Como ovelhas no meio de lobos.


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Lobo no meio das ovelhas



Certa vez Jesus enviando seus Discípulos em missão disse:

Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos.   (S. Mateus 10, 16).

Em outra ocasião Ele pede ao Pai em oração:

 Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal. (São João 17,15).

Isto significa que as ovelhinhas apesar de permanecerem neste mundo como ovelhas e caminharem no meio de lobos teriam a proteção daquele que tudo criou e assim podemos entender um pouco dos acontecimentos históricos sobre o Cristo.



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Na época que Jesus nasceu, Israel não era um Estado livre e sim uma nação totalmente dominada pelo Império Romano que representavam  o Estado Laico dominante na época.

Governavam, cobravam impostos, ditavam as leis e eram responsáveis pela segurança pública “Polícia” e estes tais Romanos nem sequer acreditavam no Deus verdadeiro, pois tinham seus próprios deuses, Porém existia um Rei em Israel que se assentava em seu trono e dizia ser o Rei daquele povo apesar de ser apenas um fantoche.

Rei de Que seria ele? Pelo que se conta a respeito de Herodes na época, era o pior exemplo de filho de Deus, pior até que os imperialistas Romanos que nem filhos de Deus eram, quantas e quantas vezes Jesus citou estrangeiros como exemplo de atitude de verdadeiro filho de Deus, porque quem deveria dar testemunho vivia totalmente no pecado, isto incluía é claro seus Reis e Príncipes “Como Nicodemos” e até os Sacerdotes “Como foi dito a Ezequiel 22“, a degradação e a escravização do povo de Israel é o exemplo que Jesus nos mostra que a liderança corrompida pelo pecado, não leva o povo à Salvação e o pior de tudo que este povo acaba morrendo em pecado, mas inocentes de seus erros, porque eram enganados e usurpados pelos seus líderes religiosos e políticos que estavam em conluio com o pecado e os dominadores.

Jesus tinha sangue Real, mas, não veio Reinar. Tinha direito ao trono de Israel, mas não assentou naquele majestoso trono de poder. Tinha o maior poder do mundo, mas veio para ser o menor de todos e levar os homens a Deus por seu exemplo de Amor e não pelo uso de Poder. Quando foi indagado a respeito do pagamento de impostos aos Romanos, Ele demonstrou claramente que aquela situação do momento era causada pelo pecado deles próprios e que por isso deveriam pagar por seus pecados até se libertarem completamente deles.

Jesus ao entrar em Jerusalém, foi aclamado como Rei, e queriam colocá-lo no trono, para que Ele liderasse a luta contra os Romanos, libertando o Povo Judeu daquela situação de submissão completa ás ordens de um estado sem Deus.

Era de se esperar que Jesus se compadecesse do povo sofrido e dominado e realmente restabelecesse o Reino de Israel, mas sua resposta foi bem outra.

Assim reunidos, eles o interrogavam:

Senhor é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?  Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força […] (Atos 1, 7 e 8a)

Da mesma forma que Jesus pagou o Imposto a Cesar retirando a moeda da barriga de um peixe, (porque não tinha dinheiro nem de onde tirá-lo, porém o Pai supria suas necessidades,) Ele respondeu que lhes bastava a presença do Espírito Santo de Deus, que aliás anteriormente na Promessa do Pai já havia dito que seria ele o guia e mestre. Na verdade o único capaz de retirar aquele povo da situação de escravidão “dos Romanos”, ou antes disso, da escravidão do próprio pecado.


O Poder do Exercito Romano


E assim se fez, Jesus foi para o céu e os deixou com seus Romanos no poder, porém lhes deixou a semente de Libertação.

http://www.bibliacatolica.com.br/busca/01/1/estais+sob+a+lei

(Gálatas 5,18)
Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.

Se todo homem estivesse cheio deste Espírito Santo, o mundo seria muito diferente.

(Isaías 29,20)
Pois não haverá mais tiranos, já terá desaparecido o cético, e todos os que planejavam o mal serão exterminados;
(Isaías 11,9)
Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.

Apocalipse, 21

  1. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. 4. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.

A Solução é ter Deus dentro do coração de cada homem, este é o objetivo a ser atingido, os outros benefícios virão como conseqüência, quando vier o que é perfeito o que é parcial desaparecerá (I Cor. 13).

Não adianta tentarmos evitar o efeito do pecado no mundo, precisamos é retirar a causa deste efeito, que é a falta de Deus nos homens que são nos governam e esses também são ovelhas do rebanho do Senhor se alimentando com o mesmo alimento que nós nos alimentamos.


Ide e evangelizai a todo mundo


Se não conhecem a verdade, deveriam conhecer.

Se não são ovelhas deste rebanho, deveriam ser.

Se não tem Deus no coração, deveriam ter.

Se não se alimentam do Corpo de Cristo, deveriam se alimentar.

Porque Jesus veio ao mundo para Salvar a todos e não apenas alguns, mesmo que alguns se percam a graça continua sendo destinada a todos.

Se Deus não estiver em nossos corações, também não estará na nossa sociedade laica, nem por imposição, muito menos se tivermos apenas um crucifixo pendurado no pescoço ou na parede.

A Igreja não domina com poder, a Igreja abraça com amor.

O excesso de poder gera revolta e desobediência, o Amor gera submissão voluntária.

Jamais conseguiremos obrigar o mundo a seguir Cristo, mas podemos convidá-los a fazer parte de um mundo melhor, desde que eles vejam que este mundo é realmente melhor, se não, preferirão ficar em seu mundo não Cristão mesmo. Não seria apenas um trabalho de Marketing fazendo propaganda enganosa, mas um serviço de amostra grátis que oferece um pedacinho do céu aqui na terra, “Céu é sinônimo de tudo aquilo que o homem deseja em sua vida”, para que cada um tenha uma experiência REAL e possa fazer uma escolha tomando a decisão correta.

Se isso não acontece e os lobos ainda estão em maior numero no meio das ovelhas é porque a nossa evangelização está falhando e não está alcançando seu objetivo de atingir a todos e em todo mundo como Jesus mandou. (S. Marcos 16)

O verdadeiro papel do evangelizador não é se tornar um lobo no meio das ovelhas, mas é resgatar a verdadeira ovelha que existe dentro de cada lobo, não devemos nos preocupar com os lobos em pele de ovelha e sim com as ovelhas que se recobrem com pele de lobo achano que esta é a única maneira de se salvar no meio deste rebanho de lobos.   Não se iluda, pode parecer que estamos em uma grande matilha de lobos, mas a verdade é que Deus não criou lobos e sim ovelhas e por mais camufladas que pareçam por fora, lá no fundo a sua essência continua sendo aquela que Deus criou e assim podemos crer que o evangelho é o único remédio para resgatar as ovelhas do Senhor onde quer que elas estejam.


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Os dois grandes lobos.



A sabedoria de como viver a vida se adquire com o tempo…


Antigamente se aprendia muito com os mais velhos, Pais e avós.

Muito se valorizava a sabedoria dos antepassados, hoje o comodismo e a massificação consumista nos imprime novos valores, ou melhor dizendo, reprime nossos verdadeiros valores familiares e até mesmo do ser humano para que sejamos facilmente massificados e nos tornemos apenas consumidores descartáveis, mas isso nem sempre foi assim:


Esta é uma antiga história dos índios Cherokee sobre o cacique de uma grande aldeia.

Veja o Texto:




Espírito x Carne


Existe uma antiga história dos índios Cherokee sobre o cacique de uma grande aldeia. Um dia, o cacique decidiu que era hora de orientar o seu neto favorito sobre a vida. Ele o levou para o meio da floresta, fez com que se sentasse sob uma velha árvore e explicou, “Filho, existe uma batalha sendo travada dentro da mente e do coração de todo ser humano que vive hoje. Embora eu seja um velho e sábio cacique, o líder da nossa tribo, essa mesma batalha é travada dentro de mim. Se você não souber dessa batalha, ela o fará perder o juízo. Você nunca saberá que direção tomar. As vezes vencerá na vida e, depois, sem entender o porquê, perceberá que está perdido, confuso, com medo, arriscado a perder tudo o que trabalhou tanto para ganhar. Você muitas vezes achará que está fazendo a coisa certa e depois descobrirá que fez as escolhas erradas. Se você não entender as forças do bem e do mal, a vida individual e a vida coletiva, o verdadeiro eu e o falso eu, você viverá a vida todo num grande tumulto.

“E como se existissem dois grandes lobos vivendo dentro de mim; um é branco e o outro é preto. O lobo branco é bom, gentil e não faz mal a ninguém. Ele vive em harmonia com tudo à sua volta e não se ofende se a intenção não era ofender. O lobo bom, sensato e certo de quem ele é e do que é capaz, briga apenas quando essa é a coisa certa a fazer e quando precisa se proteger ou à sua família, e mesmo então ele faz isso da maneira certa. Ele toma conta de todos os outros lobos da matilha e nunca se desvia da sua natureza.

“Mas existe o lobo preto também, que vive dentro de mim, e esse lobo é bem diferente. Ele é ruidoso, zangado, descontente, ciumento e medroso. Basta uma coisinha para que ele se encha de fúria. Ele briga com todo mundo, o tempo todo, sem nenhuma razão. Ele não consegue pensar com clareza, porque a sua ganância para ter sempre mais e a sua raiva e a sua ira são grandes demais. Mas trata-se de uma raiva infrutífera, filho, porque ela não muda nada. Esse lobo só procura confusão aonde quer que vá, e por isso sempre acaba achando. Ele não confia em ninguém, por isso não tem amigos de verdade.”

O velho cacique ficou sentado em silêncio durante alguns minutos, deixando que a história dos dois lobos penetrasse na mente do jovem neto. Então ele lentamente se curvou, olhou fixamente nos olhos do menino e confessou, “As vezes, é difícil viver com esses dois lobos dentro de mim, pois eles brigam muito para dominar o meu espírito”

Cativado pela história do ancião sobre essa grande batalha interior, o menino puxou a tanga do avô e perguntou, ansioso, “Qual dos dois lobos vence, vovô?” E com um sorriso cheio de sabedoria e uma voz firme e forte, o cacique diz, “Os dois, filho. Veja, se eu escolho alimentar só o lobo branco, o preto ficará à espreita, esperando o momento em que eu sair do equilíbrio ou ficar ocupado demais para prestar atenção às minhas responsabilidades, e então atacará o lobo branco e causará muitos problemas para mim e nossa tribo. Ele viverá sempre com raiva e brigará para atrair a atenção pela qual tanto anseia. Mas, se eu prestar um pouquinho de atenção no lobo preto, compreendendo a sua natureza, se reconhecê-lo como a força poderosa que ele é e deixá-lo saber que eu o respeito pelo seu caráter e o usarei para me ajudar se um dia eu ou a tribo estivermos em apuros, ele ficará feliz, e o lobo branco ficará feliz também, e ambos vencerão. Todos venceremos”.

Sem entender direito, o menino perguntou, “Não entendi, vovô. Como os dois lobos podem ganhar?” O cacique continuou a explicação: “Veja, filho, o lobo preto tem muitas qualidades importantes de que eu posso precisar, dependendo das circunstâncias. Ele é feroz, determinado, e não se deixará subjugar nem por um segundo. Ele é inteligente, astuto e capaz dos pensamentos e estratégias mais tortuosos, o que é importante em tempos de guerra. Ele tem os sentidos aguçados e superiores que só aqueles que olham através da escuridão podem apreciar. Em meio a um ataque, ele poderia ser o nosso maior aliado”. O cacique então tirou da sua bolsa alguns pedaços de carne defumada e colocou-os no chão, um à direita e o outro à esquerda. Ele apontou para a carne e disse, “À minha esquerda está a comida para o lobo branco e à minha direita está a comida para o lobo preto. Se eu optar por alimentar os dois, eles não brigarão mais pela minha atenção, e eu poderei utilizar cada um deles como precisar. E como não haverá guerra entre eles, poderei ouvir a voz da minha sabedoria profunda e escolher qual dos dois pode me ajudar melhor em cada circunstância. Se a sua avó quer uma carne para fazer uma refeição especial e eu não cuidei disso como deveria, posso pedir para o lobo branco me emprestar a sua magia e consolar o lobo preto da sua avó, que estará zangada e faminta. O lobo branco sempre sabe o que dizer e me ajudará a ser mais sensível às necessidades dela. Veja, filho, se você compreender que existem duas grandes forças dentro de você e respeitar a ambas igualmente, as duas sairão ganhando e haverá paz. A paz, meu filho, é a missão dos cherokees – o propósito supremo da vida. Um homem que tem paz dentro de si tem tudo. Um homem dividido pela guerra em seu íntimo não tem nada. Você é um jovem que precisa escolher como vai lidar com as forças opostas que vivem no seu interior. A sua decisão determinará a qualidade do resto da sua vida. E quando um dos lobos precisar de atenção especial, o que acontecerá às vezes, você não terá do que se envergonhar; poderá simplesmente admitir isso para os anciãos e conseguirá a ajuda de que precisa. Quando isso for de conhecimento público, aqueles que já travaram essa mesma batalha podem oferecer-lhe a sua sabedoria”.



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Essa história simples e pungente explica como é a experiência humana. Cada um de nós está em meio a uma batalha contínua, em que as forças da luz e da escuridão competem pela nossa atenção e pela nossa submissão. Tanto a luz quanto a escuridão habitam dentro de nós ao mesmo tempo. Verdade seja dita: existe uma matilha inteira de lobos dentro de nós – o lobo amoroso, o lobo bondoso, o lobo esperto, o lobo sensível, o lobo forte, o lobo altruísta, o lobo generoso e o lobo criativo. Junto com esses aspectos positivos existem o lobo insatisfeito, o lobo ingrato, o lobo autoritário, o lobo desagradável, o lobo egoísta, o lobo indecente, o lobo mentiroso e o lobo destrutivo. Todo dia temos a oportunidade de reconhecer todos esses lobos, todas essas partes de nós mesmos, e escolher como iremos nos relacionar com cada um deles. Será que continuaremos condenando alguns e fingindo que eles não existem ou vamos tomar posse de toda a matilha?

Por que sentimos a necessidade de negar a matilha de lobos que vive em nós? A resposta é fácil. Ou achamos que ela não existe ou que não deveria existir. Tememos que, se admitirmos todos os diferentes eus que ocupam espaço na nossa psique, de algum modo seremos rotulados de esquisitos, diferentes, prejudiciais ou psicologicamente fragmentados. Achamos que devemos ser pessoas boas e “normais”, dentro das quais só mora um único eu. Mas existem muitos eus e a recusa em entrar em acordo com eles é um grave erro – que nos levará a cometer atos estúpidos e temerários de autossabotagem.

Eis o grande segredo: existem muitos eus contidos dentro do nosso “eu”, pois dentro de cada um de nós existem todas as qualidades possíveis. Não há nada que possamos ver e nada que possamos julgar que não exista dentro de nós. Todos somos luz e escuridão, santos e pecadores, pessoas adoráveis e abomináveis. Somos todos gentis e calorosos, mas também frios e cruéis. Dentro de você e dentro de mim existem todas as qualidades conhecidas pela espécie humana. Embora possamos não estar conscientes de todas as qualidades que possuímos, elas estão adormecidas dentro e nós e podem despertar a qualquer momento, em qualquer lugar. A compreensão disso nos permite entender por que todos nós, que somos “bons”, somos capazes de fazer coisas ruins e, mais importante, por que às vezes nos tornamos os nossos piores inimigos.


Baseado em: “Como entender o efeito sombra em sua vida” de Debbie Ford.



 ” FOCO,  FORÇA  &  FÊ “


Guiados e conduzidos pelo Espírito de Deus

Dinâmica

Guiados pelo Espírito Santo.



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São Francisco de Assis e o lobo de Gúbio.




São Francisco de Assis e o lobo de Gúbio.



Gúbio, uma cidade na Úmbria, estava tomada de grande medo.

Na floresta da região vivia um grande lobo, terrível e feroz, o qual não somente devorava os animais como os homens, de modo que todos do povoado estavam apavorados!

E todos andavam armados quando saíam da cidade, como se fossem para um combate.

Por isso, cercaram a cidade com altas muralhas e reforçaram as portas.

Certa vez, quando Francisco chegou naquela cidade, estranhou muito o medo do povo.

Percebeu que a culpa não podia ser unicamente do lobo. Havia no fundo dos corações uma outra causa que era tão destrutiva Como parecia ser a causa do lobo.

Logo, Francisco ofereceu-se para ajudar.

Resolveu sair ao encontro do lobo, sozinho e desarmado, mas cheio de simpatia e benevolência pelo animal, e como dizia às pessoas, na força da  “Cruz”.

O perigoso lobo, de fato, foi ao encontro de Francisco, raivoso e de boca aberta pronto para devorá-lo!   Mas quando o lobo percebeu as boas intenções de Francisco e ouviu como este se dirigia a ele como a um “ irmão”, cessou de correr e ficou muito surpreendido.

As boas vibrações de Francisco de Assis anularam a violência que havia no “irmãozinho” lobo.  De olhos arregalados, viu que esse homem o olhava com bondade.


São Francisco e o Lobo de Gúbbio.


Francisco então falou para o lobo:


“Irmãozinho Lobo”, quero somente conversar com você, “meu irmão” …  E caso você esteja me entendendo, levante, por favor, a sua patinha para mim!

O “irmãozinho lobo”, então, perante “tão forte vibração de amor e carinho”, perdeu toda a sua maldade. Levantou confiante, a pata da frente, e calmamente a pôs na mão aberta de Francisco..

Então, Francisco disse-lhe amorosamente:

Você por sua vez, também será amigo de todas as pessoas desta cidade, pois de agora em diante você terá uma casa, comida e carinho, sendo assim, não precisará mais matar nem agredir ninguém, para sobreviver…” Querido irmãozinho lobo”, vou fazer um trato com você!

De hoje em diante, vou cuidar de você meu irmão!

Você vai morar em minha casa, vou lhe dar comida e você irá sempre me acompanhar e seremos sempre amigos!

Com a promessa de nunca mais lesar nem homem nem animal, foi o lobo com Francisco até a cidade.

Também o povo da cidade abandonou sua raiva e começou a chamar o lobo de “irmão”.

Prometeram dar-lhe cada dia o alimento necessário.

Finalmente, o “irmão lobo” morreu de velhice, pelo que, todos da cidade tiveram grande pesar.

Ainda hoje se mostra em Gúbio, um sarcófago feito de pedra, no qual os ossos do lobo estão depositados e guardados com grande carinho e respeito durante séculos.

Amigo Internauta,

A história do Lobo de Gúbio, chama-nos, sem dúvida, à reflexão.

Quantas vezes deparamo-nos com “irmãozinhos” um tanto agressivos, nervosos, impacientes, chegando mesmo a nos agredir com palavras ásperas, levando-nos à decepções e amarguras… Quantas vezes!

Se pararmos para pensar e refletir, talvez cheguemos a triste conclusão, de que esteja ocorrendo com eles, o mesmo acontecido com o lobo de Gúbio…

Ele, o lobo, acuado, com fome, sem receber compreensão e carinho, respondia também da mesma forma, com medo ódio e agressividade.

Quando encontrou-se frente a frente com o Amor e a Paz, defendidas por Jesus em Seu Evangelho, e personificada, vivida e exemplificada por Francisco de Assis, o lobo não teve outra reação senão a de recuar em suas agressões e respondeu também com carinho e compreensão, passando de inimigo à companheiro e amigo de todos.

Assim acontece em nossas vidas!

Se oferecermos aos nossos semelhantes azedume,

palavras de pessimismo, rancor, ódio e intolerância, receberemos indubitavelmente, na mesma dose, tudo aquilo que semearmos …

Pois como dizia São Francisco,

“é dando que recebemos…”



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