1 – O polegar é o que fica mais próximo de nós. Assim comece rezando pelas pessoas que ficam mais próximas. Elas são as mais fáceis de lembrarmos. Ore pelos seus entes queridos: cônjuge, filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.
2 – O dedo seguinte é o indicador. Reze por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isto inclui os professores, médicos e sacerdotes (pelo papa e pelos bispos). Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção certa para os outros. Mantenha-os em suas orações.
3 – O próximo dedo é o mais alto. Ele lembra nossos líderes. Reze pelo presidente, governador, prefeito e demais autoridades. Essa gente dirige a nação e precisa da direção de Deus. Lembre-se que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.
4 – O quarto é o anelar. Para surpresa de muitos, este é o nosso dedo mais fraco, como pode atestar qualquer professor de piano. Ele deve nos lembrar de rezar pelos que são fracos, que estão em aflição ou dor. Essas pessoas precisam de nossa oração permanentemente.
5 – O quinto e último é o dedinho mínimo, o menor de todos. É dessa forma que devemos nos colocar diante de Deus. O mindinho deve nos lembrar de rezar por nós mesmos. Após ter rezado pelos outros quatro grupos, nossas próprias necessidades terão sido colocadas na perspectiva correta e seremos capazes de rezar por nós de forma mais eficaz. Amém!
Sempre que olhar para sua mão, portanto, lembre-se de rezar.
Senhor, olhe para o teu povo à espera do Espírito Santo. Olhe para os jovens, olhe para as famílias, olhe as crianças, olhe para os doentes, olhe para os sacerdotes, as pessoas consagradas, religiosas, bispos, olhe para nós, olhe para todos. E dai-nos aquela santa embriaguez, aquela do Espírito, aquela que nos faz falar todas as línguas, as línguas de amor, sempre perto dos irmãos e irmãs que precisam de nós. Ensina-nos a não lutar entre nós para ter mais um pedaço de poder; ensina-nos a ser humildes, ensina-nos a amar mais à Igreja do que o nosso partido, que nossas “brigas” internas; Ensina-nos a ter um coração aberto para receber o Espírito. Enviai, Senhor, o vosso Espírito sobre nós! Amém.
Palavras do Papa aos sacerdotes:
Para vós sacerdotes, eu posso dizer uma palavra de proximidade. A proximidade com Jesus Cristo na oração e adoração. Perto do Senhor, e proximidade com o povo, o povo de Deus, que foi confiado a vocês. Amem o seu povo, estejam perto das pessoas. Isto é o que eu lhes peço, essa dupla aproximação: proximidade com Jesus e proximidade com o povo.
Palavras do Papa aos jovens:
Seria triste que um jovem guardasse em um cofre em sua juventude: de modo que a juventude se torne velha, no pior sentido da palavra; torna-se um pedaço de pano; não serve para nada. A juventude é para arriscar: arriscar bem, arriscar com esperança. É para apostar em grandes coisas. A juventude é para doar-se, para que os outros conheçam o Senhor. Não poupe para você sua juventude: Vá em frente!
Palavras do Papa às famílias:
As famílias são a Igreja doméstica , onde Jesus cresce, cresce o amor dos cônjuges, cresce na vida dos filhos. E é por isso que inimigo ataca tanto a família: o diabo não quer isso! Ele tenta destruí-la, procura garantir que o amor não está lá. As famílias são a igreja doméstica. A noiva e o noivo são pecadores como todos os outros, mas eles querem ir em frente com fé, na sua fertilidade, nos filhos e na fé de seus filhos. Que o Senhor abençoe a família, em vista da forte crise que esta passa na qual o diabo quer destruí-la.
Palavras do Papa para os enfermos:
Os irmãos e irmãs que sofrem, que têm uma doença, que são deficientes, são irmãos e irmãs ungidos pelo sofrimento de Jesus Cristo, imitando Jesus no momento difícil da sua cruz, sua vida. Esta unção do sofrimento eles levam adiante por toda a Igreja. Obrigado, irmãos e irmãs; muito obrigado pelo vosso aceitar ser ungido pelo sofrimento. Muito obrigado pela esperança que vocês testemunham, esta esperança que nos leva para frente buscando o carinho de Jesus.
Palavras sobre os idosos
Eu disse para o Salvatore que, talvez, faltasse alguém, talvez o mais importante: os avós! Faltam os idosos, e esses são a segurança da nossa fé, o “velho”. Vejam, quando Maria e José levaram Jesus ao templo, havia dois; e quatro vezes, senão cinco – não me recordo bem – o Evangelho diz que “eles foram guiados pelo Espírito Santo”. Maria e José dizem que foram conduzidos pela lei. Os jovens precisam cumprir a lei, os idosos – como um bom vinho – eles têm a liberdade do Espírito Santo. E assim este Simeão, que era corajoso, inventou uma “liturgia”, e louva a Deus, louvava… E foi o Espírito que o levou a fazer isso. Os anciãos! Eles são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja; idosos que muitas vezes descartamos, avós, os anciãos… E aquela anciã, Ana, fez uma coisa extraordinária na Igreja: ela santificou a fofoca! E como ele fez isso? Por que, em vez de cochichar com alguém, andava de um lado para o outro dizendo [a respeito de Jesus]: “É este, este é que vai nos salvar”. E isso é uma coisa boa. Avós e avôs são a nossa força e nossa sabedoria. Que o Senhor nos dê sempre anciãos sábios! Idosos que nos dão a memória do nosso povo, a memória da Igreja. E nós também devemos dar-lhes o que diz na Carta aos Hebreus: um sentimento de alegria. Diz que os idosos, esses, saudaram de longe a promessa: que estes nos ensinam.
O Dia Nacional da Juventude é uma atividade permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que é realizada nas dioceses de todo o País. Com total apoio dos pastores de nossa Igreja, o DNJ quer celebrar a vida dos (as) jovens de forma alegre, descontraída e comprometida com a realidade social em que vivem, tendo como base a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo.
Lembrando a mensagem deixada pelo Papa Bento XVI, no Estádio do Pacaembu, em 10 de maio de 2007: as ameaças à dignidade humana requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando.
Em sintonia com a mensagem do Papa, o DNJ quer despertar um processo de formação de discípulos-missionários jovens que possam ir ao encontro de todos os outros jovens ainda não atingidos pela mensagem cristã de esperança e paz.
17:00 – Concentração na Praça Dom Emanuel
17:30 – Passeata com a Cruz Peregrina da JDJ até a Comunidade Católica Nova Aliança
A Sagrada Família é o exemplo que Deus nos deixou para que nossas Famílias possam ter em quem se espelhar e ter a certeza de que nada neste mundo pode derrotar a vontade de Deus, sabemos assim que podemos vencer todas as Barreiras, porque para Deus nada é impossivel.
Fará um show na I Jornada Diocesana de Anápolis! Não percam!
Dia 17 de outubro!
Fichas de inscrição nas secretarias paroquiais!
Bispo abençoa a ‘Cruz Peregrina’ e faz envio de jovens para a JMJ em Madri.
O Setor Juventude da Diocese de Anápolis inicia mobilização com objetivo de promover, no dia 17 de outubro deste ano, a Jornada Diocesana da Juventude, como preparação para a participação na Jornada Mundial da Juventude, marcada para o período de 15 a 21 de agosto de 2011, em Madri, na Espanha.
Neste domingo,28, na Missa de Ramos, às 20h, na Catedral do Bom Jesus, o bispo diocesano Dom Frei João Wilk abençoou a ‘Cruz Peregrina’, que visitará todas as paróquias da Diocese, e realizou o envio dos jovens para a preparação da Jornada Diocesana da Juventude. Dom João mostrou a importância da realização da jornada no âmbito local, como estímulo e preparação para o encontro com o Papa em Madri no ano que vem.
O coordenador do Setor Juventude da Diocese, Edmundo Ribeiro Neto, revela que a partir de agora os segmentos que formam este setor trabalham em conjunto para cumprir com a programação estipulada pela Diocese de Anápolis. Atuam em conjunto o ‘Segue-Me’, a equipe da Jornada Mundial da Juventude, os jovens da Renovação Carismática Católica, e os representantes das Escolas Católicas.
No mês de abril, informa Marcos Perícoli, coordenador da equipe da Jornada Mundial da Juventude, será realizada reunião dos representantes destes segmentos, para definir o calendário da peregrinação da Cruz e a organização da Jornada Diocesana da Juventude. Segundo ele, o Dia Nacional da Juventude é comemorado em 31 de outubro. “Como neste ano haverá eleição nesta data, foi escolhido o dia 17 de outubro para a realização da Jornada da Juventude no âmbito diocesano”, explica.
Os jovens de Anápolis que participarão da JMJ/2011 começam a preparar a peregrinação. Segundo Marcos Perícoli, a expectativa é que cerca de 100 jovens da Diocese integrem a comitiva anapolina que estará em Madri para o encontro com o papa Bento XVI.
Celebração da Fé
Na semana passada, Bento XVI lembrou que as Jornadas Mundiais da Juventude foram “queridas” pelo papa João Paulo II. O coordenador geral da JMJ/2011 e bispo auxiliar de Madri, monsenhor César Augusto Franco Martinez, comentou que a logo da Jornada simboliza “os jovens do mundo todo, que se unem para celebrar sua fé com o Papa aos pés da cruz e que formam um ‘m’, inicial tanto de Maria quanto de Madri”.
Os representantes de Anápolis vão se somar aos dois milhões de jovens que são esperados na JMJ, metade de Madri e a outra metade procedente de várias regiões do mundo. O cardeal Antônio María Rouco, arcebispo de Madri, informou que os lugares centrais do encontro, presididos pelo Papa, já estão fixados: a Vigília e a Eucaristia conclusiva (19 e 20 de agosto de 2011) serão celebradas na base aérea de Quatro Ventos. A Missa que dará início à Jornada e a acolhida do Papa acontecerão na Praça de Cibeles, no centro de Madri, em 16 de agosto. Um outro ato está previsto, mas ainda não confirmado. Uma solene Via Crucis, na sexta-feira, dia 18 de agosto, no Passeio da Castellana.
Jornada Diocesana da Juventude teve participação de 2,5 mil jovens neste domingo, 17 .
O Setor Juventude da Diocese de Anápolis, criado no ano passado e composto por jovens de diversos movimentos da diocese, reuniu cerca de 2.500 jovens na I Jornada Diocesana da Juventude, realizada durante todo o dia de domingo,17, nas dependências do Colégio São Francisco, no Bairro Jundiaí. O evento, que teve como objetivos básicos promover o intercâmbio entre os jovens dos mais diversos carismas da Diocese, a unidade dos projetos respeitando a diversidade observada em cada comunidade, compartilhar as experiências obtidas nas duas últimas Jornadas Mundiais (Alemanha em 2005 e Austrália em 2008) e preparar os jovens da Diocese para a Jornada Mundial da Juventude de 2011, em Madri, na Espanha.
A Jornada Diocesana da Juventude, explica Marcos Perícoli, coordenador para as Jornadas Mundiais no Setor Juventude, contou com a participação de caravanas provenientes das mais de quatro dezenas de paróquias e dos mais de vinte municípios que compõem a Diocese. A animação ficou por conta da Comunidade Católica Nova Aliança. O encontro teve ainda a presença do bispo diocesano Dom João Wilk, o responsável pela direção espiritual do Setor Juventude padre Walter Trautenberger, o convidado especial padre Cleidimar Moreira, além de outros padres, religiosos e religiosas, e representantes dos diversos carismas da juventude diocesana.
A abertura oficial da JDJ aconteceu na celebração da Santa Missa, às 9 horas, presidida pelo bispo Dom João Wilk, concelebrada pelos diretores espirituais do Setor Juventude. Durante a Missa, foi feita a entronização da Cruz Peregrina dos jovens da Diocese, que está em visita às 43 paróquias diocesanas, levada pelos jovens, em preparação à Jornada Mundial da Juventude. Ao final da Santa Missa foi feito retrospecto histórico sobre as jornadas mundiais.
A programação, durante todo o dia, foi marcada por diversas atividades como ciclos de painéis sobre temas atuais e ligados à juventude (drogas e processos de recuperação, temas polêmicos na historia da igreja, sexualidade e afetividade, caminhos vocacionais), dança, teatro, tenda de musica eletrônica, espaço de exposições das comunidades. Na oportunidade centenas de jovens puderam se confessar e ainda participação de momentos de orações na tenda de adoração ao Santíssimo Sacramento.
No período da tarde aconteceu momento de adoração e louvor conduzido pelo padre José do Prado e Comunidade Luz da Vida, de Goiânia (GO). Na sequência houve reza do terço da misericórdia conduzido pelas irmãs franciscanas da Divina Misericórdia, acompanhado de músicas alegres e dançantes. Em seguida padre Cleidimar Moreira iniciou palestra com o tema da Jornada Mundial da Juventude deste ano: “Bom mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna” (MC 10, 17)
O Evento Promovido pela Diocese de Anápolis, neste ultimo domingo dia 17. (ontem) começou com a santa missa celebrada Pelo Bispo da diocese Dom João as 08 h, da Manhã. Logo após teve a abertura Oficial do evento. Que contou com varias oficinas e Apresentações. Logo em seguida as 13 h foram servidas o almoço. E ate as 14 h e 30 m depois disso as Duas Horas e Quarenta e cinco minutos da Tarde Iniciou a Adoração e Louvor ao Santíssimo sacramento Durante essas meia hora de Adoração que Foi ate as 15:20 Hs a Chuva começou a cair na região onde acontecia o evento alguns Jovens Correram da Chuva e Foram Para as Duas Quadras de esportes que Tem Dentro Do colégio. Mas Ficaram Vários Jovens Quase a metade aproveitando O Maximo ate mesmo debaixo da Chuva. Assim que acabou a adoração foi anunciado pelos organizadores que o Padre cleidimar Moreira Ia Iniciar uma Pequena Palestra antes do Inicio do seu Show. Pois Bem depois que o Padre deu inicio a sua palestra foram menos de 5 minutos ate o acidente que acabaria com o evento acontecesse. Aproximadamente às 15h30min. Quando o Padre Cleidimar terminou a leitura do Evangelho Um Forte Vento Interrompeu Tudo arrastando tendas que estavam No Local . E os Estandes que estava dentro de uma das Quadras do Local. Ate ai Tudo Ok Todos os jovens se Protegendo e os organizadores segurando algumas coisas para não cair nos jovens, mas nada foi possível fazer porque o pior ia acontecer no mesmo momento quando alguns Jovens que estavam na arquibancada da quadra e os que estavam nas tendas se protegendo olharam para o lado do palco Do Show o Vento Derruba a Estrutura com Varias Pessoas Em cima. Dentre as pessoas que estavam no palco no momento do acidente um era o Bispo de Anápolis dom João. E o padre Cleidimar Moreira e a Equipe de Banda do Padre e os técnicos de Som. A estrutura veio toda abaixo o que levou padres, seminaristas, e as pessoas ali presentes. Em Menos de Cinco minutos Chegava ao Local Ambulância do Corpo de Bombeiros e do SAMU. Foi Possível ver o Bispo ser Carregado logo depois veio a confirmação de que algumas coisas que estavam na estrutura do palco tinha caído em cima de pessoas. Mas que não tinha machucado ninguém gravemente o medo mesmo era apenas de ter acontecido algo com o Bispo pois Varias pessoas Viram ele sendo carregado. Mais Informações o Jornal vai Anunciar hoje a Tarde no Boletim de Noticias de Anápolis, Mas Ainda Ontem já se tinha Noticias através do Radio e Da TV. No Canal 5 da NET, Foi Transmitido Um Link Ao Vivo direto do Hospital de Urgências, falando que Pessoas envolvidas no acidente estavam lá. Mas nada confirmado.
A Confirmação da Notícia é que nada houve de grave com o Sr. Bispo Dom João Wilk e nem com qualquer outra pessoa que participava do evento, o único prejuízo foi ter finalizado o evento no seu melhor momento, pois com a chuva e a queda da cobertura onde estavam os equipamentos de som era impossível dar prosseguimento ao encontro, mesmo depois que acabou a chuva poucos minutos depois.
O Marketing e a propaganda fazem exatamente isto, fazem algo sem o menor valor parecer a coisa mais valiosa do mundo, e é por isso que acabamos comprando gato por lebre.
Mas quando falamos de algo naturalmente bom, incrivelmente percebemos um desinteresse generalizado, ultimamente temos percebido isto acontecendo, o interesse por coisas boas é substituído pela busca de coisas fúteis e desprezíveis.
O que é bom, é eterno e não nos decepciona jamais.
Como então ser tão desinteressante ?
O mundo inverteu o valor das coisas, o que é bom e durável perdeu o valor e o que é ruim e descartável se tornou o bem mais desejado e mais valioso!
Mas, não quero falar de coisas ruins, não vou falar de pessoas descartáveis, nem de previsões pessimistas, afinal eu vim falar de coisas boas e interessantes, sem mentiras, falsidades ou marketing de propaganda.
O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.
A embalagem que nos atrai é o componente mais caro do produto, sem ela o produto não seria vendido por não ser desejado, na verdade pagamos por algo sem valor que não serve para nada e vai direto para o lixo poluir o planeta.
Por isso, muito se fala sobre o mais importante que é o conteúdo e não o invólucro ou a embalagem, o que tem valor é o presente dentro do pacote e não o papel que embrulha o exterior do pacote, como disse uma certa vez Saint Exupery no livro O Pequeno Príncipe,“O essencial é invisível aos olhos…”,de certa forma todos nós reconhecemos esta verdade mas deixamos nos levar pela beleza de um pacote bem embrulhado.
Em um mundo de aprências enganadoras, queremos sempre o que é concreto, cobramos dos outros atitudes cinceras, preferimos um amor verdadeiro mas brincamos com os sentimentos daqueles que nos amam.
Façamos o seguinte então, precisamos aprender a ser o que gostaríamos que os outros fossem, já que sempre observamos os defeitos deles e nunca os nossos próprios, seja para o outro aquilo que você gostaria que o outro fosse para você. A formula é simples, mas a prática é complicada, fato é que todos nós precisamos aprender a ser gente, ou melhor dizendo precisamos ser aquilo que nascemos para ser, sem seguir as deformações que o sistema moderno nos impõe.
Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.
Veja esta proposta de Paulo não é nada difícil, porque ele diz para sermos exatamente aquilo que sempre fomos e não ser como uma falsa proposta do mundo, entrar em uma fôrma que não se assemelha ao ser humano, até os macacos conseguem acertar a forma certa para o formato das peças encaixáveis do brinquedo ao lado, como nós Homens inteligentes conseguimos errar esta proposta tão simples ?
O ser Humano que nasceu para ser Humano está seguindo um caminho diferente de suas características e é por este motivo que sofre as consequencias desta deformação.
Quando falamos de Santidade, falamos de perfeição, ser perfeito é ser puro sem deformações, ser perfeito é ser aquilo que se é e não outra coisa diferente, ser Santo é ser um Humano perfeito, nada mais que Humano, Jesus despojou-se de si, mesmo sendo Deus e nasceu Homem como nós e mesmo assim sempre foi Santo.
Porque encaramos com tanta dificuldade uma proposta tão simples, porque nos esquivamos quando ouvimos alguém falando de Santidade?
Nicodemos se esquivou pela noite adentro fugindo da proposta de Jesus, quando este lhe propôs retornar a ser um homem puro como criança, ou seja, simplesmente um Homem sem o aprendizado de varios anos que o formaram um Doutor Fariseu. As vezes o que achamos ser bom, é apenas uma limitação de nossa propria felicidade, que não alcançamos porque a estamos buscando na direção oposta que sempre esteve.
As palavras sabias de Jesus para Nicodemos indicavam-lhe um bom caminho, voltar a ser ele mesmo e não uma pessoa mascarada, limitada, infeliz, rude, dissimulada, covarde e etc. Para que alcançace o seu próprio eu, deveria simplesmente rasgar o seu diploma de Mestre e abandonar seu posto de membro do alto conselho para seguir Jesus rumo ao Reino de Deus, que nada mais é que o resumo de tudo aquilo que sonhamos de bom para nós, ou seja, o tesouro mais precioso de todos. Este Reino não é uma utopia, mas só poderão participar dele aqueles que forem perfeitos ou simplesmente puros como uma criança.
Um pedido que Jesus fez ao Pai em oração, quando intercedia por nós, nos mostra claramente que seu desejo a nosso respeito, nada mais é que sejamos nós mesmos, um Homem que foi Criado a Imagem e semelhança Divina e que com o Auxílio do Paráclito “O Espírito Santo” alcançaríamos enfim o objetivo proposto desde o início pelo Pai criador.
“Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal, Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade.“
(São João 17,15)
Santificarnos na verdade é retornarmos a ser nós mesmos, renovarmos o nosso homem interior segundo a ação do Espírito de Deus em nós, buscando cada vez mais nos asselharmos ao nosso Pai Celeste. Para seguir esta proposta, você não precisa deixar de ser você mesmo, muito pelo contrário, Jesus pede que você deixe de ser o homem distorcido e deturpado que muitas vezes segue o vento e o modismo que o mundo lhe impõe.
Venha ser um Jovem de Jesus, você verá que além de não ser tão difícil assim como parecia, você ainda poderá viver momentos inesquecíveis que você jamais imaginou que poderia acontecer em sua vida.
Ps. Adultos e Velhos também são bem vindos..
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Jovens e Adultos no JMJ - Sidiney Austália - 2009.
“PRECISAMOS DE SANTOS sem véu ou batina, de Santos de calça jeans e tênis, de santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos, de santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade, de santos que tenham tempo todo dia para rezar e saibam namorar na pureza e castidade, de santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. De santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais, de santos que se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas. Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que tomem um refrigerante ou comam pizza no fim-de-semana com os amigos, de santos que gostem de teatro, de música, de dança, de desporto. Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, alegres, companheiros. Precisamos de Santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.
“Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas”
(Act 1, 8.)
1 – A XXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
2. A promessa do Espírito Santo na Bíblia
3. O Pentecostes, ponto de partida da missão da Igreja
4. O Espírito Santo alma da Igreja e princípio de comunhão
5. O Espírito Santo “Mestre interior”
6. Os Sacramentos da Confirmação e da Eucaristia
7. A necessidade e a urgência da missão
8. Invocar um “novo Pentecostes” sobre o mundo
Prezados jovens
BENEDICTUS PP. XVI
de 16 a 20 de julho 2008
(Sydney – Austrália)
1. A XXIII Jornada Mundial da Juventude
Recordo sempre com grande alegria os vários momentos transcorridos juntos em Colónia, em Agosto de 2005. No final daquela inesquecível manifestação de fé e de entusiasmo, que permanece impressa no meu espírito e no meu coração, marquei encontro convosco para a próxima reunião que terá lugar em Sydney em 2008. Será a XXIII Jornada Mundial da Juventude e terá como tema: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas” (Act 1, 8). O fio condutor da preparação espiritual para o encontro de Sydney é o Espírito Santo e a missão. Se em 2006 parámos para meditar sobre o Espírito Santo como Espírito de verdade, em 2007 procuramos descobri-lo mais profundamente, como Espírito de amor, para nos encaminharmos depois rumo à Jornada Mundial da Juventude de 2008, reflectindo acerca do Espírito de fortaleza e testemunho, que nos dá a coragem de viver o Evangelho e a audácia para o proclamar. Por isso, é fundamental que cada um de vós, jovens, na comunidade e com os educadores, possa reflectir sobre este Protagonista da história da salvação, que é o Espírito Santo ou Espírito de Jesus, para alcançar estas altas finalidades: reconhecer a verdadeira identidade do Espírito, em primeiro lugar ouvindo a Palavra de Deus na Revelação da Bíblia; tomar uma consciência límpida da sua presença contínua e activa na vida da Igreja, em particular redescobrindo que o Espírito Santo se põe como “alma”, sopro vital da própria vida cristã, graças aos sacramentos da iniciação cristã Baptismo, Confirmação e Eucaristia; tornar-se assim capaz de amadurecer uma compreensão de Jesus cada vez mais profunda e alegre e, contemporaneamente, de realizar uma prática eficaz do Evangelho no alvorecer do terceiro milénio. Com esta mensagem, ofereço-vos de bom grado um percurso de meditação para aprofundar ao longo deste ano de preparação, no qual verificar a qualidade da vossa fé no Espírito Santo, reencontrá-la se foi perdida, revigorá-la se está debilitada e saboreá-la como companhia do Pai e do Filho Jesus Cristo, precisamente graças à obra indispensável do Espírito Santo. Nunca esqueçais que a Igreja, aliás a própria humanidade, a que vos circunda e a que vos aguarda no futuro, espera muito de vós, jovens, porque tendes em vós o dom supremo do Pai, o Espírito de Jesus.
2. A promessa do Espírito Santo na Bíblia
A escuta atenta da Palavra de Deus a respeito do mistério e da obra do Espírito Santo introduz-nos em conhecimentos vastos e estimulantes, que resumo nos seguintes pontos.
Pouco antes da sua ascensão, Jesus disse aos discípulos: “Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu” (Lc 24, 49). Isto realizou-se no dia do Pentecostes, quando eles estavam reunidos em oração no Cenáculo com a Virgem Maria. A efusão do Espírito Santo na Igreja nascente foi o cumprimento de uma promessa de Deus, muito mais antiga, anunciada e preparada em todo o Antigo Testamento.
Com efeito, desde as primeiras páginas a Bíblia evoca o espírito de Deus como um sopro que “se movia sobre a superfície das águas” (cf. Gn 1, 2) e especifica que Deus insuflou pelas narinas do homem um sopro de vida (cf. Gn 2, 7), infundindo-lhe assim a própria vida. Depois do pecado original, o espírito vivificador de Deus manifestar-se-á diversas vezes na história dos homens, suscitando profetas para incitar o povo eleito a voltar para Deus e a observar fielmente os seus mandamentos. Na célebre visão do profeta Ezequiel, Deus faz reviver com o seu espírito o povo de Israel, representado por “ossos dissecados” (cf. 37, 1-14). Joel profetiza uma “efusão do espírito” sobre todo o povo, sem excluir ninguém: “Depois disto escreve o Autor sagrado acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne… Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas” (3, 1-2).
Na “plenitude dos tempos” (cf. Gl 4, 4), o anjo do Senhor anuncia à Virgem de Nazaré que o Espírito Santo, “poder do Altíssimo”, descerá e estenderá sobre ela a sua sombra. Aquele que Ela dará à luz será, portanto, santo e chamado Filho de Deus (cf. Lc 1, 35). Segundo a expressão do profeta Isaías, o Messias será Aquele sobre o qual se repousará o Espírito do Senhor (cf. 11, 1-2; 42, 1). Jesus retomou precisamente esta profecia no início do seu ministério público na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor disse Ele, no meio da admiração dos presentes está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, o recobrar da vista; para mandar em liberdade os oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18-19; cf. Is 61, 1-2). Dirigindo-se aos presentes, referirá a si mesmo estas palavras proféticas, afirmando: “Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabastes de ouvir” (Lc 4, 21). E antes da sua morte na cruz, ainda anunciará várias vezes aos discípulos a vinda do Espírito Santo, o “Consolador”, cuja missão consistirá em dar-lhe testemunho e assistir os fiéis, ensinando-os e orientando-os para a Verdade integral (cf. Jo 14, 16-17.25-26; 15, 26; 16, 13).
3. O Pentecostes, ponto de partida da missão da Igreja
À noite, no dia da sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos, “soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo”” (Jo 20, 22). Com força ainda maior, o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no dia do Pentecostes: “Subitamente ressoou, vindo do Céu lê-se nos Actos dos Apóstolos um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou sobre cada um deles” (2, 2-3).
O Espírito Santo renovou interiormente os Apóstolos, revestindo-os de uma força que os tornou audazes para anunciar sem medo: “Cristo morreu e ressuscitou!”. Livres de todo o temor, eles começaram a falar com franqueza (cf. Act 2, 29; 4, 13; 4, 29.31). De pescadores amedrontados, tornaram-se corajosos anunciadores do Evangelho. Nem sequer os seus inimigos conseguiam compreender como homens “iletrados e plebeus” (cf. Act 4, 13) eram capazes de manifestar uma coragem como esta e suportar as contrariedades, os sofrimentos e as perseguições com alegria. Nada podia detê-los. Àqueles que procuravam reduzi-los ao silêncio, respondiam: “Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar publicamente o que vimos e ouvimos” (Act 4, 20). Assim nasceu a Igreja, que a partir do dia do Pentecostes não cessou de irradiar a Boa Nova “até aos confins do mundo” (Act 1, 8).
4. O Espírito Santo alma da Igreja e princípio de comunhão
Mas para compreender a missão da Igreja, temos que voltar ao Cenáculo, onde os discípulos estavam reunidos (cf. Lc 24, 49) a rezar com Maria, a “Mãe”, à espera do Espírito prometido. Neste ícone da Igreja nascente devem inspirar-se constantemente todas as comunidades cristãs. A fecundidade apostólica e missionária não é principalmente o resultado de programas e métodos pastorais sabiamente elaborados e “eficazes”, mas é fruto da oração comunitária incessante (cf. Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, 75). Além disso, a eficácia da missão pressupõe que as comunidades permaneçam unidas, ou seja, tenham “um só coração e uma só alma” (cf. Act 4, 32) e estejam dispostas a dar testemunho do amor e da alegria que o Espírito Santo infunde nos corações dos fiéis (cf. Act 2, 42). O Servo de Deus João Paulo II pôde escrever que antes de ser acção, a missão da Igreja é testemunho e irradiação (cf. Encíclica Redemptoris missio, 26). Assim aconteceu nos primórdios do cristianismo, quando os pagãos escreve Tertuliano se convertiam ao verem o amor que reinava entre os cristãos: “Vê dizem como se amam uns aos outros” (cf. Apologético, 39 7).
Concluindo esta rápida consideração da Palavra de Deus na Bíblia, convido-vos a observar como o Espírito Santo é o dom mais excelso de Deus ao homem e, portanto, o testemunho supremo do seu amor por nós, um amor que se expressa concretamente como “sim à vida” que Deus deseja para cada uma das suas criaturas. Este “sim à vida” tem a sua forma plena em Jesus de Nazaré e na sua vitória sobre o mal, mediante a redenção. A este propósito, nunca esqueçamos que o Evangelho de Jesus, precisamente em virtude do Espírito, não se reduz a uma simples constatação, mas quer tornar-se “boa nova para os pobres, libertação para os prisioneiros, vista para os cegos…”. É aquilo que se manifestou com vigor no dia do Pentecostes, tornando-se graça e tarefa da Igreja em favor do mundo, a sua missão prioritária.
Nós somos os frutos desta missão da Igreja, por obra do Espírito Santo. Trazemos dentro de nós aquele selo do amor do Pai em Jesus Cristo, que é o Espírito Santo. Nunca o esqueçamos, porque o Espírito do Senhor se recorda sempre de cada um e quer, em particular mediante vós, jovens, suscitar no mundo o vento e o fogo de um novo Pentecostes.
5. O Espírito Santo “Mestre interior”
Estimados jovens, portanto também hoje o Espírito Santo continua a agir com poder na Igreja, e os seus frutos são abundantes na medida em que se dispõem a abrir-nos à sua força renovadora. Por isso, é importante que cada um de nós O conheça, entre em relação com Ele e por Ele se deixe orientar. Mas nesta altura apresenta-se naturalmente uma pergunta: quem é para mim o Espírito Santo? Com efeito, não são poucos os cristãos para os quais Ele continua a ser o “grande desconhecido”. Eis por que, ao preparar-nos para a próxima Jornada Mundial da Juventude, desejei convidar-vos a aprofundar o conhecimento pessoal do Espírito Santo. Na nossa profissão de fé, proclamamos: “Creio no Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, e procede do Pai e do Filho” (Símbolo Niceno-Constantinopolitano). Sim, o Espírito Santo, Espírito de amor do Pai e do Filho, é Fonte de vida que nos santifica, “porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi concedido” (Rm 5, 5). Todavia, não é suficiente conhecê-lo; é necessário acolhê-lo como guia das nossas almas, como o “Mestre interior” que nos introduz no Mistério trinitário, porque somente Ele pode abrir-nos à fé e permitir-nos vivê-la plenamente todos os dias. Ele impele-nos rumo aos outros, acende em nós o fogo do amor e torna-nos missionários da caridade de Deus.
Bem sei como vós, jovens, tendes no coração uma grande estima e amor a Jesus, como desejais encontrá-lo e falar com Ele. Pois bem, recordai-vos que precisamente a presença do Espírito em nós atesta, constitui e constrói a nossa pessoa na própria Pessoa de Jesus crucificado e ressuscitado. Portanto, tornemo-nos familiares com o Espírito Santo, para o sermos com Jesus.
6. Os Sacramentos da Confirmação e da Eucaristia
Mas direis como podemos deixar-nos renovar pelo Espírito Santo e crescer na nossa vida espiritual? A resposta sabeis é: através dos sacramentos, porque a fé nasce e se fortalece em nós graças aos sacramentos, antes de tudo aos sacramentos da iniciação cristã: o Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia, que são complementares e inseparáveis (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1285). Esta verdade sobre os três sacramentos que se encontram no início do nosso ser cristãos é, talvez, descuidada na vida de fé de não poucos cristãos, para os quais eles são gestos cumpridos no passado, sem incidência real no presente, como raízes desprovidas da linfa vital. Acontece que, depois de terem recebido a Confirmação, diversos jovens se afastam da vida de fé. E há também jovens que nem sequer recebem este sacramento. Contudo, é mediante os sacramentos do Baptismo, da Confirmação e em seguida, de modo continuativo, da Eucaristia, que o Espírito Santo nos torna filhos do Pai, irmãos de Jesus, membros da sua Igreja, capazes de um verdadeiro testemunho do Evangelho, fruidores da alegria da fé.
Por isso, convido-vos a reflectir sobre aquilo que vos escrevo. Hoje é particularmente importante redescobrir o sacramento da Confirmação e voltar a encontrar o seu valor para o nosso crescimento espiritual. Quem recebeu os sacramentos do Baptismo e da Confirmação recorde-se que se tornou “templo do Espírito”: Deus habita nele. Esteja sempre consciente disto e faça com que o tesouro que nele se encontra dê frutos de santidade. Quem é baptizado, mas ainda não recebeu o sacramento da Confirmação, prepare-se para o receber, consciente de que assim há-de tornar-se um cristão “completo”, porque a Confirmação aperfeiçoa a graça baptismal (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 1302-1304).
A Confirmação dá-nos uma força especial para testemunhar e glorificar a Deus com toda a nossa vida (cf. Rm 12, 1); torna-nos intimamente conscientes da nossa pertença à Igreja, “Corpo de Cristo”, de Quem todos nós somos membros vivos, solidários uns com os outros (cf. 1 Cor 12, 12-25). Deixando-se orientar pelo Espírito, cada baptizado pode oferecer a sua contribuição para a edificação da Igreja, graças aos carismas que Ele infunde, porque “a manifestação do Espírito é dada a cada um, para proveito comum” (1 Cor 12, 7). E quando o Espírito age, traz na própria alma os seus frutos, que são “caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança” (Gl 5, 22). A quantos ainda não receberam o sacramento da Confirmação, dirijo o cordial convite a preparar-se para o acolher, pedindo ajuda aos seus sacerdotes. O Senhor oferece-vos uma especial ocasião de graça: não a deixeis fugir!
Aqui, gostaria de acrescentar uma palavra sobre a Eucaristia. Para crescer na vida cristã, é necessário alimentar-se do Corpo e Sangue de Cristo: com efeito, somos baptizados e confirmados em vista da Eucaristia (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1322; Exortação Apostólica Sacramentum caritatis, 17). “Fonte e ápice” da vida eclesial, a Eucaristia é um “Pentecostes perpétuo”, porque cada vez que celebramos a Santa Missa recebemos o Espírito Santo que nos une mais profundamente a Cristo e nele nos transforma. Queridos jovens, se participardes frequentemente na Celebração eucarística, se consagrardes um pouco do vosso tempo à adoração do Santíssimo Sacramento, da Fonte do amor, que é a Eucaristia, haveis de receber aquela alegre determinação de dedicar a vida ao seguimento do Evangelho. Experimentareis, ao mesmo tempo, que quando as nossas forças não são suficientes, é o Espírito Santo que nos transforma, que nos cumula com a sua força e nos torna testemunhas repletas do ardor missionário de Cristo ressuscitado.
7. A necessidade e a urgência da missão
Muitos jovens reflectem sobre a sua vida com apreensão e formulam muitas interrogações acerca do seu futuro. Preocupados, eles perguntam-se: como inserir-se num mundo assinalado por numerosas e graves injustiças e sofrimentos? Como reagir ao egoísmo e à violência, que por vezes parecem prevalecer? Como dar pleno sentido à vida? Como contribuir para que os frutos do Espírito, que recordámos acima, “caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança” (ponto n. 6), inundem este mundo ferido e frágil, antes de tudo o mundo dos jovens? Com que condições o Espírito vivificador da primeira criação, e sobretudo da segunda criação ou redenção, pode tornar-se a nova alma da humanidade? Não esqueçamos que quanto maior é o dom de Deus e o do Espírito de Jesus é o máximo tanto maior é a necessidade que o mundo tem de o receber e, portanto, tanto maior e mais apaixonante é a missão da Igreja de dar testemunho credível do mesmo. E vós jovens, com a Jornada Mundial da Juventude, de certo modo testemunhais a vontade de participar em tal missão.
Caros amigos, a este propósito quero recordar-vos aqui algumas verdades de referência sobre as quais meditar. Mais uma vez, repito-vos que somente Cristo pode satisfazer as aspirações mais íntimas do coração do homem; só Ele é capaz de humanizar a humanidade e conduzi-la à sua “divinização”. Com o poder do seu Espírito, Ele infunde em nós a caridade divina, que nos torna capazes de amar o próximo e de nos pormos com disponibilidade ao seu serviço. Revelando Cristo crucificado e ressuscitado, o Espírito Santo ilumina, indica-nos a vida para nos tornarmos mais semelhantes a Ele, ou seja, para sermos “expressão e instrumento do amor que dele dimana” (Encíclica Deus caritas est, 33). E quem se deixa guiar pelo Espírito, compreende que pôr-se ao serviço do Evangelho não é uma opção facultativa, porque sente como é urgente transmitir esta Boa Nova também aos outros. Todavia, é necessário voltar a recordá-lo, só podemos ser testemunhas de Cristo se nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo, que é “o agente principal da evangelização” (cf. Evangelii nuntiandi, 75) e “o protagonista da missão” (cf. Redemptoris missio, 21).
Dilectos jovens, como reiteraram várias vezes os meus venerados Predecessores Paulo VI e João Paulo II, anunciar o Evangelho e dar testemunho da fé é hoje mais necessário do que nunca (cf. Redemptoris missio, 1). Alguns pensam que apresentar o tesouro precioso da fé às pessoas que não a compartilham significa ser intolerante para com elas, mas não é assim, porque propor Cristo não significa impô-lo (cf. Evangelii nuntiandi, 80). De resto, há dois mil anos doze Apóstolos deram a vida para que Cristo fosse conhecido e amado. A partir de então, o Evangelho continua a difundir-se ao longo dos séculos, graças a homens e mulheres animados pelo seu próprio zelo missionário. Portanto, também hoje são necessários discípulos de Cristo que não poupem tempo nem energias para servir o Evangelho. São precisos jovens que deixem arder dentro de si o amor a Deus e respondam generosamente ao seu apelo urgente, como fizeram muitos jovens Beatos e Santos do passado e inclusive de épocas mais próximas a nós. Em particular, asseguro-vos que o Espírito de Jesus hoje vos convida, jovens, a serdes portadores da Boa Nova de Jesus aos vossos coetâneos. A indubitável dificuldade que os adultos têm de encontrar de maneira compreensível e convincente a classe juvenil pode ser um sinal com que o Espírito tenciona impelir-vos, jovens, a assumir esta responsabilidade. Vós conheceis os ideais, as linguagens e também as feridas, as expectativas e ao mesmo tempo o desejo de bem dos vossos coetâneos. Abre-se o vasto mundo dos afectos, do trabalho, da formação, da expectativa, do sofrimento juvenil… Cada um de vós tenha a coragem de prometer ao Espírito Santo que conduzirá um jovem para Jesus Cristo, do modo como melhor considerar, sabendo “responder com doçura a todo aquele que vos perguntar a razão da vossa esperança” (cf. 1 Pd 3, 15).
Mas para alcançar esta finalidade, queridos amigos, sede santos, sede missionários, porque nunca se pode separar a santidade da missão (cf. Redemptoris missio, 90). Não tenhais medo de ser santos missionários, como São Francisco Xavier, que percorreu o Extremo Oriente para anunciar a Boa Nova até ao extremo das suas forças, ou como Santa Teresa do Menino Jesus, que foi missionária, contudo sem jamais ter deixado o Carmelo: ambos são “Padroeiros das Missões”. Estai prontos a pôr em jogo a vossa vida, para iluminar o mundo com a verdade de Cristo; para responder com amor ao ódio e ao desprezo pela vida; e para proclamar em todos os cantos da terra a esperança de Cristo ressuscitado.
Na manhã deste domingo, 21 de agosto 2005, o Papa Bento XVI saiu do Arcebispado de Colônia à esplanda de Marienfield para presidir a Celebração Eucarística de encerramento da XX Jornada Mundial da Juventude. A Santa Missa teve início às 10h (horário de Colônia, Alemanha) e contou com a presença de mais de 1 milhão de fíeis do mundo inteiro.
8. Invocar um “novo Pentecostes” sobre o mundo
Prezados jovens, aguardo-vos numerosos em Julho de 2008 em Sydney. Será uma ocasião providencial para experimentar plenamente o poder do Espírito Santo. Vinde em grande número, para serdes sinal de esperança e sustento precioso para as comunidades da Igreja na Austrália, que estão a preparar-se para vos receber. Para os jovens do país que nos hospedará, será uma extraordinária oportunidade de anunciar a beleza e a alegria do Evangelho a uma sociedade sob muitos aspectos secularizada. Como toda a Oceânia, a Austrália tem necessidade de descobrir novamente as suas raízes cristãs. Na Exortação pós-sinodal Ecclesia in Oceania, João Paulo II escrevia: “Com a força do Espírito Santo, a Igreja na Oceânia está a preparar-se para uma nova evangelização de povos que hoje têm fome de Cristo… A nova evangelização é uma prioridade para a Igreja na Oceânia” (n. 18).
Convido-vos a dedicar tempo à oração e à vossa formação espiritual neste último trecho do caminho que nos conduz à XXIII Jornada Mundial da Juventude, a fim de que em Sydney possais renovar as promessas do vosso Baptismo e da vossa Confirmação. Em conjunto, invocaremos o Espírito Santo, pedindo com confiança a Deus o dom de um renovado Pentecostes para a Igreja e para a humanidade do terceiro milénio.
Maria, unida em oração aos Apóstolos no Cenáculo, vos acompanhe durante estes meses e obtenha para todos os jovens cristãos uma renovada efusão do Espírito Santo, que inflame os seus corações. Recordai: a Igreja tem confiança em vós! Nós Pastores, de modo particular, rezamos para que vos ameis e façais com que Jesus seja cada vez mais amado, e a fim de que O sigais fielmente. Com estes sentimentos, abençoo-vos a todos com grande carinho.
a realizar-se em Julho de 2008 em Sydney (Austrália)
Rumo a uma maravilhosa celebração da féAgora, o meu pensamento dirige-se para o Encontro Mundial dos Jovens, que terá lugar em Sydney, dentro de um ano. Aos jovens aqui presentes e a todos os jovens do mundo que estão a preparar-se para este jubiloso encontro de fé, quero agora dirigir em língua inglesa uma palavra de calorosa saudação e de vivo encorajamento:Queridos jovensDaqui a um ano encontrar-nos-emos para a Jornada Mundial da Juventude em Sydney! Quero encorajar-vos a preparar-vos bem para esta maravilhosa celebração da fé, que será vivida em companhia dos vossos bispos, sacerdotes, religiosos, líderes juvenis e uns dos outros. Entrai plenamente na vida das vossas paróquias e participai com entusiasmo nos eventos diocesanos! Deste modo, estareis espiritualmente preparados para experimentar novas interioridades de conhecimento de tudo aquilo em que acreditamos, quando nos reunirmos em Sydney no próximo mês de Julho.”Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas Testemuhas até aos confins do mundo” (cf. Act 1, 8). Como sabeis, estas palavras de Jesus formam o tema da Jornada Mundial da Juventude de 2008. Como os Apóstolos se sentiram, ao ouvirem estas palavras, só podemos imaginar, mas sem dúvida a sua confusão foi temperada com um sentido de admiração e de ansiosa expectativa da vinda do Espírito. Unidos em oração com Maria e com os outros reunidos na Sala de Cima (cf. Act 1, 14), eles experimentaram o verdadeiro poder do Espírito,cuja presença transforma a incerteza, o medo e a divisão em propósito, esperança e comunhão.Um sentido de admiração e de ansiosa expectativa descreve também como nos sentimos, ao preparar-nos para nos encontrar em Sydney. Para muitos de nós, será uma longa viagem. Contudo, a Austrália e o seu povo evocam imagens de calorosa hospitalidade e de maravilhosa beleza, de antiga história aborígena e de um grande número de vibrantes cidades e comunidades. Sei que as autoridades eclesiais e governamentais juntamente com numerosos jovens australianos, já estão a trabalhar arduamente para assegurar uma experiência extraordinária a todos nós. Transmito-lhes os meus sinceros agradecimentos.A Jornada Mundial da Juventude é muito mais do que um acontecimento. É um período de profunda renovação espiritual, cujos frutos hão-de beneficiar toda a sociedade. Os jovens peregrinos estão cheios do desejo de rezar, de ser alimentados pela Palavra e pelo Sacramento, de ser transformados pelo Espírito Santo que ilumina a maravilha da alma humana e indica o caminho para ser “expressão e instrumento do amor que d’Ele dimana” (Deus caritas est,33).
É este o amor o amor de Cristo ao qual o mundo aspira. Deste modo, sois chamados a “ser suas testemunhas”. Alguns de vós tendes amigos com escassa motivação real nas suas vidas, talvez envolvidos numa busca fútil de experiências infinitamente novas. Levai-os também convosco para a Jornada Mundial da Juventude! Com efeito, observei que, contra a onda de secularismo, numerosos jovens estão a redescobrir a busca satisfatória da beleza, da bondade e da verdade autênticas. Através do vosso testemunho, vós podeis ajudá-los na sua procura do Espírito de Deus. Sede corajosos neste testemunho! Esforçai-vos em vista de propagar a luz orientadora de Cristo, que dá motivação a toda a vida, tornando possível para todos a alegria e a felicidade duradouras.
Meus queridos jovens, que o Senhor vos proteja a todos, até nos encontrarmos em Sydney.
Confiemos estas preparações a Nossa Senhora do Cruzeiro do Sul, Auxílio dos Cristãos. Oremos com Ela: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”.