O futuro da humanidade passa pela família.


Frase do Santo Padre João Paulo II.



FAMÍLIA E FUTURO DA HUMANIDADE


“O futuro da humanidade passa pela família” – afirma João Paulo II no documento sinodal que recolhe as intervenções dos representantes dos bispos católicos de todo o mundo reunidos em assembleia para “fazer o ponto da situação” a esta instituição conatural ao ser humano e configurada de modos diferenciados pelas culturas.

A família está ao serviço da pessoa e insere-se na sociedade com a qual mantém um relacionamento constante, recebendo e dando impulsos positivos e negativos. O que acontece nesta repercute-se necessariamente naquela e manifesta-se no tipo de pessoa que se pretende alcançar.

Esta perspectiva humanista serve-me de referência para dar o meu testemunho sobre a crise da instituição familiar, as políticas em curso para nivelar legalmente o que é diferente, a movimentação feita por vozes discordantes que pretendem criar uma opinião pública favorável e o silenciamento de outras que se lhe opõem.

Nasci e vivi numa família em que predominavam relações de amor fiel e generoso, de cooperação solidária, de atenção preferencial a quem estava necessitado e era frágil, de abertura ao futuro de cada um como o bem maior de todos nós. A fé cristã de meus Pais e, depois, dos meus irmãos mais velhos robustecia esta rede de suporte e entreajuda. A confiança constituía o ambiente em que fui crescendo e ganhando a sensatez indispensável a um equilíbrio saudável.

Como as dificuldades eram muitas, foi necessário exercitar outras capacidades virtuosas como a fortaleza, a prudência, a sobriedade, a temperança. Estas capacidades constituem o alicerce do amor, fruto de quem ama e é amado, sem esperar outra recompensa. Embora inclua a justiça, sempre necessária para viver o que é justo entre as partes, supera-a qualitativamente pois tende a expressar “o nós” que surge da comunhão entre elas e do respeito pelas suas diferenças.

João Paulo II na Praça de Lima em sua primeira visita à Espanha

O “húmus” da casa materna encontrou um fortificante na escola. A escassez de meios foi superada pela dedicação e competência das professoras e pelo companheirismo dos colegas. Também a paróquia com os seus serviços, sobretudo o da catequese e o da missa dominical, marcou indelevelmente o meu modo de ser e de agir. Como cidadão e como cristão, ou melhor como cidadão crente em Jesus Cristo e no seu dinamismo de amor pela felicidade integral de toda a humanidade.

A família surge claramente como o serviço por excelência à pessoa humana, a comunidade de amor e de vida, alicerçada no núcleo matrimonial heterossexual, inserida na sociedade à maneira de “célula” no organismo vivo, aberta a outros espaços culturais e religiosos. Estou convencido que a sociedade só ganha com uma equilibrada relação com a família e que os adjectivos “tradicional” ou “convencional” empobrecem a riqueza do sentido que esta comporta enquanto comunidade.

Outras formas de organizar a vida, de estruturar os afectos, de regular juridicamente as relações entre parceiros do mesmo sexo ou de configurar socialmente a sua identidade e o seu estatuto hão-de ser designadas de modo adequado à sua situação que é necessariamente diferente da família, tal como a compreendo e a valorizo.

Estou convencido que o futuro pertencerá a quem souber “gerir” bem a realidade “família” e dar razões sérias para a sua constituição e vitalidade.

Georgino Rocha

Editado por Fernando MartinsPela Positiva Portugal – Etiqueta





João Paulo II e as Crianças.


Livro narra a vida do Papa João Paulo II escrito para as Crianças.

Foto: PASTORALIS


Será lançado na Itália o livro ‘O amigo Karol. João Paulo II, sua vida narrada às crianças’, no dia 1º de maio, dia da beatificação do Pontífice.

A publicação vai explicar pela primeira vez às crianças quem foi João Paulo II.

O volume será rico de ilustrações e escrito em uma linguagem simples e direta para contar a crianças e jovens, definidos pelo Pontífice como ‘os pequenos amigos de Jesus’, a sua adolescência, os horrores do nazismo e do regime stalinista, além da vocação, do Concílio, da eleição à Sé pontifícia e os anos do pontificado, até a morte, em 2 de abril de 2005.

Justamente o amor manifestado por Karol Wojtyla pelas crianças, visivelmente retribuído por elas, é o tema do livro, como ressalta também o secretário do pontífice, Stanislav Dziwisz, no prefácio.

O atual bispo metropolitano de Cracóvia lembra que em dezembro de 1994, ano dedicado à Família, João Paulo II dedicou às crianças uma Carta pastoral, num gesto único na história da Igreja.

“Queridas crianças, escrevo-lhes pensando em quando, muitos anos atrás, eu era uma criança como vocês. Na época, também se vivia um clima de serenidade no Natal, e quando a estrela de Belém brilhava, eu ia correndo ao presépio com meus amigos”, diz a carta.




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