que você faria se amanhã aquela vaquinha fosse pró brejo ou simplesmente caísse de um precipício? O que aconteceria com sua vida se aquilo que lhe dá segurança simplesmente terminasse sem aviso prévio?
Pode ter a certeza de que não será nada fácil, porque mudanças costumam ser difíceis e dolorosas, entretanto, podem nos trazer uma realidade muito melhor, tudo depende de como encaramos as coisas.
Se você precisar fazer uma mudança drásticas em sua vida, faça hoje mesmo, não espere que sua vaquinha caia no precipício!
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